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O PERFIL E AS CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR BRASILEIRO NOS ANOS 2013/2014

Autor(a): DANUZA BARBOSA DE SOUZA

RESUMO

O presente trabalho visa identificar o Perfil e as características do empreendedor brasileiro

nos anos 2013/2014, a fonte de informações provém de embasamento teórico de homens renomados da Administração como Schumpeter e Chiavenato. O seu objetivo é definir a origem do Empreendedorismo no Brasil, o seu desenvolvimento e o perfil do empreendedor brasileiro. No capítulo primeiro demonstra-se a origem do Empreendedorismo nos seguintes tópicos: o significado da palavra Empreendedor e suas origens, O Microempreendedor Individua (MEI) que foi criado pela lei complementar nº 128/2008, aonde o trabalhador informal, aquele que trabalha por conta própria, pode se formalizar e ter acesso a vários benefícios, como emitir nota fiscal, cobertura previdenciária, acesso a linhas de crédito e vender para o governo. Ele também está enquadrado no simples nacional, e isso permite que um tratamento diferenciado em relação aos impostos federais (imposto de renda, PIS, COFINS, IPI E CSLL), é também apresentado a Origem do Empreendedorismo no Brasil. No segundo capítulo apresentam-se os tipos de empreendedores, tais como: Nato, Cético, Imitadores, Pesquisador, Determinado e Experiente, as Características do Empreendedor e o Empreendedor de sucesso que vem trazendo a mais recente empresa conhecida como Startups (um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza). No capítulo terceiro capítulo foi abordada a importância do planejamento na definição do negócio e também foi exposta a Fundamentação sobre o empreendedor brasileiro bem como quais os possíveis motivos para se empreender no Brasil.

Palavras chaves: Empreendedorismo, Empreendedor, Perfil, Características do empreendedor, Sucesso, Microempreendedor. SUMMARY This study aims to identify the profile and characteristics of Brazilian entrepreneur in the years 2013/2014, the source of information comes from theoretical foundation of renowned men of Directors as Schumpeter and Chiavenato. Its purpose is to define the origin of Entrepreneurship in Brazil, its development and the profile of the Brazilian entrepreneur. In the first chapter shows the origin of Entrepreneurship in the following topics: the meaning of the word entrepreneur and their origins, the Microentrepreneur individua (MEI) which was created by Complementary Law No. 128/2008, where the informal worker, who works on behalf itself, can be formalized and have access to various benefits such as issuing invoice, social security coverage, access to credit and sell to the government. It is also framed in the national simple, and it allows different treatment in relation to federal taxes (income tax, PIS, COFINS, IPI and social contribution) is also presented the Entrepreneurship Source in Brazil. In the second chapter presents the types of entrepreneurs, such as Nato, Skeptic, Imitators, Researcher, Determined and Expert, the Entrepreneur of the characteristics and the successful entrepreneur is bringing the latest company known as Startups (a group of people looking for a repeatable and scalable business model, working in conditions of extreme uncertainty). Chapter third chapter addressed the importance of planning in the business setting and was also exposed to Rationale of the Brazilian entrepreneur and any possible reasons to undertake in Brazil. Key words: Entrepreneurship, Entrepreneur, Profile, Entrepreneur Features Success Microentrepreneur

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INTRODUÇÃO

O mercado atualmente está cada vez mais competitivo e para distinguir-se é vital apresentar um perfil de empreendedor que contenha um diferencial que impulsione a mudança e o desenvolvimento econômico.

Esse profissional deve ser capaz de inovar continuamente, trazendo ideias inovadoras que revolucionam a maneira de administrar as decisões, alcançando assim, o sucesso tão esperado para a organização. Dentre as diversas características que o Empreendedor possui, algumas ganham destaque, como espírito inovador, disponibilidade para assumir riscos, iniciativa e autoconfiança.

O presente trabalho visa identificar a origem do Empreendedorismo e o Perfil e as características do empreendedor brasileiro nos anos 2013/2014, a fonte de informações provém de embasamento teórico de homens renomados da Administração como SCHUMPETER e CHIAVENATO.

Na visão de SCHUMPETER (1983), empreendedor é definido como “ a pessoa que reforma ou revoluciona o processo “criativo-destrutivo” do capitalismo, por meio do desenvolvimento de nova tecnologia ou do aprimoramento de uma antiga”. Para CHIAVENATO (2007), Empreendedor é aquele indivíduo que consegue fazer as coisas acontecerem, pois é equipado de sensibilidade para os negócios, tino financeiro e capacidade de identificar oportunidades. Com esse arsenal, transforma ideias em realidade, para benefício próprio e para o benefício da comunidade”.

Dentre tantos conceitos para empreendedor, este trabalho vem explicitando os diversos perfis do Empreendedor e desta forma tem por objetivo identificar o Comportamento do Empreendedor brasileiro diante do cenário do Empreendedorismo no Brasil. Será também, objeto de estudo desse trabalho fomentar a cultura empreendedora. CAPÍTULO I A ORIGEM DO EMPREENDEDORISMO

Este estudo pretende demonstrar a origem do Empreendedorismo nos seguintes tópicos: o significado da palavra Empreendedor e suas origens, O Microempreendedor Individua (MEI) e o Empreendedorismo no Brasil.

1.1 EXPLICITANDO OS NOVOS PERFIS EMPREENDEDORES

A palavra empreendedor (entrepreneur) surgiu na França por volta dos séculos XVII e XVIII, com o objetivo de apontar aquelas pessoas ousadas que estimulavam o progresso econômico, mediante novas e melhores formas de agir.

Contudo, foi o economista francês Jean-Baptiste Say, no início do século XIX que conceituou empreendedor como sendo o indivíduo capaz de mover recursos econômicos de uma área de baixa para outra de maior produtividade e retorno.

