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Distribuição Gratuíta Ano 2 - Ed.1 DRA. REGINA MAURA A MEDICINA DA POLÍTICA NAS MÃOS DE UMA GUERREIRA www.mundoemacao.com.br

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A Revista Mundo em Ação trabalha com o autêntico jornalismo, pautando em acontecimentos atuais que merecem questionamentos e análises. Afinal, acredita que o conhecimento é a chave para todas as portas. Diversificada e atual , a revista trata de comportamento, saúde, moda, viagens, política, gastronomia, cultura, lazer, esporte, educação e também traz sempre entrevistas com celebridades e grandes representantes de ações sociais e sustentáveis

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DRA. REGINA MAURAA MEDICINA DA POLÍTICA NAS MÃOS

DE UMA GUERREIRA

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Direção Geral – Erike Busoni e Robson SoutoEditora – Suien BusoniJornalista Responsável – Daniela Rocha – MTB: 42582Departamento Financeiro – Marcos BusoniDepartamento Comercial – Francisco Pestana Neto (11) 9453-6186Layout e Design – SoluzioniDiretor de Mídia – Vinicius OliveiraRedes Sociais – Felipe FernandesFotos – Camila BusoniRevisão – Gustavo BessiDiagramação – Caio Maranho Maia (11) 7543-6558Impressão – Silvamarts Gráfica Ltda.Colaboradores – Alexandre Serrão, Hedy da Câmara Leal, Beto Besant, Marcio Marçal, Malu Saloti, Ricardo Penachi de CamargoOs artigos assinados expressam exclusivamente a opinião de seus autores.

É chegado o segundo semestre de 2012 e com ele muitas novidades aos nossos leitores. Reportagens que demons-tram o comprometimento de diferentes profissionais com o desenvolvimento da região do Grande ABC tomam conta das nossas páginas. Um bom exemplo é o incentivo cres-cente na área da cultura que por meio de festivais de novos talentos, atividades teatrais, sessões de cinema como Bran-ca de Neve e o Caçador, fomentam a ampliação do ape-lo cultural dos munícipes do ABC. Outro bom exemplo é a notoriedade e reconhecimento concedido à Cia Matilde que enaltece o nome de São Caetano por meio do proje-to 39 que retoma a importância das peças de Shakespeare.

A pré-candidata à Prefeitura de São Caetano, a ginecologis-ta e obstetra Regina Maura, também faz parte dessa edição pontuando quais são suas prioridades e como ocorreu o con-vite e a decisão em participar do pleito majoritário deste ano. E como o assunto do momento é o desenvolvimento regio-nal, o empresário sancaetanense, Edison Parra, aproveitou para argumentar sobre a ampliação, que se faz necessária, dos debates dentro do Poder Legislativo da cidade. No es-porte, a equipe Darci & Cia enaltece o trabalho do futsal de São Caetano por meio de homenagem ao time que carrega as cores da bandeira do município. E como não podia ser diferente, nossos leitores vão conhecer um pouco mais da história do famoso Sidão do Sindicato dos Metalúrgicos.

Tudo isso e muito mais você acompanha nessa edição.Então, boa leitura e até o próximo mês!

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EditorialGrupo

SumárioTecnologia- Por um mundo sem disputas.

Perfil - Cidão do Sindicato.

Capa- Regina Maura: A medicina da política nas

mãos de uma guerreira.

Cinema - Branca de Neve e o Caçador.

Cultura - Cia da M.A.T.I.L.D.E.

Esporte - Darci e Cia. prestam homenagem a

liga de futsal de São Caetano do Sul.

Capa página17

Cultura página 26

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POR UM MUNDO SEM DISPUTAS.

Por Marcio C. Marçal

Imagine, apenas imagine, um mundo sem disputas. Um mundo sem guerras, não por pacifis-mo apenas, mas pelo simples motivo de não ter mais porque guerrear. Imagine um mundo sem nações, limites territoriais, disputa por bens naturais. Citando John Lennon, imagine um

mundo sem religião.

Agora vá mais longe ainda. Imagine um mundo sem dinheiro e os problemas agregados a ele. Um mundo sem fome, sem poluição, e sem TRABALHO.

Imagine que o único intuito da vida nesse mundo imaginário é aprender e aproveitar a única vida que temos e podendo desfrutar, de fato, o único planeta a que temos acesso.

Agora abuse a sua imaginação e peço que acredite nesse mundo que acabou de criar e co-loque-se dentro dele.

Tecnologia

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Addendum e Moving Forward (Todos disponíveis gra-tuitamente através do site http://www.thezeitgeistmo-vement.com/ ou no Youtube).

Eles apresentam uma série de fatos, estatísticas e pon-tos de vista que elucidam muito bem tudo que está por trás da ideia do Projeto Venus.

Você irá descobrir que os meios, a tecnologia, o conhe-cimento e os recursos para transformar nosso mundo em algo maravilhoso para todas as pessoas que habi-tam nele já existem e estão à nossa disposição. A única coisa que precisaríamos fazer é mapear e colocar em prática aquilo que é mais lógico e proveitoso para to-dos.

É claro que para chegarmos próximo da possibilidade de evoluirmos a esse patamar precisamos nos livrar de algumas lógicas distorcidas que a humanidade criou no decorrer dos tempos. Lógicas como: ‘‘O ser humano é naturalmente competitivo.’’, ‘‘Sem trabalho para con-seguir as coisas as pessoas não teriam motivação.’’, ‘‘O planeta não tem recursos para sustentar todos os nós.’’

Imagine uma vida plena, saudável, feliz e próspera neste mundo maravilho onde, ao invés da disputa, a verdade é a cooperação.Mas e se fossemos além de imaginar e acreditar? E se tentássemos imaginar o “Caminho”?

E se tentássemos projetar tal mundo?

Chegamos tarde demais.

FELIZMENTE esse mundo de sonho e deleite, e o caminho para ele já foi projetado. Essa é uma ver-dade tão maravilhosa quanto surpreendente. O nome do idealizador e projetista de grande parte desse possível mundo é Jacque Fresco e seu pro-jeto de vida chama-se Projeto Venus (http://www.thevenusproject.com/). (Foto Jacque_cidade)

O projeto é uma perspectiva nova à toda socieda-de e à maneira como vivemos. Ele não só projetou cidade inteiras, mas desenvolveu todos os aspectos que cercam a vida do ser humano moderno.

São novas visões para habitações, serviços públi-cos, opções de lazer, fontes energéticas, tratamen-to de detritos e etc.

Para compreender o raciocínio que Jacque Fresco apresenta, aconselho aos interessados que assis-tam aos filmes do Movimento Zeitgeist: Zeitgeist – O Filme,

Ao contrário do que se pensa, a maior dificuldade não seria colocar em prática as alternativas apresentadas, mas sim transformar a forma de pensar da humanida-de.

É compreensível o ceticismo da maioria quando lhe é apresentada a possibilidade de um mundo onde to-dos os seres humanos teriam acesso a comida, saúde, educação, lazer, cultura, tecnologia e etc. sem existir a necessidade de trabalhar para pagar por tudo isso.

Mas a possibilidade é um fato concreto. É calculável e aplicável.

