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Edição Número 03

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Page 1: Revista Exper
Page 2: Revista Exper
Page 3: Revista Exper
Page 4: Revista Exper

4 Revista Exper

Educação....................................................................................................06

FEMPI em foco..........................................................................................08

Cultura.......................................................................................................09

Entrevista....................................................................................................10

Exper News................................................................................................14

Matéria de Capa.........................................................................................16

Theatro e Outras Cousas.............................................................................20

Agronegócio.............................................................................................20

Liderança....................................................................................................22

Seguro........................................................................................................23

Motos........................................................................................................24

Empreendedorismo..................................................................................25

Motivação...................................................................................................26

Turismo......................................................................................................27

Direito........................................................................................................28

Financeiro...................................................................................................29

Comportamento..........................................................................................30

Edição número 03 - Novembro/2010

Sumário

Page 5: Revista Exper

Editorial

Neste mês comemoramos o dia do inventor, dia da cultura, dia nacional da alfabetização, dia da criatividade, dia internacional do es-tudante e dia universal da criança. Um belíssimo mês para ex-plorar nossa criatividade. Afi nal, é a chave do sucesso no século 21. A competição global tornou-se um re-quisito fundamental para a sobrevi-vência das corporações. A criativida-de é uma habilidade valiosa; pessoas criativas são as mais bem-sucedidas e agregam valor extra aos produ-tos e serviços de suas organizações. Pesquisei sobre o processo criativo nas crianças, e descobri que no decorrer do tempo começa um sutil movimento de inibição da cria-tividade natural. Em 1968, George Land e Beth Jarman realizaram uma pesquisa sobre criatividade com um grupo de 1.600 jovens. O estudo ba-seou-se nos testes usados pela NASA para seleção de cientistas e engenhei-ros inovadores. No primeiro teste as crianças tinham entre 3 e 5 anos e 98% apresentaram alta criatividade; o mesmo grupo foi testado aos 10 anos e este percentual caiu para 30%; aos 15 anos, somente 12% mantive-ram um alto índice de criatividade. Teste similar foi aplica-

Expediente

PublisherMárcio Junior

EditorCláudio Santos

Direção de ArteMarcelo Santos

RedaçãoEstela Lobo MTB 43658-SP

Assessoria JurídicaMarcelo Inocêncio

ColunistasIvan Melo, Dr. Epaminondas,

Manoel Cavalcante, Nicolai CursinoWaleska Firmino e Leila Navarro

Tiragem8.000 exemplares

ImpressãoG4 Gráfi ca e Editora

Publicidade11 2819-4457 11 9472-8104

[email protected]

Foto CapaModelo veste Sobretudo de Lã

Hickey Freeman

A Revista é distribuída em indústrias, universidades, shoppings, livrarias e

bancas do Alto Tietê.Revista Exper é uma publicação

mensal da Oriom Editora.

A Oriom Editora não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e as opiniões

emitidas em artigos assinados são de responsabilidade dos autores.

do a mais de 200.000 adultos e so-mente 2% se mostraram altamente criativos. O assunto despertou sua curiosidade? Ótimo, a imagina-ção faz parte do processo criativo. A repercussão da entre-vista com a palestrante Leila Na-varro foi tão positiva e motivadora, que a convidei para ser colunista da revista e, para nossa grande sa-tisfação, ela aceitou prontamente. Outra grande novidade é que a partir desta edição, a revista adota o slogan “comunicação em-presarial levada a sério”, criado pelo nosso amigo Manoel Cavalcante. O slogan conseguiu resumir a pro-posta e o compromisso da revista.

Márcio JuniorPublisher

Reprodução

experParabéns aos grandes inventores

Page 6: Revista Exper

Em tempos de economia aquecida, parceria é a palavra-chave para que os negócios se desenvolvam bem. Há 15 anos, a Escola Técnica Mogiana atua baseada em uma filo-sofia de ensino que tem por objetivo sanar as dificuldades que as empresas têm de encontrar mão de obra qualifi-cada para seus quadros de funcioná-rios. O cenário atual retrata bem o papel da ETM: economia em franco desenvolvimento, aumento das ofer-tas de emprego, mas sobram vagas por falta de profissionais qualificados. “Assim, novos cursos são criados à medida que as empresas ne-cessitam de mão de obra específica”, detalha o diretor-presidente da ETM, Ivan Melo.

Atualmente, a escola oferece 14 opções de cursos: Operador/Man-tenedor de Máquinas Florestais; En-fermagem; Auxiliar em Enfermagem do Trabalho; Radiologia; Farmácia; Estética; Administração; Segurança do Trabalho; Instrumentação Indus-trial; Contabilidade; Meio Ambiente; Química; Edificações e Logística. A grande novidade ainda para este ano é a criação do curso de Operador/Mantenedor de Máquinas Florestais, idealizado e criado em par-ceria com a empresa Ponsse. Trata-se de um curso profissionalizante, com duração de nove meses que, além de oferecer a oportunidade de um início de carreira profissional, quer suprir a demanda por este tipo de mão de obra, já que o setor de celulose no Brasil

deve absorver, nos próximos cinco anos, quatro mil vagas de emprego. As matrículas para todos os cursos estão abertas. Quem está em busca de uma colocação profissional precisa se pre-parar paras os novos desafios. As ma-trículas para as turmas do primeiro semestre de 2011 estão abertas para 13 cursos entre técnicos e profissiona-lizantes. Concurso de Bolsas A ETM está com as ins-crições abertas para o Concurso de Bolsas, e concederá descontos de até 100% nas mensalidades do primeiro semestre de 2011, de acordo com o desempenho do candidato na prova, que será realizada no dia 16 de janei-ro.

Convênio A ETM também firma con-vênios que permitem que funcioná-rios de empresas e indústrias de toda a região tenham desconto na mensali-dades.______________________________ETM - Rua Tenente Manoel Alves dos Anjos, 580, Centro, Mogi das Cruzes. Horário de funcionamento (Secreta-ria): de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h e aos sábados, das 8h às 14h. Telefone: 4727 7782.www.escolatecnicamogiana.com.br

Educação

ETM cria novos nichos de mercado

Page 7: Revista Exper
Page 8: Revista Exper

FEMPI em Foco

Carlos Lapique assume FEMPI

6 Revista Exper

A FEMPI – Frente Empre-sarial Pró-Itaquaquecetuba é uma entidade empresarial, formada e ad-ministrada por empresários, destina-da a gerir e organizar suas demandas quanto ao desenvolvimento tecnoló-gico, econômico e social na cidade de Itaquaquecetuba. Tomou posse como novo presidente interino o Carlos Lapique, diretor-presidente do Grupo Petite Marie, que agrega as empresas de pro-dutos aromáticos L`Essence Fragran-ces e Petite Marie e a de aromas em alimentação Lapiendrius Flavors, em razão do licenciamento do presidente José Longo Filho. Com notório envolvimento em entidades empresariais, como a

exemplos o Conselho FIESP/CIESP ALTO TIETÊ, Associação Comercial e Empresarial de Mogi das Cruzes, onde exerce o cargo de 2° Tesoureiro, o rotariano Carlos Lapique assume a presidência da FEMPI. “Fui convocado pelos de-mais companheiros da Diretoria Executiva a imprimir nosso estilo de administração e engajamento, em fun-ção do afastamento médico do amigo e presidente José Longo, que nos deixa “órfãos” nestes próximos 180 dias, mas junto com todos os demais diretores e associados vamos o mais rápido possível dar prosseguimento nos projetos que já estão dando resul-tados, e colocar em prática novos pro-jetos para novas demandas”, pontua.

