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Revista Domingo 03 de janeiro de 2010

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2 Jornal de Fato Domingo, 3 de janeiro de 2010

• EdiçãoC&S Assessoria de Comunicação

• Editor-geralWilliam Robson

• Editora/RedatoraIzaíra Thalita

• DiagramaçãoRick Waekmann

• Projeto GráficoAugusto Paiva• ImpressãoGráfica De Fato• RevisãoStêlla Sâmia e Juliana Perez• FotosFred Veras, Carlos Costa e Marcos Garcia• InfográficosNeto Silva

Redação, publicidade e correspondência

Av. Rio Branco, 2203 – Mossoró (RN)Fones: (0xx84) 3315-2307/2308Site: www.defato.com/domingoE-mail: [email protected]

DOMINGO é uma publicação semanal do Jornal de Fato. Não pode ser vendida separadamente.

AO L E I TO R

Uma revista diferente

Arte Neto Silva

Esta primeira edição da revista DOMINGO de2010 tem um estilo bem diferente. A jornalista IzaíraThalita fez um apanhado de tendências para esteano e decidiu reunir especialistas para eles mesmosproduzirem textos sob seu olhar a partir de umtema específico. Na abertura para o que ela chamoude "Mosaicos de Tendências", ela explica melhorcomo foi o processo de escolha e de confecção destaedição da revista.

A revista DOMINGO tem uma proposta desempre debater assuntos e temas que interessem omossoroense. E não é a primeira vez quepersonalidades foram convidadas para produzirema revista. No dia 5 de janeiro de 2004, gente comoo ex-ministro Aluízio Alves, o poeta Aluísio Barros,a juíza Daniela Rosado e o pesquisador KyldemirDantas, falaram de suas vidas e suas contribuiçõespara o Rio Grande do Norte.

Em ambas as situações, ao elaborarmos estarevista, nós do JORNAL DE FATO pensamos emresolver dois problemas. O primeiro é oferecer

um produto diferente, sempre dinâmico em queaté mesmo os leitores participam diretamente desua feitura. O outro é encontrar uma saída eficientenum período em que as notícias se tornam escassaspor conta do verão, Tibau e férias.

O resultado desta edição ficou muitointeressante e igualmente trabalhoso para a editoraIzaíra Thalita, que teve de perturbar a todos osconvidados para que entregassem seus textos noprazo de conclusão da revista. No final, tudo deucerto.

Por fim, estarei de férias em janeiro e a editoria-geral do JORNAL DE FATO será assumida pelocolega Esdras Marchezan. A jornalista IzaíraThalita, neste período, será remanejada para ocaderno SUA VIDA MULHER e a revista seráconduzida pelo jornalista Paulo Sérgio Freire.

Um abraço, William RobsonEditor-chefe

4 ECONOMIA/BRASIL O que podemos esperar para 2010

6MEIO AMBIENTE A questão ambiental com mais importância neste ano

8 TECNOLOGIASA informação de bolso em aparelhos repletos de funções

10MODA"Revival" dos anos 80 e um consumo consciente

12 PROFISSÕES Concursos públicos e formação naárea das engenharias são tendência

14 CAPAS As edições da Revista Domingo em 2009

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Jornal de Fato Domingo, 3 de janeiro de 2010 3

ABERTURA

MOSAICO DE

TENDÊNCIASOutro dia, vendo pela Internet uma

reportagem de uma revista americanaque apontava as principais tendênciasna área do consumo de produtos paraos próximos anos, surgiu a ideia destaprimeira edição de 2010.

Na reportagem da revista america-na, os jornalistas, a partir da opiniãode especialistas, tentavam adivinhar oque estará na lista de preferências dosconsumidores em breve.

Esse apelo consumista nos fez pen-sar que o consumidor desta primeiradécada do século XXI mudou muito:Está certamente mais preocupado emconsumir, mas, de forma mais conscien-te.

A crise econômica mundial trouxelições importantes neste sentido. Foinesta mesma crise que muitas pessoasperceberam a importância de comprarsem exageros e isso as remeteu a um es-tilo de vida mais simples. A questão tam-bém mostrou que é preciso consumirequilibrando os aspectos econômicose ambientais. Já se vê uma preocupa-ção maior com o meio ambiente e o dis-curso ambiental passou à ação por par-te da sociedade em geral: população, go-vernos, empresas.

A tendência é que as empresas de-verão incorporar pequenas ou grandesações em prol do Meio Ambiente e is-to ocorrerá não apenas porque é bompara todos, mas porque movimentarámuito dinheiro e reduzirá custos, ou se-ja, pensar verde é lucrativo e ainda aju-da numa boa imagem.

"Mudanças no perfil de consumoprovocarão necessidade de adequaçõese de reposicionamento estratégico dealgumas empresas, o que leva tempo edemanda investimento. Destacamos oincremento no consumo de produtosecologicamente sustentáveis neste ano",aposta também Franklin Filgueira, eco-nomista que tratará, em seu texto, daeconomia nacional para este ano.