O melhor mundo que conseguimos imaginar está a nossa disposição e futuro a NÓS pertence.

Chega de tudo que nos divida, unamo-nos todos e bem vindos ao novo mundo.

Tecnologia

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(Karma, Shaman), jogando a culpa da queda do metal para os fãs, alegando que os fãs não compa-recem aos shows, por isso, o investimento no metal é enfraquecido.O que os artistas e produtores não percebem é que o Brasil é um país onde o público é mais exigente com relação a música e aos seus direitos (grande parte das pessoas que foram ao Metal Open Air abriram processo contra a Negri e Lamparina, duas produtoras responsáveis pelo evento), e esperam não só shows de boa qualidade, mas sim música de boa qualidade, que salvo raras exceções, poucas bandas fazem atualmente no Brasil (Dr. Sin e Korzus são esses exemplos). O público espera ser tratado com respeito, e em troca devolverá com carinho e admiração com seus fãs.O que resta de esperança para o metal nacional é diversas ações que surgiram nos últimos tempos, com a volta da lendária banda Viper com sua for-mação original e um documentário sobre o metal nacional, a ser lançado ainda em 2012, resta saber, se com essas e outras ações, o heavy metal nacio-nal voltará a ter o prestigio de antigamente.

Neste ano de 2012, o Brasil negativamente entrou para o cenário do metal mundial com a pífia orga-nização do Metal Open Air, realizado no Maranhão e que teve cancelamento de mais de 15 bandas na-cionais e internacionais, entre elas Anthrax, Saxon, Venom, Blind Guardian, Rock n’ Roll All Stars (banda capitaneada por Gene Simmons, do KISS), Han-gar, Andre Matos, Korzus, entre outros. As maiores alegações de cancelamentos foi devido a falta de pagamentos de cachê ou de falta de estrutura para as mesmas poderem se apresentar, além do desca-so com as pessoas que foram prestigiar o evento, que chegaram a dormir em estábulos de cavalo e sofreram furtos no meio dos shows.O que este festival escancarou definitivamente é que o Brasil não possui estrutura para eventos de metal de diversas maneiras, a começar com o descaso dos shows, falta de divulgação de eventos de metal, diversas trocas de formações de ban-das como Angra, Sepultura, Shaman, entre outras, que fazem com que os fãs deixem de prestigiar as bandas, declarações polêmcas de artistas nacionais como Eduardo Falaschi (Almah) e Thiago Bianchi

O FIM DO HEAVY METAL NACIONAL?

Desespero de um fã no Metal Open Air 2012

Por Caio Maranho

Estábulo onde as pessoas ficaram alojadas no evento (Foto: Igor Almeida - G1)

Música

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TOSSE SEM TRATAMENTO PODE MASCARAR DOENÇAS

Tosse é um sintoma, portanto, não tratá-la significa não descobrir a doença que a esta causando. Segun-do o Dr. Levon Mekhitarian, médico otorrinolaringo-logista e mestre em Ciências da Saúde, um paciente com tosse, sem o diagnóstico correto, pode desen-volver patologias como laringite, problemas no ouvi-do, sangramentos na via aérea alta, dores musculares, micção espontânea e outros sintomas. “A tosse representa um reflexo com expulsão súbita do ar dos pulmões devido a um estímulo irritante na garganta, laringe, traqueia e, inclusive, nos próprios pulmões. É esse mecanismo automático que prote-ge a via respiratória”, aponta o médico. Por isso, o diagnóstico correto e preciso da tosse evita erros e favorece a administração correta da medicação. Tosse seca e tosse produtivaExistem dois tipos de tosse, de acordo com o es-pecialista. A tosse seca, quando não há eliminação de secreção e a tosse produtiva, com eliminação de catarro – esse tipo de tosse traz as complicações mais frequentes e o tratamento deve acontecer o mais rápido possível. De acordo com dados da Universi-dade de São Paulo, cerca de 40% dos casos de tosse surgem por problemas nas vias aéreas superiores.“Na tosse seca as causas são fatores irritativos como,

por exemplo, alergias, refluxo de ácido do estô-mago, cigarro, inflamação na via aérea superior”, esclarece o Dr. Levon. De acordo com ele, o peri-go está na pessoa deixar de procurar a causa e o tratamento adequado e permanecer com o sinto-ma de forma crônica. No caso da tosse produtiva, o organismo está reagindo a uma agressão viral ou bacteriana. “É importante saber se existe febre, queda do estado geral, falta de apetite e o tempo do sintoma, pois podemos estar diante de doenças como pneumonia, bronquite e empiema”, ressalta.Problemas na hora de escolher xarope trazem pre-juízos à saúde “Com a minha experiência clínica diária, vejo muito o uso indiscriminado de xaropes expectorantes, que causam problemas nos casos em que o pa-ciente apresenta tosse seca, por exemplo, devido a refluxo gastroesofágico ou outra causa, onde este tipo de medicação não trará nenhum benefício”, pondera o Dr. Levon. Ele ressalta que isso atrapa-lha muito o tratamento, pois o paciente demora a procurar ajuda e, dessa forma, é difícil controlar as consequências. “Escolher corretamente o xarope é fundamental e deve ser feita com a ajuda de um profissional”, completa.

Segurança

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O ESPORTE EMCONSTRUÇÃO

O município de São Caetano do Sul, no dia 4 de maio de 2012, teve inaugurado o novo Cen-tro de treinamento de atletismo da BM&FBo-vespa (CTA), projeto desenvolvido com o apoio da PMSCS e que pelas suas características se tor-na um marco na arquitetura da cidade, haja vista os conceitos sustentáveis que nortearam todo o processo construtivo, desde o projeto, como du-rante a execução e na atual utilização do espaço.

Além de autor do projeto, também fui respon-sável pelo gerenciamento de todos os projetos complementares da obra. Demandou-se assim um trabalho multidisciplinar, com foco total na sus-tentabilidade da edificação, pois era diretriz so-licitada pelo cliente e também um dos pilares dos projetos desenvolvidos pela ASA Arquitetura.

O edifício principal com cerca de 4.500m2 abriga além da área de treino composto por raias de corri-da, saltos com vara, em distância e altura e arremes-so de peso, também área de apoio aos atletas como fisioterapia, musculação, salas médicas, vestiários, sanitários, administração e depósitos. A implantação foi determinada considerando o conforto ambiental solar e os ventos da região, em acordo com a dispo-sição das longas raias de corrida, determinantes na disposição espacial. Internamente adotamos gran-des vãos para iluminação natural e brises que permi-tem a ventilação cruzada permanente. Os materiais especificados seguiram tecnologias sustentáveis, como portas de madeiras de reflorestamento, tintas atóxicas e outros, aproveitamento dos resíduos da demolição do antigo ginásio, inclusive como entulho

Por Alexandre Serrão

Fachada principal do CTA

Alexandre Serrão no CTA

para aterro no novo projeto. Até mesmo o piso da área de treino é composto com restos reciclados de pneus e garante ótimo rendimento ao atleta. Exter-namente, as circulações depedestres e veículos são com materiais que permitem permeabilidade ao solo.As áreas verdes e ajardinadas foram privilegiadas es-pacialmente. A eficiência energética é mantida com uso de lâmpadas fluorescentes ou leds e sensores depresença em todos os ambientes. A cor branca nos telhados ameniza o aquecimento interno, minimi-zando o uso de ar condicionado. O uso eficiente da água foi obtido pela captação de chuva para rea-proveitamento nos vasos sanitários e uso em irriga-ção dos jardins, além da adoção de torneiras e vasos sanitários com controle de vazão através de válvu-las automáticas e de duplo fluxo respectivamente. O conjunto de 31.000m2, que inclui a pista de atle-tismo externa existente, atende a acessibilidade de todos os usuários e conta agora com uma estação de coleta seletiva do lixo. Todos estes procedimen-tos garantiram ao CTA a certificação prata LEED, um rigoroso sistema de avaliação que classificou o projeto e a obra como ambientalmente respon-sável e rentável, além da garantia de ser um lugar saudável para o uso a que se destina. Apesar destes métodos proporcionarem um custo superior ao de uma construção no modelo convencional, o ganho a longo prazo é comprovado em várias vertentes.