Criação do Hall Empresarial de Exposições da Prefeitura Em solenidade de abertura, o Presidente da FEMPI, Carlos Lapi-que, esteve presente na inauguração do Hall Empresarial de Exposições, exercendo seu apoio institucional jun-to a Secretaria Municipal de Indústria e Comércio, onde juntamente com as entidades FEMPI, CIESP - Alto Tietê e AICID - Associação Comercial e In-dustrial de Itaquaquecetuba trabalha-ram conjuntamente com a Secretaria para a realização do evento. A empresa DHF Indústria e

Comércio, do empresário Ernani Ma-riano, foi quem fez a inauguração do espaço, que será destinado a empresá-rios dos setores da indústria, comércio e prestação de serviços, com o obje-tivo de apresentar a população tudo que é produzido e comercializado em Itaquaquecetuba. De acordo com o Presidente da FEMPI, Carlos Lapique “a Admi-nistração Municipal, tendo à frente o Prefeito Armando Tavares Filho, jun-tamente com o atual Secretário Muni-

cipal da Indústria e Comércio, Aveli-no Martins de Vasconcelos, estão de parabéns por esta importantíssima iniciativa”. Nossos agradecimentos à administração por esta oportunidade e parabéns a nossos parceiros Milton Sobrosa, Manoel Camanho e Maurí-cio Simões da CIESP - Alto Tietê e Luciano D’ávila da ACIDI, que de-monstraram que com a união de for-ças e dedicação pode-se realizar gran-des conquistas.

Page 9: Revista Exper

Cultura

Livraria Nobel em Mogi das Cruzes Fundada em São Paulo no ano de 1943, a livraria Nobel logo se destacou pela qualidade dos serviços prestados aos seus clientes. Por isso, não é surpresa que hoje ela ocupe o posto de maior rede de livrarias do Brasil, com mais de 180 lojas distri-buídas por todo o país e exterior. E agora pode contar com a qualidade Nobel em Mogi das Cruzes. A Livraria está situada na Rua Coro-nel Souza Franco, 241, Vila Oliveira. Nessa unidade existe um mix comple-to de produtos: livros, CDs, DVDs, revistas, jornais, papelaria e presen-tes. Muito mais que uma simples li-

vraria, um centro de entretenimento e cultura. O conceito da Nobel como

loja é muito maior do que ser apenas uma livraria. A loja de Mogi das Cru-zes foi pensada para ser um verdadei-ro centro de lazer e entretenimento na Cidade. Por isso são organizados constantemente eventos culturais, in-fantis e noites de autógrafos. Promovemos a integração com o cliente, disponibilizando espa-ços de convívio como Cyber Cafés, Espaço Infantil e Áreas de Leitura. Além disso, as lojas têm visual mo-derno, funcional e convidativo. A Nobel de Mogi das Cruzes oferece uma gama enorme de lança-mentos para este final de ano. São li-vros para todos os gostos e bolsos. Para maiores informações ligue para (11) 4725-9537 ou visite o site www.nobelmogi.com.br

Revista Exper 09

um amplo cyber café

uma centena de revistas e jornais

espaço para as crianças

papelaria, xerox e área de leitura

Page 10: Revista Exper

Entrevista

A Ponsse foi fundada em 1970, na Finlândia, e atualmen-te possui 14 unidades em todo o mundo, com exporta-ções para 40 países. A matriz fica em Vieremã, na Fin-lândia. A unidade mogiana atenderá países que utilizam o eucalipto como matéria-prima para fábricas de papel.

Revista Exper - Conte-nos so-bre sua trajetória profissional até assumir a presidência para a América Latina da Ponsse?Cláudio Costa - Tenho mais de 32 anos de experiência profissional, dentre os quais, 20 anos em posições de alto comando em áreas de RH, Industrial, Marketing, Vendas e Pós Vendas. Nos últimos seis anos venho atuando com CEO da Ponsse para a America Latina e acumulo uma das quatro Vice Presidencias da empresa em nível mundial. Durante 13 anos fui Vice-Presidente da ANFAVEA.

Revista Exper - A unidade Mogi das Cruzes é considerada uma das três maiores do mundo na fa-bricação de maquinário florestal. Quais os desafios para adminis-trar uma companhia deste porte?Cláudio Costa - Em Mogi têm o Centro de operações para a Amé-rica Latina que inclui atualmente a Central de Distribuição de Peças, a Central de Serviços e Apoio Técnico e o Escritório Central. Os desafios são inúmeros mas os principais são: o desenvolvimento da Marca, (an-tes não conhecida nesse mercado), a escolha e o desenvolvimento de pro-dutos para atender a demanda local e, sem dúvida, o desenvolvimento

da relação junto aos nossos clien-tes, entendendo suas necessidades e buscando soluções que possam contribuir para o resultado final.

Revista Exper - Você poderia nos rela-tar um case de sucesso durante todos esses anos de companhia que possa servir de exemplo a outros executivos?Cláudio Costa - Temos vários cases tanto no Brasil quanto no Uruguai e Chile. Em todos esses países so-mos líderes no nosso segmento, e nosso sucesso se diferencia princi-palmente por buscar soluções cus-tomizadas que vão ao encontro das necessidades dos nossos clientes. Somos rápidos, criativos e agressi-vos (no bom sentindo) porque nesse negócio tempo é muito importante e a busca por soluções e redução de custos é, sem dúvida, uma constante.

Revista Exper - Quais as conquis-tas da Ponsee no segmento de ven-da, produção, manutenção e tec-nologia de máquinas florestais? Cláudio Costa - A Ponsee está presen-te em todos os grandes fabricantes de celuloses e só se consegue este feito com excelentes produtos e excelente estrutura de apoio de peças e serviços

Revista Exper - A Ponsee se conso-lida a cada ano no mercado. Quais as precauções e os desafios que o CEO tem que ter para manter esse crescimento ao longo do tempo? Cláudio Costa - Os desafios estão em entender toda a dinâmica mundial e seus impactos nos segmentos em que atuamos, e tornar a empresa cada vez mais preparada e flexível para se adequar as essas necessidades, tanto no crescimento, como em uma

Cláudio Costa

10 Revista Exper

A empresa planeja novos lançamentos, mantidos em segredo, para a Expoforest 2011.“Como líderes que somos, é importan-te mantermos nossa imagem e, ao mesmo tempo, criar opor-tunidades de encontrarmos nossos clientes tradicionais e ve-rificar in loco toda a tecnologia aplicada em nossos produtos”.

Page 11: Revista Exper
Page 12: Revista Exper

possível recessão. Manter a empre-sa com boa lucratividade e com seus custos fixos sob controle, sem dúvida, é uma obrigação de todos os CEO.

Revista Exper - Quais os planos e perspectivas de negócios para 2011? Já existem lançamentos de novos pro-dutos previstos dentro e fora do país? Cláudio Costa - Estamos crescen-do de maneira sustentada e deve-remos continuar neste sentido, po-rém, ainda estamos trabalhando com planejamento de curtíssimo prazo, pois a economia mundial ainda está bastante inconstante.

Revista Exper - Os especialistas di-vulgam que os países com maiores perspectivas de crescimento, desen-volvimento e potencial de consumo são os BRIC, e que o Brasil poderá

ser uma Superpotência Mundial. Você concorda com essas afirmações? Cláudio Costa - Sem dúvida, os mem-bros do BRIC têm certa tendência, porém, começamos a observar algu-mas oportunidades também na África. Quanto ao Brasil, têm algumas ques-tões de infra-estrutura que precisam ser sanadas. Pessoalmente, acredito que o Brasil irá crescer acima de 6% ate 2016. Depois é outra fase.

