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Edição Número 02

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4 Revista Exper

Meio Ambiente............................................................................................06

Entrevista....................................................................................................08

Exper News................................................................................................12

Matéria de Capa.........................................................................................14

Agronegócios.............................................................................................18

Empreendedorismo....................................................................................19

Liderança....................................................................................................20

Seguro........................................................................................................21

Tecnologia.................................................................................................22

Emprego.....................................................................................................23

Financeiro...................................................................................................24

Motivação...................................................................................................25

Direito........................................................................................................26

Theatro e Outras Cousas.............................................................................27

Comportamento..........................................................................................28

Turismo......................................................................................................29

Edição número 02 - Outubro/2010

Sumário

Page 5: Revista Exper

Editorial

Exper: uma revista inovadora e inquieta

Registro meu agradecimento aos amigos Cláudio Hori (foto), So-ares Neto e Darwin Valente, por de-dicarem um espaço em suas mídias para o lançamento da revista Exper. A edição de setembro supe-rou as expectativas. Estamos inovan-do, para levar ao leitor uma revista corporativa capaz de expressar a im-portância e o real valor deste universo. Nesta edição foram realiza-dos alguns ajustes no projeto gráfi co, a editoria Exper News passa a ter duas páginas. O site também está de cara nova. O grande número de acesso da primeira edição, fez com que valori-zássemos ainda mais esta mídia. Convidei o Marcelo Men-des para escrever sobre Motivação e confesso que o Treinando Líderes I, vale à pena participar, mudou a minha vida, e com certeza vai te possibilitar

Expediente

PublisherMárcio Junior

EditorCláudio Santos

Direção de ArteMarcelo Santos

RedaçãoEstela Lobo MTB 43658-SP

Assessoria JurídicaMarcelo Inocêncio

ColunistasIvan Melo, Dr. Epaminondas,

Manoel Cavalcante e Nicolai Cursino

Tiragem8.000 exemplares

ImpressãoGráfi ca Obará

Publicidade(11) 2819-4457

[email protected]

Foto CapaGlobal Village Partnerships

A revista é distribuído em indústrias, universidades, shoppings, livrarias e

bancas do Alto Tietê.

Revista Exper é uma publicação mensal da Oriom Editora.

A Oriom Editora não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e as opiniões

emitidas em artigos assinados são de responsabilidade dos autores.

uma nova percepção e trazer mudan-ças permanentes na sua vida. Ivan Melo um empresário de-dicado e talentoso vai escrever sobre Empreendedorismo, assunto que do-mina, haja vista a forma como adminis-tra e conduz seus empreendimentos. Para que problemas futuros não tirem o seu sono, convidei o Dr. Epaminondas Nogueira, especialista em Direito do Trabalho e Previdência Social para escrever sobre aciden-tes, benefícios, indenizações, reajus-tes, seguros e rescisão trabalhista. As sementes foram planta-das, resta a cada um de nós, regá-las com dedicação, coragem e disciplina, para o nosso crescimento profi ssional e pessoal, gerar frutos e novas sementes.

Márcio JuniorPublisher

Reprodução

exper

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Meio Ambiente

Petrom é case no reuso da águaMaior produtora de anidrido ftálico da América Latina, a Pe-trom – Petroquímica Mogi das Cruzes dá mais um importante passo dentro do seu Sistema de Gestão Ambiental.

6 Revista Exper

Calcado nas diretrizes da ISO 14001, a Petrom se firma como uma das primeiras indústrias do Brasil a atingir o patamar de Efluente Zero, com 100% de reuso da água. No setor químico, a empresa mogiana é a pioneira na tecnologia no território brasileiro entre as afiliadas à Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Caminhosustentável Desde meados da década de 70, a empresa – na época Hooker Che-mical (Oxy) – conta com um sistema de tratamento de efluentes domésticos e industriais. Mas foi a partir do final dos anos 90, com o surgimento da Petrom e a disponibilidade de novas tecnologias, que a iniciativa ganhou destaque nas diretrizes da indústria. O marco dessa mudança na política de sustentabilidade ambien-tal ocorreu em 1º de agosto de 2008, com o funcionamento da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), que tem um dos mais modernos sistemas em operação no mundo e é utilizada inclusive como modelo pela Compa-nhia Ambiental do Estado de São Pau-

lo (Cetesb). Tratamentodeefluentes A tecnologia empregada tra-ta os efluentes através dos processos físico-químicos e biológicos e, por fim, por uma membrana de ultra filtra-ção que possibilita, desde dezembro de 2009, a reutilização 100% de todos os efluentes, o que significa que não existe mais nenhum descarte líquido na Petrom. Provenientes do processo de produção de plastificantes, os efluen-tes industriais são tratados na ETE junto com os efluentes domésticos em processo contínuo que permite, ao fi-nal, a obtenção de uma água com qua-lidade igual ou melhor do que a capta-da para uso inicial, com reuso total na planta industrial. Além dos parâmetros quími-cos analisados, a qualidade da água obtida no sistema de reuso pode ser constatada num aquário de peixes que recebe o “by pass” do efluente tratado direto da bomba de saída da ETE, que tem capacidade para tratar 240 metros cúbicos/dia. “Os resultados obtidos pela

Petrom no tratamento de seus efluen-tes demonstram que o setor industrial, de forma geral, pode obter melhorias significativas nos processos de sus-tentabilidade, contribuindo de forma ativa para a preservação do meio am-biente”, ressalta o diretor industrial da Petrom, Milton Sobrosa Cordeiro. “Além de não descartamos mais nenhum efluente nos rios, a tec-nologia empregada na ETE permite redução de 22% no consumo de água, o que favorece a preservação desse re-curso natural”, avalia o executivo, que também é diretor do Ciesp Alto Tietê. Maisnovidades A Petrom também possui um Centro de Desenvolvimento e Inova-ção (CDI), setor voltado para a pes-quisa de novas tecnologias e produtos. O CDI entrou em operação no final de 2008 e conta com um grupo de pro-fissionais com formação acadêmica e tecnológica, que ao longo desses anos deu suporte para que a Petrom, ago-ra, se firme também como centro de excelência e inovação industrial no segmento químico.

Agência Ciesp de Notícias

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Do outro lado da linha

Palestrante há mais de 11 anos e consolidou nesse tem-po um forte nome no Brasil e no exterior. Ao abordar te-mas Comportamentais, de Liderança, Gestão de Pesso-as, Vendas e Empreendedorismo, já teve suas palestras assistidas por mais de um milhão de pessoas e hoje in-tegra o ranking dos 20 maiores palestrantes do Brasil.

