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#6 MALABARISMO FINANCEIRO planejamento é a palavra-chave FRONTEIRAS DO CONHECIMENTO estudar no exterior traz mais benefícios do que ter fluência em uma língua estrangeira

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A Revista Metô é uma publicação da Universidade Metodista de São Paulo que trás diversas informações sobre os projetos e as novidades da Instituição e do seu dia-a-dia.

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MALABARISMO FINANCEIROplanejamento é a palavra-chave

FRONTEIRAS DO CONHECIMENTOestudar no exterior traz mais benefícios do que ter fluência em uma língua estrangeira

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APRESENTAÇÃOTodos estão “carecas” de saber que vivemos uma época de muitas e de rápidas mudanças, impulsionadas principalmente pela tecnologia. E mais: que não é possível ficar indiferente a elas. O surgimento de novos cursos de graduação para acompanhar as atuais exigências do mercado é apenas um ponto que comprova isso. Num momento tão importante, que é o da escolha da carreira a seguir, é fundamental estar bem informado para tomar a melhor decisão. Não foi à toa que “Novas Profissões” se tornou um dos temas desta edição da Revista Metô. Nesse contexto, vale lembrar que hoje existem diversas gerações dentro das empresas e que a convivência com diferentes perfis e estilos de trabalho pode gerar conflitos. Assim, nas páginas a seguir você verá exemplos de pessoas que estão se dando bem em seus empregos porque souberam lidar com isso. Para quem está no primeiro emprego, cheio de planos sobre o que fazer com o salário, não pode deixar de ler a matéria “Malabarismo Financeiro”, que apresenta dicas preciosas para conseguir realizar seus sonhos sem se “afundar” em dívidas. E por falar em sonhos, há um texto sobre intercâmbios e as oportunidades de morar em outro país sem deixar os estudos de lado. Cada detalhe desta edição foi pensado para que você extraia e aproveite o máximo de informações. Boa leitura!

ÍNDICENovas profissõesTecnologia e meio ambiente são as maiores influências para novas oportunidades de trabalho.Pág. 4

Geração de mudança: tudo ao mesmo tempo agoraO mercado de trabalho ainda é dominado pelos mais velhos. Saiba como se dar bem no primeiro emprego conhecendo a cultura da empresa e conquistando seu lugar aos poucos.Pág. 8

Malabarismo financeiroColocar no papel quanto dinheiro sai e entra ajuda a controlar os gastos e a planejar o futuro, sem abrir mão do que faz você feliz.Pág. 13

Fronteiras do conhecimentoEstudar em universidades no exterior traz mais benefícios do que ter fluência em língua estrangeira.Pág. 16

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NOVAS PROFISSÕESTecnologia e meio ambiente são as maiores influências para novas oportunidades de trabalho

Há 10 anos, quando perguntaram o que você queria ser quando crescer, dificilmente você respondeu analista de mídias sociais, engenheiro ambiental ou designer de interiores. Simplesmente porque essas profissões não existiam naquela época.

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O surgimento de novas tecnologias, o crescimento de interesse (e, por que não dizer, necessidade) da preservação do meio ambiente e a exigência por profissionais com qualificações mais específicas fazem com que carreiras até então impensadas se tornem importantes. “Existem estudos que afirmam que a demanda por novos profissionais virá principalmente em áreas relacionadas às questões ambientais, à geração de recursos energéticos alternativos, à evolução tecnológica, à conectividade e áreas relacionadas ao bem-estar e à qualidade de vida”, diz Iracema Dias de Araújo Andrade, diretora da consultoria de Recursos Humanos Viva Talentos. Um desses estudos, publicado por uma consultoria britânica e feita com 486 especialistas de 58 países, concluiu que até 2030 haverá mercado de trabalho para policiais de clima, fabricantes de próteses humanas, nanomédicos, farmagranjeiros, geriatras, especialis-tas em ética científica, em reversão de mudanças climáticas, destruidor de dados pessoais e até cirurgião de aumento de memória. Estudo semelhante foi feito no Brasil em 2008 pela Universi-dade Federal de Minas Gerais (UFMG). Segundo a pesquisa, a neces-sidade por aqui será de gestores de resíduos (lixólogos?), tradutores culturais, cientistas socioambientais, especialistas em desastres e epidemias, gestores de cidades e organizadores de dados.

AQUI E AGORAEnquanto esse futuro não chega, o mercado já dá sinais claros de que precisa de gente qualificada para trabalhar em tecnologia, meio ambiente e serviços. Por isso as universidades estão atentas a essas necessidades e lançando novos cursos voltados a atender essa demanda. A Metodista também segue essa tendência. Foram abertas vagas para Engenharia Ambiental, Design de Interiores, Produção Multi-mídia, Gestão da Qualidade, Gestão Portuária e Negócios Imobiliários. “Fizemos um levantamento para comprovar a carência de novos profissionais na região e assim termos certeza que há mercado de trabalho para os alunos que aqui se formam. Nessa mesma pesquisa é estabelecido o perfil que esse profissional tem que ter, o que nos ajuda a elaborar o projeto pedagógico adequado a essa nova graduação”,explica a pró-reitora de Graduação da Universidade Metodista de São Paulo, professora Vera Stivalleti. Um dos cursos lançados para o processo seletivo 2011 da Meto-dista foi o de Engenharia Ambiental, elaborado justamente para suprir a demanda das empresas da região. “Hoje não tem como pensar em planejamento estratégico e plano de metas nas empresas sem consi-derar as questões ambientais”, explica o coordenador do curso, Luiz Roberto Mantelli.

