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Revista comemorativa de 71 anos

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EDITORIAL

Caros empresários, associados e amigos,É com muita satisfação que lançamos a revista de 71 anos da ACEG. Aniversário que fi cará marcado pelo início da gestão

da primeira mulher ao longo de tantos anos. E este ano com o tema EMPREENDEDORISMO. Mas o que vem a ser empreendedorismo? Empreendedorismo é o ato de criar e gerenciar um negócio assumindo risco em busca do lucro. Criar um negócio é muito mais que abrir uma porta, um balcão e um produto a oferecer. Criar um negócio é garimpar dentro de nós a criatividade, é ter um pouco de todas as profi ssões, médico, engenheiro, decorador, arquiteto, professor... Criar um negócio é ser um artista que interpretará ao longo da vida empresarial diversos papéis, cada um de acordo com a economia do momento. E gerenciar um negócio? Gerenciar um negócio é saber ser pai e mãe ao mesmo tempo.Ter olhos para detectar as falhas e oportunidades, é ter paciência, sabedoria e ousadia para mover as peças chaves de um jogo cheio de riscos. E fi nalmente buscar os lucros! Na prática Lucro é o retorno positivo de um investimento feito por um indíviduo ou uma pessoa nos negócios. Mas o nosso lucro hoje é algo mais abrangente. O lucro hoje continua sendo o resultado fi nanceiro positivo, mas ele também é a satisfação do nosso cliente, ele é a certeza de que trabalhamos da maneira correta e íntegra e dessa forma nos tornamos responsáveis pela satisfação pessoal desse consumidor. Não podemos considerar lucro, o fato de obter um grande retorno fi nanceiro e nosso cliente estar insatisfeito. Fiquei muito feliz com a escolha desse tema porque empreendedorismo é uma palavra que devemos trabalhar em nossa vida pessoal também. Devemos sempre criar meios de viver bem, buscar caminhos e alternativas para driblar os momentos difíceis de dor, sofrimento e difi culdades. Devemos gerenciar nossas vidas com olhar voltado para o que de fato é indispensável, o que de fato é importante, o que e quem de fato faz diferença. E claro, buscar o nosso lucro que sem dúvida nenhuma é a felicidade mútua. De nada adianta eu estar feliz sozinha, preciso do outro, quero o outro feliz também!! Seja um empreendedor em sua vida.Seu maior e melhor investimento é você.

Crie!Gerencie!Arrisque! E Seja muito feliz!

Márcia MolinaPresidente da ACEG

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Revista da Associação Comercial e Empresarial de Guaratinguetá

Rua Marechal Deodoro, 67 Centro Tel.: (12) 3128-2200Guaratinguetá/SP –

www.aceguaratingueta.com.br

Presidente: Marcia Aparecida B. MolinaVice-Presidente: João Bosco Jardim1º Secretário: Paulo Santos Klinkerfuss2º Secretário: Gildevan F. dos Santos1º Tesoureiro: Ana Cecília M. Vieira2º Tesoureiro: Luiz Adolfo Belekevicius

Vogais: Lourival Matias Barbosa Filho, Mariana Lauro Sodré Santoro Batochio, Celso José Guimarães Aquino

Conselho Consultivo: Ana Maria Cavalca Marques, Ariane Rodrigues Ribeiro, Carlos Roberto Bacci Rosário, Gabriel Abdalla Guimarães, Hodyr Rodrigues Ferreira de Melo e Silva, Irlandes Zachi Naufal, Ivone Ribeiro Varella Issa, Izilda Aparecida Marcelino Moreira, João Paulo Mazella M. dos Santos, José Benedito Lázaro da Silva, José Celso Gonçalves Barbosa, José Rubens Rodrigues, Marcelo Mazur Lopes, Marco Antonio Silva Ramos, Margarida Maria Gomes Romeiro Magalhães, Mauricio Galvão Rocha, Murilo Adriano Parra Barbosa, Nesken Diniz, Orlando Silva Filho, Paulo Roberto Gonçalves Diogo, Régis Fernando Schmidt, Roberto Pereira Soares, Rodrigo Seabra Bartelega de Sousa, Sandra Maria Albano de Campos, Wanderlei Zangrandi, Wanor Lucio Martins França, Youmna Bautros Tannous Khouri.

Conselho Nato: Jorge Issa, Armando Joaquim Fernandes Xavier, Antonio de Oliveira Neto, Antonio Carlos Caltabiano, Luiz de Oliveira França, Georges Habib França Nicolas.

Jornalista Responsável:Luciana SilvaMtb. 25.371

Organização: Rosana SalvadorAssessoria: Talles BrantContato Comercial: Meire de Brito Ferraz

Editoração:Depto. de ComunicaçãoTiragem: 1500 ExemplaresImpressão: Gráfi ca Santa TerezinhaTel.: (12) 3105-2860

Registrado no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas de Guaratinguetá sob o nº 16 das folhas 26 vºe.

Vender para mulheres é um bom negócio. Pág. 11

Em debate o futuro do país. Pág. 16

Inove - Formador de Empreendedores. Pág. 20

Artigo - Pós-venda, por favor! Pág. 20

Franquias viram um bom negócio. Pág. 26

Conquistando o mercado com orgânicos. Pág. 30

Das quadras para a noite.Pág. 24

“Livros que transformam e renovam a vida”. Pág. 10

Uma família empreendedora. Pág. 14

Como marcar presença nas redes sociais. Pág. 18

FACESP realizará missões para China e Nova York. Pág. 28

Plano de Negócios: O caminho do Sucesso.Pág. 32

Índice

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A ACEG e a Cielo promovem a palestra “Vitrine de Natal”,

no dia 14 de outubro, das 19h30 às 22h, com a finalidade de orientar

os lojistas na escolha de soluções de decoração e

adornos de Natal, sugerindo um grande número de

recursos originais de baixo custo e de fácil realização. A palestra será ministrada

por Luiz Travassos, da empresa Treina-se, os

valores variam de R$ 25,00 à R$ 40,00.

As inscrições podem ser feitas pelos telefones: 3128-2208/3128-2209.

Até o final deste ano, um milhão de empresas precisam começar a emitir a nota fiscal

eletrônica nas transações entre si e para a obtenção

de créditos no Fisco. Desde o início do programa, em

abril de 2008, mais de 191 mil empresas aderiram ao

sistema, e emitiram mais de 1 bilhão de documentos e transações, que somam

R$ 32,5 trilhões.A cada nota emitida, o

computador do contribuinte se comunica com o da Secretaria

da Fazenda, que vai validar a emissão, verificando se os dados constantes no

documento estão corretos. Caso estejam, a empresa fica

autorizada a emitir a nota para o cliente.

notas de mercado Vitrine de Natal

Certificação Digital uma obrigação

A Receita Federal será responsável por manter o repositório nacional de todos esses documentos. Um programa gratuito

é fornecido pelas secretarias de Fazenda. O contribuinte precisa também dispor de um certificado

digital de pessoa jurídica para assinar o documento digitalmente, o que garante a sua validade.

