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Edição Número 19

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Page 1: REVISTA EXPER
Page 2: REVISTA EXPER

Olhe mais uma vez o gráfico eveja o que a InterMaster podefazer pela sua empresa.

Em algum momento a sua empresa pode apresentar um desempenho igual a este.

Com 18 anos de experiência e mais de 100 clientes atendidos, a InterMaster Consultores ofereceinteligência e metodologia às empresas que querem rentabilidade,qualidade e controle da gestão deseus negócios.

A InterMaster Consultorestorna a empresa mais competitiva, aprimorando estratégia, processos,gestão, gente e informações gerenciais que visam a geração delucro e perenidade dos negócios.

Seus projetos têm uma forte relação de Investimento x Retorno,pois buscam o "payback" no prazomáximo de 24 meses após o iníciodas implantações.

Isso é possível devido a um grandediferencial: além de desenvolver os projetos de reestruturação, a InterMaster Consultores é co-responsável pelas implantações.

A confiabilidade e credibilidade da InterMaster Consultores sãoreflexos da competência de suaequipe de consultores formada por um grupo de profissionais altamente qualificados.

Se você está disposto a reverter a curva da sua empresa, basta umaligação: (11) 4799-5355.

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Olhe mais uma vez o gráfico eveja o que a InterMaster podefazer pela sua empresa.

Em algum momento a sua empresa pode apresentar um desempenho igual a este.

Com 18 anos de experiência e mais de 100 clientes atendidos, a InterMaster Consultores ofereceinteligência e metodologia às empresas que querem rentabilidade,qualidade e controle da gestão deseus negócios.

A InterMaster Consultorestorna a empresa mais competitiva, aprimorando estratégia, processos,gestão, gente e informações gerenciais que visam a geração delucro e perenidade dos negócios.

Seus projetos têm uma forte relação de Investimento x Retorno,pois buscam o "payback" no prazomáximo de 24 meses após o iníciodas implantações.

Isso é possível devido a um grandediferencial: além de desenvolver os projetos de reestruturação, a InterMaster Consultores é co-responsável pelas implantações.

A confiabilidade e credibilidade da InterMaster Consultores sãoreflexos da competência de suaequipe de consultores formada por um grupo de profissionais altamente qualificados.

Se você está disposto a reverter a curva da sua empresa, basta umaligação: (11) 4799-5355.

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6 - Revista Exper

Editorial....................................................7

Entrevista.................................................8

Capa.......................................................12

Recursos Humanos.................................20

Rodada de Negócios...............................22

Case de Sucesso......................................24

Ponto de Vista........................................26

EPI’s......................................................27

Exper News............................................28

De bem com a vida.................................30

Escola SENAI “Nami Jafet” 67 anos de história

Capa

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Para expressar sua opinião,

dar sugestões, enviar releases e

fazer contato com a nossa redação,

escreva para:

[email protected]

e siga-nos nas redes sociais: 28CIESP Alto Tietê promove encontro em Guararema

Exper News

Nesta Edição>>>>>>

Entrevista

Itamar Rodrigues Cruz 08

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Revista Exper - 7

Há um momento na vida na qual o indivíduo inicia a sua formação profi s-sional, visando à inserção no mercado de trabalho com objetivo de ser um emprega-do ou um empregador de sucesso. Tendo ele uma formação básica sólida, munido principalmente dos conhe-cimentos de um ensino fundamental feito com dedicação ao aprender, principalmen-te do raciocínio lógico e da comunicação, os seus estudos técnicos serão mais foca-dos ao conhecimento das tecnologias e das habilidades inerentes da profi ssão escolhi-da. A formação profi ssional passou por uma grande mudança nos últimos tem-pos com o avanço das tecnologias. As má-quinas automatizadas exigem menos ha-bilidades dos trabalhadores e mais e mais conhecimentos para operar os sistemas complexos, resultando daí um dos motivos do desemprego para aqueles que não estão se mantendo atualizados e grandes oportu-nidades de crescimento profi ssional para aqueles que estão investindo em educação.Outro fator predominante para a empre-gabilidade, que se recebe dos pais e seus educadores, refere-se ao comportamento. É através do comportamento, demonstrado nas relações do trabalho através de atitudes

Educação Profi ssional

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como iniciativa, criatividade, saber ouvir, saber falar, resolver problemas, que fazem do indivíduo uma pessoa altamente prepa-rada e admirada para qualquer situação de trabalho. O mercado competitivo está à procura de trabalhadores que se atualizem, profi ssionais que buscam cursos de aper-feiçoamento ou especialização profi ssio-nal. Para a formação deste profi ssio-nal destaca-se a instituição SENAI que se dedica, a mais de setenta anos, na forma-ção de jovens, a partir de quatorze anos de idade, através do curso de aprendizagem industrial, assim como posteriormente em

cursos técnicos e tecnológicos. As suas es-colas estão equipadas com laboratórios e ofi cinas de aprendizagem modernas e com metodologias de ensino para que o aluno aprenda a teoria e a prática, propiciando o diferencial do aprender pelo fazer. Tem como objetivo a formação não só de um profi ssional atualizado para o mercado de trabalho, mas sim de um cidadão educado para a vida. Mesmo com a obtenção da forma-ção pontual é necessária a formação conti-nuada para sempre atualizar seus conheci-mentos em sua prática profi ssional, mesmo para aqueles que estão empregados. O in-vestimento na educação não tem mais fi m, diferente como se fazia no passado que ao obter-se uma profi ssão, não precisava mais retornar aos bancos da escola até a aposen-tadoria. Seja persistente em uma formação profi ssional de qualidade.

Silvério G. Fernandes Jr.Diretor da Escola SENAI “Luis Eulálio de Bueno Vidigal Filho” - Suzano

Expediente

Publisher: Márcio Junior MTB 59904-SP, Conselho Editorial: CIESP Alto Tietê, Editoração: Offmktweb, Colunistas: Epaminondas Nogueira, Ligia Rhoden Antonio Carlos Palomares, e João Capozzoli, Pu-blicidade: 11 2819-4457 ou 11 99472-8104 / [email protected], Foto Capa: Arquivo SENAI, Fotógrafo: Diego Barbieri A revista é uma publicação da Editora OFF e distribuída aos associados do CIESP Alto Tietê, SESI, SENAI, UMC, UNISUZ, ACMC, ACE SUZANO, ACIDI, ACIFV, ACIP, Sebrae, Secretarias de Indústria e Comércio, Centros e Prédios Comerciais e algumas bancas.

A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e as opiniões emitidas em artigos assi-nados são de responsabilidade dos autores.

