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l EDITORIAL

sum

ário

Propriedade:Federação do Setor FinanceiroNIF 508618029

Correio eletrónico:[email protected]

Diretor:Delmiro Carreira – SBSI

Diretores Adjuntos:Carlos Marques – STASCarlos Silva – SBCHorácio Oliveira – SBSIPereira Gomes – SBN

Conselho editorial:Constança Sancho – SBSIFirmino Marques – SBNPatrícia Caixinha – STASSequeira Mendes – SBC

Editor:Rui Santos

Redação e Produção:Rua de S. José, 1311169-046 LisboaTels.: 213 216 062/090Fax: 213 216 180

Revisão:António Costa

Grafismo:Ricardo Nogueira

Execução Gráfica:Xis e Érre, [email protected] José Afonso, 1 – 2.º Dto.2810-237 Laranjeiro

Tiragem: 70.000 exemplares(sendo 2.500 enviados porcorreio eletrónico)Periodicidade: MensalDepósito legal: 307762/10Registado na ERC: 125 852

Ficha Técnica

l STAS ActividadeSeguradora

20

29l Bancários Norte

23

26l Bancários Centro

l Bancários Sul e Ilhas

Precariedade versus Cidadania

Precisamos, enquanto cidadãosconscientes e legitimamente

preocupados, de ajudar a mudar o rumo,num esforço coletivo que permita

superar o atual estado das coisas.E os Sindicatos podem e devem

ajudar a encontrar as respostas

Énormal associar a precariedade no mercado de trabalhoà natureza da relação contratual estabelecida entre oempregado e o empregador, quer pela sua volatilidade,

quer pela insuficiente retribuição financeira associada.Igualmente, porque quase sempre associada, a precarie-

dade decorre do aumento da oferta e da diminuição daprocura no mercado de trabalho com o cortejo de desempre-gados, como é bem visível no nosso País, mas igualmente naEuropa comunitária e extra-comunitária.

E por isso, como foi demonstrado em manifestações efóruns, o tema da precariedade esteve sempre associado aodesemprego e à instabilidade que este representa para ajuventude e para os seus anseios legítimos.

Deixem-me no entanto introduzir um outro fator de obser-vação.

Trata-se de analisar o efeito devastador da precariedadesobre a plena Cidadania desta e das futuras gerações.

Quando entrei no mercado de trabalho, no longínquo anode 1965, e separando claramente a população rural que, porescassez de trabalho e por uma exploração a roçar o esclava-gismo, se via obrigada a emigrar, vivia-se nos outros setoresde atividade um regime de pleno emprego, com taxas dedesemprego muito baixas e que, por isso, no que concerneunicamente ao tema do desemprego, constituía um oásispara os trabalhadores.

Em contrapartida, a ausência da Liberdade e, com isso, detodo um cortejo de violações dos direitos do homem e daredução, à mais ínfima expressão, da intervenção cívica doscidadãos, estava plenamente presente, o que se prolongouainda por mais nove anos, até ao momento em que foipossível respirarmos e agirmos na plenitude dos nossosdireitos, em total liberdade.

Durante o período da ditadura, somente em alguns círculosacadémicos, em grupos restritos de intelectuais e junto dealgum operariado mobilizado clandestinamente, era possí-vel questionar-se a ausência dos valores da Cidadania e lutar--se, com os meios então ao dispor, com o objetivo de se poderdispor, em plenitude, dos direitos inalienáveis à qualidade decidadãos de corpo inteiro.

Fora destes círculos, a vida era vivida diariamente numapaz podre que, infelizmente, durou na sua totalidade quatrodezenas de anos e que acarretou, entre muitas outras coisas,o afastamento dos cidadãos das organizações livres e declasse.

Foram gerações e gerações que viveram na tutela de umregime que lhes recusava os direitos legítimos de cidadania ecom isso as marcou indelevelmente, como aliás ainda hoje ébem notório, no índice de participação cívica dos portugueses.

TEXTO: CARLOS MARQUES

Pode-se dizer que os Sindicatos existiam, claro que sim,eram aliás um dos pilares do estado corporativo. A sindica-lização era obrigatória, mas a participação cívica livre erepresentativa da vontade dos trabalhadores, somente noinício da década de 70 do século passado começou a termanifestação pública e, com isso, a afrontar a ira do regimeentão em vigor, que respondeu, mandando prender algunsdos sindicalistas que mais se afirmavam e não dando possea direções sindicais livremente eleitas.

Aqui chegados, estarão certamente a perguntar o porquêda deriva para este assunto do tema da precariedade.

É um facto que vivemos hoje em Liberdade, liberdade deexpressão, liberdade de pensamento, liberdade de manifes-tação, liberdade de organização, não temos nenhum regimetutelar que nos impeça de agir, pensar, organizar e lutar poraquilo que pensamos ser o mais justo.

Será assim? Pergunto.É que a ser assim, por que motivo estão hoje os sindicatos

mais fracos?Por que motivo os cidadãos não participam civicamente em

grupos de opinião, em movimentos legítimos de expressãodos seus anseios, porque será que se diz que existe medo?

Ninguém vai hoje preso pelo que pensa, pelo que diz, pelouso legítimo do direito à manifestação, do direito à indigna-ção, pela filiação em Sindicatos ou em partidos políticos.

Porque será então que estamos novamente a viver compor-tamentos de isolamento e numa vivência do dia-a-dia?

A resposta, em minha opinião, é simples e resulta insana-velmente do efeito da incerteza.

Avanço no entanto, e para já, que a precariedade não sereflete unicamente na ausência de emprego, na relação detrabalho ou no baixo valor pago, reflecte-se e tem efeitosdevastadores na Cidadania da geração que a está a viver e nasgerações que se vão seguir. A inconstância da relação detrabalho, o futuro incerto, o adiar das expetativas e anseioslegítimos dos jovens estão a sublinhar os comportamentosindividuais, em detrimento dos movimentos coletivos.

Precisamos por isso, enquanto cidadãos conscientes elegitimamente preocupados, de ajudar a mudar o rumo, numesforço coletivo que permita superar o atual estado dascoisas. E os Sindicatos podem e devem ajudar a encontrar asrespostas.

Fui, no final de maio, reeleito para aquele que será o meuúltimo mandato à frente dos destinos do maior Sindicato daárea seguradora. É imenso o desafio que temos pela frente.Tenho, no entanto, uma certeza que partilho convosco. A novaequipa que irá dirigir os destinos do STAS estará à altura dosdesafios e não temerá o exercício pleno da Cidadania.

SINDICAL l Atualidade

Conselho Geral aprova Relatório e Contas 4

Balanço de um ano difícil 6

CES muito preocupado com resultados sociais da austeridade 8

Reduzir o desemprego: a principal preocupação para Portugal 10

INTERNACIONAL l AtualidadeSindicatos mundiais exigem medidas de regulação financeira 11

Guy Ryder eleito diretor-geral da OIT 11

CONTRATAÇÃO l BancaReestruturação do Banif ainda sem contornos definidos 12

BPN Crédito sem respostas 13

CONTRATAÇÃO l SegurosNovo CCT já está em pleno funcionamento 15

JURÍDICAS l QuestõesRenovação extraordinária dos contratos a termo certo 17

TEMPOS LIVRES l NacionalCaminhada da Febase foi um sucesso 18

Título nacional de surfcasting para Grândola 19

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Atualidade l SINDICALSINDICAL l Atualidade

Conselho Geral aprova Relatório e ContasO Conselho Geral da Febaseaprovou, por larga maioria,

o Relatório de Atividades e Contasde 2011 da Federação.

Os conselheiros elegeram aindaos novos elementos da Mesa

e das comissões Disciplinare Fiscalizadora de Contas

TEXTO: INÊS F. NETO

O Relatório de Atividades e Contasda Federação do Setor Financeiro(Febase) relativo ao exercício de

2011 foi aprovado pela esmagadoramaioria dos conselheiros, com apenastrês votos contra e uma abstenção, nasessão que decorreu dia 28 de maio, emLisboa.

Os conselheiros elegeram ainda osmembros da Mesa do Conselho Geral, daComissão Fiscalizadora de Contas e daComissão Disciplinar (ver caixa).

Antes, na reunião do Secretariado, RuiRiso, presidente da Direção do SBSI, tinhasido eleito secretário-geral da Febasepara o próximo mandato. No entanto, epor se encontrar ausente a participarnuma reunião da UNI-Finanças, CarlosMarques "prolongou" as suas funções pormais um dia, tendo assumido a tarefa deresponder às questões colocadas pelosconselheiros.

Coube a Paulo Alexandre, responsávelpelo Pelouro da Contratação da Febase,apresentar o Relatório no que diz respeitoa esta matéria. Além do balanço da ati-vidade do Pelouro no ano passado (ver

páginas seguintes), o dirigente aprovei-tou a ocasião para informar os conselhei-ros sobre os últimos desenvolvimentos.

Novidades sobre contratação

Assim, e no seguimento da aprovaçãoda proposta de revisão salarial da bancapara 2012, na anterior sessão do Conse-lho Geral, o documento foi entregue àsinstituições de crédito com quem a Fe-base tem celebradas convenções coleti-

RUBRICAS31-12-2011 31-12-2010

ATIVO

Ativo correnteClientes 5.882,48 9.078,02Adiantamentos a fornecedores 6.391,00Associados/Membros 22.956,34 36.675,45Outras contas a receber 63.742,08Caixa e depósitos bancários 23.218,28 53.392,24Total do ativo 58.448,10 162.887,79

FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO

Fundos PatrimoniaisResultados transitados 16.862,20 - 14.830,70Resultado líquido do período - 55.169,18 31.692,90Total do fundo de capital - - - - - 38.306,98 16.862,20

PASSIVO

Passivo correnteFornecedores 461,25 36.033,80Estado e outros entes públicos 10.148,43 7.524,91Associados/Membros 85.645,40 38.724,80Diferimentos 63.742,08Outras contas a pagar 500,00Total do passivo 96.755,08 146.025,59Total dos fundos patrimoniais e do passivo 58.448,10 162.887,79

vas de trabalho. "Aguardamos o prazolegal de 30 dias para recebermos res-posta à nossa proposta", adiantou PauloAlexandre.

No que se refere à situação no Banif,a Febase tem já marcada uma reuniãocom a administração do banco paradiscutir a publicamente anunciada re-estruturação e consequente encerra-mento de balcões. "Solicitámos a reu-nião para esclarecer as implicações paraos trabalhadores desse plano", disse

PERÍODOS

Valores em Euros

RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS 31-12-2011 31-12-2010

Quotizações 161.100,00 152.450,00Vendas e serviços prestados 330.420,49 328.885,23Subsídios, doações e legados à exploração 58.842,08 95.613,12Fornecimentos e serviços externos -618.101,93 -529.986,75Outros rendimentos e ganhos 95.189,52 232.065,00Outros gastos e perdas -75.373,07 -242.424,25Resultado antes de impostosResultado antes de impostosResultado antes de impostosResultado antes de impostosResultado antes de impostos -47.922,91 36.602,35

Impostos sobre o rendimento do período -7.246,27 -4.909,45

Resultado líquido do períodoResultado líquido do períodoResultado líquido do períodoResultado líquido do períodoResultado líquido do período -55.169,18 31.692,90

PERÍODOS

Valores em Euros

Paulo Alexandre, adiantando que a Fe-base aproveitará o encontro para deba-ter igualmente o pagamento do 14.ºmês aos reformados da instituição. "OBanif considera tratar-se de um impos-to extraordinário e por isso está deso-brigado ao seu pagamento. Não é esseo nosso entendimento", disse.

Ainda no que se refere ao pagamentodo 14.º mês noutras instituições, o res-ponsável referiu que além do Banif ape-nas o Banco de Portugal (BdP) aindanão honrou o compromisso contratual,argumentando a Administração aguar-dar o parecer de "altas autoridades"para tomar uma decisão. "Demos-lheum prazo: até ao processamento daspensões de junho".