O e-CNPJ, e-CPF e a Nota Fiscal Eletrônica podem ser compradas na Associação Comercial e Empresarial de

Guaratinguetá, visite o site: www.aceguaratingueta.com.br e saiba mais.

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Circuito de Negócios em Guaratinguetá

De 06 à 08 de novembro, acontece à 1ª Feira da Beleza de Guaratinguetá e Vale

do Paraíba, promovida pelo Sindicato do

Comércio Varejista de Guaratinguetá. O evento

reunirá as principais empresas nas áreas de

estética e cosméticos, no Recinto de Exposições.

O Escritório Regional do

Sebrae de Guaratinguetá

promove o Circuito de

Negócios com o tema

“Liderar seu negócio é

fundamental”. O evento

acontece no dia 14 de

outubro e abordará a

importância do papel do

líder e sua relação com

os colaboradores para

uma gestão participativa

traz bons resultados para

o sucesso da empresa.

Mais informações pelo

telefone: 3132-6777.

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A presidente da Associação Comercial e Empresarial de Guaratinguetá, Márcia Aparecida Bandeira Molina, é a primeira mulher à frente da entidade em 71 anos de história. Para ela, nos primeiros meses o desafi o maior foi conhecer a necessidade dos empresários de Guaratinguetá. Nesta entrevista, Márcia destaca que é necessário incentivar mais o empreendedorismo com planejamento, a união das empresas, poder público e entidades representativas para atrair novos investimentos e fazer de Guaratinguetá uma nova força no Vale do Paraíba.

Estamos entrando no mês do empreendedorismo, como a ACEG pode promover o empreendedorismo em Guaratinguetá?

A decisão de abrir o próprio negócio não pode ser pautada apenas pela vontade de se livrar do chefe ou de poder pagar as contas no fi m do mês. Para conquistar a tão sonhada independência são necessários muitos requisitos e estudo. Analisar o mercado, o ramo em que se pretende ingressar, as tendências, a concorrência e principalmente fazer uma autoanálise do por que alguém deveria comprar sua ideia e qual o seu poder de inovação. Empreender não é fácil, mas com empenho e dedicação é possível ser bem- sucedido nos negócios. A meta é implantar uma pesquisa de mercado que ajude os empreendedores, precisamos conhecer a necessidade de cada bairro e a demanda de consumo para que o empresário consiga se estabelecer mais tempo no mercado.

Tem como cobrar melhor iniciativa de empreendedorismo do poder público? Podemos exigir que o poder público seja mais empreendedor, recentemente a revista Veja destacou os municípios do interior que mais aumentaram o PIB (Produto Interno Bruto) e destacou que é possível crescer planejando, formar mão de obra, garantir qualidade de vida, desatar os nós do trânsito, gerar renda e bons empregos. Para isto, é necessário ter um espírito empreendedor como ensina o Sebrae-SP, ou seja, criar projetos de leis que desburocratizam a criação e o funcionamento das MPEs do município, criar um comitê socioeconômico, congregando organismos e lideranças representativas dos interesses da comunidade para participar da elaboração e atualização do planejamento estratégico de longo prazo, do plano diretor, da formulação da Lei Geral Municipal das Micro e Pequenas Empresas e facilitar o acesso ao crédito, à tecnologia, à educação empreendedora e à capacitação técnica, para estimular o associativismo e o cooperativismo.

O que é necessário melhorar para promover o empreendedorismo no município?

Muitas vezes vejo que os preços dos aluguéis de imóveis são altos em Guará, até mais que em Taubaté, é preciso que os empresários façam uma concorrência de preço incentivando as empresas de fora que queiram abrir seus negócios aqui e também para os empreendedores que estão começando em nossa cidade.

A presidente da A decisão de abrir o próprio

projetos de leis que desburocratizam a criação e o funcionamento das MPEs do município, criar um comitê socioeconômico, congregando organismos e lideranças representativas dos interesses da comunidade para participar da elaboração e atualização do planejamento estratégico de longo prazo, do plano diretor, da formulação da Lei Geral Municipal das Micro e

“Acredito no “Acredito no “Acredito no crescimento de crescimento de crescimento de Guaratinguetá”Guaratinguetá”Guaratinguetá”

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Quais são os erros que os empresários cometem no momento de abrir uma empresa em Guaratinguetá? Falta de planejamento e um bom plano de negócios, conheço muitos empresários que não conhecem a demanda do seu produto ou serviço, não fazem uma pesquisa de mercado e são imediatistas no resultado. Quer um exemplo, veja a quantidade de revendedoras de veículos que temos aqui, há uma demanda de consumidores, mas não há um diferencial entre as empresas. Quando um negócio dá certo em Guará, vários são abertos seguindo o mesmo estilo, causando a mortalidade rápida de uma empresa.

A informalidade parece ser uma forma de segmentação do mercado de trabalho, caracterizando os empregos com remuneração inferior e isentos dos direitos e benefícios que protegem o trabalhador. Como melhorar o problema?

O mercado informal é um enigmático e composto por trabalhadores por conta própria, de várias qualifi cações profi ssionais desde diaristas até engenheiros, consultores, analistas, professores, personal trainers etc. que trabalham na condição de temporários permanentes. O importante é reduzir o custo da legalização e estimular as pessoas a criar pacotes mínimos de proteções, dentro dos quais a mais central é a Previdência Social. A lei do Microempreendedor Individual já é um grande passo para a formalização desses profi ssionais com uma carga tributária baixa e a certeza do pagamento da Previdência Social, mas é necessário incentivar mais o uso

desta legislação.

Todas as pessoas possuem, em maior ou menor grau, características empreendedoras, mas nem sempre sabem como exercê-las, não as cultivam ou nem sabiam que as possuíam. Como mudar isto?

Buscando uma autoanálise do seu perfi l empreendedor, qual o tipo de negócio se encaixa mais a sua personalidade e estudar o empreendedorismo. Há cursos gratuitos até na internet que ensinam o empreendedorismo, um tema que já está sendo incentivado como matéria nas escolas, justamente para auxiliar como exercer o seu papel empreendedor.

Temos as cidades de Pindamonhangaba e Taubaté cada vez mais fortalecidas pela implantação de indústrias. Onde devemos melhorar para que as indústrias possam investir mais no nosso município?

Estou organizando um primeiro encontro com as indústrias de Guaratinguetá, justamente para integrá-las e conhecer a real necessidade para o desenvolvimento sustentável do setor em nosso município. Para que possamos melhorar os serviços públicos, a qualifi cação de mão de obra e quais empresas terceirizadas podem ser incentivadas a vir para Guaratinguetá.

A senhora acredita que o incentivo fi scal pode ser um caminho para atrair essas empresas?

Acredito que o incentivo fi scal é um dos primeiros passos para atrais mais investimentos ao município. Existe uma sobrecarga de impostos neste país, se o

município tiver condições de incentivar a vinda de empresas o retorno será na geração de empregos e no dinheiro que circulará no comércio.

