revista da graduação | ifrj | fevereiro 2015

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IV Conexões PET IFRJ discute os planos para 2015 Carta Aberta aos Alunos e Profes- sores do IFRJ Conheça o novo curso de graduação do IFRJ Edição 02 - Fevereiro 2015

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Page 1: Revista da Graduação | IFRJ | Fevereiro 2015

IV Conexões PET IFRJ discute os planos para 2015

Carta Aberta aos Alunos e Profes-

sores do IFRJ

Conheça o novo curso de graduação do IFRJ

Edição 02 - Fevereiro 2015

Page 2: Revista da Graduação | IFRJ | Fevereiro 2015

2 Revista PROGRAD - IFRJ

3

Expediente

Índice

Paulo Roberto de Assis PassosReitor

Hudson Santos da Silva Pró-reitor de Ensino de Graduação

Jorge de MoraesAssessor de Comunicação

TextosElizabeth AugustinhoCássia LisbôaLuana RibeiroPriscila CaetanoLeonardo Oliveira

RevisãoJorge de MoraesMariana Navarro

DiagramaçãoJuliana Santos

Fala, Prograd! - Colação de grau de 164 alunos do IFRJ

Conhecendo a Gra-duação - Novo curso do IFRJ - Jogos Digi-tais

Egressos - Entrevista com o ex-aluno e analista ambiental Victor Gomes

Programas e Projetos -IV Conexões PET IFRJ

4

5 6

8 10 Grupos PET partici-pam de seminário no IV Encontro de Saúde

Veja o que os especialis-tas dizem sobre o curso de Jogos Digitais

12 13Programas e Pro-jetos - O IFRJ no 16º Encontro Mun-dial de Medicina Sexual

Programas e Proje-tos - Encontro Nacio-nal das Licenciaturas discutiu o papel dos professores em espa-ços de formação

Page 3: Revista da Graduação | IFRJ | Fevereiro 2015

3Revista PROGRAD - IFRJ

Prograd!Fala,

• Terapia Ocupacional

• Fisioterapia

• Farmácia

• Licenciatura em Matemática

• Licenciatura em Física

• Bacharelado em Química

• CST em Gestão da Produção Industrial

A solenidade de Colação de Grau é o momento mais im-

portante na vida do estudante de graduação. É a par-

tir de então que ele deixa de ser estudante para enfim

poder ingressar na carreira escolhida. Em 2014 e em janeiro de

2015 foram realizadas as colações de grau de 164 estudantes do

IFRJ nos cursos de:

A Prograd parabeniza a todos os formandos e deseja a todos sucesso em suas profissões.

• Licenciatura em Química

• Produção Cultural

• Gestão Ambiental

• Processos Químicos

• Ciências Biológicas

• CST em Química de Produtos Naturais

Page 4: Revista da Graduação | IFRJ | Fevereiro 2015

4 Revista PROGRAD - IFRJEgressos

Nome: Victor GimenesFormação na Graduação: CST em Gestão Ambiental

(campus Rio de Janeiro)Ocupação atual: Analista Ambiental

1. Conte-nos um pouco sobre seu percurso acadêmico e profissional.Tudo começou no dia 10 de março de 2010, quando recebi uma ligação da Secretaria

de Graduação do IFRJ informando que eu havia passado para o Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental. Fiquei feliz em passar para uma Instituição pública renomada e com força nacional. Eu estava cursando Engenharia Ambiental em outra instituição parti-cular e optei por sair, uma vez que tinha a oportunidade de ir para uma instituição fe-deral. Passada a euforia, fui pesquisar o que era um curso tecnológico. Achei incrível, pois é um curso focado no mercado e com características mais técnicas.

2. Você enfrentou alguma dificuldade durante o período de sua formação? Se sim, como você superou?

Uma vez iniciada a graduação, senti diferença em relação à outra instituição onde eu estudava, pois o fluxograma era extremamente diferente.

À medida em que ia conhecendo o curso, minhas dúvidas só aumentavam. Pri-meiro porque, quando entrei, não havia turma formada e a minha era a segunda. Segundo, porque eu não conhecia o mercado para um Gestor Ambiental. E foram tantas outras que somente com o tempo e conversas com os professores foram sendo sanadas.

