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Edição Número 20

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Page 1: REVISTA EXPER
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4 - Revista Exper

Editorial..................................................05

Exper News............................................06

Entrevista...............................................08

Capa.......................................................12

Fique de olho..........................................20

Business...............................................22

Inovação Tecnológica.............................24

Ponto de Vista........................................26

GRSAT...................................................28

De bem com a vida...................................30

O processo de Coach nas indústrias

Capa

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Para expressar sua opinião,

dar sugestões, enviar releases e

fazer contato com a nossa redação,

escreva para:

[email protected]

e siga-nos nas redes sociais: 20Custo do despacho aduaneiro

Fique de olho

Nesta Edição>>>>>>

Entrevista

Sidemir Carlos Inácio diretor-presidente Grupo Padrão 08

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Revista Exper - 5

Há 51 anos a missão do CIESP Alto Tietê tem sido a de defender os in-teresses da indústria e trabalhar para o seu desenvolvimento. E há de se convir que essa tarefa não é fácil dada a situação enfrentada pela indústria brasileira nos úl-timos anos e que não é segredo para nin-guém. Juros altos, oscilações no câmbio, spread bancário, invasão de importados e desindustrialização são termos que já fa-zem parte do dia a dia de quem trabalha numa empresa. A surpresa está no fato de que, mesmo com todo o cenário adverso, a indústria do Alto Tietê se supera com inovações tecnológicas, lançamento de produtos e novas plantas fabris, como bem pode ser visto nesta revista, que a cada edi-ção mostra o potencial produtivo nos oito municípios que compõem essa importante Região no contexto estadual e nacional. Estatísticas divulgadas pelo Sis-tema Capital Humano, da FIESP/CIESP, confi rmam esse potencial, já que cinco dos oito municípios abrangidos pela Diretoria do CIESP Alto Tietê estão entre os 100 maiores do Estado no ranking da geração de empregos. E são justamente aqueles que têm na indústria a principal fonte de trabalho: Mogi das Cruzes (18ª no ranking estadual); Suzano (36ª), Itaquaquecetuba

Há 51 anos na defesa da indústria

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(49ª); Poá (61ª); e Ferraz de Vasconcelos (88ª). Uma região que registra um Pro-duto Interno Bruto (PIB) de R$ 20,6 bi-lhões, dos quais R$ 6,7 bilhões (32,81%) são originados pela indústria, que emprega nada menos do que 77.896 trabalhadores ou 30% das 256.932 pessoas com carteira assinada. Um acréscimo de 4,30% em re-lação à estatística de 2011. Esse aumento, mesmo com os cenários recentes de redução nos índices de emprego, pode ser explicado principal-mente pelo incremento do parque fabril do Alto Tietê, que registra hoje 1.933 empre-sas – 7,15% a mais do que tínhamos no último levantamento.

Essas estatísticas, saídas do forno há poucos dias, são importantes para mos-trar que o CIESP Alto Tietê está, ao longo desses 51 anos, trilhando o caminho certo. Um caminho pavimentado por ações que buscam focar onde estão os problemas da indústria e apontar soluções; de promover cursos voltados à qualifi cação e capacita-ção da mão de obra; de conhecer iniciati-vas que deram certo em outros polos in-dustriais e procurar implantá-las também aqui; de fazer gestões junto aos prefeitos para a implementação de políticas indus-triais; e, principalmente, de estar ao lado dos empresários nos anúncios de novos in-vestimentos e, antes de mais nada, também nos momentos de difi culdades. Essas são algumas das missões que diariamente a equipe do CIESP Alto Tietê exerce e que, com o apoio das indús-trias, vamos continuar a exercer nesses 51 anos e também nos 52, 53, 54...

Werner Stripecke, Diretor do CIESP Alto Tietê e Diretor

Infraestrutura de Serviços Clariant.

Expediente

Publisher: Márcio Junior MTB 59904-SP, Conselho Editorial: CIESP Alto Tietê, Editoração: Editora Off, Colunistas: Epaminondas Nogueira, Márcio Junior, Douglas de Matteu, Dr. José Virgílio Lacerda Palma, Vicente Gomes e Margarete Silvestrini, Publicidade: 11 2819-4457 ou 11 994.728.104 / [email protected], Foto Capa: Diego Barbieri, Fotógrafo: Diego Barbieri. A revista é uma publicação da Editora Off e distribuída aos associados do CIESP Alto Tietê, SESI, SENAI, UMC, UNISUZ, ACMC, ACE SUZANO, ACIDI, ACIFV, ACIP, Sebrae, Secretarias de Indús-tria e Comércio, Centros e Prédios Comerciais e algumas bancas.

A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e as opiniões emitidas em artigos assi-nados são de responsabilidade dos autores.

Editorial>>>>>>

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6 - Revista Exper

Exper News>>>>>>

GRESHT comemora 36 anos de atividades O Grupo Regional de Segurança e Higiene do Trabalho - GRESHT é uma entidade fundada em 20/09/76, na ci-dade de Mogi das Cruzes, que além de favorecer a troca de experiências, discute as mudanças das Normas, adaptação das empresas à elas, e traz orientações técnicas e palestras com especialistas em normas e diversos assuntos. O Grupo é composto por Técnicos e Engenheiros de Seguran-

ça do Trabalho, de empresas da região e se reuni mensalmente nas empresas fi liadas,

A Diretoria de Infraestrura do CIESP/SP por meio seu Diretor Julio Dias informa: A FIESP e a FIRJAN elaborarou documento conjunto “Proposta para um Brasil + Competitivo” que elencam 4 fa-tores críticos para assegurar o aumento da competitividade da indústria. Um dos 4 fatores críticos é a Banda Larga para as Indústrias. Este do-cumento foi entregue ao governo federal e teve ampla divulgação na mídia. A pro-posta é criar um PNBL-Plano Nacional de Banda Larga Empresarial, para estimular a oferta de serviços com melhor qualidade e preços competitivos para as empresas. Na

sequência da divulgação do Programa pela mídia, a TELEBRAS tomou a iniciativa de vir a publico se oferecer para atender a esta demanda. A TelComp convidou as Opera-doras de Telecomunicações Competitivas para uma reunião de trabalho, quando o CIESP/FIESP e FIRJAN apresentou suas demandas e indicaram como as empresas usuárias (associadas CIESP) deverão ser abordadas. Esta é uma oportunidade de ar-ticulação das Operadoras de Telecomuni-cações Competitivas e TELEBRAS para responderem a uma demanda da indústria.

“Proposta para um Brasil + Competitivo ” Nove anos de Skype O Skype comemorou seu nono ano de vida. O serviço que permite fazer ligações via internet modifi cou a indústria de telecomunicações e os negócios ao per-mitir chamada de voz gratuitamente. De acordo com Tony Bates, CEO do Skype, atualmente são 254 milhões de usuários ativos mensais e um “crescimento em tor-no de 40% ano a ano”. Uma pesquisa divulgada pela Telegeography projetou que, no fi nal de 2011, o Skype representou 33 por cento do total de minutos de ligação de longa dis-tância nos Estados Unidos - 145 bilhões do total de 438 bilhões de minutos. Com a aquisição pela Microsoft, o futuro do Skype ainda não fi cou claro sobre seu novo posicionamento no merca-do. Em uma recente entrevista, Bates disse que precisa tornar o serviço mais transpa-rente e fácil nos smartphones.