Se depender da economia nacional,

as perspectivas de crescimento são me-lhores do que em 2009. Contexto queservirá de base para entender porque oconsumidor está tão exigente.

Uma outra mudança que deve seconfirmar neste ano é a busca por pro-fissões que tragam estabilidade. No Bra-sil uma pesquisa da Fundação GetúlioVargas (FVG) no mês em novembro de2009 mostrou que das vinte áreas maisrentáveis, pelo menos quatro se alcan-ça por concursos públicos e mais seis,deste ranking são ocupadas pelas dife-rentes Engenharias, das quais a Uni-versidade Federal Rural do Semi-árido(UFERSA) disponibiliza oito na sua gra-de de graduações. O professor e reitorJosivan Barbosa explica a importânciada Ufersa na formação dos profissio-nais que ocuparão o mercado.

Mas, este consumidor de 2010 tam-bém está mais envolvido com as novastecnologias. E neste ano ele poderá seinformar a partir de diferentes equipa-mentos, como afirma o professor daUFBA, Fernando Firmino, ao abordaras tecnologias de informação.

A partir de cinco temas esta ediçãobuscou montar um cenário com "O quefará a cabeça das pessoas em 2010". Es-se cenário que poderia ser muito maisamplo foi montado numa espécie de"mosaico de tendências", a partir decolabores convidados para essa tarefa.Todos discorrem com propriedade so-bre seus temas, que estão ligados à vi-da profissional de cada um.

São perspectivas muito próximas darealidade, pois como observadores aten-tos de suas áreas, eles acompanham acada passo, o que está por vir e a par-tir deles é possível perceber que "o quevai fazer sua cabeça" neste ano, estápresente aqui. Aproveite e faça tam-bém as suas apostas de um ano que seinicia cheio de boas promessas.

Izaíra ThalitaEditora da Revista DOMINGO

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ECONOMIA DO BRASIL

4 Jornal de Fato Domingo, 3 de janeiro de 2010

A economia em 2010

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O ano de 2010 deverá ser marcante parao momento histórico da economia brasileira.

A demonstração clara de fortaleza, a par-tir do comportamento praticamente in-cólume diante da crise financeira global, des-pertou definitivamente o interesse do capi-tal internacional e dos investidores na-cionais. Sem dúvida, o Brasil hoje rima comsegurança no mundo globalizado do capi-tal.

Pode parecer exagerado o que digo acima,mas reflete a euforia que tem tomado con-ta da cabeça dos empreendedores e investi-dores por aqui e mundo afora. Obviamente,exageros estão embutidos nestas expectati-vas, mas o que de concreto se pode afirmaré que, agora, somos um dos centros daatenção do mundo. Ademais, em especialpara mim, nenhuma grande surpresa, poisjá me referia ao moderado efeito da criseglobal sobre nossa economia, aqui mesmona revista DOMINGO, do JORNAL DE FA-TO em dezembro de 2008.

O país encontra-se em posição privile-giada - e reforçada no pós-crise - em quasetodos os fundamentos (juros, inflação, en-dividamento, comportamento positivo doPIB, emprego crescente, câmbio, reservas,contas externas etc.), indicando que as pre-visões divulgadas na mídia são realmentealcançáveis, ou seja, crescimento do PIB em2010 superando os 5%. Deveremos enfrentarum forte crescimento em alguns setores es-pecíficos, como a indústria de bens de con-sumo durável, os serviços, a produção dealimentos e a construção civil.

As ações do Governo Federal, em par-ticular, dedicadas ao estímulo da econo-mia, têm se mostrado eficazes e as montanhasde dinheiro destinadas ao investimentopúblico no próximo ano - eleitoral, por a-caso - deverão fazer a diferença para a e-conomia nacional. As ações de redução detributos deverão perdurar mais tempo doque imaginávamos, concentradas na con-strução civil, eletrodomésticos e automóveis.Por sinal, a produção de automóveis deverábater novos recordes.

Mas, dois grandes segmentos vão destacar-se individualmente: o da tecnologia e o daprodução "verde". É uma verdade inexoráv-el que a tecnologia incorporou-se à vida mod-erna, de modo tal que as pessoas não con-seguem se desvencilhar dela. Por outro la-do, e apesar do insucesso da COP15, cadavez mais a consciência ecológica levará osconsumidores em direção aos produtos e-cologicamente corretos. Em 2010, asprateleiras estarão abarrotadas de produtosorgânicos - certificados - e as pessoas es-tarão ainda mais preocupadas com a origemda carne que consomem, por exemplo. É pre-ciso considerar ainda a enxurrada de novosprodutos que deverão ser colocados no mer-cado, incorporando características ecológi-cas na sua receita. Os empreendimentos cal-cados em tecnologia e ecologia, todos eles,

alcançarão desempenho diferenciado.Os bancos, as factorings e as financeiras

(e todo o setor financeiro do país) alcançarãoainda maior rentabilidade do que o recordeobtida em 2009. Numa economia em ex-pansão, o crédito tem poder desproporcionalde efeitos. Além disso, há um grande estoquede capital financeiro nacional e interna-cional "maluquinho" para encontrartomadores ávidos por consumo, e despre-ocupados com os custos.