3. Fale um pouco sobre sua entrada no mercado de trabalho.O mercado, não para gestão ambiental, mas para um curso de tecnologia, é bastante restrito. Acredito que a maioria dos

formandos ou retornam para universidade ou partem para a indústria. Particularmente, tive o contato com os dois lados. Participei do Programa de Iniciação Científica no Centro de Tecnologia Mineral (CETEM), porém na área química, e após tive a oportunidade de estagiar na área ambiental em uma empresa de navegação.

Como pude observar os dois lados, optei por seguir na área privada, pois tive mais oportunidade de conhecer novos hori-zontes. Foi estagiando no ramo privado que tive a oportunidade de praticar tudo aquilo que havia aprendido na instituição e percebi que, de fato, as questões ambientais são mais complexas e de difícil disseminação. Hoje, fui efetivado na empresa e atuo como Analista Ambiental.

4.Qual a avaliação que você faz do IFRJ?O IFRJ (professores e colegas) teve um papel fundamental na minha formação profissional e pessoal. Não somente pela

visão e missão do curso, mas também pela forma com a qual os alunos tem liberdade de se expressar perante a instituição. Os alunos, juntamente com os professores, adaptam a realidade do curso à demanda e exigência do mercado. Ambas as partes conversam pelo bem do curso e do próprio aluno, para que a grade e o currículo de um gestor ambiental seja mais expressivo, e o aluno saia com toda a base científica e humana possível.

As relações são estreitas, como laços de amizade, fato que foi primordial para o clima das aulas e do curso. As aulas, por terem um conteúdo mais específico, são dinâmicas e didáticas, fazendo com que o aluno se sinta confortável para tirar dú-vidas e estudar.

5.O que você tem a dizer aos estudantes que pretendem ser gestores ambientais sobre a carreira?Devo admitir que o recém formado em Gestão Ambiental não encontra facilidade no mercado. Pois, embora o curso

tenha uma excelente estrutura e conteúdo, o tecnólogo não é bem assimilado e conhecido. Eu tentei, assim como meus colegas, entrar no mercado, porém fui rejeitado inúmeras vezes, não pela falta de conhecimento na área, mas sim pela falta de conhecimento do contratante. Sei que é difícil e desanimador, porém não podemos “deixar a peteca cair” e devemos seguir em frente. Sempre buscando mais e mais conhecimento, através de livros, cursos etc. Eu não desisti e hoje atuo na área que escolhi para mim.

Concluo dizendo que todos os cursos apresentam suas particularidades e dificuldades; se o aluno está empenhado e fo-cado, buscando seu espaço e conhecimento, o mesmo será reconhecido.

‘Eu não desisti e hoje atuo na área que escolhi para mim.’

Page 5: Revista da Graduação | IFRJ | Fevereiro 2015

5Revista PROGRAD - IFRJ Conhecendo a Graduação

A aula inaugural da primeira turma do Curso Superior

de Tecnologia em Jogos Digitais do IFRJ foi realizada

no dia 24 de novembro de 2014 , no campus Paulo de

Frontin. A seguir, conheça um pouco desse novo curso de

graduação.

IDEALIZAÇÃOA ideia de construir o curso de jogos

já vinha sendo trabalhada pelo dire

tor do campus, Rodney Al-

buquerque desde 2009. A

proposta do curso veio sen-

do aprimorada desde então,

a partir de diálogos com

diversos segmentos relacio-

nados à produção de jogos,

congregando opiniões da

indústria, do governo e de

instituições acadêmicas da

área no país, na ela-

boração do projeto

do curso.

O CURSOA metodologia é base-

ada na aprendizagem significativa, a partir

da problematização. O aluno será con-

frontado com situações ou casos onde in-

dividualmente, ou em grupo, será desafia

do a encontrar soluções, e o aprendizado

se dará a partir da evolução das soluções propostas, utili-

zando os conhecimentos prévios dos alunos. As aulas se-

rão teórico-práticas e o curso propõe um trabalho final,

que inclui um protótipo de jogo a ser desenvolvido duran-

te o curso e entregue ao final de cada período.

