revista direcional escolas

36

Upload: almir-almeida

Post on 22-Mar-2016

257 views

Category:

Documents


36 download

DESCRIPTION

A revista Direcional Escolas tem 7 anos e é dirigida a diretores e compradores de instituições de ensino particulares e públicas de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais. É a única publicação que tem selo de auditoria de tiragem, comprovando os 20.000 exemplares mensais.

TRANSCRIPT

Page 1: Revista Direcional Escolas
Page 2: Revista Direcional Escolas
Page 3: Revista Direcional Escolas

3

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias, sujeitando os infratores às penalidades legais.

As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião da revista Direcional Escolas.

A revista Direcional Escolas não se res ponsabiliza por serviços, produtos e imagens publicados pelos anun ciantes.

Rua Vergueiro, 2.556 - 7ª andar cj. 73CEP 04102-000 - São Paulo-SPTel.: (11) 5573-8110 - Fax: (11) 5084-3807faleconosco@direcionalescolas.com.brwww.direcionalescolas.com.br

Tiragem de 20.000 exemplares auditada pela Fundação Vanzolini, cujo atestado de tiragem está à disposição dos interessados.

Filiada à

Tiragem auditada por

EDiToriALDIRETORESSônia InakakeAlmir C. Almeida

EDITORARosali Figueiredo

PÚBLICO LEITOR DIRIGIDODiretores e Compradores

PERIODICIDADE MENSALexceto Junho / JulhoDezembro / Janeiro cujaperiodicidade é bimestral

TIRAGEM20.000 exemplares

JORNALISTA RESPONSÁVELRosali FigueiredoMTB 17722/[email protected]

REPORTAGEMNicolle Azevedo

CIRCULAÇÃOEstado de São Paulo, Rio de Janeiro,Paraná, Minas Gerais

DIREÇÃO DE ARTEJonas Coronado

ASSISTENTE DE ARTEFabian RamosSergio Willian

ASSISTENTE DE VENDASEmilly Tabuço

GERENTE COMERCIALAlex [email protected]

DEPARTAMENTO COMERCIALAlexandre MendesFrancisco GrionPaula De PierroSônia Candido

ATENDIMENTO AO CLIENTECatia GomesClaudiney FernandesJoão MarconiJuliana Jordão Grillo

IMPRESSÃOProl Gráfi ca

Caro leitor,

Conheça também a Direcional Condomíniose Direcional Educador

www.direcionalcondominios.com.brwww.direcionaleducador.com.br

Para anunciar, ligue:(11) 5573-8110

Filiada à

A expansão das avaliações escolares e institucionais já pode ser considerada um fenômeno da área educacional no Séc. XXI. O uso dos seus indicadores tem se revelado uma estratégia efi ciente para embasar políticas públicas ou mesmo o estabelecimento de programas nas redes privadas de ensino. É o caso das instituições ligadas à Associação Cultura Franciscana (ACF), representada entre outros pelo Consa (Colégio Franciscano Nossa Senhora Aparecida) em São Paulo, que desenvolveu estruturas próprias de avaliação e aplica ainda o Proarce (Programa desenvolvido pela Rede Católica) e o modelo chileno “Gestão de Qualidade na Escola”.

São ferramentas que devem apresentar uma característica muito importante – a participação de quem está sendo avaliado no próprio processo -, além de um propósito fundamental: que elas sirvam para planejar e reorientar os projetos pedagógicos, as atividades escolares e os investimentos em melhorias. Através desse mecanismo, por exemplo, o Consa pôde identifi car demandas, estabelecer prioridades, organizar-se fi nanceira e estruturalmente e desenvolver um Plano de Melhoramentos para quatro anos. Isso levou, entre outros, à introdução do período integral na Educação Infantil e Ensino Fundamental I, e à reestruturação do curso de Língua Inglesa, agora direcionado a conferir profi ciência ao aluno.

O diretor do Colégio Renascença, João Carlos Martins, costuma dizer que a “avaliação é uma das grandes ferramentas do planejamento”. Na reportagem de Gestão publicada neste número (Págs. 14 e 15), João Carlos defende a prática de um planejamento contínuo dentro das escolas, fi losofi a que implantou no colégio que dirige. As experiências do Consa e do Renascença estão retratadas nesta matéria, mas a defesa de uma gestão assentada na cultura do planejamento também compõe o texto de estreia da coluna de Christian Rocha Coelho, na página 9.

O planejamento deve estar ainda na base da contratação e formação dos professores e demais educadores, segundo indicaram os gestores presentes ao I Workshop promovido pela revista Direcional Escolas, em 23 de agosto passado. Entre os 22 nomes presentes, observou-se o uso de estratégias diferenciadas para contratar, formar e reter o professor, especialmente um planejamento que envolva encontros semanais das equipes, constituição de grupos de estudos e avaliações trimestrais (Confi ra nas págs. 12 e 13).

Mas se o planejamento parece ganhar contornos de consenso entre os gestores, o balanço geral da educação brasileira ainda patina em números bastante ruins. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) relativo a 2011, e recém-divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), indica melhora signifi cativa apenas na média do 1º ao 5º ano (que subiu de 4,6 para 5, em uma escala até dez). Uma nota preocupante veio das escolas privadas, ainda bem melhores que as públicas, mas que apresentaram médias abaixo das metas estabelecidas para os Estados de São Paulo e Pernambuco, além do Distrito Federal. A partir de 2013, todas serão obrigadas a aplicar a Prova Brasil, que compõe o Ideb. Será mais uma oportunidade de obter indicadores que lhes permitam aprimorar os serviços que prestam ao País.

Completa esta edição um breve balanço do PNE (Plano Nacional de Educação) sob a perspectiva da rede privada; além do Perfi l do Colégio Fecap (de São Paulo); das Dicas de Tecnologia da Informação, Uniformes e Toldos e Coberturas; e do Fique de Olho sobre Softwares de Gestão e Assessoria Contábil.

Uma boa leitura a todos,Rosali FigueiredoEditora

CONTATE-NOS vIA TWITTER E FACEBOOK OU DEIxE SEUS COMENTÁRIOS NO ENDEREÇO DE EMAIL [email protected]

Page 4: Revista Direcional Escolas

4

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

Page 5: Revista Direcional Escolas

5

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

Page 6: Revista Direcional Escolas

6

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

SUMário

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (PNE) A rede privada se ressente da falta de um tratamento mais isonômico mediante as metas e estratégias que es-tão sendo discutidas pelo Congresso Nacional em torno do PNE 2011 – 2020. Ela quer ser vista como parceira da Educação no País.

GESTÃO DE IMPACTO: CAMPANHAS DE MATRÍCULASO consultor em coaching e marketing educacional, Christian da Rocha Coelho, recomenda às escolas privadas algumas estratégias de fidelização e/ou captação de novos alunos, especialmente no período de alta sazonalidade.

I WORKSHOP DE GESTORESA revista Direcional Escolas reuniu um seleto grupo de gestores em agosto em uma espécie de brainstorming sobre estratégias de contratação e formação de professores. O encontro foi me-diado pela gestora Márcia Regina do C. C. Oliveira.

PLANEJAMENTO DE 2013Os resultados das avaliações feitas com alunos, educadores, colaboradores e pais devem balizar a organização de um ano letivo, mas para 2013 uma boa dica é adotar a prática do pla-nejamento contínuo e reorientar as ações ao longo do período.

COLÉGIO FECAP Ligado a uma Fundação centenária, mas cujo Ensino Médio regular tem apenas 16 anos, o Colégio começa a chamar aten-ção por uma estrutura que combina currículo diferenciado, docentes de 1ª linha e cursos livres (como Filosofia e Cinema), além de participação do aluno (como o Grêmio Estudantil).