Mais de 80% da população bra-sileira assiste a vídeos na internet, segun-do a ComScore. Neste contexto, análise da Media Mind aponta que as agências já incluem em suas campanhas anúncios que exploram essa mídia. Parece que fal-ta pouco para a publicidade com vídeos online ocupar realmente uma posição de destaque. Porém, ainda há muito potencial a ser explorado. O formato pre-roll, mui-

tas vezes, não passa de uma repetição da versão exibida na TV. Para estimular os consumidores basta seguir algumas dicas: Planeje e analise a audiência, mensure de modo efi ciente, ofereça interatividade, crie anúncios sob medida, mantenha o anún-cio atualizado, simplifi que os processos e aproveite as inovações não apenas para encantar sua audiência, mas também para obter os melhores resultados.

Vale a pena vídeos na publicidade online?

SESI ou CIESP. Esse mês é especial pois o GRESHT competa 36 anos de atividade, é

o segundo grupo mais antigo do Bra-sil. Toda esta preocupação com o aperfeiçoamento técnico dos compo-nentes do Grupo, refl ete nas empre-sas onde estes prestam seus serviços, pois um profi ssional devidamente orientado e atualizado na área pre-vencionista, contribui sobremaneira ao desempenho organizacional.

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Revista Exper - 7

O novo Ford EcoSport, desenvol-vido na América do Sul, será vendido na Europa nos próximos 18 meses, anunciou a Ford em São Paulo. O modelo deverá ser comercializado em todo o mercado euro-

peu e, até 2015, espera-se que cerca de 2 milhões de unidades sejam vendidas pelo mundo, inclusive China, Índia e Tailândia. A montadora deseja que, den-tro de três anos, a produção de carros no

Revista Exper - 7

Produção industrial cresce 1,5% A produção industrial cresceu 1,5% em agosto na comparação com ju-lho. Esse é o terceiro resultado positivo consecutivo, acumulando nesse período crescimento de 2,3%, segundo o IBGE. Na comparação com agosto do ano passado, a indústria registrou queda de 2%, décima se-gunda taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação, mas a menos intensa desde dezembro último (-1,3%), segundo o insti-

tuto. No índice acumulado nos oito me-ses de 2012, observou-se recuo de 3,4% na comparação a igual período do ano anterior. No acumulado nos últimos doze meses, o índice recuou 2,9%, seguindo a mesma tendência descendente iniciada em outubro de 2010 (11,8%) e apresentando o resulta-do negativo mais intenso desde janeiro de 2010 (-5%).

Pequena indústria paulista cresce 9,4% As micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas tiveram um acréscimo de R$ 2 bilhões na receita, na compara-ção de julho/12 com julho/11. Por setores, os resultados do período foram: indústria (+9,4%), comércio (+9,2%) e serviços (-2,8%). É o que aponta a pesquisa de con-juntura Indicadores Sebrae-SP, feita com apoio da Fundação Seade, que realizou o estudo com cerca de 2.716 MPEs. Embora a economia brasileira ve-nha crescendo num ritmo muito modesto, medidas tomadas ao longo do ano, como as reduções nos juros básicos (taxa Selic), devem levar a uma melhora da economia no último trimestre do ano, o que deve pu-xar as vendas de fi m de ano das empresas de micro e pequeno porte, inclusive as do setor industrial”. Em 2012, a indústria é o setor com pior resultado relativo, dentre as MPEs.

Elevação de imposto de importação O governo ofi cializou o aumento temporário do Imposto de Importação para cem itens produzidos no Brasil com o ob-jetivo de permitir uma maior margem de manobra para lidar com a crise econômica internacional. Os produtos que integram a lista terão acréscimo de até 25%, dentro do limite estabelecido pela Organização Mundial do Comércio (OMC), que permite aumento de 35% para produtos industria-

lizados e de 55% para produtos agrícolas. A Câmara de Comércio Exterior (Camex) recebeu do Ministério das Relações Exte-riores, na última sexta-feira (28), a autoriza-ção para ofi cializar a medida, uma vez que nenhum membro do Mercosul fez objeção à lista de produtos. A medida, publicada no Diário Ofi cial da União, terá duração de 12 meses e pode ser prorrogada.

Ford projeta plataforma global no Brasil

Brasil seja baseada na plataforma global. Desta forma, os lançamentos no país serão simultâneos aos da Europa e dos Estados Unidos. Esta aposta refl ete a ótima posição da Ford no Brasil, que cresceu 10,7% em relação a 2011 e atualmente ocupa o quarto lugar no ranking das grandes montadoras. O novo EcoSport é equipado com o sistema de conectividade SYNC, que permite a realização de ligações no celular e seleção de músicas através do comando de voz. No Brasil deverá custar em torno de R$ 53,5 mil. O preço do carro na Euro-pa ainda não foi divulgado.

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Entrevista>>>>>>

Exper - Para que nossos leitores conhe-çam um pouco mais sobre o Sidemir, conte-nos um pouco da sua trajetória?Sidemir Inácio - Em 1991 percebi uma grande oportunidade de negócio, a tercei-rização da mão de obra. Foi quando resol-vi fundar a Padrão Segurança e Vigilân-cia, que mais tarde faria parte do Grupo Padrão. A palavra terceirização era pouco conhecida na região, as empresas pouco utilizavam esse tipo de serviço, e este termo não era visto com bons olhos, o que exigiu muito trabalho, dedicação e perseverança. A empresa nasceu pequena e aos poucos foi agregando novos serviços para acom-panhar as exigências do mercado. Esse ano ao completar 21 anos de atividades, penso no que fi z e em tudo que ainda posso fazer. Ao pensar desta forma, não passo um dia sequer longe da empresa, estou todos os dias no Grupo, colaborando com o cres-cimento e desenvolvimento da empresa.

Exper - Você administra o Grupo Pa-drão há mais de 20 anos, hoje uma empresa líder no segmento de segu-rança e serviços, como é estar à fren-te de uma corporação como esta?Sidemir Inácio - Atualmente o Grupo con-ta com mais de dois mil clientes e mais de dois mil colaboradores, são vários de-safi os a serem vencidos todos os dias, e para estar na liderança, conto com uma linha de frente competente que sempre busca melhorias e inovações para o ne-gócio, benefi ciando a todos. Para isso, mantemos reuniões periódicas e treina-mentos, onde são discutidos assuntos pertinentes para ambas as partes. Todos os equipamentos da empresa são de pon-ta, frota atualizada constantemente em

atenção as mudanças do mercado para oferecer ao cliente o que existe de melhor.