Informações sobre Guaratinguetá Área Territorial (2008): 751 Km2

População (2008): 116.400 habitantes no Município (41.139.672 - habitantes no Estado de SP)

População por Idade: (2008) MUN Estadoaté 14 anos 23% 23% de 15 a 29 anos 26% 26% de 30 a 49 anos 30% 30% 50 anos ou mais 22% 21% TOTAL 100% 100% Guaratinguetá é a terceira cidade do Vale do Paraíba com maior proporção de veículos por habitante (**) – segundo dados do Denatran em abril de 2010, são 41,9 por cada 100 habitantes, fi cando atrás de Taubaté com 53,7 mas tem uma população estimada em 273.426 mil, e São José dos Campos com 49,2 porém com uma população de 615.871 mil. O município ganha destaque por ser um importante ponto turístico de caráter religioso em virtude do primeiro Santo brasileiro - Frei Galvão. Juntamente com o município vizinho de Aparecida, movimentam grande quantidade de turistas durante o ano. Guaratinguetá, juntamente com os municípios vizinhos Aparecida. Lorena e Cachoeira Paulista desenvolveram o Circuito da Fé, na tentativa de ampliar seu setor turístico. Segundo o Escritório Regional de Guaratinguetá do SEBRAE – a exploração do turismo religioso praticamente não existia em Guaratinguetá antes de Frei Galvão, atualmente o número de visitas é de 500 mil turista no município, a sua maioria vinda de outros estados (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, entre outros).

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empreendedor

“Livros que transformam e renovam a vida” Esta é a frase que o

empresário Jorge Corrêa Queiroz utiliza para

defi nir os artigos religiosos que há quase dez anos vende para o público católico. “A gente visou não só o lado fi nanceiro, mas principalmente o lado pastoral”, explica o proprietário da Livraria Catedral. Seguidor do movimento da Renovação Carismática, Jorge viu que o segmento religioso era um mercado ainda crescente no país e com um grande público a ser conquistado. O mix de produtos da livraria é variado desde CDs, livros, imagens de santos, produtos decorativos, terços para adultos e crianças. “Há uma grande procura por um prato decorativo com mensagem que serve para várias profi ssões como médico, advogado e professor. Outro produto que vendo bem são os cartões com mensagens bíblicas. A campeã em

venda ainda é a Bíblia que mais vende e representa cerca de 10% das vendas no ano, principalmente no mês de setembro que é dedicado a ele”, revela. Os consumidores não são apenas de Guaratinguetá, mas também Lorena, Cunha e Lagoinha. “A cidade de Lagoinha tem 70% da sua população é católica”, destaca.

Turismo Religioso um novo foco

E o mercado de produtos para católicos ainda pode crescer muito mais em Guaratinguetá, depois da canonização de Frei Galvão. De acordo com os dados do IBGE, o Brasil tem cerca de 125 milhões de católicos. Somente o município de Aparecida recebe cerca de 10 milhões de turistas por ano. A previsão é que este número aumente com a parada do trem de velocidade, projeto do Governo

Federal. Guaratinguetá pode ser benefi ciada, pois o primeiro santo brasileiro já movimenta os números de turistas no nosso município. “O fl uxo de movimento aumentou em 40% depois da canonização, ainda não percebemos esta mudança e por isso precisamos aprender a conquistar este turista que espera mais acolhimento do comércio”, observa. Corrêa alerta que o turismo religioso precisa ser bem trabalhado em Guaratinguetá para que os resultados fi nanceiros sejam sentidos nas vendas do comércio. Ele lamenta que o turista que chega de ônibus tenha apenas 20 minutos para visitar os pontos turísticos da região central, o que difi culta a visita ao comércio. “Os turistas que vem de carro acabam tendo mais tempo para fi car em nossa cidade e melhor conhecer a terra de Frei Galvão”. A experiência mostrou que os turistas gostam de ser bem atendidos e vem à procura da história de Frei Galvão, de Guaratinguetá e da Catedral de Santo Antônio. “Ainda não estamos acostumados, nós empresários temos que nos preparar para atender este público, percebo uma grande diferença do consumidor do dia a dia daqui para os que vêm de fora”, conta. Para melhorar o atendimento ao turista, Corrêa procurou a ajuda dos consultores do escritório regional do SEBRAE-SP. “Os turistas vem atrás da história e precisam levar daqui à imagem de que valeu a pena vir até ao nosso município para conhecer mais sobre a história do primeiro santo brasileiro”, completa. Na rota do turismo religioso, Aparecida e a Canção Nova, de Cachoeira Paulista, são dois modelos que podem servir para o desenvolvimento de um projeto.

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Vender para mulheres é um bom negócioAna Cecília Menezes

Vieira é formada em direito e por muitos anos

trabalhou para banco Banespa. Porém, a realização profi ssional foi conquistada com o trabalho no comércio quando decidiu abrir uma loja de calçados – a Salto Alto. “No início haviam poucas lojas de calçados na cidade”, lembra. Contudo, não demorou muito para ser o foco de outros empresários. Por ser mulher e ter visão empreendedora, Cecília sabe que trabalhar com o público feminino necessita um cuidado especial. Sapatos femininos pedem acessórios e uma moda mais antenada. “Comecei combinando casacos de couros e as clientes gostaram, foram pedindo mais roupas”, diz. Com as vendas crescendo, o mix da loja em três anos mudou. De

sapatos para moda feminina com as marcas exclusivas Carmim, Cantão e Animale, além de belíssimas bolsas. Para acompanhar as tendências da moda, na agenda Cecília tem o Fashion Rio e SP Fashion Week. “A moda Rio está em alta aqui na cidade”, observa. Da loja do Centro, Ana Cecília abriu uma fi lial no Buriti Shopping em 2007 e por três anos a loja atraiu consumidoras de outras cidades da região com Pindamonhangaba, Lorena, Cruzeiro e Cachoeira Paulista. Cecília, mais uma vez ousou, decidiu sair do shopping e investir num novo visual merchandising da loja da Rua José Bonifácio. No mês passado, uma nova Salto Alto foi reinaugurada, mas com a visão da empresária de sempre mudar para agradar a mulher.

Diversifi cando os negócios Ana Cecília não tem medo de ousar e mudar, para ela o pensamento é “diversifi car para outros mercados, ter vários negócios pequenos do que apenas um grande”. E ela já aplica este diversifi cação empresarial, há seis anos Ana abriu a lanchonete São Judas Tadeu no Shopping para romeiros em Aparecida atendendo consumidores de várias classes sociais. “Lá não há inadimplentes, são consumidores de outras cidades, que pagam em dinheiro, ou seja, o capital de giro é rápido”, comenta. A diferença para ela é no público, não são fi éis a uma marca ou loja, querem bom atendimento, mas não são tão exigentes e foco principal não é a venda de produ-tos e sim a fé.

