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Jussara MariaPordeus e Silva

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3O MINISTÉRIO PÚBLICO NA ERA DA INTERATIVIDADE

ÉProcuradora de Justiça, titular da 7ª Procuradoria de Jus-tiça junto à 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Es-tado do Amazonas, tendo sido eleita como membro do Conselho Superior do Ministério Público, para o biênio 2013-2015

JUSSARA PORDEUS, como ficou mais conhecida, ingressou no Ministério Público em 1987, contando com 27 anos de atividade Ministerial, tendo atuado nas Comarcas de Santa Izabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira e Itacoatiara. Quando promovi-da à Capital, atuou no então Juizado de Menores, na 3ª Vara da Família gratuita e na Vara da Fazenda Municipal, onde ficou 13 anos, tendo sido promovida a Procuradora de Justiça com mais de 20 anos no primeiro grau.

No MP/AM, JUSSARA assessorou vários Procuradores-Gerais, in-clusive chegando a assumir como Subprocuradora-Geral para Assuntos Administrativos, durante um curto período, onde com eficiência e celeridade, conseguiu dar andamento e resolver vários assuntos pendentes de regulamentação. À frente do CAO-PDC realizou várias Oficinas de Trabalho, sobre temas de Cidadania (Saúde, Educação, Idoso e Portadores de Necessidades Especiais), fazendo com que os Promotores da Capital interagissem com os Promotores do Interior, numa produtiva troca de experiências.

Como professora de nível superior, há 18 anos JUSSARA ministra aulas, tendo habilitação para as disciplinas de Direito Constitu-cional, Direito Administrativo e Direito Urbanístico, atualmente sendo titular da cadeira de Direito Administrativo da Universida-de do Estado do Amazonas, onde ingressou por concurso público. Na sua carreira acadêmica, JUSSARA obteve os títulos de especia-lista em dois cursos de Pós-Graduação, um no ISAE/FGV e outro na UFAM, um título de mestre em Direito Ambiental, perante a UEA e atualmente está em fase de conclusão do Programa de Doutoramento perante a Universidade de Coimbra.

JUSSARA tem várias obras e artigos publicados, destacando-se a Cartilha, com tiragem de 20.000 exemplares, PLANEJAR A AMA-ZÔNIA, PARTICIPAR É UM DIREITO; o artigo aprovado em Con-gresso Nacional, DESAFIOS DE PLANEJAR A AMAZÔNIA; o livro editado pela Juruá, denominado ATIVISMO JUDICIAL, do qual é coautora, com prefácio de J.J. Canotilho, o livro ORDENAÇÃO DAS CIDADES O PAPEL DO DIREITO URBANÍSTICO recentemente lan-çado e o que já está sendo finalizado para publicação O PROTA-GONISMO E A EFETIVAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS PELO MINIS-TÉRIO PÚBLICO.

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PLANO DE GESTÃO › JUSSARA PORDEUS4

Caros Colegas,

Vivemos um momento de transição no comando do Ministério Público e, após vinte e sete anos de história institucional e coerência, creio ter

condições de elaborar e apresentar propostas de gestão básicas que, com as sugestões dos colegas a serem incorporadas, possam ser concretizadas e executadas.

Em mais de vinte anos como Promotora de Justiça e mais de cinco como Procuradora de Justiça, pude enfrentar várias dificulda-des no exercício da profissão. Algumas des-sas dificuldades, acredito, ainda persistem e que precisam ser solucionadas, para que o membro do MP de primeiro grau, seja do nosso interior, seja da capital, assim como os atuantes em segundo grau, possam se sentir estimulados a exercer suas atividades Minis-teriais.

No interior, muitas vezes isolada e sem apoio, sentia a ausência de uma adminis-tração que olhasse com mais carinho para as dificuldades que um Promotor de Justiça vivencia, desde o meio de transporte para chegar na Comarca, as condições de mora-dia, de alimentação, a distância do progresso da capital e da família. Afora isso, me sentia desconectada e distante das modernidades que a tecnologia oferece, sem perspectiva de melhoria na qualidade de vida pessoal e pro-fissional, além da falta de apoio da adminis-tração superior e das Coordenações.

Na Capital vivi a falta de estrutura para in-vestigações, um acúmulo absurdo de ativida-des judiciais e extrajudiciais concomitantes, a falta de veículos para diligências e audiên-cias no fórum, etc. Hoje, a situação está bem melhor, a maioria das Promotorias já conta com Técnicos Jurídicos, mas ainda falta es-pecialização em algumas áreas e a realização das perícias nos procedimentos.

