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UM ESTILO DE VIDA Nº 8 - Julho / 2011

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UM ESTILO DE VIDANº 8 - Julho / 2011

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Johvem Julho de 2011 1

Editorial

A oitava edição desta revista, produzida pela Secretaria Johvem, traz em detalhes tudo o que aconteceu durante a sétima Conferência Nacional Johvem, no dia 30 de abril de 2011, no Centro de Convenções Transamérica, em

São Paulo.Ela traz na íntegra a orientação do Revmo. Tetsuo

Watanabe aos jovens. A palestra tratou, dentre outros temas, do porquê de tantas catástrofes naturais no planeta, como as que ocorreram no Japão em março de 2011. Com a temática da sustentabilidade, o ministro do Supremo Tribunal de Justiça, Antônio Herman Benjamim, expôs a questão ambiental aos participantes a partir dos Ensinamentos de Meishu-Sama. A conferência também trouxe as diretrizes do ano proferidas pelo diretor da Divisão de Expansão, Rev. Mitsuaki Manabe, além da experiência da jovem Cláudia Peixoto Bicudo, que mostrou como tornar-se um segundo “Watanabe” de acordo com a palestra proferida pelo presidente mundial na conferência de 2010.

Instituída em 2001, a Comissão Nacional Johvem mudou sua nomenclatura e estrutura em 2010, passando a ser denominada “Secretaria Johvem”, ligada à Divisão de Expansão da Sede Central. Nessa nova estrutura organizacional, o secretário de jovens, ministro Edson Matsui, conta com o apoio de um assistente, ministro Fabio Oliveira Gusmão, bem como de uma nova equipe de assistentes de formação e coordenadores.

O grande objetivo da Secretaria Johvem para 2011 é desenvolver um amplo trabalho de encaminhamento, acompanhamento e formação de missionários aptos a atuar na melhoria da sociedade atual e úteis à expansão da Obra Divina no Brasil e no mundo.

Todas as atividades da Secretaria são desenvolvidas com uma participação atuante dos jovens nos programas de formação Johvem 3, Johvem 2, Johvem 1, Criançarte, Twins e Pré-Seminário e nas atividades periódicas que mobilizam os jovens em todo o Brasil, como “Grandes Reuniões de Johrei”, “Reuniões de Johrei no Lar”, encontros regionais e caravanas ao Solo Sagrado do Japão.

Estas e outras novidades, como o novo layout da camiseta Johvem para cada região do País e o caderno especial de Experiências de Fé Johvem, você também encontra nesta edição.

Boa leitura!

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2 Johvem Julho de 2011

Índice

4Orientação do Revmo. Tetsuo Watanabe e consciência ambiental marcam 7ª Conferência Johvem

Precisamos salvar e resguardar tanto

a raça humana como o próprio planeta

“É possível tornar-nos um

segundo Watanabe”

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JohvemUM ESTILO DE VIDA

Nº 8 - Julho de 2011

Publicação da Igreja Messiânica Mundial do Brasil

Divisão de ExpansãoSecretaria Johvem

Rua Morgado de Mateus, 776º andar - Vila Mariana

São Paulo - SP - Tel.: 11 5087-5162www.johvem.com.br

[email protected]

Elaboração: Divisão de Comunicação

da Igreja Messiânica Mundial do Brasil

Diretor responsável: Rev. Mitsuaki Manabe

Redação: Fernanda Silvestre

e Kelly Mello

Fotografia: Ricardo Fuchigami,

Rodrigo Cardoso, Tony Tajima

e Celina Watanabe

Edição de arte: Kioshi Hashimoto

Revisão: Ivna Fuchigami

Muita emoção ao relembrar “Chiquinho”

O planeta Terra e a visão messiânica do Paraíso

“A função do jovem é dar apoio à expansão por meio das atividades

de encaminhamento”

32 Novos Editais dos Programas de Formação da Secretaria Johvem

34 Secretaria Johvem e Secretaria de Experiência de Fé lançam primeira coletânea de experiências de jovens

36 Preparação para caravana de jovens - 2012

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4 Johvem Julho de 2011

Orientação do Revmo. Tetsuo Watanabe

e consciência ambiental marcam

7ª Conferência Johvem

CONFERÊNCIA JOHVEM

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CONFERÊNCIA JOHVEM

“Buscar o fortalecimento espiritual da liderança jovem para que, no decorrer do ano, seja possível a cada um conduzir de maneira atuante as atividades em suas respectivas áreas”. Com essa proposta, foi realizada, no dia 30 de abril, no Hotel Transamérica em São Paulo, a 7ª Conferência Johvem, que contou com a participação de 1.300 pessoas, vindas de todo o Brasil. Uma grande novidade este ano é que os ministros responsáveis de unidades também foram convidados.

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CONFERÊNCIA JOHVEM

A Banda da Polícia Mi-litar do Estado de São Paulo, regida pelo sar-gento Benedito Pau-la de Aguiar, abriu o

evento executando o Hino Nacional. Após anunciar as caravanas, o

secretário Johvem, ministro Ed-son Matsui, apresentou os convi-dados especiais, a nova equipe de assistentes de formação e os coor-denadores de cada Área.

Para animar os participantes, o grupo Wadaiko Sho apresentou performances com as fortes bati-

das do taiko. A vibração dos tradi-cionais tambores japoneses conta-giou os jovens, que aplaudiram de pé os percussionistas.

As atividades da Secretaria Johvem no ano de 2010 foram re-lembradas em uma retrospectiva, transmitida em dois telões no audi-

tório. Um momento de grande emo-ção para os jovens ocorreu quando foi prestada uma homenagem ao reverendo Francisco Jésus Fernan-des. Foram exibidos fotografias do reverendo e trechos de sua pales-tra ministrada na conferência de 2010. O compositor André Diniz,

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CONFERÊNCIA JOHVEM

da Unidos de Vila Isabel, escola de samba carioca, entrou no palco cantando “Exemplo Perfeito”, can-ção que compôs para prestar um tributo à trajetória do reverendo e ao seu encontro com Meishu-Sama no mundo espiritual.

Como se tornar um segundo

Watanabe? A jovem Claudia Pei-xoto Bicudo, da Região São Paulo Capital, compartilhou com os de-mais participantes a forma como conseguiu seguir a orientação do Revmo. Tetsuo Watanabe na Conferência 2010 e “dar vida” aos membros de seu Johrei Center por

meio do Johrei, da dedicação e das práticas do sonen e das pequenas ações altruístas.

O presidente da Igre-ja Messiânica Mundial do Brasil, reverendo Hidena-ri Hayashi, fez uma breve

saudação aos participantes. Em seguida, o diretor da Divisão de Expansão, reverendo Mitsuaki Manabe, parabenizou a todos pelo empenho em estarem ali.

O momento mais esperado pelos jovens foi a palestra do presiden-te mundial da Igreja Messiânica,

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CONFERÊNCIA JOHVEM

Revmo. Tetsuo Watanabe, que veio ao Brasil para participar da Con-ferência Johvem e do culto mensal no Solo Sagrado. O reverendíssi-mo respondeu a quatro perguntas feitas por participantes e falou aos jovens sobre como se tornarem úteis a Deus. Para tanto, ele enfa-tizou a importância das práticas messiânicas na busca desse obje-

tivo. Ele se referiu igualmente às catástrofes no Japão, à responsa-bilidade de cada um de nós pelas grandes purificações vindas da natureza e ao que podemos fazer para diminuir o impacto sobre a humanidade, por meio de práticas espiritualistas.

Consciência ambiental foi um dos temas abordados pelo minis-

tro do Superior Tribunal de Jus-tiça, Dr. Antonio Herman Benja-mim, na palestra “O Planeta Terra e a Visão Messiânica do Paraíso”. O ministro, que é messiânico des-de 1976, mostrou aos participantes como é possível colocar em prática os Ensinamentos de Meishu-Sama por intermédio das ações humanas com respeito ao meio ambiente.

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CONFERÊNCIA JOHVEM

Para levantar ainda mais o astral dos jovens, Flawio Lara, Deka Silva e convidados realiza-ram uma apresentação musical, ao som da MPB e música pop, transformando o auditório em um verdadeiro espetáculo.

A comunicação da Secretaria Johvem, realizada pelo ministro Edson Matsui e pelo assistente do Secretário Johvem, ministro Fabio Gusmão, foi transmitida median-

te os editais dos programas de for-mação, que englobam Johvem 3, Johvem 2, Johvem 1, Pré-Seminá-rio, Tweens e Criançarte. Também foi divulgado um caderno de ex-periências de fé, com experiências de 10 jovens e o novo layout das camisetas dos jovens, para cada região do País.

A conferência foi encerrada com as palavras do Diretor da Divisão de Expansão da IMMB,

reverendo Mitsuaki Manabe, que transmitiu novas orientações so-bre a formação dos responsáveis de jovens. Ademais, o reverendo Manabe ressaltou que a colabo-ração de todos os níveis hierár-quicos dentro do Johrei Center é fundamental para que a difusão da fé messiânica seja possível e destacou a Secretaria Johvem, como uma importante fonte para a expansão.

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CONFERÊNCIA JOHVEM

Bom-dia a todos!

Estão passando bem?

Agora há pouco, a jovem Claudia apre-

sentou sua experiência de fé, que me deixou muito feliz. Ela disse que se esforçou bastante para se tornar um segundo Watanabe, não é? Meus parabéns, Claudia Watanabe!

Antes de vir para o Brasil, es-tive em Sendai e em Fukushima. Nesta cidade, recebi muita radio-atividade. Por isso, hoje, mais do que nunca, estou bem radiante. Estou com toda energia...

Bem, como ocorreu no ano passado, teremos hoje sessão de perguntas e respostas. Gostaria de ouvir a primeira pergunta.

Resposta: Eu gostaria de per-guntar a todos: será que a dedi-cação só vale dentro do Johrei Center? Acho que não. O valor da dedicação para a Obra Divina está no tanto de felicidade que você consegue proporcionar às pessoas.

como o pró Pergunta 1: Bom-dia, reverendíssimo. Nós sabemos que a Igreja Messiânica

cresceu no passado a partir da assistência religiosa. Foram formados

vários missionários com essa dedicação. Nos dias de hoje, por conta do trabalho, as pessoas estão ficando com cada vez menos tempo para ir ao Johrei Center, dar assistência e fazer outras dedicações. Desse jeito, será que conseguiremos nos tornar bons

missionários de Meishu-Sama?

A verdadeira dedicação se faz nos locais onde as pessoas se encon-tram: em casa, no trabalho, na es-cola, no Joh rei Center. Se conseguir dedicar, fazendo a prática do sonen de encaminhamento, agradecen-do em qualquer circunstância e

Precisamos salvar e resgu a

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CONFERÊNCIA JOHVEM

realizando as pequenas ações altruístas, acredito que ganhará confiança, respeito e simpatia e será possível encaminhar, conduzir e formar novos mem-bros no trabalho, na escola. Mesmo no lar, obterá o amor e o respeito dos filhos, da esposa e do marido, o que aumentará a condição de dedicar cada vez mais.

Estando no Johrei Center, não dá para encaminhar outra pessoa, não é? Contudo, no trabalho, se vocês se tornarem paradisíacos, cheios de compaixão, sim-páticos e confiáveis, todo mundo vai querer ser igual a vocês e procurará conhecer Meishu-Sama.

