revista interbuss - edição 214 - 05/10/2014

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SÃO PAULO DEVE LIBERAR R$ 2 BI PARA MANTER TARIFA EM R$ 3,00 LEIA TAMBÉM NOVOS ATAQUES EM SANTA CATARINA DEIXA MAIS ÔNIBUS DESTRUÍDOS; HORÁRIO MUDA REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 5 • Nº 214 5 de Outubro de 2014 JUSTIÇA REJEITA PLANO E MANTÉM FALÊNCIA DA BUSSCAR Será o final definitivo de uma das melhores encarroçadoras de ônibus do país?

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 214 - 05/10/2014

SÃO PAULO DEVELIBERAR R$ 2 BIPARA MANTERTARIFA EM R$ 3,00

LEIA TAMBÉM

NOVOS ATAQUES EM SANTA CATARINA DEIXA MAIS ÔNIBUS DESTRUÍDOS; HORÁRIO MUDA

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 5 • Nº 214 5 de Outubro de 2014

JUSTIÇA REJEITAPLANO E MANTÉMFALÊNCIA DA BUSSCAR

Será o final definitivo de umadas melhores encarroçadoras de ônibus do país?

Page 2: Revista InterBuss - Edição 214 - 05/10/2014

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

A REVISTA INTERBUSS QUER LHE OUVIR! ENVIE UM E-MAIL [email protected] DÊ SUA OPINIÃO SOBRENOSSAS MATÉRIAS,COLUNISTAS, REPORTAGENS. FAÇA SUGESTÕES E CRÍTICAS. SUA PARTICIPAÇÃO NO NOSSO DIA-A-DIA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS! PARTICIPE CONOSCO E FAÇA UMA REVISTA CADA VEZ MELHOR! AFINAL, ELA É FEITA PARA VOCÊ!

INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

Page 3: Revista InterBuss - Edição 214 - 05/10/2014

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www.apolloonibus.com.brRUA MÁRIO JUNQUEIRA DA SILVA, 1580

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 214 - 05/10/2014

Página 12

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Subsídio aotransporte emSão Paulo vaichegar a R$ 2 biConta será paga pela prefeiturapara manter a tarifa congeladaem R$ 3,00 por pelo menosmais um ano 08

MAIS UM REVÉSNA BUSSCAR

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

24

| A Semana em Revista

Ataques deixamvários ônibusqueimados emSanta CatarinaNova onda de ataques na regiãode Florianópolis e interiordo Estado causa pânico 07

Justiça mantém falência e deve agilizar venda de bens

Page 5: Revista InterBuss - Edição 214 - 05/10/2014

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 20

Página 12

ANO 5 • Nº 214 • DOMINGO, 5 DE OUTUBRO DE 2014 • 1ª EDIÇÃO - 01h12

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraMais superarticulados em São Paulo 26

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

MAIS UM REVÉSNA BUSSCAR

PÔSTERMarcopolo Paradiso G7 14

Gérson de Oliveira

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Adamo BazaniBRT Transcarioca entra em plena atividade 22

| Nosso Transporte

BRT Transcariocaabre mais seisestações eestá completoCom isso, todas as estações docorredor exclusivo estãoem operação desdeo dia de ontem 22

| Deu na ImprensaAgrale lançalubrificante emparceria com aChevronProduto deverá chegar aospostos de combustíveismuito em breve 18

Justiça mantém falência e deve agilizar venda de bens

O FIM DA BUSSCARFalência é decretada 12

EDITORIALEleições 2014 6

Page 6: Revista InterBuss - Edição 214 - 05/10/2014

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

para [email protected] e faremos o ca-dastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado.

CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

REVISTAINTERBUSS Expediente

Chegamos ao final de mais um

InterBuss City Tour. Foi um dia extrema-

mente exaustivo, mas gratificante. Não

fazemos os eventos com o objetivo de

promoção pessoal ou obtenção de alguma

vantagem, mas sim com o intuito de co-

laborar com o hobby de alguma forma,

reunindo pessoas que têm interesses em

comum, no caso, o ônibus. São em dias

assim que temos a rara oportunidade de

colocar dentro de um mesmo veículo pes-

soas de diversas partes do país, muitas

delas que se vêem apenas nessas oca-

siões, fazer novas amizades, trocar ide-

ias, conversar e se divertir. Muitos dos

amigos que fiz em diversas localidades ou

que conheço apenas pela internet tenho a

oportunidade de encontrar em eventos as-

sim, como o InterBuss City Tour. Apesar

de sempre haver quem tenta prejudicar

essas reuniões, com o único intuito de

apregoar a discórdia, o bem sempre prev-

alece. Agradeço, de coração, a cada um

dos 58 participantes desta nona edição do

City Tour, que tiveram o trabalho de se

deslocarem até aqui, vindos de diversas

partes do país, e a paciência de seguirem

durante as quase seis horas de evento.

Agradeço a todos que estiveram envolvi-

dos na organização, que colaboraram com

a negociação com a empresa, com a elab-

oração do trajeto, com as orientações den-

tro e fora da garagem. Agradeço à VB1

Transportes e à Transurc, que liberaram o

veículo e o excelente motorista Chiquin-

ho, muito solícito e atencioso e à todos

Um City Tour gratificantee de grande excelência

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial que estiveram empenhados em atender

às solicitações de todos na garagem. A

cada elogio, a cada cumprimento, a cada

agradecimento pelo tour, não considero

um benefício ou satisfação pessoal, mas

sim um sentimento de dever cumprido,

de poder ter mais uma vez colaborado

com o hobby de uma forma, mesmo que

simples assim, mas que pudéssemos ter

tido a oportunidade de mais uma vez re-

unir os fãs de ônibus, entusiastas, busólo-

gos, independente da nomenclatura, mas

com um único propósito: ver, andar e

fotografar ônibus. O que fazemos é muito

pequeno perto da grandiosidade do nosso

hobby, é uma colaboração singela para

que tenhamos um hobby cada vez mais

agradável, unido e divertido.

Mais uma vez, obrigado a todos

os participantes e envolvidos. Sem vocês,

não haveria InterBuss City Tour. E que

venha o próximo!

(Publicado na página pessoal do

editor)

Hoje é um dia muito especial eimportante para todos osbrasileiros: o dia em que iremos para as urnas escolhernosso futuro. Não deixe departicipar da festa dademocracia e vote consciente.Melhorar a vida e a situaçãodo país depende apenas decada um de nós. Bom voto!

Page 7: Revista InterBuss - Edição 214 - 05/10/2014

• ND Online [email protected]

A S E M A N A R E V I S T ADE 28 DE SETEMBRO A 4 DE OUTUBRO DE 2014

REVISTAINTERBUSS • 05/10/14 07

Ataques em Sta. Catarina reduz circulação de ônibus

Notícias do D

ia

PROTEÇÃO • Ônibus estão circulando com escolta policial; No domingo já houve ataque

Destaque

Uma reunião no início da tarde entre Sintraturb, Setuf, Secretaria de Mobilidade e a Polícia Militar definiu os horários do trans-portes público da Grande Florianópolis desta sexta-feira (3) e do final de semana. Nesta sexta, os ônibus circulam até as 19h, como vem acontecendo no decorrer da semana, com escolta da Polícia Militar. Alguns ônibus saem para as linhas principais ainda às 20h e às 21h. No sábado (4), os ônibus voltam a circular das 6h às 19h. Porém, uma linha vai sair às 20h do Sul da Ilha para o Centro de Florianópolis por causa jogo do Avaí na Ressacada. No domingo (5), os ônibus fun-cionam das 7h até as 19h com ônibus extras de acordo com a demanda das eleições. Os horários de sábado e domingo serão de um fi-nal de semana normal. Desde o início das es-coltas da PM, nenhum ônibus foi atacado na Grande Florianópolis à noite. Para segunda-feira (6), a previsão é que os ônibus voltem a circular antes das 6h, mas uma nota deve ser divulgada pela secretaria de Mobilidade no domingo para confirmar.

Onda de Ataques A quarta onda de atentados vio-lentos em Santa Catarina, num período de dois anos, completa hoje uma semana. O saldo até a noite de ontem era de 23 ônibus incendiados, 32 ataques a bases da PM, a casas de policiais, a veículos particulares, a viaturas, a instalações públicas e a postos de combustíveis; um agente de segurança e dois suspeitos mortos; 31 suspeitos presos e nove apreendidos. As ocorrências foram registra-das em 23 cidades. Em Florianópolis, foram dez ocorrências. Esta onda é tão violenta quanto a primeira, em 2012, que durou uma semana. Ontem, o delegado-geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D’Ávila, confirmou que a or-dem dos atentados partiu de presos oriundos de Santa Catarina que cumprem penas no presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Na madrugada de quinta-feira, mas dois ônibus foram incendiados, em Itajaí e Blumenau. Na Capital, três homens metral-haram a guarita dos fundos do Centro Admin-

istrativo, na SC-401, onde estava um policial militar, que não foi atingido. Pela manhã, os autores foram localizados e estão presos. Elesserão atuados por tentativa de homicídio. A PRF (Polícia Rodoviária Federal) de Santa Catarina deflagrou a operação Rota Segura, com objetivo de reforçar o policia-mento nas rodovias federais do Estado a fim de garantir a segurança da população. A PRF vem realizando comandos de fiscalização em

diversos pontos do Estado. Quatro agentes da PRF do Rio Grande do Sul, especialistas em confrontos, foram deslocados para Santa Catarina, para dar apoio à operação Rota Se-gura. Os usuários do transporte coletivo são os mais prejudicados com os atentados. Nas maiores cidades do Estado, os ônibus não es-tão circulando à noite e na madrugada. Muita gente tem dificuldade de voltar para casa de-pois do trabalho ou da aula.