Até 2030 haverá mercado de trabalho para policiais de clima, nanomédicos, especialistas em ética científica, destruidor de dados pessoais e até cirurgião de aumento de memória

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O carro-chefe do curso chama-se Biomimética e é também o exemplo claro de como as gradu-ações que são criadas acompanham as necessidades dos novos tempos. Ciência ainda pouco divulgada, mas fundamental, apesar de parecer um palavrão, Biomimética nada mais é do que a análise do que o meio ambiente do entorno onde a empresa está instalada oferece e a imple-mentação desses recursos no processo de fabricação de produtos e de prestação de serviços. “Estamos ao lado de uma reserva remanescente de Mata Atlântica riquíssima e pode-mos criar um polo tecnológico para desenvolver as empresas da região”, explica o professor.Além de ser capacitado para trabalhar com meio ambiente – uma das áreas consideradas promis- soras -, o engenheiro ambiental leva ainda a vantagem de ter um campo ampliado. Isso porque a escassez de engenheiros é grande. A carreira é apontada hoje como uma que mais oportuni-dades de trabalho oferece. “Esse profissional é muito requisitado, pois além de atuar na área que escolheu (construção civil, elétrico, ambiental, agronomia), ele é ainda procurado por empresas para trabalhar em gestão, devido ao pensamento lógico e à facilidade de cálculo pertinentes à profissão”, explica Gustavo Nascimento, gerente de relacionamento da consultoria Foco Talentos, empresa responsável pelo processo de seleção da Ambev, Renault, Philips, Kraft Foods e Novartis. Outra novidade da Metodista está diretamente relacionada à qualificação de prestadores de serviço. O curso de Design de Interiores veio para suprir a carência de um profissional quali-ficado especialmente para essa tarefa, já que até então o mercado era dominado por arquitetos ou decoradores formados em cursos livres. “Ter algo específico para formação de designer de interiores atende à necessidade do mercado, que não tinha profissionais bem capacitados para trabalhar com decoração de casas, consultório, instituições diversas e também com cenografia e promoção”, explica a coordenadora do curso, professora Juliana Harris. Renata Moreira, com apenas 18 anos, foi uma dessas estudantes que percebeu que podia aliar a paixão por decoração a uma carreira promissora. Aluna do primeiro ano de graduação em Design de Interiores da Metodista, ela decidiu que era melhor investir em um curso novo e se dedicar ao que realmente gosta do que fazer um tradicional que dá pouco embasamento. “Se eu tivesse optado por Arquitetura, poderia também trabalhar como designer. Mas, em um curso de Design de interiores, estudo de maneira mais aprofundada sobre como criar ambientes de acordo com o perfil do cliente. Aprendo a usar softwares de última geração específicos para minha função, coisa que não conseguiria com um curso tradicional de Arquitetura”, conta Renata.

MÍDIAS SOCIAISA rapidez com que a tecnologia evolui é a mesma que traz a necessidade de novos profissionais para lidar com ela. Tanto que às vezes nem dá tempo de as universidades se prepararem para formar profissionais especificamente para essas funções. Exemplo disso é quem trabalha com mídias sociais. “Há três, quatro anos não existia essa função. Hoje ela é muito requisitada pelas empresas e reúne profissionais de áreas como tecnologia e comunicação. Já realizamos diversos processos de seleção para a vaga como também nós mesmos já contratamos profissionais para atuar nessa área”, conta Nascimento. Essa pessoa que trabalha com mídias sociais é responsável por monitorar tudo o que é falado sobre a marca ou o produto no Facebook, Twitter e no Orkut e propor estratégias nesses meios para divulgar, melhorar a imagem da empresa ou reforçar a identificação do público/consumidor. Mas como ainda não tem uma faculdade exclusiva para mídias sociais, o mercado procura pessoas ligadas à comunicação (publicitários, jornalistas e relações públicas) com vontade de aprender na prática. “Nosso processo de seleção é mais pautado pelo perfil comportamental do candidato e da postura proativa que ele pode vir a desempenhar, do que exatamente das ferramentas que domina. Tecnicamente, sendo um bom usuário de redes sociais, conhecendo-as profundamente, aliado a uma visão de marca, é o suficiente para poder se dar bem no dia a dia”, explica o diretor de planejamento da TV1.Com, Maurício Moreira. A agência é responsável por