Caso o BdP não efetue o pagamentodo 14.º mês aos reformados e pensio-nistas até àquela data, os sindicatosrecorrerão aos tribunais, onde deramjá entrada processos semelhantes re-lativos à CGD, ex-BNU, IFAP e BPN.

BPN é causa europeia

Relativamente ao Banco Português deNegócios, o caso chegou ao Tribunal Euro-peu e organizações sindicais internacio-nais, como a CES, UNI e CSI, expressaramjá o seu interesse em que os seus juristasacompanhem o processo, de forma acontribuir para uma resolução favorávelaos trabalhadores do banco. "Uma deci-são positiva é muito importante e poderáter implicações em situações idênticasnoutros países, como Espanha, Grécia eIrlanda", frisou Paulo Alexandre.

O dirigente adiantou que os Sindica-tos têm informações de que tanto o

Crédito Agrícola como o BCP (relativa-mente aos trabalhadores do ex-Bancode Angola) iriam processar o 14.º mêsainda em maio.

Paulo Alexandre esclareceu tambémque, relativamente à ação intentadapelo Santander Totta para esclareci-mento do ACT em matéria de subsídiosde férias e de Natal, a defesa da Febaseem tribunal basear-se-á no parecerpedido ao Professor Pedro Martinez.

Por fim, o Conselho Geral foi informa-do sobre as reuniões entre os elemen-tos do Pelouro da Contratação da Feba-se e as administrações da Parvaloreme do BPN Crédito. Em causa o cumpri-

mento do ACT, a que as instituiçõesestão obrigadas pelo menos duranteum ano. Ficou o compromisso de novareunião, mas face ao silêncio das em-presas, a Febase solicitou-o por escrito.

No que diz respeito ao IFAP e DRAP's,os secretários de Estado da Adminis-tração Pública e da Agricultura com-prometeram-se a informar a Febaseatempadamente sobre as intençõesdo governo quanto à situação dos tra-balhadores, mas três semanas depoisnada tinha sido comunicado. "Não te-mos conhecimento de qualquer de-senvolvimento", adiantou Paulo Ale-xandre.

O Conselho Geral elegeu os novos elementos para três dosórgãos da Federação do Setor Financeiro. Participou no atoleitoral a totalidade dos 86 conselheiros presentes na sessão.Para qualquer dos órgãos, apenas uma lista – a lista A –,subscrita pelo Secretariado, se apresentou a escrutínio. O

resultado foi igual nos três casos: 79 votos a favor, 6 contra e 1 abstenção.Ao encerrar a última sessão como presidente da Mesa, Alfredo Correia agradeceu

o contributo de todos para o bom funcionamento do órgão e desejou bom trabalhoaos novos elementos. Já o seu sucessor disse esperar poder contar com a colaboraçãode todos os conselheiros e lembrou que apesar das diferenças político-sindicais e dasdistintas formas de pensar o sindicalismo, os adversários dos bancários não estãonestas reuniões mas lá fora: nas instituições e, por vezes, no Governo.

São estes os novos membros:

Mesa do Conselho GeralPresidente - José Manuel Pinheiro (STAS)Fernando Martins (SBSI)Tomás Brás (SISEP)José Simões (SBC)Alfredo Correia (SBN)

Comissão Fiscalizadora de ContasMário Paiva (STAS)Alexandre Cunha (SBN)Armando Pinheiro (SBSI)

Comissão DisciplinarBaptista Fernandes (SBSI)Paula Viana (SBN)João Marques (SBC)

Os eleitos

Rui Riso foi eleitoSecretário geral

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Atualidade l SINDICALSINDICAL l Atualidade

A Febase assumiu em 2011 a organização da 3.ª Conferência Mundial da UNI-Finanças,que se realizou em março, no Estoril. Estiveram representados 107 sindicatos filiadosna UNI, vindos de 58 países.

Nesta conferência foi analisada a situação do setor financeiro e trocadas experiênciasentre os delegados dos diferentes países.

Nos vários debates que marcaram os dois dias da conferência mundial, pretendeu-sedar aos delegados a possibilidade de relatar a realidade específica do setor financeirono seu país e o trabalho desenvolvido pelo respetivo sindicato.

O último esclarecimento sobre con-tratação coletiva versou o pedido depublicação de Portaria de Extensão para

o setor bancário feito pela Febase háum ano e que até agora continua semconstar do BTE. "Escrevemos ao minis-tro da Economia requerendo uma reu-nião para debater esta questão."

"Verão quente"justifica desvio orçamental

O debate não foi particularmente par-ticipativo, mas antes da apresentaçãodas Contas de 2011, Carlos Marques es-clareceu ainda algumas dúvidas suscita-das em intervenções dos conselheiros.

Foi o caso da ausência, no Relatóriode Atividades, de uma referência à con-tratação no setor segurador. O ex-se-cretário-geral da Federação explicouque no ano passado a negociação este-ve a cargo dos Sindicatos, e que só em2012 a Febase assumirá essa função.

No que se refere às Contas do anotransato, Carlos Marques chamou aatenção para o que apelidou "verãoquente", marcado por fatores que in-fluenciaram negativamente o exercí-cio: BPN, passagem dos fundos depensões dos bancos para o Estado econsequente integração dos reforma-

dos bancários na Segurança Social, emedidas do OE com prejuízos diretosnas empresas da esfera do Estado.

"Tudo isto obrigou a Febase a medidasextraordinárias, que se refletiram noscustos", disse, dando como exemplo ospareceres jurídicos pedidos a personali-dades de indiscutível mérito ou a publi-cação de comunicados na imprensa.

"No final do ano foram tomadas deci-sões sobre o funcionamento do Secreta-riado, que se refletirão já em 2012, e quetendem a prevenir desvios orçamen-tais. Se não formos confrontados commedidas políticas extraordinárias queobriguem a uma resposta da Febase,julgamos que é possível cumprir o orça-mento", concluiu Carlos Marques.

Referindo-se ao exercício, Helena Car-valheira salientou o saldo negativo de54.855,58 euros (645.552,09 euros de re-ceitas, contra 693.161,40 euros de despe-sas), concluindo, à semelhança do parecerda Comissão Fiscalizadora, que, com basenas receitas, é preciso repensar a susten-tabilidade financeira da Febase.

A dirigente adiantou ainda que algu-mas das contas em atraso foram regu-larizadas já este ano.

Balanço de um ano difícilA contratação coletivae os conflitos laborais

dominaram a atividadeda Febase no ano passado.

Mas apesar da urgênciae intensidade do trabalho

sindical, a Federação aindaproporcionou aos associados

dos Sindicatos algunsmomentos de lazer

to de toda a estratégia sindical definidapor aquele órgão.

Já o Conselho Geral teve quatro sessões,que se realizaram alternadamente emLisboa, Porto e Coimbra. Os conselheirosocuparam-se da discussão e aprovação doRelatório e Contas de 2010, bem como doPlano de Atividades e Orçamento para2011. Na ordem de trabalho das sessõesincluiu-se ainda a aprovação do AcordoTripartido sobre transferência dos fundosde pensões, da alteração dos Estatutos eda proposta de revisão de 2012 do ACT dosetor bancário.

Revisão das tabelas

Mas foi a contratação coletiva que maisesforço exigiu embora, dado o atual climade austeridade, o resultado não tenhasido o ambicionado. A Febase, recorde-se,assume a responsabilidade pela negocia-ção das Convenções Coletivas de Traba-lho do setor bancário, por delegação dosSindicatos Verticais.

O clima de austeridade que vigorou emPortugal durante todo o ano, resultantedas medidas de ajustamento da econo-

mia portuguesa incluídas no programade ajuda externa, foi um importante fatorde condicionamento da ação reivindica-tiva da Federação em 2011.

De entre as medidas decretadas peloGoverno, no âmbito do acordo para ajudaexterna e do Orçamento do Estado de 2011,que penalizaram, sobretudo, os pensionis-tas e os trabalhadores, destacaram-se ocorte de metade do subsídio de Natal aostrabalhadores com rendimentos superio-res ao salário mínimo, a redução de 5% naspensões que ultrapassavam os 1500 eurose, desde de janeiro, a redução entre 3,5%e 10% dos salários acima de 1500 euros dosfuncionários da administração pública eempresas da esfera do Estado.

Foi neste contexto, hostil às posiçõesdos trabalhadores, que decorreram asnegociações do ACT do setor bancário paraa revisão das tabelas salariais e das cláu-sulas de expressão pecuniária de 2011.

"Depois de um longo processo, em queos negociadores da Febase apresentaramtodos os argumentos em defesa das suasposições e fizeram até algumas cedências,a irredutibilidade dos representantes dabanca impediu que se obtivesse qualqueracordo", lê-se no Relatório.

A fase de conciliação que se seguiu tam-bém não produziu resultados positivos. Ostrabalhadores bancários viram-se assimprivados, tal como muitos outros, da atuali-zação das suas remunerações, depois de jálhes ter sido amputado parte do seu salário,por força do corte do 14.º mês.

Em termos do restante clausulado doACT, chegou-se a acordo para a correçãode lacunas existentes na redação de al-guns preceitos, por força, nomeadamen-te, de alteração recente na legislação. Asmodificações aprovadas traduziram-se naalteração da base de incidência dos des-contos para os SAMS no que concerne àssituações de doença e ao abrigo do regimede parentalidade; e no reconhecimentodas situações de união de facto no que serefere às pensões de sobrevivência.

Refira-se ainda que foi publicado no BTEde 15 de junho um projeto, assinado pelaministra do Trabalho e Emprego, de Porta-ria de Extensão do ACT a várias instituiçõesde crédito que não são subscritoras dequalquer convenção coletiva de trabalho."Este documento foi entretanto contesta-do pela APB e pelas IC, não tendo, por isso,sido ainda publicada a sua versão final".

Integração na Segurança Social

A Febase – em representação do SBC,SBN e SBSI –, a Associação Portuguesa deBancos e o Governo assinaram, a 21 dedezembro do ano passado, o terceiroAcordo Tripartido sobre a Segurança So-cial no setor bancário.

"Este documento formalizou a transfe-rência de parte dos fundos de pensões dabanca para o Estado e a integração naesfera da Segurança Social dos reformadose pensionistas, à data de 31/12/2012, nasequência do Memorando de Entendimen-to, para assistência financeira externa aPortugal", lembra o documento.

O 3.º Acordo Tripartido abrange os fun-dos de pensões de 18 instituições decrédito, com cerca de 27 mil reformadose pensionistas inscritos na antiga CAFEB.

"Com este acordo, ficaram salvaguar-dados todos os direitos consagradosnos instrumentos de regulamentaçãocoletiva em vigor, dos reformados epensionistas abrangidos, assegurando,nomeadamente, o recebimento dos 14meses anuais, que estão contratualiza-dos, bem como a atualização das pen-sões pela mesma percentagem da ta-bela salarial do ativo", frisa a Federa-ção no Relatório.

Luta contra cortes salariais

A Febase e os seus Sindicatos empe-nharam-se ativamente na luta contra oscortes salariais impostos aos trabalha-dores de empresas da esfera do Estado.

Febase organizou Conferência Mundial da UNIA Informação continuou a ser uma grande aposta da Febase, com o objetivo de

manter os associados a par do que se passa no setor financeiro e do trabalhodesenvolvido pela Federação em prol dos trabalhadores que representa.

A revista "Febase" é já um veículo primordial na divulgação de conteúdossindicais, que projetam a imagem e o espírito da Federação a nível nacional.

Como habitualmente, em 2011 a revista teve dez edições, apenas não sendopublicada em agosto e setembro, devido ao período de férias.

Além da revista, ao longo do ano o Secretariado foi elaborando diversoscomunicados informativos aos seus associados, a maioria na área da contrataçãoe ação sindical.

Foi ainda iniciada a construção de um sítio online, estando já a sua concretizaçãoadjudicada a uma empresa.

Recorde-se que o Orçamento do Estadopara 2011 determinou o corte de 3,5% a10% nos salários da função pública e dosetor empresarial do Estado, para os ren-dimentos superiores a 1500 euros. Oâmbito desta medida atingiu os traba-lhadores da CGD, BPN, IFAP e Banco dePortugal, apesar de abrangidos por ins-trumentos de regulamentação coletivade trabalho do setor bancário.