Editorial>>>>>>

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8 - Revista Exper

Entrevista>>>>>>

Exper - Para que nossos leitores pos-sam conhecê-lo, conte-nos um pou-co sobre sua trajetória profi ssional?Itamar Rodrigues - Assim que comecei a estudar no SENAI, iniciei minha carreira profi ssional como Torneiro Ferramenteiro Aprendiz na empresa Estamparia Cara-vellas S.A. onde permaneci durante 7 anos até me tornar Torneiro Ferramenteiro Ple-no. Aos 21 anos (em 1986) iniciei minha carreira no SENAI e durante 11 anos atuei como Docente de Práticas Profi ssionais. Em 1997 fui promovido ao cargo de Co-ordenador Pedagógico da Escola SENAI de Jacareí onde atuei até 2003. Retornei ao SENAI de Mogi das Cruzes como Co-ordenador Pedagógico e em 2007 fui pro-movido ao cargo de Diretor atuando nas Escolas SENAI de Bragança Paulista, Campinas e, atualmente, Mogi das Cruzes.

Exper - De que maneira os alunos são preparados para o mercado de trabalho?Itamar Rodrigues - Todas as ações edu-cacionais do SENAI objetivam a forma-ção do aluno para o mundo do trabalho, para as práticas sociais e, principal-mente, para a sua autorrealização, ha-bilitando-os a enfrentar as numerosas exigências da vida (aprender a fazer).A Escola assume, também, o comprome-timento ético em desenvolver em nossos alunos, as bases do saber, a iniciativa, o espírito de trabalho em equipe, a autossu-fi ciência (sem perder de vista a interdepen-dência), o perfi l empreendedor, o apreço à tolerância, à solidariedade e à igualdade

de oportunidade entre homens e mulheres.

Exper - Qual o diferencial do SENAI Mogi das Cruzes, em relação às outras unidades?Itamar Rodrigues - A Escola SENAI de Mogi das Cruzes caracteriza-se pela di-versidade de oferta de cursos profi ssiona-lizantes e pela total sintonia com as ativi-dades econômicas da nossa região. Por isso, além de inúmeros cursos destinados aos interesses de nossas indústrias, a Es-cola SENAI de Mogi das Cruzes oferece cursos para as áreas Administrativas, Ges-tão, Saúde e Segurança, Logística, Trans-porte Industrial, Qualidade, Tecnologia da Informação, Vestuário e Construção Civil.

Exper - Quais são as novidades e ações previstas para o futuro?Itamar Rodrigues - A grande novidade é a implantação de um Curso Técnico iné-dito na região. Trata-se do Curso Técnico em Processos de Fabricação Mecânica em que o aluno se habilitará a participar do planejamento e controle dos processos de usinagem em equipes multifuncionais, pro-gramar, preparar e operar máquinas ferra-mentas a CNC, preparar e operar máquinas ferramentas convencionais, determinando as condições de usinagem, aplicando nor-mas técnicas, ambientais, de qualidade, de saúde e segurança do trabalho. O cur-so é totalmente gratuito, tem duração de 2 anos e é oferecido no período noturno.

Itamar Rodrigues Cruz

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Atuou como Docente de Práticas Profi ssionais, Coordenador Pedagógico e em 2007 foi promovido ao cargo de Diretor atuando nas Escolas SENAI de Bragança Paulista, Campinas e atualmente Mogi das Cruzes.

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10 - Revista Exper

Entrevista>>>>>>

Para um futuro próximo a Dire-ção da Escola prevê a ampliação da oferta de cursos técnicos gratuitos.

Exper - Qual é o processo de atualização e reciclagem do corpo docente do SENAI?Itamar Rodrigues - O corpo docente do SENAI passa por constante processo de atualização e reciclagem. O SENAI-SP tem um plano de desenvolvimento de pes-soal que prevê a participação dos docentes em cursos, visitas técnicas, estágios, semi-nários durante os períodos de recessos escolares. Existem muitos casos em que o docente participa de cursos de atualização durante o semestre letivo e, neste caso, o docente é momentaneamente substituído para que o desenvolvimento das aulas não seja prejudicado. O SENAI-SP tem tam-bém um programa de concessão de bolsas de estudos para funcionários participarem de cursos de graduação e pós-graduação.

Exper - A premissa “falta de mão de obra especializada na região”, é verdadeira?Itamar Rodrigues - Penso que fi car recla-mando única e exclusivamente da falta de mão de obra especializada não nos levará a nada. É necessário pensar na melhoria da educação plena do indivíduo, ou seja, na educação geral combinada com a edu-cação profi ssional. “Todos vão à escola porque um dia pretendem ingressar no mercado de trabalho”. Contudo, o SE-NAI está à disposição dos seguimentos industriais para discutir estratégias para ações de curto prazo. Não adianta apenas ampliar a oferta de vagas e de cursos. A solução é a Escola participar da estraté-gia da empresa para se antecipar às res-trições para que, em conjunto, conduzam

o processo de qualifi cação das pessoas. Essa aliança entre escolas e empresas é uma saída essencialmente de curto prazo.

Exper - Antigamente as indústrias con-tratavam e treinavam sua mão de obra, hoje as grandes corporações exigem uma alta qualifi cação para seus car-gos. Ao que se deve este acontecimento?Itamar Rodrigues - O fato é que o mun-do passa por mudanças com velocidade jamais vista. Por isso qualifi car pessoas é muito mais que prepará-las para a rea-lização de uma tarefa (aprender a fazer). É preciso prepará-las para as mudanças, para a inovação (aprender a aprender), pois o que era novo há um ano, hoje pode estar obsoleto. Outra característica im-portante que empresas esperam de seus colaboradores é a capacidade de traba-lhar em equipe, de agir proativamente, de se comprometer com valores da em-presa e de respeitar o meio em que vive

(aprender a ser). Na verdade, todas as empresas prezam e querem ter em seus quadros funcionais pessoas competentes e ser competente é ser capaz de mobili-zar conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e as experiências da própria vida.

Exper - Qual o cenário da educação especializada e técnica para o futuro?Itamar Rodrigues - Considerando to-das as afi rmações que fi z nas perguntas anteriores, eu acredito que a educação profi ssional só terá sucesso se um gran-de investimento na educação geral for realizado. Paralelo a isto, somente a educação profi ssional com base em com-petências viabilizará uma aproximação mais estreita entre formação e as neces-sidades do setor produtivo. Isto requer o uso de metodologias apropriadas e uma defi nição de perfi s profi ssionais de conclusão coerente com as competên-cias demandadas pelo mundo produtivo.