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NOVAS PROFISSÕES

cuidar do perfil de instituições como Caixa Econômica Federal, Suvinil e SECOM (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da Repúbli-ca) nas redes sociais. A estudante do 7º semestre de Jornalismo da Metodista, Fernanda Martins, tem exatamente esse perfil destacado por Maurí-cio. Trabalhando no atendimento da agência Global Map, Fernanda se orgulha de mexer com web desde que se conhece por gente. Fez um blog quando os primeiros começaram a surgir no País e entrou nas redes sociais na medida em que elas foram aparecendo. “No curso de Jornalismo me identifico com tudo que é voltado a on-line e quando vislumbrei a possibilidade de exercer a profissão, não perdi tempo. Fiz contatos, matérias para a faculdade sobre o assunto e aumentei minha rede de relacionamentos. Fui a eventos, estudei por conta própria o tema e em pouco tempo surgiram oportunidades de trabalhar na área”, relata Fernanda. A atitude de Fernanda de procurar complementação e desenvol-ver já na faculdade habilidades ligadas a uma função tão nova é elogiada por consultores de RH, como a diretora da Viva Talentos, Iracema Dias. “É importante que o universitário ou recém-formado planeje esse desen-volvimento de forma consistente, com base nas suas áreas de interesse e acompanhando o que o mercado está solicitando para essas áreas.”  E para não deixar os universitários que estão entrando agora no merca-do desamparados, a universidade também se prepara para capacitá-los o quanto antes. Apesar de não poder mexer com frequência na grade dos cursos por exigência do MEC, a Metodista tenta flexibilizar algu-mas matérias para que as inovações sejam compartilhadas. “Incentiva-mos os professores a introduzir essas inovações por meio de projetos, fazendo com que os alunos possam também vivenciar as novidades do mercado”, explica Vera Stivaletti. Formado pela Metodista em 2009, o publicitário Vinícius Rodrigues de Lima viu de perto essa introdução de um conceito novo durante o curso. “Converso com outros colegas que, como eu, traba-lham com mídias sociais e lembramos que quando estávamos na facul-dade quase não se falava sobre o assunto, pois era tudo muito novo. Tivemos a oportunidade de realizar um projeto integrado (um trabalho que reúne várias matérias e coloca na prática o ensino de Publicidade) e já naquela época tomamos a iniciativa de incluir mídias sociais nas propostas de campanhas que criamos”, relata. Atualmente ele trabalha com o planejamento de mídias sociais da Global Map. Para poder acompanhar essas mudanças rápidas no perfil dos profissionais e o surgimento de novas oportunidades de atuação das carreiras já tradicionais, os consultores de RH indicam constante atua-lização. Buscar especializações, cursos novos e habilidades que dife-renciem esses profissionais no mercado de trabalho. “Essa preparação passa pelo domínio de pelo menos dois idiomas, cursos de especializa-ção, boa formação cultural, conhecimentos avançados de informática e evidência de competências pessoais como a flexibilidade, a habilidade de relacionamento e a capacidade criativa e de inovação, entre outras”, avisa a consultora da Viva Talentos. r

Para acompanhar as mudanças rápidas no mercado de trabalho, os consultores de RH indicam constantes atualizações

Fernanda Martins estudou por conta própria e em pouco tempo viu surgirem oportunidades de trabalho

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GERAÇÃO DE MUDANÇATUDO AO MESMO TEMPO AGORAMercado de trabalho ainda é dominado pelos mais velhos. Saiba como se dar bem no primeiro emprego conhecendo a cultura da empresa e conquistando seu lugar aos poucos

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De um lado um colega ouve música com o fone. Do outro lado, várias páginas de redes sociais estão abertas na tela do computador. Um terceiro colega atende ao telefone e fala com a mãe. Mas nada disso parece atrapalhar, nem um pouquinho que seja, a concentração da equipe. Na verdade, Cleyton Kano, aluno do 9º semestre de Engenharia da Computação da Universidade Metodista de São Paulo, tem orgulho do jeito como é o ambiente onde trabalha com a equipe de Social Business, na IBM. Produtora de inovações e soluções tecnológicas, a empresa não deixou passarem despercebidas as mudanças de comportamento e de relacionamento que acompanham a nova geração que chega ao mercado de trabalho. Jovens, ou melhor, futuros funcionários, que aprendem rapidamente a usar a liberdade com responsabilidade. “A IBM permite e incentiva o uso das redes sociais, principalmente as corporativas. É uma nova tendência que possibilita a colaboração. Para um uso efetivo destas redes sociais devemos ter bom senso, já que cada um é responsável por sua imagem na carreira profissional. Quem passou por um processo de seleção tão difícil quanto o nosso não vai querer desperdiçar uma oportunidade dessas”, relata Cleyton.