Também na Capital, busquei aperfeiçoa-mento de forma isolada, até pela minha car-

reira acadêmica, mas nunca tive estímulo por parte da Instituição para buscar atualização e aperfeiçoamento. Nesse ponto, entendo que a verba de passagens e diárias deveria ser melhor distribuída e que deve haver um estímulo maior à participação de colegas em grupos nacionais de trabalho, para integra-ção e adoção de políticas institucionais na-cionais.

A participação dos órgãos colegiados e/ou dos membros, na fixação de prioridades, é uma medida democrática que, ao mesmo tempo que distribui responsabilidades na gestão, também valoriza órgãos internos e a opinião dos colegas.

O apoio humano e solidário, o respeito aos direitos e à dignidade do colega, parece óbvio e comum, mas só quem já se sentiu isolado e não apoiado é que pode testemu-nhar a importância disso na vida pessoal e na vida profissional. Carinho e solidariedade nunca são demais e não se confundem com corporativismo ou com passar a mão na ca-beça de quem não tem comprometimento com a Instituição.

Os órgãos colegiados internos precisam ser valorizados e respeitados, para que pos-sam assumir seu papel de forma plena, divi-dindo responsabilidades e contribuindo para uma gestão justa e democrática.

Penso que o planejamento deve ser ela-borado com base em diagnósticos das neces-sidades e que o planejamento institucional da atividade-fim poderá racionalizar melhor a atividade Ministerial, tornado-a mais eficaz e célere. Muitas medidas podem ser tomadas nesse sentido.

A modernidade nos nossos recursos tec-nológicos precisa avançar cada dia mais, de modo a facilitar a atividade Ministerial e a prestação de contas dessa atividade por meio de relatórios. A criação do Inquérito Civil e procedimentos investigatórios “virtu-ais”, facilitaria muito a atividade Ministerial. A integração de sistemas facilitaria a elabo-

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ração dos relatórios. A criação de alertas, fa-cilitaria o cumprimento dos prazos. Muitas outras medidas podem ser tomadas nesse campo, agilizando as ações, reduzindo o cus-to de material, facilitando a consulta on line e pondo fim à duplicidade de procedimentos administrativos. Além do que, resolveria a questão da acumulação de papéis.

A atividade-fim tem que ser sempre prio-ridade, racionalizando a atividade-meio para dar suporte àquela. Partindo do planejamen-to, somadas às facilidades da tecnologia da informação, é possível tornar mais racional e ágil também a atividade-fim.

A criação de órgãos de execução propor-cionais à demanda processual já é uma me-todologia ultrapassada, porque a parte de prevenção não está aí inserida. O tamanho de um MP deve ser proporcional à população, para que melhor possa atender às necessida-des, mantendo ações de prevenção nas áreas da saúde, educação, consumidor, meio am-biente, urbanismo e de violência de modo ge-ral (crimes de gênero e crimes comuns), etc.

Por outro lado, a dignidade de uma carrei-ra passa pela dignidade de sua remuneração. O que assistimos nos últimos anos foi uma defasagem do nosso subsídio e o aumento da remuneração de outras carreiras jurídicas que não têm a mesma responsabilidade de um magistrado e nem de um membro do Mi-nistério Público. Medidas urgentes devem ser tomadas a fim de reparar esse desgaste.

Já participei de muitas lutas neste Minis-tério Público, desde a elaboração de nossa Lei Orgânica, pós-Constituição de 1988, até ba-talhas por melhorias remuneratórias. Nun-ca me faltaram coragem e disposição para o trabalho. Penso que ao chegar ao ápice da carreira, restando galgar apenas mais um degrau, seja natural a vontade de vivenciar a experiência de chefiar a Instituição.

É preciso reconhecer que muita coisa foi realizada nas últimas gestões, induvido-samente ocorreram consideráveis avanços

em várias áreas, mas é preciso aperfeiçoar e desenvolver alguns aspectos que não foram priorizados e, sobretudo, fortalecer órgãos in-ternos e as relações entre e com os membros.

Durante esses quase trinta anos amadu-reci, passei a ouvir mais, passei a compreen-der a importância de ouvir a opinião alheia, passei a refletir mais antes de tomar qual-quer decisão, mas acima de tudo, nunca dei-xei de ser justa.

Assim, esperando poder contar com a contribuição dos colegas em mais esse pas-so e com sugestões para poder encaminhar-lhes uma proposta de gestão mais detalhada, informo que me encontro de férias a partir de hoje, disponibilizando assim meus contatos pessoais para uma melhor interação.

Manaus, 15 de julho de 2014.

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VALORIZAÇÃO DA CARREIRA DO MP/AM

Resgateda dignidadeda remuneração

A valorização da carreira passa por quatro aspectos igualmente impor-tantes. De um lado é preciso dar estrutura digna e compatível de traba-lho ao membro do Ministério Público, de outro, lutar contra o desgaste de conquistas remuneratórias, sem olvidar de reconhecer os direitos dos membros e, ainda, se impõe a promoção do aperfeiçoamento e atualiza-ção cultural dos membros do MP/AM.