Exper - O Grupo Padrão é composto por 5 empresas com negócios comple-mentares que geram grandes resultados. A que você atribui essas conquistas?Sidemir Inácio - Com as constantes mu-danças no cenário, o Grupo Padrão se especializou em diferentes áreas, e hoje é formado por cinco empresas distintas:Padrão Segurança e Vigilância: Respeita-da e reconhecida pelo pioneirismo, legal-mente registrada no departamento de As-suntos de Segurança Pública da Secretaria da Polícia Federal do Ministério da Justiça, conforme as Leis números 7.102/83 e pos-teriores alterações e certifi cada ISO 9001. Proteka: Também certifi cada pela ISO 9001 integra o Grupo Padrão, com atua-ção predominante nas áreas de portaria, higienização, zeladoria, jardinagem e demais serviços que garantam a conser-vação do patrimônio dos nossos clientes.Mogiforte: Regulamentada pela Asso-ciação Brasileira de Empresas de Se-gurança Eletrônica (ABESE), é a área de segurança que completa os sistemas convencionais de alarme, com comuni-cação instantânea entre os sistemas mo-nitorados e a Central de Monitoramen-to, supervisionados 24 horas por dia, todos os dias do ano, com total segurança.Support: Desenvolve criterioso progra-ma de recrutamento, através de proces-

Sidemir Carlos InácioAlto investimento em tecnologia, na valorização e qualifi cação dos cola-boradores e em comprometimento social são as bases que dão sustentação ao crescimento do Grupo Padrão nestes mais de 21 anos de existência.

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Entrevista>>>>>>

sos seletivos devidamente acompanhados por profi ssionais em Recursos Humanos, Administração, Contabilidade, Direito e Psicologia, com o objetivo de deline-ar, com precisão, o perfi l dos candidatos. Copalco: A terceirização da atividade fi m, ou seja, mão de obra para a atividade prin-cipal das empresas, oferecendo os mesmos benefícios já reconhecidos na terceirização de funções complementares, uma verda-deira ferramenta de gestão organizacional que melhora continuamente a produtivi-dade. Criamos essas empresas para aten-der as necessidades de nossos clientes.

Exper - Qual o signifi cado do traba-lho para o executivo Sidemir Inácio? Sidemir Inácio - Trabalhar é a atender as necessidades dos nossos clientes em âm-bito nacional, sempre focado em superar positivamente as expectativas, conside-rando e implementando as mais adequa-das alternativas para a melhoria contínua.

Exper - Como você defi niria o momen-to do Grupo Padrão, nos dias de hoje?Sidemir Inácio - Excelente, vivemos um momento de conquistas. Quan-do sabemos com clareza aonde quere-mos chegar, fi ca bem mais fácil focar no que é de fato importante. Estabelecer metas arrojadas e associá-las a pra-zos é fundamental para o crescimento.

Exper - Por que o Grupo Padrão de-cidiu ser mantenedor de uma ONG?Sidemir Inácio - A ONG sempre foi meu sonho, e através dos meus esforços o dese-jo se tornou realidade. Nada mais justo do que homenagear minha querida mãe Ignez Thuller Ignácio dando o seu nome a ONG. Instalada em local privilegiado na Serra

do Itapety, iniciou suas atividades em fe-vereiro de 2012 e, atualmente, atende a 15 idosos. Lá, eles passam horas agradáveis de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, com acesso a socialização, atividades físi-cas e lúdicas, atendimento médico, quatro refeições, vestiários e até passeios exter-nos. Para maior comodidade, um veículo transporta todos os idosos de sua casa até o local. A empresa já desenvolvia uma série de ações socialmente responsáveis, como doações, incentivos a projetos e partici-pação ativa nos eventos locais, mas sentiu a necessidade de ir além e oferecer mais à cidade na qual nasceu e se consolidou.

Exper - Você é um empresário de sucesso, quais são as caracte-rísticas de um verdadeiro líder?Sidemir Inácio - Empresas inteligentes são aquelas que fazem das difi culdades oportunidades. O Grupo Padrão segue

nesta trajetória de 21 anos de sucesso com a fi losofi a de trabalho que engloba a transparência das relações, com os di-ferentes grupos envolvidos nas atividades da empresa. O líder deve ter a capacidade de ouvir os interesses das diferentes par-tes envolvidas do grupo – colaborado-res, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade e governo – e conseguir incorporá-las no planejamento e na execução das atividades no dia a dia.

Exper - Como é o estilo Side-mir Inácio de administrar?Sidemir Inácio - Espírito empreendedor, dinâmico, sempre preocupado com a mo-dernização dos sistemas de trabalho e na implementação das tecnologias que não param de evoluir, atento aos interesses dos clientes, faço constantes investimentos na qualidade em todos os níveis e adequações da estrutura física e organizacional, todos

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esses atributos são os alicerces que sus-tentam a credibilidade do Grupo Padrão.

Exper - Analisando o universo das empresas no Brasil, o que está sen-do feito e o que pode ser melhorado?Sidemir Inácio - Pagar menos impostos é um dos sonhos de gestão de todo empre-sário brasileiro - seja ele grande, médio, pequeno ou micro. O Brasil possui a 14ª maior carga tributária do planeta, corres-pondente a quase 35% do seu Produto In-terno Bruto, obrigando o brasileiro a pa-gar, entre taxas, impostos e contribuições, nada menos do que 61 tributos. Um dos mais sérios entraves em se ter uma carga tributária estruturada dessa maneira é que ela termina por se caracterizar como fator impeditivo para o crescimento e desenvol-vimento do país, uma vez que com esse ní-vel de tributação, especular e investir se torna mais rentável do que produzir. Espe-

cialistas apontam que nossa carga tributá-ria não deveria ser superior a 25% do PIB e nos próximos 15 ou 20 anos, não deverá ser maior que 15%, sob pena de quebrar-mos a economia do nosso país. Reduzir a carga tributária significa geração de trabalho, em-prego, renda, au-mento substancial dos investimentos em infraestrutura, saúde e educação, mas passa prioritariamente por uma ges-tão melhor dos recursos públicos, pela di-minuição das despesas públicas e dívidas de custeio da máquina governamental.

Exper - Quais as regras que regem atualmente o mundo corporativo?Sidemir Inácio - São muitas as variáveis, e ao serem atendidas, produzem um resul-

tado surpreendente. É um ciclo positivo que tem na qualidade sua principal fonte. E é com grande satisfação que podemos dizer que aderir a uma gestão corpora-tiva moderna tem feito toda a diferença

para o Grupo Padrão. É possível, sim, cres-cer de forma consis-tente sem negligenciar nenhuma etapa, o que pode parecer “gasto” é, na verdade inves-timento. O resultado

é a consolidação da empresa e de suas operações, o aumento de sua respeitabi-lidade pelo mercado e pela comunidade, que reconhecem a aprovam suas ações.

Exper - Quais seus planos e perspectivas para o futuro?Sidemir Inácio - Chegamos até aqui por não termos medo de arriscar, de adotar políticas modernas e investir sempre. Nossa promessa é de que continuaremos neste caminho, sempre buscando inovar e compartilhar com todos os parceiros as nossas conquistas. O Grupo está ex-pandido suas atividades para o Vale do Paraíba, Penápolis e interior do Estado de São Paulo. Este crescimento também é fruto de clientes que estão indicando outros clientes e vamos continuar ofe-recendo sempre um excelente serviço, para que possamos crescer cada vez mais. Uma das maiores conquistas do Grupo Padrão foi a concretização da ONG, uma Organização Não Gover-namental voltada ao atendimento de idosos. Em 2013 o Grupo vai investir tempo, energia e recursos para poder oferecer dignidade, carinho e atenção a um maior número de idosos possível.