Page 8: Revista InterBuss - Edição 214 - 05/10/2014

Subsídio em SP para manter tarifa a R$ 3 vai a R$ 2 bi

A S E M A N A R E V I S T A

AUMENTO • Valor do subsídio da prefeitura paulistana baterá recorde mais uma vez

• Época Negócios@terra. com.br

05/10/14 • REVISTAINTERBUSS08

São Paulo

Catraca Livre A manutenção da tarifa do ônibus a R$ 3 vai exigir uma suplementação do subsí-dio pago às empresas do transporte coletivo previsto pelo prefeito Fernando Haddad (PT) na proposta orçamentária de 2015. Nesta terça-feira, 30, parte dos vereadores que anal-isarão o projeto de lei enviado à Câmara já fazia as contas. Para manter a passagem con-gelada no próximo ano, representantes da Comissão de Finanças afirmam que o repasse reservado, de R$ 1,4 bilhão, deverá ser eleva-do para ao menos R$ 2 bilhões. “Só assim o sistema não vai que-brar. O governo precisa colocar R$ 2,2 bil-hões para as viações e cooperativas, se quiser manter a tarifa a R$ 3”, disse Milton Leite (DEM), que é presidente da Comissão de Fi-nanças e ligado a cooperativas de perueiros da zona sul. “Com o subsídio a R$ 1,4 bilhão, a passagem precisa subir para, ao menos, R$ 3,50”, acrescentou Leite. A previsão leva em conta a expecta-tiva de gastos anunciada pela Secretaria Mu-nicipal de Transportes com o pagamento de subsídios neste ano. De acordo com a pasta, será repassado R$ 1,7 bilhão ao setor - no ano passado, esse valor foi de R$ 1,2 bilhão. Segundo a Prefeitura, o aumento é explicado pela criação do Bilhete Único Mensal, pelo reajuste dos contratos e pelas gratuidades do transporte. Diante da realidade atual e da pre-visão de repasse de subsídios 18% menor para 2015, parlamentares da base de susten-tação do prefeito Haddad admitem que serão necessários novos recursos para as viações e cooperativas. Caso contrário, a tarifa deverá aumentar. “Se precisar aumentar o subsídio, isso poderá ser feito por remanejamento de verbas. Mas aí teremos de mudar os recursos de lugar, tirar de outras áreas para pagar as empresas. Temos antes de avaliar o impacto disso”, disse Paulo Fiorilo (PT). A mesma avaliação fez Arselino Tatto (PT), líder do governo e irmão do secretário de Transportes, Jilmar Tatto. “Falei com meu irmão no fim de semana, e ele disse que nada está decidido sobre a tarifa. O governo está aguardando a conclusão de uma auditoria que está sendo

feita nas empresas de ônibus antes de tomar qualquer decisão”, disse Tatto.

Financiamento Para Horácio Augusto Figueira, mestre em Transportes pela USP e consultor na área, é preciso buscar formas de financia-mento. Figueira é favorável, por exemplo, à criação de uma nova tributação sobre o valor do litro da gasolina. “Isso seria importante porque o subsídio acaba tirado da Educação e de outras áreas importantes do governo”, res-saltou. O mesmo discurso tem sido defen-dido publicamente pelo prefeito Haddad, que pleiteia, no cenário nacional, a municipaliza-ção da Cide, o tributo federal que incide sobre combustíveis - e que hoje está zerado - como forma de neutralizar o aumento do diesel e da gasolina nas refinarias. Para o líder do PSDB, Floriano

Pesaro, o orçamento proposto mostra que essa discussão não avançou. “Está mais do que claro agora que a tarifa de ônibus será reajustada no ano que vem. Com o valor do subsídio previsto e a passagem a R$ 3, a Pre-feitura quebra”, disse. Para o também tucano Andrea Mata-razzo, a peça orçamentária do governo é con-traditória. “Ao mesmo tempo em que se reduz os investimentos, a gestão propõe, em outro projeto, baixar o ISS cobrado das empresas de vale alimentação de 5% para 2%.” A gestão Haddad afirma que não existe definição sobre a tarifa. “Ainda te-mos um grau de incerteza muito grande em relação a isso”, disse a secretária munici-pal de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leda Paulani. A decisão, mais política do que financeira, deve ser tomada após a conclusão da auditoria, prevista para o fim do mês.

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REVISTAINTERBUSS • 05/10/14 09

Após Copa, linhas de turismoinovam com novos roteiros• Portal Brasil@terra. com.br A Copa do Mundo impulsionou o crescimento do turismo no Brasil. Os ônibus “linha turismo”, opção prática e interessante de explorar um destino, registram aumento da demanda e, com isso, ampliam roteiros e aprimoram serviços. Os destaques estão nas capitais que sediaram os jogos do Mundial de futebol. Em Porto Alegre (RS), o fluxo de passageiros aumentou 98,5% em agosto, se comparado ao mesmo mês do ano passado: passou de 3.512 para 6.973 usuários. Com os números em alta, a linha turismo da cidade ganhou dois novos atrativos: o Centro Cultur-al Usina do Gasômetro, às margens do lago Guaíba, e a praça Otávio Rocha, no coração da capital gaúcha, recentemente revitalizada e equipada com um bistrô, de acordo com a secretaria municipal de Turismo. Há menos de dois meses, Guilherme Stedefelt (40), visitante assíduo da cidade, fez o passeio de ônibus acompanhado por um colega do Rio de Janeiro. “Esse tipo de ser-viço é um auxílio para quem quer explorar o destino. Apesar de ir a Porto Alegre várias vezes ao ano, pude conhecer lugares que até então eram novidades pra mim”, conta. Ele tem o costume de frequentar esse tipo de atra-ção também em outros locais, como Curitiba (PR). A capital paranaense foi outra ci-dade que registrou aumento de passageiros nas linhas turísticas. “Um crescimento de 34%. Em agosto foram 49.883 embarques, contra 37.217 no mesmo período do ano pas-sado”, garantiu Marcelo Uemura, técnico do departamento de estatística da secretaria de

Turismo de Curitiba. No caso de Salvador, visitantes que embarcam no ônibus de turismo agora po-dem conhecer o estádio Arena Fonte Nova em uma parada recém incluída no roteiro. O turista pode passear por diferentes setores do estádio, do gramado aos vestiários, e também apreciar uma vista de 360 graus da cidade, em um mirante do estádio. A rota do ônibus tem 13 pontos de parada e visitação espalhados pela capital baiana. O estado de Pernambuco deve in-augurar um serviço diferenciado até o final do ano. De acordo com a secretaria estadual de Turismo, será a única linha do País com áudio-descrição para pessoas com deficiência visual. O circuito deve partir do Parque Dona Lindu e ter a Igreja do Carmo, em Olinda, como destino final. O passeio terá 24 para-

das nos principais pontos turísticos das duas cidades, com duração total prevista de duas horas e meia. Segundo o diretor do Departamen-to de Produtos e Destinos do Ministério do Turismo, Wilken Souto, as novidades sugerem um novo movimento no setor. “O mercado tem registrado crescimento em todos os setores e vem absorvendo as mudanças necessárias, que contribuem di-retamente para a economia turística. As empresas de turismo têm buscado não só atrair novos visitantes, criando outros ati-vos e atributos após o período do Mundial, mas também fidelizar quem já conhece o destino. Mais de 95% dos estrangeiros manifestaram intenção de retornar ao país após a Copa, e já se trabalha para trazê-los de volta”, afirma.

Nacional

VOLTA •Objetivo das linhas de turismo é fazer com que turista volte a visitar as cidades

• Engeplus [email protected] Seis ônibus da empresa Santo Anjo foram destruídos em um incêndio nesta madru-gada, no município de Imbituba. A ocorrência mobilizou o Corpo de Bombeiros de quatro cidades. Além da guarnição de Imbituba, aux-iliaram no combate ao fogo profissionais de Garopaba, Laguna e Tubarão. Os veículos es-tavam estacionados na garagem da empresa,

6 ônibus da SantoAnjo queimadoscom suas respectivas chaves na ignição e foi possível salvá-los. Já os outros seis foram com-pletamente destruídos. Foram utilizados 20 mil litros de água para conter o fogo. Dois camin-hões maiores e outros três menores atuaram no combate ao incêndio. Os trabalhos se este-nderam até as 6h30min deste sábado. A Polí-cia Militar esteve no local, mas não encontrou nenhum suspeito. O caso será investigado pela Polícia Civil da cidade.