O universo dos Jogos Digitais chega ao IFRJ

Por Prof. Rodney Cezar de Albuquerque (Diretor-Geral do Campus Eng. Paulo de Frontin) e Prof. André Luiz Brazil (Coordenador do CST em Jogos Digitais).

Eixos Formativos:

1. Programação de Jogos Digitas

2. Artes Gráficas para Jogos Digitais

3. Gestão em Jogos Digitais

4. Base científica para Jogos Digitais

5. Humanístico e Complementar para Jogos Digitais

APRENDIZAGENS MÚLTIPLASAprender a desenvolver jogos é uma atividade, que

compreende o desenvolvimento da

lógica e da criatividade em conjunto,

pois há toda a criação de uma narra-

tiva por trás dos jogos e uma progra-

mação de regras e interfaces visuais

associadas à dinâmica do jogo. No

curso, o estudante tem a possibili-

dade de desenvolver diversas com-

petências associadas principalmente

às áreas de programa-

ção, artes gráficas e

gestão.

EGRESSOSAs principais expec-

tativas em relação ao egresso são que este seja capaz

de criar produtos associados não só ao entretenimen-

to, bem como também atuar em outros segmentos

de interesse da sociedade, como treinamento e si-

mulações, atendendo a outros setores e potenciais

demandas de mercado. Espera-se também uma atitude

empreendedora por parte do egresso, no sentido de criar

a sua própria empresa ou negócio, caso assim o deseje, ou

ingressar no mercado trazendo soluções inovadoras como

um diferencial.

Page 6: Revista da Graduação | IFRJ | Fevereiro 2015

6 Revista PROGRAD - IFRJ

Nova graduação é comentada por es-pecialistas

“ ““O pioneirismo da criação da primeira gradu-ação de Jogos Digitais na rede federal, em En-genheiro Paulo de Frontin, só revela a vocação do Estado do Rio de Janeiro para a área de inovação. Somos o software do país. Dos 21 centros de pesquisa do país, 19 estão no Rio de Janeiro. A área de Jogos Digitais cresce for-temente em todo o mundo e tem um grande potencial de mercado. O Governo do Estado está atento à tecnologia”.

Luiz Fernando Pezão,Governador do Estado do Rio de Janeiro.

“ ““O curso é uma das mais importantes ini-ciativas para a indústria. A falta de pre-paro do profissional em termos do pro-cesso de produção interfere bastante na nossa capacidade de competir. O curso do IFRJ certamente irá criar um ecossiste-ma bastante relevante para a produção de jogos no Brasil. Certamente será um divisor de águas”.

Rafael Arantes Bastos Jr., Dumativa Estúdio de Criação.“

““A indústria do entretenimento tem produ-zido crescimento significativo nos últimos anos e o grande destaque são os jogos digi-tais. A sua utilização também expandiu-se, ou seja, educacionais, empresariais, educati-vos, diversão entre outros”.

Sergio Sgobbi, Institutional relations da Brasscom - Associação Brasileira das Empresas de Tec-

nologia da Informação e Comunicação.

“ ““ ““Nos últimos anos, a indústria de games no Brasil vem passando por um processo de amadurecimento, e a criação da primeira graduação de Jogos Digitais na Rede Federal de Ensino, em Engenheiro Paulo de Fron-tin, é um sinal concreto deste amadurecimento. Na me-dida em que a indústria de games no Brasil se expande e amadurece, a necessidade por mão de obra especiali-zada no mercado de trabalho se torna cada vez maior e praticamente inevitável. O curso do IFRJ certamente irá contribuir para a formação de profissionais competen-tes que darão mais força à produção nacional, aumen-tando assim, a competitividade do nosso país”.

Gerson de Sousa, Gerente Executivoda ABRAGAMES -Associação Brasileira dos

Desenvolvedores de Jogos Digitais.

“O Brasil é um país de pessoas criativas e talentosas que geram muito conteúdo que poderia ser direcionado a games. Este curso permitirá direcionar esta cria-tividade a uma indústria que cresce em todo o mundo e assim poderá gerar ri-queza e empregos fora dos grandes cen-tros”.

Duperron Marangon Ribeiro,CEO da PhDsoft Tecnologia.

