revista digital modelos da terra - 9ª edição ano 1

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A paixão pela cozinha começa de berço e conquista o coração na vida adulta, dando forma no mix de sabores que podem ser apreciados por muitos. É este amor fascinante de quem coloca a mão na massa, para encantar quem é gourmet, que trazemos nas páginas desta nossa edição de Agosto. Uma retrospectiva de quem contribuiu para a construção do Estado como um pólo gastronômico, que hoje é considerado o terceiro do país com profissionais que transformaram os seus nomes em sinônimos de gastronomia autoral, dando o pontapé inicial para o desenvolvimento de novos expoentes.

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Revista digital Modelos da Terra

imagine... :(

... você sem acesso a internet.

A paixão pela cozinha começa de berço e conquista o coração na vida adulta, dando forma no mix de sabores que podem ser apreciados por muitos. É este amor fascinante de quem coloca a mão na massa, para encantar quem é gourmet, que trazemos nas páginas desta nossa edição de Agosto. Uma retrospectiva de quem contribuiu para a construção do Estado como um pólo gastronômico, que hoje é considerado o terceiro do país com profissionais que transformaram os seus nomes em sinônimos de gastronomia autoral, dando o pontapé inicial para o desenvolvimento de novos expoentes.

Novos nomes surgem nesta cena como um reflexo das transformações que já marcam o norte da gastronomia no Estado. Mostram desde já uma perspectiva do que vem no futuro, que já aponta um espaço reservado para elas longe do estigma de cozinheira. Elas dominam as cozinhas com propriedade e respeito, dando mais do que conta do recado. E dentro deste cenário destaca-se ainda o pólo vitivinicultor que ganha cada vez mais força incrementado por novos projetos e rótulos, que estão dando mais ainda o que falar no Vale do São Francisco. Nosso brinde vai a todos!

Modelos da Terra

EditorialExpediente:

Fotos, criação e diagramação: Claudio Barreto (fotográfo ARFOC/PE Reg. A695 )

Redação: Ivelise Buarque (Jornalista responsável DRT/PE 2467)

Colaboração/Redação:Mariana Menezes

Priscila SoaresJosélia Ferreira

Modelos da 9ª ediçãoJésisica Avelino

Taynara GargantiniThaisa PaivaMarília Rosas

Capa:Chef Thiago Freitas / Thaal Cuisine

Marília Rosas

Foto capa:Claudio Barreto

Publicação eletrônica mensal:www.modelosdaterra.com.br

http://issuu.com/modelosdaterra/docs/modelosdaterra

Contato comercial: (81) 8529.1136

ÍND

ICE 4. Tradição para o mercado

8. A força feminina na cozinha12. Novos talentos. Novas Surpresas26. Um pólo de peso31. Chef de mão cheia: Hugo Prouvot34. Monange Dream Fashion Tour 201140. Bandeirantes e Grant’s em noite de parceria46. Nas lentes de Claudio Barreto

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Tradição para o mercado

“Nesta terra, em se plantando tudo dá” assim descrevia à El Rei Dom Manuel I (1495-1521) os descobrimentos das novas terras Pero Vaz de Caminha, escrivão da frota portuguesa que integrava a tripulação de Pedro Álvares Cabral. E esta é a realidade que se vivencia hoje em Pernambuco, que se consagrou como importantes pólos médico e digital e mantêm ainda hoje os títulos de peso tratando-se da culinãria: segunda principal capital do Brasil, terceiro Pólo Gastronômico do país e maior do Nordeste, segundo dados da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes).

O estado detém este reconhecimento não só no Brasil, mas também no exterior. E não é por menos. Registra-se uma média de cerca de seis mil bares e restaurantes funcionando a todo vapor do litoral ao sertão pernambucano. Apesar deste número de estabelecimentos ser considerado grande, observa-se que o mercado está longe de apresentar sinais de saturação uma vez que há uma carência de possibilidades na área para os públicos residente e visitante, que podem realizar aqui uma viagem pela culinária chinesa, mineira, francesa, japonesa, mexicana, peruana, coreana, italiana, regional, mediterrânea, entre tantas outras. “É um setor que só tende a crescer. O Brasil e Pernambuco serão palco de grandes eventos nos próximos anos, o que vai trazer um maior número de pessoas para consumir alimentos aqui“, segundo o diretor executivo da Abrasel em Pernambuco, Valter Jarocki.

Tudo isso é resultado de investimento fi nanceiro, qualifi cação profi ssional, iniciativas, criatividade e esforços pessoais de empresários e chefs que deixaram de lado o ostracismo do cenário que se encontrava o Estado há mais de 10 anos atrás e criaram suas próprias receitas de sucesso. Entre estes estão diversos nomes como o Chef César Santos (Ofi cina do Sabor), Jeff Colas

(Maison do Bomfi m), Cláudio da Silva (Bistrô La Comedie), Leandro Ricardo, Douglas Van Der Ley (Restaurante É), Duca Lapenda (Pomodoro Café), André Saburó (Quina do Futuro) e Joca Pontes (Villa e Ponte Nova).

cÉSar SanToS

Por trás de um semblante de pura simplicidade e simpatia encontra-se aquele que já é considerado um dos melhores chefs do Brasil. A paixão pela cozinha começou já na infância, quando aos oito anos, acompanhava a mãe com gosto e na adolescência no preparo de salgados, bolos e doces para a família e amigos. Entrou para este mundo aprendendo os segredos da culinária do sertão e do agreste pernambucano com o pai e a mãe, até começar os estudos em cursos de hotelaria e gastronomia do Senac-PE, na década de 80, e iniciar sua carreira como segundo chef, aos 23 anos, quando ainda estudante em bares e restaurantes.

Em seguida, abriu seu próprio Buffet e passou a oferecer jantares a domicílio e com este sucesso deu uma guinada em sua vida profi ssional com uma nova posição: Chef de seu próprio estabelecimento. Foi aí que fundou o seu famoso e renomado “Ofi cina do Sabor, restaurante tradicional em Olinda e nos roteiros turísticos do Estado, desde 1992, sentindo que a cidade precisava de uma opção regional com a sofi sticação entre os seus diferenciais. Dando novo status à cena gastronômica daquela que hoje é tida como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, César Santos é reconhecido internacionalmente em publicações como o New York Times e revistas européias, atuou como jurado em concursos em todo o país, tem todos os dedos no menu do Restaurante Nabuco (Beach Class), Coordena o projeto Ofi cina de Chefs e responde atualmente pela presidência da Associação de Restaurantes da Boa Lembrança.

Ivelise Buarque

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Jeff Colas

Filho de franceses, nasceu em Gana, na África equatorial, mas passou grande parte da infância em Rems, capital francesa do vinho. Começou sua incursão pela culinária no berço familiar, incorporando costumes e técnicas passadas pelos seus pais. Em seguida, ganhou o mundo trabalhando em restaurantes na Inglaterra e na Espanha. Chegou ao Brasil em 1974 e residiu em diversos endereços como São Paulo, no Pantanal e na Amazônia, onde teve a oportunidade de experimentar uma alquimia de temperos diferenciados que culminou no trabalho que passou a desenvolver em Pernambuco.