DICAS:

12 ESPECIAL II

14 GESTÃO

22 PERFIL DA ESCOLA

11 ESPECIAL I

09 COLUNA

CONFIRA AINDA

1918 20 25 SOFTWARES DE GESTÃO E ASSESSORIA CONTÁBIL

FIQUE DE OLHO: UNIFORMES TOLDOS E COBERTURASPARCERIAS: TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO

Page 7: Revista Direcional Escolas

FIQUE DE OLHO:

Page 8: Revista Direcional Escolas

8

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

WWW.DirECioNALESCoLAS.CoM.Br

NO SITE DA DIRECIONAL ESCOLAS, vOCê ENCONTRA GRANDE ACERvO DE INFORMAÇõES E SERvIÇOS QUE O AUxILIAM NA

GESTÃO ADMINISTRATIvA, PEDAGóGICA E DA SUA EQUIPE DE COLABORADORES. ACESSE E CONFIRA.

GESTÃO ADAPTAÇÃO ÀS MUDANÇAS E AO ENEMNo momento em que o Ministério da Educação (MEC) estuda

mudar a estrutura curricular do Ensino Médio, redes privadas de ensino já se encontram em processo de renovação, como o Consa (Colégio Franciscano Nossa Senhora Aparecida), localizado em Moema, zona Sul de São Paulo, e vinculado à ACF (As-sociação Cultura Franciscana). Este é o 3º ano de implantação do novo currículo do Ensino Médio na instituição, atendendo às necessidades colocadas pela nova Matriz de Referência do ENEM (de 2009), sob o guarda-chuva das quatro grandes áreas do conhecimento. Confira em reportagem publicada no en-dereço eletrônico http://migre.me/avsOK.

COLUNA “BRECHó EDUCACIONAL”

Neste artigo, a colaboradora e psicopedagoga Jane Patrí-cia Haddad faz uma reflexão sobre as mudanças na área, as quais deveriam, segundo ela, seguir a mesma estratégia da moda: “trabalhar com tendências, no sentido de prever o que está por vir, antecipar”. Leia em http://www.direcionalesco-las.com.br/jane-patricia-haddad/brecho-educacional.

TECNOLOGIA EDUCATIvAEm meio à avalanche de novidades que surgem diariamente

na área da Tecnologia Educativa, especialmente em relação a apli-cativos para tablets, aparelhos mobile e redes sociais, é compreen-sível que as escolas e os educadores sintam-se “perdidos” sobre o que possa efetivamente fazer diferença sobre a aprendizagem. Em artigos publicados no site da Direcional Escolas, o professor de História do Ensino Médio, Rodrigo Abrantes, responsável pela área de Tecnologia no Colégio Joana D’Arc, procura orientar gestores e educadores sobre o uso dos aplicativos disponíveis no mercado.

Além da implantação da rede educacional Edmodo, Rodri-go Abrantes discorre sobre os demais recursos, como edição de vídeos e “computação na nuvem”, e deixa um alerta: a escola precisa discernir sobre os dispositivos e serviços que responderão efetivamente às suas necessidades e objetivos antes de adquirir ou contratar qualquer ferramenta. Ter o recurso por mera per-fumaria não traz resultado e pode criar ruídos dentro da própria instituição. É preciso optar por recursos que tenham a capacida-de de transformar a experiência do aluno em um processo de in-terlocução e produção do conhecimento. Confira no endereço: http://www.direcionalescolas.com.br/rodrigo-abrantes.

Page 9: Revista Direcional Escolas

9

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

Assim como não estamos acostu-mados a promoções em portas de hospi-tais, a escolha de uma escola não é de-finida por uma divulgação em outdoor ou folheto. A propaganda para bens de grande importância como hospitais e es-colas tem como principal objetivo gerar a lembrança e despertar o interesse nas pessoas, tendo um efeito inferior quando comparado à venda de produtos.

As ações de propaganda regional para instituições de ensino não têm o poder de mudar conceitos e estigmas. Uma campanha somente terá efeito se o institucional gerado pelos clientes da escola através do boca a boca for posi-tivo. Se a instituição não for bem quista na sua área de abrangência, a campa-nha publicitária terá pouco efeito. Por-tanto, a melhor propaganda é prestar um bom serviço educacional e deixar os alunos e familiares satisfeitos.

No período de alta sazonalidade (de setembro de 2012 a março de 2013), a ação da propaganda deve ter como prin-cipal finalidade lembrar ao cliente que existe uma boa opção de escola próxima a sua casa. Isto é, gerar o “start”, buscar em suas lembranças o nome da escola da qual ele já ouviu falar (indicação su-bliminar) e que pode ser justamente o que sua família procura.

A publicidade e a propaganda têm o papel de divulgar e incentivar os clien-tes a conhecerem a escola por telefone e pessoalmente. Porém, sem um bom aten-dimento e pós-atendimento a matrícula provavelmente não será efetivada.

PROPAGANDA INTEGRADA

A propaganda integrada consiste em, por meio de etapas pré-determina-das, levar o consumidor até o produ-to ou serviço sem que ele perca o foco ou interesse. A estratégia começou em

princípios do século XX com a Coca--Cola. Exemplo: Uma pessoa acorda, liga a televisão e vê um comercial da Coca-Cola; no trajeto para o trabalho, escuta um “spot” (em rádio) e passa por outdoors com a mesma comuni-cação. Ao parar em uma padaria, se depara com uma fachada com o lo-gotipo da Coca-Cola e, ao entrar, pas-sa por geladeiras, móbiles e cartazes divulgando o produto. No balcão, na hora do pedido, a chance de toda essa propaganda influenciar a decisão do cliente é muito grande.

Para que a propaganda integrada aconteça é necessária a criação e o de-senvolvimento das peças de divulgação próprias para cada etapa. O conjunto dos melhores meios, veículos, formatos e distribuição das peças são conhecidos como Plano de Mídia.

Devido ao excesso de informações que bombardeiam os nossos órgãos sensoriais diariamente, devemos atin-gir os clientes várias vezes e de diver-sas formas para que as ações de propa-ganda obtenham um efeito de “start” eficiente. Para tanto, a instituição de ensino deve preparar um Planejamento de mídia eficaz, que consiste em fazer com que o futuro cliente (“prospect”) receba várias informações da institui-ção durante os meses de alta sazona-lidade.

A eficácia de uma mídia pode variar de acordo com a localização da escola, o público-alvo e a época do ano. Por-tanto, quanto mais diversificada for a estratégia, maior será o interesse.

ÁREA DE ABRANGÊNCIA

Nesse sentido, é importante lem-brar que cada tipo de instituição de ensino possui uma área de abrangên-cia específica. Conhecida como área de

abrangência primária, as escolas re-gulares possuem cerca de 80% dos seus alunos morando em uma distân-cia inferior a 2 km de raio. Salvo ex-ceção de colégios tradicionais e com grande número de clientes.

Faculdades, cursos tecnólogos, téc-nicos e cursinhos sofrem uma grande influência dos meios de acesso aos transportes coletivos, como metrôs e terminais de ônibus. Constatamos também que cerca de 20% das mães podem optar por deixar seus bebês em berçários na área de abrangência de seus trabalhos, ficando mais próximas de seus filhos durante o dia.

Portanto, a área de abrangência de uma escola não é uniforme. A população tende a evitar obstáculos como grandes avenidas ou rios, para consumir ou usar um serviço. Quando é necessária a utili-zação da infraestrutura de outro bairro ou região, geralmente o cliente escolhe área vizinha mais próxima ao centro, de abrangência secundária, a qual poderá ser utilizada nas ações de divulgação.