Sul

quando dois homens de moto por volta das 4 horas atearam fogo nos veículos, segundo rela-tou o vigia da garagem ao Corpo de Bombeiros de Imbituba. A garagem se concentra na rua Flo-rentino Machado no bairro Vila Nova, próximo da BR-101. Depois de atearem fogo, os homens fugiram do local. O vigia não conseguiu iden-tificar nenhum suspeito. Segundo o Corpo de Bombeiros de Imbituba, dois ônibus estavam

Page 10: Revista InterBuss - Edição 214 - 05/10/2014

05/10/14 • REVISTAINTERBUSS10

Porto Alegre põe lombadas em corredor de ônibus

A S E M A N A R E V I S T A

ESTRANHO • Faixa que deveria ser desimpedida agora tem lombada

• ZH Trânsito@terra. com.br

Rio Grande do Sul

André M

ags A imagem é estranha. No corredor de ônibus da Avenida Teresópolis, projetado para ser uma via livre e desimpedida para o transporte coletivo, há uma lombada no caminho. Foi a alta velocidade de alguns mo-toristas em coletivos de Porto Alegre, com consequentes atropelamentos, que levou a Empresa Pública de Transporte e Circula-ção (EPTC) a tomar essa medida extrema. O órgão instalou as lombadas perto da Estação Guia Lopes há cerca de 20 dias, nos dois sen-tidos da via. No início do ano, já havia feito a mesma coisa na Avenida Bento Gonçalves, nas proximidades da Estrada João de Oliveira Remião. — Entre o cumprimento do horário dos ônibus e a segurança dos pedestres, preferimos proteger a vida das pessoas — afirma o diretor-presidente da EPTC e se-cretário municipal de Mobilidade, Vanderlei Cappellari. Na Teresópolis, aconteceram 21 at-ropelamentos entre 2013 e 2014. Na Bento, foram 12 no ano passado, muitos com gravi-dade, lembra Cappellari. Depois das lom-badas, não houve novos casos. Mesmo com

cursos, palestras e monitoramento, muitos motoristas continuam abusando da velocid-ade, mas o secretário pondera que às vezes o pedestre pode ter culpa: — Tem até gente que pula o gradil. Pode não dar tempo de o motorista frear. A lombada da Teresópolis fica em

frente à estação, e não antes da travessia de pedestres, como seria de se supor como o melhor local para ser instalada. Cappellari explica que a presença da lombada causa efeitos no trecho todo, e não só no ponto onde ela está. Para passar pelo equipamento, o mo-torista já reduz antes a velocidade.

• G1 Rio Grande do Sul [email protected] Recentemente, a Build Your Dream anunciou um investimento de R$ 200 milhões para construir uma fábrica e um centro de pesquisa e desenvolvim-ento em Campinas, São Paulo. A empresa chinesa é a maior fabricante de baterias recarregáveis do mundo. Para o Brasil, a empresa está trazendo uma frota de ônibus elétricos. Os ônibus da empresa têm um mo-tor elétrico para cada uma das rodas trasei-ras e autonomia para rodar até 250 km com apenas uma carga. Sua bateria é feita de fosfato de ferro, diferente das mais comuns no mercado que são feitas de lítio — que é

Chinesa traz tecnologia de forapara fazer ônibus mais sustentável

os ônibus pelo mesmo preço que os veícu-los movidos a diesel, mas receberá o valor da economia do combustível como forma de locação da bateria. A empresa também planeja oferecer o mesmo modelo de negó-cio para taxistas. Durante a 10ª edição da Feira de Veículo Elétrico Latino-Americano, a BYD apresentou o seu modelo sedã para o mercado brasileiro. O e6 é um carro elé-trico com autonomia de 300 km. O veículo chega a 140km/h e concorre com o Toyota Prius — carro utilizado por muitos taxistas devido à grande economia de combustível. No e6, o gasto por quilômetro rodado é de R$ 0,04 enquanto na gasolina o quilômetro fica em torno de R$ 0,97.

Internacional

tóxico. Isso torna a bateria da chinesa 100% reciclável. Sob o modelo de CKD (montagem de componentes importados), a unidade terá 450 postos de trabalho e será respon-sável pela montagem de ônibus elétricos e painéis solares. A fábrica terá capacidade de produção de 500 a 1.000 unidades de ônibus e baterias por ano. Apesar de parecer uma inovação, ônibus elétricos não são novidade no Brasil. Os trólebus já rodavam nas cidades brasilei-ras desde 1949. Devido a utilização de cabos de energia, o custo e o tempo de manutenção tornaram esse veículo, atualmente, inviável. A BYD trabalha com um modelo de negócio baseado em leasing. Ela venderá

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REVISTAINTERBUSS • 05/10/14 11

Biarticulado circula por BeloHorizonte, mas deve ter veto

• Estado de Minas@terra. com.br Apontado como uma das formas de amenizar a superlotação do Move nos horári-os de pico em Belo Horizonte,a o ônibus biarticulado – modelo que combina duas ar-ticulações e três cabines, com capacidade até 53% maior que a de um articulado simples – segue distante do transporte rápido por ôni-bus (BRT) da cidade. Enquanto o Rio de Ja-neiro recebe as primeiras 150 unidades para o recém-inaugurado corredor Transoeste, entre a Barra da Tijuca e o aeroporto do Galeão, a BHTrans, que regula o transporte da capi-tal mineira, vem descartando o super-ônibus com até 28 metros de comprimento, pela dificuldade de alinhamento nas atuais dimen-sões das estações de transferência. A opção por corredores que não comportam o coletivo de alta capacidade é apontada por especialista como um fator que ameaça tornar o sistema de BH saturado em pouco tempo. Desde domingo, uma unidade de tes-tes do biarticulado, cedido pela marca Volvo, vem fazendo testes na capital. O modelo es-barra, na visão do operador e de especialista,

na topografia acidentada de BH. Já a monta-dora argumenta que o modelo é mais fácil de manobrar do que o convencional, pelo maior número de eixos (quatro, contra três) e menor distância entre as rodas. A opção do BRT com alta capacid-ade de transporte (até 266 passageiros, con-tra 142 do articulado simples) foi descartada pelo presidente da BHTrans, Ramon Victor César. Durante seminário da Associação Na-cional de Transportes Urbanos, em agosto, em Brasília, Ramon disse ao Estado de Minas que a BHTrans fez a opção de trabalhar com o articulado simples porque a topografia de BH tem trechos difíceis para alinhar os biar-ticulados nas estações. Um dos empresários que avaliou o biarticulado entre o hipercentro e Ribeirão das Neves sustenta que o grande número de conversões no Centro de BH é outro empe-cilho. “Ao convergirmos na Rua dos Caetés, a traseira ocupou parte da Avenida Paraná.” A opinião é compartilhada pelo pro-fessor e mestre em engenharia de transportes Márcio Aguiar, para quem BH optou por um

modelo de BRT de média capacidade. A apli-cação do biarticulado, segundo ele, só seria possível a partir do alargamento das faixas exclusivas do hipercentro. Outras interven-ções necessárias são adequações nas estações e no pavimento. Para o especialista, BH improvisou um sistema cuja demanda estará saturada em três ou quatro anos, diferentemente do Rio e Curitiba, onde as vias foram projetadas para receber o transporte rápido por ônibus. “O Rio de Janeiro já trabalha com um sistema multimodal, com vários quilômetros de metrô subterrâneo, trem, ônibus e o BRT elevado. O biarticulado sofre muito com o tráfego misto. Para rodar em BH ele precisaria de mais lar-gura e raio de curvatura.” A Secretaria de Estado de Trans-portes e Obras Públicas declarou em nota que não há previsão para o uso de biarticulados no sistema metropolitano e que “a demanda atual é suprida pelos modelos utilizados até o momento”. A BHTrans não se pronunciou so-bre a viabilidade futura de adoção do sistema até o fechamento desta edição.