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Mais tarde, Joseph Schumpeter, austríaco, um importantíssimo economista do século XX definiria essa pessoa como o que reforma ou revoluciona o processo “criativo-destrutivo” do capitalismo, por meio do desenvolvimento de nova tecnologia ou do aprimoramento de uma antiga – o real papel da inovação. Esses indivíduos são os agentes de mudança na economia. De acordo com SCHUMPETER (1983)1, “o empreendedor é uma pessoa que destrói a ordem econômica existente introduzindo novos produtos e serviços, criando novas formas de organização e explorando novos materiais”. De acordo com o ponto de vista dele, a inovação causava o desequilíbrio dos sistemas econômicos, acreditando no processo cíclico de retomada do equilíbrio e novo rompimento causado pela inovação, e assim em diante. Para ele, o empreendedor é a essência da inovação no mundo, tornando obsoletas as antigas maneiras de fazer negócios. Um exemplo claro para essa “Destruição Criativa”. De acordo com SALIM (p08, 2010):

“Foi a criação e implantação de um método novo de produção como foi a linha de montagem que foi imaginada por Henry Ford, no início do século XX, que gerou nova produtividade nas fábricas, mudou o trabalho dos operários e estabeleceu padrões de custos para a produção. Isso causou desequilíbrio na fabricação de carros, que era um trabalho quase artesanal, até então.”

O empreendedor é identificado como aquele que faz coisas acontecer, pois são providos de sensibilidade para os negócios, tino financeiro e capacidade de identificar oportunidades. Por isso, ele transforma ideias em realidade, beneficiando a si próprio e a toda comunidade. Por ser criativo e ter um alto nível de energia, o empreendedor consegue demonstrar sua imaginação e sua perseverança, características que, quando em sinergia , o tornam apto a transformar uma ideia simples e sem estrutura em algo definido e próspero. Empreendedor é o termo utilizado para qualificar, ou especificar, principalmente, aquela pessoa que detém uma forma especial, inovadora, de se dedicar às atividades de organização, administração, execução; principalmente no tange a geração de riquezas, na transformação de conhecimentos e bens em novos produtos – mercadorias ou serviços; gerando assim um novo método com o seu próprio conhecimento. É o profissional inovador que modifica, com sua forma de agir, qualquer área do conhecimento humano. Também é utilizado – no cenário econômico – para designar o fundador de uma empresa ou entidade, aquele que construiu tudo a duras custas, criando o que ainda não existia. O espírito empreendedor também deve ser parte integrante da vida do Empreendedor, isso envolve entusiasmo, interesse e inovação. Contudo é de extrema importância reservar um amplo espaço para o senso.

O balanceamento entre aspectos racionais e emocionais do negócio é indispensável. Saber fixar metas e objetivos globais e localizar os meios adequados

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para “chegar lá”, da melhor maneira possível. Isso significa estratégia. Contudo, os meios adequados são extremamente diversos. O empreendedor precisa saber definir seu negócio, conhecer profundamente o cliente e suas necessidades, definir a missão e a visão do futuro, formular objetivos e estabelecer estratégias para alcançá-los, criar e consolidar sua equipe, lidar com assuntos de produção, marketing e finanças, inovar e competir em um contexto repleto de ameaças e de oportunidades, segundo CHIAVENATO. 1.2 MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI) O microempreendedor individual (MEI) foi criado pela lei complementar nº 128/2008, aonde o trabalhador informal, aquele que trabalha por conta própria, pode se formalizar e ter acesso vários benefícios, como emitir nota fiscal, cobertura previdenciária, acesso a linhas de crédito e vender para o governo. O MEI está enquadrado no simples nacional, e isso permite que o mesmo fique isento dos impostos federais (imposto de renda, PIS, COFINS, IPI E CSLL). Para ser um microempreendedor individual, segundo o SEBRAE, é necessário faturamento de até R$ 60.000,00 por ano ou R$ 5.000,00 por mês, não ter tido participação em outra empresa como sócio ou titular e ter no máximo um empregado contratado que perceba o salário-mínimo ou o piso da categoria. O MEI terá que ser enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Suas serão apenas o pagamento mensal de R$ 39,40 (INSS), acrescido de R$ 5,00 (para prestadores de serviço) ou R$ 1,00 (para comércio e indústria), através do documento de arrecadação do simples nacional (DAS) ,essa guia de recolhimento é emitida através do Portal do Empreendedor. Como a formalização é feita pela internet, o CNPJ, a inscrição na junta comercial, no INSS e o alvará provisório de funcionamento são obtidos imediatamente, gerando um documento único, que é o certificado da condição de microempreendedor individual (CCMEI). Esse documento é pessoal e intransferível.

Após a formalização, o MEI terá acesso a várias garantias e vantagens. Com seu negócio regularizado e o alvará emitido pela prefeitura, Não terá problemas em caso de fiscalização. Com CNPJ, poderá abrir conta em banco e ter acesso a crédito com juros mais baixos. Poderá ter endereço fixo para facilitar a conquista de novos clientes. Poderá contar com cobertura da Previdência Social para ele e sua família, com o apoio técnico do SEBRAE para aprender a negociar e obter preços e condições nas compras de mercadorias para revenda e obter melhor prazo junto aos atacadistas e melhor margem de lucro.

Além disso, o MEI poderá emitir nota fiscal para venda a outras empresas ou para o governo e terá dispensa da formalidade de escrituração fiscal e contábil. Entretanto, assim como tem direitos, o MEI também terá algumas obrigações e responsabilidades, que são: Todo mês o MEI deverá pagar, por meio do DAS - Documento de Arrecadação do Simples Nacional, as contribuições destinadas à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS.