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7O MINISTÉRIO PÚBLICO NA ERA DA INTERATIVIDADE

Após sete anos sem reajuste, nada mais justo do que se estabelecer uma política remuneratória de resga-te da dignidade da remuneração, por meio de be-nefícios indiretos, como vem sendo feito em vários MPE´s brasileiros. Com esse espírito, apresento algu-mas alternativas de recuperação do poder aquisitivo da remuneração:

• ProPor A rEvisão E o AuMEnto dE todAs As EsPéCiEs dE grAtifiCAçõEs dE MEMbros, estipu-lando-as no patamar de 25% a 1/3 do subsídio, nos moldes do que já é objeto de Projeto de Lei do MPf, Justiça Federal e MP/AM, com relação à gratificação de acúmulo de atribuições;

• ProPor A CriAção dA grAtifiCAção Por sErvi-ços ExtrAordinários, para o membro plantonis-ta, com o mesmo propósito de quando CriEi a Equipe de Apoio do Plantão quando fui subAdm e nos mol-des do já implantado em outros MPE´s brasileiros;

• ProPor A CriAção dE novAs vErbAs indEni-zAtóriAs, como o auxílio-transporte e o auxílio-saúde, esse último, conforme já verificada a sua viabilidade em estudos realizados por Comissão específica;

• ProPor o AuMEnto do AuxíLio-ALiMEntAção e sua revisão periódica, de modo a evitar sua corro-são pelos índices inflacionários;

• dEtErMinAr A rEvisão do vALor dAs diáriAs, para que possa fazer face às despesas de pousada, transporte local e alimentação, compatíveis com a dignidade da função Ministerial;

• ProPor o rEAjustE do AuxíLio-MorAdiA para os Promotores de Justiça do interior, para sua fixa-ção em conformidade com a dignidade da função Ministerial;

• AnALisAr A viAbiLidAdE dE ExtEnsão do Auxí-Lio-MorAdiA, ao membro da Capital que requerer, de acordo com a política remuneratória que vem adotada nacionalmente;

• CuMPrir A dECisão do CoLégio dE ProCurA-dorEs com relação ao pagamento do Adicional por tempo de serviço, relativo ao período 2005-2006, tomando as cautelas administrativas e judiciais ne-cessárias, ante o posicionamento do CnMP;

• dEtErMinAr A APurAção do vALor dA urv sobrE A PArCELA AutônoMA dE EquivALênCiA, de acordo como já adotado em decisão administra-tiva do tCu na esfera federal, para pagamento na forma que o orçamento e a Lei de responsabilidade fiscal comportarem;

• dAr ContinuidAdE à PoLítiCA dE indEnizA-ção dE 1/3 dAs fériAs E LiCEnçA EsPECiAL, como forma de assegurar a continuidade dos serviços Ministeriais, fazendo constar previsão dessas des-pesas no orçamento;

• viAbiLizAr Estudo PArA inCLuir no orçAMEnto vErbA PArA dEsPEsAs dE PEquEno PortE, para as sedes do MP/AM no interior do Estado, viabilizando despesas imediatas;

• LutAr AtivAMEntE PELA AProvAção dA PEC 63 e pela volta do prêmio pelo tempo de serviço, anti-go Ats, hoje valorização por tempo no Ministério Público (vtMP);

• EnvidAr Esforços PArA quE As vAntAgEns PEssoAis sEjAM honrAdAs dE Modo A não CoMProMEtEr, o orçamento Anual, os Limites da Lei de responsabilidade fiscal e o duodécimo.

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9O MINISTÉRIO PÚBLICO NA ERA DA INTERATIVIDADE

VALORIZAÇÃO DA CARREIRA DO MP/AM

Reconhecimentodos direitos previstos em Lei e aos adquiridos

o respeito à dignidade e aos direitos dos membros se refere desde a defe-sa das prerrogativas do membro do Ministério Público, até o respeito aos direitos tradicionais, legais e adquiridos. Algumas prerrogativas dos mem-bros do MP/AM vêm sendo nitidamente mitigadas. A equivalência com a Magistratura não é só remuneratória, mas de tratamento também. Ações devem ser empreendidas no resgate da dignidade do membro do Ministé-rio Público nos tribunais, nos fóruns, nas audiências, nas solenidades.