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Capa>>>>>>

Escola SENAI “Nami Jafet”67 anos de história

A Escola SENAI surgiu em Mogi das Cruzes através de um convênio com a Fundação religiosa “Ana de Moura”. Essa Fundação tinha como objetivo oferecer formação

profi ssional às crianças carentes da cidade. Como a Fundação não tinha condições de oferecer os cursos, seus diretores recorreram ao SENAI-SP, e propuseram uma parceria onde a Fundação disponibi-lizaria o prédio situado na Rua Senador Dantas, nº.326 e o SENAI proporcionaria a formação daquelas crianças. Assim, em 09 de maio de 1945, foram iniciados ofi cial-mente os trabalhos com uma ofi cina de tornearia, uma de ajustagem e outra de carpintaria.Escola Profi ssional Fundação Ana Moura, na Rua Senador Dantas, 326

Rua Otto Unger, antiga Rua Nova (do Cemitério). No alto a esquerda, o prédio do Serviço de Águas (hoje SEMAE) e a direita ao alto o Cemitério

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Revista Exper - 13Revista Exper - 13

A iniciativa do empresário Rober-to Simonsen, possibilitou um ineditismo que até hoje serve de modelo para outros países. Criado em 1942, pelo Decreto Lei 4048/42, com o propósito de promover o desenvolvimento econômico a partir da qualifi cação de novos profi ssionais, forma-ção continuada dos trabalhadores e apoio ao desenvolvimento de pesquisas tecnoló-gicas de interesse para a indústria e ativi-dades assemelhadas. O Serviço Nacional de Aprendi-zagem Industrial - SENAI se transformou num dos maiores orgulhos do meio em-presarial brasileiro. Durante esses 70 anos de atividades, comemorado este ano, seu modelo serviu de exemplo aos países da América Latina, que criaram escolas pro-fi ssionalizantes sob a orientação de seus representantes. O SENAI surgiu durante a Se-

gunda Guerra Mundial, por meio de um consenso entre o governo federal e empre-sários liderados por Roberto Simonsen, en-tão presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP e Euvaldo Lodi, da Confederação Nacional da Indús-tria (CNI) com o propósito de promover o desenvolvimento econômico por meio da qualifi cação de novos profi ssionais. O SENAI desde então é organiza-do e administrado pela Confederação Na-cional e Federações Estaduais da Indústria e recebe contribuições previstas em lei, o que lhe garante continuamente recursos para sua ação e, ao mesmo tempo, a base institucional fl exível para que, ao longo do tempo, responda adequadamente às de-mandas da indústria, a cada nova etapa do desenvolvimento nacional.Sobre essa base comum, há de se consi-derar, também, que cabe a cada Departa-

mento Regional do SENAI, instalado em um estado da Federação, adequar e adaptar seus objetivos em forma de ação às de-mandas das indústrias e às características econômicas e culturais da sociedade local. Depois de sua criação, SENAI-SP vem adaptando, continuamente, os seus ambientes de ensino, seus métodos e suas práticas às transformações do contexto econômico e social no qual ele intervém para realizar a sua missão. Sabe-se bem a que ponto a evolução tecnológica, os mo-dos de organização do trabalho, a natureza e o nível do emprego afetaram esse contex-to no curso das últimas décadas. Valendo-se de uma maleável es-trutura legal, pôde o SENAI-SP dedicar-se à concretização dos fi ns principais a que se ordena: ministrar cursos de aprendizagem industrial a interessados na faixa de 14 a 24 anos e ensino de continuação, aperfei-

Escola SENAI NAMI JAFET, na Rua Otto Unger com a Rua Candido Alvarenga, década de 60

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14 - Revista Exper14 - Revista Exper

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çoamento e especialização ao trabalhador adulto, e cooperar no desenvolvimento tecnológico da indústria brasileira. Mesmo que assim estivesse vo-cacionado, o SENAI-SP não encontrou difi culdade para atuar em nível médio, mi-nistrando o ensino técnico e, mais recen-temente, o ensino superior de tecnologia, quando o empresariado industrial reconhe-

ceu necessária essa atuação, em face do aperfeiçoamento de técnicas de produção. Assim, atento às novas e urgentes demandas surgidas no contexto de cres-cimento econômico e rápido desenvolvi-mento industrial, o SENAI-SP, ao longo da sua história, consolidou-se, expandiu-se e diversifi cou-se. Para um organismo de formação

profi ssional, a adaptação da sua oferta à evolução e à demanda do seu ambiente im-plica redefi nir de maneira permanente as suas ações de educação profi ssional e seus objetivos, repensar os seus conteúdos, pre-cisando os objetivos que eles concretizam, elaborar métodos e formas de organização que permitam ter em conta os requerimen-tos da indústria e as necessidades indivi-duais das pessoas que devem ser formadas e, fi nalmente, ser capaz de pôr em prática esses programas, esses métodos e essas or-ganizações. Reconhecido pela sociedade em geral e pela indústria paulista em parti-cular, o SENAI-SP oferece às empresas industriais e à comunidade serviços pro-fi ssionais diversifi cados, posicionando-se como um provedor de soluções educacio-nais e tecnológicas em apoio às políticas que objetivam incrementar a competitivi-dade da indústria brasileira. Neste sentido, o SENAI-SP envi-da inúmeros esforços desenvolvendo seus recursos humanos, atualizando seus equi-pamentos, buscando modernas tecnologias e novas técnicas de gestão e de marketing, estabelecendo convênios com instituições nacionais e internacionais, visando, em úl-tima análise, dar ao seu cliente o melhor.Para corresponder à demanda no campo da educação profi ssional, o SENAI-SP atua nas seguintes modalidades:Cursos de Aprendizagem Industrial;Cursos Técnicos;Curso Superior de Tecnologia;Formação Inicial Continuada (Escola e Empresa/Entidade);Educação de Jovens e Adultos – Novo Te-lecurso, além de inúmeros Serviços Labo-ratoriais e Certifi cação de Produtos. A Escola SENAI “Nami Jafet”