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Comemorando cinco anos, a direção do Buriti Shopping Guará afi rma

já ter um estudo para expandir o empreendimento. “Sabemos da demanda existente e isso se comprova facilmente na aceitação do empreendimento como um pólo regional de compras e temos sim projetos de expansão em fase de estudo, cuja conclusão e implantação não devem tardar”, afi rma Maria Catia Baquini, superintendente do shopping. Apesar de ter demorado mais de dez anos para a febre de centros de compras abrir as portas em Guaratinguetá. O Buriti Shopping logo foi bem aceito no comércio da região, incentivando a concorrência e o crescimento de novos empreendimentos, principalmente as franquias que representa 37,5% do total de estabelecimentos. . Atualmente, o Buriti Shopping Guará tem 79 lojas comerciais, sendo quatro âncoras

Lojas Marisa, Lojas Americanas, C&A e Hipermercado Tenda, praça de alimentação e quatro salas de cinema stadium do Cinemais. A abertura do shopping gerou 1.500 empregos diretores e o dobro em indiretos, atraindo consumidores de toda a região de Guaratinguetá, que antes tinham apenas como opção os empreendimentos de Taubaté e São José dos Campos. O público concentra-se nas classes A, B, C e D, e vem das cidades de Lorena, Aparecida, Potim, Cachoeira Paulista, Cruzeiro, Piquete, Roseira, Cunha, Canas, Silveiras, Moreira Cesar, Delfi m Moreira, Lagoinha e Lavrinhas. Após cinco anos, o shopping possui um fl uxo mensal da ordem de 550 mil pessoas e atende a uma área geográfi ca com aproximadamente 1,5 milhões de habitantes. Devido à grande demanda, o empreendimento há dois meses implantou o sistema de

Comemorando cinco Lojas Marisa, Lojas Americanas, Comemorando cinco Lojas Marisa, Lojas Americanas,

Buriti Shopping completa cinco anos

cobrança. A medida visa incentivar a rotatividade de veículos, deixando mais vagas disponíveis aos consumidores.

Abertura do Shopping

Na época a Intermart/Austin de São Paulo e a Terral Participações e Empreendimentos, de Goiânia (GO), pagaram R$ 7,7 milhões pelo prédio, que estava semipronto. Foi o segundo empreendimento assumido pela Terral, que antes já administrava o Buriti em Goiânia. A diferença nesta empreitada foi o descrédito dos empreendedores da região. “Houve a necessidade de um esforço muito maior no sentido de resgatar a confi ança dos empresários, consumidores e parceiros. No entanto, com os incentivos e apoio oferecidos pelo município, sabíamos que esse sucesso seria inevitável”, completa Baquini.

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Ao lado dos fi lhos, a empresária Doia Galvão prepara um variado cardápio

para servir num dos seus dois restaurantes da Mercatto da Vila. O gosto pela cozinha vem de família e por muito tempo comandou o fogão por puro prazer somente para os amigos e familiares que frequentavam a casa no bairro da Vila do Paraíba. A história começou a mudar em 2000, quando decidiu transformar a habilidade com os ingredientes em uma fonte de renda. A opção foi abrir um empório para vender conveniências ao público vizinho. “Não foi o que gente imaginou, teve uma demanda pequena. Como já estávamos com um negócio estruturado, optamos por abrir um restaurante”, lembra um dos fi lhos, Marcelo. Quatro anos depois o empório dava lugar ao restaurante Mercatto da Vila que retomou o fôlego servindo dezenas de marmitas para os consumidores do bairro. Em

pouco tempo, as quentinhas fi zeram tanto sucesso que a demanda do restaurante aumentou. O cardápio é atualizado quase que diariamente, Doia virou frequentadora assídua de cursos de culinária no Senac e de festivais gastronômicos, as receitas também saem de revistas, sites especializados e programas de TV. Todas as receitas são testadas e apuradas pelos olhos atentos de Doia. Num ambiente agradável, com decoração planejada nas cores e na escolha das mesas e cadeiras, o reconhecimento do bom trabalho da família veio dos próprios clientes. “Temos clientes aqui do bairro que almoçam diariamente aqui e brincam que o restaurante é a copa da casa deles”, destaca Marcelo. O restaurante, pouco tempo depois, ganhou uma fi lial no Buriti Shopping. Nas duas unidades, atende a uma média de 600 pessoas por dia. “Cuidamos da apresentação, da garantia do sabor caseiro e nos

preocupamos em oferecer sempre uma receita diferente para surpreender a clientela, principalmente quem nos prestigia todos os dias, isto é diferente até para cliente do shopping. Muitos consumidores de fora que almoçaram lá voltam com a certeza de encontrar uma boa comida caseira”, orgulha-se Doia. Trabalhar em família, na visão da empreendedora, também é um dos segredos do sucesso. “Nossas decisões estratégicas são tomadas em conjunto, quando se defi ne as ações todos os assuntos são bem resolvidos numa conversa”, explica Marcelo, que divide com a mãe Doia e os irmãos Marcos e Maurício a administração do restaurante. A família já tem novos projetos para o Mercatto da Vila, este ano compraram um terreno no próprio bairro, planejam a construção de uma sede própria para administração dos negócios e a ampliação do restaurante.

Uma família empreendedora

Marcos, Doia e Marcelo

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Em debate o futuro do país

Reforma política, tributária e trabalhista estão no centro das preocupações dos

empresários brasileiros. No momento em que o Brasil está passando por importante processo eleitoral, a FACESP (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo) e ACSP (Associação Comercial de São Paulo) apresentaram um estudo coordenado pelo economista Roberto Macedo, que foi entregue à todos os candidatos à Presidência da República. O documento é constituído por cerca de 600 páginas distribuídas em seis revistas do Digesto Econômico

política

encadernadas com 35 artigos de diversos especialistas que realizaram amplo diagnóstico de temas importantes, destacando problemas e propondo soluções. “Temos reunido tudo o que os empresários apontam como as grandes necessidades para o crescimento do País”, afi rmou Alencar Burti, presidente da FACESP. Segundo Burti, há uma generalizada percepção de que o Brasil poderia crescer mais, que ainda há muitos desafi os como à melhora da infra-estrutura, a carga tributária e os juros que estão entre os maiores do planeta, e as graves defi ciências nas áreas de saúde,

educação e segurança pública. “Há um entendimento de que, uma vez feita a reforma política, será possível avançar nas demais reformas”, disse. Para muitos empresários, política pode ser um tema que não agrade, mas é inegável que as mudanças políticas atingem diretamente toda a classe empresarial. Nesta reportagem, queremos apresentar algumas das propostas que foram entregues aos candidatos á Presidência da República, para que possam conhecer mais os anseios da classe empresarial e quais as soluções apontadas pelos especialistas.

