revista ecos nr #4

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número 4 | julho a dezembro | 2011 www.nr.com.br/revista ECOS NR ECOS NR revista New York, New York... NR Intercâmbio Milan Junior Camp no NR NR Férias Zoo de Répteis Super novidade no NR1 Circuito Broadway Camp Fernanda Chamma e Pati Amoroso As estrelas dos musicais aprovam a mais nova iniciativa do NR que trará profissionais do mais alto nível para compartilharem seu conhecimento com os acampantes! Você pode ir de graça para New York e participar de workshops com profissionais da Broadway! E mais...

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Revista Ecos NR é uma publicação semestral do NR Acampamentos. Viagens, lazer e cutura para jovens, teens e kids

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Page 1: Revista Ecos NR #4

Ecos NR - 1

número 4 | julho a dezembro | 2011www.nr.com.br/revista

ECOS NRECOS NRrevista

New York, New York...NR Intercâmbio

Milan Junior Camp no NRNR Férias

Zoo de RépteisSuper novidade no NR1

Circuito Broadway CampFernanda Chamma e Pati AmorosoAs estrelas dos musicais aprovam a mais nova iniciativa do NR que trará profissionais do mais alto nível para compartilharem seu conhecimento com os acampantes!

Você pode ir de graça para New York e participar de workshops com profissionais da Broadway!

E mais...

Page 2: Revista Ecos NR #4

Acompanhe o NR na web!facebook.com/nracampamentosyoutube.com/nrmarketingflickr.com/nrfotostwitter.com/nracampamento

Revista Ecos NRDiretor Responsável - Affonso Maurício Vivolo - MTB-6604/SP - Editor/Repórter - Daniel Cunha - MTB-56483/SP - Colaboradores - Anna Flávia Calix, Debora Emm, Fernando Faro(Trol), Gabriel A. S. Santos(Sumô), Geila Siqueira de Carvalho, Guilherme Lichand(Bêlo), Karina Carvalho, Ligia Cury de Mello, Marco Antonio Vivolo, Marcos Garcia Castilhos, Rachel Katarivas Vivolo, Rafael Vivolo e Denise Ferreira - Design Gráfico e Editoração - Francisco Santos e Luciana Simbara - Fotos - Acervo NR, Kito Vívolo e Toshiro Sasahara.A Revista NR é uma publicação semestral do NR Acampamentos.Todos os textos podem ser utilizados e divulgados total ou parcialmente desde que a fonte seja citada. As seções que são assinadas não obrigatoriamente refletem a opinião da Revista NR.Travessa Ubirassanga, 41- Campo Belo - CEP 04614-050 São Paulo - SP - Fone/Fax: 11 5090 7419 - e-mail: [email protected]. Para publicidade entrar em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone 11 5090 7419.

CARTA AO LEITORÍndiceCOOLtura - 4

Muito além do Maradona

Saúde e Bem Estar - 6Campanha “5 ao dia”

Intercâmbio - 9Nós amamos New York!

Memória fotográfica - 1285 anos do Safo!

Top Teen - 14O que me faz feliz?

Novidades - 16O Zôo do NR é show!

Fotografia - 18Noite no NR2

Ecos do Acampamento - 19As férias de Julho foram incríveis!

Tá na Capa - 25Os musicais vão invadir o NR!

Milan Junior Camp - 30Futebol de elite no NR

Educação - 32Respeito é bom e eu gosto!

Pelo mundo - 34Ocupando Wall Street

Esporte - 36Copa. Nós precisamos dela?

Social NR - 38O que tem acontecido com os

“NR maníacos”

O Acampamento Nosso Recanto tem se esmerado em proporcionar, durante as férias, um programa esportivo, recreativo e cultural. Para isso conta com pro-fessores e monitores especializados nas diferentes modalidades que atendem as propostas dessa programação. Sem dúvida, a grande procura tem recaído principalmente nos esportes, não abandonando as artes, a música e a dança. Cada vez mais nossos acampantes buscam opções de lazer que possam de alguma forma complementar seu aprendizado em alguma área de interesse. Com este cenário, de uma forma leve procuramos incluir entre nossos colabo-radores alguns profissionais que, com seu entusiasmo e experiência, tenham condições de completar o time. Nossa proposta foi muito bem aceita entre os pais que mandam seus filhos para o acampamento e entre os jovens que per-ceberam a oportunidade que lhes é oferecida. Nos últimos anos pudemos ofe-recer atividades em parceria com atletas profissionais, professores renomados, músicos profissionais, chefs de cozinha com muita experiência e didática, e até um DJ pôde aprimorar os conhecimentos dos nossos acampantes.

Em julho, demos atenção especial aos fanáticos por futebol com a parceria entre NR e Milan Junior Camp, que com muito sucesso recebeu para um even-to exclusivo mais de 190 jovens para uma experiência única e inesquecível. Seguindo essa mesma tendência, chegou a hora de darmos especial atenção aos apaixonados pela prática do teatro da música e da dança. Esperamos com isso oferecer mais uma opção de lazer e aprendizado única e especial para esses jovens durante essa fase tão gostosa de nossas vidas. Para vocês se familiarizarem mais, apresentamos nesta edi-ção a equipe que idealizou o Circuito Broadway Camp, que assim como nossas temporadas de férias, serão garantia de férias memoráveis aos frequentadores do NR.

Obrigado pelo carinho e esperamos que todos gostem.

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Ecos NR - 3

FÉRIAS DE VERÃO

Skate Camp agora também no NR1Agora os acampantes de 5 a 10 anos também poderão aproveitar o Skate Camp do Magrão. Uma temporada para aprimorar suas habilidades ou dar os primeiros passos neste esporte, tudo com a

supervisão de nossos monitores e a orientação do Magrão, skatista pro� ssional e parceiro nas temporadas de férias.

Skate Camp agora também no NR1

Cupcake e Brigadeiro Workshop

Uma deliciosa novidade espera a turma do NR2. Na

temporada de 11 a 24 de janeiro teremos pro� ssionais

especializados nesta arte que ensinarão nossos acampantes a

preparar lindos e saborosos cupcakes.

www.nr.com.br/ferias

Novidade no NR1O nosso Zoo de Répteis será inaugurado e os acampantes terão a oportunidade de viver uma grande aventura neste novo e mágico lugar. Imperdível!

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4 - Ecos NR

Além do Maradona, existem outros gênios ar-gentinos que você deveria conhecer. Um deles é Ricardo Darín, ator hermano que garante a altíssima qualidade dos filmes em que atua. Sua mais recente obra prima está em cartaz no Brasil, Um Conto Chinês, que emociona e faz rir por meio do encontro inesperado entre um argentino mal humorado e um doce chinês. Os dois não conseguem se comunicar verbalmen-te, mas a convivência entre os personagens nos ensina que a interação humana vai muito além das palavras.

Outra ótima oportunidade para conhecer Da-rín é o filme de 2001, Nove Rainhas. Neste caso o ator interpreta um malandro profissional prestes a dar seu maior golpe. O roteiro poli-cial, muito bem amarrado, é daqueles que nos prende na tela e a trama retrata o difícil período econômico pelo qual passava a Argentina.

Por@rvivolo e @debora_emm

Page 5: Revista Ecos NR #4

Julho 2012

@nrintercambio

Islands of Adventure

Baladas

Outlets

Só com a gente você tem...