Revista Exper - Para aqueles que não sabem, Leila Navarro é conferencis-ta há mais de 11 anos e consolidou nesse tempo um forte nome no Bra-sil e no exterior. Conte-nos um pou-co sobre sua trajetória profissional?Leila Navarro - Graduada na área da Saúde pela Universidade de São Paulo (USP), e Especialista em Me-dicina Comportamental (UNIFESP), Habilitada na Metodologia CPS - Creative Problem Solving (CPSI – Buffalo – USA), participei do Trai-ning Course of Solving Human & Organizational Problems for Brazil, no Japão. Possuo diversas certifica-ções, estudos e experiência em Pro-gramação Neuro Lingüística e De-velopmental Behavioural Modelling.Nem parece que já se passaram 11 anos. É uma vida tão especial. Fico de dois a três meses na Espanha, re-alizo uma média de 120 palestras por ano e tenho a possibilidade de viajar bastante. “Conheço o Brasil inteiro, e é outra coisa poder ver o Brasil pesso-almente. O Brasil é feliz, o brasileiro é feliz porque tem esperança no futuro”.

Revista Exper - Empresária, autora de 13 livros, e Conselheira do Bu-siness Professional Woman (BPW/SP), Leila também é Colaborado-ra Acadêmica na ESADE Business

School, na Espanha, e Professora Convidada da Universidade de Bar-celona (UB). Ainda na Espanha, habilitou-se em Gestão de Talentos pelo ESADE, e graduou-se em Coach Especializada em Coaching Efectivo com Modelado DBM pela AECOP (Associação Espanhola de Coaching e Consultoria de Processos). Com essa bagagem cultural que dica você daria aos executivos da região, que desejam expandir os negócios?Leila Navarro - O mundo não tem fronteira, a região do Alto Tietê não tem fronteiras, o Brasil está sendo visto com outros olhos grandes na-ções. “Seremos em breve a 5ª Maior Potência Mundial em Economia, po-rém na saúde, educação, alimenta-ção e questões humanas, o Brasil tem muito para desenvolver. Se o execu-tivo aproveitar esse momento mara-

vilhoso e decidir fazer a diferença, vai servir de exemplo para outros di-rigentes. Esta pequena iniciativa vai gerar grandes mudanças no futuro”.

Revista Exper - Atualmente uma das 20 maiores palestrantes do Brasil. Além disso, já ganhou por duas vezes o Prêmio dos 100 Melhores Forne-cedores de RH – Categoria Pales-trante do Ano em 2005 e 2009. Quais foram os recursos que você utilizou para acompanhar as tendências do mercado e estar sempre inovando?Leila Navarro - Sou muito curiosa, na Espanha temos o verbo “curo-siar”. “Você já reparou na expres-são de uma pessoa curiosa. Os olhos ficam bem abertos, pois está mais atenta e com um leve sorriso na boca, o que denota que a pes-soa está aberta para aprender”.

Leila Navarro

8 Revista Exper

“A diferença entre o brasileiro e o espanhol é que brasilei-ro não confia nas pessoas, é um povo muito desconfiado, mas confia no futuro, tem esperança ou fé se preferir. O es-panhol confia no outro, mas não tem esperança no futuro”.

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Se você deseja crescer não pode parar de estudar. Faço de tudo um pouco e aproveito a conectividade, mas sem me intoxicar, sem exageros e estou sem-pre atenta a minha qualidade de vida.

Revista Exper - Já que o assun-to é inovação. Como a Leila Na-varro, encara as novas tecnolo-gias, em especial a internet, para a consolidação de seus negócios?Leila Navarro - Hoje não adianta na-dar contra a corrente, e dizer que não quero não uso e não gosto. As empre-sas investem nessa nova mídia, para se relacionar com o cliente interno e externo, com os fornecedores, etc.“É uma evolução e ninguém sabe onde isso vai acabar. A única coisa que sei que não tem como voltar atrás”. Ou seja, carta escrita de próprio punho e fax são coisas do passado.

Quanto mais cedo eu utilizar esta nova ferramenta, mais adiantada estarei da-queles que ainda relutam em utilizar.

Revista Exper - Quais são os principais desafios que você enfrenta em seu dia a dia? Leila Navarro - O maior desa-fio são aqueles que eu mesmo co-loco para mim, que é estar sem-pre reciclando e inovando. “Sou muito exigente comigo mesma”

Revista Exper - Quando olhamos o universo das empresas no Bra-sil, o que as empresas estão fazendo certo, o que pode ser melhorado?Leila Navarro – O principal é cum-

prir o que promete. As empresas também precisam confiar nos cola-boradores, ser claras em suas ações e não tratar as pessoas como um mero recurso. “Um estrategista não faz nada se não tiver pessoas para executar” Em 2007, em parceria com o Prof. José Maria Gasalla, criador do modelo de Gestão por Confiança (GpC), foi lançado o livro Confian-ça – A Chave Para o Sucesso Pes-soal e Empresarial. Nessa obra, são inseridos cases de sucesso de empre-sas que adotaram o modelo da ges-tão por confiança em seu dia a dia.

Revista Exper - Qual o di-ferencial de Leila Navarro? Leila Navarro - Eu não tenho medo do ridículo, sou ousada e conhecida como o “Viagra Empresarial”. Eu provoco a atitude nas pessoas. “Eu sou única e faço toda a diferença, infelizmente muitos se esquecem desta premissa”

Revista Exper - Quais seus con-selhos para aqueles jovem-exe-cutivos que sonham em se tor-nar presidente de suas empresas? Leila Navarro - Tudo é possível, o so-nho é a maior riqueza que existe. So-nhe muito, seja patrocinador de seus sonhos, esteja comprometido com ele.