CONFLITO DE GERAÇÕESMas nem sempre a vida de quem entra no mercado de trabalho é fácil assim. As restrições que chefes (normalmente mais velhos) têm com essa maneira “tudo ao mesmo tempo e agora” que a nova geração trabalha criam conflitos dentro das empresas. Para entender qual o perfil de cada funcionário, existem rótulos para descrever as gerações. O chefe com mais de 50 anos, por exemplo, é da geração baby boomer. Já o que está entre 50 e 30 é da geração X. Você, com até 30 anos, faz parte da geração atual, a Y. E já se fala em uma nova, a Z, que tem 20 anos ou menos.“Os gerentes e diretores da geração baby boomer são pessoas que prezam por disciplina, horários, formalidade, que desenvolveram um método de trabalho baseado na experiência e nas relações interpessoais. Eles têm dificuldade de compreender a maneira com que os funcionários da geração Y trabalham, não respeitando hierarquia, dominando os avanços tecnológicos, mais comprometidos com a carreira e com a própria satisfação pessoal do que com a empresa”, observa o coordenador do curso de Administração da Metodista, Éder Polizei. Como a máxima “manda quem pode, obedece quem tem juízo” ainda prevalece, a geração que está entrando hoje no mercado de trabalho precisa conquistar seu espaço não só mostrando serviço, mas também sabendo lidar com os diversos tipos de pessoas e situações que vai encontrar.

Para entender qual o perfil de cada funcionário, existem rótulos que identificam as gerações

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COMO EU ME ENCAIXO?O primeiro passo para conquistar sua posição, juntamente com a capacidade de trabalhar, é saber se adequar ao ambiente. Aos poucos, a descontração do colégio e da faculdade deve dar lugar a uma imagem mais profissional, mesmo que a carreira escolhida permita uma informalidade maior. “O ambiente corporativo não aceita essa informalidade do dia a dia. Isso só será aceito quando essa geração Y chegar ao patamar de chefia, o que deve demorar ainda uns 15 anos. Até lá, eles têm que entender que existe um protocolo, uma série de regras a ser cumprida”, conta Éder. Por mais que as empresas estejam hoje tolerantes em relação a roupas, corte de cabelo e tatuagem, a discrição ainda é a palavra-chave. Segundo a coordenadora do curso de Secretariado Executivo Bilíngue, da Metodista, Ana Maria Martins, as empresas evitam contratar funcionários com imagens exóticas e que usem adereços ou até mesmo perfumes exagerados. “Quem fala usando muitos aumentativos ou diminutivos, faz piadas e diz palavrões no ambiente de trabalho também é malvisto. Transmite uma imagem de relapso, imaturo e até mesmo desrespeitoso”, explica Ana Maria.

USO DA TECNOLOGIA DE FORMA CONTROLADAPara uma geração que já nasceu com mouse na mão e avatar no lugar do RG, desempenhar qualquer tarefa que não esteja ligada à tecnologia e às redes sociais parece surreal. Mas não é. Em muitas empresas o uso das redes sociais é limitada ou proibida para quem não trabalha em áreas como tecnologia e comunicação. Ouvir música enquanto trabalha, mandar mensagens pelo celular ou atender longas ligações particulares também não são práticas vistas com bons olhos. “Aqui na GM o acesso às redes sociais é permitido apenas por 30 minutos. E nem que a gente quisesse conseguiria passar disso. O trabalho é tão corrido que mal temos tempo de atender ao telefone”, conta Elda Assunção Vieira, formada em Secretariado Executivo Bilíngue e com pós-graduação em Gestão de Recursos Humanos e Psicologia Organizacional, ambos pela Metodista, que há nove anos trabalha na GM. A dica para quem está entrando no estágio é ter cautela e primeiro observar a cultura da empresa. “Tudo exige bom senso, que nesse caso significa não prejudicar a sua atuação profissional e nem a de seus colegas de trabalho. A utilização de internet e de redes sociais, por exemplo, deve estar direcionada ao objetivo profissional. Principalmente o uso do e-mail corporativo. Da mesma forma, ouvir música e celular também dependerão da política adotada pela empresa”, explica Iracema Dias, diretora da Consultoria em RH Viva Talentos. 

Para Cleyton Kano, “cada um é responsável por sua imagem na carreira profissional”

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GERAÇÃO DE MUDANÇA

Wellington Pereira aprendeu no dia a dia a hierarquia da empresa

HIERARQUIAOutro ponto de conflito é o não-respeito à hierarquia das organizações. Os mais velhos levaram anos para conseguir sua posição dentro da empresa e se sentem ofendidos se um recém-contratado, na ânsia de conseguir soluções, vai falar diretamente com gestores em cargos mais elevados sem antes lhes consultar. “Eles querem a resolução rápida dos problemas, mas esquecem que em uma empresa tradicional há toda uma estrutura que precisa ser mantida para que não haja mal-estar entre as pessoas” diz Luciano Venelli, coordenador do curso de Gestão de RH da Metodista. Tendo que responder a três superiores (uma supervisora, um diretor e o dono da empresa), Wellington Pereira Ferreira, de 27 anos, aprendeu no dia a dia a hierarquia da empresa em que trabalha, responsável pelo pedido de marcas e patentes ao Ministério da Saúde. O aluno do 7º semestre de Farmácia da Metodista comenta que já perdeu tempo esperando uma resposta da supervisora sobre um assunto que só o dono pode decidir. “Hoje não preciso mais esperar. Falo direto com ele e consigo a solução mais rapidamente”, conta Wellignton. Mas ele só pôde fazer isso depois que seus superiores imediatos permitiram o contato direto com o dono da empresa.