Ofi cina Mecânica na década de 60

Ofi cina Mecânica na década de 70

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Revista Exper - 15Revista Exper - 15

foi inicialmente denominada como Escola SENAI Zona C (Central), prefi xo C-21 e iniciou suas atividades em 09 de maio de 1945, na Rua Senador Dantas, 326 - no centro da cidade, em prédio cedido pela fundação religiosa “Ana de Moura” que, segundo seus estatutos, era destinada à for-mação profi ssional de meninos e meninas pobres da cidade. Nessa época, a média de matrícu-las variava entre sessenta e setenta alunos e os cursos disponíveis eram Torneiro Me-cânico, Ajustador Mecânico e Marceneiro, além de um Curso Vocacional destinado a jovens de 12 a 14 anos (até 1953) com o objetivo de auxiliá-los na escolha profi s-sional, o qual foi incorporado mais tarde pelo sistema de ensino da rede ofi cial do Estado. A unidade permaneceu nesse local até 1962, quando suas instalações foram transferidas para o novo prédio, construído em terreno próprio cedido pela Prefeitura, localizado na Rua Otto Un-ger 390, em uma área de 8.544 m², sendo 4.423m² de área construída.Nela foram instaladas as ofi cinas, salas de aula, além dos setores administrativos, enfermaria, biblioteca, pavilhão social, cantina, copa, quadra de esportes e outras dependências de apoio e manutenção. A Escola recebeu em 1964 sua atual denominação de Escola SENAI “Nami Jafet”, em homenagem ao empre-sário proprietário da Mineração Geral do Brasil Ltda., posteriormente Companhia Siderúrgica de Mogi das Cruzes S/A - CO-SIM, que contribuiu para a instalação da Escola SENAI, na região. A Escola SENAI “Nami Jafet” atende os municípios de Mogi das Cruzes, Salesópolis e Biritiba Mirim. Entrada principal da Escola no fi nal da década de 90

Entrada principal da Escola na década de 90

Entrada principal da Escola na década de 80

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16 - Revista Exper16 - Revista Exper

Atualmente a Escola oferece o Curso de Aprendizagem Industrial nas qualifi cações de Mecânico de Usinagem, Ferramenteiro de Corte, Dobra e Repuxo, Ferramenteiro de Moldes para Plásticos e Eletricista de Manutenção, além dos Cur-sos Técnicos em Eletroeletrônica e em Processos de Fabricação Mecânica e inú-meros Cursos de Formação Inicial e Conti-nuada.

chegando a mais de oito mil por ano e os horários tiveram que ser otimizados para atender toda a demanda (o expediente da unidade é das 7h às 22h, de segundas-fei-ras a sábado).Dentro dessa perspectiva, a Escola SENAI “Nami Jafet” vem passando por constante modernização resultante de crescentes in-vestimentos recebidos, sejam em máqui-nas e equipamentos, como em recursos de infraestrutura física e recursos humanos para atender às demandas da evolução do mercado. Foram recebidas Máquinas de Usinagem a CNC adicionais, com diferen-tes linguagens de programação, Máquinas de Eletro-erosão (a fi o e por penetração), Máquina Injetora para Moldes Plásticos a CNC, Máquina de Controle Dimensional Programável e Tornos especiais (Tormax -30) mais apropriados para aprendizagem.Um laboratório de Instrumentação Indus-trial com equipamentos de última geração foi instalado para atender às demandas da região e outros laboratórios, em especial de Hidráulica, Pneumática e Metrologia, foram modernizados. O sucesso da indústria nacional na formação de mão de obra tem em co-mum o fato de seus colaboradores serem capacitados para ensinar com competên-cias. Isso faz com que o pioneirismo de seus fundadores continue presente. Com o Know-how desenvolvido nesses anos, o SENAI prepara as gerações para enfren-tar os desafi os de um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Convênios internacionais estão permitindo que o SE-NAI receba e transfi ra tecnologias mais avançadas, dispondo assim de laboratórios de última geração. Mogi das Cruzes é um dos pólos

A unidade vem, ano a ano, am-pliando e diversifi cando suas formas de atendimento às indústrias e à comunida-de desenvolvendo, além de seus cursos regulares, outros programas de educação profi ssional que possam satisfazer as ne-cessidades diagnosticadas através das in-formações fornecidas pelas empresas. Com esse foco, o número de ma-trículas nos últimos cinco anos dobrou,

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Solenidade de hasteamento da Bandeira na década de 70

Solenidade de hasteamento da Bandeira na década de 90

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Revista Exper - 17Revista Exper - 17

Ofi cina Mecânica na década de 90 Ofi cina Mecânica em 2012

Laboratório de Eletricidade na década de 90

Laboratório de Pneumática em 2012

Open House – Demonstração dos alunos na década de 70

Laboratório de Eletricidade em 2012

Ofi cina Mecânica na década de 80Ofi cina Mecânica na década de 70

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18 - Revista Exper18 - Revista Exper

mais importantes do Brasil no desenvolvi-mento de tecnologias, produção industrial e prestação de serviços. O setor produtivo passa por mu-danças em seus processos os quais infl uen-ciam nos perfi s profi ssionais demandados pelo mercado de trabalho. Cada vez mais técnicos que atuam na área mecânica en-contram maior complexidade nos equipa-mentos utilizados. Com o Parque Industrial do Ta-boão, Mogi das Cruzes ingressa em uma nova fase de seu processo de desenvolvi-mento industrial e econômico. O distrito mogiano é o principal núcleo empresarial da Grande São Paulo, atraindo com sua lo-gística, empreendedores dispostos a inves-tir e gerar empregos no município.

Outro aspecto importante obser-vado foi que, na cidade de Mogi das Cru-zes e circunvizinhança, nenhuma escola

SENAI ofertava o curso técnico em “Fa-bricação Mecânica”. A crescente evolução e o crescimento do mercado industrial ge-

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Ofi cina Mecânica Máquina Ferramenta a CNC

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Revista Exper - 19Revista Exper - 19

rou a necessidade de ampliação de profi s-sionais para atuarem nessa área. Há uma preocupação do setor na

busca de mão de obra qualifi cada em diver-sos níveis, face aos resultados de expansão do mercado. As oportunidades de empre-

go serão abertas para os futuros alunos do Curso Técnico em Fabricação Mecânica. Mais uma vez a Escola SENAI “Nami Jafet”, se antecipa às necessidades do parque fabril na região, preparando mão de obra especializada. Esse novo profi ssional estará habilitado para participar do planejamen-to e controle dos processos de usinagem em equipes multifuncionais, programar, preparar e operar máquinas ferramentas a CNC, preparar e operar máquinas ferra-mentas convencionais, determinando as condições de usinagem, aplicando técni-cas de otimização durante os processos de acordo com normas técnicas, ambientais, de qualidade, de saúde e segurança do tra-balho.

Fachada atual da Escola SENAI - Nami Jafet

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Recursos Humanos>>>>>>

Apagão Profi ssionalAntônio Carlos PalomaresProfi ssional da Área de Recursos Humanos há

mais de 30 anos, consultor, palestrante e minis-

tra treinamentos no CIESP - Alto Tietê, ACMC

e ACE Suzano.

