revista digital semanal ministÉrio norminha€¦ · o sindicato dos engenheiros no estado de são...
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Hoje vai rolar a festa! Hoje tem churrasco!! Que seu aniversário seja abençoado e comemorado com muita alegria, saúde e felicidade! Forte abraço! Parabéns pelo aniversário!
O Sindicato dos Engenheiros no
Estado de São Paulo – SEESP, a-
través de sua Delegacia Sindical
de Bauru (SP), realizará o Work-
shop de atualização sobre NR 35
– Trabalho em Altura.
O evento está agendado para
o próximo dia 12 de abril de 2019,
das 14 às 17 horas, na Associa-
ção dos Engenheiros, Arquitetos e
Agrônomos de Bauru (Assenag)
que fica na Rua Doutor Fuas de
Mattos Sabino, 1-15, Jardim A-
mérica – Bauru (SP).
O objetivo do evento é para a-
presentar a atualização das princi-
pais alterações promovidas pela
NR-35 e Normas Técnicas aplicá-
veis.
Estão definidas as seguintes a-
presentações:
“Programa de fiscalização da
NR-35 pelo Ministério da Econo-
mia/Bauru/ME” por José Eduardo
Rubo, Auditor-Fiscal do Trabalho
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 510 - 14/03/2019 - Fim da Página 01/11
Norminha
DESDE 18/08/2009
Nesta edição: 11 páginas
Curso para formação
de Instrutor NR-20
PRESIDENTE PRUDENTE
10 a 12 de abril
ARAÇATUBA (SP)
24 a 26 de abril de 2019
Descontos para
inscrições/pagamentos
antecipados.
Informações na página 11 dessa
edição ou
Clique aqui.
tos de segurança. Além disso, en-
tendeu que, mesmo se não tivesse
culpa no acidente, ainda assim
caberia indenização em razão do
risco inerente a sua atividade pe-
rigosa (o que é chamado de res-
ponsabilidade objetiva).
No entanto, a 4ª Turma do
TST, analisando o recurso inter-
posto contra essa decisão do TRT,
entendeu que a empresa não teria
culpa no acidente, pois ela teria
sido exclusiva da vítima, que não
teria respeitado as orientações,
sinalizações e normas de segu-
rança.
Portanto, não teria como a em-
presa ser condenada ao pagamen
Auditoria em Documentos de
Segurança e Saúde do Trabalho
Palestra será proferida nesta sexta-feira na Fundacentro de Vitória/ES
A 4ª Turma do TST, em julgamen-
to realizado no mês de fevereiro,
afastou a condenação de uma em-
presa ao pagamento de danos
morais e materiais em virtude de
acidente ocorrido em manutenção
de linhas elétricas e que resultou
em morte do trabalhador.
Anteriormente, o TRT de Cam-
pinas (15ª Região), havia conde-
nado a empresa ao pagamento de
indenização por danos moral e
material, indicando que a empre-
sa teria culpa no acidente, pois
não teria adotado os procedimen-
Palestra de alinhamento e
informações sobre eSocial será
proferida na Fundacentro/ES
A palestra é voltada para Pro-
fissionais de SMS: Técnicos e
Engenheiros de Segurança, Mé-
dico do Trabalho; RH; Contabili-
dade; Suprimentos; profissionais
Liberais - Consultores e Audito-
res de SST, e será realizada o dia
18 de março de 2019, das 14 às
17 horas no Auditório da Funda-
centro/ES Rua Cândido, Ramos,
nº 30, Ed. Chamonix, Jd. da Pe-
nha-Vitória,ES.
Informações/Inscrições gra-
tuitas: (27) 3314-1867 com Ra-
quel - ramal 220 e/ou Aline – ra-
mal 238.
N
Bauru/ME;
“Interpretação e aplicação da
NR-35” por Aguinaldo Bizzo de
Almeida – Engenheiro eletricista e
de Segurança do Trabalho, Mem-
bro do Grupo de Trabalho Tripar-
tite – GTT do MTE na elaboração
da NR-35, Diretor da Delegacia
Sindical do SEESP em bauru, Di- retor e Consultor de empresas em
Bauru (SP) vai receber Workshop de Atualização
sobre Trabalho em Altura NR-35
Evento gratuito organizado pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo
SSO da DPST;
“Saúde ocupacional conforme
a NR-35” por Dra. Fabiana Fer-
nandes Sandri - Médica do Traba-
lho, Médica legista e Médica peri-
ta com título de especialista.
Informações e inscrições:
(14) 3224-1970
N
https://www.youtube.com/channel/UCNky3EuRWrpdAsjYZ
fvhivg N
Fundacentro em Vitória/ES
de Curso Técnico; Graduando em
Eng. Produção Técnico de Segu-
rança do Trabalho formado pelo
IFE Campos RJ; Técnico Higie-
nista Ocupacional com atuação
há 16 anos, Membro da ABHO.
Será realizada nesta sexta-fei-
ra, dia 15 de março de 2019, das
13 às 17 horas no Auditório da
Fundacentro/ES. Rua Cândido,
Ramos, nº 30, Ed. Chamonix Jd.
da Penha, Vitória- ES.
Mais informações:
(27) 3314-1867
Raquel ramal: 220
Aline ramal: 238
Os assuntos a serem apresen-
tados e discutidos serão: Históri-
co da SST; Base Legal das Docu-
mentações de SST; O que o E-So-
cial quer? Programas de Melho-
rias: PPRA, PCMAT, PGR; Pro-
gramas de Suporte: PCA, PPR;
Laudos: LTCAT, LTI, LTP; Análise
Ergonômica do Trabalho. N
Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 11 - 14 de março de 2019 - Nº 510
[email protected] - [email protected] - [email protected] (Toda quinta-feira gratuitamente no seu e-mail)
Implicações do eSOCIAL na Gestão da SST
Palestra será proferida em Vitória (ES), na Fundacentro, dia 18/03
Curso profissionali-
zante para trabalhar
com todas as etapas
do ciclo da NR-12
PRESIDENTE PRUDENTE
Curso profissionalizante para im-
plementação de todas as etapas
da NR-12 de 24 a 26 de abril de
2019. Informações na página 11
dessa edição ou
Clique aqui.
"Elaboração de Lau-
dos periciais traba-
lhista e LTCAT previ-
denciário para aten-
der o eSocial com
ênfase em perícia"
ARAÇATUBA (SP)
20 a 22 de maio de 2019.
Informações na página 11 ou
Clique aqui.
VITÓRIA (ES) 29 a 31 de maio de 2019.
Curso de capacitação em
Higiene Ocupacional com
ênfase em Perícia/Assistên-
cia técnica; com prática
instrumental de avaliações
quantitativas, elaboração de
laudos, legislação
previdenciária e trabalhista
Informações na página 11, ou
Clique aqui.
4ª Turma do TST decide que em acidente de trabalho ocorrido por culpa exclusiva
da vítima não cabe indenização
to de indenização por danos ma-
teriais e morais, nem mesmo se
considerado risco inerente de ati-
vidade perigosa. Nesse sentido,
consta na decisão do TST que:
“Desse contexto, se extrai que
o acidente de trabalho ocorreu
sem que as Reclamadas contri-
buíssem para o evento danoso,
causado exclusivamente por cul-
pa da vítima, o que afasta o nexo
de causalidade entre o fato e o da-
no sofrido e, por conseguinte, ex-
clui a responsabilidade civil de
indenizar. V. Assim, constatando-
se que não houve ato ilícito pra-
ticado pelas Reclamadas, a con-
denação ao pagamento de indeni-
zação por danos morais e mate-
riais viola a literalidade do art.
927 do Código Civil”
A decisão foi publicada no úl-
timo dia 22 de fevereiro.
N Fonte: CNI
Araçatuba (SP)
terá “Workshop
Segurança na
Construção:
PCMAT x eSocial
x ISO 45001”
O Mercado de trabalho exige
profissionais atualizados, e o
eSocial e a ISO 45001 são novas
realidades que impactam o setor
da Construção, especialmente
quanto ao PCMAT, desde à sua e-
laboração e recebimento até a im-
plementação e manutenção.
O eSocial e a ISO 45001 são
realidades recentes de aprendiza-
gem e atualização obrigatória para
todos os profissionais da área de
Saúde e Segurança do Trabalho,
bem como para outros interessa-
dos, inclusive estudantes. Tam-
bém, as práticas de gestão da ISO
45001 são reconhecidamente se-
guras quanto ao sucesso por o-
casião de sua aplicação nas em-
presas.
O Workshop é voltado para
profissionais ou estudantes da á-
rea de TST/Engenharia e será rea-
lizado nos dias 27 e 28 de março
de 2019, das 13h30 às 17h30 no
Senac Araçatuba (SP).
Inscrições no balcão da unida-
de Senac, Avenida João Arruda
Brasil, 500, telefone 18 3117-
1000. Custo de R$70,00 por pes-
soa. N
Voltada para Engenheiros, Técni-
cos de Segurança, profissionais
de RH, Estudantes e demais inte-
ressados pelo tema; a palestra irá
demonstrar os pontos que devem
ser observados nas documenta-
ções de SST, em especial, aquelas
necessárias à alimentação do E-
Social.
Sob coordenação de Antônio
Carlos Garcia Júnior – Fundacen-
tro/ES a palestra será proferida
por Geovane Reis que é Consultor
Técnico em SMS/HO; Professor
O objetivo é para alinhar informa-
ções e esclarecer dúvidas das in-
formações relativas a área de Saú-
de e Segurança do Trabalho apli-
cadas e a serem evidenciadas para
o atendimento do e-Social. Infor-
mar alterações significativas na
rotina dos profissionais de Segu-
rança e Saúde Ocupacional, que
passarão a enviar eletronicamente
informações sobre os postos de
trabalho para o Ministério do Tra-
balho, Receita Federal e INSS, an-
tes disponíveis para estes órgãos
mediante visitas ou solicitações
formais através de notificações e
informativos sobre os funcioná-
rios que possuem direito ao adici-
onal de insalubridade, periculosi-
dade e aposentadoria especial e
suas justificativas técnicas.
Sob coordenação de Antônio
Carlos Garcia Júnior, a palestra
será proferida por Luiz Carlos do
Carmo, profissional graduado em
várias formações voltadas à SST.
NORMINHAS MINISTÉRIO
TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA
PORTAL NORMINHA
FACEBOOK NORMINHA
ARQUIVOS FUNDACENTRO
INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO
CBO NRs
CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST
OBSERVATÓRIO VIÁRIO
Revista Digital Semanal
ST de volta na TV O programa Segurança do Trabalho na TV em
novo horário. Neste sábado 16/03 às 10h30
inicia a temporada de 2019, apresentado pelo
TST Nivaldo Barbosa.
Para assistir basta sintonizar nos canais 39.
1 da TV aberta e 23 na NET na Paraíba, em ou-
tros estados através do canal do YouTube se-
gurança do Trabalho na tv.
O primeiro convidado de 2019 será o Eng.
de Segurança do Trabalho Jonantha Barreto,
para falar sobre Proteções Respiratórias.
Acompanhe este e outros programas atra-
vés do link:
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Prazo para cumprimento de
obrigações legais ambientais
está acabando – Parte 1/3 OBRIGAÇÕES FEDERAIS
1. Lei Federal 6.938/81 (Política Nacional do Meio Ambiente) e Ins-
trução Normativa IBAMA 06/14
Apresentar, para o IBAMA, o Relatório Anual de Atividades sujeitas
ao Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras
ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, referente ao exercício de 2018;
Recolher a 1ª parcela de 2019 da Taxa de Controle e Fiscalização Ambi-
ental (TCFA).
2. Lei Federal 6.567/78 (Exploração e o aproveitamento das subs-
tâncias minerais)
Apresentar, para a ANM (Agência Nacional de Mineração), o relatório
simplificado das atividades desenvolvidas no ano anterior, caso esta-
belecido pelo órgão competente para o titular do licenciamento para ex-
ploração e aproveitamento das substâncias minerais sob regime espe-
cial.
3. Lei Federal 7.805/89
Apresentar, o permissionário de lavra garimpeira, para a ANM (Agên-
cia Nacional de Mineração), até 15 de março, informações quantitativas
da produção e comercialização, relativas ao ano de 2018.
4. Decreto-Lei Federal 227/67 (Código de Minas)
Apresentar, para a ANM (Agência Nacional de Mineração), até o dia
15 de março, o relatório das atividades realizadas no ano anterior, refe-
rentes à lavra de jazidas.
5. Resolução CONAMA 358/05 (Tratamento e a disposição final dos
resíduos dos serviços de saúde)
Apresentar, para a Secretaria de Saúde e para o órgão ambiental li-
cenciador, declaração que relata o cumprimento, referente ao ano de
2018, das exigências previstas na Resolução CONAMA 358/05, que dis-
põe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços
de saúde.
Obs.: a declaração deve ser subscrita pelo administrador principal da
empresa e pelo responsável técnico habilitado, acompanhada da res-
pectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
8. Resolução CTNBio 01/06 (Comissões Internas de Biossegurança)
Encaminhar, para a CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegu-
rança), o relatório das atividades desenvolvidas no âmbito da unidade
operativa das Comissões Internas de Biossegurança (CIBio).
7. Resolução CONAMA 369/06 (Área de Preservação Permanente)
Apresentar, para o órgão ambiental competente, o relatório anual de-
talhado com a delimitação georreferenciada das APP (Áreas de Preser-
vação Permanente) para os empreendimentos licenciados com base em
EIA/RIMA (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambi-
ental).