Portanto, o CTA é um exemplo de sustentabili-dade a ser seguido. Inclusive no mercado imo-biliário, ou seja, nos edifícios residenciais e co-merciais, que sempre foram minha principal área de atuação. Neste momento em que o país terá eventos esportivos de destaque mundial, outras obras esportivas deverão ser incentivadas, a exem-plo do CTA de São Caetano do Sul. É o que espe-ramos dos administradores de nossas cidades.

Arquitetura

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Há dias que não sei o que me dá...Tenho vontade de sair e de te encontrar...

Tenho ânsia de saber e de pesquisar...Tenho vontade de ler, descobrir e de te falar...

Tenho vontade de andar, correr, saltar...Tenho vontade de cantar, assoviar, dançar...

Tenho vontade de escrever, compor, te telefonar...

Há dias que não sei o que me dá...

Tenho vontade de dormir, sonhar, voar...Tenho vontade de sumir, fugir e não mais voltar...Tenho vontade de viver, de sorrir e de te abraçar...

Tenho vontade de gastar, poupar, presentear...Tenho vontade de me banhar, me perfumar e me entregar...

Tenho vontade de existir, de resistir, de te beijar...

Há dias que não sei o que me dá...

Tenho vontade de chorar, soluçar e me desesperar...Tenho vontade de falar, gritar e berrar...

Tenho vontade de sussurrar... de te acalentar...Tenho vontade de pedir, de querer, de implorar...

Tenho vontade de orar, de transcender, de te esperar...

Há dias que não sei o que me dá...

Tenho vontade de não querer e de não me enganar...Tenho vontade de partir e de retornar...

Tenho vontade de morrer e de ressuscitar...Tenho vontade de te rever e de te tocar...

Tenho vontade de te reencontrar...

Há dias que não sei o que me dá...Tenho vontade de sentar, me calar e esperar a tristeza passar.

Hedy da Câmara Leal.

HÁ DIAS QUE NÃO SEI O QUE ME DÁ

Espaço Reflexão

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firmeza de propósito na condução das lutas dos metalúrgicos.Não bastassem essas qualidades, CIDÃO tem procurado capacitar-se, enquanto profissional e liderança que é, uma vez que reconhece haver a necessidade dos dirigentes sindicais adquirirem uma formação acadêmica com vistas a continuar representando cada vez melhor os trabalhadores. Para tanto, estudou direito, fez pós-graduação em Direito pela PUC/São Paulo.Com toda essa formação quem sai ganhando com a eleição do CIDÃO DO SINDICATO é a população de São Caetano do Sul, e de todos os moradores do Grande ABC em geral, que vão passar a contar com um representante a altura da região e que tem mostrado na prática que sabe lutar pelos reais interesses das nossas sete cidades.

Aparecido Inácio da Silva, o CIDÃO DO SINDICATO, é hoje um dos mais importantes líderes sindicais de São Paulo e do Brasil, em razão do trabalho que vem realizando junto aos metalúrgicos de São Ca-etano do Sul que nos últimos 20 anos tornaram-se referência para outras categorias profissionais. Nascido em Santo Anastácio, no interior de São Paulo e funcionário da empresa General Motors há mais de 30 anos, CIDÃO revelou desde muito cedo uma grande capacidade para liderar pessoas e gerenciar projetos. Foi assim durante o período em que trabalhou na produção e quando se tornou dirigente do clube da GM. Ao ser convidado para integrar a diretoria do sin-dicato, destacou-se desde logo por sua liderança e capacidade para aglutinar pessoas, além da

CIDÃO DO SINDICATO QUER EMPRESTAR O SEU CONHECIMENTO EM PROL DE UMA CIDADE MELHOR

Fotos: Jonatas Toledo

Perfil

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AÇÕES E CONQUISTAS DO CIDÃO DO SINDICATO

Aqui um pouco do muito que já agiu e conquistou para a região:

•CRIAÇÃO EM 1994 DO FÓRUM TRIPARTITE PARA A GERAÇÃO DE EMPREGOS NO ABC, com o obje-tivo de promover a retomada do desenvolvimento econômico e social da região.

•MOVE AÇÃO CONTRA O DESCONTO DO IMPOS-TO DE RENDA NA PR e Justiça concede liminar que dá direito ao depósito do imposto em juízo e não junto à Receita Federal. Ainda como presidente do Sindicato incentivou para que a entidade entrasse com ação judicial para impedir o desconto do Im-posto de Renda nos rendimentos da Participação nos Lucros ou Resultados (PR).

•REDUÇÃO DA JORNADA de 44 horas semanais na General Motors para 40 horas.

•AUMENTO DE SALÁRIO sempre acima da inflação, além de uma série de benefícios.

•CAMPANHAS BEM SUCEDIDAS contra a demissão de trabalhadores;

•NEGOCIAÇÃO DE MEDIDAS PARA EVITAR O DE-SEMPREGO, entre as quais o layoff.

•LUTA PELA RENOVAÇÃO DA FROTA NACIONAL de veículos, como forma de gerar mais empregos;

•PARTICIPAÇÃO EM CAMPANHAS NACIONAIS pela correção da tabela do Imposto de Renda.

•IMPLANTAÇÃO DA ESCOLA PROJETO FOCO – FORMAÇÃO COM COMPETÊNCIA - voltada para a qualificação profissional dos jovens e inserção dos idosos no mundo da informática.

•NEGOCIAÇÃO DE EXCELENTES ACORDOS DA PR (Participação nos Lucros ou Resultados) para os metalúrgicos, hoje colocados entre os melhores do país.

Cidão do Sindicato aponta caminhos para uma cidade melhor

1-Fortalecimento do polo industrial da região do Grande ABC, em especial, São Caetano do Sul, tendo em vista o compromisso com o de-senvolvimento regional, a geração de emprego e renda à população.

2- Criação de uma força tarefa visando a com-preensão e melhoria da malha viária a fim de eliminar os constantes gargalos no trânsito.

3- Criação do Bilhete Único com validade no sistema de transporte de todas as cidades que compõem a região da Grande São Paulo.

4- Criação de polos esportivos, culturais e de lazer para aposentados e terceira idade.

5- Desenvolvimento de projetos voltados para a inserção dos jovens no mercado de trabalho, especialmente no tocante ao primeiro empre-go.

