revista lisboa carris n.º 53, série iii, ano 12, 3º trimestre

Nº 53 • Série III • Ano 12 • 3º Trimestre • Jul/Ago/Set 2007

Com esta ediçãoPrémios de Boa Condução, Antiguidade e Inovação CARRIS

Entrevistas com premiados

CARRIS comemora aniversário

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Editorial

PROPRIEDADE

DIRECTOR

José Maia

SUB-DIRECTOR

Luís Vale

CONSELHO REDACTORIAL

Alberto Lage, Ana Catalim, António Araújo, Felício Gabriel, Graça Romão, José La Grange,

Maria João Branco, Norberto Silva, Teixeira da Silva

APOIO FOTOGRÁFICO

Direcção Comercial e de Marketing•

EDITOR

Edifício Lisboa Oriente, Av. Infante D. Henrique,

nº 333 H, 4º Piso Escritório 49

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Periodicidade: trimestralTiragem: 10.000 exemplares

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e reformados da Companhia Carris de Ferro de LisboaAssinatura anual: 8 euros

•ISSN: 870-676XDepósito Legal nº 12.183/86

Isento de Registo no ICS ao abrigo do artigo 9º

da Lei de Imprensa nº 2/99, de 13 de Janeiro

•Companhia Carris de Ferro de Lisboa

Alameda António Sérgio, Estação de Mirafl ores 2795-022 Linda-Velha

Membro fundador da Associação Portuguesa

de Comunicação de Empresa

•

www.carris.pt

José Maia

Esta edição da Lisboa Carris coincide com mais um aniversário da CARRIS.São 135 anos ao serviço de Lisboa. Mas à CARRIS não lhe pesa a idade. Ao contrário, é uma empresa que se vem rejuvenescendo, modernizando e adaptando às novas realidades.As empresas – e muito particularmente a CARRIS – assentam sobretudo na qualidade e empenho dos seus colaboradores. É por isso que anualmente, no aniversário da empresa, são justamente homenageados os nossos Motoristas e Guarda-Freios que atingiram número elevado de horas de condução sem qualquer acidente, o que simultaneamente releva a importância atribuída pela CARRIS à qualidade do serviço prestado aos nossos clientes e à segurança rodoviária.Homenageados são também os colaboradores mais antigos e aqueles que se empenharam, apresentando trabalhos inovadores importantes para a CARRIS.A qualidade de serviço está continuamente a melhorar, conforme demonstrado pelo inquérito recentemente realizado, em que o índice de satisfação global dos clientes voltou a aumentar. É uma consequência do conjunto das acções que, no âmbito do processo de reestruturação encetado há anos, a CARRIS vem empreendendo. Contudo, estes resultados positivos não nos podem descansar. Muito pelo contrário, devem contribuir para a melhoria contínua da qualidade do serviço prestado, o que, devemos admitir, tem ainda uma signifi cativa margem de crescimento.A política e estratégia de sustentabilidade nas vertentes económica, social e ambiental, que a CARRIS desenvolve na sua actividade, consubstanciam-se na assinatura da Carta para o Desenvolvimento Sustentável, pretexto para uma nova visita do Senhor Hans Rat, Secretário-geral da UITP, a Lisboa e à CARRIS. É pois com confi ança que a CARRIS continuará ao serviço de Lisboa, contribuindo para uma mobilidade sustentável na cidade e região.

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Realizado em Maio e Junho, o inquérito foi elaborado segundo o modelo de satisfação ECSI (European Consumer Satisfaction Index), tendo por base uma amostra representativa de clientes e uma outra de “não clientes”. Os resultados confirmam uma performance ascendente da CARRIS envolvendo os indicadores já considerados em sondagens de 2002, 2005 e 2006.O inquérito mostra uma subida dos níveis de satisfação global ao longo dos anos: atingiram este ano o valor médio de 62,4 em cem pontos possíveis (54,2 em 2005 e 60 em 2006). Setenta e oito por cento dos inquiridos afirmaram-se “satisfeitos” ou “muito satisfeitos” com o serviço recebido. Para 70 por cento, a qualidade do serviço corresponde às expectativas. Quase a mesma percentagem mostrou-se de acordo com a frase “A CARRIS está muito próxima daquilo que eu considero o serviço ideal de transporte terrestre urbano”.A contribuição positiva para a sociedade mantém-se como o

Os clientes da CARRIS estão mais satisfeitos com o serviço da empresa e o nível de satisfação tem crescido desde 2005, diz um Inquérito de Satisfação de Clientes elaborado pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opiniões (CESOP), da Universidade Católica.

principal elemento positivo da imagem da empresa, tendo sido referido por 84 por cento dos inquiridos; 88 por cento consideram “provável” ou “muito provável” continuar a utilizar os serviços da CARRIS, classificada como empresa “de confiança” por 78 por cento dos inquiridos. Três em quatro clientes pessoas também se referiram positivamente às preocupações de ordem ambiental da empresa. A avaliação da qualidade da CARRIS, apreciada em seis dimensões diferentes, também continuou a subir este ano. Os indicadores ligados ao “desempenho dos recursos humanos” foram aqueles que receberam as melhores apreciações. Cerca de 83 por cento dos inquiridos fez uma avaliação positiva da segurança da condução.A limpeza e higiene dos veículos, a localização dos pontos de venda, o conforto geral dos veículos e o tipo de informação dispensada pela empresa foram outros aspectos considerados positivos pelos utentes. A qualidade do serviço e o conforto foram os aspectos que mais têm

subido em relação aos anos anteriores. Estes indicadores, que pela primeira vez tinham atingido mais de 50 por cento de avaliações positivas no ano anterior, encontram-se agora com 63,5 por cento de avaliações positivas, isto é, quase dois em cada três clientes.Clientes e “não clientes” referiram a rapidez da deslocação entre os aspectos que, caso melhorados, poderia levá-los a utilizar mais frequentemente a CARRIS. O inquérito assentou numa sondagem telefónica, feita por estudantes universitários com formação para o efeito, baseada num questionário concebido pelo CESOP, em colaboração com a Q-Consultores e a CARRIS, visando uma amostra representativa de clientes da CARRIS com mais de 14 anos, residentes na Área Metropolitana de Lisboa (13 concelhos). A amostra obtida para os clientes da empresa foi de 1219 inquéritos válidos, com uma margem de erro máxima de 2,8 por cento e com um nível de confiança de 95 por cento.

Maioria dos clientes mais satisfeita com o serviço


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Fundada em 18 de Setembro de 1872, a empresa tem acompanhado, ao longo dos anos, o desenvolvimento de Lisboa, uma cidade que ganhou novos espaços, novas avenidas e novos bairros, por onde circulam mais pessoas que percorrem maiores distâncias. A CARRIS acompanhou estas mudanças e adaptou-se, constituindo uma importante mais-valia para o sector do transporte de passageiros na cidade.Actualmente, a empresa conta com a colaboração de 2 681 funcionários, 1 800 dos quais tripulantes, e possui uma frota composta por 758 autocarros, 90 articulados, 40 minis, 58 eléctricos, três ascensores e um elevador. Ao longo deste último ano, a CARRIS desenvolveu e implementou um significativo conjunto de políticas e acções, dando continuidade ao processo de reestruturação iniciado em 2003.

Desde então, a empresa prossegue, de forma muito concreta e objectiva, uma política de sustentabilidade social, ambiental e económica, assente numa estratégia de consolidação e desenvolvimento contínuos.A CARRIS deu, ainda, mais um importante passo na implementação da política de sustentabilidade, ao assinar a Carta para o Desenvolvimento Sustentável com a União Internacional de Transportes Públicos.