Christian Rocha Coelho é espe-cialista em andragogia e diretor de planejamento da maior empre-sa de gestão, pesquisa e comunica-ção pedagógica do Brasil, a Rabbit Partnership. Mais informações: 11 - 3862.2905 / www.rabbitmkt.com.br/ [email protected]

AS CAMPANHAS DE MATRÍCULAS E A CAPTAÇÃO DE NOVOS CLIENTES

Por Christian Rocha Coelho

CoLUNA: GESTÃo DE iMPACTo - PrEPArANDo-SE PArA A ALTA SAZoNALiDADE

Page 10: Revista Direcional Escolas

10

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

Page 11: Revista Direcional Escolas

11

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

ESPECiAL: PLANo NACioNAL DE EDUCAÇÃo (PNE)

Em workshop recente promovido pela revista Direcional Escolas (Leia mais na pró-xima pág.), a gestora do Colégio Oshiman, Mayumi Kawamura Madueño Silva, observou que, mantidos os atuais parâmetros do novo Plano Nacional de Educação (PNE), as insti-tuições privadas de ensino irão permanecer como auxiliares e não parte relevante do sis-tema. Ao contrário do tratamento dispensado no Brasil, “no Japão, por exemplo, as escolas particulares não pagam impostos e recebem subsídios do governo, lá elas são vistas como parceiras”, compara Mayumi, também man-tenedora da escola situada na Vila Mariana, zona Sul de São Paulo.

A rede privada de ensino no Brasil totali-zou mais de 7,5 milhões de alunos em 2011 e respondeu por 15,54% das matrículas, “mos-trando o crescimento desta rede, já que em 2007 o percentual era de 12,04%”. Em toda a educação básica e ensino profi ssionalizante, sua participação chegou a 16,35%, “desta-cando-se a Educação Infantil, onde 36,03% das matrículas estiveram nas creches da rede privada, e o profi ssionalizante, com 56,34%”, avalia Antônio Eugênio Cunha em análise di-vulgada no princípio deste ano. Ele é diretor da Federação Nacional das Escolas Particula-res (Fenep) e a íntegra do seu texto pode ser acessada no endereço eletrônico http://migre.me/aunN6.

O novo PNE, que está em discussão no Congresso Nacional desde 2011, é composto por 20 metas, além de suas respectivas es-tratégias, e apresenta como objetivo central gerar um salto de qualidade dos serviços edu-cacionais brasileiros, os quais passaram por inequívoco processo de universalização do acesso nas últimas décadas, especialmente ao Ensino Fundamental. Para tanto, um de seus grandes avanços está na destinação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) do País para

investimentos na área. Mas em documento produzido pelos sindicatos das escolas priva-das e encaminhadas em 2011 pela Fenep aos congressistas, questionou-se a exclusão da rede privada deste processo.

A entidade pleiteou na época mudanças pontuais nos textos de algumas metas e es-tratégias, de forma a assegurar maior equida-de no tratamento entre os sistemas público e privado de ensino. Defendeu-se também uma nova concepção em relação às parcerias com o sistema privado, considerando-o como uma das alternativas para suprir, com qualidade, as defi ciências de infraestrutura no setor. Entre as sugestões levadas pela rede particular aos parlamentares, estava a necessidade de evitar a separação entre público e privado na desti-nação dos recursos, assegurando-se, de outro modo, a autonomia das instituições em gerir seus projetos pedagógicos.

“O suporte de fi nanciamento para a ca-pacitação dos professores permanece restrito à rede pública e isso é uma discriminação”, aponta Fátima de Mello Franco, uma das co-ordenadoras do documento de 2011 e pre-sidente do Sindicato das Escolas Particulares do Distrito Federal (Sinepe – DF). Além disso, o atual projeto do PNE “pode dar margem ao engessamento na parte da regulação”, diz. Ou seja, é preciso assegurar “pluralidade e autonomia dos projetos pedagógicos”. O texto do PNE está contido no Projeto de Lei 8.035/2010, elaborado pelo governo, apro-vado pela Câmara Federal e em análise no Senado. Ele deve nortear as ações governa-

mentais e privadas no período entre 2011 e 2020. O escopo do projeto resultou de ampla mobilização de entidades ligadas à educação, principalmente de professores, e recebeu, já na época, objeções de repre-sentantes da rede privada.

Mesmo que não esteja ainda em vi-gor, algumas escolas privadas já procu-ram adequar seus projetos ao contexto do novo PNE. É o caso das seis unidades ligadas à Associação Cultura Franciscana (ACF), entre elas o Consa (Colégio Francis-cano Nossa Senhora Aparecida), da zona Sul de São Paulo. Seguindo as diretrizes do Plano, as unidades resolveram inves-tir mais a partir de 2013 na ampliação e qualifi cação das vagas da Educação In-fantil e do Ensino Médio, afi rma a gerente educacional da entidade, Neusa Maria Bueno Ribeiro Rosa. As escolas ligadas à ACF são fi lantrópicas, regidas pela Lei 12.101/2009, e assim devem oferecer gra-tuitamente parte de suas vagas.

AFINAL, QUE PARTE CABE À REDE PRIVADA DE ENSINO?

O ano de 2012 já avança para o seu quarto fi nal sem que se tenha defi nido o plano que deverá dar as principais diretrizes da área da educação no País neste decênio (de 2011 até 2020). E o novo PNE, do jeito como está, mantém a rede privada como braço acessório em vez de parceira da educação brasileira, segundo criticam representantes do setor.

Por Rosali Figueiredo

SAIBA MAIS

FátIMA de Mello FrAnCo

[email protected]

MAyuMI KAwAMurA M. SIlvA [email protected]

neuSA M. B. rIBeIro roSA [email protected]

Page 12: Revista Direcional Escolas

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

12

ESPECiAL: i WorKSHoP PArA GESTorES ESCoLArES

A revista Direcional Escolas reuniu um grupo limitado de gestores e mantenedores no último dia 23 de agosto, com o propósito de lhes abrir um espaço onde pudessem conhecer as experiências de seus colegas me-diante um dos problemas que mais desafiam as escolas na atualidade: a contratação e formação de profes-sores. Esse foi o tema do I Workshop para Gestores Escolares, conduzido por Márcia Regina do Carmo Claro Oliveira, graduada em Pedagogia e Letras, professora aposentada de Lín-gua Inglesa, especialista em Gestão Escolar e mantenedora do Colégio Ômega, da Baixada Santista.

O encontro aconteceu no auditório da ACM (Associação Cristã de Moços), no centro de São Paulo, no período en-tre 8hs e 12hs. As vagas eram limitadas e a participação gratuita. 22 gestores estiveram presentes no evento, patro-cinado pela Metadil, fabricante de mó-veis escolares que compõe a comissão de estudos de normas do segmento junto à ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Em avaliação entregue após o encerramento dos trabalhos, 20 par-ticipantes aprovaram o encontro, dois não se manifestaram. Mas eles foram unânimes em apontar que o tema su-gerido para o encontro representa, de fato, a principal dificuldade com a qual lidam na administração de suas es-colas. Revelaram algumas estratégias

que vêm adotando para enfrentar a si-tuação, entre elas, investir em avaliação contínua do trabalho do docente, em orientação e em qualificação. Há outros problemas, entretanto, que merecem ser mais debatidos, apontaram. Entre eles, está a indiferença dos jovens e adoles-centes frente aos estudos; a indisciplina; as dificuldades com a inclusão, seja no despreparo dos profissionais ou nos ruí-dos na conversa com os pais em relação ao assunto; a participação cada vez me-nor dos familiares no acompanhamento da vida escolar dos filhos e nos eventos das instituições; a falta de motivação dos educadores; a necessidade de en-contrar novas estratégias de aprendiza-gem e também de trabalhar dificuldades pontuais dos estudantes em disciplinas como Matemática e Português; o fenô-meno do bullying; e, por fim, a captação de novos alunos para as instituições.