Page 7: Revista da Graduação | IFRJ | Fevereiro 2015

7Revista PROGRAD - IFRJ “

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“ ““ “

“O Rio tem uma vocação natural para a produção de con-teúdos que gerem sinergia com o desenvolvimento dos Games, isso faz de nosso estado um pioneiro nesta ativi-dade. A criação de um curso voltado para este fim, não apenas corrobora estas ações, mas também agrega em médio prazo a formação de massa crítica de profissionais para atender esta demanda”.

Alberto Blois, Diretor Executivo da RiosoftSociedade Núcleo de Apoio à Produção e

Exportação de Software do Rio de Janeiro.

“A incubadora Silício Fluminense - Incubadora de Jogos Digitais, Empreendimentos e Economia Criativa de En-genheiro Paulo de Frontin, cujo projeto foi escrito pelo diretor do campus Eng. Paulo de Frontin, Rodney Albu-querque, e pelo professor André Brazil, prevê recursos da FAPERJ de mais de R$ 220 mil para serem investidos em serviços de pessoa jurídica, em material permanen-te e equipamentos nacionais e importados. Segundo Al-buquerque, a Reitoria do IFRJ teve um papel importante para a conquista da incubadora ao dar a chancela neces-sária para a inscrição do projeto”.

Silício Fluminense - Incubadora de Jogos Digitais,Empreendimentos e Economia Criativa

de Engenheiro Paulo de Frontin.

“A Lei existente desde 1996, adaptada com minha aquies-cência e parceria de alguns companheiros, convergente com os propósitos do IFRJ, esperamos realmente sua apli-cação na amplitude máxima”. Sobre a lei municipal nº 1.122/2013 que autoriza o chefe do executivo a isentar o pagamento de IPTU, Alvará de localização, Taxa de ilu-minação pública, reduzir o ISS por um período de seis anos, a todas as novas empresas de Jogos Digitais que se instalarem na cidade.

Alternato Alves de Freitas,Vereador de Eng. Paulo de Frontin.

“ ““O IFRJ marca a evolução do Brasil rumo a uma educação e preparação superior na indústria de games. Há anos fala-se que o Brasil é o país do futuro e o potencial na área de games é imenso porém ainda es-távamos esperando para ver mais planos concretos para caminhar rumo isto. E fi-nalmente, o IFRJ é um plano concreto de formação de profissionais para o mercado brasileiro de games”.

Thiago Diniz,CEO da Nuuvem.

“ ““O curso oferecido pelo IFRJ tem um papel muito importante na formação de profis-sionais para atuar na área de games, por vários motivos, dentre eles, é o fato de ser o primeiro curso tecnológico de jogos digi-tais a ser oferecido em uma instituição pú-blica federal, incentivando aos outros ins-titutos federais que assumam esse espaço de formação com a mesma qualidade do curso oferecido pelo IFRJ”.

Lynn Alves,Escritora sobre livros de jogos digitais e professora.

““Em meio aos diversos entraves que exis-tem no Brasil, o Curso Superior de Tecnolo-gia em Jogos Digitais do IFRJ só serve para mostrar que a nossa indústria tem um po-tencial incrível e uma criatividade que pre-cisa, definitivamente, ser descoberta e ex-portada”.

Bruno Micali,Baixaki Jogos.

Page 8: Revista da Graduação | IFRJ | Fevereiro 2015

8 Revista PROGRAD - IFRJ

IV Conexões PET IFRJ discute os planos para 2015

Programas e Projetos

O IV Encontro Conexões PET (Programa de Educação

Tutorial) do IFRJ, com o tema “O papel dos grupos

PET na graduação” foi realizado no dia 16 de de-

zembro de 2014, no campus Nilópolis.

O evento teve como objetivo a integração, socialização,

trocas de experiências, construção de metodologias e sabe-

res, dos grupos PET sobre as suas atuações nos cursos de

graduação do Instituto. Além de fortalecer o protagonismo

da educação tutorial no incremento de ações qualitativas

que promovam conexões de diálogos entre a comunidade

acadêmica e seus entornos.

Conteúdo disponível em:

http://proculturapetifrj.

blogspot.com.br

Petianos conversam sobre os rumos do programa

Durante o encontro foi realizada uma exposição de ban-

ners com as pesquisas e trabalhos realizados pelos grupos

PET ao longo de 2014.