"Os Sindicatos reclamaram da medida,interpondo recurso para as instânciascompetentes. A diligência foi, parcial-mente, bem-sucedida, conseguindo-se aaprovação de um regime de exceção paraa CGD e Banco de Portugal", refere oRelatório, acrescentando:

"Quanto ao BPN e IFAP, a solução pro-posta não foi autorizada." Manteve-seassim em vigor o corte salarial, tendo aFebase recorrido para aos tribunais.

Defesa dos trabalhadoresdo ex-Finibanco

O SBN desencadeou uma forte oposi-ção à tentativa do Montepio de transferircompulsivamente do Porto para Lisboacerca de duas centenas de trabalhadoresdo ex-Finibanco.

A Febase solidarizou-se com os traba-lhadores vítimas de despedimento enca-potado, associando-se ao SBN nos pro-testos contra o Montepio Geral.

Os protestos materializaram-se na rea-lização de duas manifestações organiza-das pelo SBN, uma em Lisboa e outra noPorto, junto das instalações daquela ins-tituição mutualista.

Por outro lado, a Febase acompanhoude perto a evolução de todo o processo deprivatização do BPN, o que incluiu diver-sas diligências, entre as quais váriasreuniões com o Governo.

"Esta ação teve como principal objeti-vo defender os postos de trabalho,ameaçados pela reestruturação previstapara a instituição, e a salvaguarda do ACTdo setor", lê-se no Relatório.

No âmbito da ocupação dos tempos livres, fo-ram efetuadas as finais nacionais das distintasmodalidades desportivas, que ocorreram um pou-co por todo o País e mobilizaram muitas centenasde associados de ambos os géneros e diferentesescalões etários.

Neste âmbito, destaque também para o 1.º DiaSénior da Febase, realizado em outubro, em Olivei-ra do Bairro.

Por fim, refira-se a organização do primeiroConcurso de Fotografia da Federação.

Manter os sócios sempre informados

Um pouco de lazer

O Relatório de Atividades do exercí-cio de 2011 da Febase dá conta dotrabalho da Federação durante um

dos anos mais complicados dos últimostempos para os trabalhadores e para osseus Sindicatos.

A atividade da Federação foi assegura-da pelos seus órgãos, que cumpriram asfunções para que estão incumbidos esta-tutariamente.

O Secretariado reuniu-se mensalmen-te, cabendo aos pelouros a concretizaçãodas ações executivas e o desenvolvimen-

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No parecer ao Documento de Estra-tégia Orçamental (DEO) 2012//2016 do Governo, aprovado no

Plenário de 23 de maio e cujo relator foi oconselheiro João Ferreira do Amaral, o doConselho Económico e Social (CES) mostra--se muito menos otimista que o Executivode Passos Coelho e levanta muitas dúvi-das quanto aos resultados das medidaspreconizadas.

Realçando embora a importância de umdocumento desta natureza e do clima deconfiança que o acordo de concertaçãosocial gerou nas instâncias internacionais,o CES apresenta a sua primeira dúvida logona introdução do parecer: "O ponto funda-mental que se põe com o conteúdo do DEOé o de saber se o prolongamento excessivoda política de austeridade associada à

Documento de Estratégia Orçamental 2012/2016

CES muito preocupado com resultados sociais da austeridadeO parecer do Conselho Económico

e Social (CES) sobre a estratégiaorçamental do Governo até 2016

é muito cético quanto aos resultados,alertando para o risco

de um prolongamento excessivoda austeridade ter consequências muito

negativas sobre a economiae a sociedade

TEXTO: INÊS F. NETO

execução do memorando da troika alémde ter consequências muito negativas so-bre a economia e a sociedade portuguesa,não poderá mesmo afetar a possibilidadede se virem a atingir os objetivos propos-tos quanto ao défice orçamental". Umadúvida metódica que perpassa em todo oparecer.

para um crescimento do PIB de 0,6% em2013 e de 2,0% em 2014, atingindo 2,8%em 2016, ano em que, segundo o Executi-vo, será anulado o hiato do produto.

Para o CES, este cenário comporta "ris-cos importantes" quanto à sua concretiza-ção, relacionados com a evolução externa,mas também "decorrentes da própria ocor-rência de um ciclo vicioso de recessão emresultado das políticas que têm vindo a serseguidas".

"Há três tipos de razões fundamentaisque levam o CES a considerar a existênciade riscos associados à concretização docenário macroeconómico: razões ligadas,respetivamente, à oferta, à procura e aofinanciamento da economia", explicita oparecer.

Relativamente à oferta, o CES considera"muito duvidoso" admitir que o produtopotencial possa crescer ao ritmo projeta-do, mesmo admitindo um crescimento daformação bruta de capital fixo de 3,6% aoano, como consta do DEO. Mesmo tendoem conta um aumento das exportações, oCES duvida da possibilidade de em 2016estas serem 28% superiores às de 2012,até por "exceder as condições de oferta dosetor exportador".

Quanto à procura, o CES considera que ocrescimento positivo do consumo privadoa partir de 2014 "está longe" de ser umdado adquirido. "É certo que este ano sesegue a uma fortíssima queda em 2012,ainda agravada em 2013, o que, à partida,tornaria mais plausível uma recuperação.Mas a queda dos rendimentos reais, o altonível de endividamento das famílias eprincipalmente o grande aumento da taxade desemprego que se tem registado ul-timamente e que, com toda a probabilida-de se continuará a verificar nos próximostempos, tornam difícil admitir, sem mais,uma recuperação do consumo privado apartir de 2014".

Por fim, no que diz respeito ao financia-mento da economia, o CES alerta para asua importância determinante e lamenta

que não conste do DEO. "Sem uma melho-ria significativa das condições de financia-mento empresarial – melhoria cuja neces-sidade não é sequer desenvolvida no do-cumento – não haverá condições para quea economia possa criar capacidade produ-tiva e, portanto, possa crescer. Bem pelocontrário, poder-se-á aprofundar a reces-são", avisa o parecer.

Desemprego a crescer…

A situação do mercado de trabalho éuma preocupação do CES, que alerta paraa possibilidade de agravamento nos pró-ximos anos, de forma muito mais rápida.Ao contrário do previsto no DEO, não hárazões para crer que em 2016 o empregopossa estar próximo do nível de 2010,sobretudo "face à demora na adoção depolíticas económicas e de emprego quecontrariem a tendência negativa".

"A eventual saída de uma situação re-cessiva e a circunstância de o crescimentoestar assente fundamentalmente nas ex-portações torna pouco plausível o aumen-to tão reduzido previsto para a produtivi-dade e, por essa via, o montante da criaçãode empregos", frisa o Conselho, acrescen-tando: "O prosseguimento da política deausteridade indicia que se registará umnovo aumento do desemprego e não a suaredução".

A dimensão e o ritmo de crescimento dodesemprego justificam, refere o parecer,"uma reponderação das políticas econó-

micas e sociais, dado constituir o desem-prego o maior drama da sociedade portu-guesa nas presentes circunstâncias".

O CES alerta ainda para o facto de amaioria da diminuição do emprego estara ocorrer nos serviços, sendo particular-mente atingidas atividades como o co-mércio (por grosso e a retalho), o aloja-mento, a restauração e similares, e aeducação.

… e salários e pensões penalizados

O CES põe o dedo na ferida ao afirmar que"a repartição dos custos de ajustamentoda economia portuguesa continuará a fa-zer-se de forma desequilibrada, penali-zando mais os rendimentos salariais doque os outros rendimentos".

E justifica porquê: entre 2011 e 2016prevê-se que os salários reais (deflaciona-dos pelo PIB) decresçam 0,6% ao ano,enquanto a produtividade por trabalhadorcresce 0,6%, o que significa que os saláriosperdem peso no PIB a um ritmo de cercade 1,2% ao ano.

"Face a todas estas condicionantes, o CESconsidera que o prosseguimento da políticade austeridade tal como o documento pre-coniza pode colocar o País numa rota deestagnação ou de contração económica ede aumento de desemprego, tendo comoconsequência um agravamento aindamaior da situação de muitas famílias por-tuguesas, em particular das mais endivi-dadas e mais afetadas pelo desemprego,o que, para além das consequências so-ciais, poderá ter consequências orçamen-tais tão negativas que estas poderão pôrem causa os próprios objetivos de conso-lidação orçamental".

Perante tal cenário, o CES conclui: "asconsequências decorrentes da políticaprevista no DEO poderão levar a umadegradação assinalável da situação socialdo País, afetando fortemente a coesãonacional e pondo em causa os esforços deajustamento da economia".

O CES manifesta ainda a sua "profundapreocupação" com a prevista redução dopeso das prestações sociais, que terãoquase uma estagnação entre 2012 e 2016,incluindo, "ao que parece, a não atualiza-ção das pensões". Isso traduzir-se-á, aler-ta, "numa forte quebra real das pensões devalor não muito elevado".

E chama também a tenção para osefeitos da política de austeridade em

matéria de justiça social e de desigualda-des. Além das consequências em termosda degradação do mercado de trabalho,alerta para "o facto de um número subs-tancial de trabalhadores serem abrangi-dos pelo salário mínimo nacional, o qualperdeu poder de compra e não foi revistoem 2012; a diminuição de convençõescoletivas de trabalho acordadas; a dimi-

Defender a Segurança SocialNo parecer sobre o Documento de Estratégia Orçamen-

tal (DOE) 2012/2016 do Governo, o Conselho Económicoe Social (CES) mostra-se preocupado com as projeçõessobre o futuro da Segurança Social, considerando não sepoder concluir pela sua insustentabilidade.

Para o Conselho Económico e Social, em caso algum detais projeções se pode concluir "pela não sustentabilidadeda Segurança Social, uma vez que a avaliação dessasustentabilidade está crucialmente dependente do ritmode crescimento económico que se admita".

"O CES considera essencial que a Segurança Socialseja de facto um garante de confiança e de segurança,especialmente num momento de crise como o atual",frisa no parecer.

Nesse sentido, o CES adverte que "a Segurança Social nãopode ser posta em causa e usada como instrumento paracombater o défice orçamental, comprometendo a prote-ção social que deve assegurar e gerando insegurança juntodos portugueses".

SINDICAL l Atualidade Atualidade l SINDICAL

"O ponto fundamental que se põecom o conteúdo do DEOé o de saber se o prolongamentoexcessivo da política de austeridadeassociada à execução domemorando da troika além de terconsequências muito negativassobre a economia e a sociedadeportuguesa, não poderá mesmoafetar a possibilidade de se virema atingir os objetivos propostosquanto ao défice orçamental"

"a repartição dos custosde ajustamento da economiaportuguesa continuará a fazer-sede forma desequilibrada,penalizando mais osrendimentos salariais do queos outros rendimentos"

O CES apoia a continuação do esforço deconsolidação das finanças públicas nacio-nais, mas aconselha que seja "ponderadaa possibilidade de revisão dos ritmos deconsolidação e das linhas gerais do seuprosseguimento, de forma a possibilitar aimplementação de medidas de estímuloao crescimento económico, que favore-çam a competitividade e o investimento,bem como de medidas que potenciem acriação e manutenção de emprego". Umaposição já defendida no seu parecer sobreo OE 2012.

Nesse sentido, o CES insiste na necessi-dade "imprescindível" de se encontrar, anível da União Europeia, "soluções quepossibilitem melhorar, por um lado, ascondições de financiamento dos Estados edas Empresas e, por outro, assegurar ascondições efetivas para o crescimentoeconómico e a melhoria do emprego na UEe em cada um dos seus Estados-mem-bros". Caso não se verifique uma alteraçãodas políticas europeias, "corre-se o sériorisco de que todo o esforço coletivo quetem vindo a ser feito por Portugal possanão ser suficiente para ultrapassar a gravesituação de crise em que o País se encon-tra", frisa o documento.