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O pagamento deverá ser feito na rede bancária e casas lotéricas, até o vigésimo (20) dia de cada mês. Ao formalizar-se MEI, o empreendedor declara e firma um termo de ciência e responsabilidade, no qual declara conhecer e atender as normas exigidas pelo Estado e Município para concessão do Alvará de Funcionamento e Licenças, tais como, do Corpo de Bombeiro Militar e da Vigilância Sanitária. Mensalmente, até o dia 20, o MEI deverá preencher (poderá ser manualmente) o Relatório Mensal das Receitas que obteve no mês anterior. Preenchido o relatório, deverá anexar e guardar as notas fiscais de compras de produtos e de serviços do mês e a notas fiscais que emitir. Anualmente o MEI deverá declarar o valor do faturamento do ano anterior por meio da Declaração Anual do Simples Nacional - DASN (ou Declaração Anual Simplificada). Essa poderá ser preenchida pelo próprio MEI, até o último dia de maio de cada ano, no Portal do Empreendedor. Caso, por algum motivo, o MEI atrase a entrega da declaração, ele ficará sujeito ao pagamento de multa no valor mínimo de R$ 50,00 ou de 2% ao mês-calendário ou fração, incidentes sobre o montante dos tributos decorrentes das informações prestadas na DASN-SIMEI, ainda que integralmente pago, limitada a 20%. Após enviar a declaração com atraso, a notificação do lançamento e os dados do DARF para pagamento da multa serão gerados automaticamente, constando ao final do recibo de entrega. O MEI poderá ter um empregado ganhando até um salário-mínimo ou o piso salarial da profissão. O Microempreendedor Individual deverá preencher a Guia do FGTS e Informação à Previdência Social (GFIP), que tem que ser entregue até o sétimo dia de cada mês, através de um sistema chamado Conectividade Social da Caixa Econômica Federal. Ao preencher e entregar a GFIP, o Microempreendedor Individual deve depositar o FGTS, calculado à base de 8% sobre o salário do empregado. Além disso, deverá recolher 3% desse salário para a Previdência Social. Com esse recolhimento, o Microempreendedor Individual protege-se contra reclamações trabalhistas, e o seu empregado tem direito a todos os benefícios previdenciários, como aposentadoria, seguro-desemprego, auxílio por acidente de trabalho, doença ou licença-maternidade. Todas as contas necessárias para esses cálculos são feitas automaticamente pelo sistema GFIP. Em resumo, o custo total do empregado para o Microempreendedor Individual é 11% do respectivo salário, ou R$ 86,68, se o empregado ganhar o salário-mínimo. O cálculo é sempre feito pelo valor do salário multiplicado por 3% (parte do empregador) e por 8% (parte do empregado). É preciso lembrar também que todos os demais direitos trabalhistas do empregado devem ser respeitados. 1.3 O EMPREENDEDORISMO NO BRASIL

No Brasil, o empreendedorismo começou a adquirir força na década de 1990, durante a abertura da economia. Com a entrada de produtos importados ajudou a controlar os preços, uma condição muito importante para o país voltar a crescer, porém trouxe alguns problemas para diversos setores que não conseguiam competir com os importados, que foi o caso dos setores de confecções e de brinquedos. Para adequar-se

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ao resto do mundo, foi necessário que o país mudasse. Empresas de todos os tamanhos e setores tiveram que se modernizar para poder competir e voltar a crescer. O governo conseguiu controlar a inflação e ajustando a economia, e em poucos anos o País ganhou estabilidade, planejamento e respeito. Investidores de outros países voltaram a aplicar seu dinheiro no Brasil e as exportações aumentaram. Juntas essas empresas empregam cerca de 40 milhões de trabalhadores.

O País segue, hoje, isolado na liderança em empreendedorismo, com o aumento de 23% para 34,5% de empreendedores em dez anos, segundo pesquisa Global Brasileiro Entrepreneurship Monitor (GEM)12, realizada no Brasil pelo SEBRAE e pelo Instituto de Qualidade e Produtividade (IBQP). Para se ter uma ideia da importância desses números para a economia, basta fazer a comparação. O pequeno negócio é responsável por mais de 52% da geração de empregos formais e 40% da massa salarial no País. O número de brasileiros entre 18 e 64 anos que possuem empresa ou que estão abrindo uma é muito superior, por exemplo, ao da nação campeã da livre iniciativa. Os Estados Unidos têm 20% de empreendedores. Outros países registram índices ainda menores, como Reino Unido (17%), Japão (10,5%), Itália (8,6%) e França (8,1%). Segundo Relatório Executivo do Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2014, No ano de 2014, no Brasil, a taxa total de empreendedores – TTE (iniciais e estabelecidos), como percentual da população entre 18 e 64 anos foi de 34,5%: ο A TTE de 2014, no Brasil, em trajetória crescente desde 2011 (26,9%), superou a de 2013 (32,3%) em 2,2 pontos percentuais. A taxa de empreendedores iniciais (TEA) em 2014 foi de 17,2%: ο A TEA no Brasil manteve-se estável de 2013 para 2014, com 17,3%, e 17,2% respectivamente. 9 Na composição da TEA no Brasil, em 2014, observa-se: 9 forte influência da taxa de empreendedores novos, 13,8%, a qual vem apresentando crescimento constante, em média de um ponto percentual, desde 2012. De 2013 para 2014 essa taxa aumentou em 1,2 pontos percentuais; 9 baixa participação da taxa de empreendedores nascentes, 3,7%, a qual sofreu significativa redução de 2013 (5,1%) para 2014 (3,7%). Essa taxa, entre 2011 e 2013, já se encontrava em retração, apresentando um tímido crescimento de ano para ano. A taxa de empreendedores estabelecidos (TEE) em 2014, foi de 17,5%, podendo ser considerada tecnicamente igual à TEA: 9. A taxa de empreendedores estabelecidos teve um crescimento significativo, de 2,1 pontos percentuais, de 2013 para 2014 e, complementada pelo crescimento da taxa de empreendedores novos, foi a principal responsável pelo aumento da taxa total de empreendedores em 2014. Considerando os dados mais recentes da população brasileira de 18 a 64 anos , cerca de 130,7 milhões de indivíduos , estima-se que: ο o número de empreendedores no Brasil é de 45 milhões de indivíduos , divididos igualmente entre iniciais e estabelecidos sendo: 22,9 milhões de empreendedores iniciais compostos por: 4,8 milhões de empreendedores nascentes, 18,0 milhões de empreendedores novos e, 22,9 milhões de empreendedores estabelecidos. Segundo pesquisa Gem. Segundo recomendações dos Especialistas do GEM, Inserir conteúdo empreendedor nos três níveis de educação de forma sistemática e consistente é imprescindível, com vistas ao desenvolvimento de uma cultura empreendedora que permeie a sociedade como um todo.