Cidão dando entrevista sobre a decisão que beneficia os metalúrgicos.

Perfil

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São Caetano será ainda melhor com Regina Maura

Como presidente do Diretório Municipal do PDT de São Caetano do Sul, Cidão do Sindicato abriu o de-bate dentro de seu partido para que todos pudes-sem opinar sobre a definição do apoio do partido a candidatura majoritária de prefeito. E Cidão nem precisou defender muito a escolha do nome de Regina Maura. Isto por que, dentro da agremiação e dentro do Sindicato dos Metalúrgicos da cida-de, a candidata sempre teve uma atuação de forte amizade.Cidão gosta de lembrar que logo quando Regina Maura terminou a residência médica, seu primeiro emprego foi como ginecologista no ambulatório do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, onde atuou por quatro anos ao mesmo tem-po em que trabalhava pela Amico na Adria. Cidão reforça que o carinho e a atenção no atendendo das famílias dos trabalhadores foi fundamental para que esta amizade se perpetuasse, mesmo após a sua saída, motivada por sua gravidez.Para Cidão a forma como ela atendia a todos, em

especial as pessoas muito simples, com diversas carências, serve como um atestado, um diploma para que tenhamos a certeza de que suas decisões na Prefeitura serão sempre voltadas para o interes-se da população.Cidão também aponta que muitas das parcerias fir-madas entre o Sindicato e a Prefeitura foram avante graças ao empenho e determinação de Regina Maura. Um exemplo é o Projeto FOCO que tem beneficiado todas as camadas da sociedade. Por ali passam jovens a procura do primeiro emprego, adultos a procura de uma reciclagem que venha permitir mudar de emprego e melhorar de salário, e também pessoas da terceira idade que encon-tram a porta que vai permitir a entrada no mundo maravilhoso da computação.Cidão é um entusiasta da candidatura de Regina Maura à Prefeitura de São Caetano do Sul, por acreditar que à frente do governo municipal, a ex-periência feminina resultará em uma cidade ainda mais humana e solidária, tendo em vista a persona-lidade firme de Regina, que já deu inúmeras provas de ser uma eficiente administradora. Sorte de São Caetano do Sul! É a frase que tem afirmado cons-tantemente.

Cidão informa os metalúrgicos sobre a vitória obtida na Justiça.

Perfil

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SERVIÇO SOCIAL – A LUTA PELO ROMPIMENTO COM O ASSISTENCIALISMO.

Quase todos os dias uma pessoa me pergunta:Mas afinal de contas... O que faz uma Assistente Social? Dá cesta básica? E o que mais?Aí eu me pego pensando... Como fazer uma pessoa entender, em poucas palavras o que eu mesma levei tanto tempo estudando para entender?Como explicar que às vezes é necessário entregar a tal cesta, mas junto com a bendita cesta, precisa haver um conjunto de ações que visem uma refle-xão crítica da pessoa que esta sendo beneficiada, capaz de levar esta pessoa a tomar consciência e transformar sua própria vida.É isso mesmo! Tomar consciência... Outra coisa difícil de explicar... Pois geralmente a maioria das pessoas acreditam que são capazes de conscienti-zar os outros.Ledo engano! O máximo que podemos fazer neste sentido, é refletir criticamente junto com as pesso-as envolvidas em determinadas situações de vulne-rabilidade e essas pessoas, se quiserem, se estive-rem disponíveis, elas sim tomarão consciência por conta própria e serão capazes de transformar (ou não) a realidade em que estão inseridas.Como explicar que a atuação do Assistente Social está (ou pelo menos deveria estar) atrelada à um Código de Ética que completou no último dia 13 de maio, 19 anos? Neste Código de Ética estão os princípios básicos de atuação deste profissional:Liberdade, Direitos Humanos, Cidadania, Demo-cracia, Diversidade, Justiça Social, Projeto Societá-rio, Pluralismo, Qualidade dos Serviços Prestados, Combate à Discriminação, Articulação com Lutas Emancipatórias.Como explicar que o Serviço Social iniciou sim, no bojo da Igreja Católica, lá com as damas de cari-dade, mas que passou por uma reconceituação, que se deu através de muitas discussões coletivas e democráticas, num longo processo histórico de reflexão por parte de profissionais extremamente comprometidos com a ruptura do conservadoris-mo profissional e que precisavam enfrentar

a Questão Social com amadurecimento, refletindo sobre temas mais e mais pertinentes ao cotidiano dos usuários e às exigências do raio de ação políti-ca, crítica e prática do Serviço Social. Esta reflexão acabou desembocando numa teoria dialética marxista, bem distante da caridade praticada pelas damas da Igreja. Penso que um dos grandes desafios para o Serviço Social, ainda hoje, é romper com o caráter assistencialista que alguns profissionais ainda em-prestam para suas atuações. Nesses tempos sombrios, o avanço de for-mas de exploração do trabalho e a reprodução de inúmeras modalidades de violência e de opressão na vida cotidiana, demandam do Assistente Social uma atuação comprometida com o desafio de ga-rantir direitos, garantir nossa organização política e enfrentar as demandas societárias com atitude crítica, capacidade de resistência e afirmação de um projeto societário de emancipação humana. Também é um grande desafio romper com o papel de “polícia” que determinadas ações, principalmen-te do Poder Público, delegam ao Assistente Social em algumas cidades brasileiras. Nesta profissão, mata-se um dragão por dia! Não é fácil atuar com comprometimento e dignidade, isso só faz, quem realmente respeita o código ético-político da profissão e entende a ne-cessidade de se comprometer cotidianamente com ele de forma intransigente. Por isso, sempre que me perguntam o que faz um Assistente Social? Entrega cesta bási-ca? Eu prefiro lembrar da minha querida amiga e ex-professora Maura Icléia Bagnatori, da Faculdade Paulista de Serviço Social, que daria a seguinte resposta: “Entrega cesta básica também, porém mais do que isso, o Assistente Social luta para que todos tenhamos acesso a Direitos que garantam nossa autonomia como cidadãos!”.

SAUDAÇÃO AOS PROFISSIONAIS DE CORAGEM!

Por Malu Saloti

SegurançaSocial

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puta vadia maldita

Vai Paulo Pinheiro!!!

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A MEDICINA DA POLÍTICA NAS MÃOS DE UMA GUERREIRA:

DRA. REGINA MAURADeterminada, perspicaz, exigente, autêntica e principalmente, comprometida com as funções que ocupa. Essas são apenas algumas das características da renomada ginecologista e obstetra, primogênita da família Zetone, a doutora Regina Maura. Detentora de uma história de vida um tanto quanto intrigante, foi essa mulher, de meio século de vida, a escolhida a pleitear a sucessão à prefeitura de São Caetano pelo então prefeito Auricchio. O motivo da escolha: a competência, o comprometimento e a necessidade em continuar contribuindo para o desenvolvimento da cidade em que nasceu e constituiu família. Tudo isso e muito mais

você acompanha no transcorrer das próximas páginas...