• Hospedagem dentro do complexo Disney (13 noites)• Tickets para: todos os parques da Disney + Universal + Bush Gardens

+ Sea World + Aquática• Tour de compras nos principais shoppings e outlets de Orlando • Transportes em ônibus privativo e carro de apoio NR todos os dias• Monitores NR desde a saída no Brasil com Nextel internacional 24h• Café da manhã com personagens Disney• 2 baladas exclusivas com a galera do NR e monitores do NR• Mochila exclusiva NR Disney 2012 + 5 camisetas NR Disney 2012• Passagem aérea saindo de SP com destino a Orlando • Diário de bordo atualizado diariamente com fotos, notícias e

depoimentos direto dos EUA

nrintercambio 11-5090-7400

www.nrintercambio.com.br

Harry Potter

Por@rvivolo e @debora_emm

Page 6: Revista Ecos NR #4

6 - Ecos NR

SAÚDE E BEM ESTAR

Campanha “5 ao dia”Por Daniel Cunha

Sempre antenado com o que está rolando por aí, o NR, já há algum tempo, participa junto com os acampantes do “5 ao dia”. É uma campanha que já foi adotada no mundo todo e bus-ca lembrar você de comer, no mínimo, cinco porções de frutas ou hortaliças, todos os dias.

O “5 ao dia” é mais fácil e gostoso do que você imagina. O ideal é fazer cinco refeições diárias: café da manhã, lanche, almoço, lanche da tarde e jantar. Então, basta que acrescente um vegetal, suco ou fruta em cada uma dessas refeições.

Fomos falar com o Dr. Marco Antonio, endocrinologista e diretor do NR sobre o assunto. Veja como foi na coluna ao lado!

Ecos NR: Qual a importância de se alimentar respeitando os preceitos básicos do programa “5 ao dia”?

Marco: O programa “5 ao dia” é baseado na recomendação da Organização Mundial da Saúde de que se deva ingerir o mínimo de 400 gramas de frutas ou vegetais ao dia, visando diminuir os riscos de desenvolvermos problemas de saúde e nos dar mais disposição.

Ecos NR: Como funciona o “5 ao dia” no NR?Marco: O programa “5 ao dia” já funciona há algum tempo no NR. O que iremos procurar

fazer a partir dessa temporada é divulgar mais as razões do porquê é importante integrar-mos os preceitos do programa ao nosso dia a dia, não somente no NR, mas, principalmente, durante toda a nossa vida.

No NR realizamos a distribuição de frutas, diariamente, em pontos estratégicos das nossas duas unidades, NR1 e NR2, de tal forma que, quando um acampante está com fome, e isso geralmente acontece no intervalo entre o café da manhã e o almoço, quando não temos um lanche colocado de uma maneira formal como nos demais períodos, os acampantes têm à sua disposição diversas frutas para se alimentar. Dessa forma, além de saciar a fome dos acampantes, buscamos incorporar esse alimento tão importante à dieta de cada um.

Ecos NR: Que tipo de doenças podemos prevenir garantindo uma boa alimentação?Marco: Uma boa alimentação é a principal forma de prevenirmos a maioria das doenças.

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Ecos NR - 7

Campanha “5 ao dia”

Marco Antonio VivoloDiretor Presidente da ABAE

Diretor do Acampamento Nosso Recanto

Médico Endocrinologista

Membro do Conselho Consultivo médico da Associação de Diabetes Juvenil – Brasil (ADJ)

Coordenador da Colônia de Férias para jovens com diabetes da Escola Paulista de Medicina (ADJ - UNI-FESP)

@marcovivolo

Tabela de coresFontes de carotenóides, que são precursores da vitamina A. Bom para o coração e para a memória, previnem o câncer e fortalecem olhos e pele.O licopeno, fitoquímico encontrado em alguns alimentos deste grupo, ajuda na prevenção do câncer de próstata.

Assim como os Vermelhos, alimentos da cor Laranja são fontes de caratenóides. Ricos também em vitamina C, que é um antioxidante fundamental para a proteção das celulas. Ajudam a manter a saúde do coração, da visão e do sistema imunológico.

Contém niacina (vitamina do Complexo B), minerais, potássio e também vitamina C.Mantém a saúde da pele, nervos, rins e aparelho digestivo e retardam o envelhecimento. Grande parte dos alimentos deste grupo possuem ainda um poderoso antioxidante que previne doenças cardíacas

Ricos em cálcio, fósforo e ferro. Promovem o crescimento e ajudam na coagulação do sangue, evitam a fadiga mental, auxiliam na produção de glóbulos vermelhos do sangue, além de foratalecer ossos e dentes.

Nos alimentos de cor Branca encontramos as vitaminas do complexo B e os flavonóides, que atuam na proteção das células. Auxiliam na produção de energia, no funcionamento do sistema nervoso e inibem o aparecimento de coágulos na circulação.

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A alimentação com boa qualidade e em quantidades adequadas, ingeridas em intervalos regulares (para se evitar uma ingestão causada por uma sobrecarga de nutrientes num determinado mo-mento) é o principio da boa saúde. Boa alimentação e atividade física são um binômio muito importante para a saúde.

Um individuo que se alimenta bem previne infecções virais e bacterianas, doenças de carências vitamínicas, obe-sidade, diabetes mellitus tipo 2, hiper-tensão, hipercolesterolemia ou dislipi-demias de uma forma geral, doenças vasculares como infarto agudo do mio-cárdio, derrames cerebrais, obstruções arteriais de uma forma geral e muitas outras doenças, inclusive alguns tipos de câncer.

Ecos NR: Além de prevenir doen-ças, que outros benefícios esse tipo de alimentação pode garantir?

Uma boa alimentação proporciona uma vida saudável com mais disposição para brincar e trabalhar, o que faz o indi-víduo mais feliz!

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8 - Ecos NR

FÉRIAS

DE JANEIRO!

MAIS INFORMAÇÕES:

5090-7419

Garanta já sua vaga!

Garanta já sua vaga!

Não perca mais tempo!

Não perca mais tempo!

Page 9: Revista Ecos NR #4

Ecos NR - 9

FÉRIAS

DE JANEIRO!

MAIS INFORMAÇÕES:

5090-7419

Garanta já sua vaga!

Garanta já sua vaga!

Não perca mais tempo!

Não perca mais tempo!

INTERCÂMBIO CULTURAL

We NY!

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10 - Ecos NR

INTERCÂMBIO CULTURAL

São muitos os pais que procuram por diferentes alternativas de diversão para seus filhos durante as férias escolares. Dentro de um enorme universo a ser explorado, umas das opções mais escolhidas é a do acampamento de férias. “Acredito que a melhor forma de desenvolvimento para a criança e o jovem é a vivência, um simulado da vida real acompanhado por profissionais capacitados para auxiliar nos mo-mentos mais difíceis. Algo como pedir ajuda aos uni-versitários naquele famoso programa do Sílvio San-tos”, afirma o diretor do NR Intercâmbio, Kito Vívolo.

Para ele, a ida das crianças mais novas a um acampamento, no entanto, deve acontecer natural-mente, no tempo de cada um, pois forçar a viagem pode ser um pouco prematuro caso ela não este-ja preparada. Mas, e depois de enviar o filho para uma, duas ou três semanas no acampamento, qual o próximo passo?