8. Resolução CONAMA 393/07 (descarte contínuo de água de pro-
cesso)
Apresentar, para o órgão ambiental competente, o relatório referente
ao ano de 2018 das metodologias adotadas e dos monitoramentos reali-
zados da água produzida a ser descartada das plataformas e da concen-
tração de óleos e graxas.
9. Resolução Normativa CONCEA 01/10 (Comissões de Ética no Uso
de Animais – CEUA)
Encaminhar, para o CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Ex-
perimentação Animal), por meio do Cadastro das Instituições de Uso
Científico de Animais (CIUCA), relatório das atividades desenvolvidas
no ano de 2018.
10. Resolução CONAMA 430/11 (Gestão do lançamento de efluentes
em corpos d’água receptores)
Apresentar, para o órgão ambiental competente, a Declaração de Car-
ga Poluidora de efluentes lançados em cursos hídricos, referente ao ano
civil anterior.
11. Resolução ANA 236/17 (Plano de Segurança da Barragem –
PSB)
Apresentar, para a ANA, o Resumo Executivo da RPSB (Revisão Peri-
ódica de Segurança de Barragem), via meio digital, até 31 de março do
ano subsequente de sua realização, juntamente com a respectiva Anota-
ção de Responsabilidade Técnica (ART).
12. Portaria DNPM 155/16 (Consolidação Normativa do DNPM)
Apresentar, para a ANM (Agência Nacional de Mineração), o Relató-
rio Anual de Lavra (RAL), obrigação de todos os titulares ou arren-
datários de títulos de lavra e de guias de utilização independentemente
A Câmara aprovou no último dia
12 de março projeto de lei que
torna crime o assédio moral no
trabalho. A proposta segue para
apreciação no Senado. Pelo texto,
configura assédio moral quem o-
fender reiteradamente a dignidade
de alguém, causando-lhe dano ou
sofrimento físico ou mental, no e-
xercício de emprego, cargo ou
função.
Cursos Instrutor NR-20; Curso
completo NR12; Higiene
Ocupacional; Elaboração de
Laudos/LTCAT
De acordo com a proposta, a
causa somente terá início se a víti-
ma representar contra o ofensor.
Essa representação é irretratável.
O projeto prevê a inclusão do as-
sédio moral no Código Penal e
define que a pena para o crime
será detenção de um a dois anos.
A pena pode ser aumentada em
um terço se a vítima tiver menos
de 18 anos.
Segundo a relatora, deputada
Margarete Coelho (PP-PI), o as-
sédio moral não pode se apresen-
Plenário da Câmara dos Deputados
durante sessão nesta terça-feira (12)
- Luis Macedo/Câmara dos
Deputados
tar esporadicamente ou em de-
corrência de um fato isolado. “A
dignidade da pessoa deve ser afe-
tada de forma intencional e reite-
rada, tanto no trabalho como em
todas as situações em que haja
algum tipo de ascendência ine-
rente ao exercício do emprego,
cargo ou função”, afirmou.
O texto pretende evitar que as
pessoas sejam submetidas a situ-
ações que violem sua dignidade
ou que as exponham a condições
humilhantes ou degradantes. “As
maiores vítimas do assédio moral
são as mulheres”, ressaltou Mar-
garete Coelho. N Agência Brasil
Contribuição sindical não poderá ser
descontada em folha do empregado,
determina MP 873
dadas pelo poder judiciário.
Desta forma, os sindicatos de-
verão enviar boleto bancário ou o
equivalente eletrônico diretamen-
te à residência do empregado ou,
na impossibilidade de recebimen-
to, para a sede da empresa. Caso
o trabalhador não tenha autoriza-
do o desconto, o envio do boleto
- impresso ou eletrônico - fica
proibido.
Insegurança jurídica
Rafael Lara Martins adverte
que a MP já tem enfrentado ques-
tionamentos a respeito de sua
constitucionalidade e lamenta
que, mais uma vez, as empresas
sejam colocados em uma zona de
conflito jurídico sobre contribui-
ções financeiras entre emprega-
dos e sindicatos. "O problema
maior é colocar as empresas no
centro do conflito. Caso elas des-
contem o valor dos empregados,
poderão ser autuadas. Caso se re-
cusem, poderão ser demandadas
pelos sindicatos, podendo iniciar
um conflito de relacionamento en-
tre eles", explica.
Nesse cenário de incerteza, o
advogado orienta que as empre-
sas tratem o assunto com sua as-
sessoria jurídica, uma vez que di-
versas são as variáveis possíveis.
Segundo ele, foi feita recomen-
dação geral aos seus clientes para
que efetuem os descontos, mas
depositem os valores em juízo,
promovendo uma ação judicial
denominada Ação de Consigna-
ção em Pagamento. Com isso, o
judiciário decide se o valor deverá
ser restituído ao empregado ou
repassado aos sindicatos credo-
res. N (Fonte: Agência Brasil)
da situação operacional das respectivas minas (em atividade ou não),
relativo a cada processo minerário de que são titulares ou arrendatários.
13. Portaria DNPM 70.389/17 (Cadastro Nacional de Barragens de
Mineração e o Sistema Integrado de Gestão em Segurança de Barragens
de Mineração)
Apresentar, para a ANM (Agência Nacional de Mineração), a Decla-
ração de Condição de Estabilidade (DCE) via sistema SIGBM, indivi-
dualizada por barragem, com cópia da respectiva ART de quem a ela-
borou para as barragens de mineração.
14. Instrução Normativa MAPA 17/17 (Utilização de sementes e um-
das de espécies florestais)
Declarar, até 30 de março, a produção estimada de mudas para cada
espécie ou cultivar que se pretende produzir para o órgão de fiscalização
da Unidade da Federação onde o viveiro estiver instalado;
Apresentar, para o órgão de fiscalização da Unidade da Federação
onde se realizou a produção de sementes, de material de propagação
vegetativa ou de mudas, até 30 de março:
– Pelos produtores de sementes: o Relatório Anual de Produção e
Comercialização de Sementes;
– Pelos produtores de mudas: o Relatório Anual de Produção e Co-
mercialização de Mudas e o Relatório Anual de Produção e Comerciali-
zação de Material de Propagação Vegetativa, quando houver a comer-
cialização de material de propagação vegetativa.
Apresentar, para o órgão de fiscalização, até 30 de março, o Relatório
Anual de Reembalagem de Sementes e de Mudas;
Inscrever a produção de material de propagação vegetativa, a cada 3
anos, até 30 de março do ano corrente, por meio da declaração da fonte
de material de propagação vegetativa, no órgão de fiscalização da Uni-
dade da Federação onde a fonte estiver instalada;
Apresentar, para o órgão de fiscalização da Unidade da Federação
onde se realizou a produção do material de propagação, o Relatório de
Utilização de Sementes e Mudas com finalidade de recomposição ou
recuperação de áreas de interesse ambiental, até 30 de março.
15. Instrução Normativa IBAMA 01/10
Declarar, em relatório específico disponível no Cadastro Técnico Fe-
deral – CTF, as informações necessárias para o cálculo de metas de fa-
bricação e importação de pneus, estabelecidas na IN IBAMA;
Comprovar a destinação de pneumáticos inservíveis no ato de preen-
chimento do Relatório de Comprovação de Destinação de Pneus Inser-
víveis, disponível no Cadastro Técnico Federal – CTF. (Nota Ius Natura:
obrigação aplicável para fabricantes e importadores de pneus.);
Comprovar a destinação adequada de pneus inservíveis no ato de
preenchimento do Relatório de Comprovação de Destinação de Pneus
Inservíveis, disponível no Cadastro Técnico Federal – CTF. (Nota Ius
Natura: obrigação aplicável para empresas destinadoras de pneus.). N
As contribuições dos trabalhado-
res para os sindicatos não pode-
rão mais ser descontadas direta-
mente do contracheque dos em-
pregados. A mudança foi incluída
na Medida Provisória 873, editada
pelo presidente Jair Bolsonaro, e
determina que o chamado impos-
to sindical deve ser pago exclusi-
vamente por boleto bancário. De
acordo com o advogado traba-
lhista e conselheiro federal da Or-
dem dos Advogados do Brasil (O
AB) Rafael Lara Martins, a medida
"trata-se de mais um capítulo de
uma verdadeira guerra jurídica a
respeito do custeio sindical".
Desde a reforma trabalhista
que entrou em vigor em 2017, a
contribuição deixou de ser obri-
gatória. Os trabalhadores preci-
sam manifestar a vontade de con-
tribuir para o sindicato da catego-
ria. Contudo, sempre houve um
grande debate acerca das diferen-
tes contribuições negociais. A pri-
meira é se essa manifestação seria
individual e por escrito ou por
meio de assembleia que repre-
sente o trabalhador.
"Agora, a MP diz que a mani-
festação pela assembleia não teria
validade. Outra polêmica é que, a-
té então, as empresas podiam
continuar descontando a contri-
buição autorizada diretamente da
folha dos empregados. Porém,
com a medida, mesmo com au-
torização do empregado, o des-
conto fica proibido", esclarece o
advogado. Ele acrescenta que, em
resumo, a MP enfrenta essas dife-
rentes interpretações acerca do
assunto, em evidente reação às
interpretações que vinham sendo
Câmara aprova projeto que torna
crime assédio moral no trabalho
Texto segue para discussão e votação no Senado
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Senac Araçatuba promove workshop para bombeiros
civis e profissionais de segurança do trabalho
Esse artigo pretende esclarecer uma dúvida muito recorrente entre os
não profissionais do direito.
Imagine a seguinte situação: Você
está naquele churrasco de domin-
go, com a família, quando surge o
seguinte assunto: O menor pode
ou não trabalhar? Um advogado
que está presente no almoço, cal-
mamente fala: “pode, desde que
cumprida algumas regras”, mas
ai, inesperadamente antes que o
advogado termine seu raciocínio
vem aquele parente que acha que
tem conhecimento técnico sobre
o tema e dispara furioso:” Isso é
um absurdo! Estamos criando
verdadeiros “vagabundos nesse
país” e ele continua: “enquanto
houver muito direito e pouco de-
ver os menores nunca darão valor
à vida!
Para acabar com tal discussão
veremos, neste artigo que o me-
nor PODE TRABALHAR SIM, mas
desde que algumas regras sejam
seguidas. Insta ressaltar que as
normas variam de acordo com a
idade, porque a CLT, mesmo sen-
do de 1943 teve o cuidado de per-
ceber que: A depender da fase que
o menor está,as condições tanto
físicas quanto psicológicas pas-
sam por mudanças e o trabalho
que ele exercerá, deve se adequar
às condições que ele possui.
Porque se não for assim, o menor
estará praticando atividade supe-
rior a sua força o que é VEDADO
POR LEI.
Com a finalidade de facilitar a
compreensão do leitor, separa-
remos por idade as regras perti-
nentes a cada trabalhador. A idade
mínima para começar a trabalhar
é a de 14 anos NA CONDIÇÃO DE
MENOR APRENDIZ, ressaltando
que tal trabalho deve ter relação
com a vivência e a complemen-
tação do aprendizado teórico (a-
través da prática), aprimorando
assim, a formação profissional do
estudante.
Ao menor aprendiz é devido, no
mínimo, o salário mínimo federal,
é assegurado o salário mínimo
hora, uma vez que sua jornada de
trabalho será de no máximo 6
horas diárias, ficando vedado
prorrogação, podendo chegar ao
limite de 8 horas diárias desde
que o aprendiz tenha completado
o ensino fundamental e se nelas
forem computadas as horas des-
tinadas à aprendizagem teórica. E
ainda o aprendiz adolescente não
esteja escalado em horário notur-
no ou labore em condições peri-
gosas ou insalubres
Já ao menor que está na faixa
de 16 a 18 anos é permitido tra-
balhar desde que o adolescente
também não esteja escalado em
horário noturno ou labore em
condições perigosas ou insalu-
bres. As empresas que tenham
menores de 18 anos são obriga-
das ainda a velar pela observân-
cia, nos seus estabelecimentos
pelos bons costumes e pela de-
cência pública, bem como das
regras da segurança e da medi-
cina do trabalho (art. 425, CLT).
Sustentabilidade desponta como uma das áreas
promissoras no mercado de trabalho
Vale salientar que é dever dos
responsáveis legais dos menores
de 18 anos, pais, mães, ou tuto-
res, afastá-los de empregos que
diminuam consideravelmente o
seu tempo de estudo, tempo de
repouso necessário à sua saúde e
constituição física, ou prejudi-
quem a sua educação moral (art.
424, CLT).
Importantíssimo dizer que O
artigo 427 da CLT determina que
todo empregador que empregar
menor será obrigado a conceder-
lhe o tempo que for necessário
para a frequência às aulas IN-
DEPENDENTEMENTE DA IDADE
DO EMPREGADO MENOR.
Por fim, imperioso reafirmar
que É PERMITIDO SIM QUE O
MENOR TRABALHE, mas também
é preciso que se siga o que a lei
preconiza.
N
Guilherme Pittarello – Advogado e
apaixonado por direito público
sempre disposto a aprender e
buscar conhecimentos
a me especializar e tivesse melho-
ria significativa na minha qualida-
de de vida.”