• HONRAR O PAGAMENTO DA PARCELA AUTÔNOMA ATÉ SEU FINAL, mantendo o pagamento de parcelas maiores no final do ano, enquanto ainda houver saldo, como proposto, no final de 2010, quando na titula-ridade da subAdm;

• RECONHECER O DIREITO AO FRACIONAMENTO DE FÉRIAS, para evitar prejuízo à continuidade do serviço Ministerial e propiciar um melhor planejamento e descanso pausado aos seus membros, em períodos não inferiores a 10 (dez) dias;

• DEMOCRATIZAR CONCESSÃO DE PASSAGENS E DIÁRIAS, COM CRITÉ-RIOS OBJETIVOS, para que os membros possam participar dos grupos nacionais especializados e participar de eventos de aperfeiçoamento funcional;

• DEMOCRATIZAR A PARTICIPAÇÃO EM COMISSÕES, por meio de crité-rios objetivos e para atendimento do interesse público, sem privilégios;

• DAR CONTINUIDADE AO PAGAMENTO DE MEMBROS APOSENTADOS E RESPECTIVOS PENSIONISTAS na folha de Pagamento da Procurado-ria-geral de justiça.

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11O MINISTÉRIO PÚBLICO NA ERA DA INTERATIVIDADE

VALORIZAÇÃO DA CARREIRA DO MP/AM

Estrutura digna paraexercício das atribuiçõesA qualidade da agenda e das ações positivas dos membros do Ministério Público depende, so-bremaneira, da estrutura de trabalho. Avanços inegáveis foram obtidos na Capital e em algu-mas Comarcas, todavia se faz urgente um diagnóstico de cada Promotoria e Procuradoria de Justiça, a fim de se alcançar suas reais necessidades para, a partir dele, serem fixadas as priori-dades, visando dar suporte e apoio à atividade-fim da Instituição. Medidas emergenciais podem ser tomadas para minimizar as deficiências, órgãos estrangulados.

• PADRONIZAR A ESTRUTURA DOS ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO, tanto da capital quanto do interior do Estado, dotando-os de pessoal e equipamentos mobiliários e tecnológicos necessários, de modo a dar cumprimento à decisão do Colégio de Procuradores, em processo por mim proposto;

• PADRONIZAR A ESTRUTURA DOS CENTROS DE APOIO OPERACIONAIS, dotando-os de pessoal e equipamentos mobiliários e tecnológicos necessários, seguindo modelo a ser elaborado por especialista, de forma a atender às suas reais necessidades;

• OUVIR A CLASSE SOBRE A CONTINUIDADE DO PROJETO DE CONSTRUÇÃO DA SEDE NOVA, con-siderando os investimentos já realizados, como pagamento de projeto arquitetônico, compra de terreno, analisando o seu custo-benefício, como também a verba destacada;

• DAR CONTINUIDADE AO PROGRAMA SEDES PRÓPRIAS NO INTERIOR do Estado, de acordo com o planejamento, orçamento, capacidade econômico-financeira e prioridades fixadas de forma participativa;

• VIABILIZAR A CONSECUÇÃO DE CONVÊNIOS com órgãos federais, estaduais e municipais, a fim de melhor aparelhar e equipar o MP/AM, priorizando o interior;

• DAR MANUTENÇÃO PERMANENTE AOS PRÉDIOS de modo a preservar o patrimônio da institui-ção e dar dignidade de instalações aos membros do MP/AM;

• RENOVAR A FROTA DE CARROS seguindo padrões técnicos e quando exigido por rígido plane-jamento;

• RENOVAR O PARQUEAMENTO TECNOLÓGICO seguindo padrões técnicos e rígido planejamen-to, procurando dar às Promotorias do interior o mesmo padrão da capital.

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13O MINISTÉRIO PÚBLICO NA ERA DA INTERATIVIDADE

VALORIZAÇÃO DA CARREIRA DO MP/AM

Promoção doaperfeiçoamentoprofissionaldesde a reforma do judiciário na Cf/88, passou a ser exigência constitucional o aperfeiçoamen-to dos membros do MP. Em decorrência, esse item passou a integrar, obrigatoriamente, a valori-zação e dignificação da carreira e deve ser tratado com a importância que merece.

• REESTRUTURAR INCIALMENTE O CEAF E, POSTERIORMENTE, IMPLEMENTAR A ESCOLA SUPE-RIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO, de modo a melhor atender a necessidade de atualização e aper-feiçoamento dos servidores e membros do Ministério Público;

• BUSCAR PARCERIA COM CENTROS DE ESTUDOS E COM ESCOLAS SUPERIORES DE OUTROS MPE´S PARA INTERCâMBIO, a fim de viabilizar cursos, palestras, oficinas de trabalho e troca de experiências;

• PROMOVER CURSOS E OFICINAS DE TRABALHO MENSAIS, na última semana do mês, com a finalidade de atualizações técnico-jurídicas e troca de experiências com colegas da capital, opor-tunidade em que os Promotores do interior serão AutorizAdos a permanecer por 5 (cinco) dias na capital;