Aqui, tomou como seu lar a cidade de Olinda, estabelecendo um charmoso albergue onde reunia amigos para colocar em prática os segredos da culinária francesa aprendida com seus pais e nos restaurantes em que trabalhou. O sucesso de sua cozinha nesses encontros foi tanta que o Chef Jean Francois Colas, já naturalizado brasileiro, abriu o seu Maison do Bonfim, em 1995. Com isso, o negócio inicial cedeu lugar a um ambiente diferenciado na Cidade Alta da região histórica, com um menu essencialmente de receitas tradicionais francesas, mas ainda com algumas fusões com frutas regionais em pratos desenvolvidos a partir de produtos e temperos escolhidos pessoalmente pelo Chef.

DuCa lapenDa Durante a juventude, Ricardo Sérgio

Tavares Lapenda teve a oportunidade de incursionar por diversas partes para conhecer um pouco do mundo e conhecer diversas experiências gastronômicas desde cedo. Mas, começou sua vida profissional anos no ramo hoteleiro, no comércio e agropecuária, em que atuou por alguns anos, até resolver a se dedicar à sua paixão principal. O DNA e o estreito contato cultural com as tradições italianas e portuguesas (reflexo das heranças dos avós, italiano e português) foram o pontapé inicial do trabalho deste autodidata na arte culinária que teve sua primeira experiência oficial como restauranter na cidade serrana de Gravatá, em 2000, que funcionou com muito sucesso por dois anos.

O aprendizado com as viagens, a cultura familiar e estas experiências contribuiram para a elaboração do seu repertório gastronômico e o impulsionaram a arriscar novas possibilidades, quando decidiu descer a serra pernambucana e voltar à capital, montando numa charmosa casa dos anos 40 na Zona Sul de Recife sua grande aposta: o Pomodoro Café, uma sofisticado restaurante com menu de cantina italiana, em 2002. E a partir deste seu lançamento profissional, Duca Lapenda fez cursos na Itália, França, Estados Unidos e São Paulo. Agora, o premiado e reconhecido Chef não só

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Serviço:

César SantosPrêmio Prazeres da Mesa 2011/ Melhor Restaurante BrasileiroOficina do SaborRua do Amparo, 335, Amparo. Olinda-PE. Fone: (81) 3326-5719www.oficinadosabor.com-----------------------------------------------------------Jeff Colas – Prêmio Veja Recife: Comer & Beber 2010/ Melhor FrancêsMaison do BonfimRua do Bonfim, 115, Carmo. Olinda-PE. Fone: (81) 3429-1674www.maisondobomfim.com ------------------------------------------------------------Duca Lapenda – Prêmio Veja Recife: Comer & Beber 2010/ Melhor ItalianoPomodoro CaféRua Capitão Rebelinho, 418, Pina. Recife-PE. Fone: (81) 3326-6023www.pomodorocafe.com.br-----------------------------------------------------------Douglas Van Der Ley – Prêmio Veja Recife: Comer & Beber 2010/ Chef do AnoRua do Atlântico, nº 147, Boa Viagem, Recife-PE. Fone: (81) 3325.9323www.egastronomia.com.br

comanda a cozinha do seu empreendimento inicial como ainda encara a administração e criação de cardápio do restaurante Tapioca, inaugurado em 2010 também no Pina com foco na gastronomia regional cuja proposta diferenciada do trabalho já conhecido pelo funcionou por mais ou menos um ano. Em paralelo à inauguração deste segundo projeto, incorporou ao salão uma adega climatizada e uma pequena cozinha aberta, na qual exibe a pequenos grupos suas receitas.

Douglas Van Der ley Neto de holandeses, ele já estudou

marketing e trabalhou na aviação, mas é na gastronomia que sua carreira se sobressaiu como chef, premiado por várias organizações e convidado pelo Itamaraty para representar o Brasil em um dos maiores eventos da gastronomia mundial, o SIAL 2011, realizado no Canadá em maio último. O hábito de cozinhar era um costume comum na casa de fazenda da sua família em Caruaru, onde passava as horas vagas folheando livros de receitas. Os primeiros passos profissionais em vôos possibilitavam percorrer mercadinhos e feiras populares nas viagens mundo a fora em busca de temperos diferentes, até enveredar de vez neste universo com educação clássica com estudos na Badaros da Espanha, Escola de Manoel Ferreira de Lisboa e Le Cordon Bleu de Paris, considerada a instituição mais importante da área. Estagiou com o renomado chef espanhol Ferran Adriá, no El Bulli, na

Espanha, onde aperfeiçoou muito sua técnica. Mas, apesar da base, o seu grande diferencial foi a capacidade de desconstruir os valores tradicionais da culinária clássica, que foi desenvolvendo com o tempo nas experiências de reinventar para o pai pratos suíços.

Com isso, tomou como uma técnica especial a composição de gostos variados e renovação de hábitos, apostando na criação de novos sabores, a partir de ingredientes inusitados e curiosidades. E esta necessidade de brincar com os sentidos e descobrir novas sensações resultou em sua maior investida, o restaurante É, criado em 2004, cujo nome é originado do tupi-guarani e significa temperado, saboroso e quente. Sugestivo para um espaço que traz todo requinte da gastronomia numa proposta inovadora da culinária da França, do Vietnã, da Tailândia, da Itália e do Japão.

Nesta busca pelo inusitado, Douglas está sempre percorrendo o mundo à procura de tempos para sua cozinha contemporânea e intensificando seus conhecimentos em cursos e, com este caráter irrequieto, o chef aposta em nova proposta o Azú Comedoria, casa com menu de frutos do mar que une inspirações em diversas influências em receitas impensáveis, aberta em 2010, e comandada a quatro mãos numa parceria com Biba Fernandes, do Chiwake.

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a forÇa feMinina na CoZinHaIvelise Buarque

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Depois da revolução feminina no começo do século XIX e das manifestações sexuais no fi nal da década de 60, o lugar da mulher deixou de ser restringir ao lar e à cozinha. Elas dominaram o cenário econômico, governaram mundos e impuseram com muito mais força sua voz e seu poder no universo trabalhista, político e cultural. Mas agora uma nova leva grita pelo seu espaço na culinária brasileira e pernambucana, que, nos últimos 10 anos, tem sido habitando com muita maestria pelo sexo masculino.

Num universo dividido por chefs homens X cozinheiras mulheres há muito tempo, elas se profi ssionalizaram e passaram também a ditar tendências e apitar no quesito gastronomia com muito charme, competência e temperos. Uma nova revolução que começou com nomes hoje balados como Roberta Sudbrack (eleita Chef do Ano/ 2010 pela renomada revista Prazeres da Mesa), Carla Pernambucano e Flávia Quaresma, parceira em vários projetos do conceituado Alex Atala.