No início da difusão pioneira do Rio de Janeiro, as pessoas faziam fila para receber Johrei. Ocorriam muitos milagres, e eu estava contente de poder ser útil. Porém, quem recebia grande graça, chegava per-to de mim e dizia: “Professor, muito obrigado pelo que o senhor fez por mim. Eu fui salvo. Deus lhe pague!” E ia embora. Eu pensava: “Será que Deus vai pagar o aluguel da casa?!” Ninguém manifestava sua gratidão em forma de dinheiro. Então, os membros pensaram e arranjaram um envelope de donativo

para entregar a cada pessoa que vinha receber Joh-rei. Eles diziam: “Coloque seu sentimento, seu agra-decimento aqui dentro.” À noite, quando abríamos os envelopes, estes, na maioria, estavam vazios. Re-fletindo que, dessa maneira, a obra da salvação de Meishu-Sama de construir o Paraíso Terrestre não iria acontecer, chamei os membros pioneiros e dis-se: “Todos os senhores que têm o Ohikari, recebe-ram muitas graças e milagres, que não foram dadas por mim. Eu fui apenas o instrumento. Foi Deus que atuou. Se os senhores não conseguirem tornar as pessoas úteis a Deus, sua felicidade não será para sempre.” Eles perguntaram o que precisariam fazer para serem úteis a Deus. Respondi: “Hoje, vou ensi-nar quatro caminhos para servirem à Obra Divina. Ministrem pelo menos dez Johrei por dia. Quem não conseguir ministrar dez Johrei por dia, poderá en-caminhar amigos e familiares à Igreja para receber Johrei e conhecer os Ensinamentos de Meishu-Sama. Todo mês, observem dez pessoas, escolham uma e a apoiem para torná-la messiânica. Quem não consegue

ó prio planetau ardar tanto a raça humana

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ministrar dez Johrei por dia e não consegue conduzir um membro, pode dedicar visitando a casa dos mem-bros que estão purificando. Ou podem ir ao Johrei Center para fazer limpeza ou atender pessoas. Se não tiverem tempo, porque trabalham bastante, en-tão trabalhem e ganhem muito dinheiro. Tirem três dias durante o mês e os ofereçam a Deus e a Meishu-Sama. Cada um escolhe um desses quatro caminhos.

A partir do mês seguinte, o donativo começou a aumentar. Graças aos membros pioneiros, consegui-mos construir a Igreja, o Solo Sagrado, abrir a Fun-dação, criar a Ikebana Sanguetsu, a Agricultura Na-tural. Até abrimos a loja Korin. Isso tudo, por meio da dedicação de querer ser útil a Deus.

Hoje, os caminhos para servir aumentaram tanto na expansão, quanto no Belo e na Agricultura Natural.

Existem muitas pessoas pobres. Um dia, um ra-paz chegou à Igreja; ele estava na miséria, não tinha dinheiro nem para comprar leite para o filho. O mi-nistro orientou: “Você, que sofre sérios problemas financeiros, faça dez por cento do que recebe de do-nativo. Peça para ser utilizado na Obra Divina.” E ele passou a fazer o donativo durante todo o ano. Aos poucos, começou a crescer. Hoje, parece que ele tem três firmas.

Um dia, conversando com ele, perguntei: “Qual é seu objetivo ao dedicar?” Ele respondeu: “Eu sem-pre quis dedicar por meio do donativo e foi assim que fiquei rico. Quero chegar a oferecer um milhão por ano.” Respondi: “Só um milhão? Ele disse: “Por agora, este é o primeiro objetivo”. Parece que ele ia dar um testemunho aqui hoje, mas precisou ir para a China. Não sei, talvez logo ele vá atingir esse ob-jetivo. Ele sempre comentava: “Na minha empresa, o presidente é Meishu-Sama. Sou apenas o diretor gerente. A empresa existe para servir à Obra Divina.”

A segunda pergunta?

Resposta: Você já leu tudo o que eu escrevi; por-tanto, sinto que você é muito altruísta, porque quer que os outros também entendam. Na verdade, para explicar tudo, levaria dez ou quinze horas. Então, gostaria de pedir a todos que lessem e relessem a re-vista Izunome. Próxima pergunta.

2) Em seis edições da revista Izunome,

o senhor vem nos orientando sobre

gestação, infância, adolescência, idade adulta, maturidade e terceira idade. A pergunta é: como aproveitar cada

uma destas etapas, vivendo em harmonia

com a vontade de Meishu-Sama?

3) Reverendíssimo, chega um momento

na vida em que o jovem precisa escolher qual

caminho seguir. Como fazer essa

escolha, conciliando: fé, família e vida

profissional?

Resposta: Acho que qualquer escolha que você fizer na sua vida, vai conseguir conciliar fé, amor, família e competência profissional. Basta realizar um; os demais virão naturalmente. O caminho da verdade é um só. O mais importante é sempre que-rer ser útil de alguma maneira. Se escolher ser mé-dico, advogado, cientista, comerciante, empresário, motorista de táxi, pedreiro, professor da escola, em-pregada doméstica, seja o que for, procure ser um profissional que pensa sempre na felicidade das pessoas em primeiro lugar. Tudo vai depender do seu sonen. Quem fizer isso, já vai estar praticando a fé, vai estar sendo útil a Deus e certamente vai ganhar a simpatia, a confiança e o respeito de to-dos à sua volta. Você também não vai conseguir ser diferente em casa. Vai tratar bem seus familiares, porque deseja a felicidade deles. E eles vão amá-lo e respeitá-lo. E, assim, ganha-se a harmonia no lar. Kyoshu-Sama orientou: é importante fazer coisas

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boas, mas o mais importante é com que sonen está atuando. Outra pergunta.

do que imaginávamos. Troquei de canal de TV – es-tavam mostrando o tsunami sob ângulos diferentes. Vendo tudo aquilo, meu coração ficava apertado. Co-mecei a chorar e não conseguia parar. Imediatamen-te, mandei criar, no Solo Sagrado de Atami, o comitê de ajuda humanitária para as vítimas. Abrimos tam-bém uma conta bancária para as pessoas fazerem doações. Acho que a Igreja Messiânica foi a primeira a ter essa iniciativa. No dia seguinte, já chegavam cobertores, água, comida, roupas doados pelos mem-bros, para mandar para Sendai.

Dois caminhões partiram da sede, levando as doações. Depois, foram mais dois. No início, parti-ram mais de dez caminhões. Normalmente, o cami-nhão chega a Sendai em seis horas. Como todas as estradas estavam com problemas, o veículo precisou dar grandes voltas, gastando mais de trinta horas, para chegar até os abrigos.

No dia do terremoto, nevava em toda aquela re-gião. Fazia muito frio, e muita gente morreu. No iní-cio, eram doados cobertores, água, roupas. Ouvindo sobre as necessidades de lá, passou-se a mandar ou-tras coisas. Logo depois, veio o pedido de fraldas para crianças, para pessoas idosas. E também aquecedor e querosene, porque faz tanto frio, e a escuridão é tão grande... Pediam gerador de energia portátil. En-viamos também bicicletas e motocicleta, para que os funcionários da igreja pudessem se locomover para saber qual membro estava bem ou não. Não havia estrada. Hoje, todos os ministros e funcionários do Japão se organizaram e, toda semana, há um grupo diferente levando doações e prestando ajuda huma-nitária às cidades atingidas.

Na verdade, no dia seguinte, eu queria ir junto, mas o presidente do comitê de ajuda humanitária me

4) Reverendíssimo, temos acompanhado o sofrimento pelo qual o povo japonês

vem passando e observado que o planeta tem enfrentado muitas calamidades

naturais. Qual deve ser a postura que o jovem messiânico deve ter diante de tanto

sofrimento e o que podemos fazer para minimizá-lo?

Resposta: Do final de fevereiro ao início de mar-ço, ao invés de vir ao Brasil, fui à Tailândia para os preparativos da visita de Kyoshu-Sama, no mês de novembro, àquele país. De volta ao Japão, eu estava fazendo reunião com os diretores, quando come-çou o terremoto. Um terremoto comum dura só 15 segundos; 30 no máximo. Este não foi assim. Ele ia ficando cada vez mais forte e não parou nem com dois minutos. Quando o tremor terminou, liguei a televisão. O noticiário começou a informar logo em seguida: “A magnitude do terremoto foi 9. As pessoas que estão no litoral das regiões de Iwate, Miyagi e Fukushima devem fugir. O tsunami atingirá essas regiões em 20, 30 e 35 minutos, respectivamente.” Eu olhava e me perguntava onde estava o tsunami. Aí, o jornalista disse: “Agora, chegou um tsunami de 10 centímetros”. Achei que era pouco e que ele se enganara: em vez de dizer metros, disse centímetros. Porém, eu via pela TV ao vivo as pessoas começando a fugir. Daqui a pouco, veio um tsunami com mais de 10 metros. Ele ia atingindo barcos e arrastan-do casas e carros, quebrando pontes. Parecia que eu estava assistindo a um filme. Eu via as pessoas se afogando, morrendo. Realmen-te, foi terrível. Esse tsunami foi muito maior

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proibiu: “O senhor não pode, sabe que é idoso. Se for, muitos membros e funcionários precisarão tirar um tempo para cuidar do senhor”. Era melhor, portanto, que eu fosse mais tarde. Falei a todos os jovens fun-cionários e seminaristas que fossem a Sendai para ajudar as vítimas, pois, com essa experiência, eles ganhariam um grande tesouro para o resto da vida. E todos os que foram, ao retornarem, me contaram que jamais se esquecerão dessa experiência. Referiram-se também à gratidão que precisamos ter a cada dia, pois muitas coisas que nem percebiam, começaram a se dar conta a partir dessa catástrofe.

Esses funcionários retiram a lama e ajudam os membros a procurar álbuns e documentos, o que é muito difícil de encontrar, uma vez que os escom-bros da casa em que esses membros moravam es-tão misturados com os escombros de outras casas. Logo, ninguém consegue achar nem álbum, nem documentos – nada. Se fosse só o terremoto, a casa desmoronaria, mas todos ficariam. Com o tsunami, desaparece tudo.

No início do mês de abril, estive em Sendai e em Fukushima, para fazer oração pelas vítimas e apoiar todos os membros sobreviventes e desabrigados. Quando cheguei lá, pensei que os membros estives-sem com cara triste, de sofrimento. Muito pelo contrá-rio: todos, mesmo tendo perdido suas casas, mostra-vam brilho nos olhos: “Estamos muito felizes porque somos instrumentos de Meishu-Sama. Como nós nos preparamos, treinamos e encaminhamos os antepas-sados a Meishu-Sama pela prática do sonen, agora estamos encaminhando todos os familiares e amigos que perderam a vida. Estamos conseguindo, a todo momento, ter gratidão em qualquer circunstância.”

Agora, chegou o momento de colocar em prá-tica o que se aprendeu. Todos os membros estão ajudando os vizinhos e sentindo a felicidade de serem úteis a alguém. Realmente, isso é ser mes-siânico. Coincidentemente, no dia 11 de mar-ço, bem na ho ra do terremoto, o responsável da região, reverendo Itikawa, foi a Sendai e reuniu todos os membros para aprimoramen-to no Centro de Aprimoramento, que fica num local mais alto e distante da costa. No meio da aula, veio o terremoto. Todos acharam que foi um milagre, pois se não tivesse havido o apri-moramento, as 30 pessoas que participaram do encontro, teriam morrido.

Nós perdemos dois membros e o filho de um membro. Um deles era um senhor de 75 anos, pai de um funcionário da Igreja. Ele era aposentado do corpo de bombeiros e, mesmo

idoso, quis ser útil a alguém. Pegou o alto-falante e começou a alertar os habitantes: “Vamos fugir do tsunami. Vocês que estão no carro, afastem-se do ve-ículo! Subam a montanha!” Ele ficou conduzindo as pessoas, salvou tanta gente... Mas ele ficou sozinho naquela ponte, avisando as pessoas para fugirem. E morreu. Encontrei-me com sua esposa e filhas. Ele foi sacrificado, um homem tão bom, tão bom. Cum-priu sua missão.

Houve também o caso do filho de um membro, um jovem de 24 anos, que trabalhava em Tóquio, como cabeleireiro. Sua irmã queria ir a um casamento e lhe pediu que arrumasse o cabelo dela. Ele viajou para Sendai para atender à irmã, mas o tsunami aconte-ceu justo nesse dia. Todos fugiram para o abrigo. A primeira onda passou. Aí, a irmã disse: “Eu esque-ci o celular em casa. Não posso perder esse celular. Está tudo lá”. O irmão disse: “Vou pegar seu celular”. E foi. Chegou a segunda onda, que era muito maior do que a primeira, e o levou. Por isso, irmã achava que o havia matado. Ela se encontrava em estado de choque, traumatizada, chorando o tempo todo.

Depois que isso aconteceu, a responsável do Joh-rei Center, ministra Kawamura, que cuidava dessa família, ligou para mim pedindo para eu fazer ora-ção para esse rapaz que morrera. Na verdade, a pró-pria ministra estava sentindo muita dor, vomitava até sangue, não conseguia comer e tomava só água. Então, eu falei: “Pode deixar, eu vou fazer oração ago-ra.” Perguntei o nome do rapaz: Yu. Idade: 24 anos. “Vou encaminhá-lo agora mesmo a Meishu-Sama.” E fiz. Disse em seguida: “Agora, é a sua vez. Vou fa-zer encaminhamento do seu sofrimento.” Ela disse: “Reverendo, não precisa... Eu gostaria que o senhor

O Revmo. Watanabe em visita aos messiânicos de Fukushima.