Ciclo vicioso de recessão

Relativamente ao enquadramento ma-croeconómico, o Governo aponta no DEO

"as consequências decorrentes da política previstano DEO poderão levar a uma degradaçãoassinalável da situação social do País, afetandofortemente a coesão nacional e pondo em causaos esforços de ajustamento da economia"

nuição da cobertura das prestações dedesemprego; a diminuição do número debeneficiários de prestações sociais nãocontributivas".

Redução do serviço público

O parecer do CES faz também menção àreforma do sistema fiscal, criticando ofacto de nenhum dos seus objetivos fazerreferência à equidade e justiça fiscal, numPaís que tem tido "um dos maiores au-mentos da carga fiscal sobre os rendimen-tos do trabalho". Do mesmo modo, subli-nha a ausência de linhas de atuação decombate à economia informal.

O CES manifesta ainda a sua preocupa-ção com as consequências de uma redu-ção "continuada e indiscriminada" de efe-tivos na administração pública na presta-ção e qualidade dos serviços públicos.

No que se refere ao setor empresarial doEstado, o CES discorda das "preocupaçõesdemasiado estreitas" do DEO, que "nãovão além de uma análise de curto prazo",e assinala com "muita preocupação" aforma como o documento "preconiza umaredução da atividade de muitas destasempresas, aparentemente subalternizan-do o facto de grande parte delas produzirserviços públicos de caráter essencial eignorando os impactos negativos no em-prego".

O parecer do CES foi alvo de uma decla-ração de voto da CGTP. Nele, a centralsindical sublinha que "subscreve inteira-mente" o documento mas, por opor-se àrelevância dada ao acordo de concertaçãosocial, absteve-se na sua votação.

João Ferreira do Amaral, relator do parecer

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Numa declaração conjunta, UNI,CSI e TUAC (Conselho SindicalConsultivo junto da OCDE) exi-

gem ao Conselho de Estabilidade Finan-ceira (FSB, em inglês) que eleve a am-bição no cumprimento do programa detrabalho para que está mandatado peloG20. O documento foi apresentado àsessão plenária daquele órgão, quedecorreu em Hong Kong a 29 e 30 demaio.

A dupla recessão em que a Europaestá mergulhada é uma ameaça para aeconomia mundial e as medidas deausteridade implementadas pelos go-vernos, sob pressão dos mercados, es-tão a ter resultados mais negativos doque positivos na sustentabilidade eco-nómica a longo prazo, alertam os Sindi-catos na declaração, defendendo que osgovernos devem criar novas fontes decrescimento sustentado, incluindo oacesso ao financiamento pela econo-mia real.

Ao contrário dos banqueiros e dosseus grupos de lobby, para quem a criseeconómica prolongada é razão suficien-te para atrasar ou enfraquecer a agendade reformas, os Sindicatos defendem aaceleração da reforma do sistema ban-cário.

"A ameaça imediata para governos etrabalhadores não são os défices orça-mentais mas a exposição aos riscos epassivos gerados pelos bancos e mer-cados de derivados", consideram asorganizações sindicais, frisando: "Nãopodemos permitir outro colapso comoo do Lehman Brothers".

Atualidade l INTERNACIONAL

Sindicatos mundiais exigemmedidas de regulação financeira

Reformar rapidamenteo sistema financeiro comacompanhamento pelos

sindicatos do setor, limitara especulação, defendero consumidor de vendaspredatórias e criar novas

formas de crescimentosustentado, incluindo

o acesso da economia realao financiamento, são

as principais exigênciasdos Sindicatos mundiais

TEXTO: INÊS F. NETO

Acabar com os"grandes demais para falir"

Na reunião de Cannes, os líderes doG20 deixaram o compromisso de secertificarem de que nenhuma empresafinanceira é "demasiado grande parafalir" e de que os contribuintes nãodevem suportar o custo financeiro dasolução.

Os Sindicatos consideram ainda queas atividades bancárias ao serviço daeconomia real devem ser protegidascontras os riscos associados às ativida-des bancárias de investimento. "Emquatro anos de crise, os bancos continua-ram a manter taxas de retorno de divi-dendos e políticas de recompra de açõesinsustentáveis", denunciam.

Na declaração, UNI, CSI e TUAC exi-gem que os sindicatos do setor finan-ceiro (banca e seguros) sejam consul-tados sobre o projeto de resolução e osquadros de recuperação atualmente emdesenvolvimento.

Contra a especulaçãoe vendas predatórias

A declaração sindical alerta ainda oConselho de Estabilidade Financeira paraa necessidade de prestar mais atençãoà especulação financeira, para a qual oplano de ação do G20 não apresentasolução. "Acreditamos que a criação deum imposto sobre as transações finan-ceiras, como propõe a Comissão Euro-peia, teria um longo caminho na elimi-nação das formas mais extremas deespeculação".

Os Sindicatos mundiais consideramtambém serem necessárias medidaspara proteger melhor trabalhadores efamílias contra práticas predatórias devenda de produtos financeiros. Os gran-des princípios em matéria de proteçãoao consumo financeiro, aprovados na

Guy Ryder foi eleito para o mais alto cargo daOrganização Internacional do Trabalho (OIT), suce-dendo a Juan Somavia, que em setembro abandonaas funções de diretor-geral, após 13 anos à frentedaquele organismo da ONU.

Antigo secretário-geral da Confederação SindicalInternacional (CSI), Guy Ryder foi eleito diretor-geral no Conselho da OIT (integrado por 56 mem-bros), na votação realizada em 28 de maio, vencen-do os restantes nove candidatos provenientes detodas as regiões do Mundo. Recorde-se que repre-sentantes dos empregadores e representantes dostrabalhadores ocupam, cada parte, um quarto doscargos.

"A OIT fez a melhor escolha possível para enca-beçar a luta contas os enormes desafios a que omundo do trabalho tem de fazer frente nos próxi-mos anos", congratulou-se Sharan Burrow, atualsecretária-geral da CSI.

"Juan Somavia colocou a OIT na posição maisproeminente de sempre no mapa internacional, eagora Guy Ryder vai continuar essa enorme contri-buição e levar por diante a obra fundamental doúnico órgão tripartido da ONU", concluiu SharanBurrow.

Guy Ryder eleitodiretor-geral da OITOtal Acordo tripartido contém me-

didas favorecedoras da ativida-de económica visando evitar o

aumento acentuado de encerramentose falências de empresas, com a conse-quente perda de emprego. Inclui aindamedidas que favorecem a criação depostos de trabalho e uma melhor res-posta em termos de empregabilidadedos jovens, dos trabalhadores no ativoe dos desempregados. É ainda um Acor-do que traduz um claro compromisso dedinamização da negociação coletiva pú-blica e privada.

Governo célerenas alterações laborais

Mas, se o Governo tem sido especial-mente célere quanto à introdução dasalterações em matéria laboral e de re-dução das prestações sociais, e que emtraços gerais penalizam os trabalhado-res, já no que respeita a matérias comoas políticas de emprego e o crescimentoeconómico que constam do Acordo, oGoverno tem estado praticamente pa-rado.

Com efeito, é totalmente inaceitávelque estando o mercado de trabalho

português a sofrer uma contração maisrápida do que seria previsível na atualrecessão económica, com o desempre-go a continuar a aumentar a ritmosmuito elevados, o Governo pouco ounada faça para implementar as medi-das de emprego previstas no Acordo.

Há algumas semanas, a UGT conside-rou nesse quadro que o Governo nãoestaria a cumprir o Compromisso, situa-ção que a manter-se poderia levar aUGT a denunciar o Acordo.

Esta posição levou o Governo a assu-mir um compromisso de assegurar nãosó uma maior celeridade na imple-mentação das diferentes medidas, es-pecialmente na esfera do emprego,como também de garantir um maiorenvolvimento de todos os parceirossociais na construção das soluções.

Para a UGT, são indispensáveis medi-das de crescimento e emprego que con-trabalancem as medidas de austerida-de ligada à redução do défice e dodesequilíbrio das contas externas.

Reivindicações da UGT

Na esfera do emprego, destacam-semedidas tais como:

Promover a dinamização do investi-mento público e privado em áreas de fortemanutenção/criação de postos de traba-lho, como a reabilitação urbana, um pro-grama de manutenção da rede rodoviária,ferroviária e portuária, a aposta no agro-alimentar ou no setor do turismo, entreoutras políticas de natureza setorial.

Uma plena operacionalização dosCentros de Emprego, com reforço demeios humanos e financeiros.

Uma urgente aprovação e imple-mentação no terreno dos programas deemprego e de formação profissionalprevisto no Compromisso tripartido,visando apoiar a inserção no mercadode trabalho e melhorar as competênciase qualificações profissionais.

Uma rápida resposta ao desempre-go dos jovens com menos de 25 anos– hoje cerca de 160 mil.

A dinamização da negociação cole-tiva, que não pode continuar a ser com-prometida pelo Governo e entida-des patronais, sendo urgente pôr a fun-cionar eficazmente os serviços de con-ciliação, mediação e arbitragem e aemissão das portarias de extensão.

O Governo tem prosseguido uma estra-tégia, em nosso entender, excessivamen-te centrada nas exportações, menospre-zando o papel do mercado interno.

Num País em que a maioria das em-presas são pequenas e microempresas,cuja produção se orienta sobretudo parao mercado interno – quer para os con-sumidores finais quer para outras em-presas, enquanto fornecedoras –, a con-tração do mercado interno, decorrenteda redução do poder de compra e dosrendimentos, compromete não só a vi-abilidade das empresas, como poten-cia o aumento do desempego. Este é umciclo que é fundamental quebrar.

Estamos hoje com níveis de desempre-go insustentáveis, quer do ponto de vistaeconómico, quer social. A redução dodesemprego tem, por isso, de ser coloca-da de imediato, como prioridade, na agen-da das políticas económicas e sociais.

Só com crescimento e emprego have-rá diminuição do desemprego.

*Secretária-geral adjunta da UGT

Com a assinatura do Compromisso para o Crescimento,Competitividade e Emprego, em janeiro de 2012,a UGT combateu uma política exclusivamente viradapara a austeridade e travou a desregulação laboralinscrita no Memorando da Troika e prevista pelo Governo,atenuando os seus efeitos sobre os trabalhadorese introduziu importantes medidas e políticas orientadaspara o crescimento económico e o emprego

Reduzir o desemprego:a principal preocupação para Portugal

TEXTO: ANA PAULA BERNARDO*

SINDICAL l Atualidade

Cimeira de Cannes do G20, "devem serrevistos e melhorados, para efetiva-mente fortalecer os consumidores eassegurar que os fornecedores de ser-viços financeiros adotam práticas res-ponsáveis de venda", exigem os Sindi-catos.

"A cultura de vendas no setor bancá-rio tem de mudar", concluem.

"Acreditamos que a criaçãode um imposto sobre as

transações financeiras, comopropõe a Comissão Europeia,teria um longo caminho naeliminação das formas maisextremas de especulação"

como a Febase tem reclamadopara o setor bancário

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CONTRATAÇÃO l Banca Banca l CONTRATAÇÃO

P u b

Face às notícias veiculadas pela co-municação social sobre a reestru-turação de serviços a decorrer no

Banco Banif, bem como o eventual en-cerramento de balcões, a Febase – Fe-deração do Setor Financeiro reuniu-sedia 5 de junho com a Administração dainstituição.

No encontro foi efetuada uma análisesobre esta matéria, tendo a Adminis-tração informado que neste momentoainda não pode avançar o número con-creto de balcões a encerrar. No entan-to, foi clara ao afirmar que todo o pro-cesso decorrerá de forma tranquila,eficaz e célere, tendo sempre presentetodo o historial do banco.

BPN Crédito sem respostasA Febase reuniu-se com o Conselho de Administração do BPNCrédito, com o objetivo de analisar a situação atual,nomeadamente o cumprimento do ACT no que diz respeitoà majoração dos salários devido à integraçãodos trabalhadores na Segurança Sociale à reestruturação da empresa

Reestruturação do Banifainda sem contornos definidos

A Febase reuniu-se com a Administração do Banif para debatera situação dos trabalhadores face à reestruturação do banco.