Ainda segundo ele, a crescente
competitividade já notável no
mercado, como ocorre em outros
nichos, é saudável e posiciona os
mais bem qualificados à frente na
conquista de novos clientes. “Ge-
ralmente, atendemos por períodos
específicos, que compreendem o
estudo e a implantação do pro-
cesso dedicado à preservação do
meio ambiente. Mas essas ade-
quações impactam de forma posi-
tiva todo o ciclo do negócio, pro-
porcionando mais eficiência e
rentabilidade para a empresa, es-
pecialmente em médio ou longo
prazo. Companhias dos mais dife-
rentes ramos, como agronegócio,
químico, educação, saúde e ali-
mentação, nos procuram.”
Àqueles que estão planejando
ingressar na área, o Senac Jabo-
ticabal está com inscrições aber-
tas para nova turma do Técnico
em Meio Ambiente. As aulas terão
início em 18 de março. A quali-
ficação permite ao profissional
auxiliar estudos de impacto am-
biental, licenciamentos obrigató-
rios, certificações ou mesmo im-
plantar políticas públicas ligadas
ao meio ambiente.
Mais informações podem ser
obtidas pelo Portal Senac
(www.sp.senac.br/jaboticabal) ou
pessoalmente na unidade. As va-
gas são limitadas. N
Importante ferramenta na preven-
ção de incidentes e na proteção de
vidas e patrimônios, as brigadas
de incêndio atuam tanto no com-
bate às chamas quanto na reali-
zação de primeiros socorros, en-
quanto um serviço especializado
não chega ao local.
No Estado de São Paulo, as di-
retrizes para implantação e treina-
mento desse grupo são estabele-
cidas pela Instrução Técnica (IT)
17/2018, que deve ser aplicada a
todas as edificações ou áreas de
risco.
Por isso, para atender os inte-
ressados em atuar com segurança
do trabalho, em especial brigadas
de incêndio, o Senac Araçatuba
promove, em 23 de março, o wor-
kshop Interpretação de IT 17/
2018 - brigada de incêndio.
Durante o encontro, os partici-
pantes aprenderão, de forma prá-
tica, as atualizações dessa ins-
trução técnica realizada em 2018,
capacitando-os para a correta in-
terpretação da norma e fornecen-
do requisitos mínimos para ob-
tenção do Auto de Vistoria do Cor
po de Bombeiro do Estado de São
Paulo (AVCB).
Para participar, basta ser ma-
ior de 18 anos e fazer a inscrição
pelo Portal Senac, onde também
estão outras informações sobre o
workshop:
www.sp.senac.br/aracatuba.
Serviço
Workshop: Interpretação de IT
17/2018 - brigada de incêndio
Data: 23 de março de 2019
Horário: das 13h30 às 17h30
Senac Araçatuba
Endereço: Av. João Arruda
Brasil, 500 – São Joaquim – Ara-
çatuba/SP
Informações e inscrições:
www.sp.senac.br/aracatuba
N
Desde 2005, um dos rankings
mais aguardados pelas compa-
nhias ao redor do mundo é o The
Global 100, que reúne as empre-
sas consideradas mais sustentá-
veis do mercado. Compilado pela
revista canadense Corporate Kni-
ghts, trata-se de um relatório a-
nual que leva em consideração o
uso de energia, as emissões de
carbono, o consumo de água, os
resíduos sólidos, a capacidade de
inovação, os pagamentos de im-
postos e até o percentual de mu-
lheres na gestão. A tendência tor-
na-se cada vez mais forte no uni-
verso corporativo, mas a grande
questão é como tornar uma em-
presa reconhecidamente susten-
tável.
João Neto, docente da área de
meio ambiente, segurança e saú-
de no trabalho do Senac Jaboti-
cabal (SP), orienta que o proces-
so para implantação de um pro-
jeto de sustentabilidade envolve
as estratégias administrativas e
operacionais da companhia, vi-
sando à redução de impactos ao
meio ambiente. Entre os diversos
cuidados estão o uso racional
dos recursos naturais, a otimiza-
ção dos fluxos logísticos, a racio-
nalização de custos e o fortale-
cimento das ações de responsa-
bilidade social, por exemplo. “Es-
se contexto contribui para elevar
os padrões de excelência e, con-
sequentemente, a adequação da
empresa aos níveis de certifica-
ções internacionais”, explica.
Ainda de acordo com o profis-
sional, o mercado está avançando
nesses conceitos porque, além de
preservar o meio ambiente, per-
cebeu que eliminar desperdícios
possibilita às corporações ampli-
arem suas margens de lucro. “A
preocupação com a sustentabili-
dade vem apoiada no constante
processo de inovação. Atualmen-
te, quem investe nesse tema ob-
tém maior visibilidade e credibi-
lidade perante seus públicos.”
Mas para o sucesso desse no-
vo ciclo de produção ocorrer, se
faz necessária a existência de um
profissional qualificado para os
processos sustentáveis: o técnico
em meio ambiente. Apto à reali-
dade e aos desafios do setor, esse
profissional pode atuar em dife-
rentes áreas, como o de indústrias
químicas ou alimentícias; no setor
de serviços, tecnologia, varejo ou
turismo, entre tantas outras.
Ascensão na carreira
O técnico em meio ambiente
Fábio Del Forno, de 44 anos, atu-
almente mantém um escritório em
sociedade com um agrônomo, em
Jaboticabal, para prestar serviços
de consultoria e assessoria em
projetos de sustentabilidade. A
carteira de clientes fica cada vez
maior, assim como as perspecti-
vas com o setor. “Em 2009, ao
concluir o curso Técnico em Meio
Ambiente no Senac, consegui
mudar minha vida profissional”,
conta Fábio. “Foi como uma luz
no fim do túnel, pois deixei o fun-
cionalismo público, com objetivo
inicial de melhoria de renda, e o
setor me surpreendeu bem além
disso, proporcionando patamar fi-
nanceiro para que eu continuasse
Profissional qualificado no setor impulsiona conquistas na empresa;
para aprimorar conhecimento na área, Senac Jaboticabal oferta curso
Técnico em Meio Ambiente
Afinal, o menor pode ou não trabalhar?
Página 04/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 510 - 14/03/2019 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 510 - 14/03/2019 - Fim da Página 04/11
“Bebidas Funada” realiza simulado de emergência em Prudente
No último dia 09 de março de
2019 a Indústria e Comércio de
Bebidas Funada, unidade de Pre-
sidente Prudente (SP), realizou
um Simulado de Emergência e E-
vacuação envolvendo ocorrência
de vazamento de amônia.
As ações foram coordenadas
pelos profissionais do SESMT,
com a participação efetiva dos
brigadistas de emergência da em-
presa.
O Corpo de Bombeiros de
Presidente Prudente (SP) teve
participação especial, permitindo
que o simulado se tornasse bem
mais próximo à ocorrência real de
um sinistro.
O Simulado de emergência vi-
sa o atendimento ao Plano de A-
ção de Emergência (PAE), confor-
me determina a norma P.4 261 da
CETESB.
salidade entre o acidente e a le-
são, bem como a culpa pelo ocor-
rido.
Com relação à culpa, salientou
que no caso ela se deu tanto pelo
descumprimento de normas liga-
das à segurança e saúde no tra-
balho quanto pela falta de cuidado
que o empregador poderia e deve-
ria ter ao agir de forma diligente
para evitar o infortúnio.
Ainda sobre essa questão, o
juiz ressaltou o fato do rapaz tra-
balhar sem contar sequer com os
cuidados básicos de segurança
no ambiente de trabalho: sem ne-
nhum Equipamento de Proteção
Individual (EPI´s), sem treina-
mentos e sem que o laticínio ti-
vesse se preocupado com a im-
plantação de programas obrigató-
rios como o de prevenção de ris-
cos ambientais (PPRA) e o de
controle médico (PCSMO). “Não
fosse o bastante, evidencia-se a
imprudência da parte ré em ativar
em sua atividade econômica uma
criança de 13 (treze) anos de ida-
de, quando toda a ordem jurídica
interna e externa absorvida pelo
país apontam no sentido de sua
proibição (art. 7º, XXXIII, da CR
FB, Convenções nº 138 e nº 182
da OIT, art. 60 do ECA e art. 403
da CLT)”, assinalou.
Indenizações pelos danos ma-
terial, estético e moral
Com base na perícia médica
que constatou que o garoto ficou
com uma incapacidade definitiva,
estimada em 40%, o juiz deter-
minou o pagamento de pensão
mensal vitalícia de 40% do valor
de um salário mínimo. Também
como indenização pelos danos
A brigada de incêndio deve atuar
na prevenção e no combate a in-
cêndios e na realização de pri-
meiros socorros até a chegada do
serviço especializado.
As condições básicas para
composição, implantação e trei-
namento desse grupo são estabe-
lecidas pela Instrução Técnica (IT)
17/2018, que deve ser aplicada a
todas as edificações ou áreas de
risco no Estado de São Paulo.
Pensando nisso, o Senac Ara-
çatuba (SP) promove o workshop
Interpretação de IT 17/2018 – Bri-
gada de Incêndio.
O evento apresenta, de forma
prática, as atualizações dessa ins-
trução técnica realizadas em
2018, visando qualificar o profis-
sional da área para correta inter-
pretação da norma e os requisitos
mínimos para obtenção do Auto
Simulado envolveu Brigada de Emergência da empresa e Corpo de Bombeiros de Presidente Prudente (SP)
de Vistoria do Corpo de Bombeiro
do Estado de São Paulo (AVCB).
No encontro, os participantes
ainda compreenderão a importân-
cia da atuação da brigada de in-
cêndio para proteger a vida e o
patrimônio e reduzir os danos ao
meio ambiente.
Programação:
Workshop: Interpretação de IT
17/2018 - brigada de incêndio
Data: 23/03/2019
Horário: 13:30 às 17:30
Preço: R$50,00 (em até 4 par-
celas no boleto bancário ou em
até 8 parcelas no cartão de cré-
dito)
Inscreva-se
Programação:
- Interpretação do texto da Ins-
trução Técnica;
- Estudo dos anexos e tabelas;
- Dimensionamento, na práti-
ca, de uma brigada de incêndio.
Senac Araçatuba
Av. João Arruda Brasil, 500 -
Araçatuba - Telefone: 18 3117-
1000 [email protected]
Cursos Instrutor NR-20; Curso
completo NR12; Higiene
Ocupacional; Elaboração de
Laudos/LTCAT
Ações foram coordenadas pelos profissionais do SESMT e fazem parte
do Plano de Ação Anual no monitoramento da prevenção de acidentes
e implementações de atitudes seguras nas atividades de produção.
Menor não era registrado
Um garoto de 13 anos caiu do
caminhão do laticínio, ao descer
para abrir a porteira da fazenda
aonde iam buscar leite, nas pro-
ximidades de Nova Marilândia, no
médio-norte do estado. No aci-
dente, o pneu do veículo passou
por cima de uma das pernas do
menino, que precisou ser ampu-
tada.
Cinco meses após o acidente,
ainda em meio a procedimentos
médicos e readaptação à nova ro-
tina, o adolescente procurou a
Justiça do Trabalho em busca de
indenizações pelos danos sofri-
dos.
Acionados, o dono do laticínio
e o motorista do caminhão nega-
ram qualquer responsabilidade
pelo ocorrido, alegando se tratar
de um acidente de trânsito de cul-
pa exclusiva da vítima, que teria
pego uma carona no caminhão e,
de forma imprudente, pulado do
veículo em movimento.
Relato bem diferente do garo-
to, que contou ter sido contratado
pelo proprietário do laticínio, no
início de maio de 2015, para tra-
balhar como ajudante em viagens
realizadas na zona rural de Are-
nápolis e outros municípios, bus-
cando leite nas fazendas da re-
gião.
A jornada começava por volta
das 4 horas da manhã e se esten- dia aproximadamente até às 19
horas. Dentre suas funções, esta-
va a de abrir porteiras e, no re-
torno ao laticínio, levar a man-
gueira do caminhão para o tanque
de resfriamento. Para isso, ga-
nharia entre 50 a 100 reais por
semana. Mas menos de um mês
de iniciada a prestação dos servi-
ços, ocorreu o acidente.
Com a negativa do fazendeiro
e do motorista da prestação do
serviço pelo adolescente, cabia a
este provar sua versão, conforme
prevê a legislação trabalhista. In-
cumbência de que ele conseguiu
se desvencilhar, concluiu o juiz
Pedro Ivo Nascimento, ao julgar o
caso na Vara do Trabalho de Dia-
mantino.
Isto porque a situação narrada
pelo garoto foi confirmada no
processo por diversas testemu-
nhas, entre elas o proprietário da
fazenda onde ocorreu o acidente e
o vizinho dessa mesma proprie-
dade, que afirmou ter presenciado
por diversas vezes o caminhão do
laticínio passando naquele mês
com o rapaz a bordo. Depoimen-
tos ratificados também por decla-
ração emitida pela enfermeira que
prestou os primeiros socorros no
local e, ainda, no inquérito poli-
cial aberto para investigar o aci-
dente.
O magistrado reconheceu, en-
tão, tratar-se de um acidente de
trabalho e, também com base nas
provas do processo (incluindo o
laudo da perícia médica), confir-
mou a responsabilidade dos em-
pregadores e o dever de indeni-
zarem pelos danos, após consta- tar a existência dos elementos e-
xigidos para isso: o nexo de cau-
Garoto de 13 anos que perdeu a perna em acidente de
trabalho garante indenizações na Justiça
materiais, a empresa terá de pa-
gar, a título de lucros cessantes,
um salário mínimo para cada um
dos cinco meses que o adoles-
cente esteve afastado, em razão
do acidente.