Hoje, este mundo sedutor integra ainda diversos destaques país afora, de respeito e categoria, como a mineira radicada em São Paulo Benê Ricardo, Mara a paulista Salles, Lucinha Nunes (Embaixadora da Cozinha Mineira), a paulista Silvia Percussi, a catarinense Giselle Büst, a baiana radicada em São Paulo Morena Leite e a paulista Tatiana Szeles. Em Pernambuco, o cenário não é diferente. Hoje, para felicidade delas, são muitas as que imperam na cozinha com sucesso e este número aumenta a cada ano, pela atração dos novos e conceituados cursos de Hotelaria e Gastronomia como o do Senac, o da FBV e da UFPE.

Na lista das chefs pernambucanas, a lista também tem crescido progressivamente, destacando-se as Chefs Rafaela Suassuna (Porto Fino), Madalena Albuquerque (Bistrô Just Madá), Luciana Sultanum (consultora), Claudia Freyre (consultora), Tânia Bastos (Patisserie), Patrícia Nascimento, Lícia Maranhão (Restaurante Casa dos Frios), Taciana Teti (Ateliê das Chefs), Sofi a Mota (Restaurante Marangatu) e Chris Alberto.

ClÁuDia freyreIniciou sua carreira em São Paulo, onde fez curso de chef no The Culinary Institute of Amercia, em Águas de São Pedro (SP), por dois anos. Depois de formada, morou na capital paulista passando por diversas experiências, incluindo estágios com Roberto Raviolli e Rita Lobo e trabalho

no Empório Raviolli, onde aprimorou seus conhecimentos sob supervisão do renomado chef. Trocou São Paulo por Brasília, atuando como chef no restaurante Dezenove, dentro do bem freqüentado Clube de Golfe. Simultaneamente, montou o buffet chamado Chef em Casa, onde, junto com a francesa Anne Obadic, preparava jantares, em Brasília. Voltou ao Recife em 2004 para participar do 2º Festival Gastronômico de Pernambuco e, parou em sua terra natal para coordenar a Ofi cina de Chefs, escola de gastronomia. Deixou a ofi cina para comandar as cozinhas do Atlante Plaza, cuidando especialmente do Restaurante Mirage.

TaCiana TeTi

É formada pela Universiddad San Francisco de Quito, no Equador, onde morou por dez anos. Lá passou pelo Swissôtel, Kraft Food Service e ainda, por sua própria empresa, a delataci, já em Recife. Aqui na cidade, já movimentou o cardápio do Assucar e manteve parceria de trabalho com Licia Maranhão.

rafaela suassuna

É formada em gastronomia pela Escola Centro Europeu de Curitiba e é sócia-proprietária do Porto Fino Buffet & Recepções. Participou do projeto Recife é Aqui, que a Prefeitura do Recife desenvolveu no Brasil e no exterior para divulgar potencialidades da cidade e atrair o chamado turismo de negócios. Ainda participou como chef convidada de versões da Casa Cor Recife (2003 a 2006).

Tânia BasTos

Chef pâtissier iniciou a carreira gastronômica aos 12 anos, ajudando na cozinha de casa. Posteriormente, graduou-se em Gastronomia pela Faculdade Maurício de Nassau e em pâtisserie pela Boutique Ecole Lenôtre, de Paris. Tornou-se ainda gastrônoma com especialização em Gestão de Qualidade e Segurança de Alimentos. E hoje atua como culinarista para várias empresas, chef de Cozinha e consultora gastronômica, além de ocupar cargo de docente da Faculdade Maurício de Nassau e de instrutora de formação profissional no Senac - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial.

Licia Maranhão

Tem sua formação gastronômica em São Paulo, com passagens pelo Supra Restaurante. Também vivenciou experiência fora do país, com trabalhos no Caprice French Pastries, em Los Angeles. No Recife, ficou conhecida com seu bom trabalho nas cozinhas do Garrafeira, Barrozo, Ferreiro Café e Tio Armênio.

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É um tinto produzido pela Vinícola Calittera, na região do Valle de Colchagua, no Chile. A Vinícola Caliterra nasceu em 1996 como uma sociedade entre a familia de Robert Mondavi e Viña Errázuriz, dando origem a esta bodega que funde Calidad + Terra.

E este vinho reserva revela uma intensa e brilhante coloração vemelha-violeta. Foi desenvolvido com 76% Cabernet Sauvignon, 21% Sangiovese e 3% Shiraz. É um vinho encorpado e complexo, proveniente em um terroir mais pertinente e marcante.

Para os enólogos, é possível percebe na boca sua riqueza em aromas, lembrando notas de frutas vermelhas maduras (como amoras e cerejas) e mais a presença de frutas vermelhas, damasco e algumas castanhas.

Vinho Caliterra reserVa Cabernet sauVignon 750ml

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Novos taleNtos. Novas surpresas

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Apesar do refrão popular da música do cantor sertanejo e ator Sérgio Reis (da novela Pantanal) não é só “panela velha é que faz comida boa”. Num Estado que transborda cultura e gastronomia, ainda há muito o que se explorar no mercado de gastronomia e é isso que jovens nomes que estão despontando no cenário vêm mostrar. Eles começaram discreta e progressivamente sempre interagindo com gourmets de plantão atrás de novas experiências. Em conseqüência disto, ganharam notoriedade suficiente para serem os chefs de seus próprios estabelecimentos e desenvolverem suas próprias assinaturas.

Apesar da média de idade e do pouco tempo no batente perto daqueles que já figuram com muita consagração no cenário, atuação deles não deixa a desejar. Mostram muita disposição, criatividade e competência nas panelas e cozinhas que manejam. Entre os destaques desta nova cena estão nomes de grandes perspectivas para segurar o futuro deste terceiro pólo gastronômico do Estado, como: André Falcão (La pasta Galleria), Thiago Arnaud (ex-Varequai), Thiago Freitas (Thaal) e Rivandro França (Cozinhando Escondidinho).

Já comandam com maestria os utensílios de todo conceituado Chef e prometem dar ainda mais o que falar daqui para frente. Apesar das histórias e experiências diferenciadas, todos eles mantêm a mesma chama acessa: a paixão pela gastronomia unida à vontade de encantar. Este é o ingrediente principal do trabalho que eles expoentes têm apresentado nos últimos dois anos em projetos autorais, casas próprias, serviços específicos como o de consultoria. Vale a pena conferir quem deixará suas marcas nos próximos anos.

Novos taleNtos. Novas surpresas

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aNdrÉ FalCÃo

Com 1,83m, cabelos castanho claro, olhos claros e outras características físicas levam-nos a deduzir que o porte é a de um nadador profi ssional, mas este jovem chef não esconde o orgulho de quem sua com muito talento e simpatia entre as panelas. Quando criança, fazia questão de observar sua mãe cozinhando e no começo da juventude adorava fazer uma macarronada para os amigos no retorno das baladas.

Mas, por volta dos anos 2000, embarcou para uma aventura distante das caçarolas na Pensilvânia, nos Estados Unidos, para estudar Engenharia Civil, dando continuidade aos estudos iniciados na Unicap. Neste período, trabalhou como ajudante de garçom e percebeu que seu lugar mesmo era na cozinha, desistindo do curso e iniciando gastronomia na Escola de Harrysburg, naquela cidade americana. Ainda nos EUA, trabalhou em três restaurantes italianos, como o restaurante italiano Gabriela´s Ristorante, com perfi s distintos de chefs (um siciliano, um do Pie Monte e outro da Itália Meridional), mas que lhe deram a mesma

motivação e paixão: trabalhar com a culinária característica daquela região européia.