10 Revista Exper

Do outro lado da linha

“O brasileiro gosta de levar vantagem em tudo. Devemos mu-dar essa cultura, não tem como vivermos com esta mentalida-de. Vamos aderir a campanha: Vantagem só se for para todos”

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Exper News

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Supermercados começam a vender passagens da Azul

A Azul Linhas Aéreas come-ça a vender passagens aéreas em 32 supermercados de São Paulo, Campi-nas, ABC, Vale do Paraíba e Baixada Santista. O objetivo da empresa é che-gar ainda mais perto da classe C. A parceria com os supermer-cados foi feita com a Yes Net, rede de cyber offices instalada em supermer-cados das redes Extra e Walmart. As passagens aéreas podem ser pagas em dinheiro e cheque à vista e parcela-do, ou por meio de boleto bancário. Além disso, tanto nos supermercados, quanto no site da companhia, a com-pra de passagens pode ser parcelada em 60 vezes com o Banco do Brasil ou em 48 vezes com o Bradesco. A

TAM também anunciou uma nova estratégia para captar uma fatia maior de público da classe C. A companhia

Edital para TV Digital Pública

Erico Ribeiro

passará a vender suas passagens em grandes lojas de varejo, como as Ca-sas Bahia.

O governo brasileiro está em fase final da elaboração de um edital para a construção da infraes-trutura da rede pública de TV digital, que deverá ser gerida pela Empresa Brasileira de Comunicação (EBC). A ideia é que um leilão seja realizado no mês de novembro para captar par-ceiros e recursos da iniciativa priva-da que serão responsáveis pela cons-trução de 256 torres de transmissão de sinal digital.

Facebook atrai mais publicidade A diretora de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, informou que a rede social que recentemente rompeu a barreira dos 500 milhões de usuários, aumentou em dez vezes o faturamento vindo de publicidade. Os anunciantes multiplicaram seus gas-tos por dez vezes e, em alguns casos, chegaram a destinar 20 vezes mais di-nheiro para a publicidade na rede na comparação com o mesmo período do ano passado. A despeito de não revelar os nomes das grandes marcas que têm

aumentado seus gastos, a diretora ci-tou o exemplo de um estúdio de cine-ma no ano passado, esse estúdio pu-blicou três filmes no Facebook e, este ano, lançará 12 filmes e publicará dez no Facebook. E uma outra empresa que promoveu o lançamento de um de seus produtos no ano passado e fará o mesmo este ano com a metade dos lançamentos previstos.

AllanMartin

sAntunes

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Lula e Fortes sancionam Lei de Resíduos Sólidos

Revista Exper 13

Fiat Mio desperta curiosidade

Com a aproximação da COP 10, que será realizada em outubro na cidade de Nagoya (Japão), a Alcoa, CPFL, Natura, Vale e Walmart, em parceria com Instituto Ethos e orga-nizações parceiras, lançou no Salão Nobre da FGV, em São Paulo, o Mo-vimento Empresarial pela Proteção e Uso Sustentável da Biodiversidade, que pretende trazer o assunto às pau-tas política e econômica do Brasil. Com a presença da ministra

do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e dos líderes das empresas realizado-ras, o encontro abriu espaço para a construção conjunta de uma agenda positiva para a conservação da bio-diversidade brasileira. No evento, foi apresentada a versão inicial da Carta Empresarial pela Proteção e Uso Sus-tentável da Biodiversidade, e será en-tregue ao presidente da República e a todos os candidatos à presidência nas eleições deste ano.

A Lei de Resíduos Sólidos foi san-cionada, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Participou da solenidade o ministro das Cidades, Marcio Fortes de Almeida, o secretário Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA), Leodegar Tiskoski. A lei institui a Política Nacional de Resíduos Sóli-dos (PNRS) que regulamenta a des-tinação final dos lixos produzidos. Entre as diretrizes do PNRS está à proibição do lançamento de resíduos sólidos em praias, rios e lagos, além de queimadas de lixo a céu aberto. A política incentiva a reciclagem e compostagem, transformação do lixo em adubo e proíbe a coleta de materiais recicláveis em lixões ou aterros sanitários.

Movimento pela Biodiversidade

BatesL

ittlehales

O projeto Fiat Mio, que re-sultará em um carro conceito cons-truído a partir de indicações dos internautas, deu seu primeiro ar da graça. Imagens do veículo em um ce-nário urbano surgiram na rede e logo

despertaram a curiosidade dos fãs de carros. Na verdade, o veículo não está pronto. Ele fará sua grande estreia no Salão do Automóvel, que acontece no final de outubro, em São Paulo. Para a criação desse veículo, que não será

comercializado, os enge-nheiros e designers do Centro Estilo Fiat Brasil, trabalharam com as con-tribuições das pessoas que enviaram ideias ao hotsite Fiat Mio.

Lei Publicitária As agências e anunciantes já têm, agora, o prazo exato para come-çar a inserir as frases educativas na publicidade de veículos e de outros produtos relacionados à indústria au-tomobilística. Sendo assim, a partir do dia 5 de outubro, todo anúncio publicitá-rio da indústria de veículos já deverá conter as frases de alerta, tal como ocorre com a divulgação de bebidas alcoólicas, por exemplo.

Page 14: Revista Exper

Matéria de Capa

Inovação requer confrontar a acomodação

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As pessoas normalmente superestimam o famoso ahá! Do pro-cesso de invenção. Para iniciá-lo, o primeiro passo é criar um ambien-te adequado. “O grande lance não é gerar idéias. É criar aquele caldo em que inúmeras pessoas propõem suas idéias e ter um sistema que as transforme em algo efetivo”, afirma Danny Hillis, antigo desenvolvedor de atrações da Disney e cofundador da Applied Minds, empresa de con-sultoria em pesquisa e desenvolvi-mento. Esse caldo começa com al-guns ingredientes básicos, isto é, um conjunto de posturas e convicções humanas extremamente decisivas, que Judy Estrin chama de os cinco princípios fundamentais da inova-ção: questionamento, disposição ao risco, abertura, paciência e con-fiança. Se levados a seu extremo, q u a l q u e r um desses v a l o r e s pode na ver-

dade reprimir a inovação. Confiança sem questionamento é falta de bom senso. Paciência em excesso pode criar um ambiente insosso e inerte. A disposição ao risco deve ser con-trabalançada com o questionamento a fim de evitarmos a impulsividade. O questionamento sem confiança pode dar lugar à intolerância. Quan-do todos esses cinco princípios es-t ã o equilibrados ou

contrabalan-çados, eles se inter-re-

lacionam e cria a

capa -c i -

dade de mudança, essencial ao flo-rescimento da inovação.

Questionamento Faz parte da natureza dos inovadores perguntarem por que ou como algo deu errado ou se é possí-vel fazer uma determinada coisa de maneira diferente. Essa curiosidade é vicejada quando lhes damos espaço para investigar.