Revista Exper - Falando ainda no potencial brasileiro, especifica-mente, quais são as oportunida-des do Brasil no comércio de seus produtos para a América Latina? Cláudio Costa - Depende muito da política cambial. Hoje, o país está deixando de ser um país in-dustrial, de transformação e está somente como um produtor de co-

módites. Para mudar isso precisa-mos rever nossa política cambial.

Revista Exper - Com sua vasta expe-riência em gestão de pessoas, quais características o gestor brasileiro tem que o diferencia de profissio-nais que atuam em outros países?Cláudio Costa - Algum tempo atrás, ouvi de um Guru indiano que reside nos USA dizer que a melhor defini-ção de líder é aquele que consegue identificar os profissionais certos para as posições certas. Neste senti-do entendo que os gestores brasilei-ros têm mais aptidão ou feeling para entender os valores individuais dos profissionais e ajudá-los a encontrar uma posição que possa dar o me-lhor resultado para a organização. “Não existe um profissional ruim; na verdade, o que existe é o su-jeito errado na posição errada”.

Revista Exper - Para finalizar, qual o conselho que você pode dar para os jovens que estão entrando no mercado de trabalho ou aque-les que vislumbram crescer pro-fissionalmente em suas empresas? Cláudio Costa - Invista bastante na sua formação profissional não na quantidade de cursos, mais sim na qualidade. Fale no mínimo três idiomas e fique preparado que sua oportunidade irá aparecer quando você menos esperar. Acredite nisso!

12 Revista Exper

Entrevista

Cláudio Costa e o Presidente da Ponsse Mundial Juho Nummela

Page 13: Revista Exper
Page 14: Revista Exper

Exper News

14 Revista Exper

Instituto Terra estará presente em Feira A UBM Brasil, organizadora de eventos e feiras de negócio, realiza pela segunda vez a ONG Brasil - Feira e Congresso Internacional de ONGs, que reúne o terceiro setor, o governo, a iniciativa privada e grande público. O evento, que acontece de 25 a 27 de novembro, no Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte, em São Paulo, irá contar com a participação de mais de 500 Ongs Expositoras e deverá rece-ber 10.000 visitantes nos três dias. “No stand do Instituto Terra,

vamos divulgar os trabalhos através de vídeos e vendas de camisetas e chaveiros”, salienta Solange Parada. Essa feira acontece para que investi-dores do Brasil e do Exterior possam conhecer os trabalhos das Ongs. A diretoria do Instituto Terra Solange estará presente, se revezando nesses dias, mas precisamos de voluntários para ajudar na divulgação. O site da feira é www.ongbrasil.com.br. Esperamos a participação de todos nesta grande feira.

Topshop e Sephora no Brasil

Um estudo da comScore mostrou o panorama das redes sociais no Brasil. O Orkut segue sendo a rede mais visitada, de acordo com dados do mês de agosto, com mais de 29 mi-lhões de pessoas que acessaram o site. Ele teve um crescimento de 30% na comparação entre as visitas recebidas em agosto de 2009 com as

Facebook alcança 9 milhões de visitas

O dono do grupo britânico Arcadia, o bilionário Philip Green, colocou o Brasil como uma peça es-tratégica na sua cruzada pela constru-ção de uma marca global. A Topshop dará início a um movimento que continuará com as inaugurações de Sephora (gigante francesa do ramo de cosméticos) e as aguardadas, mas não confirmadas, chegadas de outras grifes com am-bições globais, como a sueca H&M, a japonesa Uniqlo e a americana Victoria’s Secret.

de agora. A grande novidade foi o Fa-cebook, que teve alta de 479% nas visitas, atingindo um total de 8,9 mi-lhões de visitantes.

Ronaldo Sardenberg conti-nuará na presidência da Agência Na-cional de Telecomunicações por mais um ano. A decisão foi pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, juntamen-te com o ministro das Comunicações, Jose Artur Filardis. Pela decisão, Sardenberg dá continuidade ao mandato até o dia 5

Anatel renova mandato do presidentede novembro de 2011, mesma data em que também chega ao fim o seu man-dato de conselheiro da Anatel. Diplomata, Sardenberg foi ministro chefe da Secretaria de As-suntos Estratégicos da Presidência en-tre os anos de 1995 e 1998. No mes-mo governo, também ocupou o posto de ministro de Ciências e Tecnologia.

O comércio eletrônico fatu-rou R$ 7,8 bilhões no Brasil no pri-meiro semestre de 2010, uma alta de 41,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados elevam o e-commerce a um novo patamar de importância, já que ele ultrapassa as vendas dos shopping centers da Grande São Paulo. Vale destacar que a base de comparação envolve diferentes geo-grafias, pois os dados são nacionais para o comércio eletrônico e apenas da Grande São Paulo para shoppings. Se considerada apenas a região me-tropolitana para o e-commerce, o nú-mero cai para R$ 1,25 bilhão, o que não deixa de ser uma alta expressiva.

Page 15: Revista Exper

Revista Exper 15

CVC e Avis anunciam parceria inédita

O presidente da Vivo, Ro-berto Lima, continuará na gestão da operadora. O executivo firmou acordo com a Telefônica, nova controladora da Vivo, para permanecer como o pre-sidente da empresa. Lima é o princi-pal executivo da Vivo desde julho de 2005. Em setembro a Telefôni-ca pagou a primeira parcela, de 4,5 bilhões de euros, do total de 7,5 bi-lhões que serão pagos pelo controle da Vivo. Esse pagamento dependia de

anuência da Agência Nacional de Te-lecomunicações (Anatel). As demais parcelas serão pagas em dezembro - 1 bilhão de euros; e em outubro do ano que vem - 2 bilhões de euros. Também foram alterados al-guns membros do conselho da Vivo. Renunciaram três nomes indicados pela Portugal Telecom, antiga co-proprietária da Vivo, detentora antes de 50% das ações, e assumiram outros três novos conselheiros, nomeados pela Telefônica.

Roberto Lima permanece no comando da Vivo

Valter Patriani, presidente da CVC, e Afonso Celso de Barros Santos, presidente da Avis Rent a Car firmaram parceria. A Avis pretende sextuplicar sua rede de distribuição para venda de serviços de locação de automóveis. A CVC, por sua vez, am-

plia sua oferta nas mais de 500 lojas exclusivas e 8 mil agências de viagens multimarcas, o serviço de locação de automóveis individualmente ou atre-lado à compra de pacotes. A novidade terá campanha publicitária a ser de-senvolvido pela GP7.

Cláudio Vargas assume posto na

Sony Music

Valter Patriani (segundo da esq. para dir.) e Afonso Celso (terceiro da esq. para dir.)

Cláudio Vargas, depois de quatro anos como diretor do setor digital e de novos negócios da Sony Music Brasil, assume novo posto na multinacional. Agora ele será vice-presidente da mesma área, mas para toda América do Sul. Além do mercado brasileiro, Vargas agirá diretamente na Região Andina (Colômbia, Perú e Venezuela) e SUR (Argentina, Chile e Paraguai). “Agora com um papel regional, vou poder levar um pouco da experiência do Brasil para outros países e vice-versa: aprender com outros mercados para trazer novas ideias e continuar desenvolvendo grandes projetos aqui no Brasil”, afirmou.

