revista interural - edição 46

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InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 3

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Revista InteRural - Edição 46 - Agosto de 2011

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InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 3

4 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 5

Direção geralMário knichalla [email protected]

Jornalista responsávelWolney Domingos Mtb 04.847 MG

RevisãoAline [email protected]

Diagramação Wilson Vilela Gonlçalves34 9225-5950

RedaçãoWolney Domingos [email protected]

Consultores de Venda

Marcelo Rodrigues [email protected]

Larissa [email protected]

Consultoria JurídicaBreno Henrique Alfonso de Arruda

Fotógrafos ColaboradoresClécio Duarte / Ernane SilvaColaboradoresAgripoint / ReHagro Pré-impressãoXPress Digital

ImpressãoGráfica Brasil

InteRural Uberlândia - MGRua Rafael Marino Neto, nº 600Bairro Karaíba, Ubershopping, loja 56 [email protected](34) 3210-4050

www.interural.com

A revista InteRural é uma publicação mensal. Todos os anúncios, imagens e artigos publicados e assinados são de responsabilidade de seus autores. É estritamente proibida a reprodução parcial ou total sem autorização de seus autores.

" Não se pertube o vosso coração. Tendes fé em Deus, tendes fé em mim também."

Expediente

www.interural.com

Editorial

A Conab acaba de lançar o Portal da Transparência da Gestão dos Estoques Públicos. Trata-se de um Sistema de Informação Gerencial (SiG) que permite o acesso do público a informações atualizadas, relacionadas ao movimento de aquisição, remoção, venda e doação dos estoques, além de even-tuais perdas e desvios.A produção da safra de milho 2011/12 deve ter um aumento de 27,3% em relação à safra atual. Com isso, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), os produtores estaduais poderão passar dos 6,9 milhões de toneladas colhidas na safra que se encerrou esta sema-na para chegar aos 8,9 milhões de toneladas na colheita futura.No mês de julho, o Paraná manteve a liderança no ranking dos Estados exportadores de carne de frango, com 81,19 mil toneladas embarcadas, contribuindo com 26,1% do total nacional, o que gerou um faturamento de US$ 157,48 milhões. No mesmo período, na segunda colocação, Santa Catarina exportou 79,4 mil toneladas, enquanto o terceiro maior exportador em volume, o Rio Grande do Sul, embarcou 62,7 mil toneladas. Os números são do Sindicato das Indústrias de Produ-tos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar). Os produtores de suínos de Mato Grosso podem ficar sem milho em 2011. O alerta vem da direção da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat). De acordo com a entidade, os pro-dutores do grão têm informado nos últimos seis meses, ao governo do Estado e ao governo federal, que, em razão das quebras das safras de milho em todo o país (1ª e 2ª safras), o Estado deve ficar sem o cereal para consumo animal.A presidente da CNA, Senadora Kátia Abreu, do programa Brasília ao Vivo, da Record News, disse, em conversa com jornalistas, que acredita que o Senado deve votar o novo Código Florestal até outubro e esclareceu pontos importantes da proposta. “Nós não estamos tratando de aumento de desmatamento, de anistia a criminosos. Os produtores brasileiros não querem aumentar a área de produção no Brasil. Querem manter os atuais 27% do território nacional com produção”, afirmou. Com uma balança comercial mais que positiva, com exportações sete vezes maiores do que as importações (US$85 bi contra US$13,5 bi), sendo o terceiro maior produtor agrícola do mundo, com primeiro lugar em carne, soja e outros, e responsável por 60% de todo o açúcar que se consome no planeta, o Brasil ruma em direção à soberania mundial na produção de alimentos e energia reno-vável nos próximos 20 anos. Mas, para garantir o sucesso dessa empreitada, o país terá de investir ainda mais em fiscalização federal agropecuária para evitar a entrada de pragas e doenças em seus rebanhos e lavouras, que inviabilizam o comércio mundial, comprometem a economia nacional e põem em risco a saúde da população.Em Uberaba-MG, foi realizada a 4º ExpoGenética, principal evento nacional sobre avanços genéticos bovinos, que abordou o melhoramento animal sob a ótica da sustentabilidade. O evento, realizado entre 13 e 21 de agosto, reuniu milhares de pessoas, entre pesquisadores, produtores rurais, univer-sitários e técnicos do setor, no Parque Fernando Costa. Entre os visitantes internacionais, estiveram os representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária de Moçambique, José Augusto Mateus Libombo Júnior e Baltazar Antônio Macucule. Eles participaram da feira no dia 17 de agosto, quan-do se reuniram com empresas associadas ao projeto internacional da ABCZ Brazilian Cattle. O país africano é considerado um dos principais mercados para as empresas brasileiras do setor pecuário.Em Uberlândia, as atenções estão voltadas para a realização de mais uma feira agropecuária do Sindicato Rural. O CAMARU 2011 tem atrações artísticas e feiras de animais. A Exposição de Uberlân-dia está inserida no calendário do agronegócio brasileiro como uma das melhores mostras do país.Em nossa matéria de capa, apresentamos o trabalho do Haras Bela Vista de Uberlândia, que mais uma vez inova na prestação de serviço. Depois de implantar a escolinha de equitação, agora é a vez de abrir cursos para Doma e Rédeas. O Haras Bela Vista, dos proprietários Keila Miguel e Arthur Florentino, possui uma ótima localização e os serviços oferecidos têm atraído muitos clientes.

Wolney DomingosEditor

João 14,1

4 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 5

Direção geralMário knichalla [email protected]

Jornalista responsávelWolney Domingos Mtb 04.847 MG

RevisãoAline [email protected]

Diagramação Wilson Vilela Gonlçalves34 9225-5950

RedaçãoWolney Domingos [email protected]

Consultores de Venda

Marcelo Rodrigues [email protected]

Larissa [email protected]

Consultoria JurídicaBreno Henrique Alfonso de Arruda

Fotógrafos ColaboradoresClécio Duarte / Ernane SilvaColaboradoresAgripoint / ReHagro Pré-impressãoXPress Digital

ImpressãoGráfica Brasil

InteRural Uberlândia - MGRua Rafael Marino Neto, nº 600Bairro Karaíba, Ubershopping, loja 56 [email protected](34) 3210-4050

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Editorial

A Conab acaba de lançar o Portal da Transparência da Gestão dos Estoques Públicos. Trata-se de um Sistema de Informação Gerencial (SiG) que permite o acesso do público a informações atualizadas, relacionadas ao movimento de aquisição, remoção, venda e doação dos estoques, além de even-tuais perdas e desvios.A produção da safra de milho 2011/12 deve ter um aumento de 27,3% em relação à safra atual. Com isso, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), os produtores estaduais poderão passar dos 6,9 milhões de toneladas colhidas na safra que se encerrou esta sema-na para chegar aos 8,9 milhões de toneladas na colheita futura.No mês de julho, o Paraná manteve a liderança no ranking dos Estados exportadores de carne de frango, com 81,19 mil toneladas embarcadas, contribuindo com 26,1% do total nacional, o que gerou um faturamento de US$ 157,48 milhões. No mesmo período, na segunda colocação, Santa Catarina exportou 79,4 mil toneladas, enquanto o terceiro maior exportador em volume, o Rio Grande do Sul, embarcou 62,7 mil toneladas. Os números são do Sindicato das Indústrias de Produ-tos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar). Os produtores de suínos de Mato Grosso podem ficar sem milho em 2011. O alerta vem da direção da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat). De acordo com a entidade, os pro-dutores do grão têm informado nos últimos seis meses, ao governo do Estado e ao governo federal, que, em razão das quebras das safras de milho em todo o país (1ª e 2ª safras), o Estado deve ficar sem o cereal para consumo animal.A presidente da CNA, Senadora Kátia Abreu, do programa Brasília ao Vivo, da Record News, disse, em conversa com jornalistas, que acredita que o Senado deve votar o novo Código Florestal até outubro e esclareceu pontos importantes da proposta. “Nós não estamos tratando de aumento de desmatamento, de anistia a criminosos. Os produtores brasileiros não querem aumentar a área de produção no Brasil. Querem manter os atuais 27% do território nacional com produção”, afirmou. Com uma balança comercial mais que positiva, com exportações sete vezes maiores do que as importações (US$85 bi contra US$13,5 bi), sendo o terceiro maior produtor agrícola do mundo, com primeiro lugar em carne, soja e outros, e responsável por 60% de todo o açúcar que se consome no planeta, o Brasil ruma em direção à soberania mundial na produção de alimentos e energia reno-vável nos próximos 20 anos. Mas, para garantir o sucesso dessa empreitada, o país terá de investir ainda mais em fiscalização federal agropecuária para evitar a entrada de pragas e doenças em seus rebanhos e lavouras, que inviabilizam o comércio mundial, comprometem a economia nacional e põem em risco a saúde da população.Em Uberaba-MG, foi realizada a 4º ExpoGenética, principal evento nacional sobre avanços genéticos bovinos, que abordou o melhoramento animal sob a ótica da sustentabilidade. O evento, realizado entre 13 e 21 de agosto, reuniu milhares de pessoas, entre pesquisadores, produtores rurais, univer-sitários e técnicos do setor, no Parque Fernando Costa. Entre os visitantes internacionais, estiveram os representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária de Moçambique, José Augusto Mateus Libombo Júnior e Baltazar Antônio Macucule. Eles participaram da feira no dia 17 de agosto, quan-do se reuniram com empresas associadas ao projeto internacional da ABCZ Brazilian Cattle. O país africano é considerado um dos principais mercados para as empresas brasileiras do setor pecuário.Em Uberlândia, as atenções estão voltadas para a realização de mais uma feira agropecuária do Sindicato Rural. O CAMARU 2011 tem atrações artísticas e feiras de animais. A Exposição de Uberlân-dia está inserida no calendário do agronegócio brasileiro como uma das melhores mostras do país.Em nossa matéria de capa, apresentamos o trabalho do Haras Bela Vista de Uberlândia, que mais uma vez inova na prestação de serviço. Depois de implantar a escolinha de equitação, agora é a vez de abrir cursos para Doma e Rédeas. O Haras Bela Vista, dos proprietários Keila Miguel e Arthur Florentino, possui uma ótima localização e os serviços oferecidos têm atraído muitos clientes.

Wolney DomingosEditor

João 14,1

InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 76 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011

Sumário

Roberta Alves Buttelli e Haras Bela Vista trazem para Uberlândia a modalidade de hipismo que vai estrear nas Olimpíadas

Capa30

06 InteRural News

16 Suporte Técnico

18 Agricultura 18 Agronegócio brasileiro mantém cenário favorável 20 Cana de Açúcar

20 Falta cana e usinas 22 Semente certificada 23 Uso de tecnologia no campo 24 Exportação de mel 26 Pobre Standard & Poor’s

38 Haras Hortense

50 Editorial de Moda

56 Produtor de Sucesso

58 Pecuária 58 Abatedouros clandestinos

59 Auditoria na Adapi

60 Renda de produtor de leite

62 Confinamento

66 Situtação do boi no Mato Grosso

68 V.F Genética

70 Artigo

74 Girolando

76 Senepol

86 Suínos

90 Pet

96 Lazer

100 Política

104 Eventos

112 Leilões

InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 76 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011

Sumário

Roberta Alves Buttelli e Haras Bela Vista trazem para Uberlândia a modalidade de hipismo que vai estrear nas Olimpíadas

Capa30

06 InteRural News

16 Suporte Técnico

18 Agricultura 18 Agronegócio brasileiro mantém cenário favorável 20 Cana de Açúcar

20 Falta cana e usinas 22 Semente certificada 23 Uso de tecnologia no campo 24 Exportação de mel 26 Pobre Standard & Poor’s

38 Haras Hortense

50 Editorial de Moda

56 Produtor de Sucesso

58 Pecuária 58 Abatedouros clandestinos

59 Auditoria na Adapi

60 Renda de produtor de leite

62 Confinamento

66 Situtação do boi no Mato Grosso

68 V.F Genética

70 Artigo

74 Girolando

76 Senepol

86 Suínos

90 Pet

96 Lazer

100 Política

104 Eventos

112 Leilões

8 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011

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Dia de CampoO último sábado do mês de julho foi diferente para centenas de pecuaristas de Uberlândia e região. A Rezende Agropecuária, com o apoio da Alta Gene-tics, Ourofino Saúde Animal, Agroceres Multimix, Agrored e Projeção & Imagem, promoveu neste dia o seu 1º Dia de Campo. A Revista InteRural esteve presente neste encontro para prestigiar e interagir com os pecuaristas participantes. O encontro acon-teceu na propriedade de Paulo Roberto Rezende. A programação contou com palestras sobre a pecuária de corte, nutrição animal, inseminação artificial e melhoramento genético. Logo após as palestras os participantes conheceram pessoalmente alguns animais da fazenda.

Editorial de ModaAs festas agropecuárias estão em alta, não só em Uberlândia, mas em toda região. Com isso, um estilo ganha ascensão nesta época do ano. Trata-se do estilo country. Para esta edição da revista, a equipe da Inte-Rural preparou pela primeira vez um editorial especial de moda country. O editorial especial foi produzido por Bárbara Fernandes da Silva e Juliana Rodrigues Nogueira. As jovens e belas garotas fotografadas são Yane Yasmin Carvalho, Débora Tereza Silva e Luana

Cláudia Alves Silva Menezes, respec-tivamente a rainha e princesas da 48ª Exposição Agropecuária de Uberlân-dia, o Camaru 2011. As garotas foram fotografadas no Parque de Exposições do Sindicato Rural de Uberlândia. A Revista InteRural agradece o apoio das lojas Espaço Rouge e Country Shop – Nova PEC, que cederam as roupas. Agradece também a equipe da La Belle Cabelereiros, responsável pelas maquiagens e cabelos das jo-vens, a concessionária Kamelcar, que cedeu a caminhonete Nissan Frontier, e a equipe de fotógrafos da Studio S, responsável pelas imagens.

Leilão Anual Leiteiro Girolando da CássiaA Revista InteRural esteve presen-te na 1ª edição do Leilão Anual Leiteiro Girolando da Cássia, realizado no dia 21 de julho, no Tatersal de Elite do Camaru. A organização do evento ficou por conta de Cássio Paiva Leilões. O leilão, transmitido ao vivo pelo site da InteRural, foi promovido pelo produtor Cléverson Costa, proprietário do criatório Giro-lando da Cássia. Cléverson é um entusiasta da raça Girolando e trabalha somente com animais de qualidade. Isso pode ser compro-vado pelos produtores que lota-ram o recinto do leilão para ver e comprar os mais de 150 animais de extrema qualidade que foram negociados neste dia.

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Dia de CampoO último sábado do mês de julho foi diferente para centenas de pecuaristas de Uberlândia e região. A Rezende Agropecuária, com o apoio da Alta Gene-tics, Ourofino Saúde Animal, Agroceres Multimix, Agrored e Projeção & Imagem, promoveu neste dia o seu 1º Dia de Campo. A Revista InteRural esteve presente neste encontro para prestigiar e interagir com os pecuaristas participantes. O encontro acon-teceu na propriedade de Paulo Roberto Rezende. A programação contou com palestras sobre a pecuária de corte, nutrição animal, inseminação artificial e melhoramento genético. Logo após as palestras os participantes conheceram pessoalmente alguns animais da fazenda.

Editorial de ModaAs festas agropecuárias estão em alta, não só em Uberlândia, mas em toda região. Com isso, um estilo ganha ascensão nesta época do ano. Trata-se do estilo country. Para esta edição da revista, a equipe da Inte-Rural preparou pela primeira vez um editorial especial de moda country. O editorial especial foi produzido por Bárbara Fernandes da Silva e Juliana Rodrigues Nogueira. As jovens e belas garotas fotografadas são Yane Yasmin Carvalho, Débora Tereza Silva e Luana

Cláudia Alves Silva Menezes, respec-tivamente a rainha e princesas da 48ª Exposição Agropecuária de Uberlân-dia, o Camaru 2011. As garotas foram fotografadas no Parque de Exposições do Sindicato Rural de Uberlândia. A Revista InteRural agradece o apoio das lojas Espaço Rouge e Country Shop – Nova PEC, que cederam as roupas. Agradece também a equipe da La Belle Cabelereiros, responsável pelas maquiagens e cabelos das jo-vens, a concessionária Kamelcar, que cedeu a caminhonete Nissan Frontier, e a equipe de fotógrafos da Studio S, responsável pelas imagens.

Leilão Anual Leiteiro Girolando da CássiaA Revista InteRural esteve presen-te na 1ª edição do Leilão Anual Leiteiro Girolando da Cássia, realizado no dia 21 de julho, no Tatersal de Elite do Camaru. A organização do evento ficou por conta de Cássio Paiva Leilões. O leilão, transmitido ao vivo pelo site da InteRural, foi promovido pelo produtor Cléverson Costa, proprietário do criatório Giro-lando da Cássia. Cléverson é um entusiasta da raça Girolando e trabalha somente com animais de qualidade. Isso pode ser compro-vado pelos produtores que lota-ram o recinto do leilão para ver e comprar os mais de 150 animais de extrema qualidade que foram negociados neste dia.

10 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 11

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Haras HortenseO diretor comercial da Revista InteRural, Mário Kni-chala, participou no mês de agosto de uma entrevis-ta especial com o cantor Léo, que faz dupla com o compositor e cantor Victor Chaves. Léo é o proprie-tário do Haras Hortense, em Uberlândia. Inicialmen-te o Haras foi criado apenas para a criação de várias raças de cavalo, mas com a paixão pelo Quarto de Milha Léo decidiu aliar o campo ao esporte. O haras cresceu e tornou-se um Centro de Treinamento para Eqüinos. Em 2012 o haras também oferecerá aulas para crianças, além de provas de tambor e outra edição da prova de Team Penning. Confira nesta edi-ção da Revista InteRural a entrevista exclusiva com o cantor Léo, que fala sobre a sua segunda paixão, os cavalos.

Escolha da Rainha do Camaru 2011O diretor comercial da Revista InteRural, Mário Knichala, foi jurado do desfile para escolha da rainha e princesas da 48ª Exposição Agro-pecuária de Uberlândia, o Camaru 2011. O desfile aconteceu no pátio de eventos da Capela da Saudade, próximo à BR-452, entre Uberlân-dia e Araxá. O evento foi realizado no dia 6 de agosto e contou com a apresentação da dupla Felipe & Falcão e a Banda Chica Pimenta, além de rodeio em touros valendo duas vagas para a disputa do rodeio do Camaru deste ano. A jovem Yane Yasmin Carvalho conquistou a coroa de rainha do Camaru 2011. Já Débo-ra Tereza Silva e Luana Cláudia Alves Silva Menezes foram escolhidas as princesas da festa.

Team Penning Entre os dias 5 e 7 de agosto, a InteRural esteve presente na 1ª edição da Prova de Team Penning do Haras Hortense, em Uberlândia (MG). O Haras do cantor Léo, que faz dupla com o cantor e compositor Victor, recebeu mais de 700 cavaleiros para a disputa da modalidade que teve R$ 18,5 mil em premiações. Além dos participantes o Haras Hortense recebeu centenas de visitantes que foram prestigiar o evento. Homens, mulheres e crianças participaram desta prova que vem se destacando, cada vez mais, no meio eqüestre, por levar às pistas a família completa. O campeão da prova foi o próprio treinador do Haras Hortense, João Carlos.

10 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 11

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Haras HortenseO diretor comercial da Revista InteRural, Mário Kni-chala, participou no mês de agosto de uma entrevis-ta especial com o cantor Léo, que faz dupla com o compositor e cantor Victor Chaves. Léo é o proprie-tário do Haras Hortense, em Uberlândia. Inicialmen-te o Haras foi criado apenas para a criação de várias raças de cavalo, mas com a paixão pelo Quarto de Milha Léo decidiu aliar o campo ao esporte. O haras cresceu e tornou-se um Centro de Treinamento para Eqüinos. Em 2012 o haras também oferecerá aulas para crianças, além de provas de tambor e outra edição da prova de Team Penning. Confira nesta edi-ção da Revista InteRural a entrevista exclusiva com o cantor Léo, que fala sobre a sua segunda paixão, os cavalos.

Escolha da Rainha do Camaru 2011O diretor comercial da Revista InteRural, Mário Knichala, foi jurado do desfile para escolha da rainha e princesas da 48ª Exposição Agro-pecuária de Uberlândia, o Camaru 2011. O desfile aconteceu no pátio de eventos da Capela da Saudade, próximo à BR-452, entre Uberlân-dia e Araxá. O evento foi realizado no dia 6 de agosto e contou com a apresentação da dupla Felipe & Falcão e a Banda Chica Pimenta, além de rodeio em touros valendo duas vagas para a disputa do rodeio do Camaru deste ano. A jovem Yane Yasmin Carvalho conquistou a coroa de rainha do Camaru 2011. Já Débo-ra Tereza Silva e Luana Cláudia Alves Silva Menezes foram escolhidas as princesas da festa.

Team Penning Entre os dias 5 e 7 de agosto, a InteRural esteve presente na 1ª edição da Prova de Team Penning do Haras Hortense, em Uberlândia (MG). O Haras do cantor Léo, que faz dupla com o cantor e compositor Victor, recebeu mais de 700 cavaleiros para a disputa da modalidade que teve R$ 18,5 mil em premiações. Além dos participantes o Haras Hortense recebeu centenas de visitantes que foram prestigiar o evento. Homens, mulheres e crianças participaram desta prova que vem se destacando, cada vez mais, no meio eqüestre, por levar às pistas a família completa. O campeão da prova foi o próprio treinador do Haras Hortense, João Carlos.

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14 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 15

Provas agosto de 2011NÚMERO 1 EM LPI É DA SEMEX!!!As provas de agosto 2011 acabam de sair. Mais uma rodada de provas excep-cionais para a Semex! O mais novo líder em LPI é 200HO2235 Smithden Admiral (Goldwyn x Allen). Vindo de uma das mais influentes linhagens maternas da atualidade, Admiral já está em processo de importação e teremos sêmen dispo-nível no início de setembro.

200HO2235 ADMIRAL – NÚMERO 1 EM LPI – 08/2011 (Goldwyn x Allen x Rudolph x Lindy)

LPI = 2536LEITE = + 1528 EBV KG% GORD = + 0,25 / 5 PROT = + 0,07CONFORMAÇÃO = + 12SISTEMA MAMÁRIO = + 11PERNAS E PÉS = + 7VIDA ÚTIL = 108SCS = 2,76HABILIDADE PARTO = 104

Donhoe Leadman Admiral Kelton Admiral Mary

A excelente estabilidade das provas dos nosso touros mantém a bateria da Semex em um patamar acima. Acrescente o mais novo número 1 e a grande prova de Lavanguard e teremos mais uma grande rodada de provas para a Semex!

200HO5588 Lauthority Mantém + 17 Conformação, + 14 Sistema Mamário, + 11 Pernas e Pés (idêntico às suas provas de abril). Grande pai de touros!

200HO3501 Windbrook Repete seus + 17 Conformação, agora com + 11 Sistema Ma-mário e impressionantes + 17 para Pernas e Pés e + 16 para Força Leiteira, com + 1101 kg leite e altos teores de gordura

e proteína. Grande pai de touros!

200HO5575 Jordan Aumenta seu LPI, mantendo seus ótimos números de tipo inalterdos, com + 13 Conformação, + 13 Sistema Mamário, + 11 Pernas e Pés, tendo aumentado ligeiramente sua prova de leite, agora com + 1108 kg. Com 74% de filhas classificadas 80 pontos ou mais, Jordan tem nada menos que 53 filhas MB!!! Grande pai de touros!

200HO5592 Fever Segue aumentando suas provas! Mais um touro de nossa bate-ria com incríveis + 17 Conformação! Isso mesmo. Fever aumen-tou sua prova de tipo de novo! Manteve seus + 14 para Sistema

LAVANGUARD É + 16 PARA CONFORMAÇÃO!!!200HO5630 Comestar Lavanguard recebe sua prova oficial e vem com + 16 para Conformação! Com + 11 para Sistema Mamário e + 18 para Pernas e Pés (!!!), Lavangurad é um grande especialista em tipo! Como era esperado, este filho de Goldwyn com a incrível Lautamie Titanic VG-89 2 Anos CAN vem com altas provas de conformação e uma das melhores pro-vas de aprumos da raça! A exemplo de Admiral, fizemos o pedido antes de saiorem as provas e portanto, tere-mos sêmen disponível de Lavanguard já no início de setembro!

200HO5630 LAVANGUARD + 16 CONFORMAÇÃO! (Goldwyn x Titanic x Igniter x Emerson)LPI = 1773

LEITE = + 564 EBV KG% GORD = + 0,28 / 5 PROT = + 0,07CONFORMAÇÃO = + 16SISTEMA MAMÁRIO = + 11PERNAS E PÉS = + 18VIDA ÚTIL = 104SCS = 2,94HABILIDADE PARTO = 108

Schurstar Lavanguard Albany Freja Lavanguard Kelly

Mamário e aumentou para + 15 Pernas e Pés, confirmando o que havíamos visto como um dos grandes da raça para aprumos! Seu LPI aumentou mais uma vez em agosto! Um dos mais equilibrados touros da atualidade! Aumentou também (de novo) o leite, indo para + 617 kg com excepcionais teores de gordura e proteína! Grande pai de touros!200HO2137 Sid é realmente o cara para tipo! Com + 18 para Conformação, ele é o eleito para quem deseja estilo, força, qualidade leiteira, excepcionais úberes (+17 Sistema Mamário), amplas garu-pas e aquele toque a mais que poucos touros conseguem! Segue como um dos mais populares touros do mundo!

Algumas novidades que irão ingressar na bateria:

200HO5651 Charpentier LFG Spectrum *FV O segundo touro fator vermelho mais

alto em LPI (perde somente para Mr Burns). Filho de FBI com Talent. + 1537 kg leite; + 14 Conformação; + 11 Siste-ma Mamário.

200HO3569 Gillette Jungle Irmão materno de Jordan e Jerrick, com pai FBI. Conformação + 13, Sistema Mamário + 13.

200HO5678 Geno Maritime Filho de FBI com mãe Stormatic. + 1789 kg leite, com + 9 Conformação, + 5 Sis-tema Mamário e + 12 Pernas e Pés.

No Jersey, as grandes novidades são:

Legacy número 2 em LPI, com Dice na 3ª colocação.

200JE0335 Unique VS Habit Filho de Rocket com mãe Remake, vem com excelentes provas de produção e tipo. EBV leite de + 787 kg e + 8 Con-

formação, com + 6 Sistema Mamário.

200JE0446 Lencrest I Pod Filho de Iatola com mãe Parade. Grande sensação da rodada! + 8 Conformação, + 8 Sistema Mamário, + 7 Pernas e Pés e excelentes comentários de quem já viu as filhas!

Mais uma excelente rodada de provas para a Semex! Confiram as provas com-pletas em nosso site:www.semex.com.brInformativo detalhado sobre as provas em breve.

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Provas agosto de 2011NÚMERO 1 EM LPI É DA SEMEX!!!As provas de agosto 2011 acabam de sair. Mais uma rodada de provas excep-cionais para a Semex! O mais novo líder em LPI é 200HO2235 Smithden Admiral (Goldwyn x Allen). Vindo de uma das mais influentes linhagens maternas da atualidade, Admiral já está em processo de importação e teremos sêmen dispo-nível no início de setembro.

200HO2235 ADMIRAL – NÚMERO 1 EM LPI – 08/2011 (Goldwyn x Allen x Rudolph x Lindy)

LPI = 2536LEITE = + 1528 EBV KG% GORD = + 0,25 / 5 PROT = + 0,07CONFORMAÇÃO = + 12SISTEMA MAMÁRIO = + 11PERNAS E PÉS = + 7VIDA ÚTIL = 108SCS = 2,76HABILIDADE PARTO = 104

Donhoe Leadman Admiral Kelton Admiral Mary

A excelente estabilidade das provas dos nosso touros mantém a bateria da Semex em um patamar acima. Acrescente o mais novo número 1 e a grande prova de Lavanguard e teremos mais uma grande rodada de provas para a Semex!

200HO5588 Lauthority Mantém + 17 Conformação, + 14 Sistema Mamário, + 11 Pernas e Pés (idêntico às suas provas de abril). Grande pai de touros!

200HO3501 Windbrook Repete seus + 17 Conformação, agora com + 11 Sistema Ma-mário e impressionantes + 17 para Pernas e Pés e + 16 para Força Leiteira, com + 1101 kg leite e altos teores de gordura

e proteína. Grande pai de touros!

200HO5575 Jordan Aumenta seu LPI, mantendo seus ótimos números de tipo inalterdos, com + 13 Conformação, + 13 Sistema Mamário, + 11 Pernas e Pés, tendo aumentado ligeiramente sua prova de leite, agora com + 1108 kg. Com 74% de filhas classificadas 80 pontos ou mais, Jordan tem nada menos que 53 filhas MB!!! Grande pai de touros!

200HO5592 Fever Segue aumentando suas provas! Mais um touro de nossa bate-ria com incríveis + 17 Conformação! Isso mesmo. Fever aumen-tou sua prova de tipo de novo! Manteve seus + 14 para Sistema

LAVANGUARD É + 16 PARA CONFORMAÇÃO!!!200HO5630 Comestar Lavanguard recebe sua prova oficial e vem com + 16 para Conformação! Com + 11 para Sistema Mamário e + 18 para Pernas e Pés (!!!), Lavangurad é um grande especialista em tipo! Como era esperado, este filho de Goldwyn com a incrível Lautamie Titanic VG-89 2 Anos CAN vem com altas provas de conformação e uma das melhores pro-vas de aprumos da raça! A exemplo de Admiral, fizemos o pedido antes de saiorem as provas e portanto, tere-mos sêmen disponível de Lavanguard já no início de setembro!

200HO5630 LAVANGUARD + 16 CONFORMAÇÃO! (Goldwyn x Titanic x Igniter x Emerson)LPI = 1773

LEITE = + 564 EBV KG% GORD = + 0,28 / 5 PROT = + 0,07CONFORMAÇÃO = + 16SISTEMA MAMÁRIO = + 11PERNAS E PÉS = + 18VIDA ÚTIL = 104SCS = 2,94HABILIDADE PARTO = 108

Schurstar Lavanguard Albany Freja Lavanguard Kelly

Mamário e aumentou para + 15 Pernas e Pés, confirmando o que havíamos visto como um dos grandes da raça para aprumos! Seu LPI aumentou mais uma vez em agosto! Um dos mais equilibrados touros da atualidade! Aumentou também (de novo) o leite, indo para + 617 kg com excepcionais teores de gordura e proteína! Grande pai de touros!200HO2137 Sid é realmente o cara para tipo! Com + 18 para Conformação, ele é o eleito para quem deseja estilo, força, qualidade leiteira, excepcionais úberes (+17 Sistema Mamário), amplas garu-pas e aquele toque a mais que poucos touros conseguem! Segue como um dos mais populares touros do mundo!

Algumas novidades que irão ingressar na bateria:

200HO5651 Charpentier LFG Spectrum *FV O segundo touro fator vermelho mais

alto em LPI (perde somente para Mr Burns). Filho de FBI com Talent. + 1537 kg leite; + 14 Conformação; + 11 Siste-ma Mamário.

200HO3569 Gillette Jungle Irmão materno de Jordan e Jerrick, com pai FBI. Conformação + 13, Sistema Mamário + 13.

200HO5678 Geno Maritime Filho de FBI com mãe Stormatic. + 1789 kg leite, com + 9 Conformação, + 5 Sis-tema Mamário e + 12 Pernas e Pés.

No Jersey, as grandes novidades são:

Legacy número 2 em LPI, com Dice na 3ª colocação.

200JE0335 Unique VS Habit Filho de Rocket com mãe Remake, vem com excelentes provas de produção e tipo. EBV leite de + 787 kg e + 8 Con-

formação, com + 6 Sistema Mamário.

200JE0446 Lencrest I Pod Filho de Iatola com mãe Parade. Grande sensação da rodada! + 8 Conformação, + 8 Sistema Mamário, + 7 Pernas e Pés e excelentes comentários de quem já viu as filhas!

Mais uma excelente rodada de provas para a Semex! Confiram as provas com-pletas em nosso site:www.semex.com.brInformativo detalhado sobre as provas em breve.

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16 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 17

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18 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011

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Saiba como o poder delas ajudam você a planejar e decidir espacialmente

As tecnologias geoespaciais e suas vantagens

SuporteTécnico

O mundo geotecnológico per-meia as nossas vidas. Desde 1980, com o avanço no desen-volvimento de computadores,

as Geotecnologias vêm sendo ampla-mente divulgadas no mundo todo. Mas essa história começa bem antes, com o surgimento da Cartografia Digi-tal (desenho de mapas virtuais) e dos Sistemas de Informações Geográficas – Geographic Information Systems (SIG / GIS) – sistemas que integram hardwa-res, softwares, peoplewares, e dados para gerenciar, processar, analisar e mostrar informações geográficas – nos anos 1960.

A partir disso, as geotecnologias não pararam de crescer. Segundo a Revista Nature, de janeiro de 2004, as geotecnologias estão entre os três mercados emergentes mais importan-tes da atualidade, junto com as na-notecnologias e as biotecnologias. Isso mostra a importância desta tecnologia no mundo atual, sendo uma importan-te aliada dos sistemas de informações empresariais.

Você já ouviu falar em GPS ou no Google Earth? Estes são alguns exem-plos de ferramentas que utilizam as Geotecnologias com a coleta, o pro-cessamento, a análise e disponibiliza-

ção de informações com referências espaciais. Assim, as decisões que to-mamos sobre o caminho que devemos percorrer para chegar a um certo lugar com rapidez, bem como o levantamen-to acerca do tipo de terreno necessá-rio para a construção de um empre-endimento, obra etc., dependem das Geotecnologias, que envolvem: Equi-pamentos Topográficos; Sistemas Glo-bais de Navegação por Satélite (GNSS / SGNS); Sistemas de Sensoriamento Re-moto (Imagens de Satélite, Fotografias Áreas e Laser Scanners); Sistemas de Informações Geográficas (GIS) e Tec-nologia da Informação (TI).

Com a chegada dos anos 1990, as ferramentas geotecnológicas se popularizaram nos âmbitos governamental e de negócios, tendo um importante papel no controle, na gestão e na tomada de decisões em diversas áreas de aplicação. Com isso, técnicas matemáticas, com-putacionais e espaciais são unidas para planejar o posicionamento de uma fábrica em relação a um hospital, mensurar e calcular a área (ou o perímetro) de um imóvel rural (em atendimento às legislações ambientais e fundiárias), oferecer subsídios para a adequação da sis-temática de cálculo e lançamento do IPTU, oferecer aos envolvidos em um modelo corporativo a gerência e disponibilização dos dados, transformando-os em produtos (relatórios, desenhos, organogramas, tabelas e gráficos) de fácil compreensão e visualização, de forma integrada e em tempo hábil.

As geotecnologias e o meio ambiente

Outras aplicações das GeotecnologiasAlém da aplicabilidade das Geotec-

nologias em questões ambientais, há ainda a possibilidade de acompanhar o uso agrícola das terras (agricultura de precisão), atualizar mapas, monitorar o solo e a cobertura vegetal de uma determinada região, dar suporte ao plano diretor de uma cidade, prever

deslizamentos e inundações, descobrir e monitorar áreas de lavra de minério, controlar campos florestais madeirei-ros, efetuar operações logísticas, re-alizar ações de engenharia... Enfim, o uso das Geotecnologias beneficia empresários, prefeitos e cidadãos co-muns em variadas circunstâncias. Após

as tragédias com as chuvas em todo o país, é preciso atentar para o projeto de cada construção, para que sejam evitadas situações catastróficas. E as geotecnologias possuem um grande potencial em relação ao planejamento e à gestão do espaço, sendo essenciais nessas práticas.

A discussão acerca da preserva-ção e recuperação do ambiente na-tural tem sido bastante veiculada na mídia. Várias ações governamentais, não-governamentais e privadas es-tão sendo realizadas, com o objetivo

de amenizar o prejuízo causado pela poluição e pelo crescimento desorde-nado das cidades. E as Geotecnologias também estão presentes nessa ques-tão: milhares de dados ambientais, com um alto nível de complexidade,

são coletados, processados e geocodi-ficados com objetivo de dar subsídio a ações mitigatórias e compensatórias; isso proporciona melhor gestão dos recursos e garante o desenvolvimento sustentável.

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Saiba como o poder delas ajudam você a planejar e decidir espacialmente

As tecnologias geoespaciais e suas vantagens

SuporteTécnico

O mundo geotecnológico per-meia as nossas vidas. Desde 1980, com o avanço no desen-volvimento de computadores,

as Geotecnologias vêm sendo ampla-mente divulgadas no mundo todo. Mas essa história começa bem antes, com o surgimento da Cartografia Digi-tal (desenho de mapas virtuais) e dos Sistemas de Informações Geográficas – Geographic Information Systems (SIG / GIS) – sistemas que integram hardwa-res, softwares, peoplewares, e dados para gerenciar, processar, analisar e mostrar informações geográficas – nos anos 1960.

A partir disso, as geotecnologias não pararam de crescer. Segundo a Revista Nature, de janeiro de 2004, as geotecnologias estão entre os três mercados emergentes mais importan-tes da atualidade, junto com as na-notecnologias e as biotecnologias. Isso mostra a importância desta tecnologia no mundo atual, sendo uma importan-te aliada dos sistemas de informações empresariais.

Você já ouviu falar em GPS ou no Google Earth? Estes são alguns exem-plos de ferramentas que utilizam as Geotecnologias com a coleta, o pro-cessamento, a análise e disponibiliza-

ção de informações com referências espaciais. Assim, as decisões que to-mamos sobre o caminho que devemos percorrer para chegar a um certo lugar com rapidez, bem como o levantamen-to acerca do tipo de terreno necessá-rio para a construção de um empre-endimento, obra etc., dependem das Geotecnologias, que envolvem: Equi-pamentos Topográficos; Sistemas Glo-bais de Navegação por Satélite (GNSS / SGNS); Sistemas de Sensoriamento Re-moto (Imagens de Satélite, Fotografias Áreas e Laser Scanners); Sistemas de Informações Geográficas (GIS) e Tec-nologia da Informação (TI).

Com a chegada dos anos 1990, as ferramentas geotecnológicas se popularizaram nos âmbitos governamental e de negócios, tendo um importante papel no controle, na gestão e na tomada de decisões em diversas áreas de aplicação. Com isso, técnicas matemáticas, com-putacionais e espaciais são unidas para planejar o posicionamento de uma fábrica em relação a um hospital, mensurar e calcular a área (ou o perímetro) de um imóvel rural (em atendimento às legislações ambientais e fundiárias), oferecer subsídios para a adequação da sis-temática de cálculo e lançamento do IPTU, oferecer aos envolvidos em um modelo corporativo a gerência e disponibilização dos dados, transformando-os em produtos (relatórios, desenhos, organogramas, tabelas e gráficos) de fácil compreensão e visualização, de forma integrada e em tempo hábil.

As geotecnologias e o meio ambiente

Outras aplicações das GeotecnologiasAlém da aplicabilidade das Geotec-

nologias em questões ambientais, há ainda a possibilidade de acompanhar o uso agrícola das terras (agricultura de precisão), atualizar mapas, monitorar o solo e a cobertura vegetal de uma determinada região, dar suporte ao plano diretor de uma cidade, prever

deslizamentos e inundações, descobrir e monitorar áreas de lavra de minério, controlar campos florestais madeirei-ros, efetuar operações logísticas, re-alizar ações de engenharia... Enfim, o uso das Geotecnologias beneficia empresários, prefeitos e cidadãos co-muns em variadas circunstâncias. Após

as tragédias com as chuvas em todo o país, é preciso atentar para o projeto de cada construção, para que sejam evitadas situações catastróficas. E as geotecnologias possuem um grande potencial em relação ao planejamento e à gestão do espaço, sendo essenciais nessas práticas.

A discussão acerca da preserva-ção e recuperação do ambiente na-tural tem sido bastante veiculada na mídia. Várias ações governamentais, não-governamentais e privadas es-tão sendo realizadas, com o objetivo

de amenizar o prejuízo causado pela poluição e pelo crescimento desorde-nado das cidades. E as Geotecnologias também estão presentes nessa ques-tão: milhares de dados ambientais, com um alto nível de complexidade,

são coletados, processados e geocodi-ficados com objetivo de dar subsídio a ações mitigatórias e compensatórias; isso proporciona melhor gestão dos recursos e garante o desenvolvimento sustentável.

20 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 21

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O agronegócio brasileiro vive momento extremamente favo-rável no mercado mundial. E a tendência é que o cenário per-

maneça pelos próximos oito anos. Du-rante esse período, o Brasil será o país com maior crescimento na produção agropecuária mundial, com taxa mé-dia anual de 2,7%, ficando à frente da Ucrânia, Rússia e China, com taxa de aproximadamente 1,7%. A informação é do coordenador-geral de Estudos e Informações Agropecuárias da Secreta-ria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcelo Fernandes Guimarães.

Segundo Marcelo, o Brasil tem tido importante papel, tanto para abastecer o mundo quanto para a melhora da formação de preços. En-tre os produtos com maior potencial de crescimento estão avicultura, tri-go, açúcar, proteínas e queijos. Em alguns produtos, a China, por sua vez, ficará na posição de demandante. Por exemplo, de 2010 para este ano, os chineses irão importar 109,7 milhões de toneladas de óleos e oleaginosas.

O secretário participou, no início deste mês, de uma videoconferên-cia na sede do SEBRAE Nacional, em Brasília. Ele apresentou às 16 uni-dades estaduais da instituição, que estavam conectadas, as perspectivas para o agronegócio e o Plano Agríco-la e Pecuário 2011/12. Além de pro-mover o intercâmbio de informações, o SEBRAE deve lançar em setembro cartilha impressa, e depois em versão digitalizada, que traz detalhado o Pro-grama Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e como o pequeno produtor pode aproveitar as

Agronegócio brasileiro mantém cenário favorávelA informação é do coordenador de Informações Agropecuárias da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, Marcelo Fernandes Guimarães

oportunidades apresentadas. Ao se referir ao Plano Agrícola e Pe-

cuário (PAP 2011/2012), o gerente de Agronegócios do SEBRAE, Paulo Alvim, disse que há importantes novidades que estão alinhadas com as metas de atuação do SEBRAE, como o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), re-lacionadas à questão da sustentabilida-de e ao foco no médio produtor rural. “Para nós, esse público é referente aos pequenos produtores que hoje estão com forte presença em alguns setores do agronegócio. O SEBRAE também lançou, recentemente, o Centro Nacio-nal de Sustentabilidade em Cuiabá, no Mato Grosso”, disse Alvim.

O secretário do MAPA também des-tacou esses dois pontos como prioridade de atuação do governo. “O ministério e o SEBRAE vão atuar em convergência sobre esses aspectos. Com relação ao médio produtor rural, o MAPA fará uma identificação gradativa sobre quem é essa nova classe média rural. A partir desse trabalho, poderemos avançar em

políticas voltadas para esse público”, afirmou.

Marcelo apresentou os principais ob-jetivos do novo plano safra, como expan-dir a produção em 5%, passando de 161,5 milhões para 170 milhões de toneladas (grãos, fibras e oleaginosas), estimular o desenvolvimento sustentável e a agricul-tura de baixo carbono, incentivar a recu-peração de pastagens e a produtividade pecuária, estimular a renovação e am-pliação das áreas de cana-de-açúcar, en-tre outros. No que se refere aos recursos financeiros disponíveis, houve aumentos de 7,2% em relação à safra anterior, al-cançando R$ 107,2 bilhões.

Entre as principais medidas de in-centivo estão a elevação e unificação dos limites de custeio e comercializa-ção, elevação dos limites para investi-mento com recursos controlados, sim-plificação das normas do crédito rural, criação de linha de investimento para aquisição de matrizes e reprodutores, criação de linha de investimento para expansão e renovação de canaviais.

A Agência Nacional de Vigilância Sa-nitária (Anvisa) proibiu a venda de mefedrona no país. Usada como ferti-lizante agrícola, a mefedrona estava

sendo utilizada como insumo para produção de uma droga que provoca euforia, hiper-tensão e delírios nos usuários, efeitos seme-lhantes aos da cocaína e aos do ecstasy.

Com a decisão, a mefedrona passa a ser considerada como o crack e a cocaína: uma droga ilegal, incluída na lista de substâncias proscritas e cuja venda ou distribuição no país é considerada crime. A medida ainda precisa ser publicada no Diário Oficial da União para entrar em vigor, o que deve ocor-rer nos próximos dias. A diretoria da agência reguladora decidiu banir a mefedrona do mercado depois de ouvir a Polícia Federal.

Anvisa proíbe venda de fertilizantes que têm efeitos como os da cocaína

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O agronegócio brasileiro vive momento extremamente favo-rável no mercado mundial. E a tendência é que o cenário per-

maneça pelos próximos oito anos. Du-rante esse período, o Brasil será o país com maior crescimento na produção agropecuária mundial, com taxa mé-dia anual de 2,7%, ficando à frente da Ucrânia, Rússia e China, com taxa de aproximadamente 1,7%. A informação é do coordenador-geral de Estudos e Informações Agropecuárias da Secreta-ria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcelo Fernandes Guimarães.

Segundo Marcelo, o Brasil tem tido importante papel, tanto para abastecer o mundo quanto para a melhora da formação de preços. En-tre os produtos com maior potencial de crescimento estão avicultura, tri-go, açúcar, proteínas e queijos. Em alguns produtos, a China, por sua vez, ficará na posição de demandante. Por exemplo, de 2010 para este ano, os chineses irão importar 109,7 milhões de toneladas de óleos e oleaginosas.

O secretário participou, no início deste mês, de uma videoconferên-cia na sede do SEBRAE Nacional, em Brasília. Ele apresentou às 16 uni-dades estaduais da instituição, que estavam conectadas, as perspectivas para o agronegócio e o Plano Agríco-la e Pecuário 2011/12. Além de pro-mover o intercâmbio de informações, o SEBRAE deve lançar em setembro cartilha impressa, e depois em versão digitalizada, que traz detalhado o Pro-grama Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e como o pequeno produtor pode aproveitar as

Agronegócio brasileiro mantém cenário favorávelA informação é do coordenador de Informações Agropecuárias da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, Marcelo Fernandes Guimarães

oportunidades apresentadas. Ao se referir ao Plano Agrícola e Pe-

cuário (PAP 2011/2012), o gerente de Agronegócios do SEBRAE, Paulo Alvim, disse que há importantes novidades que estão alinhadas com as metas de atuação do SEBRAE, como o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), re-lacionadas à questão da sustentabilida-de e ao foco no médio produtor rural. “Para nós, esse público é referente aos pequenos produtores que hoje estão com forte presença em alguns setores do agronegócio. O SEBRAE também lançou, recentemente, o Centro Nacio-nal de Sustentabilidade em Cuiabá, no Mato Grosso”, disse Alvim.

O secretário do MAPA também des-tacou esses dois pontos como prioridade de atuação do governo. “O ministério e o SEBRAE vão atuar em convergência sobre esses aspectos. Com relação ao médio produtor rural, o MAPA fará uma identificação gradativa sobre quem é essa nova classe média rural. A partir desse trabalho, poderemos avançar em

políticas voltadas para esse público”, afirmou.

Marcelo apresentou os principais ob-jetivos do novo plano safra, como expan-dir a produção em 5%, passando de 161,5 milhões para 170 milhões de toneladas (grãos, fibras e oleaginosas), estimular o desenvolvimento sustentável e a agricul-tura de baixo carbono, incentivar a recu-peração de pastagens e a produtividade pecuária, estimular a renovação e am-pliação das áreas de cana-de-açúcar, en-tre outros. No que se refere aos recursos financeiros disponíveis, houve aumentos de 7,2% em relação à safra anterior, al-cançando R$ 107,2 bilhões.

Entre as principais medidas de in-centivo estão a elevação e unificação dos limites de custeio e comercializa-ção, elevação dos limites para investi-mento com recursos controlados, sim-plificação das normas do crédito rural, criação de linha de investimento para aquisição de matrizes e reprodutores, criação de linha de investimento para expansão e renovação de canaviais.

A Agência Nacional de Vigilância Sa-nitária (Anvisa) proibiu a venda de mefedrona no país. Usada como ferti-lizante agrícola, a mefedrona estava

sendo utilizada como insumo para produção de uma droga que provoca euforia, hiper-tensão e delírios nos usuários, efeitos seme-lhantes aos da cocaína e aos do ecstasy.

Com a decisão, a mefedrona passa a ser considerada como o crack e a cocaína: uma droga ilegal, incluída na lista de substâncias proscritas e cuja venda ou distribuição no país é considerada crime. A medida ainda precisa ser publicada no Diário Oficial da União para entrar em vigor, o que deve ocor-rer nos próximos dias. A diretoria da agência reguladora decidiu banir a mefedrona do mercado depois de ouvir a Polícia Federal.