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Ter o foco na educação infantil seria o primeiro contato com o empreendedorismo, no ensino médio seriam as competições de planos de negócios e o estímulo à criação de empresas e, no ensino superior, um modelo de empreendedorismo conectado ao mercado e que apresente aos alunos o empreendedorismo como opção real de carreira. As Instituições de ensino devem estimular à criatividade e a conscientização sobre a importância do empreendedorismo para a economia do país nas escolas, cursos técnicos e universidades brasileiras;

Promover a Capacitação dos professores para o ensino do empreendedorismo; Adequar as políticas governamentais à realidade dos pequenos e médios negócios no Brasil; Adequação da legislação tributária às necessidades do empreendedor com redução de impostos, principalmente nos primeiros anos de vida das empresas; e a Redução da burocracia relacionada à formalização do negócio e obtenção de licenças de funcionamento . Essas são algumas das recomendações dadas pelos Especialistas com intuito de tornar o Empreendedorismo no Brasil mais qualificado, diz especialistas do GEM.

CAPÍTULO II PERFIL EMPREENDEDOR

Existem vários tipos de Empreendedor, mas neste capítulo veremos apenas seis

deles, são eles: Nato, Cético, Imitadores, Pesquisador, Determinado e Experiente. Veremos também as Características do Empreendedor.

2.1 TIPOS DE EMPREENDEDORES

De acordo com CHIAVENATO (p07, 2007), Empreendedor é:

“Na verdade, Empreendedor é a pessoa que consegue fazer as coisas acontecerem, pois é dotado de sensibilidade para os negócios, tino financeiro e capacidade de identificar oportunidades. Com esse arsenal, transforma ideias em realidade, para benefício próprio e para o benefício da comunidade.”

Empreendedor é aquele que está disposto a ariscar, são os agentes de mudança, geralmente suas ideias e ações visam transformar o mundo e criar algo novamente. Porém, os empreendedores são diferentes uns dos outros, o que os tornam parecidos uns com os outros, na maioria das vezes, é o desejo de colocar suas ideias em prática e trabalhar com liberdade. Contudo, não existe um só tipo de empreendedor ou um modelo-padrão que possa ser identificado, apesar de várias pesquisas existentes sobre o tema terem como objetivo encontrar um estereótipo universal. Por isso é difícil rotulá-lo. Por outro lado, esse fato mostra que tornar-se empreendedor é algo que pode acontecer a

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qualquer um. Segundo o Site da Revista Globo5 existem cinco importantes tipos de empreendedores, Vejamos a seguir:

Em países ocidentais, esses empreendedores natos são, em sua maioria, imigrantes ou seus pais e avós o foram. O Empreendedor Nato (Mitológico) Geralmente são os mais conhecidos e aclamados. Suas histórias são brilhantes e, muitas vezes, começaram do nada e criam grandes impérios. Começam a trabalhar muito jovens e adquirem habilidade de negociação e de vendas.

São visionários, otimistas, estão à frente do seu tempo e comprometem-se 100% para realizar seus sonhos. Suas referências e exemplos a seguir são os valores familiares e religiosos, e eles mesmos acabam por se tornar uma grande referência. Se você perguntar a um empreendedor nato quem ele admira será comum lembrar-se da figura paterna/materna ou algum familiar mais próximo ou, em alguns casos, não haver algum exemplo específico para citar. Exemplos: Bill Gates, Andrew Carnegie, Sílvio Santos, Irineu Evangelista de Souza (Barão de Mauá) etc.

Cético é aquele empreendedor que tem o hábito de por em questão o sucesso dos outros. Geralmente eles passam muito tempo examinando negócios alheios e procurando que tipo de “sorte” os fez crescer. Os céticos desacreditam que as pessoas possam ser sucedidas sem terem tido o universo conspirando a seu favor.Quem não acredita que o sucesso é possível através do trabalho não consegue ter uma boa iniciativa para empreender, e acaba se tornando uma pessoa tóxica. Esse tipo de empreendedor é assustador. Os imitadores , como o próprio nome já diz , copiam exatamente o que os outros fazem e sempre tentam imitar a ideias alheias. Eles fazem sites iguais, copiam os planos de negócio e se tornam clones de empresas e empreendedores de sucesso. Não há nada errado em moldar sua empresa de acordo com um modelo de sucesso. Mas há uma grande diferença entre se inspirar em copiar imitar totalmente uma ideia. Essa não é a melhor maneira de conduzir sua Empresa, pois o que pode ter dado certo pra um, não quer dizer que dará certo com outro também. O Pesquisador tem um apreço muito grande pelo aprendizado, esse é o lema desses empreendedores. Eles estão pesquisando a todo o momento novas possibilidades e estratégias para começar uma nova ideia ou ajudar o seu negócio a crescer. Entretanto, toda pesquisa deve vir seguida de uma ação. Não adianta apenas estudar e não se preocupar em colocar seus conhecimentos em prática. A chave para o sucesso é sempre adicionar na sua empresa aquilo que você aprende.