Estive presente na comemoração do 30º Aniversário do SENAI - Suzano, escola onde há algum

tempo, tive a honra e orgulho de paranin-far a 40ª Turma de Formandos do Curso de Aprendizagem Industrial (2003). Tenho um enorme carinho, res-peito e admiração pelo SENAI e SESI. Sou incansável divulgador dos trabalhos realizados nessas instituições, elas nos dão a certeza de que é possível, nesse País, apresentar aos nossos jovens, escolas de nível inconfundível, excelentes instala-ções, equipamentos modernos, docentes de primeiríssima qualidade, profi ssionais engajados e o mais importante, ensino de muita, muita qualidade, que busca não só a formação profi ssional, mas, principal-mente a formação de cidadãos. Saindo da solenidade, lembrei-me de uma matéria que há pouquíssimos dias havia lido intitulado “Apagão de profi ssionais” – Uma crise silenciosa que se aproxima (Marcelo Herculano, 2012). Nela, o autor, ressalta que por conta da falta de uma clara política nacional à educação corporativa, estão começando a faltar profi ssionais dos mais diversos seg-mentos no mercado de trabalho.

Para quem acabava de sair de uma escola com esse padrão, seria um contra senso lembrar a matéria. Seria se não fosse verdade, pois vivo diariamente essa realidade. Há algum tempo tenho observa-do e comentado, sempre que posso, no “Apagão Profi ssional”, costumo fazer uma comparação, na realidade, uma brin-cadeira sobre o tema. Muito se fala na ex-tinção do mico leão dourado, macaco pre-go, arara azul, baleia branca, etc... É claro que esses animais têm a sua importância no eco sistema e obviamente, precisam ser preservados. O paralelo que tento fa-

zer, é que para a preservação de qualquer coisa, seja lá o que ou quem for precisa-remos, necessariamente, de profi ssionais que também estão em plena “extinção”, e o que é feito por isso? NADA! Como consultor vivo intensa-mente o problema, constato a difi culdade para contratar profi ssionais qualifi cados, difi culdade para qualifi car pessoas, por conta de uma série de motivo, certamente um deles, a formação inadequada. Como palestrante e facilitador de treinamentos, verifi co o despreparo, falta de interesse e sintonia, distância entre o conhecimento e o tema pautado e, claro por diversos mo-tivos, mas certamente um deles, formação inadequada. Cabe aí um questionamento, se temos a receita que dá certo, porque não usá-la? O Estado não se inspira nos modelos SENAI e SESI de ensino e nem tenta praticá-los. Diante de qualquer argumenta-ção, um fato é óbvio e URGENTE, se a sociedade não cobrar das autoridades um sistema efi ciente de educação, ensino e formação, se nada fi zerem contra a “ex-tinção do profi ssional”, em curtíssimo prazo, assistiremos um APAGÃO PRO-FISSIONAL.

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Documentação. Vistos . Passaportes. Carteira de Habilitação Internacional

ALGUNS SERVIÇOS

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Rodada de Negócios do Alto Tietê tem 1,3 mil reuniões

A primeira Rodada de Negócios do Alto Tietê, promovida pelo Centro das Indústrias do Estado

de São Paulo (Ciesp), contabilizou, numa única tarde, 1,3 mil reuniões entre 23 em-presas âncoras e 110 fornecedoras, em ne-gociações estimadas em R$ 2 milhões. “O número de inscritos nos sur-preendeu. Pretendemos manter as rodadas anuais nas quatro regionais que compõem a Macrorregião-9 do Ciesp (Alto Tietê, Ja-careí, Taubaté e São José), de forma que conseguiremos fortalecer o comércio entre empresas de nossa região com as demais do Vale do Paraíba”, salientou o diretor do Ciesp Alto Tietê, Werner Stripecke. A grande vantagem da Rodada de Negócios, segundo o diretor, é otimizar a logística entre fornecedores e comprado-res. “Atendendo de perto, é possível ga-rantir maior qualidade”, apontou. O diretor de Indústria e Comércio da Prefeitura de Mogi das Cruzes, Renato

Rissoni, acrescentou que a Rodada de Ne-gócios deve se tornar um hábito, para que seja sempre estreitado o laço entre com-prador e vendedor. “Às vezes é difícil criar este canal. As pessoas estão perto, mas não mantêm relações comerciais”, afi rmou. Segundo ele, as novas parce-rias fortalecem a economia mogiana,

Rodada de Negócios>>>>>>

com mais relações comerciais realizadas dentro do próprio município. “Tem gen-te comprando de outros estados, mas se comprarem de cidades vizinhas, este pro-cesso pode sair mais barato, rápido e efi -ciente”, disse. O mesmo vale, na visão de Rissoni, para os empresários fornecedo-res: “As pessoas ainda estão pensando em

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Rodada de Negócios do Alto Tietê tem 1,3 mil reuniões

atender a demanda de fora. Mas podem enxergar o potencial de consumo daqui”, disse. Para Cleiton Moraes Galindo, ge-rente de compras da Valtra do Brasil, o en-contro serviu para abrir oportunidades para os pequenos fornecedores. “As empresas menores às vezes não têm como fazer con-tato para fornecer para as maiores. Então essa é a chance de eles se divulgarem”, avaliou. O gerente de compras da Suza-no Papel e Celulose, Jefferson Barbosa de Oliveira, também ressaltou a formação de novas parcerias. “Não conhecia 90% das empresas que recebi. Essa iniciativa foi boa para difundir o mercado local”, disse, ao ressaltar que a Suzano apresentou uma demanda diversificada de materiais e ser-viços, que ia desde itens para usinagem até serviço de limpeza e vigilância. “Sain-do daqui, vamos avaliar as possibilidades de negócios. Acho que dá para fecharmos boas parcerias”, apontou. O mesmo acredita Edivaldo Ba-

tista Munhoz, encarregado de Compras da Nachi Brasil. Segundo ele, pelo menos 30% dos encontros têm condições de re-sultar em negócios. “Para nós - conhecer

novos fornecedores pode trazer benefícios como a queda nos valores, produtos de maior qualidade ou até substituição de ma-teriais”, afirmou.

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>>>>>>Case de Sucesso

30 ANOS SENAI SUZANO

A Escola Senai “Luis Eulalio de Bueno Vidigal Filho”, de Suza-no, completou ontem 30 anos de

atividades. No evento comemorativo, o di-retor da escola, Silvério Gallo Fernandes Junior, comentou sobre a importância da data, os novos cursos e da possível instala-ção de uma faculdade de tecnologia. “Esta-mos analisando, para um futuro próximo, a instalação de uma faculdade de tecnologia em nossa unidade”, explicou. Umas das atrações das come-morações foram às visitas a todos os am-bientes da escola. O objetivo era que os presentes conhecessem os investimentos realizados na instituição. Após a visitação, o diretor da uni-dade trouxe uma apresentação da evolução da escola nos últimos anos. A seguir o gerente de Marketing e Treinamento da indústria Mitutoyo, Ri-cardo Victor Bustamante González, minis-trou uma palestra com o tema - “Por que algumas empresas chegam a excelência de forma sólida e duradoura e outras não?”.