Ao fi nal desta experiência, retornou ao Brasil e se matriculou na especialização em Chef de Cozinha Internacional, na Escola de Gastronomia do Senac, em São Paulo. Depois desta guinada em sua vida, André Falcão passou pelo Nannai Beach Resort (Porto de Galinhas), Monalisa, Flor do Coco (Pousada do Amparo, Olinda) e as extintas Dojô e Over Point, ambas no Paço Alfândega, para as quais prestou consultoria. Trabalhou ainda para o Allure e ao Navilla, além de eventos como o do camarote do whisky Grant´s, no carnaval de Olinda, e pequenos jantares personalizados.

Em decorrência de todos os seus esforços, conquistou o título Revelação no Veja Recife – Comer & Beber 2008, e dois anos depois teve a oportunidade de montar o seu próprio restaurante: o La Pasta Galleria, na Galeria Joana D’Arc, no Pina, ao lado do sócio Bruno Vanderlei.

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thiago arNaudDescobriu o interesse pela comida vendo a

avó cozinhar e ganhou uma viagem para Paris que lhe possibilitou a descoberta do mundo da gastronomia. No final do curso de Direito, decidiu trancar a faculdade para aceitar a vocação de cozinheiro. Foi assim que este jovem Chef de cerca de 29 anos optou pela gastronomia, que se formou pela Faculdade Maurício de Nassau. Aventureiro e curioso, ele apostou em experiências diferenciadas como morar no Japão por algum tempo; navegar pelo Mediterrâneo como chef de um dos maiores navios de Cruzeiro Turístico (Emprees of The Seas); conhecer a culinária indígena no Pará; montar seu próprio bufê; ensinar no Senac-PE; e trabalhar como consultor e comandar sua própria cozinha.

Sua inquietude, o levou no melhor conceito de mochileiro mundo afora numa rota que possibilitou-lhe diversas referências na Europa, como: Gibraltar, Lanzarote, Ilhas Madeira, Ilhas Canárias, Lisboa, Rabat, Casablanca-Marrocos, Mikonos, Rhodes, Santorini, Dubrovinik- Croácia entre outras. Eficiente no quesito técnica, aposta que a qualificação profissional é o pontapé inicial para o sucesso seja lá em qual for a profissão, ainda mais na gastronomia. E foi o resultado deste empenho que o tornou consultor de grandes restaurantes e projetos variados como Skillus, Macunaíma-Nirai, Rose Beltrão Recepções, Siriguela Refeições Saudáveis, entre outros. Tudo isso soma-se ao seu maior investimento profissional que foi o Varekai e o Nori, dois estabelecimentos com propostas distintas que deu seu toque no cenário local. Entre suas investidas mais recentes está a participação na terceira edição no reality show gastronômico Super Chef, do programa Mais Você, de Ana Maria Braga. Além de ser o único nordestino na competição, Arnaud brilhou com tanta competência que chegou a final entre nove concorrentes.

thiago FreitasCom cerca de 25 anos, Thiago Freitas é um dos mais

novos talentos do pólo gastronômico pernambucano. Isto porquê, apesar da pouca idade, já carrega uma bagagem impressionante para um jovem que abandonou o curso de arquitetura para se dedicar à paixão pela gastronomia, com o surgimento do primeiro curso superior em gastronomia, oferecido por uma universidade federal em Pernambuco, a UFRPE. A inspiração para o trabalho foi a mãe, a cake designer Goreth Barros, que trabalha nesta área há mais de 15 anos. Seu encantamento começou já aos oito anos, acompanhando o trabalho dela e colocando a mão na massa em suas rápidas ausências da cozinha, para imitar o que ela fazia. Aos 12 anos, ele criou um Mickey Mouse perfeito com açúcar. A mãe viu que ele levava jeito e, a partir daí, não parou mais. E, com 14 anos, resolveu se dedicar à atividade, inicialmente, ajudando a mãe na modelagem de personagens dos bolos e, posteriormente, correndo atrás dos seus próprios sonhos.

Quando começou a investir mesmo no curso e na

carreira, passou já estagiar em casas de projeção, projetos de peso e diversos estabelecimentos como o Delicatessen (Cidade Universitária), Formaggio Distribuição de Alimentos, Restaurante É, Quina do Futuro, Café Porteño, La Mazza e La Capannina Libório, além de atuar como auxiliar em evento para o conceituado Chef César Santos e dos cursos ministrados na Oficina dos chefs. Ainda estudante conquistou títulos de penso no segmento como: 1º lugar no concurso “Jovens Talentos” na Fispal Nordeste 2006; 2º lugar no Concurso NHT (Núcleo de Hotelaria e Turismo), realizado todos os anos pela UFRPE; e 1º lugar no concurso “Gourmet Carne 2007” da Fispal Nordeste 2007. E hoje com cerca de três anos de formação apenas já dirige o seu Thaal Cuisine, em Casa Forte, onde encara o desafio de cuidar do próprio negócio.

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rivaNdro FraNÇa

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É a mais recente descoberta no cenário gastronômico que, para alguns, levaria o Prêmio Revelação no Veja Recife – Comer & Beber 2011. Um grande passo para este 3º sargento do Exército, formado como técnico de enfermagem, que atuou na enfermaria da UTI de um hospital militar. Inicialmente, o caminho para a culinária se deu pelo fator econômico, como uma alternativa para complementar a renda. Assim, vendia bombons de chocolate com recheios nordestinos e descobriu, progressivamente, sua verdadeira vocação.

Habilidoso cozinheiro e estudioso da culinária regional, Rivandro França decidiu unir o melhor das duas do gosto pelos doces e a paixão pela cozinha, criando a marca Chocolates Com Sabor do Nordeste, em 2008, especializada em deliciosos bombons diferenciados,

como trufas de macaxeira e mandioca, que tem uma produção mensal de 5 mil bombons, que cruzam oceanos e chegam a países como Alemanha. Com o sucesso dos negócios no mercado, ele ainda desenvolveu a sua R.F Recepções, que vende por encomenda as trufas e também cestas de chocolate e café da manhã.

Apaixonado por gastronomia e cheio de idéias na cabeça, vem ainda brilhando com o seu restaurante Cozinhando Escondidinho, que fi ca próximo ao Mercado de Casa Amarela, no seu antigo endereço residencial que se destaca pelas delícias da gastronomia pernambucana com simplicidade e muita criatividade e quitutes do Litoral ao Sertão desenvolvidos pelo Chef, que encanta e agrada em cheio o paladar dos mais exigentes mestres e experts da cozinha.

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os aroMas Das aDegas O crescimento gastronômico de

Pernambuco revela interesse pelos ingredientes e produtos locais, entre os quais os vinhos oriundos da vitivinicultura da região do Vale. Segundo o consultor e enólogo gaúcho Inaldo Tedesco, radicado a mais de vinte anos na área, a explicação do surgimento desta produção na sabedoria popular é a de que “tendo uva numa região em algum momento vai se produzir vinho”. Ela está concentrada no pólo Petrolina-Juazeiro, onde já existem mais de oito empresas operando no setor com uma produção de cerca de sete milhões de litros de vinhos fi nos. Segundo o enófi lo Ivan Miranda, entre as bebidas, este seguimento é o que tem mais crescido, em todos os sentidos, de Norte a Sul do Pais.