Capital Humano

A CARRIS prossegue a aposta no rejuvenescimento e formação do pessoal tripulante, continuando a premiar, de forma muito criteriosa, os seus colaboradores pelo bom desempenho. Simultaneamente, promove a formação profissional, participando e realizando acções de trabalho em diferentes áreas.

Gestão operacional

Em Maio de 2007, a CARRIS celebrou um Contrato de Gestão com o Accionista Estado, comprometendo-se a melhorar o desempenho operacional, num quadro de maior racionalidade económica e de sustentabilidade ambiental, económica e social. Os resultados obtidos no primeiro semestre revelam que tanto o índice de qualidade da oferta como o cumprimento dos objectivos contratuais, superaram o previsto.

Ambiente

Ao nível da política ambiental, destaca-se a assinatura de um protocolo com a Galp Energia e diversas entidades do sector dos transportes, passando a colaborar no abastecimento de gás natural comprimido para veículos,

A CARRIS, uma empresa intimamente ligada ao desenvolvimento do transporte público da Área Metropolitana de Lisboa, celebra, este mês, 135 anos de vida.

135 anos a transportar pessoas

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referenciado como o mais limpo dos combustíveis. Utilizado nas frotas de veículos pesados de passageiros da CARRIS, este combustível passa, assim, a ser uma solução alternativa para outros meios de transporte envolvidos na circulação citadina. O lançamento de dois novos concursos públicos internacionais para fornecimento de 40 autocarros que reduzem a emissão de gases poluentes, refl ecte, igualmente, a fi losofi a e comportamento da CARRIS na área ambiental. Ainda neste domínio, refi ra-se a campanha “Sustentabilidade. Agir hoje… Preservar o amanhã”, lançada em Julho, com o objectivo de estimular comportamentos ambientalmente correctos.

Internacionalização

No capítulo da internacionalização, a CARRIS passou a integrar o Conselho Directivo da União Internacional do Transporte Público, a maior organização mundial do sector, reforçando a posição de Portugal no plano internacional do sector dos transportes. A empresa tem desenvolvido, também, um bem sucedido processo de internacionalização e cooperação com os PALOP, refl ectido nas múltiplas visitas e trocas de experiências. Recentemente, recebeu representantes do Imperial College of London, entidade que apoia o Grupo de Trabalho do Bus Benchmarking Group e os presidentes das empresas de Transportes Públicos de Maputo e da Beira.

Renovação da Frota

A renovação da frota, com a aquisição de 40 autocarros, equipados com uma série de inovações, terá, certamente, grande infl uência na operacionalidade, na efi ciência energética e na redução dos respectivos custos de manutenção e exploração. Iniciada em 2004, a renovação da frota

permitiu já reduzir em dez anos a idade média dos veículos.

Segurança

Assumindo a segurança como prioridade, a CARRIS, uma das empresas de transportes públicos que regista uma das mais baixas taxas de sinistralidade da União Europeia, subscreveu a Carta Europeia de Segurança Rodoviária. Desta forma, a empresa participa numa iniciativa que visa salvar 25 mil vidas nas estradas europeias até 2010. Simultaneamente, este ano, a CARRIS investiu no reforço da informação e da segurança, ao adjudicar a instalação de mais 150 painéis electrónicos de informação nas paragens e instalando 370 novos sistemas de videovigilância.

Responsabilidade Social

Destaque, ainda, para a entrada em funcionamento das “Carreiras Acessíveis”. Autocarros adaptados servem alguns destes estabelecimentos de saúde e outras instituições de apoio a pessoas com mobilidade reduzida. No dia em que celebra os seus 135 anos de vida, a CARRIS reforça a sua responsabilidade social, lançando mais duas “Carreiras Acessíveis”. Desta forma, a empresa vai ao encontro do Plano de Acção para a Integração das Pessoas com Defi ciência ou Incapacidade. O plano, lançado pelo Governo, defi niu como meta, a existência de cem autocarros equipados com sistemas que permitem o acesso a estes cidadãos, até 2009.A CARRIS, o primeiro operador público de transportes português a ser certifi cado globalmente, e a certifi car várias das suas carreiras, está, cada vez mais, orientada para a qualidade e para a inovação. Por tudo isto, a CARRIS, é uma empresa centenária a pensar no futuro.

O lançamento da “Rede 7” é, sem dúvida, um dos grandes marcos deste último ano. A criação desta rede única com funcionamento integrado, permite uma melhor adaptação às actuais necessidades de mobilidade em Lisboa e uma melhor articulação com o restante sistema de transportes. Numa perspectiva de utilização mais efi caz dos meios disponíveis, a “Rede 7” reforça as ligações circulares e transversais, mantém os níveis de acessibilidade, cria novas ligações em áreas defi citárias e aumenta a frequência das carreiras, reduzindo o tempo de espera. Pelas 7 colinas de Lisboa, 7 dias por semana, a “Rede 7” é a resposta da CARRIS às novas necessidades de mobilidade em Lisboa.


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Ao celebrar o seu 135º aniversário, a CARRIS presta reconhecimento público a todos os seus colaboradores que se distinguiram pelo seu trabalho, dedicação e empenho. Como acontece todos os anos, os Prémios de Boa Condução distinguem os motoristas e os guarda-freios pela sua condução segura e sem acidentes ao longo de um largo período de tempo: de Ouro para os condutores que completam períodos pré-estabelecidos entre as nove mil e as 36 mil horas de condução segura e sem acidentes; de Prata para os que completam seis mil horas e de Cobre para aqueles que atingem três mil. Os Prémios de Antiguidade, por seu turno, realçam os exemplos de dedicação à empresa. Na CARRIS, são premiados com grau Ouro os colaboradores com 35 anos de casa, com grau Prata aqueles com 25 anos e com grau Cobre os que completam 20 e 10 anos. A empresa também atribui o Prémio Inovação CARRIS, para distinguir trabalhos apresentados a concurso pelos colaboradores.

No 135º aniversário da empresa

CARRIS distingue trabalho, dedicação e empenho

Melhor gestão do estacionamento em Lisboa

Outubro de 1974 marca o ingresso na CARRIS de Victor Gonçalves. Três décadas a cultivar o autodomínio, a atenção, a deixar os problemas à porta da empresa, a ter como objectivo transportar os clientes de forma cómoda e segura. Concentrar-se no que faz deixa-o à vontade a transportar centenas de pessoas. O equilíbrio entre quem anda e quem conduz resume-se à determinação e à fé. Determinação para se estar confiante em atingir os objectivos e fé porque temos que acreditar. Acredita que a CARRIS melhora diariamente a vida de quem dela faz uso. A 708, a sua, é uma prova disso. Concorda plenamente que a CARRIS é das melhores empresas para se trabalhar. Uma melhor gestão do estacionamento seria uma solução para Lisboa, pois é um factor que influencia negativamente o trabalho de quem conduz transportes públicos pela cidade. Por vezes, uma verdadeira gincana. A renovação de frota tem trazido um controlo maior a quem está por detrás do volante. Deseja à CARRIS prosperidade e que siga ainda mais longe, com mais sucesso.

Victor GonçalvesMotorista

36.000 horas sem acidentes


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No 135º aniversário da empresa

CARRIS distingue trabalho, dedicação e empenho

A empresa evolui sempre no sentido positivo

Ernesto Marçal já completou 31 anos ao serviço da CARRIS. Sorte, atenção, muito cuidado, mas sobretudo não facilitar muito fazem parte das explicações para o sucesso de tantas horas sem acidentes. Sente-se tranquilo a transportar centenas de clientes, diariamente. Actualmente, com a certificação das carreiras, já não ouve queixas dos clientes – o que é um bom sinal. A empresa evolui sempre no sentido positivo. Os conselhos que deixa aos colegas são o cuidado e a necessidade de se deixar distâncias de segurança, para em caso de travagem. Garante sempre a tranquilidade a quem viaje nas suas carreiras e tem notado que a CARRIS tem de facto melhorado a vida dos seus clientes. Conhece até pessoas que deixaram os carros para se tornarem clientes da empresa, porque a oferta é melhor. A sua imagem duma Lisboa perfeita teria menos carros particulares. Deseja à sua empresa, neste aniversário, muito sucesso e que mantenha a postura que sempre teve e que a trouxe até aqui.