Minas Gerais

Page 12: Revista InterBuss - Edição 214 - 05/10/2014

05/10/14 • REVISTAINTERBUSS12

LUIS FELIPE CANEVER • Sem nova chance para a Busscar

O F I M D A B U S S C A R

O juiz da 5ª Vara Cível, Luís Felipe Canever, não aceitou o pedido de recuperação judicial das oito empresas do grupo Busscar, seguindo o que a maioria dos credores em assembleia pediu em assembleia em 9 de setembro. É a segunda vez em dois anos que é declarada a falência do grupo, que no início da década passada chegou a ser o segundo maior fabricante brasileiro de carrocerias de ônibus. Em 27 de setembro de 2012, o juiz Maurício Cavallazzi Povoas havia declarado a mesma sentença, que foi revertida em recu-peração judicial por decisão do TJ-SC depois de mais de um ano. Canever também decidiu que, ape-sar de estar falida, a Tecnofibras continuará produzindo. A fiscalização da Tecnofibras ficará a cargo do administrador judicial, que continuará sendo Rainoldo Uessler, em razão de já ter conhecimento do caso. Ainda na semana passada ele se apresentou no Fórum de Joinville para as-sinar o termo de compromisso. Ele também será o administrador da massa falida. Já o cargo de gestor judicial da Busscar, ocupado por Agenor Daufenbach, foi extinto em razão da falência. O plano não tinha condições legais de ser cumprido - O plano de recuperação apresentado pelos sócios da Busscar, mesmo que tivesse sido aprovado em assembleia, en-contraria dificuldades na homologação judi-cial. Os prazos para pagamento dos credores quirografários (sem garantia) e de garantia real (bancos) eram muito superiores aos dois anos de recuperação judicial e com correção apenas até o dia da primeira sentença da falência (27 de setembro de 2012). Conforme consta na decisão, “a simples análise legal demonstra ser impossível um plano de recu-

peração ser cumprido” que atenda às deter-minações da Lei de Falência e Recuperação de Empresas quanto às finalidades da recupe-ração judicial, como a manutenção da fonte produtora, dos empregos e dos interesses dos credores. Os credores não aprovaram o plano de recuperação - A segunda razão apontada por Canever é considerada mais simples por ele: o fato de que os credores rejeitaram o plano de recuperação. A lei de falência prevê que o juiz conceda a recuperação judicial, mesmo que o plano não tenha sido aprovado em assembleia (termo conhecido como cram down). Mas no caso da Busscar essa não é uma possibilidade, porque o percentual de aprovação do plano pelos credores foi muito baixo. Em uma situação como esta, duas das três classes de credores deveria ter aprovado o plano. Entretanto, o documento proposto pelo grupo Busscar foi aprovado somente pela classe trabalhista, o que já exclui a pos-sibilidade de cram down.

Agilidade Com o objetivo de dar agilidade ao processo de falência da Busscar Ônibus, o administrador judicial do grupo, Rainoldo Uessler, protocolou na quarta-feira (1º), no Fórum de Joinville, um pedido de venda an-tecipada dos bens das empresas. A falência da Busscar foi decretada nesta terça (30) pelo juiz da 5a Vara Cível, Luís Felipe Canever. De acordo com Uessler, a venda antecipada consiste em colocar os bens da empresa à venda antes de haver terminado o processo de apuração do quadro geral de cre-dores – que conforme sentença do juiz deve ser realizada novamente. “Mas isso não ex-clui todos os trâmites necessários para vender os bens, como a publicação de um edital e o pregão”, observou. Já existem empresas interessadas

em comprar os bens do grupo, principalmente a Tecnofibras, que continua produzindo mes-mo com a falência. Conforme Uessler, existe uma empresa do México e outra de Goiânia interessadas nos ativos e outras que analisam a possibilidade de comprar a Tecnofibras. “Acredito que, se autorizada a venda antecipada pelo juiz, as empresas do grupo Busscar não demorariam a ser adquiridas”, afirmou Uessler. Caso isto ocorra, o valor obtido com a venda seria depositado em uma conta judicial e posteriormente, com o quadro de credores já apurado, as dívidas começari-am a ser pagas, a começar pelos credores ex-traconcursais e trabalhistas. Esse é o desejo do Sindicato dos Mecânicos, que mesmo votando contra o pla-no de recuperação judicial sabe que a falência

JUSTIÇA NEGA NOVO PEDIDO DERECUPERAÇÃO JUDICIAL E DECRETA FALÊNCIA DA BUSSCAR; HÁ RECURSO• Notícias do Dia@terra. com.br

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não é um bom caminho, principalmente para os trabalhadores. “Perdemos empregos, mas a proposta da Busscar não era viável. Agora, esperamos que o quanto antes o parque indus-trial seja vendido para que possamos recuper-ar estes postos de trabalho”, disse Evangelista dos Santos, presidente da entidade sindical. Os sócios da Busscar ainda têm cin-co dias para pedir o primeiro recurso em se-gunda instância. De acordo com o advogado Euclides Ribeiro S. Junior, eles ainda estão estudando a possibilidade de questionar a de-cisão do juiz pela falência.

Os próximos passos A história do Grupo Busscar não acaba com a decretação da falência. Existe a possibilidade dos credores ou dos sócios en-

trarem com recurso em segunda instância. O Sindicato dos Mecânicos afirmou que não vai questionar a decisão, até porque votou contra o plano de recuperação judicial. “Por parte dos trabalhadores, única classe que votou favorável ao plano, não vi nenhum ato que pudesse resultar em uma con-testação da assembleia. Em 2012, isso ocor-reu e alguns trabalhadores também assinaram o pedido de recurso, mas agora acredito que não vá acontecer”, informou Evangelista dosSantos, presidente do sindicato. Entretanto, Santos acredita que as probabilidades de aceitação de um recurso são pequenas, tendo em vista que, desta vez, a assembleia de credores ocorreu de acordo com a legislação. “Agora nos resta torcer para que os bens do grupo sejam vendidos o mais

breve possível para que se possa aproveitar a estrutura da empresa para produzir”, con-cluiu Santos. O jornal Notícias do Dia tentou falar com o advogado dos sócios da Busscar, Euclides Ribeiro S. Junior para saber se eles questionarão a decisão da falência, mas não conseguiu contato. Verificar a situação dos bens da em-presa - A partir de agora, dois processos si-multâneos ocorrerão para dar prosseguimento à falência. Segundo a assessoria jurídica do Instituto Professor Rainoldo Uessler, respon-sável pela administração judicial, será real-izada a verificação das condições dos bens, para confirmar a avaliação que já foi feita na fase de vigência da primeira falência. Depois disso será feita a arrecadação e venda dos imóveis. Todo o patrimônio do grupo Busscar foi avaliado em R$ 489 milhões. Segundo o Instituto, na época da primeira falência havia interessados em comprar as empresas. Agora é preciso retomar o contato com estas empre-sas para verificar se a intenção de comprar a Busscar permanece. Apresentação de nova lista de cre-dores - Paralelo a isso, uma nova lista de cre-dores será apresentada. A Busscar terá cinco dias para apresentar a relação. Os credores terão 15 dias, contados a partir do dia da pub-licação do novo edital, para apresentar ao ad-ministrador judicial suas habilitações ou di-vergências quanto aos créditos relacionados. Por fim, a verificação dos créditos será realizada pelo administrador. Assim que os bens forem vendidos, os credores da classe extraconcursal (dívidas assumidas após o pe-dido de recuperação judicial) serão os primei-ros a receber o pagamento. Depois a priori-dade será dos trabalhadores, dos que possuemgarantia real (instituições financeiras), do fisco, e por último os credores quirografários (fornecedores e clientes).

JUSTIÇA NEGA NOVO PEDIDO DERECUPERAÇÃO JUDICIAL E DECRETA FALÊNCIA DA BUSSCAR; HÁ RECURSO

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REVISTAINTERBUSSGÉRSON DE OLIVEIRATRÊS CORAÇÕES/MG • GONTIJO

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• Do Site da Transpo [email protected]

Chevrolet lança Silverado em aço de alta resistência

Nos Estados Unidos, a Chevrolet apresentou um conceito da caminhonete Sil-verado, majoritariamente projetado em aço de alta resistência, que é mais leve, mais forte e mais eficiente do que o aço carbo-no convencional utilizado na maioria dos veículos. Por isso, a montadora destacou a

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sua aparência em aço bruto no conceito ba-tizado de Silverado Toughnology. “A tecnologia do aço de maior re-sistência faz com que o Chevrolet Silverado fique ainda mais forte, mais leve, mais capaz e mais eficiente. E isso é exatamente o que o conceito Toughnology representa”, disse Jeff Luke, engenheiro-chefe executivo. Segundo a montadora, o aço de

alta resistência pode ser até 30% mais leve do que o aço carbono. Ou seja, a tecnolo-gia oferece uma economia significativa de massa a um custo menor do que o alumínio, o que ajuda a manter baixo o custo total do veículo. Seu peso também interfere em mel-hor consumo de combustível. O Silverado Toughnology é equipado com um motor 5.3 litros que entrega 355 cavalos de potencia.