Em particular, no Estado de Pernambuco, temos o Vale do São Francisco que é a segunda região produtora de vinho do Brasil. Hoje, a vitivinicultura brasileira se encontra em um patamar privilegiado, concorrendo com as grandes regiões tradicionais do Mundo. “Um exemplo é o nosso espumante detentor de várias medalhas de ouro em encontros de altos níveis internacionais”, comenta o expert. O pioneirismo da região veio no começo dos anos oitenta, com a fundação pelo italiano Franco Pérsico da Vinícola Vale do São Francisco, que iniciou a produção de vinho na Fazenda Milano, localizada no Município de Santa Maria da Boa Vista. A Empresa optou pela produção de vinhos jovens, com tecnologia trazida da Califórnia, Estados Unidos, e mão-de-obra especializada de jovens enólogos na maioria do Rio Grande do Sul. Com esforços e sucesso nos resultados,

Ivelise Buarque

a empresa conseguiu se fi rmar no mercado nacional com o seu produto, Vinho Botticelli, estimulando instalação e surgimento de outras empresas, como a Bianchetti Tedesco, Ducos, Garziera, Vale do Sol e Vinibrasil/ RioSol (Vitivinícola Santa Maria).

Hoje, mais do que nunca, em se tratando de consumo de vinhos, é preciso quebrar alguns tabus que se instalam entre os consumidores de maneira geral, antes de mais nada: a bebida é caro, só serve pra beber em tempo ou lugar frio e, se for nacional, é ruim. Errado! Esses conceitos estão totalmente ultrapassados. E a prova disso é que o consumo de vinhos no Brasil vem crescendo a olhos vistos. Pesquisas mostram que até 2011, os brasileiros consumirão cerca de 369 milhões de litros de vinho por ano. A tendência é que o aumento da produção do Brasil também se desenvolva, paralelamente. Dados do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) mostram uma previsão da elevação de consumo nos próximos 15 anos dos atuais 1,8 litros per capita por ano, para 9 litros per capita. Vale ressaltar que, parte deste crescimento se deve à chamada nova classe média brasileira, como é intitulada a classe C.

Quem passou a ter o hábito de tomar vinho e tem limitações sobre o quanto gastar, deve “pescar” bons rótulos a valores baixos nas gôndolas. Vale destacar que este novo consumidor tem pouca intimidade com o produto e exige uma clareza maior das informações sobre a bebida. Entretanto, é preciso mostrar que é possível comprar uma

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boa garrafa de vinho, com baixo custo e boa qualidade, mesmo no mercadinho da periferia ou no mais próximo. Afinal, é uma bebida saudável e também charmosa. Mas como escolher e saber qual o melhor vinho? É difícil para um leigo acertar na compra de um bom vinho. Já que ele não tem conhecimentos básicos, terá como alternativa que consultar pessoas com experiência.

De acordo com o especialista e ministrante de cursos de iniciação ao mundo do vinho – inclusive pelo interior de Pernambuco, Ivan Miranda, para se comprar corretamente um vinho, é necessário escolher um local de confiança, onde não possuam vinhos velhos, bem acondicionados e com boa aparência, sem mancha nos rótulos, nem rasgados. Ele explica que deve-se levar em consideração a tradicionalidade da vinícola também. É preferível comprar safras mais recentes, os chamados vinhos jovens, com no máximo dois anos no rótulo. “O consumidor deve adquirir poucas unidades e escolher locais que tenham rotatividade. Lojas especializadas têm preços melhores e produtos armazenados adequadamente. Leia comentários especializados sobre vinhos e compre de acordo com o seu gosto pessoal. O m ais importante é o prazer que a bebida irá proporcionar-lhe”, aconselha Ivan, que é membro da Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho (SBAV/PE) e da Associação Brasileira de Sommelier (ABS/PE).

Com base em todas essas premissas, apesar de ter recebido investimentos de italianos, na ordem de seis milhões de euros em vinhos para a classe A, com vinhos finos ou “de boutique”, e importados franceses e italianos, a Ducos Vinícola, de Lagoa Grande (PE), decidiu concorrer também neste mercado. Encontrou na região do Vale um solo muito semelhante às regiões do Sul da França e Norte da Itália, onde produz um vinho de forte expressão organoléptica. E adaptou aqui sua filosofia de produção da uva e do vinho de forma artesanal, com respeito pela fruta e pelas plantas, limitando a produção a até 4.000 kg/ha. Segundo o gerente Regional da Ducos Vinícola, André Artur, a idéia da Ducos hoje é atingir o consumidor que teve aumento de sua renda com a nova fase econômica brasileira e quer explorar novos hábitos, produtos e sabores, e que hoje está disposto a provar produtos melhores e ganhar status no seu meio social, seja em família ou entre amigos. E para isso a empresa dispõe de vinhos finos, que levam o crivo do enólogo e consultor francês Michel Fabre do Conselho Administrativo do Sindicato do

Terroir Minevoir (FRA) e Presidente cantonal dos Jovens Agricultores (FRA), que ajudou a desenvolver um catálogo de opções com preços que podem agradar a diversos paladares e bolsos como Petit Verdot, Syrah, Cabernet Sauvignon e Assemblage seco e os importados La Croix de Saint Jean – Lo Mainatge (2007) e Lo Paire (2005 – vinificaçao integral) - França, Villa Sardini (2008) - Itália, e o Riviere D’or.

Em apenas oito anos, eles criaram uma marca de qualidade e reconhecimento no mercado nacional com produtos que movimentam não só os melhores restaurantes da região, como também festas de destaque com produtos da linha RioSol: a Vitivinícola Santa Maria, do grupo português Dão, que montou em 2002 a empresa no município de Lagoa Grande, no Vale do São Francisco. “Utilizamos a tecnologia e criatividade aliada aos fatores ambientais e situação geográfica privilegiada, proporcionados pelo Paralelo 8 ao sul da linha do Equador, que divide nossas terras, ao nosso favor. Com isso, conseguimos safras que garantem a produção dos nossos vinhos o ano todo”, destaca o seu diretor, João Santos. Este é um dos diferenciais dos produtos da Santa Maria, instalada na antiga sede industrial da Minhoto, cujas principais marcas (RioSol, Paralelo 8 e Vinha Maria) estão associadas ao número 8, numa clara referência à linha geográfica que é um dos fatores contribuintes para os seus resultados: cerca de 40 rótulos diferenciais, provenientes de 20 castas variadas de uvas. Em sua área de dois mil hectares de terras, 500 estão plantados e geram uma média de dois milhões de quilos de uvas que resultam em 2,5 milhões de litros de vinhos e espumantes por ano, que são distribuídos para todo o Brasil. Os espumantes em especial da marca (quatro rótulos) é que estão cada vem mais destaque dentro do seu mix, ocupando já metade do volume de vendas.