O meu trabalho melhora a vida das pessoas

Sorte e muita atenção, sempre de olhos abertos, é o segredo de Rui Pires, motorista da CARRIS há 20 anos, para as 36 mil horas sem acidentes. Aos clientes pede confiança, pois é importante haver esta relação. São muitos anos ao serviço da empresa, na qual tem muito orgulho e a responsabilidade de a representar diariamente. A segurança é também um ponto comum aos motoristas e passageiros, respeitar as regras, acomodarem-se, pois por vezes uma travagem não planeada pode trazer consequências. Está certo que o trabalho que desempenha melhora a vida das pessoas. Este prémio acresce a sua responsabilidade, não é só pela menção. Alguns dos seus passageiros habituais chegam a dar-lhe os parabéns ao saberem desta distinção. A Lisboa ideal teria metade do trânsito privado. Se a CARRIS continuar esta evolução, Rui Pires acredita que mais uma centena de anos virão, sempre com sucesso.

Rui PiresMotorista


Ernesto MarçalMotorista



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A segurança é o melhor que podemos oferecer

Em 1974, Hermínio Almeida torna-se guarda-freio da CARRIS. São 33 anos a conduzir pessoas, vinte dos quais ao serviço das linhas que fazem circuitos turísticos, Inverno e Verão e 21 mil horas sem acidentes. A segurança é o que melhor podemos oferecer a quem visita a cidade. Desejava que a sua cidade fosse devolvida à pessoas, uma Praça do Comércio com esplanadas, menos trânsito. Os novos veículos e equipamentos que a empresa tem vindo a adquirir são importantes na renovação da frota, mas lembra que os antigos estão dotados da mesma segurança e são parte do charme da cidade. De entre alguns conselhos que gostaria de dar aos clientes, refere o transporte de animais e o volume das mochilas que os turistas transportam como factores de perigo para quem se faz deslocar nos eléctricos. À porta do eléctrico deixa os seus problemas, porque na condução de passageiros é fundamental a máxima concentração e responsabilidade. Neste aniversário, Hermínio deixa os seus desejos: que a empresa prospere mais e da melhor maneira, para que os seus trabalhadores e clientes se sintam ainda melhor, mas com mais clientes, pois “eles são a razão da nossa existência”.

Uma das melhores empresas para trabalhar

João Neves Nunes colaborador na CARRIS há 28 anos. Conduz centenas de clientes diariamente e como fórmula para ter 21 mil horas livres de acidentes concentra-se na condução com a máxima atenção. A carreira 15, Praça da Figueira-Algés, tem melhorado muito ao longo dos anos, mas muitas são também exemplo da melhoria da rede CARRIS. Não há segredos, mas sim um cuidado especial na condução. É a muita atenção que previne os acidentes de acontecerem e, acrescenta, alguma sorte. Nem sempre referido como perigo, para João Nunes os peões na 24 de Julho ilustram bem uma ameaça real ao melhor desempenho de um condutor, são um constante desafio. Dos seus passageiros diários espera calma e compreensão, pois nunca se esquece que eles são a razão do seu trabalho. Atrás dos comandos, as curvas e cruzamentos são o seu maior cuidado. Sente que a CARRIS é uma das melhores empresas para se trabalhar e considera este prémio um estímulo. Aos colegas apenas aconselha o cuidado redobrado, a atenção, mas sobretudo a segurança numa cidade que desejava tivesse metade do trânsito que hoje tem.

João Neves NunesGuarda-freio


Hermínio de AlmeidaGuarda-freio


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Os Prémios Inovação CARRIS, agora com nova designação e alterações no regulamento, distinguiram trabalhos sobre a eficiência energética, o cálculo dos tempos de percurso e acções de formação profissional. Inovadores, bem estruturados, susceptíveis de aplicação: foi assim que o júri considerou os trabalhos premiados.Com a finalidade de incentivar a participação dos trabalhadores, o Conselho de Administração da empresa decidiu introduzir alterações no regulamento, tendo revisto alguns dos seus objectivos. Decidiu também estender a área de abrangência à CARRISTUR e à CARRISBUS, alargar as categorias contempladas para cinco e aumentar o valor pecuniário dos prémios.Na edição deste ano o júri decidiu atribuir o primeiro prémio, que já não era conferido há muitos anos.O primeiro prémio (seis mil euros) foi

Prémios Inovação CARRIS 2007

atribuído a Maria de Lurdes Gaspar Duarte, com “Proposta de Design Passivo de Reabilitação – Aumento da Eficiência Energética do Edifício E, Nave 1, Complexo de Miraflores”.O trabalho constitui um contributo para a melhoria do desempenho energético do edifício, com ênfase na redução de consumos e emissões de gases poluentes (CO2), aumento dos níveis de conforto térmico, aumento da produtividade e diminuição de custos. O segundo prémio (quatro mil euros) foi atribuído à Sónia Almeida, com “Sistema para Cálculo de Tempos de Percurso por Carreira”. Trata-se do aperfeiçoamento de uma aplicação já em funcionamento, que permite calcular a duração das viagens e introduzir propostas tendentes a aconselhar a divisão do dia em períodos horários, de forma a garantir objectivos de pontualidade, o que virá a alterar o sistema

actualmente em vigor, no qual os tempos de viagem são calculados empiricamente ou de forma menos correcta e mais demorada. O trabalho pode constituir um importante contributo no processo de tomada de decisões e virá a ter reflexos positivos na qualidade do serviço, regularidade e pontualidade, bem como na produtividade da exploração.O terceiro prémio (três mil euros) foi atribuído a António Araújo e a Ana Sousa, com “Momentos de Formação”. Constitui uma iniciativa desenvolvida na UCOP/CT para o aperfeiçoamento e desempenho profissional dos elementos da Central Comando de Tráfego. Permite a realização de acções de formação de curta duração, durante o período de trabalho e no próprio ambiente de trabalho, e o acompanhamento imediato da sua eficácia.

Maria de Lurdes GasparPrimeiro prémio

Sónia AlmeidaSegundo prémio

António Araújo e Ana SousaTerceiro prémio

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Sustentabilidade é a fi losofi a e o modelo de funcionamento que a CARRIS tem vindo a adoptar para as soluções ambientais, económicas e sociais capazes de contribuir para um futuro melhor. No primeiro trimestre do ano, a empresa aderiu ao BCSD Portugal (Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável), que tem como missão transpor para o plano nacional os princípios orientadores do WBCSD (Conselho Mundial para o Desenvolvimento Sustentável). O WBCSD, congregando os esforços de empresas e instituições, defende a difusão dos princípios do desenvolvimento sustentável, a defi nição dos projectos e a recolha de estudos de casos que ilustrem e estimulem o desenvolvimento sustentável. Com esta adesão, a CARRIS passou a estar em condições de propagar os objectivos do Conselho: defender os princípios do desenvolvimento sustentável;

promover a articulação entre empresas, o Governo e a sociedade civil; desenvolver actividades de formação; defi nir projectos e recolha de estudos de casos que ilustrem e estimulem o desenvolvimento sustentável e participar e promover actividades específi cas das empresas portuguesas relacionadas com este objectivo. Um exemplo da aplicação dos princípios básicos de sustentabilidade foi dado por ocasião do lançamento do concurso para a compra de 40 novos autocarros para a empresa. Os novos veículos serão dotados de uma série de inovações, destinadas a melhorar a sua operacionalidade, a efi ciência energética, a racionalização dos custos de manutenção e de exploração, assim como contribuir para a redução do impacto ambiental.Para além de sensibilizar os lisboetas para o facto de ser mais saudável andar de autocarro do que de automóvel, a CARRIS tem incentivado a prática

Com o objectivo de estimular comportamentos ambientalmente correctos junto dos seus colaboradores e clientes , a CARRIS desenvolveu em Julho a campanha “Sustentabilidade. Agir Hoje… Preservar o amanhã!”.