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Ponto de Vista>>>>>>

A Constituição Federal de 18 de se-tembro de 1946 no seu art. 145, parágrafo único já dizia: “o tra-

balho é obrigação social” todos devem tra-balhar e a vadiagem é contravenção penal, capitulada no art. 59 da lei correspondente com a pena de prisão simples de 15 dias a 3 meses. Sendo a forma mais efi caz de se trabalhar até hoje conhecida, a organização empresarial a consolidação das leis do tra-balho ao atribuir ao empresário a direção da atividade econômica, necessariamente, o municiou com o poder disciplinar. Tal poder de natureza institucional compreende a faculdade de repreender, ad-vertir, suspender ou demitir o empregado. A repreensão e a advertência são sanções mo-rais por não terem refl exos sobre os direitos patrimoniais ou contratuais do empregado já a suspensão de um até o máximo de 30 dias, efetivamente, repercute sobre a situa-ção econômica do trabalhador. A sanção de maior peso ou gravi-dade, todavia, é a rescisão por justa causa do contrato de trabalho que deixa o empre-gado, completamente, desamparado sem poder levantar seu fundo de garantia, sem completar o tempo de serviço necessário ao gozo de benefícios e carências de planos de

A rescisão por “Justa Causa”

saúde e sem receber o seguro desemprego. Os motivos passíveis de enseja-rem a rescisão estão enumerados no art. 482 da CLT e são 12 (doze), não cabendo ao empregador alegar, criar ou inventar mais nenhum outro porque a relação é exaustiva, vale dizer restritiva e as restrições se inter-pretam restritivamente. Deve o poder disciplinar do em-pregador, notadamente, o de demitir sem justa causa ser manejado com inteligência, justiça e sabedoria. O descaso patronal nes-se manejo pode acarretar sérios prejuízos patrimoniais a empresa como o pagamento da multa de 40% (quarenta por cento) sobre o FGTS, reparações por danos morais, in-denizações pelo não recebimento de benefí-cios do INSS do seguro desemprego quan-do obstativos do gozo desses direitos, pelos danos decorrentes da perda de convênios de assistência médica, odontológica, fi nan-ciamentos sociais de casas, da interrupção de cursos e treinamentos e até mesmo pela superveniência de doenças de natureza psí-quica como estresse, depressão, pânico, etc. Tudo isso além dos custos ditos in-diretos que decorrem da substituição abrup-ta do empregado despedido. Nas micro e pequenas empresas

Dr. Epaminondas Nogueira Mogi das Cruzes - Av. Narciso Yague Guima-

rães, 664, Centro Cívico – Tel: (11) 4799-1510

São Paulo – Barra Funda

Rua do Bosque, 1589 – Ed. Capitolium, Bl. II,

Conj. 1207 - Tel: (11) 3392-3229

em que os donos ou patrões convivem com os empregados é necessário não se deixar levar pelas emoções. Já nas médias e gran-des empresas os cuidados não devem ser menores. De qualquer forma deve se ter sempre em conta que não é admissível ad-vertir ou suspender ou despedir o trabalha-dor mais de uma vez pela mesma falta. A cada falta prática pelo empregado só pode corresponder uma sanção. Se após a aplicação da sanção qualquer que seja à conclusão, o mais correto ou conveniente seria a demissão, obviamente, esta terá que fi car para outra oportunidade, eis que o poder disciplinar se exauriu na aplicação da pena que se veio, tardiamente, considerar insufi ciente. O Poder Judiciário pode conde-nar o empregador a indenizar o empregado quando entender que as sanções foram apli-cadas de modo arbitrário e sem justifi cativa. Relevante notar que a sociedade como um todo tem real interesse em que o emprega-do resista a ordens ilegais ou notoriamente injustas, pois, o poder delegado ao patrão é de natureza institucional, não meramente contratual, e o objeto de tal delegação é a instauração de uma ordem econômica pro-dutiva e da paz social. Como os doutrinadores ensina-ram de Montesquieu a João Barbalho e ou-tros continuam: só o poder limita o poder. O direito de exercer o poder não dispensa ninguém do dever da sabedoria e este exer-cício para ser justo precisa ser, criteriosa-mente, dosado.

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EPI’s>>>>>>

Equipamentos de SegurançaLigia RhodenEmpresária no setor de Equipamentos de Segu-

rança do Trabalho. Sócia-diretora da empresa

RS EPI - Equipamentos e Serviços.

www.rsepi.com.br ou (11) 4799-2970

Equipamentos de Proteção Indi-vidual ou EPI’s são quaisquer meios ou dispositivos destinados

a ser utilizados por uma pessoa contra possíveis riscos ameaçadores da sua saú-de ou segurança durante o exercício de uma determinada atividade. Houve um tempo em que era muito comum passarmos em frente a construções civis e observarmos trabalha-dores em suas funções sem qualquer tipo de proteção. Esse tempo não existe mais e não voltará. Hoje em dia os trabalhadores e empregadores já possuem a cultura do uso de equipamentos de proteção, e seus motivos são grandes. Proteger a integridade física dos trabalhadores não previne acidentes, mas reduz ou até elimina os riscos à saúde dos trabalhadores. Utilizar equipamentos de proteção pode signifi car prevenção de graves lesões aos trabalhadores e muita dor de cabeça para os empregadores. Sem o uso de equipamentos de proteção ade-quados o trabalhador pode obter ferimen-tos graves que podem afastá-lo de suas funções, o que pode exigir a contratação de outro funcionário para manter a produ-tividade do setor.

Não basta simplesmente usar qualquer equipamento de proteção Um equipamento ruim pode ser o mesmo que não usar equipamento al-gum. Por exemplo, se os capacetes dos trabalhadores não forem adequados para a atividade desempenhada, qualquer aci-dente que possa por a prova a qualidade do equipamento de segurança pode ensi-nar a famosa lição de que o barato pode sair caro, e quem pagará o preço será a saúde do trabalhador. Entretanto, é importante ressal-tar que não basta o fornecimento do EPI ao empregado por parte do empregador, pois é obrigação deste fi scalizar o empre-gado de modo a garantir que o equipa-mento esteja sendo utilizado. São muitos os casos de empre-gados que, com desculpas de que não se acostumam ou que o EPI o incomoda no exercício da função, deixam de utilizá-lo e consequentemente, passam a sofrer as consequências de um ambiente de traba-lho insalubre. Nestes casos o empregador deve utilizar-se de seu poder diretivo e obrigar o empregado a utilizar o equipamento, sob pena de advertência e suspensão num

primeiro momento e, havendo reincidên-cias, sofrer punições mais severas como a demissão por justa causa. Para a Justiça do Trabalho o fato de comprovar que o empregado recebeu o equipamento (por meio de fi cha de en-trega de EPI), por exemplo, não exime o empregador do pagamento de uma even-tual indenização, pois a norma estabelece que o empregador deva garantir o seu uso, o que se faz através de fi scalização e de medidas coercitivas, se for o caso. Você sabia que 30% dos aciden-tes de trabalho atingem mãos, dedos e punhos. Caso tenha dúvidas sobre quais equipamentos de proteção são adequados para sua empresa e atividade, consulte-nos. A RS Equipamentos de Segurança através de um atendimento personaliza-do, oferece a você as melhores opções em EPI’s. A RS oferece uma experiência de compra diferenciada e conveniente, com segurança plena e um atendimento sem igual. Temos como objetivo aproximar o cliente aos nossos produtos, inovar no universo de comércio e oferecer a melhor experiência possível em compras de equi-pamentos de proteção individual.