Anvisa proíbe venda de fertilizantes que têm efeitos como os da cocaína

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Cana-de-açúcar

Atividade mastigatória de novilhas da raça Holandês alimentadas com níveis crescentes de FDN dietético de cana-de-açúcar

FDN 33 FDN 38 FDN 42 Ptrat

Mastigação* (min/CMtS)

100 119 130 0,01

TABELA 1

Fonte: Siécola Júnior (2011)

Ricardo Peixoto de MeloMédico Veterinário - ReHAgro

O componente fibroso das for-ragens, representado pela fração “fibra em detergente neutro” (FDN) tem relação

com a digestibilidade, de forma que, quanto maior a fração fibrosa, menor será a digestibilidade e, consequen-temente, menor será o conteúdo energético. Devido ao baixo conteú-do de FDN na matéria seca (MS) da cana-de-açúcar, em torno de 50%, valor inferior ao da maioria das gra-míneas tropicais e semelhante aos valores encontrados para as silagens de milho feitas no Brasil, sua utiliza-ção na alimentação animal permite a formulação de dietas com menores inclusões de concentrado.

Apesar da digestibilidade da cana--de-açúcar ser semelhante à da sila-gem de milho, o desempenho animal em dietas com cana é inferior ao de-sempenho observado em dietas com silagem de milho. Mesmo em dietas formuladas com menores teores de

FDN oriundo de forragem, observou--se menor consumo de MS em animais ingerindo cana-de-açúcar comparati-vamente à silagem de milho. A baixa degradabilidade do FDN da cana-de--açúcar pode ocasionar longo tempo de permanência da fibra no rúmen e, consequentemente, baixo consumo. A limitação do consumo acaba por redu-zir a ingestão de açúcar solúvel, que é a fração que contribui com a maior parte do fornecimento de energia ao animal.

Uma possível estratégia para uti-lização da cana seria fornecê-la com tamanho de partícula reduzido, au-mentando a taxa de passagem da fibra sem prejudicar a utilização da saca-rose (CORRÊA, 2001). Entretanto, a redução do tamanho de partícula da

cana poderia reduzir a efetividade da fibra. As correlações entre a concen-tração de FDN da dieta e o tamanho de partícula com a atividade mastiga-tória são positivas. O tempo gasto com a mastigação durante a ingestão e a ruminação aumenta com o conteúdo de FDN fisicamente efetivo da dieta.

Segundo Andrade (1999), a ativi-dade mastigatória de novilhas da raça Holandês alimentadas com cana-de--açúcar ou silagem de milho foi maior quando FDN da cana substituiu FDN da silagem de milho em quantidades idênticas na MS dietética. Gallo (2001) também reportou aumento na ativida-de mastigatória por unidade de MS in-gerida quando os níveis de FDN oriun-do de cana-de-açúcar foram maiores (Tabela 1).

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Fonte: Siécola Júnior (2011)

Atividade mastigatória de vacas da raça Holandês alimentadas com cana despalhada ou integral

Despalhada Integral Ptrat

Mastigação* (min/CMtS)

43,8 44,3 0,65

TABELA 2

Fonte: Siécola Júnior (2011)

Composição da FDN e tamanho de partícula da cana-de-açúcar despalhada e integral determinado pelo separador de partículas da Penn State

Despalhada Integral

% matéria seca

Fibra em detergente neutro (FDN) 42,3 52,7

% matéria natural acima da peneira

Peneira grande (>19 mm) 6,4 6,5

Peneira média (19 a 8 mm) 64,9 73,2

Fundo (<8 mm) 28,7 20,3

TABELA 3

Corrêa (2001), contrariamente aos resultados de Andrade (1999), não en-controu diferença na atividade mastiga-tória quando substituiu FDN de silagem de milho por FDN de cana-de-açúcar. Segundo este autor, apesar de não men-surado, o tamanho médio de partículas da cana-de-açúcar foi menor que nas dietas com silagem de milho. Não foram observados sintomas de acidose ruminal, tais como consumo baixo e variável, bai-xo teor de gordura no leite e queda na atividade mastigatória e no pH ruminal.

Siécola Júnior (2011) não observou diferença na atividade mastigatória de vacas alimentadas com cana despalha-da ou integral (Tabela 2). A cana des-palhada apresentou menor teor de FDN e menor tamanho de partícula (Tabela 3). A fibra da cana-de-açúcar, mesmo com tamanho de partícula reduzido, parece ter alta efetividade física.

REFERêNCIAS ANDRADE, M. A. F. Desempenho de novilhas holandesas alimen-tadas com cana-de-açúcar como forrageira única. 1999. 56 p. Dis-sertação (Mestrado) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG. CORRÊA, C. E. S. Silagem de milho ou cana-de-açúcar e o efeito da textura do grão de milho no desempenho de vacas holandesas. 2001. Tese (Doutorado) - Universida-de Federal de Lavras, Lavras, MG.

GALLO, P. C. S. Desempenho de novilhas holandesas alimentadas com teores dietéticos crescentes de cana-de-açúcar. 2001. 40 p. Dissertação (Mestrado) - Univer-sidade Federal de Lavras, Lavras, MG. SIÉCOLA JÚNIOR, S. Proporção de colmos da cana-de-açúcar e desem-penho de novilhas e vacas leiteiras. 2011. 47 p. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG.

22 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011

Cana-de-açúcar

Atividade mastigatória de novilhas da raça Holandês alimentadas com níveis crescentes de FDN dietético de cana-de-açúcar

FDN 33 FDN 38 FDN 42 Ptrat

Mastigação* (min/CMtS)

100 119 130 0,01

TABELA 1

Fonte: Siécola Júnior (2011)

Ricardo Peixoto de MeloMédico Veterinário - ReHAgro

O componente fibroso das for-ragens, representado pela fração “fibra em detergente neutro” (FDN) tem relação

com a digestibilidade, de forma que, quanto maior a fração fibrosa, menor será a digestibilidade e, consequen-temente, menor será o conteúdo energético. Devido ao baixo conteú-do de FDN na matéria seca (MS) da cana-de-açúcar, em torno de 50%, valor inferior ao da maioria das gra-míneas tropicais e semelhante aos valores encontrados para as silagens de milho feitas no Brasil, sua utiliza-ção na alimentação animal permite a formulação de dietas com menores inclusões de concentrado.

Apesar da digestibilidade da cana--de-açúcar ser semelhante à da sila-gem de milho, o desempenho animal em dietas com cana é inferior ao de-sempenho observado em dietas com silagem de milho. Mesmo em dietas formuladas com menores teores de

FDN oriundo de forragem, observou--se menor consumo de MS em animais ingerindo cana-de-açúcar comparati-vamente à silagem de milho. A baixa degradabilidade do FDN da cana-de--açúcar pode ocasionar longo tempo de permanência da fibra no rúmen e, consequentemente, baixo consumo. A limitação do consumo acaba por redu-zir a ingestão de açúcar solúvel, que é a fração que contribui com a maior parte do fornecimento de energia ao animal.

Uma possível estratégia para uti-lização da cana seria fornecê-la com tamanho de partícula reduzido, au-mentando a taxa de passagem da fibra sem prejudicar a utilização da saca-rose (CORRÊA, 2001). Entretanto, a redução do tamanho de partícula da

cana poderia reduzir a efetividade da fibra. As correlações entre a concen-tração de FDN da dieta e o tamanho de partícula com a atividade mastiga-tória são positivas. O tempo gasto com a mastigação durante a ingestão e a ruminação aumenta com o conteúdo de FDN fisicamente efetivo da dieta.

Segundo Andrade (1999), a ativi-dade mastigatória de novilhas da raça Holandês alimentadas com cana-de--açúcar ou silagem de milho foi maior quando FDN da cana substituiu FDN da silagem de milho em quantidades idênticas na MS dietética. Gallo (2001) também reportou aumento na ativida-de mastigatória por unidade de MS in-gerida quando os níveis de FDN oriun-do de cana-de-açúcar foram maiores (Tabela 1).

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Fonte: Siécola Júnior (2011)

Atividade mastigatória de vacas da raça Holandês alimentadas com cana despalhada ou integral

Despalhada Integral Ptrat

Mastigação* (min/CMtS)

43,8 44,3 0,65

TABELA 2

Fonte: Siécola Júnior (2011)

Composição da FDN e tamanho de partícula da cana-de-açúcar despalhada e integral determinado pelo separador de partículas da Penn State

Despalhada Integral

% matéria seca

Fibra em detergente neutro (FDN) 42,3 52,7

% matéria natural acima da peneira

Peneira grande (>19 mm) 6,4 6,5

Peneira média (19 a 8 mm) 64,9 73,2

Fundo (<8 mm) 28,7 20,3

TABELA 3

Corrêa (2001), contrariamente aos resultados de Andrade (1999), não en-controu diferença na atividade mastiga-tória quando substituiu FDN de silagem de milho por FDN de cana-de-açúcar. Segundo este autor, apesar de não men-surado, o tamanho médio de partículas da cana-de-açúcar foi menor que nas dietas com silagem de milho. Não foram observados sintomas de acidose ruminal, tais como consumo baixo e variável, bai-xo teor de gordura no leite e queda na atividade mastigatória e no pH ruminal.

Siécola Júnior (2011) não observou diferença na atividade mastigatória de vacas alimentadas com cana despalha-da ou integral (Tabela 2). A cana des-palhada apresentou menor teor de FDN e menor tamanho de partícula (Tabela 3). A fibra da cana-de-açúcar, mesmo com tamanho de partícula reduzido, parece ter alta efetividade física.

REFERêNCIAS ANDRADE, M. A. F. Desempenho de novilhas holandesas alimen-tadas com cana-de-açúcar como forrageira única. 1999. 56 p. Dis-sertação (Mestrado) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG. CORRÊA, C. E. S. Silagem de milho ou cana-de-açúcar e o efeito da textura do grão de milho no desempenho de vacas holandesas. 2001. Tese (Doutorado) - Universida-de Federal de Lavras, Lavras, MG.

GALLO, P. C. S. Desempenho de novilhas holandesas alimentadas com teores dietéticos crescentes de cana-de-açúcar. 2001. 40 p. Dissertação (Mestrado) - Univer-sidade Federal de Lavras, Lavras, MG. SIÉCOLA JÚNIOR, S. Proporção de colmos da cana-de-açúcar e desem-penho de novilhas e vacas leiteiras. 2011. 47 p. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG.

24 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 25

Falta cana e usinas

O desabastecimento de cana-de--açúcar começou a fechar usinas e a primeira delas está em Minas Gerais. Há duas décadas em São

Sebastião do Paraíso, no Sul do Esta-do, a Central Energética Paraíso sus-pendeu a moagem e ficará desativada por um ano. As demissões atingem 200 funcionários e outros 600 continuarão na colheita e transporte da cana-de--açúcar. Controlada pelo grupo Infinity Bio-Energy Brasil, que está em processo de recuperação judicial desde 2009, a produção de 400 mil hectares da usina será vendida para outras empresas.

Produção de

400 mil hectares da usina será vendida para outras empresas

Por meio de nota, a Infinity Bio--Energy informou que "em função de baixa disponibilidade de cana-de-açú-car para a safra 2011/2012, viu-se for-çada a suspender suas operações por pelo menos um ano". A empresa não quis informar a produção da usina em São Sebastião do Paraíso. O gerente de arrecadação da Prefeitura de São Sebastião do Paraíso, José Donizete Osmar Novaes, disse que a paralisação na única usina da região vai causar impacto de até R$ 200 mil por ano na arrecadação do ISS. "Isso faz diferença no caixa da Prefeitura", disse.

para produzir álcool no Sul de Minas Gerais

AG

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Falta cana e usinas

O desabastecimento de cana-de--açúcar começou a fechar usinas e a primeira delas está em Minas Gerais. Há duas décadas em São

Sebastião do Paraíso, no Sul do Esta-do, a Central Energética Paraíso sus-pendeu a moagem e ficará desativada por um ano. As demissões atingem 200 funcionários e outros 600 continuarão na colheita e transporte da cana-de--açúcar. Controlada pelo grupo Infinity Bio-Energy Brasil, que está em processo de recuperação judicial desde 2009, a produção de 400 mil hectares da usina será vendida para outras empresas.

Produção de

400 mil hectares da usina será vendida para outras empresas

Por meio de nota, a Infinity Bio--Energy informou que "em função de baixa disponibilidade de cana-de-açú-car para a safra 2011/2012, viu-se for-çada a suspender suas operações por pelo menos um ano". A empresa não quis informar a produção da usina em São Sebastião do Paraíso. O gerente de arrecadação da Prefeitura de São Sebastião do Paraíso, José Donizete Osmar Novaes, disse que a paralisação na única usina da região vai causar impacto de até R$ 200 mil por ano na arrecadação do ISS. "Isso faz diferença no caixa da Prefeitura", disse.

para produzir álcool no Sul de Minas Gerais

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26 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011

A taxa de adoção de sementes certificadas alcançou resultados re-cordes na última safra, principalmen-te no caso da soja e do milho – os dois principais cultivos agrícolas do país. Na safra 10/11, eles atingiram 64% e 87% de utilização legal, respec-tivamente, contra 61% e 83% na safra 08/09. O milho, assim como o sorgo, alcançou o maior índice de sementes certificadas, comparado às outras culturas pesquisadas. Os dados são da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) e constam na edi-ção de 2011 do Anuário de Sementes.

“O crescimento das taxas de se-mentes certificadas reflete o reco-nhecimento dos benefícios trazidos pela semente e pelo uso de tecno-logia, pelos agricultores e pelo mer-cado, que, cada vez mais, comprova as vantagens que a utilização dessas sementes traz para as lavouras”, comenta Narciso Barison Neto, pre-sidente da Abrasem. Segundo ele, a previsão para a próxima safra é que o uso de sementes legais de soja che-gue aos 70% e se aproxime ainda mais dos resultados do milho.

De acordo com o presidente da entidade, os índices de sementes

Semente certificada já é maioria no BrasilSoja e milho atingem resultados recordes e devem evoluir ainda mais nos próximos anos

certificadas do milho estão pratica-mente superados, e a diferença para atingir os 100% tem relação com a opção do agricultor em usar, mais ou menos, as melhores tecnologias. “Vemos que os produtores estão em busca das técnicas e sementes mais produtivas e que garantem os melho-res resultados. A categoria que mais evolui é sempre a biotecnologia”.

“A Abrasem trabalha em prol da

Utilização legal de sementes certificadas

64% Soja

87% Milho

agricultura brasileira. Por isso, sem-pre defendemos que as sementes utilizadas nas lavouras sejam certi-ficadas, pois elas garantem produti-vidade e sanidade, que refletem em resultados mais positivos”, acredita Barison. Ele destaca que o índice de sementes legais é uma escala cres-

cente, assim como a qualidade das sementes e a conscientização dos agricultores.

Na safra 2010/11, o crescimento da taxa de utilização de sementes certificadas também se concretizou para o algodão, e o índice de ado-ção, que era 44% em 2008/09, subiu para 51%. “Vemos que os produtores estão mais conscientes sobre os reais prejuízos das sementes próprias ou ilegais. A grande maioria já consegue perceber que a relação custo-benefí-cio das sementes certificadas é mais positiva”, comenta Cláudio Manoel da Silva, vice-presidente da Abrasem. Ele acredita que, na próxima safra, a tendência é que o índice de utiliza-ção do algodão atinja 65%.

Cláudio conta que, também como produtor, percebe que o lançamento de novas tecnologias faz crescer os números de adoção de sementes le-gais, pois os agricultores notam me-lhor os benefícios das sementes com certificação. “Com as variedades de algodão transgênicas, por exemplo, não vale a pena produzir sementes próprias, pois temos mais interesse em utilizar as sementes que garan-tem melhores resultados”, completa.

AG

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M ais da metade dos esta-belecimentos agropecuá-rios do país utiliza baixo conteúdo tecnológico em

sua produção, informa estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Quase 22% dos en-trevistados responderam que usam só sete de 22 métodos de auxílio à produção. Estes métodos incluem

uso de fertilizantes, corretivos de solo, defensivos, tratores, orienta-ção técnica, financiamento, coope-rativismo, controle de pragas, uni-dades armazenadoras, entre outros.

Do total de 5,2 milhões de esta-belecimentos rurais no país, apenas 983 mil usavam alta tecnologia, ou seja, mais de nove dos 22 métodos de produção. O estudo, que fez 22

perguntas a produtores e pecuaris-tas, dividiu as unidades de produ-ção em 4,3 milhões da agricultura familiar e 809 mil da empresarial. Do total familiar, 19% usam alta tecnologia. Na agricultura empre-sarial, 18% dos estabelecimentos usam mais de nove métodos, o que os classifica como usuários de alta tecnologia.

Uso de tecnologia ainda é baixo no campo

Av. José de Almeida, 581 - Jardim Finotti - 34 3257-6500CEP 38.408-140 - Uberlândia-MG

w w w . a u d i c o n c o n t a d o r e s . c o m . b r

Helton Régis | Diretor34 3257-6560 / 9977-2612

26 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011

A taxa de adoção de sementes certificadas alcançou resultados re-cordes na última safra, principalmen-te no caso da soja e do milho – os dois principais cultivos agrícolas do país. Na safra 10/11, eles atingiram 64% e 87% de utilização legal, respec-tivamente, contra 61% e 83% na safra 08/09. O milho, assim como o sorgo, alcançou o maior índice de sementes certificadas, comparado às outras culturas pesquisadas. Os dados são da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) e constam na edi-ção de 2011 do Anuário de Sementes.

“O crescimento das taxas de se-mentes certificadas reflete o reco-nhecimento dos benefícios trazidos pela semente e pelo uso de tecno-logia, pelos agricultores e pelo mer-cado, que, cada vez mais, comprova as vantagens que a utilização dessas sementes traz para as lavouras”, comenta Narciso Barison Neto, pre-sidente da Abrasem. Segundo ele, a previsão para a próxima safra é que o uso de sementes legais de soja che-gue aos 70% e se aproxime ainda mais dos resultados do milho.

De acordo com o presidente da entidade, os índices de sementes

Semente certificada já é maioria no BrasilSoja e milho atingem resultados recordes e devem evoluir ainda mais nos próximos anos

certificadas do milho estão pratica-mente superados, e a diferença para atingir os 100% tem relação com a opção do agricultor em usar, mais ou menos, as melhores tecnologias. “Vemos que os produtores estão em busca das técnicas e sementes mais produtivas e que garantem os melho-res resultados. A categoria que mais evolui é sempre a biotecnologia”.

“A Abrasem trabalha em prol da

Utilização legal de sementes certificadas

64% Soja

87% Milho

agricultura brasileira. Por isso, sem-pre defendemos que as sementes utilizadas nas lavouras sejam certi-ficadas, pois elas garantem produti-vidade e sanidade, que refletem em resultados mais positivos”, acredita Barison. Ele destaca que o índice de sementes legais é uma escala cres-

cente, assim como a qualidade das sementes e a conscientização dos agricultores.

Na safra 2010/11, o crescimento da taxa de utilização de sementes certificadas também se concretizou para o algodão, e o índice de ado-ção, que era 44% em 2008/09, subiu para 51%. “Vemos que os produtores estão mais conscientes sobre os reais prejuízos das sementes próprias ou ilegais. A grande maioria já consegue perceber que a relação custo-benefí-cio das sementes certificadas é mais positiva”, comenta Cláudio Manoel da Silva, vice-presidente da Abrasem. Ele acredita que, na próxima safra, a tendência é que o índice de utiliza-ção do algodão atinja 65%.

Cláudio conta que, também como produtor, percebe que o lançamento de novas tecnologias faz crescer os números de adoção de sementes le-gais, pois os agricultores notam me-lhor os benefícios das sementes com certificação. “Com as variedades de algodão transgênicas, por exemplo, não vale a pena produzir sementes próprias, pois temos mais interesse em utilizar as sementes que garan-tem melhores resultados”, completa.

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M ais da metade dos esta-belecimentos agropecuá-rios do país utiliza baixo conteúdo tecnológico em

sua produção, informa estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Quase 22% dos en-trevistados responderam que usam só sete de 22 métodos de auxílio à produção. Estes métodos incluem

uso de fertilizantes, corretivos de solo, defensivos, tratores, orienta-ção técnica, financiamento, coope-rativismo, controle de pragas, uni-dades armazenadoras, entre outros.

Do total de 5,2 milhões de esta-belecimentos rurais no país, apenas 983 mil usavam alta tecnologia, ou seja, mais de nove dos 22 métodos de produção. O estudo, que fez 22

perguntas a produtores e pecuaris-tas, dividiu as unidades de produ-ção em 4,3 milhões da agricultura familiar e 809 mil da empresarial. Do total familiar, 19% usam alta tecnologia. Na agricultura empre-sarial, 18% dos estabelecimentos usam mais de nove métodos, o que os classifica como usuários de alta tecnologia.

Uso de tecnologia ainda é baixo no campo

Av. José de Almeida, 581 - Jardim Finotti - 34 3257-6500CEP 38.408-140 - Uberlândia-MG

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28 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 29

Piauí supera São Paulo como exportador de mel em junhoAs exportações brasileiras de mel alcançaram US$ 40 milhões

Do terceiro para o primeiro lu-gar em apenas um mês. Em junho, o Piauí passou a ser o maior exportador de mel do

país, com 595 toneladas e US$ 1,9 milhão, de acordo com dados divul-gados dia 19 de julho pelo Sebrae. Já São Paulo fechou o mês com 479 toneladas e US$ 1,5 milhão, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 237 t e US$ 736,9 mil, e Ceará, com 136 t e US$ 445 mil.

O diretor-geral da Central das Cooperativas Apícolas do Semiárido (Casa Apis), Antônio Leopoldo, atri-bui a ascensão do Piauí ao momento de melhoria do Estado e ao cresci-mento dos pequenos produtores. “O mel produzido no Estado ganhou

reconhecimento lá fora não só pela qualidade, mas também devido à es-tabilidade da produção, o que abriu novas portas no mercado”, acredita Leopoldo.

Outro fator, segundo o diretor da Casa Apis, é o investimento em programas de capacitação. Os pe-quenos produtores de mel no Piauí participam de certificações e proje-tos desenvolvidos pela Central e pela Cooperativa Mista dos Apicultores da Microrregião de Simplício Mendes (Comapi).

O Sebrae apoia e capacita to-dos os produtores da Casa Apis com ações de tecnologia, mercado e cer-tificação. Com o objetivo de aumen-tar a produção e a comercialização na apicultura, a instituição também realiza ações para o fortalecimento do cooperativismo, modernização da gestão, inovação tecnológica contí-nua do processo produtivo e ainda

certificações em produção orgâ-nica.

SEMESTRE

De janeiro a junho deste ano, as exportações brasilei-

ras de mel alcançaram US$ 40 milhões, resultado quase 38%

maior do que o registrado no mes-mo período do ano passado (US$ 29,1

milhões). Em volume, foram comercial izadas 12,3 mil tone-ladas este ano, contra 10,1 mil t

em 2011.Apesar do bom re-

sultado no semestre, as vendas para o

exterior em junho recuaram 29,54% em peso e 28,20% em valor em re-lação a maio. Foram exportados US$ 5,8 milhões e 1,83 mil toneladas. Porém, o preço médio pago, de US$ 3,22/kg, foi 1,9% maior comparado ao mês anterior e de 10,65% ao mes-mo período do ano passado.

De acordo com a coordenadora de Apicultura do Sebrae, Fátima Lamar, duas hipóteses podem ter gerado essa queda nas exportações. “Supõe--se que os estoques de mel estejam baixos ou que o consumo interno te-nha aumentado, pois, apesar da que-da das exportações, o preço médio pago aumentou”, justifica Lamar.

Já o diretor-geral da Casa Apis acredita que os números são um re-flexo do mercado internacional. Se-gundo ele, há uma grande oferta de mel indiano nos Estados Unidos, com preço mais baixo, porém, de pior qualidade. “Isso acaba interferindo no mercado, mas esse mel é de pés-sima qualidade, apenas para puxar o preço para baixo”, explica.

Antônio Leopoldo sugere ainda que a China possa estar por trás das exportações indianas para os Esta-dos Unidos. “As características desse produto são iguais às características do mel produzido pela China, o que supõe que este país está tentando exportar mel para os Estados Unidos através da Índia”, conta Leopoldo.

DESTINo

Os Estados Unidos foram o prin-cipal destino do mel brasileiro em junho, com um total de US$ 3,5 milhões, respondendo por 60,6% da receita das exportações e pagando o

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preço de US$ 3,17/kg. A Alemanha fi-cou em segundo, com receita de US$ 1,6 milhão, o equivalente a 28,41%, pagando US$ 3,26/kg. O Reino Unido absorveu US$ 247,3 mil dessas ven-das, oferecendo US$ 3,00/kg. E o quarto destino das exportações foi o Canadá (US$ 210 mil), pagando o melhor preço, US$ 3,54/kg. Outros países importadores de mel do Brasil foram Espanha, Bélgica, China, Méxi-co, Japão, Paraguai, Bolívia e Peru.

Vinte e sete empresas exporta-ram mel no primeiro semestre de 2011. Somente três empresas res-ponderam por 51% do valor das ex-portações de mel do Brasil, no pri-meiro semestre deste ano: duas de São Paulo e uma de Santa Catarina. Outras oito empresas responderam por 35% da receita de exportação, através dos seguintes Estados: três do Piauí, duas do Rio Grande do Nor-te, uma do Ceará, uma do Paraná e uma do Rio Grande do Sul.

28 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 29

Piauí supera São Paulo como exportador de mel em junhoAs exportações brasileiras de mel alcançaram US$ 40 milhões

Do terceiro para o primeiro lu-gar em apenas um mês. Em junho, o Piauí passou a ser o maior exportador de mel do

país, com 595 toneladas e US$ 1,9 milhão, de acordo com dados divul-gados dia 19 de julho pelo Sebrae. Já São Paulo fechou o mês com 479 toneladas e US$ 1,5 milhão, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 237 t e US$ 736,9 mil, e Ceará, com 136 t e US$ 445 mil.

O diretor-geral da Central das Cooperativas Apícolas do Semiárido (Casa Apis), Antônio Leopoldo, atri-bui a ascensão do Piauí ao momento de melhoria do Estado e ao cresci-mento dos pequenos produtores. “O mel produzido no Estado ganhou

reconhecimento lá fora não só pela qualidade, mas também devido à es-tabilidade da produção, o que abriu novas portas no mercado”, acredita Leopoldo.

Outro fator, segundo o diretor da Casa Apis, é o investimento em programas de capacitação. Os pe-quenos produtores de mel no Piauí participam de certificações e proje-tos desenvolvidos pela Central e pela Cooperativa Mista dos Apicultores da Microrregião de Simplício Mendes (Comapi).

O Sebrae apoia e capacita to-dos os produtores da Casa Apis com ações de tecnologia, mercado e cer-tificação. Com o objetivo de aumen-tar a produção e a comercialização na apicultura, a instituição também realiza ações para o fortalecimento do cooperativismo, modernização da gestão, inovação tecnológica contí-nua do processo produtivo e ainda

certificações em produção orgâ-nica.

SEMESTRE

De janeiro a junho deste ano, as exportações brasilei-

ras de mel alcançaram US$ 40 milhões, resultado quase 38%

maior do que o registrado no mes-mo período do ano passado (US$ 29,1

milhões). Em volume, foram comercial izadas 12,3 mil tone-ladas este ano, contra 10,1 mil t

em 2011.Apesar do bom re-

sultado no semestre, as vendas para o

exterior em junho recuaram 29,54% em peso e 28,20% em valor em re-lação a maio. Foram exportados US$ 5,8 milhões e 1,83 mil toneladas. Porém, o preço médio pago, de US$ 3,22/kg, foi 1,9% maior comparado ao mês anterior e de 10,65% ao mes-mo período do ano passado.

De acordo com a coordenadora de Apicultura do Sebrae, Fátima Lamar, duas hipóteses podem ter gerado essa queda nas exportações. “Supõe--se que os estoques de mel estejam baixos ou que o consumo interno te-nha aumentado, pois, apesar da que-da das exportações, o preço médio pago aumentou”, justifica Lamar.

Já o diretor-geral da Casa Apis acredita que os números são um re-flexo do mercado internacional. Se-gundo ele, há uma grande oferta de mel indiano nos Estados Unidos, com preço mais baixo, porém, de pior qualidade. “Isso acaba interferindo no mercado, mas esse mel é de pés-sima qualidade, apenas para puxar o preço para baixo”, explica.

Antônio Leopoldo sugere ainda que a China possa estar por trás das exportações indianas para os Esta-dos Unidos. “As características desse produto são iguais às características do mel produzido pela China, o que supõe que este país está tentando exportar mel para os Estados Unidos através da Índia”, conta Leopoldo.

DESTINo

Os Estados Unidos foram o prin-cipal destino do mel brasileiro em junho, com um total de US$ 3,5 milhões, respondendo por 60,6% da receita das exportações e pagando o

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preço de US$ 3,17/kg. A Alemanha fi-cou em segundo, com receita de US$ 1,6 milhão, o equivalente a 28,41%, pagando US$ 3,26/kg. O Reino Unido absorveu US$ 247,3 mil dessas ven-das, oferecendo US$ 3,00/kg. E o quarto destino das exportações foi o Canadá (US$ 210 mil), pagando o melhor preço, US$ 3,54/kg. Outros países importadores de mel do Brasil foram Espanha, Bélgica, China, Méxi-co, Japão, Paraguai, Bolívia e Peru.

Vinte e sete empresas exporta-ram mel no primeiro semestre de 2011. Somente três empresas res-ponderam por 51% do valor das ex-portações de mel do Brasil, no pri-meiro semestre deste ano: duas de São Paulo e uma de Santa Catarina. Outras oito empresas responderam por 35% da receita de exportação, através dos seguintes Estados: três do Piauí, duas do Rio Grande do Nor-te, uma do Ceará, uma do Paraná e uma do Rio Grande do Sul.

30 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011

Por Bruno Varella e Sylvia Saes

O anúncio feito pela Standard & Poor’s, rebaixando a nota dos EUA pela primeira vez na his-tória, causou enorme comoção.

Desde então, diversas explicações têm surgido. Houve quem criticasse a atual administração norte-americana, quem jogasse a culpa no antecessor de Obama ou ainda quem questionas-se a capacidade da qualificadora de risco. Ora, é perfeitamente aceitável perguntar, qual a credibilidade da ava-liação da Standard & Poor’s, tendo em vista seu histórico recente de previ-sões equivocadas?

O anúncio feito pela Standard & Poor’s, rebaixando a nota dos EUA pela primeira vez na história, causou enor-me comoção. Desde então, diversas explicações têm surgido. Houve quem criticasse a atual administração norte--americana, quem jogasse a culpa no antecessor de Obama ou ainda quem questionasse a capacidade da qualifi-cadora de risco. Ora, é perfeitamente aceitável perguntar, qual a credibilida-de da avaliação da Standard & Poor’s, tendo em vista seu histórico recente de previsões equivocadas?

A resposta, suspeitamos, é a se-guinte: a credibilidade da Standard & Poor’s é semelhante a de qualquer outra análise de fenômenos sociais complexos, ou seja, questionável. Se agências qualificadoras de risco são levadas em consideração pelos agen-tes econômicos, isso se deve menos à capacidade destas de adiantar tendên-cias do que à compulsão dos seres hu-manos de buscarem padrões em seus momentos de interação social. Não é segredo para ninguém que as agências qualificadoras de risco, não raramen-te, refletem tendências já observadas no “mercado”. Com isso, é comum que se deixem levar pelo sentimento predominante no momento, seja ele o otimismo ou o pessimismo.

O próprio uso do termo “risco”

para as atividades desempenhadas por essas agências nos parece equivocado. Um interessante livro publicado pelo economista Frank Knight, na década de 1920, apresenta uma diferencia-ção fundamental para entendermos as previsões de qualquer analista, entre “risco” e “incerteza”. De acordo com Knight, o risco pode ser estimado de acordo com as distribuições de pro-babilidade conhecidas, ao passo que, com a incerteza, isso é impossível. É evidente que o tipo de previsão feita pela Standard & Poor’s não se limita a variáveis cujas distribuições de pro-babilidade sejam conhecidas. Qual o valor no curto prazo, assim, de uma nota baseada em uma análise parcial da realidade?

A escala usada pelas qualificado-ras de risco tampouco se encontra li-vre de críticas. Qualquer pessoa que tenha corrigido provas escolares sabe que a nota é reflexo, entre outros fatores, de um pouco de arbitrarie-dade. Qual a diferença entre um 9 e um 8? Ou entre um 7,5 e um 7? Por mais que uma agência se esforce em demonstrar que um AAA é melhor que um AA, é necessário reconhecer que metodologia alguma é capaz de cap-tar com precisão o número de letras em uma nota. A maior prova disso é o embate atual entre o governo norte--americano e a Standard & Poor’s em torno dos cálculos que justificaram o rebaixamento da nota. Entre os fun-cionários dos EUA, há a versão de que a Standard & Poor’s, ao ser avisada de erros em seu relatório, optou por eliminar esses trechos, mantendo o rebaixamento.

A resposta dos investidores ao re-baixamento dos EUA só ajuda a de-monstrar o grau de transcendência do anúncio da Standard & Poor’s. Adi-vinhem o que milhares deles fizeram na segunda-feira posterior ao anúncio? Compraram títulos norte-americanos! Ou seja, se o “Império” está mesmo em decadência – o que achamos pura

especulação – não culpemos uma qua-lificadora de risco, e sim a incapaci-dade do sistema político dos EUA de discutir problemas práticos ou a as-censão de visões de mundo que pouco contribuem para o êxito econômico do país. Todo o restante seria dar impor-tância demais a algo que, se analisado friamente, carece da legitimidade que o “mercado” parece lhe dar.

Por tudo isso, consideramos um exagero tantas críticas aos analistas responsáveis pelo rebaixamento da nota norte-americana. Antes de cri-ticar a Standard & Poor’s devemos refletir acerca de várias questões fundamentais. É preciso reconhecer, em primeiro lugar, que as qualifica-doras de risco só existem porque mi-lhões de pessoas consomem esse tipo de informação. O que as faz buscar essas classificações tem mais a ver com a sua natureza do que com a me-todologia dessas agências. Ademais, qualquer consequência derivada das informações disponibilizadas por uma qualificadora de risco só nos oferece problemas caso sejamos incapazes de pensar o sistema como um todo. Se achamos que o risco pode ser medido de forma satisfatória em casos como os analisados pela Standard & Poor’s, começamos mal.

O fato é que ou nos esforçamos para tentar mudar as teorias que usamos, ou há pouco a ser feito. Em grande medida, os modelos que os analistas utilizam descendem direta-mente de uma maneira de ver o mun-do estabelecida em meados do século XIX, com todas as suas peculiaridades e limitações. Talvez seja a hora de questionarmos seriamente essas ba-ses. Do contrário, mudaremos apenas o alvo de nossas críticas e frustra-ções; seguiremos, porém, não apenas incapazes de compreender o mundo ao redor, como com a esperança va-zia de que todas as respostas podem ser obtidas com as ferramentas que possuímos.

Pobre Standard & Poor’sO anúncio feito pela Standard & Poor’s, rebaixando a nota dos EUA pela primeira vez na história, causou enorme comoção. Desde então, diversas explicações têm surgido

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Produto mineiro ganha força como matéria-prima para raçãoA demanda crescente por sorgo

para a produção de ração ani-mal, principalmente de aves e suínos, está estimulando a ex-

pansão do cultivo em Minas Gerais. Conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra esta-dual de sorgo, em 2011, pode alcan-çar 356 mil toneladas, volume 16,8% maior que no ano passado. Segundo a assessora técnica da Superintendên-

cia de Política e Economia Agrícola da Secretaria de Estado de Agricultu-ra, Márcia Aparecida de Paiva Silva, a previsão de aumento da safra de sor-go é sustentada pela expansão da área em 21,3%.

Dados da Conab mostram que Mi-nas conta atualmente com 122,9 mil hectares plantados de sorgo. Na con-dição de segundo colocado na pro-dução brasileira de sorgo, atrás de

Goiás, Minas tem como destaques as regiões do Noroeste, Triângulo e Alto Paranaíba, com 44,3%, 39,2% e 12,1% de participação, respectivamente. O município que apresenta maior safra é Unaí, onde a área plantada é da or-dem de 20 mil hectares e a produção estimada alcança 84 mil toneladas. Este volume equivale a um aumento de 45,8% em relação ao produzido na safra anterior.

30 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011

Por Bruno Varella e Sylvia Saes

O anúncio feito pela Standard & Poor’s, rebaixando a nota dos EUA pela primeira vez na his-tória, causou enorme comoção.

Desde então, diversas explicações têm surgido. Houve quem criticasse a atual administração norte-americana, quem jogasse a culpa no antecessor de Obama ou ainda quem questionas-se a capacidade da qualificadora de risco. Ora, é perfeitamente aceitável perguntar, qual a credibilidade da ava-liação da Standard & Poor’s, tendo em vista seu histórico recente de previ-sões equivocadas?

O anúncio feito pela Standard & Poor’s, rebaixando a nota dos EUA pela primeira vez na história, causou enor-me comoção. Desde então, diversas explicações têm surgido. Houve quem criticasse a atual administração norte--americana, quem jogasse a culpa no antecessor de Obama ou ainda quem questionasse a capacidade da qualifi-cadora de risco. Ora, é perfeitamente aceitável perguntar, qual a credibilida-de da avaliação da Standard & Poor’s, tendo em vista seu histórico recente de previsões equivocadas?

A resposta, suspeitamos, é a se-guinte: a credibilidade da Standard & Poor’s é semelhante a de qualquer outra análise de fenômenos sociais complexos, ou seja, questionável. Se agências qualificadoras de risco são levadas em consideração pelos agen-tes econômicos, isso se deve menos à capacidade destas de adiantar tendên-cias do que à compulsão dos seres hu-manos de buscarem padrões em seus momentos de interação social. Não é segredo para ninguém que as agências qualificadoras de risco, não raramen-te, refletem tendências já observadas no “mercado”. Com isso, é comum que se deixem levar pelo sentimento predominante no momento, seja ele o otimismo ou o pessimismo.

O próprio uso do termo “risco”

para as atividades desempenhadas por essas agências nos parece equivocado. Um interessante livro publicado pelo economista Frank Knight, na década de 1920, apresenta uma diferencia-ção fundamental para entendermos as previsões de qualquer analista, entre “risco” e “incerteza”. De acordo com Knight, o risco pode ser estimado de acordo com as distribuições de pro-babilidade conhecidas, ao passo que, com a incerteza, isso é impossível. É evidente que o tipo de previsão feita pela Standard & Poor’s não se limita a variáveis cujas distribuições de pro-babilidade sejam conhecidas. Qual o valor no curto prazo, assim, de uma nota baseada em uma análise parcial da realidade?

A escala usada pelas qualificado-ras de risco tampouco se encontra li-vre de críticas. Qualquer pessoa que tenha corrigido provas escolares sabe que a nota é reflexo, entre outros fatores, de um pouco de arbitrarie-dade. Qual a diferença entre um 9 e um 8? Ou entre um 7,5 e um 7? Por mais que uma agência se esforce em demonstrar que um AAA é melhor que um AA, é necessário reconhecer que metodologia alguma é capaz de cap-tar com precisão o número de letras em uma nota. A maior prova disso é o embate atual entre o governo norte--americano e a Standard & Poor’s em torno dos cálculos que justificaram o rebaixamento da nota. Entre os fun-cionários dos EUA, há a versão de que a Standard & Poor’s, ao ser avisada de erros em seu relatório, optou por eliminar esses trechos, mantendo o rebaixamento.

A resposta dos investidores ao re-baixamento dos EUA só ajuda a de-monstrar o grau de transcendência do anúncio da Standard & Poor’s. Adi-vinhem o que milhares deles fizeram na segunda-feira posterior ao anúncio? Compraram títulos norte-americanos! Ou seja, se o “Império” está mesmo em decadência – o que achamos pura

especulação – não culpemos uma qua-lificadora de risco, e sim a incapaci-dade do sistema político dos EUA de discutir problemas práticos ou a as-censão de visões de mundo que pouco contribuem para o êxito econômico do país. Todo o restante seria dar impor-tância demais a algo que, se analisado friamente, carece da legitimidade que o “mercado” parece lhe dar.

Por tudo isso, consideramos um exagero tantas críticas aos analistas responsáveis pelo rebaixamento da nota norte-americana. Antes de cri-ticar a Standard & Poor’s devemos refletir acerca de várias questões fundamentais. É preciso reconhecer, em primeiro lugar, que as qualifica-doras de risco só existem porque mi-lhões de pessoas consomem esse tipo de informação. O que as faz buscar essas classificações tem mais a ver com a sua natureza do que com a me-todologia dessas agências. Ademais, qualquer consequência derivada das informações disponibilizadas por uma qualificadora de risco só nos oferece problemas caso sejamos incapazes de pensar o sistema como um todo. Se achamos que o risco pode ser medido de forma satisfatória em casos como os analisados pela Standard & Poor’s, começamos mal.

O fato é que ou nos esforçamos para tentar mudar as teorias que usamos, ou há pouco a ser feito. Em grande medida, os modelos que os analistas utilizam descendem direta-mente de uma maneira de ver o mun-do estabelecida em meados do século XIX, com todas as suas peculiaridades e limitações. Talvez seja a hora de questionarmos seriamente essas ba-ses. Do contrário, mudaremos apenas o alvo de nossas críticas e frustra-ções; seguiremos, porém, não apenas incapazes de compreender o mundo ao redor, como com a esperança va-zia de que todas as respostas podem ser obtidas com as ferramentas que possuímos.

Pobre Standard & Poor’sO anúncio feito pela Standard & Poor’s, rebaixando a nota dos EUA pela primeira vez na história, causou enorme comoção. Desde então, diversas explicações têm surgido

AG

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Produto mineiro ganha força como matéria-prima para raçãoA demanda crescente por sorgo

para a produção de ração ani-mal, principalmente de aves e suínos, está estimulando a ex-

pansão do cultivo em Minas Gerais. Conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra esta-dual de sorgo, em 2011, pode alcan-çar 356 mil toneladas, volume 16,8% maior que no ano passado. Segundo a assessora técnica da Superintendên-

cia de Política e Economia Agrícola da Secretaria de Estado de Agricultu-ra, Márcia Aparecida de Paiva Silva, a previsão de aumento da safra de sor-go é sustentada pela expansão da área em 21,3%.

Dados da Conab mostram que Mi-nas conta atualmente com 122,9 mil hectares plantados de sorgo. Na con-dição de segundo colocado na pro-dução brasileira de sorgo, atrás de

Goiás, Minas tem como destaques as regiões do Noroeste, Triângulo e Alto Paranaíba, com 44,3%, 39,2% e 12,1% de participação, respectivamente. O município que apresenta maior safra é Unaí, onde a área plantada é da or-dem de 20 mil hectares e a produção estimada alcança 84 mil toneladas. Este volume equivale a um aumento de 45,8% em relação ao produzido na safra anterior.

32 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 33

Roberta Alves Buttelli e Haras Bela Vista trazem para Uberlândia a modalidade de hipismo que vai estrear nas Olimpíadas

RéDEASProjeto trabalha com a única modalidade western presente nas olimpíadas 2012

MODALIDADE: RÉDEAS

Como outras modalidades do hipis-mo western, a Rédeas surgiu nos EUA há quarenta anos atrás.

Durante o período da colonização americana o cavalo foi uma peça mui-to importante para o homem do campo. Foram estes colonizadores, os futuros cowboys, que sentiram a necessidade de ter um cavalo bem adestrado. Além de um meio de transporte seguro, tinham que lavrar o solo e lidar com os bois, quando precisavam laçar, apartar, girar rápido, parar bruscamente.

Anos se passaram e foi-se aperfei-çoando a criação e treinamento dos cavalos. Criaram-se assim várias mo-dalidades de hipismo western. A Réde-as tornou-se uma dessas modalidades, considerada essencial a todos animais, é como “ensino fundamental” dos ca-valos, passando bem por ele, o cavalo tem grandes chances de obter êxito no futuro.

A Prova de Rédeas é uma modali-dade fundamentada no adestramento clássico, porém, com mais dinamismo. Nas competições são avaliadas as habi-lidades de um típico cavalo de fazenda, nela, os competidores devem executar pelo menos uma das dez manobras pré estabelecidas. Cada manobra pode in-cluir círculos lentos e pequenos, círculos rápidos e grandes, volta sobre as patas traseiras, apoiar-se sobre os jarretes, girar 360º no mesmo lugar, mudança de mãos, corridas com “esbarros”, entrada

ao passo, pausa, recuos, rollbacks, spins

entre outras.

No Brasil as provas de Rédeas exis-

tem há vinte anos, e apresenta um cres-

cimento empolgante, devido as diversas

oportunidades que a modalidade vem

oferecendo. Uma delas, é a presença ga-

rantida como única modalidade western

presente nas olimpíadas de 2012. Além

de ser a única modalidade western pre-

sente nos dos jogos Equestres Mundial,

que é a copa do mundo do hipismo.

O crescimento não para por ai, os

investimentos em importação de ani-

mais com qualidade acima da média

também estão em alta. Cada vez mais

produtores, donos de haras e competi-

dores procuram no mundo todo, animais

exclusivos, que reúnam todas as quali-

dades necessárias para ser um grande

campeão. Esse luxuoso mercado, como

em qualquer outro possui suas preciosi-

dades, raças específicas que apresentam

melhores resultados nas competições

MAT

éRIA

DE

CAPA

MAT

éRIA

DE

CAPA

Por Gustavo Ribeiro Assessor de Imprensa Agência ML

32 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 33

Roberta Alves Buttelli e Haras Bela Vista trazem para Uberlândia a modalidade de hipismo que vai estrear nas Olimpíadas

RéDEASProjeto trabalha com a única modalidade western presente nas olimpíadas 2012

MODALIDADE: RÉDEAS

Como outras modalidades do hipis-mo western, a Rédeas surgiu nos EUA há quarenta anos atrás.

Durante o período da colonização americana o cavalo foi uma peça mui-to importante para o homem do campo. Foram estes colonizadores, os futuros cowboys, que sentiram a necessidade de ter um cavalo bem adestrado. Além de um meio de transporte seguro, tinham que lavrar o solo e lidar com os bois, quando precisavam laçar, apartar, girar rápido, parar bruscamente.

Anos se passaram e foi-se aperfei-çoando a criação e treinamento dos cavalos. Criaram-se assim várias mo-dalidades de hipismo western. A Réde-as tornou-se uma dessas modalidades, considerada essencial a todos animais, é como “ensino fundamental” dos ca-valos, passando bem por ele, o cavalo tem grandes chances de obter êxito no futuro.

A Prova de Rédeas é uma modali-dade fundamentada no adestramento clássico, porém, com mais dinamismo. Nas competições são avaliadas as habi-lidades de um típico cavalo de fazenda, nela, os competidores devem executar pelo menos uma das dez manobras pré estabelecidas. Cada manobra pode in-cluir círculos lentos e pequenos, círculos rápidos e grandes, volta sobre as patas traseiras, apoiar-se sobre os jarretes, girar 360º no mesmo lugar, mudança de mãos, corridas com “esbarros”, entrada

ao passo, pausa, recuos, rollbacks, spins

entre outras.

No Brasil as provas de Rédeas exis-

tem há vinte anos, e apresenta um cres-

cimento empolgante, devido as diversas

oportunidades que a modalidade vem

oferecendo. Uma delas, é a presença ga-

rantida como única modalidade western

presente nas olimpíadas de 2012. Além

de ser a única modalidade western pre-

sente nos dos jogos Equestres Mundial,

que é a copa do mundo do hipismo.

O crescimento não para por ai, os

investimentos em importação de ani-

mais com qualidade acima da média

também estão em alta. Cada vez mais

produtores, donos de haras e competi-

dores procuram no mundo todo, animais

exclusivos, que reúnam todas as quali-

dades necessárias para ser um grande

campeão. Esse luxuoso mercado, como

em qualquer outro possui suas preciosi-

dades, raças específicas que apresentam

melhores resultados nas competições

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Por Gustavo Ribeiro Assessor de Imprensa Agência ML

34 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 35

INTE

RURA

L N

EWS

As competições de hipismo e o mercado de Rédeas de Uberlândia e região agora contam com uma referên-cia nacional no assunto. Roberta Alves Buttelli de 29 anos, é natural de Porto Alegre e formada em Ciências Biológi-cas, a gaucha nunca se dedicou a pro-fissão de formação e há 10 anos traba-lha e compete na modalidade rédeas.

“A paixão começou quan-do aos 16 anos eu me mudei para os EUA. Passei um período de 3 meses em uma fazenda com um encantador de cavalos. A partir daí, descobri que queria trabalhar com esse animal fan-tástico.” Roberta é uma das principais competidoras nas provas de rédeas do Brasil, e acumula vários títulos na carreira, como: Campeã Gaucha de Rédeas; Campeã Brasileira de 2006; Campeã Potro Futuro 2010, ABC PAINT entre vários outros.