“Poupe água e energia hoje para ter amanhã”: a mensagem tem sido transmitida pela CARRIS a todos os seus colaboradores. Trata-se, para a empresa, de uma forma de incentivar boas práticas, assim poupando recursos e ajudando a preservação e melhoria do meio ambiente.Através da distribuição de folhetos cedidos pela EDP e pelo Instituto da Água, a CARRIS pretende divulgar conselhos e orientações que, baseados em pequenos gestos e ligeiras alterações de comportamento, contribuem para um uso mais efi ciente da energia e para a redução da factura energética.Aqui fi cam algumas dessas indicações: • Prefi ra o duche rápido ao banho de

imersão e feche a torneira enquanto se ensaboa;

• Enquanto escova os dentes ou se barbeia, feche a torneira. Assim, poupará dez, 20 ou até mesmo 30 litros de água;

• Use as máquinas de lavar roupa ou loiça apenas quando elas tiverem a carga completa;

• Substitua as lâmpadas normais por lâmpadas de baixo consumo energético sempre que o local de instalação o permita;

• Apague as luzes quando já não precisar delas. Ao diminuir gastos de electricidade, ajuda a reduzir a produção de dióxido de enxofre proveniente das centrais eléctricas;

• Utilizar, sempre que possível, a iluminação natural. Estará a poupar electricidade;

• Pode reduzir o consumo de electricidade se substituir a iluminação de tecto por iluminação mais directa, como por exemplo, candeeiros em secretárias de trabalho.

CARRIS amiga do ambiente CARRIS amiga

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CARRIS promove campanha d e sustentabilidade ambiental


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de pequenos gestos que fazem a diferença na qualidade de vida futura, através da distribuição de cartazes, folhetos informativos, autocolantes nos veículos, molduras externas nos autocarros e merchandising.Tais iniciativas de sensibilização têm sido estruturadas de modo a difundir o conceito de sustentabilidade e a política ambiental da empresa, além de promover comportamentos e atitudes ambientalmente correctos, susceptíveis de contribuírem para o crescimento sustentável da cidade de Lisboa.

As mensagens

Na aplicação e difusão da política de sustentabilidade, a CARRIS tem difundido, entre outras, as seguintes mensagens:

Utilize transportes públicos

• Se conduzir menos, caminhar mais, andar de bicicleta, partilhar o carro e/ ou usar os transportes públicos com mais frequência, fará poupar meio quilo de dióxido de carbono por cada quilómetro e meio que não conduzir.

• Estima-se que em 2005 a circulação em transporte individual tenha sido responsável por mais de metade do consumo energético e das emissões de gazes com efeito de estufa.

Recicle

• Se reciclar metade do seu desperdício caseiro poupará até mil quilos de dióxido de carbono por ano.

Use menos água quente

• Aquecer água consome muita energia. Instale um chuveiro de baixa pressão e poupe 160 quilos de dióxido de carbono por ano.

Utilize papel reciclado

• A sua produção poupa entre 70 a 90 por cento de energia e previne a perda das fl orestas.

Compre alimentos frescos • Evite comprar comida congelada. Os

congelados utilizam dez vezes mais energia para serem produzidos.

CARRIS promove campanha d e sustentabilidade ambiental


Rosto renovado no Verão No sentido de melhorar as condições de trabalho e o conforto dos seus colaboradores durante o meses de Verão, e sempre no âmbito da sua política de sustentabilidade, a CARRIS ofereceu camisas pólo de algodão bege a todos os seus motoristas e guarda-freios, ao pessoal das Expedições e da Central de Comando de Tráfego. Este “rosto” renovado nos meses mais quentes revelou-se uma aposta ganha. Não só em conforto, mas também em termos da imagem da empresa.

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Apoio ao cliente na carreira 15 EApesar do esforço de comunicação que a CARRIS tem vindo a realizar junto dos seus clientes, verifica-se que na carreira 15 de eléctricos, equipada com eléctricos articulados, se registam ainda inúmeras situações em que os clientes incorrem em irregulares tarifárias, por não possuírem o necessário título de transporte ou não procederem à sua validação.Esta situação resulta, em grande parte, da dimensão dos veículos, do número de portas com acesso banalizado e das dúvidas na operação das máquinas de venda de bilhetes. Também o facto de esta carreira ser muito utilizada por turistas de visita a Lisboa não familiarizados com o sistema contribui para os referidos problemas.


Agosto foi o mês escolhido pela CARRIS para encetar uma nova acção de sensibilização dos seus clientes para a necessidade de validarem em todas as circunstâncias os seus títulos de transporte, evitando assim problemas com a fiscalização.Com efeito, a lei que enquadra a utilização dos transportes públicos (Lei 28/2006) estabelece que os títulos de transporte devem ser validados à entrada, sob pena de serem considerados títulos “não

válidos”, sujeitando portanto os clientes a autuações.Tendo isto em consideração, a CARRIS lançou a campanha “Valide Sempre”, que teve um grande impacto visual. Com uma imagem irreverente baseada no cor-de-rosa choque e no verde lima, o suporte de maior destaque foi uma aplicação em autocolante, colocada à entrada dos veículos, na porta da cabine do motorista. Revelou, efectivamente, ter um grande impacto e visibilidade. A par deste suporte foram realizados os habituais “teimosos”

suspensos nos varões. Desta feita foram concebidos em duas línguas, tendo em consideração a elevada procura e utilização dos transportes da CARRIS pelos turistas que visitam Lisboa nesta altura do ano.Também com o objectivo de esclarecer dúvidas relativas à utilização do cartão “7 Colinas” foram distribuídos folhetos informativos nos pontos de venda e expostos cartazes A2 e A4 dentro dos veículos, com explicações relativas à acção de sensibilização “Sabia que…”.

Validar o título, evitar problemas

Decidiu, assim, a CARRIS promover uma acção especial de “Apoio ao Cliente” nos eléctricos articulados da carreira 15 E, durante os meses de Verão, contando, para o efeito, com uma equipa de jovens a quem foi ministrada formação.

A actividade desta equipa foi orientada para o esclarecimento e incentivo à correcta utilização do tarifário, para a informação do serviço da CARRIS e, ainda, para a promoção da rede de eléctricos e elevadores através da distribuição de folhetos informativos.

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48 com maior frequênciaA carreira 48 da CARRIS, que liga Linda-a-Velha ao Marquês de Pombal, passou a ser mais frequente e aumentou o seu serviço nocturno, o que se tornou possível devido aos benefícios que se verificaram no trânsito na sequência da abertura do túnel do Marquês de Pombal.Nas horas de ponta, a carreira 48, certificada pela Certif (Associação para a Certificação de Produtos), passou a ter partidas de dez em dez minutos. Esta medida foi acompanhada de uma campanha de promoção junto de potenciais clientes que habitam ou trabalham nas zonas beneficiadas pela carreira. A campanha incluiu a distribuição de folhetos nas caixas de correio de Linda-a-Velha, a distribuição de folhetos informativos com a oferta de bilhetes e de bolas

anti-stress em zonas empresariais e nos centros comerciais Central Park, Dolce Vita Miraflores e Amoreiras, bem como a colocação de pára-sóis nas viaturas estacionadas nos parques de estacionamento de Linda-a-Velha.