VESTINDO A CAMISAA falta de comprometimento da geração Y com a empresa é também algo visto como negativo pelos mais velhos. Se de um lado a geração baby boomer tem orgulho de dizer que há anos trabalha na mesma companhia, os mais jovens têm o costume de criticar abertamente a organização, seus superiores e até os benefícios e, caso não estejam satisfeitos, procuram logo trabalho em outro lugar. “Estão faltando nas empresas funcionários que estejam dispostos a ‘carregar o piano’, ou seja, que se prontifiquem a realizar tarefas abaixo de sua capacidade, mesmo que temporariamente, para o bem da empresa”, observa Éder Polizei. Um diferencial para quem quer se manter no emprego é aceitar enfrentar as dificuldades e ajudar para que esses pontos negativos vistos por eles diminuam. “Por que não contribuir para melhorar a empresa se acha que não está boa? Pedir demissão e ir para outro lugar é mais fácil. O que dá trabalho e é recompensador é ajudar a construir uma nova forma de pensar. Vamos discutir ideias, remodelar juntos uma empresa ideal”, propõe Venelli. Como orientação para os novos funcionários que rapidamente ficam desgostosos com o emprego, vale um alerta. “Cuidado ao comentar sobre a sua ou a empresa concorrente e seu trabalho e dos colegas em redes sociais. Principalmente criticar. Mesmo sem citar nomes, pessoas ligadas a seus colegas ou superiores podem ver e casos de demissão estão sendo noticiados por conta do mau uso das redes sociais”, lembra Luciano.

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JOGO DE CINTURA E PACIÊNCIAUma regra para que as diferenças entre as gerações anteriores e as mais novas não atrapalhem o bom ambiente nas empresas é a mesma que vale para a vida em sociedade: paciência e respeito. “Há uma habilidade fundamental que todo funcionário deveria ter: empatia. Se parassem para refletir, se se colocassem no lugar do colega ou do chefe, certamente a relação entre eles seria melhor”, analisa o psicólogo e professor da Faculdade de Gestão e Serviços da Metodista, Rafael Chiuzi. Foi justamente o que fez Wellington. Há três anos, quando trabalhava em uma trading multinacional, o estudante de Farmácia tinha um chefe na casa dos 70 anos. Vindo da Petrobras, esse chefe mantinha uma rotina ortodoxa de trabalho que não agradava Wellington. “Sem ser radical e exigir mudanças bruscas, me aproximei do meu chefe para conhecê-lo melhor. Ele tinha uma bagagem extraordinária e me ensinou muito. Conforme fui mostrando o valor do meu trabalho, ele ficou mais aberto às minhas sugestões e consegui conquistar bom avanço não só em nosso relacionamento, mas principalmente em maneiras mais modernas de trabalhar”, relata Wellington. Rafael Chiuzi faz uma proposta definitiva para quem vai entrar no mercado de trabalho e terá que lidar com todos esses conflitos: “Que tal deixarmos os rótulos de lado? Não importa se você é baby boomer, X ou Y. O mercado de trabalho está aí e depende de você ajudar a melhorá-lo. Você tem livre-arbítrio para decidir o que é melhor para a sua vida, sem ficar preso a estereótipos. É nesse momento que o crescimento profissional que você tanto precisa para ser um funcionário melhor e mais capaz vai aparecer”.

O PODER DA GENTILEZAAlgo que não deveria cair em desuso, independentemente da gera-ção, são as três palavrinhas mágicas e suas vertentes: obrigado, por favor e com licença. Parece discurso de mãe, mas educação é ainda necessária para a boa convivência entre as pessoas. A regra vale também para as empresas. Se nas relações entre os mais jovens, “com licença” e “por favor” estão são cada vez menos usadas e o “obrigado” foi substituído por “valeu”, essa regra não se aplica ao ambiente corporativo. “A exigência de que tudo deve ficar pronto para ontem e o fato de que cada um acredita que seu trabalho é mais importante e mais prioritário que o outro fazem com que algumas pessoas esqueçam o poder que a gentileza tem. Mas agradecer, sorrir, se manter calmo e pedir com educação o que quer que seja – de um simples com licença até uma tarefa a ser executada – tornam o ambiente mais agradável e diminuem a tensão entre as pessoas”, alerta a psicóloga e professora da Metodista, Suzana Contieri.

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MALABARISMOFINANCEIROColocar no papel quanto dinheiro

sai e entra ajuda a controlar os gastos e a planejar o futuro, sem abrir

mão da felicidade

Carro, balada, cineminha, roupas e sapatos novos, ingressos para shows e

partidas de futebol, além de pagar a faculdade e

ajudar em casa. Quem é que consegue fazer tudo

isso apenas com o salário de estagiário? Tarefa difícil,

né? Mas não impossível. Pelo menos não para

quem se organiza.