“A ONG sempre foi meu sonho, e através dos meus esforços o desejo se tornou realidade. Nada mais justo do que homenagear minha querida mãe Ignez Thuller Ignácio dando

o seu nome a ONG”

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O Processo de Coaching nas Indústrias

Capa>>>>>>

Na sociedade contemporânea a palavra de ordem é resultado. Nas indústrias, isso não é di-

ferente, ou seja, precisamos a todo o mo-mento maximizar a Produtividade e os Resultados. Nesse sentido, o processo de Coaching pode ser uma solução. A práti-ca do Coaching tem se espalhado por todo o mundo e vem ganhando cada vez mais espaço no contexto empresarial. A Revista Forbes, sinalizou que Executivos que pas-saram pelo processo de Coaching classifi -caram o retorno quantitativo em 6 vezes o valor do investimento.

Entre os benefícios apontados como resultado do coaching:• Melhor relacionamento de traba-lho com os colaboradores 77%;• Melhor relacionamento com a Li-derança 71%;• Melhor relacionamento com os pares 63%;• Aumento do nível de satisfação com o trabalho 61%;• Aumento de comprometimento com a empresa 44%. Conforme descrito, esses resul-tados e outros podem também ser obtidos

pelos executivos também podem chegar ao setor Industrial. No mundo das grandes corpora-ções tem-se utilizado o Coaching, como exemplo, temos o gigante da tecnologia In-tel, que apresentou um estudo elogiando o retorno sobre investimentos de seu progra-ma de Coaching de mais de 600%. A De-loitte aplica constantemente treinamento em habilidades de Coaching para todos os sócios. Na Avon, o Coaching faz parte da gestão global de talentos, pois o trabalho de Coaching oferece garantia de resultados e desperta altos potenciais. Organizações

O Processo de Coaching nas Indústrias

Por: Douglas de Matteu Master Coach

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Coach: Profissional que exerce

a profissãoCoaching:

O processo de desenvolvimento que o coach conduz

Coaches: Plural de coach

Coachees: Indivíduos que passam pelo

processo de coachingCliente: Sinônimo

de coachee

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como Sony, Johnson & Johnson, Unilever e Dell também fazem uso do Coaching. Imagine como seria um profi s-sional especializado em desenvolver as pessoas e que tenha foco na produtividade e no resultado. Esse profi ssional existe: o

“Coach”, palavra inglesa, cuja tradução literal é “treinador”, porém o papel do Co-ach transcende a palavra treinador, repre-senta o profi ssional que conduz o processo transformacional de Coaching, em que o coachee (cliente) concretiza suas metas,

ou seja, o Coach atuará despertando o po-tencial humano do seu coachee ao apoiar no percurso de realização de seus objetivos seja em nível pessoal e/ou industrial. O processo Coaching pode ser defi nido como um processo de desenvol-vimento humano no qual convergem co-nhecimentos de diversas ciências, como, Neurociência, Programação Neurolinguís-tica, Psicologia Positiva, Filosofi a, Admi-nistração de Empresas entre outras com o objetivo de levar o indivíduo a alcançar re-sultados extraordinários. Nesse processo, considera-se o desenvolvimento de com-petências técnicas, emocionais, psicológi-cas e comportamentais, permite também a expansão da consciência humana de ma-neira focada, para potencialização do ser humano e de seus resultados.

As Principais aplicações do Coaching:

A aplicação do Processo de Co-aching nas indústrias, pode ser uma alter-nativa no sentido de potencializar a produ-tividade e maximizar os resultados. Uma pesquisa recente da Confederação Nacio-nal da Indústria, indicou que a produtivi-dade da indústria brasileira teve queda de 3,7% de janeiro a maio de 2012 em relação ao mesmo período do ano passado. Logo, emerge a necessidade de reverter esse qua-dro e o Coaching pode ser a resposta. O Jornal Folha de São Paulo des-tacou que Executivos que passaram por Coaching melhoraram 90% em produtivi-dade, 80% se mostraram mais abertos para mudanças organizacionais e 70% deles conseguiram melhorar o ambiente e rela-cionamento no trabalho. O Dr. Brian Un-derhill em um grande estudo e pesquisa de-

As Principais aplicações do Coaching: Life Coaching: Também conhecido com Coaching de vida, esta atrelado a elevar o desempenho do coachee. Tem como base a realização de um determinado objetivo, que pode estar associado a resultados em nível de relacionamento, equilíbrio e bem estar, perda de peso, aquisição de bens matérias entre outros.Coaching de Liderança (Líder Coach): Os resultados organizacionais estão relacionados à condução do líder, uma boa liderança pode acarretar resultados fantásticos. O modelo de Liderança Coaching, pode revolucionar a condução das equipes. O processo geralmente se inicia no gerenciamento de nós mesmos, no sentido de reconhecermos nossos comporta-mentos, sentimentos e buscar a excelência no nosso modo de liderar com base nos princípios do Coaching. Coaching de Equipe: Aplicado para potencializar os resultados de uma determinada equipe frente os objetivos organizacionais.Coaching de Performance: Atua na potencialização dos resultados, mesmo que você tenha atingindo um bom resultado em nível profi ssional/pessoal o Coaching de performance centra-se auto-conhecimento e conscientização rumo aos objetivos, que perpassa pela reavaliação crenças e valores para ampliar o desempenho. Coaching Esportivo: Destinado elevar o desempenho de esportistas. Coaching de Carreira: Está centrado no traçar dos objetivos e das ações para alcançar os resultados na carreira almejada. Coaching Organizacional: Também conhecido como Executive e/ou BusinessCoaching: Pode se aplicar na organização como um todo focalizando excelência organizacio-nal e o desenvolvimento de toda organização. Esse modelo pode ser aplicado na Indústria.

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tectou que o Coaching agora está presente nos maiores níveis da organização. Outro dado revelador, é que 92% dos líderes que fizeram Coaching disseram que planejam fazê-lo de novo. Todos os indicadores for-necem uma forte recomendação do Coa-ching. Fato evidenciado que as empresas nacionais vêm utilizando, como é o caso da Petrobras, Nestlé, O Boticário, HSBC e Banco do Brasil entre outras. Diferentemente do Treinamento, o processo de Coaching não diz às pesso-as o que devem fazer, o Coaching ajuda as pessoas a avaliar o que estão fazendo e alinha seus objetivos, valores e sonhos. Nesse sentido as indústrias podem promo-ver o alinhamento desses referenciais aos objetivos corporativos. O Coaching pode também ser somado ao treinamento para potencializar os resultados como destaca a pesquisa publicada pela International Per-sonnel Management Association que veri-ficou que o treinamento aumenta a produ-tividade em até 22%, e quando combinado com Coaching aumenta a produtividade de 88% a 400%. Ou seja, oferecer mais eficá-cia em treinamentos, multiplicar os resul-tados.

O Coaching e o Retorno sobre Investimento (ROI)

A revista Fortune que classifica as 500 maiores empresas dos EUA, enco-mendou um estudo do seu próprio progra-ma de Coaching. O estudo evidenciou um retorno sobre investimento de 529%, sem contar os significantes diversos benefícios intangíveis. Um estudo de executivos da Fortune 1000 mostrou que as empresas que receberam Coaching tiveram em mé-

dia de ROI de 5.7 vezes o valor investido com o Coaching.