Fotos Reprodução

Page 16: Revista Exper

Matéria de Capa

Como preparar crianças para serem líderes?“O ideal é que todo esse trabalho familiar seja complementado nas escolas. O tema empreendedorismo deve ser abordado de maneira transversal no ambiente escolar, de forma complementar ao apren-dizado de cada disciplina. Visitar empresas relacionadas ao que se estuda, são ideais nessa fase”

O Brasil já é considerado um país de empreendedores, pode-se ima-ginar daqui a uma geração, caso pais e professores colocassem em prática os métodos de aprendizado do empreen-dedorismo. De zero a dois anos de idade, temos a primeira infância, e de dois a sete anos, temos a segunda infância. A próxima fase é chamada de latên-cia, entre sete ou nove e doze anos de idade, quando o inconsciente dorme até acordar com a puberdade. É a fase em que menos lembramos de coisas, as lembranças são em flashes, mas os

estímulos à iniciativa, risco e visão devem continuar. Quando ele entra na puberdade, um movimento hormonal, a inconsciência acorda e dá início à preparação da adolescência, quando o social passa a ter grande influência no desenvolvimento de uma pessoa. O aparelho psíquico do ser humano se forma completamente aos 22 anos. Na primeira infância, em torno dos 26 meses de idade, temos o primeiro movimento importante: o treino ao toalete, ou seja, a retirada da fralda. A criança começa a sentir o esfíncter e com isso também a se-

gurar o instinto, pedindo para fazer as necessidades ou retirar a fralda. Nesse momento, se inicia o desenvolvimen-to das características de autonomia e iniciativa nos seres humanos. O que é importante para os pais: não precipi-tar esse momento, não ser rígido, mas orientar e assistir a criança. Quando ela sinaliza, é importante orientá-la a segurar o instinto, sem fazer alarde. Na segunda infância, de-vem ser trabalhados os núcleos do risco e visualização. Inicia-se por pe-quenos movimentos de autonomia, a partir dos três anos de idade, como pegar a própria mala, guardar o car-rinho, mas sempre sem tiranizar, sem dar bronca, sem ser rígido. E a cada vez que a criança conseguir ter auto-nomia de trazer ou fazer algo que jul-gue importante, o pai e a mãe devem reforçar a atitude, pois estarão mexen-do com o orgulho da criança. No momento em que se ini-ciam os primeiros desafios, por exem-plo, a criança diz ao pai que quer um achocolatado, o pai deve encaminhar a criança até a cozinha, mostrar como se prepara. É importante que ela vi-sualize toda a operação. A criança enxerga uma vez, e na segunda o pai deve apenas acompanhar e orientar, deixando a criança fazer sozinha. Os desafios devem ser co-

Page 17: Revista Exper

Como preparar crianças para serem líderes?medidos, parcimoniosos e estar ao alcance da criança. Se ela não tiver a âncora da iniciativa e da autonomia, ela vai ficar amedrontada em provocar situações que exijam autonomia e vai requisitar que o pai o faça. Um dos principais erros dos pais na educação empreendedora é tolher seu desejo. Por exemplo, o pai contou que sua filha queria ser profes-sora de creche. Ele, por ter uma con-dição melhor, disse à filha: quem sabe dona de uma creche, e não professora; você também pode ser médica ou ar-quiteta. Não importa o que ela vai ser, isso vai se alterar durante o tempo, importa que ela começou a visualizar questões futuras. A educação empre-endedora, principalmente na segunda infância, exige muita participação e calma. Quanto mais ancorada na primeira e na segunda infância com autonomia e iniciativa, risco e visão, mais a criança vai perceber as caracte-rísticas essenciais e escolher pessoas importantes que tenham essas carac-terísticas como modelo. Se os estímu-los da primeira e da segunda infância forem deficitários, é preciso compen-sar na adolescência, permitindo que elas conheçam muitos tipos de pessoa e que sejam estimuladas por parte do pai e mãe, com parcimônia para evitar

qualquer rebeldia, uma valorização contrária comum nessa fase da vida. Entre 13 e 16 anos, é preciso incentivar o tema negócios como uma possibilidade e que os professores in-centivem os alunos a tomar decisões próprias. É o que se chama de andra-gogia, o aprendizado pelo que o aluno tem dentro dele, o professor estimula o aparecimento, apenas. É preciso que o empreendedorismo seja colocado em pauta como possibilidade de em-prego, possibilidade de negócio. É preciso que se tenha uma matéria, um tema, relacionado a como lidar com negócios, por exemplo. A partir dos 17 anos, é pre-ciso incentivar os alunos a terem experimentações em campo, como atividade complementar: por exem-plo, matemática, visitar uma empresa e ver como eles montam o preço de um produto; biologia, discutir negó-cios que já foram gerados e visitar um deles; química, como é feita a tintura de uma camiseta. Sempre com uma vertente direcionada à produtividade,

à realização, à concretização de algo que se inicia do nada e viabiliza um produto final. Se os alunos pudessem decidir como eles devem ser avaliados pelo tema e escolhessem trabalhos de campo orientados pelo professor, eles desenvolveriam mais qualidades em-preendedoras. Entre 19 e 22 anos, pode-se começar a ter negócios como possi-bilidade de sobrevivência, pequenos experimentos: fazer pizza e vender na escola ou faculdade, montar uma bar-raquinha na festa dos alunos e montar um conjunto de produtos, comprar os insumos no supermercado, formar preços. Sem enfatizar a questão do lu-cro, e sim a produtividade e a redução de custos. A valorização do lucro, e até mesmo a avaliação pelo lucro ob-tido, só é positiva após os 22 anos.

Luis Fernando Garcia______________________________

Administrador, consultor, autor, cre-denciado pela ONU para o desenvol-

ver educadores e empreendedores.

Revista Exper 17

Page 18: Revista Exper

Cover History

Brazil is already considered a

country of entrepreneurs, one can ima-

gine a generation from now, if parents

and teachers put into practice the me-

thods of learning entrepreneurship.

From zero to two years old,

we have the first childhood, and from

two to seven years, we have a second

childhood. The next phase called latn-

cia between seven and nine and twelve

years old when he sleeps at the un-

conscious agree with puberty. the pha-

se in which at least remember things,

the memories are in flashes, but est-

mulos initiative, risk and vision must

continue. When he enters puberty, a

How to prepare children to be leaders?“The ideal family that all this work is complemented in schools. The theme of entrepreneurship should be approached across the school environment, as a complement to the learning of each discipline. Vi-sit related companies under study, are ideal at this stage”

hormone movement, the beginning

PREPARATION ed inconscincia wake

of adolescence, when social influence

is great to have in the development of a

person. The apparatus psquico human

forms completely at age 22.

In the first childhood, around

the age of 26 months, we have the first

important move: the toilet training, ie

the removal of the diaper. The child

begins to feel the esfncter and thereby

also holding the instinct, asking to go

in and remove the diaper. At this point,

begins the development of characteris-

tics of autonomy and initiative in hu-

mans. What is important for parents:

the trigger this time, in being rigidly,

but to guide and assist the child. When

she signals, orient it important to hold

the instinct, without fanfare.

In the second childhood,

should be worked out from scratch and

visualization of risk. It starts by small

movements of autonomy, from three

years old, how to get the own bag, cart

storage, but always without bullying,

without scolding, without being rigi-

dly. And each time that the child be

able to have autonomy to bring or do

something it considers important, both

parents must reinforce the attitude,

because they will be playing with the

pride of the child.

The moment you begin the

first challenges, for example, the child

tells his father that he wants a choco-

late, the parent should put the child at

the kitchen as he prepares to show. im-

portant for her to visualize the entire

operon. The child sees a time, and the

second parent must accompany and

guide only, leaving the child to do alo-

ne.

The challenges should be

sparing, thrifty and be within reach of

children. If the child has not to anchor

in the initiative and autonomy, she will

be afraid to provoke situations that re-

Page 19: Revista Exper

How to prepare children to be leaders?quire autonomy and will require that

the father does.