Embora ainda sem dados concretos sobreo número de balcões a encerrar, os responsáveis da instituição

garantiram que o processo decorrerá de forma tranquila

Por solicitação da Febase – Federa-ção do Setor Financeiro, reali-zou-se dia 5 de junho uma reunião

com o Conselho de Administração doBPN Crédito, na qual foi analisada asituação que se vive neste momento naempresa.

Recorde-se que desde 11 de abril, coma publicação do Decreto-lei 88/2012,todos os trabalhadores do Grupo BPNforam integrados na Segurança Socialnas eventualidades de invalidez, mortee doença, o que veio a afetar o seurendimento mensal, dado passarem adescontar 11% para a Segurança Social,o que não acontecia anteriormente.

Conforme está previsto no ACT dosetor bancário, "a retribuição basemensal dos trabalhadores inscritos em

instituições ou serviços da SegurançaSocial será corrigida, de modo a queestes percebam retribuição mínimamensal líquida igual à dos demais tra-balhadores do mesmo nível" – o queneste momento não está a ser cumpri-do no BPN Crédito.

A Administração informou ter solici-tado um parecer jurídico sobre estamatéria, encaminhando o mesmo paraa Secretaria de Estado do Tesouro, es-tando a aguardar a decisão da tutelasobre este assunto.

Os representantes da Febase estra-nharam esta posição assumida pelaAdministração do banco, dada a clarezacom que a cláusula está redigida e temvindo a ser aplicada em todo o setor,pelo que deixaram evidente que, a ha-

ver uma interpretação diferente desta,não resta alternativa a recorrer aostribunais para repor a legalidade.

Banco tem propostas de aquisição

Quanto à reestruturação do BPN Cré-dito, a Administração informou existi-rem propostas para aquisição da em-presa, bem como para aquisição da suacarteira de crédito, a exemplo do queainda recentemente aconteceu.

A Administração assumiu o compro-misso de, sobre as matérias discutidas,informar a Febase sobre a evolução dasituação no decurso desta semana.

Mais uma vez a Febase deixou claroque todo este processo terá de ter pre-sente que a empresa também é o con-junto dos seus trabalhadores, que urgedefender, e que negócios a efetuarem-seterão sempre de preservar os postos detrabalho existentes.

A Federação e os Sindicatos que acompõem vão continuar a acompanhareste processo com toda a atenção ecuidado, e informarão os seus associa-dos sobre a evolução do mesmo.

Segundo disse, o objetivo da reestru-turação do banco não visa, unicamente,a redução do número de trabalhadores,mas sim obter maior eficácia a níveldos serviços prestados aos clientes,procurando desta forma uma maiorrendibilidade para a empresa.

A Febase deixou claro que nada tema opor a reestruturações, desde quedestas não venham a resultar prejuízospara os trabalhadores e sejam salva-guardados os seus postos de trabalho.

A Administração adiantou que ao lon-go de toda a sua história, o Banif temsabido ultrapassar as dificuldades quelhe surgem, e naturalmente tambémultrapassará os desafios que atualmente

enfrenta, a exemplo do que se temverificado com a restante banca portu-guesa.

Assim, em comunicado, a Febasedeixou "aos trabalhadores e nossosassociados uma palavra de estímulo econfiança no futuro, seguros de quetrabalhadores, Administração e Sindi-catos saberão encontrar caminhos paraenfrentar os desafios que se lhes colo-cam".

Pagamento do 14.º mês

Relativamente ao 14.º mês dos refor-mados do Banif abrangidos pelo regimegeral da Segurança Social, a Adminis-tração adiantou que o banco não vaiproceder ao seu pagamento nos mol-des habituais – ao contrário do quesucedeu com a restante banca –, estan-do a aguardar a decisão do Tribunal noprocesso que atualmente decorre.

A Febase expressou a sua discordân-cia, deixando claro que a manter-seesta posição outro recurso não lhe restado que recorrer aos tribunais.

TEXTO: INÊS F. NETO

TEXTO: INÊS F. NETO

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Seguros l CONTRATAÇÃO

Os procedimentos administrativosnecessários à implementação dopresente CCT, nomeadamente rela-

cionados com a reclassificação profissionale cláusulas de incidência pecuniária, fica-ram concluídos até 30 de abril, sem pre-juízo das alterações efetuadas produzi-rem efeitos a 1 de janeiro de 2012.

No que respeita à matéria da reclassi-ficação profissional, a nova grelha de gru-pos profissionais, categorias, definição defunções e bandas salariais, foi aplicada atodos os trabalhadores, de acordo com atabela de transição apensa ao CCT.

A conversão do valor relativoàs pensões de reformapor velhice em contasindividuais dos trabalhadores

Atribuição de umacompensação pecuniáriaextraordinária

Novos grupos profissionais,categorias, definição de funçõese bandas salariais foram aplicadosa todos os trabalhadoresque aderiram ao CCT

Novo CCT já está em pleno funcionamento

A atribuição de uma compensaçãopecuniária extraordinária foi outramatéria que ficou concluída no últimodia de abril.

A informação dos montantes relati-vos ao Plano Individual de Reforma,transferidos pelas seguradoras parauma conta individual dos trabalhado-res, foi outro aspeto que ficou concluídono mês de abril.

Foi, assim, efetuada a conversão dovalor integralmente financiado das res-ponsabilidades pelos serviços passa-dos, calculados a 31 de dezembro de2011, relativos às pensões de reformapor velhice devidas aos trabalhadoresno ativo, admitidos até 22 de junho de1995, para contas individuais dessestrabalhadores, nos termos e de acordocom os critérios previstos no respetivofundo de pensões ou seguro de vida,integrando o respetivo plano individualde reforma.

Caso não lhe tenha sido aplicado qual-quer um destes procedimentos, con-tacte-nos e solicite esclarecimentos. Aequipa STAS está ao seu dispor.

O novo CCT Seguros está em pleno funcionamento, tendosido efetuada a sua aplicação nas diversas companhiasdo setor, seguindo, cada uma delas, o seu ritmo,não obstante o cumprimento dos prazos previstos

Para o efeito, todos os trabalhadoresque reunissem as condições de vínculoao empregador por contrato sem termoe que, tendo sido admitidos na empresaantes de 1 de janeiro de 2010, tenhamprestado, pelo menos, 22 meses detrabalho efetivo na empresa desde essadata, receberam uma compensaçãopecuniária extraordinária no valor de55% do ordenado mensal auferido a 31de dezembro de 2011.

TEXTO: PATRÍCIA CAIXINHA

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Questões l JURÍDICAS

Este regime vai, inevitavelmente,ter repercussões no âmbito dasrelações laborais vigentes no se-

tor bancário e, por isso, importa dar aconhecer aos trabalhadores bancários asregras e condições previstas nesta lei.

É o que faremos resumidamente deseguida.

Num enquadramento sumário geraldir-se-á que as normas reguladoras docontrato de trabalho a termo têm a suasede no Código do Trabalho (cfr. Artigos139.º a 149.º da Lei n.º 7/2009, de 12 defevereiro) e nos vários instrumentos deregulamentação coletiva de trabalho vi-gentes no setor bancário, uma vez queestes podem afastar ou modificar os pre-ceitos daquele Código em várias situa-ções, com exceção das respeitantes àcontratação de trabalhadores à procurade primeiro emprego, de desemprego delonga duração ou previstas em legislaçãoespecial de política de emprego.

Quanto ao contrato de trabalho a termocerto, este pode ser renovado até trêsvezes e a sua duração não pode exceder,respetivamente: 18 meses, quando se tra-tar de pessoa à procura de primeiro empre-go; 2 anos, nos casos de lançamento denova atividade de duração incerta, de iníciode laboração de empresa ou de início delaboração de estabelecimento pertencen-te a empresa com menos de 750 trabalha-dores, de contratação de trabalhador emsituação de desemprego de longa duraçãoou noutra, prevista em legislação especialde política de emprego; e, finalmente, 3anos, nos restantes casos. Estes limites,atrás referidos, não podem ser afastadospor convenção coletiva de trabalho.

Quando o contrato a termo certo cadu-car por iniciativa do empregador, dispõeo Artigo 344.º do Código do Trabalho quehaverá lugar a uma compensação aotrabalhador correspondente a:

a) 3 dias de retribuição base e diutur-nidades, por cada mês, nos contratos deduração inferior ou igual a 6 meses;

Renovação extraordinária dos contratos a termo certo

O regime da Lei 3/2012, de 10 de janeiro

TEXTO: JOSÉ FARIA*

Em 11 de janeiro findo, entrou em vigor a Lei n.º 3/2012, de10 de janeiro, que estabelece um regime de renovação

extraordinária dos contratos de trabalho a termo certo e,simultaneamente, dispõe sobre o regime e o modo de

cálculo da compensação aplicável a estes contratos

b) 2 dias de retribuição base e diutur-nidades, por cada mês, nos contratos deduração superior a 6 meses.

A compensação devida em casos defração do mês é calculada proporcio-nalmente.

trabalho a termo certo, ou da sua duraçãoefetiva, consoante a que for inferior, sen-do que o limite de vigência do contrato detrabalho a termo certo objeto de renova-ção extraordinária é, taxativamente, odia 31 de dezembro de 2014.

Caso sejam excedidos os limites atrásreferidos, a lei prevê que o contrato detrabalho a termo certo se converta emcontrato de trabalho sem termo.

No que respeita à compensação noscontratos que sejam objeto de renovaçãoextraordinária, o regime legal é o seguin-te:

"a) Em relação ao período de vigênciado contrato até à primeira renovação

extraordinária, o montante da compen-sação é calculado de acordo com o regi-me jurídico aplicável a um contrato detrabalho a termo certo, celebrado à datado início de vigência daquele contrato, ouseja, é o que acima referimos;

b) Em relação ao período de vigência docontrato a partir da primeira renovaçãoextraordinária, o montante da compen-sação é calculado de acordo com o regimeaplicável a um contrato de trabalho atermo certo, celebrado à data daquelarenovação extraordinária;

c) A compensação a que o trabalhadortem direito resulta da soma dos montan-tes calculados nos termos das alíneasanteriores".

*Advogado da Febase

Ora, a citada Lei 3/2012 veio agoraestabelecer um regime de renovaçãoextraordinária dos contratos de trabalhoa termo certo, celebrados ao abrigo dodisposto no Código do Trabalho, "queatinjam o limite máximo da sua duraçãoaté 30 de junho de 2013".

Estes contratos podem ter duas reno-vações extraordinárias desde que, até 30de junho de 2013, atinjam os limitesmáximos de duração estabelecidos no n.º1 do Artigo 148.º do Código do Trabalho,ou seja, 18 meses, 2 anos ou 3 anos, comoacima se referiu. E acrescenta-se que aduração total destas renovações não podeexceder 18 meses.

Também a duração de cada renovaçãoextraordinária não pode ser inferior a umsexto da duração máxima do contrato de

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As ruas de Lisboa estiveram maisanimadas no dia 26 de maio, quan-do mais de uma centena de pesso-

as que, seguindo as orientações e pistasdadas pelos elementos da organização,partiu à descoberta dos locais mais pito-rescos da capital.

Na estreia da Federação nesta ver-tente, foi possível contar com 122 pes-soas, que se reuniram na estação doRossio, pelas 9 horas da manhã, parauma visita pela capital, durante oito

Caminhada da Febase foi um sucesso"À descoberta dos becos

e miradouros de Lisboa" foio repto lançado pela Febase

aos sócios dos seusSindicatos, na primeira

iniciativa do géneroorganizada pela Federação

e que marcou o início das"Caminhadas da Febase 2012"

quilómetros e cerca de três horas emeia de caminhada.

O São Pedro ajudou os aventureiros,estando as condições climatéricas reu-nidas para este tipo de atividade.