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• Do Site da Transpo Online/por Gilberto Leal - Físico e [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Artigo: Estamos prontospara novas tecnologias? Há praticamente dois anos e meio, os veículos comerciais movidos a diesel ini-ciavam sua operação no Brasil já atendendo aos apertados limites de emissões gasosas do PROCONVE P7, carinhosamente mais conhecido como EURO 5. Nesta nova etapa da corrida para limpar o ar que respiramos, as metas eram bem claras, reduzir 80% das emissões de material particulado, aquilo que se associa à fumaça preta que fluía em forma de pluma dos tubos de escape de caminhões e ônibus, e 60% das emissões de Óxidos de Nitrogênio, material não visível, mas muito perigoso para o meio ambiente e aqueles que nele vivem. As estratégias para se alcançar este clímax de limpeza ambiental foram sustenta-das por um tripé que envolvia veículo correto, combustível certo e um novo fluido automo-tivo, inédito no país, que se chama ARLA 32. Parecia simples e ambientalmente correto. Contudo, a história está ai para nos ensinar que nem sempre o que é projetado com es-mero vai ser usado com o devido zelo pelas suas especificações de projeto. No 11º Fórum SAE Brasil de Tecno-logia de Motores Diesel realizado em Curi-tiba, nos dias 02 e 03 de Setembro de 2014, a comunidade cientifica ligada ao desenvolvi-mento deste tipo de motor debruçou-se sobre os resultados de uma pesquisa feita pela NTC & Logística e espantou-se com alguns resul-tados e comportamentos observados nestes últimos dois anos e meio de uso desta nova tecnologia. Começando pelo tripé de susten-tação, o Diesel S10, hoje com preço médio no Brasil, segundo dados da ANP, 5,6% mais caro que o diesel comum. O ARLA 32 ainda custando uma fábula e podendo alcançar até R$ 3,50 o litro, e o veículo novo que custou entre 8 e 20% mais caro que o seu antecessor, foram fatores que, sem dúvida, geraram sig-nificativo aumento de custos. De 113 empre-sas pesquisadas pela NTC & Logística, so-mente 6,2% delas tiveram chance de repassar este custo ao cliente. As demais 93,8 %, ou absorveram totalmente, ou repassaram uma pequena parte.

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Começa por ai o sentimento de que limpar o ar é ambientalmente correto, ecologicamente bonito, mas somente uns arcam com o aumento de custos. Se você rodar com um veículo moderno ou antigo, independentemente do tipo de poluição que emita, você pagará o mesmo pedágio, sofrerá as mesmas restrições de trafego, e ainda se emitir menos, pagará mais por seguros e imp-ostos. Sim, veículos novos custam mais. A história nos ensina que grandes realizações da humanidade atingem sucesso quando todos ganham alguma coisa com elas. O contrário, quando somente uns pagam a conta, pode se transformar em ato indigesto e repulsivo. Mesmo com o benéfico ambiental que o PROCONVE P7 proporcionou, 35,4% das empresas já foram colocadas de alguma forma, em contato com tecnologias que ini-bem a injeção do ARLA 32. Ato inaceitável e que provoca aumento de emissões de Óxi-dos de Nitrogênio em até 60% em relação aos veículos antecessores, PROCONVE P5. Infe-lizmente o Brasil não dispõe de mecanismos de fiscalização para tal abuso. Felizmente a responsabilidade am-biental falou mais alto e, mesmo não havendo nenhum controle por parte das autoridades brasileiras para o caso e enganar a injeção de ARLA, somente 8 % das empresas se disponibilizariam a testar esta rejeitada arti-manha eletrônica. Não podemos esquecer os números. Se você rodar 100 km com um caminhão EURO 3, que consome 50 L/ 100 km, usan-do Diesel S 500 a R$ 2,50, você vai gastar

R$ 125,00. Se você fizer o mesmo com um caminhão EURO 5, 6% mais econômico, consumindo Diesel S10 a R$2,639 e pagando R$ 3,50 o litro do ARLA, você vai gastar R$ 132,25 para fazer o mesmo trabalho. Em out-ras palavras, com o EURO 5 você ficou 5,8% mais caro. Obviamente, na fase de projeto todo mundo idealizou um preço de Arla e de com-bustível mais baixo, exatamente como ocorre nos países europeus e norte-americanos. Pro-jetou-se uma realidade e veio outra. Do ponto de vista de incentivos governamentais, aí a coisa complica mesmo. Nada de incentivos, simplesmente nada. Para não ficar somente nos custos, arcados honrosamente pelos empresários sérios, a pesquisa também mostrou que:- 15% das empresas ainda hoje enfrentam algum tipo de problema para abastecer com o diesel S10 e 5,4% ainda tem problemas de abastecimento de ARLA 32.- 73,5% das empresas consideram o preço atual do Arla como alto ou muito alto.- Felizmente 70% dos motoristas destas em-presas aceitaram com naturalidade os veícu-los EURO 5. Diga-se de passagem que os veículos EURO 5 andam muito mais que os EURO 3.- Lamentavelmente, 96,5% das empresas não identificaram em seus clientes e usuários o reconhecimento de que veículos EURO 5 são mais amigos do meio ambiente. Ou o apelo ambiental não está sendo usado como deve-ria, ou ninguém sabe ou quer saber o quer significa este avanço tecnológico trazido pelo PROCONVE P7. Com todo este cenário, iniciam-se as discussões da implantação da nova fase de controle de emissões gasosas no Brasil. A dúvida que paira, com base nos fatos e lições aprendidas com o PROCONVE P7, é se de fato precisamos mesmo disto. O Brasil terá conhecimento, infraestrutura e incentivos para poder pensar em uma eventual fase P8 do PROCONVE? Ou deveríamos rever as metas am-bientais e rever também a situação da antiga, insegura e de baixa eficiência energética da frota de veículos comerciais brasileiros? Que a história continue a nos dar lições de vida baseadas em fatos concretos!

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• Do Site da Transpo [email protected]

Nissan e Mitsubishi lançarãomarca Fuso para exportação A Mitsubishi Fuso Truck and Bus Corporation (MFTBC), subsidiária japonesa de veículos comerciais da Daimler, e a Nissan Motor Co., Ltd. irão expandir o seu acordo de cooperação, através da assinatura de um contrato para o fornecimento de veículos co-merciais leves da Nissan com a marca FUSO para os mercados de exportação. O contrato assinado baseia-se na parceria estratégica es-tabelecida entre os grupos Daimler AG e a Aliança Renault-Nissan, que começou em 07 de abril de 2010. “O novo Fuso Canter Van é um ele-mento importante para a estratégia de cresci-mento da Daimler Trucks na Ásia. Ele tam-bém é outro exemplo da nossa cooperação com a Nissan no setor dos veículos comer-ciais”, disse o Dr. Wolfgang Bernhard, mem-bro do Conselho de Administração da Daim-ler AG e responsável pela Daimler Trucks & Buses. O acordo prevê a comercialização do modelo NV350 Urvan da Nissan, reba-

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tizado como Canter Van, para o segmento de 3,5 toneladas, para os mercados do Fuso no Oriente Médio já a partir deste ano. “Com o novo Fuso Canter Van, seremos capazes de enfrentar novos segmentos de mercado no Oriente Médio, onde já temos

uma rede estabelecida. É a primeira vez na história do Fuso que iremos ofertar uma van comercial e estou convencido de que os nossos clientes irão aprovar”, destacou o Dr. Albert Kirchmann, presidente e CEO da MFTBC.

• Do Site da Transpo [email protected]

Agrale e Chevron lançam alinha de lubrificantes Agralub Pensando no mercado de reposição, a Agrale e a Chevron Brasil Lubrificantes, detentora da marca Texaco, confirmaram uma parceria para o fornecimento de lubrifi-cantes com a marca Agralub para a gama de veículos da montadora brasileira. Serão com-ercializados quatro tipos de lubrificantes pela Rede Agrale: Agralub Motor SAE 15W40, para a última geração de motores diesel pesa-dos; Agralub Transmissão SAE85W140, para diferencial e câmbio; Agralub Caixa de Câmbio SAE80W90, de extrema pressão, para caixas de câmbio ou caixas de direção mecânicas que operem em condições severas, e Agralub Multifuncional TDH, indicado para máquinas agrícolas em geral (transmissão, diferencial, hidráulico e freio úmido). “Nosso parceiro possui fábricas e

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armazéns de distribuição localizados em lo-cais estratégicos do País, o que facilitará ai-nda mais o atendimento de nossos represent-antes e clientes. Aqui no Brasil encontra-se a segunda maior fábrica de óleos lubrificantes

do grupo no mundo, localizada em Duque de Caxias (RJ). Essas características proporcio-nam vantagens significativas para a Agrale e seus distribuidores”, explica Edson Martins, diretor de suprimentos da Agrale.