O consumo deverá ser a grande preocu-pação da equipe econômica do governo,que deverá administrar o equilíbrio geralenfrentando aumento rápido da demandaagregada, e uma oferta de bens e serviçosque não deverá crescer tão rapidamente as-sim. Afinal, a produção carece de in-fraestrutura para acontecer de fato, e isto l-eva algum tempo. A resultante deste virtu-oso e relativamente rápido desequilíbrio deforças sobre o nível de preços - leia-se "in-flação" - deverá ser uma pequena elevaçãoda taxa de juros. A ressalva que faço aqui aesta possibilidade deve-se tão-somente à pos-sibilidade de manobras que fujam um poucoà linha adotada pelo Banco Central por es-tarmos em ano eleitoral e pela provável mu-dança na sua presidência, com a saída doMeireles para candidatar-se a cargo eletivo.

Quanto ao consumo propriamente di-to, deverá confirmar algumas das princi-pais tendências em curso, que podem serresumidas na sustentabilidade da produção,na "urbanidade" (maior exigência dos con-sumidores das grandes cidades), a avaliaçãodo consumidor em tempo real - twitter,Orkut, blogs etc. - luxo e sofisticação, eco-facilitação, ênfase no CRM (Gestão do Rela-cionamento com o Consumidor), "gen-erosidade" embutida nos produtos (com-pro isto por ajudar a tal causa) e os negó-cios baseados nos perfis das redes sociais.

No plano regional, o nordeste cresceráem importância na economia do ano quevem, em especial pelo interesse dos investi-dores nas nossas riquezas naturais e na pro-dução agrícola. Entretanto, os estados doCeará e Pernambuco merecerão ainda maisdestaque.

No nosso vizinho "colado", o PIB em 2010deverá ser comparável ao da China, ou algoem torno de 8%, como decorrência da açãopolítica do governo Cid Gomes, que trans-formou o estado num canteiro de obras:siderúrgica Ceará Steel, refinaria da Petro-brás, expansão do Porto do Pecém, canal deirrigação, duplicação de centenas dequilômetros de rodovias federais e estadu-ais, implantação de várias indústrias no in-terior do estado, dentre outras ações demenor monta. Os pernambucanos têm açõessimilares, merecendo destaque a construçãoda refinaria da Petrobras, que é um dosmaiores investimentos individuais em cur-so no país.

Lamentavelmente, nós potiguares assis-

tiremos o Pernambuco e o Ceará levando nos-so óleo cru para ser beneficiado por eles nospróximos anos, perdendo o "filé" da ger-ação de impostos e empregos. Ademais, nãoenxergamos nenhuma outra obra de grandeporte que mereça destaque no nosso estado.

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FRANKLIN FILGUEIRA, Economista, diretor da Índice Consultoria Empresarial e professor da UERN.

1. Crescimento do PIB maior que 5%

2. Inflação variando entre 4 e 6%

3. Juros com leve subida no final do segundotrimestre, como decorrência da elevaçãorápida do crédito e do consumo no primeirosemestre.

4. Desemprego em queda.

5. Consumo de alimentos e de insumos daconstrução civil com comportamento acimada média

6. O controle do câmbio vai ser uma fonte depreocupações para o governo, pois há umatendência de forte entrada de capitalinternacional no país, o que empurra o câmbiopara baixo e propicia o crescimento dasimportações e redução das exportações.

7. Os produtos ecologicamente corretos vãoganhar destaque na vida dos brasileiros

8. A expansão do setor de tecnologia crescerábem mais que o ótimo desempenho de 2009.

9. A indústria de bens de consumo duráveltambém merecerá destaque, em especial paraeletro-eletrônicos e automóveis/motocicletas

Possíveis problemas em relação ao consumode produtos: - Necessidade de ajuste de oferta em funçãoda expansão rápida do consumo, em especialde bens de consumo durável.

As perspectivas para a economia em 2010 no Brasil:

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A questão ambientalM E I O A M B I E N T E

6 Jornal de Fato Domingo, 3 de janeiro de 2010

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O Rio Grande do Norte não é exata-mente um bom exemplo de Estado quese preocupe com a questão ambiental. Asnossas principais atividades econômicas,como indústria petrolífera, agropecuá-ria, atividade salineira e turismo são co-nhecidamente degradantes.

Contudo, existem algumas perspecti-vas alentadoras que merecem destaque.No campo da geração de energia, porexemplo, já em 2010, segundo dados dopróprio Governo, o Estado será autos-suficiente, com aproximadamente650MW. Um passo fundamental nestadireção diz respeito à exploração de fon-tes renováveis de energia, em especial aeólica.