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fizesse oração para as muitas pessoas que morreram aqui.” Então, prometi que iria a Sendai para fazer essa oração. Também falei que, no dia 1º de abril, os mes-siânicos iriam orar e fazer encaminhamento para to-dos que sofreram. Reverendo Marco Resende, do De-partamento Internacional, foi também a Sendai para ajudar as vítimas, representando os estrangeiros. Ele ligou do Johrei Center: “Reverendo, a ministra Kawa-mura quer contar ao senhor uma coisa importante.” Ela relatou: “Ontem, eu sonhei com Yu, que me disse: ‘Graças à oração do presidente, recebi muita luz e fui salvo. Agora, estou organizando as pessoas que que-rem receber a luz, aqui no reino espiritual.’”

Então, chegou o dia de visitar as cidades atingidas pelo tsunami. Um dia antes, hou-ve outro terremoto, de magnitude 6. Quan-do cheguei, não havia nem água, nem luz. Fui à casa da ministra Kawamura e depois fui fazer oração para as vítimas. Encontrei-me com os pais e a irmã do jovem Yu. Nós nos dirigimos à escola primária, onde ha-via trinta caixões. O corpo dele deveria es-tar lá. Um policial nos disse: “O caixão de seu filho foi parar em outro lugar, que fica daqui a 10 minutos.” Quando chegamos ao novo local, levei um susto. Era um gran-de ginásio, com 200 caixões e mais de 100 corpos não identificados. Eram uns 300. A mãe do rapaz me disse: “Ontem, eu so-nhei com meu filho, que me disse que vi-ria um reverendo muito importante, que o salvara. Ele também falou que não poderia

receber o reverendo daquela maneira. Desse modo, ele me pediu uma gravata nova, camisa e sapatos.” Então, os pais prepararam tudo: roupas e sapatos adequados. Abrimos o caixão, e eles vestiram o fi-lho. Conversei com o espírito de Yu: “Eu estou aqui porque prometi. Agora vou fazer oração para levar muita luz de salvação de Meishu-Sama a todos que você reuniu aqui.” Rezei a oração Zenguen-Sanji. Havia quatro policiais observando. Fiz a oração em voz alta para os 300 espíritos ouvirem bem. Os re-verendos que me acompanhavam, disseram para eu rezar baixo, porque todo mundo estava vendo. Como sou “cara de pau”, posso até receber reclamação, mas

“No início do mês de abril, estive em Sendai e em Fukushima, para fazer oração pelas vítimas e apoiar

todos os membros sobreviventes e desabrigados. Quando cheguei lá, pensei que os membros estivessem com cara triste, de sofrimento. Muito pelo contrário: todos, mesmo tendo perdido suas casas, mostravam

brilho nos olhos. “Estamos muito felizes porque somos instrumentos de Meishu-Sama. Como nós nos preparamos, treinamos e encaminhamos os

antepassados a Meishu-Sama pela prática do sonen, agora estamos encaminhando todos os familiares e

amigos que perderam a vida. Estamos conseguindo, a todo momento, ter gratidão em qualquer circunstância.”

O Revmo. Watanabe levou aos membros de Fukushima solidariedade e orientações.

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CONFERÊNCIA JOHVEM

precisava fazer a oração. Depois disso, os pais do ra-paz disseram: “Agora, estamos aliviados. Nosso filho conseguiu cumprir sua missão no reino espiritual. Estamos muito felizes.” Então, eu disse à irmã, que estava traumatizada: “Olhe, estou falando no lugar do seu irmão. Ele pediu para lhe comunicar que está bem, que recebeu bastante luz e que está salvo no reino espiritual. Ele tem muito trabalho a fazer e quer que você dê bastante amor e carinho aos seus pais. De hoje em diante, ele vai sempre protegê-la e pediu para você cumprir sua missão.” Nesse momen-to, a menina mudou de fisionomia. Continuei: “Todo dia, antes de dormir, agradeça ao seu irmão. Ele não acabou, está vivendo junto com vocês.”

Três dias depois, a família me mandou um e-mail dizendo que a tranquilidade espiritual já reinava en-tre eles.

No local onde aconteceu o tsunami, mais de cem anos atrás, houve outro, que atingiu os Estados Unidos, com ondas de uns três metros. Naquela região do Japão, morreram mais de mil pessoas. Como os locais afetados eram vilas de pescadores, a população não era tão grande. Depois disso, os habitantes ficavam sempre alertas. Por essa razão, construíram paredões de concreto de dez metros para evitar que o tsunami invadisse o local. Todos os anos, faziam treinamento de fuga, caso o tsuna-mi viesse. Estava tudo preparado. Dessa vez, po-rém, a onda foi além do que imaginavam. Houve lugares onde ela chegou a 15 metros. Na baía, as ondas se juntavam e cresciam até 30, 40 metros de altura. Eu fui ver: um prédio de quatro, cinco an-dares, tinha um barco em cima dele. Havia destro-ços de casas em cima dos prédios. Os escombros formavam “montanhas” de uns 15 metros de altura

e, debaixo deles, milhares de corpos. Esse acontecimento, conforme Meishu-Sama nos

ensina, torna o Japão o modelo da purificação. Isso pode acontecer em qualquer lugar do mundo, a qual-quer momento. Vocês já imaginaram se houvesse um terremoto forte aqui? As pessoas, na sua maioria, vão dizer que o Brasil é paraíso terrestre, não tem terre-moto. Se acontecer um grande terremoto no Oceano Atlântico, poderá vir tsunami de 40 metros de altu-ra. Já pensaram nisso? As pessoas não estão treina-das para fugir. Todo o litoral do Brasil pode acabar: Rio de Janeiro, Santos, Recife, Fortaleza. Acredito que essa catástrofe pode acontecer amanhã em qual-quer lugar. É bom estar preparado.

O problema da usina nuclear de Fukushima foi causado pelo tsunami, que provocou queda de eletri-cidade dos sistemas de segurança. No Japão, 30 % da energia elétrica vêm das usinas nucleares; na Fran-ça, é 80 %. Hoje, há muitas usinas nucleares no mun-do inteiro, inclusive no Brasil, a de Angra dos Reis. A bomba atômica que caiu em Hiroshima tinha 30 qui-los de urânio líquido. Numa usina nuclear há de 60 a 100 toneladas desse material radioativo. Isso repre-senta duas mil bombas atômicas. Por esse motivo, o mundo inteiro vem refletindo a respeito. Realmente, trata-se de uma energia que o homem criou e que ele não consegue controlar. Vai levar 10 anos para aca-bar a usina nuclear de Fukushima. De fato, a huma-nidade está enfrentando grande risco. Depois desse acontecimento, metade do Japão, incluindo Atami, tem a luz desligada seis horas por dia. Eu colocava uma vela na cabeceira da cama e outra na cozinha para acender quando a luz era apagada. A vela acesa não clareava muito o local, mas a vista foi se acostu-mando. Comecei a olhar para a parede e a pensar em

várias coisas.Aos poucos, a chama da

vela vai diminuindo até fi-car na mais completa escu-ridão. Acabam os barulhos internos e externos. Silên-cio total.

Percebi que consegui enxergar muitas coisas que não enxergava. Con-segui sentir muitas coisas que não conseguia sentir. Percebi que essa escuridão estava me mostrando a fal-ta de claridade que existia em meu coração. Eu rece-bia bronca da esposa e não

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Johvem Julho de 2011 17

CONFERÊNCIA JOHVEM

agradecia. Estou levando bronca porque ela está viva. Quando a netinha não para de chorar, agradeço por-que ela está viva. A água que tomamos, achando que é comum tê-la na hora que queremos, em Sendai não é assim. Lá não havia água para beber à vontade... Pensei: será que eu não estava menosprezando meus familiares? A gente só consegue sentir, só dá valor depois que perde. Portanto, é melhor dar valor antes de perder. De repente, a luz voltou. A claridade da lâmpada ofuscou meus olhos. Estava claro demais. Era luz em exagero.

Depois disso, qualquer lugar da cidade por onde ando, penso: “Aqui é estação de trem, não é preciso gastar tanta luz. Está claro demais!” Chego ao escri-tório e comento: “Aqui estão acesas quantas lâmpa-das? Doze? Então, deixa só três.” Quero dizer com isso que, se quisermos economizar, conseguiremos economizar. A humanidade ficou mal acostumada e usa com exagero a energia elétrica. Todo mundo quer as coisas mais rápidas, mais claras, mais práti-cas, mais confortáveis, e corre atrás de desejos ma-teriais. E, muitas vezes, com base no egoísmo, se esquece de olhar o sentimento, o amor, o pensamen-to, a compaixão pelo seu semelhante. Meishu-Sama ensina que as calamidades naturais têm origem nas palavras, nos pensamentos e nos sentimentos erra-dos, ou seja, as calamidades naturais vêm das cala-midades do homem. Todos nós, sem perceber, esta-mos criando nuvens espirituais que se acumulam na atmosfera para depois purificar essas nuvens em forma de destruição.

Muitos não acreditam nesse Ensinamento de Meishu-Sama. Vocês acreditam? Para entenderem melhor, vou dar um exemplo. Talvez vocês possam dar um exemplo também. O egoísmo, os maus pen-samentos, as más palavras, as más ações criam nuvens que posterior-mente serão limpas por meio de catástrofes. Vejam o aquecimento global: ele vai provocar grandes ca-lamidades que nem podemos ima-ginar. Isso também não é uma cala-midade criada pelo homem? Gasto demasiado de energia, emissão de gás carbônico. Logo, essa calamida-de que veio, fomos nós que a cria-mos.

Todos sabem que, no mundo, existem milhões de pessoas que es-tão sofrendo com conflitos étnicos e religiosos, com as catástrofes natu-rais e com os atos terroristas. Mais

de 800 milhões de pessoas sofrem com a pobreza ab-soluta. E mais de 15 milhões de pessoas estão mor-rendo de fome a cada ano.

O tsunami no Japão, os deslizamentos na região serrana do Rio de Janeiro e os tornados nos Estados Unidos, todos eles são causados por estas nuvens que estamos formando. Por conta disso, muitos per-deram a vida. Mas não podemos deixar que o sacri-fício, a morte e o sofrimento dessas pessoas sejam em vão. Existem muitos homens bons que morreram. Às vezes, eu ouvia a seguinte pergunta: “Reverendo, por que Deus leva as pessoas boas? Por que Ele dei-xa com a gente aqueles que queremos que leve? Por que gente boa tem que morrer cedo?” Não podemos pensar que essas vítimas foram castigadas por Deus. Há pessoas que dizem: “Isso é castigo de Deus.” Mas Deus não castiga ninguém. Os messiânicos precisam entender isso bem. Essas vítimas foram os redento-res que limparam as máculas e as nuvens criadas por todos nós. Por isso, precisamos ter gratidão por todas elas. É dessa forma que vamos conseguir com-preender, aprimorar, evoluir, crescer e, por fim, vi-ver dentro de um estilo da vida que esteja de acordo com a vontade de Deus e Meishu-Sama. Tenho cer-teza de que, assim, vamos poder salvar e resguardar tanto a raça humana como o próprio planeta. É nisso que nós, messiânicos, devemos nos empenhar daqui para frente. No fundo, não queremos criar nuvens, máculas, mas, sem querer, nós as criamos. Então, com vontade, vamos limpar essas nuvens com boas ações, boas palavras, bons pensamentos e procurar o máximo possível fazer a prática de amor altruísta. De hoje em diante, quero contar com a “irradiação” e a solidariedade de todos vocês, jovens. Está bem?

Muito obrigado e boa missão.

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18 Johvem Julho de 2011

Bom-dia a todos.

Meu nome é Claudia Peixoto Piedade Bicudo. Dedico no Johrei Center Paraíso, na Região São Paulo Capital.

Hoje, gostaria de dividir com todos os senhores minha experiência de fé referente à prática da orientação do Revmo. Tetsuo Watanabe.