Foram percorridos alguns dos pontoshistóricos e emblemáticos da cidade deLisboa, como os elevadores da Glória,da Bica e do Lavra. Foi feita, também,a passagem pelo famoso Bairro Alto,pelo miradouro de Santa Catarina, des-ceu-se até à Baixa de Lisboa com a RuaAugusta, palmilhou-se pelo eterno bair-ro de Alfama, visitaram-se os miradou-ros de Santa Luzia, da Graça e de NossaSenhora do Monte. Seguiu-se a passa-gem pelo Largo do Intendente e o jar-dim do Torel. O passeio pedestre termi-nou na parte sul da Avenida da Liberda-de, nos Restauradores.

Ao longo do percurso foram feitas duasparagens, uma no miradouro de São Pe-dro de Alcântara e outra no miradouro deSanta Luzia, para abastecimento de águae fruta aos corajosos caminheiros.

No final, foi possível constatar, peloscomentários dos participantes, que aprimeira caminhada organizada pelaFebase foi do agrado de todos, que logoquestionaram quando seria a próximainiciativa do género.

O espírito de equipa, animação e boadisposição que se criou nesta atividadeleva os organizadores a quererem fazerainda mais e melhor. E são eles quedirigem o seu "obrigado" a todos os par-ticipantes nesta viagem citadina, sem-pre motivados, cheios de energia e entu-siasmo. E haverá mais, já no dia 23, comose anuncia na página seguinte.

TEMPOS LIVRES l Nacional

TEXTO: PATRÍCIA CAIXINHA

Apraia de Ofir recebeu os 46 parti-cipantes da final nacional do cam-peonato de surfcasting sob uma

chuva fina que se foi dissipando e, quan-do se procedeu ao sorteio da distribuiçãodos pescadores pelas três zonas da pro-va, já o sol brilhava, para satisfação dospescadores: 27 do Sul e Ilhas, 13 do Nortee seis do Centro.

Pesca

Título nacional de surfcasting para GrândolaA 5.ª edição do campeonatointerbancário de surfcastingchegou ao fim, em 26de maio, com a realizaçãoda final nacional, em Ofir

Contudo, houve uma outra contrarieda-de que muito desagradou aos finalistas: éque o peixe fugiu para outras águas e acaptura quase se limitou a exemplares dochamado "peixe-aranha" que raramenteultrapassavam os 40 gramas de peso. Aexceção à regra foi um linguado, de 366gramas, que foi capturado por EulálioMateus e que lhe deu a vitória na compe-tição. Aliás, não deixa de ser curioso queo título nacional tenha ido para um pesca-dor do interior do País e que trabalha naCCAM Costa Azul, em Grândola.

Outro destaque merecido vai para a re-presentação do SBSI que, talvez por ser amais numerosa, chamou a si os primeiroslugares nas três zonas e três dos cincoprimeiros lugares na classificação coletiva.Mas a representação nortenha tambémdeu o seu melhor e logrou segundos lugaresnas classificações individuais e coletivas.

Classificações dos cinco primeirosZona A - 1.º Eulálio Mateus (CCAM Costa

Azul/S), 366 gramas; 2.º António SousaFeira (GDST/S), 219; 3.º Aires Saldanha(BCP/N), 201; 4.º Domingos Correia (BCP/N),80; 5.º José Mesquita (BES/N), 69;

Zona B - 1.º João Sousa Feira (GDST/S),61 gramas; 2.º Manuel Joaquim Oliveira(BCP/N), 54; 3.º Ricardo Pernes (BES/S),44; 4.º Hélder Monteiro (BCP/N), 14; 5.ºJoão Manuel Agualusa (GDST/S), 13;

Zona C - 1.º Manuel Silva Pinheiro (GDST//S), 236 gramas; 2.º José Luís Pimenta(GDST/S), 218; 3.º Manuel Ranhola (BPI//S), 152; 4.º António Alves (BES/N), 102;5.º Rogério Marques Silva (BCP/C), 50.

Equipas - 1.ª GDST 2/S, 12 pontos; 2.ªBCP-B/N, 14; 3.ª GDST 1/S, 17; 4.º BES//N, 23; 5.ª BPI/S, 26.

TEXTO: RUI SANTOS

Eulálio Mateus recebe o troféu das mãos de Mário Mourão

Na calçada da Glória

Descendo o Alto do Longo; em cima: no Jardim do Torel

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Eleições

STAS foi a votos em 31 de maio

A "Lista de Todos Nós" concorreu atodos os órgãos sindicais, entre-gando as candidaturas à Mesa da

Assembleia Geral e do Conselho Geral;ao Conselho Geral; à Direção Nacional;ao Conselho Fiscal; ao Conselho de Dis-ciplina; às Direções Distritais (Açores,Beja, Castelo Branco, Coimbra, Évora,Faro; Leiria, Lisboa, Madeira, Porto eSetúbal); e aos Delegados Sindicais (Aço-reana, Allianz Portugal, Axa Portugal,Cosec, Fidelidade Mundial, Hospital CufInfante Santo, Império Bonança, InterPartner, Liberty Seguros, Macif, MondialAssistance, Tranquilidade, Victoria, Zu-rich e Zurich Vida).

O nosso Sindicato foi a votosem 31 de maio e a única listaapresentada foi a lista A, soba sigla "Lista de Todos Nós".

Defendendo um Sindicatodeterminado, inovador,dialogante e moderno.

E reafirmando um Sindicatotransparente, ativo e solidário

A lista apresentou os seus candidatosà nova Direção, tendo havido novasentradas e algumas saídas em relaçãoà Direção anterior, que passará a serconstituída pelos seguintes elementos:Carlos Marques (Inetese), Dulce Med-ley (Allianz), José Luís Pais (ImpérioBonança Ref), Leonel Santos (Açorea-na), Marina Paixão (Victoria), MárioRúbio (Allianz), Patrícia Caixinha (Im-pério Bonança), Paulo Gonçalves (Fide-lidade Mundial), Pinto Mendes (Axa),Ricardo Marques (Jovens Seguros) e RuiSantiago (Liberty).

A "Lista de Todos Nós" propõe-se:cumprir e fazer cumprir os Estatutos;defender ativa e intransigentementeos interesses socioeconómicos, forma-tivos e culturais de todos os sócios;aumentar os níveis de sindicalização;promover a sustentabilidade económi-ca e financeira do Sindicato; apoiar eesclarecer os sócios em todos os pro-blemas e questões laborais e outras;fomentar as relações institucionais comorganizações sindicais nacionais e es-trangeiras, governamentais e empre-sariais, com total independência e res-peito pela sua condição; continuar aparticipar ativamente no desenvolvi-mento da Federação do Setor Financei-

ro - FEBASE; pugnar para que se verifi-que uma comunicação mais eficaz en-tre o Sindicato e os seus associados;estabelecer as adequadas parcerias,para que aos sócios do Sindicato sejamprestados serviços de qualidade, quevão ao encontro das suas necessidades,no âmbito da chamada economia social;reforçar as condições instrumentaisnecessárias, conducentes à negociaçãocoletiva sem tabus e sem complexos,na estrita observância dos mecanis-mos legais de suporte; relançar o deba-te sobre as mudanças na atividade se-guradora e setor financeiro, promoven-do colóquios, organizados individual-mente ou em parceria; reforçar a ima-gem do Sindicato e a importância dasindicalização; participar na reorgani-zação do movimento sindical democrá-tico, para enfrentar os desafios da glo-balização.

A afluência às urnas foi grande, tendosido superior ao ato eleitoral anterior.Os votos por correspondência forammais expressivos do que os votos pre-senciais, o que, aliás, é uma expressãodo momento social atual.

À data do fecho deste número decor-ria ainda o prazo para a receção dosvotos por correspondência.

TEXTO: PATRÍCIA CAIXINHA

Os candidatos à Direção

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Bancários Sul e IlhasNotícias l Bancários Sul e Ilhas

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No final do curso, as questões eproblemas sindicais da atuali-dade, resultantes da crise social

que o País atravessa, destacando-se,nomeadamente, as ameaças de de-semprego no setor e a revisão da tabelasalarial foram abordadas por FernandoMartins, Vice-presidente da MECODEC eque integra, também, o referido Pelou-ro, que teve ocasião de se dirigir aosparticipantes, para salientar o interessee a satisfação generalizada dos forman-dos, não só pela qualidade da ação comodo enquadramento e do clima de tranqui-lidade que o Centro de Férias proporcio-na. Referiu-se ainda às diversas ativida-des e serviços complementares à açãoestritamente sindical que o SBSI propor-ciona, nas áreas da formação, desporti-va, cultural e de turismo, em que partici-pam milhares de associados e familiares.

Um dos participantes, António Fer-nando Vilela, que trabalha no Banco de

“Gestão de equipas” em Ferreira do ZêzereFormação

O Pelouro da Formaçãolevou a efeito mais um curso

de "gestão de equipas",que decorreu no Centro

de Férias e Formaçãodo SBSI, entre os dias 1 e 3,

com a participaçãode vinte associados

Portugal, fez questão de testemunhar oseu apreço pela ação desenvolvida,escrevendo que “o curso de gestão deequipas foi, sem qualquer espécie defavor, um sucesso. Para além do inte-resse do tema, há que adicionar a com-petência da equipa formadora e as mag-níficas condições do Centro de Forma-ção. Todos saímos de lá com a sensaçãode valor acrescentado que terá, comcerteza, influência nas nossas vidaspessoais e profissionais, Saíu tambémo Sindicato reforçado, porque rentabili-zou com êxito um património que pre-cisa de ser promovido entre os sócios,e complementou com muita qualidade,

as necessidades de formação numa áreavital para o desempenho das modernasorganizações. Um Sindicato ao serviçodos sócios promove a sua valorização.Também assim se faz sindicalismo numtempo difícil, em que a mudança éconstante, abrupta e disruptiva. Para-béns pela iniciativa e pela qualidade daorganização".

O Pelouro da Formação, coordenadopor Rui Santos Alves, membro da Direçãoe que integra, também, Arménio Santos,Presidente da Mecodec, congratula-secom a opinião deste associado, na certe-za de que o mesmo atesta que, nestaárea, estamos no caminho certo.

Viagens- Quénia e Tanzânia, de 4 a 19 de setembro – preço por pessoa em duplo: €4.585.Todas as restantes viagens já não têm lugares disponíveis.

Apartamentos- Ainda existem vagas no Verão para os apartamentos que o Sindicato possui no Algarve

e em Islantilla, nos arredores de Huelva, no sul de Espanha.Para estas vagas e outras – noutras épocas do ano – os interessados devem contactar a

Secção Administrativa do SBSI e as reservas podem ser feitas de imediato. Para maisinformações, utilizar o telefone 213 216 021/22, o correio eletrónico [email protected] consultar a Revista de Férias e Lazer, disponível no sítio do Sindicato.

Para os sócios do SBSI – e dos outros Sindicatos da Febase – que ainda nãoplanearam as suas férias, o Sindicato continua com inscrições abertas noParque de Campismo, em Olhão, e nas seguintes atividades:

Vagas em viagens e apartamentos

TEXTO: RUI SANTOS

“Foto de família” dos participantes

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De facto, João Pedro Faria, quetinha obtido dois terceiros luga-res nas duas primeiras etapas e

prestação ainda mais modesta na tercei-ra prova, realizada em 28 de abril, naBatalha, viria a acelerar para o primeirolugar nas duas corridas seguintes, quetiveram lugar em 12 e 26 de maio, no

A 32.ª edição do campeonato inter-bancário de pesca de mar começou em10 de março, em Peniche, e terminou nopassado dia 2, nas mesmas águas, coma segunda prova a realizar-se em PortoCovo, em 24 de março.

Nessa segunda prova, a vitória coubea Eduardo Biscaia, do BES, que totalizou13 300 pontos, a larga distância de JoséCarlos Bernardino, do BCP, com 12 010e com José Azevedo, do BES, José Figuei-redo Ribeiro, do BPI, e Carlos AlbertoAlves, do Banif, a ocuparem as posiçõesimediatas.

Pesca

João Miguel Silva confirma supremaciaJoão Miguel Silva, do Banif, é o campeão do Sul e Ilhasem pesca de mar, confirmando assim a sua inegável aptidãopara a prática da modalidade, que foi demonstradadesde a primeira das três provas da competiçãoe que também venceu

A terceira prova que, na prática, corres-pondia à final do Sul e Ilhas, permitiugrandes capturas, certamente pelas exce-lentes condições climatéricas que entãose faziam sentir na zona de Peniche. De talforma que cinco dos 48 participantes exce-deram os seis quilos de pescado, cada.