Pelo dano decorrente da alte-
ração da harmonia física do jo-
vem, de forma permanente, com a
amputação da perda perna direita,
foi arbitrada indenização a título
de dano estético.
O magistrado também conde-
nou a empresa pelos danos mo-
rais, tendo fixado valor conside-
rando o que dispõe o novo artigo
223-G, inserido na CLT pela Lei
13.467/17 (Reforma Trabalhista),
que estabeleceu uma série de cri-
térios a serem observados nesses
casos, como a intensidade do so-
frimento, a possibilidade de su-
peração física ou psicológica, os
reflexos pessoais e sociais da
ação ou da omissão e a situação
social e econômica das partes en-
volvidas.
Vínculo de Emprego
Por fim, como consequência
do reconhecimento do vínculo de
emprego, o juiz determinou a a-
notação da Carteira de Trabalho
do adolescente, registrando co-
mo início do contrato no mês de
maio de 2015, se estendendo até
outubro, tendo em vista os 120
dias de afastamento decorrente
da amputação. Juntamente com o
registro, ordenou o pagamento do
FGTS, acrescido da multa de
40%.
N
Fonte: TRT da 23ª Região
Workshop: Interpretação de IT
17/2018 - Brigada de Incêndio
Evento será no Senac de Araçatuba (SP) no dia 23 de março de
2019 das 13h30 às 17h30
A simulação de
resgate de
vítimas foi
aplicada por
completo,
envolvendo
ações de
brigadistas e
Bombeiros.
Página 05/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 510 - 14/03/2019 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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A ação envolve um grupo de
mais de 1.200 professores da Ue-
ce, Universidade do Vale do Aca-
raú (UVA) e da Universidade Re-
gional do Cariri (Urca). Os docen-
tes pedem o pagamento de dife-
renças salariais referentes à im-
plantação do plano de cargos e
carreira (PCC) da categoria, que
data do ano de 1987. O valor acer-
tado que será pago aos represen-
tantes dos beneficiários totaliza a-
proximadamente R$ 111 milhões
em precatórios.
Além disso, o Governo do Ce-
ará deverá efetivar a implantação
de uma VPNI (Vantagem Pessoal
Nominalmente Identificável) mé-
dia de R$ 4 mil mensais para cada
professor ou espólio que aderiu
ao acordo. "A partir do momento
que o procurador-geral do estado
chegou para mim com esses da-
dos do acordo, nós resolvemos
autorizar e nos planejar para ga-
rantir que o acordo seja cumprido
rigorosamente", afirmou Camilo
Santana, chefe do Executivo esta-
dual. A estimativa é de um im-
pacto de aproximadamente R$ 29
milhões anuais na folha de paga-
mento estadual.
Compuseram a mesa da ceri-
A Comissão Interna de Preven-
ção de Acidentes – Cipa, segundo
a NR 5, visa à “prevenção de aci-
dentes e doenças decorrentes do
trabalho, de modo a tornar com-
patível permanentemente o traba-
lho com a preservação da vida e a
promoção da saúde do trabalha-
dor”. Durante o curso, serão dis-
cutidos: importância da Cipa na
empresa; ações preliminares; mu-
dança de atitude; constituição, or-
ganização, composição e dimen-
sionamento da CIPA; prazos e or-
ganização de um processo eleito-
ral; e constituição em empresas
contratadas.
O curso tem carga horária de
16 horas, e são oferecidas 40 va-
gas. As aulas ocorrem no audi-
tório da Fundacentro, na Rua Ber-
nal do Couto, 781, em Belém/PA.
As inscrições devem ser realiza-
das por
Mais informações pelo telefo-
ne (91) 3222-1903 / 3222-1973 e
no FOLDER.
N
Senac
Presidente
Prudente
participa do
Arduino & Drone
Esta é a segunda edição do
encontro na cidade e celebra o Dia
Mundial do Arduino, data criada
em homenagem ao projeto de
prototipagem eletrônica criado na
Itália, em 2005, que permite criar
ferramentas de baixo custo que
possam ser usadas como solu-
ções eletrônicas no dia a dia tor-
nando, assim, a robótica mais a-
cessível a todos. É o sistema uti-
lizado na automação de residên-
cias, por exemplo, utilizando ob-
jetos ou ambientes que interagem
com luzes, motores e outros com-
ponentes eletrônicos.
O evento é aberto ao público e
contará com a exposição de pro-
jetos do Senac Presidente Pru-
dente (SP) e de outras instituições
ligadas à educação e tecnologia,
além de mentoria, plantão de dú-
vidas e mostras de equipamentos
de robótica, realidade virtual, im-
pressoras 3D e drones.
Para os interessados na área,
esta é uma boa oportunidade de
aproveitar a participação dos do-
centes do Senac no evento para
saber mais sobre a Programação
com Arduino, curso que a uni-
dade oferecerá, pela primeira vez,
a partir do dia 8 de abril. As in-
formações sobre o curso estão
disponíveis no Portal Senac:
www.senac.sp.br/presidenteprud
ente.
Já para participar do Arduino
& Drone Day basta se inscrever
pelo portal:
www.inovaprudente.com.br/event
os/encontro/arduino---drone-
day.html . O encontro acontece
das 9 às 13 horas, na sede da
fundação Inova que fica na Rodo-
via Comendador Alberto Bonfigli-
oli, n° 2700. N
Cerimônia de homologação do
acordo entre professores univer-
sitários da rede pública com o
Governo do Ceará, considerada
uma das ações trabalhistas mais
antigas em curso no Estado, o-
correu no último dia 08 de março,
na sede do Tribunal Regional do
Trabalho da 7a Região (Ceará) em
Fortaleza. Cerca de 150 pessoas
estiveram presentes no evento,
que reuniu, também, familiares,
pensionistas e herdeiros dos pro-
fessores beneficiados. O valor da
conciliação, cerca de R$ 111 mi-
lhões em precatórios, é o maior já
registrado em acordos na história
da Justiça do Trabalho do Ceará.
A aposentada Sônia Maria, 73
anos, viúva de um professor da
Universidade Estadual do Ceará
(Uece), beneficiário do acordo,
era um dos presentes. "O ato é
muito importante pelo tempo do
processo trabalhista e por benefi-
ciar os trabalhadores", observou,
referindo-se ao início do proces-
so, datado de fevereiro de 1992. O
trato processual foi intermediado
pela Justiça do Trabalho cearen-
se, por meio do Centro Judiciário
de Solução de Disputas (Cejusc),
e envolveu o Sindicato dos Do-
centes do Ensino Superior Públi-
co do Estado do Ceará (Sindesp),
representante dos quase 680
reclamantes da ação que aderiam
ao acordo.
Professores fazem acordo de R$ 111 milhões na maior
conciliação trabalhista da história do Ceará
mônia o procurador-geral do Ce-
ará, Juvêncio Vasconcelos Viana;
o procurador-chefe do MPT/CE,
Vasconcelos Júnior; o governa-
dor Camilo Santana; o presidente
do TRT da 7a Região, desembar-
gador Plauto Porto; o vice-presi-
dente do Tribunal Superior do
Trabalho (TST), ministro Renato
de Lacerda Paiva, o professor e
presidente do Sindesp Telmo Si-
dney Marques; e a advogada do
Sidesp, Glayddes Sindeaux Es-
meraldo.
Cejusc-JT
Até 2018, 96.081 acordos tra-
balhistas foram homologados no
país pelos Centros Judiciários de
Solução de Disputas da Justiça
do Trabalho (Cejusc-JT). "Os
centros, que já são 74 instalados
no Brasil, têm como objetivo a-
proximar as partes em busca da
solução mais justa possível. A
atividade desses locais contri-
buiu diretamente para 44% dos
acordos trabalhistas", informou o
ministro Renato de Lacerda Pai-
va, vice-presidente do TST e ges-
tor nacional de conciliação da
Justiça do Trabalho. No ano pas-
sado, cerca de R$ 3,3 bilhões fo-
ram acordados em conciliações
trabalhistas.
"Sou entusiasta da conciliação
como uma via de efetiva entrega
entre as partes. Expresso a minha
felicidade com o acordo", frisou
André Barreto, juiz do trabalho
coordenador do Cejusc na pri-
meira instância da Justiça do Tra-
balho do Ceará. "Quero agradecer
o grupo, especialmente o profes-
sor Célio Andrade, que liderou
toda a ação, pelo empenho que
contribuiu para o sucesso desse
acordo", celebrou a ex-professora
da Uece Conceição Freire, 71
anos.
N
(Com informações do TRT da 7a
Região)
Fundacentro realiza curso
sobre Cipa no Pará
Na página 11 dessa edição tabela de descontos especiais para inscrições/pagamentos antecipados. Faça sua inscrição agora mesmo e pague menos! Ou acesse:
http://www.norminha.net.br/Arquivos/Arquivos/TodosEventos_2019.pdf
Por Fundacentro - ACS/ Cristiane
Reimberg
A Fundacentro (Centro Estadual
do Pará) realiza o curso Norma
Regulamentadora N° 5 (Cipa): As-
pectos Técnicos e Legais entre os
dias 26 e 29 de março, das 8h30
às 12h30, no auditório da institui-
ção em Belém/PA. O docente é o
engenheiro civil com especializa-
ção em Engenharia do Trabalho,
Paulo Sérgio Gonçalves da Gama,
que é servidor público da Supe-
rintendência Regional do Trabalho
e Emprego (SRTE/PA).
Nesta 23ª edição do curso,
pretende-se mostrar como a NR 5
pode trazer uma contribuição efe-
tiva para que os trabalhadores não
estejam submetidos a acidentes e
doenças relacionadas ao trabalho.
A coordenação pedagógica é rea-
lizada pela tecnologista da Funda-
centro do Pará, Doracy Moraes de
Souza, que é pedagoga, especia-
lista em Educação Ambiental e
mestre em Serviço Social pela
Universidade Federal do Pará –
UFPA.
Página 06/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 510 - 14/03/2019 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 510 - 14/03/2019 - Fim da Página 06/11
Por Fundacentro - ACS/
Cristiane Reimberg
O livro Segurança ocupacional
em transportes: Abordagens e
sistemas de segurança nas áreas
rodoviária, ferroviária, aeropor-
tuária e naval, publicação portu-
guesa lançada no final de 2018,
traz três artigos de servidores da
Fundacentro. A publicação faz
parte da Coleção da Rede de In-
vestigação sobre Condições de
Trabalho – Ricot, projeto científi-
co do Instituto de Sociologia da
Universidade do Porto.
“A ideia e estruturação do livro
estão assentes nos seguintes
princípios: os meios de transporte
são praticamente indissociáveis
das atividades profissionais e
(pessoais), logo deverá existir a-
valiação e controlo de riscos de
exposição”, afirmam os organiza-
dores da obra, Hernâni Veloso
Neto e João Areosa, na Nota Edi-
torial. É preciso investir no diag-
nóstico e na intervenção.
“Assim, o livro deve ser visto
como um contributo para se com-
preender um pouco mais das exi-
gências de gestão da segurança
ocupacional na área dos transpor-
tes, fornecendo testemunhos de
abordagens e sistemas preconiza-
dos ou que podem ser concretiza-
dos”, completam os organizado-
res.
O técnico da Fundacento, Clei-
ton Faria Lima, é o autor do Ca-
pítulo 6: “Acidentes de Trânsito
no Brasil: Um desafio à segurança
do trabalhador no modal de trans-
portes terrestres”. A produção do
artigo faz parte de uma série de
materiais produzidos pela insti-
tuição na área. São seis publica-
ções HQ Violeiros - Transporte
Rural, Segurança no Transporte
de Trabalhadores Rurais, Cami-
nhoneiro amigo, faça sua rota 3ª
edição, Segurança e saúde nos
transportes: orientação para o ca-
minhoneiro, Motoboy – Seguran-
ça e Saúde no Trabalho: Preven-
ção de acidentes no trânsito, Mo-
toboy - Empregadores e contra-
tantes – e três temas no Aplicativo
SST Fácil - motoboy, caminho-
neiro e transporte de trabalhado-
res rurais – na categoria Trans-
porte. O App pode ser baixado
gratuitamente na Google Play e na
Play Store.
Nesta obra, aponta, a partir da
análise das estatísticas disponí-
veis, o crescimento de óbitos em
acidentes de trânsito no Brasil.
Más condições das vias, má sina-
lização, fiscalização insuficiente e
organização do trabalho inade-
quada podem prejudicar a segu-
rança de motoristas e motociclis-
tas profissionais.
Com formação em magistério,
bacharelado em Administração e
especializações em Neurociên-
cias Aplicada à Educação e em
Saúde Pública, Faria Lima coor-
dena o Projeto Educação, Segu-
rança e Saúde no Trabalho no Se-
tor de Transportes. Ele participou
como palestrante do Fórum Ricot
2018, realizado em 30 de novem-
bro, organizado pela Universida-
INSS reconhece aposentadoria especial de
frentista por exposição ao benzeno
pelo cumprimento dos requisitos
do artigo 56 do Decreto 3.048/99.
Sua decisão permitiu a aposen-
tadoria por tempo de trabalho ao
autor, uma vez que o próprio pos-
to de gasolina confirmou suas
condições de trabalho.
"Para os segurados filiados à
Previdência Social até 16/12/
1998, foi assegurada a obtenção
de aposentadoria proporcional
com direito adquirido ou após a
EC 20/1998, neste último caso
desde que preenchidos os requi-
sitos adicionais de idade mínima
de 53 e 48 anos se homem ou
mulher, respectivamente, e tempo
adicional de contribuição, pedá-
gio, na forma estabelecida pelos
artigos 187 e 188 do Regulamento
da Previdência Social, aprovado
pelo Decreto 3.048/1999", afir-
mou a relatora.