• VIABILIZAR CONVÊNIO COM A UEA PARA PROJETO DE MESTRADO PROFISSIONAL EM DIREITO PÚBLICO considerando que o único Programa de Pós-graduação stricto sensu lá existente é em direito Ambiental, atendendo apenas uma das especialidades do MP/AM;

• VIABILIZAR CONVÊNIO COM A UEA PARA USO DE SEU EQUIPAMENTO DE TRANSMISSÃO DE IMAGEM para o interior do Estado, para que sejam realizados cursos e palestras com os Promo-tores do interior e com a Comunidade interiorana;

• ENVIDAR ESFORÇOS PARA QUE AS UNIVERSIDADES LOCAIS SUBMETAM À CAPES SEUS PRO-GRAMAS PRÓPRIOS DE DOUTORAMENTO E/OU REALIZEM CONVÊNIO COM UNIVERSIDADE DE FORA , possibilitando que o membro tenha a opção de permanecer no Estado.

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A priorização da atividade-fim tem sido um sonho buscado pela maioria dos membros do MP/AM e, para que isso ocorra, é necessá-rio racionalizar a atividade-meio e colocá-la, prioritariamente, a ser-viço da atividade-fim. A construção de obras, sem dúvida integra o crescimento do MP/AM, todavia tem que se conjugar à estruturação da atividade-fim. Noutras palavras, havendo deficiência no exercício da atividade-fim, por falta de estrutura de trabalho, a isso é que tem que se dar prioridade no orçamento da Instituição.

PLANO DE GESTÃO › JUSSARA PORDEUS14

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15O MINISTÉRIO PÚBLICO NA ERA DA INTERATIVIDADE

PRIORIZAÇÃO E SUPORTE À ATIVIDADE FIM

Criação de órgãos e cargos• CRIAR NOVOS CENTROS DE APOIO OPERACIONAL, des-membrando o atual CAO-PDC, a fim de dar melhor supor-te às Promotorias de Cidadania, Consumidor e Patrimônio Público;

• CRIAR NOVOS CENTROS DE APOIO OPERACIONAL, de acordo com pleito encaminhado, pelos Procuradores de justiça, ao Pgj, criando o CAo das Promotorias do interior, da família, etc.;

• CRIAR O COLEGIADO DOS COORDENADORES DOS CEN-TROS DE APOIO OPERACIONAL, presidido pelo Pgj, com reuniões periódicas, a fim de acompanhar a execução do planejamento estratégico e dos planos de atuação Minis-teriais, programando atividades mensais com os Promoto-res de justiça da Capital e do interior;

• CRIAR O CARGO DE COORDENADOR DO INTERIOR a fim de interagir com os membros lotados no interior do Estado e com seus problemas e necessidades;

• CRIAR O CARGO DE SUBCOORDENADOR, devendo ser eleito pelos membros coordenados, para auxiliar o Coor-denador e para substituição automática nas ausências e impedimentos do Coordenador;

• ENCAMINHAR PROJETO DE LEI À ALE PROPONDO A CRIA-ÇÃO DE 20 (VINTE) NOVOS CARGOS DE PROMOTOR DE JUSTIÇA DE 1ª ENTRâNCIA, de acordo com as necessidades definidas pelo Colégio de Procuradores, somadas às su-gestões apontadas neste Plano, implantando de imediato aquelas com maior urgência;

• CRIAR ÓRGÃO PRÓPRIO E O CARGO DE OFICIAL DO MI-NISTÉRIO PÚBLICO, DESVINCULANDO O CUMPRIMENTO DE DILIGÊNCIAS DO SETOR DE TRANSPORTES, com respon-

sabilidade específica pela entrega de notificações, reco-mendações, cumprimento de diligências em geral e proto-colização de peças jurídicas junto aos tribunais;

• CRIAR SETOR MÉDICO NA PGJ para atendimento de ur-gências e outras necessidades.

• RESERVAR UMA DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA A SE-REM CRIADAS, PARA ATUAR COMO PROMOTORIA DE DE-FESA DOS DIREITOS HUMANOS E RESIDUAL dentro dessas 20 (vinte) vagas a serem criadas, acrescentando mais uma nos direitos Constitucionais do Cidadão, que passariam a ser 7 (sete);

• PROPOR A CRIAção DE 23 (VINTE E TRÊS) CARGOS DE TÉCNICOS JURÍDICOS para atender as vinte Promotorias criadas na Capital e as que faltam ser instaladas;

• PROPOR A CRIAÇÃO DE 4 (QUATRO) CARGOS DE TÉCNI-COS JURÍDICOS para dar assessoramento aos membros do Conselho superior do Ministério Público;

• PROPOR A CRIAÇÃO DE 6 (SEIS) CARGOS DE TÉCNICOS JURÍDICOS para dar suporte a mutirões, necessidades tem-porárias e órgãos de execução com número de processos acima da média

• PROPOR A CRIAÇÃO DE MAIS CARGOS DE TÉCNICOS JU-RÍDICOS PARA O INTERIOR, de acordo com estudo a ser realizado, com concursos regionalizados priorizando as regiões com maior demanda extrajudicial e judicial;

• ANALISAR A VIABILIDADE DE ADOÇÃO DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA JURÍDICA para alunos de pós-graduação, criando vagas próprias para bolsistas, sem diminuir as va-gas de estagiários de graduação.