One of the main mistakes of

the parents educate entrepreneurial

thwart his desire. For example, the

father said his daughter wanted to be

a nursery school teacher. He, having

a condition better, said her daughter,

who knows the owner of a nursery

teacher eno, you too can be an archi-

tect or physician. No matter what she

will be, this will change over time, it

is important that she began to visualize

future quests. The education of entre-

preneurship, especially in the second

childhood, requires a lot participation

and calm.

The more anchored in the

first and second childhood with auto-

nomy and initiative, risk and vision,

the more the child will understand the

key features and important to choose

people that have these features as a

model. If estmulos the first and second

childhood are deficitrios, must make

amends in the teens, allowing them to

many kinds of people known and are

encouraged by the father eme with par-

cim nia to prevent any rebellion, a va-

lorizao contrria common in this phase

of life.

Between 13 and 16 years,

businesses need to encourage the the-

me as a possibility and that teachers

encourage students to make decisions

own. what is called andragogy, lear-

ning by the student has within it, the

teacher encourages the appearance

only. entrepreneurship needs to be

placed on the agenda as a possibility

of employment, the possibility of bu-

siness. necessary to have a Matter, a

theme related to how to deal with busi-

nesses, for example.

From the age of 17, need to

encourage students to have experimen-

tation in the field, as a complementary

activity, eg mathematics, a company

visit and see how they set the price of a

product, biology, discuss neg busines-

ses they have already been generated

and visit one of them; chemistry, made

as the dye from a shirt. Always with

a strand targeted productivity, accom-

plishment, concretizao of something

that starts from nothing and makes a

final product. If students could decide

how they should be evaluated to choo-

se the theme and field work guided by

the teacher, they would develop more

entrepreneurial qualities.

Between 19 and 22 years, we

can get businesses to have a possibility

of survival, small experiments, make

and sell pizza at school or college, set

up a stall in the feast of students and

assemble a suite of products, buy su-

pplies at the supermarket, train preos.

Without emphasizing the issues of

profit, but the productivity and the re-

duction of costs. The valorizao profit,

and even the profit made by the Evalu-

ation, s positive aps 22 years.

Luis Fernando Garcia

______________________________

Manager, consultant, author, accredi-

ted by the UN to develop educators

and entrepreneurs.

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20 Revista Exper

Theatro e Outras Cousas...

Brincando com teorias Hoje, o executivo tem inú-meras fontes de informação e pesqui-sa para se preparar para a tomada de decisões. Novas tendências, novos conceitos administrativos, novas vi-sões de negócios, e um número sem-pre crescente de teorias e estudos pu-blicados aqui e no exterior. O profissional super-especia-lizado perdeu o posto para o versátil, o inventivo, o criativo, o inovador, o profissional que diante de um desafio é capaz de apontar soluções surpreen-dentes. A criatividade, a inovação e a inventividade nos negócios são indis-sociáveis de uma busca semelhante na vida pessoal dos executivos. O equi-líbrio holístico entre corpo, intelecto e espírito favorece não só o sucesso profissional, mas uma vida mais feliz. A carga de estresse acumulada pelas pressões do trabalho, falta de descan-so, pouca atividade física, afastamen-to da família e outros fatores não per-mitem um olhar para si, embotando o auto-conhecimento fundamental para a percepção do ontem, do hoje e do amanhã. A Teoria das Inteligências Múltiplas começou a ser desenvolvida na década de 80, na Universidade de Harvard. Na época, o líder da pesqui-sa, o cientista Howard Gardner, com formação em psicologia e neurologia,

percebeu que metade dos alunos nota dez formados nos anos anteriores não estava em carreiras de sucesso, nem tampouco promissoras; mas outros, que recebiam notas regulares, des-pontavam como grandes líderes pela capacidade de relacionamento inter-pessoal, ou inteligência emocional. Segundo Gardner, os indi-víduos nascem com uma mistura sin-gular dos vários tipos de inteligência. A questão é que por volta dos quatro ou cinco anos tem início um proces-so de fechamento, e as experiências mais determinantes serão vividas até os vinte e cinco anos de idade; porém, sempre é tempo para o exercício das habilidades. As competências inte-lectuais são relativamente indepen-dentes, e os seres humanos dispõem de graus variados de cada uma das inteligências, e maneiras diferentes de combiná-las e organizá-las para resolver problemas e criar produtos. Às sete iniciais, somam-se mais duas: Inteligência Verbal ou Linguística; Musical; Lógico/Matemática; Visual/Espacial; Corporal/Cinestésica; Inter-pessoal; Intrapessoal; Naturalista e a Existencialista. A Cia. Radiophônica de The-atro e Outras Cousas... promove regu-larmente uma oficina voltada para o desenvolvimento das inteligências. Cada módulo tem duração de dois

meses, com uma aula semanal. Os objetivos são exercitar a criatividade, melhorar a comunicação, a expressão e o auto-conhecimento. Através de consciência e expressão corporais, vocais, jogos e improvisações teatrais há oportunidades para a descoberta e desenvolvimento de potencialidades. As atividades acontecem no palco da companhia, em ambiente acolhedor e estimulante.

Waleska Firmino______________________________ Atriz, cenógrafa, diretora de tea-tro e sócia-fundadora da Cia Ra-diophônica de Theatro, é pós-gra-duada em Marketing pela ESPM. Estudou Cenografia na Escola de Comunicações e Arte da USPw w w. c i a r a d i o p h o n i c a . c o m . b r

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Agronegócio

Mais alimentos para cinco países na África O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar a ex-pansão do programa Mais Alimentos para a África. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Má-quinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers), Cláudio Bier, o Ministério do Desenvolvimen-to Agrário (MDA) já definiu Gana e Zimbabwe como dois cinco países onde agricultores familiares recebe-rão financiamento para a moderniza-ção de suas propriedades rurais. Bier liderou uma comitiva de empresários do Simers em encon-tro com o secretário de Agricultura

Familiar do MDA, Adoniram Peraci, e o coordenador do Programa Mais Alimentos, Hercílio Matos. “Ainda temos muitas coisas para acertar, mas foi um bom encontro. A preocupação do governo federal era saber se as em-presas teriam condições de atender à demanda, e informamos que estamos preparados para vender na África”, disse Bier. Também participaram do encontro representantes da Associa-ção Nacional de Fabricantes de Ve-ículos Automotores (Anfavea) e da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Estima-se que sejam disponibilizados US$ 150

milhões para cada país africano que participar do programa, que terá pra-zo de 15 anos, dois anos de carência e juros de 2% ao ano. O presidente do Simers ex-plica que a Embrapa irá oferecer as-sistência técnica aos produtores afri-canos que comprarem máquinas e implementos agrícolas brasileiros. A Simers, Anfavea e Abimaq acertaram de gestionar junto à direção do Banco do Brasil a liberação de linhas do BN-DES Finame que estão represadas em razão da recente greve dos bancários. Calcula-se que cerca de R$ 300 mi-lhões tenham sido retidos.