QUE EDUCADORES AS ESCOLAS BUSCAM?

Ao abrir a apresentação e media-ção do workshop, Márcia Oliveira expôs uma síntese do novo perfil de educa-dores que as escolas têm procurado contratar, tomando como exemplo um professor de Geografia. “Ele precisa dominar o assunto, gostar do que faz, apresentar estratégias diferenciadas de ensino, estar atualizado e saber traba-lhar o território onde os alunos estão inseridos.” Ao mesmo tempo, este edu-

EM DISCUSSÃO, A CONTRATAÇÃO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

O primeiro encontro realizado pela revista Direcional Escolas com gestores e mantenedores de instituições de ensino constatou que um dos maiores desafios da rede escolar hoje reside na contratação e na qualificação dos professores, especialmente para trabalhar com a inclusão.

Por Rosali Figueiredo (texto e fotos)

Page 13: Revista Direcional Escolas

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

13

ESPECiAL: i WorKSHoP PArA GESTorES ESCoLArES

cador deve saber manter “a autonomia e liderança, senão ele é absorvido pelos alunos”. Para isso, torna-se indispen-sável deter a habilidade de “conhecer o aluno e desenvolver a comunicabili-dade”. Pronto, estão dadas as variáveis comuns às escolas hoje, em seu pro-cesso de seleção dos educadores.

Márcia Oliveira ponderou, entre-tanto, que este perfil “não chegará prontinho aos gestores. Estamos in-cumbidos de fazer essa transforma-ção, pois a escassez do mercado, es-pecialmente pela extinção dos cursos de Magistério, já não nos dá mais esse professor como tínhamos antes.” De-pois deste preâmbulo, o workshop de-senrolou-se em torno das estratégias que os gestores participantes implan-taram para chegar a essa formação.

No Colégio Oshiman, por exemplo, a gestora Mayumi Kawamura Madueño Silva implantou um sistema de “sema-nário”, em que os professores relatam dificuldades encontradas cotidiana-mente, para que a coordenação e di-reção possam orientá-los e “evitar que o problema cresça”. Escola com cerca de 300 alunos, da Educação Infantil ao Fundamental II, de ensino multilinguís-tico e integral, com destaque para o Português e a Língua Japonesa, o Oshi-man se consolidou como escola de edu-cação básica há pouco mais de 15 anos, na área mais central da Vila Mariana, bairro da zona Sul de São Paulo. “Temos uma proposta diferenciada de ensino e professores com 20 anos de escola. O problema maior que enfrentamos e que conseguimos solucionar foi acabar com a zona de conforto”, relatou Mayumi.

Já no Colégio Renascença, dirigido por João Carlos Martins, doutor em Psicologia da Educação e consultor em Administração Escolar, há um trabalho semanal de formação do educador (Leia mais na reportagem sobre Gestão, nas págs. 14 e 15). “Não consigo imaginar uma escola que não tenha hoje um programa de formação de professores. É preciso criar coletivamente a cultura de trazer as questões para os gestores, de maneira que o grupo possa trabalhá-

-las coletivamente”, disse João Carlos. A esse processo contínuo é que o diretor define como de formação, criando-se, claro, espaços e momentos apropriados para os encontros, bem como “uma cul-tura de avaliação”.

Na verdade, nas estratégias su-geridas por Márcia Oliveira durante o workshop, a gestora recomendou aos gestores atuar em duas frentes: na in-terlocução individual e na mobilização coletiva. Mas a mediadora ponderou que o feedback do gestor deve ser pontual e imediato, “para que o professor se encha de energia e mantenha a mobilização”. Deixar de dar uma devolutiva no exato momento em que o professor desenvol-veu determinado projeto, e protelar esse retorno somente para o final do ano, o desmobiliza durante o restante do ano, observou Márcia Oliveira.

“O professor precisa de feedback automático, é preciso procurá-lo no dia seguinte e parabenizá-lo pessoalmente; esse vínculo afetivo precisa resultar de uma ação do gestor”, disse. Outro cuida-do que deve ser tomado é quanto à ava-liação, recurso considerado indispensá-vel no contexto atual para que se possa levantar subsídios e orientar o professor. Segundo Márcia Oliveira, a avaliação não pode ter outra finalidade senão a da reflexão e orientação para novas ações.

SAIBA MAIS

João CArloS [email protected]

MárCIA regInA do C. C. olIveIrAwww.marciaclaro.com.br

[email protected]

MAyuMI KAwAMurA M. SIlvA [email protected]

Page 14: Revista Direcional Escolas

14

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

GESTÃo: PLANEJAMENTo DE 2013

Verbo transitivo direto, “planejar” pressupõe programar ações, tendo em vista a consecução de objetivos e re-sultados em um dado período de tem-po. Pressupõe “fazer tenções” (planos), conforme orienta o Dicionário Aurélio. Mas poderia estar ligado ao substanti-vo “tensão”, porque planejar representa também repensar, revisar, reorientar, mobilizar e sair da zona de conforto, segundo revelam as experiências de pla-nejamento contínuo em curso em duas instituições privadas de ensino, o Colégio Franciscano Nossa Senhora Aparecida (Consa), localizado em Moema, zona Sul de São Paulo; e o Colégio Renascença, instituição fincada na área central de São Paulo e ligada à comunidade judai-ca. As instituições adotaram um “estado” permanente de planejamento, lastreado na aplicação de diferentes ferramentas de avaliação na área administrativa e pedagógica.

O MODUS OPERANDI DO CONSA

O Colégio Franciscano Nossa Se-nhora Aparecida (Consa) é uma das seis instituições mantidas pela Associação Cultura Franciscana (ACF). A escola re-organizou toda a matriz curricular do Ensino Médio a partir das diretrizes do Sefran, sistema montado pela ACF que orienta essas mudanças; trabalha com planejamento estratégico anual; um plano de melhoramentos quadrienal; e um programa de formação de professo-res. Tudo isso combinado com o plane-jamento estratégico da própria ACF. “O plano de melhoramentos vai ao detalhe e a partir dele começamos a implantar,

por exemplo, um programa de proficiência em Inglês no Consa”, afirma Neusa Maria Bueno Ribeiro Rosa, gerente educacional da ACF e coordenadora pedagógica dos colé-gios.

Em síntese, cada instituição trabalha em duas frentes: no planejamento da ges-tão, que adota o modelo chileno “Gestão de Qualidade na Escola”; e no planejamento pedagógico. Mas ambos convergem entre si e estão subsidiados em ferramentas comuns de avaliação. São elas: o Proarce, Programa de Avaliação Acadêmica da Rede Católica de Educação aplicado entre os estudantes do 5º e 9º ano do Fundamental e 3º ano do Ensino Médio; pesquisas realizadas com pais e alu-nos; sondagens de mercado (feitas a cada três anos); avaliações com professores; além de reunião bianual de avaliação do sistema.

“Os resultados são trazidos para den-tro do programa de qualidade, que observa como está o relacionamento da instituição com a comunidade; o papel da liderança dentro da escola; o processo de qualifica-ção do professor; e o relacionamento com o aluno.” Segundo Neusa Rosa, os indicadores acabam “por dar norte ao Plano de Melho-ramentos”. A partir desses indicadores, o Consa decidiu implantar o horário integral na Educação Infantil e Ensino Fundamental I. “Começamos em 2010 na Educação Infan-til com 20 crianças e hoje temos 380 alunos nesse regime”, afirma a gerente. Também o novo formato do curso de Inglês, integrado à matriz curricular, surgiu dos relatórios de avaliação.