Foi um dia de reflexão e de celebração do quarto ano da

implantação dos grupos PET, PET Conexões de Saberes e PET

Saúde no IFRJ. Além disto, foi um espaço para construção

e reforço das redes do PET incluindo novos petianos nessa

conexão. O público-alvo do encontro foram docentes e dis-

centes dos grupos e de outras iniciações científicas.

O programa é desenvolvido a partir da metodologia de

Educação Tutorial, fomentado pelo Ministério da Educação.

Page 9: Revista da Graduação | IFRJ | Fevereiro 2015

9Revista PROGRAD - IFRJ

Carta Aberta aos Alunos e Professores do IFRJ

Programas e Projetos

Quero através dessa Carta Aberta primeira-

mente agradecer a todos do IFRJ. Agradecer

as pessoas direta e indiretamente envolvidas

no processo que culminou com a minha participação no

Programa Ciência Sem Fronteiras. O CSF me proporcio-

nou uma das melhores oportunidades da minha vida.

Apesar de ter estudado inglês durante anos a fio, o

maior desafio de estudar no exterior foi assistir aulas em

inglês e se acostumar, se adaptar, ao sistema Americano

de ensino. A universidade em que estudei, “University of

California, Davis” possuía o sistema de ensino baseado

em “quarters”, ou seja, cada período letivo dura apenas

dez semanas. Por conta disso, tínhamos “homeworks” e

testes praticamente toda semana. A fim de facilitar meu

estudo, eu geralmente gravava as aulas e assim podia es-

cutá-las em casa depois. Outra coisa que me surpreendeu

foi a quantidade de material para leitura, era enorme.

Dependendo da matéria tínhamos que ler um livro intei-

rinho ao longo do “quarter”. No entanto, apesar da in-

tensidade das aulas não tive dificuldades, pois o sistema

de estudo na minha universidade no Brasil me deu base

didática e suporte para acompanhar as aulas no exterior.

Os desafios de estudar no exterior são insignificantes Mariana Weber

quando comparados às conquistas e conhecimento ad-

quiridos. Eu, particularmente, consegui um estágio aqui

na UC Davis e fiquei muito feliz com essa nova oportuni-

dade, pois tive contato com pesquisas de ponta, colocan-

do em prática o que vi nas aulas e estudos e, mais ainda,

trabalhei em um laboratório muito bem equipado. Além

disso, aprendi muito sobre diferentes culturas e tradições,

pois tive a oportunidade de fazer amigos de outros luga-

res do mundo. No meu estágio havia indianos, chineses e

alemães. Nas minhas classes havia japoneses, escandina-

vos, sul koreanos etc. Havia americanos também, claro.

Eu diria que é uma “Torre de Babel” amenizada pelo fato

de que todos falam inglês.

Estou muito feliz com tudo o que o governo brasileiro

proporcionou a mim e a outros estudantes e, acho que

cada vez mais e mais alunos brasileiros devem ter a opor-

tunidade de estudar no exterior e vivenciar esta experiên-

cia única.

Agora, estou fazendo meu doutorado na mesma Uni-

versidade aqui nos EUA, minha chefe na época da gra-

duação sanduíche no exterior me convidou para voltar e

aqui estou.

Aluna do IFRJ conta sua experiência numa “Torre de Babel” onde todos se entendem

Page 10: Revista da Graduação | IFRJ | Fevereiro 2015

10 Revista PROGRAD - IFRJProgramas e Projetos

O IV Encontro de Saúde do campus Realengo ocorreu

entre os dias 09 e 12 de dezembro de 2014. Com a

temática “Território: políticas, práticas e saberes em

saúde”, o evento teve como objetivo aprofundar o conhe-

cimento sobre a noção de território na perspectiva da geo-

grafia política no âmbito de saúde do SUS (Sistema Único de

Saúde).