“Muitos jovens, como eu, passaram a infância e adolescência frequentando o acampamento e, perto dos 15 ou 16 anos de idade, experimentaram um intercâmbio de meses no exterior. Com certeza uma experiência incrível, mas bastante impactante e que talvez merecesse mais preparação, tanto minha quanto da minha família”, lembra Kito. Viajar para o exterior sozinho é um grande rito de passagem na adolescência, uma experiência indescritível, mas encarar logo de cara um período como seis meses ou um ano pode acabar caindo como uma dose um pouco exagerada.

Como experiência intermediária, surge o intercâm-bio de férias, uma viagem de duas a quatro sema-nas onde os intercambistas podem se relacionar com jovens do mundo todo. Nesses programas, os viajantes ficam em escolas ou universidades no ex-

terior, visitam pontos turísticos e assistem aulas cinco vezes por semana para aprimorar o idioma estran-geiro. O mesmo esquema de facilitadores que existe no acampamento está presente, ou seja, apesar de viajarem “desacompanhados”, sem a presença da família, os jovens contam com o auxílio de profissio-nais designados para se preocuparem com saúde, bem estar e adaptação de todos. Com certeza, uma segurança a mais para pais e intercambistas.

Nos últimos anos, o NR vem realizando intercâm-bios de férias para África do Sul, Canadá, Inglaterra e Estados Unidos com muito sucesso, porém um programa em especial está fazendo a cabeça de muitos jovens: New York! Um programa de férias em NY permite aos intercambistas curtir com jovens do mundo todo uma das cidades mais emblemáticas do mundo. Shows na Broadway, passeios no Central Park, visitas aos pontos turísticos como a estátua da Liberdade e o Empire State Building estão entre as atrações desta viagem única.

“Um dos pontos mais citados pelos participantes do programa de estudo e férias em New York no ano de 2011 foi a universidade. Os alunos ficaram hos-pedados na Fordham University, ao lado do estádio do New York Yankees. O campus, além de lindo e moderno, ofereceu a melhor acomodação em uni-versidades que já vimos no mundo. A alimentação excelente também foi um ponto forte de elogios dos intercambistas”, relata Kito.

As principais memórias da viagem ficam por conta da primeira vez que os estudantes lavaram a própria roupa, do passeio de limousine até a 5ª avenida ou simplesmente por conta dos inúmeros amigos do mundo inteiro com quem agora se comunicam fre-quentemente pelo Facebook.

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Ecos NR - 11

Veja a seguir alguns dos depoimentos deixados pelos intercambistas no mural de recados do NR Intercâmbio durante o intercâmbio em NY no mês de julho:

“Pude conhecer lugares que nunca fui antes, me surpreendi com a viagem e estou aprendendo muito.” - CAIO

“Fiz muitos novos amigos tanto brasileiros quanto argentinos, alemães e espanhóis!” - GIOVANNA

“Essa minha primeira viagem internacional está sendo maravilhosa! A cada dia que passa eu apreendo mais coisas e principalmente a conviver com pessoas de cultu-ras diferentes.” - MARIANA

“Está sendo a melhor viagem da minha vida! A universidade é espetacular, para qualquer lado que você olhe está lindo.” - RAFAEL

“Meu inglês está melhorando, estou conversando bastante em inglês, principalmen-te no refeitório. As excursões são muito legais, e estamos indo para os melhores lugares de NY que eu nunca imaginei um dia poder conhecer.” - JOANA

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85 anos muito bem vividos!MEMÓRIA FOTOGRÁFICA ESPECIAL

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85 anos muito bem vividos!Dia 4 de agosto foi o aniversá-

rio do Professor Afonso, o nosso querido Safo.

Quem tem o prazer de convi-ver com ele no dia-a-dia, seja no escritório do NR em São Paulo, em nossas unidades em Sapucai Mirim ou na privacidade de sua casa, sabe o quanto ele é uma fi-gura inspiradora.

Sempre com uma palavra ale-gre, um sorriso ou uma chance de fazer uma boa piada (chances que nunca são desperdiçadas!)

Queremos agradecer a ele por ter persistido em seu sonho que hoje é partilhado por centenas de famílias em todo o Brasil.

Sejam acampantes ou ex--acampantes de férias, alunos de escolas (que são milhares todos os anos) ou funcionários (antigos ou novos), todas as re-cordações do NR são sempre muito boas!

Obrigado Safo! E que venham tantos outros anos juntos!

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14 - Ecos NR

“Para mim, ser feliz é você estar com pessoas que você goste e respeite. Não existe dinheiro que compre as memórias vividas com pessoas por quem você tenha um carinho especial. Tenho certeza que tudo estará guardado não só em álbuns de fotografia, mas também no coração.”

Gustavão Matsuo

TOP TEENO que me faz feliz?“Ser feliz é dar valor às pequenas coisas da vida. É perceber que

na vida não é preciso muito; apenas um amigo, um momento,

um hobby já bastam. Felicidade é rir de algo bobo até chorar! É

poder dizer ‘’eu consegui’’ após muito esforço! Felicidade é otim-

ismo e realizações!”

Mariana Roch

“Pra mim, ser feliz é estar com os amigos, com a minha fa-milia, conhecer gente nova, lugares diferentes, mas também está nas coisas simples, como um sorriso, um carinho. Bom é estar perto de bons amigos porque perto deles tudo fica fácil e divertido.”

Isa Santos

“Pra mim, ser feliz é fazer aqueles que eu amo felizes do meu lado, inde-pendende do lugar e da situação!”Ingrid Finger

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Ecos NR - 15

“Para mim, ser feliz é estar com meus

amigos, as vezes sem nada pra fazer, só

conversando, dando risadas, se divertin-

do. Isso na minha opinião é ser feliz.”

Henrique Negri

“Ser feliz não é ter uma vida perfeita, sem dor e sem lágrimas, mas saber usar as lágrimas para regar a espe-rança e a alegria de viver. Ser feliz é saber usar as pedras em que tropeçamos para reforçar as bases da paciência e da tolerância. Não é apenas se encantar com os aplau-sos e elogios, mas saber encontrar uma alegria perene no anonimato. Ser feliz é ser forte na hora de perdoar, ter esperança no meio da batalha árdua, lutar com bravura diante do medo, saber suportar os desencontros. Ser fe-liz é saber ouvir o que cada pessoa tem a nos dizer, sem prejulgar ou desprezar o que tem para nos dizer. É saber sonhar, mas sem deixar o sonho se transformar em fuga alienante. Ser feliz é fazer dos obstáculos degraus para subir, sem deixar de ajudar aqueles que não conseguem subir os degraus da vida. É saber a cada dia descobrir o que há de bom dentro de você e usar isto para o seu bem e o dos out-ros. Ser feliz é ter coragem de ouvir um “não” e continuar a caminhada sem desanimar e se desesperar. É ser capaz de recomeçar de novo quando se errou o caminho. Ser feliz é não se empolgar com seu próprio brilho, mas com o brilho do resultado alcançado em conjunto. Ser feliz é ter força para ser firme, mas ter coragem para ser gentil; é ter coragem para ter dúvidas.Ser feliz é jamais desistir de si mesmo e das outras pes-soas. É jamais desistir de ser feliz. Afinal, ser feliz é apre-nder cada vez mais a dançar de forma harmoniosa sob o rítmo variado da vida.”

Camila Auvray

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NOVIDADES

Há 7 anos o NR vem trabalhando em um projeto educacional para atender escolas durante o ano e oferecer um grande diferencial para todos nossos frequentadores nas férias. O Zôo de répteis NR surgiu do sonho de proporcionar a todos nossos visitantes uma experiência vivencial única e insti-

gar a curiosidade sobre essa classe de animais tão intrigante e que remete à pré-história e os surpreendentes dinossauros.