Risco Admitir um fracasso não é fácil, e em geral é caro, tanto para o bolso quanto para a reputação. As pessoas têm dificuldade de renunciar a uma ideia quando estão apaixona-das por ela. Mas tolerância e paciên-cia são essenciais quando queremos que as pessoas assumam riscos cria-tivos.

Abertura A inovação exige mente aberta e uma atmosfera que estimu-le as pessoas a imaginar, alargar os horizontes, colaborar, captar seren-dipidades e ter liberdade para criar. A curiosidade precisa ser comple-mentada pela capacidade de avaliar criticamente as informações, aceitar contribuições e estar preparado para se adaptar a mudanças.

A inovação é estimulada por um conjunto de princípios que intera-gem equilibradamente: questionamento, disposição ao risco, aber-tura, paciência e confiança. Agrupados, esses valores determinam a capacidade de um indivíduo, organização ou nação para mudar.

Page 15: Revista Exper

Inovação requer confrontar a acomodaçãoPaciência

A paciência é indis-pensável ao sucesso de qualquer inovação. Isso não quer dizer, entre-tanto, que o processo de inovação tenha de ser passivo. Os ino-vadores precisam se sentir à vontade para convi-ver com ambiguidades durante um determinado tempo e, desse modo, não escolher logo de cara a primeira ideia ou solução que surgir.

Confiança Seja você empresário ou avalista de uma empresa, deve con-fiar em sua equipe e no processo de inovação. Tanto os diretores quanto os funcionários só se sentem à von-tade com a vulnerabilidade, só se dispõem a assumir riscos e só sen-tem liberdade para criar quando esse princípio está bem estabelecido na empresa. No novo lançamento da DVS Editora, “Estreitando a Lacuna da Inovação”, Judy Estrin apresenta um guia para injetar mudanças pro-dutivas dentro de uma organização. A ex-diretora da Cisco Systems já foi por três vezes citada na lista da

revista Fortune como uma das 50 mulheres mais competentes da área empresarial norte-americana. Por que a maioria das em-presas sente tanta dificuldade em reinventar suas práticas de modo a

conseguir um ganho de produtivida-de? Segundo Judy Estrin, isso se dá porque boa parte dos dirigentes não consegue ver que “a inovação não se resume a uma frase de efeito”.Mais: www.revistaexper.com.br

A inovação sustentável não ocorre no vazio. Não é apenas um lam-pejo de genialidade de um único cientista isolado, nem produto de um grupo que se refugia em um algum lugar para praticar brainstor-ming, exercícios de formação e desenvolvimento de equipes.

Page 16: Revista Exper

Cover Story

Innovation requires confronting the accommodation

People often overestima-te the famous aha! The process of invention. To start it, the first step is to create an appropriate environ-ment. “The great thing is not to ge-nerate ideas. You create that broth in which many people have proposed their ideas and have a system that turns into something effective, “said Danny Hillis, a former developer of Disney attractions and cofounder of Applied Minds, a consulting firm in research and development. This soup starts with some basic ingredients, a set of postures and human convictions extremely decisive, which Judy Estrin call the five principles of innovation: ques-tioning, willingness to risk, open-ness, patience and confidence. If taken to its extreme, any of these values can actually stifle innovation. Trust without question is non-sense. Patience in excess can create an environ-ment tasteless and inert. The willingness to risk must be balanced with the questioning in order to

avoid impulsiveness. The questio-ning without trust can lead to intole-rance. When all these five principles are balanced or balanced, they are in-terrelated and create the capacity for change is essential to the flourishing of innovation.

Questioning It is the nature of the inno-vators to ask why or how something went wrong or if it is possible to do something differently. This curiosity will thrive when we give them space to investigate.

Risk Admitting failure is not easy, and in general is expensive, both for the pocket and f o r the reputation.

People find it difficult to relinquish an idea when they’re in love with it. But tolerance and patience are essen-tial when we want people to take cre-ative risks.

Opening Innovation requires an open mind and an atmosphere that encou-rages people to imagine, to broaden horizons, to collaborate, capture se-rendipity and have the freedom to create. Curiosity must be comple-mented by the ability to critically evaluate the information, accept contribu-

Innovation is stimulated by a set of principles that interact evenly: questioning, willingness to risk, openness, patience and confidence. Combined, these values determine the ability of an individual, orga-nization or nation to change.

16 Revista Exper

Page 17: Revista Exper

Innovation requires confronting the accommodationtions and be prepared to adapt to change.

Patience Patience is essential to the success of any innovation. This does not mean, however, that the innova-tion process has to be passive. Inno-vators need to feel comfortable to live with ambiguities over a given time and thus do not choose right away the first idea or solution that arise.

Confidence Whether you’re an entre-preneur or a guarantor of a company

must rely on his team and the innovation process. Both

the directors as employe-es only feel comfortable with the vulnerability, only willing to take risks and just feel free to create when this

principle is well establi-shed in the company.

In the new launch of DVS Company, “Narro-

wing the Gap of Innovation”, Judy Estrin provides a gui-

de to inject produc-tive change within an organization. The

former director of Cisco Systems has already been cited three times in Fortune magazine’s list of the 50 women more competent in American business. Why do most companies feel it so difficult to reinvent their

practices in order to achieve a pro-ductivity gain? According to Judy Estrin, this is because many of the leaders cannot see that “innovation is not just a soundbite.”

>> More: www.revistaexper.com.br

The sustainable innovation does not occur in emptiness. Not just a flash of genius of one scientist alone, nor the product of a group that takes refuge in a place to practice some brainstorming exercises, trai-ning and developing staff.

Page 18: Revista Exper

Agronegócios

Projeções do agronegócio brasileiro para 2010/2020Os produtos mais dinâmicos do agronegócio brasileiro deverão ser a soja, carne de frango, açúcar, etanol, algodão, óleo de soja e celulose. Esses produtos indicam elevado potencial de crescimento da produ-ção e das exportações para os próximos anos.