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Exper News>>>>>>

A Diretoria do CIESP Alto Tietê participou de um encontro com represen-tantes de indústrias de Guararema, pro-movido pela Secretaria Municipal de In-dústria, Comércio, Turismo e Agricultura, com o objetivo de discutir ações para for-talecer o setor, que hoje conta com cerca de 80 empresas, de micros a multinacio-nais de grande porte, e dar início a elabo-ração de um Plano de Desenvolvimento. Uma das metas da cidade é a instalação de uma escola do SESI, o que vai requerer um diagnóstico atualizado do parque in-dustrial. Guararema possui uma das locali-zações mais estratégicas do Alto Tietê, em função da conexão com importantes rodo-vias, e dispõe de uma capacidade de ex-pansão de 3,5 milhões de metros quadra-dos em Zona de Uso Predominantemente Industrial (Zupi 1) na região do Lambari, nas margens da Rodovia Presidente Dutra. O investimento no setor educa-

CIESP Alto Tietê promove encontro

cional é uma das prioridades de Guararema para vencer o défi cit de mão de obra, não só na indústria, mas também nos setores de agricultura, comércio e turismo, que com-põem a economia local. Enquanto aguarda uma escola do SESI, a cidade investe na escola profi ssionalizante criada em 2006 e que deverá chegar ao fi nal deste ano com a oferta de 57 cursos, muitos deles desenvol-vidos em parceria com o SENAI. No encontro participaram dire-tores do SESI e do SENAI de Mogi das Cruzes, Suzano e Jacareí.

ACMC e CIESP promovem sabatinas com candidatos a prefeito A Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) e a Diretoria Regional do Centro das Indústrias do Es-tado de São Paulo (CIESP) vão promover uma rodada de sabatinas com os candida-tos a prefeito de Mogi das Cruzes. O ob-jetivo da parceria entre as duas entidades é possibilitar que os empresários saibam quais são as propostas dos prefeituráveis para o desenvolvimento dos segmentos do comércio e da indústria na maior cida-de do Alto Tietê. As sabatinas estão previstas para acontecer no período de 13 a 20 de agos-to, no auditório da ACMC (Rua Barão de Jaceguai, 674), sempre à noite, para possi-bilitar que os comerciantes e empresários

possam conhecer as propostas dos candi-datos e também questioná-los sobre even-tuais demandas. Os encontros serão aber-tos à imprensa. “Antes de escolher quem será o candidato para governar a Cidade nos próximos quatro anos, é fundamental que tenhamos a oportunidade de saber quais são as propostas que cada concorrente tem a nos apresentar”, argumenta Tânia Fuku-sen, presidente da ACMC. A eleição municipal está marca-da para 7 de outubro e Mogi das Cruzes tem seis candidatos na disputa pela Pre-feitura: Edgar Luís de Oliveira Passos (PSTU), Fernando Muniz (PPS), Jorge Paz (PSOL), Marco Bertaiolli (PSD),

Marco Soares (PT) e Mário Berti Filho (PCB). Todos eles estão sendo convida-dos pela ACMC e o CIESP para as saba-tinas. Os candidatos deverão confi rmar a participação até a próxima sexta-feira (27) para que, logo depois, seja agenda-do o sorteio que defi nirá o dia destinado para que cada concorrente seja sabatina-do. Para o diretor do CIESP Alto Tie-tê, Werner Stripecke, as sabatinas serão fundamentais para que os representantes do comércio e da indústria saibam o que pensam e o que propõem os candidatos e, posteriormente, possam cobrar os compro-missos daquele que for eleito para gover-nar a Cidade nos próximos quatro anos.

Controle remotoe computador

nas mãos A televisão e a internet se tor-naram, de fato, mídias complementares. Uma nova pesquisa do Ibope Nielsen Online comprovou a veracidade de um hábito possível de ser percebido por meio de uma rápida olhada nas principais redes sociais: as pessoas assistem TV enquanto navegam na internet e, em muitos casos, para comentar e compartilhar opiniões sobre, justamente, aquilo que estão as-sistindo na telinha. De acordo com a pes-quisa, 43% das pessoas ouvidas garan-tem que assistem TV enquanto navegam ou fazem qualquer atividade na internet, sendo que 59% admitem que fazem isso diariamente. As atrações preferidas des-ses chamados consumidores simultâneos são novelas, jogos e eventos esportivos, fi lmes e noticiários.

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Novo estudo da Nielsen confi rma que no mundo multitela em que vivemos haverá espaço especial para celulares in-teligentes e tablets. Na avaliação global,

36% dos consumidores com acesso à in-ternet disseram ter smartphone, o que re-presenta aumento de 15 pontos percentuais sobre 2010. Na América Latina, 26% já possuem esse tipo de aparelho e 12% dis-seram que “defi nitivamente comprarei nos próximos 12 meses”, número que também se repetiu no Brasil. Já quanto aos tablets, 5% dos latino-americanos possuem o equipamen-to, 12% “defi nitivamente” comprarão nos próximos 12 meses e 10% “provavelmen-te” comprarão. No Brasil, 6% já têm ta-blet, 11% “defi nitivamente” comprarão e 15% “provavelmente”, comprarão.

Nielsen avalia uso de tablet e smartphone

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O Impostômetro estará em um caminhão que percorrerá as principais ruas de Mogi das Cruzes. O caminhão chegará às 9 horas e percorrerá as principais avenidas da cida-de. Às 11 horas será estacionado no Largo do Rosário, para que a população possa visitar o Feirão do Imposto em seu inte-rior. Neste feirão estarão expostos vários produtos com a indicação dos impostos embutidos em seus preços. A partir das 14 horas o caminhão voltará a circular pelas ruas de Mogi das Cruzes e às 18 horas se-guirá para Santos.