Outra estratégia proveniente das avalia-ções foi a introdução do Processo Formativo de Professores para o Desenvolvimento de Sequências Didáticas. “Até então trabalhá-vamos o planejamento trimestral de aula,

insuficiente para o desenvolvimento das ha-bilidades. Agora temos uma formação con-tinuada que envolve reuniões semanais dos professores com os orientadores das áreas de conhecimento, além de atividades com grupos de estudo e quatro videoconferên-cias anuais.” Como resultado, o processo de planejamento no Consa acontece ao longo do ano, iniciando-se por um planejamento anual mais amplo, desdobrando-se em pro-gramações trimestrais das atividades e no acompanhamento semanal do trabalho em sala de aula.

Tudo é revisado e orientado pelo Comi-tê de Liderança, composto pelos gestores e orientadores de áreas. “Cada membro do Comitê é responsável por determinadas me-tas, temos uma planilha de gerenciamento”, descreve Neusa. A gerente conta que uma das metas recentemente atribuídas a um desses membros foi a de “criar lideranças en-tre os alunos” a partir do 9º ano. O resultado foi atingido e levou à queda de até 80% na demanda pelo atendimento aos alunos, que estão conseguindo agora resolver entre eles boa parte das dificuldades. Por que a estraté-gia foi adotada? “Porque em uma de nossas pesquisas identificamos que os alunos não se sentiam participantes do colégio”, exemplifi-ca Neusa Rosa.

NO COLÉGIO RENASCENÇA, ASSEMBLEIA DE PAIS

O diretor geral do Colégio Hebraico Renascença, João Carlos Martins, acredita que o processo de planejamento deva ser contínuo. Gestor de uma escola com cerca de mil alunos e 200 professores, doutor em Psicologia da Educação e consultor em ad-ministração escolar, João Carlos gerencia no

AVALIAÇÃO E INDICADORES, BASES PARA A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

Mesmo que o planejamento pedagógico amiúde venha a tomar corpo so-mente em princípios do ano, diretores, coordenadores e até professores podem se envolver em um processo constante de organização de seu tra-balho, instituindo a cultura do planejamento e avaliação contínua.

Por Rosali Figueiredo

Page 15: Revista Direcional Escolas

15

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

GESTÃo: PLANEJAMENTo DE 2013

SAIBA MAIS

AnálISe

leIA MAIS

João CArloS [email protected]

ConheÇA o ProCeSSo de reForMulAÇão dA MAtrIz CurrICulAr do enSIno MÉdIo no ConSA, no endereço eletrônico http://migre.me/avsoK

neuSA M. B. rIBeIro roSA [email protected]

Renascença um modelo que combina ava-liação e planejamento e desencadeia quatro frentes de trabalho: autoavaliação do edu-cador; avaliação institucional pela direção e coordenação, observando-se a prática em sala de aula e o feedback de pais e alunos; avaliação de uma assessoria externa, feita a cada biênio; e o planejamento.

Este, por sua vez, vai desde a semana anual de planejamento, em princípios do ano, até os encontros semanais, que acon-tecem nas noites de segunda-feira, entre coordenadores, orientadores e professores, e que são remunerados. O processo abarca ainda as atividades de um grupo de estudos de professores, remunerados para trabalhar esse planejamento no horário invertido de aula; reuniões quinzenais da direção com a coordenação, os representantes de toda equipe, dos pais e alunos; uma reavaliação geral que acontece em dezembro; e a as-sembleia de pais promovida em todo mês de setembro, antes do período de rematrícula, quando é apresentado o projeto pedagógico para o ano letivo seguinte.

“É trabalhoso, mas ajuda bastante, por-que você consegue compor uma avaliação de 360º e reorientar o trabalho, já que nosso foco é sempre melhorar os processos de en-sino e aprendizagem dentro da instituição”, fi naliza João Carlos Martins.

Estamos na época em que a cabeça do diretor de escola começa a esquentar, pensando em quanto será o reajuste das mensalidades (anuidades) de 2013. Se você ainda não começou a planejar o seu futuro pode começar a rabiscar os números. Sabe-mos que os valores das mensalidades não podem ser reajustados ao longo do ano, o que torna a decisão muito importante; qualquer erro afetará a instituição em lon-go prazo.

É comum clientes questionarem sobre o percentual correto e a média do mercado de reajuste, mas nossa resposta é sempre a mesma: QUAL É O PERCENTUAL CORRETO PARA SUA REALIDADE? A Lei 9.870/99, que dispõe sobre o valor das anuidades esco-lares, determina claramente que qualquer reajuste deverá ser acompanhado de uma análise fi nanceira de custos, mais conheci-da como planilha de custos.

Não ter esta planilha disponível antes da matrícula poderá acarretar em multa por parte de órgãos como o Procon, caso sejam acionados pelos pais de alunos. Mas a orientação não recai apenas sobre a legis-lação e burocracia, também pretende servir de alerta para a necessidade de administra-ção estratégica do colégio.

Imagine a consequência de se reajustar as anuidades abaixo da real necessidade da

escola? O resultado seria um potencial prejuízo ou perda na margem de lucro, e caso ocorra o contrário, se o reajus-te for acima, em longo prazo passará a oferecer um serviço abaixo da expecta-tiva das mensalidades.

Essa análise da planilha, que leva em conta o custo de folha, despesas, impostos etc., consegue calcular um preço médio ideal, obtendo, portanto, o reajuste necessário e justifi cável. Com isso é possível identifi car possíveis pro-blemas na distribuição da receita, per-mitindo tomadas de decisões e ajustes nos gastos e investimentos.

O período correto de se realizar a planilha é entre os meses de Agosto e Outubro, para cumprir novamente a mesma Lei 9.870/99, que determina que o valor da anualidade seja informa-do até 45 dias antes do fi m do prazo de matrícula.

Alan Castro Barbosa é especialista, coordenador de cursos e palestrante na área de gestão de marketing e de servi-ços para a área escolar. Publica artigos no site da Direcional Escolas (www.direcionalescolas.com.br) e em www.ad-ministradores.com.br. Mais informações: [email protected]

REAJUSTE DAS MENSALIDADES E A PREvISÃO ORÇAMENTÁRIA DE 2013Por Alan Castro Barbosa

Page 16: Revista Direcional Escolas

16

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

Page 17: Revista Direcional Escolas

17

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

Page 18: Revista Direcional Escolas

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

18

DiCA: PArCEriAS - TECNoLoGiA DA iNForMAÇÃo

Com ferramentas cada vez mais sofisticadas e rápidas, educadores têm que trabalhar duro para melhorar o aproveitamento da tecnologia da informação em sala de aula. Para isso, em primeiro lugar, a escola precisa discernir quais dispositivos e serviços responderão às suas necessidades e objetivos, avalia o professor de Histó-ria do Ensino Médio do Colégio Joana D’Arc, Rodrigo Abrantes. Responsável pela área de novas tecnologias na es-cola e pela implantação da rede social Edmodo entre seus educadores, Ro-drigo observa que a escolha de parcei-ros na área depende da infraestrutura da instituição, assim como da forma como esta pretende usar a tecnologia. Feita essa ponderação, parte-se para buscar as parcerias comerciais que viabilizarão o projeto. “Neste ponto, a escola deve ter clareza quanto ao que procura”, recomenda.