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“Os jovens pensam muito no status, nas relações sociais. Roupas, celulares e lazer são impor-tantes para a manutenção desse status”, analisa o economista e professor da Metodista, Moisés Pais dos Santos. “O problema não está no consumo, mas na falta de planejamento. Segundo pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), 8% dos jovens paulistanos entre 15 e 20 anos caíram nas garras do endividamento em 2010. Essa porcentagem era de 4% no ano anterior. Roupas e calçados são os grandes vilões, responsáveis por 33,3% das dívidas, seguidos pelos celulares (14,3%) e eletrodomésticos (9,5%). O presidente do Instituo DSOP de Educação Financeira, Reinaldo Domingos, põe a culpa na falta de educação financeira. “Os universitários são ‘alvos’ fáceis do sistema de crédito, prin-cipalmente quando conseguem os primeiros trabalhos. Falta mostrar para eles que o sistema financeiro brasileiro tem produtos muito interessantes, como as aplicações e os investimentos, que proporcionam rendimentos, fazendo com que o dinheiro trabalhe a seu favor e não contra sua vida financeira”, explica Reinaldo.

NA PONTA DO LÁPISColocar todo mês no papel as receitas e as despesas dará uma visão mais clara de quanto entra de dinheiro e para quais gastos a renda é destinada. Assim é possível saber se está sobrando, faltando, no que se gasta mais e até o que cortar se faltar dinheiro. É isso o que faz Erick Henrique Vellozo. Estudante do 5º semestre de Jornalismo na Metodista e com o salário de estagiário em assessoria de imprensa, Erick paga a faculdade, ajuda em casa e ainda guarda um dinheirinho para o lazer. “Faço uma lista de quanto gastei no mês e de quanto ganho para saber no que poderei gastar no mês que vem”, conta Erick. “Mesmo que não precise cortar gastos, a planilha é uma boa ferramenta para ajudar a tomar decisões. Perceber que o dinheiro sobra ou está sendo gasto em demasia em um dos itens pode ser uma boa forma de estimular a poupança, outro tipo de aplicação e até saber se a tão sonhada parcela do carro cabe no orçamento”, explica Moisés.

MILHAS E MILHAS DE DÍVIDASCartão de crédito é outra armadilha para quem não se planeja. “As empresas seduzem os clientes com programas de pontos e milhagem. Mas esses programas só são vantajosos para quem já gasta muito, tem receita correspondente a esses gastos e que realmente planeja viajar”, explica Moisés. O estudante do 7º semestre de Publicidade e Propaganda da Metodista, Fernando Gonçalvez, aprendeu isso na marra. Depois de estourar o limite por duas vezes seguidas, ele jura que só terá cartão de crédito novamente quando tiver uma condição financeira melhor. “Salário de estagiário é baixo e eu me conheço. Se fizer cartão de crédito de novo vou me atolar em dívi-das”, confessa. Se não deu para fugir das tentações do cartão de crédito, a dica dos economistas é sempre usá-lo de acordo com o que você ganha e pagar a fatura à vista. Parcelar a conta do cartão só em último caso, pois os juros são maiores que os cobrados no cheque especial. “É muito comum o jovem não respeitar o seu limite, isto é, não consegue estabelecer uma forma organizada de utilizar o cartão. Recomendo que seja sempre 30% do que ele ganha”, aconselha Reinaldo Domingos. E com a taxa de juros elevada, entrar em financiamento deve sempre ser a última opção. “O ideal é guardar dinheiro para que se consiga descontos no pagamento à vista, que é um valor sempre maior do que você conseguiria aplicando o dinheiro”, alerta Moisés.

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MALABARISMO FINANCEIRO

DESCONTANDO AS PREOCUPAÇÕESIsso pode ser feito até mesmo na hora de pagar a faculdade. Os alunos da Universidade Metodista de São Paulo, por exemplo, são beneficia-dos quando efetuam o pagamento até o sexto dia do mês. “Com o nível de inflação que estamos hoje, 10% de desconto é uma taxa muito boa”, explica Oswaldo de Souza Jr, gerente do Setor de Filantropia da Metodista. Dá ainda para negociar um desconto maior antecipando o pagamento das mensalidades por meio do programa Investindo no Futuro www.metodista.br/area-do-aluno/financeiro/programa-investin-do-no-futuro/. Quanto mais mensalidades são adiantadas, menores os valores a serem pagos.

CRÉDITO NECESSÁRIOMas nem sempre é apenas a falta de planejamento que atrapalha a vida financeira dos jovens. Quem precisa contribuir com as despesas percebe que o salário de estagiário na maioria das vezes não dá para pagar tudo. É nessa hora que uma bolsa de estudos ou mesmo um financiamento podem ajudar. Bolsas de estudos pelo ProUni ou financiamento pelo FIES são os mais procurados pois contam com o subsídio do Governo. Há também possibilidade de obter um financiamento particular para estu-dos. É o caso do PRAVALER, oferecido pela Ideal Invest em parceira com a Metodista, que possibilita o pagamento das mensalidades, tanto de graduação quanto de pós-graduação, em um prazo maior. Ou seja, um curso de quatro anos poderá ser pago em oito. “Essa foi a única opção para que eu estudasse. O ProUni estava fora de questão porque estudei em colégio particular e minha mãe não tem condição de pagar minha faculdade”, conta Fernando Gonçalves, que desde o 1º semestre tem o crédito estudantil. Assim que fez a inscrição no vestibular, Erick foi atrás de infor-mações sobre bolsas e conseguiu uma parcial antes mesmo de fazer a matrícula. “O restante da mensalidade eu pago com meu estágio”, diz o estudante. O bom mesmo é assumir o comando da vida financeira. Uma dica é estabelecer sonhos de curto (até um ano), médio (até dez anos) e de longo prazo (acima de dez anos). “Esses sonhos devem sempre ter o quanto custa, o quanto guardará e em quanto tempo levará para realizá-lo. Investir nos sonhos e adequar o padrão de vida para não gastar mais do que recebe é o caminho para utilizar todos os meios de compras”, finaliza Reinaldo.