Há apenas um mês moran-do em Uberlândia, Roberta avalia as oportunidades do setor na cidade de forma positiva. “Uberlândia é uma ci-dade excelente, com várias possibili-dade para ter sucesso.” Trabalhando e treinando no haras Bela Vista, Roberta é uma hospede especial e não pou-pa elogios ao haras. “É um ambiente tranquilo, com uma natureza exube-rante e o melhor de tudo, é dentro da

cidade. Além de oferecer uma ótima estrutura para diversas modalidades de hipismo.”

Roberta conta que uma das principais dificuldades na profissão é quebrar o preconceito da sociedade, que acredita que só homens conse-guem trabalhar com animal xucro(não domável). Comenta que já participou de competições onde ela era a única mulher em meio a 60 cavaleiros, e nem por se sentiu intimidada. “Até eu entrar na arena, eles pensam que eu não sou capaz, que mulher é frágil, e que isso é trabalho para homem. De-pois que o cavalo é domado, eles se aproximam, pedem dicas e sugestões. Alguns dizem que eu tenho um “pacto com o diabo”, devido a facilidade com que consigo domar animais ariscos, e

ter total controle sob eles.” ironiza a campeã.

Nas competições e nos cursos que ministra, (Doma racional e réde-as) o segredo da gaucha é a sutileza. “O dom de perceber o potencial de um animal, conquistá-lo, ter poder sob ele. Este esporte é individual, é você e o cavalo, e você tem que ter o contro-le dele, cavaleiro e animal devem es-tar em harmonia para que tudo ocor-ra bem.” Frisa ainda que para domar um cavalo é preciso paciência. “Não adianta ter pressa, o animal precisa de no mínimo um ano de treinamento para atingir bons resultados.”

Roberta diz estar muito feliz em Uberlândia, e que tem uma missão na cidade: “Estou a procura de futuros campeões!”

MAT

éRIA

DE

CAPA

PAIXÃO E PROFISSIONALISMOEspecialista em team peanning

MELODY LYNX HNGP-02891 - ALAZÃO/TOVERO

Vendas de coberturas

PREMIAÇÕES

2004 Grande Campeão do IV° Potro do Futuro de Trabalho em Team Peaning – Jovem

2004 Grande Campeão do IV° Potro do Futuro de Trabalho em Team Peaning – Aberta

2004 Grande Campeão Do IV° Potro do Futuro de Trabalho em Team Peaning – Amador

2004 2° Lugar Durante a IV° Etapa do IV° Campeonato Nacional de Trabalho em Team Peaning Aberta

WINGS OF FIRE

CIRCLE DOC

SKIPA STAR JR

DOC´S HICKORY

DAMON LYNX

SKIPA STAR

YELLOW FEVER

TABANO ANGLE

BRIDGET BAR

HEIDI MOUNT

SKIP N MISS

MISS DOC LYNX

REAL MISS MELODYSKIPA MELODY

CONTATOS: FABIO (34) 7811-5689 / 9152-1255

34 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 35

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EWS

As competições de hipismo e o mercado de Rédeas de Uberlândia e região agora contam com uma referên-cia nacional no assunto. Roberta Alves Buttelli de 29 anos, é natural de Porto Alegre e formada em Ciências Biológi-cas, a gaucha nunca se dedicou a pro-fissão de formação e há 10 anos traba-lha e compete na modalidade rédeas.

“A paixão começou quan-do aos 16 anos eu me mudei para os EUA. Passei um período de 3 meses em uma fazenda com um encantador de cavalos. A partir daí, descobri que queria trabalhar com esse animal fan-tástico.” Roberta é uma das principais competidoras nas provas de rédeas do Brasil, e acumula vários títulos na carreira, como: Campeã Gaucha de Rédeas; Campeã Brasileira de 2006; Campeã Potro Futuro 2010, ABC PAINT entre vários outros.

Há apenas um mês moran-do em Uberlândia, Roberta avalia as oportunidades do setor na cidade de forma positiva. “Uberlândia é uma ci-dade excelente, com várias possibili-dade para ter sucesso.” Trabalhando e treinando no haras Bela Vista, Roberta é uma hospede especial e não pou-pa elogios ao haras. “É um ambiente tranquilo, com uma natureza exube-rante e o melhor de tudo, é dentro da

cidade. Além de oferecer uma ótima estrutura para diversas modalidades de hipismo.”

Roberta conta que uma das principais dificuldades na profissão é quebrar o preconceito da sociedade, que acredita que só homens conse-guem trabalhar com animal xucro(não domável). Comenta que já participou de competições onde ela era a única mulher em meio a 60 cavaleiros, e nem por se sentiu intimidada. “Até eu entrar na arena, eles pensam que eu não sou capaz, que mulher é frágil, e que isso é trabalho para homem. De-pois que o cavalo é domado, eles se aproximam, pedem dicas e sugestões. Alguns dizem que eu tenho um “pacto com o diabo”, devido a facilidade com que consigo domar animais ariscos, e

ter total controle sob eles.” ironiza a campeã.

Nas competições e nos cursos que ministra, (Doma racional e réde-as) o segredo da gaucha é a sutileza. “O dom de perceber o potencial de um animal, conquistá-lo, ter poder sob ele. Este esporte é individual, é você e o cavalo, e você tem que ter o contro-le dele, cavaleiro e animal devem es-tar em harmonia para que tudo ocor-ra bem.” Frisa ainda que para domar um cavalo é preciso paciência. “Não adianta ter pressa, o animal precisa de no mínimo um ano de treinamento para atingir bons resultados.”

Roberta diz estar muito feliz em Uberlândia, e que tem uma missão na cidade: “Estou a procura de futuros campeões!”

MAT

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CAPA

PAIXÃO E PROFISSIONALISMOEspecialista em team peanning

MELODY LYNX HNGP-02891 - ALAZÃO/TOVERO

Vendas de coberturas

PREMIAÇÕES

2004 Grande Campeão do IV° Potro do Futuro de Trabalho em Team Peaning – Jovem

2004 Grande Campeão do IV° Potro do Futuro de Trabalho em Team Peaning – Aberta

2004 Grande Campeão Do IV° Potro do Futuro de Trabalho em Team Peaning – Amador

2004 2° Lugar Durante a IV° Etapa do IV° Campeonato Nacional de Trabalho em Team Peaning Aberta

WINGS OF FIRE

CIRCLE DOC

SKIPA STAR JR

DOC´S HICKORY

DAMON LYNX

SKIPA STAR

YELLOW FEVER

TABANO ANGLE

BRIDGET BAR

HEIDI MOUNT

SKIP N MISS

MISS DOC LYNX

REAL MISS MELODYSKIPA MELODY

CONTATOS: FABIO (34) 7811-5689 / 9152-1255

36 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011

Existem duas raças que apresentam uma certa hegemonia nas provas de rédeas. Uma delas é o cavalo Quarto de Milha. A raça foi a primeira a ser desenvolvida na América. Surgiu nos EUA por volta do ano de 1600. Esses cavalos são caracterizados pela rusticidade, por serem compactos, com mús-culos fortes, podendo correr distâncias curtas mais rapidamente que nenhuma outra raça. Por isso o Quarto de Milha é uma das raças de cavalo que mais se destaca em Provas de Rédeas.

Raças de destaque

Ficha Técnica Quarto de MilhaCavalos muito versáteis, dóceis, rústicos e inteligentes com altura média de 1.52m, cabeça pequena, fronte ampla, perfil reto, olhos grandes e bem afastados. Pescoço pira-midal com linha superior reta, dorso e lombo curtos, garupa levemente inclinada, peito profundo, membros fortes e providos de excelente muscu-latura.Aptidões: Considerado um dos cavalos mais versáteis do mundo, pode ser utilizado nas corridas planas, salto, provas de rédeas, tambores, balisas, hipis-mo rural e lida com o gado.

O outro protagonista nesse tipo de competição é uma raça extremamente adaptada ao Brasil, e que apresenta algumas semelhanças com os cava-los Quarto de Milha. A eficiência funcional da Raça Crioulo, sua rusticidade, longevidade e baixo custo, atrairão muitos olhares para essa raça. Descendente direto dos primeiros cavalos trazidos para a América Latina pelos espanhóis, ele está presente em pra-ticamente todos os estados da União, segundo da-dos da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC). A expansão do Crioulo no Brasil, iniciou-se a partir do Rio Grande do Sul, devido ao bom conceito que adquiriu entre criadores e com-petidores pela suas características de rusticidade e habilidades nas lides de campo.

Criatório, vendas e locação de animais para eventos

Telefone: (34) 9167-2801 | 3216-9177www.minianimais.com.br

Rancho dos ipês

MAT

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36 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011

Existem duas raças que apresentam uma certa hegemonia nas provas de rédeas. Uma delas é o cavalo Quarto de Milha. A raça foi a primeira a ser desenvolvida na América. Surgiu nos EUA por volta do ano de 1600. Esses cavalos são caracterizados pela rusticidade, por serem compactos, com mús-culos fortes, podendo correr distâncias curtas mais rapidamente que nenhuma outra raça. Por isso o Quarto de Milha é uma das raças de cavalo que mais se destaca em Provas de Rédeas.

Raças de destaque

Ficha Técnica Quarto de MilhaCavalos muito versáteis, dóceis, rústicos e inteligentes com altura média de 1.52m, cabeça pequena, fronte ampla, perfil reto, olhos grandes e bem afastados. Pescoço pira-midal com linha superior reta, dorso e lombo curtos, garupa levemente inclinada, peito profundo, membros fortes e providos de excelente muscu-latura.Aptidões: Considerado um dos cavalos mais versáteis do mundo, pode ser utilizado nas corridas planas, salto, provas de rédeas, tambores, balisas, hipis-mo rural e lida com o gado.

O outro protagonista nesse tipo de competição é uma raça extremamente adaptada ao Brasil, e que apresenta algumas semelhanças com os cava-los Quarto de Milha. A eficiência funcional da Raça Crioulo, sua rusticidade, longevidade e baixo custo, atrairão muitos olhares para essa raça. Descendente direto dos primeiros cavalos trazidos para a América Latina pelos espanhóis, ele está presente em pra-ticamente todos os estados da União, segundo da-dos da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC). A expansão do Crioulo no Brasil, iniciou-se a partir do Rio Grande do Sul, devido ao bom conceito que adquiriu entre criadores e com-petidores pela suas características de rusticidade e habilidades nas lides de campo.

Criatório, vendas e locação de animais para eventos

Telefone: (34) 9167-2801 | 3216-9177www.minianimais.com.br

Rancho dos ipês

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38 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 39

Localizado na Rua José Flamengo, s/n, no Bairro Jardim das Palmeiras, o Haras Bela Vista já sai na frente devido a sua localização. A poucos minutos do centro de Uberlândia, o espaço é um moder-no centro de ensino de equitação, bem estruturado e o principal, em contato constante com a natureza, mesmo tão próximo localizado tão próximo da ci-dade. Arthur Florentino e Keila Mi-guel são os proprietários do haras e fa-lam dos diversos benefícios que a equi-tação proporciona aos praticantes. “A relação homem e animal oferece van-tagens à autoestima, auxilia na concen-tração, na autoconfiança, no rendimen-to escolar e melhora a disciplina, além de deixar as pessoas mais relaxadas. De acordo com Arthur Floren-tino o haras oferece uma escola de equi-tação com diversos cursos em diversas modalidades, voltadas para o esporte, competição, enduro ou somente lazer. “Nesse tipo de serviço é importante contar com animais de alta qualidade,

dóceis e também uma equipe de pro-fissionais bem preparados. A equitação é uma modalidade para quem gosta de praticar exercícios ao ar livre, em con-tato com animais e com a natureza. É uma forma de acabar com o conceito de que andar a cavalo é só para quem gosta de competir, ou para quem tem grande poder aquisitivo.” Engana-se quem pensa que é preciso ter uma propriedade rural e vá-rios funcionários para ter um cavalo, ou até mesmo competir em provas. Muitos, hoje em dia, fazem seus investimentos em animais e levam para um haras, este fica responsável pelo tratamento e ma-nejo adequado dos animais. O Haras Bela Vista é além de um centro de formação de competido-res, uma opção de lazer ao ar livre em Uberlândia, uma oportunidade de mos-trar para os filhos a vida boa e tranquila da fazenda, resgatar valores e tradições sem sair da cidade. E o melhor, ter con-tato com excelentes cavalos, prontos para qualquer tipo de aventura.

Ficha Técnica CriouloCavalo de pequeno porte, com altura média de 1.45m., muito forte e musculado, porém ágil e rápido em seus movimentos. São admitidas todas as pela-gens. Cabeça de perfil reto ou convexo; orelhas pequenas; olhos expressivos; pescoço de comprimento médio ligeiramen-te convexo na linha superior, provido de crinas grossas; peito amplo; cernelha pouco destaca-da; dorso curto; lombo curto e garupa semi-obliqua; membros fortes, bem musculados e provi-dos de cascos muito rígidos.Aptidões: é por excelência um cavalo de trabalho, ideal na lida com o gado, para passeio e enduro, podendo ser utilizado para cobrir grandes distâncias.

Haras Bela Vista

(34) 9202-32819682-1220Médica Veterinária Responsável

Paula Caroline Pereira

DÉCIO GONZAGA SIMÕES JUNIOR(DEDÉ) - 34 9971-0207

Venda de coberturas

Reprodução Assistida Inseminação artificialTransferência de embriõesColeta e envio de sêmenAvaliação reprodutiva de garanhões e éguasAlojamento de doadoras e receptoras Aluguel de receptoras

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38 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 39

Localizado na Rua José Flamengo, s/n, no Bairro Jardim das Palmeiras, o Haras Bela Vista já sai na frente devido a sua localização. A poucos minutos do centro de Uberlândia, o espaço é um moder-no centro de ensino de equitação, bem estruturado e o principal, em contato constante com a natureza, mesmo tão próximo localizado tão próximo da ci-dade. Arthur Florentino e Keila Mi-guel são os proprietários do haras e fa-lam dos diversos benefícios que a equi-tação proporciona aos praticantes. “A relação homem e animal oferece van-tagens à autoestima, auxilia na concen-tração, na autoconfiança, no rendimen-to escolar e melhora a disciplina, além de deixar as pessoas mais relaxadas. De acordo com Arthur Floren-tino o haras oferece uma escola de equi-tação com diversos cursos em diversas modalidades, voltadas para o esporte, competição, enduro ou somente lazer. “Nesse tipo de serviço é importante contar com animais de alta qualidade,

dóceis e também uma equipe de pro-fissionais bem preparados. A equitação é uma modalidade para quem gosta de praticar exercícios ao ar livre, em con-tato com animais e com a natureza. É uma forma de acabar com o conceito de que andar a cavalo é só para quem gosta de competir, ou para quem tem grande poder aquisitivo.” Engana-se quem pensa que é preciso ter uma propriedade rural e vá-rios funcionários para ter um cavalo, ou até mesmo competir em provas. Muitos, hoje em dia, fazem seus investimentos em animais e levam para um haras, este fica responsável pelo tratamento e ma-nejo adequado dos animais. O Haras Bela Vista é além de um centro de formação de competido-res, uma opção de lazer ao ar livre em Uberlândia, uma oportunidade de mos-trar para os filhos a vida boa e tranquila da fazenda, resgatar valores e tradições sem sair da cidade. E o melhor, ter con-tato com excelentes cavalos, prontos para qualquer tipo de aventura.

Ficha Técnica CriouloCavalo de pequeno porte, com altura média de 1.45m., muito forte e musculado, porém ágil e rápido em seus movimentos. São admitidas todas as pela-gens. Cabeça de perfil reto ou convexo; orelhas pequenas; olhos expressivos; pescoço de comprimento médio ligeiramen-te convexo na linha superior, provido de crinas grossas; peito amplo; cernelha pouco destaca-da; dorso curto; lombo curto e garupa semi-obliqua; membros fortes, bem musculados e provi-dos de cascos muito rígidos.Aptidões: é por excelência um cavalo de trabalho, ideal na lida com o gado, para passeio e enduro, podendo ser utilizado para cobrir grandes distâncias.

Haras Bela Vista

(34) 9202-32819682-1220Médica Veterinária Responsável

Paula Caroline Pereira

DÉCIO GONZAGA SIMÕES JUNIOR(DEDÉ) - 34 9971-0207

Venda de coberturas

Reprodução Assistida Inseminação artificialTransferência de embriõesColeta e envio de sêmenAvaliação reprodutiva de garanhões e éguasAlojamento de doadoras e receptoras Aluguel de receptoras

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InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 4140 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011

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Haras Hortense cresce e oferece vários serviçosAté 2012 ele terá aulas para crianças, além de campeonatos, hospedagem para equinos e coberturaPor Priscilla Rocha

Ares Assessoria de Comunicação)

Leo é nacionalmente conhecido pelo sucesso com a dupla Victor & Leo. Mas ele não parou por ai, além da produtora Vida Boa, Leo

investe em uma de suas paixões e há três anos criou o Haras Hortense. Ini-cialmente o Haras era para criação de várias raças de cavalo, mas com a pai-xão pelo Quarto de Milha os horizontes se abriram e Leo decidiu aliar o campo

ao esporte.O Haras cresceu e ainda se ex-

pande. Agora, o Haras Hortense é um Centro de Treinamento para Eqüinos. O terreno tem 11 alqueires (55 hec-tares). Atualmente ele tem 30 baias e mais 15 estão em construção. São 60 cavalos próprios, incluindo garanhões, receptoras e potros. Para provas de apartação e Team Penning são 15 ca-valos.

Para 2012 o haras também ofere-cerá aulas para crianças. O professor

será o treinador João Carlos Faria. Os alunos não precisam ter cavalos hos-pedados, o próprio haras terá animais mansos para oferecer. As provas de tambor também é uma intenção para o próximo ano.

As competições passarão a ocorrer todos os anos. Segundo o proprietário, Leo, o Team Penning estimulou o es-porte e os eventos dentro do Haras. “É uma modalidade muito popular, o pes-soal nos rodeios estão cada vez mais animados, quase não se tem aciden-

tes, é uma modalidade que tem tudo para crescer. É a prova da família, po-dem participar o pai, a mãe, o filho. Quem faz o Team Penning se apaixo-na”, declara.

Esse ano aconteceu a primeira competição no Haras Hortense. O evento foi do dia cinco a sete de agos-to e contou com 700 inscrições para disputa da modalidade Team Penning (consulte o quadro de classificação).

O grande campeão da prova de Team Penning foi o próprio treinador do Haras Hortense. Segundo o treinador, João Carlos, e treinamento foi intenso. “Foi uma prova muito bem disputada, estava difícil, mas por estar em casa, trabalhamos pela vitória”, ressalta.

Juntamente com o João Carlos, seu filho, Eduardo Faria, de onze anos participou da prova. “É bom disputar, treino faz três anos”, afirma Eduardo que começou o esporte com oito anos de idade, levado pelo pai.

InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 4140 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011

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Haras Hortense cresce e oferece vários serviçosAté 2012 ele terá aulas para crianças, além de campeonatos, hospedagem para equinos e coberturaPor Priscilla Rocha

Ares Assessoria de Comunicação)

Leo é nacionalmente conhecido pelo sucesso com a dupla Victor & Leo. Mas ele não parou por ai, além da produtora Vida Boa, Leo

investe em uma de suas paixões e há três anos criou o Haras Hortense. Ini-cialmente o Haras era para criação de várias raças de cavalo, mas com a pai-xão pelo Quarto de Milha os horizontes se abriram e Leo decidiu aliar o campo

ao esporte.O Haras cresceu e ainda se ex-

pande. Agora, o Haras Hortense é um Centro de Treinamento para Eqüinos. O terreno tem 11 alqueires (55 hec-tares). Atualmente ele tem 30 baias e mais 15 estão em construção. São 60 cavalos próprios, incluindo garanhões, receptoras e potros. Para provas de apartação e Team Penning são 15 ca-valos.

Para 2012 o haras também ofere-cerá aulas para crianças. O professor

será o treinador João Carlos Faria. Os alunos não precisam ter cavalos hos-pedados, o próprio haras terá animais mansos para oferecer. As provas de tambor também é uma intenção para o próximo ano.

As competições passarão a ocorrer todos os anos. Segundo o proprietário, Leo, o Team Penning estimulou o es-porte e os eventos dentro do Haras. “É uma modalidade muito popular, o pes-soal nos rodeios estão cada vez mais animados, quase não se tem aciden-

tes, é uma modalidade que tem tudo para crescer. É a prova da família, po-dem participar o pai, a mãe, o filho. Quem faz o Team Penning se apaixo-na”, declara.

Esse ano aconteceu a primeira competição no Haras Hortense. O evento foi do dia cinco a sete de agos-to e contou com 700 inscrições para disputa da modalidade Team Penning (consulte o quadro de classificação).

O grande campeão da prova de Team Penning foi o próprio treinador do Haras Hortense. Segundo o treinador, João Carlos, e treinamento foi intenso. “Foi uma prova muito bem disputada, estava difícil, mas por estar em casa, trabalhamos pela vitória”, ressalta.

Juntamente com o João Carlos, seu filho, Eduardo Faria, de onze anos participou da prova. “É bom disputar, treino faz três anos”, afirma Eduardo que começou o esporte com oito anos de idade, levado pelo pai.

InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 4342 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011

Para falar mais sobre o haras e os serviços oferecidos, Leo concedeu uma entrevista exclusiva para a revista InteRural

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InteRural - Quando seu interesse pelo campo começou?Leo - Desde criança eu convivo com cavalos variados. Minha família tem tradição de criar cavalos de Marcha, raça Campolina. Eu sempre montei. Mas fui conhecer o Quarto de Milha em Uberlândia. Inicialmente o cavalo de apartação e me apaixonei. Depois de algum tempo tive a oportunidade de conhecer o Team Penning e fiquei en-cantado. Um esporte com adrenalina e minha família poderia participar.

InteRural - Como decidiu tornar seu haras comercial?Leo - Haras é um empreendimento muito caro. Não dá para ser apenas para hobby. As contas começaram a chegar e decidimos abrir as portas para que outras pessoas pudessem hospedar seu cavalo conosco. Temos já muitos clientes que deixam a égua para reprodução, o cavalo para treina-mento de Team Penning, alojamento para garanhões. Temos toda estrutura. Hoje o Haras Hortense é mais um cen-tro de treinamento de eqüinos. Temos duas pistas, uma para prova e outra coberta.

InteRural - Você tem carinho especial por algum cavalo?Leo - Miss Sweet Money é a égua que eu monto. Ela ganhou tudo pelo qual participou. É filha Spooky and Smart e Shorty Be Sweet. De sete provas ela ganhou seis. O treinador dela é o Arol-do Marcelino. Eu fui campeão mineiro amador com ela e o Aroldo foi cam-peão mineiro profissional, também com ela. É uma égua que na história da apartação não teve um animal no primeiro ano que obteve tantos prê-mios e vitórias, tanto que ela foi ca-valo do ano. Eu tenho um caminho especial por ela.

InteRural - Haras necessita de muita dedicação. Você, apesar da agenda, se dedicar a ele?Leo - Sim, na medida do possível. A mi-nha vida artística não me deixa ficar muito presente no meio rural, embora eu goste muito e queira estar presen-

te. O olho do dono que engorda o boi, portanto quando tenho tempo estou aqui. Acompanho tudo, desde o treina-mento até o manejo. Temos uma equi-pe muito boa. Nosso treinador é o João Carlos, o trouxe para cá quando decidi que o Team Penning seria o foco do Ha-ras. Ele ganha tudo aqui em Minas.

InteRural - Como é o treinamento para quem deixa o cavalo hospedado?Leo - A alimentação é com feno de al-fafa, feno de tiftom, a ração é especí-fica para atletas. Temos uma parceria com a Fri Ribe. O cavalo é trabalhado todos os dias. Temos muito zelo com os cavalos do cliente. Oferecemos quali-dade. Temos veterinários 24 horas. Oferecemos tudo. A intenção hoje, não é criar, e sim prestar serviços para os criadores, principalmente na com-petição.

InteRural - Team Penning é a sua grande paixão. Pensa em montar uma equipe com a sua família?Leo - Sim, minha esposa está super animada. O ano que vem já vamos competir. Pretendo desmarcar alguns shows e me dedicar. A competição que teve esse ano irá expandir. Quero au-mentar os prêmios. É um esporte que eu abracei e farei o possível para so-mar. Essa prova anual eu quero que se torne tradição, com o máximo de qua-lidade. Esse ano foi o pontapé inicial. O que me animou e estimulou foi o Team Penning. É uma modalidade mui-to popular, o pessoal nos rodeios estão cada vez mais animados, quase não se tem acidentes, é uma modalidade que tem tudo para crescer. É a prova da fa-mília, podem participar o pai, a mãe, o filho. Quem faz o Team Penning se apaixona.

InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 4342 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011

Para falar mais sobre o haras e os serviços oferecidos, Leo concedeu uma entrevista exclusiva para a revista InteRural

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InteRural - Quando seu interesse pelo campo começou?Leo - Desde criança eu convivo com cavalos variados. Minha família tem tradição de criar cavalos de Marcha, raça Campolina. Eu sempre montei. Mas fui conhecer o Quarto de Milha em Uberlândia. Inicialmente o cavalo de apartação e me apaixonei. Depois de algum tempo tive a oportunidade de conhecer o Team Penning e fiquei en-cantado. Um esporte com adrenalina e minha família poderia participar.

InteRural - Como decidiu tornar seu haras comercial?Leo - Haras é um empreendimento muito caro. Não dá para ser apenas para hobby. As contas começaram a chegar e decidimos abrir as portas para que outras pessoas pudessem hospedar seu cavalo conosco. Temos já muitos clientes que deixam a égua para reprodução, o cavalo para treina-mento de Team Penning, alojamento para garanhões. Temos toda estrutura. Hoje o Haras Hortense é mais um cen-tro de treinamento de eqüinos. Temos duas pistas, uma para prova e outra coberta.

InteRural - Você tem carinho especial por algum cavalo?Leo - Miss Sweet Money é a égua que eu monto. Ela ganhou tudo pelo qual participou. É filha Spooky and Smart e Shorty Be Sweet. De sete provas ela ganhou seis. O treinador dela é o Arol-do Marcelino. Eu fui campeão mineiro amador com ela e o Aroldo foi cam-peão mineiro profissional, também com ela. É uma égua que na história da apartação não teve um animal no primeiro ano que obteve tantos prê-mios e vitórias, tanto que ela foi ca-valo do ano. Eu tenho um caminho especial por ela.

InteRural - Haras necessita de muita dedicação. Você, apesar da agenda, se dedicar a ele?Leo - Sim, na medida do possível. A mi-nha vida artística não me deixa ficar muito presente no meio rural, embora eu goste muito e queira estar presen-

te. O olho do dono que engorda o boi, portanto quando tenho tempo estou aqui. Acompanho tudo, desde o treina-mento até o manejo. Temos uma equi-pe muito boa. Nosso treinador é o João Carlos, o trouxe para cá quando decidi que o Team Penning seria o foco do Ha-ras. Ele ganha tudo aqui em Minas.

InteRural - Como é o treinamento para quem deixa o cavalo hospedado?Leo - A alimentação é com feno de al-fafa, feno de tiftom, a ração é especí-fica para atletas. Temos uma parceria com a Fri Ribe. O cavalo é trabalhado todos os dias. Temos muito zelo com os cavalos do cliente. Oferecemos quali-dade. Temos veterinários 24 horas. Oferecemos tudo. A intenção hoje, não é criar, e sim prestar serviços para os criadores, principalmente na com-petição.

InteRural - Team Penning é a sua grande paixão. Pensa em montar uma equipe com a sua família?Leo - Sim, minha esposa está super animada. O ano que vem já vamos competir. Pretendo desmarcar alguns shows e me dedicar. A competição que teve esse ano irá expandir. Quero au-mentar os prêmios. É um esporte que eu abracei e farei o possível para so-mar. Essa prova anual eu quero que se torne tradição, com o máximo de qua-lidade. Esse ano foi o pontapé inicial. O que me animou e estimulou foi o Team Penning. É uma modalidade mui-to popular, o pessoal nos rodeios estão cada vez mais animados, quase não se tem acidentes, é uma modalidade que tem tudo para crescer. É a prova da fa-mília, podem participar o pai, a mãe, o filho. Quem faz o Team Penning se apaixona.

44 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 45

Miss Sweet Money

Nascimento: 28/10/2006 Sexo: fêmea Filiação: Spooky And Smart x

Shorty Be Sweet (Shorty Lena) Pelagem: Castanho Raça: Quarto de Milha Registro: P108342

CAMPANHA

R$ 40.750,00 - ANCA R$ 4.000,00 - Campeonato

Nacional ANCA 2010/2011 R$ 1.650,00 - Campeonato Sul

Matogrossense de Apartação 2010/2011 - 3ª Etapa

R$ 6.000,00 - Derby ANCA 2011 R$ 600,00 - Campeonato Mi-

neiro de Apartação 2010/2011 - 3ª Etapa

R$ 2.700,00 - Campeonato Mi-neiro de Apartação 2010/2011 - 2ª etapa

PoNTUAção

Aberta Júnior: 34 pontos Reservado campeão - Campeo-

nato Nacional ANCA 2010/2011 2º lugar - Campeonato Paulista

ANCA 2010/2011 6º lugar - 1ª Etapa Campeonato

Paulista ANCA 2010/2011 1º lugar - Campeonato Mineiro de

Apartação 2010/2011 - 2ª etapa 1º lugar - Campeonato Mineiro de

Apartação 2010/2011 - 1ª etapa

Aberta: 15 pontos 3º lugar - Derby ANCA 2011 Campeão - Potro do Futuro

ANCA 2010 - 22ª Edição Futurity ANCA 2010

Non Pro: 5 pontos Reservado Campeão: Derby

ANCA 2011

1º lugar - Campeonato Mineiro de Apartação 2010/2011 - 2ª Etapa

7º lugar - Campeonato Mineiro de Apartação 2010/2011 - 1ª Etapa

Amador: 3 pontos 2º lugar - Campeonato Mineiro

de Apartação 2010/2011 - 3ª Etapa

TíTULoS

Cavalo do Ano 2010/2011 Campeão - Campeonato Mineiro

2010/2011 Categoria Aberta Júnior

Campeão - Campeonato Sul--Matogrossense 2010/2011 Categoria Aberta Júnior

EQU

INo

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Contato: Jõao: Carlos (34) 9227-1619Lúcia: 9103-7153 | Edivaldo: 9813-7448

Br 365 km-18 - Uberlâ[email protected]

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Miss Sweet Money

Nascimento: 28/10/2006 Sexo: fêmea Filiação: Spooky And Smart x

Shorty Be Sweet (Shorty Lena) Pelagem: Castanho Raça: Quarto de Milha Registro: P108342

CAMPANHA

R$ 40.750,00 - ANCA R$ 4.000,00 - Campeonato

Nacional ANCA 2010/2011 R$ 1.650,00 - Campeonato Sul

Matogrossense de Apartação 2010/2011 - 3ª Etapa

R$ 6.000,00 - Derby ANCA 2011 R$ 600,00 - Campeonato Mi-

neiro de Apartação 2010/2011 - 3ª Etapa

R$ 2.700,00 - Campeonato Mi-neiro de Apartação 2010/2011 - 2ª etapa

PoNTUAção

Aberta Júnior: 34 pontos Reservado campeão - Campeo-

nato Nacional ANCA 2010/2011 2º lugar - Campeonato Paulista

ANCA 2010/2011 6º lugar - 1ª Etapa Campeonato

Paulista ANCA 2010/2011 1º lugar - Campeonato Mineiro de

Apartação 2010/2011 - 2ª etapa 1º lugar - Campeonato Mineiro de

Apartação 2010/2011 - 1ª etapa

Aberta: 15 pontos 3º lugar - Derby ANCA 2011 Campeão - Potro do Futuro

ANCA 2010 - 22ª Edição Futurity ANCA 2010

Non Pro: 5 pontos Reservado Campeão: Derby

ANCA 2011

1º lugar - Campeonato Mineiro de Apartação 2010/2011 - 2ª Etapa

7º lugar - Campeonato Mineiro de Apartação 2010/2011 - 1ª Etapa

Amador: 3 pontos 2º lugar - Campeonato Mineiro

de Apartação 2010/2011 - 3ª Etapa

TíTULoS

Cavalo do Ano 2010/2011 Campeão - Campeonato Mineiro

2010/2011 Categoria Aberta Júnior

Campeão - Campeonato Sul--Matogrossense 2010/2011 Categoria Aberta Júnior

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Contato: Jõao: Carlos (34) 9227-1619Lúcia: 9103-7153 | Edivaldo: 9813-7448

Br 365 km-18 - Uberlâ[email protected]

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Team PenningA modalidade da família

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Esse ano aconteceu a primeira competição no Haras Hortense. O evento foi do dia cinco a sete de agosto e contou com 700 inscrições

para disputa da modalidade Team Pen-ning (consulte o quadro de classificação).

O grande campeão da prova de Team Penning foi o próprio treinador do Haras Hortense, João Carlos. Segundo ele, o treinamento foi intenso. “Foi uma prova muito bem disputada, estava difícil, mas por estar em casa, trabalhamos pela vi-tória”, ressalta.

Juntamente com o João Carlos, seu filho, Eduardo Faria, de onze anos, par-ticipou da prova. “É bom disputar, treino faz três anos”, afirma Eduardo que co-meçou o esporte com oito anos de idade, levado pelo pai.

Assim é a prática da modalidade: di-ferentes idades e sexos. Todo mundo é bem vindo. Assim como praticamente to-das as modalidades que envolvem eqüi-nos, o Team Penning surgiu naturalmen-te, antes de virar esporte já era usado para auxiliar os funcionários nas ativida-des diárias de uma fazenda.

(34) 9202-32819682-1220Médica Veterinária Responsável

Paula Caroline Pereira

DÉCIO GONZAGA SIMÕES JUNIOR(DEDÉ) - 34 9971-0207

Venda de coberturas

Reprodução Assistida Inseminação artificialTransferência de embriões

Avaliação reprodutiva de garanhões e éguasColeta e envio de sêmen

Alojamento de doadoras e receptoras Aluguel de receptoras

gonzaga meia pagina

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010 14:50:28

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Team PenningA modalidade da família

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Esse ano aconteceu a primeira competição no Haras Hortense. O evento foi do dia cinco a sete de agosto e contou com 700 inscrições

para disputa da modalidade Team Pen-ning (consulte o quadro de classificação).

O grande campeão da prova de Team Penning foi o próprio treinador do Haras Hortense, João Carlos. Segundo ele, o treinamento foi intenso. “Foi uma prova muito bem disputada, estava difícil, mas por estar em casa, trabalhamos pela vi-tória”, ressalta.

Juntamente com o João Carlos, seu filho, Eduardo Faria, de onze anos, par-ticipou da prova. “É bom disputar, treino faz três anos”, afirma Eduardo que co-meçou o esporte com oito anos de idade, levado pelo pai.

Assim é a prática da modalidade: di-ferentes idades e sexos. Todo mundo é bem vindo. Assim como praticamente to-das as modalidades que envolvem eqüi-nos, o Team Penning surgiu naturalmen-te, antes de virar esporte já era usado para auxiliar os funcionários nas ativida-des diárias de uma fazenda.

(34) 9202-32819682-1220Médica Veterinária Responsável

Paula Caroline Pereira

DÉCIO GONZAGA SIMÕES JUNIOR(DEDÉ) - 34 9971-0207

Venda de coberturas

Reprodução Assistida Inseminação artificialTransferência de embriões

Avaliação reprodutiva de garanhões e éguasColeta e envio de sêmen

Alojamento de doadoras e receptoras Aluguel de receptoras

gonzaga meia pagina

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Pra você e quem você ama

Fone: 34 3210-0006 Avenida Getúlio Vargas, 1950 - Daniel Fonseca - Uberlândia-MG

Campeões da prova

Team significa equipe, e pen curral. É muito comum usar cavalos para sepa-rar o gado. Isso é necessário para aplicar medicação, fazer marcação, transportá--lo, entre outras atividades. O esporte é a mesma coisa: deve separar o gado de-signado do restante do rebanho em um tempo determinado, de acordo com a categoria.

Para isso é preciso ter uma equipe em harmonia tanto com um com os outros como com os cavalos. Os animais para a competição não precisam ser Quarto de Milha, o importante é serem bem treina-dos e preparados para a competição.

Por não ser perigosa, a modalida-de reúne os mais diversos públicos e dificilmente acontece algum acidente nas provas. Por isso, a cada dia as mu-lheres e crianças aderem mais as com-petições. É possível, sem experiência, conseguir uma boa colocação. Basta ser ágil e ter sensibilidade. Devido à grande adesão ao esporte, em 2002 ele foi incluído na Festa do Peão de Boiadeiros de Barretos.

48 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 49

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Pra você e quem você ama

Fone: 34 3210-0006 Avenida Getúlio Vargas, 1950 - Daniel Fonseca - Uberlândia-MG

Campeões da prova

Team significa equipe, e pen curral. É muito comum usar cavalos para sepa-rar o gado. Isso é necessário para aplicar medicação, fazer marcação, transportá--lo, entre outras atividades. O esporte é a mesma coisa: deve separar o gado de-signado do restante do rebanho em um tempo determinado, de acordo com a categoria.

Para isso é preciso ter uma equipe em harmonia tanto com um com os outros como com os cavalos. Os animais para a competição não precisam ser Quarto de Milha, o importante é serem bem treina-dos e preparados para a competição.

Por não ser perigosa, a modalida-de reúne os mais diversos públicos e dificilmente acontece algum acidente nas provas. Por isso, a cada dia as mu-lheres e crianças aderem mais as com-petições. É possível, sem experiência, conseguir uma boa colocação. Basta ser ágil e ter sensibilidade. Devido à grande adesão ao esporte, em 2002 ele foi incluído na Festa do Peão de Boiadeiros de Barretos.

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Espaço Rouge:Camisa xadrez azul - DORIELER - R$ 77,50Colar Léo Gobbi - R$ 212,00Short Jeans ABUSIVA - R$ 125,00Colar Léo Gobbi - R$ 111,90Country Shop:Bota Feminina Monterira Trilha Country

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Espaço Rouge:Camisa xadrez rosa - DORIELER - R$77,50Short jeans ABUSIVA - R$125,00Country Shop:Bota Feminina Nogueira Couro de Avestruz

Country Shop:Bota Mad Dog NogueiraCamisa xadrez Austin Tecido ExclusivoCinto Couro Pirâmide CountryCalça Jeans Smith Brothers

Kamelcar:Frontier LE / AT 4X4 2011/2012Direção Hirdráulica, ar-condicionadoVidros, travas e retrovisores elétricosSom MP3 p/ 6 discos bancos em couroCâmbio automático 5ª marcha c/ Overdrive2.5 Turbo Diesel Eletrônico172cv e 41,1 kgfm (Mais potente da categoria)Air Bag duplo ABS c/ EBD nas 4 rodasRodas Liga Leve 16"3 anos de Garantia s/ limites de km2 anos de Nissan Way Assistance 24hVERSÕES A PARTIR DE R$ 86.610,00

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Espaço Rouge:Camisa xadrez chumbo - DORIELER - R$77,50Saia Jeans JEANSERIA - R$79,90Colar dourado REGINA SALOMÃO - R$95,90 Country Shop:Bota Feminina Monterira Trilha Country

Country Shop:Gamarra Vermelha NogueiraCabeçada e Redea NogueiraFreio VinagreSela Tambor Vip Nogueira

Haras Santa Fé: Pretty Dandy CodyPaint HorsePreto TobianoCoberturas à venda

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Espaço Rouge:Camisa xadrez azul - DORIELER - R$ 77,50Colar Léo Gobbi - R$ 212,00Short Jeans ABUSIVA - R$ 125,00Colar Léo Gobbi - R$ 111,90Country Shop:Bota Feminina Monterira Trilha Country

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Espaço Rouge:Camisa xadrez rosa - DORIELER - R$77,50Short jeans ABUSIVA - R$125,00Country Shop:Bota Feminina Nogueira Couro de Avestruz

Country Shop:Bota Mad Dog NogueiraCamisa xadrez Austin Tecido ExclusivoCinto Couro Pirâmide CountryCalça Jeans Smith Brothers

Kamelcar:Frontier LE / AT 4X4 2011/2012Direção Hirdráulica, ar-condicionadoVidros, travas e retrovisores elétricosSom MP3 p/ 6 discos bancos em couroCâmbio automático 5ª marcha c/ Overdrive2.5 Turbo Diesel Eletrônico172cv e 41,1 kgfm (Mais potente da categoria)Air Bag duplo ABS c/ EBD nas 4 rodasRodas Liga Leve 16"3 anos de Garantia s/ limites de km2 anos de Nissan Way Assistance 24hVERSÕES A PARTIR DE R$ 86.610,00

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Espaço Rouge:Camisa xadrez chumbo - DORIELER - R$77,50Saia Jeans JEANSERIA - R$79,90Colar dourado REGINA SALOMÃO - R$95,90 Country Shop:Bota Feminina Monterira Trilha Country

Country Shop:Gamarra Vermelha NogueiraCabeçada e Redea NogueiraFreio VinagreSela Tambor Vip Nogueira

Haras Santa Fé: Pretty Dandy CodyPaint HorsePreto TobianoCoberturas à venda

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Country Shop:Bota Mad Dog NogueiraCalça Masculina TassaCinto Pirâmide CountryBoné Austin WesternCamisa Austin Ranch Western

Country Shop:Colete Dupla Face Austin WesternSela Tambor Vip NogueiraBota Mad Dog NogueiraCalça Masculina TassaCinto Pirâmide CountryBoné Austin WesternCamisa Austin Ranch Western

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Macacão caqui REGINA SALOMÃO - R$ 255,00

Macacão estampado REGINA SALOMÃO - R$ 180,00

Sela Tambor VipMarca Nogueira

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Kamelcar:Frontier LE / AT 4X4 2011/2012Direção Hirdráulica, ar-condicionadoVidros, travas e retrovisores elétricosSom MP3 p/ 6 discos bancos em couroCâmbio automático 5ª marcha c/ Overdrive2.5 Turbo Diesel Eletrônico172cv e 41,1 kgfm (Mais potente da categoria)Air Bag duplo ABS c/ EBD nas 4 rodasRodas Liga Leve 16"3 anos de Garantia s/ limites de km2 anos de Nissan Way Assistance 24hVERSÕES A PARTIR DE R$ 86.610,00

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Country Shop:Bota Mad Dog NogueiraCalça Masculina TassaCinto Pirâmide CountryBoné Austin WesternCamisa Austin Ranch Western

Country Shop:Colete Dupla Face Austin WesternSela Tambor Vip NogueiraBota Mad Dog NogueiraCalça Masculina TassaCinto Pirâmide CountryBoné Austin WesternCamisa Austin Ranch Western

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Macacão caqui REGINA SALOMÃO - R$ 255,00

Macacão estampado REGINA SALOMÃO - R$ 180,00

Sela Tambor VipMarca Nogueira

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Kamelcar:Frontier LE / AT 4X4 2011/2012Direção Hirdráulica, ar-condicionadoVidros, travas e retrovisores elétricosSom MP3 p/ 6 discos bancos em couroCâmbio automático 5ª marcha c/ Overdrive2.5 Turbo Diesel Eletrônico172cv e 41,1 kgfm (Mais potente da categoria)Air Bag duplo ABS c/ EBD nas 4 rodasRodas Liga Leve 16"3 anos de Garantia s/ limites de km2 anos de Nissan Way Assistance 24hVERSÕES A PARTIR DE R$ 86.610,00

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Vestido laranja babados PINK SHINE - R$119,90

Vestido rosa babados ARMAZÉM - R$119,90

Vestido caqui justo PINK SHINE - 119,90

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Country Shop:Bota Mad Dog NogueiraCamisa xadrez Austin Tecido ExclusivoCinto Couro Pirâmide CountryCalça Jeans Smith Brothers

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Blusa preta rendada TRETTIORE - R$105,00

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ApoioNOVA PECAvenida Getúlio Vargas, 1950 - Daniel Fonseca38400-434 - Uberlândia-MGFone: 34 3210-0006Celular: 34 9661-5689

Studio S FotografiasAvenida João Naves de Ávila, 405 - Carajás38400-600 - Uberlândia-MGPabx: 34 3235-2811Celular: 34 8833-9608

Auto Kamel LtdaAvenida João Naves de Ávila, 4065 S B - JARDIM FINOTTI38408-144 - Uberlândia-MG34 3257-7979Clayton MoraesVendas Especiais Nissan(34) 9168-1937(34) 3257-7904E-mail: [email protected]

LA BELLE CABELEIREIROSAvenida Princesa Izabel, 830 - Fundinho38400-192 - Uberlândia-MGFone Centro: 34 3214-4003Fone Fundinho: 34 3236-3754Fone Altamira: 34 3215-0013Fone Praia Club: 34 3216-1077

Haras Santa FéBR 497 Km 16(34) [email protected]

ProduçãoBarbara Fernades - 9138-1786Juliana Rodrigues - 9136-1130

ModelosRainha do Camaru 2011Yane Yasmin Carvalho(34) 9168-9041

Pricesa do Camaru 2011 Débora Tereza Silva(34)9217-8986

Princesa do Camaru 2011Luana Claudia Alves Meneses(34)9232-6743

Gustavo Ribeiro (34) 9937-7333

Diagramação Wilson Vilela Gonlçalves34 9225-5950

Diretor de CriaçãoLuiz Felippe Montandon Reis(34) 9238-0076

FotógrafoJulio KenedyKeslissandro Lino(34) 3235-2811(34) 8833-9608

Mo

DA

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Vestido laranja babados PINK SHINE - R$119,90

Vestido rosa babados ARMAZÉM - R$119,90

Vestido caqui justo PINK SHINE - 119,90

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Country Shop:Bota Mad Dog NogueiraCamisa xadrez Austin Tecido ExclusivoCinto Couro Pirâmide CountryCalça Jeans Smith Brothers

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Blusa preta rendada TRETTIORE - R$105,00

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ApoioNOVA PECAvenida Getúlio Vargas, 1950 - Daniel Fonseca38400-434 - Uberlândia-MGFone: 34 3210-0006Celular: 34 9661-5689

Studio S FotografiasAvenida João Naves de Ávila, 405 - Carajás38400-600 - Uberlândia-MGPabx: 34 3235-2811Celular: 34 8833-9608

Auto Kamel LtdaAvenida João Naves de Ávila, 4065 S B - JARDIM FINOTTI38408-144 - Uberlândia-MG34 3257-7979Clayton MoraesVendas Especiais Nissan(34) 9168-1937(34) 3257-7904E-mail: [email protected]

LA BELLE CABELEIREIROSAvenida Princesa Izabel, 830 - Fundinho38400-192 - Uberlândia-MGFone Centro: 34 3214-4003Fone Fundinho: 34 3236-3754Fone Altamira: 34 3215-0013Fone Praia Club: 34 3216-1077

Haras Santa FéBR 497 Km 16(34) [email protected]

ProduçãoBarbara Fernades - 9138-1786Juliana Rodrigues - 9136-1130

ModelosRainha do Camaru 2011Yane Yasmin Carvalho(34) 9168-9041

Pricesa do Camaru 2011 Débora Tereza Silva(34)9217-8986

Princesa do Camaru 2011Luana Claudia Alves Meneses(34)9232-6743

Gustavo Ribeiro (34) 9937-7333

Diagramação Wilson Vilela Gonlçalves34 9225-5950

Diretor de CriaçãoLuiz Felippe Montandon Reis(34) 9238-0076

FotógrafoJulio KenedyKeslissandro Lino(34) 3235-2811(34) 8833-9608

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Prod

utor

de

Suce

sso

O produtor de sucesso desta edi-ção vem de uma região de Minas Ge-rais que se caracteriza como uma das mais importantes bacias leiteiras do Estado. Jorge Papazoglu é proprie-tário da Agropecuária JPZ no muni-cípio de Inhaúma, a 80 km de Belo Horizonte. O trabalho de seleção e melhoramento de animais com apti-dão leiteira obedece a um criterioso planejamento, que conta com a lide-rança de Jorge Papazoglu. O serviço da JPZ é modelo no Estado e serve de referência para muitos produtores de leite do país.

Como e quando surgiu a Agropecu-ária JPZ? A agropecuária JPZ iniciou as ativi-dades em 1997, com a aquisição da Fazenda Santa Luccia pela família Papazoglu. Até o ano de 2007, nossos animais eram conhecidos pelo afixo “Santa Luccia”. A partir desta data, o afixo “Santa Luccia” foi mantido

para os animais antigos da fazenda e de propriedade da família Papa-zoglu, e o afixo “JPZ” é utilizado para os animais dos criadores Cás-sia e Jorge Papazoglu. Assim, todos os animais da JPZ são originários da genética e seleção da fazenda Santa Luccia.

onde está localizada e qual é área da fazenda?A Agropecuária JPZ está localizada a 80 km de Belo Horizonte, no município de Inhaúma – MG. A área da fazenda é de 440 hectares, com 150 hectares de mata preservada, 19 nascentes de água, 20 hectares de cana e 270 hec-

Produtorde Sucesso

Maraia Leduc Fundão Linda do SPA JPZ Basileu Argeu Linda FIV JPZ Georgia Argeu Linda FIV JPZ Katherine Jayz Olimpia FIV Argeu Leduc Santa Luccia Soberano Adonias Santa Luccia Aristeu Billy Linda Santa Luccia JPZ Bulgaria Lia Millenium Eloa do Fundao Carla PUCMGFE Alice PUCMGFE Pandora Leduc Santa Luccia Athina Leduc Santa Luccia Junia da Lavoura Capital das Tres Passagens Berilo soberano M. Santa Luccia Berdine Caxi 0070 Santa Luccia Baroneza Santa Luzia Dara Pedra Lia Te da Terra Vermelha JPZ Grega Argeu Linda FIV JPZ Afrodite Shottle Butterfly FIV JPZ Aster Jasper Marla FIV Rhoelandt 670 Diana Gibison Morty

tares de pasto de Brachiarão. A nossa área de plantio de milho para silagem é formada por 60 hectares de terras de baixada e é arrendada de nossos vizinhos.