No ano de 2003, eu não passava por nenhum tipo de purificação. Sentia-me muito feliz, embora houves-se um vazio dentro de mim. Eu buscava algo que não sabia expressar. Então, uma amiga me convidou para conhecer o Johrei Center. Entretanto, meu desejo era apenas conhecer e receber a energia de que ela me fa-lara, pois devido à minha formação, Psicologia, sem-pre tive dificuldade em acreditar na parte espiritual.

Fui recebida pela ministra, que me ministrou Joh rei. Naquele momento, eu estava com os rins doloridos, mas com o recebimento de Johrei, a dor passou por completo e senti uma paz interior es-pecial. Então, comecei a frequentar o Johrei Center diariamente.

A ministra me acompanhava, ministrando-me 30 minutos de Johrei todos os dias. Depois, passou a me dar tarefas, como ler o Ensinamento no culto diário e fazer “shorinka”. A cada encontro, ia rece-bendo orientações e percebi que estava conhecendo a Igreja, o pensamento de Meishu-Sama e mudando meu sentimento.

Passados quinze dias, senti muita vontade de mi-nistrar Johrei e ser útil. Tornei-me messiânica em 28 de agosto de 2003 e passei a dedicar com muita ale-gria. Praticando a fé, comecei a mudar. O sentido da minha vida já era outro.

Em outubro de 2003, fui convidada a ser respon-sável de jovens, o que me deixou muito feliz. Dessa maneira, passei a atender meus pacientes nos finais de semana, às sete horas da manhã, para poder de-dicar mais.

Na mesma semana, foi descoberto que meu pai tinha câncer no cérebro. Nessa época, estavam ocor-rendo vários congressos de jovens no Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e, como eu era responsável

CONFERÊNCIA JOHVEM - EXPERIÊNCIA NA PRÁTICA DA FÉ

“É possível tornar-

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Bicudo. Dedico no Johrei Center Paraíso, na Região São Paulo Capital.

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Johvem Julho de 2011 19

de jovens, fui orientada a ir.Confesso que vivenciei a indecisão e a inseguran-

ça, ao ver o estado físico de meu pai, principalmente quando os médicos reuniram a família e pediram que nos despedíssemos dele. Nesses momentos, sen-tia muita gratidão pelo apoio e acompanhamento que recebia, para que eu cumprisse minha missão como responsável de jovens. Então, conseguia forças para desapegar e participar das viagens e atividades.

Quando voltava de cada aprimoramento, sempre encontrava meu pai em situação melhor. Era um mi-lagre constante. Dessa maneira, ficava mais forte e convicta na força de Meishu-Sama.

Após purificar durante dois anos, meu pai se aproximava de fazer sua passagem para o Mundo Espiritual. No momento em que ele faleceu, em dezembro de 2004, eu estava ao seu lado ministrando-lhe Johrei.

No início do ano de 2005, in-gressei na primeira turma do Pro-grama de Formação Johvem III. Após os encontros, entregava os relatórios à ministra e, a partir daí, ela me orientava sobre como desen-volver as tarefas com o grupo de jo-vens que estava sendo formado no Johrei Center.

Para conseguir cum-prir minha missão, re-cebi a orientação de me empenhar para peregri-nar ao Solo Sagrado do Japão. Dessa forma, em 2005, tive a permissão de fazer essa maravilho-sa viagem. Ao regressar, sentia-me outra pessoa. Assumi mais dedica-ções, encantada com a Obra Divina em âmbito mundial.

Com esse sentimento vivo no meu coração, no momento em que recebi a casa de herança de meu pai, senti o intenso desejo de oferecer a gratidão de 100% do valor da venda do imóvel.

Foi emocionante: a ministra nunca fizera menção à maneira de fazer o donativo, mas meu desejo de salvar minha linhagem e de expressar minha grati-dão ao meu pai, que me proporcionou tudo material-mente falando, era muito forte. Naquele momento, só poderia agradecer.

Em 2006, me formei no Programa Johvem III e logo recebi a missão de servir como braço direito.

Comecei, então, a viver uma nova etapa. Passei a ficar ao lado da responsável da unidade em cada atendimento que ela realizava. Observava e anotava suas orientações, que sempre se baseavam em dois pontos: a missão do homem e as práticas básicas.

Passei a vivenciar a expansão. Entendi, na práti-ca, a importância da comunicação e da obediência

em relação aos nossos superiores. Com isso, minha força de encami-nhamento aumentou. Em um ano, o Johrei Center Jardins outorgou cem novos membros. Foi uma expe-riência enriquecedora, pois fomos orientados a trabalhar em equipe, com o mesmo sonen, alinhados à orientação de nosso superior. Essa postura gerou uma grande mudan-ça na atmosfera espiritual do Johrei Center.

Todo esse resultado fez com que, no início do ano de 2010, eu rece-besse a missão de assu-mir a responsabilidade pelo Johrei Center Pa-raíso e, apesar de estar muito receosa, aceitei isso como vontade de Meishu-Sama.

Iniciei a prática do sonen de gratidão para os membros do Johrei Center. Durante o feria-do de carnaval, escrevi o nome, a idade e o local

onde cada um deles morava, buscando que todos pu-dessem entrar no meu coração e que eu os sentisse como meus familiares e antepassados.

Após ter participado da conferência de jovens de

CONFERÊNCIA JOHVEM - EXPERIÊNCIA NA PRÁTICA DA FÉ

- nos um segundo Watanabe”

“A cada experiência vivenciada, ficou mais claro dentro de mim que Deus está no comando de tudo. Meishu-Sama se manifesta em cada pessoa e quando

estamos alinhados com o sonen de nossos superiores, fazendo relatórios diários,

comunicando e obedecendo às orientações, merecemos a permissão de vivenciar a

expansão da felicidade na vida das pessoas e, consequentemente, da Obra Divina.”

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20 Johvem Julho de 2011

2010 e recebido a orientação do reverendíssimo Wa-tanabe de dar vida às pessoas, tornando-me um se-gundo Watanabe, procurei colocar em prática o mais rápido possível em prática esta orientação. Passei en-tão a distribuir tarefas, respeitando o nível de enten-dimento de cada um, desejando que todos pudessem se tornar úteis na salvação do próximo.

No Johrei Center, há muitas pessoas que têm mais tempo de membro do que eu tenho de idade. Entre-tanto, procuro ministrar-lhes Johrei com o sentimen-to de ampliar meu nível de amor e, por intermédio do que eu ouço delas, tenho como objetivo captar o sentimento inicial que tiveram ao conhecerem a Luz de Meishu-Sama e seus Ensinamentos.

Desse modo, sem impor minha vontade, fui moti-vando-os também a fazer, durante o ano, um peque-no esforço a mais por meio da prática do Johrei e do plantão. Em 2010, dentro do período de três meses, atingimos o mesmo nível de outorga do ano anterior.

Isso foi se expandindo e todos começaram a in-tensificar suas dedicações. Eles foram se sentindo mais felizes, e a atmosfera espiritual do Johrei Cen-ter gerou a força para atrair membros inativos que há tempos não vinham à Igreja.

Por intermédio da reunião de Johrei nos lares, dez membros voltaram a frequentar o Johrei Center, as-sumindo um plantão e participando dos cultos.

As transformações que ocorreram em minha vida pessoal e missionária se refletiram no âmbito fami-liar. Meu irmão se tornou o mais novo procurador da Justiça de São Paulo, a mesma função do meu pai. Mesmo não sendo messiânico, ele solicitou-me que ministrasse Johrei à sua esposa, que estava purifi-cando. Esta purificação despertou nela o desejo de ministrar Johrei às pessoas. Assim, em dezembro de 2010, ela se tornou messiânica e, no mês seguinte, já encaminhou cinco primos para receber o Ohikari.

A cada experiência vivenciada, ficou mais claro dentro de mim que Deus está no comando de tudo. Meishu-Sama se manifesta em cada pessoa e quando estamos alinhados com o sonen de nossos superio-res, fazendo relatórios diários, comunicando e obe-decendo às orientações, merecemos a permissão de vivenciar a expansão da felicidade na vida das pes-soas e, consequentemente, da Obra Divina.

Hoje, vejo que minha vida ganhou um sentido que me permitiu chegar até aqui e relatar que é pos-sível tornar-nos um segundo Watanabe. Basta ter um sonen forte, grande e constante e desejar, do fundo do coração, servir à Obra Divina com todo amor e sinceridade.

Muito obrigada.

CONFERÊNCIA JOHVEM - EXPERIÊNCIA NA PRÁTICA DA FÉ

Durante muitos anos, o reverendo Fran-cisco Jésus Fernandes empenhou-se de corpo e alma na expansão da Igre-ja Messiânica e cuidou com carinho da Secretaria Johvem, até sua partida

para o mundo espiritual em abril de 2010. Este ano, 2011, como forma de agradecer sua

dedicação, a organização da Conferência Johvem prestou-lhe uma homenagem ao final da retrospec-tiva 2010. Foi exibido um trecho em que o reve-rendo, no evento do ano passado, transmitiu suas palavras, que tanto motivaram e ensinaram os par-ticipantes.

O vídeo mostrou Rev. Francisco cantando, emo-cionado, sua música predileta, “Amigo”, do cantor Roberto Carlos. O compositor da escola de samba carioca Vila Isabel e membro da Igreja Messiânica, André Diniz, subiu ao palco cantando “Exemplo perfeito”, canção que compôs para descrever a vida e a missão do reverendo, desde a carreira no futebol até a decisão de se dedicar à obra de Meishu-Sama, abrindo um caminho sólido para a Obra Divina em todo o mundo.

Cantando em coro trechos como “Deve ter sido lindo o encontro no infinito; o Messias sorrindo para o seu fiel discípulo, um exemplo perfeito para cada um que ama Meishu-Sama”, os jovens chora-ram ouvindo as palavras do reverendo Francisco, enquanto viam fotos dele no telão. A apresentação foi aplaudida de pé pelos participantes.

Muita emoção

Sra. Deniza Catarina W. Fernandes e o filho, Frederico.

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Johvem Julho de 2011 21Johvem Julho de 2011 21

CONFERÊNCIA JOHVEM - HOMENAGEM

ao relembrar “Chiquinho”

Logo após, o mestre de ceri-mônias, ministro José Augusto Arnelas, leu algumas palavras que descreveram o reverendo Francisco como “um grande mestre que contribuiu com a mudança e a transformação de milhares de jovens. Um mes-tre que semeou e amplificou o amor, a gratidão e a fé, rom-pendo os limites de credos, de línguas e de ideais, transfor-mando simples histórias em ex-periências de vida”. A viúva do reverendo, Sra. Deniza Catarina Werpel Fernandes, acompanha-da do filho Frederico, foi cha-mada para receber, como forma de gratidão, um buquê de flores, enquanto os participantes grita-vam em uníssono “Chiquinho”.

O brilho da tua pele negraMeu povo não vai esquecerMeu super-herói, que superpoderPoder que te fez timoneiro, navio negreiro,À África mãe retornarTeu solo sagrado, o amor cruzou o mar

É chama, o foco na palma das mãosVem da luz que ele emanaA arte de representar o mestre Meishu-Sama,Caminho de Deus, carinho de PaiUnindo terrasRei negro que levou para a ÁfricaO amor deste meu BrasilPonte que refez Pangeia, me reconstruiuCarinho de Deus caminho de paz

Deve ter sido lindoO encontro no infinitoO Messias sorrindo para o seu fiel discípuloUm exemplo perfeito para cada um que amaMeishu-Sama, Meishu-Sama

Salve FranciscoSamurai de Angola, guerreiro de Okada,Pajé do JapãoChiquinho, jogador de bolaVenceu a partida e segue na missãoUm negro de olhos puxados Puxado às mãos de DeusPra tudo que tu me ensinasteJamais vou dizer adeus.

Exemplo Perfeito(André Diniz)

Homenagem ao Rev. Francisco Jésus Fernandes.

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22 Johvem Julho de 2011

Boa-tarde a todos.

Eu acho que vocês são tão animados. Quase tão animados quanto Meishu-Sa-ma. Falta um pouquinho para chegar à animação que Meishu-Sama teve durante

sua vida, especialmente na época em que escrevia seus Ensinamentos.

Agradeço inicialmente o convite que me foi feito. O que não é bem um convite – é uma intimação para eu estar hoje aqui com vocês. Queria inicialmente agradecer ao reverendo Manabe. Quando eu tinha apenas 17 anos, ele foi um dos responsáveis pela di-fusão no Rio de Janeiro e por eu ser messiânico hoje. Agradeço ao reverendo Manabe a oportunidade.