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17O MINISTÉRIO PÚBLICO NA ERA DA INTERATIVIDADE

PRIORIZAÇÃO E SUPORTE À ATIVIDADE FIM

Reestruturaçãoe especialização de órgãos• ESPECIALIZAR AS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DE PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS CONSTITUCIONAIS DO CIDADÃO, nos seguintes moldes: duas passam atuar exclusivamente na defesa da Educação; duas na defesa da saúde; uma na defesa do idoso e uma da defesa dos Por-tadores de necessidades Especiais (propor a criação de mais uma de forma a tender aos direitos humanos e residual);

• ESPECIALIZAR, FORMALMENTE, AS PROMOTORIAS DE DEFESA DO CONSUMIDOR, de acordo com a divisão de fato existente hoje (água, energia e telefonia), distribuindo normalmente as demais matérias;

• REESTRUTURAR OS CENTROS DE APOIO nos moldes previstos no estu-do técnico de padronização dos mesmos;

• NÚCLEO DE PERÍCIAS, com técnicos lotados exclusivamente no res-pectivo setor, a fim de melhor atender aos pedidos de perícia dos mem-bros da capital e do interior do Estado;

• REESTRUTURAÇÃO DO GABINETE DE ASSUNTOS JURÍDICOS com a subdivisão em setores, por especialidade, a fim de dar mais agilidade nos processos judiciais e procedimentos investigatórios;

• DAR APOIO ÀS AÇÕES E ATIVIDADES DA CORREGEDORIA-GERAL DO MP/AM

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19O MINISTÉRIO PÚBLICO NA ERA DA INTERATIVIDADE

PRIORIZAÇÃO E SUPORTE À ATIVIDADE FIM

Modernidadeda tecnologiade informação

A necessidade de modernizar a Tecnologia de Informação no MP/AM é unânime. várias medidas podem ser tomadas no sentido de diminuir gastos, racionalizar e oti-mizar o serviço, diminuindo o tempo que se gasta para digitalização de inquéritos, quando se vai ajuizar ações. Proponho algumas medidas a serem implementadas:

• DESENVOLVER SISTEMA PARA ADOÇÃO DO INQUÉRITO CIVIL E DO PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO CRIMINAL “VIRTUAL”, com sistemas de alerta de prazos, inserção automática dos atos no relatório Mensal (rAf) e, se possível, interação com o sAj e Projudi, para envio da peça inicial e anexos quando de sua conclusão;

• DESENVOLVER SISTEMA PARA ADOÇÃO DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO IN-TERNO “VIRTUAL”, diminuindo os custos de papel, cartuchos e toner para impresso-ras e solucionando a falta de espaço físico para arquivo;

• DESENVOLVER SISTEMA, EM CONJUNTO COM A ESPECIALISTA EM ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS, PARA PADRONIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS E ATOS INTERNOS, esta-belecendo competências e responsabilidades, de acordo com o regimento interno da Procuradoria-geral de justiça do Estado do Amazonas;

• DESENVOLVER SISTEMA DE DADOS PESSOAIS DOS SERVIDORES para que o mem-bro e o servidor possam acessar desde a sua ficha funcional, seu Contra Cheque, sua Declaração de Margem, até os atos administrativos a si atinentes, podendo fiscalizar, assim, antes de concorrer às remoções e promoções por mérito, se todos as informa-ções foram devidamente lançadas;

• ADOÇÃO DO JULGAMENTO VIRTUAL NO COLÉGIO DE PROCURADORES, nos moldes do já em funcionamento no Conselho superior do Ministério Público;

• TRANSMISSÃO DAS SESSÕES DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS VIA SITE DO MP/AM, nos moldes de como é transmitida a sessão plenária do CnMP.

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PLANO DE GESTÃO › JUSSARA PORDEUS20 PLANO DE GESTÃO › JUSSARA PORDEUS20

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21O MINISTÉRIO PÚBLICO NA ERA DA INTERATIVIDADE

PLANEJAMENTO

PlanejamentoestratégicoEstamos em pleno século xxi e não vemos o planejamento concreto das atuações do MP/AM. A obtenção de melhores resultados com o planejamento das ações e atuações, assim como uma maior raciona-lização e eficiência do serviço, são consequências comprovadas cienti-ficamente, tanto em tempo de elaboração das peças, como do tempo que o processo permanece nos órgãos de execução, com a especializa-ção, padronização das ações, dentre tantos métodos eficientes.