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constituem um projeto de reforma da previdência pública, mas aplicável apenas a novos ingressantes no sistema e também a funcionários públicos; garantir a manutenção integral da renda para quem tivesse renda mensal de até R$ 1.500,00, ou seja, estabelecer taxa de reposição de 100% para a base da pirâmide social; definir 65 anos como a idade mínima para aposentadoria para todos os trabalhadores, homens e mulheres; para ter direito ao valor integral do benefício previsto seria necessário contribuir por pelo menos 40 anos. Os trabalhadores que chegassem aos 65 anos sem ter contribuído durante 40 anos teriam direito a se aposentar, sendo o benefício proporcional ao número de contribuições;

Ministério da Agricultura

Proposta: Agronegócio

Avançar no desenvolvimento de um moderno sistema de seguro agrícola para garantir maior estabilidade e renda aos produtores, evitando as recorrentes crises de endividamento do setor. Isto envolve: 1) criar um fundo de catástrofe; 2) desenvolver um sistema de resseguro; 3)desenvolver amplo estudo técnico para normalização do seguro agrícola; 4)estimular a adesão ao seguro através de subsídios ao prêmio. Reorganizar a estrutura tributária do produtor rural e do setor agrícola como um todo, criando um ambiente transparente para as empresas agropecuárias. Criar regras claras para o desenvolvimento, uso e multiplicação dos diferentes produtos e processos da biotecnologia, uma vez que não é possível existir desenvolvimento tecnológico em um ambiente de instabilidades de regras.

Presidência da República

Propostas: Reforma Política

Estimular novas lideranças, resgatando a ideia da Política como atividade séria, nobre e digna. A valorização tende a alterar a oferta, gerar o aumento da competição e, por decorrência, a melhora na qualidade; Estimular partidos mais rigorosos na seleção de membros e candidatos; Definir a obrigatoriedade legal e moral de liberação os recursos de todas as emendas parlamentares aprovadas pelo Congresso na votação do orçamento, desde provisionadas de recursos, e estes limitados a uma pequena parcela do orçamento ; Adotar o voto distrital misto já em 2012 nas eleições legislativas municipais, onde houver mais de 200 mil eleitores. Depois, implantá-los gradativamente, nos demais municípios, nas eleições estaduais e, por fim, na disputa federal;

Ministério da Fazenda, do Planejamento,

Orçamento e Gestão e Banco Central

Proposta: Fundamentos para Reformulação da Política

Macroeconômica

Manter o regime de metas de inflação; política fiscal restritiva, com redução de gastos correntes e racionalização de subsídios, abrindo espaço para juros mais baixos; reforma da previdência social oficial, em particular postergando aposentadorias e com previdência complementar apenas de contribuição definida, para ampliar a poupança, e também compensar efeito expansivo de juros menores; implantar sistema de cadastro positivo, inclusive de compromissos não bancários

(luz, gás, telefone e outros), consolidando informações de crédito dos participantes para reduzir problemas de assimetria de informação do mercado de crédito, melhorar a qualidade da carteira de clientes e reduzir o comportamento oportunista de endividamento simultâneo; padronizar e simplificar produtos, serviços e procedimentos bancários, reduzindo os custos de mudança de uma instituição para outra; eliminação do IOF sobre transações financeiras e diminuição do PIS/CONFIS sobre receitas dos intermediários financeiros; restringir o financiamento de importações de bens e serviços de consumo.

Ministério do Trabalho e Emprego

Proposta: Relações do Trabalho

Instituir sistemática que permita às pequenas empresas e microempresas, optantes do Simples e Supersimples, negociarem em separado uma série de benefícios (valor da hora extra, hora noturna, etc), que, na negociação conjunta, costumam assumir valores inviáveis para pequenos empresários; adotar os chamados contratos de formação destinados aos jovens recém-formados por escolas técnicas e escolas de nível superior; fortalecer o Microempreendedor Individual (MEI); atrelar de maneira mais direta o Seguro-Desemprego a cursos e treinamentos rápidos aos desempregados.

Ministério da Previdência e Assistência Social

Proposta: Reforma da Previdência

As propostas a seguir

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Em tempos de internet 2.0, as redes sociais como Twitter, Orkut, You Tube

e Facebook passaram a valer ouro para os empreendedores. O uso das ferramentas é mais explorado pelas grandes empresas, porém o fenômeno tão recorrente e forte não está passando despercebido pelas pequenas e médias empresas. É o caso da escola de idiomas Wizard, do bairro da Vila Paraíba, que utiliza o Orkut, o MSN e o Skype para manter o relacionamento com os estudantes. A experiência na rede social começou em 2006, quando o empresário Eliezer Batista adquiriu a sua primeira escola de idiomas em Mato Grosso do Sul. “Quando comprei minha unidade lá, a rede social já estava sendo utilizada e quando adquiri a empresa aqui decidi ampliar o uso delas”, conta. Além da presença na rede social, a rede de idiomas tem um site que integra todas as escolas da região do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra

da Mantiqueira, esta ferramenta serve para divulgar as escolas e promoções com a fi nalidade de aumentar o número de estudantes.“Com a rede social, a escola fi ca o tempo todo disponível, ligada e interagindo mais com os estudantes e quando estes precisam tirar dúvidas, os nossos professores de plantão utilizam o MSN ou Orkut para atendê-los a distância e ensinar”, explica. Segundo dados da Nielsen, o Brasil é o segundo país que mais usa redes sociais. No Orkut, somos 20,7 milhões, quase metade de toda a rede no mundo. No Twitter, somos cinco de 32 milhões e no Facebook somos um milhão. Ao todo, cerca de 86% dos internautas brasileiros estão nelas. A principal vantagem das redes sociais, sobretudo para estas instituições, é o custo baixo de operação. “Este é um dado importantíssimo para o mercado publicitário, porque há um desequilíbrio entre o tempo gasto na internet e a verba para publicidade digital, gerando uma grande

oportunidade para os anunciantes”, comenta Luiz Augusto Barros, diretor de operações da Media Factory, empresa especializada em soluções de marketing digital. De acordo com os especialistas, é pertinente ao pequeno empreendedor investir nesse tipo de tecnologia porque essas redes permitem expansão do mercado, melhor relacionamento com os clientes e fornecedores e redução de custos, sem falar no uso possível para campanhas de marketing. No entanto, não basta acessar uma rede social, as atualizações devem ser frequentes, caso contrário, a abordagem com um potencial consumidor ou cliente poderá fi car defasada, representando prejuízo ao seu negócio. Este cuidado está sendo tomado pela empresa de produtos para decoração Ornato Presentes, que está no twitter, mas ainda não defi niu totalmente a estratégia de marketing que adotará. O proprietário da loja, Fábio Kashiwagi, com endereço em Guaratinguetá e São José dos

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Orkut e Twitter são as

redes mais usadas pelos

brasileiros.