O seminário “Pró-Saúde PET-Saúde IFRJ/SMS RJ” aconteceu

na programação do dia 10 de dezembro. O conteúdo apre-

sentado no encontro foi proposto pela Comissão de Gestão

e Acompanhamento Local Pró-PET-Saúde, priorizando a par-

ticipação de todos os envolvidos no programa, como atores

Grupos PET participam de seminário no IV Encontro de Saúde

Mesa de Abertura: Janaína Soares - Docente Coordenadora Pró Saúde IFRJ; Elizabeth Augustinho - Pró Reitora Adjunta de Ensino de Gradu-

ação; André Lopes - Assessor do Secretário Municipal de Saúde; Simone Pires – representante da Coordenadoria da Área Programática 5.1

- Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

fundamentais no processo de avaliação dos projetos em an-

damento ou em finalização.

Após breve discussão, cada um dos quatro grupos PET-

-Saúde compartilhou com os demais sua avaliação em rela-

ção ao projeto, sob três pontos de vista: tutor, preceptor e

aluno. Foi identificado pontos positivos, pontos de fragilida-

de e propostas para interação dos grupos PET-Saúde, tanto

intra-PET, quanto inter-PET.

O evento foi uma oportunidade única de reunir todos os

participantes bolsistas do PET-Saúde, além dos gestores con-

vidados.

Page 11: Revista da Graduação | IFRJ | Fevereiro 2015

11Revista PROGRAD - IFRJ Programas e Projetos

Mas afinal de contas, que Programas são esses?

O Pró-Saúde é o Programa Nacional de Reorientação da Formação em Saúde. Este envolve cursos de graduação da

área de saúde de Instituições de Educação Superior (IES), em parceria com Secretarias Municipais ou Estaduais de Saú-

de. O objetivo do programa é a integração ensino-serviço, visando à reorientação da formação profissional, asseguran-

do uma abordagem integral do processo saúde-doença com ênfase na atenção básica, promovendo transformações na

prestação de serviços à população.

O PET-Saúde é o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde, dirigido aos profissionais de saúde do Sistema

Único de Saúde, docentes e estudantes de graduação da área. Visa promover a formação de grupos de aprendizagem

tutorial para desenvolvimento de atividades em áreas estratégicas do SUS. O objetivo geral do programa é fomentar

ações de prevenção e promoção em saúde nas redes locais do SUS (AP 5.1), integrando ações de ensino, pesquisa e ex-

tensão, tendo em vista instituir e estruturar no âmbito do IFRJ um programa permanente de formação pelo trabalho nos

eixos da atenção psicossocial e de enfrentamento de doenças crônicas não transmissíveis articuladas à atenção básica e

à estratégia de saúde da família.

Por Janaína Soares

Saiba como participar: http://www.ifrj.edu.br/node/1673

Page 12: Revista da Graduação | IFRJ | Fevereiro 2015

12 Revista PROGRAD - IFRJ

O IFRJ no 16º Encontro Mundial de Me-dicina Sexual

O Programa de Educação Tutorial (PET) Sexualidade

e Educação Sexual do campus Realengo partici-

pou, em outubro de 2014, do XVI Encontro Mun-

dial de Medicina Sexual, com a aprovação de três trabalhos

de pesquisa/extensão. São eles: “Sexualidade Feminina: perfil

das usuárias da Clínica Saúde da Família Olímpia Esteves”,

“Oficinas de Sexualidade para Mulheres Idosas: comparti-

lhando experiências e conhecimento, e “Implantação de um

Serviço Multidisciplinar de Aconselhamento Sexual”. Todas

as pesquisas vêm sendo desenvolvidas no campus e no Colé-

gio Pedro II, com foco na sexualidade feminina.

A equipe do grupo PET do IFRJ foi representada com a

participação da tutora e de duas petianas, Mayara Luna e

Monique Peixoto.

O encontro, que foi organizado conjuntamente pela So-

ciedade Internacional de Medicina Sexual (ISSM) e pela So-

Programas e Projetos

ciedade Latino-Americana de Medicina Sexual (SLAMS), pro-

cura promover, incentivar e apoiar os mais altos padrões da

prática, pesquisa, educação e ética no estudo da função se-

xual humana e disfunção. O evento proporcionou trocas de

experiências de mais de mil especialistas na área da Medicina

Sexual.