Impostômetro

O interessante é que as pessoas ainda são conservadoras para efetuar paga-mentos via celular. A América Latina, com 17%, teve o maior índice dos que disseram que “defi nitivamente usaria” o smartphone para efetuar pagamentos em lojas e restau-rantes, considerando as outras regiões do mundo avaliadas – A média global é de 11%; Ásia-Pacífi co, 12%; Europa, 8%; Oriente Médio/África, 15%; e América do Norte, 8%. Com 14%, ao lado dos perua-nos, os brasileiros são os que menos res-ponderam “defi nitivamente usaria” o apa-relho para esse fi m; 33% responderam que “provavelmente usaria”.

A Vara Empresarial da Cidade do Rio de Janeiro determinou que a operadora Net fi ca proibida de efetuar qualquer co-brança de mensalidade pelos pontos extras de TV instalados nas residências. A resolu-ção, na verdade, confi rma o que a Anatel já tinha decidido anteriormente. A operadora, porém, havia recorrido da decisão e man-tinha uma cláusula contratual que previa a cobrança dos pontos extras. A Justiça, ago-ra, anulou tal cláusula e ainda determinou que a programadora devolva aos seus assi-nantes os valores pagos pela utilização dos pontos extras feitos desde março de 2010,

ocasião em que a Anatel proibiu a cobran-ça pelas extensões dos serviços de TV. Procurada, a Net informou, por meio de um comunicado, que ainda não foi notifi cada da sentença da ação proposta pelo Ministério Público. No mesmo tex-to, porém, a operadora já alega que, pelo fato de a decisão da Vara Empresarial não ser defi nitiva, irá recorrer judicialmente. Além disso, a Net garante já atender to-das as condições das Resoluções 488/07 e 528/09, “estando seu modelo de negócio plenamente de acordo com as normas le-gais e regulamentares aplicáveis”.

Net fi ca proibida de cobrar ponto extra

A Associação Brasileira dos Fa-bricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abra-ciclo) divulgou que no primeiro semestre deste ano a venda do setor de motocicle-tas no mercado interno caiu 13,2%. Entre janeiro e junho de 2012, foram vendidas 897.252 unidades. No mesmo período do ano passado, o número de unidades comer-cializadas chegou a 1,033 milhão. A pro-dução, que totalizou 967.901 unidades nos

primeiros seis meses deste ano, também registrou queda, de 10,3%, em compara-ção ao primeiro semestre de 2011, quando 1,079 milhão foram fabricados. Em junho, o número de motocicletas vendidas chegou a 138.835 unidades, um recuo de 8,2% em relação a maio. Os dados mostram que houve uma queda de 17,9% na produção de mo-tocicletas do mês de maio, quando foram produzidas 140.920 motocicletas.

Motos: Venda e produção caem no 1° semestre

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De bem com a vida>>>>>>

A felicidade de SócratesJoão CapozzoliEmpresário no setor educacional, diretor do

Instituto Capozzoli de Cultura e Educação, com

sede em Suzano e pólo em Arujá. Formação

médica, neurocientífi ca, psicanalítica e fi losó-

fi ca. Palestrante e educador, ministra cursos so-

bre conhecimento cerebral e programação cog-

nitiva. Autor do livro “As Três Faces de Eva”

Dentre as muitas histórias que compõem a história da fi loso-fi a, existe aquela que nos fala

sobre a propalada felicidade de Sócrates. Segundo a lenda, ou realidade, nunca seus companheiros teriam visto, ou percebido, o fi lósofo triste em qualquer momento de convivência com ele. Mesmo diante a morte, condenado a tomar cicuta por mal formar a juventude ateniense, soube portar-se não somente com extrema digni-dade, mas até mesmo risonho na vivência de seus últimos instantes de vida. Qual o segredo de Sócrates? Como atingir tão desejável felicidade? Como fazia o fi lósofo para manter-se diariamente feliz, quer chovesse ou fi zes-se sol, quer fosse digno de júbilos ou de aborrecidas contendas com o governo ate-niense? A resposta é mais simples e pal-pável do que pode parecer: Sócrates era feliz à maneira de Sócrates, ao modo de Sócrates, do jeito de Sócrates... A felicidade não é algo impesso-al como muitos pensam... Ao contrário, nada é mais pessoal do que ser feliz. A re-ceita, os alicerces, o material empregado para a construção personalíssima de nos-

sa felicidade só a nós compete escolher, compete empregar – só nós, determinan-do os constituintes básicos e fundamen-tais da construção deste nosso bem maior, e só assim poderemos bem identifi car a felicidade, bem usufruí-la, bem nos satis-fazermos e bem nos locupletarmos dela... Assim, não há que comparar-se à felicidade do outro, ou cobrar-se da de-sigualdade distributiva de risos entre nós e nossos semelhantes. Não há que se pro-curar a felicidade senão em torno e, mais ainda, dentro de nós mesmos; acredite que ela está lá, pronta para ser encontra-da, trazida à realidade de nossos momen-tos, de nossos dias... Ela está pronta para ser vivenciada por todos que forem a seu encontro e souberem reconhecê-la como um direito vivencial só seu. Apossemo-nos dos sábios en-sinamentos de Anselm Grün, o grande pensador católico: “Seja aberto a tudo em sua vida, mas siga a sua própria estrela. Deixe-se estimular por tudo o que vem ao seu encontro. Penetre no mistério do viver. Procure com todos os seus senti-dos. Procure perscrutar os altos e baixos da vida. Sobretudo, seja aberto para mui-tos encontros, que diariamente você pode

vivenciar. Deixe-se transformar por cada encontro. Cresça sempre mais para dentro de sua própria e única forma, através de cada ser humano que cruza o seu cami-nho, mas, prossiga em meio a isso tudo, o seu próprio caminho. Divise a sua própria estrela. Seja atento. Desenvolva uma boa sensibilidade em relação à própria iden-tidade – seja atento àquilo que, de forma bem pessoal. Você é único e singular. Delimi-te-se muito bem, antes que perca a si mes-mo. Defi na um limite quando sua energia fl ui. Pare quando seus contornos ameaça-rem desaparecer – Sinta para dentro de você. Perceba aquilo que não é adequa-do. Você irá reconhecê-lo quando estiver em uníssono com você mesmo. Quando sentir uma paz profunda. Você o sentirá quando a vida fl uir em você. É difícil? Nem um pouco... Faça de seus grandes, pequenos e singulares momentos relicá-rios de felicidade; reconheça e agradeça sempre a presença dela seja na singulari-dade do abanar da cauda de um cão ou no júbilo de conquistas maiores. Mas, acima de tudo, lembre-se sempre que o segredo da felicidade de Sócrates é que só a Só-crates ela pertencia.

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