Ela destacou a previsão do ar-
tigo 57, parágrafo 5º, da Lei 8.
213/1991 que diz que "o tempo de
trabalho exercido sob condições
especiais que sejam ou venham a
ser consideradas prejudiciais à
saúde ou à integridade física será
somado, após a respectiva con-
versão ao tempo de trabalho exer-
cido em atividade comum, segun-
do critérios estabelecidos pelo
Ministério da Previdência e Assis-
tência Social, para efeito de con-
cessão de qualquer benefício".
N
Clique aqui para ler a decisão.
CONJUR
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) reconheceu a um
frentista o direito a aposentadoria especial por exposição ao benzeno,
componente da gasolina revendida em postos de combustíveis.
Na página 11 dessa edição tabela de descontos especiais para
inscrições/pagamentos antecipados.
Faça sua inscrição agora mesmo e pague menos! Ou acesse:
http://www.norminha.net.br/Arquivos/Arquivos/TodosEventos_2019.pdf
Obra aborda segurança ocupacional em transportes
de do Porto, na Escola Superior
de Ciências Empresariais do Ins-
tituto Politécnico de Setúbal, em
Portugal. Na ocasião, pôde falar
sobre a análise apresentada no
capítulo do livro.
Outro capítulo elaborado por
profissionais da Fundacentro foi
Segurança e saúde dos trabalha-
dores: a experiência dos metro-
viários de São Paulo/Brasil. As
autoras são as tecnologistas da
instituição, Cristiane Queiroz, já
aposentada, e Daniela Tavares,
além da pesquisadora Maria Mae-
no. O texto traz resultado de estu-
do realizado com trabalhadores
dessa categoria.
Dessa forma, as autoras apre-
sentam aspectos dos trabalhos
dos metroviários, as repercus-
sões sobre a saúde desses traba-
lhadores e as experiências da ca-
tegoria em defesa de melhores
condições de trabalho e proteção
à saúde.
“Os trabalhadores levantaram
questões referentes ao trabalho
em turnos alternados, que os co-
locavam em situações de sofri-
mento e as quais referiram não
suportar. Dentre essas situações
destacaram-se o isolamento físi-
co, o ruído, a sonolência e os
lapsos de memória – ‘os brancos’
– em condutores de trem”, afir-
mam as autoras. Também apon-
taram a tensão vivida pelos agen-
tes de segurança do Metrô e a
pressão para o prolongamento de
jornada, no âmbito geral, de for-
ma rotineira diante de um quadro
de funcionários cada vez mais re-
duzido. Já mecânicos e eletricis-
tas expressaram dores no corpo e
problemas osteomusculares.
Queiroz é química, especialis-
ta em Ergonomia de Sistemas de
Produção e mestre em Engenharia
de Minas. Tavares é psicóloga,
bacharel em Direito e mestre em
Saúde Pública. Maeno é médica e
doutora em Saúde Pública.
N
Reforma da Previdência - entenda como
fica para o servidor
O Ministério da Economia
convida os servidores públicos
federais a assistirem à transmis-
são ao vivo do evento “Reforma
da Previdência: entenda como fi-
ca para o servidor”.
Palestrantes: Secretário de
Gestão e Desempenho de Pes-
soal, Wagner Lenhart; Secretário
de Políticas de Previdência
Social, Leonardo Rolim; Subse-
cretário dos Regimes Próprios da
Previdência Social, Narlon Gu-
tierrez Nogueira
Os interessados devem aces-
sar o Portal do Servidor
www.servidor.gov.br no dia 19 de
março, das 14h30 às 16h.
Perguntas sobre o tema de-
vem ser encaminhadas até o pró-
ximo dia 17 para
sgp.comunicacao@planejament
o.gov.br
N
Publicação portuguesa traz três artigos
produzidos pela Fundacentro
do período trabalhado em um
posto de gasolina, onde exerceu o
cargo de gerente, entre setembro
de 1997 e março de 2015, exposto
aos agentes nocivos hidrocarbo-
netos, ruído, postura inadequada
e acidentes.
Após negativa ao seu pedido, o
autor entrou com recurso contra a
decisão, no qual a 7ª Junta de Re-
curso da Previdência Social a-
companhou a decisão proferida
pela autarquia de que a exposição
ao agente químico hidrocarbone-
tos não acontecia de forma habi-
tual e permanente.
O INSS disse que "o recurso
não trouxe elementos capazes de
alterar a decisão da Junta e do
INSS; os períodos controvertidos
não podem ter a especialidade re-
conhecida, uma vez que a perícia
médica emitiu parecer fundamen-
tado contra a conversão. Assim, o
segurado não possui o tempo de
contribuição necessário para a
concessão do benefício, conforme
artigo 56 do Regulamento da Pre-
vidência Social (RSP)".
Ao julgar o recurso especial, a
relatora Loraine Bechara decidiu
pela possibilidade, no caso, da
conversão de tempo trabalho em
condições especiais em comum
A decisão administrativa foi
proferida pela 2ª Câmara de Jul-
gamento do Conselho de Recur-
sos da Previdência Social (CR
PS). "Ressalta-se que o agente
Benzeno é cancerígeno e sua sim-
ples presença já enseja o enqua-
dramento do período", disse a re-
latora Loraine Pagioli Faleiros
Bechara.
Consta nos autos que o inte-
ressado, nascido em 1967, pediu
aposentadoria por tempo de con- tribuição em 2016 e pretendeu o
reconhecimento da especialidade
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Brigada de Incêndio x Bombeiro
Profissional Civil x Bombeiro Militar
Brigada de Incêndio: Elemento pertencente a um grupo organizado de
pessoas, voluntárias ou não, treinadas e capacitadas para atuar em pre-
venção, abandono e combate a princípios de incêndios e prestar pri-
meiros socorros no interior de uma área preestabelecida da organização.
Bombeiro Profissional Civil: Elemento pertencente a uma organização
especializada para prestação de serviços específicos da área de incêndio
como terceiros, ou pertencente a uma organização de pequeno, médio
ou grande porte para prestação de serviços específicos da área de incên-
dio com registro próprio após sido aprovado em curso de formação co-
mo Bombeiro Profissional Civil. A presença de Bombeiros Profissionais
Civis nas edificações obedece uma tabela da NBR 14608 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), quando está reconhecida pelo
Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), gozando em muitas vezes de
descontos substanciais na apólice do seguro, obviamente pelos proce-
dimentos básicos deste profissionais durante suas rotinas de trabalho:
identificação e avaliação dos riscos existentes; inspeções periódicas
nos equipamentos de combate a incêndio; inspeções periódicas nas ro-
tas de fuga mantendo-as liberadas e sinalizadas; participação nos exer-
cícios simulados de abandono; combate a princípios de incêndio e aten-
dimento em primeiros socorros; relato formal das irregularidades en-
contradas, com propostas e medidas corretivas adequadas e posterior
verificação da execução; apresentação de eventuais sugestões para me-
lhoria das condições de segurança; avaliação e liberação e acompa-
nhamento de atividades de riscos; participar da integração da empresa
com os órgãos de Bombeiros Militares da área onde estiver localizada,
cumprir o Plano de Emergência e atender as solicitações formais do
Corpo de Bombeiros da Policia Militar quanto à adequação do Projeto
de Incêndio existente.
Bombeiro Militar: Elemento pertencente a uma organização pública
militar, com formação interna em combate a incêndios, primeiros socor-
ros e resgate para atendimento às emergências públicas, ou seja, da so-
ciedade como um todo. A fiscalização deverá ficar por conta da Corpo-
ração da Polícia Militar do Estado, Divisão do Corpo de Bombeiros co-
mo autoridade máxima.
A Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública, através
da Polícia Militar do Estado de são Paulo, Divisão do Corpo de Bom-
beiros apresenta a Instrução Técnica nº 17/2018, contendo a Parte 1-
Brigadade Incêndio e a Parte 2-Bombeiro Civil, quando é demonstrado
objetivo de estabelecer as condições mínimas para a composição, for-
mação, implantação, treinamento e reciclagem da Brigada de Incêndio e
os requisitos mínimos para o dimensionamento da quantidade para atu-
ação em edificações e área de risco, na prevenção e no combate ao prin-
cípio de incêndio, abandono de área e primeiros socorros. Lembrando
que a NBR 14276-Programa de Brigada de Incêndio e a NBR14608-
Bombeiro Profissional Civil são distintas e não devem ser confundidas
na sua integridade textual.
Em escala de valores técnicos operacionais, a Brigada de Incêndio
virá em primeiro lugar para as organizações de pequeno, médio ou gran-
de porte em função de sua objetividade prática na prevenção de incêndio
e primeiros socorros efetivos através dos recursos humanos internos,
cujos treinamentos teóricos e práticos devem se caracterizar de uma
grande seriedade para os resultados positivos em valores de vida e
retorno econômicos.
No Estado de São Paulo, segundo a IT17/2018, o profissional habili-
tado para a formação e reciclagem da Brigada de Incêndio (5.4.8) deve
ter uma das seguintes qualificações:
a) -formação em Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho, devi-
damente registrado nos Conselhos Regionais competentes ou Minis-
tério do Trabalho;
b) –o Médico e o Enfermeiro do Trabalho só podem responsabilizar-
se pelo treinamento de Primeiros Socorros;
c) –para os componentes das Polícias Militares e do Corpo de Bom-
beiros Militares, ensino médio completo e especialização em prevenção
e combate a incêndio com carga horária mínima de 120 horas-aula para
risco baixo ou médio e 160 horas-aula para risco alto e Técnicos de E-
mergências Médicas com carga horas-aula mínima de 100 horas para
risco baixo, médio ou alto.
Atribuições da Brigada de Incêndio (5.5)
Ações de Prevenção (5.5.1):
a)-análise dos riscos existentes durante as reuniões da Brigada de
Incêndio;
Brigada de Incêndio
Bombeiro Profissional Civil
Bombeiro Militar
b)-notificação ao setor competente da empresa ou da edificação das
eventuais irregularidades encontradas no tocante a prevenção e prote-
ção contra incêndio;
c)-orientação à população fixa e flutuante;
d)-participação nos exercícios simulados;
e)-conhecer o Plano de Emergência da edificação;
f)-ações de emergência;
g)-identificação da sinalização;
h)-alarme/abandono de área;
i)-acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa;
j)-corte de energia;
k)-combate ao princípio de incêndio;
m)-recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros.
Assim, podemos entender que, por Lei, a Empresa, através dos seus
Gestores, é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e in-
dividuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador, segundo o
Art. 157, quando entenderemos que: Caberá às empresas: I-Cumprir e
fazer cumprir as Normas de Segurança e Medicina do Trabalho.
Os fatos incontestáveis das mortes desnecessárias respondem
Ano Local Região Mortos Causa
1976 Lojas Renner RGS 41 Elétrico
1986 Edif. Andorinha RJ 23 Elétrico
2000 Creche Uruguaiana RSG 12 (crianças) Elétrico
2001 Canecão Mineiro BH 07 Pirofórico
2013 Boate Kiss RGS 242 (Jovens/
trabalhadores)
Pirofórico
2015 Museu Língua Por-
tuguesa
SP 01 (Bombeiro) Elétrica
2019 CT Flamengo RJ 10 (Jovens) Elétrica-
Observar que as causas são comuns e reincidentes.
A Norma Regulamentadora (NR) 23-Proteção Contra Incêndios é Fe-
deral adotada pelo Ministério do Trabalho e deverá ser complementada
por outras Leis Estaduais e Municipais, além da adoção de Normas Téc-
nicas e, infelizmente estamos, deliberadamente, ignorando todas as re-
comendações e, naturalmente, sendo vítimas, quando não, testemunhas
de tragédias que poderíamos ter evitados em tempo hábil.
Então, para concluir, é necessário que haja o entendimento e com-
preensão de que, sendo a empresa uma pessoa física legal, pois não
tem vontade e ação próprias, conduzindo-se segundo a vontade da pes-
soa física que a representa, emprestando-lhe também a ação, nunca será
ela sujeito ativo de crime, respondendo pessoalmente por suas condu-
tas todos os que participam da gestão da empresa: sócios gerentes, di-
retores, administradores, gerentes, supervisores, chefias, líderes; quan-
do deverão estar permanentemente atentos quanto à omissão, impru-
dência, negligência e imperícia dos envolvidos no processo produtivo
da organização. N
Jorge Gomes
Técnico Especialista em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
Professor, Estudioso, Pesquisador, Analista e Coach em Saúde e Segurança
do Trabalhador
crescido, mas pouco se fala sobre
a qualidade de vida dessas mu-
lheres. Um estudo recente lidera-
do pela oncologista Luciana Lan-
deiro, da equipe do Núcleo de
Oncologia da Bahia (NOB) / Gru-
po Oncoclínicas, revelou que mu-
lheres com diagnóstico de câncer
de mama, mesmo aquelas que já
enfrentaram a doença, têm menos
chances no mercado de trabalho.