Que tipo de atividade a JPZ desen-volve?A Agropecuária JPZ é uma empresa voltada para a criação, melhoramento e comercialização de animais e gené-tica leiteira. Sua missão é produzir animais geneticamente superiores, funcionais e eficientes para a produ-ção de leite nos trópicos.

Qual é a quantidade de animais da agropecuária?A Agropecuária JPZ é composta por 400 animais da raça Girolando e 70 animais jovens da raça Gir provenien-tes dos melhores criadores da raça.

Qual é a produção da JPZ?A JPZ possui hoje produção de 2.000 kg de leite/dia com a meta de atingir a produção de 3.000 kg/dia no ano de 2012.

o mercado exige animais de qualida-de. Como é feito o trabalho de sele-ção da agropecuária?Para a seleção de gado, a JPZ utili-za as mais modernas ferramentas de reprodução (FIV, TE e Clone) e produ-ção, difundindo assim, em maior es-cala, as qualidades de suas doadoras e dos touros provados. Além disso, participa dos leilões da raça, adqui-rindo sempre animais diferenciados e oriundos dos melhores planteis, agre-gando assim sempre novos pedigrees. A Agropecuária JPZ tem como objetivo disponibilizar ao mercado e aos novos investidores das raças Gera Girolando e Holandês uma genética de ponta, atendendo assim aos mais exigentes criadores. Para isto, marca presença permanente no comércio de animais, embriões e sêmen, oriundos de uma genética premiada nas principais pis-tas e torneios leiteiros do país, com animais fortes em caracterização ra-cial e produtividade.

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Prod

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Suce

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O produtor de sucesso desta edi-ção vem de uma região de Minas Ge-rais que se caracteriza como uma das mais importantes bacias leiteiras do Estado. Jorge Papazoglu é proprie-tário da Agropecuária JPZ no muni-cípio de Inhaúma, a 80 km de Belo Horizonte. O trabalho de seleção e melhoramento de animais com apti-dão leiteira obedece a um criterioso planejamento, que conta com a lide-rança de Jorge Papazoglu. O serviço da JPZ é modelo no Estado e serve de referência para muitos produtores de leite do país.

Como e quando surgiu a Agropecu-ária JPZ? A agropecuária JPZ iniciou as ativi-dades em 1997, com a aquisição da Fazenda Santa Luccia pela família Papazoglu. Até o ano de 2007, nossos animais eram conhecidos pelo afixo “Santa Luccia”. A partir desta data, o afixo “Santa Luccia” foi mantido

para os animais antigos da fazenda e de propriedade da família Papa-zoglu, e o afixo “JPZ” é utilizado para os animais dos criadores Cás-sia e Jorge Papazoglu. Assim, todos os animais da JPZ são originários da genética e seleção da fazenda Santa Luccia.

onde está localizada e qual é área da fazenda?A Agropecuária JPZ está localizada a 80 km de Belo Horizonte, no município de Inhaúma – MG. A área da fazenda é de 440 hectares, com 150 hectares de mata preservada, 19 nascentes de água, 20 hectares de cana e 270 hec-

Produtorde Sucesso

Maraia Leduc Fundão Linda do SPA JPZ Basileu Argeu Linda FIV JPZ Georgia Argeu Linda FIV JPZ Katherine Jayz Olimpia FIV Argeu Leduc Santa Luccia Soberano Adonias Santa Luccia Aristeu Billy Linda Santa Luccia JPZ Bulgaria Lia Millenium Eloa do Fundao Carla PUCMGFE Alice PUCMGFE Pandora Leduc Santa Luccia Athina Leduc Santa Luccia Junia da Lavoura Capital das Tres Passagens Berilo soberano M. Santa Luccia Berdine Caxi 0070 Santa Luccia Baroneza Santa Luzia Dara Pedra Lia Te da Terra Vermelha JPZ Grega Argeu Linda FIV JPZ Afrodite Shottle Butterfly FIV JPZ Aster Jasper Marla FIV Rhoelandt 670 Diana Gibison Morty

tares de pasto de Brachiarão. A nossa área de plantio de milho para silagem é formada por 60 hectares de terras de baixada e é arrendada de nossos vizinhos.

Que tipo de atividade a JPZ desen-volve?A Agropecuária JPZ é uma empresa voltada para a criação, melhoramento e comercialização de animais e gené-tica leiteira. Sua missão é produzir animais geneticamente superiores, funcionais e eficientes para a produ-ção de leite nos trópicos.

Qual é a quantidade de animais da agropecuária?A Agropecuária JPZ é composta por 400 animais da raça Girolando e 70 animais jovens da raça Gir provenien-tes dos melhores criadores da raça.

Qual é a produção da JPZ?A JPZ possui hoje produção de 2.000 kg de leite/dia com a meta de atingir a produção de 3.000 kg/dia no ano de 2012.

o mercado exige animais de qualida-de. Como é feito o trabalho de sele-ção da agropecuária?Para a seleção de gado, a JPZ utili-za as mais modernas ferramentas de reprodução (FIV, TE e Clone) e produ-ção, difundindo assim, em maior es-cala, as qualidades de suas doadoras e dos touros provados. Além disso, participa dos leilões da raça, adqui-rindo sempre animais diferenciados e oriundos dos melhores planteis, agre-gando assim sempre novos pedigrees. A Agropecuária JPZ tem como objetivo disponibilizar ao mercado e aos novos investidores das raças Gera Girolando e Holandês uma genética de ponta, atendendo assim aos mais exigentes criadores. Para isto, marca presença permanente no comércio de animais, embriões e sêmen, oriundos de uma genética premiada nas principais pis-tas e torneios leiteiros do país, com animais fortes em caracterização ra-cial e produtividade.

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O governo federal quer ampliar o combate aos abatedouros clan-destinos de animais e incenti-var a capilaridade da inspeção

de alimentos. A partir de agora, o Mi-nistério da Agricultura terá um prazo de 60 dias para avaliar e auditar os serviços de fiscalização estaduais e municipais interessados em aderir ao Sistema Unificado de Atenção à Sani-dade Agropecuária (Suasa).

Estados e municípios incluídos no Suasa têm serviços de inspeção equi-valentes ao Serviço de Inspeção Fede-ral (SIF), permitindo que produtos de origem animal e vegetal locais sejam comercializados para todo o país. O prazo foi estipulado pelo Decreto nº 7.524, publicado na última quarta--feira, 13 de julho.

Com fiscais mais treinados, os ser-viços de inspeção de todo o país po-derão coibir a produção e venda ilegal de carne e outros alimentos de origem animal. “Trata-se de dar maiores con-dições para que estados e municípios possam, dentro de certos parâmetros e com o apoio e a referência fede-ral, exigir que seus produtores atuem dentro das normas e da legalidade e dentro da realidade local”, informa o Ministério da Agricultura.

De acordo com o MAPA, o governo quer estimular a adesão dos serviços de inspeção locais ao Suasa com esse prazo. O ingresso no sistema vai sig-nificar novas possibilidades de mer-cado para produtores agrícolas fa-miliares e serviços veterinários mais qualificados.

O Ministro da Agricultura enfatiza que o ministério permanece como su-pervisor do sistema e que os produtos destinados à exportação precisam ter

Governo quer ampliar combate a abatedouros clandestinosNorma fixa prazos para Ministério da Agricultura auditar os serviços de fiscalização estaduais e municipais

o selo do serviço de inspeção federal. E para garantir que o Suasa funcione plenamente, um grupo de fiscais fede-rais agropecuários está em treinamen-to para comandar a capacitação de inspetores nos estados e municípios. “Além do combate ao abate ilegal, te-remos grande ganho na qualificação de pessoas ligadas à área de fiscalização no Brasil inteiro”, completa Rossi.

O Suasa foi criado em 2006, por meio do Decreto nº 7.741, com a fi-nalidade de ampliar a capilaridade da inspeção dos alimentos de origem ani-mal e vegetal. O sistema é organizado de forma unificada, descentralizada e integrada entre a União (por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que coordenada o sis-tema), os estados e o Distrito Federal e os municípios, por meio da adesão voluntária.

A finalidade do Suasa é garantir a saúde dos animais e a sanidade dos vegetais, bem como a idoneidade dos insumos e dos serviços agropecuários.

Além disso, o Suasa garante a identi-dade, a qualidade e a segurança higi-ênico-sanitária e tecnológica dos pro-dutos finais destinados ao consumo.

O Serviço de Inspeção Oficial (mu-nicipal – SIM ou estadual – SIE) que fiscaliza esses produtos deve demons-trar ao Ministério da Agricultura, Pe-cuária e Abastecimento, em auditorias técnico-administrativas, que executa procedimentos de inspeção sanitários capazes de garantir que os produtos não causem riscos sanitários ou econô-micos à população.

O produtor interessado em vender seus produtos em outras unidades da federação deve procurar o Serviço de Inspeção Oficial ao qual está vincula-do e verificar se já aderiu ao Suasa. Se o serviço já é vinculado, o produtor deve solicitar sua inclusão para ven-der em todo o território nacional. A exportação de produtos permanece como prerrogativa de indústria sob fiscalização do Serviço de Inspeção Federal.

Uma auditoria realizada por técnicos do Ministério da Agri-cultura na Agência de Defesa Agropecuária do Estado do

Piauí (Adapi), em Picos, será determi-nante para definir o patamar em que se encontra o Estado quanto às ações de combate à febre aftosa.

Os dois auditores de Brasília veri-ficaram, durante a visita, uma série de documentos da Adapi. O objetivo é saber se a agência está realmente

cumprindo metas que possibilite o Es-tado mudar de nível e de que forma essas ações estão sendo desenvolvi-das. “O único Estado do Brasil que é livre, sem vacinação, é o Rio Grande do Sul”, destacou Jaciary dos Santos Leal, Coordenadora Regional.

O índice de vacinação no Piauí atin-giu a média de 95 por cento e está den-tro do patamar exigido pelo Ministério da Agricultura. Com esses percentuais, pode pleitear a posição de Estado livre

da febre aftosa com vacinação.De acordo com o relatório divul-

gado pela Adapi, o município de Es-perantina foi o que atingiu o menor percentual, levando em conta o índice de rebanho existente na cidade. Na ci-dade foi verificada a existência de um rebanho de 40 mil cabeças de gado. Desse total, apenas 35 mil foram vaci-nadas. Pelos dados do governo, 4.660 criadores deixaram de cumprir a meta este ano.

Auditoria na Adapi vai definir nível de aftosa no PiauíO índice de vacinação no Piauí atingiu a média de 95%

Melhor vaca jovemMelhor úbere jovem

Grande campeã do Intercalu/2011

ZITA MORADA CORINTHIANA GIROLANDO 5/8

A CORINTIANA FOI A 2º MELHOR EXPOSITORA E CRIADORA

NACIONAL DA MEGA LEITE 2011

Telefones: 34 3236.4298 - 8863.0302 | www.moradacorinthiana.com.br [email protected] | [email protected]

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O governo federal quer ampliar o combate aos abatedouros clan-destinos de animais e incenti-var a capilaridade da inspeção

de alimentos. A partir de agora, o Mi-nistério da Agricultura terá um prazo de 60 dias para avaliar e auditar os serviços de fiscalização estaduais e municipais interessados em aderir ao Sistema Unificado de Atenção à Sani-dade Agropecuária (Suasa).

Estados e municípios incluídos no Suasa têm serviços de inspeção equi-valentes ao Serviço de Inspeção Fede-ral (SIF), permitindo que produtos de origem animal e vegetal locais sejam comercializados para todo o país. O prazo foi estipulado pelo Decreto nº 7.524, publicado na última quarta--feira, 13 de julho.

Com fiscais mais treinados, os ser-viços de inspeção de todo o país po-derão coibir a produção e venda ilegal de carne e outros alimentos de origem animal. “Trata-se de dar maiores con-dições para que estados e municípios possam, dentro de certos parâmetros e com o apoio e a referência fede-ral, exigir que seus produtores atuem dentro das normas e da legalidade e dentro da realidade local”, informa o Ministério da Agricultura.

De acordo com o MAPA, o governo quer estimular a adesão dos serviços de inspeção locais ao Suasa com esse prazo. O ingresso no sistema vai sig-nificar novas possibilidades de mer-cado para produtores agrícolas fa-miliares e serviços veterinários mais qualificados.

O Ministro da Agricultura enfatiza que o ministério permanece como su-pervisor do sistema e que os produtos destinados à exportação precisam ter

Governo quer ampliar combate a abatedouros clandestinosNorma fixa prazos para Ministério da Agricultura auditar os serviços de fiscalização estaduais e municipais

o selo do serviço de inspeção federal. E para garantir que o Suasa funcione plenamente, um grupo de fiscais fede-rais agropecuários está em treinamen-to para comandar a capacitação de inspetores nos estados e municípios. “Além do combate ao abate ilegal, te-remos grande ganho na qualificação de pessoas ligadas à área de fiscalização no Brasil inteiro”, completa Rossi.

O Suasa foi criado em 2006, por meio do Decreto nº 7.741, com a fi-nalidade de ampliar a capilaridade da inspeção dos alimentos de origem ani-mal e vegetal. O sistema é organizado de forma unificada, descentralizada e integrada entre a União (por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que coordenada o sis-tema), os estados e o Distrito Federal e os municípios, por meio da adesão voluntária.

A finalidade do Suasa é garantir a saúde dos animais e a sanidade dos vegetais, bem como a idoneidade dos insumos e dos serviços agropecuários.

Além disso, o Suasa garante a identi-dade, a qualidade e a segurança higi-ênico-sanitária e tecnológica dos pro-dutos finais destinados ao consumo.

O Serviço de Inspeção Oficial (mu-nicipal – SIM ou estadual – SIE) que fiscaliza esses produtos deve demons-trar ao Ministério da Agricultura, Pe-cuária e Abastecimento, em auditorias técnico-administrativas, que executa procedimentos de inspeção sanitários capazes de garantir que os produtos não causem riscos sanitários ou econô-micos à população.

O produtor interessado em vender seus produtos em outras unidades da federação deve procurar o Serviço de Inspeção Oficial ao qual está vincula-do e verificar se já aderiu ao Suasa. Se o serviço já é vinculado, o produtor deve solicitar sua inclusão para ven-der em todo o território nacional. A exportação de produtos permanece como prerrogativa de indústria sob fiscalização do Serviço de Inspeção Federal.

Uma auditoria realizada por técnicos do Ministério da Agri-cultura na Agência de Defesa Agropecuária do Estado do

Piauí (Adapi), em Picos, será determi-nante para definir o patamar em que se encontra o Estado quanto às ações de combate à febre aftosa.

Os dois auditores de Brasília veri-ficaram, durante a visita, uma série de documentos da Adapi. O objetivo é saber se a agência está realmente

cumprindo metas que possibilite o Es-tado mudar de nível e de que forma essas ações estão sendo desenvolvi-das. “O único Estado do Brasil que é livre, sem vacinação, é o Rio Grande do Sul”, destacou Jaciary dos Santos Leal, Coordenadora Regional.

O índice de vacinação no Piauí atin-giu a média de 95 por cento e está den-tro do patamar exigido pelo Ministério da Agricultura. Com esses percentuais, pode pleitear a posição de Estado livre

da febre aftosa com vacinação.De acordo com o relatório divul-

gado pela Adapi, o município de Es-perantina foi o que atingiu o menor percentual, levando em conta o índice de rebanho existente na cidade. Na ci-dade foi verificada a existência de um rebanho de 40 mil cabeças de gado. Desse total, apenas 35 mil foram vaci-nadas. Pelos dados do governo, 4.660 criadores deixaram de cumprir a meta este ano.

Auditoria na Adapi vai definir nível de aftosa no PiauíO índice de vacinação no Piauí atingiu a média de 95%

Melhor vaca jovemMelhor úbere jovem

Grande campeã do Intercalu/2011

ZITA MORADA CORINTHIANA GIROLANDO 5/8

A CORINTIANA FOI A 2º MELHOR EXPOSITORA E CRIADORA

NACIONAL DA MEGA LEITE 2011

Telefones: 34 3236.4298 - 8863.0302 | www.moradacorinthiana.com.br [email protected] | [email protected]

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PECU

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A

O período de entressafra na re-gião Sudeste e o excesso de chuvas no Sul do país poderão favorecer o produtor de leite

de Minas Gerais. A avaliação é do su-perintendente de Política e Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), João Ricardo Albanez.

Segundo ele, o mercado já vinha passando por uma redução na oferta em função do período seco que Minas atravessa. Com o excesso de chuvas prejudicando a produção nos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina (segundo, terceiro e quinto principais Estados produtores, res-pectivamente), a conjuntura favorece ainda mais o pecuarista mineiro, que está obtendo melhor remuneração pelo litro do leite.

A região Sul é responsável por uma produção anual aproximada de 8,9 bi-lhões de litros, que correspondem a 31% da produção nacional. Uma que-bra na produção desses Estados refle-te na oferta e, consequentemente, no preço pago ao produtor de Minas Gerais. “É uma oportunidade para o produtor mineiro abastecer o merca-do, além de ampliar a sua rentabili-dade, considerando a importância da cadeia produtiva mineira no contexto nacional”, explica o superintenden-te. Minas Gerais é o principal Estado produtor de leite do país e responde sozinho por 27% da produção nacional.

De acordo com levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Eco-nomia Aplicada (Cepea), os produto-res receberam, no mês passado, R$ 0,71 pelo litro. Já neste mês, a pre-visão é de que o preço médio pago ao produtor fique em torno de R$ 0,80/litro. Se confirmada a projeção, a alta

Renda de produtor de leite em Minas aumenta com a entressafraConjuntura é favorável para conquistar mercado e aproveitar o bom preço

seria de aproximadamente 13% em relação ao preço praticado em julho deste ano.

O diretor-superintendente da Co-operativa Central Minas Leite, José Américo Simões, confirma a tendên-cia. A avaliação que ele faz é que o mercado passou por um momento de recuperação nos preços pagos ao produtor até meados de abril, pas-sando em seguida por um período de estabilidade e, atualmente, passa por aumentos pontuais. A cooperativa en-globa a produção de 187 municípios das regiões Sul e Sudoeste de Minas Gerais. “No período de um ano, verifi-camos uma redução de 11% no volume de produção e crescimento de 15% no preço médio do litro pago ao produ-tor”, afirma.

De acordo com o assessor técnico do Programa Estadual da Cadeia Pro-dutiva do Leite (Minas Leite), Rodrigo Puccini Venturin, mesmo com a con-juntura favorável ao produtor, ele não deve se descuidar do planejamento financeiro da atividade. Os preços da soja e do milho, principais componen-tes da ração fornecida aos animais no período de entressafra, vêm aumen-tando consideravelmente no mercado de commodities.

“De acordo com os estudos da Embrapa Gado de Leite, houve um aumento nos custos de produção em torno de 19,34% no acumulado em 12 meses. Então, é preciso que o produ-tor se preocupe também com a gestão dos custos para não perder a rentabi-lidade”, afirma o assessor.

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O período de entressafra na re-gião Sudeste e o excesso de chuvas no Sul do país poderão favorecer o produtor de leite

de Minas Gerais. A avaliação é do su-perintendente de Política e Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), João Ricardo Albanez.

Segundo ele, o mercado já vinha passando por uma redução na oferta em função do período seco que Minas atravessa. Com o excesso de chuvas prejudicando a produção nos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina (segundo, terceiro e quinto principais Estados produtores, res-pectivamente), a conjuntura favorece ainda mais o pecuarista mineiro, que está obtendo melhor remuneração pelo litro do leite.

A região Sul é responsável por uma produção anual aproximada de 8,9 bi-lhões de litros, que correspondem a 31% da produção nacional. Uma que-bra na produção desses Estados refle-te na oferta e, consequentemente, no preço pago ao produtor de Minas Gerais. “É uma oportunidade para o produtor mineiro abastecer o merca-do, além de ampliar a sua rentabili-dade, considerando a importância da cadeia produtiva mineira no contexto nacional”, explica o superintenden-te. Minas Gerais é o principal Estado produtor de leite do país e responde sozinho por 27% da produção nacional.

De acordo com levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Eco-nomia Aplicada (Cepea), os produto-res receberam, no mês passado, R$ 0,71 pelo litro. Já neste mês, a pre-visão é de que o preço médio pago ao produtor fique em torno de R$ 0,80/litro. Se confirmada a projeção, a alta

Renda de produtor de leite em Minas aumenta com a entressafraConjuntura é favorável para conquistar mercado e aproveitar o bom preço

seria de aproximadamente 13% em relação ao preço praticado em julho deste ano.

O diretor-superintendente da Co-operativa Central Minas Leite, José Américo Simões, confirma a tendên-cia. A avaliação que ele faz é que o mercado passou por um momento de recuperação nos preços pagos ao produtor até meados de abril, pas-sando em seguida por um período de estabilidade e, atualmente, passa por aumentos pontuais. A cooperativa en-globa a produção de 187 municípios das regiões Sul e Sudoeste de Minas Gerais. “No período de um ano, verifi-camos uma redução de 11% no volume de produção e crescimento de 15% no preço médio do litro pago ao produ-tor”, afirma.

De acordo com o assessor técnico do Programa Estadual da Cadeia Pro-dutiva do Leite (Minas Leite), Rodrigo Puccini Venturin, mesmo com a con-juntura favorável ao produtor, ele não deve se descuidar do planejamento financeiro da atividade. Os preços da soja e do milho, principais componen-tes da ração fornecida aos animais no período de entressafra, vêm aumen-tando consideravelmente no mercado de commodities.

“De acordo com os estudos da Embrapa Gado de Leite, houve um aumento nos custos de produção em torno de 19,34% no acumulado em 12 meses. Então, é preciso que o produ-tor se preocupe também com a gestão dos custos para não perder a rentabi-lidade”, afirma o assessor.

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Em Minas Gerais, a carne de bo-vinos submetidos a confinamen-to começa a chegar ao mercado neste mês. Mas a produção por

meio desse sistema, no Estado, prosse-gue até dezembro para garantir a ofer-ta da carne de 200 mil animais durante o período de seca, segundo avaliação da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

“O confinamento consiste em man-ter os animais em piquetes ou currais, onde recebem ração e água”, explica José Alberto de Ávila Pires, coordena-dor estadual de Bovinocultura da Ema-ter-MG, vinculada à Secretaria. “Adota-do em Minas há cerca de trinta anos, o sistema substitui a estocagem de carne congelada, que era mantida pelo go-verno federal em décadas passadas, na entressafra do boi”.

Segundo Ávila Pires, o número de bois confinados em Minas Gerais equi-vale a cerca de 7% do total registrado no país nas mesmas condições. “Levan-tamento realizado pela Emater mostra que o custo da engorda do gado confina-

do em Minas, no período de 70 dias, foi de R$ 70,00 por arroba, enquanto a co-tação do produto no Estado está próxi-ma de R$ 100,00 a arroba”, acrescenta.

Ávila Pires observa que as vendas atuais ajudam na recomposição da renda do produtor diante da redução do preço da carne bovina. No primeiro trimestre de 2011, a cotação do pro-duto, no Estado, alcançou R$ 100,00 e, no segundo trimestre, o preço caiu por causa da grande oferta de bois. “O mercado começou a mostrar recupera-ção com o início do período de frio e pastos secos, um cenário marcado pela menor oferta de carne”, ressalta o co-ordenador.

Ele ainda observa que os pecuaris-tas mineiros têm a expectativa de boas condições para prosseguir com a engor-da dos bois, agora com a previsão de uma safra, no Estado, de 6,4 milhões de toneladas de milho, volume cerca de 6% superior ao registrado no ano passado. Ávila Pires enfatiza que o grão responde por 80% da composição da ração para o gado confinado.

o PIoNEIRo DE FRUTAL

O produtor Adalberto José de Quei-roz, de Frutal (Triângulo Mineiro), está iniciando mais uma etapa do confina-mento de seu gado de corte, desta vez com cerca de 12 mil cabeças, e para 2012 está programada a destinação de 40 mil animais. Um dos pioneiros do confinamento no Brasil, ele utiliza essa alternativa de manejo do gado desde 1979, ano em que o sistema foi lançado no país a partir de Minas Gerais.

No primeiro ano, Queiroz confinou apenas cem bois, com o objetivo de utilizar como alimento dos animais uma parte da cana plantada na propriedade para atender ao Programa Nacional do Álcool (Proálcool). “Desistimos de par-ticipar do programa do álcool diante da falta de energia elétrica para mon-tar uma usina e, com o início do con-finamento, resolvemos o problema de utilização da cana, garantindo assim a engorda dos bois sem interrupção no período de pastagem escassa ou inexis-tente”, explica o produtor.

Carne de bovino confinado garante oferta em MinasSistema de confinamento começou no Estado há mais de 30 anos

A experiência, segundo o pecuarista, foi bem-sucedida. No ano seguinte, Quei-roz aumentou o número de animais con-finados para 1 mil e a escalada continua, agora com a ajuda de três filhos, todos engenheiros agrônomos, que facilitam também a agregação de tecnologia a ou-tros segmentos da produção da fazenda.

De acordo com Queiroz, “o custo--benefício do confinamento mostra que esta é uma boa alternativa prin-cipalmente para os criadores que po-dem produzir em escala, isto é, tra-balhar com a engorda de um grande volume de animais para obter renda inclusive nos períodos de baixa cota-ção da carne”.

Pecuaristas que dispõem de peque-nos rebanhos também estão adotando o sistema de confinamento dos animais com a perspectiva de obter renda para expandir a atividade e melhorar a ren-da. É o caso de Emílio Giaretta, que in-troduziu o sistema em 2011 na Fazenda dos Martins, localizada em Córrego do Gordura, no município de Uberlândia (Triângulo Mineiro). De acordo com Da-niel Marçal, filho do proprietário, desde junho um lote de 70 animais resultan-tes de cruzamento entre Nelore e Gir recebe no curral a silagem produzida na propriedade de acordo com uma programação que deverá possibilitar o acréscimo de quatro arrobas por animal no período de até 60 dias.

Daniel diz que o custo de produção é mantido sob controle porque uma parte dos componentes da ração é pro-duzida na propriedade. “A arroba do boi gordo na região tem a cotação média de R$ 95,00, sendo o custo de produção da ordem de R$ 60,00”, explica. Segundo o pecuarista, a fazenda ainda conta com um lote de 60 animais, que já estão na agenda para serem confinados em 2012.

Minas Gerais, segundo maior rebanho bovino do país, atrás do Mato Grosso, tem 22,4 milhões de cabeças ou 10,9% do total brasileiro, segundo dados do Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estimativa para este ano é de uma produção de 1 milhão de toneladas de carne bovina no Estado, em função do abate anual de 20% do rebanho, de acor-do com cálculos de Ávila Pires.

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Em Minas Gerais, a carne de bo-vinos submetidos a confinamen-to começa a chegar ao mercado neste mês. Mas a produção por

meio desse sistema, no Estado, prosse-gue até dezembro para garantir a ofer-ta da carne de 200 mil animais durante o período de seca, segundo avaliação da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

“O confinamento consiste em man-ter os animais em piquetes ou currais, onde recebem ração e água”, explica José Alberto de Ávila Pires, coordena-dor estadual de Bovinocultura da Ema-ter-MG, vinculada à Secretaria. “Adota-do em Minas há cerca de trinta anos, o sistema substitui a estocagem de carne congelada, que era mantida pelo go-verno federal em décadas passadas, na entressafra do boi”.

Segundo Ávila Pires, o número de bois confinados em Minas Gerais equi-vale a cerca de 7% do total registrado no país nas mesmas condições. “Levan-tamento realizado pela Emater mostra que o custo da engorda do gado confina-

do em Minas, no período de 70 dias, foi de R$ 70,00 por arroba, enquanto a co-tação do produto no Estado está próxi-ma de R$ 100,00 a arroba”, acrescenta.

Ávila Pires observa que as vendas atuais ajudam na recomposição da renda do produtor diante da redução do preço da carne bovina. No primeiro trimestre de 2011, a cotação do pro-duto, no Estado, alcançou R$ 100,00 e, no segundo trimestre, o preço caiu por causa da grande oferta de bois. “O mercado começou a mostrar recupera-ção com o início do período de frio e pastos secos, um cenário marcado pela menor oferta de carne”, ressalta o co-ordenador.

Ele ainda observa que os pecuaris-tas mineiros têm a expectativa de boas condições para prosseguir com a engor-da dos bois, agora com a previsão de uma safra, no Estado, de 6,4 milhões de toneladas de milho, volume cerca de 6% superior ao registrado no ano passado. Ávila Pires enfatiza que o grão responde por 80% da composição da ração para o gado confinado.

o PIoNEIRo DE FRUTAL

O produtor Adalberto José de Quei-roz, de Frutal (Triângulo Mineiro), está iniciando mais uma etapa do confina-mento de seu gado de corte, desta vez com cerca de 12 mil cabeças, e para 2012 está programada a destinação de 40 mil animais. Um dos pioneiros do confinamento no Brasil, ele utiliza essa alternativa de manejo do gado desde 1979, ano em que o sistema foi lançado no país a partir de Minas Gerais.

No primeiro ano, Queiroz confinou apenas cem bois, com o objetivo de utilizar como alimento dos animais uma parte da cana plantada na propriedade para atender ao Programa Nacional do Álcool (Proálcool). “Desistimos de par-ticipar do programa do álcool diante da falta de energia elétrica para mon-tar uma usina e, com o início do con-finamento, resolvemos o problema de utilização da cana, garantindo assim a engorda dos bois sem interrupção no período de pastagem escassa ou inexis-tente”, explica o produtor.

Carne de bovino confinado garante oferta em MinasSistema de confinamento começou no Estado há mais de 30 anos

A experiência, segundo o pecuarista, foi bem-sucedida. No ano seguinte, Quei-roz aumentou o número de animais con-finados para 1 mil e a escalada continua, agora com a ajuda de três filhos, todos engenheiros agrônomos, que facilitam também a agregação de tecnologia a ou-tros segmentos da produção da fazenda.

De acordo com Queiroz, “o custo--benefício do confinamento mostra que esta é uma boa alternativa prin-cipalmente para os criadores que po-dem produzir em escala, isto é, tra-balhar com a engorda de um grande volume de animais para obter renda inclusive nos períodos de baixa cota-ção da carne”.

Pecuaristas que dispõem de peque-nos rebanhos também estão adotando o sistema de confinamento dos animais com a perspectiva de obter renda para expandir a atividade e melhorar a ren-da. É o caso de Emílio Giaretta, que in-troduziu o sistema em 2011 na Fazenda dos Martins, localizada em Córrego do Gordura, no município de Uberlândia (Triângulo Mineiro). De acordo com Da-niel Marçal, filho do proprietário, desde junho um lote de 70 animais resultan-tes de cruzamento entre Nelore e Gir recebe no curral a silagem produzida na propriedade de acordo com uma programação que deverá possibilitar o acréscimo de quatro arrobas por animal no período de até 60 dias.

Daniel diz que o custo de produção é mantido sob controle porque uma parte dos componentes da ração é pro-duzida na propriedade. “A arroba do boi gordo na região tem a cotação média de R$ 95,00, sendo o custo de produção da ordem de R$ 60,00”, explica. Segundo o pecuarista, a fazenda ainda conta com um lote de 60 animais, que já estão na agenda para serem confinados em 2012.

Minas Gerais, segundo maior rebanho bovino do país, atrás do Mato Grosso, tem 22,4 milhões de cabeças ou 10,9% do total brasileiro, segundo dados do Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estimativa para este ano é de uma produção de 1 milhão de toneladas de carne bovina no Estado, em função do abate anual de 20% do rebanho, de acor-do com cálculos de Ávila Pires.

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“Capim morrendo e boi barato”, assim resu-miu o presidente do Sindicato Rural de Vila Rica, Eduardo Ribeiro,

a situação da região Nordeste de Mato Grosso. A cidade fica a 1.276 quilôme-tros de Cuiabá e, segundo o Ribeiro, mais de 70% do rebanho de 700 mil ca-beças da cidade estão passando fome, onde 20% da pastagem morreram na seca do ano passado agravada com o ataque das cigarrinhas e lagartas. Se-gundo o representante do sindicato, hoje o pecuarista da região trabalha para as casas veterinárias, posto de gasolina, banco e frigorífico, e ressalta que “precisamos tirar nosso gado da-qui, mas encontramos barreiras enor-mes, sendo a principal a falta de com-petitividade nos preços. A saída seria a redução do ICMS ou da pauta do boi em pé, que é a maior do Brasil”.

A Associação dos Criadores de Mato

Situação do Nordeste de Mato Grosso continua críticaA Acrimat aponta a redução do ICMS para saída do boi em pé como uma alternativa para a crise

Grosso (Acrimat) já enviou solicitação ao governo do Estado de redução do ICMS de 7% para 3,5% para a saída do boi em pé para outros Estados, “e es-peramos que o poder público se sensi-bilize com a situação dos pecuaristas, principalmente da região Nordeste, que estão perdendo sua capacidade de produção” , frisou o superintenden-te da Acrimat, Luciano Vacari. Para agravar ainda mais a situação, Vacari ressalta que os animais de confina-mento vão representar nos próximos meses até 66% da capacidade de abate do único grupo frigorífico da região “e isso significa que terão que vender seu gado a qualquer preço, sem alternati-va de mercado competitivo”.

O representante da Acrimat na re-gião Nordeste e presidente do Sindica-to Rural de Água Boa, Laércio Fassoni, é enfático em afirmar que “o confi-namento vai absorver toda capacida-de de abate do frigorífico da região e

nossa única opção seria vender para outros Estados, mas não temos com-petitividade e ficamos nas mãos de um único frigorífico”. Para amenizar a si-tuação, segundo Fassoni, a solução se-ria a redução do ICMS para a saída do boi em pé para outros Estados. “Temos muitas propostas de frigoríficos de São Paulo e outros Estados, mas perdemos para Goiás na hora de contabilizar os custos”, ponderou.

A região Nordeste conta com um rebanho de quase 6 milhões de cabe-ças e apenas dois frigoríficos do Friboi. Para Eduardo Ribeiro, de Vila Rica, além do custo do ICMS de 7%, o preço da pauta do boi em pé é muito alto no Estado de Mato Grosso. Ele diz que hoje a pauta chega a R$ 1.474 para fora do Estado e R$ 1.400 para dentro, “a nossa sugestão é a redução de 35% do preço da pauta e o fim da cobran-ça por estimativa dos frigoríficos de abate diário de 600 cabeças”. Ribeiro pondera que “o pecuarista paga 100% dos animais abatidos, e os frigorífi-cos, se abaterem 1.200 cabeças/dia, pagam apenas 600, e isso não é justo, pois se os frigoríficos pagarem o abate real, o governo não vai perder receita com a redução do preço da pauta do boi em pé para nós”.

O impasse continua e a Acrimat já enviou ao governo do Estado o pedido de redução do ICMS de 7% para 3,5%. Em 2009, o governo de Mato Grosso concedeu a redução no período de abril a setembro para a região Nordes-te e alguns municípios da região No-roeste. O resultado foi o aumento de mais de 1.000% na comercialização do gado em pé para outros Estados.

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“Capim morrendo e boi barato”, assim resu-miu o presidente do Sindicato Rural de Vila Rica, Eduardo Ribeiro,

a situação da região Nordeste de Mato Grosso. A cidade fica a 1.276 quilôme-tros de Cuiabá e, segundo o Ribeiro, mais de 70% do rebanho de 700 mil ca-beças da cidade estão passando fome, onde 20% da pastagem morreram na seca do ano passado agravada com o ataque das cigarrinhas e lagartas. Se-gundo o representante do sindicato, hoje o pecuarista da região trabalha para as casas veterinárias, posto de gasolina, banco e frigorífico, e ressalta que “precisamos tirar nosso gado da-qui, mas encontramos barreiras enor-mes, sendo a principal a falta de com-petitividade nos preços. A saída seria a redução do ICMS ou da pauta do boi em pé, que é a maior do Brasil”.

A Associação dos Criadores de Mato

Situação do Nordeste de Mato Grosso continua críticaA Acrimat aponta a redução do ICMS para saída do boi em pé como uma alternativa para a crise

Grosso (Acrimat) já enviou solicitação ao governo do Estado de redução do ICMS de 7% para 3,5% para a saída do boi em pé para outros Estados, “e es-peramos que o poder público se sensi-bilize com a situação dos pecuaristas, principalmente da região Nordeste, que estão perdendo sua capacidade de produção” , frisou o superintenden-te da Acrimat, Luciano Vacari. Para agravar ainda mais a situação, Vacari ressalta que os animais de confina-mento vão representar nos próximos meses até 66% da capacidade de abate do único grupo frigorífico da região “e isso significa que terão que vender seu gado a qualquer preço, sem alternati-va de mercado competitivo”.

O representante da Acrimat na re-gião Nordeste e presidente do Sindica-to Rural de Água Boa, Laércio Fassoni, é enfático em afirmar que “o confi-namento vai absorver toda capacida-de de abate do frigorífico da região e

nossa única opção seria vender para outros Estados, mas não temos com-petitividade e ficamos nas mãos de um único frigorífico”. Para amenizar a si-tuação, segundo Fassoni, a solução se-ria a redução do ICMS para a saída do boi em pé para outros Estados. “Temos muitas propostas de frigoríficos de São Paulo e outros Estados, mas perdemos para Goiás na hora de contabilizar os custos”, ponderou.

A região Nordeste conta com um rebanho de quase 6 milhões de cabe-ças e apenas dois frigoríficos do Friboi. Para Eduardo Ribeiro, de Vila Rica, além do custo do ICMS de 7%, o preço da pauta do boi em pé é muito alto no Estado de Mato Grosso. Ele diz que hoje a pauta chega a R$ 1.474 para fora do Estado e R$ 1.400 para dentro, “a nossa sugestão é a redução de 35% do preço da pauta e o fim da cobran-ça por estimativa dos frigoríficos de abate diário de 600 cabeças”. Ribeiro pondera que “o pecuarista paga 100% dos animais abatidos, e os frigorífi-cos, se abaterem 1.200 cabeças/dia, pagam apenas 600, e isso não é justo, pois se os frigoríficos pagarem o abate real, o governo não vai perder receita com a redução do preço da pauta do boi em pé para nós”.

O impasse continua e a Acrimat já enviou ao governo do Estado o pedido de redução do ICMS de 7% para 3,5%. Em 2009, o governo de Mato Grosso concedeu a redução no período de abril a setembro para a região Nordes-te e alguns municípios da região No-roeste. O resultado foi o aumento de mais de 1.000% na comercialização do gado em pé para outros Estados.

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A Transferência de Embriões (TE) e Fe-cundação In Vitro (FIV) são tecnologias de multiplicação de fêmeas de genética superior, que junto à inseminação artifi-cial, geram um rápido progresso genéti-co nos rebanhos bovinos. Estas técnicas de melhoramento genético dependem de animais que desempenhem a função de receptoras (barrigas de aluguel), em-prestando seu aparelho reprodutor para a produção de um bezerro (a) de gené-tica superior.As receptoras são animais comuns, mas que devem ter algumas características como habilidade materna, fertilidade e rusticidade. Também devem ser sub-

metidas a um intenso controle sanitário. Obter e manter uma grande quantidade de animais nessas condições é, sem dúvi-da, muito difícil, tanto pelo valor desses animais quanto pelos custos de alimen-tação e da manutenção dos procedimen-tos sanitários. “Como as receptoras são de cruzamento industrial elas possuem excelente habilidade materna e depois de paridas podem engordar facilmente com peso de carcaça muito bom para o abate”,afirma o médico e pecuarista Vicente Franco.O aumento da demanda por receptoras levou ao surgimento de fazendas deno-minadas, centrais de receptoras, como

a da VF Genética, localizada a dois qui-lômetros do Km 42 da MG-497, entre Uberlândia a cidade de Prata. Segundo Franco, a fazenda, que foi do produtor João Geraldo Rodrigues da Cunha e sua esposa Líbia Andrade Cunha (In Memo-riam), foi completamente remodelada para ser transformada em uma Central de Receptoras. “Desejo os meus melho-res sentimentos ao casal, pelos momen-tos felizes que passamos nesta fazenda quando iniciei meu relacionamento com Marcela Cunha Guimarães Macedo.”A empresa, especializada no melhora-mento das raças Gir Leiteiro, Girolando e Cavalo Quarto de Milha, busca conquis-

VF GenéticaBanco de receptorasA empresa possui cerca 200 animais prontos para implante de embriões

tar os melhores resultados. Por isso a VF criou a sua própria Central de Recepto-ras. “A central foi criada para dar supor-te ao banco genético da VF, em um mo-mento onde cada vez mais precisamos de embriões viáveis para melhorarmos mais rápido a qualidade e quantidade de animais de ponta”, afirmou Franco.Segundo ele, a fazenda possui todos os anos cerca de 200 receptoras pron-tas para implante de embriões, mas o projeto é ampliar em 20% por ano este plantel. “Oferecemos serviço completo de manejo técnico e sanitário das re-ceptoras. Nossa intenção é entregar a receptora com três meses de gestação para o criador que fizer parceria conos-co”, afirmou, ressaltando ainda que a empresa trabalha com a venda e com o aluguel de receptoras de prenhezes con-firmadas. “Trabalhamos com embriões de qualquer raça. Podemos trabalhar sempre com embriões que vão melhorar o banco genético do criador que quiser ser nosso parceiro”, disse.De acordo com Franco, a vantagem da Transferência de Embriões (TE) e Fe-cundação In Vitro (FIV) é que através desta tecnologia é possível dar um sal-to genético muito grande e rápido com

relativos pouco animais, numa área da pecuária que é necessário obter uma produtividade cada vez melhor para que seja possível fornecer carne e leite de primeira para a população do Brasil e do mundo. Ele lembrou ainda que além

da Central de Receptoras a VF Genética também possui doadoras das raças Gir e Girolando, com média de 25 a 30 Kg de leite a pasto, sem uso de medicamentos e estimulantes, para aspirações e coleta de embriões.

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A Transferência de Embriões (TE) e Fe-cundação In Vitro (FIV) são tecnologias de multiplicação de fêmeas de genética superior, que junto à inseminação artifi-cial, geram um rápido progresso genéti-co nos rebanhos bovinos. Estas técnicas de melhoramento genético dependem de animais que desempenhem a função de receptoras (barrigas de aluguel), em-prestando seu aparelho reprodutor para a produção de um bezerro (a) de gené-tica superior.As receptoras são animais comuns, mas que devem ter algumas características como habilidade materna, fertilidade e rusticidade. Também devem ser sub-

metidas a um intenso controle sanitário. Obter e manter uma grande quantidade de animais nessas condições é, sem dúvi-da, muito difícil, tanto pelo valor desses animais quanto pelos custos de alimen-tação e da manutenção dos procedimen-tos sanitários. “Como as receptoras são de cruzamento industrial elas possuem excelente habilidade materna e depois de paridas podem engordar facilmente com peso de carcaça muito bom para o abate”,afirma o médico e pecuarista Vicente Franco.O aumento da demanda por receptoras levou ao surgimento de fazendas deno-minadas, centrais de receptoras, como

a da VF Genética, localizada a dois qui-lômetros do Km 42 da MG-497, entre Uberlândia a cidade de Prata. Segundo Franco, a fazenda, que foi do produtor João Geraldo Rodrigues da Cunha e sua esposa Líbia Andrade Cunha (In Memo-riam), foi completamente remodelada para ser transformada em uma Central de Receptoras. “Desejo os meus melho-res sentimentos ao casal, pelos momen-tos felizes que passamos nesta fazenda quando iniciei meu relacionamento com Marcela Cunha Guimarães Macedo.”A empresa, especializada no melhora-mento das raças Gir Leiteiro, Girolando e Cavalo Quarto de Milha, busca conquis-

VF GenéticaBanco de receptorasA empresa possui cerca 200 animais prontos para implante de embriões

tar os melhores resultados. Por isso a VF criou a sua própria Central de Recepto-ras. “A central foi criada para dar supor-te ao banco genético da VF, em um mo-mento onde cada vez mais precisamos de embriões viáveis para melhorarmos mais rápido a qualidade e quantidade de animais de ponta”, afirmou Franco.Segundo ele, a fazenda possui todos os anos cerca de 200 receptoras pron-tas para implante de embriões, mas o projeto é ampliar em 20% por ano este plantel. “Oferecemos serviço completo de manejo técnico e sanitário das re-ceptoras. Nossa intenção é entregar a receptora com três meses de gestação para o criador que fizer parceria conos-co”, afirmou, ressaltando ainda que a empresa trabalha com a venda e com o aluguel de receptoras de prenhezes con-firmadas. “Trabalhamos com embriões de qualquer raça. Podemos trabalhar sempre com embriões que vão melhorar o banco genético do criador que quiser ser nosso parceiro”, disse.De acordo com Franco, a vantagem da Transferência de Embriões (TE) e Fe-cundação In Vitro (FIV) é que através desta tecnologia é possível dar um sal-to genético muito grande e rápido com

relativos pouco animais, numa área da pecuária que é necessário obter uma produtividade cada vez melhor para que seja possível fornecer carne e leite de primeira para a população do Brasil e do mundo. Ele lembrou ainda que além

da Central de Receptoras a VF Genética também possui doadoras das raças Gir e Girolando, com média de 25 a 30 Kg de leite a pasto, sem uso de medicamentos e estimulantes, para aspirações e coleta de embriões.

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Roberta Machado Ferreira, Lais Mendes VieiraDepartamento de Reprodução Animal, FMVZ/USP, CEP 05508-000, São Paulo-SP, Brasil.

Não há dúvidas de que a efi-ciência reprodutiva seja um fator determinante no re-torno econômico da pecuá-

ria de corte. Em outras palavras, a eficiência em tornar vacas gestantes em momentos específicos do ano (es-tação de monta) dirige o nascimento de bezerros, seu potencial de desen-volvimento e, consequentemente, a produção de matrizes para reposição e de animais para engorda e abate.

Paralelamente, é inegável a im-portância do melhoramento genético nos rebanhos de corte e seu impacto na produtividade. A busca por touros ditos “melhoradores” já é uma práti-ca comum em diversas propriedades, sendo a inseminação artificial (IA) uma importante aliada da difusão de genética. De forma geral, o uso da IA possibilita que o produtor escolha touros selecionados de qualquer re-gião do mundo de acordo com seus interesses comerciais, acelerando a absorção das características deseja-das no seu rebanho. No entanto, a eficiente utilização da IA requer boas taxas de detecção de cio ou a implan-tação de programas de IA em tempo fixo (IATF).

Conforme discutido em artigos anteriores, além de dispensar a ob-servação de cio e auxiliar o melho-ramento genético do rebanho, a IATF traz como grandes vantagens o au-mento da taxa de serviço (100% dos animais tratados são inseminados), a antecipação da prenhez na esta-ção de monta (mais vacas prenhes no início da estação), a redução do intervalo entre partos e a formação de lotes homogêneos de bezerros.

O crescimento da IATF e seu impacto na cadeia produtiva da carne

Outro ponto positivo é a concentra-ção e otimização da mão de obra para a execução de tarefas específi-cas em momentos específicos do ciclo de produção, como o manejo repro-dutivo, o nascimento de bezerros, a desmama e a formação dos lotes de recria e engorda. Por esses motivos a IATF está ganhando espaço e credibi-lidade nas propriedades brasileiras a cada ano que passa.

Neste artigo, serão apresentados alguns dados relacionados à evolução da pecuária de corte ao longo dos anos, com foco em 2010. Gostaria que os senhores leitores olhassem es-ses dados tendo em mente a impor-tância da eficiência reprodutiva para alcançá-los. Ainda, desafio os senho-res a projetarem o impacto que o aumento do uso da IA, especialmente da IATF, pode causar nesses índices (já que essas tecnologias são ainda

muito pouco empregadas no Brasil).O rebanho brasileiro cresceu de

193,20 milhões de cabeças em 2007 para 210 milhões em 2010. O aumen-to da produção de carne foi acompa-nhado pela evolução do melhoramen-to genético e das técnicas de manejo, levando à melhora da produtividade, ou seja, da produção de carne (kg) por hectare. Assim, pode-se dizer que as áreas de pastagem já existentes foram mais bem aproveitadas, fator importante para a sustentabilidade do agronegócio brasileiro (Figura 1).