Determinado são os empreendedores que sempre fazem o possível e o impossível para seguirem seus sonhos. Eles veem importância em abrir um negócio e enxergam possibilidades de sucesso sem ter de copiar ninguém.

Abrir um negócio não é algo tão fácil, e pode até demorar algum tempo. Para alcançar esse objetivo o empreendedor precisa manter o seu foco. Empreendedores de sucesso são aqueles que têm uma história de determinação. Experiente são aqueles que estão focados em dar escala aos seus negócios e criar um legado para toda a vida, esses empreendedores tem uma carreira longa. Eles passaram por todos os estágios possíveis de desenvolvimento de uma empresa e têm experiência quando o assunto é negócios. Portanto, não é a toa que esses alcançaram o

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sucesso. Empreendedores experientes sempre estarão a disposição para ajudar a resolver os problemas das novas empresas. Diz O consultor Kimanzi Constable em entrevista ao site entrepreneur. 2.2 CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR

O empreendedor possui várias características, como um profissional que corre ao lado da empresa e na frente da concorrência, o profissional que aprende com os próprios erros, porém não desiste de seus objetivos e luta contra os padrões almejando crescimento. Um empreendedor também pode ser caracterizado pelo seu dinamismo em resolver os problemas e pelo seu espírito de grandioso, suas buscas pelo conhecimento e crescimento continuam sempre.

“A grande pergunta que os pesquisadores se fazem é:quais são as características do empreendedores de sucesso? Eles têm algo diferente dos outros? Filion [1997] acredita que as características variam de acordo com as atividades que o empreendedor executa em uma dada época ou em função da etapa de crescimento da empresa. (DOLABELA, p 70, 1999).”

Segundo MICCLELLAND (1961 apud Chiavenato, 2007), três características básicas identificam o empreendedor:

• Necessidade de realização;

• Disposição para assumir riscos; e

• Autoconfiança.

A primeira está relacionada com as diferenças que cada ser humano tem quanto à necessidade de realização. Há pessoas com menos necessidade e que se contentam com aquilo que já alcançaram. Entretanto as pessoas com mais necessidade de realização preferem competir com certo padrão de excelência e escolhem ser assumir os riscos por tarefas que foram atribuídas a si mesmas.

A segunda está ligada com a ousadia que o empreendedor tem para assumir riscos para abrir seu próprio negócio: riscos financeiros quando há investimento do próprio dinheiro, abandono do emprego seguro e de carreira pré-definidas; riscos familiares quando há envolvimento da família no negócio e riscos psicológicos por possíveis fracassos em negócios arriscados. Segundo pesquisa realizada por Micclelland, verificou-se que pessoas que tem mais necessidade de realização também possuem moderadas propensões para assumir riscos, demonstrando assim, autoconfiança. A Terceira e última diz que quem possui autoconfiança sente-se capaz para enfrentar desafios existentes ao seu redor e possui controle sobre os problemas que surgem. A pesquisa ainda diz que Empreendedores de sucesso são independentes que conseguem ver os problemas inerentes na abertura de um novo negócio, porém a firmeza que eles têm em suas habilidades pessoais ao fazem transpor esses problemas.

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Segundo O Instituto Empreender Endeavor8, ( Organização que identifica e viabiliza a continuidade sustentada dos negócios de empreendedores de alto potencial de crescimento),em uma pesquisa para entender um pouco mais sobre o perfil do empreendedor, foi encontrado características que podem ser observadas em qualquer empreendedor de sucesso: otimismo, autoconfiança, coragem para aceitar riscos, desejo de protagonismo e - principalmente - persistência e resiliência.

O resultado pareceu fazer bastante sentido. Empreender no Brasil é um desafio para super-heróis e exige um nível muito alto de dedicação. São 90 dias em média para se abrir uma empresa. E uma vez que a empresa está aberta, o empreendedor precisa encarar uma burocracia enorme, por exemplo, para pagar seus impostos: são em média 2600 horas gastas para se pagar imposto, de longe o pior tempo no mundo.

Sendo assim, verdadeiramente a definição de empreendedor é: Ele é um super-herói de várias facetas. Para ele, o ótimo é inimigo do bom. Os recursos nunca são o suficiente, mas é preciso lutar mesmo assim e não desistir.

Ainda na pesquisa da Endeavor foindescoberto que são seis as motivações para se abrir um negócio no Brasil. A maioria dos brasileiros (27%) empreende em busca de ascensão social. Há aqueles que querem mudar o mundo (13%) e os que são praticamente forçados a empreender ao se deparar com uma grande oportunidade (9%).

Contudo, não só a empresa precisa adaptar-se ao mercado, mas o próprio empreendedor precisa se adaptar às diferentes fases de sua empresa. Os negócios envolvem pessoas e relacionamentos, o que aumenta muito a complexidade de algumas decisões que precisam ser tomadas. A adaptação é necessária e “relutância à mudança” não pode fazer parte do vocabulário de um empreendedor, diz a Pesquisa da Endeavor.

2.3 EMPREENDEDOR DE SUCESSO

De acordo com DOLABELA (p42, 2008):

“Pode-se dizer que os empreendedores dividem-se em dois times: aqueles para os quais o sucesso é definido pela sociedade e aqueles que têm uma noção interna de sucesso. Não há nenhum estudo que diga que uma ou outra categoria tenha maior sucesso. Mas aqueles que têm uma

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noção interna de sucesso tem mais facilidade em alcançar a autorrealização.”

Segundo TIMMONS (1994 apud Dolabela, 2008), existem alguns fatores de sucesso segundo o próprio empreendedor:

• Fazer o que lhe dá energia, divertir-se;

• Imaginar como fazer acontecer algo;

• Dizer que pode fazer ao invés de não posso;

• Tenacidade e Criatividade irão imperar;

• Qualquer coisa será possível se acreditar que pode realizá-la;

• Seja insatisfeito com a maneira que as coisas se encontram e procure melhorá-las;

• Inove;

• Não assuma riscos desnecessários, mas assuma um risco calculado se considerar que a oportunidade é certa;

• Tenha obsessão por oportunidades e resultados;

• Tenha orgulho de suas realizações; e

• É mais viável pedir perdão a pedir permissão.