Page 22: Revista Exper

Liderança

Liderança para construir pirâmides

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Com frequência me questio-no o porquê das pessoas tanto que-rerem a liderança nas organizações. Há tantos livros sobre li-derança, tantos programas de trei-namento, tanta briga dentro das em-presas. Basta perguntar a qualquer jovem trainee que entra em uma grande corporação e a resposta virá imediatamente: “Quero ser líder!” E certamente não há nada de errado em se querer a li-derança ou qualquer outra escolha para a sua própria vida. Mas você sabe por que realmente quer isso? Tenho visto pessoas buscan-do o aumento de poder, a sensação de controle e o comando de outros. Outras pessoas seguem bus-cando apenas o dinheiro. “Eu realmen-te não me importo em dirigir pessoas e tudo o mais, o que quero é ganhar mais dinheiro”. E como o dinheiro não vale nada numa ilha deserta, o que sempre se busca é o que o dinheiro pode comprar. Meu valor certamente depende da nota dos outros. Ou pode ser a segurança, para poder acabar com a ansiedade e o mundo de pensa-mentos de sobrevivência, sempre um dia à nossa frente. Ou mesmo, a liber-dade de poder estar mais tempo em casa com os filhos, ter um pouco mais de lazer e o merecido prazer que, com certeza, todo ser humano tem direito.

E certamente não há nada de errado em se buscar o dinheiro, a segurança, a liberdade e a atenção. Mas, de novo, onde entra a liderança? A liderança entra como um meio para conseguir o que queremos. Estamos preocupados com o que vamos tirar dela, e não com o que vamos dar. E ultimamente tenho pensa-do que talvez a liderança não seja isso. A verdadeira liderança tem a ver com doação. É quando, por abso-luta inspiração divina, eu consigo ver um mundo melhor que ainda não exis-te. E por ter tamanha necessidade desse mundo melhor, eu dedico todas as mi-nhas ações para que isto aconteça. Eu fico disponível para ouvir as pessoas e orientá-las para este mundo, ao qual elas também querem pertencer. E não há mais preocupa-ção em ser visto, em comandar, em ser o centro das atenções. Há apenas o chamado para que a pirâmide seja feita. E toda a minha inteligência e

a minha força estão a serviço dos milhares de trabalhadores que carre-gam os tijolos, pois afinal, são eles é quem de fato levantam as paredes. E todos nós estamos felizes com a construção. Eu agradeço por já conhecer nesta vida, o formato, as cores e o local da pirâmide dos meus sonhos. E a cada dia tenho tido a ale-gria de ajudar àqueles que comparti-lham comigo dessa visão, a assenta-rem os tijolos. E não há nada que me deixe mais inteiro do que este serviço. E há muitas pirâmides a se-rem levantadas. Já sonhou com a sua? Como ela é? Onde ela fica? E afinal, qual o propósito da sua liderança?

Nicolai Cursino______________________________

Consultor, treinador, palestrante e sócio-diretor da Iluminatta Brasil

Desenvolvimento Humano. www.iluminattabrasil.com.br

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Seguro

Porto Seguro Auto inovaQuando o assunto é proteger o seu patrimônio, o Porto Seguro Auto faz bem mais do que só cuidar do seu carro, oferecemos serviços e vantagens para você ficar cada vez mais protegido.

O Porto Seguro Seguros foi a companhia responsável pela iniciativa de oferecer benefícios gratuitos volta-dos para a segurança de seus clientes, o que acabou se transformando em uma tendência no ramo de seguros para automóveis. Desde 1982, a em-presa adota a filosofia de proteção ao segurado, que significa proporcionar segurança ao cliente antes que o sinis-tro aconteça. A filosofia de proteção ao segurado inclui hoje uma série de pro-dutos e serviços. Segundo o gerente da sucursal Mogi das Cruzes, Ander-son Alves, são oferecidos ao segura-do diversos benefícios, vinculados ao tipo de cobertura, veículo e região de contratação. “Entre esses benefícios oferecidos pelo Porto Seguro Auto es-

tão o Help Desk em Informática e o Porto Socorro Carro + Casa”, ressalta Anderson.

Help Desk em Informática Oferece suporte técnico para instalação de computadores, softwa-res originais e placas de memória e vídeo; diagnóstico e solução de pro-blemas de acesso à Internet e outros danos causados por vírus; além de esclarecimento de dúvidas. Os segu-rados da Grande São Paulo e de outras localidades também têm direito a uma visita técnica para solução de proble-mas.

Porto Socorro Carro + Casa Mão-de-obra gratuita para consertos emergenciais no imóvel do segurado, como chaveiro, reparos elé-tricos e hidráulicos, desentupimento e substituição de telhas. Além disso, contratando a Assistência Completa, o segurado terá consertos de eletro-domésticos: refrigerador e freezer, máquina de lavar roupa e louça, se-cadora de roupa, tanquinho, fogão a gás, forno de microondas e serviço de telefonia, Pet e Help Desk*. Os serviços são prestados 24 horas, inclusive nos feriados e finais de semana.

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Page 24: Revista Exper

Motos

A MV Augusta F4 2011 teve modificações no motor de 4 cilindros em linha e 998 cm3, que agora passa a ter 186,3 cv de potência máxima, 12.900 rpm, torque de 11,4 kgmf e 9.500 rpm. Para que isso fosse possí-vel, algumas mudanças foram feitas internamente (em termos de diâme-tro e curso, os valores são os mesmos da versão Tamburini, isto é, 76 x 55 mm), tais como: virabrequim, dutos de admissão e exaustão foram rede-senhados e os cilindros (no total de

F4 2011: A Ferrari das Motos

4), ganharam novos corpos de acele-ração, com 49 mm e oito bicos inje-tores. E, pela primeira vez na história das motocicletas em série, tudo isso é controlado por uma central eletrônica. Ela pode atingir os 305 km horários, de acordo com a dis-posição e coragem do piloto, claro. Outra novidade no mo- delo está em seu elegante painel.

Digital, ele informa velocidade, rotação do motor, dados sobre o controle de tração e também os ma-pas de gerenciamento de motor. O escape também cha-ma a atenção: são quatro saí-das posicionadas abaixo do ban-co do passageiro, sendo duas de cada lado. Um show em design. A Ferrari das motos não sai por menos de 48 mil euros. Lá, viu? No Brasil, dá até medo de fazer as contas.

ver vídeo no revistaexper.com.br

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Empreendedorismo

A criatividade nossa de cada dia Encontre uma solução, faça di-ferente, invente, procure outro caminho. Quantas vezes ouviu essas frases ao longo da sua vida? Para que você atenda a to-das essas solicitações basta uma única coisa: Criatividade! Mas como ser criativo? Criatividade não é exclusivi-dade de apenas um ramo de atividade, ela está presente em todas as profis-sões – empregada doméstica, médico, profissional liberal, enfim ela pode es-tar presente em todas as nossas ações. Tenha certeza: Você também é criativo. Mas saiba, esta habilidade não é um talento inato. É preciso suar para aprender, estimular e desenvol-ver uma qualidade imprescindível a todo tipo de profissional que deseja ser bem-sucedido. Ser criativo exige trabalho duro, disciplina, porém suas idéias também surgem quando sua mente está brincando, ociosa, quando está curioso, inquieto, por vezes incomo-dado. Se você for uma pessoa curiosa, idéias vão bater à sua porta, pois vai perceber lacunas, necessidades, cos-tumes, o que certamente favorecerá geração de idéias, ou seja, o processo criativo nasce da diversidade e se es-tabelece no equilíbrio. Cientificamente, a criativi-dade depende do uso dos dois hemis-

férios do cérebro, o direito e o esquer-do. É na associação dos dois lados – o direito (intuitivo) e o esquerdo (racio-nal) – que estão o bom humor, a ini-ciativa, a força para arriscar. Se você usa só um lado do cérebro, o direito, por exemplo, você pode até ser criati-vo, mas é uma criatividade que não é prática, que não deixa a vida melhor, que não dá para usar. Portanto, seja múltiplo, experiente tudo que você puder. Para ter ideias, é importante conhecer tudo o que for possível so-bre o assunto em questão. Você pode estar se pergun-tando: “Mas por que eu preciso ser criativo?” E a resposta é direta: por-que sem essa ferramenta você não consegue atuar de maneira competiti-va no mercado de trabalho. E o que isso tem a ver com a sua carreira e com o seu negócio? Tudo! A criatividade é o oxigênio da inovação e a pessoas são as únicas fontes de criatividade nas empresas. E essas, para sobreviverem nesse ambiente, devem inovar o tempo todo. Isto é, precisam de novos produ-tos e serviços, descobrem novos merca-dos e nichos, reinventam-se a cada dia. Enfim, como qualquer ferra-menta, você utiliza a criatividade em momentos específicos, quando julgar que vale a pena investir tempo para tentar uma nova idéia. Afinal, se ficar-

mos criando idéias o tempo todo, não teremos tempo de implementa-las. E, mais importante do que gerar a ideia, é realiza-la com perfeição. Por isso, busque soluções simples para ter cer-teza de que se concretizarão no prazo e orçamento previstos. Procure viver criativamente. A rotina torna o cotidia-no profissional monótono e previsível.