Para que uma instituição de en-sino obtenha sucesso com essas fer-ramentas, é necessário ter noção dos seus impactos sobre a educação e também sobre a área administrati-va. Até mesmo serviços puramente técnicos, como os de infraestrutura de internet, precisam desse cuidado. “Um firewall, por exemplo, não pode engessar o uso de aplicativos que es-tão sendo implementados na escola”, alerta Abrantes. Entre os aplicativos citados pelo professor, estão aqueles disponibilizados pelo Edmodo, em que os educadores podem personali-zar seus recursos, como, por exemplo, criar animações a partir de suas aulas, ou ainda projetar gráficos a partir de

equações. Existem também os relacio-nados aos tablets, mas, neste caso, a instituição deve dispor de iPads e/ou iPods Touch para que todos os profes-sores possam introduzir a ferramenta em seus currículos.

Porém, se a escola não encara um projeto dessa natureza como um investimento, ocorrem problemas. “Quando a instituição não vê com clareza o retorno que irá obter, acaba tomando decisões erradas, como, por exemplo, usar softwares gratuitos sem considerar sua aplicabilidade”, explica Abrantes. Investir em infraestrutura é importante, mas não é o suficiente. “É preciso que a escola compartilhe com os professores uma visão de como a tecnologia pode auxiliá-los no ensino, oferecendo continuamente momen-tos de discussão e capacitação tanto no uso técnico das ferramentas como educacional”, afirma Muriel Vieira Rubens, coordenador de Tecnologia Educacional do Colégio Santa Maria, que está entre as instituições que im-plantaram o Edmodo. “Acredito que a melhor parceria é a interna: entre instituição, professores e uma equipe especializada, que atue como facilita-dora no uso da tecnologia educacio-nal”, completa Rubens.

Com o objetivo de oferecer opor-tunidades de capacitação tecnoló-gica, o Colégio Santa Maria realizou a Semana Interna de Tecnologia no mês de abril deste ano. Entre outros assuntos, o evento discutiu a ques-tão da segurança na internet com os pais dos alunos, bem como com os estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental. (Por Nicolle Azevedo)

SAIBA MAIS

MurIel vIeIrA ruBenS

[email protected]

rodrIgo [email protected]

na Próxima edição: Brinquedos Pedagógicos

INFRAESTRUTURA: TÃO IMPORTANTE QUANTO O PREPARO

Page 19: Revista Direcional Escolas

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

19

DiCA: UNiForMES

SAIBA MAIS

na Próxima edição: lousas

O Projeto de Modernização do Vestuário Escolar (Promovesc) vem pro-pondo uma grande mudança na manei-ra de se pensar os uniformes escolares. Iniciado em 2008, surgiu com o objetivo de melhorar a qualidade dos produtos oferecidos ao consumidor e garantir mais conforto, segurança, tecnologia e facilidade de manutenção, alinhando tudo isso às tendências de moda segui-das pelos estudantes. Quatro anos de-pois, já é possível observar os resultados da campanha. “Atualmente, procuramos captar o conceito e os valores da escola e traduzir para o uniforme”, explica Rober-to Yokomizo, diretor de uma confecção e coordenador do Promovesc. “Nosso foco é o desenvolvimento de novos tecidos e a pesquisa de designs mais modernos”, conta.

De acordo com o empresário, muitas instituições de ensino veem a obriga-toriedade do uniforme como um “mal necessário”, mas para Roberto a questão vai muito além disso. “O uniforme pode agregar valor à escola”, opina. “Além disso, é preciso desenvolver peças que levem em consideração não somente o conforto e a praticidade, mas também o estilo pessoal do aluno”, afirma Yokomi-zo.

Há mais de dezoito anos, o Colégio Vértice, localizado na zona Sul de São Paulo, firmou parceria com a empresa do coordenador para suprir as necessi-dades relacionadas ao vestuário escolar. Mas segundo Paulo Fernando Koloszuk, diretor administrativo da escola, “o Co-légio procura escutar sugestões dos alu-nos e sempre que possível transmiti-las à confecção”. O que é válido, segundo

Roberto, pois a preocupação com novos cortes e tecidos estimula o estudante, já que as peças se adaptam melhor ao seu tipo físico. “Os uniformes devem acom-panhar o dia do aluno, bem como suas atividades fora do ambiente escolar”, completa.

Tanto o diretor do Colégio quanto o empresário acreditam que a obrigatorie-dade do uniforme inibe o bullying dentro da escola. “Sem o uniforme, a escola vira um ‘desfile de moda’, mas essa questão pode ser equalizada quando ele é utili-zado”, acredita o empresário. “É normal ter alunos com diferenças sociais em qualquer escola, por isso acreditamos no uso obrigatório do uniforme exatamente para neutralizar essa questão”, pontua, por sua vez, Fernando. Por outro lado, o responsável pelo Promovesc observa que a área de uniformes vem acompanhando as tendências da moda, especialmente da infantil, pela “necessidade de confec-cionar roupas que encantem as crianças mesmo em seu ambiente de estudo”. “Provavelmente esse é um dos motivos de termos uma aceitação de mais de 95% em relação aos uniformes entre os alunos do Vértice”, concorda Fernando.

O coordenador do Promovesc diz que os uniformes escolares são considerados caros, principalmente quando em com-paração ao vestuário infantil tradicional. Mas, segundo ele, é preciso lembrar que uniformes têm de ser mais elaborados para garantir maior durabilidade. “Temos um cuidado muito maior para que eles sejam seguros e reforçados”, argumenta Yokomizo. “Além disso, eles vão para a máquina de lavar todos os dias”, finaliza o empresário. (Por Nicolle Azevedo)

roBerto [email protected]

PAulo FernAndo [email protected]

O CONCEITO DE MODA PARA O VESTUÁRIO ESCOLAR

Page 20: Revista Direcional Escolas

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

20

DiCA: ToLDoS E CoBErTUrAS

SAIBA MAIS

na próxima edição: Sinalização e Comunicação visual

PROTEÇÃO E HARMONIA ENTRE OS AMBIENTES

A preocupação da escola com o bem-estar e a proteção dos alunos é constante e, por isso, é contínua a ne-cessidade de melhoria nas instalações. O ideal é que durante a elaboração do projeto da edificação escolar, os tol-dos e as coberturas já sejam progra-mados. “Porém, em muitos casos isso não acontece, ou porque o prédio não é próprio ou por ser mais antigo”, diz o arquiteto Aquiles Kilaris. Para essas situações, o especialista recomenda um estudo minucioso da insolação e do cruzamento de ventos na área da escola antes da instalação destes equi-pamentos. “Somente desta forma os toldos e coberturas poderão cumprir sua função de proteger com eficiência os alunos e professores do sol e das chuvas”, aponta Kilaris.

Mas, segundo ele, é importante a contratação de um arquiteto, que possa integrar com harmonia a arqui-tetura da escola aos toldos e cobertu-ras. O profissional deverá elaborar um projeto executivo bem detalhado para o levantamento do orçamento com empresas especializadas. “Com base nisso, o ideal é escolher aquelas com mais tempo de mercado, que ofereçam manutenção e garantia do produto”, explica Kilaris.

Na Escola Trilha, localizada no bairro de Santana, zona Norte de São Paulo, a colocação de toldos e cober-turas atendeu a uma exigência da Di-retoria de Ensino de sua região, afirma a diretora Bruna Gusmão Matheus. O objetivo foi o de facilitar a locomoção de alunos, professores e funcionários

em dias de chuva. “Como tivemos que acatar a determinação da Diretoria em relação aos locais onde deveriam ser colocados os toldos, procuramos por modelos que não interferissem tanto na fachada”, relata Bruna. O arquiteto Kilaris indica que a melhor maneira de implantar esses componentes externos sem provocar grandes modificações sobre a arquitetura original é trabalhar com cores neutras, tanto nas ferragens como nos acabamentos de lona, vidro aramado ou acrílico. “Assim, estas estru-turas não alteram demais a arquitetura já existente”, explica.