Mais duas "carreiras acessíveis" A partir do dia 18 de Setembro a CARRIS terá em funcionamento mais duas “carreiras acessíveis” – a 720 e a 16 – as quais cumprem trajectos que incluem paragens junto a hospitais, neste caso o Hospital Militar Principal, o Hospital da Cruz Vermelha e o Instituto Português de Oncologia, garantindo o acesso a pessoas em cadeira de rodas.Estas duas carreiras juntam-se a outras quatro “carreiras acessíveis” (47, 83, 701 e 767) e promovem assim uma maior acessibilidade a equipamentos de grande interesse público.

Bike Bus a pedalar aos fins-de-semanaNo dia 22 de Setembro, em que se comemora o Dia Europeu sem Carros, a CARRIS promoverá a operação, aos fins-de-semana, de duas carreiras que permitirão o transporte de bicicletas. A primeira delas, a carreira 708, faz o percurso Martim Moniz – Parque das Nações. A segunda, a 723, liga o Desterro a Algés. As duas carreiras da CARRIS constituirão, com toda a certeza, um incentivo para a prática do ciclismo de lazer.

CARRIS mais perto dos clientes

Novos mapas da rede

Sempre empenhada em comunicar de maneira mais próxima e eficaz com o público, a CARRIS acaba de reformular os mapas da sua rede, que agora são de mais fácil consulta.Além dos novos mapas colocados nas paragens foram também produzidos mapas desdobráveis e em formato de bolso. Fáceis de transportar e de consultar, os novos mapas da rede da CARRIS estão a ter uma excelente receptividade por parte dos clientes.

Simulacros de incêndioComo é habitual no Verão, decorreram simulacros de combate a incêndios em todas as estações e complexos da CARRIS (estações da Pontinha, Musgueira e instalação de Cabo Ruivo, Segundo Módulo do Car-Barn do Complexo de Santo Amaro e Nave 2 do Complexo de Miraflores). Previstos nos Planos de Emergência, os exercícios atingiram os objectivos fixados e envolveram desde a detecção do fogo e o accionamento do sistema de alarme e emergência até à avaliação da acção. Os simulacros foram acompanhados por representantes da Ecosaúde, Securitas e Sicsa.

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Colecções do Hermitage – de Pedro, o Grande a Nicolau II”. A mostra, que estará patente ao público na Galeria D. Luís I, no Palácio

da Ajuda, entre o próximo dia 25 de Outubro e 17 de

Fevereiro de 2008, trará à capital portuguesa cerca de meio milhar

de magnífi cas peças de pintura, escultura e artes decorativas dos Séculos XVIII, XIX e XX.A exposição centra-se na diversidade das personagens reais e na riqueza da vida de corte da dinastia imperial dos Romanov, responsável pela abertura da Grande Rússia à cultura europeia, mas não esquece as realizações civilizacionais e artísticas que acompanharam a integração do país no concerto internacional das nações.


Programa GreenBuildingSede da CARRIS é edifício verdeA CARRIS tornou-se parceira do Programa GreenBuilding, ao associar-se a um conjunto de acções de promoção e dinamização que visa estimular a efi ciência energética e expandir a utilização de fontes de energia renováveis em edifícios.O estatuto de parceiro GreenBuilding, inserido no Programa Energia Inteligente-Europa, foi conferido à CARRIS em resultado da candidatura do projecto de reabilitação da sede executiva da empresa, instalada no Edifício A do Complexo de Mirafl ores.A CARRIS passou assim a poder utilizar o logótipo GreenBuilding no material institucional impresso e no edifício da sede, por forma a divulgar o seu desempenho energético.

A CARRIS vai assinar um protocolo de colaboração com o Ministério da Cultura (MC). O documento visa fomentar o interesse e a motivação para a oferta cultural de qualidade na área de Lisboa.Com esta iniciativa, a CARRIS apoiará a divulgação das iniciativas do MC nos seus veículos, no Museu da empresa e através de actuações da sua Banda de Música em espaços tutelados pelo Ministério. Por sua vez, o MC disponibilizará ingressos à CARRIS e incluirá o nome da empresa como seu parceiro institucional e mecenas no material gráfi co produzido para publicitar alguns dos seus eventos.A primeira acção a ser coberta por este protocolo será a exposição “Arte e Cultura do Império Russo nas

CARRIS estabelece protocolo com Ministério da Cultura

dia 25 de Outubro e 17 de Fevereiro de 2008, trará à capital

portuguesa cerca de meio milhar de magnífi cas peças de pintura, escultura e artes decorativas dos

país no concerto internacional das nações.

Retrato de menino da família Terlikov

Toucado Séc. XIX

15Integrado no processo de reestruturação em curso, e de acordo com o plano de renovação da sua frota de autocarros, a CARRIS lançou dois concursos públicos internacionais para o fornecimento de 20 autocarros médios e de 20 autocarros articulados para transporte urbano de passageiros. Os veículos serão recebidos em 2008.Iniciada em 2004, a renovação da frota da CARRIS permitiu reduzir a idade média da frota de 16,5 para 6,5 anos. Com os novos concursos, a empresa assegura uma adequada diversificação da oferta com diferentes tipologias de veículos.Os novos autocarros serão equipados com ar condicionado e com uma série de inovações que terão grande influência na operacionalidade, na eficiência energética e na diminuição dos custos de manutenção e de exploração, assim como na redução do impacto ambiental – menores emissões de dióxido de carbono e cumprimento do exigente normativo comunitário sobre emissões de gases poluentes (limite Euro 4 e eventualmente Euro 5). A CARRIS reafirma assim o seu grande empenho e determinação na prossecução do esforço de modernização que vem realizando, com o objectivo de melhorar a qualidade do transporte prestado e de consolidar a sua posição de empresa indispensável ao desenvolvimento e mobilidade sustentáveis da área metropolitana de Lisboa.

Novos autocarros em 2008

Através do Inquérito de Satisfação de Clientes, realizado em Maio e Junho de 2007, o CESOP concluiu que a generalidade dos clientes está mais satisfeita com o serviço prestado e classifica a CARRIS como uma empresa de confiança. A avaliação da qualidade da empresa também continuou a subir, nomeadamente o desempenho dos recursos humanos.Estas conclusões confirmam os dados já apresentados na Lisboa Carris sobre a redução das reclamações em comparação com o período anterior à implementação da primeira fase da Rede 7.No primeiro semestre de 2007 o Provedor do Cliente recebeu 19 elogios referentes ao comportamento dos nossos condutores, destacando-se destes os seguintes três testemunhos:

14 de Março de 2007 – “…Neste dia e neste autocarro (viatura 4025), o motorista ajudou a descer um passageiro com manifestas dificuldades de locomoção. Travou o carro e saiu para, com toda a calma e simpatia, assistir ao cidadão idoso e frágil...”26 de Abril de 2007 – “...O motorista assim que viu uma senhora entrar de braço ao peito, informou-a (em voz alta para todos ou aqueles que se fazem de desentendidos poderem ouvir) que ela deveria procurar um lugar para se sentar, e se tivesse alguma dificuldade em encontrar algum vago que procurasse a ajuda dele, pois o carro não saía dali enquanto a senhora não estivesse sentada…”29 de Maio de 2007 - “…O episódio demonstra a dignidade pessoal e honesta do motorista que ligou à cliente para a informar que tinha encontrado a sua mala, 15 minutos após o seu desaparecimento, a mesma que se pensava perdida, e com os graves problemas que lhe iria trazer, porque no seu interior havia os bilhetes de avião, 200 euros e toda a documentação do seu filho de dois anos, que se encontrava em tratamento no Instituto de Oncologia. A passageira perdera a mala porque carregava o carrinho de bebé, mochilas e o seu filho; além disso, é dos Açores e ainda não se adaptou totalmente a esta realidade…”

Estes casos dignificam a imagem da CARRIS e retratam o relacionamento cordial dos tripulantes com os cidadãos de mobilidade reduzida.