Capa

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Defendendo que “sempre temos que tirar do ca-minho uma pedra por vez”, Regina Maura se apre-senta como uma mulher decidida, objetiva e que não se esquiva em “por a mão na massa” para ver o bom andamento dos projetos. Um bom exem-plo ocorreu na tarde em que a equipe da Revista Mundo em Ação foi entrevistá-la: um parafuso mal colocado na mesa em que o notebook foi apoiado foi percebido pela médica que, de pronto, pediu licença e passou a solucionar o problema, sequer aguardando uma outra pessoa para sanar o ocor-rido. Quando todos chegaram, a mesa já estava praticamente desmontada e o vidro, seguro, recos-tado sobre a parede. A atitude serviu como indício da personalidade pró-ativa da médica que sempre focou seus esforços na resolução de problemáticas da área da saúde.

Segundo ela, o desejo em seguir a carreira médi-ca surgiu por influência do tio, o Dr. Silvio Torres, médico popular e bem conceituado em São Caeta-no, que desde cedo mostrou a Regina e as demais crianças da família o quanto era importante poder ajudar a melhorar a vida das pessoas que mais precisam, assegurando, sempre, a boa qualidade de saúde de todas as famílias que por ele eram atendidas. Regina conta que o conhecimento e a astúcia do tio o instituíam como “conselheiro” da família, tendo sempre participação ativa nas deci-sões. “Sempre ouvíamos atentos as histórias que meu tio contava. Sempre tive grande admiração pela dedicação excessiva que ele tinha com a medi-cina. Isso sempre me chamou muito atenção e me serviu como referência para constituir o meu futuro profissional”.

Foi assim, que após concluir o Ensino Fundamental no Instituto de Ensino Sagrada Família e o Ensino Médio no Colégio Bandeirantes, Regina passou a cursar a faculdade de Medicina na Faculdade de Ciências Médicas de Santos, e após concluí-la em 1984, fez residência no Inamps (Hospital Materni-dade Leonor Mendes de Barros). A médica recorda que apesar de ter acompanhado, de perto, mui-tas mazelas sociais no transcorrer da faculdade, a experiência no Inamps foi bem mais intensa, graças aos relatos de vida das parturientes.

Em 1987, Regina Maura torna-se especialista em Ginecologia pela Federação Brasileira das Socie-dades de Ginecologia e Obstetrícia, rememorando que “acabei escolhendo dentro do que ele [tio]

Acostumada a trabalhar ao menos 15 horas por dia desde o início da atividade médica e compro-metida a sempre entender minuciosamente os entraves dos setores os quais dispunha-se a atuar, Regina também cursou MBA em Gestão e Econo-mia da Saúde pela Unifesp e antes de ingressar na Secretaria de Saúde, atuou como ginecologista do ambulatório do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, como também médica pela Amico na Adria, período em que atendia pacientes mais carentes que lhe mostraram a necessidade em ter alguém lutando e olhando pelos os que mais precisam.

fazia, o que ele mais fazia”, recorda. Nessa época, a ginecologista atendia junto ao consultório do tio e posteriormente, montou seu próprio consultório lo-calizado na rua Amazonas, onde atende há 25 anos diversos pacientes da cidade. “Através da medicina eu percebi que gosto de cuidar das pessoas! Gostar por gostar mesmo! Para mim é um orgulho saber que sempre atendi as pessoas sem haver interesse financeiro ou proposta de enriquecimento, uma vez que a relação nunca se estremeceu pelo fato de ser atendimento social ou de convênio”.

Regina Maura na escadaria da casa de seu tio Silvio Torres, na rua Marechal Deodoro, onde passou boa parte de sua infância.

Capa

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qnenhum cargo representativo. Muito pelo con-trário. Ela lembra que por volta de 2006, um de seus professores de faculdade a inqueriu sobre sua atuação política, sendo que a médica relutou a constatação. “Disse a ele que não estava atuan-do na política e foi aí que percebi que tinha uma certa resistência. Mas reconheci que meu professor estava certo”.

Os anos passaram e no último trimestre do ano passado o prefeito Auricchio fez mais um convite a Regina. Dessa vez, para disputar as urnas saoca-etanenses, a fim de continuar e complementar o desenvolvimento da cidade. “Eu conversei com a minha família e eles disseram que me apoiariam na minha decisão. Então decidi aceitar o convite do prefeito, já que amo minha cidade, amo o que faço e sei que poderei aprimorar, ainda mais, o desen-volvimento de São Caetano”.

Mãe de um casal de filhos, sendo a mais velha estudante de Medicina e o caçula futuro engenhei-ro, Regina sempre almejou novos desafios e nunca esmureceu nas adversidades. Nem mesmo com o falecimento do esposo há 8 anos, a médica deixou de lutar pelo o que acredita.

Hoje, prestes a completar 51 anos, alça novos vôos e confidencia ter como maior sonho vivenciar a formação acadêmica dos filhos, o que objetivará a autonomia e independência dos herdeiros. Vislum-bra dias de trabalho árduo e intenso em prol de São Caetano, mas que certamente assegurarão o futuro daqueles que como ela, objetivam ver seus filhos formados e felizes, afinal, conforme Regina afirma “nessa vida o mais importante é ser feliz!”

O poder públicoSete anos após concluir a faculdade de Medici-na, Regina decidiu prestar concurso público para a Prefeitura de São Caetano, passando a ser uma das médicas a atender os pacientes da terra natal. Nesse ano, 1991, a mais nova servidora municipal atendia no ambulatório do bairro Prosperidade, além de atuar como plantonista na Beneficência Portuguesa de São Caetano. Um dos grandes or-gulhos da obstetra é saber que no transcorrer dos seis primeiros anos de serviço público, a maioria dos nascimentos realizados no bairro Prosperidade foram feitos por ela.

Com tanta dedicação e reconhecimento, Regina foi convidada a tornar-se assessora técnica da Diretoria de Saúde, função desempenhada durante sete anos e que objetivava o desenvolvimento de atividades nas áreas de avaliação e controle, bem como de gestão de políticas públicas, a fim de aprimorar o atendimento e a melhoria na prestação de serviço de saúde à população saocaetanense.

Em 2004, assumiu a diretoria do Departamento de Saúde e Vigilância Sanitária de São Caetano, cargo que ocupou até o final do ano de 2008, já que no início de 2009 partia para um novo desafio: tornar-se assessora especial de Coordenação da Ação So-cial, fomentando a interlocução entre as secretarias de Educação, Saúde, Assistência Social e da Pessoa com Deficiência. “Comecei a gostar de gerenciar a saúde. Via que tinha como melhorar o atendimento a toda a população. Assim, quando o Auricchio saiu para prefeito, fui convidada a substituí-lo, sendo que logo que ele foi eleito me convidou a assumir a secretaria de saúde, cargo que fiquei lisonjeada em poder desempenhar”, esclarece a obstetra.

Nesses últimos três anos e meio, Regina voltou-se a implantação de projetos e suas respectivas execu-ções. Para tanto, ela afirma que estudou programas sociais de diferentes municípios, a fim de ter pa-râmetros diferentes e novas vertentes de pensa-mentos. Foi daí que surgiu o Pró-Família que hoje atende mais de um terço dos munícipes de São Caetano do Sul.