Para a vice-diretora do Colégio Vi-cente Pallotti, Joseni Dantas, projetar e planejar cuidadosamente qualquer mu-dança é o melhor caminho para o suces-so. “Por isso, contamos com as orienta-ções de um arquiteto quando decidimos modificar nossa fachada”, conta a edu-cadora da escola localizada no bairro do Tatuapé, zona Leste de São Paulo. “Queríamos algo que conferisse um ar de modernidade, mas que ao mesmo tempo seguisse o padrão estético da instituição”, completa. No caso, a dire-tora instalou uma cobertura de policar-bonato. Segundo Kilaris, normalmente é possível concluir o processo em 60 dias.

Em algumas situações, como o da Escola Trilha, por exemplo, o projeto foi concluído mais rapidamente. “Do paga-mento à obra, foram aproximadamente vinte dias úteis para ter tudo pronto”, diz Bruna. Já o Colégio Vicente Pallotti levou seis meses para o término, porque precisou aguardar a finalização de uma grande reforma antes da instalação da nova cobertura. (Por Nicolle Azevedo)

JoSenI dAntAS

[email protected]

AquIleS [email protected]

BrunA guSMão [email protected]

Page 21: Revista Direcional Escolas

21

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

DiCA: ToLDoS E CoBErTUrAS

Page 22: Revista Direcional Escolas

22

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

PErFiL DA ESCoLA: CoLÉGio FECAP

ENSINO MÉDIO DE

VANGUARDAUma das instituições de ensino mais tradicionais do País, a Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado, criada em 1902 e notabilizada pelo ensino técnico e superior, começa a deixar sua história também no Ensino Médio.

Por Rosali FigueiredoFotos Nicolle Azevedo

Aos 110 anos de vida e responsá-vel pelo lançamento de cursos técnicos no Brasil, além da graduação em Eco-nomia, a Fecap (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado) continua fazendo vanguarda. Situada no cora-ção do bairro da Liberdade, Centro de São Paulo, reformulou sua proposta de Ensino Médio regular e Técnico, atrain-do jovens e adolescentes de todos os quadrantes da Capital. Desde 2008, iní-cio das mudanças, o número de alunos cresceu 35%. O novo projeto pedagó-gico reorganizou o currículo e lançou programas e atividades que visam ao engajamento, à disciplina, responsabi-lidade e à participação dos estudantes, especialmente através da representa-ção de classe, dos alunos monitores e do recém-criado Grêmio Estudantil.

O propósito que permeia “todas as atividades do colégio é ajudar o aluno a encontrar um sentido para estar aqui. Auxiliá-lo a perceber que a experiência do mundo é coletiva e não individual, que não é fruto do acaso, mas uma cons-trução coletiva”, afirma a diretora Tânia Aguiar, à frente das mudanças desde 2008. “Em função de uma demanda so-

cial, o Ensino Médio é o momento em que se precisa definir uma carreira. Isso coloca à escola uma função de orientação profissio-nal e de preparo para o vestibular, mas não é a única, nem a mais importante. A escola precisa preparar o aluno para todos os de-safios, entretanto, o Ensino Médio carece de identidade, está espremido entre a educação básica e o ensino superior”, analisa.

As mudanças vieram justamente no sen-tido de conferir essa identidade ao Colégio Fecap, o que Tânia realiza com desenvoltura, pois é especialista em adolescência, mestre e doutora em Educação pela Universidade de São Paulo, com aperfeiçoamento pela Uni-versidade Paris 3. Ex-professora, Tânia está há dez anos trabalhando como diretora de escolas e lançou a obra “Educação, Mito e Ficção” (Cengage Learning, 2010), em coau-toria com Luiz Guilherme Brom.

“O conceito da adolescência como um ser problemático é uma construção históri-ca, queixam-se dos jovens como se fossem seres extraterrestres e não fizessem parte do mundo. E um dos grandes papéis da escola é proporcionar instrumentos para esse jo-vem se posicionar criticamente neste mundo que está aí, buscando mudanças para me-

lhor, mas sem ingenuidade e saudosismo”, justifica Tânia Aguiar. Saindo, portanto, do campo comum das “queixas paralisantes”, os gestores do Colégio Fecap introduziram disciplinas, projetos e atividades que preten-dem conferir “significação” ao Ensino Médio, “a partir da experiência do aluno”.

O FIM À TUTELA

Entre as mudanças, entrou a própria maneira de “abordar o conteúdo, agora no sentido da formação e não de informação”. As atividades convergem sempre ao pro-pósito de desafiar os estudantes a se po-sicionar e participar, “a sair da posição de tutelado”. Introduziu-se a disciplina intra-curricular de Orientação Profissional (OPE), espaço-chave para situar o aluno no con-texto do Ensino Médio. No 1º ano da ma-téria, por exemplo, o foco é trabalhar sua posição em relação ao mundo, à escola e ao próprio EM; no 2º ele precisa desenvolver “um projeto próprio de vida”; e, no, 3º rece-be apoio e orientação para a escolha profis-sional. Existe ainda a atuação de um Grupo de Apoio Psicopedagógico, e mais:

Page 23: Revista Direcional Escolas

23

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

PErFiL DA ESCoLA: CoLÉGio FECAP

- Aulas de aplicação prática, como me-catrônica (e robótica);

- A estrutura de curso da Cultura Inglesa incorporada à matriz curricular obrigatória;

- Feira Anual de profissões;

- Cursos livres no período invertido, em que os próprios estudantes escolhem os te-mas, como Fotografia, Cinema, Teatro, Gas-tronomia, Música e Filosofia;

- Escola de Esportes;- Atividade de auxílio voluntário dos

alunos aos seus colegas com dificuldades, supervisionada pelos professores das respec-tivas áreas do conhecimento;

- Reforço constante de Português e Matemática;

- Um Conselho de Escola atuante; - Salas de aula com representação de

alunos, os quais são ouvidos antes da defini-ção do calendário de provas e eventos;

- A atuação do Grêmio Estudantil, implantado há dois anos;

- Além de avaliações periódicas de todo grupo.

“É um trabalho de mobilização e envolvimento de toda a comunidade

Page 24: Revista Direcional Escolas

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

24

PErFiL DA ESCoLA: CoLÉGio FECAP

SAIBA MAIS

tÂnIA AguIAr

[email protected]

Localização: Bairro da Liberdade (Centro de São Paulo)

Ciclos escolares: Ensino Médio Re-gular e Ensino Médio Técnico (Adminis-tração, Hospedagem, Informática, Meio Ambiente, Programação de Jogos Digitais e Publicidade)

Regime de aula: semi-integral para o ensino regular e integral para quem cursa concomitantemente o Técnico (cobrado a parte). No período da tarde são também oferecidos cursos livres e gratuitos (Filo-sofi a, Fotografi a, Cinema etc.), além da Escola de Esportes. Para os alunos do 3º ano, é disponibilizado ainda, no período da tarde, cursinho pré-vestibular gratuito

No de alunos: 507

Equipe: 63 professores e 01 psicopedagogo

Equipe gestora: Diretor, duas coor-denadoras e duas orientadoras educa-cionais. Também há um coordenador do Projeto Universidade, curso preparatório para o vestibular