Queria agradecer também ao reverendo Rogério, que vem fazendo um trabalho extraordinário à frente da Fundação Mokiti Okada. Nós sabemos que a Igre-

ja Messiânica é importante para todos nós, mas pre-cisamos ter a consciência de que a Fundação Mokiti Okada é igualmente importante, já que leva o nome de Mokiti Okada e sua filosofia e, sobretudo, sua ação a todos aqueles que sequer conhecem o Johrei, a filoso-fia e os Ensinamentos de Meishu-Sama.

E por fim, aquele que é o mais jovem, o mais en-tusiasmado de todos os jovens, o ministro Edson Ma-tsui. Acredito que ele pretende aposentar-se aos 80 anos nessa função de cuidar dos jovens e se conside-ra o mais jovem de todos os que estão aqui.

O tema que os organizadores me pediram para tra-tar hoje não poderia me dar mais prazer e alegria. Fa-lar sobre o Planeta Terra é um tema interessantíssimo, mas falar sobre o planeta Terra e a visão messiâni-ca do paraíso é um desafio que nos une aqui hoje. E, com certeza, espero, até o término desta minha curta

O planeta Terra e a visão messiânica do Paraíso

CONFERÊNCIA JOHVEM - MEIO AMBIENTE

Dr. Antônio Herman Benjamim.

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Johvem Julho de 2011 23JoJoJJJJoJoJoJJJJoJoJJJoJoJJoooJ hvhvhvhhvhvhvhvemememmmememmmmmm JuJuJuJuJuJJuJJuuJuulhlhlhlhlhooo o dededededee 201010111111 232323

exposição, que nós aprendamos que estamos aqui unidos, não apenas pelos Ensinamentos de Meishu-Sama, não apenas pelo Johrei, mas pela missão con-creta de proteger o planeta Terra.

Permitam-me, antes de analisar o tema propria-mente dito, dizer que vocês, jovens, exercem um pa-pel fundamental na transformação das instituições. No modo de pensar, na cultura, na percepção das crises e o mais importante: na superação das crises. Vocês têm a capacidade de sentir o que os outros não sentem, de ver o que os outros não veem e, assim, encontram soluções que os outros não percebem. E é por isso que eu estou convencido de que a nossa Igre-ja Messiânica Mundial precisa de vocês e que vocês saberão ir além dos desafios que são propostos pela nossa fé.

Eu começo com o planeta Terra. Nós estamos em um auditório, fechados. Temos, à nossa volta, o planeta. Porém, esse planeta vive hoje uma pro-funda crise ambiental, crise essa que Meishu-Sama, lá atrás, conseguiu identificar quando poucos, mas muito poucos, tinham qualquer noção dessas trans-formações: algumas ou várias extremamente negati-vas, e que estavam por acontecer.

Os dados são verdadeiramente alarmantes, e eu trago aqui o último anuário do programa das Nações Unidas para o meio ambiente, publicado em feverei-ro deste ano. Segundo o relatório, 2010 foi um ano de clima extremo e segundo a Organização Mundial de Meteorologia foi um dos mais quentes já registrados. Para lhes dar uma ideia, segundo esse relatório, em 2010 ocorreram 950 megadesastres ambientais, com-parados a 785 em 2009. São catástrofes ambientais associadas direta ou indiretamente às nossas ações e também às nossas omissões.

Contudo, a crise ambiental que assola o planeta não é só no campo do clima. Segundo esse mes-mo relatório de fevereiro, 22% das plan-tas de todo o planeta e um incontável número de animais estão em risco de extinção devido à destruição de seu habitat natural, prin-cipalmente as florestas. Um dos países, entre os quatro ou cinco ci-tados no relatório, é o Brasil. Nós pr e fe r í a mos não apare-cer neste relatório, d e v id o

exatamente à destruição das florestas e da vegetação nativa. E nós sabemos que as florestas abrigam dois terços de todas as plantas e animais existentes na Terra.

O mais triste, o mais grave, não é que as espécies estejam desaparecendo. O mais grave e o mais tris-te é que são espécies que nós sequer identificamos. São espécies que para nós nunca existiram e para as quais as gerações futuras não terão a possibilidade de dizer: “Muito prazer, eu sou o ser humano e você é uma espécie de planta ou de animal ou de micror-ganismo que nos ajudam a manter a estabilidade e o equilíbrio do planeta”.

Eu poderia continuar com os dados sobre esta cri-se ambiental, mas penso que o que eu disse basta para que nós entendamos que estamos tratando de algo real, não de uma abstração. O primeiro senti-mento quando vemos notícias como esta acerca dos dados trazidos pelas Nações Unidas e pela ciência, é de tristeza. É o famoso sentimento de aceitação: “Eu não posso fazer nada”, “Talvez eu não possa fa-zer nada”. Ou então um sentimento de impotência: “Veja, eu sou o único, como eu posso transformar ações que são planetárias?” E é exatamente esse sen-timento que eu gostaria que nós, messiânicos, não tivéssemos, porque, na verdade, e eu ressalto, a crise ambiental de hoje em seus aspectos materiais e es-pirituais nos leva ao Paraíso Terrestre. Repito: a cri-se ambiental a que nós estamos assistindo é o nosso passaporte, com base nos Ensinamentos de Meishu-Sama e do nosso esforço conjunto como messiânicos, para o Paraíso Terrestre.

É isso que eu vou

CONFERÊNCIA JOHVEM - MEIO AMBIENTE

Page 25: Revista johvem 2011

24 Johvem Julho de 2011

tentar demonstrar durante a minha palestra. Já que eu falei em Paraíso Terrestre, vamos dividir essa expressão: “Paraíso” e “Terrestre”, para tentarmos compreender o que quis dizer Meishu-Sama e to-dos os outros Messias que vieram antes dele, com essa noção de paraíso. Veremos que a inovação de Meishu-Sama não está tanto em “paraíso”, mas sim na segunda parte, em “terrestre”. O que era o Para-íso Terrestre para Meishu-Sama? E aqui eu leio um trecho do Ensinamento Campanha de construção do paraíso por meio das flores: “O objetivo da Igreja Messiânica Mundial é a construção do Para-íso Terrestre”. Portanto, eu estou aqui hoje falando sobre algo que é acessório à doutrina messiânica, já que fui convidado para dividir com vocês um tema, uma questão que é fundamental para a doutri-na messiânica, pois diz Meishu-Sama que “é o objetivo da nossa Igreja Messiânica Mundial”.

Em outro Ensina-mento se diz: “O Pa-raíso Terrestre é uma expressão que soa ma-ravilhosamente. Não há nenhuma outra que ins-pire mais luz e esperan-ça”. Então, este tema, além de ser fundamen-tal, inspira e convoca a luz e, sobretudo, a espe-rança. E Meishu-Sama diz ainda: “É o mundo dos felizes”. E vai além: “É o mundo do Belo”, naturalmente se refe-rindo às artes, a todas expressões de arte – ikebana, artes plásticas, música. Aliás, por falar em música, nós vamos ter no dia 30 de outubro, no Ginásio do Ibirapuera, o nosso pri-meiro “Festival da Canção Arte da Natureza”, orga-nizado pela Fundação Mokiti Okada, tendo à frente o Rev. Rogério. E já que nós vamos cantar a natureza, poderíamos dizer que somos cantados diariamente por ela. Nós aqui vamos prestar uma homenagem à natureza por meio da música, com a música.

E aí temos outro Ensinamento de Meishu-Sama que nos aproxima do tema “Paraíso Terrestre”: “Para-íso Terrestre é a Verdade, Bem e Belo”. Aqui é o pa-radigma dorsal da visão messiânica do Paraíso Ter-

restre: Verdade, Bem e Belo. Uma vez que podemos compreender verdadeiramente este Ensinamento, o qual eu não chamo de dogma, porque Meishu-Sama não gostava dos dogmas, podemos depreender que seus Ensinamentos são, do início ao fim, antidogmá-ticos. Então eu digo: esta “tese” de Meishu-Sama é a perfeita Verdade, Bem e Belo. E como nós podemos trazer, concretizar, esse tema para o nosso cotidiano, a partir desse momento e em cada momento da nossa vida como messiânicos?

Eu creio que, em primeiro lu-gar, o que Meishu-Sama quis di-zer é que o Paraíso Terrestre é um espaço atemporal onde há limites e ordem. Nós não gostamos nem de limite e nem de ordem. Aliás, uma das razões principais que me trouxeram à Igreja Messiânica foi o fato de ela ser uma religião, uma filosofia antidogmática, com ordem e limites. Sinceramente, eu só descobri isso muito tempo

depois. Se eu soubesse antes, talvez não esta-ria aqui...

A ordem e o limite para a Igreja Messiânica não se figuram no senti-do tradicional de obedi-ência, de respeito cego, de respeito que não questiona. Meishu-Sa-ma disse: “Eu não quero membros que tenham uma fé dogmática, eu quero membros que to-dos os dias perguntem: ‘Por que sou messiâni-co?’ ” Eu faço isso todos

os dias e questiono veementemente Meishu-Sama. São debates unilaterais, porque ele não me responde. São debates profundos com Meishu-Sama. Bem, eu acho que são profundos. Ele deve imaginar que são todos estúpidos. Ele me vê e deve imaginar: “Lá vem aquele chato!”

Portanto, o primeiro ponto que eu gostaria de res-saltar nessa visão, lembrando que estamos tratando noções de “Paraíso”, não de “Terrestre” ainda, é esse espaço atemporal onde há limites e ordem. Mas eu já disse, é uma ordem e um limite diferentes. Nós do planeta Terra temos recursos finitos e uma de-manda infinita. Imaginem uma demanda infinita,

CONFERÊNCIA JOHVEM - MEIO AMBIENTE

“O Paraíso Terrestre é um espaço atemporal da unidade que combate

o exibicionismo individual, mas, sobretudo a arrogância científica. E são vários

os Ensinamentos em que Meishu-Sama explica a arrogância individual

e a arrogância científica. A arrogância pessoal é um dos sentimentos

mais difíceis de controlar, talvez mais difícil do que o ‘ga’.”