Ivan Melo______________________________

MBA Executivo – Gestão Empresa-rial Estratégica. Mestre em Semi-ótica, Tecnologia da Informação e

Educação. Autor do Livro: Empreen-dedorismo para a Sala de Aula

Revista Exper 25

Ivan Melo: colunista da Revista Exper

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26 Revista Exper

Motivação

Descomplicando o sucesso Parece incrível, mas houve um tempo em que bastava seguir o plano de carreira da empresa para fa-zer sucesso na profissão. Geralmente esses planos estabeleciam o tempo mínimo para ocupar cada cargo, os cursos que deviam ser feitos, as habi-lidades que precisavam ser desenvol-vidas, tudo bem explicadinho. Um profissional competente, aplicado e ambicioso podia alcançar um alto posto na hierarquia em 20 ou 30 anos. Era como se tivesse apenas que galgar os degraus de uma escada-ria que levava ao topo da organização. Hoje, devido à realidade do mundo corporativo, quem sonha com uma carreira de sucesso já tem de começar com uma lista de diplo-mas, idiomas, competências e habili-dades – e sabe que terá de aumentar a lista com o passar dos anos. Nessa ânsia de ser super qualificada, a pes-soa se queixa da falta de tempo, é claro, porque acha que tem de fazer curso atrás de curso, participar do maior número de projetos e absorver uma quantidade enorme de informa-ção. Reclama de stress, é óbvio, por-que vive nessa correria, cobra de si mesma o mais alto desempenho e se compromete com objetivos cada vez mais difíceis de conquistar. Lamenta que, apesar de todo esforço, não che-

ga aonde deseja. E conclui, desen-cantada: fazer sucesso é complicado. Mas será que o sucesso é mesmo complicado, ou são as pes-soas que complicam o sucesso? O fato é que, ao se guiar pela necessidade de competir, as pessoas acabam fazendo o que todo mundo faz para atingir determinado resulta-do. Sentem-se quase que na obrigação de ter os mesmos cursos, treinamen-tos e informações que os outros têm, pois não querem ficar em situação de desvantagem. E assim, motiva-das a fazer o que todos estão fazen-do, acabam adquirindo informação e qualificação sem refletir se serão úteis para sua carreira. Criam um acúmu-lo de atividades, interesses e focos de atenção que pode mais atrapalhar do que melhorar seu desempenho no tra-balho. Depois se queixam do stress, das pressões e da falta de tempo. Sei que isso soará como blasfêmia em um mundo que valo-riza a competição, mas acredito que competir não leva ninguém ao suces-so. O que conduz ao sucesso é clare-za do que é importante para nós, de acordo com nosso referencial interno. Se escolhemos fazer o que tem a ver conosco, e não o que os outros fazem, optamos naturalmente por adquirir as competências de que precisamos para

isso. Escolhemos aprender um idioma, fazer uma pós-graduação, e desenvol-ver determinadas habilidades, somen-te se estivermos convencidos de que isso é importante e coerente para nós. O importante não é com-petir, mas concorrer – correr com, correr junto. Concorrer é ter consci-ência de que somos únicos em nos-sas habilidades, potenciais, pontos fortes e fracos. É reconhecer e ex-plorar o nosso diferencial, o traço pessoal inimitável, a marca regis-trada que nos distingue dos outros. Se entendermos que somos únicos, não teremos a necessidade de ficar nos comparando com ninguém, nem medindo nossas competências ou resultados. Como somos únicos, nossa trajetória de desenvolvimen-to também é única, nossas oportu-nidades e necessidades são únicas e nosso sucesso também é único.

Leila Navarro ______________________________Conferencista, Especialista Compor-tamental. Autora de 13 livros, ganhou por duas vezes o Prêmio de “Pales-trante do Ano” (2005 e 2009). Aces-se também www.leilanavarro.com.br ou www.leilanavarro.com.br/blog

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Turismo

Santos vai sediar fórum de turismo O 2º Fórum de Turismo, Pre-servação e Desenvolvimento Econô-mico e Social, promovido pelo Minis-tério do Turismo, acontecerá no mês de novembro, em Santos. O mês foi definido em Pirenópolis (GO), duran-te o 2º Encontro Nacional das Cidades Históricas e Turísticas, que teve a par-ticipação de profissionais da Prefeitu-ra Municipal de Santos. O Programa Alegra Centro e a Santos Film Commission foram des-tacadas pelos resultados positivos. O primeiro vem restaurando a zona mais antiga da cidade, por meio de ações governamentais, oferta de estímulos e isenções fiscais. Já a Santos Film Commission garante a retaguarda ne-cessária para a realização de obras au-diovisuais no município, como longas e curtas-metragens, novelas, séries, documentários, filmes publicitários,

sessões fotográficas, vídeo clipes e lançamentos de filmes. “São iniciati-vas que divulgam a cidade”, observa o prefeito João Paulo Papa. Cerca de 40 municípios his-tóricos, dos 60 enquadrados nessa qualificação pelo ministério, foram

representados nos três dias de progra-mação. Discutiram-se, entre outros temas, o PAC (Programa de Acelera-ção do Crescimento), direitos do con-sumidor, condutores de turismo, pro-gramas de qualificação para a Copa de 2014 e classificação hoteleira.

Novembro é mês de visitar a Patagônia e ver pinguins Se você foi um dos que en-trou na pingüim-mania ao ver o filme Happy Feet, vai enlouquecer. Este é o melhor mês para ver os bichinhos de perto na reserva Punta Tombo, na Patagônia Argentina. É verdade que, desde setembro, os pingüins-maga-lhães já dão as caras no norte da re-gião, para onde foram em busca de temperaturas mais amenas, a fim de

fazer ninhos e chocar ovos. Mas só agora as cascas se abrem e milhares de pingüins bebês dão seus primeiros passos. A reserva, criada em 1979, é a maior pingüineira da América do Sul. É possível andar entre as aves, mas você terá de resistir à vontade de tocá-las. E não fique com medo de ter overdose de pingüins: você poderá ver ainda leões-marinhos e baleias.