Após um árduo trabalho de credenciamento e da construção de um espaço que

pode sevir como referência e mo-delo na criação de répteis, o zôo está pronto e já conta com diver-sas espécies de cobras, lagartos

e tartarugas. Os visitantes podem não apenas ver, mas tocar, segurar

e observar em detalhes animais como a píton birmanesa, com mais de 3,5 metros de comprimento. Fazem parte dos animais do zôo ainda as temidas cobras cascavel e jararacuçú, além de lagartos como o “dragão d’água chinês” e diversas iguanas.

Recentemente recebemos a visita do IBAMA de Minas Gerais que nos trouxe diversos animais apreendidos, provenientes de tráfico ilegal de ani-mais silvestres e exóticos. Temos a certeza de es-tarmos contribuindo cada dia mais para a educa-ção de todas as crianças e jovens que passam pelo NR, além de oferecer uma experiência marcante e inesquecível nas vidas dos nossos acampantes.

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Ecos NR - 17

SAIBA MAIS:www.nr.com.br/historianatural

VEjA UMA MATéRIA SOBRE O zOO DE RéPTEIS NRwww.nr.com.br/blog

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18 - Ecos NR

FOTOGRAFIA

“Quietude, luz baixa...a noite traz com ela o embalo do sono. Os olhos cansados, quase fechados fazem abrir os ouvidos...que silêncio bom.” Francisco Santos

Foto: Noite no NR2Autor : Luciano Braga Trindade

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Ecos NR - 19

ECOS DO ACAMPAMENTO

Veja um pouco

de como foram estes

dias no NR!

As Férias de Julho foram incríveis!

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20 - Ecos NR

ECOS DO ACAMPAMENTO

As temporadas de julho no NR1 foram marcantes nas vidas de todos que participaram

Durante as três semanas, os acampantes que passaram pelo acampamento tiveram a oportuni-dade de vivenciar momentos úni-cos, adquirindo novos conhecimen-tos artísticos, desenvolvendo suas habilidades esportivas, exercitando valores de convivência em grupo e respeito ao próximo, mas principal-mente, divertindo-se como nunca e aproveitando as melhores férias da melhor maneira.

O tema escolhido para as tem-poradas foi a Serra da Mantiquei-ra. O NR1 foi cenografado com itens típicos da cultura da região, motivando os acampantes a parti-ciparem das atividades temáticas que foram oferecidas, entre elas

as brincadeiras e oficinas de tea-tro, dança e artes.

Na parte esportiva, foram reali-zados disputadíssimos campeona-tos em diversas modalidades, com destaque para o campeonato de atletismo, que sempre conta com massiva participação da turma em uma manhã de muita diversão e atividade física. O envolvimento dos acampantes foi fantástico, com muitas medalhas conquistadas.Outro destaque durante as três semanas foram as festas! Com temas divertidos e muito capricho na produção e decoração dos salões, além da fantástica partici-pação das turmas, fantasiados e com um astral maravilhoso, cada

um dos eventos foi um verdadeiro sucesso, superando as melhores expectativas de diversão e entre-tenimento que qualquer pessoa pudesse ter.

Um ambiente tão agradável e com tantas atividades só poderia acabar nisso: aprovação geral e mais uma temporada que ficará marcada na memória dos acam-pantes do NR!

Geila Siqueira de CarvalhoCoordenadora de Atendimento NR1

Gabriel A. S. Santos – SumôGerente de Monitoria, Qualidade e

Segurança

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Ecos NR - 21

Premiados Julho 2011

Troféu calouro revelação Alexandre S. S. Troféu de melhor esportista Alex V. C. Troféu de melhor acampante Maria Vitoria B. de O Medalhão de calouro revelação Maria Victoria M. R. Medalhão de melhor esportista Gabriel Z. F.

Troféu calouro revelação

Julia G. B.Troféu de melhor esportista

Rafael R. F da S. Troféu de melhor acampante

Tereza F. V. C.Medalhão de melhor acampante

Arieh S. S.Medalhão de calouro revelação

Cao S. V. e Thiago N. B. Medalhão de melhor esportista

Gabriela B.

Primeira Temporada

Segunda Temporada

Terceira Temporada

Troféu calouro revelação Daniela M. F. A.

Troféu de melhor esportista Michel W. Troféu de melhor acampante Thomas F. D. Medalhão de calouro revelação Pedro P. S. B.S. Medalhão de melhor esportista Ariel M. E. Medalhão de melhor acampante Fernando K. L.

Page 22: Revista Ecos NR #4

22 - Ecos NR

ECOS DO ACAMPAMENTO

As temporadas de inverno do NR2 não poderiam ter sido mais quentes!A primeira temporada contou com

a presença do skatista profissional Magrão, no “Magrão Skate Camp”, que fez até quem não acreditava, andar de skate. Quem fez 15 anos ganhou uma festa toda especial: um baile de debutantes em meio a to-dos os acampantes.

Foi um corre corre geral, muitas atividades, festas e a certeza que a semana passou voando.

A segunda temporada, contou com as tradicionais atividades culturais, as gincanas mais esperadas, festa “undokai “com comida japonesa,

além de surpresas como oficina de cupcake e de DJ, grandes su-cessos da temporada.

Na atividade nova,“No Limite”, os chalés tiveram que mostrar união para cumprir todas as pro-vas e assegurar imunidade duran-te as atividades.

Foram 14 dias de muita diversão e animação que deixaram sauda-de. Em janeiro tem mais! Te vejo lá, certo?

Anna Flávia Calix

Coordenadora de férias

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Ecos NR - 23

Premiados Julho 2011

Primeira Temporada

Troféu calouro revelação feminino Ana Laura C. Troféu de melhor esportista masculino Henrique N. B. Troféu de melhor esportista feminino Flora R. Troféu de melhor acampante masculino Renato P. R. Troféu de melhor acampante feminino Melanie C. Medalhão de melhor esportista feminino Hannah K. Medalhão de melhor esportista masculino Felipe S. Medalhão de melhor acampante feminino Luiza P. Medalhão de melhor acampante masculino Leonardo G.

Troféu calouro revelação masculino Guilherme B. G. Troféu calouro revelação feminino Ana Maria M. Troféu de melhor esportista masculino Fernando M. G. Troféu de melhor esportista feminino Anna Luisa S. Troféu de melhor acampante masculino Ian S. Troféu de melhor acampante feminino Ingrid F. Medalhão de melhor esportista feminino Isabela L. Medalhão de melhor esportista masculino Felipe G. Medalhão de melhor acampante feminino Karina D. Medalhão de melhor acampante masculino Mateus M. Medalhão calouro revelação feminino Carolina D. G. P. Medalhão calouro revelação masculino Arthur S. L.

Segunda Temporada

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24 - Ecos NR

Page 25: Revista Ecos NR #4

Ecos NR - 25

TÁ NA CAPA

Por Daniel Cunha

O sonho de um dia se tornar uma estrela dos musicais da Broadway...

...agora mais perto!

Page 26: Revista Ecos NR #4

26 - Ecos NR

TÁ NA CAPA

”Os musicais da Broadway, nos Estados Unidos, sempre se

destacaram como as mais complexas e glamourosas apre-sentações artísticas de nossa cultura, desde que ganharam popularidade, por volta da década de 40. A fórmula de su-cesso foi exemplo para muitos outros países, entre eles o Bra-sil, que passou a ter shows do gênero há cerca de dez anos, com “o Beijo da Mulher Aranha”, que trazia pela primeira vez o estilo dos grandes espetáculos da Broadway.