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Diante do crescimento desordenado nos grandes centros, alternativas são criadas para mitigar os congestionamentos e reduzir o número de acidentes e mortes no trânsito. Como cada prefeitura que faz parte de uma metrópole como São Paulo tem autonomia para realizar suas ações, não há uma integra-ção satisfatória entre São Paulo e as cidades que as circunda. Uma dessas alternativas é a cria-ção das faixas exclusivas para o transporte individual ou coletivo, que proporciona um investimento relativamente baixo e com grandes transformações no trânsito em um curto período de tempo. Infelizmente esta im-plantação deixa a desejar do ponto de vista da segurança, isto é, não há uma avaliação preventiva de riscos de acidentes nos plane-jamentos que reduzem as chances de ocor-rências, principalmente entre os pedestres na cidade de São Paulo. Em 2006, com o intuito de reduzir o número de acidentes envolvendo motociclis-tas que circulam habitualmente nas vias en-tre os carros, conhecido como “corredores”, um projeto piloto de faixas de motocicletas foi implantada na Avenida Sumaré. No dia da inauguração um atropelamento foi regis-trado. Motivo: travessia fora da faixa e não à atenção quanto à fluidez das faixas e, conse-quentemente, maior velocidade de veículos e menor tempo de reação nas frenagens. Nos relatórios após a implantação, tanto na Avenida Sumaré como depois na Avenida Vergueiro, os registros de atropela-mento aumentaram ocasionando mais planos de ação para estancar o número de acidentes. Entre 2007 e 2012, aconteceram, em média, 46 acidentes por ano somente na Avenida Sumaré. Nos quase sete anos de faixa exclu-siva, 10 pessoas perderam a vida no local; quatro em 2007 e seis em 2008. Na gestão da prefeitura atual, estas faixas foram extintas e nada foi colocado em troca para atender o princípio desta iniciativa que seria a redução de acidentes relacionados aos motociclistas; com exceção aos bolsões no semáforo, com-partilhado com ciclistas, cuja orientação é ambígua, atualmente nesta mesma avenida. Em contra partida inúmeras faixas exclusivas para o transporte coletivo por

• Do Site da Transpo Online/Por LuizVicente Figueira de Mello [email protected]

Artigo: Com faixas exclusivas,aumentam mortes no trânsito

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pneus foram feitas, mas exclusivas para os coletivos prestadoras de serviço da prefei-tura, não contemplando o transporte coletivo pelos fretados utilizados em parceria com as empresas. Porém, recentemente, às vésperas das eleições presidenciais e estaduais, houve a permissão da circulação dos taxistas nestas faixas. As implantações de faixa de ônibus em 2013 e 2014 superaram os 400 quilômet-ros de extensão, no entanto, não contem-plaram suficientemente a avaliação de riscos e novamente houve aumento no número de mortes de pedestres nas faixas exclusivas, com motivos semelhantes aos já conhecidos pelas motocicletas. Nos primeiros sete meses de 2014, o número de casos com mortes cres-ceu 37% em relação ao mesmo período do ano passado. Este ano mais uma faixa exclusiva foi criada, mas para o transporte individual não motorizado, ou seja, as tão conhecidas bicicletas. Para não ter dúvida, uma tinta ver-melha demarca esta exclusividade nas vias de duas mãos, cor utilizada no Brasil e na Suíça. Na Suíça muito compreensível pela bandeira nacional daquele país. As conhecidas ciclofaixas e as raras ciclovias estão sendo construídas em ritmo acelerado e, pela terceira vez, a avaliação de risco de acidentes parece não ser o ponto mais relevante. Placas de orientação à ciclista para travessia desmontado da bicicleta entre as faixas que se alternam na mesma via as-sim como interrupções de ciclofaixas para os pontos de ônibus, buracos existentes e alguns tampados após a aplicação da pintura, não são ações aceitáveis quando se pensa em seguran-ça, muito menos a descida íngreme da ciclo-faixa da Rua João Ramalho, que além de bu-

raco na pista do ciclista no sentido que desce, vide primeira foto abaixo, não há sinalização ao ciclista e nem ao pedestre na mão oposta à circulação de veículos individuais motoriza-dos. A questão não é a adesão/ aceitação das faixas exclusivas e sim a avaliação que merece mais tempo para se debruçar antes da implantação. Exemplo como o programa Sueco, chamado Visão Zero implantado há 20 anos, o qual prioriza a segurança e depois a mobilidade, já é referência mundial e está sendo implantado na cidade de Nova York, em função também do número de mortes e incapacitados em acidentes de trânsito. Este programa se resume em dois pontos. Primei-ro, os responsáveis pela alteração e criação de vias respondem também pelos acidentes decorrentes de mortes e incapacitados ocasio-nados pelas mudanças e, segundo, um aciden-te conhecido jamais pode ocorrer depois de investigado, assim como é feito em acidentes aéreos. Em suma, o trabalho de prevenção aos acidentes deve ser levado com serie-dade. Quantas pessoas ainda terão que morrer decorrentes de acidentes de trânsito nas faixas exclusivas? Os acidentes dificilmente podem ser evitados, mas a dedicação de reduzi-los a zero e dificultá-los para que não ocorram, é essencial quando o que se visa é a qualidade de vidas das pessoas. *Luiz Vicente Figueira de Mello Filho é professor da Escola de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Mes-tre em engenharia automotiva, engenheiro mecânico, bacharel em administração de empresas e pós-graduado em Comunicação e Marketing.

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R E D E S O C I A LTop 3 do OCD Holding no Facebook - Fortaleza

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SERPUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

TIAGO DE GRANDECaio Foz MBB LO-915 - SambaíbaPublicada no perfil pessoal do autor

Três ótimas fotos que retratam o atual momento de transição de frota ede pintura na cidade de Fortaleza. A primeira foto é de Iury Melo, de um Torino da Dragão do Mar, já com o novo layout. As duas seguntes são de Eduardo Barros Pires, com um Santa Cecília no layout antigo e um Maraponga no novo

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O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

1º • Novo Double-Decker da Cometa

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

Continua dando o que falar os novosDouble-Decker da Viação Cometa. Onovo serviço, denominado DD, conformepintura na lateral do veículo, tambémestá causando bastante debate nasredes sociais. Depois de 12 anos, aempresa paulista voltou a comprarveículos desse porte, causando umagrande surpresa entre todos osadmiradores da empresa, já que osveículos antigos do ano de 2002 estavampraticamente extintos. Foi uma gratasurpresa a todos os fãs de ônibus

2º • InterBuss CityTour 9 em CampinasAs fotos e os comentários do InterBussCity Tour em Campinas, realizado nodomingo, dia 21 de setembro, aindapovoaram as redes sociais e os sitesespecializados na semana passada. Osmomentos agradáveis e as fotos com aturma que participou do evento estãoentre os assuntos mais comentadosnas redes e nos sites.

Três ótimas fotos que retratam o atual momento de transição de frota ede pintura na cidade de Fortaleza. A primeira foto é de Iury Melo, de um Torino da Dragão do Mar, já com o novo layout. As duas seguntes são de Eduardo Barros Pires, com um Santa Cecília no layout antigo e um Maraponga no novo

Foto da Galera6º ENCONTRO DO FORTALBUS NAGARAGEM DA GUANABARA

O evento anual, realizado na semana passada, foi concluído com grandeêxito e satisfação dos participantes. Parabéns a todos os organizadores!

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NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Desde sábado, dia 04 de outubro de 2014, o BRT Transcarioca passa a operar com todas as estações do sistema após 4 meses de inauguração. As seis estações, que ainda não tin-ham sido inauguradas, vão começar a atender o que possibilitará, a partir deste sábado tam-bém, a linha paradora Galeão-Penha com in-tervalos de 10 minutos, atendendo às estações Penha (I e II), Ibiapina, Olaria, Cardoso de Moraes, Santa Luzia, Maré, Fundão, Galeão 2 e Galeão 1. Já a linha expressa que ia até a Penha, passa a ser Fundão-Alvorada, com intervalos de 7 minutos e operação das 5 horas às 23 horas. Nesta nova fase, a prefeitura do Rio de Janeiro não vai fazer cortes nas linhas con-vencionais, mas há planos para elas serem convertidas em alimentadoras do sistema com o passar do tempo. Atualmente, o BRT Transcarioca, sistema de corredor de ônibus de trânsito rá-pido com estações e terminais mais modernos, atende 182 mil passageiros por dia. A partir deste sábado, serão 192 mil passageiros e até o final do ano, com a reestruturação das linhas, o número de pessoas transportadas vai subir para 320 mil por dia. Algumas linhas do sistema funcio-nam 24 horas. Confira os serviços, horários e estações, conforme nota do Consórcio BRT:GALEÃO-ALVORADA: (Semidireto)Horário de funcionamento: 24hEstações: Terminal Alvorada, Vicente de Car-valho, que integra com o metrô, Galeão - Tom Jobim 2 e Galeão - Tom Jobim 1.FUNDÃO-ALVORADA: (Expresso)Horário de funcionamento: das 5h às 23h (se-gunda a sábado)Estações: Terminal Alvorada, Rio 2, Santa Efigênia, Taquara, Tanque, Praça Seca, Camp-inho, Madureira/Manaceia (integração com o trem), Mercadão, Vicente de Carvalho (in-tegração com Metrô), Penha, Santa Luzia e Fundão.FUNDÃO-ALVORADA: (Parador)Horário de funcionamento: das 23h às 5h (se-gunda a domingo) OBS: No domingo esse ser-viço funciona 24h.Estações: Terminal Alvorada, Lourenço Jorge, Aeroporto Jacarepaguá, Via Parque, Centro Metropolitano, Hospital Sarah, Rio2, Pedro Correia, Curicica, Praça do Bandolim, Arroio Pavuna, Vila Sapê, Recanto das Palmeiras, Divina Providência, Merck, André Rocha,