Gabriel Alves Maciel

Anualmente, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimen-to - MAPA, por meio de sua Asses-soria de Gestão Estratégica, faz uma análise minuciosa e precisa sobre as projeções do agronegócio brasileiro. Deverá ser mantido um forte crescimento da produtividade total, graças ao excelente trabalho de Pes-quisa, Desenvolvimento e Inovação Tecnológica desenvolvido pela Em-brapa. Os resultados mostram um maior acréscimo da produção do que o da área total cultivada. As projeções indicam que, de 2010 a 2020, a taxa média anual de crescimento da produção das la-vouras deve ser de 2,67%, enquanto que a área deverá se expandir em ape-nas 0,45%. As estimativas realizadas até 2019/2020 são de que a área total plantadas com lavouras deve passar de 60 milhões de hectares em 2010 para 69,7 milhões em 2020, um acrés-

cimo de apenas 9,6 milhões de hecta-res. Essa expansão de área está concentrada em soja, com 4,7 milhões de hectares, cana-de-açúcar, 4,3 mi-

Grande potencial de produção

A produção soja, milho, trigo, arroz e feijão deverá passar de 129,8 em 2009 para 177,5 milhões de toneladas em 2020. Isso indica um acréscimo de 47,7 milhões de toneladas à produção atual do Bra-sil, e em valores relativos, 36,7%.

A produção de carnes bovi-na, suína e de frango deverá aumen-tar em 8,4 milhões de toneladas. Isso representa um acréscimo de 37,8% em relação à produção atual. Outros produtos com crescimento previsto são o açúcar, com mais 15,2 milhões de toneladas, etanol, com mais 35,2 bilhões de litros e o leite, com mais 7,4 bilhões de litros.

18 Revista Exper

Haverá mudanças no mer-cado mundial. A relação entre as exportações brasileiras e o comércio mundial, mostra que em 2018/2019, as exportações de carne bovina brasi-leira representarão 50,6% do comér-cio mundial; a carne suína, 16%, e a de frango, 70%. O Brasil continuará a ser o primeiro exportador mundial de carne bovina e de carne de frango.

lhões, o milho com mais um milhão e as demais culturas, basicamente sem alteração ou mesmo com uma redução de área, a exemplo do café, arroz, la-ranja, entre outras.

Embrapa

Page 19: Revista Exper

Revista Exper 19

Aprenda a inovar urgentementeEmpreendedorismo

Habilidade de dar vida aos próprios projetos, tirando-os do papel e transformando-os em novos produ-tos, processos ou serviços é, atual-mente, uma das qualidades mais va-lorizada pelo mercado de trabalho nos indivíduos empreendedores. De fato os profissionais que apresentam essas qualidades têm maior probabilidade de se colocarem no mercado de trabalho e terem su-cesso. Entretanto, eles não são empre-endedores típicos. Ninguém é. Não existe um “verdadeiro perfil empresa-rial”. Os empreendedores provêm de experiências educacionais, situações familiares e vivências profissionais variadas. O empreendedor em poten-cial pode ser hoje, enfermeiro, profes-sor, secretária, vendedor, mecânico, dona de casa, gerente ou engenheiro. Porém, com um mercado de trabalho cada vez acirrado e competi-tivo, a busca pelo Ser empreendedor corporativo, pelas empresas, acontece por maior necessidade de inovar e se diferenciar num mercado global. As necessidades constantes e cada vez mais urgentes das empre-sas inovarem e mudarem o seu core business, sua atividade principal, para sobreviverem neste mercado competi-tivo, faz com que elas procurem pro-fissionais com o perfil empreendedor, pois serão eles que iniciarão, nas em-

presas, um processo de mudança com novos projetos e nichos de atuação, dando perenidade ao negócio. Empreender é estar sempre de olho em oportunidades, ter idéias, conseguir planejá-las, mesmo que ins-pirando e mobilizando outros profis-sionais. É preciso lembrar mesmo que não seja típico o perfil de uma pessoa empreendedora, algumas ati-tudes básicas são perceptíveis, por exemplo: visão entusiástica com no-vas idéias e propostas, visão global, flexível e evolutiva, promoção da sua visão com entusiasmo e paixão, pen-samento positivo e assumir responsa-bilidades. Também, são consideradas essenciais para um empreendedor, pessoas que apresentam habilidades como: capacidade de superação, cria-tividade, iniciativa, motivação, agre-ga valor, tem compromisso e possui

tolerância a riscos. Segundo o professor Marcos Hashimoto, consultor e coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper, em geral o empreendedor apresenta de dois a três perfis mais de-senvolvidos, segundo a classificação: criativo, administrador, realizador, in-tegrador e promotor. Por fim, é necessário que as organizações entendam que precisam aprender a inovar, urgentemente, caso contrário, não sobreviverão. Isso sig-nifica que elas têm de reinventar a si mesma. Mas inovar também significa mudar seus produtos e serviços para acompanhar os mercados, que estão mudando com uma rapidez inédita. E para que essas mudanças possam acontecer, as empresas con-tam apenas com o jovem empreende-dor, que obrigado pela necessidade de sobreviver e incentivado pelo desejo de vencer é capaz de desenvolver no-vos projetos considerando a perma-nência ou crescimento da mesma no mercado de trabalho.

Ivan Melo___________________________

MBA Executivo – Gestão Empresa-rial Estratégica. Mestre em Semi-ótica, Tecnologia da Informação e

Educação. Autor do Livro: Empreen-dedorismo para a Sala de Aula

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Liderança

À beira do precipício

20 Revista Exper

“Venham para a beira.”“Não podemos. Temos medo.”“Venham para a beira.”“Não podemos. Vamos cair!”“Venham para a beira.”E eles foram.E ele os empurrou.E eles voaram.Venham. Vamos, voar juntos.”

Há algum tempo que me inspiro nos versos acima nos momentos de indecisão. Tenho passado por mui-tas situações onde as perguntas “Devo arriscar? Devemos dar esse passo?” se colocam à mi-nha frente, e cada uma das ve-zes, a mesma sensação de escu-ridão aparece, e a cabeça recua. E em um instante outras centenas de perguntas: “Como posso ter certeza de que isso vai dar certo? Não estamos arriscando tudo que já conseguimos? E se per-dermos dinheiro, e nossa vida ficar mais difícil? E se o buraco for gran-de demais? Poderá nos engolir? E mesmo que a cabeça re-cue, o coração avança. Agir pelo coração, coragem (coeur = cora-ção, age = ação), é também não ouvir seus próprios pensamentos,