• ELABORAR E EXECUTAR O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, tanto para a atividade meio, quando para a atividade fim;

• ADOTAR PLANOS DE ATUAÇÃO DO MP/AM POR ÁREA, nos moldes dos Planos nacionais de Atuação do MP, estabelecendo a política insti-tucional estadual e as prioridades anuais, como já rEALizEi para a saú-de quando Coordenadora do CAo-PdC.

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PLANO DE GESTÃO › JUSSARA PORDEUS22 PLANO DE GESTÃO › JUSSARA PORDEUS22

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23O MINISTÉRIO PÚBLICO NA ERA DA INTERATIVIDADE

COMUNICAÇÃO E TRANSPARÊNCIA

Comunicação

Reestruturação e democratização das informações e transparência real de gas-tos e informações é o que se espera da Instituição que fiscaliza os demais órgãos.

induvidosamente devem ser democratizadas as comunicações dentro do MP/AM, tanto em relação ao seu site, como em relação ao diálogo e rela-ção com a imprensa.

• DEMOCRATIZAÇÃO DO SITE DO MP/AM, passando a divulgar prioritaria-mente a agenda e ações positivas dos membros;

• REESTRUTURAÇÃO DO SITE DO MP/AM, passando a dar mais ênfase ao trabalho das Coordenações dos Centros de Apoio operacionais e para que seja usado como ferramenta de trabalho, disponibilizando doutrina, legis-lação, jurisprudência, modelo de peças jurídicas, etc.;

• DEMOCRATIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS À IMPRENSA, dan-do mais autonomia e liberdade às Coordenações e aos membros do MP/AM para divulgar suas ações positivas e boas práticas;

TransparênciaO órgão que fiscaliza o cumprimento da Lei da Transparência em outros órgãos nem na intranet disponibiliza informações sobre os seus gastos e licitações. Está na hora de mudar isso!

• NOS GASTOS E DAS LICITAÇÕES, de modo a dar exemplo àqueles que fiscalizamos, preservando a privacidade dos membros sobre suas infor-mações pessoais;

• PARA OS MEMBROS, de modo que eles possam a ter acesso a todas as informações que entenderem necessárias dentro da instituição, preser-vando-se a privacidade das informações pessoais dos demais membros;

• PARA OS CIDADÃOS, de modo que qualquer do povo tenha acesso às in-formações que precisarem dentro do MP/AM, preservando-se a privacida-de dos membros sobre suas informações pessoais.

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PLANO DE GESTÃO › JUSSARA PORDEUS24 PLANO DE GESTÃO › JUSSARA PORDEUS24

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25O MINISTÉRIO PÚBLICO NA ERA DA INTERATIVIDADE

RESPEITO E MODERNIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS INTERNOS

Órgãos colegiadosinternos

O respeito aos órgãos colegiados internos vai desde o com-parecimento às suas reuniões, presidindo e prestigiando suas reuniões, como cumprindo suas decisões.

• PRESIDIR AS REUNIÕES DO COLÉGIO DE PROCURADORES E DO CON-SELHO SUPERIOR DO MP/AM, prestigiando e dando prioridade a essas atividades, excepcionadas as viagens para participar do Conselho de Procuradores-gerais ou outra imprescindível ausência;

• RESPEITAR AS DECISÕES DO COLÉGIO DE PROCURADORES, dando cumprimento às suas decisões;

• REALIZAR AS REUNIÕES ADMINISTRATIVAS DO COLÉGIO DE PROCU-RADORES, para discussão de matérias institucionais;

• REALIZAR, PELO MENOS, UMA REUNIÃO MENSAL ORDINÁRIA DO CO-LÉGIO DE PROCURADORES, mesmo quando a primeira sexta-feira do mês cair num feriado;

• DAR MAIS TRANSPARÊNCIA AO JULGAMENTO VIRTUAL DO CONSE-LHO SUPERIOR, projetando a ementa na sessão pública, para que seja possível acompanhar o que está sendo votado, nos moldes do stj.

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PLANO DE GESTÃO › JUSSARA PORDEUS26 PLANO DE GESTÃO › JUSSARA PORDEUS26

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27O MINISTÉRIO PÚBLICO NA ERA DA INTERATIVIDADE

Interatividade deinvestigação e ações

INTERATIVIDADE DAS AÇÕES DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO, CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

É preciso haver interatividade entre as ações das Promotorias que apuram fatos que configuram crime e improbidade ao mesmo tempo, evitando duplicidade ou repetição de investigações em diferentes esferas. O CAOCRIMO e o GAECO, por sua vez, necessitam de melhor estrutura e corpo próprio.