No mundo atual, o vinho traz um

potencial antioxidante amplamente conhecido e comprovado por profundos estudos e pesquisas. Os benefícios obtidos pelo consumo moderado dessa bebida incluem a diminuição dos riscos de doenças cardiovasculares e neurovegetativas, além dos efeitos positivos sobre diversos tipos de câncer. Duas taças de vinho servidas nas principais refeições são ideais para o organismo humano, porém a pessoa portadora de diabetes tem que consultar o médico.

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um pólo de pesoIvelise Buarque

Pernambuco possui o terceiro pólo gastronômico do país. E é uma gastronomia rica e deliciosa, viajando em especiarias e frutos típicos do calor litorâneo (como coco, manga rosa e cajú) até uvas e vinhos novos desenvolvidos no Sertão (onde o clima é mais ameno). Com uma forte influência portuguesa, negra e indígena, ela se caracteriza por ser diversificada e misturar bem ingredientes e sabores diversos como o bolo de rolo, doces, tapioca, manteiga, queijo coalho e moranga.

Numa terra de frutos tropicais, ingredientes naturais e abundância de alimentos, muito foi herdamos dos índios, dos costumes africanos e da influência européia. Na cultura indígena, colhemos os hábitos de comer raízes, como macaxeira e inhame e até mesmo as comidas de milho (como a canjica, a pamonha e o munguzá). Dos negros, ficamos com os pratos feitos dos restos da

casa grande: galinha à cabidela, carne de sol, sarapatel, buchada e feijoada. Já da Europa incorporamos outras delícias como a mistura do açúcar em tudo, que resultou em delícias da nossa tradição como a goiabada, os doces de jaca, caju, a cocada e os sorvetes.

Tudo isso somado com a nossa riqueza litorânea nos possibilitou a adaptação dos frutos do mar em pratos fortes, que se destacam em nossa culinária com a junção a frutas locais e temperos diferenciados. A diversificação de nossa culinária é um prato cheio para quem quer aprecia um bom menu e para quem acredita que a grandeza da cozinha é uma das formas mais ousadas e criativas de unir as pessoas. É neste pungente universo propostas se abrem e gourmets de plantão podem se encantar com novas formas de perceber uma comida.

Assim é no Dalí Cocina da empresária Christina Nunes, que oferece uma opção para comer bem em um ambiente aconchegante e charmoso no popular bairro do Derby, no Recife. Por lá, encontra-se um menu completo com pratos variados inspirados na culinária mediterrânea e contemporânea, como por exemplo, a Paella espanhola e as famosas Tapas. Com design contemporâneo e decoração diferenciada, o bistrô mescla o com o ambiente aconchegante das tradicionais casas européias. No menu, traz sugestões de pratos exclusivos a base de frutos do mar, peixes, carnes, saladas e sobremesas especiais, além de uma carta de bebidas que também oferece rótulos de vinhos, champanhes e espumantes. Seu ambiente discreto e aconchegante, proporciona uma boa experiência para um momento a dois, almoço de negócios ou até mesmo happy hour com amigos.

que encanta turistas pela variedade de pratos servidos na telha, como o peixe literalmente assado na telha e com um molho de legumes, que dá nome ao estabelecimento. Como um dos diferenciais do local é o ambiente, tem capacidade para 320 lugares, sendo 80 cadeiras instaladas na areia da praia (com guarda sol, mesa e cadeira) e música ambiente todos os dias e ao vivo, nos finais de semana.

De frente para as piscinas naturais, uma proposta primorosa reforça as belezas naturais de Porto de Galinhas: o Restaurante Peixe na Telha. Localizado a beira mar, surgiu em 1991, a partir da perfeita combinação de boa culinária e ótima localização. Sob a batuta da Chef Lúcia Soares, possui uma cozinha autentica e saborosa da culinária nordestina,

Na Zona Norte, o casarão de 470 m2 de número 357 da Rua do Espinheiro, que por muito tempo foi um ponto de comida japonesa, deu lugar a uma nova e atrativa experiência enogastronômica: o Da Vinci, casa italiana comandada pelo empresário Marcos Levi, com cardápio caprichado que leva a assinatura do chef Thiago Tabatchinik, que apresenta um menu com cerca de 46 opções diferenciadas entre antipasti, pasta, pasta ripiena (recheada), carne e pollo, pesce, frutti de maré e dessert. A proposta é proporcionar uma viagem pela base da famosa cozinha tradicional da mamma e da nonna, reunindo o melhor da culinária mediterrânea e siciliana, com uma nova releitura agradável unida com a segunda paixão dos italianos: o vinho, um coadjuvante de peso no Da Vinci, que tem um lugar especial numa adega climatizada com mais de 100 rótulos.

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Na busca incansável por novos sabores, receitas e texturas, a chef belga Brigitte Anckaert criou o seu Chez Brigitte, em 2009, espaço fundado numa construção dos anos 60 com arquitetura modernista, que se destaca pela cozinha clássica francesa. Com mais de 20 anos de atuação profissional pelo mundo, traz na bagagem experiência em diversas cozinhas internacionais e aplica esse know-how nos toques que dá ao seu cardápio exclusivo com preços acessíveis. O cardápio traz muitas das receitas que já se tornaram clássicos pelas mãos dessa chef, como Rillete de Coelho, Ratatouille Confitada, Codornas Recheadas com Mangas no Conhaque e Arroz Perfumado com Castanhas.

quase um ano de existência, a proposta é criar a verdadeira e completa experiência desta culinária com um cardápio enxuto, que propõe uma refeição agradável do começo ao fim com entradas, saladas, pratos principais (primo e secondo) e sobremesa, que encerra o momento nesta tradição européia.

Quando o Chef André Falcão apostou em vôo solo não ficou por menos. O jovem premiado, que prestou diversas consultorias em menus e comandou cozinha em vários restaurantes do Recife (Dojô, Monalisa e Allure), abrigou o seu projeto especial na Galeria Joana D’Arc: o La Pasta Galleria, ao lado do sócio Bruno Vanderlei, cujo projeto levou assinatura do arquiteto Diogo Viana. O foco da casa é a gastronomia italiana que tem pautado o trabalho do expert, que oferece no menu massas e molhos frescos, fabricados na própria casa que conta um cardápio que mescla a cozinha tradicional italiana com algumas adaptações à nossa cultura. Com

Num antigo casarão do Poço da Panela que já abrigou o antigo ateliê da designer de jóias Clementina Duarte, encontra-se o Thaal Cuisine. Neste charmoso endereço, o Chef Thiago Freitas desenvolve o seu primeiro trabalho pessoal e próprio com referências asiáticas, européias e regionais, intitulado “world fusion”, que encanta pela sua mistura de temperos. O nome é uma alusão ao ritual hindu que indica oferenda de alimentos ao deus o Swaminarayan, oferecido durante as refeições (almoço e jantar), em Mandirs e em casas de devotos. A fachada branca e azul, de estilo colonial, esconde uma decoração rústica, com toques orientais em paredes de tijolos aparente e chão de ladrilho hidráulico, num arrojado projeto assinado pelo arquiteto Carlos Augusto Lira.