Classificações3.ª prova - 1.º João Miguel Silva, 27

340 pontos; 2.º José Carlos Bernardino,24 580; 3.º Eduardo Biscaia, 12 260; 4.ºArtur Pereira da Silva, 11 820; 5.º JoséAzevedo, 11 580; 6.º Ricardo Pernes,

9080; 7.º João António Varão, 9080; 8.ºAlberto Ferreira Costa, 8790; 9.º JoséAntónio Costa, 6620; 10.º João ManuelAgualusa, 6460.

Equipas: 1.ª Clube GBES, 22 pontos;2.ª BPI, 54; 3.ª BCP 2, 55; 4.ª BCP 1, 69;5.ª CGD, 93.

Final - 1.º João Miguel Silva (Banif), 10pontos; 2.º Eduardo Biscaia (BES), 10;3.º José Azevedo (BES), 10; 4.º JoséCarlos Bernardino (BCP), 11; 5.º AlbertoCosta (BES), 24; 6.º José António Costa(BES), 33; 7.º Ricardo Pernes (BES), 42;8.º António Conceição Marques (BCP),42; 9.º Carlos Brandão Silva (BPI), 43;10.º Pedro Miguel Faria (B. Popular), 45.

Equipas: 1.ª Clube GBES, 77 pontos;2.ª BCP 1, 201; 3.ª BPI, 236; 4.ª GDST,241; 5.ª Clube Banif, 256.

Note-se que houve que recorrer àfórmula de desempate para os trêsprimeiros, que terminaram o campeo-nato pontualmente igualados. E JoãoMiguel Silva, que venceu duas das trêsprovas, viria a ser considerado vence-dor, enquanto Eduardo Biscaia só ven-ceu a segunda e José Azevedo não ven-ceu nenhuma, tendo conseguido umsegundo lugar na prova de Porto Covo.

Todos os primeiros 21 classificados,após a realização da terceira prova,foram apurados para participarem nafinal nacional, já aprazada para 6 deoutubro, em Porto Covo. Desses, setesão do BES, cinco do BCP, três do BPI,três do Santander Totta, dois do Banif eum do Banco Popular.

Karting: João Pedro Faria acelera no finalJoão Pedro Faria, do BES, foio vencedor da primeira faseda 15.ª edição do campeonatonacional interbancáriode karting, que teve a conclusãoem 26 de maio, em Évora

Carregado e em Évora, conseguindo dis-tanciar-se pontualmente de Carlos Gon-çalves, do Banif, que tinha ganho as duasprovas iniciais.

Concluída a primeira fase, seguir-se--ão as meias-finais, a realizar em se-tembro: no dia 22, na Batalha, e no diaseguinte, em Évora. A final do Sul eIlhas terá lugar no dia 30, também emÉvora, realizando-se a final nacionalem 7 de outubro, na Batalha.

Classificações3.ª prova - 1.º José Luís Feliciano, 17

pontos; 2.º Paulo Pires e Pedro MiguelSantos, 15;

4.ª prova - 1.º João Pedro Faria, 17pontos; 2.º José Luís Feliciano, 15; 3.ºAntónio Manuel Silva e Luís Filipe Duar-te, 13;

5.ª prova - 1.º João Pedro Faria e LuísFilipe Duarte, 17 pontos; 3.º Paulo JorgeFachada e Domingos Coragem, 13; 5.ºCarlos Gonçalves e Francisco BarreiraSousa, 11.

Geral da 1.ª fase - 1.º João Pedro Faria(BES), 69 pontos; 2.º Carlos Gonçalves(Banif), 61; 3.º António Manuel Silva(Ifap), 54; 4.º Paulo Jorge Fachada (Bar-clays), 46; 5.º José Luís Feliciano (Uni-cre) e Nuno Pousadas (Banif), 44.

TEXTOS: RUI SANTOS

Atletismo

Abílio Sousa, do BCP/Portoo primeiro bancário na meta de Tomar

No âmbito das comemorações do17.º aniversário das suas insta-lações, o Secretariado da Secção

Sindical Regional de Tomar levou a efei-to, em 20 de maio, mais uma edição –a 13.ª – do seu Prémio de atletismo, emque contou, para além do habitual pa-trocínio da Câmara Municipal de Tomar,bem como das várias entidades comer-ciais do concelho de Tomar, com a im-portante colaboração de credenciadasmarcas de ótica.

Na edição deste ano, com a participa-ção de 151 atletas, venceu Carlos Alves,em representação da equipa do CCD OAlvitejo, de Vale de Figueira, com otempo de 41 minutos e 41 segundos,tendo o segundo classificado, MarcoMarques, do União de Tomar, alcançadoa marca de 43 minutos e 3 segundos.

Quanto aos atletas bancários, o primei-ro foi Abílio Sousa, do Clube MillenniumBCP/Porto, e o segundo Luís Monteiro,do Clube GBES/Lisboa, que obtiveram o13.º e o 14.º lugar da geral, respetiva-mente.

Antes da distribuição dos prémios, oSecretário-Coordenador, Carlos Noguei-ra, acompanhado pelos outros elemen-tos do Secretariado, Luís Lains e AbílioLourenço, agradeceu a todos, em bre-ves palavras, a sua participação já que,sem eles, não seria possível a concre-tização desta iniciativa; agradeceu ain-da a presença dos colegas HumbertoCabral, da Direção do Sindicato e Antó-nio Carreira, Secretário-Coordenador daSecção Regional de Santarém, bem comoa de todos os que colaboraram com aorganização.

ClassificaçõesForam estes os cinco primeiros classificados daprova: 1.º Carlos Alves (CCD O Alvitejo/V. Figuei-ra); 2.º Marco Marques (União de Tomar/Tomar);3.º Octávio Vicente (Casa do Benfica/Abrantes);4.º João Plácido (UDR Zona Alta/T. Novas); 5.ºPaulo Fernandes (CCD O Alvitejo/V. Figueira).E estes foram os vencedores nas diversascategorias:BancáriosAbílio Sousa (Clube Mill. BCP/Porto)SenhorasAlexandra Oliveira (UDR Zona Alta/T. Novas)Juniores FemininosAlexandra Oliveira (UDR Zona Alta/T. Novas)Seniores FemininosCarla Valadas (GDC Banco BPI/Lisboa)Veteranas I FemininosAlexandrina Filipe (Clube GBES/Lisboa)Veteranas II FemininosCarolina Feliz (União de Tomar)Juniores MasculinosLuís Albino (Casa do Benfica/Abrantes)SenioresMarco Marques (União de Tomar)Veteranos IFernando Neves (União de Tomar)Veteranos IICarlos Alves (CCD O Alvitejo/V. Figueira)Veteranos IIIJosé Silva (ADR Águas Belas/F. Zêzere)Veteranos IVAbílio Sousa (Clube Mill. BCP/Porto)Veteranos VRui Lopes (Clube GBES/Lisboa)Familiar de bancárioCarlos Manuel Silva (CCD O Alvitejo/V. Figueira)

Equipas de populares1.ª Casa do Benfica/Abrantes; 2.ª União deTomar; 3.ª CCD O Alvitejo/V. Figueira

Equipas de bancários1.ª GD Santander Totta/Lisboa; 2.ª Clube Mil-lennium BCP/Porto; 3.ª Clube GBES/Lisboa.

Uma última nota para Henrique Ruas, do CCDO Alvitejo, que, com os seus 72 anos de idade,era o atleta mais idoso e que fez prova das suasreais capacidades, terminando a prova comexcelente boa disposição.

Os três primeiros da classificação final, com o vencedor no centro

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Apartida foi junto à Câmara doPorto, como tem sido hábito. Odia nasceu triste, cinzento, a pro-

meter chuva. Notava-se, na cara daspessoas, a necessidade e a esperançade ter pela frente um dia de sol, paraque a crise e todos os problemas do dia-

Dia do Bancário Reformadocomemorado em Melgaço TEXTO: ANGELINO SALDANHA

A Comissão Sindicalde Reformados do SBN

comemorou o Diado Bancário Reformado

pela décima vez, desta feitaem 26 de maioe em Melgaço

-a-dia ficassem para trás, pelo menospor umas horas. Era tempo de olharpara a frente. Foi tomada a direção deMelgaço, encravada entre Espanha,Monção e Arcos de Valdevez – terra domeixão, da lampreia e do consagradovinho alvarinho. Lá chegados, cheios deexpetativa de devorar tudo quanto fos-se novidade, eis que S. Pedro recebeu osparticipantes como só ele sabe fazer,com uma estrondosa salva de vento echuva, que fez esvair todo o entusias-mo até aí latente, não dando qualquerhipótese de conhecer o que de bom ebelo a vila tem.

Queimaram-se mais uns minutos, fa-zendo horas para o almoço num restau-rante pertinho do burgo. Depois de to-

dos acomodados, foram saindo os pra-tos previstos na ementa, que, não sen-do especiais, eram bem confecionadose em abundância.

Por altura da sobremesa, foi o mo-mento escolhido para justificar e darconsistência ao evento. O presidente daDireção do Sindicato, Mário Mourão, usouda palavra, saudando os presentes. Deseguida, dissecou sobre a vida sindical esobre os problemas e os ataques de quepermanentemente os reformados têmsido alvo e reclamando a sua atenção.Falou também dos SAMS e da sua rees-truturação, bem como dos benefíciosque os mais idosos, em particular, po-dem usufruir das parcerias com a Trofa-Sénior e com outras entidades protoco-ladas com o SBN/SAMS, salientando queos reformados têm a obrigação de estaratentos ao evoluir da situação, na defe-sa dos seus inalienáveis direitos e apoi-ando os seus legítimos representantes,para que sejam fortes e intransigentesna defesa dos associados.

Depois de bem saciados e sendo ne-cessário desgastar calorias, nada me-lhor que um bom pé de dança. Quandose fez hora, lanchou-se. Como é curialnestas ocasiões, havia o bolo comemo-rativo, que foi partido pelo associadomais antigo presente na sala, ManuelGomes Pinto Teixeira, segundo disse,sócio do SBN desde a fundação do Sin-dicato. Cantaram-se os parabéns e brin-dou-se à saúde dos presentes e dosreformados em geral. Depois, foi o re-gresso a casa, com todos cansados massatisfeitos pelo dever cumprido.

Foi agradável ouvir dos colegas pala-vras de satisfação e de elogio pela orga-nização do evento, que, não sendo per-feita, correu de forma muito positiva, aavaliar pelas opiniões expressas.

TEXTO: FRANCISCO JOSÉ OLIVEIRA

Uma reunião geral de associadosteve lugar em 24 de maio, emVila Meã (Vila Nova de Cerveira),

para a área geográfica de influência dadelegação do SBN em Valença.

A iniciativa foi da Direção do Sindica-to, em colaboração com as comissõessindicais de delegação e de reforma-dos.

Na ordem de trabalhos os assuntosmais em destaque foram os fundos depensões, a reestruturação dos SAMS e aanálise sobre a situação da Banca.

Valença teve reunião geral de associados

"Duas interpretações, a mesma caligrafia""Duas interpretações, a mesma caligrafia", é o tema da

mostra que Jorge Viana Basto e Júlio Pereira, do Núcleo deFotografia do SBN, inauguraram no passado dia 9, na salade exposições do posto de turismo "Beira-rio", na AvenidaDiogo Leite, 242, em Vila Nova de Gaia.

A exposição está patente nos dias úteis, das 10 às 18horas, e nos sábados, das 10 às 13 e das 14 às 18 horas,até ao dia 30.

As imagens foram captadas nas instalações do Museudo Pão, em Seia, na Serra da Estrela, e representam váriasconfigurações observadas segundo a incidência da luz numcerto material, em determinado momento e hora do dia.