• INTEGRAR A ATIVIDADE DO CAOCRIMO COM O CAOCRIM E A DEFESA DO PATRIMÔNIO, nas hipóteses de crime organizado contra a Admi-nistração Pública, que caracterizem, também, improbidade administrativa que traga lesão ao patrimônio público;

• DOTAR O GAECO DE CORPO PRÓPRIO COM MANDATO, pelo mesmo período do respectivo Procurador-geral, considerando ser um órgão de assessoramento do PGJ, a fim de dar con-tinuidade e especialização ao trabalho por ele desenvolvido;

• DOTAR O GAECO DE SERVIDORES SUFICIEN-TES, inclusive em regime de plantão, tanto para o trabalho rotineiro, como para o serviço de in-teligência, submetendo-os a treinamento;

• DAR EFETIVIDADE AO CONVÊNIO COM A SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA, para disponibilizar os equipamentos necessários ao setor de inteligência;

• REGULAMENTAR A ATUAÇÃO COLEGIADA DOS MEMBROS DO MP/AM, na forma da lei nacional, conjugando com o já regulamentado pelo tj/AM para os julgamentos colegiados.

Para combater o crime organizado é preciso a utilização de métodos científicos e de treina-mento especializado.

INTELIGÊNCIA DO MP/AM

• CRIAR O SETOR DE INTELIGÊNCIA DO MP/AM, vinculado ao CAoCriMo/gAECo.

PROVITA

• ENVIDAR ESFORÇOS PARA QUE OS REPASSES DO PROVITA SEJAM MANTIDOS, de forma a manter o padrão satisfatório de acolhimento às testemunhas protegidas.

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29O MINISTÉRIO PÚBLICO NA ERA DA INTERATIVIDADE

SEGURANÇA INSTITUCIONAL

Segurança Institucional• REESTRUTURAR O GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL, de modo a adequar o seu papel institucional às modernas técnicas de pla-nejamento e prevenção;

• REVER O ATO QUE REGULAMENTA A SEGURANÇA DE MEMBROS AMEAÇADOS, considerando as rigorosas restrições de ir e vir, contidas no mesmo, não aplicáveis a todos os casos.

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31O MINISTÉRIO PÚBLICO NA ERA DA INTERATIVIDADE

ATENDIMENTO AO PÚBLICO E OUVIDORIA

Atendimentoao público• OTIMIZAR A TRIAGEM E O ATENDIMENTO AO PÚBLICO, de modo a melhorar a qualidade do atendimento à população, utilizar a taxono-mia e, ao mesmo tempo, evitar distribuições desnecessárias;

• CRIAR TRIAGEM PARA AS DENÚnCiAs fEitAs Por MEio do 0800, so-bretudo com relação às denúncias criminais que são casos de polícia.ouvidoriA

• REESTRUTURAR A OUVIDORIA, elevando-a à importância que deve ter, colocando-a em local próprio e com estrutura digna.

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33O MINISTÉRIO PÚBLICO NA ERA DA INTERATIVIDADE

Novos ConcursosPúblicos

QUADRO DE PESSOAL DO MP/AM

• REALIZAR CONCURSO PÚBLICO para o cargo de Promotor de justiça substituto e realiza-lo concomitante o preenchimento das 20 (vinte) vagas da Capital;

• REALIZAR CONCURSO PÚbLiCo assim que for criado o cargo de Ofi-cial de Promotoria;

• REALIZAR CONCURSO PÚbLiCo para Agentes Técnicos, a fim de suprir as necessidades das Promotorias da Capital e do interior do Estado.

• REALIZAR CONCURSO PÚbLiCo para Agentes de Apoio, a fim de suprir as necessidades das Promotorias da Capital e do interior do Estado.

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35O MINISTÉRIO PÚBLICO NA ERA DA INTERATIVIDADE

Humanizaçãodo MP/AM

QUADRO DE PESSOAL DO MP/AM

• INTERATIVIDADE COM O MEMBRO DO MP/AM sendo acessível aos colegas e efetuando visitas periódicas às Comarcas, às Promotorias e Procuradorias de justiça, procurando interagir mais com os membros e dissociar da visão do Pgj distante e encastelado;

• HUMANIDADE E SOLIDARIEDADE COM OS COLEGAS, demonstrando sensibilidade e humanidade aos problemas pessoais e de saúde, tanto dos colegas, quanto de seus familiares, envidando esforços e meios de auxiliá-los;

• INTERATIVIDADE E MAIS PROXIMIDADE COM O CIDADÃO, desenvol-vendo projetos e ações para buscar uma maior proximidade com o ci-dadão, resgatando espaços que o MPt, a defensoria Pública e o MP/tCE vêm ocupando, por ausência de ações do MP/AM.

Manaus, 15 de julho de 2014

jussara Maria Pordeus e silva

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