O aumento da produtividade pro-porciona tanto a melhora do abaste-cimento interno de carne quanto o aumento das exportações, trazendo retornos econômicos importantes para o país. Atualmente, a maior parte da carne produzida no Brasil é consumida por nós. Mesmo assim, o Brasil é hoje o segundo maior ex-

Figura 1. Evolução da produção de carne por hectare no Brasil. Fonte: Em discussão! Revista de audiências públicas do Senado Federal.

portador de carne bovina do mundo e ainda tem potencial para crescer muito mais. Segue abaixo uma ilus-tração sobre escoamento da carne bovina produzida no Brasil (Figura 2).

A título de curiosidade, apresen-taremos abaixo uma previsão do cres-cimento da participação do Brasil no mercado mundial de carne bovina de 2008 a 2012 e de 2013 a 2017, que foi realizada com base nas exportações líquidas de anos anteriores (Figura 3). Observem o potencial que nosso país possui se simplesmente acompa-nhar as tendências de anos prévios.

Hoje, a média de intervalo en-tre partos no Brasil está próxima de 24 meses, ou seja, a cada ano pou-co mais de 50% das vacas geram um bezerro para o produtor. Sabe-se que grandes motivos para esses índices tão baixos são (1) a ocorrência de anestro pós-parto (bastante evidente nas vacas Nelore criadas em sistema extensivo, especialmente primíparas) Figura 2. Escoamento da carne produzida no Brasil. Fonte:

Em discussão! Revista de audiências públicas do Senado Federal.

Figura 3. Previsão da participação do Brasil no merca-do mundial da carne bovina nos próximos anos. Fonte: Em dis-cussão! Revista de audiências públicas do Se-nado Federal.

e (2) a ineficiência de detecção de cio. Vale lembrar que a IATF, quan-do bem empregada, ajuda a transpor eficientemente esses dois problemas.

Assim, fica claro o nosso potencial para aumentar as tendências de crescimento mostradas na

figura acima se intensificar-mos a produção de bezerros

por vaca/ano, utilizando tecnologias reprodutivas como a IATF.

Nos últimos dez anos, foi observada uma grande evolução do número de inse-minações realizadas tanto em rebanhos de corte quanto de leite,

sendo esse crescimen-to bastante consisten-

te nos últimos quatro anos (Figura 4). No último

ano, foram comercializadas 10.415.070 de doses de sêmen

(Relatório da Asbia 2010), ou seja, apenas 8% das 71.988.424 fêmeas em idade reprodutiva (acima de 24 meses) foram inseminadas (conside-

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Roberta Machado Ferreira, Lais Mendes VieiraDepartamento de Reprodução Animal, FMVZ/USP, CEP 05508-000, São Paulo-SP, Brasil.

Não há dúvidas de que a efi-ciência reprodutiva seja um fator determinante no re-torno econômico da pecuá-

ria de corte. Em outras palavras, a eficiência em tornar vacas gestantes em momentos específicos do ano (es-tação de monta) dirige o nascimento de bezerros, seu potencial de desen-volvimento e, consequentemente, a produção de matrizes para reposição e de animais para engorda e abate.

Paralelamente, é inegável a im-portância do melhoramento genético nos rebanhos de corte e seu impacto na produtividade. A busca por touros ditos “melhoradores” já é uma práti-ca comum em diversas propriedades, sendo a inseminação artificial (IA) uma importante aliada da difusão de genética. De forma geral, o uso da IA possibilita que o produtor escolha touros selecionados de qualquer re-gião do mundo de acordo com seus interesses comerciais, acelerando a absorção das características deseja-das no seu rebanho. No entanto, a eficiente utilização da IA requer boas taxas de detecção de cio ou a implan-tação de programas de IA em tempo fixo (IATF).

Conforme discutido em artigos anteriores, além de dispensar a ob-servação de cio e auxiliar o melho-ramento genético do rebanho, a IATF traz como grandes vantagens o au-mento da taxa de serviço (100% dos animais tratados são inseminados), a antecipação da prenhez na esta-ção de monta (mais vacas prenhes no início da estação), a redução do intervalo entre partos e a formação de lotes homogêneos de bezerros.

O crescimento da IATF e seu impacto na cadeia produtiva da carne

Outro ponto positivo é a concentra-ção e otimização da mão de obra para a execução de tarefas específi-cas em momentos específicos do ciclo de produção, como o manejo repro-dutivo, o nascimento de bezerros, a desmama e a formação dos lotes de recria e engorda. Por esses motivos a IATF está ganhando espaço e credibi-lidade nas propriedades brasileiras a cada ano que passa.

Neste artigo, serão apresentados alguns dados relacionados à evolução da pecuária de corte ao longo dos anos, com foco em 2010. Gostaria que os senhores leitores olhassem es-ses dados tendo em mente a impor-tância da eficiência reprodutiva para alcançá-los. Ainda, desafio os senho-res a projetarem o impacto que o aumento do uso da IA, especialmente da IATF, pode causar nesses índices (já que essas tecnologias são ainda

muito pouco empregadas no Brasil).O rebanho brasileiro cresceu de

193,20 milhões de cabeças em 2007 para 210 milhões em 2010. O aumen-to da produção de carne foi acompa-nhado pela evolução do melhoramen-to genético e das técnicas de manejo, levando à melhora da produtividade, ou seja, da produção de carne (kg) por hectare. Assim, pode-se dizer que as áreas de pastagem já existentes foram mais bem aproveitadas, fator importante para a sustentabilidade do agronegócio brasileiro (Figura 1).

O aumento da produtividade pro-porciona tanto a melhora do abaste-cimento interno de carne quanto o aumento das exportações, trazendo retornos econômicos importantes para o país. Atualmente, a maior parte da carne produzida no Brasil é consumida por nós. Mesmo assim, o Brasil é hoje o segundo maior ex-

Figura 1. Evolução da produção de carne por hectare no Brasil. Fonte: Em discussão! Revista de audiências públicas do Senado Federal.

portador de carne bovina do mundo e ainda tem potencial para crescer muito mais. Segue abaixo uma ilus-tração sobre escoamento da carne bovina produzida no Brasil (Figura 2).

A título de curiosidade, apresen-taremos abaixo uma previsão do cres-cimento da participação do Brasil no mercado mundial de carne bovina de 2008 a 2012 e de 2013 a 2017, que foi realizada com base nas exportações líquidas de anos anteriores (Figura 3). Observem o potencial que nosso país possui se simplesmente acompa-nhar as tendências de anos prévios.

Hoje, a média de intervalo en-tre partos no Brasil está próxima de 24 meses, ou seja, a cada ano pou-co mais de 50% das vacas geram um bezerro para o produtor. Sabe-se que grandes motivos para esses índices tão baixos são (1) a ocorrência de anestro pós-parto (bastante evidente nas vacas Nelore criadas em sistema extensivo, especialmente primíparas) Figura 2. Escoamento da carne produzida no Brasil. Fonte:

Em discussão! Revista de audiências públicas do Senado Federal.

Figura 3. Previsão da participação do Brasil no merca-do mundial da carne bovina nos próximos anos. Fonte: Em dis-cussão! Revista de audiências públicas do Se-nado Federal.

e (2) a ineficiência de detecção de cio. Vale lembrar que a IATF, quan-do bem empregada, ajuda a transpor eficientemente esses dois problemas.

Assim, fica claro o nosso potencial para aumentar as tendências de crescimento mostradas na

figura acima se intensificar-mos a produção de bezerros

por vaca/ano, utilizando tecnologias reprodutivas como a IATF.

Nos últimos dez anos, foi observada uma grande evolução do número de inse-minações realizadas tanto em rebanhos de corte quanto de leite,

sendo esse crescimen-to bastante consisten-

te nos últimos quatro anos (Figura 4). No último

ano, foram comercializadas 10.415.070 de doses de sêmen

(Relatório da Asbia 2010), ou seja, apenas 8% das 71.988.424 fêmeas em idade reprodutiva (acima de 24 meses) foram inseminadas (conside-

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Figura 4. Evolução geral da IA em gado de corte, leite e total (fonte: Relatório de 2010 da Associação Brasileira de Inseminação Artificial - Asbia).

Figura 5. Porcen-tagem de animais inseminados e raças utilizadas para esse fim no Brasil (Adapta-do do Relatório anual da Asbia).

rando-se uma média de duas doses de sêmen por concepção), uma parcela ainda muito pequena se comparada ao potencial brasileiro (Figura 5). Dentre as raças de touro utilizadas para a IA, a Nelore representa qua-se metade do sêmen comercializado. Sêmen de outras raças é comerciali-zado em menor proporção e utiliza-do tanto para a IA de rebanhos puros quanto para a realização do cruza-mento industrial, uma ótima alterna-tiva para atender as distintas exigên-cias de mercado consumidor.

Em linhas gerais, o aumento do número de IA nos últimos anos foi decorrente do crescimento da IATF, uma vez que houve redução do uso da IA em fêmeas observadas em cio. Em outras palavras, pode-se dizer que o aumento do número de doses de sêmen comercializadas ocorreu em função da difusão dessa biotecno-logia (inseminar em tempo fixo, sem observar cio). Essa evolução pode ser claramente observada na Figura 6.

Provavelmente, o crescimento da IATF colaborou para o crescimen-to de todos os índices de produção e produtividade aqui mencionados. Há alguns anos essa tecnologia é foco de diversas pesquisas no Brasil e, atual-mente, já dominamos uma série de alternativas viáveis para sua utiliza-ção com sucesso. Dessa forma, a di-fusão da IATF pode ser uma excelente estratégia para multiplicar as pers-pectivas de crescimento da cadeia de produção da carne, visto que 92% de nossas matrizes ainda são acasaladas em sistema de monta natural. Cabe aos veterinários a função de levar esclarecimentos sobre essa técnica e de avaliar a realidade de cada pro-priedade para aplicá-la de maneira rentável e eficiente. Cabe ao pro-dutor se conscientizar sobre os pos-síveis benefícios que a técnica pode trazer, vencer seus preconceitos e procurar um veterinário especializa-do que avalie qual a melhor estraté-gia reprodutiva pra seu rebanho.

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Número de IA (ASBIA) Detecção de Cio + IA Número de IATF

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Figura 4. Evolução geral da IA em gado de corte, leite e total (fonte: Relatório de 2010 da Associação Brasileira de Inseminação Artificial - Asbia).

Figura 5. Porcen-tagem de animais inseminados e raças utilizadas para esse fim no Brasil (Adapta-do do Relatório anual da Asbia).

rando-se uma média de duas doses de sêmen por concepção), uma parcela ainda muito pequena se comparada ao potencial brasileiro (Figura 5). Dentre as raças de touro utilizadas para a IA, a Nelore representa qua-se metade do sêmen comercializado. Sêmen de outras raças é comerciali-zado em menor proporção e utiliza-do tanto para a IA de rebanhos puros quanto para a realização do cruza-mento industrial, uma ótima alterna-tiva para atender as distintas exigên-cias de mercado consumidor.

Em linhas gerais, o aumento do número de IA nos últimos anos foi decorrente do crescimento da IATF, uma vez que houve redução do uso da IA em fêmeas observadas em cio. Em outras palavras, pode-se dizer que o aumento do número de doses de sêmen comercializadas ocorreu em função da difusão dessa biotecno-logia (inseminar em tempo fixo, sem observar cio). Essa evolução pode ser claramente observada na Figura 6.

Provavelmente, o crescimento da IATF colaborou para o crescimen-to de todos os índices de produção e produtividade aqui mencionados. Há alguns anos essa tecnologia é foco de diversas pesquisas no Brasil e, atual-mente, já dominamos uma série de alternativas viáveis para sua utiliza-ção com sucesso. Dessa forma, a di-fusão da IATF pode ser uma excelente estratégia para multiplicar as pers-pectivas de crescimento da cadeia de produção da carne, visto que 92% de nossas matrizes ainda são acasaladas em sistema de monta natural. Cabe aos veterinários a função de levar esclarecimentos sobre essa técnica e de avaliar a realidade de cada pro-priedade para aplicá-la de maneira rentável e eficiente. Cabe ao pro-dutor se conscientizar sobre os pos-síveis benefícios que a técnica pode trazer, vencer seus preconceitos e procurar um veterinário especializa-do que avalie qual a melhor estraté-gia reprodutiva pra seu rebanho.

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Com o tema “Da consolidação nacional à expansão mundial da genética adaptada”, o 1º Congresso Brasileiro da Raça

Girolando reunirá na cidade turística de Araxá (MG) cerca de 500 pesquisa-dores, estudantes de Ciências Agrá-rias, profissionais do setor pecuário e criadores do Brasil e de outros países. As inscrições para o evento estão aber-tas e podem ser feitas online (http://www.girolando.com.br/congresso) ou pelo email [email protected].

O Congresso está marcado para o período de 22 a 24 de setembro, no Tauá Grande Hotel e Termas de Araxá, em Minas Gerais. Haverá uma série de palestras sobre as novidades nas áreas de genética, melhoramento animal, cruzamentos, fertilidade, ordenha, produção de sólidos e sanidade. A abertura oficial do evento será feita às 8h30 do dia 23 de setembro, pelo presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, José Do-nato Dias Filho, e pelo chefe-geral

da Embrapa Gado de Leite, Duarte Vilela, além de várias outras autori-dades que devem estar presentes. Para abrir o ciclo de palestras, tere-mos o pesquisador da Embrapa Gado de Leite Marcos Vinicius Barbosa da Silva apresentando “Os Resultados e Perspectivas do Programa Nacional de Melhoramento do Girolando”. O pro-fessor da Universidade Federal de Mi-nas Gerais (UFMG) Fernando Henrique Madalena falará sobre estratégias de cruzamentos na pecuária de leite no Brasil, pesos econômicos e objetivos de seleção.

No período da tarde, a progra-mação será aberta pelo professor da Unesp Araçatuba, José Fernando Gar-cia, que apresentará o tema “Uso de ferramentas de biologia molecular no melhoramento da raça Girolando”. Já a formação do banco de DNA da raça Girolando será apresentada pela pes-quisadora da Embrapa Gado de Leite Marta Martins. O professor José Vas-concelos, da Unesp Botucatu, aborda-

rá as novidades na área de produção, fertilidade e termotolerância na raça. A rodada de palestras do segundo dia do Congresso será encerrada pela pes-quisadora da Embrapa Gado de Leite Elizângela Guedes, que falará sobre a resistência da raça às enfermidades infecciosas e parasitárias.

O terceiro dia do Congresso Brasi-leiro da Raça Girolando trará dois te-mas relacionados à produção. Ronaldo Braga Reis, professor da Escola Veteri-nária da UFMG, destacará os desafios na ordenha de vacas Girolando F1, e o Professor Marcos Neves Pereira, da Universidade Federal de Lavras, abor-dará o potencial do Girolando para alta produção de leite e de sólidos. Para encerrar o Congresso, haverá mesa redonda com os palestrantes para dis-cussão dos temas apresentados.

A realização do evento está a car-go da Associação do Girolando, em parceria com a Embrapa, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento e Embrapa Gado de Leite.

Setor leiteiro discute avanços genéticos no 1º Congresso Brasileiro da Raça Girolando

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VendasLojas Agropecuárias Cooprata - 34 3431-8565Insumos Cooprata - 34 3431-8550

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Com o tema “Da consolidação nacional à expansão mundial da genética adaptada”, o 1º Congresso Brasileiro da Raça

Girolando reunirá na cidade turística de Araxá (MG) cerca de 500 pesquisa-dores, estudantes de Ciências Agrá-rias, profissionais do setor pecuário e criadores do Brasil e de outros países. As inscrições para o evento estão aber-tas e podem ser feitas online (http://www.girolando.com.br/congresso) ou pelo email [email protected].

O Congresso está marcado para o período de 22 a 24 de setembro, no Tauá Grande Hotel e Termas de Araxá, em Minas Gerais. Haverá uma série de palestras sobre as novidades nas áreas de genética, melhoramento animal, cruzamentos, fertilidade, ordenha, produção de sólidos e sanidade. A abertura oficial do evento será feita às 8h30 do dia 23 de setembro, pelo presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, José Do-nato Dias Filho, e pelo chefe-geral

da Embrapa Gado de Leite, Duarte Vilela, além de várias outras autori-dades que devem estar presentes. Para abrir o ciclo de palestras, tere-mos o pesquisador da Embrapa Gado de Leite Marcos Vinicius Barbosa da Silva apresentando “Os Resultados e Perspectivas do Programa Nacional de Melhoramento do Girolando”. O pro-fessor da Universidade Federal de Mi-nas Gerais (UFMG) Fernando Henrique Madalena falará sobre estratégias de cruzamentos na pecuária de leite no Brasil, pesos econômicos e objetivos de seleção.

No período da tarde, a progra-mação será aberta pelo professor da Unesp Araçatuba, José Fernando Gar-cia, que apresentará o tema “Uso de ferramentas de biologia molecular no melhoramento da raça Girolando”. Já a formação do banco de DNA da raça Girolando será apresentada pela pes-quisadora da Embrapa Gado de Leite Marta Martins. O professor José Vas-concelos, da Unesp Botucatu, aborda-

rá as novidades na área de produção, fertilidade e termotolerância na raça. A rodada de palestras do segundo dia do Congresso será encerrada pela pes-quisadora da Embrapa Gado de Leite Elizângela Guedes, que falará sobre a resistência da raça às enfermidades infecciosas e parasitárias.

O terceiro dia do Congresso Brasi-leiro da Raça Girolando trará dois te-mas relacionados à produção. Ronaldo Braga Reis, professor da Escola Veteri-nária da UFMG, destacará os desafios na ordenha de vacas Girolando F1, e o Professor Marcos Neves Pereira, da Universidade Federal de Lavras, abor-dará o potencial do Girolando para alta produção de leite e de sólidos. Para encerrar o Congresso, haverá mesa redonda com os palestrantes para dis-cussão dos temas apresentados.

A realização do evento está a car-go da Associação do Girolando, em parceria com a Embrapa, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento e Embrapa Gado de Leite.

Setor leiteiro discute avanços genéticos no 1º Congresso Brasileiro da Raça Girolando

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SenepolPrograma Safiras é referência para avaliação de performance em novilhas da raça SenepolAvaliações técnicas são coordenadas pela S+ Senepol em parceria com pesquisadores de instituições renomadas

O programa de teste de performan-ce Safiras do Senepol, promovido pela Fazenda da Grama, de Pirajuí (SP), está com sua quarta edição (a segunda em 2011). Criado em 2009 para ava-

liar fêmeas PC, PO e POI em idade jo-vem, a fim de chancelá-las quanto ao seu potencial genético e econômico, o programa, que tem o apoio dos Parcei-ros do Senepol, tem avaliações técni-cas coordenadas pela S+ Senepol, em parceria com pesquisadores da Unesp de Jaboticabal (SP), Embrapa de São Carlos (SP), Instituto de Zootecnia de Sertãozinho (SP) e Coan Consultoria.

O teste tem duração de 180 dias, divididos em dois períodos do ano, en-volvendo animais nascidos de outubro a fevereiro e de março a setembro. As

fêmeas são avaliadas mediante os cri-térios de escore do trato reprodutivo (precocidade e fertilidade), ultras-sonografia de carcaça, escore visual (tipo, pelo e umbigo), adaptação e de-sempenho produtivo. Ao final do teste, as novilhas classificadas entre as 10 melhores do programa em todas as ca-racterísticas integram o grupo Safiras Top 10. As novilhas classificadas como superior com avaliação final acima da média do grupo, integra o grupo Sa-firas. E as novilhas classificadas como inferior, com avaliação final abaixo da média do grupo, voltam para a fazen-da de origem, para projeto de acasa-lamento dirigido. Vale destacar, que apenas as Safiras TOP 10 estão creden-ciadas para a venda de embriões em eventos do Grupo Parceiros do Senepol (detalhes em www.parceirosdosene-pol.com.br)

Para o médico veterinário Ju-nior Fernandes, diretor de pecuária da Fazenda da Grama e coordenador do Grupo Parceiros do Senepol, “o Safiras proporciona um crescimento sustentável para os criadores, inves-tidores, e, consequentemente, para a raça Senepol. Sinto-me honrado em ter sido o idealizador deste programa com a ajuda de criadores, técnicos e renomadas instituições de pesquisa. Estamos falando de um programa de avaliação de novilhas Senepol, que acontece nas dependências da Fa-zenda da Grama, com a coordenação

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SenepolPrograma Safiras é referência para avaliação de performance em novilhas da raça SenepolAvaliações técnicas são coordenadas pela S+ Senepol em parceria com pesquisadores de instituições renomadas

O programa de teste de performan-ce Safiras do Senepol, promovido pela Fazenda da Grama, de Pirajuí (SP), está com sua quarta edição (a segunda em 2011). Criado em 2009 para ava-

liar fêmeas PC, PO e POI em idade jo-vem, a fim de chancelá-las quanto ao seu potencial genético e econômico, o programa, que tem o apoio dos Parcei-ros do Senepol, tem avaliações técni-cas coordenadas pela S+ Senepol, em parceria com pesquisadores da Unesp de Jaboticabal (SP), Embrapa de São Carlos (SP), Instituto de Zootecnia de Sertãozinho (SP) e Coan Consultoria.

O teste tem duração de 180 dias, divididos em dois períodos do ano, en-volvendo animais nascidos de outubro a fevereiro e de março a setembro. As

fêmeas são avaliadas mediante os cri-térios de escore do trato reprodutivo (precocidade e fertilidade), ultras-sonografia de carcaça, escore visual (tipo, pelo e umbigo), adaptação e de-sempenho produtivo. Ao final do teste, as novilhas classificadas entre as 10 melhores do programa em todas as ca-racterísticas integram o grupo Safiras Top 10. As novilhas classificadas como superior com avaliação final acima da média do grupo, integra o grupo Sa-firas. E as novilhas classificadas como inferior, com avaliação final abaixo da média do grupo, voltam para a fazen-da de origem, para projeto de acasa-lamento dirigido. Vale destacar, que apenas as Safiras TOP 10 estão creden-ciadas para a venda de embriões em eventos do Grupo Parceiros do Senepol (detalhes em www.parceirosdosene-pol.com.br)

Para o médico veterinário Ju-nior Fernandes, diretor de pecuária da Fazenda da Grama e coordenador do Grupo Parceiros do Senepol, “o Safiras proporciona um crescimento sustentável para os criadores, inves-tidores, e, consequentemente, para a raça Senepol. Sinto-me honrado em ter sido o idealizador deste programa com a ajuda de criadores, técnicos e renomadas instituições de pesquisa. Estamos falando de um programa de avaliação de novilhas Senepol, que acontece nas dependências da Fa-zenda da Grama, com a coordenação

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Programa Safiras foi destaque em 2011, na Convenção Mundial da Raça Senepol – Universidade de Mayaguez – Porto Rico

técnica da S+Senepol, aberto a todos os criadores interessados. Queremos, pela chancela da pesquisa, encontrar as futuras doadoras, independente do seu prefixo ou fazenda de origem. Com isto garantimos crescimento sus-tentável para a raça e qualidade nas comercializações. Queremos na verda-de, números consistentes para deixar de vender sonhos e sim resultados. Só assim traremos novos investidores para a raça. Este programa, só é pos-sível pelo empenho de diversos criado-res. Atingimos em 4 edições a marca de 300 novilhas avaliadas. O mercado já demonstrou em outras raça, es-tar farto de factóides e de propostas milagrosas. Somos gratos e convictos de que sozinhos não chegaríamos a resultados tão consistentes. Portanto este programa não é da Grama e sim daqueles que participam do mesmo. O Brasil agradece, em nome de sua

comunidade científica. Até o momento já geramos material para o trabalho de conclusão de curso, de 3 alunos da medicina veterinária, todos aprovados com notas máximas além de uma tese de mestrado e doutorado, ambas em andamento na UNESP de Jaboticabal. Fizemos descobertas inéditas sobre a anatomia e fisiologia das glândulas sudoríparas do Senepol que estão em fase final de publicação e que posso adiantar, surpreendeu os renomados pesquisadores envolvidos que tiveram que quebrar seus próprios paradigmas e reverem seus conceitos para acredi-tarem nos achados.”

Em 2011, o programa já atingiu a marca de 300 novilhas avaliadas de 20 diferentes criatórios. As avaliações da atual edição vão até o próximo dia 10 de outubro, com participação de fêmeas nascidas entre os dias 01 de maio e 30 de setembro de 2010. “O

programa Safiras, em sua quarta edi-ção, é hoje o teste de performance mais completo para a avaliação de no-vilhas Senepol e a forma mais segura para que possamos trazer novos inves-tidores para nosso grupo”, argumenta Jairo F. Lima, da Genetropic Agrope-cuária. Em novembro, será realizado o Leilão Virtual Safiras do Senepol, com a participação de 60 novilhas.

Além de ser uma referência para a raça Senepol, legitimada pela pes-quisa científica e reconhecida pelo mercado, identifica o real valor ge-nético de futuras doadoras, minimiza os riscos na ampliação do plantel e potencializa resultados. “O programa Safiras do Senepol é inovador e fun-damental para o crescimento e con-solidação da raça no Brasil”, atesta o médico veterinário Alex Marconato, que participa do processo de avalia-ção dos animais.

junho, uma concorrida apresenta-ção para mais de 100 pessoas presen-tes à Convenção Mundial da raça Se-nepol, em Porto Rico. Foi mostrado o trabalho desenvolvido com as novilhas Senepol. Ficou claro para os presentes que o Programa tem objetivos claros. A palestra foi intensamente aplaudida

e mereceu um dilúvio de perguntas e um intenso debate, prova que o fu-turo da raça reside no Brasil. Criado-res do Panamá, Bolívia, Colômbia e Venezuela mostraram interesse em levar o programa para seus respecti-vos países. Uma delegação de 15 cria-dores brasileiros estiveram presentes

no evento, onde houve a formação da nova diretoria da associação de criadores de senepol (Senepol Cattle Breeders Aassociation), e o brasileiro Sebastião Fogaça de Aguiar foi eleito como novo presidente desta entidade, que congrega muitos países e os dados mundiais de avaliação da raça.

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Programa Safiras foi destaque em 2011, na Convenção Mundial da Raça Senepol – Universidade de Mayaguez – Porto Rico

técnica da S+Senepol, aberto a todos os criadores interessados. Queremos, pela chancela da pesquisa, encontrar as futuras doadoras, independente do seu prefixo ou fazenda de origem. Com isto garantimos crescimento sus-tentável para a raça e qualidade nas comercializações. Queremos na verda-de, números consistentes para deixar de vender sonhos e sim resultados. Só assim traremos novos investidores para a raça. Este programa, só é pos-sível pelo empenho de diversos criado-res. Atingimos em 4 edições a marca de 300 novilhas avaliadas. O mercado já demonstrou em outras raça, es-tar farto de factóides e de propostas milagrosas. Somos gratos e convictos de que sozinhos não chegaríamos a resultados tão consistentes. Portanto este programa não é da Grama e sim daqueles que participam do mesmo. O Brasil agradece, em nome de sua

comunidade científica. Até o momento já geramos material para o trabalho de conclusão de curso, de 3 alunos da medicina veterinária, todos aprovados com notas máximas além de uma tese de mestrado e doutorado, ambas em andamento na UNESP de Jaboticabal. Fizemos descobertas inéditas sobre a anatomia e fisiologia das glândulas sudoríparas do Senepol que estão em fase final de publicação e que posso adiantar, surpreendeu os renomados pesquisadores envolvidos que tiveram que quebrar seus próprios paradigmas e reverem seus conceitos para acredi-tarem nos achados.”

Em 2011, o programa já atingiu a marca de 300 novilhas avaliadas de 20 diferentes criatórios. As avaliações da atual edição vão até o próximo dia 10 de outubro, com participação de fêmeas nascidas entre os dias 01 de maio e 30 de setembro de 2010. “O

programa Safiras, em sua quarta edi-ção, é hoje o teste de performance mais completo para a avaliação de no-vilhas Senepol e a forma mais segura para que possamos trazer novos inves-tidores para nosso grupo”, argumenta Jairo F. Lima, da Genetropic Agrope-cuária. Em novembro, será realizado o Leilão Virtual Safiras do Senepol, com a participação de 60 novilhas.

Além de ser uma referência para a raça Senepol, legitimada pela pes-quisa científica e reconhecida pelo mercado, identifica o real valor ge-nético de futuras doadoras, minimiza os riscos na ampliação do plantel e potencializa resultados. “O programa Safiras do Senepol é inovador e fun-damental para o crescimento e con-solidação da raça no Brasil”, atesta o médico veterinário Alex Marconato, que participa do processo de avalia-ção dos animais.

junho, uma concorrida apresenta-ção para mais de 100 pessoas presen-tes à Convenção Mundial da raça Se-nepol, em Porto Rico. Foi mostrado o trabalho desenvolvido com as novilhas Senepol. Ficou claro para os presentes que o Programa tem objetivos claros. A palestra foi intensamente aplaudida

e mereceu um dilúvio de perguntas e um intenso debate, prova que o fu-turo da raça reside no Brasil. Criado-res do Panamá, Bolívia, Colômbia e Venezuela mostraram interesse em levar o programa para seus respecti-vos países. Uma delegação de 15 cria-dores brasileiros estiveram presentes

no evento, onde houve a formação da nova diretoria da associação de criadores de senepol (Senepol Cattle Breeders Aassociation), e o brasileiro Sebastião Fogaça de Aguiar foi eleito como novo presidente desta entidade, que congrega muitos países e os dados mundiais de avaliação da raça.

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Até o momento, já foram reali-zados três trabalhos de conclusão de curso de graduação, sendo um em São José do Rio Preto, em Medicina Veteri-nária, e dois em Jaboticabal, em Zoo-tecnia. Em São José do Rio Preto, pela Unirp orientado pela Profa. Roselene Nunes da Silveira, o médico veterinário Sebastião Garcia Neto correlacionou dados de avaliação de carcaça com escore reprodutivo. Na Unesp de Jabo-ticabal foram as alunas Luana Gabriel-le de O. Jorge, com o tema avaliação da adaptabilidade de novilhas da raça Senepol POI ao calor, pela análise de suas respostas fisiológicas e caracterís-ticas do pelame; e Juliana Cristina Pila com o tema: avaliação da adaptabili-

dade de novilhas da raça Senepol POI ao calor pela análise de suas respostas fisiológicas e características das glân-dulas sudoríparas. Na Unesp de Jabo-ticabal, os trabalhos foram orientados pelo Prof. Dr. Mateus José Rodrigues Paranhos da Costa e co-orientados pela Profa. Josiane Maria Starling Duarte. Além disso, encontram-se em anda-mento uma tese de mestrado e uma de doutorado, que utilizam-se das in-formações coletadas nas novilhas par-ticipantes do Safiras para estudo deta-lhado de como o Senepol, um taurino conseguiu se adaptar aos trópicos de forma a se comportar hoje, no que se refere a tolerância ao calor, da mesma forma que os zebuínos.

Programa Safiras é fonte de informação para a pesquisa em Universidades Brasileiras

Novidades para 2011 Em 2011, o Leilão Safiras do

Senepol contará com uma venda inédita. Além das 60 novilhas sele-cionadas como superiores durante o teste e que serão ofertadas no leilão, os investidores terão a sua disposição aproximadamente 200 embriões congeladas das Safiras TOP 10, produzidas no teste. Estes embriões serão fruto do acasala-mento das mesmas com reconhe-cidos genearcas mundiais, prova-dos tanto pelo Sumário Mundial da raça (www.senepolcattle.com), com consistência de décadas de trabalho, como pelo Sumário Em-brapa Geneplus 2011 da raça Se-nepol. Sabemos da importância de comercializarmos embriões com altíssima qualidade neste momen-to. Queremos democratizar o que temos de melhor. Risco zero para os novos investidores, que não teriam outra forma de obter tal genética, já que a grande maio-ria deste genearcas não possuem mais sêmen comercialmente dis-poníveis. Nos últimos anos viemos nos preparando para este momen-to. Nosso grupo conta com um banco genético (sêmen) composto pelos grandes genearcas da raça e o mercado terá acesso a isto atra-vés deste embriões.

2010No último ano, o Safiras do Sene-pol teve 74 novilhas de criado-res de todo o Brasil. No dia 02 de dezembro, foi realizado o Leilão Virtual Parceiros do Senepol, com transmissão ao vivo pelo Canal do Boi para todo o Brasil. O evento, organizado pela S+, foi uma realiza-ção da Fazenda da Grama, Fazenda Santa Helena e Genetropic Agro-pecuária e teve como convidados o Condomínio SAAR e a Estância

Goudard. Foram comercializadas 25 novilhas POI (entre 14 e 16 me-ses), avaliadas no Programa Safiras do Senepol 2010, com média de R$ 13.200. As novilhas foram vendidas para 12 criatórios, de quatro esta-dos (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mi-nas Gerais e São Paulo), sendo que quatro criatórios são novos na raça.

2009Em 2009, passaram pelo Programa

Safiras do Senepol 53 jovens novi-lhas de sete criatórios convidados: Genetropic Agropecuária, Fazen-da Santa Helena, Fazenda Capim Dourado, Estância Goudard, Fa-zenda Água Limpa, Fazenda Tufu-barina e Fazenda San Francisco. Todas as fêmeas foram avaliadas em características como precoci-dade sexual, fertilidade, adapta-ção máxima, desempenho (peso e ganho de peso), qualidade de car-caça (ultrassonografia) e perfil li-near (conformação, leite e racial).Re

sulta

dos

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34 3291.5200Agende conosco

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Abate para terceiros Cortes bovinos e suínos Atacado e varejo

Fax: 34 3291.5225 | Rodovia BR-050 Km 81, s/n - Cep: 38400-970 - Uberlândia-MGwww.frigreal.com.br - [email protected]

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82 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 83

Até o momento, já foram reali-zados três trabalhos de conclusão de curso de graduação, sendo um em São José do Rio Preto, em Medicina Veteri-nária, e dois em Jaboticabal, em Zoo-tecnia. Em São José do Rio Preto, pela Unirp orientado pela Profa. Roselene Nunes da Silveira, o médico veterinário Sebastião Garcia Neto correlacionou dados de avaliação de carcaça com escore reprodutivo. Na Unesp de Jabo-ticabal foram as alunas Luana Gabriel-le de O. Jorge, com o tema avaliação da adaptabilidade de novilhas da raça Senepol POI ao calor, pela análise de suas respostas fisiológicas e caracterís-ticas do pelame; e Juliana Cristina Pila com o tema: avaliação da adaptabili-

dade de novilhas da raça Senepol POI ao calor pela análise de suas respostas fisiológicas e características das glân-dulas sudoríparas. Na Unesp de Jabo-ticabal, os trabalhos foram orientados pelo Prof. Dr. Mateus José Rodrigues Paranhos da Costa e co-orientados pela Profa. Josiane Maria Starling Duarte. Além disso, encontram-se em anda-mento uma tese de mestrado e uma de doutorado, que utilizam-se das in-formações coletadas nas novilhas par-ticipantes do Safiras para estudo deta-lhado de como o Senepol, um taurino conseguiu se adaptar aos trópicos de forma a se comportar hoje, no que se refere a tolerância ao calor, da mesma forma que os zebuínos.

Programa Safiras é fonte de informação para a pesquisa em Universidades Brasileiras

Novidades para 2011 Em 2011, o Leilão Safiras do

Senepol contará com uma venda inédita. Além das 60 novilhas sele-cionadas como superiores durante o teste e que serão ofertadas no leilão, os investidores terão a sua disposição aproximadamente 200 embriões congeladas das Safiras TOP 10, produzidas no teste. Estes embriões serão fruto do acasala-mento das mesmas com reconhe-cidos genearcas mundiais, prova-dos tanto pelo Sumário Mundial da raça (www.senepolcattle.com), com consistência de décadas de trabalho, como pelo Sumário Em-brapa Geneplus 2011 da raça Se-nepol. Sabemos da importância de comercializarmos embriões com altíssima qualidade neste momen-to. Queremos democratizar o que temos de melhor. Risco zero para os novos investidores, que não teriam outra forma de obter tal genética, já que a grande maio-ria deste genearcas não possuem mais sêmen comercialmente dis-poníveis. Nos últimos anos viemos nos preparando para este momen-to. Nosso grupo conta com um banco genético (sêmen) composto pelos grandes genearcas da raça e o mercado terá acesso a isto atra-vés deste embriões.

2010No último ano, o Safiras do Sene-pol teve 74 novilhas de criado-res de todo o Brasil. No dia 02 de dezembro, foi realizado o Leilão Virtual Parceiros do Senepol, com transmissão ao vivo pelo Canal do Boi para todo o Brasil. O evento, organizado pela S+, foi uma realiza-ção da Fazenda da Grama, Fazenda Santa Helena e Genetropic Agro-pecuária e teve como convidados o Condomínio SAAR e a Estância

Goudard. Foram comercializadas 25 novilhas POI (entre 14 e 16 me-ses), avaliadas no Programa Safiras do Senepol 2010, com média de R$ 13.200. As novilhas foram vendidas para 12 criatórios, de quatro esta-dos (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mi-nas Gerais e São Paulo), sendo que quatro criatórios são novos na raça.

2009Em 2009, passaram pelo Programa

Safiras do Senepol 53 jovens novi-lhas de sete criatórios convidados: Genetropic Agropecuária, Fazen-da Santa Helena, Fazenda Capim Dourado, Estância Goudard, Fa-zenda Água Limpa, Fazenda Tufu-barina e Fazenda San Francisco. Todas as fêmeas foram avaliadas em características como precoci-dade sexual, fertilidade, adapta-ção máxima, desempenho (peso e ganho de peso), qualidade de car-caça (ultrassonografia) e perfil li-near (conformação, leite e racial).Re

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84 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 85

Sobre a raça senepolmodo geral em todas as regiões do país. Esse é o Senepol, que ainda é recente no Brasil – está por aqui des-de 1995, quando foram importadas as primeiras doses de sêmen, envolven-do líderes genéticos da raça.

O Senepol nasceu na Fazenda Grenard’s Estates, de Henry C. Nel-tropp, localizada nas Ilhas Virgens (Saint Croix), no século 19. Com o cruzamento entre o N’Dama e o Red Poll, surgiu uma nova raça, com o objetivo de precocidade, eficiência maternal, ausência de chifres, cor vermelha, tolerância ao calor e do-cilidade.

Mais informações sobre o progra-ma Safiras do Senepol podem ser ob-tidos pelo telefone (16) 9785-2152, pelo e-mail [email protected] ou pelo site www.se-nepoldagrama.com.br.

Classificação Definição Destino

Safira Top 10

Safira

Fazenda

Novilha classificada entreas 10 melhoresdo programa em todasas características avaliadas.

Apta para comercializaçãoe venda de embriõese prenhezes em eventosde destaque.

Novilha classificada comosuperior com avaliaçãofinal acima da médiado grupo.

Apta para ser comercializadanos eventos do programa.

Novilha classificada comoinferior com avaliaçãofinal abaixo da médiado grupo.

Inapta para ser comercializadaem eventos do programae destinada ao criatóriode origem.

Safira Top 10

Média dogrupoavaliado

Fazenda

Safira

Uma raça que adquiriu credibi-lidade pelo seu potencial genético, fácil adaptação, precocidade e qua-

lidade de carne reconhecida no mer-cado, já conquistou espaço entre os agropecuaristas, com aceitação de

PET

PoLí

TICA

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84 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 85

Sobre a raça senepolmodo geral em todas as regiões do país. Esse é o Senepol, que ainda é recente no Brasil – está por aqui des-de 1995, quando foram importadas as primeiras doses de sêmen, envolven-do líderes genéticos da raça.

O Senepol nasceu na Fazenda Grenard’s Estates, de Henry C. Nel-tropp, localizada nas Ilhas Virgens (Saint Croix), no século 19. Com o cruzamento entre o N’Dama e o Red Poll, surgiu uma nova raça, com o objetivo de precocidade, eficiência maternal, ausência de chifres, cor vermelha, tolerância ao calor e do-cilidade.

Mais informações sobre o progra-ma Safiras do Senepol podem ser ob-tidos pelo telefone (16) 9785-2152, pelo e-mail [email protected] ou pelo site www.se-nepoldagrama.com.br.

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Novilha classificada entreas 10 melhoresdo programa em todasas características avaliadas.

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Uma raça que adquiriu credibi-lidade pelo seu potencial genético, fácil adaptação, precocidade e qua-

lidade de carne reconhecida no mer-cado, já conquistou espaço entre os agropecuaristas, com aceitação de

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86 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 87

Com apenas seis anos de merca-do, a Tufubarina Senepol é hoje uma das principais marcas atu-antes dentro da raça Senepol.

O foco na criação POI de excelência e o criterioso trabalho de seleção e acasalamentos, somados as avaliações zooténicas, fazem deste plantél uma vitrine de trabalho e sucesso.

“Sempre fomos uma fazenda de cria, a dedicação em fazer sempre o melhor bezerro é uma herança familiar. Em 2004 fizemos uma parceria com a Cargil, onde 70% da área produtiva da fazenda foi destinada a planta de eu-calípto (fonte de energia). A partir de então comecei a estudar o mercado, precisávamos de um projeto que tives-se valor agregado ao produto: iriamos produzir em menor escala, porém com uma carga genética diferenciada. Já fazíamos cruzamento industrial com várias raças e foi a partir desta expe-riência que fomos eliminando algumas do nosso planejamento. Até porque já havíamos experimentado e não tive-mos sucesso, alguns taurinos não são produtivos em regiões de clima quente e seco, como em nossa região em Mon-te Alegre de Minas. A partir de então, começamos a estudar projetos de ra-ças zebuínas como alternativa, mas os valores imobilizados em genética para produção de crias não fechava a con-ta. Foi ai que descobri a raça Senepol, um taurino puro, adaptado, resistente ao calor e a parasitas, de pelo zero, precoce e altamente produtivo. Hoje, temos touro em Central, somos desta-ques nos leilões da raça, participamos ativamente dos eventos da raça e per-corremos exposições pelo interior do país, levando a marca Tufubarina até o produtor’, comentou Gustavo.

Criador de SucessoCriatório Senepol de ExcelênciaGustavo Rezende Vieira, sucesso à frente da marca Tufubarina Senepol. Trabalho sério, seleção genética criteriosa e avaliações zootécnicas

A escolha da raça foi fundamental para o sucesso da fazenda?

Exato! Foi uma tomada de decisão que viabilizou o projeto. Conseguimos adquirir doadoras únicas, bases gené-ticas frutos da mais criteriosa seleção feita por

Rob Brown (eleito geneticista do século) para a Ganadera 63 (Para-guai). A Ganadera 63 foi um dos pila-res da raça Senepol no mundo. Quan-do eles vieram para o Brasil (2001) trouzeram o que havia de melhor para que fosse feito o trabalho de reprodução em escala aqui no Brasil.

Quando retornaram para o Paraguai, houve uma barreira sanitária da febre Aftosa e estes animais tiveram que fi-car no Brasil. Neste época o criador, empreendedor e amigo Ricardo Car-neiro, na ocasião também a procura de alternativas para o cruzamento industrial no sul do Pará, teve acesso a estes animais em Uberaba, na com-panhia de Manuel Avila Chytil (Diretor Internacional da Alta Genetics e uma enciclopédia viva do Senepol no mun-do). A partir de então, foram adiqui-ridos estes animais e disponibilizado esta genética a alguns criadores, nós tivemos o privilégio de fazermos par-te deste então seleto grupo.

Foi uma oportunidade única en-tão? o acesso a esta base genética garantiu os resultados de hoje?

A oportunidade veio de encontro com o que procurávamos. Já estava-mos atentos as mudanças do mercado, a possibilidade do cruzamento indus-trial crescer e posicionar o Brasil como grande produtor de carne. O acesso a esta base genética foi um desafio para nós, precisávamos agora reproduzir este material, fornece-lo ao mercado e nos consolidarmos enquanto criató-rio referência na raça. Não foi fácil, erramos muito, mas a raça colaborou. São animais dóceis, de fácil manejo, imprimem características ímparesse comparados a outros taurinos. Traba-lhar esta carga genética e ser reconhe-cido pelo mercado é gratificante.

Fazendo uma viagem no tempo, descreva as principais ações do plan-tél Tufubarina ao longo deste anos?

As principais ações da Tufubarina, certamente ocorrem do lado de den-

Gustavo Vieira, Tufubarina Senepol.

tro da porteira. São os acasalamento direcionados, a seleção, o manejo e os cuidados com os animais. Estas ações refletem no mercado, podemos desta-car alguns acontecimentos que foram marcantes para a Tufubarina Senepol, como:

2008: fechamos a primeira família, geração de animais 100% Tufubarina.

2009: melhor índice de prenhe-zes com 59% de conversão embrião--prenhez.

2010: Ano que mais viajamos com a marca, percorremos seis (6) cidades expondo animais. Conseguimos levar 3 dos 4 tourinhos inscritos no CP CRV LAGOA para o leilão, um deles Gyp-sy TE da Tufubarina, ganhou a prova e foi contratado pela Central (hoje com sêmen a venda pela CRV Lagoa). Fomos o lote destaque do leilão dos amigos Gilmar Goudard e Ricardo Carneiro (Território Senepol), com a venda de 50% de uma doadora para um criatório argentino. Conseguimos fechar o ano com mais de 200 prenhe-zes confirmadas.

2011: Participamos pela quinta vez da Feicorte em São Paulo (maior feira da cadeia produtiva da carne do mundo). Fizemos o récorde mundial da raça, ofertando a aspiração mais cara até hoje comercializada, arre-matada pelo companheiro Júlio Rober-to (Senepol JVR). Fechamos parceria com a Alta Genetics, sendo o criatório que fornecerá embriões Senepol para o projeto Alta Embryo. E em breve lançaremos um produto novo, um tra-balho direcionado para o produtor de leite. Enfim, foi muito trabalho da por-teira para dentro e muito chão rodado da porteira para fora. São resultados que nos motivam, mas não nos envai-decem, temos ainda muito trabalho a fazer com a raça Senepol, os projetos não param, temos objetivos a cumprir e parcerias a consolidar.

Fale mais sobre o touro Gypsy (CRV Lagoa)?

Gypsy TE da Tufubarina, um touro que já era destaque desde bezerro, quando inscrevemos ele no Centro de Performance, não imaginávamos que

ele seria o campeão, a bateria que en-viamos para a prova era pesada, sabí-amos que a briga entre eles seria boa.

No final da prova, Gypsy tinha as seguintes medições: 13 meses, 557 Kg, 39 cm C.E. Ele é o único filho de CH Efficiency 229 F em coleta no Brasil.

Fale também sobre o Projeto Embryo em parceria com a Alta Ge-netics?

Partiu dos clientes da Alta a pro-cura por material genético (embriões) das raças que ela comercializa semên. Foi ai que ela nos procurou para fir-marmos parceria e sermos o plantél selecionado pela Alta para o forneci-mento de embriões Senepol.

Eles nos procuraram, visitaram as instalações, vistoriaram os animais, sobretudo as doadoras e matrizes. A parceria foi lançada e este ano inicia-remos as coletas para comercialização em breve. É um projeto pioneiro, a Alta hoje tem apenas dois parceiros com o Projeto Embryo, uma fazenda que fornece material genético da raça Nelore e nós da raça Senepol.

Com apenas seis anos de mercado, a Tufubarina Senepol é hoje uma das principais marcas atuantes dentro da raça Senepol. O foco na criação POI de excelência e o criterioso trabalho de seleção e acasalamentos, somados as avaliações zooténicas, fazem deste plantél uma vitrine de trabalho e sucesso.

‘ Sempre f omos uma fazenda de cria, a dedicação em fazer sempre o melhor bezerro é uma herança familiar. Em 2004 fizemos uma parceria com a Cargil, onde 70% da área produtiva da fazenda foi destinada a planta de eucalípto (fonte de energia). A partir de então comecei a estudar o mercado, precisávamos de um projeto que tivesse valor agregado ao produto: iriamos produzir em menor escala, porém com uma carga genética diferenciada. Já fazíamos cruzamento industrial com várias raças e foi a partir desta experiência que fomos eliminando algumas do nosso planejamento. A t é p o r q u e j á h a v í a m o s

ficar no Brasil. Neste época o criador, empreendedor e amigo Ricardo Carneiro, na ocasião também a procura de alternativas para o cruzamento industrial no sul do Pará, teve acesso a estes an ima i s em Ube raba , n a companhia de Manuel Avila Chytil (Diretor Internacional da Alta Genetics e uma enciclopédia viva do Senepol no mundo). A partir de então, foram adiquiridos estes animais e disponibilizado esta genética a alguns criadores, nós tivemos o privilégio de fazermos parte deste então seleto grupo.

Foi uma oportunidade única então? O acesso a esta base genética garantiu os resultados de hoje?

A oportunidade veio de encontro com o que procurávamos. Já estavamos atentos as mudanças do mercado, a possibilidade do cruzamento industrial crescer e posicionar o Brasil como grande produtor de carne. O acesso a esta base genética foi um desafio para n ó s , p r e c i s á va m o s a g o ra reproduzir este material, fornece-lo ao mercado e nos consolidarmos enquanto criatório referência na raça. Não foi fácil, erramos muito, mas a raça colaborou. São animais dóceis, de fácil manejo, imprimem caracter ís t i cas ímpares se comparados a outros taurinos. Trabalhar esta carga genética e ser reconhecido pelo mercado é gratificante.