O bolo foi partido pelo associado mais antigo presente na sala,Manuel Gomes Pinto Teixeira

SBN proporciona facilidadesna compra de livros escolares

OSBN vai disponibilizar uma li-nha de crédito para compra delivros e manuais escolares, re-

lativos ao próximo ano letivo e desti-nada aos associados com filhos emidade escolar, entre o 1.º e o 12.º ano,

O levantamento dos livros será feitonas instalações da referida editora, naRua da Fábrica, com emissão de faturaindividual, em nome dos associadosrequerentes. Nos casos em que os asso-ciados prefiram receber os livros emqualquer outra morada, serão apenasacrescidos os custos do respetivo porte.

As inscrições e requisições deverãodar entrada nos serviços do nossoSindicato, na Rua da Fábrica, 81, noPorto, a partir do próximo dia 21.

com facilidades de pagamento e semcobrança de despesas de fraciona-mento.

A iniciativa é uma parceria com aPorto Editora – pela proximidade coma sede do Sindicato (o que facilita todaa logística) e pela dimensão daquelaempresa – que se compromete a dis-ponibilizar todos os livros, sem roturade estoque, desde que antecipada-mente requisitados nos termos indi-cados.

A penúltima mostra da série "À moda do Porto", que a Direção do SBN tem vindo a promover,em colaboração com o seu "Núcleo de Fotografia", vai estar patente na galeria deste Sindicato,sita na Rua Conde Vizela, 145, no Porto, de 4 de julho a 1 de agosto, onde poderá ser visitadatodas as quartas e quintas-feiras, das 15 às 17,30 horas.O tema escolhido para esta exposição foi o de "Ruelas e bielas", e as fotografias em exposiçãosão da autoria de Joaquim Silva.

"À moda do Porto" – "Ruelas e bielas"

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OSBC tem vindo a preocupar-secom a valorização dos recursoshumanos dos seus associados,

quer estes estejam no ativo quer este-jam reformados, dando especial rele-vância à elevação das suas competên-cias, pois se considera que a melhoriados seus níveis de qualificação se reve-la estratégica para o desenvolvimentoeconómico, da competitividade e dapromoção da cidadania. Oportunamen-te divulgados, os cursos ministradossob a égide do SBC têm sido muitofrequentados, alguns foram mesmorepetidos, dada a grande afluência deformandos a candidatarem-se.

Em Caldas da Rainha

Em Caldas da Rainha, nas nossasinstalações, decorreu de 23 de marçoa 13 de abril, um curso de organizaçãodigital de informação e introdução aoMicrosoft Office Word, para associadose familiares na situação de reforma,com a duração de vinte horas. Foramministrados os conceitos e ensinamen-tos básicos de organização da infor-mação, cópia de ficheiros, personali-zação do ambiente de trabalho, diver-sos tipos de formatação, inserção emanipulação de imagens, folhas derosto, etc., etc.

João Quintino Reis, formando, dei-xou-nos a sua opinião afirmando que "ocurso estava bem estruturado e apre-sentado e as dúvidas foram correta-

Futsal

"Ventus Popularitas" são campeões regionais

TEXTOS: FRANCISCO JOSÉ OLIVEIRA

Com jogos realizados no pavilhãoda Escola Francisco Torrinha, noPorto, terminou o 36.º torneio regio-

nal Norte de futsal, que ficou marcadopela vitória dos "Ventus Popularitas",equipa representativa do Banco Po-pular.

Ficou assim apurada a equipa quefoi representar o Sindicato dos Bancá-rios do Norte na final nacional, queteve lugar no passado fim-de-sema-na, no pavilhão do Inatel, em Guima-rães, e à qual será feita referência nopróximo número desta revista.

"VentusPopularitas",

do Banco Popular

Pesca

Fernando Igreja ganha em Matosinhos

Terminado o 11.º torneio regionalda pesca de alto mar, cujas pro-vas se realizaram ao largo de

Matosinhos, a classificação final in-dividual ficou assim ordenada, noque respeita aos seis primeiros: 1.ºFernando Igreja (BCP); 2.º ManuelMelo (BPI); 3.º Virgílio Dias (BES); 4.ºJorge Pinto (BES); 5.º Manuel Oliveira(BES); 6.º Fernando Costa (BPI).

Na classificação por equipas des-taque-se o 1.º lugar do BES-A, com o

O5.º campeonato regional de surf-casting, com provas realizadas emOfir, foi ganho por António Albérico,

do BES, sendo acompanhado no pódio porManuel da Costa Oliveira e Manuel Alves,ambos do BCP, respetivamente segundo eterceiro classificados.

O 4.º lugar foi conquistado por Jorge Pinto,do BES, o 5.º por António Simões Santos, doMG, e o 6.º por Hélder Monteiro, do BCP.

Por equipas, os louros foram para oBCP-A, que venceu, seguida da equipa Bdo mesmo Banco e da equipa do BES, queobtiveram o segundo e o terceiro lugar,respetivamente.

Entretanto, encontram-se a decorrer oscampeonatos regionais de bowling, kar-ting, king, pesca de rio, snooker e tiro.

António Albérico vence no surfcasting

2.º lugar a caber ao BCP-A e o 3.º aoBCP-B.

O tempo útil de duração de cadaprova foi de cinco horas, com as para-gens previstas para mudança de luga-res e a composição para cada barco foiefetuada por sorteio.

A final nacional decorreu no passa-do sábado, dia 7, nas águas ao largoda Figueira da Foz, com a presençadestes seis pescadores em represen-tação do SBN.

SBC sempre na senda da formação

mente esclarecidas. A parte práticafuncionou bem. No meu entender hou-ve bom aproveitamento geral".

Mário da Ascensão Louro, por suavez, referindo-se ao curso, disse que "oformador foi ao encontro das nossasdúvidas e para além da sua capacidadedidática apercebia-se das nossas difi-culdades. Para além dos conhecimen-tos que obtive, o convívio foi excelen-te".

Em Leiria

Em Leiria, teve também lugar umcurso de fotografia digital que decorreude 13 de abril a 4 de maio, também estepara bancários e familiares. Teve igual-mente uma duração de vinte horas e, doponto de vista da sua metodologia, foieminentemente teórico mas com arealização de variados exercícios práti-cos, com recurso à utilização dos pro-

gramas Faststone Image Viewer e Pho-toshop. O programa passou essencial-mente por introdução às câmaras digi-tais, fotografia digital, controlos decâmara e criatividade, composição,formato e ficheiros de imagem, revela-ção fotográfica e tratamento de ima-gens.

A avaliar pelas palavras dos forman-dos que, no final do curso, foram inter-rogados sobre o seu grau de satisfaçãopelos ensinamentos ministrados, a sa-tisfação era generalizada, como escre-ve Fernando Manuel Gaio

“… requer muita aprendizagem e prá-tica e deu para perceber que o mundoda fotografia é um mundo, por issopretendo continuar… o formador des-ceu ao nosso nível”.

Por seu lado, Mário Júlio Santos foidireto "eu gostei muito e gostava deaprender também a trabalhar com amáquina. Quero aprender mais".

TEXTO: SEQUEIRA MENDES

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Notícias l Bancários CentroTEXTOS: SEQUEIRA MENDES

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As provas preliminares para apu-ramento do campeão efetuaram--se em duas jornadas, em 5 e 12

de maio, no pavilhão da Palheira, emAssafarge.

Neste torneio participaram quatroequipas, cada uma delas em represen-tação de uma Secção Regional do Sindi-cato, tendo os jogos sido disputadoscom grande espírito de competição -rijinho e vigoroso – porém, com toda alisura e espírito desportivo. Na primei-ra jornada, "Os Viriatos", em represen-tação da Secção Regional de Viseudefrontaram o Clube Millennium BCP,que representava a Secção Regional deCoimbra, tendo estes vencido por 3-0.Depois, "Os Educadores do Xuto", emrepresentação da Secção Regional da

Ali estiveram presentes, comoconvidados, Pedro Amado, Dele-gado Regional do Instituto do

Emprego e Formação Profissional, Pe-dro Silva Martins, Secretário de Estado

Futsal

Clube Millennium BCP é campeão regional

O Clube Millennium BCP,em representação da Secção

Regional de Coimbrae vencedor do torneioregional do Sindicato

dos Bancários do Centro,representou o nosso

Sindicato na final nacionalque, este ano, teve lugar

em Guimarães, no passadofim de semana

Guarda, defrontaram os "MGfoot", emrepresentação da Secção Regional deLeiria, e perderam por 2-4.

A segunda jornada teve lugar no dia12, tendo jogado os derrotados da pri-

num restaurante de Assafarge, com apresença dos Presidentes Carlos Silva eFreitas Simões, além da presença dosresponsáveis dos Tempos Livres, Antó-nio Pimentel e Francisco Carapinha.

Final do torneio do Clube GBES

A final nacional do 14.º torneio inte-rempresas, do Grupo Cultural e Despor-tivo dos Trabalhadores do Grupo BancoEspírito Santo, decorreu em 26 e 27 demaio, na Batalha.

O torneio juntou 24 equipas, 14 dazona sul, 5 da zona centro e 5 da zonanorte, tendo-se apresentado como cam-peões o Hospital da Luz, na zona sul; oOeste Team, na zona centro; e o EsegurPorto, na zona norte.

No final, a equipa BES Family viria asagrar-se campeã, tendo ainda direitoao pódio as equipas do Hospital da Luze da Esegur Porto.

Tendo sido convidado para este even-to por José Carlos Pires, Vice-Presidentedo GBES, o SBC fez-se representar nacerimónia final da entrega dos troféus

Um seminário sobre o tema "O desemprego no distritode Leiria", promovido pela UGT-Leiria,realizou-se no passado mês de maio, no Auditóriodo Centro Empresarial da Marinha Grande

meira jornada, para apuramento dosterceiro e quarto classificados, com "OsViriatos" a vencerem "Os Educadores doXuto" por 5-1, enquanto o Clube Millen-nium BCP derrotava os "MGfoot" por 1-0,sagrando-se, deste modo, vencedoresdo torneio e, naturalmente, represen-tantes do SBC na final nacional.

Seguiu-se uma jornada de convívio edistribuição de prémios, que teve lugar

pelo seu Presidente, Carlos Silva, tam-bém ele trabalhador e sócio do ClubeBES e, ainda, por Francisco Carapinha eJosé Manuel Santos, igualmente mem-bros da Direção do SBC.

Nesta cerimónia, Carlos Silva dirigiupalavras de circunstância, agradecen-do o convite e fazendo ressaltar a im-portância destes eventos na coesãosocial das empresas.

Sérgio Anes recebea taça disciplina

O desemprego no distrito de Leiria

do Emprego e também João de Deus,Presidente da UGT.

Amândio Fernandes e Eduardo Maxi-miano, Vice-Presidentes da UGT-Leiria,expuseram ao auditório, bem compos-

to de assistentes, uma panorâmica dasituação do desemprego no distrito eanalisaram, também, as suas eventuaiscausas, nomeadamente a qualificaçãodos trabalhadores e a sua distribuiçãopelo distrito, que se apresenta muitoheterogéneo, do ponto de vista da qua-lificação.

É nos concelhos rurais onde natural-mente se encontra uma qualificaçãomenor. No entanto, o maior índice dedesemprego situa-se exatamente noconcelho de Leiria, onde o grau de qua-lificação é dos maiores, a par do conce-lho da Marinha Grande.

Pedro Silva Martins, Secretário deEstado do Emprego, defendeu que ogoverno está a implementar políticascom vista ao combate ao desemprego,nomeadamente com a aposta na qua-lificação, e elogiou o Acordo de Concer-tação Social, em tempo assinado comos parceiros sociais e a UGT.

Por seu lado, João de Deus deu o moteque o referido Acordo não está a sercumprido por parte do governo, amea-çando romper se o governo não seempenhar verdadeiramente em imple-mentar verdadeiras e reais políticas deemprego, principalmente através dorelançamento económico.

Depois de animado debate com aassistência, Amílcar Coelho procedeuàs conclusões e ao encerramento doseminário. José Pedro Adrião, da Direção do SINDEQ

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