quando não te levam ao caminho mais alto. É preciso saber distinguir a voz interna que critica e paralisa (inner critic) da voz interna que orienta e encoraja (inner coach). E então eu me lembro que a beira do precipício é também o me-lhor lugar para começar um grande vôo. E é onde a vista é mais bonita. Essa é uma visão que cos-tumo compartilhar incessantemen-te com meus clientes de Coaching. Todos eles, em vários momentos do processo de transformarem suas vidas, suas profissões, seus relacionamentos, se vêem à bei-ra de seus próprios precipícios. Todos nós nascemos para voar, sem exceção, mas só desco-brem isso aqueles que se jogam no ar. Tenho acompanhado pes-soas que estão há muitos anos sentadas à beira, pensando, lendo, conversando, medindo o tama-nho do buraco, a velocidade do vento, e simplesmente não voam. Outros novatos vieram correndo e se atiraram, sem mesmo esperar suas asas crescerem, e fize-ram um grande estrago. Alguns até hoje pensam que voar é impossível, pois somos mais pesados que o ar. Quais são os pre-

cipícios da sua vida hoje? Uma mudança de carreira, de empresa, de país? Um novo re-lacionamento amoroso, uma nova amizade? Um novo estilo de vida, um novo compromisso, um filho? Você o consegue ver? Está ainda no pé da monta-nha, parado pensando ou no alto, preparado para voar? Seja como estiver, preste bastante atenção ao seu redor. Fique atento se al-guém se aproximar de você. Pois se eu estiver passan-do por aí, eu vou te empurrar. E depois não diga que eu não avisei!

Nicolai Cursino___________________________ Consultor, treinador, palestrante e sócio-diretor da Iluminatta Brasil

Desenvolvimento Humano. www.iluminattabrasil.com.br

Como escreveu o poeta francês Guillaume Apollinaire

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Tecnologia

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Anatel prevê telefonia 4G para 2013 A diretoria da Agência Na-cional de Telecomunicações (Anatel) aprovou o cronograma que prevê as mudanças na destinação da faixa de 2,5 GHz em benefício das operadoras

Sharp prepara celular com tela 3DPCs em alta

de celular. Atualmente, a frequência vi-nha sendo utilizada por prestadoras de TV por assinatura que usam a tecnolo-gia de transmissão sem fio (MMDs), e passará a ser utilizada pelas grandes operadoras de telefonia móvel para a prestação do serviço de quarta gera-ção de telefonia móvel. O 4G pode ser considerado uma evolução dos padrões de tele-fonia e as tecnologias que são mais exploradas na indústria são WiMax e LTE (Long Term Evolution).

Leitor de livro fica livre de impostos

A Sharp anunciou que utili-zará uma tela com suporte para uma tecnologia 3D estereoscópica, e que não requer o uso de óculos especiais, em um novo smartphone com lança-mento mundial previsto para 2011. O aparelho utilizará a mesma tecno-logia usada pela Nintendo no console portátil Nintendo 3DS. Além disso, o

novo smartphone também virá com uma câmera 3D que permitirá que os usuários tirem fotos e gravem vídeos em 3D que poderão ser visualizados em aparelhos compatíveis. Para po-der visualizar o conteúdo em 3D sem o uso dos óculos especiais, é preciso segurar o aparelho no ângulo correto e também na distância correta.

Neste semestre foram ven-didos 6,2 milhões de unidades contra 5,1 milhões no ano passado. As infor-mações foram divulgadas pela Asso-ciação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). Do total de PCs, foram co-mercializados 3,2 milhões de unida-des de desktops, uma redução de 1% em relação aos seis primeiros meses de 2009. Por sua vez, os notebooks/netbooks apresentaram crescimento de 54%, chegando a três milhões de unidades no semestre. Já para 2011, a previsão é de que a venda de PCs chegue a 15,8 milhões de unidades. Os desktops responderão por 45% do mercado e os notebooks/netbooks por 55%.

O turista brasileiro que qui-ser trazer um leitor eletrônico de li-vros digitais do exterior, sem pagar imposto e sem precisar recorrer à Justiça, poderá fazê-lo a partir de 1º de outubro. O Diário Oficial da União publicou recentemente a Instrução Normativa 1.059 para detalhar a Portaria 440 que mudou as regras sobre os procedimentos de controle aduaneiro e o tratamento tributário aplicável aos bens de viajante.

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Revista Exper 23

Município de Suzano Inaugura Central do Trabalhador

Emprego

No momento de iniciar sua vida profissional, a pessoa deve ter determinação e escolher quais as al-ternativas para conquistar sempre as melhores oportunidades. Com a inau-guração da Central do Trabalhador, a população de Suzano passa a contar com uma completa estrutura voltada ao encaminhamento profissional. O fato de o equipamento reunir em um úni-co local grande diversidade de servi-ços, inclusive voltados à qualificação. Essa ferramenta de prestação de servi-ços visa exatamente auxiliar a pessoa neste momento decisivo de sua vida. O superintendente regional no Estado de São Paulo do Ministério do Trabalho e Emprego, José Roberto de Melo afirmou que: “a ferramenta promove a intermediação entre em-presas que precisam de mão de obra qualificada”. A Central do Trabalhador é um convênio entre o Governo do Estado, o Município de Suzano, e o Posto de Atendimento ao Trabalhador

(PAT), garantirá um serviço público de qualidade na unidade. A Central do Trabalhador vai disponibilizar os se-guintes serviços: Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Pro Jovem); Jovem Cidadão – Meu Primeiro Tra-balho; Jovem Aprendiz; Iniciação Profissional e Formação para o Tra-balho; Programa de Apoio à Pessoa com Deficiência (Padef); Programa de Apoio ao Trabalhador Artesanal e Qualificação Profissional. O aten-dimento ao público será feito de se-

FotosE

vertow

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José Roberto de Melo, Mauro Vaz, Walter Bio e Edna R. Teixeira

gunda a sexta-feira, das 8h às 17h. “A oferta de oportunidades às pessoas com deficiência, garante a inclusão no mercado de trabalho, de forma digna, respeitando às suas limi-tações” destacou a Diretora Técnica Regional Grande Leste Edna Teixeira. Segundo o secretário munici-pal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Negócios e Turismo, Mau-ro Vaz, “a Central do Trabalhador vai cadastrar e treinar, pois existe uma de-manda nas empresas de Telamarketing e vamos qualificar e inserir os jovens nesse mercado” ressalta o secretário. Todos os serviços pres-tados são gratuitos e a expectati-va é atender 300 pessoas por dia. O vice-prefeito Wal-ter Bio, representou o prefei-to Marcelo Candido e valorizou a diversidade do atendimento.ver fotos no www.revistaexper.com.br

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Financeiro

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Inflação 2010 mantida em 5,61%, está dentro da meta Analistas do mercado finan-ceiro consultados pelo Banco Central (BC) mantiveram a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Am-

plo (IPCA) em 5,61%, neste ano. Para 2011, também não hou-ve alteração (4,80%), segundo o bole-tim Focus, publicação semanal elabo-

rada com base em projeções para os principais indicadores da economia. As expectativas para o IPCA estão acima do centro da meta de in-flação para este ano e 2011, de 4,5%. Essa meta tem margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Cabe ao Banco Central perseguir a meta de inflação e, para isso, a insti-tuição usa como instrumento a taxa básica de juros, a Selic. Quando con-sidera que a economia está aquecida e a trajetória e a perspectiva de inflação são de alta, o BC aumenta os juros bá-sicos. A projeção para a Selic ao final de 2010 passou de 11,75% para 12% ao ano. Para o fim de 2011, foi mantida em 11,75% ao ano.