...recebemos mais de 120 inscrições de todo o país. Foi um sucesso, o que tem se repetido sempre! O Circuito hoje possui uma assinatura de qualidade, credibilidade e sucesso.

Page 27: Revista Ecos NR #4

Ecos NR - 27

O sonho de um dia se tornar uma estrela dos musicais da Broadway passa pela cabeça de muitos jovens e, entre eles, vários dos que frequentam os horários culturais e os palcos do NR. Para aproximar um pouquinho esse sonho da realidade, a revista Ecos NR conversou com duas artistas que entendem tudo de musicais.

Fernanda Chamma é coreógrafa e tem uma vasta experiência quando o assunto é musicais da Broadway, tendo feito diversas especializações em musical theatre em New York. Hoje, ela coordena o Circuito Bro-adway, que ajuda a preparar diversos jovens atores, bailarinos e cantores para o mercado do espetáculo musical. Em janeiro, ela inicia também o Circuito Broadway Camp, uma parceria com o NR que irá levar aos acampantes interessados toda a sua expertise e vivência no ramo.

cos e artísticos com grandes nomes da Broadway e do show business internacional. No Brasil, não possuímos “escola” do gênero, por isso parti para o estudo em NY, capital e referência mundial do musical.

Durante os últimos 18 anos implantei a técnica em grandes festivais pelo país e fui uma das pioneiras na formação e pre-paração de jovens atores, cantores e bailarinos para espetácu-los. Já coreografei diversos shows e musicais seguindo o estilo, entre eles: Hairspray, A Gaiola das Loucas, O Sítio do Pica Pau Amarelo, Garfield, Alladin e Cocoricó, junto com a TV Cultura. Atualmente, estou coreografando o musical Xanadu, com es-

tréia prevista para janeiro no Rio e estarei dirigindo e coreogra-fando com uma equipe americana o espetáculo musical Familia Addams no Brasil.

Ecos NR: Qual é o momento do teatro musical no mun-do? Você está bem por dentro do que acontece nos EUA, não é mesmo? A crise econômica está atrapalhando a realização das produções?

Fernanda: O estilo sempre agrada e arrebata grandes pla-téias por todo o mundo. Mesmo em crise, diversos países re-cebem novas e grandiosas produções , além das remontagens de clássicos que atendem um enorme número de espectadores durante suas temporadas.

Ecos NR: E no Brasil, como andam os musicais? Quais são as principais peças do gênero em cartaz no país?

Fernanda: Hoje o Brasil é um forte produtor de espetáculos

Fernanda Chamma

Ecos NR: Esta será a primeira edição do Circuito Broa-dway Camp, que será realizado no NR. Qual sua expec-tativa para esta atividade?

Fernanda: Sim, este é o primeiro Circuito Broadway em acampamentos do país. Nos Estados Unidos eles acontecem semestralmente, sempre em período de férias. De toda a Amé-rica saem talentos que seguem carreira ou conhecem o estilo e iniciam um estudo direcionado. Aqui no país não será diferente. Estou muito feliz em realizar esta parceria com o NR e acredito que este Circuito será um sucesso.

Ecos NR: O que você diria para uma criança que está interessada em participar, o que elas podem esperar?

Fernanda: Não existem pré requisitos para as crianças e adolescentes ingressarem no Camp. Basta querer se divertir e conhecer um pouco sobre o mundo dos espetáculos. Como em High School Musical, todos irão interpretar personagens, can-tar, sapatear e “ver a Broadway bem de pertinho”.

Ecos NR: Quem são os professores envolvidos no Camp e o que você pode falar sobre eles?

Fernanda: Todos os professores que fazem parte do Circuito Broadway Camp - e toda a equipe do Circuito Broadway - pos-suem um vasto currículo de participação em musicais no país. Atuando, dançando, cantando ou preparando atores e bailari-nos, possuem experiência com formação internacional. A equi-pe selecionada para o Camp 2012 já participou de espetáculos consagrados:

Kátia Barros (participou dos espetáculos Chicago, Sweet Cha-rity, Vitor ou Vitória, Miss Saigon);

Ronnie Kneblemski (Os Produtores, High School Musical – A Seleção, Sítio do Pica Pau Amarelo);

Carina Angélica (Only Broadway, Studios e Escola Wolf Maya e Cocoricó - O musical);

Alessandra Régis (Only Broadway, Fosse, De Pernas para o Ar com Claudia Raia, entre outros);

Ecos NR: Pode falar um pouco da sua experiência no mundo dos musicais da Broadway? Em quais campos você já atuou e/ou continua atuando?

Fernanda: Sou formada em ballet clássico com cursos de es-pecialização em musical theatre em New York. Sempre gostei deste estilo e procurei aprimorar meus conhecimentos técni-

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do gênero, com técnica e elenco de qualidade indiscutivel. Sa-bemos fazer, e bem! Para 2012 iremos receber inúmeras estréias e reestréias: Tim Maia - O musical, Xanadu, Família Addams, O Violinista no Telhado, Fame, Shrek, Cabaret, entre outros.

Ecos NR: Conte-nos o que é o Circuito Broadway e como surgiu a ideia de realizá-lo? Há quanto tempo o projeto já está sendo feito?

Fernanda: O Circuito Broadway existe há quatro anos e tem preparado diversos jovens atores, bailarinos e cantores para o mercado do espetáculo musical. A ideia surgiu da procura destes jovens em sala de aula e de alunos de outras cidades que vinham me pedir workshops preparatórios para audições, aulas particulares, dicas, técnicas, oportunidades. Foi assim que decidi promover um primeiro encontro, em um feriado de outubro. Reuni alguns amigos profissionais da área e abri uma chamada pela internet. Resultado: recebemos mais de 120 ins-crições de todo o país. Foi um sucesso, o que tem se repetido sempre! O Circuito hoje possui uma assinatura de qualidade, credibilidade e sucesso.

Pati Amoroso tem apenas 20 anos e seu currículo já indica que será uma atriz de muito sucesso. Está en-cerrando uma temporada como protagonista de um dos espetáculos de maior sucesso nos EUA e no Bra-sil, o” “Mamma Mia!””, no papel de Sophie, e mui-to em breve deve aparecer em outros musicais. Foi acampante do NR em 2003, quando tinha 13 anos, e, sempre envolvida com a parte artística do acampa-mento, ganhou Medalhão de Dança em 2005, Meda-lhão de Teatro no verão de 2007, e foi escolhida como melhor monitora na temporada de inverno, também em 2007. Confira a entrevista:

Ecos NR: Quando e como foi que despertou em você a vontade de atuar? Em algum momento você pensou

em seguir outra carreira?Pati: Na verdade, sempre achei que fosse fazer

medicina. Adorava entrevistar meus tios cirurgi-ões sobre seus trabalhos na área e suas grandes conquistas. Eu atuava e cantava na escola e em casa, mas considerava ser um “hobby”, e nunca uma profissão. Um dia percebi que era real-mente isso que eu precisava fazer, pois é a única coisa que me faz totalmente feliz. Não conseguia me imaginar fazendo outra coisa além de trabalhar no palco ou em frente às câmeras.

Ecos NR: Conte um pouco da sua trajetória, dos cursos que fez e das produções que já participou.