Segundo o site novo negócio poucos dos principais bloqueios para abrir o próprio negócio é a ausência de estrutura e o mecanismo para colocá-lo em prática. Neste caso, o empreendedor pode optar por montar um Startup, empresas de pequeno porte que operam as suas atividades com uma equipe enxuta e estrutura reduzida, mas tem um grande potencial de crescimento e rendimento financeiro. Os startups segundo o site, até este momento são relativamente novos no Brasil, os próprios negócios que se enquadram nesta categoria estão aprendendo a “trilhar por este caminho”. Antes de adentrar neste meio é conveniente se informar sobre como ela funciona, uma vez que unicamente assim será possível encaixar a sua atividade e seguir os passos adequados para refrear os erros e prejuízos. Segundo o site segue algumas dos startups de sucesso do mercado atual:

Startup de Sucesso Descomplica criada pelo empreendedor Marco Fisbhen que tem a função de auxiliar os estudantes do Ensino Médio a organizar os seus estudos de modo que possam estudar todas as matérias e criar a agenda de provas. Desde o início a empresa teve ótima aceitação no mercado, apresentando um ligeiro crescimento em virtude de ter um público renovado anualmente. A empresa recebeu ajuda financeira do investidor do Facebook, Peter Thiel, entre outros fundos do Vale do Silício.

Startup Fhasion.me no Mundo da Moda criada pelos empreendedores Flavio Pripas e Renato Steinberg em 2008, uma rede social de moda que inicialmente era voltada para as mulheres, porém, ultimamente, devido ao reconhecimento do seu potencial de ganhos,

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foi direcionada também para o público masculino. Ela está totalmente adaptada ao mundo da moda, oferecendo todo o conteúdo e suporte necessário para quem se interessa por este assunto, além de trabalhar com o comércio de produto, parcerias com marcas, entre outras coisas. O negócio recebeu investimento da Intel Capital, valorizando-se muito no mercado e, atualmente, os seus fundadores estão na lista das 100 pessoas mais criativas do mundo. Startup de Sucesso Paypal criada em 1998, na Califórnia, Estado Unidos, através de uma ideia inovadora dos empreendedores Max Levchin e Peter Thiel. Ela funciona como uma espécie de banco virtual, tendo sido o primeiro sistema criado para o envio e recebimento de pagamentos através da internet, trazendo muita facilidade e segurança para quem deseja realizar transações financeiras online.

Startup de Sucesso Boo-Box criada em 2007, pelo empreendedor Marco Gomes. Essa Startup é especializada em publicidade e mídias sociais, exibindo propagandas para mais de 60 milhões de pessoas por dia, sendo um ótimo canal para empresas interessadas em divulgar os seus produtos. Para se tornar bem sucedida, a startup de sucesso Boo-Box recebeu o investimento da Monashees Capital e Intel Capital. Startup 99designs fundada pelo canadense Matt Mickiewicz e o australiano Mark Harbottle, em 2008, que é uma empresa que trabalha no nicho de design gráfico online através de crowdsourcing. A 99designs trabalha com um modelo de negócio ótimo para o cliente que está precisando do serviço de um design e também para o profissional que está disposto a trabalhar, trazendo simplicidade para os dois lados que estão envolvidos na negociação. Startup de Sucesso Conta Azul criada em 2011 pelo o empreendedor Vinícius Roveda a startup Conta Azul, funciona como uma plataforma de gestão financeira online voltada exclusivamente para empresas A startup tinha tanto potencial de sucesso que foi selecionada pelo programa de aceleração dos Estados unidos da 500Startups, situada no Vale do Silício, onde estão os principais investidores do mundo em tecnologia. A startup Conta Azul entrou em uma área concorrida, mas soube se diferenciar oferecendo um sistema simples de elaboração de plano e gestão financeira. CAPÍTULO III FOMENTANDO A CULTURA EMPREENDEDORA

Neste capítulo será abordada a importância do planejamento, o plano de análise

juntamente com as bases do pensamento inovador, bem como os possíveis caminhos que ajudarão ao Empreendedor obter bons resultados em suas ações.

3.1 DEFININDO O NEGÓCIO

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“Não basta apenas sonhar, deve-se transformar o sonho em ações concretas, reais e mensuráveis. Para isso, existe uma simples, mas para muita tediosa, técnica de se transformar sonho em realidade: o planejamento”. (DORNELAS, 2001, p. 93).

A elaboração de um plano de análise de oportunidades pode oferecer a base para a tomada de decisões por ajudar a definir oportunidades de mercado por meio de informações confiáveis que possibilitam a analise de elementos do macro e micro ambiente pela adoção de ferramentas da gestão estratégica (HISRICH, 2009). Na visão de (DOLABELA, 2008), após a definição bem minuciosa da ideia da Empresa é necessário estudar com muita seriedade o Mercado em que se deseja atuar. Qual a importância de testar a ideia que você quer desenvolver? O empreendedor vai avaliar o potencial de sucesso da ideia antes de abrir a empresa, e, portanto, antes de desperdiçar muito dinheiro. Segundo artigo publicado por Jerônimo Mendes Para fomentar a cultura empreendedora nas empresas são necessárias algumas atitudes sem a quais se torna impossível à empresa criar um ambiente favorável ao Empreendedorismo, Segue abaixo as bases do pensamento inovador, segundo ele. Valores: Inicia-se com a definição dos valores da Empresa, os quais, quase sempre estão ligados ao futuro da Organização, por exemplo: Como a Empresa pretende ser vista nos próximos 5, 10 ou 15 anos? Se a empresa quer de fato, ser reconhecida como empresa inovadora e empreendedora, esse valor deve estar explícito na visão e na missão da Empresa para os dois públicos: interno e externo. Mudanças de comportamento: Se os valores já foram explicitados e a Empresa pretende adotar essa bandeira o próximo passo é a mudança de comportamento. O modo como às pessoas se esforçam para trabalhar e para produzir algo é um processo evolutivo em todos os níveis hierárquicos Autonomia: Segundo Serafim, “um dos fatores mais importantes da empresa inovadora é delegar autonomia aos funcionários”. Em se tratando de inovação e empreendedorismo, o perfil centralizador já não tem mais espaço. Quando se concede autonomia não está se concedendo total liberdade nem atribuindo responsabilidade além do que o colaborador pode aguentar, porém, estabelecendo metas que são atingíveis. Estimulo ao empreendedorismo: Quando o ambiente encontra-se fechado às sugestões, onde o medo impera, não há tolerância aos erros e existe falta de respeito com as pessoas, fica difícil fomentar o empreendedorismo; Para favorecer a concepção de novas ideias os colaboradores precisam ter a sensação de liberdade e autonomia.