Benefícios Intangíveis Um estudo científico indepen-dente sobre Coaching de negócios da The

Manchester Review descobriu que os in-divíduos que utilizam o processo de Coa-ching tiveram benefícios como:• Aumento da autoconsciência e maior autodescoberta;• Melhor visualização de objetivos;

Coaching é igual a terapia

Coaching é igual a consultoria

Coaching é igual treinamento

Coaching e igual Mentoring

Para ser coach precisa ser psicólogo PNLé igual ao Coaching Coaching é igual aconselhamento

Coaching é como conversar com grande amigo.

Coaching é igual ao Ensino

Terapia esta relacionado ao alívio de sintomas psicológicos ou físicos. Coaching está focado em ResultadosO Consultor é um especialista em determinado assunto e oferece respostas. O Coach é um especialista em perguntas que leva o coachee encontrar a resposta. O Treinamento acontece um para muitos, o Coaching o foco é individualizado. O Treinamento foca ensinar algo novo, o Coaching e acessar a sua sabedoria interna. (autoconhecimento)Mentoring ou Mentor fornece conselhos e serve de modelo. No Processo de Coaching o coach ajuda o Coachee encontrar as respostas. Para ser um Coach é necessário fazer uma formação especifica em CoachingO Coaching é mais abrangente do que a PNL, o Coaching geralmente faz uso da PNL.Coaching não dá conselho, pelo contrario, oferece perguntas e ferramentas para que coachee encontre as respostas.O Coaching não é apenas uma conversa, é uma conexão, uma parceria entre um especialista em resultados e o coachee( cliente) para alcance de resultados O ensino transmite conhecimento do professor ao aluno. O professor sabe algo que o aluno não sabe. O aluno faz as perguntas para o professor. Ni coaching é o contrário, o cliente é o especialista e é o cliente quem tem as respostas, e não o coach. Desenvolve-se o autoconhecimento

Coaching : Mitos e Verdades

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• Vida mais equilibrada;• Níveis mais baixos de estresse e melhoria da qualidade de vida; • Aumento da confi ança;• Habilidades de comunicação;• Aumento do índice de conclusão de projetos;• Melhoria da saúde;• Melhores relações com colegas e com a família. Os resultados do processo de Co-aching são notórios e podem ser incorpo-rados nas indústrias, seja na aplicação de Coaching para os executivos, ou no desen-volvimento de líderes Coaches, ou ainda Coaching combinado com treinamento en-tre outras opções. Cada organização preci-sa identifi car sua necessidade e contratar um Profi ssional de Coaching devidamente certifi cado para atuar. O processo de Coaching permite acessar as potencialidades humanas e re-

corre a perguntas poderosas e ferramentas próprias, promovendo, dessa forma, uma investigação interna por meio da refl exão que perpassa pela reavaliação de crenças e pode gerar a conscientização quanto ao

propósito de vida de quem a ele se subme-te. Nesse sentido, contribui para a clarifi -cação de suas motivações pessoais, além de favorecer uma clara apreciação de seus valores. Essa refl exão mental permite o

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despertar da conscientização de si mesmo, e o reconhecimento de suas responsabi-lidades ante os resultados tanto em nível profissional como pessoal. As ferramentas de Coaching per-mitem o real desenvolvimento do coachee de modo consciente e inconsciente. A mente consciente pode pro-cessar até 4.000 bits de informação por segun-do. Já a mente incons-ciente tem a capacidade fantástica de processar até 400.000.000 bits de informação por segundo (REES, 2009). Ou seja, com base nos conhecimen-tos da neurolinguística entre outras ciên-cias, o coaching pode estimular o incons-ciente e potencializar os resultados. Nesse sentido, o Coach se ins-trumentaliza para realização de poderosas perguntas que são uma das suas principais

ferramentas. Isto é, por meio dos questio-namentos se busca respostas, que levam a conscientização e posteriormente a ação. Outro fato marcante do Coaching é que ele não oferece respostas. Oferece perguntas que levam o coachee a encontrar as res-

postas. No processo de Coa-ching considera-se o desenvolvimento de competências técnicas, interpessoal, intrapes-soal, emocionais, psi-

cológicas e comportamentais focadas na elevação do desempenho humano e con-sequentemente da organização. O proces-so perpassa pela reflexão e clarificação de seus valores e crenças. Essa ponderação mental desenvolvida por meio da cocria-ção, do diálogo entre coach (profissional) e o Coachee (cliente) permite o aflorar da conscientização de si mesmo, bem como o

reconhecimento de suas responsabilidades frente os resultados de vida profissional e pessoal. O Coaching permite o desenvol-vimento humano, fornecendo o foco, ener-gia e motivação para mobilizar e realizar as ações que direcione ao resultado alme-jado. No processo de Coaching são mobilizados um vasto conjunto de ferra-mentas que permitem o Coach e o coachee organizar e desenvolver metas e objetivos, bem como contribui no caminhar rumo aos objetivos pré-estabelecidos. O Coach acompanha ao fornecer as técnicas, ener-gia e motivação necessárias para realiza-ção das tarefas e consequentemente vão conduzir ao êxito.

Coaching na Indústria: Business Coaching

Evocar o comprometimento,

“No futuro todos os líderes serão

coaches, quem não desenvolver essa

habilidade, será automaticamente

descartado pelo mercado”

Jack Welch

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alinhar valores, resgatar identidade, de-senvolver foco, estabelecer ações para alcançar os resultados é uma das verten-tes em que o Business Coach pode atuar, principalmente no sentido de acompanhar o coache rumo ao alcance dos objetivos. As sessões de Coaching geralmente apli-cam-se individualmente em cargos execu-tivos. Outra abordagem são as sessões de Coaching Group, onde o processo acontece em grupo. O Business Coaching pode ser aplicado na organização no senti-do de criar uma cultura que valoriza o Alto Desempenho, ou seja, o desenvolvimento da “Cultura do Coaching” desta maneira a organização se benefi cia no sentido de

todos funcionários nortearem sua ações fo-calizando o alto desempenho, isto é apli-cam o Coaching no seu cotidiano e conse-gue alcançar todo o seu potencial.

É relevante destacar que Coa-ching pode contribuir para aceleração dos resultados e maximizar a produtividade das organizações. Para tanto, o profi ssional

Capa>>>>>>

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de Coaching segue diversos princípios que norteiam a atuação do Coach dentre eles destaca-se: A suspensão total de julgamentos,

bem como a imperiosa necessidade da de-terminação de um foco logo no inicio do processo, ou seja, um objetivo. Os trabalhos acontecem no tempo

presente, e com foco no futuro. É relevan-te sinalizar que ao final de cada sessão o coach e o coachee definem em conjunto ações/tarefas, que devem ser realizadas em um prazo pré-estabelecido. O Coachee também é estimulado a refletir quanto ao aprendizado do encon-tro e é assegurada a confidencialidade e Ética em todo o processo. O Coaching é atualmente uma das mais poderosas ferramentas para o de-senvolvimento humano e organizacional. O processo de Coaching contribui para a determinação do Foco, a escolha de Ações e de tarefas que levam ao Resultado. Portanto, Coaching é Foco, Ação e Resultado.