A medicina da políticaApós perceber-se extremamente envolvida politi-camente em sua cidade natal, Regina ponderou ue jamais havia pensado em lançar-se candidata a

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A pré-candidata a Prefeitura de São Caetano compara o crescimento de uma cidade ao crescimento de uma criança, já que “você constrói o caráter pela educação dos pais e da escola. Por isso, acho muito importante termos governantes que amem verdadeiramente nossa cidade. Falo daquele amor dedicado a um filho que está crescendo e que precisa de orientações positivas”, explicita.

Para Regina Maura o grande desafio de São Caetano é assegurar o futuro das crianças de hoje, garantin-do sustentabilidade, educação e desenvolvimento econômico. “Temos que manter postos de trabalho e a arrecadação do município. Preparar a cidade para destinar adequadamente o lixo que geramos e melhorar a questão da mobilidade urbana. Todas as ações como conseqüência do cuidado com as pessoas. Por isso, convido todos os moradores do município a participarem da construção de uma São Caetano cada vez me-lhor para nós continuarmos avançando...”

Regina Maura e a professora do jardim da infância.

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Nova versão de uma das mais famosas histórias infantis de todos os tempos, o filme é uma ótima adaptação.É nítido que a intensão desta superpro-dução é ser mais um “blockbuster”, mas isso não tira seus méritos, conseguindo ser interessante para jovens e adultos.O filme mostra a história de forma sombria. Mescla vários elementos interessantes. O visual “sujo”, com atores musculosos e de cabelos longos lembra filmes de guerra (como Ben Hur, Conan e Gladiador), pitadas de sobrenatural (como Harry Potter, Crepúsculo) e romance (como Crepús-culo).

Esta versão carrega um pouco nas cenas de violên-cia, o que deve agradar aos adolescentes, acostu-mados a verem filmes como Jogos Vorazes e outros do gênero.Os efeitos especiais são muito bem feitos, mostrando toda a grandiosidade daquele reino, com enormes castelos, florestas, monstros, etc.

O elenco está muito bem, com Kristen Stewart como protagonista e Charlize Theron “roubando a cena” no papel da madrasta. Stewart não decepcio-na e Theron está ótima fazendo a vilã sedutora.O melhor do elenco foi a escolha dos atores que interpretariam os anões. Foram escolhidos ótimos atores ingleses cujo nanismo foi criado através da computação gráfica. Eles seguem o estilo do filme, com aparência que mais lembra integrantes de motoclubes.

O roteiro também faz opções interessantes, pois ao invés de se limitar a contar a história que todos conhecem, altera alguns dos elementos, o que cau-sa surpresa no público (que está esperando pelos elementos que estão “mais do que manjados”). Também não se furta em fazer piadas com a tradi-cional versão da Disney.A direção é do estreante Rupert Sanders, que é competente ao que se propõe o filme.

BRANCA DE NEVE E O CAÇADOR

Cinema

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As direções de Fotografia (Greig Fraser) e de Arte (David Warren) são espeta-culares, pois ajudam com maestria a contar esta versão soturna. Além disso, surpreendem ao apresentarem este universo sombrio em contraste com a “Floresta Encantada”, local leve, delicado e colorido.

Como foi liberado para maiores de 10 anos, talvez as crianças mais sensíveis fiquem assustadas com as cenas mais violentas, mas a maioria delas, já habitu-adas com imagens semelhantes (inclu-sive em videogames) irá adorar. Mas se o público já adolescente e adulto se dispuserem a assistir sem preconceitos, o filme deve fazer uma grande bilheteria através do “boca a boca”, além da ma-ciça campanha publicitária.É uma boa diversão descomprometida

Cinema

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O bem material na sociedade vigente determina boa parte da “identidade” das pessoas, essa defi-nição é palpável – fator determinado por questões monetárias – que lança fumaça na possibilidade de uma análise mais crítica e criteriosa que é neces-sária para entender a importância vital do bem imaterial em nossas vidas, que podemos ter na arte seu maior expoente.

Não é difícil compreender esse formato social, ao passo que somos direcionados todos os dias ao imediatismo e não a contemplação, mas a arte pre-cisa de tempo, pois passa pelo viés das sensações. Assim, tudo se torna mais difícil para a compreen-são desse mundo matemático estabelecido. Mas então, como entender concretamente a importân-cia de construir um museu, uma sala de teatro, uma sala de cinema? Além disso, entender a importância de fomentar o que é mais imaterial ainda: a obra de arte e suas apresentações nesses equipamentos culturais já existentes ou planejados.

Logo um leque de perguntas nos tomará de assal-to:- Quem está preparado para determinar o que será reconhecido como obra de arte ou bugiganga cultural?- A partir desse reconhecimento o que de fato é preciso para sistematizar e garantir a perpetuação desse bem artístico?- E o que é de fato a arte brasileira?Diante desse impasse, podemos recorrer a grande filósofa e historiadora de filosofia brasileira Ma-rilena Chaui, que nos diz dentro do contexto da educação: “pensar dá trabalho, mas precisamos nos voltar ao pensamento.”

Fato é que já passou do tempo de o Brasil optar pela educação e arte como pilares de seu novo tempo, a hora é agora e sistematizar esse processo e levá-lo a sério precisa estar na ordem do dia.

Toda e qualquer civilização milenar ou não que é lembrada ou mencionada até os dias de hoje, só o é, através da arte que produziu: das pinturas, inclu-sive as rupestres, dos escritos, dos monumentos.

Diante disso, como não olhar para o passado e va-lorizar o nosso bem imaterial? Não está se pedindo algo inovador ou pioneiro, apenas o que a história por si só nos deixou como acontecimento. Não é mais aceitável que nos anos dois mil e após qui-nhentos anos de “descobrimento” não cheguemos a conclusão de que só a educação e a arte é capaz de nos salvar do abismo social, político, financeiro, etc, etc, etc.

O que não dá é para continuarmos em debates intermináveis, é preciso fazer para poder errar e a partir dos erros, corrigir e seguir construindo, é preciso de ação contínua e não de ideias mirabo-lantes que não saem das pranchetas dos burocra-tas. Para o real desenvolvimento humano é preciso que o “capital” esteja a favor do ser humano e não o contrário. A ordem vigente não se sustenta mais e não suportamos mais.Ao final desse pequeno comentário sincero, pode-mos chegar a pelo menos uma conclusão: de que há muito o que fazer, mas precisamos arregaçar as mangas e partir para a ação, e ao contrário da arte deixar de lado a contemplação e partir para “o ver-bo da vida” que significa “ação”, pois o mundo não dá mais conta de ser da maneira que está.

O BEM MATERIAL E O BEM IMATERIALUm pequeno comentário

sinceroPor Alexandre Brazil

Cultura

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SÃO CAETANO DO SUL EM SEU 5º ANO DE FESTIVAL DE TALENTOS

Depois de muitos anos sem nada do tipo aconte-cendo na cidade, em 2008 surgiu em São Caetano do Sul, um festival. Realizado no Bosque do Povo, com grande participação popular o primeiro ‘Show de Calouros’ foi marcante. Acredito que um dos motivos da mudança do nome foi a grande capa-cidade dos participantes inscritos, já no segundo ano, sendo então chamado de ‘Festival de Talentos’.

Na tarde deste domingo, 24 de junho, aconteceu, no Salão da Secretaria de Esportes e Turismo, a primeira eliminatória do V Festival de Talentos.