Como marcar presença nas

para divulgar as escolas e promoções comenta Luiz Augusto Barros, diretor m tempos de internet 2.0, as redes sociais como

Como marcar presença nas

da Mantiqueira, esta ferramenta serve para divulgar as escolas e promoções

oportunidade para os anunciantes”, comenta Luiz Augusto Barros, diretor

redes sociais

redes sociais

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Campos, diz acreditar na rede social pelo baixo custo e entende que a web exige melhor planejamento para que o resultado seja positivo. A primeira etapa é melhorar o conteúdo do site da empresa seguindo exatamente as opiniões dos consumidores internautas. “A nossa prioridade é colocar no site uma lista de casamento, as noivas tem nos pedido isto”. Para o twitter, Fábio planeja contratar um profi ssional para se dedicar mais ao conteúdo da página. “Teria que ter um profi ssional 100% comprometido com o trabalho, para procurar informação que condiz com o nosso mercado, como decoração, dicas de saúde e até promoções”, fi nalizou. O pensamento do empresário está correto, pois a tarefa em questão não é tão simples quanto parece. Oferecer conteúdo de qualidade é apenas um dos muitos desafi os que as organizações enfrentam neste 'mercado', afi nal se destacar com centenas de milhares de mensagens postadas diariamente pode requerer, em muitos casos, ajuda especializada. Caso “não seja do seu tempo”, “não goste”, “não entenda”, etc. ou tente descobrir como funciona ou procure ajuda de alguma agência que possa assessorá-lo no mundo das redes sociais. “Um analista de mídias sociais pode ajudar a empresa ou se puder contrate uma agência que conheça a mídia digital”, ensina Marcelo Miyashita, consultor líder da Myashita Consulting

Como marcar presença nas redes sociais

Dicas para melhor explorar as redes sociais 1) Começando em redes sociais É um grande engano achar que simplesmente ao se cadastrar em uma rede social choverão pessoas seguindo o seu perfi l e, maior ilusão ainda, rios de dinheiro. Um grande erro de empresas em mídias sociais é não interagir, falar sozinho e não fornecer conteúdo relevante. Coloque-se no lugar de seu cliente: você acompanharia a sua empresa no Twitter ou Facebook? O que faria você seguir com interesse sua empresa em redes sociais? O que interessa a você que também pode interessar a um potencial cliente? Respondendo a essas perguntas-chave, sempre dando prioridade à qualidade da informação, à transparência na comunicação e estando sempre disponível, sua empresa se mostra preparada para as mídias sociais.2) Saber qual é sua reputação na web Como fator principal, Marcelo destaca a importância da empresa tentar entender qual é a percepção do público de sua marca, antes de começar qualquer campanha online. Na internet há ferramentas de busca que auxiliam no diagnóstico da marca. Sua empresa pode estar sendo falada, em algum canto da Internet, neste instante. Você saiba ou não. Se falam bem, melhor. “Um funcionário ou cliente podem ter páginas nas redes sociais e podem falar da empresa ou do serviço dela”, diz.

3) Ouvirás e não apenas falarás O consumidor mudou, na internet o ideal é preciso aprender a ouvir o feedback das pessoas. Ao dar voz ao cliente você criará uma relação de confi ança e fi delizará o cliente, desde que sua empresa tenha esses valores. Se receber uma dúvida pela rede social, o simpático é responder pela mesma ferramenta. Se houver um consumidor que queira abrir uma discussão pela rede, tome o cuidado, passe o 0800 ou outro número de telefone que o cliente possa entrar em contato. Não esqueça de postar na rede que a reclamação do mesmo já está sendo verifi cada. E coloque que a solução do caso já foi feito e qual o procedimento que foi adotado pela empresa. Converse com seu cliente, como amigo, ajudando-o.4) Engajarás as pessoas em torno de ti Outro exemplo excelente é o de engajar pessoas. Para vender um produto, não precisa anunciá-lo diretamente, pode ser muito mais viável engajar os clientes em alguma ação promocional ou sorteios de brindes. “A rede social é utilizada para relacionamento e não para venda, abra o seu perfi l na rede, se apresenta e presta serviço, esclarece dúvidas, coloque conteúdo e se fi zer uma venda coloque com uma promoção, entregando um brinde ou promovendo sorteio”, completa Miyashita.

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As incubadoras de empresas são uma referência para os novos

empreendedores, fortalecem e preparam as pequenas empresas para sobreviver no mercado (mais da metade das micro, pequenas e médias empresas, (56%), fecham as portas até o terceiro ano de vida, segundo dados do Sebrae). Uma incubadora de empresas busca oferecer as pequenas empresas apoio estratégico durante os primeiros anos de existência. Atualmente, mais de 200 micro e pequenas empresas estão ligadas, direta ou indiretamente, às sete incubadoras de negócios da região - quatro em São José dos Campos e uma em Jacareí, Pindamonhangaba e Guaratinguetá. Todas elas recebem apoio do Sebrae, que aporta até 50% dos recursos. O restante vem de parcerias com prefeituras e outras instituições. A Inove - Incubadora para Inovação e Empreendedorismo de Guaratinguetá ocupa uma área de 1057 m2, no Beira Rio II e tem capacidade física para abrigar 20 empresas residentes e 20 projetos de pré-incubação simultaneamente. As empresas assistidas recebem apoio em sua gestão, treinamentos, workshops e consultorias nas áreas de gestão empresarial, tecnologia, participações em feiras, e rodadas de negócios e orientações para captação de recursos fi nanceiros em órgãos de fomentos. Os projetos também são fi nanciados pelo governo federal por meio da

Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Segundo o gerente da Inove, Altair Emboava de Araújo, a conquista dessas verbas é um estímulo para os empreendedores, além de reforçar a credibilidade das empresas no mercado. A Inove se caracteriza por uma incubadora mista, seu mecanismo de incubação combina dois tipos de empresas - a de base tecnológica e de setores tradicionais. Atualmente, a incubadora apóia 20 empresas na modalidade de residentes, sendo 15 pré-residentes e sete empresas que já receberam apoio e estão graduadas.

Projetos desenvolvidos

Um dos produtos que receberam a verba foi o Colchão Especial para Alívio da Pressão (Ceap), da RC Falavigna

Representante de Colchões Ltda., que já está sendo patenteado. Criado pela enfermeira e mestre em engenharia biomecânica, Regina Célia, o colchão é destinado a pessoas que não têm mobilidade própria e, por isso, permanecem muito tempo na mesma posição, o que pode causar o aparecimento de úlceras. Sua proposta é facilitar o trabalho das equipes de enfermagem, melhorando a qualidade da assistência prestada ao cliente.

Inovação odontológica Criada em 2007 e especializada em desenvolver produtos cerâmicos para aplicação em sistemas de próteses dentárias, a ProtMat Materiais Avançados também conquistou o Prime. A empresa desenvolveu materiais cerâmicos compostos de zircônia, material chave nas pesquisas dos

Inove - Formador de Empreendedores

Colchão Especial para Alívio da Pressão

sebrae

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sócios e engenheiros Claudinei dos Santos e Carlos Elias, para fabricação de pilares intermediários e próteses dentárias. Ainda na área odontológica, outro produto premiado é o Gutaclean, desenvolvido pela dentista Cristiane Andrade Gomes Shimazu, da microempresa AGS Soluções Odontológicas. O produto, que já tem patente, poderá ser utilizado para a fi nalização do tratamento de canal. O instrumento é semelhante a uma caneta metálica e com a temperatura de 80ºC substituirá os antigos procedimentos que ainda utilizam uma lamparina a álcool.