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CARRIS estabelece protocolo com Ministério da Cultura

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Os carros do Museu

(IX)

O mais antigo, portador do número 109, entrou ao serviço em 1948 com o número 46. Equipado com um chassis da marca AEC possuía uma carroçaria Weymann’s pintada com as cores que eram, então, as distintivas da frota de autocarros: branca e verde. Em consequência de um acidente ocorrido em 1970, a carroçaria primitiva, que ficou muito danificada, foi substituída por uma outra, da UTIC. Embora exteriormente e à primeira vista esta apresente um aspecto semelhante à anterior, possui características que a diferenciam, nomeadamente a posição das portas e a existência de clarabóias no tejadilho. Na segunda metade da década de setenta foi pintado de laranja e branco, cores com as quais em Dezembro de 1990 foi abatido à frota, tendo, durante os trabalhos de restauro a que foi submetido, recuperado as cores originais. Encontra-se exposto no Complexo

de Miraflores, junto ao eléctrico 525, também ele já referido em artigo anterior.O autocarro 76, que entrou em circulação em 1967, fazia parte de um conjunto de 20 unidades numeradas de 67 a 86. É da marca Daimler, modelo Victory e a sua carroçaria, por oposição à do 109, apresenta um aspecto mais robusto, com uma frente completamente direita e três portas, das quais a da retaguarda era destinada à entrada dos passageiros e as restantes para a saída. Junto à porta da retaguarda dispunha o cobrador de um lugar sentado e de um pequeno balcão. Abatido ao serviço em 1991, foi recuperado para o Museu de acordo com o seu aspecto original, excepção feita ao lugar atrás referido por falta de elementos que permitissem construir uma réplica. Em alternativa manteve-se o banco que o substituiu e com o qual terminou o seu período de vida útil.

São dois os autocarros da frota antiga de um piso que integram a colecção do Museu: os números 109 (antigo 46) e 76.

Novos MotoristasAdmitidos em 07.05.07Ana Cristina Silva Rouqueiro; Armando José Fernandes Leite; Bruno Miguel Tavares Correia; Gonçalo Rodrigo Gonçalves Pereira; Horácio Rafael Pousão Santos; Hugo Miguel Machado Canário; João Filipe Santos Trino Chaves; João Jorge Fernandes Guerreiro; Luis Fernando Marques; Pedro Miguel Nunes; Rodrigues Vasco Manuel Oliveira Sá; Ricardo Jorge Oliveira Almeida; Ricardo Miguel Ferra Matias; Rui Tiago Martins Alves; Thiago San Martin Gines.

Admitidos em 04.06.2007Alexandre Manuel de Almeida Fernandes; André Pascoal Mendes; Armindo Carlos Rodrigues Lopes; Bruno Manuel Soares Pais; Carlos Rafael Santana Pereira; Dário Henrique Lima Sousa; Edelcio Rufino dos Santos; Francisco Miguel Cagarrinho da Silva; Hugo Manuel Pinto Bojaca; Joel Gonçalves Santos; Mário Nuno de Almeida Silva Ferreira; Miguel Alexandre Ferreira Godinho; Nuno Alexandre Cardoso Mendes; Paulo Alexandre Coelho Lopes; Pedro Jorge Garcia Monteiro Catalão; Pedro Miguel Isidoro Rodrigues; Pedro Miguel Silva Oliveira; Rui Miguel Braz dos Santos; Viktor Ivashchenco; Vitor Manuel Leitão Almeida Neves.

Para que se saiba...

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L i s b o a C a r r i s • L i s b o a C a r r i s • L i s b o a C a r r i s • L i s b o a C a r r i s • L i s b o a C a r r i s • L i s b o a C a r r i s • L i s b o a C a r r i s L i s b o a C a r r i s • L i s b o a C a r r i s • L i s b o a C a r r i s • L i s b o a C a r r i s • L i s b o a C a r r i s • L i s b o a C a r r i s • L i s b o a C a r r i s

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Ao chegarem aos autocarros da CARRISTUR, os turistas são convidados a ocupar lugares no topo (a quatro metros de altura, no piso superior). São-lhes oferecidos um par de auscultadores, acessórios indispensáveis nestas viagens, e um folheto com o itinerário do circuito escolhido. Instalados nestes autênticos miradouros móveis, os viajantes estão prontos para iniciar um mergulho na história e na cultura de Portugal.Através das ruas, em contacto com os jardins e com os monumentos, sucedem-se os episódios históricos. Sempre que o desejam, os viajantes podem deixar o autocarro e voltar a entrar, sem nenhum custo acrescido, e desta forma conhecer os restaurantes, teatros, museus e outros locais de interesse.Os circuitos turísticos em Lisboa,

CARRISTUR marca presença de Norte a Sul Autênticos miradouros móveis, os autocarros da CARRISTUR são a melhor maneira de conhecer uma cidade.


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Coimbra, Porto, Braga e Funchal já deram à CARRISTUR a posição cimeira neste segmento de negócio.

Frota renovada no Porto e em Lisboa

Dada a crescente procura desta forma única de conhecer a cidade, a CARRISTUR aumentou a sua frota no Porto, tendo colocado mais um autocarro à disposição dos visitantes. Trata-se de um veículo com capota em acrílico amovível, que marcará toda a diferença no Inverno, sem retirar em nada o prazer e os benefícios do serviço.À semelhança do que sucedeu no Porto, também os visitantes de Lisboa poderão usufruir de mais conforto e de mais segurança nas suas visitas guiadas. No

sentido de melhorar o seu serviço, a CARRISTUR colocará novos autocarros em operação nos seus circuitos “open top”.

À espera dos visitantes

Empenhada em receber os turistas de forma agradável e segura, a CARRISTUR dispõe de um serviço denominado AeroBus, que liga o aeroporto ao centro da cidade de Lisboa. Actualmente encontram-se a circular em Lisboa cinco novos autocarros, com lotação para 33 passageiros sentados e 40 em pé. Para além do reforço da frota, a imagem dos veículos e das paragens do AeroBus também foram melhoradas, ganhando uma presença de maior destaque e uma nova visibilidade.

A CARRIS organiza nos dias 21 e 22 de Setembro o I Curso de Marketing e Comunicação – Transportes e Mobilidade, dirigido a profissionais de Marketing e Comunicação do sector de transportes. O objectivo é contribuir para o desenvolvimento de competências que conduzam ao aumento da procura do transporte público de passageiros nas zonas urbanas.O curso consta de seis sessões teóricas

e práticas, suportadas em casos reais, orientadas e proferidas por especialistas nacionais e estrangeiros, como Patrick Vautier, presidente cessante da Comissão de Marketing e Desenvolvimento da União Internacional de Transporte Público (UITP) e responsável pelo Marketing e Comunicação da RATP, e Alain Carle, consultor e especialista na área do transportes públicos em Otava, Paris e Bruxelas.As sessões, para cerca de 35 participantes,

visam promover conceitos modernos, metodologias e práticas de Marketing e Comunicação internacionalmente adoptadas, diagnóstico dos factores que mais influenciam a mobilidade e a objectividade dos planos estratégicos e operacionais de Marketing e Comunicação orientados para actuais e potenciais clientes.As sessões versam sobre os elementos fundamentais do Marketing aplicados nos transportes públicos, estratégias de Marketing nos transportes públicos, gestão da qualidade e da satisfação do cliente, estudos de Marketing, branding e Comunicação, bem como comunicação promocional e informação aos passageiros.