Pati: Eu me formei com o diploma International Baccalaurea-te, dentre as aulas avançadas eu fazia o IB HL Theatre, onde es-

TÁ NA CAPA

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tudei os grandes nomes do drama. Além disso, estudei na NYFA e fiz uns anos de Macunaíma. Nas férias, cheguei a participar do TeenBroadway e do Circuito Broadway, que completavam minha fome por musicais. Como a minha infância foi vivida nos EUA (dos 15 dias a 10 anos de idade), eu constantemente vol-tava pra participar de vários cursos que ajudaram a formar a pessoa que sou hoje.

A primeira produção profissional que participei foi o Bark! Um Latido Musical, um off-Broadway produzido em São Paulo com direção do José Possi Neto. Foi uma grande oportunidade pra uma menina que acabara de completar 18 anos. Aprendi muito com esse grande diretor, me inspirei e me preparei para come-çar o “Mamma Mia!” (que eu ja havia sido escolhida antes da estreia do Bark!).

Ecos NR: A temporada do ““Mamma Mia!”” em São Pau-lo está chegando ao fim. Como foi atuar durante toda esta temporada em um musical da grandeza de Mamma Mia, ainda mais com um papel tão importante? Já sabe quais serão os seus próximos trabalhos?

Pati: Foi uma honra protagonizar no ““Mamma Mia!””, fazer o papel da Sophie foi uma oportunidade que muitas querem e poucas conquistam. Sinto que nunca aprendi tanto em um ano, evolui em todas as três áreas de musical fazendo esse espetá-culo! Infelizmente o “Mamma Mia!” não vai viajar pelo Brasil, o cenário inteiro vai pra Argentina pra começar uma nova tempo-rada em espanhol! Chegando nas 300 apresentações, hoje vejo que “Mamma Mia!” foi uma porta que abriu para outras mil na minha vida e na minha carreira.

Quero muito estudar, mas também não vejo maneira melhor de aprender do que trabalhando, então, continuo audicionando e, em setembro de 2012, começo a faculdade de artes cênicas nos EUA.

Ecos NR: Quais são suas principais aspirações no meio artístico?

Pati: Eu fiz cinema na FAAP por um ano antes de trancar para fazer o “Mamma Mia!”. Tenho muita vontade de dirigir espetá-culos e filmes, mas antes, quero aperfeiçoar meu talento na área de atuação. Tenho vontade de trabalhar em tudo: musicais, tea-tro, novelas, séries, filmes. Por isso que continuo estudando pra poder ter essas oportunidades o quanto antes.

Ecos NR: Você teve bastante destaque dentro do NR, principalmente na área artística. Fale um pouco da sua experiência no acampamento e das coisas que mais gos-tava de fazer durante as temporadas.

Pati: Eu amava o horário cultural, nunca entendia o porque que alguns acampantes às vezes não queriam fazer nada! Eu esperava chegar essa hora pra ir correndo ao teatro trabalhar pra montar um grande espetáculo em poucos dias! Eu me

lembro de ficar sentada no chão do banheiro à noite, enquanto todas dormiam, com o roteiro na mão, decorando as falas pro próximo dia. Lá eu também tinha a liberdade de poder experi-mentar coisas, sem ficar presa ao papel.

Eu acho interessante, ao analisar minhas temporadas, que tudo que me encantava tinha a ver com arte. Eu amava quando os monitores faziam uns “skits” antes de uma gincana, ou quan-do tínhamos que nos vestir especificamente para algum evento, quando tínhamos que fazer canções, gritos de guerra, etc...

Ecos NR: Você acha que as experiências vividas ali te ajudaram na escolha da carreira ou te deram mais recur-sos para ser a artista em que você está se transformando?

Pati: Claro! O NR me ajudou muito a estudar e não desistir dos meus sonhos! Fiz os musicais “Grease” e “Noviça Rebelde” lá, mas também pude trabalhar em peças como “Os Meninos da Rua Paulo”, “Bailei na Curva” e “Sonhos de uma Noite de Verão”. Poder se apresentar durante as férias para um público de 500 pessoas, não havia coisa melhor!

Recentemente o meu primeiro diretor do NR, o monitor Mar-celo Feller, foi assistir “Mamma Mia!”, e posso dizer que foi uma surpresa mútua. Ele não sabia que eu estava no espetáculo e eu só o vi após o show. isso realmente foi super emocionante!

Ecos NR: Na sua visão, qual a importância de um evento como o Broadway Camp que vai acontecer no NR em janeiro?

Pati: Com certeza! Eu fico morrendo de inveja da oportunida-de que vocês estão oferecendo a essa geração, pois são eles que vão tomar conta dos grandes palcos do Brasil. Essa ideia de Broadway Camp é super internacional, algo que o Brasil pre-cisa pra crescer na área de musicais. Fico feliz que o NR está começando a oferecer essa oportunidade, e ainda mais com a Fernanda Chamma! A Fê é uma grande mentora e amiga, eu nunca perderia uma oportunidade de aprender ou até passar esse tempo com ela. Que inveja dessa galera!

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Ô Milan, Ô Milan...Em julho no NR2 aconteceu o Milan Junior Camp. Um evento incrível que

contou com a participação de quase 200 garotos e garotas interessados em futebol! Eles puderam jogar e aprender dicas com técnicos que vieram do clube italiano para ensiná-los.

A festa de encerramento foi inesquecível (veja vídeo em http://www.youtube.com/watch?v=Pc1nltwbHFk ) com a presença dos pais e premiações especiais.

Nesta ocasião foram sorteadas duas viagens, com tudo pago, para Milão, para nossos atletas ficarem uma semana convivendo o pessoal do Milan e também para participarem do Milan Day. Você poderá acompanhar como será esta se-

mana através do nosso blog. Acesse www.nr.com.br/blog e saiba de tudo!

MILAN jUNIOR CAMP

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Respeito é bom e eu gosto!Por: Marcos Garcia

Quando minha tia se dirigia a mim com a frase: - “do-bre a língua, menino”, eu já sabia que algo de não muito bom eu havia falado que fugia ao contexto de respeito que eu devia a ela. Naquela época éramos pautados pelo respeito que deveríamos ter aos adultos. Isto há pelo menos 40 anos.

Na escola, quando algum adulto visitante entrava em nossa sala de aula ficáva-mos em pé em sinal de respeito.

Esta noção de respei-to nos ajudava a viver em mais harmonia, mesmo entre os alunos (nada se ouvia falar so-bre bullying, por que, se existia, não era tão perverso) e mesmo com as questões que afloraram nestas úl-timas décadas como o respeito à natureza, respeito aos idosos, respeito ao pedestre e outros respeitos que precisam ser impostos para vingar, pois já não o temos in-ternalizado como parte de nossos valores fundamentais.

A educação em seu Lato Sensu está fortemente ligada ao respeito em seu Lato Sensu também.

Desde o respeitar ao próximo até o respeito ao mundo onde vivemos e não esquecendo que devemos respei-tar a nós mesmos. Esta frase nos parece aqueles textos piegas onde invocamos o respeito no seu stricto sensu que hoje se restringe ao não falar mal dos outros, mas como fugir?

Respeitamos a vaga e a fila preferencial dos idosos por-que estão delimitadas, mas se ninguém estiver vendo...

Respeitamos a faixa de pedestres...quando o semáforo está fechado e não há um patrulhamento próximo.