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Custos do Despacho AduaneiroDr. José Virgílio Lacerda PalmaEspecialista em Direito Civil e Processo Ci-

vil pe1a UCDB - Universidade Católica Dom

Bosco. Especialista em Direito Tributário pelo

IBET - Instituto Brasileiro de Estudos Tributá-

rios.

O funcionalismo público federal iniciou o que denominam de operação padrão. Não estão em

greve, uma vez que o direito constitucio-nal à greve, para o funcionalismo público, depende de regulamentação. A greve é a paralisação da ati-vidade, já a operação padrão é apenas o cruzar os braços, o fazer pouco caso, ou o mínimo esforço, que no Brasil já é Lei no sentido fi gurativo da palavra, mas agora é afi rmação aberta e declarada. Para amenizar as repercussões da operação padrão, a Receita Federal irá permitir a retirada de mercadorias não desembaraçadas diretamente aos importa-dores, e o motivo é a greve dos auditores fi scais, ou operação padrão, como alguns preferem chamar. A medida foi publicada em 27/07 em portaria que regulamenta a substituição de servidores em greve. Com tal medida o importador poderá requerer a entrega caso a libera-ção ultrapasse em 30% o tempo médio de desembaraço registrado no primeiro semestre deste ano de 2012, o que varia conforme a unidade do órgão e o tipo de fi scalização a que está submetida a mer-cadoria, mas em regra é de oito dias.

Assim, passados dez dias e al-gumas horas o pedido está autorizado e sua concessão é claro está condicionada à discricionariedade do chefe de seção, que para quem não sabe, é um auditor fi scal nomeado em cargo de confi ança, e prova-velmente também está em operação padrão. De toda sorte ao empresá-rio, essa medida se aplica apenas para os casos em que não haja pendên-cia, ou seja, que estejam esperando ape-nas a assinatura de liberação. Caso o fi sco constate divergências de valores ou erros de classifi cação fi scal a cobrança será fei-ta posteriormente. De fato a aduana dá com uma mão e tira com a outra, pois os produtos que pendem de análise documental per-manecerão presos em navios, pátios e armazéns, gerando gasto e aumentado o custo empresarial. Por essa razão empresas estão ingressando no judiciário, e com sucesso, para que suas mercadorias sejam libera-

das antecipadamente. Em todos os casos o judiciário tem determinado a liberação antecipada, e a Receita Federal tem realizado o ime-diato desembaraço aduaneiro das cargas, o que também se aplica ao Ministério da

Agricultura. Age com acerto o em-presário que busca am-paro jurídico para a liberação de suas mer-cadorias, pois sua ativi-dade não pode parar, há fi ns sociais e econômi-cos a serem observados,

e o funcionalismo público não tem o di-reito de intervir na atividade econômica cruzando os braços. Não se discute o direito de greve, o que se discute é o prejuízo causado por interesses particulares de uma categoria. Diante do quadro de espera nos portos e aeroportos, àquele que pretende importar é possível solicitar à justiça a liberação da mercadoria antes mesmo da operação ser realizada, e àquele que já importou é possível liberá-la com funda-mento no caos que se instalou e não tem previsão para se encerra.

Fique de Olho>>>>>>

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Se não ensinar. Vai pagar!Recentemente adentrei ao mundo do Coaching, e digo com toda propriedade é

um universo maravilhoso, onde você tem acesso a uma dezena de ferramentas simples e de extrema efi cácia.

Para aqueles que não conhecem, segundo o site wikipedia, “Coaching é um processo defi nido com um acordo entre o coach (profi ssional) e o coachee (cliente) para atingir a um objetivo desejado pelo cliente, onde o coach apoia o cliente na busca de re-alizar o objetivo, ou seja as diversas metas que somadas levam o coachee de encontro ao seu desejo maior estabelecido dentro do processo de coaching. Isso é feito por meio de refl exões e posterior análise das opções e da identifi cação e uso das próprias competên-cias, como o aprimoramento e também o adquirir novas competências, além de perceber, reconhecer e superar as crenças limitantes, os pontos de maior fragilidade”. E essa mágica acontece usando uma das ferramentas mais antigas do planeta que é a comunicação. Quando uma criança nasce, os pais não veem a hora das primeiras pala-vras serem balbuciadas e mal isso acontece já estão pedindo para a criança fi car QUIETA. Já presencie esta cena uma dezena de vezes, quando feita de maneira apropriada e edu-cativa é interessante, mas quando feita de maneira ofensiva e aos berros, causa enormes traumas. E esse trauma cresce junto com a criança e quando atinge a idade que necessita utilizar desta comunicação para se colocar no mercado de trabalho, ou para relacionar-se, começa a confusão. E este comportamento faz com que muitos pais atualmente paguem uma fortuna para seu fi lho aprender o que eles não foram capazes de ensinar. O Ser Humano é o único ser vivo no planeta Terra que utiliza a palavra como meio de comunicação intrapessoal (consigo mesmo) e interpessoal (com o outro). Se dei-xarmos de lado essa capacidade exclusiva que temos com certeza o fi m estará próximo e no fi nal corremos o risco de ouvir de amigos que não sabia ou que ninguém avisou. Quem viver verá!

Business>>>>>>

Publicitário e Jornalista, cursando espe-cialização em Psicologia Organizacional e do Trabalho pela Mackenzie. Publisher da revista Exper, Consultor de Comunicação Empresarial há mais de 10 anos e autor do livro Um dia Maravilhoso, comercializado pela Livraria Saraiva.

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Intermediação profissional na venda de uma empresa

Cada vez mais se fazem necessários procedimentos estruturados e bem con-duzidos quando o assunto é venda e compra de empresas. Principalmente no momento da venda, já acompanhei casos de empresas em situações vulnerá-

veis e que, sem o amparo de uma consultoria especializada na intermediação, não teriam como mostrar todo o seu potencial e, consequentemente, maximizar seu valor de merca-do. Estariam assim à mercê dos compradores de plantão ávidos pelas oportunidades de aquisição a preços muito abaixo do valor de mercado. Aliás, a abordagem ativa dos potenciais compradores em cada caso faz toda a dife-rença no sucesso da venda de uma empresa, afinal através de uma cuidadosa seleção, deve-se evitar os “especuladores” e “curiosos” que só prejudicam o processo. Outro diferencial trazido por uma empresa especializada no momento da venda e compra é o sigilo que deve haver nas negociações, pois o nome da empresa à venda só deve ser conhecido pelo potencial comprador após este assinar o Contrato de Confidencialidade e sempre após autorização dos proprietários da empresa à venda. Assim, através dessa consultoria especializada, a empresa à venda terá à disposi-ção diversas propostas dos potenciais compradores, podendo decidir após análise sobre as melhores opções para abrir negociação em busca do fechamento. Feita a escolha da melhor proposta, a consultoria continua sendo decisiva na reunião final entre vendedor e comprador, oferecendo apoio jurídico caso seja necessário. Tudo de maneira transparente e oferecendo à empresa que está em processo de venda condições de maximizar seu valor para venda no mercado.