Mídia digital A TAO Mídia Comunicação e Tecnologia desenvolve um totem de mídia digital que poderá substituir as placas e outdoors, cada vez mais na mira da legislação brasileira. O produto é um display vertical com TVs HDTV / LCD de 42" que poderá veicular propagandas em computação gráfi ca.

Educação e Ciência

A Inovarte Material Didático e Pesquisas Científi cas investe na atuação de treinamento

e conscientização do uso racional de energia, por meio do Show de Energia. Destinado aos alunos das redes de ensino, o Show de Energia é apresentado em forma de espetáculo interativo e utiliza diversos experimentos produzidos pela própria empresa, com o objetivo de despertar o interesse pela ciência e promover o uso racional de energia.

Tecnologia da informação

Um equipamento para monitorar remotamente em tempo real informações de sensores e instrumentos utilizados em indústrias é o produto oferecido pela Miptech Automação

Industrial, o equipamento coleta os dados dos sensores e envia para um computador central utilizando a infraestrutura da rede de telefonia celular. Com o equipamento é possível fazer telemedição de variáveis como nível, pressão, vazão, temperatura, consumo de energia entre outras. Com essas informações armazenadas em um computador central é possível criar relatórios gerenciais e fazer análises, com o objetivo de deixar os processos operacionais dos clientes mais efi cientes.

Consultoria Ambiental

Criada em 2006, a Vale Serviços Agrícolas presta serviço de paisagismo, engenharia agronômica, educação ambiental, recursos hídricos, georreferenciamento, agronegócio, licenciamento ambiental, recuperação de áreas verdes e áreas degradas.

Impulso

As incubadoras de empresas ganharam impulso no Brasil há duas décadas e hoje movimentam por ano mais de R$ 3 bilhões. Elas ajudam empresas nascentes com infraestrutura física e orientação de gestão, além de aporte de recursos, para deslanchar projetos.

Inove - Formador de Empreendedores

Painéis da Tao Mídia21

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Como consultor de marketing e palestrante, viajo muito a tra-balho pelo país. Hospedo-me

em diversos hotéis, dos mais econô-micos aos mais sofisticados, receben-do, no geral, um bom atendimento por onde passei. Claro, adequado a pro-posta de nível de serviços de cada lo-cal e ao seu posicionamento. Ocasio-nalmente, inconvenientes acontecem, mas nada que um problema pontual afete o meu apreço. Só que eu tenho um hábito que, assumo, virou mania durante as minhas hospedagens: o de preencher os questionários de avaliação de qua-lidade de serviços. Sempre os preen-cho, não posso ver um pela frente que vou já marcando minhas impressões e, quando há um espaço disponível, dissertando minhas opiniões sobre o que achei dos serviços. Eu busco fazer a minha parte como cliente, fornecen-do informações, parâmetros e referên-cias à direção do hotel. E imagino que eu não deva ser o único. Acredito que muita gente, e, claro, não precisa ser especialista em marketing de serviços para isso, preenche os questionários que ficam disponíveis em diversos lo-cais, principalmente dentro do guia de serviços presentes nas suítes. Para as organizações hotelei-ras, essas informações são valiosas para avaliarem suas operações de ser-viços. Pois, óbvio, são os hóspedes que recebem os serviços, usam e verificam sua eficiência e prestatividade. Dife-rentemente da venda de um produto, que por ser físico, pode ser testado e avaliado dentro da fábrica pelas áreas de controle; na venda de serviços, que é um processo, é o cliente que cumpre essa função. Por mais que o atendi-mento e uma gerência próxima possa perceber variações de serviços dentro da qualidade proposta, é o cliente que usa, testa e, sim, avalia. Só que sabemos, a maioria

dos hóspedes não tem essa mania. Mas tem opiniões. E amigos. E gos-tam de falar, bem ou mal. E assim vão construindo pelo boca-a-boca a re-putação do estabelecimento, influen-ciando colegas e fixando uma imagem no mercado. Por essas duas razões, do controle de qualidade e da reputação, os questionários de avaliação não po-dem ser tratados como subserviços ou mera rotina administrativa. E é essa a impressão que eu tenho como cliente, que ninguém gabaritado irá ler minhas respostas e quando ler será apenas para servir como fonte para a construção de pla-nilhas e gráficos de desempenho que vão rechear uma apresentação em PowerPoint. Feedback para o cliente, que é bom, nada. Posso estar engana-do, me baseio na minha experiência como cliente e nas opiniões de vários amigos e colegas que também com-partilham a mesma impressão. De to-das as vezes que eu preenchi questio-nários e sempre marcando (quando há a opção) que gostaria de receber uma resposta, dá para contar nos dedos de uma mão quando recebi uma ligação ou um simples e-mail. Parece que na hotelaria muito esforço é despendi-do para manter a operação rodando e pouco se trabalha no que chamamos de pós-venda. O pós-venda em qualquer operação de serviços é fundamental. E é muito mais que tabular um ques-tionário e até responder casos mais críticos. Pós-venda é a oportunidade para aprender com o cliente. E para aprender tem que conversar, fornecer feedback, abrir-se para o diálogo para aprofundar-se nas questões negativas e positivas. Afinal, uma coisa é enten-der que o atendimento da recepção le-vou nota 6 numa escala de 0 a 10. Ou-tra coisa é entender o porquê. Quando se sabe o motivo, abre-se a possibi-lidade da reparação, do ajuste de um

processo e da melhoria nos detalhes. Pois clientes enxergam e dão valor a detalhes que normalmente passam de-sapercebidos pela gestão. Questionários de avaliação não podem ser um fim em si mesmo. E também não podem ser o único canal de atendimento a reclamações, dúvi-das, sugestões e elogios. É preciso ter profissionais especializados cuidando dessa ponta do iceberg. Uma área de pós-venda para receber as opiniões dos clientes, entrar em contato com eles, ouvir, responder, explicar e agra-decer. E aprender muito, funcionando como uma ouvidoria. Buscando solu-ções para os problemas levantados e fazendo circular as opiniões dos clien-tes dentro da organização para mobi-lizar e manter atentos todos os profis-sionais que atuam na linha de frente.Uma organização para se tornar com-petitiva e inovadora precisa aprender com seus erros e acertos. Aperfeiço-ando e aprimorando. E não há como fazer isso sem a ajuda de clientes que se dispõem a informar e explicar. Até porque, em tempos de Internet como mídia social, se a empresa não se dis-por a ouvir, o cliente encontrará onde publicar sua visão, em fóruns, blogs, portais e comunidades. Aí já viu.