Num cenário macro, a questão am-biental já é pauta de discussão em qual-quer fórum, e no ano que se aproxima,se tornará ainda mais presente, não ape-nas pelos efeitos da COP 15, mas tam-bém pela própria sobrevivência econô-mica. Ou seja, daqui para frente, comtoda a discussão de aquecimento glo-bal, a economia terá que se modificar, nosentido de que teremos de construir umanova economia onde o "progresso" nãosucumba os setores produtivos, pela de-gradação ambiental.

A perspectiva de uma "eco-nomia"(manejo da casa) que esteja em harmo-nia com a "eco-logia" (estudo da casa).Ou seja, as empresas terão que levar emconta que a preocupação com os estu-dos ambientais e suas previsões alarman-tes a cerca do aquecimento global, des-matamento, desertificação e geração deresíduos, entre outros, sirvam de referên-cia na busca tecnológica de processos me-nos degradantes nas mais diversas áreasda economia.

Em termos práticos, as certificaçõesambientais de empresas, os programas deprodução limpa, ou simplesmente preo-

cupação com a geração de resíduos, comcoletas seletivas e técnicas de reduçãode consumo com energia e água, passa-rão a ser uma tendência inevitável, mes-mo que motivados, a princípio, exclusi-vamente por razões econômicas.

A mídia tem e continuará tendo umpapel fundamental neste direcionamen-to. Desde que Al Gore lançou, em 2006,o livro e o documentário "uma verdadeinconveniente", vindo a receber o PrêmioNobel da Paz em 2007, concedido juntocom o até então desconhecido (emboracriado em 1988), Painel Intergoverna-mental sobre Mudanças Climáticas(IPCC), a temática ambiental tornou-se"moda", e ser ambientalista passou a serclichê para formadores de opinião ounão. De modo que, falar emmeio ambiente hoje é útil,desde a candidata à miss queprecisa demonstrar conheci-mento sobre atualidades atéos candidatos à presidênciada república nos mais diver-sos países.

Este é um caminho semvolta. Embora os resultadosda Conferência Mundial so-bre Mudanças Climáticas,ocorrida este mês em Cope-nhague, a priori tenham frus-trado as expectativas, empur-rando para a próxima confe-rência a se realizar no Méxi-co em 2010, as decisões so-bre os acordos internacionaistão esperados. Não é demaislembrar que o Governo bra-sileiro, representado pelo pre-sidente Lula deixou claro ocompromisso de cumprir me-tas de redução da emissão degases de efeito estufa, na or-dem de 36,1% a 38,9% até

2020, traduzido principalmente com ocombate ao desmatamento da Amazô-nia, que serviu inclusive, para aumentara já elevada estima do governante brasi-leiro no cenário internacional.

Com a palavra os líderes mundiais,as grandes corporações multinacionaise as sociedades de consumo. Não pode-mos permitir que a arrogância e os inte-resses privados destruam nossos sonhosde futuro. Gaia também não pode espe-rar.

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ALAN MARTINS DE OLIVEIRA édoutor em Agronomia e professordo Departamento de Gestão Am-biental da Uern.

- Procura por veículos mais econômicos e menos poluentes;

- Empresas buscarão agregar algum serviço que divulguem ações verdes;

- Os governos demonstrarão maior preocupação com Meio Ambiente nos próximosacordos Internacionais;

- País pretende reduzir emissão de gases na ordem de 36,1% a 38,9% nos próximosdez anos;

- Decisões individuais por um consumo que pense nas consequências ao Meio Ambiente;

- Procura por profissionais que trabalhem com energias limpas e conheçam GestãoAmbiental aplicado a organizações.

Iniciativas verdes em 2010:

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A informação móvel no bolso: 24 horas por dia, sete dias por semana

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T E C N O L O G I A

- Apar

- Com

- Melhorexper

- A Apple inoaperativdis

- Leitvenda, apesar de q

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Atualmente, há mais de quatro bilhõesde celulares habilitados no mundo e no Bra-sil mais de 160 milhões. Na África, a pene-tração da telefonia móvel é maior que de ele-tricidade. Estas são informações importantespara contextualizarmos o impacto da tecno-logia móvel digital, em especial o celular, so-bre a vida contemporânea com desdobramen-tos na economia, na educação, na saúde enas práticas sociais. Quando o pesquisadore cientista americano Martin Cooper, o "paido celular", fez a primeira chamada da his-tória num celular em 1973, no chamado "ti-jolão", não se imaginava que 30 e poucos anosdepois este dispositivos passasse a ocuparum espaço tão grande na vida das pessoascomo ferramenta de comunicação, de aces-so e produção de conteúdo. Hoje, podemosdizer que o celular é um computador portá-til carregado dentro do bolso e à disposição24 horas por dia durante sete dias da sema-na. Não é à toa que a perda de um celularcause tanto pânico nas pessoas, que prefe-rem perder documentos, cartões de crédito edinheiro. Nessa primeira década do séculoXXI, o celular evoluiu como nunca em ter-mos de recursos (áudio, vídeo, GPS, editoresde texto, navegadores de Internet, memóriainterna de até 64 GB, telas touch screen) econexões sem fio como Wi-Fi, 3G (tecnolo-gia de terceira geração), bluetooth.