Fazendo uma viagem no tempo, descreva as principais ações do plantél Tufubarina ao longo deste anos?

As principais ações da Tufubarina, certamente ocorrem do lado de dentro da porteira. São os acasalamento direcionados, a

A escolha da raça foi fundamental para o sucesso da fazenda?

Exato! Foi uma tomada de decisão que viabilizou o projeto. Conseguimos adquirir doadoras únicas, bases genéticas frutos da mais criteriosa seleção feita por Rob Brown (eleito geneticista do século) para a Ganadera 63 (Paraguai). A Ganadera 63 foi um dos pilares da raça Senepol no mundo. Quando eles vieram para o Brasil (2001) trouzeram o que havia de melhor para que fosse feito o trabalho de reprodução em escala aqui no Brasil. Quando retornaram para o Paraguai, houve uma barreira sanitária da febre Aftosa e estes animais tiveram que

experimentado e não tivemos sucesso, alguns taurinos não são produtivos em regiões de clima quente e seco, como em nossa região em Monte Alegre de Minas. A partir de então, começamos a estudar projetos de raças zebuínas como alternativa, mas os valores imobilizados em genética para produção de crias não fechava a conta. Foi ai que descobri a raça Senepol, um taurino puro, adaptado, resistente ao calor e a parasitas, de pelo zero, precoce e altamente produtivo. Hoje, temos touro em Central, somos destaques nos leilões da raça, participamos ativamente dos eventos da raça e percorremos exposições pelo interior do país, levando a marca Tufubarina até o produtor’, comentou Gustavo.

seleção, o manejo e os cuidados com os animais. Estas ações refletem no mercado, podemos destacar alguns acontecimentos que foram marcantes para a Tufubarina Senepol, como:

2008:fechamos a primeira família, geração de animais 100% Tufubarina.

2009: melhor índice de prenhezes com 59% de conversão embrião - prenhez.

2010: Ano que mais viajamos com a marca, percorremos seis (6) c idades expondo an ima i s . Conseguimos levar 3 dos 4 tourinhos inscritos no CP CRV LAGOA para o leilão, um deles Gypsy TE da Tufubarina, ganhou a prova e foi contratado pela Central (hoje com sêmen a venda pela CRV Lagoa). Fomos o lote destaque do leilão dos amigos Gilmar Goudard e Ricardo Carneiro (Território Senepol), com a venda de 50% de uma doadora para um criatório argentino. Conseguimos fechar o ano com mais de 200 prenhezes confirmadas.

2011: Participamos pela quinta vez da Feicorte em São Paulo (maior feira da cadeia produtiva da carne do mundo). Fizemos o récorde mundial da raça, ofertando a aspiração mais cara até hoje comercializada, arrematada pelo companheiro Jú l io Roberto (Senepol JVR). Fechamos parceria com a Alta Genetics, sendo o criatório que fornecerá embriões Senepol para o projeto Alta Embryo. E em breve lançaremos um produto novo, um trabalho direcionado para o produtor de leite. Enfim, foi muito trabalho da porteira para dentro e muito chão rodado da porteira para fora. São resultados que nos motivam, mas não nos envaidecem, temos ainda muito trabalho a fazer com a raça Senepol, os projetos não param, temos objetivos a cumprir e parcerias a consolidar.

Fale mais sobre o touro Gypsy (CRV Lagoa)?

Gypsy TE da Tufubarina, um

Projeto Embryo, uma fazenda que fornece material genético da raça Nelore e nós da raça Senepol.

Com relação ao mercado, o que você tem a dizer sobre a demanda por touros Senepol?

Cruzamento industrial ou se faz com inseminação (um número grande de taurinos a utilizar) ou se faz a campo (um númro reduzido e restrito a utilizar). Como apenas 3% do mercado insemina, ficamos com 97% do mercado de touros a campo. Somos hoje 84 criadores de Senepol pelo Brasil, somos um grão de areia neste imenso mercado. Hoje, o que é produzido de touro (selecionado e registrado) é comercializado. O mercado é comprador, existe uma demanda grande. Quando o objetivo é fazer bezerro a campo, padronizado, pesado, mocho, pelo zero e precoce, o touro tem que ser Senepol. Quem conhece aprova. Quem aprova, indica.

touro que já era destaque desde bezerro, quando inscrevemos ele no Centro de Performance, não imaginávamos que ele seria o campeão, a bateria que enviamos para a prova era pesada, sabíamos que a briga entre eles seria boa.

No final da prova, Gypsy tinha as seguintes medições: 13 meses, 557Kg, 39cm C.E. Ele é o único filho de CH Efficiency 229F em coleta no Brasil.

Fale também sobre o Projeto Embryo em parceria com a Alta Genetics?

Partiu dos clientes da Alta a procura por material genético (embriões) das raças que ela comercializa semên. Foi ai que ela nos procurou para firmarmos parceria e sermos o plantél selecionado pela Alta para o fornecimento de embriões Senepol. Eles nos procuraram, visitaram as instalações, vistoriaram os animais, sobretudo as doadoras e matrizes. A parceria foi lançada e este ano iniciaremos as coletas para comercialização em breve. É um projeto pioneiro, a Alta hoje tem apenas dois parceiros com o

PRODUTOR DE SUCESSO

Fazenda TufubarinaCriatório Senepol de Excelência

Gustavo Vieira, Tufubarina Senepol.

Revista InteRural Agosto 2011 | Revista InteRural Agosto 2011 |

Sempre fomos uma fazenda

de cria, a dedicação em fazer

sempre o melhor bezerro é

uma herança familiar

Gustavo Rezende Vieira, sucesso à frente da marca Tufubarina Senepol.

Trabalho sério, seleção genética criteriosa e avaliações zootécnicas.

Maiores informações: (34) 9979 [email protected]

Com relação ao mercado, o que você tem a dizer sobre a demanda por touros Senepol?

Cruzamento industrial ou se faz com inseminação (um número gran-de de taurinos a utilizar) ou se faz a campo (um númro reduzido e res-trito a utilizar). Como apenas 3% do mercado insemina, ficamos com 97% do mercado de touros a campo. Somos hoje 84 criadores de Senepol pelo Brasil, somos um grão de areia neste imenso mercado.

Hoje, o que é produzido de tou-ro (selecionado e registrado) é co-mercializado. O mercado é compra-dor, existe uma demanda grande. Quando o objetivo é fazer bezerro a campo, padronizado, pesado, mo-cho, pelo zero e precoce, o touro tem que ser Senepol. Quem conhece aprova. Quem aprova, indica.

Maiores informações(34) 9979 6002 [email protected]

NEP

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86 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 87

Com apenas seis anos de merca-do, a Tufubarina Senepol é hoje uma das principais marcas atu-antes dentro da raça Senepol.

O foco na criação POI de excelência e o criterioso trabalho de seleção e acasalamentos, somados as avaliações zooténicas, fazem deste plantél uma vitrine de trabalho e sucesso.

“Sempre fomos uma fazenda de cria, a dedicação em fazer sempre o melhor bezerro é uma herança familiar. Em 2004 fizemos uma parceria com a Cargil, onde 70% da área produtiva da fazenda foi destinada a planta de eu-calípto (fonte de energia). A partir de então comecei a estudar o mercado, precisávamos de um projeto que tives-se valor agregado ao produto: iriamos produzir em menor escala, porém com uma carga genética diferenciada. Já fazíamos cruzamento industrial com várias raças e foi a partir desta expe-riência que fomos eliminando algumas do nosso planejamento. Até porque já havíamos experimentado e não tive-mos sucesso, alguns taurinos não são produtivos em regiões de clima quente e seco, como em nossa região em Mon-te Alegre de Minas. A partir de então, começamos a estudar projetos de ra-ças zebuínas como alternativa, mas os valores imobilizados em genética para produção de crias não fechava a con-ta. Foi ai que descobri a raça Senepol, um taurino puro, adaptado, resistente ao calor e a parasitas, de pelo zero, precoce e altamente produtivo. Hoje, temos touro em Central, somos desta-ques nos leilões da raça, participamos ativamente dos eventos da raça e per-corremos exposições pelo interior do país, levando a marca Tufubarina até o produtor’, comentou Gustavo.

Criador de SucessoCriatório Senepol de ExcelênciaGustavo Rezende Vieira, sucesso à frente da marca Tufubarina Senepol. Trabalho sério, seleção genética criteriosa e avaliações zootécnicas

A escolha da raça foi fundamental para o sucesso da fazenda?

Exato! Foi uma tomada de decisão que viabilizou o projeto. Conseguimos adquirir doadoras únicas, bases gené-ticas frutos da mais criteriosa seleção feita por

Rob Brown (eleito geneticista do século) para a Ganadera 63 (Para-guai). A Ganadera 63 foi um dos pila-res da raça Senepol no mundo. Quan-do eles vieram para o Brasil (2001) trouzeram o que havia de melhor para que fosse feito o trabalho de reprodução em escala aqui no Brasil.

Quando retornaram para o Paraguai, houve uma barreira sanitária da febre Aftosa e estes animais tiveram que fi-car no Brasil. Neste época o criador, empreendedor e amigo Ricardo Car-neiro, na ocasião também a procura de alternativas para o cruzamento industrial no sul do Pará, teve acesso a estes animais em Uberaba, na com-panhia de Manuel Avila Chytil (Diretor Internacional da Alta Genetics e uma enciclopédia viva do Senepol no mun-do). A partir de então, foram adiqui-ridos estes animais e disponibilizado esta genética a alguns criadores, nós tivemos o privilégio de fazermos par-te deste então seleto grupo.

Foi uma oportunidade única en-tão? o acesso a esta base genética garantiu os resultados de hoje?

A oportunidade veio de encontro com o que procurávamos. Já estava-mos atentos as mudanças do mercado, a possibilidade do cruzamento indus-trial crescer e posicionar o Brasil como grande produtor de carne. O acesso a esta base genética foi um desafio para nós, precisávamos agora reproduzir este material, fornece-lo ao mercado e nos consolidarmos enquanto criató-rio referência na raça. Não foi fácil, erramos muito, mas a raça colaborou. São animais dóceis, de fácil manejo, imprimem características ímparesse comparados a outros taurinos. Traba-lhar esta carga genética e ser reconhe-cido pelo mercado é gratificante.

Fazendo uma viagem no tempo, descreva as principais ações do plan-tél Tufubarina ao longo deste anos?

As principais ações da Tufubarina, certamente ocorrem do lado de den-

Gustavo Vieira, Tufubarina Senepol.

tro da porteira. São os acasalamento direcionados, a seleção, o manejo e os cuidados com os animais. Estas ações refletem no mercado, podemos desta-car alguns acontecimentos que foram marcantes para a Tufubarina Senepol, como:

2008: fechamos a primeira família, geração de animais 100% Tufubarina.

2009: melhor índice de prenhe-zes com 59% de conversão embrião--prenhez.

2010: Ano que mais viajamos com a marca, percorremos seis (6) cidades expondo animais. Conseguimos levar 3 dos 4 tourinhos inscritos no CP CRV LAGOA para o leilão, um deles Gyp-sy TE da Tufubarina, ganhou a prova e foi contratado pela Central (hoje com sêmen a venda pela CRV Lagoa). Fomos o lote destaque do leilão dos amigos Gilmar Goudard e Ricardo Carneiro (Território Senepol), com a venda de 50% de uma doadora para um criatório argentino. Conseguimos fechar o ano com mais de 200 prenhe-zes confirmadas.

2011: Participamos pela quinta vez da Feicorte em São Paulo (maior feira da cadeia produtiva da carne do mundo). Fizemos o récorde mundial da raça, ofertando a aspiração mais cara até hoje comercializada, arre-matada pelo companheiro Júlio Rober-to (Senepol JVR). Fechamos parceria com a Alta Genetics, sendo o criatório que fornecerá embriões Senepol para o projeto Alta Embryo. E em breve lançaremos um produto novo, um tra-balho direcionado para o produtor de leite. Enfim, foi muito trabalho da por-teira para dentro e muito chão rodado da porteira para fora. São resultados que nos motivam, mas não nos envai-decem, temos ainda muito trabalho a fazer com a raça Senepol, os projetos não param, temos objetivos a cumprir e parcerias a consolidar.

Fale mais sobre o touro Gypsy (CRV Lagoa)?

Gypsy TE da Tufubarina, um touro que já era destaque desde bezerro, quando inscrevemos ele no Centro de Performance, não imaginávamos que

ele seria o campeão, a bateria que en-viamos para a prova era pesada, sabí-amos que a briga entre eles seria boa.

No final da prova, Gypsy tinha as seguintes medições: 13 meses, 557 Kg, 39 cm C.E. Ele é o único filho de CH Efficiency 229 F em coleta no Brasil.

Fale também sobre o Projeto Embryo em parceria com a Alta Ge-netics?

Partiu dos clientes da Alta a pro-cura por material genético (embriões) das raças que ela comercializa semên. Foi ai que ela nos procurou para fir-marmos parceria e sermos o plantél selecionado pela Alta para o forneci-mento de embriões Senepol.

Eles nos procuraram, visitaram as instalações, vistoriaram os animais, sobretudo as doadoras e matrizes. A parceria foi lançada e este ano inicia-remos as coletas para comercialização em breve. É um projeto pioneiro, a Alta hoje tem apenas dois parceiros com o Projeto Embryo, uma fazenda que fornece material genético da raça Nelore e nós da raça Senepol.

Com apenas seis anos de mercado, a Tufubarina Senepol é hoje uma das principais marcas atuantes dentro da raça Senepol. O foco na criação POI de excelência e o criterioso trabalho de seleção e acasalamentos, somados as avaliações zooténicas, fazem deste plantél uma vitrine de trabalho e sucesso.

‘ Sempre f omos uma fazenda de cria, a dedicação em fazer sempre o melhor bezerro é uma herança familiar. Em 2004 fizemos uma parceria com a Cargil, onde 70% da área produtiva da fazenda foi destinada a planta de eucalípto (fonte de energia). A partir de então comecei a estudar o mercado, precisávamos de um projeto que tivesse valor agregado ao produto: iriamos produzir em menor escala, porém com uma carga genética diferenciada. Já fazíamos cruzamento industrial com várias raças e foi a partir desta experiência que fomos eliminando algumas do nosso planejamento. A t é p o r q u e j á h a v í a m o s

ficar no Brasil. Neste época o criador, empreendedor e amigo Ricardo Carneiro, na ocasião também a procura de alternativas para o cruzamento industrial no sul do Pará, teve acesso a estes an ima i s em Ube raba , n a companhia de Manuel Avila Chytil (Diretor Internacional da Alta Genetics e uma enciclopédia viva do Senepol no mundo). A partir de então, foram adiquiridos estes animais e disponibilizado esta genética a alguns criadores, nós tivemos o privilégio de fazermos parte deste então seleto grupo.

Foi uma oportunidade única então? O acesso a esta base genética garantiu os resultados de hoje?

A oportunidade veio de encontro com o que procurávamos. Já estavamos atentos as mudanças do mercado, a possibilidade do cruzamento industrial crescer e posicionar o Brasil como grande produtor de carne. O acesso a esta base genética foi um desafio para n ó s , p r e c i s á va m o s a g o ra reproduzir este material, fornece-lo ao mercado e nos consolidarmos enquanto criatório referência na raça. Não foi fácil, erramos muito, mas a raça colaborou. São animais dóceis, de fácil manejo, imprimem caracter ís t i cas ímpares se comparados a outros taurinos. Trabalhar esta carga genética e ser reconhecido pelo mercado é gratificante.

Fazendo uma viagem no tempo, descreva as principais ações do plantél Tufubarina ao longo deste anos?

As principais ações da Tufubarina, certamente ocorrem do lado de dentro da porteira. São os acasalamento direcionados, a

A escolha da raça foi fundamental para o sucesso da fazenda?

Exato! Foi uma tomada de decisão que viabilizou o projeto. Conseguimos adquirir doadoras únicas, bases genéticas frutos da mais criteriosa seleção feita por Rob Brown (eleito geneticista do século) para a Ganadera 63 (Paraguai). A Ganadera 63 foi um dos pilares da raça Senepol no mundo. Quando eles vieram para o Brasil (2001) trouzeram o que havia de melhor para que fosse feito o trabalho de reprodução em escala aqui no Brasil. Quando retornaram para o Paraguai, houve uma barreira sanitária da febre Aftosa e estes animais tiveram que

experimentado e não tivemos sucesso, alguns taurinos não são produtivos em regiões de clima quente e seco, como em nossa região em Monte Alegre de Minas. A partir de então, começamos a estudar projetos de raças zebuínas como alternativa, mas os valores imobilizados em genética para produção de crias não fechava a conta. Foi ai que descobri a raça Senepol, um taurino puro, adaptado, resistente ao calor e a parasitas, de pelo zero, precoce e altamente produtivo. Hoje, temos touro em Central, somos destaques nos leilões da raça, participamos ativamente dos eventos da raça e percorremos exposições pelo interior do país, levando a marca Tufubarina até o produtor’, comentou Gustavo.

seleção, o manejo e os cuidados com os animais. Estas ações refletem no mercado, podemos destacar alguns acontecimentos que foram marcantes para a Tufubarina Senepol, como:

2008:fechamos a primeira família, geração de animais 100% Tufubarina.

2009: melhor índice de prenhezes com 59% de conversão embrião - prenhez.

2010: Ano que mais viajamos com a marca, percorremos seis (6) c idades expondo an ima i s . Conseguimos levar 3 dos 4 tourinhos inscritos no CP CRV LAGOA para o leilão, um deles Gypsy TE da Tufubarina, ganhou a prova e foi contratado pela Central (hoje com sêmen a venda pela CRV Lagoa). Fomos o lote destaque do leilão dos amigos Gilmar Goudard e Ricardo Carneiro (Território Senepol), com a venda de 50% de uma doadora para um criatório argentino. Conseguimos fechar o ano com mais de 200 prenhezes confirmadas.

2011: Participamos pela quinta vez da Feicorte em São Paulo (maior feira da cadeia produtiva da carne do mundo). Fizemos o récorde mundial da raça, ofertando a aspiração mais cara até hoje comercializada, arrematada pelo companheiro Jú l io Roberto (Senepol JVR). Fechamos parceria com a Alta Genetics, sendo o criatório que fornecerá embriões Senepol para o projeto Alta Embryo. E em breve lançaremos um produto novo, um trabalho direcionado para o produtor de leite. Enfim, foi muito trabalho da porteira para dentro e muito chão rodado da porteira para fora. São resultados que nos motivam, mas não nos envaidecem, temos ainda muito trabalho a fazer com a raça Senepol, os projetos não param, temos objetivos a cumprir e parcerias a consolidar.

Fale mais sobre o touro Gypsy (CRV Lagoa)?

Gypsy TE da Tufubarina, um

Projeto Embryo, uma fazenda que fornece material genético da raça Nelore e nós da raça Senepol.

Com relação ao mercado, o que você tem a dizer sobre a demanda por touros Senepol?

Cruzamento industrial ou se faz com inseminação (um número grande de taurinos a utilizar) ou se faz a campo (um númro reduzido e restrito a utilizar). Como apenas 3% do mercado insemina, ficamos com 97% do mercado de touros a campo. Somos hoje 84 criadores de Senepol pelo Brasil, somos um grão de areia neste imenso mercado. Hoje, o que é produzido de touro (selecionado e registrado) é comercializado. O mercado é comprador, existe uma demanda grande. Quando o objetivo é fazer bezerro a campo, padronizado, pesado, mocho, pelo zero e precoce, o touro tem que ser Senepol. Quem conhece aprova. Quem aprova, indica.

touro que já era destaque desde bezerro, quando inscrevemos ele no Centro de Performance, não imaginávamos que ele seria o campeão, a bateria que enviamos para a prova era pesada, sabíamos que a briga entre eles seria boa.

No final da prova, Gypsy tinha as seguintes medições: 13 meses, 557Kg, 39cm C.E. Ele é o único filho de CH Efficiency 229F em coleta no Brasil.

Fale também sobre o Projeto Embryo em parceria com a Alta Genetics?

Partiu dos clientes da Alta a procura por material genético (embriões) das raças que ela comercializa semên. Foi ai que ela nos procurou para firmarmos parceria e sermos o plantél selecionado pela Alta para o fornecimento de embriões Senepol. Eles nos procuraram, visitaram as instalações, vistoriaram os animais, sobretudo as doadoras e matrizes. A parceria foi lançada e este ano iniciaremos as coletas para comercialização em breve. É um projeto pioneiro, a Alta hoje tem apenas dois parceiros com o

PRODUTOR DE SUCESSO

Fazenda TufubarinaCriatório Senepol de Excelência

Gustavo Vieira, Tufubarina Senepol.

Revista InteRural Agosto 2011 | Revista InteRural Agosto 2011 |

Sempre fomos uma fazenda

de cria, a dedicação em fazer

sempre o melhor bezerro é

uma herança familiar

Gustavo Rezende Vieira, sucesso à frente da marca Tufubarina Senepol.

Trabalho sério, seleção genética criteriosa e avaliações zootécnicas.

Maiores informações: (34) 9979 [email protected]

Com relação ao mercado, o que você tem a dizer sobre a demanda por touros Senepol?

Cruzamento industrial ou se faz com inseminação (um número gran-de de taurinos a utilizar) ou se faz a campo (um númro reduzido e res-trito a utilizar). Como apenas 3% do mercado insemina, ficamos com 97% do mercado de touros a campo. Somos hoje 84 criadores de Senepol pelo Brasil, somos um grão de areia neste imenso mercado.

Hoje, o que é produzido de tou-ro (selecionado e registrado) é co-mercializado. O mercado é compra-dor, existe uma demanda grande. Quando o objetivo é fazer bezerro a campo, padronizado, pesado, mo-cho, pelo zero e precoce, o touro tem que ser Senepol. Quem conhece aprova. Quem aprova, indica.

Maiores informações(34) 9979 6002 [email protected]

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88 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 89

No artigo deste mês, iremos discutir os aspectos básicos para identificação dos animais saudáveis. É muito impor-tante que quem trabalha diretamente com os animais (criador, funcionários, veterinário, zootecnista, técnico, entre outros) conheça bem o comportamento típico da espécie e as características de um caprino/ovino saudável para que seja capaz de identificar de forma rápi-da e precisa um animal com algum tipo de distúrbio ou alteração no estado de saúde, com o objetivo de preservar a saúde e a vida do animal, evitar a dis-seminação de doenças contagiosas no rebanho e corrigir erros de manejo que possam afetar a saúde e o desempenho produtivo do rebanho.

O artigo passado “Práticas de ma-nejo para animais recém-adquiridos” (http://www.farmpoint.com.br/rada-res-tecnicos/sistemas-de-producao/praticas-de-manejo-para-animais--recem-adquiridos-71435n.aspx), teve como objetivo mostrar de forma sim-ples a importância da realização da quarentena nos animais recém-chega-dos na propriedade para minimizar os riscos de introdução no rebanho de no-vas doenças, formas diferentes da mes-ma doença ou cepas resistentes (ver-mes, bactérias e vírus). Também foram apresentados alguns aspectos básicos, que devem ser observados nos animais durante a inspeção dos mesmos.

No artigo deste mês, iremos discutir os aspectos básicos para identificação dos animais saudáveis. É muito impor-tante que quem trabalha diretamente com os animais (criador, funcionários, veterinário, zootecnista, técnico, entre outros) conheça bem o comportamento

Maria Angela Machado FernandesCarina Simionato de Barros

Edson Ferraz Evaristo de PaulaDamaris Ferreira de SouzaAprendendo a conhecer

caprinos e ovinos – Parte IÉ muito importante que quem trabalha diretamente com os animais conheça bem o comportamento típico da espécie e as características de um caprino/ovino saudável para que seja capaz de identificar de forma rápida e precisa um animal com algum tipo de distúrbio ou alteração no estado de saúde

típico da espécie e as características de um caprino/ovino saudável para que seja capaz de identificar de forma rápi-da e precisa um animal com algum tipo de distúrbio ou alteração no estado de saúde, com o objetivo de preservar a saúde e a vida do animal, evitar a dis-seminação de doenças contagiosas no rebanho e corrigir erros de manejo que possam afetar a saúde e o desempenho produtivo do rebanho.

Entre as principais características dos caprinos e ovinos saudáveis, desta-cam-se:

Tanto os ovinos quanto os caprinos apresentam comportamento gregário, isto é, por sua natureza, vivem em grupo com demais animais do rebanho. Por isso, atenção para animais isolados dos demais indivíduos do lote, pois esse é um sinal indicativo de alteração de comportamento que pode estar ligado a alguma alteração no estado de saúde do animal (miíase, toxemia da gesta-ção, verminose, entre outros).

Figuras 1 e 2 - ovinos e caprinos em comportamento social típico da espécie (em grupo).

Apresentam bom apetite e selecio-nam o alimento oferecido, seja no co-cho (silagem, feno, concentrado, entre outros) ou a pasto.

Figuras 3 e 4 - Caprino e ovinos alimentando-se: apetite e seleção do alimento.

Os animais jovens são muito ativos e curiosos.

Figuras 5 e 6 - Animais jovens explorando o ambiente.

Os pelos devem ser sedosos e bri-lhantes. A produção de lã deve ser com-patível com a raça: se é especializada ou não para esta finalidade.

Figura 7 - presença de pêlos e lã arrepiados, sem brilho e com queda são indicativos de alterações no estado de saúde do animal.

Figura 8 - A pele deve ser íntegra, sem presença de lesões, cortes ou descamações.

Adequado escore de condição cor-poral: compatível com a idade, o es-tado fisiológico (gestação, lactação, reprodução, entre outros) e a raça. Animais muito magros ou obesos são indicativos de inadequado manejo nu-tricional e/ou doença (verminose; lin-foadenite visceral, etc).

Figura 9 - Animal obeso (A) e muito magro (B).

Úbere com consistência macia; temperatura semelhante ao resto do corpo; sem edema, abscessos e nódu-los. O tamanho do úbere deve ser com-patível com o estado fisiológico (seca ou em lactação) e a raça (especializada ou não para a produção de leite).

Figuras 10 e 11 - Glândula mamária de uma fêmea jovem (nulípara) e de uma ovelha com mastite.

As fezes são de consistência firme e em forma de síbalas (bolotas)

Figura 12 - Fezes com consistência normal (A) e diarreica (fazes mole a líquida).

Figura 13 - Caprino com acúmulo de fezes na região posterior: indicativo de diarreia.

A urina deve apresentar coloração amarelada, com odor forte caracterís-tico e em volume dentro da normalida-de, de acordo com a espécie e a ca-tegoria. O animal não deve apresentar dificuldades para urinar.

Figura 14 e 15 - Animal com urolitíase obstrutiva: dificuldade de urinar, pênis e região ventral edemaciados.

A integridade dos cascos também compõe o quadro de aspectos de um animal saudável e é essencial para o bom desenvolvimento das atividades normais, tais como deslocamento, ali-mentação, reprodução, entre outros. Animais com bons cascos conseguem se sustentar e se locomover normalmente sem sinais de dor ou incômodo (clau-dicação).

Figura 16 - Casco: lesão interdigital.

No artigo do mês que vem, continu-aremos a discutir outros aspectos im-portantes na identificação dos animais saudáveis.

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88 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 89

No artigo deste mês, iremos discutir os aspectos básicos para identificação dos animais saudáveis. É muito impor-tante que quem trabalha diretamente com os animais (criador, funcionários, veterinário, zootecnista, técnico, entre outros) conheça bem o comportamento típico da espécie e as características de um caprino/ovino saudável para que seja capaz de identificar de forma rápi-da e precisa um animal com algum tipo de distúrbio ou alteração no estado de saúde, com o objetivo de preservar a saúde e a vida do animal, evitar a dis-seminação de doenças contagiosas no rebanho e corrigir erros de manejo que possam afetar a saúde e o desempenho produtivo do rebanho.

O artigo passado “Práticas de ma-nejo para animais recém-adquiridos” (http://www.farmpoint.com.br/rada-res-tecnicos/sistemas-de-producao/praticas-de-manejo-para-animais--recem-adquiridos-71435n.aspx), teve como objetivo mostrar de forma sim-ples a importância da realização da quarentena nos animais recém-chega-dos na propriedade para minimizar os riscos de introdução no rebanho de no-vas doenças, formas diferentes da mes-ma doença ou cepas resistentes (ver-mes, bactérias e vírus). Também foram apresentados alguns aspectos básicos, que devem ser observados nos animais durante a inspeção dos mesmos.

No artigo deste mês, iremos discutir os aspectos básicos para identificação dos animais saudáveis. É muito impor-tante que quem trabalha diretamente com os animais (criador, funcionários, veterinário, zootecnista, técnico, entre outros) conheça bem o comportamento

Maria Angela Machado FernandesCarina Simionato de Barros

Edson Ferraz Evaristo de PaulaDamaris Ferreira de SouzaAprendendo a conhecer

caprinos e ovinos – Parte IÉ muito importante que quem trabalha diretamente com os animais conheça bem o comportamento típico da espécie e as características de um caprino/ovino saudável para que seja capaz de identificar de forma rápida e precisa um animal com algum tipo de distúrbio ou alteração no estado de saúde

típico da espécie e as características de um caprino/ovino saudável para que seja capaz de identificar de forma rápi-da e precisa um animal com algum tipo de distúrbio ou alteração no estado de saúde, com o objetivo de preservar a saúde e a vida do animal, evitar a dis-seminação de doenças contagiosas no rebanho e corrigir erros de manejo que possam afetar a saúde e o desempenho produtivo do rebanho.

Entre as principais características dos caprinos e ovinos saudáveis, desta-cam-se:

Tanto os ovinos quanto os caprinos apresentam comportamento gregário, isto é, por sua natureza, vivem em grupo com demais animais do rebanho. Por isso, atenção para animais isolados dos demais indivíduos do lote, pois esse é um sinal indicativo de alteração de comportamento que pode estar ligado a alguma alteração no estado de saúde do animal (miíase, toxemia da gesta-ção, verminose, entre outros).

Figuras 1 e 2 - ovinos e caprinos em comportamento social típico da espécie (em grupo).

Apresentam bom apetite e selecio-nam o alimento oferecido, seja no co-cho (silagem, feno, concentrado, entre outros) ou a pasto.

Figuras 3 e 4 - Caprino e ovinos alimentando-se: apetite e seleção do alimento.

Os animais jovens são muito ativos e curiosos.

Figuras 5 e 6 - Animais jovens explorando o ambiente.

Os pelos devem ser sedosos e bri-lhantes. A produção de lã deve ser com-patível com a raça: se é especializada ou não para esta finalidade.

Figura 7 - presença de pêlos e lã arrepiados, sem brilho e com queda são indicativos de alterações no estado de saúde do animal.

Figura 8 - A pele deve ser íntegra, sem presença de lesões, cortes ou descamações.

Adequado escore de condição cor-poral: compatível com a idade, o es-tado fisiológico (gestação, lactação, reprodução, entre outros) e a raça. Animais muito magros ou obesos são indicativos de inadequado manejo nu-tricional e/ou doença (verminose; lin-foadenite visceral, etc).

Figura 9 - Animal obeso (A) e muito magro (B).

Úbere com consistência macia; temperatura semelhante ao resto do corpo; sem edema, abscessos e nódu-los. O tamanho do úbere deve ser com-patível com o estado fisiológico (seca ou em lactação) e a raça (especializada ou não para a produção de leite).

Figuras 10 e 11 - Glândula mamária de uma fêmea jovem (nulípara) e de uma ovelha com mastite.

As fezes são de consistência firme e em forma de síbalas (bolotas)

Figura 12 - Fezes com consistência normal (A) e diarreica (fazes mole a líquida).

Figura 13 - Caprino com acúmulo de fezes na região posterior: indicativo de diarreia.

A urina deve apresentar coloração amarelada, com odor forte caracterís-tico e em volume dentro da normalida-de, de acordo com a espécie e a ca-tegoria. O animal não deve apresentar dificuldades para urinar.

Figura 14 e 15 - Animal com urolitíase obstrutiva: dificuldade de urinar, pênis e região ventral edemaciados.

A integridade dos cascos também compõe o quadro de aspectos de um animal saudável e é essencial para o bom desenvolvimento das atividades normais, tais como deslocamento, ali-mentação, reprodução, entre outros. Animais com bons cascos conseguem se sustentar e se locomover normalmente sem sinais de dor ou incômodo (clau-dicação).

Figura 16 - Casco: lesão interdigital.

No artigo do mês que vem, continu-aremos a discutir outros aspectos im-portantes na identificação dos animais saudáveis.

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90 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 91

Os criadores de suínos de Mato Grosso continuam a amargar prejuízos diários por conta do alto custo de produção no

Estado. Recentemente a Associação dos Criadores (Acrismat) solicitou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a realização de leilões de milho com prêmio de compra para os produtores do Estado, nos mesmos moldes do Prêmio Equali-zador Pago ao Produtor (Pepro). Mato Grosso é o maior produtor de milho sa-frinha do Brasil e nesta safra - em que o cereal ainda está sendo colhido - a previsão é de que a produção contabi-

lize 6,73 milhões de toneladas.De acordo com o presidente da

Acrismat, Paulo Lucion, o preço da saca de milho, comercializado entre R$ 16 e R$ 18, está inviabilizando a produção de suínos no Estado. “Preci-samos que o governo federal interfira e venda milho mais barato para os pro-dutores do nosso Estado, o preço da carne caiu e o milho aumentou, está cada vez mais difícil trabalhar”.

Segundo Lucion, outro custo alto da produção é a energia, que consome boa parte dos recursos da atividade. Recentemente, a Acrismat solicitou ao governo do Estado a suspensão tempo-

rária do percentual de ICMS que incide sobre as contas de energia dos produ-tores de suínos. “No Paraná, já há um dispositivo em forma de legislação que suspende a cobrança de ICMS sobre a energia dos suinocultores assim que o setor entra em crise”, informou.

Lucion informa ainda que o preço do milho deve subir em razão da que-bra de safra de Mato Grosso, estimada em 20% em relação à temporada ante-rior. Em outros Estados, com as geadas no Mato Grosso do Sul e no Paraná, a oferta de milho diminuiu também.

Fonte: Diário de Cuiabá

Suinocultores mato-grossenses alertam para falta de milho

SUN

ICU

LTU

RA

A solução para seus impressosestá na sua frente.

orce, negocie e imprima com a gente.Faça como a Revista Interural,

Uberlândia 34 3239.5800 | Franca 16 3722.0418 | Brasília 61 3343.0521 | São Paulo 11 3641-8995comercial@grafi cabrasil.com.br | www.grafi cabrasil.com.br

90 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 91

Os criadores de suínos de Mato Grosso continuam a amargar prejuízos diários por conta do alto custo de produção no

Estado. Recentemente a Associação dos Criadores (Acrismat) solicitou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a realização de leilões de milho com prêmio de compra para os produtores do Estado, nos mesmos moldes do Prêmio Equali-zador Pago ao Produtor (Pepro). Mato Grosso é o maior produtor de milho sa-frinha do Brasil e nesta safra - em que o cereal ainda está sendo colhido - a previsão é de que a produção contabi-

lize 6,73 milhões de toneladas.De acordo com o presidente da

Acrismat, Paulo Lucion, o preço da saca de milho, comercializado entre R$ 16 e R$ 18, está inviabilizando a produção de suínos no Estado. “Preci-samos que o governo federal interfira e venda milho mais barato para os pro-dutores do nosso Estado, o preço da carne caiu e o milho aumentou, está cada vez mais difícil trabalhar”.

Segundo Lucion, outro custo alto da produção é a energia, que consome boa parte dos recursos da atividade. Recentemente, a Acrismat solicitou ao governo do Estado a suspensão tempo-

rária do percentual de ICMS que incide sobre as contas de energia dos produ-tores de suínos. “No Paraná, já há um dispositivo em forma de legislação que suspende a cobrança de ICMS sobre a energia dos suinocultores assim que o setor entra em crise”, informou.

Lucion informa ainda que o preço do milho deve subir em razão da que-bra de safra de Mato Grosso, estimada em 20% em relação à temporada ante-rior. Em outros Estados, com as geadas no Mato Grosso do Sul e no Paraná, a oferta de milho diminuiu também.

Fonte: Diário de Cuiabá

Suinocultores mato-grossenses alertam para falta de milho

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Uberlândia 34 3239.5800 | Franca 16 3722.0418 | Brasília 61 3343.0521 | São Paulo 11 3641-8995comercial@grafi cabrasil.com.br | www.grafi cabrasil.com.br

InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 9392 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011

PET

Embora sua aparência imponha medo, o Bulldog Inglês é um cão afe-tuoso, leal e gentil. Essas qualidades, aliadas a sua coragem e obstinação, dentre outras qualidades o tornam um cão cada vez mais comum entre os brasileiros segundo Walce Magni-no Cardoso, proprietário do Canil do Bonde. “A raça esta se tornando muito conhecida e vem ganhando mais adep-tos principalmente pela facilidade em tê-lo tanto em lugares amplos como em apartamentos. Há menos de 15 anos a raça era pouco conhecida em nossa região, mas devido à mídia e a alguns criadores a raça esta cada dia mais adorada. Mas vale ressaltar que da mesma forma que a raça se popu-lariza começam a crescer também os males. Devido a criadores que apenas

Bulldog InglêsO cão mais dócil e brincalhãoA raça torna-se cada vez mais conhecida em Uberlândia e região

pensam na comercialização e não na qualidade genética da raça”, afirmou.

O Bulldog Inglês tem um crânio grande e largo, com uma testa ligei-ramente achatada. Os seus olhos são redondos e de inserção baixa. Existe uma grande possibilidade de estes ani-mais contraírem infecções nos olhos e na boca, de modo que se exige al-gum cuidado e atenção com a higiene nessas zonas. A sua cabeça tem uma pele fina e macia, formando pequenas rugas que devem ser mantidas sempre secas para evitar dermatites. Tem ore-lhas pequenas, finas e de inserção alta na cabeça. “Os animais de todas as raças devem ser tratados com muito carinho. Eles devem ter banhos quin-zenais, escovação duas vezes na sema-na. É bom lembrar que por ter certa dificuldade na respiração devemos to-mar cuidados como evitar exercícios

em excesso”, afirmou Walce Magnino Cardoso.

Uma das características mais dis-tintivas nesta raça de cães é a sua cabeça. Possui um focinho saliente, nariz expressivo e bochechas arre-dondadas. Tem maxilares largos de-vido aos seus dentes serem fortes e grandes. O tronco do Bulldog Inglês é compacto e curto, assim como suas patas, cuja musculatura é bem desen-volvida e rígida. “Não seria uma raça para pessoas que gostariam de ter um cão para acompanhá-los em caminha-das. Por ser um pouco pesado ele res-pira com mais dificuldades, mas por ser um pouco pesado ele se torna um cão mais tranqüilo. Sendo assim, é uma raça indicada para todas as ida-des. É o cão ideal para famílias com crianças, pessoas idosas, aposentadas e pessoas pacientes”, afirmou Walce

Magnino Cardoso.

TEMPERAMENTo

À primeira vista o Bulldog Inglês passa uma imagem de força, determi-nação e perfil decidido. Apesar disso, na grande maioria dos casos, este é um animal vivo, fiel, corajoso, em quem se pode confiar sempre. Apesar de no passado esta raça ter sido usada para lutas com touros, o Bulldog In-glês que hoje conhecemos é um cão paciente, cômico e de coração mole.

Apesar da sua aparência sisuda e do seu aspeto temível, o Bulldog In-glês é um dos cães mais preguiçosos que existem. Aceita facilmente as brincadeiras das crianças, raramente perdendo a paciência ou se exaltando com algo. A única exceção é quando se sente fortemente ameaçado por outros animais que o pretendem ata-car. Tem uma atitude individualista para com outros cães. As fêmeas são excelentes mães, tanto biológicas como adotivas.

O Bulldog Inglês é um cão muito as-seado, que procura sempre manter lim-po o local onde habitualmente descansa e brinca. É, também um animal de enor-me apetite e que não liga para nada e nem ninguém quando está descansando.

CANIL Do BoNDE

Walce Magnino Cardoso sempre soube que um dia cuidaria de vários cães. Sua paixão por cachorros surgiu quando ainda criança. “Quando era muito pequeno eu comprava cães de todas as raças o qual minha mesada poderia pagar. Mas com a mesma não conseguia custear a alimentação dos animais. Então veio o apoio de meus pais. Com doze anos me filiei ao Ken-nel Clube de Minas Gerais, em Belo Horizonte, e daí para frente não con-segui mais parar”, afirmou.

Em parceria com seu irmão Wolney Magnino Cardoso adquiriu em 1977 o Canil Von Gouv, que a partir de 1994 passou a se chamar Canil do Bonde. Mas a sociedade durou pouco tempo,

mas a persistência e paixão de Walce não acabaram. Tanto que por vários anos o Canil do Bonde foi premiado como o melhor canil do Brasil. “Ga-nhamos inúmeras exposições. Vence-mos diversas competições com a raça Pastor Alemão. Chegamos a disputar torneios em outros Países e o mais im-portante, vencemos. Para se ter uma idéia, nossa cadela Inda foi a mais premiada na categoria adestramento, tanto que não existe a possibilidade de algum cão bater seus recordes. In-clusive o regulamento da competição foi modificado, devido ao trabalho da mesma pela raça. Também fomos pre-miados com Schnauzer Miniatura Pre-to”, afirmou Magnino.

Atualmente o Canil do Bonde fica no Bairro Cidade Jardim, em Uber-lândia. A empresa trabalha com um plantel de animais de alta qualidade e investe no melhoramento genético dos animais. “Criar cães é literalmente a nossa paixão. Trabalhamos com ani-mais para criação e preparamos cães para exposições e competições”, disse.

PET

InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 9392 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011

PET

Embora sua aparência imponha medo, o Bulldog Inglês é um cão afe-tuoso, leal e gentil. Essas qualidades, aliadas a sua coragem e obstinação, dentre outras qualidades o tornam um cão cada vez mais comum entre os brasileiros segundo Walce Magni-no Cardoso, proprietário do Canil do Bonde. “A raça esta se tornando muito conhecida e vem ganhando mais adep-tos principalmente pela facilidade em tê-lo tanto em lugares amplos como em apartamentos. Há menos de 15 anos a raça era pouco conhecida em nossa região, mas devido à mídia e a alguns criadores a raça esta cada dia mais adorada. Mas vale ressaltar que da mesma forma que a raça se popu-lariza começam a crescer também os males. Devido a criadores que apenas

Bulldog InglêsO cão mais dócil e brincalhãoA raça torna-se cada vez mais conhecida em Uberlândia e região

pensam na comercialização e não na qualidade genética da raça”, afirmou.

O Bulldog Inglês tem um crânio grande e largo, com uma testa ligei-ramente achatada. Os seus olhos são redondos e de inserção baixa. Existe uma grande possibilidade de estes ani-mais contraírem infecções nos olhos e na boca, de modo que se exige al-gum cuidado e atenção com a higiene nessas zonas. A sua cabeça tem uma pele fina e macia, formando pequenas rugas que devem ser mantidas sempre secas para evitar dermatites. Tem ore-lhas pequenas, finas e de inserção alta na cabeça. “Os animais de todas as raças devem ser tratados com muito carinho. Eles devem ter banhos quin-zenais, escovação duas vezes na sema-na. É bom lembrar que por ter certa dificuldade na respiração devemos to-mar cuidados como evitar exercícios

em excesso”, afirmou Walce Magnino Cardoso.

Uma das características mais dis-tintivas nesta raça de cães é a sua cabeça. Possui um focinho saliente, nariz expressivo e bochechas arre-dondadas. Tem maxilares largos de-vido aos seus dentes serem fortes e grandes. O tronco do Bulldog Inglês é compacto e curto, assim como suas patas, cuja musculatura é bem desen-volvida e rígida. “Não seria uma raça para pessoas que gostariam de ter um cão para acompanhá-los em caminha-das. Por ser um pouco pesado ele res-pira com mais dificuldades, mas por ser um pouco pesado ele se torna um cão mais tranqüilo. Sendo assim, é uma raça indicada para todas as ida-des. É o cão ideal para famílias com crianças, pessoas idosas, aposentadas e pessoas pacientes”, afirmou Walce

Magnino Cardoso.

TEMPERAMENTo

À primeira vista o Bulldog Inglês passa uma imagem de força, determi-nação e perfil decidido. Apesar disso, na grande maioria dos casos, este é um animal vivo, fiel, corajoso, em quem se pode confiar sempre. Apesar de no passado esta raça ter sido usada para lutas com touros, o Bulldog In-glês que hoje conhecemos é um cão paciente, cômico e de coração mole.

Apesar da sua aparência sisuda e do seu aspeto temível, o Bulldog In-glês é um dos cães mais preguiçosos que existem. Aceita facilmente as brincadeiras das crianças, raramente perdendo a paciência ou se exaltando com algo. A única exceção é quando se sente fortemente ameaçado por outros animais que o pretendem ata-car. Tem uma atitude individualista para com outros cães. As fêmeas são excelentes mães, tanto biológicas como adotivas.

O Bulldog Inglês é um cão muito as-seado, que procura sempre manter lim-po o local onde habitualmente descansa e brinca. É, também um animal de enor-me apetite e que não liga para nada e nem ninguém quando está descansando.

CANIL Do BoNDE

Walce Magnino Cardoso sempre soube que um dia cuidaria de vários cães. Sua paixão por cachorros surgiu quando ainda criança. “Quando era muito pequeno eu comprava cães de todas as raças o qual minha mesada poderia pagar. Mas com a mesma não conseguia custear a alimentação dos animais. Então veio o apoio de meus pais. Com doze anos me filiei ao Ken-nel Clube de Minas Gerais, em Belo Horizonte, e daí para frente não con-segui mais parar”, afirmou.

Em parceria com seu irmão Wolney Magnino Cardoso adquiriu em 1977 o Canil Von Gouv, que a partir de 1994 passou a se chamar Canil do Bonde. Mas a sociedade durou pouco tempo,

mas a persistência e paixão de Walce não acabaram. Tanto que por vários anos o Canil do Bonde foi premiado como o melhor canil do Brasil. “Ga-nhamos inúmeras exposições. Vence-mos diversas competições com a raça Pastor Alemão. Chegamos a disputar torneios em outros Países e o mais im-portante, vencemos. Para se ter uma idéia, nossa cadela Inda foi a mais premiada na categoria adestramento, tanto que não existe a possibilidade de algum cão bater seus recordes. In-clusive o regulamento da competição foi modificado, devido ao trabalho da mesma pela raça. Também fomos pre-miados com Schnauzer Miniatura Pre-to”, afirmou Magnino.

Atualmente o Canil do Bonde fica no Bairro Cidade Jardim, em Uber-lândia. A empresa trabalha com um plantel de animais de alta qualidade e investe no melhoramento genético dos animais. “Criar cães é literalmente a nossa paixão. Trabalhamos com ani-mais para criação e preparamos cães para exposições e competições”, disse.

PET

94 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011

PET

Com o intuito de atrair a aten-ção dos adeptos à criação de pequenos animais, empresas apostam neste nicho e desen-

volvem ações e produtos para tornar o mercado atraente.

Na hora de eleger um bichinho como animal de estimação, é bastan-te comum que os gatos e cachorros sejam os escolhidos. Mas outro ani-malzinho vem conquistando o seu es-paço como pet: o coelho.

Os coelhos são animais dóceis, que podem ser alojados em ambien-tes internos ou externos. Ao adotar um coelhinho, é preciso estar ciente

de alguns cuidados. É recomendado que seus pelos sejam escovados dia-riamente e que tenham acesso a brin-quedos para que possam roer, evitan-do assim que roam móveis, cabos, fios ou outros objetos. A gaiola que abriga os coelhos deve ter espaço suficiente para eles deitarem e se levantarem e deve ser higienizada constantemente para evitar doenças.

Assim como qualquer outro ani-mal, os coelhos precisam sempre ter água à disposição e ao alcance. E a alimentação faz toda a diferença à saúde desses bichinhos. Para ofere-cer a maior qualidade em nutrição,

a Presence lançou a Linha do Cam-po Coelhos, com polpa de beterraba para melhor palatabilidade e quali-dade de fibra.

A Linha do Campo Coelhos traz ainda o conceito FITOSOLUTION, que, segundo Érika Miklos, Gerente de Pro-dutos de Roedores da Presence, usa a combinação de extratos de plantas e óleos essenciais na composição da ração. “Além de promover benefícios ao sistema digestivo, este conceito também trabalha como complexo aromático, tornando a ração mais atrativa e palatável aos animais”, afirma Érika.

A vez dos coelhos no mundo pet

Saiba quais são os cuidados especiais de que os coelhos

precisam ao serem escolhidos como bichinho de

estimação

94 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011

PET

94 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011

PET

Com o intuito de atrair a aten-ção dos adeptos à criação de pequenos animais, empresas apostam neste nicho e desen-

volvem ações e produtos para tornar o mercado atraente.