Page 26: Revista johvem 2011

Johvem Julho de 2011 25JJoJoJoJoJooJoJJoJoJJoJoooJoJoJooJJJJoJoJoJoJoJoJoJoJoJoJJoJoJJJJoJoJoooJoJoJJoJoJoJJJoJoJoJJoJJJoJoJoJoJoJJJoJJJoJoJoJooJJJJJJoJoJJJoJooJoJoJoJoJoJJJoJooJoJJJJJoJooJooooJoJoJoJJJJJoJooooooooooooooooooooJoJJJJoooJooJoooooooooooJoooJJoJoJoJJJJJoooJoJoJoJoooooooooooooJooJoJJooooooooJooJJJJJJJooooooooooJooooJJoJJJJoooJoooooooooJJJJJJJooooooooooooooJJJJJJJooooooooooJoJJoJoJJooooooooooooooooooJJJooooooooooooJoooooooJoJJooooooJoooooooooJJJooooooooooooooJJooooooooooooJoJoJJJJoooooooooooJoJJJJJJJJooJoJoJooooJJJJoJoooooooJoJJJJoooooooooJJJJJooooooooJJJJoooJoooooJooJJJoooooooJJJJJooooooJJJJJooooooooohhvhvhhhhvhhhvhvvhvvvvvvvvhvhhhhhhhhhhvhhhhhhhhhhvhvvvhhhhhhhhhvhhvhvhvhhhhvhvvhvvvvvvvhvvvvvhvhhhhhhvhhvhhhhvhhvhhhhhvhvvhvvvvhvvhvhhhhhhvhhhvhvhhhhhvhvvhvvvvvvhhhhhhhvhhvhhhhvvvvvvvvhhvhhhvhhhhhhvvvvvvvhvvhhhhvhhhvhvhhhhhhhhhvhvvhvvhvhhhhhhvhvhhhhvvvvhvvvvvvvvhhhhhhhhhhhhhvhvvhvvvvvvvvvvvvvhhvhhhhhvhvhhvvvvvvvvvvvhhvhhvhhhhhhvhhhhvhhhhvvvvvvvvvhhhhhhhhhhhhhhhvvhvvvvhvhhvhhhhhvvvvvvvvvhhvhhvhhhvhhhhhvhvvhvhvhvvvhhhhhvhhhhhhhhhhvhhhhhvvvvhvvvvhvvvvhhhhvhhhhhhvvvvvvvhhhhvhhhvvhvvvvhhhhhvhhhhhhvvvvvhhhhvhhhhhhhhhhhvvvvhvvvvvvvvhhhhhhhvvvvvvvvvvvvvhhhhhhhhhhhhhvvvvvvvvvvvvvvvvhhhhhhhhhhhvhvhvvvvvvvvvvvvvvhhhhhhvvvvvvvvvhhhhhhhhhhvvvvvvvvvvvvvvhhhhhhvhvvvvvvvvvvvvvvhhhhhhhhhhhvvvvvvvvvvvhhhhhhhhvvvvvvvvvvvememememememeememeeeeeeeeeemeemememmemmemememmmememmemememememememememememeemeemememeeeemeeemeeemmmmmmmemememeemememeeeeeeemeeemmmmemememmemememmemeeeememeeeememmmemmememeeeememememmememeeeeememeemmemeeemeemmememmmmmmememeememeeeememmmemmmememeemememeeeeeeeemmmmemmmmememeeeemeeemmmmmemmmemeeeememeeeemememeememmmemmmmmmmmmmeeeeememeeeemmeeeeeeeeeeeeeemmmmmmmmemeeeeeeemmmmemmmmmmmemeeeemmemmemmemmemeeeeemmmmmmmmmmmeeeeeemeemmmmmmmmmmmmmmmemeeeeememmmmmmmeeeeeeeeemmmmmmmmmmmeeeeeeemmmmm 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sem limites. Imaginem uma demanda infinita sem ordem, em que apenas uns têm o direito de consumir e ver respeitada sua dignidade como ser humano ou “hiperconsumir”, enquanto outros vivem na misé-ria absoluta. Isso é ordem ou desordem para a Igreja Messiânica Mundial? Meishu-Sama afirma no Ensi-namento, O que é o limite: “Não sei por que as pesso-as sempre se colocam nos extremos”. O problema da Terra hoje é esse. São os extremos das nossas ações na utilização dos recursos naturais. E vai adiante Meishu-Sama: “O homem deve respeitar os limites”. E em outro Ensinamento: “A Natureza nos ensina a ordem”. Logo, a ordem e o limite de Meishu-Sama não são aqueles ditados pelo mercado ou por alguém au-toritariamente. É simples-mente respeitar as Leis da Natureza. E isto é magní-fico, porque não se figura no sentido tradicional de ordem e limite. E termina Meishu-Sama neste ponto dos limites e da ordem: “A Natureza tem Leis”, digo eu: e o Paraíso também. Esta é uma ideia para que se pos-sa imaginar o Paraíso como algo extremamente diferente. Diferente porque não tem ordem nem limite. Seria (na linguagem do nos-so cotidiano) uma espécie de “acampamento hippie”, “new age”.

Meishu-Sama afirma expressamente: “O Johrei, a Agricultura Natural e outros princípios preconizados por mim praticamente não fracassam. Eles alcançam os objetivos almejados porque se baseiam nas Leis da Natureza”. Assim, quando destruímos a natureza, quando nós nos colocamos contra suas leis, quando

negamos às outras espécies a possibilidade da exis-tência, da sobrevivência e quando aniquilamos o fu-turo da natureza, estamos contra o Paraíso Terrestre.

Além de ser um espaço atemporal, onde há limi-tes e ordem, eu creio que o Paraíso Terrestre é tam-bém um espaço atemporal em equilíbrio dinâmico. É importante que nós tenhamos clareza a esse respei-to. O Paraíso Terrestre, a rigor, será Izunome. Será o equilíbrio entre a água e o fogo, equilíbrio entre o espírito e a matéria e, portanto, não se mostrará

um equilíbrio estático, mas sim um equilíbrio dinâmi-co que poderá sofrer, even-tualmente, flutuações.

Diz Meishu-Sama: “Ob-servemos a Natureza. Ela procura renovar-se e pro-gredir constantemente”. Eu penso que isso há de des-crever também o paraíso. E termino com mais dois outros aspectos que penso servirem para formar a vi-são messiânica do Paraíso. O Paraíso Terrestre é um espaço atemporal da uni-dade que combate o exibi-cionismo individual, mas sobretudo a arrogância científica. E são vários os

Ensinamentos em que Meishu-Sama explica a arro-gância individual e a arrogância científica.

A arrogância pessoal é um dos sentimentos mais difíceis de controlar, talvez mais difícil do que o “ga”. O “ga”, nós controlamos porque nos ofende, mas a arrogância parece uma projeção positiva do nosso ser, quando não é. Quanto mais nós sabemos sobre algo, mais diferentes queremos ser dos outros e mais arrogantes eventualmente seremos. Afirma Meishu-Sama: “Na vida, o treino de humildade é importante,

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constituindo a prática tradicional entre os religio-sos”. Ele se refere especificamente à ciência. Diz que o equívoco da ciência é considerar “bom o método criado pelo homem, negligenciando o poder da natu-reza”. É um enorme erro acreditar que a ciência vai conseguir conquistar, derrotar, humilhar e destruir a força da natureza e as Leis da Natureza.

A ciência, para nós, messiânicos, a verdadeira ci-ência, é aquela que alia o conhecimento científico a essa profunda referência; um treino de humildade permanente dos cientistas e da ciência em relação ao seu objeto de estudo, ao objeto de produção científi-ca, que são os fenômenos naturais.

O último ponto nesta pequena lista que eu fiz de indicadores teóricos, vamos chamar assim, é que dentro da ideia de paraíso para os messiânicos o es-paço atemporal é uma conquista gradual. Para mim, essa é uma das lições mais significativas de Meishu-Sama: o gradualismo da construção do Paraíso Ter-restre, não só em sua perspectiva individual, mas também na perspectiva planetária e social.

Isto me leva ao segundo tópico desta fragmenta-ção que fizemos da expressão “Paraíso Terrestre”. Analisamos até agora o significado de “Paraíso”. Neste instante, vamos ver o que significa “Terres-tre”. O que Meishu-Sama quis dizer é que o espa-ço atemporal do Paraíso não será em outro planeta, em outra dimensão, mas aqui neste pequeno planeta Terra azul. Ou seja, para conquistar o paraíso, nós, messiânicos, não precisamos imaginar que temos

que morrer. Meishu-Sama nos deu o encargo de construir o “Paraíso Terrestre”, não o “Paraíso no Céu” e afirmou que o Paraíso Terrestre pode ser celes-tial aqui. Ao ler os Ensinamentos, com o passar do tempo, perdemos a essência de como Meishu-Sama nos ensina a construir o paraíso na Terra. Lemos, às vezes, de uma forma fragmentária, com alguma preguiça, achando que é obriga-

ção. Perdemos essa noção de sis-tema: é aqui o Paraíso Terres-

tre que Meishu-Sama quer construir.

E se é o “Paraíso Terrestre”, envol-

ve a Terra e o c u idado

com a

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Terra. Meishu-Sama afirma em seu Ensinamento Considerações sobre o Paraíso Terrestre que nós de-vemos cuidar do Belo individual e do Belo social. E eu acrescentaria que precisamos cuidar também do Belo planetário, que é exatamente a conjugação do Belo individual e do Belo social. Em seus Ensina-mentos, Meishu-Sama fala sobre “a morte do solo” e afirma que “a diferença entre a agricultura tradicio-nal e a nossa (natural) é que esta última considera o solo uma matéria profundamente misteriosa, criada por Deus”. E o solo nada mais é do que a terra, um dos componentes principais daquilo que nós chamamos “Planeta Terra”. Quando Meishu-Sama quis fazer re-ferência ao despertar da “força do planeta”, disse: “O princípio básico da Agricultura Natural consiste em manifestar a força do solo”. Mas eu acredito que Ele, ao falar do solo, quis se referir mesmo ao planeta.

Meishu-Sama via o planeta como um sistema vivo e neste ponto ele foi mais pioneiro e mais visionário do que os cientistas pioneiros e visionários da nossa era. Em um Ensinamento que me chocou profunda-mente quando eu li pela primeira vez, ele afirma o seguinte: “Se eu disser que o Globo Terrestre tam-bém respira muitos poderão achar estranho”. Eu achei estúpido a primeira vez que eu li este Ensina-mento, quando estava me iniciando na Igreja Messiâ-nica Mundial. Pois bem, no início da década de 1970, um cientista, o professor James Lovelock, desenvol-veu uma teoria chamada “A Hipótese Gaia”. Gaia é o nome que os antigos davam à Terra. E esta hipótese foi desenvolvida por outra cientista, uma microbiolo-gista, Lynn Margulis, nos anos 1970, que defendia a ideia que todos os organismos e seu entorno orgânico estavam tão ligados, a ponto de formarem um único e completo sistema que se autorregula e mantém as condições adequadas à vida no planeta. Isso é real-mente de cair o queixo. É este tipo de Ensinamento ou fragmento de Ensinamento que me faz crer cada vez mais que a doutrina messiânica ainda é visio-nária, mesmo não tendo sido considerada em 1940, 1950 e 1960.

Quando Meishu-Sama afirmou: “O planeta res-pira”, ele quis dizer que o planeta é um sistema de tal forma integrado que, se nós destruirmos um pe-queno fragmento dele, afetaremos todo o globo. É “A Hipótese Gaia”! Isso é religião? É uma ultrarreligião! E isso me leva ao verdadeiro ponto e aí nós encerra-mos. Falamos sobre Deus, o Paraíso ou a visão messi-ânica do Paraíso e a formação gradual do paraíso na Terra. Mas aí vem a verdadeira pergunta. E a fé com isso? Qual a relação da fé com tudo isso? Com Gaia? Com o planeta? Com as florestas que desaparecem?

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Com as espécies que são extintas pela ação ou omis-são humana? Com as mudanças climáticas? O que a fé tem com isso? Eu acredito que nós podemos co-meçar com o fato de que o Paraíso Terrestre não será só uma casca. Haverá nele conteúdo. Nós podemos preservar o planeta, deixá-lo lindo com todas as suas espécies, na sua integralidade, e não termos o Paraí-so Terrestre. A fé é o passaporte para a apreciação da natureza, porque do contrário, este amor à natureza não será sincero, não será “sustentável”, para utilizar uma expressão do nosso vocabulário.

Ensina Meishu-Sama: “O objetivo da fé é alegrar a vida, dar-lhe tranqui-lidade e permitir que se desfrute do sabor de vi-ver. Então as coisas na na-tureza se transfiguram.” Vejam a relação com a natureza agora. “As flores, o vento, a lua, o cântico dos pássaros, a beleza das águas e das montanhas passam a ser vistos como dádivas de Deus para a alegria das criaturas”. O que quer dizer Meishu-Sama com esse Ensina-mento? Acredito que seu objetivo foi alertar que preservar Gaia sem trans-formar a nós próprios vai nos negar a possibilidade de apreciar a natureza na sua integralidade.

Será uma relação for-mal de dependência, tal-vez com a relação mate-rial consciente de que nós precisamos da natureza e desses fenômenos naturais de Gaia. Precisamos do ar para respirar, da água para beber, dos alimentos para comer. Uma relação oportunista com a natureza, mas Meishu-Sama, por meio dos Ensinamentos, diz que o Paraíso Terrestre é uma estrada de duas mãos em que apreciamos a natureza. Esta vem a nós e o que nos une a ela é a fé, é acreditar, por intermédio do Johrei, que há muito a nos unir e a nos transformar mutuamente. E termi-na Meishu-Sama e eu estou querendo assim encerrar com ele: “Não haverá paraíso sem a eliminação da

maldade”. Mas o que é a maldade? A maldade é a pior forma de poluição. Contamina mais do que as águas, mais do que o ar, mais do que a superfície; contamina dentro, contamina a essência. Se poluís-se apenas internamente já seria catastrófico, mas se reflete externamente em relação às outras pessoas e ao planeta.