Equipe de apoio: 2 auxiliares de di-reção, 1 técnico de laboratório e 1 auxiliar de coordenação

Anuidades: entre R$ 11.550,00 (En-sino Médio Convencional e Técnico em Administração e Meio Ambiente) e R$ 12.800,00 (demais cursos técnicos)

Instalações: 15 salas de aula. São utilizados laboratórios de Informática da Fundação Escola de Comércio Ál-vares Penteado, que atendem tanto às necessidades dos cursos de graduação quanto do colégio (além da ampla bi-blioteca, auditórios, cantinas, quadras de esportes, livraria e pátios). Os la-boratórios de Química e Física são de uso exclusivo do colégio. O prédio está localizado na Avenida Liberdade, 532, entre as estações São Joaquim e Liber-dade do Metrô, e tem anexo o Teatro Fecap (com programação voltada à Música Popular Brasileira).

escolar”, comenta Tânia, observan-do, por exemplo, que os professores, bem qualifi cados e remunerados, são constantemente desafi ados a associar os conteúdos à experiência dos alu-nos. 50% de sua equipe cursam ou já concluíram o mestrado, afi rma a di-retora. “Os demais têm especialização, não há mais em nosso quadro profes-sores apenas graduados.” Os docentes participam de avaliação trimestral, processo que também envolve o ad-ministrativo e do qual participam os alunos. A cada ano, uma consultoria externa realiza avaliação institucio-nal, incluindo pesquisas com os pais.

São instrumentos, segundo Tânia, que permitem à gestão escolar “refl e-tir, quantifi car e orientar o seu traba-lho”. A meta do Colégio Fecap é crescer um pouco mais, mas não ultrapassar o número de 600 alunos, “mais viável para continuarmos trabalhando dessa forma”. Ou seja, em um formato de gestão participativa, mas que não abre mão de atingir os propósitos estabe-lecidos, o que inclui procedimentos como enviar a cada pai, diariamente e via email, toda ocorrência relacionada a atraso ou não entrega de trabalho por parte de seu fi lho.

A ESCOLA

Page 25: Revista Direcional Escolas

25

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

FiQUE DE oLHo: SoFTWArES DE GESTÃo E ASSESSoriA CoNTáBiL

Por Nicolle Azevedo

A busca de controle, eficiência, maior lucro, aumento do faturamento e do número de clientes está diretamente relacionada a uma gestão eficiente e organizada. Os softwares de gestão e assessoria contábil têm a função de agilizar e sistematizar a coleta de dados e informações com o objetivo de tornar a tarefa de gerenciamento mais simples e prazerosa. Este Fique de Olho apresenta organizações que comercializam e dão suporte a ferramentas que ajudam na organização da gestão escolar. Confira.

A BW Contabilidade iniciou suas ativi-dades em 1989, mas foi no ano de 1994 que se tornou especializada na área educacional. A empresa oferece serviços nas áreas fiscal e contábil, além de consultorias de análise fi-nanceira e para formação de preços das men-salidades escolares. “É fundamental essa base de dados organizada para todos os efeitos fiscais, pedagógicos e financeiros”, avalia An-tonio Carlos Barbosa, fundador e contador da companhia. De acordo com o empresário, o foco da BW Contabilidade é o relacionamento pessoal e aberto com o cliente. “Por isso, pro-curamos inovar junto a nossa mão de obra e também oferecemos cursos para sanar even-tuais dúvidas”, explica. Atualmente, a empre-sa atende em um raio de 100 km da Capital paulista, com possibilidades de agregar novas regiões.

Fale com a BW Contabilidade:11 [email protected]

Observando tendências internacionais e a necessidade de o mercado contar com servi-ços de automação para o segmento de can-tinas escolares, surgiu a MyMeal Soluções Empresariais, organização que disponibiliza gratuitamente um software para a automa-

ção do ponto de venda e que facilita o paga-mento dos consumidores, através de cartões pré-carregados. “Nosso objetivo é otimizar e facilitar o dia a dia dos gestores, sem aumen-tar os custos”, resume Guilherme Teixeira, um dos proprietários da companhia. Entre as no-vidades para o próximo ano estão os cartões com layouts personalizados e o autoatendi-mento, ferramenta que promete facilitar ain-da mais o atendimento nas cantinas cadas-tradas. A empresa atende em toda região Sul e Sudeste do Brasil. Para as demais regiões, é possível implantar o serviço se o contrato in-cluir no mínimo cinco escolas.

Fale com a MyMeal:11 4329-222911 [email protected]

A Prima Informática desenvolve e ofe-rece softwares para a gestão dos mais diver-sos tipos de instituições de ensino e também presta serviços de implantação e suporte ao uso dos sistemas. “Nosso principal produto é o SophiA Gestão Escolar, que se destina a esco-las de Ensino Fundamental, Médio e Técnico, abrangendo toda a área financeira e acadê-mica”, pontua Walter Saliba, sócio-diretor da Prima. Nos próximos meses, o objetivo é disponibilizar novos recursos para fortalecer a comunicação e a integração da escola com a comunidade de alunos, pais e professores através da internet. De acordo com Saliba, os administradores escolares estão se conscien-tizando da necessidade de uma boa gestão de dados, o que tem gerado aumento na deman-da por sistemas mais completos e sofisticados,

bem como um suporte técnico capacita-do. A companhia atende em todo o Brasil.

Fale com a Prima Informática:[email protected]

Desde 1999 atuando no mercado com o SisAlu – Sistemas de Gestão Es-colar, a empresa Sisalu possui uma equi-pe treinada para entender às necessidades das instituições de ensino com o objetivo de criar soluções rápidas e de qualidade. “É fundamental que o sistema de gestão evolua e se adapte às necessidades do cliente”, diz Marcos Leandro Pereda, dono da companhia. O SisAlu é uma ferramen-ta composta por módulos integrados, que evita a duplicidade de informações e inconsistência de dados. “Somos umas das poucas empresas que tem uma solu-ção desktop que funciona integrada com uma plataforma web também”, conta o proprietário da empresa. A Sisalu atende em todo Brasil, porém, suas equipes de vendas e de suporte atuam a partir de São Paulo, “via internet, através do Skype e do TeamViewer Corporate”, finaliza Pereda.

Fale com a SisAlu:11 [email protected]

Page 26: Revista Direcional Escolas

26

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

ACESSÓrioS, ALAMBrADoS, ANiMAÇÃo, BriNQUEDoS EDUCATivoS

Page 27: Revista Direcional Escolas

27

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

ASSESSoriA CoNTáBiL, BEBEDoUroS, BriNDES

Page 28: Revista Direcional Escolas

28

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

CENoTECNiA, CoPiADorA, GESTÃo, GráFiCA, iNForMáTiCA

Page 29: Revista Direcional Escolas

29

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

LABorATÓrio, MáQUiNAS MULTiFUNCioNAiS, MÓvEiS

Page 30: Revista Direcional Escolas

30

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

LoUSAS, PiSoS, PLAYGroUNDS

Page 31: Revista Direcional Escolas

31

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

PLAYGroUNDS

Page 32: Revista Direcional Escolas

32

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

PLAYGroUNDS, QUADrAS, rADioCoMUNiCAÇÃo

Page 33: Revista Direcional Escolas

33

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

PiNTUrA, PLAYGroUNDS, ProTETor DE CoLUNA, SiSTEMAS DE SEGUrANÇA

Page 34: Revista Direcional Escolas

34

Dire

cion

al E

scol

as, S

etem

bro

12

SoFTWArE, TErCEiriZAÇÃo, ToLDoS

Page 35: Revista Direcional Escolas
Page 36: Revista Direcional Escolas