Sendo a Sexologia uma área transversal e interdisciplinar,

principalmente nos cursos de graduação em saúde, urge a

necessidade de se discutir este tema na formação dos futu-

ros profissionais. O que tornou a participação do IFRJ no en-

contro de grande importância para a graduação dos alunos.

Atualmente, o PET conta 12 alunos bolsistas, conhecidos

como petianos, que vem desenvolvendo seus trabalhos sob

a tutoria da professora Dra. Patrícia Schettert.

Para mais informações, acesse : http://www.ifrj.edu.br/node/1671

Page 13: Revista da Graduação | IFRJ | Fevereiro 2015

13Revista PROGRAD - IFRJ

O Encontro Nacional das Licenciatu-

ras (ENALIC) e o Seminário Nacional do

PIBID aconteceram entre os dias 08 e 12

de dezembro de 2014, na Universidade

Federal do Rio Grande do Norte (UFRN),

em Natal.

A temática desta edição foi “Profes-

sores em espaços de formação: media-

ções, práxis e saberes docentes”, e teve

como objetivo possibilitar a exposição e

o diálogo entre trabalhos que contem-

plem vários temas, tais como: a relação

entre pesquisa e ensino; a avaliação

educacional do ensino e da aprendiza-

gem; identidade, carreira e valorização

dos professores; as novas demandas

curriculares; entre outros.

O ENALIC é um evento de abrangên-

cia nacional, a cada encontro congrega

cada vez mais interessados em educa-

ção, em todos os níveis e nos diversos

campos de saberes. A quinta edição

não foi diferente, reuniu-se licencian-

dos de diversos cursos; professores de

graduação, da educação básica pública

e privada; pesquisadores em educação

etc.

O Programa Institucional de Bolsas

de Iniciação à Docência (PIBID) foi re-

presentado no encontro. Os trabalhos

de pesquisa realizados no âmbito dos

subprojetos do campus Nilópolis: “A

vídeo-análise como recurso didático no

PIBID” e “O desenvolvimento de expe-

rimentos didáticos no C.E. Pierre Plan-

cher e sua contribuição na formação de

bolsistas do PIBID” foram apresentados.

O primeiro de autoria dos coordena-

dores de área Vitor Luiz Bastos de Jesus

(LF), Cleber Haubrichs dos Santos (LM) e

Karla Gomes de Alencar Pinto (LQ). Este

teve por objetivo incentivar o uso das

Tecnologias de Informação e Comunica-

ção (TICs) como recursos educacionais

no ensino de Ciências, em particular de

Física, com o intuito de auxiliar profes-

sores supervisores e bolsistas do pro-

grama na arte do ensino experimental

e na introdução ao método científico.

O segundo trabalho foi de autoria

da professora Ana Carla Coutinho, su-

pervisora do programa e dos três pro-

fessores anteriormente mencionados.

Neste, avaliou-se o impacto do PIBID

no C.E. Pierre Plancher, localizado em

Mesquita, onde o programa acontece

desde 2009, sob a mesma supervisão.

O programa neste colégio é caracteri-

zado pela elaboração de experimentos

demonstrativos de baixo custo, que vi-

sam apresentar ou aprofundar temas

do planejamento de aulas de Física,

Química e Matemática. O colégio conta

com 12 turmas diurnas de ensino mé-

dio com aproximadamente 40 alunos

por sala. Assim, o programa desenvol-

vido atendeu, em média, desde a sua

primeira edição, 2400 estudantes e 17

bolsistas até o momento.

Além do PIBID, outros docentes dos

cursos de graduação do campus Niló-

polis também participaram do evento

com apresentação de trabalhos: as pro-

fessoras Andréia de Moraes Silva (Licen-

ciatura em Química) e Ângela Maria da

Costa e Silva Coutinho (Licenciatura em

Matemática e em Física).

Da esquerda para a direita, os professores Karla Pinto, Cleber Haubrichs e Vitor de Jesus (coorde-nadores de área do PIBID-IFRJ), e Ana Carla Coutinho (supervisora do PIBID no Colégio Estadual Pierre Plancher).

Programas e Projetos

Encontro Nacional das Licenciaturas discutiu o papel dos professores em espaços de formação

13

Page 14: Revista da Graduação | IFRJ | Fevereiro 2015

www.ifrj.edu.br