Eu penso que o ponto central que vai nos levar a uma nova aliança entre a humanidade e a natureza, talvez o retorno ao jardim do Éden, será a iluminação do altruísmo. Como é difícil iluminar pelo altruís-

mo. Afirma Meishu-Sama: “Sabemos que o homem mau é aquele que sacrifica o próximo para satisfazer os seus interesses, dando a impressão, muitas vezes de estar agindo por uma espécie de capricho”. E aí eu pergunto: Será que a destruição que nós esta-mos fazendo na natureza não se trata de um capri-cho? Que nós estamos des-truindo por destruir? Que nós estamos destruindo sem precisar destruir? E que nós estamos destruin-do mesmo quando a ciên-cia nos diz para não des-truir? Não é a religião. É a própria ciência. É por tudo isso que vocês, jovens, que representam o “vulcão do bem” da doutrina messiâ-nica, têm uma enorme res-ponsabilidade.

Em 5 de junho de 2012, o mundo inteiro estará no Rio de Janeiro comemo-rando 20 anos do ECO 92 e nós, messiânicos, esta-remos lá, não apenas para

mostrar que existimos, mas que somos capazes de ajudar na transformação. Vamos dar o exemplo con-creto de que isso é possível. Lá, nós poderemos dizer que, respeitando e amando o Planeta Terra, sua capa-cidade e seu retorno para nós se manifestarão ao má-ximo. Nós seremos felizes. Esta, acredito, é a missão de Meishu-Sama. É a verdade universal, não tenho a menor dúvida. Esta é a verdade que nos une aqui.

Muito obrigado.

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Hoje, nós tivemos a orientação do pre-sidente mundial, Revmo. Watanabe, e tenho certeza que, devido ao tempo, ele não pôde falar tudo. Observando as duas palestras: a do Revmo. Watanabe

e a do Dr. Herman, percebemos que ambas apresen-tam algo em comum – mostraram que o egoísmo está destruindo a felicidade e o planeta.

Hoje, gostaria de agradecer à equipe da Secretaria Joh vem. Houve um evento anterior ao nosso encon-tro que terminou à uma e meia da manhã. E foi só depois desse horário que nossa equipe começou os preparativos para nossa conferência.

Na verdade, houve muitas pessoas que dedicaram a ponto de deixarem de dormir, para que pudésse-mos ter esse encontro maravilhoso. Por essa razão,

gostaria de manifestar meu agradecimento especial a elas, bem como aos responsáveis das regiões, das áreas, dos Johrei Centers. Estes últimos estão partici-pando junto com os líderes dos jovens.

Como isso aqui é expansão, gostaria de solicitar algumas coisas a todos os senhores, porque quere-mos ir formando elementos que possam ser úteis a Deus, à sociedade e ao mundo.

Para que possamos dar este tipo de formação é necessário que haja a colaboração de todos os níveis. Por essa razão, pediria aos responsáveis de Johrei Center que, na escolha dos responsáveis de jovens, pudessem ter essa visão, e que o responsável dos jo-vens no Johrei Center permanecesse na missão pelo menos durante três anos.

Soube que, muitas vezes, a rotatividade é bem

CONFERÊNCIA JOHVEM

Rev. Mitsuaki Manabe, diretor da Divisão de Expansão.

de encaminhamento”é dar apoio à expansão por meio das atividades

“A função do jovem

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Johvem Julho de 2011 29

grande e, sendo assim, não dá para concluir um tra-balho. Da mesma forma, quando os responsáveis de Johrei Center querem fazer algo, dependem muito da escolha de assessores que possam desenvolver o trabalho. O mesmo podemos di-zer em relação a um bom admi-nistrador: ele forma uma equipe para executar os projetos. Nesse sentido, a formação de jovem – e todos vocês já sabem – vai desde infância até o Johvem 3. Na rea-lidade, trata-se de um programa de formação do ser altruísta, mas para que isso possa realmente se concretizar, é muito importan-te dar continuidade, escolhendo elementos que possam acompanhar o processo de formação.

Por exemplo, hoje te-mos bastantes jovens que fizeram Johvem 3. Se o responsável de Johrei Center puder escolher como responsável de jo-vens alguém que já tem uma base de Johvem 3, certamente essa pessoa estará mais apta para li-derar os jovens.

Se o responsável de jovens ficar, durante pelo menos três anos, ele terá tempo suficiente para formar seu braço direito. Caso ele consiga fazer isso, quando deixar a missão, já haverá quem assuma. E isso significa que teremos continuidade. Tudo na vida precisa ter conti-nuidade.

A função do jovem é dar apoio à expansão por meio das ativida-des de encaminhamen-to. Para que possamos fazê-lo, precisamos in-teragir melhor com os responsáveis de Johrei Centers e os jovens.

Muitas vezes, ouço os jovens dizerem: “Te-nho dificuldade de in-teragir com o responsá-vel”. Porém, observem

uma coisa interessante: quando o jovem tem essa di-ficuldade, certamente tem a mesma dificuldade com os pais. Pode parecer que uma coisa não tem nada a ver com a outra, mas tem.

Portanto, se esse jovem, no Johrei Center, conseguir me-lhorar seu relacionamento com o responsável, certamente sua relação com os pais também irá melhorar. Posso dizer que enten-do bem essa situação. Vou dar um exemplo: quando começou a era do computador, eu me lem-bro de ter dito: “Ah! eu não vou aprender, eu não vou usar isso” e até brincava: “Minha secretária

pode usar o computa-dor; eu, não”.

Logo constatei que não podia manter essa mentalidade, porque quando eu ia ao banco, já no caixa eletrônico, eu precisava saber lidar com o sistema; aliás, em qualquer lugar aon-de você vá. Então, per-cebi que preciso apren-der, no mínimo, a saber usar o computador para poder acompanhar evo-lução.

É importante entender que, de uma geração para outra, muitas vezes, temos certas dificuldades, que existem diferenças de valores. O jovem é cheio de energia e de sonhos. Ele quer fazer muita coisa, e as

pessoas mais maduras são mais cautelosas, já adquiriram alguma experiência. Portanto, dentro desse contexto, é muito importante que os dois aprendam a in-teragir.

Não adianta haver programa de formação se, em cada nível, as pessoas não se enten-derem, não se apoiarem e não colaborarem: o resultado não será po-sitivo.

CONFERÊNCIA JOHVEM

Encontro Nacional Johvem 3.

“É importante entender que, de uma geração para outra, muitas vezes, temos

certas dificuldades, que existem diferenças de valores. O jovem é cheio de energia e de sonhos. Ele quer fazer muita coisa,

e as pessoas mais maduras são mais cautelosas, já adquiriram alguma

experiência. Portanto, dentro desse contexto, é muito importante que

os dois aprendam a interagir.”

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30 Johvem Julho de 2011

O objetivo da Secretaria Johvem, na verdade, está voltado para a formação, e não para comemorações e festas.

Tenho certeza que todos os níveis – direção, res-ponsáveis das áreas e de Johrei Centers, missioná-rios, membros e jovens – querem contribuir para o crescimento da Obra. Entretanto, para que isso acon-teça, é necessário que cada lado tente compreender melhor e seguir a orientação. Eu também fui jovem e achava que sabia de tudo e que não precisava de orientação nem de meus pais nem de meus orienta-dores, já que pensava que conhecia a vida.

Então, quando achamos que entendemos, que já sabemos, temos uma tendência a ser rebeldes e deso-bedientes em relação ao que está sendo colocado. Po-rém, uma coisa eu posso dizer: já bati muito a cabe-ça por causa disso e, por essa razão, recomendo a todos os jovens: quan-do alguém que lhes quer bem diz para vocês re-fletirem melhor e falam: “Faça isso”! “Experimen-te”!, é bom experimentar porque uma coisa é a te-oria; mas quando tenta-mos colocar em prática é que aprendemos.

A mesma coisa posso dizer quando falei com o presidente mundial. Eu acompanhei, pelo noti-ciário, a catástrofe que ocorreu no Japão. Aí, eu

CONFERÊNCIA JOHVEM

tive uma visão: o Revmo. Watanabe es-tava no local da tragédia; vi como se sentia e percebi como estava diferente. Todos nós estamos querendo desenvol-ver algo importante, procurando co-laborar, apoiar. Nós vamos conseguir desenvolver a Obra dentro da vontade de Meishu-Sama e não de acordo com o nosso “ga”, com o que queremos. Nesse sentido, vejo que, por mais que tentemos dominar nosso ego, é muito difícil. É conforme o presidente disse: “O egoísmo está se desenvolvendo de uma maneira imperceptível”. E quan-do, referindo-se à energia elétrica, ele afirmou: “Cada vez mais a pessoa quer claridade”, percebemos que muitas coi-sas que estamos aperfeiçoando, é para

satisfazer nosso ego, sem enxergar as consequências.Pude perceber isso ao ouvir a orientação do reve-

rendíssimo. Estou ainda refletindo sobre os muitos pontos que ele colocou, porque na verdade todos nós afirmamos que somos altruístas. Contudo, quando acontecem certas coisas, se não tivermos afinidade mais profunda com a situação, quase não conseguire-mos sentir compaixão pelas pessoas envolvidas com o ocorrido. É como se um fato estivesse acontecendo com alguém com o qual não temos qualquer vínculo.

Se não sentimos nada é porque ainda não conse-guimos entender que todos são nossos irmãos, ape-sar de, na teoria, muitas vezes colocarmos desse jei-to. Todavia, se não conseguimos sentir, é porque na verdade ainda não somos capazes de ver as pessoas como sendo uma mesma família.

Todavia, quando di-zemos que todos são ir-mãos, que todos possuem partícula divina, que to-dos nós estamos ligados, é na prática que constata-mos o quanto ainda esta-mos distantes.

Temos um grande po-tencial de jovens e, todo ano, poderemos fazer alguma coisa para con-tribuir, não só no campo religioso, mas também para o mundo.

Gostaria de deixar claro que a Obra Divi-na de Meishu-Sama está Distribuição de miniarranjos de flor.

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CONFERÊNCIA JOHVEM

crescendo cada vez mais, abrangendo todo ter-ritório nacional. Hoje, não temos nenhum esta-do em relação ao qual possamos dizer que não exista uma unidade religiosa.

Logo, nossa responsabilidade aumenta cada vez mais. Gradativamente, estamos estruturan-do a Obra Divina de Meishu-Sama e, para tanto, peço a colaboração de todos para que possamos ir nos estruturando para desenvolvermos uma Obra Divina dentro da vontade de Meishu-Sa-ma que seja uniforme em todo o País.

Estamos nos esforçando cada vez mais e nos aperfeiçoando para que as colunas de salvação de Meishu-Sama, Johrei, Agricultura Natural e Belo, não sejam independentes, mas que se for-taleçam unidas. Também gostaria que minis-tros, missionários e jovens que são líderes pu-dessem se unir, porque, sem querer, acabamos achando que “isso não é com a gente”. Devemos ter a grandeza de colaborar entre nós. Tudo é coluna de salvação de Meishu-Sama e queremos ir unifican-do e apresentando as três colunas à sociedade. Se o melhor é apresentá-las por intermédio da Fundação, vamos apresentar por meio da Fundação; se é melhor fazer pela Igreja, vamos fazê-lo pela Igreja; se fica me-lhor por meio da Korin, que seja. Assim fica melhor, pois tudo permanece dentro do mesmo espírito. É isso que Meishu-Sama deixou para todos nós.

Então, no decorrer de um ano, aquilo que for sendo pensado dentro da orientação recebida, será transmitido para podermos refletir bem e colocar tudo em ação gradativamente.

Hoje, não quero me alongar muito porque vocês devem estar cansados. Gostaria que tivessem a opor-tunidade, até o jantar, de interagir com os jovens vindos de várias regiões do Brasil, de trocar ideias, porque isso também é muito importante: aumentar a afinidade com pessoas de outros lugares.

Como Diretor da Divisão de Expansão, quero agradecer o esforço de todos. No próximo ano, gosta-ríamos de realizar a 8ª edição deste encontro, apri-morando e aprofundando o conteúdo que foi desen-volvido este ano.

É isso que desejo a todos.Muito obrigado.

Difusão de Johrei.

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32 Johvem Julho de 2011

A partir deste conceito, a Secretaria criou os se-guintes Programas de Formação: Criançarte, Tweens, Johvem 1, Joh-

vem 2, Johvem 3 e Pré-seminário. Estes cursos visam à formação do

jovem entre 4 e 35 anos, que, mesmo tendo despertado para a importância de contribuir para a felicidade do pró-ximo, necessita de constante aperfeiço-amento das ferramentas necessárias à Obra Divina.