Brasil cai em ranking de competitividade Robinson dos Santos

O Brasil caiu duas posições no ranking de competitividade elabo-rado pelo Fórum Econômico Mundial, ficando acima do Chile e do México e abaixo da China e da Índia. O estudo foi divulgado no mês de setembro. Do 56.º, o País caiu para o 58.º, com 4,28 pontos. Para o Fórum, no entanto, o país permaneceu estável por causa da queda de 0,02 pontos na nota, que foi considerada leve. A divulgação do ranking é feita quatro dias antes da Reunião

Anual de Novos Campeões 2010, em Tianjin (China). A reunião, que é cha-mada de “Davos de verão”, teve início em setembro.

OsPrimeiros O primeiro lugar do ranking de competitividade é da Suíça, com 5,63 pontos. Em seguida vêm Sué-cia (5,56), Cingapura (5,48), Estados Unidos (5,43), Alemanha (5,39) e Ja-pão (5,37). O último do ranking dos 139 países avaliados foi o Chade, com 2,73 pontos. Entre os Brics, a China foi

a única a melhorar sua posição no ranking, subindo duas posições para o 27.º lugar (4,84 pontos). A Índia caiu duas posições, de 49.º para 51.º, mas com uma pequena melhoria na pon-tuação (4,33). A Rússia, por sua vez, ficou em 63.º lugar, com 4,24 pontos. Já na comparação com os pa-íses da América Latina, o País aparece atrás do Chile, que ficou em 30.º lu-gar, com 4,69 pontos, mas à frente do México, em 66.º (4,19). A Argentina ficou em 87.º lugar (3,95) e a Vene-zuela, em 122.º (3,48).

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Motivação

Como você desejaser visto e ouvido?

Imagina você como uma marca, em uma gôndola de supermer-cado. Além de você, existem outros produtos de marcas concorrentes. O que faz acreditar, que as pessoas irão comprar você e não os outros. Hoje o mercado está cada vez mais competi-tivo e disputado, milhares de pessoas ou empresas oferecem as mesmas coi-sas que você. Se você observar, todas as empresas oferecem produtos e servi-ços muito parecidos. E como ser visto e ouvido em um mercado tão compe-titivo? O que define a compra é o seu posicionamento. Como você se apresenta e como você ocupa seu es-paço perante os concorrentes. Agora me responda: Como você deseja ser visto e ouvido?

Posicionamento de Mercado é a posição relativa que ocupam mar-cas, produtos e serviços nas mentes dos seus respectivos consumidores. Ocupar os melhores Posicio-namentos de Mercado é uma das tare-fas fundamentais em qualquer esforço de marketing. A forma como você vai se posicionar será a forma de como você vai ocupar um espaço na mente do consumidor. Porém posicionamento não é o que você faz com um produto. Po-sicionamento é o que você faz com a mente de seu potencial cliente. Ou seja, você posiciona o produto na mente do potencial consumidor. Em uma sociedade super co-municativa, posicionamento é um sis-tema de pensamento que dá conta das dificuldades de se fazer ouvir. Assim

o processo de comunicação será fun-damental, para uma boa estratégia de posicionamento. O mundo hoje se comunica em excesso, nos tornamos uma so-ciedade super comunicativa e muitas pessoas não entendem bem o papel atual da comunicação. Uma nova abordagem de comunicação é papel fundamental para se posicionar de forma eficiente. Novas abordagens de comu-nicação tem se tornado fatores deter-minantes para um posicionamento perfeito.

Marcelo Mendes___________________________

Conhecedor em Liderança, Marketing e Comunicação.

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Direito

Responsabilidade Civil dos Bancos O surgimento do Código de Defesa do Consumidor trouxe uma nova visão sobre a atividade empre-sarial em geral e quanto aos bancos de modo muito especial. No manejo do crédito, por exemplo, deve o banco agora ser mui-to mais criterioso. A concessão prodigalizada de credito pode gerar prejuízos gra-víssimos não só aos seus acionistas, mas aos próprios clientes creditados e à sociedade, como vimos na crise das hipotecas dos Estados Unidos. Lá os preços dos imóveis caíram e ultrapassaram em inúmeros casos os saldos devedores das hipo-tecas de tal forma que nem mesmo entregando o bem o sujeito se livra da dívida. E o que para o creditado parecia um ótimo negócio, de moço muito esperto, acabou se tornando um desastre generalizado. Deve, pois, o banco verificar, ou melhor, dizendo investigar, as con-dições de quem receberá o crédito e as circunstâncias em que será aplicado, para limitar e na medida do possível prevenir que a ruína do seu cliente ar-raste terceiros e leve à desorganização da vida social. Não custa observar que os funcionários dos bancos ganham co-missões, sobre o giro dos seus negó-cios e no afã de faturarem e agrada-

rem os empregadores que, não raras vezes, engolem gatos por lebres, ou melhor, raposas por lebres. O crédito oferecido nos em-préstimos consignados, por exemplo, tem que ser contratado com extremo cuidado porque os tomadores têm re-cursos muito limitados e comprometi-dos com a sua própria subsistência. Vale ainda lembrar que o di-nheiro que você deposita no banco, o mesmo empresta em nome próprio. Como ele só tem a obrigação de lhe entregar o valor depositado e para tanto deve ser, rigorosamente, seletivo na concessão do credito, pois, não pode se eximir desse encargo. Mas, se isso se espera do banco, obviamente, dele se pode exi-gir que redija seus contratos em letras legíveis que explique com clareza to-das as condições e ônus do negócio para que o tomador do dinheiro bem possa, por sua vez, estar consciente do que está fazendo. Em uma palavra para avaliar se as novas obrigações cabem dentro do seu orçamento, seja qual for o ta-manho do dito orçamento. Se espera é o máximo de cui-dado na propaganda das instituições financeiras, pois, a cada dia mais se conscientiza a sociedade que os ban-cos têm responsabilidade pelo risco da concessão de crédito.