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28 Revista Exper

Direito

O seguro e os bancos Na atualidade todos os ban-cos vendem seguros. Isso é conve-niente por vários motivos: “receita, cobertura de empréstimos e fideliza-ção do cliente”. Ao cliente a facilidade do pagamento dos prêmios (assim se chama o pagamento da seguradora) que quando parcelados são debitados, diretamente, nas contas correntes. O segurado fica garantido de que não vai se esquecer dos pagamen-tos, se mantiver saldo suficiente para os descontos. Muito bem, apesar des-sas vantagens, uma dificuldade costu-ma acontecer nesses casos porque fa-zer seguro não é o negócio típico dos bancos e nem coisa corriqueira para os segurados. Um grande número de pes-soas, simplesmente, se esquece de que fez o seguro e quando ocorre um acidente recebe o seguro obrigatório, o benefício do INSS e acaba se esque-cendo dos que fez através dos bancos. Segurados costumam recla-mar porque recebem benefícios do INSS por invalidez total ou parcial, muitas vezes, no mesmo banco onde têm outros seguros e não são avisados pelo banco a respeito das indeniza-ções que lhe seriam devidas se as ti-vessem pedido dentro do prazo que é apenas um ano.

Antigamente, o caixa pegava no arquivo a ficha do cliente e via o movimento diário: cheques debita-dos, lançamentos diversos, inclusive, prêmios de seguros e a quantidade de clientes era muito menor. Hoje você tem que saber dos seus seguros e, digo mais, os seus fa-miliares também, porque nem sempre os pagamentos serão feitos à sua pes-soa, caso dos seguros de vida. Ocorreu-me lembrar vocês a respeito disso porque é bastante co-mum o direito se perder pela simples falta de pedido pelos interessados. O prazo de um ano se você estiver vivo, ou da sua família se você estiver morto, têm para reclamar o pa-gamento das indenizações, como tudo no mundo, tem algumas exceções. A mais comum é a dos bene-ficiários menores de idade e aqui vale lembrar que o prazo começa a correr quando a pessoa se torna relativamen-te capaz aos 16 (dezesseis) anos. Outra exceção: quando após o sinistro (acidente) a pessoa se sub-mete a tratamento cujo objetivo é di-minuir o dano e, por consequência, a indenização que a seguradora deveria pagar. Aqui se tem entendido que sendo ela favorecida, também, pela providência do segurado não poderá

arguir em prejuízo dele uma demora que iria beneficia-la. Outra exceção bastante co-mum é o caso do segurado ignorar a incapacidade, ou não ter conhecimen-to da causa do acidente ou da doença, ou da natureza e grau da sua redução de capacidade. Há ainda o caso das doen-ças de evolução lenta e imperceptível, assintomáticas durante muito tempo e quando eclodem, i.e., se manifestam a seguradora do dia se recusa ao paga-mento alegando não ter sido informa-da pelo segurado, e, a seguradora anti-ga do tempo em que se presume possa ter-se iniciado a doença alega que o direito já caducou ou prescreveu. Mantenha a sua família in-formada sobre os seus seguros. Ano-te-os em uma agenda. Não convém fa-cilitar, na dúvida você deverá pedir a indenização, os antigos já diziam que o direito não socorre quem dorme.

Epaminondas Nogueira______________________________

Mogi das Cruzes Av. Narciso Yague Guimarães, 664,

Centro Cívico – Tel: (11) 4799-1510São Paulo – Barra Funda

Rua do Bosque, 1589 – Ed. Capitolium, Bl. II, Conj. 1207

Tel: (11) 3392-3229

Page 29: Revista Exper

Financeiro

Os 10 principais erros do trader iniciante Quem inicia no mercado de ações costuma cometer certos erros constantemente verificados:1. Pressa nas operações – muitos in-vestidores aplicam todo o capital em

ações e acabam pagando o pedágio do aprendizado, com as perdas iniciais. 2. Falta de humildade – o operador lê dois livros de análise gráfica e acha que já sabe tudo;

3. Excesso de otimismo – considera que, com toda a certeza, a operação será lucrativa;4. Falta de disciplina – contagiado pelo excesso de otimismo e vencido pelo fator emocional não utiliza o stop (parada);5. Sem metodologia – mudanças constantes na forma de operar e dos indicadores utilizados. O investidor não definiu um set up;6. Informações em excesso – o in-vestidor procura ter conhecimento de todos os dados disponíveis, onde os mesmos geram muita confusão;7. Viés de confirmação – ele pode acessar dez notícias ruins, mas ao ler apenas uma relativamente boa, irá vi-brar de alegria e acreditar que a em-presa irá recuperar-se;8. Compra na alta – atraído pela eufo-ria do mercado a compra é efetuada;9. Vende na baixa – apenas após con-secutivas quedas, e contagiado pelo pânico, a venda com grande prejuízo é realizada. 10. Excesso de ganância – atraído pela ganância o investidor assumi maiores riscos em operações.

Leandro Martins______________________________ Economista, com MBA em Eco-nomia e Finanças pela USP e pela FIPE, com Master em economia rea-lizado na Universidade de Grenoble.

Nosso dever de aprender a investir Acredito que possuir o míni-mo de orientação financeira seja dever de todos, para assim valorizar seu pa-trimônio conquistado com muito sa-crifício e trabalho. Trabalhamos, em média, 180 horas mensais, e a maioria das pessoas não dispõe de 1 hora por mês para acompanhar os investimen-tos desse dinheiro conquistado nessas 180 horas. Pequenas atitudes fazem muita diferença. Apenas a obtenção de maior conhecimento o auxiliará no processo de desenvolvimento de suas habilidades financeiras, capacitando-o corretamente em suas escolhas e nas definições de metas e objetivos. De-vemos equilibrar nossos gastos para existir investimentos periódicos, para alcançarmos no futuro próximo nossa liberdade financeira, onde o dinheiro poderá trabalhar por você.

Mesmo pequenos valores, no futuro, farão grandes diferenças. Faz parte do processo de poupar, va-lorizar qualquer quantia, por menor que seja, pois ela fará a diferença se aplicada por anos, a juros compostos. Abaixo ilustro essa situação com uma economia singela de apenas R$ 3,00 por dia, como, por exemplo, a de um ex-fumante. Após dez anos é possível comprar um automóvel, após 20 anos uma casa, após 40 anos a pessoa é mi-lionária e após 60 anos possui quase R$ 12 milhões investidos, poupança que daria uma aposentadoria bastante tranquila para qualquer um. Aplica-ção de R$ 3,00 ao dia em investimen-to com taxa de retorno líquida de 1% ao mês (Exemplo CDB prefixado com rendimento bruto de 15% ao ano), aplicados a juros compostos.

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Comportamento

Teste a sua autoestima A Escala de Autoestima de Rosenberg (Ph.D.) é um dos testes mais utilizados para medir a autoesti-ma. A tradução e adaptação fo-ram feitas por mim. Como no pró-ximo número da Exper estarei adap-tando parte do texto do meu livro “A Psicologia da Autoestima”, tema que pesquiso e aplico em treinamento há mais de uma década, quero a sua su-gestão ou opinião a respeito pelo site www.revistaexper.com.br Instruções: No quadro ao lado segue uma lista com 10 declara-ções de como você elabora seus sen-timentos e o seu autoconceito. Anote com um X as respostas que mais re-tratem o seu pensamento.

CT - Concordo TotalmenteC - ConcordoD - DiscordoDT - Discordo Totalmente

Em dezembro, na edição especial de natal, vamos dar dicas para melhorar a autoestima, expli-car como ela se forma, desde a in-fância, e quais os fatores que contri-buem para estabelecer uma elevada autoestima, independente dos pro-blemas e obstáculos que tenhamos que enfrentar no nosso dia a dia. Não perca a próxima edição.

Manoel de Barros Cavalcante __________________________________________________________________

Diretor da Oriom Editora – Psicólogo – Palestrante - Autor dos livros: Psicologia da Autoestima (2010), O Segredo da Riqueza (2008), Reengenharia da Mente

(1997) e editor da História Colonial de Mogi das Cruzes (2010).

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