Demanda atendida por dia sobe para 192 mil passageiros, mas estimativaé de que número chegue a 320 mil pessoas diariamente

BRT Transcarioca começou a operar com100% das estações desde sábado

Taquara, Aracy Cabral e Tanque, Ipase, Praça Seca, Capitão Menezes, Pinto Teles, Campin-ho, Madureira Manaceia, Mercadão, Otaviano, Vila Queiroz, Vaz Lobo, Marambaia, Vicente de Carvalho (integração com Metrô), Vila Kos-mos, Pedro Taques, Praça do Carmo, Guaporé, Pastor José Santos, Penha, Ibiapina, Olaria (Ca-cique de Ramos), Cardoso de Moraes (Viúva Garcia), Santa Luzia, Maré e Fundão.MADUREIRA – PENHA (Parador)Horário de funcionamento: 4h às 23h (segunda a sábado)Estações: Penha, Pastor José Santos, Guaporé, Praça do Carmo, Pedro Taques, Vila Kosmos, Vicente de Carvalho (integração com Metrô), Marambaia, Vaz Lobo, Vila Queiroz, Otaviano, Mercadão e Madureira Manaceia.MADUREIRA-ALVORADA (Parador)Horário de funcionamento: 4h às 23h (segunda a domingo)Estações: Terminal Alvorada, Lourenço Jorge, Aeroporto Jacarepaguá, Via Parque, Centro Metropolitano, Hospital Sarah, Rio2, Pedro Correia, Curicica, Praça do Bandolim, Ar-roio Pavuna, Vila Sapê, Recanto das Palmei-ras, Divina Providência, Merck, André Rocha, Taquara, Aracy Cabral e Tanque, Ipase, Praça Seca, Capitão Menezes, Pinto Teles, Campinho e Terminal Paulo da Portela, em Madureira (in-tegração com o trem).MADUREIRA-ALVORADA (Expresso)Horário de funcionamento: das 5h às 23h (se-gunda a sábado)Estações: Terminal Alvorada, Rio 2, Santa Efigênia, Taquara, Tanque, Praça Seca, e Ter-minal Paulo da Portela, em Madureira (integ-ração com o trem).GALEÃO-PENHA (Parador)Horário de funcionamento: das 5h às 23h (se-gunda a sábado)Estações: Penha (I e II), Ibiapina, Olaria (Ca-cique de Ramos), Cardoso de Moraes (Viúva Garcia), Santa Luzia, Maré, Fundão, Galeão - Tom Jobim 2 e Galeão - Tom Jobim 1.

O BRT TRANSCARIOCA Com capacidade para atender 320 mil passageiros por dia, o BRT Transcarioca liga o Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, ao Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jo-bim, na Ilha do Governador. São 39 quilômet-ros de extensão, com 47 estações e cinco ter-minais. O BRT Transcarioca presta serviços em 27 bairros: Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Curicica, Cidade de Deus, Taquara, Tanque, Praça Seca, Campinho, Madureira, Cascadura,

Engenheiro Leal, Turiaçu, Vaz Lobo, Vicente de Carvalho, Irajá, Vila da Penha, Vila Kos-mos, Brás de Pina, Penha Circular, Penha, Olaria, Ramos, Bonsucesso, Complexo do Alemão, Maré, Fundão e Galeão.

BRT TRANSOESTE Há outro sistema de corredor de ônibus na cidade do Rio de Janeiro, o BRT Transoeste. A primeira fase já foi inaugurada e conta com 56 quilômetros de extensão entre o Terminal Alvorada a Santa Cruz e Campo Grande. O sistema deve operar com 100% das estações até 2016, quando serão inaugurados os sete quilômetros restantes. Com a conclusão desta segunda etapa, o Transoeste terá no total 63 km de extensão e 57 estações de BRT, além de 3 terminais.

BRT TRANSBRASILE BRT TRANSOLÍMPICA O Rio de Janeiro ainda vai contar com outros dois corredores de ônibus de alta capacidade – Corredor de Ônibus BRT Tran-solímpica: Jacarepaguá a Deodoro e - BRT Transbrasil. Com 32 quilômetros de extensão, o Transbrasil será o maior BRT do mundo em relação à capacidade de transporte. Quando es-tiver inteiramente pronto, segunda a prefeitura do Rio de Janeiro, vai atender diariamente a 900 mil passageiros. Capacidade semelhante à de linha de metrô, mas com custo bem menor: R$ 1,5 bilhão. Deste total, R$ 1,097 bilhão terá como fonte de recursos o PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – Mobilidade Ur-bana, do Governo Federal. O restante virá de recursos da Prefeitura do Rio de Janeiro. A obra será dividida em duas etapas: Do Aeroporto Santos Dumont até a Ligação com o TransOeste (Galeão – Barra da Tijuca). O custo deste trecho será de R$ 785,5 milhões. A outra etapa vai ser da Ligação com o Tran-sOeste até Marechal Deodoro. O trajeto completo vai atender vias e conexões com alto fluxo de pessoas. O ponto de partida será na estação de trem Deodoro de onde vai percorrer pela a Avenida Brasil. No centro da cidade, vai seguir pela Avenida Francisco Bicalho e Avenida Presi-dente Vargas, chegando ao Terminal da Can-delária. Depois ele vai seguir para o Aeroporto Santos Dumont, passando por um túnel que começa na Avenida Presidente Antônio Carlos e segue sob o aterro do Flamengo.

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Um ônibus não é apenas um veículo ou uma máquina fria e sem vida. Ele pode ser considerado um agente na sociedade, per-mitindo que as pessoas tenham acesso a uma melhor qualidade de vida. O ônibus é o trans-porte para o trabalho, para o hospital, para a escola, para o lazer e até para a pessoa amada.Por estar tão presente na história das cidades e das pessoas, além de ser um agente social, não é exagero nenhum dizer que o ônibus também é um personagem. Através da memória dos transportes, é possível revelar a história da economia, da política, do crescimento urbano e remeter a milhões de histórias pessoais. Sim, de alguma maneira, um ônibus fez parte da vida e da ro-tina de muita gente. Assim, preservar a memória dos transportes é acima de tudo fazer um tributo às pessoas, às suas lutas e também, por vezes, às suas decepções que viraram lições e que depois se tornaram conquistas. O diesel (atualmente também o biodiesel, eletricidade, etanol, etc) pode ser o combustível físico do ônibus. Mas este veícu-lo-agente na sociedade-personagem é movido acima de tudo pela paixão. E foi esta paixão pelo ônibus, pelo setor de transportes, pelo desenvolvimento e por vidas é que motivou o empresário Júlio Cézar Diniz, da Rouxinol Turismo, de Con-tagem, em Minas Gerais, a restaurar um dos modelos mais marcantes da história do setor: um Ciferal Papo Amarelo, ano 1966. A Ciferal foi uma das maiores en-carroçadoras de ônibus do País. Fundada em 11 de outubro de 1955, na Rua Pastor Ma-noel Avelino de Souza, 2.064, Xerém, Duque de Caxias – Rio de Janeiro, pelo austríaco Fritz Weissmann, a empresa foi responsável por trazer inovações aos transportes de pas-sageiros, como o uso em maior escala do duralumínio, material mais leve e resistente que a lataria convencional. Vários modelos, pela qualidade e emprego de soluções que se transformariam em tendências na fabricação de ônibus no Brasil, tiveram destaque, como o próprio Ciferal Papo Amarelo, Ciferal Fle-cha de Prata, Ciferal Turbo Jumbo, Ciferal Dinossauro (projeto desenvolvido em con-junto com a Viação Cometa), Ciferal Padron Alvorada (urbano) e tantos outros. Os ônibus da Ciferal fizeram parte da vida de muitas pessoas. E com Júlio Cézar Diniz não foi diferente. O modelo, que precisou de três anos

Júlio Cézar Diniz, da Rouxinol Turismo, se dedicou por três anos e meio até trazer para o presenteum dos ônibus que tiveram um grande destaque na memória dos transportes