A manifestação artística é direito do cidadão e Abi-gail vem, neste 5º ano do evento, garantindo, em verdade, essa prática que traz ao artista a possibi-lidade de realização, e em alguns casos a inclusão. E cada artista remete a uma família, um grupo de amigos. Sociedade Civil. Respeitar tal direito é brin-dar à inteligência. É humano. É saudável. É cumprir o que reza a Constituição, artigo 215: “O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.”

Nesta primeira eliminatória o júri classificou três candidatos, e em regime especial premiou e con-vidou para a grande final o Senhor Atílio Lembo, que mesmo enfrentando um estado de deficiência visual, no auge de seus 85 anos subiu ao palco e interpretou uma antiga obra prima do cancionei-ro brasileiro, emocionando o público presente. As inscrições ficam abertas até o final de julho.

Historicamente ‘festival’ é uma sequência de even-tos celebrativos praticados por seguidores de diversas religiões, sendo que em alguns casos os deuses dos povos eram agraciados, reverenciados. Com o passar dos tempos, o termo ‘festa’ passou a designar os encontros comemorativos mais gerais.

Nos dias de hoje temos eventos de cunho cultural, artístico, onde muitas pessoas desfrutam do mes-mo objetivo, dos mesmos recursos, das mesmas comidas, comemoram alguma data, ou simples-mente assistem um considerável número de atra-ções.

No passado como hoje, o que há em comum é a importância da realização destes festivais para o bem estar de uma comunidade e suas manifesta-ções mais inerentes.

Acima, Final do IV Festival de Talentos de 2011, no auditório da Faculdade Anhanguera, de São Caetano do Sul, e em primeiro plano à esquerda, Abigail Montanher, Coordenadora de Música do Departamento de Cultura da Se-cretaria Municipal de Cultura de nossa cidade.

Jurados do festival: Diva Tomé, Elody Baron-tini, Erike Busoni e Ricardo Martins. Fotografia: @penachiando

Por Ricardo Penachi de Camargo

Cultura

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Desde 2004 a Cia da M.A.T.I.L.D.E. vêm escreven-do uma história de garra, posicionamento, arte e resistência cultural no grande ABC. O grupo já representou a cidade de São Caetano do Sul em al-guns festivais de teatro pelo país, por muitas vezes premiado, destaca-se o premio no IX Festival Na-cional de Teatro de Guaçuí no Espírito Santo, onde a Matilde recebeu o premio de melhor cenário, me-lhor ator coadjuvante, melhor atriz coadjuvante e melhor espetáculo com a polêmica peça “Terra”. Em 2009 fundou sua atual sede, talvez o projeto mais ousado do grupo, o Universo Cultural da Matilde. O primeiro e único centro cultural da cidade, que mesmo sem nenhum incentivo de órgãos públicos, se mantém com uma programação contínua e com atividades inéditas e de interesse público. O Uni-verso Cultural da Matilde é um lugar democrático e aberto para qualquer cidadão que queira conhecer ou se associar. Hoje, os integrantes da Matilde são mais do que artistas, são gestores culturais; que administram duas frentes de trabalho, um projeto interno e um projeto externo. O projeto interno se dá pela administração do Universo Cultural, que movimenta e multiplica a cultura dentro de uma sede estruturada. O projeto Multiplicador de

Idéias propõe experiências culturais inéditas na cidade, leituras dramáticas, e diálogos abertos com artistas de conhecimento reconhecido. Em março de 2012 duas oficinas iniciaram o projeto Multi-plicador de Idéias. Meios e Modos de Produção e Tecido Aéreo que se mostrou um grande sucesso, mais de 20 alunos freqüentam até hoje o Univer-so Cultural da Matilde toda terça e quinta feira da semana. Meios e Modos de produção discute a questão da produção cultural local, elaboração de projetos culturais e leis de incentivo a cultura.

O Projeto externo são as montagens de espetácu-los teatrais com visibilidade. O primeiro deles foi o espetáculo Dias Felizes, com Norma Bengell e Ariel Moshe direção de Emilio Di Biasi. Depois a peça Casting com Caco Ciocler, Heitor Goldflus, Nicolas Trevijano, Bete Dorgam e grande elenco, direção de Marco Antonio Rodrigues. Em 2011 o segundo Shakespeare da companhia, “ A Tempestade” com Paulo Goulart Filho, Heitor Goldflus, Sergio Abreu, Tayla Ayala, André Guerreiro e grande elenco, dire-ção de Marcelo Lazzaratto. Acredito que A Tem-pestade foi um divisor de águas, pois a partir daí, a admiração pela dramaturgia do inglês William

Foto do espetáculo A Tempestade (2011) - Atores:Sérgio Abreu, Nicette Bruno, Francisco Bretas, André Guerreiro Lopes, An-dré Fusko, Heitor Goldflus, Nicolas Trevijano, Isis Valente, Leandro Pereira e Yuri Cumer

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CIA DA M.A.T.I.L.D.E.

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Em “A Tempestade” a Cia da Matilde foi patrocina-da pelas empresas Eletrobrás, Telefônica, Lorenzeti, Sonda, Porto Seguro e Aparecido Viana Imóveis com apoio da Folha de São Paulo, radio Alpha FM e radio Bandeirantes contanto também com a pro-moção Rede Globo. Com mais de um milhão de re-ais nesta produção a iniciativa nos mostra que São Caetano só tem a ganhar possuindo condições de estar no foco da produção cultural nacional, afinal os artistas da cidade possuem qualidade, coragem e iniciativa para desenvolver seus trabalhos, o que lhes falta são políticas públicas voltada à área e mais vontade e atenção da administração local com olhar mais apurado à estas demandas.

Com esta iniciativa a Cia da Matilde continua com seu objetivo: Desenvolver produções expressivas em São Caetano oferecendo oportunidade aos ar-tistas locais e população gerando trabalho e renda movimentando a economia do município inverten-do a realidade atual onde somente “exportamos” nossos talentos e artistas pela opção de trabalhar e exercer da cidade na cidade.

Acabando de encerrar duas temporadas de “Romeu e Julieta” com direção de Erike Busoni, sendo a primeira temporada no Sesc Ipiranga e a segunda no Universo Cultural da Matilde e com a próxima produção já está em andamento, Ricardo III com Leonardo Bricio e grande elenco com direção de Marco Antonio Rodrigues tendo o inicio dos ensaios em agosto, percebemos que a atividade artística independente caminha com a resistência periódica dos operários da arte em São Caetano.

cresceu e instigou novos projetos. A proposta partiu do produtor e grande parceiro Alexandre Brazil, que nunca escondeu sua admiração por Shakespeare. A nova parceria entre Cia da Matilde, SE4 Produções e Escritório das Artes é o Projeto 39 Shakespeare que prevê a montagem de todas as 39 peças do autor inglês nos próximos dez anos. Aproximadamente 5000 profissionais estarão en-volvidos nesse projeto, sendo um feito inédito na América Latina.

Não entendendo como alguns conseguem desas-sociar educação, arte e cultura a Matilde continua seu percurso. Criando possibilidades, desenvol-vendo meios e modos, indagando e mobilizando através de seus anseios, pois como diz uma grande amiga professora Silvana: Vamos deixar um pouco o mundo das amebas!