A argumentação “Retorno ao
trabalho após o diagnóstico do
câncer de mama: Estudo pros-
pectivo observacional no Brasil”
é resultado da tese de doutorado
da médica na Faculdade de Me-
dicina da Universidade de São
Paulo (USP) e foi publicada na
Revista Câncer, publicação cientí
3º Simpork debate suinocultura do
futuro neste mês no interior de SP
Edição anterior do evento (Divulgação)
ceres PIC, AnimalNutri, Bayer,
DesVet, Idexx, Imeve, MSD Saúde
Animal, Suiaves, Trouw Nutrition,
Vaccinar, Venco Saúde Animal e
Vetanco confirmaram participa-
ção.
O simpósio tem ainda o apoio
de algumas das mais importantes
entidades do setor, como Abra-
ves, Associação Paulista de Cria-
dores de Suínos (APCS), Capes e
Fapesp.
As inscrições para o 3º Sim-
pork e para os eventos paralelos
estão disponíveis, juntamente
com a programação, no link:
https://eventos.funep.org.br/Even
tos/Detalhes#/exibir/3307
Serviço: III Simpork (Simpósio In-
ternacional de Produção e Sani-
dade de Suínos) de 27 a 29 de
março de 2019, na Universidade
Estadual Paulista - FCAV Unesp
Jabotica-bal. Mais informações:
(16) 3206-7606
Aproximadamente 80% das
pacientes tinham baixa renda fa-
miliar (com menos de quatro salá-
rios mínimo/mês por família). Aos
seis meses após o diagnóstico de
câncer de mama, a taxa de retorno
ao trabalho foi de 21,5%. Um ano
após o diagnóstico, essa taxa fi-
cou em 30,3% e após dois anos
do diagnóstico da doença a taxa
registrada foi de 60,4%. Segundo
Luciana Landeiro, as taxas de re-
torno foram menores que as re-
gistradas em pesquisas realizadas
na América do Norte e na Europa.
Pacientes submetidas à mas-
tectomia (retirada cirúrgica com-
pleta da mama), que foram diag-
nosticadas com depressão após o
câncer ou que experimentaram
dor retornaram significativamente
menos para suas atividades de
trabalho. A pesquisa também re-
velou que a chance de retornar ao
trabalho foi nove vezes menor en-
tre as mulheres tratadas com te-
rapia endócrina.
N
(Fonte: ES Hoje)
O dia 8 de março é marcado pela
reivindicação feminina para me-
lhores condições de trabalho e
mesmo após 44 anos da oficiali-
zação da data, o cenário ainda es-
tá desfavorável. Pela questão de
gênero, muitas mulheres perdem
oportunidades, sofrem com a de-
sigualdade salarial ou não con-
quistam postos de liderança. Uma
pesquisa realizada pelo IBGE
mostrou que as mulheres são o
grupo que menos conseguem
empregos, mesmo sendo o maior
grupo em idade ativa para traba-
lhar.
Ao fazer o recorte dessa reali-
dade no que se refere a mulheres
com câncer, é possível notar que
as taxas de sobrevivência têm
O 3º Simpósio Internacional de
Produção e Sanidade de Suínos
(Simpork) será realizado de 27 a
29 de março no campus da Facul-
dade de Ciências Agrárias e Vete-
rinárias da Universidade Estadual
Paulista (FCAV/Unesp), em Jabo-
ticabal (SP). O evento deve reunir
cerca de 400 participantes, entre
médicos-veterinários, zootecnis-
tas, pesquisadores, empresários e
profissionais das principais em-
presas da suinocultura brasileira.
Segundo o professor da Unesp
e organizador do evento, Luís Gui-
lherme de Oliveira, o objetivo é
proporcionar uma maior integra-
ção entre a academia e a produ-
ção, trazendo experiências inter-
nacionais e contribuindo assim
com soluções para alguns dos
mais importantes desafios da ca-
deia produtiva, disse ele em nota.
Realizado pelo Laboratório de
Pesquisa em Suínos da Unesp,
Campus de Jaboticabal, o evento
tem o apoio das principais empre-
sas da suinocultura. Na cota patro cínio Master, estão confirmadas
empresas como Ceva, Farma-ba-
se e Ourofino Saúde Animal. Já na
cota Prata, empresas como Agro-
Câncer de mama dificulta a reinserção no mercado de
trabalho para as mulheres
fica norte-americana e uma das
principais revistas internacionais
na área de oncologia.
A pesquisa foi realizada em
mulheres com idade entre 18 e 57
anos que foram entrevistadas por
telefone com 6, 12 e 24 meses a-
pós o diagnóstico de câncer de
mama. Antes do diagnóstico, 81%
das pacientes tinham emprego em
tempo integral e 59,5% relataram
que eram as principais responsá-
veis pela renda familiar. A maioria
das pacientes (94%) gostava de
sua atividade de trabalho e rece-
beu apoio de seu empregador (73
%) depois da identificação da do-
ença.
No entanto, apenas 29,1% de
mulheres relataram ter sido ofere-
cido algum tipo de ajuste no seu
trabalho, condição importante pa-
ra lidar com os efeitos adversos
do tratamento. “As mulheres que
receberam ajustes na função por
parte de seus empregadores tive-
ram 37 vezes mais chances de re-
tornar ao trabalho”, disse a pes-
quisadora.
Página 08/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 510 - 14/03/2019 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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O conhecimento das técnicas de
obtenção de cortes cárneos bovi-
nos e suínos se torna impres-
cindível para os frigoríficos ex-
portadores e para aqueles que
pretendem atuar na comercializa-
ção da carne acondicionada em
embalagens para o varejo.
Nesse contexto, o Centro de
Tecnologia de Carnes (CTC), do
Instituto de Tecnologia de Ali-
mentos (Ital), realiza o curso teó-
rico e prático em cortes cárneos
bovinos e suínos para a indústria
frigorífica e mercado varejista,
nos dias 4 e 5 de abril, em Cam-
pinas (SP).
Além das aulas teóricas sobre
rentabilidade e lucratividade, ex-
posição de carnes no varejo e em-
balagem, a abordagem prática se-
rá o grande diferencial do curso,
com demonstrações do uso de fa-
A legislação brasileira prevê uma
série de direitos específicos para
as mulheres. Entre eles está a pro-
teção à maternidade, garantido às
trabalhadoras brasileiras, que, na
gravidez e após se tornarem mã-
es, precisam ajustar suas rotinas
de cuidados com o filho ao seu
trabalho.
Mais de 53,5 mil mulheres es-
tavam asseguradas pela licença-
maternidade em dezembro de
2018, segundo dados da Previ-
dência Social. A assistente admi-
nistrativa Roseane Ferreira, 29
anos, é uma delas. Desde o nasci-
mento da filha, Geovanna, há dois
meses, ela usufrui do benefício.
“É um período de extrema impor-
tância tanto para mãe quanto para
o bebê. Momento onde ocorre a
consolidação do vínculo familiar.
É muito bom poder estar em casa
para acompanhar o desenvolvi-
mento da minha filha. Por isso
vou ampliar esse tempo utilizando
as férias em complemento à liçen ça”.
A licença-maternidade, sem pre-
juízo do emprego, é um benefício
previsto na Constituição Federal,
válido para todas as trabalhadoras
que acabaram de ter filho, seja por
parto ou adoção, em todo o terri-
tório nacional. As mulheres têm
direito a 120 dias de licença e, du-
rante esse período, recebem a sua
remuneração em forma de salário
maternidade, benefício pago às
seguradas da Previdência.
A trabalhadora precisa comu-
nicar ao empregador, mediante a-
testado médico, a data do início
do afastamento do emprego, que
poderá ocorrer entre o 28º dia an-
tes do parto e a ocorrência deste.
Por meio da apresentação do a-
testado, os períodos antes e de-
pois do parto, poderão ser aumen tados em duas semanas cada um.
Em caso de parto antecipado, a
mulher terá direto aos 120 dias de
licença.
Também é garantido à empre-
gada, durante a gravidez, sem
prejuízo do salário, a dispensa do
horário de trabalho pelo tempo
necessário para a realização de,
no mínimo, seis consultas médi-
cas e demais exames comple-
mentares. Além disso, é permitida
a transferência de função quando
as condições de saúde exigirem e
é assegurada a retomada da fun-
ção anteriormente exercida, logo
após o retorno ao trabalho.
A trabalhadora grávida não po-
de ser demitida sem justa causa
desde a confirmação da gravidez
até cinco meses após o parto. Ca-
so, no entanto, o trabalho seja
prejudicial à saúde é permitido à
gestante romper o contrato de tra-
balho.
Gestantes - A Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT) e a Lei
nº 9.029/95 proíbem qualquer
forma de discriminação em razão
do estado de gravidez ou situação
familiar. Desse modo, não é per-
mitido utilizar esses critérios para
tratar desfavoravelmente mulhe-
res em decisões relativas à con-
tratação, remuneração, progres-
são na carreira e dispensa, bem
como criar restrições ao direito da
mulher ao seu emprego em regu-
lamentos de qualquer natureza e
contratos coletivos ou individuais
de trabalho.
Em casos de aborto espon-
tâneo ou nos casos previstos em
lei, a mulher tem o direito ao re-
pouso remunerado de duas sema-
nas, com garantia do retorno a
sua função.
Para amamentar seu filho até
seis meses de idade, a mulher tem
direito a dois descansos especi-
ais, de meia hora cada, durante
Conheça os direitos trabalhistas específicos das mulheres
sua jornada de trabalho. O perí-
odo de seis meses pode ser am-
pliado se a saúde da criança as-
sim o exigir, mediante atestado
médico.
Creche e pré-escola: Todo es-
tabelecimento com mais de 30
funcionárias com mais de 16
anos tem a obrigação de oferecer
um espaço físico para que as
mães deixem o filho de 0 a 6 me-
ses, enquanto elas trabalham. A
creche pode estar localizada na
própria empresa ou em outros lo-
cais, contratados mediante con-
vênio entre a empresa e entidades
públicas ou privadas, sendo as
despesas custeadas direta e inte-
gralmente pela empresa.
Uma alternativa à assistência é
o auxílio-creche ou reembolso
creche, valor que a empresa re-
passa diretamente às empregadas
quando não dispõe de creche no
ambiente de trabalho. Não há na
legislação previsão legal para ca-
sos em que a mãe queira deixar
seu bebê com uma babá, mas na-
da impede que convenção ou a-
cordo coletivo autorizem a traba-
lhadora a usar o valor do benefí-
cio (auxílio-creche ou reembolso
creche) para pagamento de uma
babá. N
Ministério da Economia
Secretária Especial de
Previdência e Trabalho
Assessoria de Imprensa
Simone Sampaio
Nascidos em maio e junho
recebem Abono Salarial 2017 a
partir desta quinta-feira
Último lote do ano-base 2017 também contempla servidores públicos
com inscrições terminadas em 8 e 9; prazo final para saque é 28/06
mos e seus dados foram informa-
dos corretamente pelo emprega-
dor na Relação Anual de Informa-
ções Sociais (Rais).
O valor a que cada trabalhador
tem direito é proporcional ao tem-
po trabalhado formalmente em
2017. Quem esteve empregado
por todo o ano recebe o equiva-
lente a um salário mínimo (R$
998). Aquele que esteve empre-
gado por apenas 30 dias pode as-
car o valor mínimo, que é de R$
84 – o equivalente a 1/12 do salá-
rio mínimo –, e assim sucessi-
vamente.
O Abono Salarial ano-base
2017 começou a ser pago em ju-
lho de 2018. O calendário de rece-
bimento leva em consideração o
mês de nascimento, para traba-
lhadores da iniciativa privada, e o
número final da inscrição, para
servidores públicos (veja tabela
abaixo). O prazo final de recebi-
mento para todos os trabalha-
dores com direito ao benefício é
28 de junho de 2019.
N Ministério da Economia
Secretária Especial de
Previdência e Trabalho
Assessoria de Imprensa
Kamila Rodrigues
Curso em abril: cortes cárneos bovinos e suínos
para o mercado varejista
O nono e último lote do Abono
Salarial ano-base 2017 será libe-
rado nesta quinta-feira (14/3). A
data marca o início do pagamento
do benefício para trabalhadores
da iniciativa privada nascidos em
maio e junho e servidores públi-
cos com final da inscrição 8 e 9.
A estimativa do Ministério da E-
conomia é de que R$ 3,1 bilhões
sejam destinados a 3,9 milhões
de pessoas.
O prazo final para o saque de
todos aqueles que têm direito ao
Abono 2017 é 28 de junho. De-
pois dessa data, o recurso volta
para o Fundo de Amparo ao Tra-
balhador (FAT).
Beneficiários que são corren-
tistas da Caixa Econômica Fede-
Secretaria Especial de Previdência e Trabalho chama a atenção para os
benefícios voltados às trabalhadoras
cas profissionais, estrutura do
músculo, cor da carne fresca, ma-
nipulação de produtos cárneos, a-
gregação de valor a cortes cár-
neos bovinos e suínos, entre ou-
tras.
Este ano o programa contará
com uma palestra sobre a matu-
ração da carne bovina, incluindo
o processo de maturação a seco
(dry ageing), que tem despertado
muito interesse de diferentes seg-
mentos no Brasil, disse o CTC.
O público-alvo será formado
por profissionais que trabalham
na indústria de carnes, empresas
que oferecem serviços de desossa
(centrais de desossa), supermer-
cados, casas de carne, universi-
dades e instituições de pesquisa.