Respeitamos nossos pais, desde que o presente por passar de ano escolar esteja garantido...

Respeitamos a natureza, mas não é preciso, porque os garis limpam a praia no final do dia.

O respeito como valor fundamental nas nossas relações e na nossa lista de prioridades está com a cotação em baixa, beirando o zero.

E então perguntamos: o respeito vem de casa ou a responsa-bilidade é da escola?

Particularmente acredito que o respeito deveria fazer parte da natureza humana, mas teríamos as teorias do desenvolvimento questionando exatamente quando despertaríamos para tal valor.

Uma das que me atrai muito é o existencialismo que nos co-loca em uma posição de responsabilidade pelas nossas es-

colhas. E podemos escolher entre va-

lorizar o respeito incondicional-mente tornando--o companheiro inseparável e r e v i t a l i z a n d o todos os relacio-namentos com os quais esta-mos envolvidos – humanos, ani-mais, natureza, escola, trabalho, mundo – ou po-demos escolher viver esta falta de compreensão absoluta que per-

meia estes rela-cionamentos.

A moda atualmente é a valorização do retrô. Buscamos aquilo que fez sucesso no passado, fazemos uma adequação ao nosso tempo e vendemos como novidade. São carros antigos, o toca--discos do antigo bolachão, designs a partir de móveis, roupas e acessórios de muitos anos atrás.

Podemos aproveitar a onda e voltar a pedir a benção para nos-sos pais, levantar da cadeira quando algum adulto entrar em sala de aula, pedir licença para levantarmos da mesa, agrade-cer, pedir por favor e ajudar um idoso a atravessar a rua.

Na nossa evolução seria o melhor retrocesso que poderíamos fazer.

Perguntei à minha mãe, uma senhora na casa de 83 anos, so-bre o que achava da ideia: - Ah, meu filho, disse ela, - respeito é bom e eu gosto!

Marcos Garcia é Gerente Comercial do departamento de escolas e grupos do NR Acampamentos. Atua a 30 anos em acam-

pamentos [email protected]

EDUCAÇÃO

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O NR existe para você!Muito mais do que um slogan.

O NR existe para você porque pensamos em você e esta-mos atentos às suas necessidades, às demandas dos alu-nos e à evolução dos processos educativos e pedagógicos.

Em tempos de relacionamentos virtuais estamos cada vez mais carentes do desenvolvimento de nossos relaciona-mentos pessoais, de compreender nossas emoções, de desenvolver nossas habilidades de trabalho em equipe.

Neste contexto o NR apresenta o seu produto “NR Clás-sico” com um conceito modular onde o aluno terá uma experiência única de integração envolvendo questões vivenciais, ambientais, culturais e recreativas e a possi-bilidade de expansão do programa para um verdadeiro estudo do meio ou um módulo conhecendo nosso Zoo de Répteis.

O “NR Prolíder” traz inovações que estimularão signi� -cativamente a percepção de grupo, as implicações de um planejamento e a descoberta de uma avaliação de resul-tados. Neste produto são desenvolvidas características que re� etirão nos relacionamentos familiares, escolares e pro� ssionais de seus alunos. É uma preparação para o mundo real.

O NR oferece também a grandeza de nossa “História Na-tural” com um produto diferenciado que apresenta o Museu de História Natural de Taubaté, fundado em 2004 e que conta com um rico acervo, e complementa o pro-grama com atividades e situações problema que aguça-rão a curiosidade e o conhecimento dos alunos.

Se restava alguma dúvida, agora sim, chegou a sua vez de ir ao NR!

Marcos Castilhos GarciaGerente de Vendas - NR Acampamentos

Acesse www.nr.com.br/escolas

ou ligue 11 5090 7419

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34 - Ecos NR

PELO MUNDO

Ocupando Wall StreetPor: Guilherme “Bêlo” Lichand

Ao longo das últimas semanas, diante de condições cada vez mais incertas sobre a recuperação da economia americana – cujo desemprego continua bem acima da média dos últimos anos –, Wall Street (o distrito financeiro de Nova York e maior símbolo do capitalismo financeiro) foi ocupada por manifestan-tes que se identificam como “os 90%” (ou “os 99%”). Esse núme-ro é referência à transformação radical da distribuição de renda dos Estados Unidos ao longo das últimas décadas, atingindo a máxima desigualdade da história recente do país no período imediatamente anterior à crise de 2008.

Numa situação em que a distribuição de renda fosse per-feitamente igualitária, os 10% mais ricos teriam 10% da renda total do país, os 50% mais ricos teriam 50% da renda do país, e assim por diante. Como mostra o painel A da Figura 1, nos Estados Unidos os 10% mais ricos tinham mais de 30% de toda a renda do país do final da 2ª Guerra até o início dos anos 1980. A partir da metade final da década de 80, essa participa-ção na renda passou a aumentar sistematicamente, chegando a 50% em 2007! É isso mesmo: 10% da população americana recebeu nesse ano metade de toda a renda gerada no país. Algo parecido só tinha acontecido antes da Grande Depressão de 1929. O painel B da mesma figura mostra um quadro ainda mais crítico: esse crescimento acelerado da participação dos 10% mais ricos na renda total a partir de 1987 se deve basica-mente ao crescimento da participação dos 1% mais ricos; 1% da população recebia quase um quarto da renda do país no mesmo período (ou seja, praticamente 25 vezes mais do que receberia em condições perfeitamente igualitárias!).

Entre as reivindicações principais dos manifestantes, incluem--se a taxação das grandes fortunas e medidas contra os grandes bancos e seus executivos. No entanto, ao identificar no setor fi-nanceiro a razão para salários estagnados e desemprego pós--crise, os manifestantes estão certos no máximo pela metade. De um lado, é verdade que o Governo americano transferiu para o cidadão comum a maior parte dos custos da crise ao de-cidir salvar as instituições financeiras, através de uma enorme expansão do gasto público acompanhada de aumento do endi-vidamento do governo. Também é possível, até certo ponto, dizer que a origem da crise de 2008 está intimamente ligada aos gran-des bancos e fundos de investimento, em função dos incentivos à busca de lucros cada vez maiores através de operações cada vez mais arriscadas. De outro lado, contudo, culpar o setor financeiro pela distribuição de renda extremamente desigual, que hoje ga-rante aos 90% mais pobres apenas menos de 50% da renda total, não faz sentido por pelo menos dois motivos.

Primeiro, a estagnação dos salários da maioria dos trabalhado-

res americanos é um fenômeno que teve início na década de 70 nos EUA e que reflete uma política de enfraquecimento dos sin-dicatos (que representam os trabalhadores em reuniões anuais de renegociação salarial coletiva, por exemplo). Segundo, nesse período, o retorno de estudar mais mudou completamente na economia norte-americana. O fato de que os custos de estudar numa faculdade americana subiram vertiginosamente no perío-do, somando-se ao fato de que o sistema de ensino do país falhou em motivar a maior parte dos estudantes a avançar além do En-sino Médio, resultaram numa minoria da população americana com escolaridade desproporcionalmente mais alta, que assistiu o crescimento de seu rendimento muito acima dos demais.