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NOTÍCIAS DA BANDA

O nome da CARRIS não está ligado apenas ao sector dos transportes de Lisboa. Quando o tema é música, a empresa também está sempre presente. Assim tem sido em todos os Verões e o deste ano não tem sido diferente dos outros.

A CARRIS é música durante o Verão!

Concerto anual da Bandano cinema S. Jorge O concerto anual da banda da CARRIS decorreu no dia 15 de Julho na grande sala do Cinema S. Jorge, que esteve repleta de associados. A festa teve início com a exibição de um fi lme que mostrou diversas actuações dos três elencos da Banda desde o concerto anual de 2006 – a Banda de Música, o Grupo Coral e a Orquestra Ligeira. O concerto propriamente dito foi também, como é tradicional, constituído por três partes.Na primeira parte assistiu-se à actuação do Grupo Coral, o qual, empenhado em ganhar um novo perfi l, interpretou um repertório renovado, que foi muito aplaudido pela assistência. A segunda parte foi preenchida pela Banda de Música; na terceira parte a Banda e o Grupo Coral fi zeram uma actuação conjunta que fechou o espectáculo com chave de ouro. Uma grande tarde de convívio para todos os associados.

Grupo Coral em concerto de Verão Foi mais um acontecimento organizado no âmbito da cooperação entre a Banda da CARRIS e a EGEAC para o ano de 2007. Foi realizado na Sala Ogival do Castelo de S. Jorge, envolveu o Grupo Coral e foi concebido ao estilo de um espectáculo de café-concerto. A apresentação permitiu ao Grupo Coral da Banda de Música escolher um repertório adequado às excepcionais condições acústicas do local, o que muito entusiasmou o público que enchia o recinto. Ao que tudo indica, uma iniciativa a ser mantida e incentivada.

Orquestra Ligeira: animação de ruaA Orquestra Ligeira da CARRIS foi convidada pela RTP1 para fazer a animação do espaço exterior à Sé de Lisboa por ocasião da celebração das cerimónias religiosas das Noivas de Santo António, no dia 12 de Junho. A abrilhantar o evento estiveram presentes duas fi guras conhecidas, Isabel Angelino e João Baião. Ao som da Orquestra, a festa animou-se e foram muitos os populares que se juntaram aos dançarinos.


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O ascensor volta a garantir a ligação entre os Restauradores e S. Pedro de Alcântara. A CARRIS aproveitou a imobilização do Ascensor e antecipou a reparação geral dos equipamentos, prevista para o final de 2007, evitando assim uma nova imobilização.

Mais de cem anos de história

Classificado como monumento nacional desde 2002, o Ascensor da Glória foi inaugurado em 24 de Outubro de 1885. Foi o segundo transporte do género instalado em Lisboa pela Nova Companhia dos Ascensores Mecânicos de Lisboa (NCAML), empresa a que na altura já pertencia o Ascensor do Lavra.A inauguração, largamente noticiada pelos jornais da época, envolveu muita pompa e solenidade, com

Após uma paragem forçada de quase ano e meio, devido às obras do túnel do Rossio, o Ascensor da Glória retoma o seu funcionamento no dia 18 de Setembro, em que se comemora o aniversário da CARRIS.

muitos convidados, foguetes e banda de música. Os carros utilizados eram de um género diferente de tudo o que o Lisboeta já vira até então. Tinham dois pisos: no inferior havia dois bancos dispostos longitudinalmente, de costas para a rua. O piso superior tinha também dois bancos, dispostos no mesmo sentido mas costas com costas, ficando os passageiros virados para as paredes dos prédios circundantes. A ligação entre os dois pisos era feita por meio de uma escada em caracol situada na plataforma virada ao alto da calçada.Os carros eram movidos por um sistema de tracção de cremalheira e cabo por contrapeso de água: os carros eram ligados por um cabo e estavam equipados com reservatórios de água. Os reservatórios eram esvaziados na base da ladeira, perto dos

Restauradores e cheios junto à Rua da Misericórdia. A diferença de peso assim obtida fazia funcionar o sistema.

O vapor e a electricidade

As frequentes faltas no abastecimento de água provocavam constantes interrupções no serviço e forçaram a alteração do sistema de tracção, tendo sido adquirida uma máquina a vapor destinada a accionar o cabo. A electrificação das linhas deu-se em 1912. Em Setembro de 1915 o Ascensor, já electrificado, retomou o seu serviço. A NCAML foi dissolvida em 1926, transferindo-se para a CARRIS a concessão da exploração e também o material fixo e circulante. A CARRIS logo mandou construir na estação inferior, junto aos Restauradores, um abrigo destinado ao carro e passageiros. Tendo desde logo merecido a reprovação de muitos, nomeadamente dos jornais, a sua existência foi efémera. Inaugurado em 4 de Novembro de 1927, veria os seus últimos em 1934. Foi também na década de trinta que as carroçarias receberam a cor amarela, a cor típica de todos os carros ao serviço da CARRIS.

Ascensor da Glória volta a funcionar


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Terreiro do Paço aos Domingos é das pessoas

O Terreiro do Paço está encerrado ao trânsito automóvel todos os domingos, entre as 8h00 e as 20h00.Em 26 de Agosto último, a CARRIS associou-se ao lançamento da iniciativa “Aos Domingos o Terreiro do Paço é das Pessoas”, promovida pela Câmara Municipal de Lisboa, transportando gratuitamente as pessoas que utilizaram as carreiras que servem este local.Na ocasião, a CARRIS cedeu um carro eléctrico e dois autocarros do Museu, que estiveram em exposição no Terreiro do Paço. Também foram emprestadas duas miniaturas, acompanhadas de uma cronologia ilustrada da história da empresa, para fi gurar num auditório organizado para o efeito pela Videoteca Municipal. A Banda da CARRIS esteve presente, contribuindo com as suas actuações para a animação no local.Todos os domingos, o Terreiro do Paço será palco de diversas acções culturais - concertos de música, sessões de cinema e exposições - e actividades desportivas.

História da CARRIS – III volumeEstá em vias de publicação o terceiro e último volume da história da Empresa, intitulado “História da Companhia Carris de Ferro de Lisboa em Portugal 1947 – 2006”.Este tomo, que aborda as últimas décadas do século passado e primeiros anos do actual, inclui, tal como os anteriores, uma descrição da evolução verifi cada na cidade no período de tempo em análise.Registando a transformação gradual verifi cada nas redes e frotas de carros eléctricos e de autocarros, debruça-se igualmente sobre outros temas, nomeadamente de carácter social ou lúdico, tais como, já longe no tempo, o lançamento da revista “Lisboa Carris” em 1947, a formação do pessoal na Empresa e a assistência aos trabalhadores ou (um tema de grande actualidade e importância para o seu futuro) a Certifi cação de Carreiras, as Cartas de Desenvolvimento Sustentável e Europeia de Segurança Rodoviária, ou a Certifi cação do Sistema de Gestão Ambiental.Termina o presente volume com uma breve referência ao Museu da CARRIS, enquanto memória viva de uma Empresa secular, uma referência incontornável não apenas na História de Lisboa mas do próprio país.Tal como os anteriores, também este volume tem a coordenação de Manuela Mendonça, presidente da Academia Portuguesa de História, sendo os seus conteúdos da autoria de António Ventura, Francisco Santana e António Pedro Vicente, membros da referida Academia. À semelhança do que já sucede com os dois volumes anteriormente publicados, também este estará à venda na loja do Museu da CARRIS e na Livraria Portugal.