Na ponta do lápis: Erick Henrique Vellozo controla todos os gastos e guarda uma parte do que ganha para se divertir

A UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO OFERECE OS SEGUINTES PROGRAMAS DE BOLSA DE ESTUDO E FINANCIAMENTO:

Programa de bolsas de estudo da Metodista: www.metodista.br/bolsas/programas-de-bolsas/ProUni: http://prouniportal.mec.gov.br/ FIES: http://sisfiesportal.mec.gov.br/PRAVALER: http://www.metodista.br/area-do-aluno/credito-universi-tario-pra-valer/

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FRONTEIRASDO CONHECIMENTO

Estudar em universidades no exterior traz mais benefícios do que ter fluência em língua estrangeira

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REVISTA METÔ #06

Foram seis meses que mudaram a vida de Karmel e de Fábio. Ela, aluna do 4º semestre de Comércio Exterior. Ele, estudante do 7º semestre de Jornalismo. Em comum, a ânsia por conhecimento e a paixão por novas culturas.

Estudantes de graduação da Metodista, eles largaram temporariamente emprego, família e amigos para investir na carreira e buscar o tão falado “diferencial” que precisam ter para alavancar sua carreira. Mas eles não queriam somente um “plus” no currículo. Foram atrás de conhecimento e experiência de vida. Optaram por fazer um semestre da faculdade fora do País. Em um mercado de trabalho tão competitivo, a iniciativa deles é apreciada. “A experiência internacional adquirida nos programas de intercâmbio é muito valorizada pelas empresas pelo fato de promover a ampliação de conhecimentos específicos, aprimoramento de idioma, contato com outras culturas e amadurecimento através das vivências”, resume Iracema Dias, diretora da consultoria de Recursos Humanos Viva Talentos, responsável pelo processo de seleção de empre-sas como Mercedes-Benz, Grupo Abril e Visa Vale.

HORA CERTAApesar de não haver hora ruim para buscar conhecimento, os consultores em RH defendem que estudar no exterior antes de ter responsabilidades como família, filhos e um emprego dos sonhos é o mais indicado. “Quem entrar no mercado já com esses diferenciais sai na frente”, afirma o gerente de relacionamento da Foco Talentos, Gustavo Nascimento. Karmel e Fábio acertaram o momento. Trabalhando há um ano em uma empresa que prestava serviços para a GM, Karmel Wegner Chicarolli percebeu que não tinha mais para onde crescer e deixou o estágio para viajar. “Foi o momento perfeito para mim.” Fábio Henrique Bianchinni Ferreira estava há dois anos na TV Cultura, acabara de participar de um processo de seleção em que chegou na última etapa para ser estagiário da TV Globo e, como não passou, viu que era hora de fazer um upgrade no currículo. “Se eu não fizesse esse intercâmbio agora, talvez mais tarde, com mais responsabilidades na vida e no emprego, não conseguiria sair do país por tanto tempo”, analisa Fábio. Karmel optou por estudar na Universidade Mayor, no Chile. De julho ao final de dezembro de 2010, ela cursou Comércio Exterior em aulas regulares frequentadas principalmente por estu-dantes chilenos. E ainda convivia em passeios e dentro de casa com estudantes de outros países, como franceses e mexicanos. “Visitei como turista o Chile e a Bolívia, mas também vivenciei o dia a dia da cultura chilena e de diversos países, pois estava cercada diariamente por estudantes estrangeiros, o que aumentou ainda mais meu conhecimento sobre outras culturas e suas formas de pensar”, avalia Karmel. Já a imersão em uma cultura diferente se deu de forma mais acadêmica para Fábio. Isso porque ele passou o primeiro semestre de 2010 cursando Jornalismo na Faculdade do Algarve, em Portugal, ao mesmo tempo em que preparava um livro-reportagem para seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da Metodista. O tema? A influência da cultura brasileira na vida dos portugueses. “Além de conviver com os portugueses diariamente, pude me aprofundar nessa relação Brasil/Portugal com as entrevistas e pesquisas que fiz para meu TCC”, conta Fábio.