A proposta da casa integra seis ambientes distintos que promovem uma experiência à moda indiana, com Jardim para chá da tarde, lounge, adega e três

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Serviço:

Chez BrigitteR. Esmeraldino Bandeira, 106, Graças. Fones: (81) 3221-4151/8873-6622 www.chezbrigitte.com.br

Dalí CocinaRua Feliciano Gomes, 172, Derby. Fone: (81) 3231.4759www.dalicocina.com.br

Da Vinci Restaurante e AdegaRua do Espinheiro, 357, Espinheiro. Fone: (81)3227-4399.

salões com mesas, cadeiras e sofás, além de área externa. Toda ambientação tem referências retrô e contemporâneas em que imperam as cores que dão identidade visual ao local: o azul, o rosa e o laranja. Comandada pelo jovem chef Thiago Freitas e o seu irmão George, o restaurante já conquistou o paladar dos pernambucanos em apenas um ano de funcionamento, com receitas inusitadas que utilizam a técnica francesa e ingredientes de diversas partes do mundo como Ásia e Perú.

Assim como as apresentações dos pratos, tudo foge ao comum no cardápio que costuma surpreender, a partir das entradas, que devem ser degustadas com devem ser degustadas com um hashi, palitinho japonês que se usa para comer sushi, ou servidas em paletas de cores de pintor. Os pratos principais, divididos em três categorias (terra, ar e mar), têm na fusão de sabores e texturas um dos seus diferenciais e que tem nas carnes de aves um dos pontos fortes, como na própria cultura asiática, como no magret de canard (peito de pato malpassado) e no Coturnix (codorna desossada, assada e recheada). Já as sobremesas são um capítulo a parte, acompanhadas de pequenas esculturas desenvolvidas pelo mestre, que começou sua experiência gastronômica na infância com doces. Elas figuram como opções monocromáticas, escolhidas por cores fixas no cardápio e depois sabor. São três tons principais que possibilita o chef brincar com o paladar, dependendo da estação: amarelo, vermelho e marrom. Diante da escolha, são servidas três opções de doces com a mesma tonalidade como uma versão bem própria de cartola no caso do Amarelo, para o uso da banana como fruta. E assim por diante.

Os sushilovers na Zona Norte ainda podem desvendar as delícias da culinária japonesa do Hakka, restaurante recém inaugurado nos Aflitos, comandando pelo chef chinês Steve Hsu, treinado por um grande sushiman no Japão, aos 13 anos. Com 24 anos de experiência, este mestre propõe uma gastronomia japonesa e chinesa com o gosto brasileiro, com mais de 200 opções no cardápio. As iguarias do Chef, que montou menus de alguns estabelecimentos conhecidos da cidade (como o Ekki, Nioi, Tepan e rede Skillus), podem ser apreciadas no sistema a la carte ou em rodízio. Entre as sugestões que já caíram no gosto da clientela da casa, como o Jô Jô, Hot Roll, o Ebefrai Especial (empanado de camarão enrolado em alga e lâmina de agulhão branco) e o Tentação, um delicioso sushi doce servido como sobremesa (bolinho de cream cheese coberto com lâminas de goiabada, calda de morango e cereja). A casa, que comporta 70 pessoas, apresenta um ambiente simples e muito acochegante, ambiente climatizado e com atencioso atendimento pela equipe e pelo próprio chef que gosta de sentir e atender as expectativas dos seus clientes.

La Pasta GalleriaAv Herculano Bandeira, 513 - Galeria Joana D’Arc, Pina. Fone: (81) 3328-3848.

Peixe na TelhaAvenida Beira-Mar, 40-B, Porto de Galinhas. Fone: (81) 3552-1323www.peixenatelha.com.br

Thaal Cuisine Rua Marquês de Tamandaré, 203, Poço da Panela. Fone: (81) 3034.0770

Ele chegou anos atrás sob a tutela do empresário Nicola Sultanum e deu uma guinada para recuperação do famoso Mingus, casa especializada na gastronomia contemporânea em especial a culinária francesa. Comandou com maestria a cozinha do restaurante que voltou com tudo à cena gastronômica e agora Hugo Prouvot obteve novos êxitos como o Chef do ano, pela Veja Recife Comer & Beber, edição 2011/2012, pelo seu trabalho no Bistrô Club Du Vin, onde foca-se no seu expertise na cultura francesa.

Nesta atual proposta enogastronômica, o Chef propõem aos gourmets de plantão uma integração com inspirações francesas traduzidas em suas criações, composições clássicas que ganham alguns sabores marcantes da culinária regional. Tudo dentro do conceito de Bistrô, que este mestre adota onde os pratos parecem simples apesar da preocupação de uma harmonização ideal dos ingredientes.

Esta é uma das características deste profissional com quinze anos de atuação, dos quais cerca de oito anos foi em atividade aqui em Pernambuco. Hugo Prouvot começou sua carreira aos 18 anos, em São Paulo, trabalhando com profissionais renomados dos

Chef de mão Cheia:

Ivelise Buarque

ServiçoHugo Provout Chef do Ano/ Veja Recife Comer & Beber, edição 2011/2012

Bistrot du VinBoa Viagem - Rua Solidônio Leite, 26 (esquina com a Avenida Conselheiro Aguiar).Fone: (81) 3326-5719Parnamirim - Rua Albino Meira, 58. Fone: (81) 3267-3667

quais herdou técnicas clássicas como Emanuel Bassoleil (Chef Chef Executivo do Restaurante Skye/ Hotel Unique, em São Paulo) e Laurent Suadeau (Laurent, fundado em 2004, em São Paulo), dois conhecidos chefs franceses radicados no Brasil que são os principais símbolos da gastronomia francesa no Brasil.

Há cerca de dois anos, Hugo Prouvot é o chef executivo do Bistrot du Vin e assina o menu da casa onde esbanja criatividade com uma série de festivais gastronômicos diferenciados, como Carnes Exóticas (2009), Lagostas e Espumantes (2010) e o Festival Italiano (agora em julho passado). E, recentemente, para marcar o aniversário da casa, talentoso profissional paulistano inovou mais uma vez com uma mudança geral de todo o cardápio.

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Um grande encontro de música, beleza e moda, consagrou o Monange Dream Fashion Tour como o evento mais itinerante do país. A etapa pernambucana, realizada no Chevrolet Hall, no último dia 13, superou as expectativas e reuniu as modelos mais bonitas do mundo, que desfi laram ao som de muito rock. Esbanjando muita simpatia, o ator Ricardo Pereira foi o cerimonialista da noite e ainda distribuiu camisas do evento para a plateia.

Por volta das 23h15min, Paulo Ricardo subiu ao palco com a banda RPM, trazendo um repertório diferenciado unindo clássicos do rock

Por Mariana Menezes

internacional e seus sucessos como “Olhar 43”, além de composições de grandes cantores como “Exagerado” de Cazuza. E por falar em olhar 43, as tops abusaram de caras e bocas sob as lentes dos fotógrafos. Em meio a poses e muito carisma, as belas modelos deram um show de descontração na passarela, enquanto a banda animava a festa.