Cultura de tolerância ao erro: O empreendedor é ousado e atrevido na busca de melhores resultados, nem sempre acerta, portanto é necessário inovar e empreender arriscando, pois erros fazem parte do processo de inovação. A tolerância ao fracasso é imprescindível para incentivar os grupos a recomeçarem. Tempo dedicado à inovação: Essa é uma ideia da 3M, cuja semente foi plantada em 1923. Na década de 1940, princípio formalizou-se e consentiu que a toda a comunidade técnica usufruísse de 15% do tempo de trabalho para dedicar-se a projetos apaixonantes. Art Fry, cientista da 3M, usou os 15% do tempo para fazer o bloco de recados autoadesivo mais famoso do mundo, o Pos-it.

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Reconhecimento: Se um colaborador é comprometido, tem energia para ir além das limitações de seu cargo e através de seu conhecimento e imaginação é capaz de agregar valor à sua empresa, aos clientes e à sociedade, não existem motivos para não reconhecê-lo. 3.2 FUNDAMENTAÇÕES SOBRE O EMPREENDEDOR BRASILEIRO Segundo pesquisa feita pelo Instituto Empreender Endeavor (2013), são nove os perfis de empreendedores existentes no Brasil , eles são chamados de desbravador, empolgado, provedor, apaixonado, independente, arrojado, pragmático, lutador. Perfis esses que sustentam diferentes características, atos e expectativas, as quais se diferenciam em cada pessoa que hoje faz parte do cenário empreendedor brasileiro. Para a pesquisa realizada pelo GEM (2011), existem algumas características que são mais vistas nos empreendedores como, por exemplo, a motivação, gênero, faixa etária, renda e escolaridade, e desta forma, estes atributos revelam que no Brasil o empreendedorismo encontra-se em desenvolvimento e que existem alguns tipos predominantes, mas todos são úteis. O brasileiro é conhecido por sua garra e persistência, alguns até dizem que o “brasileiro não desiste nunca”, e isso faz com que ele seja muitas vezes bem sucedido em seus negócios, mas isso não é suficiente. É extremante importante que aquele que deseja empreender tenha competência para isso. Segundo pesquisa realizada pela Endeavor, o brasileiro, seja ele empreendedor ou não, tem uma enorme carência educacional a ser suprida, ainda aqueles com um nível mais elevado de escolaridade. Isso se torna claro quando são relacionados os principais problemas do dia a dia do empreendedor. Entre os quatro maiores obstáculos enfrentados pelos empreendedores brasileiros, três estão relacionados com a falta de competência: em gestão de pessoas (1 em cada 4 empreendedores), fluxo de caixa e como administrar um negócio. A Pesquisa ainda relata que a preocupação dos Empreendedores brasileiros é com dinheiro em comparação aos de outros países, e geralmente ressaltam o fluxo de caixa como um obstáculo. Contudo a percepção do brasileiro sobre empreendedorismo e empreendedores é muito positiva e otimista frente às afirmações que revelam o empreendedorismo e o empreendedor. Quase 90% dos brasileiros acreditam, por exemplo, que “empreendedores são geradores de emprego”. Seguindo a tendência de ter visões positivas sobre empreendedorismo, não espanta que o brasileiro queira empreender e que a expectativa do empreendedorismo como escolha de carreira está adquirindo cada vez mais força no Brasil. Cerca de três em cada quatro pessoas alegam preferir ter o próprio negócio a ser empregado ou funcionário de terceiros, uma taxa também entre as maiores do mundo, só ficando atrás da Turquia (Eurobarometer, 2012).

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Fonte:Eurobarometer, 2012; Endeavor, 201315

Em pesquisa realizada pelo GEM (2013), diz que o País segue, atualmente, isolado na liderança em empreendedorismo, com o aumento de 23% para 34,5% de empreendedores em dez anos, segundo pesquisa Global Brasileiro Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada no Brasil pelo SEBRAE e pelo Instituto de Qualidade e Produtividade (IBQP). O Brasil tem os princípios necessários para começar uma verdadeira revolução empreendedora, com proventos tangíveis para a sociedade inteira. Vale salientar a importância que os setores público e privado têm de trabalharem em sintonia fina para que isto aconteça e possa transformar-se numa hipótese auto-realizável ainda dentro deste mandato presidencial. 3.3 MOTIVOS PARA EMPREENDEDOR NO BRASIL

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De acordo com Dornelas (2001), no Brasil o empreendedorismo teve início na década de 1990 quando instituições como o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e a Softex (Sociedade Brasileira para Exportação de Software) foram criadas. Os ambientes políticos e econômico não eram apropriados, e o empreendedor na realidade esbarrava na ausência de informações para assisti-lo na jornada empreendedora.