Na hora de eleger um bichinho como animal de estimação, é bastan-te comum que os gatos e cachorros sejam os escolhidos. Mas outro ani-malzinho vem conquistando o seu es-paço como pet: o coelho.

Os coelhos são animais dóceis, que podem ser alojados em ambien-tes internos ou externos. Ao adotar um coelhinho, é preciso estar ciente

de alguns cuidados. É recomendado que seus pelos sejam escovados dia-riamente e que tenham acesso a brin-quedos para que possam roer, evitan-do assim que roam móveis, cabos, fios ou outros objetos. A gaiola que abriga os coelhos deve ter espaço suficiente para eles deitarem e se levantarem e deve ser higienizada constantemente para evitar doenças.

Assim como qualquer outro ani-mal, os coelhos precisam sempre ter água à disposição e ao alcance. E a alimentação faz toda a diferença à saúde desses bichinhos. Para ofere-cer a maior qualidade em nutrição,

a Presence lançou a Linha do Cam-po Coelhos, com polpa de beterraba para melhor palatabilidade e quali-dade de fibra.

A Linha do Campo Coelhos traz ainda o conceito FITOSOLUTION, que, segundo Érika Miklos, Gerente de Pro-dutos de Roedores da Presence, usa a combinação de extratos de plantas e óleos essenciais na composição da ração. “Além de promover benefícios ao sistema digestivo, este conceito também trabalha como complexo aromático, tornando a ração mais atrativa e palatável aos animais”, afirma Érika.

A vez dos coelhos no mundo pet

Saiba quais são os cuidados especiais de que os coelhos

precisam ao serem escolhidos como bichinho de

estimação

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Cães e gatos devem ter documento em viagem internacionalO CZI é emitido pelas unidades do Sistema Vigilância Agropecuária Internacional

O s proprietários de animais de companhia que pretendem viajar ao exterior devem fi-car atentos aos documentos

exigidos para a entrada e a saída dos bichos, no Brasil e em outros países.

Passageiros que retornam ao Bra-sil com animais de companhia preci-sam apresentar o Certificado Zoossa-nitário Internacional (CZI), emitido pela autoridade sanitária do país de origem do animal. Os proprietá-rios de animais que desejam sair do Brasil também devem ter em mãos o CZI, além da documentação exigida pelas autoridades do país de destino.

Nos dois casos é preciso observar os requisitos de cada país, já que eles diferem uns dos outros. Japão e países da União Europeia, por exem-plo, exigem, além do CZI, que os ani-mais estejam com um chip de identi-ficação, contendo informações como idade, raça, sexo, além do nome do proprietário. É importante respeitar os procedimentos porque, sem a do-cumentação apropriada e o CZI, os animais retornam ao país de origem.

No Brasil, o CZI é emitido pelas unidades do Sistema Vigilância Agro-pecuária Internacional (Vigiagro) localizadas nos aeroportos, portos e postos de fronteira do Brasil. Para emissão do certificado, são necessá-rios um atestado de saúde do cão ou gato, assinado por um veterinário, e a carteira de vacinação em dia, além dos demais documentos exigidos pelo país de destino para o trânsito de animais.

É recomendado que o proprie-tário do animal informe-se sobre os requisitos do país de destino antes de dirigir-se à unidade do Vigiagro. As autoridades brasileiras só podem emitir o CZI se toda a documentação exigida pelo país de destino estiver completa. A lista com as exigências dos destinos mais procurados pelos brasileiros está disponível no site do Ministério da Agricultura, no endere-ço www.agricultura.gov.br.

O Ministério da Agricultura tem 18 modelos de Certificados Zoossani-tários Internacionais acordados com

Saiba mais

O Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) é o docu-mento emitido ou aprovado pelo Serviço Veterinário Oficial do país de origem ou de procedência dos animais. Tem como objeti-vo garantir o cumprimento das condições sanitárias exigidas para o trânsito internacional.No Brasil, o CZI deve ser emitido por fiscal federal agropecuário, com formação em medicina veterinária e pertencente ao Sis-tema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro).O certificado é expedido nos ae-roportos, nos casos de transporte aéreo, na fronteira, para o trân-sito internacional terrestre, e no porto marítimo ou fluvial, para o transporte marítimo. O documen-to é gratuito e feito na hora.

os seguintes países: África do Sul, Austrália, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Hong Kong, Índia, Japão, México, Noruega, Nova Ze-lândia, Omã, Suíça, Taiwan e Vene-zuela; países do Mercosul e da União Europeia. É recomendável levar o animal no momento de solicitar o CZI, já que cada país tem exigências bem específicas.

Para outros animais, como furões, tartarugas, coelhos e papagaios, o passageiro precisa apresentar, além do CZI, uma autorização de importa-ção. O pedido deve ser feito à Supe-rintendência Federal de Agricultura no Estado de destino do animal ou ao Departamento de Saúde Animal, em Brasília, antes do embarque.

Em 2010, transitaram 13.281 cães e gatos nos três principais ae-roportos do país: Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e Juscelino Kubitschek (DF). Destes, 9.357 em São Paulo, 3.469 no Rio de Janeiro e 455 em Brasília.

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Cães e gatos devem ter documento em viagem internacionalO CZI é emitido pelas unidades do Sistema Vigilância Agropecuária Internacional

O s proprietários de animais de companhia que pretendem viajar ao exterior devem fi-car atentos aos documentos

exigidos para a entrada e a saída dos bichos, no Brasil e em outros países.

Passageiros que retornam ao Bra-sil com animais de companhia preci-sam apresentar o Certificado Zoossa-nitário Internacional (CZI), emitido pela autoridade sanitária do país de origem do animal. Os proprietá-rios de animais que desejam sair do Brasil também devem ter em mãos o CZI, além da documentação exigida pelas autoridades do país de destino.

Nos dois casos é preciso observar os requisitos de cada país, já que eles diferem uns dos outros. Japão e países da União Europeia, por exem-plo, exigem, além do CZI, que os ani-mais estejam com um chip de identi-ficação, contendo informações como idade, raça, sexo, além do nome do proprietário. É importante respeitar os procedimentos porque, sem a do-cumentação apropriada e o CZI, os animais retornam ao país de origem.

No Brasil, o CZI é emitido pelas unidades do Sistema Vigilância Agro-pecuária Internacional (Vigiagro) localizadas nos aeroportos, portos e postos de fronteira do Brasil. Para emissão do certificado, são necessá-rios um atestado de saúde do cão ou gato, assinado por um veterinário, e a carteira de vacinação em dia, além dos demais documentos exigidos pelo país de destino para o trânsito de animais.

É recomendado que o proprie-tário do animal informe-se sobre os requisitos do país de destino antes de dirigir-se à unidade do Vigiagro. As autoridades brasileiras só podem emitir o CZI se toda a documentação exigida pelo país de destino estiver completa. A lista com as exigências dos destinos mais procurados pelos brasileiros está disponível no site do Ministério da Agricultura, no endere-ço www.agricultura.gov.br.

O Ministério da Agricultura tem 18 modelos de Certificados Zoossani-tários Internacionais acordados com

Saiba mais

O Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) é o docu-mento emitido ou aprovado pelo Serviço Veterinário Oficial do país de origem ou de procedência dos animais. Tem como objeti-vo garantir o cumprimento das condições sanitárias exigidas para o trânsito internacional.No Brasil, o CZI deve ser emitido por fiscal federal agropecuário, com formação em medicina veterinária e pertencente ao Sis-tema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro).O certificado é expedido nos ae-roportos, nos casos de transporte aéreo, na fronteira, para o trân-sito internacional terrestre, e no porto marítimo ou fluvial, para o transporte marítimo. O documen-to é gratuito e feito na hora.

os seguintes países: África do Sul, Austrália, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Hong Kong, Índia, Japão, México, Noruega, Nova Ze-lândia, Omã, Suíça, Taiwan e Vene-zuela; países do Mercosul e da União Europeia. É recomendável levar o animal no momento de solicitar o CZI, já que cada país tem exigências bem específicas.

Para outros animais, como furões, tartarugas, coelhos e papagaios, o passageiro precisa apresentar, além do CZI, uma autorização de importa-ção. O pedido deve ser feito à Supe-rintendência Federal de Agricultura no Estado de destino do animal ou ao Departamento de Saúde Animal, em Brasília, antes do embarque.

Em 2010, transitaram 13.281 cães e gatos nos três principais ae-roportos do país: Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e Juscelino Kubitschek (DF). Destes, 9.357 em São Paulo, 3.469 no Rio de Janeiro e 455 em Brasília.

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Local: Pousada Rancho Tuiuiú

A Pescaria

Com uma infraestrutura que ofe-rece segurança e conforto, o Rancho Tuiuiú proporciona momentos ines-quecíveis em contato direto com a natureza. Destinada a quem procura refúgio e um lugar aconchegante a pousada está localizada à 14 quilôme-tros da BR-040, entre as cidades de Patos de Minas e Paracatu, entrando na altura do quilômetro 85 desta ro-dovia. Para uma maior comodidade

e conforto dos hóspedes, o Rancho Tuiuiú oferece suítes com ar condi-cionado, televisão, internet sem fio e roupas de cama. Os quartos foram projetados e equipados com móveis pensados de forma a proporcionar ex-tremo conforto para os hóspedes. Um local ideal para lazer e descanso, o Rancho Tuiuiú possui também área re-servada com churrasqueira, para mo-mentos de confraternização; piscina

com água quente; área gramada ideal para a prática de atividades físicas como jogos de peteca, vôlei e futebol; e uma trilha ideal para caminhadas no meio da mata, o que favorece o con-tato dos hóspedes com a fauna e a flo-ra da região. Para a pesca a pousada oferece equipamentos, como barcos, motores de poupa, cadeiras giratórias e poitas que também são conhecidas como âncora.

O Rancho Tuiuiú é especial-mente preparado para a prática da pesca e está situado numa área fantástica às margens do Rio Pa-racatu, o maior afluente do São Francisco cuja bacia está localiza-da quase toda no estado de Minas Gerais. O Rio Paracatu, nome que tem origem no tupi-guarani e sig-nifica rio bom, possui 485 quilôme-tros de extensão sendo que deste total cerca de 300 quilômetros são navegáveis. Sua nascente está lo-calizada no rio Goiás. A fartura de peixes para pesca nessa região é grande durante todo o ano. O le-gendário Rio Paracatu possui di-versas espécies de peixes. As mais comuns nesta região são a piapara, matrinxã, tuvira, pacu, piau, man-di, além é claro do dourado.

PoLí

TICA

Dourado

Dica para fisgar um dourado

Considerado o "rei dos rios", o dourado pertence a uma fa-mília que vive em média 15 anos e seu porte varia de acordo com seu habitat. Em alguns locais são encontrados exemplares de até 75 centímetros com 7 quilos ou mais. As fêmeas desta espécie são sempre maiores que os machos, podendo atingir mais de um metro de comprimento. O dourado macho tem es-pinhos na nadadeira anal, que não aparecem na fêmea. Confor-me vai ficando adulto, sua coloração se torna amarelo-dourado, possuindo reflexos avermelhados com uma mancha na cauda e estrias escuras nas escamas; na parte inferior, a coloração cla-reia gradativamente, com cauda e barbatanas possuindo colo-ração avermelhada. Cada escama apresenta um pequeno filete negro no meio, formando riscas longitudinais dessa cor desde a cabeça até a cauda e do dorso até abaixo da linha lateral. Pos-suem anal longa e grande número de escamas na linha lateral.

Carnívoro agressivo e canibal, o dourado se alimenta de pe-quenos peixes nas corredeiras e nas bocas de lagoas, principal-mente durante a vazante, quando os outros peixes migram para o canal principal. Sua dieta é formada basicamente por tuviras, lambaris e piaus. Os exemplares nadam em cardumes nas cor-rentezas dos rios e afluentes e realizam longas migrações repro-dutivas - piracemas -, podendo deslocar-se até 400 quilômetros rio acima e percorrendo uma média de 15 quilômetros por dia. O dourado pode saltar mais de um metro para fora d'água quan-do está subindo o rio para desovar, vencendo grandes quedas d'água com facilidade. Durante a desova, procuram as cabecei-ras dos rios, de águas mais limpas, onde os alevinos têm maior chance de sobrevivência.

A espécie tem a boca muito dura e com poucas partes em que a garatéia possa se pren-der. Por isso, o uso de iscas artificiais pequenas é bastante indicado, por se acomodarem melhor na boca do peixe. Afiar os anzóis também ajuda na hora da fisgada.

LAZE

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Local: Pousada Rancho Tuiuiú

A Pescaria

Com uma infraestrutura que ofe-rece segurança e conforto, o Rancho Tuiuiú proporciona momentos ines-quecíveis em contato direto com a natureza. Destinada a quem procura refúgio e um lugar aconchegante a pousada está localizada à 14 quilôme-tros da BR-040, entre as cidades de Patos de Minas e Paracatu, entrando na altura do quilômetro 85 desta ro-dovia. Para uma maior comodidade

e conforto dos hóspedes, o Rancho Tuiuiú oferece suítes com ar condi-cionado, televisão, internet sem fio e roupas de cama. Os quartos foram projetados e equipados com móveis pensados de forma a proporcionar ex-tremo conforto para os hóspedes. Um local ideal para lazer e descanso, o Rancho Tuiuiú possui também área re-servada com churrasqueira, para mo-mentos de confraternização; piscina

com água quente; área gramada ideal para a prática de atividades físicas como jogos de peteca, vôlei e futebol; e uma trilha ideal para caminhadas no meio da mata, o que favorece o con-tato dos hóspedes com a fauna e a flo-ra da região. Para a pesca a pousada oferece equipamentos, como barcos, motores de poupa, cadeiras giratórias e poitas que também são conhecidas como âncora.

O Rancho Tuiuiú é especial-mente preparado para a prática da pesca e está situado numa área fantástica às margens do Rio Pa-racatu, o maior afluente do São Francisco cuja bacia está localiza-da quase toda no estado de Minas Gerais. O Rio Paracatu, nome que tem origem no tupi-guarani e sig-nifica rio bom, possui 485 quilôme-tros de extensão sendo que deste total cerca de 300 quilômetros são navegáveis. Sua nascente está lo-calizada no rio Goiás. A fartura de peixes para pesca nessa região é grande durante todo o ano. O le-gendário Rio Paracatu possui di-versas espécies de peixes. As mais comuns nesta região são a piapara, matrinxã, tuvira, pacu, piau, man-di, além é claro do dourado.

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Dica para fisgar um dourado

Considerado o "rei dos rios", o dourado pertence a uma fa-mília que vive em média 15 anos e seu porte varia de acordo com seu habitat. Em alguns locais são encontrados exemplares de até 75 centímetros com 7 quilos ou mais. As fêmeas desta espécie são sempre maiores que os machos, podendo atingir mais de um metro de comprimento. O dourado macho tem es-pinhos na nadadeira anal, que não aparecem na fêmea. Confor-me vai ficando adulto, sua coloração se torna amarelo-dourado, possuindo reflexos avermelhados com uma mancha na cauda e estrias escuras nas escamas; na parte inferior, a coloração cla-reia gradativamente, com cauda e barbatanas possuindo colo-ração avermelhada. Cada escama apresenta um pequeno filete negro no meio, formando riscas longitudinais dessa cor desde a cabeça até a cauda e do dorso até abaixo da linha lateral. Pos-suem anal longa e grande número de escamas na linha lateral.

Carnívoro agressivo e canibal, o dourado se alimenta de pe-quenos peixes nas corredeiras e nas bocas de lagoas, principal-mente durante a vazante, quando os outros peixes migram para o canal principal. Sua dieta é formada basicamente por tuviras, lambaris e piaus. Os exemplares nadam em cardumes nas cor-rentezas dos rios e afluentes e realizam longas migrações repro-dutivas - piracemas -, podendo deslocar-se até 400 quilômetros rio acima e percorrendo uma média de 15 quilômetros por dia. O dourado pode saltar mais de um metro para fora d'água quan-do está subindo o rio para desovar, vencendo grandes quedas d'água com facilidade. Durante a desova, procuram as cabecei-ras dos rios, de águas mais limpas, onde os alevinos têm maior chance de sobrevivência.

A espécie tem a boca muito dura e com poucas partes em que a garatéia possa se pren-der. Por isso, o uso de iscas artificiais pequenas é bastante indicado, por se acomodarem melhor na boca do peixe. Afiar os anzóis também ajuda na hora da fisgada.

LAZE

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InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 101100 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011

BR 497 - Km 15 à esquerdaEmiliano - 9971-4100

Venda de alevinos e criatório de peixes

Fazenda

Eldorado

LAZE

R

O sonho de criar peixes em cati-veiro virou realidade na Fazen-da Eldorado, localizada no Km 15 da BR-497, entre Uberlândia

e Prata, de propriedade do piscicultor Emiliano Oliveira Testa. Essa história teve início em 1997, quando ele deci-diu transformar a propriedade para re-alizar o que planejava há muito tem-po. construir um aconchegante pesque e pague. “Na época reproduzia peixes para o meu próprio negócio e para atender algum amigo. Em 2005, como os pedidos expandiram e eu já não atendia só os amigos, resolvi investir, criar uma estrutura adequada para a

criação de alevinos”, disse Testa. O local foi totalmente adaptado

para a criação de peixes da espécie piauçu, patinga e pacu. Na época, a propriedade não tinha tanques ade-quados. Com investimento, a fazenda conta hoje com 6 incubadoras e 8 tan-ques de aproximadamente 1 mil me-tros quadrados, onde são criados cerca de 500 mil peixes. Lá também funciona um pesque e pague e um restaurante. “Começamos tudo junto com o pesque pague. Hoje produzimos milhares de alevinos por mês, todos eles alimenta-dos somente com ração”, afirmou.

Segundo Emiliano Oliveira Testa os

alevinos são transportados em sacos plásticos com oxigênio. Já os peixes juvenis são transportados em caixas apropriadas. Ao adquirir o produto a fazenda se encarrega da embalagem dos mesmos. “Vendemos qualquer quantidade de peixes. A retirada dos peixes dos tanques é feita em qual-quer época do ano, mas preferencial-mente na época de calor, entre agosto e maio, mas vendemos o ano inteiro”, disse Testa.

CRIAção DE ALEVINoS

A retirada dos alevinos do tan-

Empresário de Uberlândia investe na reprodução de alevinosFazenda Eldorado no Km 15 da BR-497 produz peixes desde 1997

que é feita quando eles têm de três a quatro centímetros. A partir daí, eles são levados para um laboratório. Mas não pensem em um laboratório convencional com pessoas vestidas de branco, rigor na assepsia do local ou em vários tubos de ensaios. Trata-se de um local bem simples com tanques de concreto, mas é funcional e pro-dutivo. Lá é feito um trabalho mui-to importante para a qualidade dos alevinos. Os técnicos chamam esse processo de treinamento. Da alimen-tação natural feita com microorganis-mos presentes na água, os peixinhos vão aos poucos recebendo ração. Eles chegam com três centímetros no la-boratório e no final do treinamento alimentar, que dura em média trinta dias, eles já estão com 12 centíme-tros. É também no laboratório, que é feito a classificação dos peixes por espécie e tamanho.

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BR 497 - Km 15 à esquerdaEmiliano - 9971-4100

Venda de alevinos e criatório de peixes

Fazenda

Eldorado

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O sonho de criar peixes em cati-veiro virou realidade na Fazen-da Eldorado, localizada no Km 15 da BR-497, entre Uberlândia

e Prata, de propriedade do piscicultor Emiliano Oliveira Testa. Essa história teve início em 1997, quando ele deci-diu transformar a propriedade para re-alizar o que planejava há muito tem-po. construir um aconchegante pesque e pague. “Na época reproduzia peixes para o meu próprio negócio e para atender algum amigo. Em 2005, como os pedidos expandiram e eu já não atendia só os amigos, resolvi investir, criar uma estrutura adequada para a

criação de alevinos”, disse Testa. O local foi totalmente adaptado

para a criação de peixes da espécie piauçu, patinga e pacu. Na época, a propriedade não tinha tanques ade-quados. Com investimento, a fazenda conta hoje com 6 incubadoras e 8 tan-ques de aproximadamente 1 mil me-tros quadrados, onde são criados cerca de 500 mil peixes. Lá também funciona um pesque e pague e um restaurante. “Começamos tudo junto com o pesque pague. Hoje produzimos milhares de alevinos por mês, todos eles alimenta-dos somente com ração”, afirmou.

Segundo Emiliano Oliveira Testa os

alevinos são transportados em sacos plásticos com oxigênio. Já os peixes juvenis são transportados em caixas apropriadas. Ao adquirir o produto a fazenda se encarrega da embalagem dos mesmos. “Vendemos qualquer quantidade de peixes. A retirada dos peixes dos tanques é feita em qual-quer época do ano, mas preferencial-mente na época de calor, entre agosto e maio, mas vendemos o ano inteiro”, disse Testa.

CRIAção DE ALEVINoS

A retirada dos alevinos do tan-

Empresário de Uberlândia investe na reprodução de alevinosFazenda Eldorado no Km 15 da BR-497 produz peixes desde 1997

que é feita quando eles têm de três a quatro centímetros. A partir daí, eles são levados para um laboratório. Mas não pensem em um laboratório convencional com pessoas vestidas de branco, rigor na assepsia do local ou em vários tubos de ensaios. Trata-se de um local bem simples com tanques de concreto, mas é funcional e pro-dutivo. Lá é feito um trabalho mui-to importante para a qualidade dos alevinos. Os técnicos chamam esse processo de treinamento. Da alimen-tação natural feita com microorganis-mos presentes na água, os peixinhos vão aos poucos recebendo ração. Eles chegam com três centímetros no la-boratório e no final do treinamento alimentar, que dura em média trinta dias, eles já estão com 12 centíme-tros. É também no laboratório, que é feito a classificação dos peixes por espécie e tamanho.

102 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 103

Estudo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) con-firmou que o algodão e a soja terão o melhor desempenho na

safra 2010/2011 o que foi previsto no estudo de tendências do agronegócio divulgado pelo Ministério da Agricul-tura. A produção deve alcançar 161,5 milhões de toneladas um aumento de 8,2% ou seja cerca de 12,3 milhões de toneladas.

Com o objetivo de indicar possíveis direções do desenvolvimento e forne-cer subsídios aos formuladores de po-líticas públicas quanto às tendências dos principais produtos do agronegócio o estudo aponta ainda a carne bovina, carne de frango, açúcar, papel e celu-lose como os de maior potencial de crescimento da produção e das expor-tações nos próximos anos.

No texto divulgado pelo ministério da agricultura o aumento de área da

soja foi de 3%, em relação ao ano pas-sado. Saiu dos 23,47 milhões de hecta-res para 24,17 milhões de ha, enquan-to a produção cresceu 9,6%, subindo para 75,3 milhões de toneladas. A co-lheita está encerrada.

Com 67,5% de crescimento da área plantada, o algodão deverá chegar a 1,4 milhão de ha. Embora a previsão seja de queda devido à antecipação do período de estiagem, o Brasil deverá produzir cerca de 1,95 milhão de tone-ladas de pluma. O último levantamen-to apontou uma produção de 2 milhões de toneladas. A região que mais sofreu com a estiagem foi a Centro-Oeste, onde a queda será mais acentuada.

Já a produção de milho deve atin-gir 56,34 milhões de toneladas e a área total semeada deve chegar a 13,69 mi-lhões de ha.

O milho 2ª safra deve ter uma área de 5,86 milhões de ha - aumento

Recorde na Produção de Graõsde 11,1% -, com a produção de 20,51 milhões de toneladas. A queda de 1,2 milhão de toneladas do grão “safrinha” em relação ao último levantamento (21,7 milhões de toneladas) se deve à ocorrência de geada em fins de junho, que prejudicou a lavoura nos estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.

A área de feijão deve crescer 7,5%, chegando a 3,88 milhões de hectares. A produção eleva-se em 12,5% e deve alcançar 3,74 milhões de toneladas. A área da 1ª safra é de 1,42 milhão de ha, enquanto a da 2ª safra deve atingir 1,71 milhão de ha. Já para o feijão 3ª safra, ainda a colher, a área chega a 749,50 mil ha, com uma produção de 660 mil toneladas. Já a área de arroz elevou-se em 4,1%, devendo chegar a 2,88 milhões de ha, e a produção au-mentou em 17,8%, elevando-se para 13,73 milhões de toneladas.

O trigo deve perder 3,2% da área, chegando a 2,1 milhões de ha, en-quanto a produção deve ser de 5,28 milhões de toneladas. A queda na pro-dutividade se deve à ocorrência de ge-ada que atingiu parte da lavoura em estágio vulnerável, nos estados do Pa-raná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

A pesquisa em campo foi realizada pelos técnicos da companhia, no perí-odo de 18 a 22 de julho. Foram visita-dos os representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados, nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, além de par-te da região Norte.

De Brasília Hosaneide FreitasCom informações do Ministério da

Agricultura e do Técnico Raimundo Es-tevam (Conab).

O estudo Projeções do Agronegócio é elaborado pela Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico, vincula-da à Assessoria de Gestão Estratégica. O telefone para contato é (61) 3218 2644. O número do fax é (61) 3321 2792. E-mail: [email protected]

A presidente da Confederação Na-cional de Agricultura (CNA), senado-ra Kátia Abreu (DEM/TO), participou, nesta quarta-feira (09/08), na sede da CNA, da cerimônia de reinstalação da Frente Parlamentar Mista da Fruticul-tura, que será presidida pelo deputa-do federal Antonio Balhmann (PSB-CE) e falou sobre nervosismo do mercado financeiro internacional. Ela afirmou que é preciso "evitar o pânico, manter a tranquilidade e ficar atento, porque o momento é de muita gravidade".

Na avaliação da senadora são três fatores que podem decorrer de uma possível crise financeira. A redução da disponibilidade de recursos por parte das tradings para financiar o plantio, a exemplo do que ocorreu em 2008, a queda dos preços das commodities agrícolas, que afeta diretamente a rentabilidade principalmente dos pro-dutores da região Centro-Oeste, e aí tem considerar também o alto custo do frete e por último a redução das exportações brasileiras, caso haja re-tração das economias dos países com-pradores.

Uma pesquisa apresentada no evento mostra que apenas 18,2% dos brasileiros consomem frutas na quan-tidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

O setor vai promover campanhas de marketing para aumentar o consu-mo interno e conquistar novos merca-dos no exterior.

Hosaneide Freitas de Brasília

Crise Internacional

Aprovado prazo para laticínio informar preço do leite ao produtorA Comissão de Constituição e

Justiça e de Cidadania (CCJ), da Câ-mara dos Deputados aprovou na pri-meira semana de agosto a proposta que obriga o laticínio a informar ao produtor de leite o preço pago pelo litro do produto até o dia 25 do mês anterior à entrega.

O texto aprovado na CCJ é o substitutivo da Comissão de Agri-cultura, Pecuária, Abastecimento

e Desenvolvimento Rural ao Pro-jeto de Lei 547/03, do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG). Pela pro-posta, caso descumpra a determi-nação, o laticínio terá de pagar ao produtor o maior preço praticado no mercado.

A comissão analisou o texto apenas quanto aos seus aspectos de admissibilidade, ou seja, se estava de acordo com a Constituição e com

as normas gerais do Direito.A recomendação do relator na

CCJ, deputado João Magalhães (PMDB-MG), foi pela aprovação. A proposta tramita em caráter con-clusivo e seguirá para o Senado, a menos que haja recurso para ser votado pelo Plenário. Com informa-ções da assessoria da CCJ.

Hosaneide Freitas de Brasília

PoLí

TICA

102 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 103

Estudo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) con-firmou que o algodão e a soja terão o melhor desempenho na

safra 2010/2011 o que foi previsto no estudo de tendências do agronegócio divulgado pelo Ministério da Agricul-tura. A produção deve alcançar 161,5 milhões de toneladas um aumento de 8,2% ou seja cerca de 12,3 milhões de toneladas.

Com o objetivo de indicar possíveis direções do desenvolvimento e forne-cer subsídios aos formuladores de po-líticas públicas quanto às tendências dos principais produtos do agronegócio o estudo aponta ainda a carne bovina, carne de frango, açúcar, papel e celu-lose como os de maior potencial de crescimento da produção e das expor-tações nos próximos anos.

No texto divulgado pelo ministério da agricultura o aumento de área da

soja foi de 3%, em relação ao ano pas-sado. Saiu dos 23,47 milhões de hecta-res para 24,17 milhões de ha, enquan-to a produção cresceu 9,6%, subindo para 75,3 milhões de toneladas. A co-lheita está encerrada.

Com 67,5% de crescimento da área plantada, o algodão deverá chegar a 1,4 milhão de ha. Embora a previsão seja de queda devido à antecipação do período de estiagem, o Brasil deverá produzir cerca de 1,95 milhão de tone-ladas de pluma. O último levantamen-to apontou uma produção de 2 milhões de toneladas. A região que mais sofreu com a estiagem foi a Centro-Oeste, onde a queda será mais acentuada.

Já a produção de milho deve atin-gir 56,34 milhões de toneladas e a área total semeada deve chegar a 13,69 mi-lhões de ha.

O milho 2ª safra deve ter uma área de 5,86 milhões de ha - aumento

Recorde na Produção de Graõsde 11,1% -, com a produção de 20,51 milhões de toneladas. A queda de 1,2 milhão de toneladas do grão “safrinha” em relação ao último levantamento (21,7 milhões de toneladas) se deve à ocorrência de geada em fins de junho, que prejudicou a lavoura nos estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.

A área de feijão deve crescer 7,5%, chegando a 3,88 milhões de hectares. A produção eleva-se em 12,5% e deve alcançar 3,74 milhões de toneladas. A área da 1ª safra é de 1,42 milhão de ha, enquanto a da 2ª safra deve atingir 1,71 milhão de ha. Já para o feijão 3ª safra, ainda a colher, a área chega a 749,50 mil ha, com uma produção de 660 mil toneladas. Já a área de arroz elevou-se em 4,1%, devendo chegar a 2,88 milhões de ha, e a produção au-mentou em 17,8%, elevando-se para 13,73 milhões de toneladas.

O trigo deve perder 3,2% da área, chegando a 2,1 milhões de ha, en-quanto a produção deve ser de 5,28 milhões de toneladas. A queda na pro-dutividade se deve à ocorrência de ge-ada que atingiu parte da lavoura em estágio vulnerável, nos estados do Pa-raná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

A pesquisa em campo foi realizada pelos técnicos da companhia, no perí-odo de 18 a 22 de julho. Foram visita-dos os representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados, nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, além de par-te da região Norte.

De Brasília Hosaneide FreitasCom informações do Ministério da

Agricultura e do Técnico Raimundo Es-tevam (Conab).

O estudo Projeções do Agronegócio é elaborado pela Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico, vincula-da à Assessoria de Gestão Estratégica. O telefone para contato é (61) 3218 2644. O número do fax é (61) 3321 2792. E-mail: [email protected]

A presidente da Confederação Na-cional de Agricultura (CNA), senado-ra Kátia Abreu (DEM/TO), participou, nesta quarta-feira (09/08), na sede da CNA, da cerimônia de reinstalação da Frente Parlamentar Mista da Fruticul-tura, que será presidida pelo deputa-do federal Antonio Balhmann (PSB-CE) e falou sobre nervosismo do mercado financeiro internacional. Ela afirmou que é preciso "evitar o pânico, manter a tranquilidade e ficar atento, porque o momento é de muita gravidade".

Na avaliação da senadora são três fatores que podem decorrer de uma possível crise financeira. A redução da disponibilidade de recursos por parte das tradings para financiar o plantio, a exemplo do que ocorreu em 2008, a queda dos preços das commodities agrícolas, que afeta diretamente a rentabilidade principalmente dos pro-dutores da região Centro-Oeste, e aí tem considerar também o alto custo do frete e por último a redução das exportações brasileiras, caso haja re-tração das economias dos países com-pradores.

Uma pesquisa apresentada no evento mostra que apenas 18,2% dos brasileiros consomem frutas na quan-tidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

O setor vai promover campanhas de marketing para aumentar o consu-mo interno e conquistar novos merca-dos no exterior.

Hosaneide Freitas de Brasília

Crise Internacional

Aprovado prazo para laticínio informar preço do leite ao produtorA Comissão de Constituição e

Justiça e de Cidadania (CCJ), da Câ-mara dos Deputados aprovou na pri-meira semana de agosto a proposta que obriga o laticínio a informar ao produtor de leite o preço pago pelo litro do produto até o dia 25 do mês anterior à entrega.

O texto aprovado na CCJ é o substitutivo da Comissão de Agri-cultura, Pecuária, Abastecimento

e Desenvolvimento Rural ao Pro-jeto de Lei 547/03, do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG). Pela pro-posta, caso descumpra a determi-nação, o laticínio terá de pagar ao produtor o maior preço praticado no mercado.

A comissão analisou o texto apenas quanto aos seus aspectos de admissibilidade, ou seja, se estava de acordo com a Constituição e com

as normas gerais do Direito.A recomendação do relator na

CCJ, deputado João Magalhães (PMDB-MG), foi pela aprovação. A proposta tramita em caráter con-clusivo e seguirá para o Senado, a menos que haja recurso para ser votado pelo Plenário. Com informa-ções da assessoria da CCJ.

Hosaneide Freitas de Brasília

PoLí

TICA

104 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 105

Outra proposição que foi aprovada no início do mês de agosto, na Comis-são de Constituição e Justiça e de Cida-dania (CCJ) foi Projeto de Lei 2691/97, do deputado Fernando Ferro (PT-PE), que proíbe a produção, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação e a exportação dos pro-dutos agrotóxicos cujo princípio ativo seja o organofosforado (composto or-gânico que contém fósforo em sua fór-mula) Methamidophos.

A proposta torna todas essas ativi-dades crimes, passíveis da pena de de-tenção de seis meses a dois anos, além do pagamento de multa.

O relator, deputado Dilceu Spera-fico (PP-PR), recomendou a aprovação da medida. Ele apresentou, porém, uma emenda para excluir o artigo do projeto que atribui ao Poder Executivo prazo para regulamentar a matéria.

De acordo com o autor do projeto, o exemplo mais famoso de agrotóxico com o princípio ativo Methamidophos é o Tamaron, que seria usado em larga es-cala na Região Sul em lavouras de fumo.

Segundo Fernando Ferro, há uma pesquisa que indica que o uso desse agrotóxico está associado ao elevado índice de suicídio na cidade de Venân-cio Aires (RS). “Estudos experimentais e relatos de casos têm demonstrado que várias funções cerebrais superiores podem ser afetadas pelos organofosfo-rados”, afirmou o deputado. Ele ressal-tou que o Methamidophos já é proibido no Reino Unido e na China.

O projeto que foi rejeitado pelas comissões de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias, Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvol-vimento Rural, segue para análise do Plenário. Com informações da Agência Câmara.

CCJ aprova proibição de agrotóxico associado a suicídio de lavradores

Os criadores poderão contar a partir deste ano com um carimbo específico para a pecuária no Or-çamento da União. Foram designa-dos R$ 107 bilhões para o “Plano Safra” e cerca de R$ 750 mil para investimentos em compra de re-produtores e matrizes de bovinos e búfalos. O limite de custeio será de R$ 650 mil, incluindo a pecuária de corte, leiteira, ovinocaprino-cultura, apicultura e suinocultura.

O deputado Gilmar Machado (PT/MG) está comemorando a de-cisão da presidente Dilma Roussef de colocar uma rubrica específica para pecuária no novo “Plano Sa-fra”. “A gente busca, todos os anos colocar a pecuária no orçamento e pela primeira vez a presidente Dil-ma atendeu essa solicitação com um recurso carimbado para que a gente possa apoiar a pecuária bra-sileira”. Explicou.

Na avaliação do parlamentar

essa decisão é um passo importan-te para ter uma política de garan-tia das matrizes e ao mesmo tem-po de ter uma política mais clara para esse setor fundamental para economia brasileira.

Ele anunciou também R$ 16 bilhões para agricultura familiar. “O governo federal está reconhe-cendo a agricultura familiar e a pecuária são fundamentais para o desenvolvimento do país porque ela alimenta uma cadeia estrutu-rante da nossa política industrial e exportação”. Disse.

Segundo nota divulgada pelo Ministério da Agricultura o governo pretende estimular a diversifica-ção da atividade agrícola, benefi-ciando produtores de commodities voltados para exportação e produ-tores que abasteçam o mercado interno.

De Brasília Hosaneide Freitas

Plano Safra

Novo Código Florestal Quando o Código Florestal come-

çou a ser discutido na década de 30, 75% da população morava na zona ru-ral e a fonte de energia era a madeira, hoje temos o inverso, 84% da popula-ção está nas cidades e a implicação disso na produção, no consumo, nas questões de saneamento tem outro peso.

Após acalorado debate o substitu-tivo de Aldo Rebelo foi aprovado por 410 deputados dos 480 que estavam presentes. Encaminhado ao Senado o novo código passará por mais debates.

Estão previstas mais duas reuniões sobre o código florestal, na Comissão de Agricultura, ainda no mês de agos-to. Uma audiência pública só com pre-sença do relator do código na Câmara, Aldo Rebelo e uma reunião conjunta, com a presença de representantes da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Academia Bra-sileira de Ciências.

A Comissão de Agricultura aprovou ainda um requerimento à Procurado-ria-Geral da Fazenda Nacional para que o procurador Luís Carlos Mora-es dê assessoria técnica à comissão no projeto do novo Código Florestal. O relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Luiz Henrique (PMDB-SC), será o rela-tor das outras disse que vai apresentar o mesmo parecer nas três comissões. Segundo ele no dia 24 de agosto o pa-recer será apresentado na CCJ com o objetivo de votar as alterações no Código pela comissão até o dia 31 des-te mês. A Comissão de Meio Ambiente aguarda o parecer do relator.

Embora as decisões sejam no Se-nado o deputado Marcos Montes (DEM/MG) tem trabalhado para que o subs-titutivo seja aprovado apenas com a emenda 164 de autoria do bloco que apóia o governo. Segundo ele seria o ideal. “A nossa preocupação é que o Decreto da presidente Dilma Rousseff prorroga, por solicitação dos senado-

res, até outubro de 2011, o fim da suspensão de multas, é uma questão suprapartidária e o código ”.

Caso o Código não seja votado até lá a maioria dos pequenos e médios pro-dutores brasileiros ficam na ilegalidade.

Marcos Montes explicou que entre os entraves do novo Código Flores-tal que exigem mais discussão estão as Áreas de Preservação Permanente (APPs), como as áreas de beiras de rios, topos de morros e encostas, que atualmente têm sua vegetação origi-nal protegida pela legislação.

O mineiro disse que o produtor ru-ral não aguenta mais a ansiedade pela votação e que estão esquecendo a im-portância da agricultura no país, quan-do “ignora” a votação de um projeto como o Código Florestal. “Um de meus focos nesse segundo semestre será a aprovação do Novo Código Florestal, que atualmente está no Senado. Não podemos deixar essa chama apagar, precisamos continuar trabalhando em cima disso, porque o Código que aí está é retrógrado e ultrapassado”. Disse.

sobre a importância da aprovação

do novo Código Florestal, porém aler-tou que ainda há muito que fazer an-tes de comemorar.

Marcos Montes foi presidente da Comissão de Agricultura no seu primei-ro mandato e hoje é vice-presidente da Frente Parlamentar Agropecuária em Brasília, acredita que dentro de al-gumas semanas a matéria será votada. Ele ressaltou o diálogo aberto e a po-sição da ministra Izabella Teixeira, do Meio Ambiente e da própria presidente Dilma Rouseff em discutir o assunto. Ele entende que o Governo quer votar o Código Florestal. Segundo o deputa-do, 97% das discussões já são consen-so, pontos, segundo ele, importantes, que vão permitir os avanços desejados. Dentre eles cita o computo das Áreas de Preservação Permanente (APPs) na reserva legal e a garantia às áreas consolidadas até julho de 2008 quando decreto regulamentou a reserva legal. Um dos pontos ainda indefinidos é a possibilidade de compensação fora do estado. Na Câmara dos Deputados.

De Brasília Hosaneide Freitas

PoLí

TICA

104 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 105

Outra proposição que foi aprovada no início do mês de agosto, na Comis-são de Constituição e Justiça e de Cida-dania (CCJ) foi Projeto de Lei 2691/97, do deputado Fernando Ferro (PT-PE), que proíbe a produção, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação e a exportação dos pro-dutos agrotóxicos cujo princípio ativo seja o organofosforado (composto or-gânico que contém fósforo em sua fór-mula) Methamidophos.

A proposta torna todas essas ativi-dades crimes, passíveis da pena de de-tenção de seis meses a dois anos, além do pagamento de multa.

O relator, deputado Dilceu Spera-fico (PP-PR), recomendou a aprovação da medida. Ele apresentou, porém, uma emenda para excluir o artigo do projeto que atribui ao Poder Executivo prazo para regulamentar a matéria.

De acordo com o autor do projeto, o exemplo mais famoso de agrotóxico com o princípio ativo Methamidophos é o Tamaron, que seria usado em larga es-cala na Região Sul em lavouras de fumo.

Segundo Fernando Ferro, há uma pesquisa que indica que o uso desse agrotóxico está associado ao elevado índice de suicídio na cidade de Venân-cio Aires (RS). “Estudos experimentais e relatos de casos têm demonstrado que várias funções cerebrais superiores podem ser afetadas pelos organofosfo-rados”, afirmou o deputado. Ele ressal-tou que o Methamidophos já é proibido no Reino Unido e na China.

O projeto que foi rejeitado pelas comissões de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias, Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvol-vimento Rural, segue para análise do Plenário. Com informações da Agência Câmara.

CCJ aprova proibição de agrotóxico associado a suicídio de lavradores

Os criadores poderão contar a partir deste ano com um carimbo específico para a pecuária no Or-çamento da União. Foram designa-dos R$ 107 bilhões para o “Plano Safra” e cerca de R$ 750 mil para investimentos em compra de re-produtores e matrizes de bovinos e búfalos. O limite de custeio será de R$ 650 mil, incluindo a pecuária de corte, leiteira, ovinocaprino-cultura, apicultura e suinocultura.

O deputado Gilmar Machado (PT/MG) está comemorando a de-cisão da presidente Dilma Roussef de colocar uma rubrica específica para pecuária no novo “Plano Sa-fra”. “A gente busca, todos os anos colocar a pecuária no orçamento e pela primeira vez a presidente Dil-ma atendeu essa solicitação com um recurso carimbado para que a gente possa apoiar a pecuária bra-sileira”. Explicou.

Na avaliação do parlamentar

essa decisão é um passo importan-te para ter uma política de garan-tia das matrizes e ao mesmo tem-po de ter uma política mais clara para esse setor fundamental para economia brasileira.

Ele anunciou também R$ 16 bilhões para agricultura familiar. “O governo federal está reconhe-cendo a agricultura familiar e a pecuária são fundamentais para o desenvolvimento do país porque ela alimenta uma cadeia estrutu-rante da nossa política industrial e exportação”. Disse.

Segundo nota divulgada pelo Ministério da Agricultura o governo pretende estimular a diversifica-ção da atividade agrícola, benefi-ciando produtores de commodities voltados para exportação e produ-tores que abasteçam o mercado interno.

De Brasília Hosaneide Freitas

Plano Safra

Novo Código Florestal Quando o Código Florestal come-

çou a ser discutido na década de 30, 75% da população morava na zona ru-ral e a fonte de energia era a madeira, hoje temos o inverso, 84% da popula-ção está nas cidades e a implicação disso na produção, no consumo, nas questões de saneamento tem outro peso.

Após acalorado debate o substitu-tivo de Aldo Rebelo foi aprovado por 410 deputados dos 480 que estavam presentes. Encaminhado ao Senado o novo código passará por mais debates.

Estão previstas mais duas reuniões sobre o código florestal, na Comissão de Agricultura, ainda no mês de agos-to. Uma audiência pública só com pre-sença do relator do código na Câmara, Aldo Rebelo e uma reunião conjunta, com a presença de representantes da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Academia Bra-sileira de Ciências.

A Comissão de Agricultura aprovou ainda um requerimento à Procurado-ria-Geral da Fazenda Nacional para que o procurador Luís Carlos Mora-es dê assessoria técnica à comissão no projeto do novo Código Florestal. O relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Luiz Henrique (PMDB-SC), será o rela-tor das outras disse que vai apresentar o mesmo parecer nas três comissões. Segundo ele no dia 24 de agosto o pa-recer será apresentado na CCJ com o objetivo de votar as alterações no Código pela comissão até o dia 31 des-te mês. A Comissão de Meio Ambiente aguarda o parecer do relator.

Embora as decisões sejam no Se-nado o deputado Marcos Montes (DEM/MG) tem trabalhado para que o subs-titutivo seja aprovado apenas com a emenda 164 de autoria do bloco que apóia o governo. Segundo ele seria o ideal. “A nossa preocupação é que o Decreto da presidente Dilma Rousseff prorroga, por solicitação dos senado-

res, até outubro de 2011, o fim da suspensão de multas, é uma questão suprapartidária e o código ”.

Caso o Código não seja votado até lá a maioria dos pequenos e médios pro-dutores brasileiros ficam na ilegalidade.

Marcos Montes explicou que entre os entraves do novo Código Flores-tal que exigem mais discussão estão as Áreas de Preservação Permanente (APPs), como as áreas de beiras de rios, topos de morros e encostas, que atualmente têm sua vegetação origi-nal protegida pela legislação.

O mineiro disse que o produtor ru-ral não aguenta mais a ansiedade pela votação e que estão esquecendo a im-portância da agricultura no país, quan-do “ignora” a votação de um projeto como o Código Florestal. “Um de meus focos nesse segundo semestre será a aprovação do Novo Código Florestal, que atualmente está no Senado. Não podemos deixar essa chama apagar, precisamos continuar trabalhando em cima disso, porque o Código que aí está é retrógrado e ultrapassado”. Disse.

sobre a importância da aprovação

do novo Código Florestal, porém aler-tou que ainda há muito que fazer an-tes de comemorar.

Marcos Montes foi presidente da Comissão de Agricultura no seu primei-ro mandato e hoje é vice-presidente da Frente Parlamentar Agropecuária em Brasília, acredita que dentro de al-gumas semanas a matéria será votada. Ele ressaltou o diálogo aberto e a po-sição da ministra Izabella Teixeira, do Meio Ambiente e da própria presidente Dilma Rouseff em discutir o assunto. Ele entende que o Governo quer votar o Código Florestal. Segundo o deputa-do, 97% das discussões já são consen-so, pontos, segundo ele, importantes, que vão permitir os avanços desejados. Dentre eles cita o computo das Áreas de Preservação Permanente (APPs) na reserva legal e a garantia às áreas consolidadas até julho de 2008 quando decreto regulamentou a reserva legal. Um dos pontos ainda indefinidos é a possibilidade de compensação fora do estado. Na Câmara dos Deputados.

De Brasília Hosaneide Freitas

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106 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 107

EVEN

ToS

A melhor feira agropecuária do interior de Minas GeraisCamaru 2011 48ª exposição conta com diversas atrações e expectativas de muitos negócios

V islumbrando o bom momento do setor agropecuário bra-sileiro, o Sindicato Rural de Uberlândia está empenhado

na realização de uma feira com foco

comercial que possibilite o fomento e

a realização de negócios. Trata-se da

1ª Feira de Máquinas e Implementos

Agropecuários do Camaru (FEMAC).

Um projeto que conta com a parceria

da Prefeitura de Uberlândia, através

da Secretaria Municipal de Agropecu-

ária e Abastecimento, Emater, Banco

do Brasil e Associação Regional dos

Produtores de Hortigranjeiros.

Uma área do Parque de Exposi-

ções do Camaru foi disponibilizada

para a realização da FEMAC, onde

estarão reunidas diversas empresas

que atuam com a comercialização

de equipamentos, máquinas e imple-

mentos de pequeno, médio e grande

porte voltados para a agricultura e

para a pecuária.

O Banco do Brasil já disponibili-

zou os recursos necessários e estará

com uma agência na área da feira

para a liberação de financiamentos

em diversas linhas, incluindo o Pro-

grama Nacional de Agricultura Fa-

miliar (Pronaf), com taxa de juros

reduzida e prazo de carência. As em-

presas participantes estarão com pla-

nos especiais para a feira. A Emater e

o Sindicato Rural de Uberlândia estão

encarregados do convite aos produto-

res rurais de Uberlândia e região para

participarem do evento.

Plantão técnico, exposição e co-mercialização de máquinas e imple-mentos agrícolas durante todos os dias da feira.