Notícias

CARRIS nos “Morangos Aulas”

A série “Morangos com Açúcar” regressa aos ecrãs em Setembro, com uma nova série que decorrerá em Lisboa e contará com o apoio da CARRIS. Em dois dos seus episódios, “Morangos Aulas” contará com imagens gravadas num autocarro e num eléctrico. Em 10 de Agosto a estação da Musgueira serviu de ponto de partida para o início das gravações, num autocarro conduzido por Fábio Santos, um dos mais jovens motoristas da empresa. Santos, cuja idade é bastante próxima da dos actores da série, disse que a experiência foi enriquecedora. A experiência foi também importante para a CARRIS, cuja imagem será divulgada junto de todos os que acompanham a série, muito principalmente o público jovem.

em Lisboa e contará com o apoio da CARRIS. Em dois dos seus episódios,

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MNE dinamarquês viajou no 28

Durante a sua visita ofi cial a Portugal, o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Dinamarca, Per Stig Moller, utilizou os serviços da CARRIS. Depois de um encontro com o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros Luís Amado, no dia 10 de Julho, o ministro dinamarquês e a sua comitiva efectuaram uma visita guiada ao Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém, seguindo-se um passeio no eléctrico 28 “As Sete Colinas”, que faz o percurso Campo de Ourique – Martim Moniz.No passeio, a comitiva dinamarquesa foi acompanhada pela administradora da CARRIS, Maria Adelina Rocha.

Concurso Onda Jovem 2007

Inserido no programa de Comemoração do Dia Mundial do Mar, o Concurso Onda Jovem 2007, destinado a crianças e jovens que, através de textos, trabalhos gráfi cos ou fotografi as, pretendam associar-se ao evento, tem por tema, em 2007, as preocupações e desafi os ambientais.A CARRIS associou-se ao evento facultando aos melhores classifi cados entradas gratuitas no Museu (faixa etária dos adolescentes), actividades nos Serviços Educativos (para os mais pequenos) e a oferta de um encarte sobre a história do Elevador de Santa Justa e dos Ascensores do Lavra, da Glória e da Bica.

CARRIS apoia Futebol de Rua

A apresentação pública da selecção de “futebol de rua” que representou Portugal no V Campeonato Mundial dos Sem-Abrigo (V Homeless World Cup) decorreu no Museu da CARRIS, em 29 de Julho. Organizada pelo CAIS, a apresentação foi seguida de uma viagem em eléctrico através de algumas zonas típicas de Lisboa. O “futebol de rua”, prática de sucesso já comprovada nas anteriores edições do Campeonato, é um projecto sócio-desportivo de luta contra a pobreza e a exclusão social, contando com o apoio da ONU (Organização das Nações Unidas) e da UEFA (União das Associações de Futebol Europeias).O V Homeless World Cup realizou-se na Dinamarca entre os dias 29 de Julho e 4 de Agosto. Participaram 48 selecções nacionais. A Selecção Portuguesa assegurou a sétima posição.

Representantes da Nihon Bus Association visitam CARRIS

Seis representantes da Nihon Bus Association – a entidade que desde 1927 integra os diversos operadores de transporte de autocarros do Japão – visitaram o Complexo de Mirafl ores da CARRIS.A visita, que decorreu em 11 de Julho, teve como objectivo contribuir para o desenvolvimento das relações entre as duas empresas e promover a cooperação no sector. Na ocasião, o director do Gabinete de Relações Internacionais, Arnaldo Pimentel, efectuou uma apresentação da empresa, detendo-se sobre os principais objectivos e projectos em curso. Depois da sessão, a delegação japonesa visitou a área de ofi cinas e a Estação de Mirafl ores, na companhia do Coordenador do Conselho Directivo da UNA, Vítor Gonçalves.


CARRIS participa na série “Conta-me como Foi”

A CARRIS foi pela segunda vez solicitada pela RTP para facilitar as fi lmagens de “Conta-me como Foi”. Desta feita, o guião da popular série exigia a utilização de um autocarro (o número 301) do Museu.As fi lmagens decorreram no Complexo de Santo Amaro, no espaço que fi ca junto às instalações da Banda. Para o efeito, o local foi transformado numa antiga rua de Lisboa.

Notícias

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PRIMEIRO A SAÚDE

Estados Unidos, final da década de 70. Foram diagnosticados diversos casos de uma estranha doença, caracterizada por febre, diarreias, tumefacções linfáticas, candidíase oral e anal, pneumonia. Todos os doentes eram homossexuais. A comunidade científica e a opinião pública tomavam os primeiros contactos com o pesadelo da sida. Nos anos seguintes a doença alastrou-se. A mortalidade atingiu os 40 por cento. Falava-se em “pneumonia gay”, acreditava-se que fosse transmitida sexualmente. Mas cedo foram diagnosticados muitos casos em heterossexuais toxicodependentes. Em 1982 foram conhecidos os primeiros casos em hemofílicos que tinham recebido terapêutica com concentrado de factor VIII (um derivado do sangue). Em 1983 estava já demonstrado que a doença podia ser transmitida através de relações homossexuais, heterossexuais, transfusões de sangue ou/e da mãe infectada para o recém-nascido. Desconhecia-se o agente causador da doença e o seu ciclo evolutivo.

Síndrome de Imunodeficiência Adquirida

A Medicina só consegue curar doenças quando conhece o seu agente causador e o seu ciclo de evolução. Três décadas depois de ser diagnosticada pela primeira vez, a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida continua a ser uma terrível ameaça.

Em 1983, Luc Montagnier, do Instituto Pasteur de Paris, identificou finalmente um vírus, até então desconhecido. Mais ou menos na mesma altura, nos Estados Unidos, Robert Gallo descreveu um vírus semelhante, que passaria a ser designado por vírus da imunodeficiência humana (VIH). Os primeiros testes para detecção do vírus surgiram em 1985 e foi então que os investigadores perceberam que o número de indivíduos infectados era muito superior ao número de doentes diagnosticados: uma pessoa infectada pode acreditar, durante muito tempo, que se encontra em perfeita saúde. Todas as investigações feitas até agora permitiram o desenvolvimento de novos medicamentos, de novos tratamentos e de um importante conjunto de conhecimentos sobre a pandemia e os métodos de prevenção. A existência de uma vacina pode ainda ser remota. A única forma de controlar o fenómeno continua a ser a sua prevenção, através da informação e da sensibilização de toda a população.

Os números da tragédia • Em 2005, metade das

infecções ocorreram em pessoas com 15 a 24 anos

• 95 por cento dos novos casos de infecção em 2005 ocorreram em países em desenvolvimento, sobretudo em África

• Em 2005, foram infectadas diariamente 14 mil pessoas (uma pessoa a cada seis segundos!)

• 3,1 milhões de seropositivos morreram em 2005

• 4,9 milhões de pessoas foram infectadas em 2005

• Cerca de 23 milhões de pessoas morreram vítimas de SIDA em todo o Mundo desde o início da epidemia

• 28 milhões de crianças africanas terão, em 2010, perdido pelo menos um dos pais, em consequência da SIDA. No total dos países em desenvolvimento, estima-se que esse número seja de 44 milhões

• 40,3 milhões de pessoas estavam infectadas em todo o Mundo, no final de 2005

A ameaça continua

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revista lisboa carris n.º 53, série iii, ano 12, 3º trimestre

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