Eng° Vicente Gomes é sócio-diretor da In-terMaster Brasil, especializada na compra e venda de empresas.

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>>>>>>Inovação Tecnológica

Redução no consumo de energia

Redução nas quebras de energia dos sistemas de distribuição Uma vez que a energia reativa requerida pelo equipamento indutivo é agora fornecida pelo IMOP, a energia que fl ui pelo sistema de distribuição é bastante reduzida. Perdas nesse sistema elétrico são proporcionais ao quadrado da corrente que fl ui pelo sistema (I²R), sen-do assim ainda mais reduzida. É comum pensar que os ganhos são poucos embora na realidade o que se vê é uma poupança bastante signifi cativa. Melhoria na regulação de vol-tagem devido a uma queda de energia reduzida. Esta melhoria resulta numa uti-lização mais efi ciente dos motores, com menos energia a ser transformada em calor e por consequência motores menos quentes que duram mais e requerem me-nos manutenção. Redução de Consumos É comum as empresas fornecedoras de

energia cobrarem a energia reativa das instalações, ou, quando não o fazem, o cliente terá que suportar a aquisição de uma bateria de condensadores a instalar, regra geral, junto ao Quadro Geral Baixa tensão (QGBT). No entanto este equipa-mento maximiza apenas a instalação até ao contador, não tendo quaisquer efeitos na rede do cliente. Instalando o IMOP junto ao equipamento do cliente, me-lhoramos o Fator Potência, não só desse equipamento mas de todo esse circuito até à entrada de energia. Melhor utilização de equipa-mento elétrico, benefi ciando o fator po-tência reduzimos a corrente que, por sua vez vai reduzir a necessidade de potência total. Diminuímos assim os consumos, o aquecimento das infraestruturas de rede aumentando desta forma a durabilidade dos equipamentos e diminuindo a sua manutenção.

N o Brasil desde 2008, a DGI foca-se na distribuição, instala-ção e manutenção de soluções

inovadoras e únicas no mercado, na área de economia energética. Sendo a indústria um forte consumidor de energia elétrica, o IMOP tem um excelente impacto, não apenas na redução do consumo de energia como, a médio prazo, aumenta a efi ciência dos motores, diminui os seus custos de ma-nutenção e aumenta a sua vida útil. Equipamentos como chillers, bombas de circulação, câmaras frigorífi -cas, entre outros são equipamentos facil-mente otimizáveis pelo IMOP.

O que é o IMOP? O IMOP – “inductive motor op-timisation panel” (Painel Optimizador de Motores Indutivos) é um equipamento de-senhado para aumentar a efi ciência de um motor indutivo. Instalando o IMOP junto ao motor este gera com efi cácia o forneci-mento da energia reativa necessária ao seu funcionamento. Desta forma, o consumo total da energia é reduzido, uma vez que a energia reativa, antes desperdiçada, é ago-ra aproveitada pelo IMOP. Os seus custos de energia estão

a aumentar. A pro-cura de eletricidade deverá aumentar ao longo dos próximos dez anos, mas a ca-pacidade de produ-ção não aumentará na mesmo propor-ção, logo o custo da energia consumida sem dúvida aumentar.

Qual o signifi cado desta mudança?* A carga indutiva mantém-se inalterada;

* As características da infraestru-tura da rede e o fornecimento de energia até ao IMOP são positi-vamente alteradas.Principais implicações desta mudança?* Redução de perdas de energia;* Melhor utilização da infraes-trutura elétrica;

*Aumento da vida útil do motor;* Maior estabilidade de corrente;* Diminuição na fatura do seu fornecedor de energia.

Vantagens do IMOP

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Ponto de Vista>>>>>>

A Constituição de 18 de setembro de 1946 defi nia o trabalho como uma função social. Logo, a para-

lização do trabalho é uma disfunção. Disfunção é a perda do sentido ou da efi cácia da ação de um órgão. Transportando essas noções para a vida social, a greve equivaleria à necrose do tecido social, ao desfazimento do formato da organização social, como acontece com a forma dos nossos corpos quando morre-mos. É, portanto, de muito longe o pior e o mais dramático dos problemas da so-ciedade, já que signi-fi ca a sua desorgani-zação. Nesse sentido, não se limita às par-tes em confl ito, mas atinge a todos, como podemos ver ela redução da produção e suas consequências de diminuição dos bens e serviços cujos preços sobem, pela insegu-rança e pela perda do tempo que jamais se recupera. Ainda quando justa a greve signi-fi ca sempre anarquia, badernas, agitações, afl ições e medos como o de perder empre-gos, benefícios como aposentadoria, a mi-

Efeitos da greve no trabalhador

séria enfi m. Basta considerar que há grevistas de todas as idades, de todas as condições sociais, econômicas e familiares. Considere-se um grevista de 18 anos e outro 60 anos, um com mulher e fi -lhos pequenos, outro de um casal envelheci-do, pessoas que têm necessidades e respon-sabilidades diferentes, especialmente, em relação a terceiros, como citado. Tais pessoas têm que resolver cada

uma delas assumir os riscos de participar de uma greve. Riscos que vão desde o enfrentamen-to de eventual repres-são, à incompreen-são dos colegas na

hipótese de recusar a participação, à perda do emprego, de benefícios decorrentes da função, da descontinuidade do tempo de serviço e das carências de seguros, de perda da cobertura da assistência médica para si e para os familiares etc. Essas pessoas fi cam mais apre-ensivas quando os movimentos grevistas sendo animados por companheiros que têm estabilidade no emprego em razão de man-datos sindicais e muitas vezes não tem pé na

Dr. Epaminondas Nogueira Mogi das Cruzes - Av. Narciso Yague Guima-

rães, 664, Centro Cívico – Tel: (11) 4799-1510

São Paulo – Barra Funda

Rua do Bosque, 1589 – Ed. Capitolium, Bl. II,

Conj. 1207 - Tel: (11) 3392-3229

realidade. Ao longo dos anos em que nos de-dicamos ao DIREITO DO TRABALHO vi-mos inúmeros trabalhadores se lastimando da participação em movimentos grevistas, especialmente porque em tempos de redu-ção de pessoal os primeiros a serem demiti-dos são aqueles em cujo histórico profi ssio-nal havia o registro de integrarem greves, ao passo que seus líderes são poupados. Acresça-se que se trata de proble-ma sazonal e mais ainda que é a oportunida-de para a aparição das lideranças sindicais de aventureiros. Finalmente, muitas são as greves promovidas pelos empregadores para pres-sionar governos e fornecedores ou clientes. O trabalhador é nesse jogo um simples peão no tabuleiro. Isso é um tiro próprio pé pelo empregador que compro-mete a sua credibilidade, treina seu pessoal para o exercício da intolerância, do despre-zo pela arte da negociação e mais dia e me-nos dia, chega a sua vez. Concluindo, sem sombra de dúvi-da, no que concerne ao relacionamento das partes do contrato de trabalho a greve é o confl ito de mais desastrosas consequências para a sociedade que sempre acaba pagan-do a conta.

“Riscos que vão desde o enfrentamentode eventual repressão, à incompreensão

dos colegas na hipótese de recusar a participação, à perda do emprego,

de benefícios...”