O Programa de Formação Criançarte foi instituído em 2003 e objetiva auxiliar

na formação de uma base espiritualista, estimular o altruísmo, promover a prática e o contato com a arte e incentivar há-bitos alimentares saudáveis, de acordo com a filosofia de Mokiti Okada.

Consiste em encontros temáticos mensais realizados nos Johrei Centers em que seus participantes são estimu-lados a praticar o aprendizado rece-bido em seu núcleo de convivência, mediante tarefas que serão verifica-das no decorrer do mês posterior. Os temas das aulas são relevantes para o cotidiano da criança, levan-

do esta a atingir o objetivo proposto

Novos Editais dos

Programas de Formaçãoda Secretaria Johvem

A Secretaria Johvem da Divisão de Expansão, da Igreja Messiânica Mundial do Brasil – IMMB, tem o princípio de conduzir os jovens messiânicos a um processo de qualidade e formação, com base nos Ensinamentos de Meishu-Sama.

Min. Edson Matsui, secretário Johvem, e seu assistente, Min. Fabio Gusmão.

Criançarte. Tweens.

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CONFERÊNCIA JOHVEM

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Johvem Julho de 2011 33

em cada atividade. A faixa etária é de 4 a 7 anos, tanto para membros quanto para frequentadores.

Desenvolver os aspectos comportamentais e edu-cacionais de forma espiritualizada, promover a saú-de por meio da alimentação natural, orientar sobre higiene e o contato com a natureza, além de incen-tivar a prática da arte como maneira de descoberta de novos talentos são as propostas do Programa de Formação Tweens.

Direcionado a crianças de 8 a 12 anos (membros e frequentadores), o Tweens realiza palestras e aulas dinâmicas, para contribuir para a fixação do apren-dizado do mês, integrando-se com o apoio das mí-dias digitais (MSN e e-mail).

Os encontros ocorrem mensalmente no Johrei Center e pretendem incentivar o pré-adolescente a praticar o Johrei e a pequena ação altruísta em seus núcleos de convivência e conscientizar sobre os as-pectos como: saúde, alimentação, higiene, consumis-mo, mídia, modismo, entre outros.

Palestras, aulas, dinâmicas e passeios são algumas das atividades desenvolvidas nos encontros mensais do Programa de Formação Johvem 1. Este programa tem o propósito de estimular os jovens a encontrar ou desenvolver o “sonho de vida”, ampliando a espe-rança de um futuro melhor e a conscientização sobre seu poder de contribui-ção para este mundo. A faixa etária é de 13 a 17 anos, para ambos os se-xos, e abrange membros, frequentadores e convi-dados.

Para ingressar no Pro-grama de Formação Joh -vem 2, os participantes devem ser membros da IMMB, ter idade entre 18 e 25 anos e ser dedican-

tes ativos no Johrei Center. Com carga horária de 72 horas (6 horas/mês), o objetivo do programa é propor-cionar a formação de assistentes de responsáveis dos setores internos e externos dos Johrei Centers com capacidade de conhecimentos teóricos e práticos so-bre o setor de dedicação. A formação é feita por meio de três ciclos:

1 – Formação de assistente do responsável de se-tor interno. Aulas teóricas e tarefas práticas que de-vem ser realizadas durante o programa.

2 – Formação de assistentes do responsável dos setores externos do Johrei Center, preparando o jo-vem para a difusão.

3 – Ampliação do conhecimento teórico e prático sobre Agricultura Natural, Meio Ambiente, Alimen-tação Natural e Belo.

Já o Programa Johvem 3 tem o intuito de formar assessores para os responsáveis de Johrei Center com capacidade pastoral e experiência na ministração do Johrei que sejam praticantes dos Ensinamentos de Meishu-Sama e do donativo de gratidão.

Para participar das atividades, o jovem deve ser membro da IMMB, ter idade entre 26 e 35 anos e 2º grau completo, ser praticante do Johrei diário, do do-nativo de gratidão e missionário atuante no Johrei Center, além de estar cursando o Nível 3.

Palestras extrarreli-giosas proferidas por re-verendos, responsáveis de área e secretários da IMMB bem como estu-dos de Ensinamentos de Meishu-Sama são algu-mas das atividades desen-volvidas neste programa. O curso tem a duração de cerca de 240 horas, e os encontros são realizados mensalmente.

Johvem 2.Johvem 1.

Johvem 3.

CONFERÊNCIA JOHVEM

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34 Johvem Julho de 2011

A publicação traz 10 vivências de jo-vens messiânicos de todas as regiões do Brasil que superaram algumas purificações e buscaram a felicidade por meio do Johrei, da prática do so-

nen e da realização de pequenas ações altruístas. “Quando acompanhamos a vida de alguém,

ligamos nossos antepassados a Deus e nos apro-ximamos do Paraíso”, é o destaque da experiên-cia da jovem Luce Elena Diogo. Ela é moradora da região São Paulo Capital e contou como trans-formou sua vida ao colocar a missão de cuidar de outras pessoas em primeiro lugar.

Já a jovem Suzana Sayuri Hirose, membro do Johrei Center de Piedade (SP), relatou que passou a compreender as purificações a partir do momento em que encarou suas dificuldades com gratidão.

Ao confiar na Providência Divina, a jovem Jovana Alves Bigoti, da região São Paulo Litoral, encontrou um novo emprego que lhe permitiu participar do Programa de Formação Jovem 3 e cumprir todas as atividades pertinentes. “Consta-tei realmente que fé é confiança”, ressaltou ela na experiência, que faz parte da coletânea.

Membro há 21 anos, Adriana Akeme Uehara é gerente administrativa e dedica no Johrei Center

Secretaria Johvem e Secr

primeira colet de experiênci

Com o intuito de despertar no jovem a iniciativa de participar de seus Programas de Formação, a

Secretaria Johvem da Divisão de Expansão da IMMB,

por meio da Secretaria de Experiência de Fé, lançou

no mês de março, a primeira edição da Coletânea de

Experiências de Fé – Johvem.

Pré-Seminário

O Programa de Formação Pré-Seminário tem o objetivo principal de contribuir para o conhecimen-to e a preparação dos jovens messiânicos, definindo objetivos e desenvolvendo atividades para aqueles que aspiram ao ingresso na carreira sacerdotal vo-cacional.

Apesar de este programa visar à habilitação do jovem para que corresponda aos pré-requisitos para o ingresso no seminário, não é necessário ter con-vicção quanto a seguir a carreira sacerdotal desde o começo, uma vez que se trata de uma escolha muito importante.

Por intermédio de encontros mensais, os jovens participam de palestras e aulas sobre temas religio-sos e conhecimentos gerais, bem como de debates para estudo e trocas de experiências vivenciadas na prática da fé e das tarefas propostas em atividade.

O jovem interessado em participar do seminário deverá ter no mínimo 18 anos e, no máximo, 22 anos, com o ensino médio completo ou próximo da finali-zação. Poderá ter também 24 anos e, neste caso, deve-rá ter concluído ou esteja em vias de terminar algum curso superior no ano do ingresso no pré-seminário.

Outros critérios são: ser membro há pelo menos um ano até 31 de dezembro do ano anterior; ser do sexo masculino, solteiro e sem filhos; não ser arrimo de família; apresentar a documentação em ordem; estar em uma situação familiar harmoniosa; ter boa saúde e não ter dívidas. O aprimoramento do pré-seminário tem início todo mês de março de cada ano.

Para obter informações sobre as inscrições nos Programas de Formação da Secretaria Johvem, bas-ta entrar em contato pelo telefone (11) 5087-5162 ou pelo e-mail: [email protected].

Pré-Seminário.

CONFERÊNCIA JOHVEM

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Johvem Julho de 2011 35 Julho de 2011 35

Guanabara (Campinas-SP). Ela registrou de que for-ma utilizou a rede internet para acompanhar e enca-minhar uma família de outro Estado. “Verdadeiro sonen de salvar” é o tema de seu relato.

Leonardo Câmara de Araújo Fonseca partici-pou, em 2010, do Programa de Formação Johvem 2, na região Rio Capital. O ministro responsável por uma das atividades do programa purificou na véspera da aula e não pôde comparecer. Sob orientação da responsável de jovens de seu Johrei Center, a turma de Leonardo ganhou muito força com dedicação e ministração de Johrei.

“Só conseguimos eliminar as causas da pu-rificação financeira, por intermédio da oferta de gratidão”, foi o que relatou a jovem Joy San-tos Ramos. Ela mora na cidade Alta (Vitória-ES) e ressaltou a importância de seguir as orientações.

Participando da difusão da Igreja Messiâ-nica na cidade de Diamantina (MG), Audálio Luiz Moreira Neves, membro do Johrei Center Barro Preto há quatro anos, descobriu a relevância que esta ativi-dade tem na vida de um missionário.

O jovem José Liberal de Brito Neto contou a trans-formação obtida quando iniciou um estudo com base nos Ensinamentos de Meishu-Sama e intensificou a prática do Johrei. Ele é membro há 12 anos e o assun-to de sua experiência é “Mudança de 180 graus”

Membro há 11 anos, Verônica de Freitas Sena apresentou todo o seu percurso no servir junto a al-guns jovens e também a grande felicidade que esta ação lhe proporcionou.

“Propósito de fazer as pessoas felizes” foi o tema da experiência da jovem Cristina Soares Blanco. Após sua participação na Conferência Johvem 2010, ela colocou um propósito em sua vida: tornar os jo-vens de quem cuidava, 100% felizes.

“O relato e a disseminação das experiências de fé estão se constituindo no elemento mais eficiente para a expansão da Igreja Messiânica ao redor do mundo.

r etaria de Experiência de Fé lançam

t ânea i as de jovens

Sendo os jovens o futuro de cada nação, penso ser fundamental que possam, por meio do Johrei e do próprio cresci-mento espiritual, contribuir para a formação de se-res humanos melhores”, disse o ministro assistente do responsável pela Secretaria de Experiência de Fé, Luis Fernando de Freitas Prieto.

Segundo ele, esta é a importância da iniciativa dos jovens ao relatarem todas as experiências que trouxeram aprendizado, sucesso e transformação em suas vidas. “Assim, acredito que muitos poderão despertar por intermédio do exemplo vivo de cada jovem”, completou Prieto.

Na Conferência Johvem 2011, as secretarias dis-tribuíram 1.200 exemplares da 1ª. Coletânea de Ex-periências de Fé – Johvem a todos os participantes do evento. Os interessados em obter a publicação po-derão entrar em contato pelo telefone (11)5087-5059 – Ministro Luis Fernando, ou pelo e-mail: [email protected]

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Segundo ele, esta é a importânciados jovens ao relatarem todas as exptrouxeram aprendizado, sucesso e em suas vidas. “Assim, acredito que despertar por intermédio do exempjovem”, completou Prieto.

Na Conferência Johvem 2011, asttribib íuíram 11.202000 exem lplares d da 1ª1ª. periências de Fé – Johvem a tododo evento. Os interessados em obtederão entrar em contato pelo tele– Ministro Luis Fernando, ou pmessianica.org.br

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CONFERÊNCIA JOHVEM

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36 Johvem Julho de 2011

Preparação para caravana de jovens - 2012

A peregrinação aos Solos Sagrados do Japão visa proporcionar aos partici-pantes a oportunidade de conhecer o local onde Meishu-Sama estabe-leceu as bases para a expansão da

Obra Divina. Objetiva também fortalecer o elo entre os jovens brasileiros e japoneses e enrique-

cer seus conhecimentos. Além disso, eles podem apreciar a cultura japonesa e visitar diversos locais – templos, castelos e locais que Meishu-Sama visitou e que têm grande significado na história da Igreja Messiânica.

A próxima caravana de jovens partirá ao Japão em junho de 2012, com previsão de 100 vagas.

CONFERÊNCIA JOHVEM

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A Korin também marcou presença na 7ª Conferência Johvem

Jantar da Conferência teve frango da Korin como prato principal

Alimentação natural no jantar da Conferência Johvem.

Após o término de um dia enriquecido com muitas palestras e orientações, os par cipantes

da 7ª Conferência Johvem encaminharam-se para o jantar de confraternização, realizado

no restaurante do Hotel Transamérica. O prato principal foi fi lé de peito de frango

Korin, livre de an bió cos. O intuito foi levar aos jovens um produto,

fruto de uma empresa que é alicerçada nos Ensinamentos de Meishu-Sama e na prá ca da Agricultura Natural.

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www.korin.com.br

Page 39: Revista johvem 2011

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