No caso da falsificação de cheque, o crime é contra o banco e não contra o cliente correntista e a responsabilidade do banco decorre do seu dever de zelar pela sua proprieda-de, já que o dinheiro depositado passa a ser dele e ao cliente deverá entregar outro na mesma quantidade e espécie como contrato mútuo. Assim, o banco só pode se eximir da obrigação de reembolsar o seu cliente sob a alegação de ter pa-gado um cheque falsificado se puder provar que o próprio correntista de qualquer forma concorreu para a prá-tica do falso, i.e., do estelionato. Quanto à locação de cofres de segurança, por exemplo, é o banco responsável pelo conteúdo do mesmo se o cliente tiver dado a ele conheci-mento do mesmo ou puder provar o que estava guardado lá e, subsidia-riamente, pode ser responsabilizada a empresa encarregada da segurança do local e até mesmo o fabricante do próprio cofre.

Epaminondas Nogueira___________________________

Mogi das Cruzes Av. Narciso Yague Guimarães, 664,

Centro Cívico – Tel: (11) 4799-1510São Paulo – Barra Funda

Rua do Bosque, 1589 – Ed. Capitolium, Bl. II, Conj. 1207

Tel: (11) 3392-3229

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Theatro e Outras Cousas...

A peça vai começar... A platéia já está descontrai-damente acomodada nos sofás e almo-fadas espalhadas pela sala. A ocasião pode ser um aniversário de nascimen-to, de casamento, ou uma reunião de amigos que gostam de teatro. A ino-vação é assistir o espetáculo em um ambiente íntimo, aconchegante, com um grupo de familiares e amigos. O teatro em casa é uma for-ma muito interessante e prática de usufruir arte e cultura. Como o pró-prio nome já diz, a companhia leva a peça para a casa das pessoas. Embora em Mogi das Cruzes seja novidade, nos grandes centros, como São Paulo,

Rio de Janeiro e, principalmente, no exterior, isso já se tornou uma tendên-cia. Cada vez mais pessoas contratam companhias para eventos reservados em casa, condomínios, sítios ou qual-quer outro espaço. A comodidade, a segurança, a intimidade e a exclusividade são valores importantes. Até mesmo em termos econômicos é uma vantagem, pois o valor da contratação da compa-nhia de teatro pode ser dividido entre um grupo, que ainda economiza em transporte e em estacionamento. A Cia. Radiophônica de Theatro e Ou-tras Cousas... tem um repertório di-

versificado de peças e performances, alguns incluindo dança e música ao vivo. Outra possibilidade é a criação de performances temáticas que po-dem ser complementadas com Buffet típico. Nenhuma estrutura especial é requerida para as apresentações. Ilu-minação e cenários são improvisados com o que estiver disponível, e até a cozinha ou o banheiro podem servir de coxia.

Serviço: Tel.: (11) 4790-2956 e (11) 9828-0280 ou pelo nosso site:w w w. c i a r a d i o p h o n i c a . c o m . b r

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Comportamento

Muito se fala, hoje, sobre inovação, empreendedorismo, moti-vação, liderança... Mas, temos a real compreen-são dos significados desses termos? O que é uma empresa ino-vadora? O que é um profissional criativo? Qual o perfil de profissional “inovador” que a empresa busca no mercado? Vivemos numa época de muita competitividade. O nosso con-corrente pode estar em qualquer lugar do planeta. Vivemos numa aldeia glo-bal, portanto, a questão é: qual a nossa capacidade de competir nesse merca-do e sobreviver? O nosso negócio, ou ativida-de pode estar com os dias contados... e não sabemos disso! O perigo reside exatamente neste termo inovação. O que é inova-ção?

Inovação: Sabemos realmente a sua importância?

É a mudança que melhor atende as necessidades de mercado. Essas mudanças podem ser: geren-ciais, tecnológicas, de processos e de serviços. Portanto, estamos falan-do em novos conhecimentos, novas visões, novos conteúdos e principal-mente criatividade. Como é a mente que cria te-mos que investigar, conjuntamente, que tipo de entidade mental é a em-presa inovadora e o profissional ino-vador. As livrarias estão abarrota-das de livros teorizando sobre o tema listando as características principais de líderes e empreendedores, do perfil de empresas de sucesso, bem como a filosofia de seus pioneiros. Numa análise, bem fria, che-go à conclusão que para reunir todas aquelas habilidades mencionadas o sujeito deixou de ser humano. Ele é

Deus! E a empresa sua obra acabada e perfeita. Tudo está em transformação e movimento, tem gente nascendo, morrendo, empresa surgindo, empre-sa fechando. Nesse mundo dinâmico não há como ficar parado! Não vou fazer novas listas de perfis, características e habilidades. Isso é função da mente racional e para sermos inovadores e criativos temos que desenvolver a mente intuitiva que possui um “novo olhar”, chamado também de “o terceiro olho”. Esse é o novo paradigma para o século XXI – Empresas e Pro-fissionais intuitivos.

Manoel Cavalcante Filho___________________________

Psicólogo, Editor e Escritorwww.oriomeditora.com.br

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Turismo

Com seu mar em tons de azul e verde, suas areias dou-radas, este é o verdadeiro cenário do paraíso. A ilha de Fer-nando de Noronha pode ser explorada a pé, a cavalo ou de barco. Certamente este é um destino que não pode faltar no roteiro de um verdadeiro aventureiro. Repleta de praias paradisíacas, flora e fauna riquíssi-mas e paisagens sem igual, Fernando de Noronha está no topo da lista dos locais mais visitados e admirados por turistas do Brasil e do mundo. A ilha principal oferece aos visitantes dezesseis praias, sendo doze no mar de dentro (lado da ilha voltado ao continen-te americano) e quatro no mar de fora (lado da ilha voltado ao continente africano). Fernando de Noronha oferece aos visi-tantes um contato íntimo com a natureza. As atividades e passeios auxiliam os turistas na explo-ração do espaço, todavia tudo é feito em cima de um plane-jamento onde se busca desenvolver um turismo sustentável a partir da preservação do ambiente.

Fernando de Noronha

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