Então, diante de tanta evolução do ce-lular e de uma expansão em número de usuá-rios pelo mundo, o quê ainda esperar para2010 e em diante?

Previsões são sempre frágeis e arriscadas.Por isso, não considere o que segue comoprevisões às cegas, descoladas da realidade.Baseado no que observamos até agora po-demos indicar algumas possibilidades parao cenário.

1. Consolidação do jornalismo mó-vel e do consumo de informação emmobilidade

Em tempo de Copa do Mundo é possívelque essa área se expandirá. Em períodos deguerra, conflitos ou de eventos de grande por-te, novas tecnologias ou novos hábitos se-

jam adotados. Consumir informação em mo-bilidade através da internet móvel já é umarealidade, mas ainda limitada pelo alto cus-to dos aparelhos mais sofisticados como iPho-ne e pelos preços praticados pelas operado-ras de telefonia para os planos de dados. Ho-je é possível acessar ou fazer praticamentequalquer coisa que se faça num computadordesktop em um celular estilo smartphone (queune com mais evidência os recursos de umcelular comum com os recursos de um com-putador). O Twitter ou as redes sociais já tra-fegam por estes pequenos dispositivos

2. Novos dispositivos. Uma coisa écerta: em 2010 deverá surgir novos dis-positivos portáteis mais sofisticadosque os atuais

A tendência de desenvolvimento de pla-taformas com telas sensíveis ao toque deveprevalecer. O que se observa é que os cha-mados computadores portáteis ocupam maisespaço junto aos consumidores pela porta-bilidade e mobilidade que representam pa-ra a realização de trabalhos que necessitavamser desenvolvidos dentro de escritórios oude redações de jornais, revistas, agora estãoe estarão mais ainda disponíveis na palmada mão. Portanto, a mobilidade se tornouuma palavra mágica nas páginas de revistasou em reportagens sobre tecnologia móvel.Isto explica-se pelo fato de que a humani-dade sempre almejou tecnologias que pudes-sem oferecer a possibilidade de se manterconectado com os seus "lugares".

Num mundo de uma sociedade em re-de, como coloca o sociólogo Manuel Cas-tells, esta necessidade se transfere mais ain-da para dispositivos que permitam o con-sumo de informações de qualquer lugar.

É preciso lembrar que ler livros e jornaisjá não tem mais limites a partir do uso de lei-tores de e-books como Kindle (da Amazon),Nook (Barnes and Noble) ou o da Sony Rea-der que simulam nas telas o papel e permiteque se baixe um livro em até 60 segundos eque se carregue milhares deles dentro do bol-so. Esse cenário deve se consolidar em 2010.

Essas são indicações do que pode ocor-

rer no campo da comunicação móvel como aporte das tecnologias móveis digitais eas conexões sem fio convivendo quase co-mo parte integrante dos corpos das pessoase invadindo o dia-a-dia com a possibilida-de de uma infinidade de atividades relacio-nadas ao trabalho, ao lazer, à educação e àsrelações sociais. Além de analisar as mara-vilhas que se abrem aos nossos olhos e ou-tras partes sensoriais é importante tambémanalisar os desdobramentos, as implicaçõesque tudo isto representa nas modificaçõesdo nosso cotidiano.

Portanto, não se surpreendam com pre-visões. As tecnologias têm demonstradoque são imprevisíveis, principalmente ago-ra que as coisas acontecem numa velocida-de tão grande.

Jornal de Fato Domingo, 3 de janeiro de 2010 9

mais modernos com as funções hoje desempenhadas pelos smartphones a preços mais acessíveis;

ores com maior mobilidade - Netbooks;

o serviço de banda larga permitindo maior acesso e mais rapidamente. No celular a explosão que os serviços 3Garam ampliará a tecnologia também nos aparelhos;

ovou muito com o IPhone e promoveu um novo vício no consumidor que quer apenas tocar na tela e não maisas. Por isso, novos formatos de telas terão impacto em 2010, contendo displays passivos e displays com pixelslays passivos são à base de novos aparelhos, como os leitores de e-books, que permitirão criar novas formas de

o e consumo de documentos.

e livros eletrônicos como Kindle (da Amazon), Nook (Barnes and Noble) ou o da Sony Reader tendem a ampliar suaar de que ainda há vantagens e desvantagens do uso deste equipamento.

A tecnologia móvel em 2010:

FERNANDO FIRMINO DA SILVA - jornalista,mestre em Ciência da Informação pela UF-PB, doutorando no Programa de Pós-Grad-uação em Comunicação e Cultura Contem-porâneas na Universidade Federal daBahia (UFBA), professor titular do Departa-mento de Comunicação Social - Jornalismoda Universidade Estadual da Paraíba(UEPB). Vencedor do Prêmio Freitas Nobreda Intercom 2008 na categoria doutorado,pesquisa sobre jornalismo móvel e jornal-ismo digital e edita o blog http://jornalis-momovel.blogspot.com.