Fora as quatro Dream Models Ana Beatriz Barros, Isabeli Fontana, Izabel Goulart e Renata Kuerten, que participaram da etapa de Recife, o evento reuniu nomes como Fernanda Motta, Raica Oliveira, Ana Claudia Michels, Juliana Martins,

Por Mariana MenezesMonange Dream Fashion Tour 2011

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Regina Krilow, Emanuela de Paula e muitas outras beldades do mundo da moda. E como não falar dos figurinos que chamaram a atenção do público? As grandes criações assinadas por Renata Correia ganharam temas exclusivos: Guerreiras, Trevas, Luz, Fauna e Flora. A entrada das tops foi comandada pelo renomado fotógrafo e diretor de desfile Zee Nunes (Fashion Rio e Marie Claire) e o visual das meninas ficou por conta do estilista João Foltran (grife John John).

A miss Pernambuco 2011, Leidyane Vasconcelos, não poderia deixar de prestigiar o desfile, assim como a empresária da Urbanas

Promoções e Eventos, Fernanda Barros, que é uma grande admiradora do mundo fashion. O diretor administrativo da agência Nova Era, Tom Reis, acha que o evento é uma grande inovação na exposição da moda. “Em termos de divulgação, essa junção não tem porque dar errada, já que você consegue unir dois grupos em um único lugar”, completou ele.

Toda estrutura contou com um amplo sistema de iluminação e sonorização, além de grandes profissionais da moda responsáveis pela produção. Organizado pela Monange, Mega Model e Rede Globo, o Monange Dream

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Fashion Tour também teve o apoio dos patrocinadores Risqué, Biocolor, Avanço Mob, Bozzano e Olla. Nos stands de cada marca, o público encontrava muita diversão através de jogos e ainda ganhava um brinde no final. Com muito glamour, Recife marcou o sucesso de mais uma etapa do evento, que está percorrendo 12 capitais brasileiras no total. O público pernambucano aguarda ansiosamente a próxima edição. Ano que vem tem mais!

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Outdoor humano, muito malte e mistura de sons. Esses foram os ingredientes do aniversário do sócio-diretor da Bandeirantes Mídia Exterior, Marcelo Santos. A festa, que foi realizada no Downtown Pub, na quarta-feira (dia 17), contou com a presença de amigos, executivos da área, parceiros, grandes nomes do mercado de marketing, mídia e comunicação e políticos, como o prefeito do Recife João da Costa, a vereadora Vera Lopes e o vereador Jurandir Liberal. Entre os convidados, o publicitário Giuliano Bianchi; o apresentador José Luiz Spencer; presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB, Jaime Asfora; o empresário e fundador do

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Grupo Ser Educacional, Janguiê Diniz; e o diretor executivo da Revista Pronews, Walter Lins Jr; e a Miss Pernambuco 2011, Leidyane Vasconcelos.

Exaltando uma nova tendência do mercado publicitário, o anfi trião da noite recebeu seus convidados em meio a um outdoor humano projetado pela Bandeirantes, que por sinal agradou muito ao púbico pela ideia pioneira e inusitada. Uma estratégia de marketing deu vida e brilho às promoters que usavam os famosos kilts escocêses. Diferente dos kilts masculinos típicos da Escócia que vão até o joelho, o look feminino foi totalmente adaptado. Mini saias xadrez em

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preto e vermelho, embelezaram mais ainda a inovada ideia do outdoor humano. “A mídia social é um fenômeno crescente, já a mídia exterior é um fenômeno presente. E Marcelo precipitou a tendência da publicidade. Ou a gente inova, ou a gente morre”, afirmou o renomado publicitário Giuliano Bianchi.

Em clima de festa, o lounge instalado em frente à boate teve como principal patrocinador a Grant’s, pelo seu carro chefe o 12 anos. Whisky, gelo e água de coco fizeram parte da degustação oferecida pela Bacardi-Martini , distribuidora da marca em Recife. André Duarte, presidente da Grant’s, também foi presença de grande importância em uma noite onde a publicidade ganhou uma forma irreverente. Além da amizade construída ao longo dos anos, André diz que a relação empresarial com Marcelo Santos serve de exemplo para que outras empresas invistam nesse tipo de publicidade, fazendo com que o consumo de whisky em Recife seja cada vez mais bem vindo.

O sucesso do whisky escocês, bastante comercializado na capital pernambucana, se atribui a procura de bebidas maltadas que acabam trazendo status social. Na sua grande maioria, pessoas das classes D e E acabam migrando para a classe C por conta do whisky, que tem no Recife seu maior consumo do país. São Paulo vem logo em seguida, como a segunda maior consumidora da Grant’s, mas é a população nordestina que representa mais de 40% desse consumo hoje em dia.

Com uma administração familiar, a Grant’s é a terceira marca na posição de bebidas maltadas mais vendidas, fornecendo mundialmente 4,5

milhões de caixas ao ano. O volume de produção da empresa se distribui atualmente para 200 países, sem deixar dúvidas sobre a preferência dos consumidores pelo famoso whisky escocês. André ainda revela que o grande segredo do consumo se atribui aos estabelecimentos que representam 70% das vendas, já os bares e restaurantes correspondem aos 30% das bebidas comercializadas.

O editor-chefe da revista Pró-News, Walter Lins Júnior, também foi prestigiar a festa e diz que a estratégia de marketing da Grant’s proporciona conhecimento para a realização de

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ações em outros eventos. O empresário Rodrigo Coutinho da SC Fight, também esteve presente em agradecimento ao apoio que a Bandeirantes sempre prestou na idealização de seus projetos. Além de todas as coisas que atribuíram ao sucesso de mais um aniversário de Marcelo Santos, também não faltou beleza e glamour. Isso porque não tinha apenas uma miss, e sim quatro. Além de toda simpatia da Miss Pernambuco 2011, Leidyane Vasconcelos, estavam presentes a Miss Recife Jéssica Vicente; Luzielle Vasconcelos, Miss PE 2010 e Gabriela Rocha, Miss Bahia 2011 e 2º lugar no Miss Brasil. Para a Miss da edição do ano passado, Luziele Vasconcelos, a ideia foi super interessante. “Marcelo surpreende e inova sempre. Foi uma ousadia que deu certo”, afirmou ela.

Entre uma conversa e outra, a banda Nós4 animou a festa com um repertório variado. Do autentico Maracatu e sucessos de bilheteria do cinema (como o filme Dirty dance), passando por clássicos do rock. Para Ricardo Chacon, vocalista da banda, é uma honra participar, pela segunda vez, do aniversário de Marcelo. “A gente se sente lisonjeado com o convite e só podemos retribuir cantando o melhor do nosso repertório”. Já passava da meia-noite quando a banda Os Batata convidou Marcelo ao palco, para no ritmo de rock, iniciar o ‘parabéns pra você’. Emocionado, Marcelo agradeceu a presença de todos e ressaltou que o evento foi importante para rever os amigos e firmar novas parcerias no mundo dos negócios. A noite encerrou com o batuque do grupo olindense Patusco.

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Das passarelas do Copacabana Palace as jóias de Lourdinha Oliveira irão brilhar na

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