O Movimento Artístico para Transformação Inte-grado pela Liberdade, Direitos e Entretenimento segue escrevendo sua história, trabalhando em projetos ousados e multiplicando arte. Mediado por Shakespeare o universo não tem limites.

Integrantes da M.A.T.I.L.D.E.: Erike Busoni, Evas Carretero, Magali Costa, Isis Valente, Marcio Marçal, Yuri Cumer e Gustavo Bessi.

Foto do espetáculo Terra (2007) e Dias Felizes, com Norma Bengell (2010)

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Fundada em 10 de abril de 1981, a Liga de Futsal fi-liada a Federação Paulista, com campeonato nas ca-tegorias «chupetinha, mamadeira, sub 9, sub 11, sub 13, sub 15, sub 17, sub 20 e veteranos, prestando a inclusão social com os clubes da cidade, promo-ver campeonatos em todas as categorias, com pa-trocínio da secretária de esportes e do projeto José Aurichio Jr., ressaltamos que em 2011, 1.240 atletas participarem do Campeonato Municipal, e no ano Primeiro Semestre de 2012, 1040 atletas adultos e mirins estão participando do campeonato em vigor

com finais no final de julho.

A Liga agradece os filiados e administradores aos clubes pela colaboração e lisuracom que são dispu-tados os campeonatos de futsal, com todos, de Se-

gunda a Domingo, nos clubes da cidade.

Jorge Aro Martins - Presidente

DARCI & CIA FUTSALPresta homenagem a liga de futsal de São Caetano do Sul

Equipes participantes (na ordem): Águias, Darci & Cia Futsal, Gisela, Fundação, Santa Maria e São Caetano.

Esporte

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Presidente, vice presidente e colaboradores do futsal da cidade. Regina Maura e Rosana Cid entregam troféu esportista ao presidente Darci da equipe Darci &

Cia Futsal.

Agradecimentos a Regina Maura e Luis Cicaroni pelo incentivo dado ao futsal da cidade.

Por fim, o secretário de esportes Gilberto Costa, encerra o evento.

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DARCI & CIA FUTSALEsporte

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Pré-candidato a vereador em São Caetano, Edison Parra (PHS) quer enriquecer o debate na Câmara. Segundo ele a administração da cidade cresceu muito em qua-lidade nos últimos anos, mas o mesmo não aconteceu com o Poder Legislativo. “O prédio mudou, ficou mais moderno, mas os vereadores não”, diz o humanista com a larga experiência que adquiriu ao longo de anos de negociações sindicais em várias bases de trabalhadores no ABC e na Capital.Parra começou seu gosto pela organização social deste muito jovem quando estudava no Senai na Volkswagen, em São Bernardo. Os 15 anos de idade e em pleno re-gime militar na década de 70, ele viu ressurgir o sindi-calismo. Mais tarde fazendo faculdade de engenharia elétrica na Unesp, se engajou no movimento estudantil e participou de várias mobilizações estudantis. “Eram manifestos pela educação, mas com fundo político, uma oposição ao regime militar”, conta. Daí para o sindicalis-mo foi um pulo. Parra passou a trabalhar como assessor sindical em vários sindicatos, como o dos Metalúrgicos do ABC, Metalúrgicos de São Paulo, de Guarulhos, Têx-teis da Capital, Panificadores e por fim coordenou a cha-pa de oposição no Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, enfrentando o presidente João Lins. A chapa opositora era encabeçada por Frei Chico - ir- mão do ex-presidente Lula - e tinha Sílvio Pélico ex-verea-dor da cidade - como vice. “Foi no sindicalismo que eu aprendi o sentido da palavra negociação, confronto de idéias, entendimento, pressão por objetivos e o que é o sentido da palavra ideologia, que hoje é peça de museu, não só a ideologia partidária, mas a filosófica, pessoal; vivi intensamente o sonho socialista. Sempre sonhei que a sociedade tem que ser justa”. Nessa época Parra

passou à militância política também, filiou- se primeiro no PCB, que estava na clandestinidade, depois ajudou a fundar o PT e depois passou por outras siglas.Com trinta anos e dois filhos (Vinícius e Juliana), passou a atuar como consultor de empresas na área de relações sindicais, aproveitando toda a sua bagagem e vivência no meio sindical, a graduação em administração de empresas e a graduação em ciências políticas e sociais. “Eu tinha que facilitar boas negociações; as fábricas não queriam greve e o sindicato queria bons acordos, eu tinha que buscar o melhor para os dois lados”.Hoje Parra está no segundo casamento e tem dois ente-ados (Daniel e Murillo). Casou-se com Cristina Navalon. Para os filhos e enteados ele procura passar um pouco da sua visão da sociedade. “Conto histórias, falo de uma sociedade de re- pressão que eles não conheceram e comparo com a de hoje, valorizo demais a democracia. Já minha esposa, que tem uma grande vivência na área social, que manteve uma Ong por muitos anos na área de recuperação de jovens dependentes químicos caren-tes, passa mais a parte social para os nossos filhos”. Há dez anos ele montou a uma empresa especializada em assessorar bancos, e seguradoras para a regularização de documentação de veículos que foram apreendidos por falta de pagamentos. “Nunca imaginei que ia traba-lhar com a burocracia, mas foi uma coisa que eu aprendi a fazer, gostei e deu muito certo. Começamos eu, um sócio e um funcionário, hoje mais e 100 pessoas traba-lham na empresa”, comenta.

POLÍTICANa política Edison Parra, também já é veterano. E em eleições também, já disputou duas, uma em 1996 como candidato a prefeito pelo PDT, vencida por Luiz Torto-rello; e em 2008 tentou a Câmara. “Não fui bem nem fui mal. A diferença para a eleição deste ano é que antes a minha empresa precisava da minha dedicação integral, agora está mais estruturada. Antes eu fazia campa-nha só à noite, agora tenho mais tempo, além de uma estrutura partidária melhor”. Ele é presidente municipal do PHS, partido que está na base de apoio à pré-can-didata governista Regina Maura Zetone (PTB). Ele avalia que o atual governo teve muitos avanços e por isso tem melhores condições de conquistar uma vaga na Câmara. “Política está no sangue, desde quando eu era menino e conversava sobre o assunto com meu pai, que era de esquerda”. Parra avalia que a Câmara municipal não se modernizou. Os vereadores, segundo ele não estimulam o debate. Ele quer impor seu estilo de negociação e tentar mudar isso. “As pessoas não participam das sessões na Câmara porque não há debate, o debate dá trabalho, mas é ne-cessário; tem que fazer pressão para trazer mais gente para participar. O vereador tem que deixar o clientelis-mo de lado e agregar valor à discussão política”, finaliza.

Reprodução - ABC Repórter - Texto: George Garcia”

Edison Parra quer ampliar debate na Câmara de São

CaetanoPor George Garcia

Política

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“O segredo de Shakespeare é ele ter vivido sempre um grande caso de amor com a humanidade.”

barbara heliodora

EstrEia Em 2012com o EspEtáculo

ricardo iii

ErikE BusonialExandrE BrazilSupervisão de produçãoCuradoria

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