INAUGURAção DA QUEIJARIA Mo-DELo - queijo artesanal de UberlândiaData: 29/08/2011 – às 9hLocal: Sindicato Rural de Uberlândia

II SIMPÓSIo REGIoNAL DE MELHo-RA DA QUALIDADE Do QUEIJo Apresentação da Lei Municipal N° 10.800 “que dispõe sobre o processo de produção do queijo e do requeijão artesanais”Data: 29/08/2011 – das 9h às 17hLocal: Sindicato Rural de Uberlândia

PALESTRA: BoVINoCULTURA DE LEITEAdoção de tecnologias simples visando à intensificação do sistema de produ-ção sustentável do leite, com foco na utilização eficaz das pastagens e no processo de gestão da propriedade. Palestrantes: Carlos Miguel Rodrigues Couto – Emater/MGGilberto Carlos de Freitas – Emater/MGDia: 30/08/2011 – das 13h30 às 16h

Local: Sindicato Rural de Uberlândia

CURSo DE CAPACITAção NA PRoDUção DE QUEIJoS

Datas: 30/08/2011, 01/09/2011 e 02/09/2011Horário: Das 8h30 às 11h30Local: Queijaria Modelo – Sindicato Rural de Uberlândia

SIMPÓSIO MUNICIPAL DE SAÚDE ANIMALPalestras sobre Leptospirose, Bruce-lose, Tuberculose e Manejo Sanitário do Rebanho. Data: 05/09/2011 – das 14h00 às 17h00Local: Sindicato Rural de Uberlândia

PALESTRA: INTEGRAção LAVoU-RA, PECUÁRIA, FLoRESTA (ILPF)Oportunidade para agricultores e pe-cuaristas aumentarem a renda e di-versificarem suas atividades.Palestrante: Ascânio Maria de Oliveira Engenheiro Florestal (Agrocursos Ser-viços LTDA.)Data: 06/09/2011 – das 13h às 16hLocal: Sindicato Rural de Uberlândia

PROGRAMAÇÃO

Empresa de comunicação e distribuidora de cerveja ganham exclusividade

Animais de alta qualidade genética prometem movimentar as competições do Torneio Leiteiro

TORNEIO LEITEIRO

A 48ª Exposição Agropecuária de Uberlândia – Camaru 2011 – caminha para se consagrar como uma das maio-res feiras do setor já realizadas no mu-nicípio e uma das maiores do Estado de Minas Gerais. Já estão adiantados todos os preparativos que envolvem tanto a exposição de animais das di-versas raças de leite e corte, quanto a realização dos shows que vão ani-mar todas as noites deste evento, que acontecerá no período de 27 de agosto a 7 de setembro.

Para dar sequência a um trabalho que apresentou resultado bastante satisfatório no ano passado, o Sindica-to Rural de Uberlândia terá em 2011, mais uma vez, a parceria com o Grupo

Paranaíba (TV Paranaíba, Rádio Para-naíba FM e Rádio Educadora Jovem Pan). Uma comissão constituída por pessoas ligadas aos dois parceiros fi-cou encarregada de formatar toda a parte comercial da feira, cujo projeto foi aprovado pela diretoria do Sindica-to Rural e já se encontra em estágio bastante avançado.

A última negociação neste sentido aconteceu no dia 24 de junho, quando foi definida a cervejaria que assinará com sua marca a feira deste ano. A melhor proposta foi apresentada pela Crystal, que, através da distribuido-ra de Uberlândia, se encarregará do fornecimento de bebidas e de toda a estrutura para bares e restaurantes

instalados no Parque de Exposições do Camaru.

“Nós encaminhamos propostas para todas as cervejarias e a que mais se aproximou das nossas reivindica-ções foi a Crystal. Em se tratando de cerveja, temos consciência de que é uma marca que tem uma boa aceita-ção no mercado e que atenderá muito bem tanto os empresários do setor de alimentação que estarão instalados aqui dentro do parque, quanto os con-sumidores finais, que virão participar deste grande evento do setor agrope-cuário que realizaremos este ano aqui em Uberlândia”, afirmou o presiden-te da Comissão Comercial do Camaru 2011, João Carlos Semenzini.

Em 2010, o Torneio Leiteiro realizado pelo Sindicato Rural de Uberlândia durante a ex-posição agropecuária premiou os campeões com um valor em dinheiro para cada cate-goria e ainda com um carro zero quilômetro para o animal Caçamba Bolton Boa Fé (5/8), categoria novilha, de propriedade Girolan-do Muquém, que produziu média diária de 62,973 quilos de leite.

Em relação ao ano passado, uma das no-vidades adotadas pelos organizadores para o torneio que acontecerá no período de 2 a 5 de setembro é que só poderão participar ani-mais das raças Girolando e Gir Leiteiro. Outro diferencial é que servirão como parâmetros os recordes estabelecidos durante o Camaru 2010 para cada categoria.

Sobre a premiação, a Grande Campeã da raça Girolando ou Gir Leiteiro que mais se aproximar ou mais ultrapassar o recorde da sua categoria, além da premiação em di-nheiro, também levará um automóvel zero quilômetro.

TAXA DE INSCRIçãoR$ 250,00 por animal

Premiação Gir Leiteiro Fêmea JovemR$ 2.000,00 Vaca Jovem R$ 2.000,00 Vaca Adulta R$ 2.000,00 Grande Campeã Gir Leiteiro R$ 2.000,00

Premiação Girolando

Novilha 1/4 e 3/8R$ 1.500,00 Novilha 1/2, 3/4 e 5/8 R$ 1.500,00 Vaca 1/4 e 3/8 R$ 1.500,00

Vaca 1/2, 3/4 e 5/8 R$ 1.500,00 Grande Campeã Girolando R$ 2.000,00

106 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 107

EVEN

ToS

A melhor feira agropecuária do interior de Minas GeraisCamaru 2011 48ª exposição conta com diversas atrações e expectativas de muitos negócios

V islumbrando o bom momento do setor agropecuário bra-sileiro, o Sindicato Rural de Uberlândia está empenhado

na realização de uma feira com foco

comercial que possibilite o fomento e

a realização de negócios. Trata-se da

1ª Feira de Máquinas e Implementos

Agropecuários do Camaru (FEMAC).

Um projeto que conta com a parceria

da Prefeitura de Uberlândia, através

da Secretaria Municipal de Agropecu-

ária e Abastecimento, Emater, Banco

do Brasil e Associação Regional dos

Produtores de Hortigranjeiros.

Uma área do Parque de Exposi-

ções do Camaru foi disponibilizada

para a realização da FEMAC, onde

estarão reunidas diversas empresas

que atuam com a comercialização

de equipamentos, máquinas e imple-

mentos de pequeno, médio e grande

porte voltados para a agricultura e

para a pecuária.

O Banco do Brasil já disponibili-

zou os recursos necessários e estará

com uma agência na área da feira

para a liberação de financiamentos

em diversas linhas, incluindo o Pro-

grama Nacional de Agricultura Fa-

miliar (Pronaf), com taxa de juros

reduzida e prazo de carência. As em-

presas participantes estarão com pla-

nos especiais para a feira. A Emater e

o Sindicato Rural de Uberlândia estão

encarregados do convite aos produto-

res rurais de Uberlândia e região para

participarem do evento.

Plantão técnico, exposição e co-mercialização de máquinas e imple-mentos agrícolas durante todos os dias da feira.

INAUGURAção DA QUEIJARIA Mo-DELo - queijo artesanal de UberlândiaData: 29/08/2011 – às 9hLocal: Sindicato Rural de Uberlândia

II SIMPÓSIo REGIoNAL DE MELHo-RA DA QUALIDADE Do QUEIJo Apresentação da Lei Municipal N° 10.800 “que dispõe sobre o processo de produção do queijo e do requeijão artesanais”Data: 29/08/2011 – das 9h às 17hLocal: Sindicato Rural de Uberlândia

PALESTRA: BoVINoCULTURA DE LEITEAdoção de tecnologias simples visando à intensificação do sistema de produ-ção sustentável do leite, com foco na utilização eficaz das pastagens e no processo de gestão da propriedade. Palestrantes: Carlos Miguel Rodrigues Couto – Emater/MGGilberto Carlos de Freitas – Emater/MGDia: 30/08/2011 – das 13h30 às 16h

Local: Sindicato Rural de Uberlândia

CURSo DE CAPACITAção NA PRoDUção DE QUEIJoS

Datas: 30/08/2011, 01/09/2011 e 02/09/2011Horário: Das 8h30 às 11h30Local: Queijaria Modelo – Sindicato Rural de Uberlândia

SIMPÓSIO MUNICIPAL DE SAÚDE ANIMALPalestras sobre Leptospirose, Bruce-lose, Tuberculose e Manejo Sanitário do Rebanho. Data: 05/09/2011 – das 14h00 às 17h00Local: Sindicato Rural de Uberlândia

PALESTRA: INTEGRAção LAVoU-RA, PECUÁRIA, FLoRESTA (ILPF)Oportunidade para agricultores e pe-cuaristas aumentarem a renda e di-versificarem suas atividades.Palestrante: Ascânio Maria de Oliveira Engenheiro Florestal (Agrocursos Ser-viços LTDA.)Data: 06/09/2011 – das 13h às 16hLocal: Sindicato Rural de Uberlândia

PROGRAMAÇÃO

Empresa de comunicação e distribuidora de cerveja ganham exclusividade

Animais de alta qualidade genética prometem movimentar as competições do Torneio Leiteiro

TORNEIO LEITEIRO

A 48ª Exposição Agropecuária de Uberlândia – Camaru 2011 – caminha para se consagrar como uma das maio-res feiras do setor já realizadas no mu-nicípio e uma das maiores do Estado de Minas Gerais. Já estão adiantados todos os preparativos que envolvem tanto a exposição de animais das di-versas raças de leite e corte, quanto a realização dos shows que vão ani-mar todas as noites deste evento, que acontecerá no período de 27 de agosto a 7 de setembro.

Para dar sequência a um trabalho que apresentou resultado bastante satisfatório no ano passado, o Sindica-to Rural de Uberlândia terá em 2011, mais uma vez, a parceria com o Grupo

Paranaíba (TV Paranaíba, Rádio Para-naíba FM e Rádio Educadora Jovem Pan). Uma comissão constituída por pessoas ligadas aos dois parceiros fi-cou encarregada de formatar toda a parte comercial da feira, cujo projeto foi aprovado pela diretoria do Sindica-to Rural e já se encontra em estágio bastante avançado.

A última negociação neste sentido aconteceu no dia 24 de junho, quando foi definida a cervejaria que assinará com sua marca a feira deste ano. A melhor proposta foi apresentada pela Crystal, que, através da distribuido-ra de Uberlândia, se encarregará do fornecimento de bebidas e de toda a estrutura para bares e restaurantes

instalados no Parque de Exposições do Camaru.

“Nós encaminhamos propostas para todas as cervejarias e a que mais se aproximou das nossas reivindica-ções foi a Crystal. Em se tratando de cerveja, temos consciência de que é uma marca que tem uma boa aceita-ção no mercado e que atenderá muito bem tanto os empresários do setor de alimentação que estarão instalados aqui dentro do parque, quanto os con-sumidores finais, que virão participar deste grande evento do setor agrope-cuário que realizaremos este ano aqui em Uberlândia”, afirmou o presiden-te da Comissão Comercial do Camaru 2011, João Carlos Semenzini.

Em 2010, o Torneio Leiteiro realizado pelo Sindicato Rural de Uberlândia durante a ex-posição agropecuária premiou os campeões com um valor em dinheiro para cada cate-goria e ainda com um carro zero quilômetro para o animal Caçamba Bolton Boa Fé (5/8), categoria novilha, de propriedade Girolan-do Muquém, que produziu média diária de 62,973 quilos de leite.

Em relação ao ano passado, uma das no-vidades adotadas pelos organizadores para o torneio que acontecerá no período de 2 a 5 de setembro é que só poderão participar ani-mais das raças Girolando e Gir Leiteiro. Outro diferencial é que servirão como parâmetros os recordes estabelecidos durante o Camaru 2010 para cada categoria.

Sobre a premiação, a Grande Campeã da raça Girolando ou Gir Leiteiro que mais se aproximar ou mais ultrapassar o recorde da sua categoria, além da premiação em di-nheiro, também levará um automóvel zero quilômetro.

TAXA DE INSCRIçãoR$ 250,00 por animal

Premiação Gir Leiteiro Fêmea JovemR$ 2.000,00 Vaca Jovem R$ 2.000,00 Vaca Adulta R$ 2.000,00 Grande Campeã Gir Leiteiro R$ 2.000,00

Premiação Girolando

Novilha 1/4 e 3/8R$ 1.500,00 Novilha 1/2, 3/4 e 5/8 R$ 1.500,00 Vaca 1/4 e 3/8 R$ 1.500,00

Vaca 1/2, 3/4 e 5/8 R$ 1.500,00 Grande Campeã Girolando R$ 2.000,00

108 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 109

EVEN

ToS

Toda a capacidade física para acomodação de bovinos no Parque de Exposições do Camaru já está comprometida com os organizadores das diversas raças que estarão ex-postas durante a 48ª Exposição Agro-pecuária de Uberlândia, que aconte-cerá no período de 27 de agosto a 07 de setembro. O Camaru 2011 conta-rá com a participação de criadores

e selecionadores das raças Gir, Giro-lando, Nelore, Brahman, Senepol e Simental.

“Estou confiante de que reali-zaremos aqui, este ano, uma das maiores e melhores exposições de animais. Todos os julgamentos são ranqueados, o que nos assegura qua-lidade e genética apurada nas pistas. Além do mais, temos um diferencial

aqui em Uberlândia, que é a forma como recebemos e promovemos a in-tegração e a confraternização entre os criadores que participam da nos-sa feira. E este ano tudo está sendo preparado para que tenhamos um evento ainda melhor que os dos anos anteriores”, disse o coordenador da exposição de animais, Paulo Roberto Andrade Cunha.

Os leilões do CAMARU 2011 vão movimentar milhões de reais e disponibilizar grandes animais em diversas raças

Um dos pontos fortes da Exposição Agropecuária de Uberlândia sempre foi a oportunidade de realização de negócios que a feira proporciona. Este ano, aproveitando o bom momento da pecuária brasileira e, mais ainda, as projeções de crescimento do setor para os próximos meses, serão realiza-dos cinco grandes leilões, sendo três de bovinos e dois de equinos.

O 7º Leilão Cavalos do Brasil – Ha-ras Capim Velho abrirá o calendário de leilões do Camaru 2011, no dia 28 de agosto, às 12h, no espaço de leilões do parque de exposições. Serão ofereci-dos 30 lotes de animais das raças Man-galarga Marchador, Quarto de Milha, Appaloosa e Paint Horse.

“Todos os animais que serão colo-cados à venda são registrados em suas devidas associações e resultado de uma seleção criteriosa, em que procu-ramos apoiar, desde os pequenos, aos mais tradicionais criadores de cavalos de Uberlândia. A comercialização se dará em trinta parcelas, favorecen-do assim a aquisição por parte dos interessados. A maioria dos lotes é de animais domados e prontos para o trabalho e para as provas funcionais”, disse o realizador do 7º Leilão Cavalos do Brasil – Haras Capim Velho, Gustavo Galassi.

Enquanto um leilão de equinos abre a programação de remates do Camaru 2011, o outro promete fe-

char com chave de ouro a programa-ção da 48ª Exposição Agropecuária de Uberlândia. Trata-se do 2º Leilão Ha-ras Bruno Magalhães, que colocará à venda 40 lotes de animais de linhagem de trabalho da raça Quarto de Milha, prontos para participarem de provas funcionais, além de coberturas de seis garanhões raçadores e aptos para transmitirem as qualidades genéticas marcantes aos descendentes.

No 2º Leilão Haras Bruno Maga-lhães, a forma de pagamento será em 30 parcelas, sendo duas à vista, duas com trinta dias, duas com sessenta dias de prazo e as demais 24 parcelas consecutivas. Ao comprador caberá o pagamento de 8% de comissão.

“Minha expectativa em relação ao leilão que faremos durante o Camaru é muito positiva. Trata-se de uma fei-ra muito bem conceituada e de grande visibilidade. Este é apenas o primeiro de muitos leilões que realizaremos to-dos os anos, durante a Exposição Agro-pecuária de Uberlândia”, disse Bruno Magalhães.

Serão três os leilões de raças bovi-nas durante a 48ª Exposição Agropecu-ária de Uberlândia. O primeiro deles será o Leilão Top Leite, no dia 03 de setembro, que acontecerá este ano em sua quarta edição e promete co-locar em pista o que há de melhor na genética leiteira. “Estamos preparan-do um leilão comercial, mas de quali-dade superior, com animais de exce-lente produtividade, que irá atender perfeitamente a demanda daqueles que lidam com a pecuária leiteira”, disse o produtor e vice-presidente do Sindicato Rural de Uberlândia, Júlio César Pereira.

Outro leilão voltado para o seg-mento leiteiro será o 3º Leilão Terra do Gir Leiteiro, muito aguardado todos os anos, pois sempre leva a remate ani-mais diferenciados e criteriosamente selecionados dos principais plantéis da raça.

“Vamos colocar à venda trinta lo-tes de doadoras, bezerras e prenhezes, em um leilão que já se tornou tradicio-nal durante o Camaru e cujo resultado nos surpreende positivamente todos os anos. Todos os criadores envolvidos em sua realização estão disponibilizando o que há de melhor em seus plantéis, para que tenhamos um evento cada vez mais valorizado e possamos difun-dir e divulgar a linhagem leiteira desta raça excepcional que é o Gir”, disse Paulo Roberto Andrade Cunha.

O 3º Leilão Terra do Gir Leiteiro acontecerá no dia 05 de setembro, a partir das 20h, com transmissão pelo Canal Terra Viva. O remate conta com a assessoria da Leite Gir e tem como leiloeira a empresa Programa Leilões.

Quem busca genética para a pro-dução de carne não pode perder a oportunidade que será oferecida pelo 2º Leilão de Touros e Matrizes Berdi-

nazzi e Convidados e o 10º Leilão da Associação dos Criadores de Nelore do Triângulo Mineiro, que acontecerão no recinto de leilões do Parque de Expo-sições do Camaru, no dia 04 de setem-bro, às 16h.

“Estamos muito confiantes em um resultado bastante positivo com este leilão, pois o momento é muito favo-

rável para a pecuária de corte no Bra-sil. Além disso, vamos colocar à venda animais comprovados e preparados para transmitir aos seus descenden-tes características que vão melhorar a produtividade nos plantéis daqueles que os adquirirem”, afirmou Dagmar José dos Santos, presidente da ACNTM.

Raça Mangalarga MarchadorEntrada dos animais – 23 e 24 de agostoJulgamentos – 25 a 28 de agosto

Raça Quarto de MilhaEntrada dos animais - 30 e 31 de agostoTeam Penning – 02 a 04 de setembroProva de Tambor – 07 de setembro

Raça Gir (Leiteiro e padrão)Entrada dos animais – 29 e 30 de agostoJulgamentos – 04 a 06 de setembroSaída dos animais – 07 e 08 de setembroInscrição – R$ 100,00 por argola

Raça GirolandoEntrada dos animais – 29 e 30 de agostoJulgamentos – 02 a 04 de setembroSaída dos animais – 07 e 08 de setembroInscrição – R$ 100,00 por argola

Raça SenepolEntrada dos animais – 29 e 30 de agostoDemonstrações da raça – 31 de agosto a 03 de setembroSaída dos animais – 07 e 08 de setembroInscrição – R$ 100,00 por argola

Raça NeloreEntrada dos animais – 29 e 30 de agostoJulgamentos – 03 a 04 de setembroSaída dos animais – 07 e 08 de

setembroInscrição – R$ 100,00 por argola

Raça SimentalEntrada dos animais – 29 e 30 de agostoApresentação dos animais – 1º a 05 de setembroSaída dos animais – 07 e 08 de setembroInscrição – R$ 100,00 por animal

Raça BrahmanEntrada dos animais – 29 e 30 de agostoJulgamentos – 02 a 04 de setembroEncontro de Criadores – 03 de setembroSaída dos animais – 07 e 08 de setembroInscrição – R$ 100,00 por argola

EXPOSIÇÃO DE BOVINOS E EQUINOS

Colaborou Ascom SRU

108 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 109

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Toda a capacidade física para acomodação de bovinos no Parque de Exposições do Camaru já está comprometida com os organizadores das diversas raças que estarão ex-postas durante a 48ª Exposição Agro-pecuária de Uberlândia, que aconte-cerá no período de 27 de agosto a 07 de setembro. O Camaru 2011 conta-rá com a participação de criadores

e selecionadores das raças Gir, Giro-lando, Nelore, Brahman, Senepol e Simental.

“Estou confiante de que reali-zaremos aqui, este ano, uma das maiores e melhores exposições de animais. Todos os julgamentos são ranqueados, o que nos assegura qua-lidade e genética apurada nas pistas. Além do mais, temos um diferencial

aqui em Uberlândia, que é a forma como recebemos e promovemos a in-tegração e a confraternização entre os criadores que participam da nos-sa feira. E este ano tudo está sendo preparado para que tenhamos um evento ainda melhor que os dos anos anteriores”, disse o coordenador da exposição de animais, Paulo Roberto Andrade Cunha.

Os leilões do CAMARU 2011 vão movimentar milhões de reais e disponibilizar grandes animais em diversas raças

Um dos pontos fortes da Exposição Agropecuária de Uberlândia sempre foi a oportunidade de realização de negócios que a feira proporciona. Este ano, aproveitando o bom momento da pecuária brasileira e, mais ainda, as projeções de crescimento do setor para os próximos meses, serão realiza-dos cinco grandes leilões, sendo três de bovinos e dois de equinos.

O 7º Leilão Cavalos do Brasil – Ha-ras Capim Velho abrirá o calendário de leilões do Camaru 2011, no dia 28 de agosto, às 12h, no espaço de leilões do parque de exposições. Serão ofereci-dos 30 lotes de animais das raças Man-galarga Marchador, Quarto de Milha, Appaloosa e Paint Horse.

“Todos os animais que serão colo-cados à venda são registrados em suas devidas associações e resultado de uma seleção criteriosa, em que procu-ramos apoiar, desde os pequenos, aos mais tradicionais criadores de cavalos de Uberlândia. A comercialização se dará em trinta parcelas, favorecen-do assim a aquisição por parte dos interessados. A maioria dos lotes é de animais domados e prontos para o trabalho e para as provas funcionais”, disse o realizador do 7º Leilão Cavalos do Brasil – Haras Capim Velho, Gustavo Galassi.

Enquanto um leilão de equinos abre a programação de remates do Camaru 2011, o outro promete fe-

char com chave de ouro a programa-ção da 48ª Exposição Agropecuária de Uberlândia. Trata-se do 2º Leilão Ha-ras Bruno Magalhães, que colocará à venda 40 lotes de animais de linhagem de trabalho da raça Quarto de Milha, prontos para participarem de provas funcionais, além de coberturas de seis garanhões raçadores e aptos para transmitirem as qualidades genéticas marcantes aos descendentes.

No 2º Leilão Haras Bruno Maga-lhães, a forma de pagamento será em 30 parcelas, sendo duas à vista, duas com trinta dias, duas com sessenta dias de prazo e as demais 24 parcelas consecutivas. Ao comprador caberá o pagamento de 8% de comissão.

“Minha expectativa em relação ao leilão que faremos durante o Camaru é muito positiva. Trata-se de uma fei-ra muito bem conceituada e de grande visibilidade. Este é apenas o primeiro de muitos leilões que realizaremos to-dos os anos, durante a Exposição Agro-pecuária de Uberlândia”, disse Bruno Magalhães.

Serão três os leilões de raças bovi-nas durante a 48ª Exposição Agropecu-ária de Uberlândia. O primeiro deles será o Leilão Top Leite, no dia 03 de setembro, que acontecerá este ano em sua quarta edição e promete co-locar em pista o que há de melhor na genética leiteira. “Estamos preparan-do um leilão comercial, mas de quali-dade superior, com animais de exce-lente produtividade, que irá atender perfeitamente a demanda daqueles que lidam com a pecuária leiteira”, disse o produtor e vice-presidente do Sindicato Rural de Uberlândia, Júlio César Pereira.

Outro leilão voltado para o seg-mento leiteiro será o 3º Leilão Terra do Gir Leiteiro, muito aguardado todos os anos, pois sempre leva a remate ani-mais diferenciados e criteriosamente selecionados dos principais plantéis da raça.

“Vamos colocar à venda trinta lo-tes de doadoras, bezerras e prenhezes, em um leilão que já se tornou tradicio-nal durante o Camaru e cujo resultado nos surpreende positivamente todos os anos. Todos os criadores envolvidos em sua realização estão disponibilizando o que há de melhor em seus plantéis, para que tenhamos um evento cada vez mais valorizado e possamos difun-dir e divulgar a linhagem leiteira desta raça excepcional que é o Gir”, disse Paulo Roberto Andrade Cunha.

O 3º Leilão Terra do Gir Leiteiro acontecerá no dia 05 de setembro, a partir das 20h, com transmissão pelo Canal Terra Viva. O remate conta com a assessoria da Leite Gir e tem como leiloeira a empresa Programa Leilões.

Quem busca genética para a pro-dução de carne não pode perder a oportunidade que será oferecida pelo 2º Leilão de Touros e Matrizes Berdi-

nazzi e Convidados e o 10º Leilão da Associação dos Criadores de Nelore do Triângulo Mineiro, que acontecerão no recinto de leilões do Parque de Expo-sições do Camaru, no dia 04 de setem-bro, às 16h.

“Estamos muito confiantes em um resultado bastante positivo com este leilão, pois o momento é muito favo-

rável para a pecuária de corte no Bra-sil. Além disso, vamos colocar à venda animais comprovados e preparados para transmitir aos seus descenden-tes características que vão melhorar a produtividade nos plantéis daqueles que os adquirirem”, afirmou Dagmar José dos Santos, presidente da ACNTM.

Raça Mangalarga MarchadorEntrada dos animais – 23 e 24 de agostoJulgamentos – 25 a 28 de agosto

Raça Quarto de MilhaEntrada dos animais - 30 e 31 de agostoTeam Penning – 02 a 04 de setembroProva de Tambor – 07 de setembro

Raça Gir (Leiteiro e padrão)Entrada dos animais – 29 e 30 de agostoJulgamentos – 04 a 06 de setembroSaída dos animais – 07 e 08 de setembroInscrição – R$ 100,00 por argola

Raça GirolandoEntrada dos animais – 29 e 30 de agostoJulgamentos – 02 a 04 de setembroSaída dos animais – 07 e 08 de setembroInscrição – R$ 100,00 por argola

Raça SenepolEntrada dos animais – 29 e 30 de agostoDemonstrações da raça – 31 de agosto a 03 de setembroSaída dos animais – 07 e 08 de setembroInscrição – R$ 100,00 por argola

Raça NeloreEntrada dos animais – 29 e 30 de agostoJulgamentos – 03 a 04 de setembroSaída dos animais – 07 e 08 de

setembroInscrição – R$ 100,00 por argola

Raça SimentalEntrada dos animais – 29 e 30 de agostoApresentação dos animais – 1º a 05 de setembroSaída dos animais – 07 e 08 de setembroInscrição – R$ 100,00 por animal

Raça BrahmanEntrada dos animais – 29 e 30 de agostoJulgamentos – 02 a 04 de setembroEncontro de Criadores – 03 de setembroSaída dos animais – 07 e 08 de setembroInscrição – R$ 100,00 por argola

EXPOSIÇÃO DE BOVINOS E EQUINOS

Colaborou Ascom SRU

110 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 111

EVEN

ToS

As emoções já começaram nos dias 05 e 06 de agosto aconte-ceu a pré festa rodeio cama-ru 2011 realizada no pátio de

eventos da capela da saudade com atrações também em dose dupla dia 05/08 shows de Emilio e Eduardo e tostão e banda e dia 06/08 shows com Felipe e Falcão e Banda Chica Pimen-ta, ainda podendo contar com um grande rodeio para os competidores em touros de Uberlândia valendo duas vagas para o rodeio camaru 2011.

E ainda teve um lindo desfile com todo charme e elegância já mais vistos em Uberlândia no concurso para a rai-nha do rodeio camaru 2011,a pré festa pode contar com uma grande estru-tura montada, uma grande praça de alimentação, enorme estacionamento para receber a todos convidados.

E claro que a pré festa veio para aguçar e mostrar aos convidados o que vem sendo preparado para o ro-deio camaru 2011 que acontece de 01 a 04 de setembro no parque de expo-

Começaram as emoções do Camaru 2011sições de Uberlândia. Será montada uma estrutura inacreditável esse ano com arquibancada para mais ou menos 15.000 mil pessoas, camarote para de-ficientes físicos, 48 camarotes em três andares com capacidade de 480 pes-soas no camarote, banheiros químicos.

Mega som para rodeio com ilumi-nação geral, telões, placar eletrônico, uma mega queima de fogos.

E para a abertura do rodeio um dos nomes mais falado no rodeio brasileiro ele MARCO BRASIL, claro contando ain-da nesse time com os locutores Osimar custodio, e Jonhe Barreto.

Para trabalhar no rodeio os profis-sionais mais conhecidos, para avaliar as montarias todas as noites contamos com o juiz de rodeio Ademar cachoeira de BARRETOS/SP

Contamos ainda com 3 boiadas de rodeio CIA. Marcio Ventura Uchoa/SP, SMB São Joaquim da barra/SP, Tio linha Barretos/SP consideradas as melhore boiadas, equipe de salva vidas próxima parada.E os melhores competidores em touros o ganhador de um carro no rodeio camaru 2010 Rogério Pereira , o ganha-dor também de um carro no rodeio ca-maru 2009 Wagner silva, e ainda Emilio Rezende, Marcio Lino cena, Gilmar Mo-reira do pelotão top 34 e vários outros competidores ganhadores de vários prê-mios dos melhores rodeio do Brasil.

Toda essa estrutura claro a pre-miação não fica a desejar um carro zero km para o primeiro lugar uma moto para o segundo lugar e também uma moto para o terceiro lugar. A jr. rodeios leva os melhores rodeios em varias cidades do Brasil e aqui em Uberlândia a sua casa claro não pode-ria ser diferente.

Realização rodeio Camaru 2011 Sindicato Rural de Uberlândia, produ-ção JR. Rodeios.

EDUARDO MORAESDepartamento comercial JR RODEIOS(34) 8842-8717/9217-8986

Uma amostra da festa foi realizada nos dias 05 e 06 de agosto

110 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 111

EVEN

ToS

As emoções já começaram nos dias 05 e 06 de agosto aconte-ceu a pré festa rodeio cama-ru 2011 realizada no pátio de

eventos da capela da saudade com atrações também em dose dupla dia 05/08 shows de Emilio e Eduardo e tostão e banda e dia 06/08 shows com Felipe e Falcão e Banda Chica Pimen-ta, ainda podendo contar com um grande rodeio para os competidores em touros de Uberlândia valendo duas vagas para o rodeio camaru 2011.

E ainda teve um lindo desfile com todo charme e elegância já mais vistos em Uberlândia no concurso para a rai-nha do rodeio camaru 2011,a pré festa pode contar com uma grande estru-tura montada, uma grande praça de alimentação, enorme estacionamento para receber a todos convidados.

E claro que a pré festa veio para aguçar e mostrar aos convidados o que vem sendo preparado para o ro-deio camaru 2011 que acontece de 01 a 04 de setembro no parque de expo-

Começaram as emoções do Camaru 2011sições de Uberlândia. Será montada uma estrutura inacreditável esse ano com arquibancada para mais ou menos 15.000 mil pessoas, camarote para de-ficientes físicos, 48 camarotes em três andares com capacidade de 480 pes-soas no camarote, banheiros químicos.

Mega som para rodeio com ilumi-nação geral, telões, placar eletrônico, uma mega queima de fogos.

E para a abertura do rodeio um dos nomes mais falado no rodeio brasileiro ele MARCO BRASIL, claro contando ain-da nesse time com os locutores Osimar custodio, e Jonhe Barreto.

Para trabalhar no rodeio os profis-sionais mais conhecidos, para avaliar as montarias todas as noites contamos com o juiz de rodeio Ademar cachoeira de BARRETOS/SP

Contamos ainda com 3 boiadas de rodeio CIA. Marcio Ventura Uchoa/SP, SMB São Joaquim da barra/SP, Tio linha Barretos/SP consideradas as melhore boiadas, equipe de salva vidas próxima parada.E os melhores competidores em touros o ganhador de um carro no rodeio camaru 2010 Rogério Pereira , o ganha-dor também de um carro no rodeio ca-maru 2009 Wagner silva, e ainda Emilio Rezende, Marcio Lino cena, Gilmar Mo-reira do pelotão top 34 e vários outros competidores ganhadores de vários prê-mios dos melhores rodeio do Brasil.

Toda essa estrutura claro a pre-miação não fica a desejar um carro zero km para o primeiro lugar uma moto para o segundo lugar e também uma moto para o terceiro lugar. A jr. rodeios leva os melhores rodeios em varias cidades do Brasil e aqui em Uberlândia a sua casa claro não pode-ria ser diferente.

Realização rodeio Camaru 2011 Sindicato Rural de Uberlândia, produ-ção JR. Rodeios.

EDUARDO MORAESDepartamento comercial JR RODEIOS(34) 8842-8717/9217-8986

Uma amostra da festa foi realizada nos dias 05 e 06 de agosto

112 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011

EVEN

ToS Rezende Agropecuária

promove o seu 1º Dia de CampoO evento contou com a presença de mais de 150 produtores rurais

A Rezende Agropecuária, com o apoio da Alta Genetics, Ourofino Saú-de Animal, Agroceres Multimix, Agro-red e Projeção & Imagem, promoveu no dia 30 de julho deste ano o seu 1º Dia de Campo. Mais de 150 produ-tores rurais de Uberlândia e região participaram do encontro que teve o objetivo de mostrar o trabalho reali-zado pela fazenda de propriedade de Paulo Roberto Rezende, além de levar informações importantes sobre a pe-cuária de corte, bem como a mostra da melhoria genética proveniente do uso dos touros. A programação con-tou com três palestras informativas.

A primeira proferida por um re-presentante da Agroceres abordou aspectos da nutrição animal. Logo em seguida foi a vez de um repre-sentante da Ourofino esclarecer dú-vidas sobre inseminação artificial.

E por último a Alta Genetics, atra-vés de seu gerente distrital Rodrigo Longo, explicou detalhes sobre o melhoramento genético e as vanta-gens econômicas de se utilizar touros provados. Rodrigo Longo mostrou aos participantes a comparação da ge-nética provada mostrando os ganhos financeiros em desmamar bezerros mais pesados.

Logo após as palestras o veteriná-rio da Rezende Agropecuária abordou sobre as vantagens da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) mos-trando alguns resultados obtidos na fazenda. Após as palestras, os par-ticipantes puderam verificar in loco todas as informações apresentadas nas palestras anteriores, quando foi apresentado a todos alguns animais da fazenda, filhos dos touros Quark, Donato, Estatuto, Macuni, Kandakhi.

Venda Permanente de produtos FIV

Grandes doadoras das raças Gir, Girolando e Holandês. Trabalho de reprodução FIV da

Fazenda Pombo com os touros mais provados da atualidade. Todas as matrizes com lactação

fechada ou em andamento

Júlio César [email protected] Informações: 34 9927-3003 / 3231-9524

HOLANDÊSGIROLANDO GIR LEITEIRO

Tatinha

Jurova

Ivair

Batuta

Chumbada

Altiva

112 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011

EVEN

ToS Rezende Agropecuária

promove o seu 1º Dia de CampoO evento contou com a presença de mais de 150 produtores rurais

A Rezende Agropecuária, com o apoio da Alta Genetics, Ourofino Saú-de Animal, Agroceres Multimix, Agro-red e Projeção & Imagem, promoveu no dia 30 de julho deste ano o seu 1º Dia de Campo. Mais de 150 produ-tores rurais de Uberlândia e região participaram do encontro que teve o objetivo de mostrar o trabalho reali-zado pela fazenda de propriedade de Paulo Roberto Rezende, além de levar informações importantes sobre a pe-cuária de corte, bem como a mostra da melhoria genética proveniente do uso dos touros. A programação con-tou com três palestras informativas.

A primeira proferida por um re-presentante da Agroceres abordou aspectos da nutrição animal. Logo em seguida foi a vez de um repre-sentante da Ourofino esclarecer dú-vidas sobre inseminação artificial.

E por último a Alta Genetics, atra-vés de seu gerente distrital Rodrigo Longo, explicou detalhes sobre o melhoramento genético e as vanta-gens econômicas de se utilizar touros provados. Rodrigo Longo mostrou aos participantes a comparação da ge-nética provada mostrando os ganhos financeiros em desmamar bezerros mais pesados.

Logo após as palestras o veteriná-rio da Rezende Agropecuária abordou sobre as vantagens da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) mos-trando alguns resultados obtidos na fazenda. Após as palestras, os par-ticipantes puderam verificar in loco todas as informações apresentadas nas palestras anteriores, quando foi apresentado a todos alguns animais da fazenda, filhos dos touros Quark, Donato, Estatuto, Macuni, Kandakhi.

Venda Permanente de produtos FIV

Grandes doadoras das raças Gir, Girolando e Holandês. Trabalho de reprodução FIV da

Fazenda Pombo com os touros mais provados da atualidade. Todas as matrizes com lactação

fechada ou em andamento

Júlio César [email protected] Informações: 34 9927-3003 / 3231-9524

HOLANDÊSGIROLANDO GIR LEITEIRO

Tatinha

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114 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 115

Vida de Leiloeiro

Nesta edição, vamos mostrar um pouco do trabalho do leiloeiro Gui-lherme Minssen, do Estado do Pará. Embora seja gaúcho de Cachoeira do Sul, foi na região norte do país que ele conquistou sucesso na profissão. A for-mação em zootecnia foi fundamental para o desempenho da carreira. Com uma visão ampla sobre o agronegócio brasileiro, nosso personagem destaca a importância do Pará no contexto da pecuária. O Pará tem um dos maiores rebanhos bovinos do país, com aproxi-madamente 20 milhões de cabeças. Al-guns municípios são destaques de pro-dução, como São Félix do Xingu, com quase 1,7 milhão de animais. Além de leiloeiro rural, Guilherme Minssen tam-bém é Diretor da Federação de Agricul-tura e Pecuária do Estado do Pará.

Guilherme Minssen começou na carreira de leiloeiro no dia 13 de junho de 1990 a convite da empresa ABC Lei-lões de Belém – PA. No começo, as pri-meiras aparições eram para realizar os leilões “ARCA de NOÉ” da Associação Rural de Pecuária do Pará. Mas, antes de começar a carreira, atuava como Zootecnista e fazia o comentário e os resumos técnicos (genéticos e fenotí-picos) dos lotes que iam à venda pela Remate Leilões, do companheiro Ado.

Os amigos foram os grandes in-centivadores para que Guilherme se transformasse em leiloeiro rural. A for-mação em zootecnia e a postura pro-fissional colaboraram para a ascensão. O trabalho dele já se destacava desde os primeiros leilões em Tinga-Uma, no Pará, onde prestava serviço.

O Estado do Pará, um dos princi-pais da região norte, tem um grande mercado consumidor e um extraordi-nário potencial da atividade pecuária. Nos últimos anos, milhares de pecua-ristas têm procurado a região para a implantação de novos criatórios, o que tem reflexo direto no movimento dos

leilões rurais. De acordo com o leilo-eiro Guilherme Minssen, isso é muito importante porque colabora com o desenvolvimento da região. “Temos mercados distintos. O dito mercado de ‘elite’ encolheu e não temos mais os grandes e tradicionais eventos de Be-nedito Mutran Filho, Agropecuária Rio Arataú, Evandro Mutran e Marcos Mar-celino de Oliveira. Mas o mercado do gado de corte está em franca expan-são. A grande novidade são as novas empresas, como o Grupo Santa Bár-bara, que através de uma nova visão técnica do Zootecnista Fábio Dias vem imprimindo uma maior oferta com um tempo mais curto de venda com gran-des lotes na região de Marabá e Xin-guara especialmente”, destaca.

Os animais de corte da raça Nelore

dominam as vendas em todo o Estado. Mas há espaço para a comercialização de Equinos com o leilão Tropa de Elite em Marabá, além de Castanhal e Ron-don do Pará, Bubalinos nas exposições de Belém e Santarém, ovinos nos lei-lões da ACCOPA em Belém e do BERRO-FEST em Castanhal.

Para Guilherme Minssen, o fato de

o Estado do Pará ser geograficamen-te grande não atrapalha o mercado de leilões. A região do Pará, Tapajós e Carajás poderá ajudar ainda mais o mercado no próximo plebiscito de 11/12/2011.

As entidades organizadas, como MAPA, SAGRI, FAEPA, SENAR, SEBRAE, FUNDEPEC-PA, AMAZÔNIA RURAL, ADE-PARÁ, ARPP e os SINDICATOS RURAIS, são fiéis apoiadores e incentivadores dos leilões.

Sobre os leilões virtuais, disputa-dos pelas emissoras de TV, Guilherme tem a seguinte opinião. “Chegaram para ficar e vão crescer muito mais com as devidas características regio-nais e limitações geográficas”.

De acordo com Guilherme Minssen, os leilões rurais são importantes fer-ramentas para o produtor rural e para as entidades ligadas oficialmente ao agronegócio, pois tiram a comercia-lização marginal e pouco fiscalizada para a luz do evento público e oficial. No Pará, o "Cartão do Produtor" pro-movido por CNA, Governo Estadual, FAEPA-AMAZÔNIA RURAL-ADEPARÁ será mais um importante passo rumo à ras-treabilidade via martelo e frigoríficos.

Guilherme Minssen Animais à vendaCamaru 2011

JUIZA DA ONÇACGN – 1661 3/4 GIROLANDO

DAIANA DA ONÇACGN – 1692 3/4 GIROLANDO

DIVINA BRADLEY DA ONÇA CGN – 1694 3/4 GIROLANDO

FLAUTA DA ONÇACGN – 1710 3/4 GIROLANDO

DOCA REVEION DA ONÇACGN – 1679 1/4 GIROLANDO

LOLITA GURI DA ONÇACGN – 1709 7/16 GIROLANDO

ESCULTURA GURI DA ONÇACGN – 1755 7/16 GIROLANDO

LOIRA REVEION DA ONÇACGN – 1783 3/8 GIROLANDO

MARIETA REVEION DA ONÇACGN – 1677 7/16 GIROLANDO

INGLEZA REVEION DA ONÇACGN – 1689 7/16 GIROLANDO

BRUXA DA ONÇACGN – 1719 ½ SANGUE GIROLANDO

PRAIANA DA ONÇACGN –1811 ½ SANGUE GIROLANDO

FADA DA ONÇACGN – 1673 7/8 GIROLANDO

DOURADA DA ONÇACGN – 1765 7/8 GIROLANDO

PAULISTA DA ONÇACGN – 1786 7/8 GIROLANDO

CAROL DA ONÇACGN – 1814 7/8 GIROLANDO

PERUANO FIV MILENIUN DA ONÇACGN - 1790 3/4 GIROLANDO

CERVA MAGUITO DA ONÇA CGN – 1742 5/8 GIROLANDO

JUANITA SOSA DA ONÇACGN – 1785 5/8 GIROLANDO

VIOLINA SOSA DA ONÇACGN – 1820 5/8 GIROLANDO

w w w . f a z e n d a d a o n c a . c o m . b rFones: (34) 3228-6100

Fazenda da Onça - Rodovia BR 497, KM 11 – Uberlândia MG

LEIL

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114 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Agosto de 2011 115

Vida de Leiloeiro

Nesta edição, vamos mostrar um pouco do trabalho do leiloeiro Gui-lherme Minssen, do Estado do Pará. Embora seja gaúcho de Cachoeira do Sul, foi na região norte do país que ele conquistou sucesso na profissão. A for-mação em zootecnia foi fundamental para o desempenho da carreira. Com uma visão ampla sobre o agronegócio brasileiro, nosso personagem destaca a importância do Pará no contexto da pecuária. O Pará tem um dos maiores rebanhos bovinos do país, com aproxi-madamente 20 milhões de cabeças. Al-guns municípios são destaques de pro-dução, como São Félix do Xingu, com quase 1,7 milhão de animais. Além de leiloeiro rural, Guilherme Minssen tam-bém é Diretor da Federação de Agricul-tura e Pecuária do Estado do Pará.

Guilherme Minssen começou na carreira de leiloeiro no dia 13 de junho de 1990 a convite da empresa ABC Lei-lões de Belém – PA. No começo, as pri-meiras aparições eram para realizar os leilões “ARCA de NOÉ” da Associação Rural de Pecuária do Pará. Mas, antes de começar a carreira, atuava como Zootecnista e fazia o comentário e os resumos técnicos (genéticos e fenotí-picos) dos lotes que iam à venda pela Remate Leilões, do companheiro Ado.

Os amigos foram os grandes in-centivadores para que Guilherme se transformasse em leiloeiro rural. A for-mação em zootecnia e a postura pro-fissional colaboraram para a ascensão. O trabalho dele já se destacava desde os primeiros leilões em Tinga-Uma, no Pará, onde prestava serviço.

O Estado do Pará, um dos princi-pais da região norte, tem um grande mercado consumidor e um extraordi-nário potencial da atividade pecuária. Nos últimos anos, milhares de pecua-ristas têm procurado a região para a implantação de novos criatórios, o que tem reflexo direto no movimento dos

leilões rurais. De acordo com o leilo-eiro Guilherme Minssen, isso é muito importante porque colabora com o desenvolvimento da região. “Temos mercados distintos. O dito mercado de ‘elite’ encolheu e não temos mais os grandes e tradicionais eventos de Be-nedito Mutran Filho, Agropecuária Rio Arataú, Evandro Mutran e Marcos Mar-celino de Oliveira. Mas o mercado do gado de corte está em franca expan-são. A grande novidade são as novas empresas, como o Grupo Santa Bár-bara, que através de uma nova visão técnica do Zootecnista Fábio Dias vem imprimindo uma maior oferta com um tempo mais curto de venda com gran-des lotes na região de Marabá e Xin-guara especialmente”, destaca.

Os animais de corte da raça Nelore

dominam as vendas em todo o Estado. Mas há espaço para a comercialização de Equinos com o leilão Tropa de Elite em Marabá, além de Castanhal e Ron-don do Pará, Bubalinos nas exposições de Belém e Santarém, ovinos nos lei-lões da ACCOPA em Belém e do BERRO-FEST em Castanhal.

Para Guilherme Minssen, o fato de

o Estado do Pará ser geograficamen-te grande não atrapalha o mercado de leilões. A região do Pará, Tapajós e Carajás poderá ajudar ainda mais o mercado no próximo plebiscito de 11/12/2011.

As entidades organizadas, como MAPA, SAGRI, FAEPA, SENAR, SEBRAE, FUNDEPEC-PA, AMAZÔNIA RURAL, ADE-PARÁ, ARPP e os SINDICATOS RURAIS, são fiéis apoiadores e incentivadores dos leilões.

Sobre os leilões virtuais, disputa-dos pelas emissoras de TV, Guilherme tem a seguinte opinião. “Chegaram para ficar e vão crescer muito mais com as devidas características regio-nais e limitações geográficas”.

De acordo com Guilherme Minssen, os leilões rurais são importantes fer-ramentas para o produtor rural e para as entidades ligadas oficialmente ao agronegócio, pois tiram a comercia-lização marginal e pouco fiscalizada para a luz do evento público e oficial. No Pará, o "Cartão do Produtor" pro-movido por CNA, Governo Estadual, FAEPA-AMAZÔNIA RURAL-ADEPARÁ será mais um importante passo rumo à ras-treabilidade via martelo e frigoríficos.

Guilherme Minssen Animais à vendaCamaru 2011

JUIZA DA ONÇACGN – 1661 3/4 GIROLANDO

DAIANA DA ONÇACGN – 1692 3/4 GIROLANDO

DIVINA BRADLEY DA ONÇA CGN – 1694 3/4 GIROLANDO

FLAUTA DA ONÇACGN – 1710 3/4 GIROLANDO

DOCA REVEION DA ONÇACGN – 1679 1/4 GIROLANDO

LOLITA GURI DA ONÇACGN – 1709 7/16 GIROLANDO

ESCULTURA GURI DA ONÇACGN – 1755 7/16 GIROLANDO

LOIRA REVEION DA ONÇACGN – 1783 3/8 GIROLANDO

MARIETA REVEION DA ONÇACGN – 1677 7/16 GIROLANDO

INGLEZA REVEION DA ONÇACGN – 1689 7/16 GIROLANDO

BRUXA DA ONÇACGN – 1719 ½ SANGUE GIROLANDO

PRAIANA DA ONÇACGN –1811 ½ SANGUE GIROLANDO

FADA DA ONÇACGN – 1673 7/8 GIROLANDO

DOURADA DA ONÇACGN – 1765 7/8 GIROLANDO

PAULISTA DA ONÇACGN – 1786 7/8 GIROLANDO

CAROL DA ONÇACGN – 1814 7/8 GIROLANDO

PERUANO FIV MILENIUN DA ONÇACGN - 1790 3/4 GIROLANDO

CERVA MAGUITO DA ONÇA CGN – 1742 5/8 GIROLANDO

JUANITA SOSA DA ONÇACGN – 1785 5/8 GIROLANDO

VIOLINA SOSA DA ONÇACGN – 1820 5/8 GIROLANDO

w w w . f a z e n d a d a o n c a . c o m . b rFones: (34) 3228-6100

Fazenda da Onça - Rodovia BR 497, KM 11 – Uberlândia MG

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