Aulas teóricas e práticas: Fato-
res que afetam a qualidade da car-
ne bovina; Estrutura do músculo;
Cor da carne fresca; Embalagem
para cortes cárneos; Exposição de
carne em balcão frigorífico; Eficá- cia na gestão de açougues; Lucra-
tividade de cortes bovinos e suí-
nos; Maturação da carne bovina
com abordagem do processo a se
co (dry ageing); Microbiologia da
carne fresca; Obtenção de cortes
cárneos bovinos; Obtenção de
cortes cárneos suínos; Demons-
tração do uso de facas profissio-
nais; Apresentação da lucrativida-
de de cortes bovinos e suínos pa-
ra o mercado varejista de carne.
Palestrantes confirmados:
Ana Lúcia da S. C. Lemos (C
TC/Ital); Antonio Marchi (Tec Me-
at Tecnologia em Carne); José Ri-
cardo Gonçalves (CTC/Ital); Ma-
nuel Pinto Neto (CTC/Ital); Marcia
Mayumi Harada Haguiwa-ra (CT
C/Ital); Marcos Augusto Bi-sinel-
la dos Santos (Consultor); Míriam
Gonçalves Marquezini (CTC/Ital);
Paulo Tadeu de Oliveira (Consul-
tor); Renata Bromberg (CTC/Ital);
Sérgio Bertelli Pflanzer (FEA/
Unicamp).
Local: Instituto de Tecnologia
de Alimentos - Av. Brasil, 2880 -
Jd. Chapadão, Campinas - SP
Mais informações:
(19) 3743-1879 / (19) 3743-
1882 / [email protected]
www.ital.agricultura.sp.gov.br
N
ral, responsável pelo pagamento
do PIS (iniciativa privada), já terão
os valores depositados em suas
contas desde terça-feira (12/3). A
consulta pode ser feita pessoal-
mente, pela internet ou pelo tele-
fone 0800-726 02 07.
Para servidores públicos, a
referência é o Banco do Brasil, que
também fornece informações
pessoalmente, pela internet ou
pelo telefone 0800-729 00 01.
Quem pode sacar o benefício –
Tem direito ao Abono Salarial
ano-base 2017 quem estava ins-
crito no PIS/Pasep há pelo menos
cinco anos, trabalhou formal-
mente por pelo menos 30 dias em
2017, teve remuneração mensal
média de até dois salários míni-
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Auditores resgatam 12
trabalhadores em obra na rodovia Raposo Tavares,
em Sorocaba
Auditores da Subsecretaria de
Inspeção do Trabalho, do Minis-
tério da Economia, resgataram na
segunda-feira (12) um grupo de
12 trabalhadores que atuavam em
uma obra na rodovia Raposo Ta-
vares, em Sorocaba. Os operários
não recebiam salários há dois me-
ses e estavam em um alojamento
em condições precárias no muni-
cípio de Angatuba, na região de
Itapetininga, em São Paulo.
Os trabalhadores foram con-
tratados pelo consórcio SP-270,
que era responsável pelas obras
de duplicação da rodovia. Os em-
pregados vieram dos estados de
Tocantins, Bahia e Piauí.
De acordo com a fiscalização,
o alojamento estava sem colchões
e não havia espaço adequado para
refeições e necessidades básicas.
O empregador também não ofere-
cia alimentos em quantidade sufi-
ciente para os 12 trabalhadores.
Depois de constatada a situa-
ção e do resgate, os empregados
foram encaminhados para hotéis
de Angatuba. A conta será paga
pelo consórcio SP-270, que se
comprometeu a arcar com as ver-
bas rescisórias e o retorno dos
trabalhadores aos seus locais de
origem. Representantes da em-
presa ainda comparecerão à A-
gência do Trabalhador de Soroca-
ba.
Nos próximos dias, serão cal-
culados os valores devidos aos
trabalhadores. Os funcionários
resgatados têm direito também a
três parcelas do seguro-desem-
prego. N
Ministério da Economia
Secretária Especial de Previdência e
Trabalho - Assessoria de Imprensa
Edvaldo Santos
Pode não parecer, mas as profes-
soras da Educação Infantil correm
alto risco de danos auditivos de-
vido à profissão. Comparadas
com mulheres da população em
geral, as professoras dos primei-
ros anos escolares apresentam
sintomas de perda auditiva preco-
cemente. Isso acontece em razão
do elevado barulho com que con-
vivem diariamente. São gritos,
choros, carteiras arrastando, cam
Debates sobre realidade regional, desafios e soluções
marcam o último dia do encontro com superintendentes
“Temos a oportunidade de dar um passo importante com ações
efetivas e eficientes para implementar melhorias”, destacou o
secretário de Trabalho, Bruno Dalcolmo
vítimas, os aliciadores iniciavam a
transformação corporal das pes-
soas aliciadas, com a aplicação de
silicone industrial e realização de
procedimentos cirúrgicos ilegais,
a fim de aumentar a dívida das ví-
timas. Quem não conseguia pagar
as dívidas ou desrespeitava as re-
gras “da casa” ia para julgamento
em um “tribunal do crime”, com
penas de castigos físicos, morais
e multas pecuniárias, além de te-
rem os seus pertences subtraídos.
Há registros de suicídios devi-
do às pressões sofridas pelas víti-
mas, além de desaparecimentos,
aplicações de castigos físicos
com pedaços de madeira com
pregos e homicídios – tudo de-
corrente da cobrança de dívidas.
Segundo informações da Polí-
cia Federal, os investigados res-
ponderão pelos crimes de tráfico
de pessoas, redução à condição
análoga à de escravo, rufianismo,
exercício ilegal da medicina e or-
ganização criminosa, na medida
de suas responsabilidades. Se
condenados, as penas podem
chegar a mais de 34 anos de re-
clusão.
Coletiva - Às 10 horas, a SIT
participa de coletiva na sede do
Ministério Público Federal (MPF)
em Ribeirão Preto (R. Conde A-
fonso Celso, 904 - Jardim Suma-
ré), em conjunto com a Polícia
Federal, o MPF e o MPT. Na cole-
tiva, serão detalhados os resulta-
dos da operação e o encaminha-
mento dado às situações encon-
tradas. N
Ministério da Economia*
Secretaria de Previdência e Trabalho
Assessoria de Imprensa
*Com informações da Polícia Federal
O encontro com os superinten-
dentes regionais do Trabalho e
chefes de Inspeção do Trabalho,
promovido pela Secretaria Espe-
cial de Previdência e Trabalho, foi
finalizado na terça-feira (12/03),
em Brasília. Durante dois dias, os
representantes regionais debate-
ram estratégias de atuação, proje-
to de gestão, alinhamento de a-
ções e processo da Transforma-
ção Digital.
O secretário de Trabalho, Bru-
no Dalcolmo, enfatizou a impor-
tância do papel das superinten-
dências regionais e do aprimora-
mento de sua atuação. “Temos a
oportunidade de dar um passo
importante na história da Pasta do
Trabalho com ações efetivas e efi-
cientes para implementar as me-
lhorias”, destacou o secretário.
Pela manhã, os superinten-
dentes e os chefes de Inspeção do
Trabalho participaram de uma ofi-
cina sobre as diferentes realida-
des e os desafios das superin-
tendências regionais do Trabalho
em todo o país, com debates so-
bre melhores práticas, principais
problemas e propostas de solu-
ção.
O período da tarde foi direcio-
nado para o debate sobre gover-
nança, controles internos e exter-
nos nas superintendências e na
Subsecretaria de Inspeção do Tra-
balho (SIT), com a participação
do representante da Secretaria de
Controle Externo do Tribunal de
Contas da União (TCU), Teônio
Wellington Martins, que destacou
o papel do gestor na melhoria da
Administração Pública.
Durante o encontro, também
foi apresentado, em linhas gerais,
o Programa de Integridade do Mi-
nistério da Economia (Prevenir),
que será lançado em breve e que
tem o objetivo de promover a pre-
venção, a detecção e a correção
da prática de desvios éticos, ilíci-
tos administrativos, fraudes e cor-
rupção no âmbito do Ministério.
"Precisamos entregar resultados
e fazer isso de forma imparcial,
com integridade, cumprindo o in-
teresse público", destacou Fran-
cisco Eduardo de Holanda Bessa,
da Assessoria Especial de Con-
trole Interno do Ministério da E-
conomia.
A Implementação do SEI (Sis-
tema Eletrônico de Informações)
nas superintendências também
foi tema do encontro. Makyson
Teixeira, da Secretaria de Gestão
Previdenciária e Qualidade de
Gestão, e Daniele Cristina Basso,
da Secretaria Especial de Previ-
dência e Trabalho, apresentaram
as estratégias de implantação do
sistema em todo o país. "O SEI é
uma ferramenta que vai ajudar
muito a gestão, trazendo maior
transparência para todos os pro-
cessos”, disse Teixeira. Uma pro-
posta de cronograma de imple-
mentação do sistema nas regio-
nais, que será desenvolvido até
novembro deste ano, foi apresen-
tada. N
Ministério da Economia
Secretária Especial de Previdência e
Trabalho
A Secretaria de Previdência e
Trabalho do Ministério da Econo-
mia participou, na manhã desta
quarta-feira (13), da Operação
Cinderela da Polícia Federal, em
conjunto com o Ministério Públi-
co do Trabalho (MPT), em Ribei-
rão Preto (SP). Auditores Fiscais
da Subsecretaria de Inspeção do
Trabalho (SIT) estão colhendo
depoimentos das vítimas para
apurar a denúncia de exploração
e uso de mão de obra análoga à
de escravo em atividades de
prostituição de transexuais na ci-
dade.
Ao todo, 90 policiais federais
cumpriram 10 mandados de pri-
são preventiva e 18 mandados de
busca e apreensão, expedidos
pela 5ª Vara Federal de Ribeirão
Preto (SP). A investigação teve
início a partir da denúncia de
duas vítimas que conseguiram fu-
gir do local da exploração.
De acordo com a denúncia,
jovens transexuais eram levadas
de outros estados da Federação,
principalmente do Norte e Nor-
deste, para se prostituírem em Ri-
beirão Preto, com a promessa de
transformação do corpo, hospe-
dagem e alimentação. As vítimas
chegavam já endividadas, em ra-
zão das passagens e despesas de
viagem adiantadas pelos investi-
gados. Também eram obrigadas a
consumir drogas, exploradas se-
xualmente e empregadas no mer-
cado do sexo, onde havia uma di-
visão territorial de atuação de ca-
da aliciador.
Tribunal do crime - Depois de
estabelecidas a dependência eco-
nômica e a ascendência sobre as
Inspeção do Trabalho participa de
ação contra trabalho escravo na
prostituição de transexuais
Operação Cinderela da Polícia Federal investiga tráfico de jovens,
exploração e uso de mão de obra análoga à de escravo na prostituição
em Ribeirão Preto (SP)
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painhas estridentes, além de mui-
ta agitação das crianças, recheada
de brincadeiras, correrias e mui-
tas conversas em alto volume.
Toda essa overdose sonora le-
va os professores à fadiga auditi-
va induzida por ruídos, hiperacu-
sia e dificuldade de compreensão
de fala. A fadiga auditiva é uma
sensação de pressão no ouvido,
de ficar com o ouvido cheio, ou
um zumbido. Dependendo do
tempo de exposição, as células
auditivas podem até morrer. N
Pesquisa revela que 70% dos professores de educação
infantil têm fadiga auditiva
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Diretor de Administração da Fundacentro
prioriza modernização da gestão
e disponíveis na ocasião de seu
tratamento;
Para que as leis promulgadas
passem a ter a força que se deseja,
necessita da consciência de cada
individuo conectado, até porque a
fiscalização e as sanções admi-
nistrativas são igualmente previs-
tas, como é o caso da multa de até
2% do faturamento da pessoa ju-
rídica de direito privado, grupo ou
conglomerado no Brasil no seu
último exercício, excluídos os tri-
butos, limitada, no total, a R$ 50.
000.000,00 (cinquenta milhões
de reais) por infração. Pesado,
né?
Com o uso constante da In-
ternet, o indivíduo deve estar ci-
ente dos clicks e consentimentos
que dá desmedidamente, pois a-
pesar de ter o direito de acessar,
corrigir, eliminar, anonimizar e
bloquear seus dados, inclusive
revogar o consentimento, acaba
disponibilizando informações
pessoais das quais podem lhe co-
locar numa exposição excessiva e
perigosa.
O alerta vale em dobro às pes-
soas jurídicas de direito privado
que se utilizam da Internet, uma
vez que não conhecer as normas
que regem essa imensa terra que
é o meio digital, colocará certa-
mente em risco a credibilidade e a
vida da empresa.
Um exemplo? A empresa que
tem o consentimento para trata-
mento dos dados pessoais e aca-
ba vazando-os, ainda que aciden-
talmente, tem responsabilidade
pelos danos que o individuo vir a
sofrer com a exposição, sem pre-
juízo de informar claramente a fa-
talidade do vazamento aos inte-
ressados. Com a LGPD as em-
presas passaram a ter prazo certo
para se adequar às novas exi-
gências, caso contrário a multa
anteriormente descrita poderá ser
uma das grandes dores de cabeça.
E além disso tudo, não pode-
mos nos esquecer dos crimes ci-
bernéticos que possuem disposi-
ções esparsas pelo ordenamento
jurídico e necessitam de análise
criteriosa para averiguação dos
envolvidos.
Dessa forma, estejamos sem-
pre conscientes: o mau uso da
Internet, o desconhecimento das
legislações específicas, seja pes-
soa física ou pessoa jurídica, e
permanecer alheio a tudo isso é
estar evidentemente exposto à
vulnerabilidade do meio informa-
tico e seus consequentes prejuí-
zos. N
Lauren J. L. F. Teixeira Alves
Pós-graduada em Direito Contratual
O uso da internet e a proteção de dados pessoais
O Senac Birigui (SP) está com
inscrições abertas e oferta de bol-
sas de estudo para cursos de ges-
tão e negócios e saúde e bem-
estar, visando às necessidades do
mercado regional com a formação
de profissionais em diferentes á-
reas.