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Moda mais conscienteMODA

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Jornal de Fato Domingo, 3 de janeiro de 2010 11

Estamos em um período de pré-lança-mento, já que em janeiro, em pleno verão,ocorre o lançamento oficial da moda In-verno de 2010. Isso acontece porque a in-dústria tem de se programar para os pedi-dos e somente no final de março estas pe-ças estarão nas lojas após um amplo proces-so de divulgação e de escolhas.

Antecipar as tendências neste momentonão se torna tão difícil, se verificamos quehá um comportamento diferente. As pessoasestão fazendo uma moda diferente. Os pró-prios estilistas estão buscando promoveruma moda que não tem muitas mudanças.

Antigamente, se uma pessoa queria estarna moda tinha que, a toda estação, ter quemontar um novo guarda-roupas porque aspeças ficavam ultrapassadas, fora de moda.

Agora, o termo "fora de moda" não é maisusado. O bacana hoje em dia é saber usar suaspeças, saber aproveitar o que elas têm, realizan-do assim uma compra inteligente e exercendoo que chamamos de Moda Consciente. Para is-so, o grande lance da pessoa saber que quer sevestir bem é procurar entender como fazer is-so. A partir do momento em que ela formaum conceito e uma personalidade de moda,ela pode usar muito bem qualquer coisa.

Independente disto, é importante obser-var o que os estilistas estão preparando eque em breve ganharão as ruas.

Para 2010 podemos dizer que continua-rá o "revival" dos anos 80. Os estilistas pa-raram na década de 80. A moda dos anos50 e 60 se identifica muito facilmente atra-vés das peças, mas os anos 80 foi um perío-do muito rico e não esteve presente apenasnas roupas, mas foi expresso na música, emvárias áreas, em um novo estilo de vida.

Agora mesmo vivemos um verão de corescítricas meio 'New-wave', uma onda dos anos 80.

Já para o inverno tem um tempo que osestilistas querem retornar o uso das ampu-letas, a proposta dos ombros marcados pa-ra serem usadas com blazer. As saias mais

retas, e compondo uma silhueta em 'V', on-de os ombros são mais largos e a parte debaixo mais justa.

Outro grande lance da moda é a femini-lidade e superexploração do corpo, uma pro-posta também dos anos 80. Mire-se em Ma-donna no final dos anos 80, comecinho dosanos 90, quando ela usava corselete, deixan-do a cintura super fina, as formas arredon-dadas, isso vem muito forte. O corselete é umapeça que as mulheres usarão muito.

Na linha mais jovem, será muito forte oestilo do Rock and Roll e de uma moda meioCountry, influência de algumas bandas derock que adotam e misturam um pouco dosdois. As peças com aplicações de tachas, me-tais e o uso das cores preto e cinza estarãopresentes. Como os acessórios neste momen-to estão muito focados no ouro, na próximaestação estes deverão vir em tons de prata.

É importante dizer que quando se indi-ca que a proposta será mais Rock and Rollisso não significa que a pessoa deva andarmuito caracterizada, ou seja, sair por aí fei-to a 'Courtney Love' ou como 'Mick Jag-ger'. Assim, já é falta de criatividade. O cer-to é pegar um elemento ou outro, fazer umamistura e dar um ar mais moderno. Aí éonde entra o conhecimento. Todo mundofala em moda, mas é importante entendercomo fazer. Voltamos, dessa forma, à ideiada Moda Consciente que falei no início.

As pessoas se espelham muito no que oator e atriz da novela estão usando para po-der usarem também, e esquecem que é pre-ciso ter mais conhecimento sobre o que adeixa bem. Partindo daí nem é preciso acom-panhar o que está nas passarelas, não é pre-ciso nem mesmo ler as dicas sobre as ten-dências, pois uma pessoa que pratica umamoda consciente pode se vestir como qui-ser e manter seu estilo.

GEORGE AZEVEDO - Colunista e pro-motor de moda

- Consumo mais consciente;

- 'Revival' dos Anos 80 continua em muitas peças como já ocorre neste verão;

- Agora vive-se um verão de cores cítricas meio 'New-wave'

- As mulheres usarão os corseletes, cinturas marcadas, formas arredondadas

- Mistura dos estilos do Rock and Roll e 'Country',

- Ampuletas e ombros marcados, saias mais retas; Visual em 'V' (largo em cima e estreito em baixo)

- Peças com aplicações de tachas, metais

- Calçados mais pesados e fechados

- Acessórios em tons de prata

A moda em 2010:

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Formação de engenheiros no semiárido nordestino

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PROFISSÕES

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A Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA) é uma instituição de ensi-no superior federal que está dando os seusprimeiros passos na formação de profissio-nais das áreas de Engenharia. Claro que jácontava com a experiência de 40 anos naformação de engenheiros agrônomos e como conhecimento das necessidades de recur-sos humanos para o desenvolvimento locale regional e criou os cursos de Engenharia(oito, no total) para atender a demanda porprofissionais liberais no Semiárido. Inicial-mente, atendendo a uma demanda conjun-ta da Petrobras, Acim e Simorsal por um cur-so de Engenharia Mecânica, resolvemos am-pliar e criamos, além do curso de Engenha-ria Mecânica, Engenharia de Produção e aEngenharia de Energia. Este último foi o pri-meiro a ser instalado no Norte e Nordeste.