Em resumo, conforme mostra a pesquisa especializada, o que explica esse enorme crescimento da participação dos 1% mais ricos na renda não são os rendimentos do setor financeiro, mas sim a explosão dos salários de empreendedores e executivos en-quanto os salários das demais categorias permaneceu relativa-mente estável. Daí porque não existe solução fácil para o conflito que levou “os 90%” a Wall Street: a questão está muito além de limitar o salário dos presidentes dos bancos. Uma redistribuição radical de renda, que parece necessária para caminhar na dire-ção de solucionar esse conflito, requereria um aumento substan-cial dos impostos sobre os ganhos das empresas, que parece só ter paralelo na História dos EUA durante o período da Segunda Guerra Mundial.

No Brasil, a trajetória recente da distribuição de renda é bem diferente daquela dos Estados Unidos. A partir da introdução dos programas de transferência de renda como o Bolsa-Família, em 2003, e em função das transformações do mercado de traba-lho, com grande aumento do retorno de cada ano adicional de estudo na forma de maiores salários (que por aqui beneficiou os relativamente menos escolarizados), os brasileiros mais pobres foram os que assistiram ao maior crescimento da sua renda. Curiosamente, no entanto, a participação dos 10% mais ricos na renda total é quase tão alta quanto a cifra atingida em 2007 pelos EUA ao longo de quase todo o período entre 1989 e 2009. Em menor medida, a participação dos 1% mais ricos também é desproporcionalmente alta por aqui (mais de 10 vezes aquela que deveria ser se a distribuição fosse perfeitamente igualitá-ria), conforme mostra a Figura 3.Nosso histórico de extrema de-sigualdade, somado à importante melhora recente (queda de 30% da pobreza e 50% da pobreza extrema, durante os últimos 8 anos) talvez expliquem porque não temos manifestantes ocu-pando a entrada da Bovespa-BM&F (o nosso distrito financeiro). Mas o fato de que os números não são assim tão diferentes de-veria nos deixar com a pulga atrás da orelha...

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Figura 1Painel A – 10% mais ricosParticipação na renda domiciliar dos Estados Unidos

Fonte: Thomas Piketty e Emmanuel Saez “Measuring and interpreting trends in economic inequality”. Dados atualizados: http://g-mond.parisschoolofeconomics.eu/topincomes/

Painel B – 1%, 1 a 5% e 5 a 10% mais ricos

Figura 2

Intervenção numa nota de um dólarFonte: http://occupygeorge.com

Figura 3Participação dos 1% e 10% mais ricos na renda domiciliar do Brasil

Fonte: Tabulação do autor a partir de dados do IPEADATA (http://www.ipeadata.gov.br).

Guilherme “Bêlo” é doutorando da Universidade de Harvard. Economista da Divisão de Redução da Pobreza e Gestão Econômica do Banco Mundial no Brasil. Foi acam-

pante NR de 1998 a 2001 e monitor NR de 2001 a 2009.

[email protected]

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ESPORTE

Copa. Nós precisamos mesmo dela?

Por: Fernando “Trol” Faro

A escolha das sedes da Copa de 2014 em outubro começou a dar contornos mais claros do mundial a ser realizado no Brasil. Mas basta abrir os jornais, ler sobre os atrasos monumentais nas obras (Esqueça os estádios. Pense nos aeroportos, hotéis, melhorias viárias e tudo o que precisa ser feito e, como se sabe, vai ficar para o final a um custo que nem mesmo o gover-no sabe precisar) e refletir: até que ponto a Copa será benéfica para o Brasil?

É verdade que um evento desse porte traz investido-res, oportunidades de ne-gócio e carrega o bem in-tangível que é a melhora da autoestima da população do país anfitrião. Mas a falta de planejamento já experimen-tada no Pan de 2007 – onde o orçamento estourou em 400% - dá sinais claros que as rosas prometidas por po-líticos e interesseiros virão com espinhos capazes de cortar fundo a nossa carne.

Convido a todos para um exercício de reflexão: polí-ticos prometem melhorias nas condições da vida dos brasileiros, transportes mais eficientes, mais segurança...mas isso não é o DEVER deles com ou sem Copa? Embora flerte perigosamente com a inflação, o país goza de período de rara estabilidade conquistada ao lon-go dos últimos dez anos e tem uma das cargas tributárias mais altas do planeta. Ou seja, temos dinheiro, mas não sabemos como aplicá-lo. E porque gastar R$1 bilhão em estádios no Rio Grande do Norte e no Amazonas, sendo que nem times na pri-meira divisão do futebol esses Estados têm? A quem interessa ver essa montanha de dinheiro injetada nos chamados elefantes brancos? À população?

Além dos rios de dinheiro, existe o desejo obsessivo da Fifa com lucros astronômicos com o evento. Dessa forma a entida-de exige uma série de benefícios que beiram o absurdo (como isenção fiscal) para dar ao país o direito de sediar o mundial. A conversa de levar o futebol aos quatro cantos do mundo não passa de discurso. O que se quer é o lucro. Quanto maior, me-

lhor. Custe o que (ou a quem) custar.

O Brasil foi escolhido sede mun-dial em 2007 e desde lá este que vos escreve carregava a certeza de que o mundial seria um festival de improbidades, gastança e falta de planejamento, com tudo sendo terminado às pressas. Estamos a três anos do evento e (infelizmen-te) minha aposta parece cada vez mais próxima de estar 100% certa.

Não acredito em cancelamento do evento e acredito que ele sairá, mesmo com o “jeitinho brasileiro” que alguns tanto gostam de exal-tar para justificar as coisas feitas em cima da hora. Quando a bola rolar, será impossível ficar à mar-gem do desfile de craques e de todas as coisas que motivam a nós, reles torcedores, a grudar os olhos na TV a cada quatro anos.

Será um evento que dificilmente voltará para cá nas próximas décadas, por isso precisamos saboreá-lo. É uma pena que uma festa tão bonita vá sair tão caro. O Brasil merece um mundial, quem não merece são justamente aqueles que estão com o co-mando do espetáculo e mal podem esperar para enfiar a mão nos bilhões que correrão soltos.

O jornalista José Roberto Malia define muito bem o que será o mundial: A Copa é deles. A conta é nossa.

Fernando “Trol” é repórter do Jornal Mais, foi acam-pante NR de 1988 a 1999 e monitor NR de 1999 a 2006.

[email protected]/fernandofaro

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PROMOÇÃO NR e TRIBO SKATE TE LEVAM NA FAIXA PRO

MAGRÃO SKATE CAMP

Faça um video de no máximo 1 minuto e mande o link para

[email protected] Poste no youtube, facebook, etc.

Dia 10 /12 /2011 o video com maior número de visualizações ( 1 menino

e 1 menina) ganha a ida ao NR.

www.nr.com.br/skatecamp

Foto: T.Thomas M

anobra: Magrão - B/S C

rooks

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É com muito orgulho que noticiamos o nascimen-to de mais um bisneto do casal de fundadores do NR: Safo e Tia Jacy.

Nasceu em Miami, no dia 20 de Julho de 2011, Lucas Vivolo Ehlers, mais um lindo menino, para alegrar ainda mais a família de Fernanda e Rafael. Parabéns ao casal e a seu irmão Nicolas.

SOCIAL NR

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Neste semestre, tivemos o prazer de compartilhar da alegria do Bar Mitzva, de dois queridos acampantes, filhos de ex- acampantes do NR, Rodrigo Kaufman e Luiz Felipe Eisencraft. Aproveitamos para desejar mui-ta saúde para ambos e suas respectivas famílias e que nessa nova etapa de suas vidas, continuem enchendo de orgulho seus pais e contando sempre com o NR como se fosse sua segunda família. Mazal Tov!

Por: Rachel K. Vivolo

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