Com início marcado para 18
de março, Auxiliar Administrativo
tem como objetivo capacitar o a-
luno para atuar de forma proativa,
adaptando-se aos diversos mode-
los de gestão das empresas, além
de executar rotinas básicas em di-
versas áreas, contribuindo para
gerar resultados que atendam às
demandas corporativas. O curso
tem carga horária de 160 horas e
é direcionado para jovens que te-
nham o ensino médio incompleto.
Ainda na área de gestão e ne-
nhos, a Fundacentro avançará no
cumprimento do princípio da
transparência que norteia toda a
atividade.
O Sistema Eletrônico de Infor-
mações - SEI, que se encontra em
implantação na Fundacentro, é
uma das mais valiosas ferramen-
tas que vêm sendo usadas pelos
órgãos públicos, de acordo com o
diretor. Para ele, é preciso apro-
fundar e disseminar o SEI na tota-
lidade da instituição, incluindo o
Centro Técnico Nacional e as Uni-
dades Descentralizadas. “Iremos
estabelecer um cronograma rea-
lista, firme e célere de implan-
tação do SEI e isso trará bene-
fícios para todos. As pessoas te-
rão mais respaldo e tempo para
poder pensar em estratégias”,
destaca. N
gócios e, também, com início em
18 de março, o Auxiliar de Escri-
tório proporciona uma formação
profissional inicial para jovens
em rotinas de escritório e oferece
conhecimentos básicos para a
busca de um emprego e o exer-
cício de suas funções.
Outra opção de qualificação
com oportunidade de bolsas de
estudo é o curso Cuidador de Ido-
sos, da área de saúde e bem-es-
tar, programado para começar em
19 de março. Nele, os participan-
tes serão habilitados a cuidar de
idosos com e sem necessidades
especiais em suas rotinas, utili-
zando as práticas necessárias pa-
ra atuar na profissão.
Inscrição no processo de
bolsas de estudo, acesse:
www.sp.senac.br/birigui. N
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Graduado em Administração
Pública, é especialista em
Políticas Públicas e Gestão
Governamental
Por Fundacentro - ACS/ Alexan-
dra Rinaldi
O diretor de Administração e Fi-
nanças, Francisco Rogério Lima
da Silva, empossado pela presi-
dente da Fundacentro em 28 de
fevereiro, terá como meta prioritá-
ria a modernização da adminis-
tração da instituição.
À frente da maior Diretoria da
fundação, responsável por três
coordenações (Recursos Huma-
nos, Administração e Orçamento
e Finanças) e pelos Serviços de E-
ventos, Informática e Organização
e Modernização, o novo diretor é
graduado em Administração Pú-
blica pela Escola de Administra-
ção de Empresas da Fundação
Getúlio Vargas.
Natural de São Paulo, ingres-
sou na Administração Federal por
meio da carreira de Especialista
em Políticas Públicas e Gestão
Governamental, pertencente ao
antigo Ministério do Planejamen-
to, Orçamento e Gestão, atual-
mente incorporada ao Ministério
da Economia.
“Uma característica importante
dessa carreira é o chamado exer-
cício descentralizado, que permite
a atuação dos gestores gover-
namentais em postos chave dos
órgãos da Administração Federal
e em atividades de gestão, pla-
nejamento, formulação e imple-
mentação de políticas públicas”,
afirma Lima da Silva.
Em sua trajetória profissional
mais recente, o diretor ocupou os
cargos de chefe de Gabinete na
Defensoria Pública da União em
São Paulo e de coordenador geral
do Sistema Nacional de Informa-
ções de Defesa do Consumidor –
Sindec, no âmbito do Ministério
da Justiça. Foi gerente dos pro-
gramas finalísticos “Defesa Eco-
nômica e da Concorrência” e “De-
fesa do Consumidor no Plano
Plurianual 2004-2007 e do Pro-
grama “Defesa do Consumidor”
no Plano Plurianual 2008-2011”.
Além disso, possui experiência na
gestão de manutenção e evolução
de sistemas corporativos, na pro-
dução de estudos e pesquisas,
bem como na gestão de con-
vênios, contratos e parcerias.
O primeiro contato dele com a
Fundacentro ocorreu na interação
com órgãos integrantes do Siste-
ma Integrado de Atenção à Saúde
do Servidor - Siass.
Sobre gestão e planos futuros
para agilizar os processos de
trabalho na Fundacentro, o diretor
coloca que é possível modernizar
o trabalho nos órgãos públicos,
mesmo com todas as limitações
existentes, sejam no orçamento e
recursos humanos, sejam no es-
paço físico ou na tecnologia.
“A ideia é atuar aprofundando
o trabalho de procedimentaliza-
ção, de formalização, de criação
de procedimentos e fluxos. É pos- sível que encontremos, nas áreas,
questões que representem algum
risco institucional quanto a pra-
zos e estratégias, principalmente
na gestão dos contratos, e que
tenhamos que nos voltar para dar
uma atenção maior e mitigar es-
ses riscos”, diz.
O diretor destaca ainda que, ao
modernizar o trabalho e automa-
tizar processos, entre outros ga-
A internet é uma realidade
mundial e isso todos temos que
convir, né? Desde relações pes-
soais à relações comerciais das
mais complexas possíveis, a in-
ternet vem sendo utilizada como
meio de ligação e efetivação.
O acesso à internet, a navega-
ção na rede, o uso de redes so-
ciais, acesso à informação e en-
tretenimento em massa, tudo isso
são realidades das quais trouxe-
ram inúmeros benefícios aos seus
usuários.
No ano de 2018, uma pesqui-
sa divulgada no blog techtudo
concluiu que 94,2% dos brasilei-
ros enviam e recebem mensagens
de texto, voz ou imagens por In-
ternet.
Acontece que após o boom da
Internet, a falta de regulamenta-
ção específica e controle das di-
vulgações e informações propa-
gadas, propiciou que a rede se
tornasse uma “terra de ninguém”,
da qual muitos internautas se a-
proveitavam do anonimato para
praticar atos contrários à lei sem
repreensão.
No ano de 2014, foi promul-
gada a Lei n. 12.965 que prevê
princípios, garantias, direitos e
deveres para o uso da Internet no
Brasil, famosa lei conhecida por
Marco Civil da Internet. Lembram
do alvoroço com a publicação?
As pessoas acreditavam que seria
a solução dos problemas. Não o
foi – as brechas/falhas sempre a-
parecem.
Em 2018 foi promulgada mais
uma lei para complementação do
tema, a Lei n.13.709, conhecida
por Lei de Proteção de Dados
Pessoais (LGPD), que basica-
mente dispõe sobre a proteção de
dados pessoais de pessoas físi-
cas ou jurídicas tratadas no meio
digital e os respectivos direitos,
obrigações e penalizações.
Afinal, o que deve ser obser-
vado no uso da Internet?
O uso legal da Internet traz
consigo a preocupação à obe-
diência dos princípios básicos e
interesses do consumidor, do ci-
dadão, das empresas e do poder
público, como a livre concorrên-
cia, liberdade de expressão e pro-
teção da privacidade.
O uso da internet é considera-
do como essencial ao exercício
da cidadania e as leis são de obe-
diência obrigatória por todos os
usuários, inclusive àqueles que
utilizam-na para efetivação de
seus interesses, seja pessoais,
sociais ou comerciais.
Uma das maiores preocupa-
ções que gira em torno das leis é
sobre o tratamento dos dados
pessoais. Para a LGPD, o termo
tratamento significa:
X – tratamento: toda operação
realizada com dados pessoais,
como as que se referem a coleta,
produção, recepção, classifica-
ção, utilização, acesso, reprodu-
ção, transmissão, distribuição,
processamento, arquivamento,
armazenamento, eliminação, ava-
liação ou controle da informação,
modificação, comunicação, trans-
ferência, difusão ou extração;
O tratamento de dados pes-
soais daqueles que utilizam do
meio digital é permitido quando a
sua finalidade seja justificada, não
seja vedada pela legislação e es-
tejam especificadas as operações
a serem feitas com os dados nos
contratos de prestação de servi-
ços ou em termos de uso de apli-
cações de internet (sem prejuízo
das demais hipóteses previstas na
LGPD). Mas, sabemos que são
poucos os internautas que leem
os termos de uso antes de con-
cordar, né?
Na seara contratual, por exem-
plo, a lei do Marco Civil traz a nu-
lidade expressa de cláusulas que
ofendam a inviolabilidade e ao si-
gilo das comunicações privadas,
pela internet ou não ofereçam co-
mo alternativa ao contratante a a-
doção do foro brasileiro para so-
lução de controvérsias decorren-
tes de serviços prestados no Bra-
sil. Mas, se o internauta não lê o
contrato e seus termos que aceita
eletronicamente, mal sabe dos di-
reitos e violações que está impos-
to.
Já os dados, podem ser dividi-
dos entre dado pessoal, dado pes-
soal sensível e dado anonimizado,
vejamos:
I – dado pessoal: informação
relacionada a pessoa natural iden-
tificada ou identificável;
II – dado pessoal sensível: da-
do pessoal sobre origem racial ou
étnica, convicção religiosa, opi-
nião política, filiação a sindicato
ou a organização de caráter reli-
gioso, filosófico ou político, dado
referente à saúde ou à vida sexual,
dado genético ou biométrico,
quando vinculado a uma pessoa
natural;
III – dado anonimizado: dado
relativo a titular que não possa ser
identificado, considerando a utili-
zação de meios técnicos razoáveis
Senac Birigui oferece bolsas de
estudo para cursos nas áreas de
gestão e negócios e saúde e
bem-estar
Com início na próxima semana, capacitações formam profissionais
para atender demandas do mercado
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 510 - 14/03/2019 - Fim da Página 11/11
Página 11/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 510 - 14/03/2019 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Muitos usuários de plano de
saúde questionam-se sobre a o-
brigatoriedade dos planos em for-
necer medicamentos, sejam eles
durante a internação, de uso con-
tínuo e/ou de alto custo, pois é
corriqueira a negativa em fornece
os referidos.
Em alguns casos, a justificati-
va de determinados planos de
saúde consiste no fato do contrato
firmado entre as partes possuir
cláusulas que limitam ou negam a
cobertura além do ambiente hos-
pitalar. Tais cláusulas, por óbvio,
são abusivas.
Há, ainda, as justificativas de
que o medicamento: I - não está
previsto no rol de procedimentos
da ANS; II –é importado e; III – Off
Label (quando há divergência en-
tre a indicação da bula do medi-
camento e o tratamento a ser rea-
lizado e/ou experimental).
A obrigatoriedade de cobertu-
ra de medicamentos, pelo SUS e
planos de saúde privados, segun-
do a ANS, se dá nos seguintes ca-
sos: durante a internação hospita-
lar, na quimioterapia oncológica
ambulatorial, medicamentos anti-
neoplásicos orais para uso domi-
o médico. Lembrando que, o Off
Label é diferente de medicação
experimental, que ainda não teve
o reconhecimento de sua eficácia
para determinado fim.
Já o SUS, possui uma relação
de medicamentos que deve forne-
cer à população, quando prescrito
pelo médico, além dos determina-
dos pela ANS. No entanto, é co-
mum que alguns medicamentos
não estejam disponíveis nas far-
mácias das redes públicas, sendo
que o maior índice de negativa de
fornecimento de medicamentos o-
corre pelo SUS.
Assim, diante da recusa ou da
indisponibilidade constante do
medicamento e da necessidade
urgente de seu uso, tanto na esfera
privada como na pública, o pa-
ciente poderá recorrer ao judiciá-
rio para que o Governo seja com-
pelido a fornecer o medicamentoN
SUS e planos de saúde são obrigados a fornecerem
medicamentos?
ciliar, assim como, medicamen-
tos para o controle de efeitos ad-
versos e medicamentos adjuvan-
tes de uso domiciliar relaciona-
dos ao tratamento antineoplásico
oral e/ou venoso, respeitadas as
Diretrizes de Utilização – DUT, e,
por fim, medicamentos relaciona-
dos a procedimentos listados no
Rol da ANS[i]. Ressaltando que
todo ano o rol de cobertura de
medicamentos é atualizado pela
ANS.
O Tribunal de Justiça de São
Paulo, em sua súmula 102, pre-
conizou que havendo expressa
indicação médica, é abusiva a ne-
gativa de cobertura de custeio de
tratamento sob o argumento de
sua natureza experimental ou por
não estar previsto no rol de pro-
cedimentos da ANS.
Ainda, o Superior Tribunal de
Justiça fixou o entendimento de
que as operadoras de planos de
saúde não são obrigadas a for-
necerem medicamentos – nacio-
nal ou importado – que não este-
jam registrados na Agência Na-
cional de Vigilância Sanitária
(Anvisa).
Com relação ao Off Label, o
Superior Tribunal de Justiça en-
tende que mesmo que não haja
previsão expressa na bula do me-
dicamento para o tratamento de
determinada doença, tal fato não
torna a indicação equivocada, não
podendo o plano de saúde intervir
e não fornecer o medicamento,
uma vez que quem define o trata-
mento/medicação a ser utilizada é
Evelise Goes, advogada e sócia
do Custódio & Goes Advogados.