Os nossos profissionais irão trabalharcom geração de energia, com ênfase em Pe-tróleo, gás natural e energia renovável. Éum profissional do futuro. Além disso, jáhavíamos transformado o curso de Enge-nharia Agrícola em Engenharia Agrícola eAmbiental e criado o curso de Engenhariade Pesca. Todos voltados para o interessedas principais cadeias produtivas do Semiá-rido. Dentro do Reuni (Programa de Rees-truturação e Ampliação das Instituições Fe-derais de Ensino Superior), criamos maisquatro engenharias: Engenharia de Petróleo,Engenharia Civil, Engenharia Química eEngenharia Florestal.

O projeto pedagógico de cada curso éelaborado por uma equipe de professoresaltamente qualificada, tendo sempre comolinha mestre a questão da sustentabilidadeambiental, independente do curso.

Outro aspecto importante é que a Ufer-sa criou oportunidades para os jovens doSemiárido cursarem uma Engenharia nointerior. Antes no Semiárido, só havia cur-sos de Engenharia instalados nas capitais.Nós somos a primeira IFES a verdadeiramen-te, interiorizar o Ensino de Engenharia.

A tendência é que as cadeias produtivas acada dia se tornem um negócio mais compe-titivo em termos internos e externos. A com-petição não dará lugar a amadores. Portan-to, nenhuma cadeia produtiva eficiente so-breviverá sem ter profissionais qualificados.

Por exemplo, a cadeia produtiva do agro-negócio da agricultura irrigada exigirá pro-fissionais das áreas de Administração, En-genharia de Produção, engenheiros agrô-nomos e engenheiros agrícolas e ambientais.A cadeia produtiva do sal precisará de pro-fissionais competentes das áreas de Engenha-ria de Produção e Engenharia Mecânica, En-genharia Química entre outros. A cadeia pro-dutiva do calcário precisará de técnicos deengenheiros de produção, engenheiros civis,engenheiros mecânicos entre outros.

A cadeia produtiva de petróleo, gás natu-ral e energia necessitará de engenheiros me-cânicos, engenheiros de petróleo, engenhei-

ros de energia e en-genheiros quími-cos, dentre outros.

Temos o propó-sito de continuarlutando pelo desen-volvimento da re-gião, levando paraas micro-regiões doSertão Central (An-gicos), Médio Oes-te (Caraúbas) e Al-to Oeste (Pau dosFerros) vagas no en-sino superior, ini-cialmente no cursode Bacharelado em Ciência e Tecnologia (jáem funcionamento em Angicos e Mosso-ró) a porta de entrada dos discentes para oscursos de Engenharia.

A ampliação de oportunidades para os jo-vens do Semiárido, especialmente aqueles maisvulneráveis socioeconomicamente, é o maiordesafio dessa instituição desde a sua instala-ção em 2005. Acreditamos que o caminho

mais curto para a ascensão social de um jo-vem do Semiárido ainda é através do ensinosuperior público, gratuito e de qualidade.

JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITO-ZA é reitor da Ufersa, engenheiro agrô-nomo, mestre em Ciências dos Alimentose doutor em Ciências dos Alimentos pe-la Universidade Federal de Lavras (UFLA)

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- Engenharia de Pesca:Os profissionais trabalham com a sustentabilidade dos recursos pesqueiros,tanto em se tratando de oceanos quanto de águas de interior (açudes, lagoas e barragens).

- Engenharia Agrícola e Ambiental: O profissional formado nessa área deve entender do solo e dosrecursos hídricos para planejar estruturas que tirem o maior proveito da terra, sem esgotá-la.

- Engenharia de Produção: Cabe ao engenheiro de produção dimensionar e integrar recursoshumanos e financeiros a fim de produzir com eficiência ao menor custo, considerando apossibilidade de melhorias contínuas.

- Engenharia Mecânica: A demanda para profissionais desse ramo partida de grandes empresasé muito grande. Está sempre muito atrelado às empresas, quer desenvolvendo pesquisas, quertrabalhando na execução, planejamento ou desenho de projetos de equipamentos mecânicos,veículos automotores, instalações industriais.

- Engenharia de Energia: É o ramo da engenharia que planeja, analisa e desenvolve sistemas degeração, transporte, transmissão, distribuição e utilização de energia - não só a elétrica, mastodas as suas variações.

- Engenharia de Petróleo: O engenheiro de petróleo trabalha, basicamente, na área de exploraçãoe produção de jazidas petrolíferas. A profissão é recente no Brasil e está em pleno desenvolvimento.