A paixão pelos transportes faz empresário restaurar um personagem importante da história do setor

e meio de muito trabalho e dedicação para ser restaurado, marcou a história pessoal de Júlio Cézar e foi um dos responsáveis pela paixão ao ramo de transportes crescer de tal maneira a ponto de se tornar empresário do setor. Júlio Cézar contou, por e-mail, à re-portagem de Ádamo Bazani, como foram os trabalhos de restauro e um pouco da história do modelo e da Rouxinol Turismo. Confira:ADAMO BAZANI - Como surgiu a ideia de a Rouxinol restaurar este ônibus?JÚLIO CÉZAR - Meu caro, sempre gostei de ônibus. Quando pequeno, morava em uma cidade chamada Belo Vale a aproximada-mente 88 quilômetros de Belo Horizonte e havia uma empresa com dois ônibus, ambos Ciferal. Esta empresa fazia a linha entre esta cidade a Belo Horizonte, portanto, entre os sete e doze anos viajei muito nestes ônibus. Naquela época observava cada detalhe da car-roceria e recordo o barulho diferenciado dos motores LP 321, da Mercedes-Benz. Com a graça de Deus me tornei empresário do ramo e busquei resgatar este modelo que marcou época nas estradas de Minas Gerais.ADAMO BAZANI- Como foram os trabal-hos? Quanto tempo demorou o restauro? Foi difícil achar peças? O ônibus já era da em-presa ou foi um “achado”?JÚLIO CÉZAR - Primeiro houve a dificul-dade em encontrar um ônibus inteiro que não tinha se acidentado ou sofridos batidas fron-tais, traseiras, laterais. Foi difícil pelo fato de a maioria rodar em estradas de terra, serviços severos e quando colocados à venda, estes ônibus eram verdadeiros candidatos a des-manche dado ao estado precário de conserva-ção. Após longa busca, localizei um modelo do ano 1966 proveniente de um leilão que tinha um bom estado de conservação já que trabalhava como escolar para uma prefeitura próxima a Belo Horizonte. Quanto às peças, foi uma novela pelo fato de a fábrica ter fechado a longa data. Muitas peças fizemos, outras recuperamos e onde havia informação de possíveis peças ou desmanche íamos atrás para trazer e recuperar. Levamos 3,5 anos para terminarmos o restauro.ADAMO BAZANI- Conte os detalhes do veículoJÚLIO CÉZAR - Ônibus Rodoviário Ciferal Flecha de Prata ou Papo Amarelo, Chassi LP, Motor 321, 32 Lugares reclináveis, carroceria de duralumínio, com estofamentos bordo iguais ao da época.ADAMO BAZANI- Fale um pouco da

história da Rouxinol Turismo:JÚLIO CÉZAR - A Rouxinol foi fundada por mim e minha esposa Hilda há 24 anos, com foco exclusivo nos serviços de fretamento. Minha esposa hoje se dedica à medicina. Pos-suímos 205 veículos, frota padronizada Mer-cedes Benz, com idade media 3,5 anos. A em-presa é certificada com ISO 9001 (qualidade) e investe em melhorias constantes, principal-mente no quadro de colaboradores, custeando diversos cursos sem nenhuma despesa para o funcionário. Temos, no momento, vários colaboradores cursando nível superior. O resultado é uma empresa dinâmica, contem-porânea, que atende os anseios de nossos cli-entes.ADAMO BAZANI- Hoje onde a empresa atua e quais os segmentos (urbano, fretamen-to, rodoviário, etc) ?JÚLIO CÉZAR - Exclusivamente no ramo rodoviário de fretamento. Atuamos nas ci-dades de Belo Horizonte, Contagem, Betim, Lafaiete, Congonhas, Ouro Branco Jeceaba, Entre Rios, Sabara, Caete, Nova Lima e Rio Acima. O ramo de transportes obviamente é um negócio. Naturalmente, visa o lucro e o crescimento. Algo legítimo. Mas é impor-tante destacar que isso não anula a paixão e a vontade de trabalhar pelas pessoas e por uma sociedade melhor. A postura de Júlio Cézar Diniz, em restaurar o modelo e investir nas melhorias da empresa, inclusive qualificando os funcionários, é prova disso. O contato com ele foi possível pelo intermédio do presi-dente do Primeiro Clube do Ônibus Antigo Brasileiro, Antônio Kaio Castro. Desde 2004, Kaio organiza exposições de ônibus e camin-hões antigos. Neste ano, a “V.V.R – Viver, Ver e Rever – A Evolução” ocorre nos dias 08 e 09 de novembro (sábado e domingo), no Memorial da América Latina, próximo aos terminas Barra Funda de ônibus, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolita-nos) e do Metrô. A entrada é gratuita e o evento é uma oportunidade de reviver a história através de ônibus e caminhões restaurados que preser-vam em si muita memória que os transforma em verdadeiras máquinas do tempo. A VVR reune apaixonados e entusiastas como Júlio Cézar que não deixam morrer a lembrança da evolução de um dos maiores dons da humani-dade: a capacidade de ir e vir e não se limitar às barreiras geográficas.

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A S F O T O S D A S E M A N ASem Fronteiras • www.semfronteirasfotos.com.br

RAYLLANDER ALMEIDAMarcopolo Torino GV MBB OF-1721 • Rápido Adrenalina

RAFAEL CALDASMascarello Roma 370 MBB O-500RSD • Helios

WEILLER ALVESMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS • Caxiense

RAYLLANDER ALMEIDAMarcopolo Paradiso G7 1200 Scania K380 • Transbrasiliana

RAFAEL CALDASMarcopolo Paradiso G7 1800DD MBB O-500RSD • Util

RAYLLANDER ALMEIDAComil Campione 3.85 Scania K124IB • Nacional Expresso

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SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

DIVULGUE SUA GALERIA E/OU SITE AQUI!Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos a divulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde! Toda edição, são 12 fotos!

WEILLER ALVESNeobus New Road N10 MBB O-500RS • Real Alagoas

HENRIQUE SIMÕESMarcopolo Viale BRT Volvo B340M • Translitoral

HENRIQUE SIMÕESMarcopolo Viale BRT Volvo B340M • Translitoral

OCD Holding • www.ocdholding.com

RAFAEL CALDASMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS • Rápido Federal

Sem Fronteiras • www.semfronteirasfotos.com.br

RAYLLANDER ALMEIDABusscar Jum Buss 400p MBB O-400RSD • Samatur

RAYLLANDER ALMEIDAMarcopolo Paradiso G6 1800DD Scania K420 • Rápido Girassol

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05/10/14 • REVISTAINTERBUSS26

Entram em operação os novos ônibus superarticulados da Via Sul.Mas não é só de conforto que vive o transporte público

Mais Superarticulados

Há cerca de duas semanas entra-ram em operação os dez “superarticulados” com ar condicionado da Via Sul Transport-es Urbanos. Esses veículos fazem parte dos sessenta primeiros veículos com a tecnologia prometida pela Prefeitura em maio passado. Diferentemente dos “super” com ar da Viação Campo Belo, estes entraram em operação de maneira discreta e sem grande alarde. Os veículos estão rodando no Expres-so Tiradentes – corredor elevado de ônibus que liga os bairros do Sacomã e Vila Prudente ao Parque Dom Pedro II – na linha 5105/10 Terminal Sacomã-Terminal Mercado, junto com outros dez ônibus bi-articulados e alguns poucos articulados de 18m. Esses ônibus são chamados de “su-perarticulados” por serem maiores que os ar-ticulados convencionais de 18m. Esses veícu-los possuem 23m de cumprimento. Pelo seu tamanho, esses ônibus possuem um quarto eixo, direcional, que auxilia nas manobras. Ele gira conforme a rotação da articulação. Internamente o ônibus possui piso antiderrapante, balaústres forrados e espaço para cadeirantes. Como a linha só roda dentro

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

NOVO • Novos Superarticulados com ar da Via Sul Transportes: ar condicionado em uma linha com trajeto curto e rápido, bem diferente de muitas linhas da cidade de São Paulo

do Expresso Tiradentes, não há presença de cobrador dentro dos veículos, o que garante mais dois lugares sentados. Aliás, o veículo possui capacidade para levar até 170 passage-iros. Na viagem que fizemos, o ar condi-cionado estava em temperatura agradável. O problema era para quem sentava na parte de trás, junto ao motor. O isolamento térmico do motor mostrou-se ineficiente. Por conta disso, o forte calor do motor era sentido por quem sentava naquela região. O ar, que já es-tava em uma temperatura amena pelo dia não ter sido tão quente, pouco ajudava naquela parte do veículo. Os “super” sem ar – Já na semana que passou, a Via Sul colocou nas ruas seus Superarticulados sem ar. Uma parte deles começou a operar na linha 5110/10 Terminal São Mateus-Terminal Mercado. Essa linha parte do Terminal Metropolitano da EMTU, em São Mateus, segue pelas Avenidas até a Vila Prudente, quando a linha segue pela via elevada do Expresso Tiradentes. Outra linha que os recebeu foi a 3390/10 Terminal São Mateus-Terminal

Parque Dom Pedro II, que corta vários bair-ros da zona leste e parte da região central para chegar ao Terminal Parque Dom Pedro II, na região central paulistana. Os superarticulados são as “ar-mas” que a Prefeitura de São Paulo vem usando para tentar atrair passageiros para o transporte público. Esses veículos possuem maior capacidade e, em grande quantidade em uma linha, podem diminuir o descon-forto e o aperto que os passageiros tanto reclamam. Além disso, incrementando-os com itens de conforto como “wi-fi” e ar condicionado, o paulistano que hoje usa seu carro de passeio pode se sentir tentado a deixar seu veículo em casa e usar o trans-porte individual. É uma maneira de aumen-tar a frequência dos veículos e deixar as vias para aqueles que realmente não podem abrir mão de seu veículo. No entanto, além dessas iniciativas, a prefeitura também pre-cisa urgentemente reavaliar o itinerário de várias linhas. Trajetos defasados também afastam passageiros do transporte público. Conforto é bom mas agilidade também é necessária.

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O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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