“Apesar das dificuldades, o Brasil apresenta algumas perspectivas positivas em relação ao empreendedorismo. Desde alguns anos atrás, foram criados órgãos e iniciativas de apoio ao empreendedor, como o SEBRAE, as fundações estaduais de apoio à pesquisa, as incubadoras de novos negócios e as escolas superiores, que tem oferecido cursos e outros tipos de programas sobre o empreendedorismo (MAXIMIANO, 2006, p. 6).”

O SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), foi criado para dar suporte aos pequenos empresários ou cidadãos comuns que almejam abrir um negócio próprio. Presta assessoria e dá apoio aos brasileiros na difícil tarefa de empreender no Brasil. A partir do surgimento do órgão SEBRAE o termo empreendedor se difundiu e atingiu todas as classes da população.

“O SEBRAE é um dos órgãos mais conhecidos do pequeno empresário brasileiro, que busca junto à essa entidade todo suporte de que precisa para iniciar sua empresa, bem como consultorias para resolver pequenos problemas pontuais de seu negócio. (DORNELAS, 2001, p.38).”

A Softex também é uma entidade que foi relevante para o desenvolvimento do empreendedorismo no Brasil apoiando o progresso do empreendedorismo em software. A motivação do empreendedor para a determinação de uma oportunidade é considerada um fator fundamental para se iniciar um empreendimento de modo saudável. Segundo SALIM (2010) existe o Empreendimento por oportunidade e o Empreendimento por necessidade, o primeiro é aquele criado a partir da identificação de uma oportunidade. Em geral, os empreendedores “por oportunidade” iniciam seus empreendimentos buscando melhorar sua condição de vida a partir da exploração da oportunidade vislumbrada. O segundo é aquele criado porque o empreendedor não consegue encontrar trabalho no mercado, necessitando empreender para sobreviver. É uma situação praticamente oposta ao Empreendedorismo por oportunidade. Na verdade, quanto mais desenvolvido é o país, há uma tendência a baixar o Empreendedorismo por necessidade. Mas este não é o único fator. Uma crise pode ser um dos motivos que leve a aumentar o Empreendedorismo por necessidade

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Segundo o site administradores.comnecessidades mais básicas, como a possibilidade de ganhar mais dinheiro ou de ter uma sensação de segurança relativa, pois seus empregos não dependem de terceiros. Outros buscam a ascensão social e a aceitação de grupos aos quais gostariam de perteobtendo o respeito e o reconhecimento da sociedade mediante a sua posição de empresário bem sucedido.

De acordo com a pirâmide das necessidades de Maslow existe uma ordem para a realização dos desejos do ser humano:

Há até então aqueles que possuem em si uma missão, um objetivo de vida relacionado à sua profissão e, portanto, desejam conquistar a independência para tocar o próprio negócio e gerenciar a carreira de forma mais livre. Isso seria o auge da realização pessoal desses objetivos. Esse último grupo está mais vinculado à busca pelas oportunidades de realizar essa missão pessoal que, de forma paciente, estruturada e planejada, é executada de forma calculada e com menos chances de cometer erros.

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o site administradores.com, diversas pessoas são motivadanecessidades mais básicas, como a possibilidade de ganhar mais dinheiro ou de ter uma sensação de segurança relativa, pois seus empregos não dependem de terceiros. Outros buscam a ascensão social e a aceitação de grupos aos quais gostariam de perteobtendo o respeito e o reconhecimento da sociedade mediante a sua posição de

De acordo com a pirâmide das necessidades de Maslow existe uma ordem para a realização dos desejos do ser humano:

aqueles que possuem em si uma missão, um objetivo de vida relacionado à sua profissão e, portanto, desejam conquistar a independência para tocar o próprio negócio e gerenciar a carreira de forma mais livre. Isso seria o auge da realização

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são motivadas pelas necessidades mais básicas, como a possibilidade de ganhar mais dinheiro ou de ter uma sensação de segurança relativa, pois seus empregos não dependem de terceiros. Outros buscam a ascensão social e a aceitação de grupos aos quais gostariam de pertencer, obtendo o respeito e o reconhecimento da sociedade mediante a sua posição de

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bjetivos. Esse último grupo está mais vinculado à busca pelas oportunidades de realizar essa missão pessoal que, de forma paciente, estruturada e planejada, é executada de forma calculada e com menos chances de cometer erros.

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CONCLUSÃO

O estudo teve como objetivo analisar a Origem do Empreendedorismo no Brasil, bem como o Perfil e as características do Empreendedor brasileiro nos anos de 2013 e 2014. Acredita-se que o estudo permitiu esclarecer que o Empreendedor não nasce pronto e que diante da Inovação há uma grande necessidade de se adequar as mudanças que acontecem a todo o momento. Com o estudo foi possível definir as características do Empreendedor de Sucesso e a formalização de um MEI. O estudo mostrou também que se torna essencial o planejamento na definição do negócio, pois é imprescindível estabelecer planos e metas atingíveis Desta forma o empreendedor define sua visão e missão, pois sabe onde pretende chegar.

O estudo permitiu compreender as duas formas de Empreendimento: um por oportunidade e o outro por necessidade, o primeiro é quando o empreendedor encontra uma oportunidade e não perde tempo aproveitando-a da melhor maneira possível; a segunda é aquela que acontece porque o empreendedor não consegue encontrar trabalho no mercado, necessitando empreender para sobreviver. É uma situação praticamente oposta ao Empreendedorismo por oportunidade. Contudo vale resaltar que o Brasil tem os princípios necessários para começar uma verdadeira revolução empreendedora, com proventos tangíveis para a sociedade inteira. Vale salientar a importância que os setores público e privado têm de trabalharem em sintonia fina para que isto aconteça e possa transformar-se numa hipótese auto-realizável ainda dentro deste mandato presidencial. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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