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GRSAT>>>>>>

Responsabilidade SocialMargarete SilvestriniSócia Diretora da MSX Integração Empresarial

e Coordenadora do GRSAT.

O tema Sustentabilidade vem to-mando forma cada vez mais no meio empresarial, o que justi-

fi ca a crescente demanda de pesquisas e serviços com apelo para os aspectos do desenvolvimento sustentável. Recentemente, candidatos à Pre-feitura de Mogi das Cruzes aderiram ao compromisso da Rede Nossa Cidade - Ci-dades Sustentáveis, esta é uma vertente da Responsabilidade Social. Falaremos aqui da Responsabilidade Social Empresarial, que é o compromisso que as empresas têm com a comunidade na qual está inserida, de forma a devolver para ela os benefícios que recebem através do seu produto. O que falta no Alto Tietê é uma estruturação de indicadores de sustenta-bilidade que possam nortear as ações do poder público para administrar a cidade de acordo com as demandas sociais. Foi pensando nisto que formamos o Grupo de Responsabilidade Social do Alto Tietê – o GRSAT, dentro do CIESP Alto Tietê, que já tem know how na estruturação de gru-pos temáticos, como por exemplo o GRH, o GAT, PAM, etc. O GRSAT - Grupo de Responsa-bilidade Social do Alto Tietê foi formado

com o objetivo de unir 1º, 2º e 3º setor em torno de um único objetivo: o de dis-seminar boas práticas de responsabilida-de social e fazer com que os setores não dividam apenas seus conhecimentos em torno de assunto, mas que deem oportu-nidade aos que ainda não estão alinhados, de criarem uma política que direcione o investimento social privado (ISP). O grupo não tem limite de parti-cipantes nem tampouco segmenta a par-ticipação dos três setores, uma vez que enxerga como fundamental a existência de todos os segmentos da sociedade para provocar discussões e levantar temas que se alinhem aos objetivos estratégicos de cada membro. Objetivos Específi cos:• Criar um selo de Responsabili-dade Social/CIESP para todas as empre-sas participantes;• Proporcionar a troca de melhores práticas;• Fazer diagnóstico do investi-mento social privado;• Fomentar a formação de cidada-nia e voluntariado; • Somar esforços para transformar

a realidade social;• Discutir sobre a Política Nacio-nal de Resíduos Sólidos;• Somar esforços e criar uma rede social em prol de uma transformação.

MISSÃO Proporcionar discussões e ações sobre R S E que promovam o desenvol-vimento do Alto Tietê dentro do tripé da sustentabilidade: social / ambiental / eco-nômico, além do compartilhamento de iniciativas conjuntas que infl uenciem a construção de políticas públicas.

VISÃO Ser um Grupo inovador e in-fl uenciador de boas práticas de sustenta-bilidade, reconhecido pela atuação e rele-vância das ações em R S E no Alto Tietê. Faz parte do GRSAT atualmente 18 empresas da região. Fica nosso convite para outras empresas, independentemente de ser as-sociada ou não ao CIESP, de entrar nesta energia. Para que o caminho a ser per-corrido não seja meta de algumas, mas de todas, e que gerações futuras possam ganhar e agradecer.

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De bem com a vida>>>>>>

Viva bem com o presente que temJoão CapozzoliEmpresário no setor educacional, diretor do

Instituto Capozzoli de Cultura e Educação, com

sede em Suzano e pólo em Arujá. Formação

médica, neurocientífi ca, psicanalítica e fi losó-

fi ca. Palestrante e educador, ministra cursos so-

bre conhecimento cerebral e programação cog-

nitiva. Autor do livro “As Três Faces de Eva”

Tanto um passado maravilhoso, cercado de gente maravilhosa e acontecimentos maravilhosos,

ou um passado que insiste ainda em se fazer presente através da lembrança de “fantasmas” assustadores, têm em sua essência a mesma constituição: deixaram de modo real e palpável de existir. Fatos, gentes, emoções, risos e lágrimas que se fi zeram íntimos um dia em nossas vidas, foram-se e foram-se para sempre, queira-mos ou não. Passaram e não tornarão... Você deve estar se perguntando, então por que nos deixamos envolver de forma tão marcante por este tempo ido e que tanto prejudica nossa evolução? Por que o passado nos marca tanto? A melhor maneira de pensarmos nisso é a través do esquema proposto pelo próprio Freud, pai da psicanálise, que comparava nossa mente a uma casa. Uma casa que, além de seus cômodos comuns a outras casas, tem ainda em sua estrutu-ra sótão e porão. Ao corpo da casa deu o nome de “ego”, área mostrável da cons-trução, onde recebemos visitas, alojamos amigos e transitamos de modo consciente, pensado. Ao porão, espaço escuro e sinis-tro, chamou “id” e escolheu-o como sede representativa de nosso inconsciente, área

subliminar nem sempre agradável à vista daqueles que visitam nossa casa. E, por-que não dizer, muitas vezes também de-sagradável ao nosso próprio olhar, pois, afi nal, é no porão que guardamos objetos em desuso, vetustas quinquilharias, ve-lando por elas às vezes como verdadeiras relíquias. Mas, por questão de justiça, diga-se que nem só de maus guardados vive nosso subconsciente, nosso misterio-so porão... Eis que também no “id” que abrigamos fatos e feitos agradáveis do nosso passado, ainda que nem sempre nos déssemos conta de que ali permanece-ram arquivados estes anos todos. Por que muitos não progridem? Não evoluem na vida ainda que tenham tanta inteligência e capacidade para fazê-lo? Falta de sor-te, oportunidade? Ignoram, talvez, que são os senhores de seu próprio destino? Nada disso.... Infelizmente, uma força co-ercitiva e enorme nos prende ao passado, nos detém no porão de nossa mente sem permitir que de lá nos apartemos. Quantos pensam “fui infeliz, não vou arriscar de novo, para mim acabou...” ou agem como perdedores saudosistas: “Aqueles bons tempos? Nunca mais conseguirei reavê-los, se pelo menos fosse vinte anos mais

moço, se pudesse trazê-los de volta...” Outra causa? O medo.... Dentre os quatro gigantes que tanto agem governando nossa vida, dire-cionando nossas emoções: o Amor, a Ira, o Dever e o Medo, observamos e senti-mos ser este último o mais impiedoso e tenaz algoz que insiste em sabotar nosso progresso. O fato é que temos medo de nos lançarmos em novos empreendimen-tos, de sermos felizes e até mesmo (pas-mem!) de enriquecermos! Deixemos o medo no porão! Divorciemo-nos do passado, tenha sido ele bom ou mal, tenha ele nos marcado por tempos felizes ou assustadores. Tran-quemos a porta de nosso porão e, se não pudermos jogar a chave fora, pelo menos não ouçamos tanto o clamor de seus ecos. Cada dia que Deus nos conce-de, é sempre um novo começo à espera que façamos dele algo de bom, de útil e proveitoso. Olhemos em nosso redor: há vida, muita vida em torno de nós. Recuse-mos o passado, façamos de um novo dia uma grande e imperdível oportunidade de ser feliz. Inspiremo-nos, em nossas pri-meiras horas do amanhecer, num sorriso de criança e viva bem com o presente que tem.

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