NOVA VISÃO DE MUNDOE é justamente nessa vivência da cultura de outro país que os jovens se tornam futuros funcioná-rios mais interessantes para as empresas. Ao contrário de quem passa um mês viajando a passeio, quem faz intercâmbio e vive com os moradores locais tem uma nova visão de mundo, passando

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a enxergar o ser humano e o próprio País de outra forma. Dessa manei-ra, podem ter mais consciência da condição de vida no Brasil, vendo exemplos do que pode ou não ser feito para modificar e melhorar a comunidade em que vivem. Isso ajuda no mercado de trabalho, pois possibilita aos jovens condições de propor soluções ou de planejar estratégias que viram funcionar na prática.

SEM PERDER TEMPOOutro ponto positivo desse tipo de intercâmbio que Fábio e Karmel fizeram é que eles não perderam o ano letivo no Brasil. A grade de estudos é montada em parceira com o coordenador do curso na Metodista e com o coordenador da faculdade estrangeira. Além de poder escolher matérias que mais os agradam, os estudantes acabam por eliminar matérias que teriam que fazer aqui no Brasil, fazendo com que eles não fiquem atrasados em relação à turma. “Tive a possibili-dade de escolher as matérias que mais me interessavam e que também traziam conhecimentos novos, como uma aula de marketing interna-cional dada toda em inglês. Mesmo sendo um pouco mais avançado do que eu estava estudando no Brasil, me dediquei em dobro ao estudo. Era uma oportunidade única e eu não queria perder”, conta Karmel. Fábio também comemora essa oportunidade. “O Jornalismo ensinado em Portugal é mais literário e não tão voltado à prática como o nosso. Foi surpreendente, pois vi a carreira de um outro ponto de vista”, finaliza.

A UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO OFERECE AS SEGUINTES OPÇÕES PARA QUE SEUS ALUNOS ESTUDEM NO EXTERIOR:

- Proeduc: bolsas para que os alunos escolham cursos de especialização ou de idiomas de curta duração no país que desejarem. http://www.metodista.br/proeduc - Programa de Mobilidade: alunos de graduação podem cursar um semestre em uma universidade estrangeira com bolsa de estudos. A Metodista tem hoje convênio com as universidades portuguesas do Algarve e Fernando Pessoa, com a Universidade Mayor (Chile), Universidade Madeira (México) e com a Universidade do Centro Educativo Latino-Americano (UCEL - Argen-tina). http://www.metodista.br/ari/programas-de-intercambio-da-metodista/programa-de-intercambio/- Cursos de línguas: a partir de convênios com agências, a Metodista organiza grupos de alunos que queiram estudar espanhol ou inglês em países como Argentina e Canadá durante as férias de janeiro e julho. http://www.metodista.br/ari/estude-no-exterior/ari/estude-no-exterior/parcerias - Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras: alunos de Licenciatura podem concorrer a uma vaga para estudar por dois anos na Universidade de Coimbra, em Portugal, com todas as despesas pagas. Parceira com a CAPES. - Top Espanha: iniciativa do Banco Santander, oferece o contato com a língua e a cultura espanhola, por meio de cursos na Universidade de Salamanca, uma das mais tradicionais da Europa.

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EXPEDIENTECONSELHO DIRETORPaulo Roberto Lima Bruhn (presidente em exercício), Nelson Custódio Fer (secretário); Conselheiros titulares: Maria Flávia Kovalski, Henrique de Mesquita Barbosa Corrêa, Augusto Campos de Rezende, Osvaldo Elias de Almeida, Eric de Oliveira Santos, Carlos Alberto Ribeiro Simões Júnior; Conselheiros suplentes: Ronald da Silva Lima e Jairo Werner Júnior.

DIRIGENTESDiretor-Geral/ReitorMarcio de Moraes

Pró-Reitora de GraduaçãoVera Lúcia Gouvea Stivaletti

Pró-Reitor de Pós-Graduação e PesquisaFábio Botelho Josgrilberg

Diretor de Marketing e ComunicaçãoPaulo Roberto Salles Garcia

Diretor de Finanças e ControladoriaSérgio Roschel

Diretor de Tecnologia e InformaçãoDavi Nelson Betts

Diretora do Ensino BásicoDébora Castanha

DIRETORIA ACADÊMICACarlos Eduardo Santi (Faculdade de Exatas e Tecnologia); Jung Mo Sung (Faculdade de Humanidades e Direito); Fulvio Cristofoli (Faculdade de Gestão e Serviços); Luiz Silvério Silva (Faculdade de Administração e Economia); Paulo Rogério Tarsitano (Faculdade de Comunicação); Rogério Gentil Bellot (Faculdade de Saúde) e Paulo Roberto Garcia (Faculdade de Teologia)

A Revista Metô é uma publicação do IMS, produzida pela Gerência de Comunicação/DICOM.

COORDENAÇÃO EDITORIALAna Claudia Braun Endo, Vanessa Manso, Gabriela da Silva Barbosa Rodrigues. Redação: Thaluana Marum (Mtb 31.585). Projeto gráfico e ilustrações: Lavínia Carvalho. Fotos: Mônica Rodrigues (páginas 7, 10, 11 e 15), arquivo pessoal de Fábio Henrique Bianchinni Ferreira (página 16) e iStockphoto (capa e páginas 4, 5, 6, 8, 9, 12, 13 e 14).

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