- Engenharia Civil: O profissional podedesenvolver projetos, trabalhar nocanteiro de obras ou ainda:dedicar-se à administração derecursos prediais, gerenciamentoda infraestrutura e da ocupaçãode um edifício.

- Engenharia Florestal: É o ramoda engenharia voltado para oestudo e o uso sustentável derecursos florestais. O engenheiroflorestal avalia o potencial de ecossistemasflorestais e planeja seu aproveitamento demodo a preservar a flora e a fauna locais.

- Engenharia Química: É a área da engenharia voltadapara o desenvolvimento de processos industriais queempregam transformações físico-químicas.

Conheça o papel de cada engenharia existente na Ufersa:

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14 Jornal de Fato Domingo, 3 de janeiro de 2010

CAPAS

As edições da Revista Domingo em 2009

Page 15: Revista Domingo 03 de janeiro de 2010

INGREDIENTES

4 tomates médios4 salsichas de frango cortadas em rodelas finas1 alho-poró médio cortado em rodelas finas5 folhas de manjericão picadas3 colheres (sopa) de azeite de oliva 300 g de espaguete frescosal a gosto

MODO DE PREPARO

Lave os tomates, descasque-os, retire os pedúnculos, parta-os ao meio e elimine as sementes. Pique a polpa em pedaçospequenos e coloque numa tigela refratária. Misture a salsicha,o alho-poró, o manjericão e o azeite. Leve ao forno de microondas,

na potência alta, por 5 minutos, ou até o tomate e o alho-poróficarem macios. Durante o tempo de cozimento, mexa a misturapor duas vezes. Retire o molho do forno e tempere com o sal.Coloque 1,5 litro de água e 1 colher (chá) de sal numa tigelarefratária grande e leve ao microondas, na potência alta, até ferver(cerca de 10 minutos). Abra o forno, coloque o espaguetedeixando-o totalmente imerso na água e cozinhe por mais 5minutos, ou até ficar ''''''''al dente''''''''. Retire do forno e escorra aágua. Distribua o espaguete nos pratos, cubra com o molhode tomate e salsicha e decore com folhas de manjericão.

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Tempura de legumes e camarão INGREDIENTES

4 camarões grandes / 1 abobrinha média / 1 cenoura média 1 pimentão verde médio / 4 folhas de chicória crespa / 1/2 xícara(chá) de farinha de trigo / 1 gema / 1 xícara (chá) de óleo de soja/ 2 colheres (sopa) de óleo de gergelim / sal a gosto

MODO DE PREPARO

Lave os camarões, elimine as cabeças e as cascas (mantenhaos rabinhos), lave mais uma vez e reserve. Lave a abobrinha,parta ao meio, elimine parte do miolo e corte o restante em bastõesnão muito finos. Raspe a casca da cenoura e corte em bastõesnão muito finos, no sentido do comprimento. Elimine o pedúnculodo pimentão, parta ao meio e descarte as sementes. Pique emtiras de tamanho semelhante ao da cenoura e reserve. Lave asfolhas de chicória, seque com toalha de papel e reserve. Numatigela, peneire a farinha de trigo com o sal. Junte a gema e 4colheres (sopa) de água gelada. Bata com um batedor manualpor 2 minutos, ou até obter uma massa homogênea. Reserve.Coloque numa frigideira os óleos de soja e de gergelim e leveao fogo por 3 a 4 minutos, ou até alcançar 180ºC. Passe oscamarões, a abobrinha, a cenoura, o pimentão e as folhas dechicória na massa, um a um, e retire o excesso de massa (deixeficar somente uma camada bem fina). Coloque, aos poucos,na frigideira com o óleo e, assim que começar a dourar, retirecom uma escumadeira. Disponha sobre toalha de papel pararetirar o excesso de óleo e sirva com shoyu.

Salada de morangos com frutas secas e nozes

INGREDIENTES

4 colheres (sopa) de açúcar / 1 xícara (chá) de suco delaranja / 1/2 xícara (chá) de vinho branco / 4 figos secospicados / 4 damascos secos picados / 5 ameixas secas semcaroço picadas / 4 fatias de manga seca picadas / 250 g demorangos picados / 8 nozes picadas / 1 pitada de pimenta-do-reino / bolo de laranja para acompanhar

MODO DE PREPARO

Coloque numa panela o açúcar, o suco de laranja, ovinho branco e a pimenta-do-reino. Mexa até o açúcardissolver. Leve ao fogo e deixe até ferver. Retire do fogo,despeje numa tigela e junte os figos, os damascos, asameixas e a manga. Deixe descansar por 15 minutos. Emseguida, acrescente os morangos e as nozes,misturando delicadamente. Por fim, polvilhe a pimenta-do-reino. Corte o bolo de laranja em pedaços, disponhanos pratos e sirva com a salada de frutas. Se preferir umaversão mais refrescante desta sobremesa, acompanhe asalada de frutas com sorvete.

C U L I N Á R I A

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Espaguete com molho de tomate e salsicha