Marcelo Miyashita, é palestrante da Miyashita Consulting e professor de marketing em

cursos de MBA e pós-graduação. Visite: www.miyashita.com.br

Pós-venda, por favor!

artigo

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Das quadras para a noite

Vinte e três horas de uma quinta-feira. A casa já está quase lotada por causa

da noite do chopp em dobro no Augusto Chopperia. Dentro do bar, seja ao som de sertanejo ou pagode, quem está no comando é o empresário José Américo Camilo. Porém, foi longe das baladas que Camilo iniciou a vida profi ssional. Aos 15 anos, com 2,00 metros de altura, Camilo deixou o time de basquete da escola Américo Alves para dedicar a carreira no Tênis Clube, de São José dos Campos. Como jogador de basquete, ganhou vários títulos e passou por vários clubes, mas por causa das lesões acabou encerrando a carreira aos 30 anos. “Era muito difícil os tratamentos, naquela época não tinha esses tratamentos, da década de 90 para a medicina evoluiu muito”, conta. Depois de encerrar a carreira, ele tornou-se dirigente

esportivo atuando na secretaria de esportes da Prefeitura Municipal de Guaratinguetá, no time de vôlei masculino da Telepar/Maringá e no time do Guaratinguetá. “O esporte é muito gosto, dá muitas alegrias, mas num país como o nosso é complicado o técnico hoje é herói e amanhã é vilão, administrador de esportes é uma profi ssão que poucos conhecem. Fiz o que gostava, porém queria mais estabilidade”, disse. Ao passar pelo bairro da Vila Paraíba, viu um ponto comercial à venda. Juntou as economias que tinha e adquiriu o local na Avenida Presidente Getúlio Vargas. “Decidi manter a padaria que existia e a noite a ideia era vender pizza”, recorda. Até que um amigo passou pelo local, era Augusto Lameiras, proprietário do Augusto Pizzaria, de Aparecida. De uma conversa entre amigos sobre o negócio, nasceu a proposta

de sociedade.

Sem planejamento

Com modestas pretensões, o bar passava por uma grande reforma até os empresários fi carem sabendo da realização dos jogos universitários. De última hora decidiram abrir, era quinta-feira, 29 de maio de 2002. “Não tinha cardápio, era um folha simples ofertando pizza de calabresa e mussarela, chopp e refrigerante, demos para os garçons que também eram improvisados, fui no Spani fi z uma compra correndo e chegou a noite, nós abrimos. A Skol nos mandou mesa que era metade de madeira e outra metade de plástico. Passou um amigo, o Luis Tabajara e comentei com ele que abriria o bar a noite e naquela tarde o contratei para animar os estudantes. Não apareceu nenhum universitário, eles chegaram todos

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de madrugada”, relembra. “Mesmo assim no improviso, nasceu o Augusto Chopperia, os clientes eram daqui mesmo, viam o local iluminado, a música e assim o público foi entrando, começaram a convidar os amigos, dizendo que o Augusto Chopperia estava aberto. Quem disse que eu consegui mudar o nome, foi um sucesso naquele fim de semana e até hoje a nossa marca é a música”. Com o tempo o bar foi ampliando os serviços, seguindo as opiniões dos clientes. No ano passado, uma outra virada no auge do movimento. Camilo recebeu uma proposta para se associar a marca de cerveja Itaipava, a casa foi reformada, ganhou nova iluminação, novos equipamentos, mas não perdeu o charme, sendo referência em eventos culturais, com música ao vivo quase todos os dias e peças teatrais no formato

stand up. Para estes eventos, Camilo conta com apoio da cervejaria e de outras empresas parceiras. “Atendemos todos os públicos e estamos sempre procurando inovações”, diz Camilo. Para ele, o sucesso da casa nesses oito anos também deve-se ao apoio do cliente, que soma 2 mil por semana. “O cliente é a segunda metade de um restaurante, aqui eles tem que vir e gostar da sua casa”, ensina, “ele é como um sócio, é preciso escutar e saber fazer as mudanças”. O Augusto Chopperia tornou-se uma marca. “Não cobramos 10%, nunca exploramos no preço, nossas porções sempre generosas e criamos uma política que servir o cliente como se fossemos nós pedindo, isto virou uma marca registrada do Augusto”, destaca. Até mesmo o nome dele

é confundido com o nome do bar. “Muitos me chamam de Augusto, já falei para o senhor Augusto que isto acontecia e ele não se importou. Hoje quem me chama de Augusto eu não ligo e até respondo”, disse se divertindo com a história. Com os sócios Augusto Lameiras e Homero Ribeiro, Camilo comemora o resultado conquistado, mesmo tudo acontecendo sem planejamento, mas com profissionalismo. A casa funciona todos os dias, servindo almoço e a noite promovendo eventos e promoções. “Fizemos uma grande compra de long neck para promover uma campanha, são essas ações que fizeram do Augusto Chopperia uma marca e temos que manter”, finaliza.

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Franquias viram um bom Franquias viram um bomnegócio

Ter sucesso nos negócios é o sonho de todo empreendedor. E a

possibilidade de abrir um que já tem uma marca conhecida, num cenário econômico favorável e credibilidade no mercado tem atraído maior número de empresários para as franquias. Dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostram que o setor fechou o ano de 2009 com um faturamento de R$ 63 bilhões, um crescimento de 14,7% em relação ao ano anterior. Para 2010, a expectativa da entidade é que haja um crescimento de 16%, se comparado com 2009. “No Vale do Paraíba, a meta é de um crescimento de 9% , com um faturamento de até 19%”, diz Ricardo Camargo, diretor da ABF. Alimentação, livrarias, limpeza, serviços automotivos, escolas de idiomas, cosméticos, móveis e informática são algumas das opções de franquias. Entre eles, o segmento de Acessórios Pessoais e Calçados foi um dos setores que mais cresceu em número de unidades, 23,5%, seguido pelo de Alimentação, com 22,3%, e pelo de Móveis Decoração e Presentes, com 21,8% de crescimento, de acordo com a ABF. Este é um setor que praticamente não conhece crise e os negócios estão se espalhando pelas cidades do interior do estado. Em Guaratinguetá, o crescimento foi impulsionado com a abertura do Buriti Shopping Guará, em 2005. Atualmente, o empreendimento tem 80 lojas, sendo 30 delas franquias, ou seja, 37,5%. Entretanto, no Centro, na

Antes de qualquer decisão, é preciso analisar o segmento no qual você irá investir e suas vantagens econômicas.

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Leandro e Juliana Marcondes

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Franquias viram um bom negócio

Avenida Juscelino Kubitschek e no bairro do Pedregulho muitas empresas franqueadas já conquistaram o seu espaço.

Dedicação ao negócio é exigência essencial

Dedicação, identifi cação com o negócio e atenção na hora da escolha da franquia. Esses são os conselhos de quem passou pela experiência com sucesso. Para quem está dando os primeiros passos na área, é bom estudar o mercado e se preparar para o ritmo de trabalho. Foi o que fez o casal Juliana e Leandro Marcondes que decidiu investir numa franquia. A opção veio após o término da faculdade de hotelaria na Anhembi-Morumbi em 2004, quando decidiu deixar a capital e retornar para Guará para ter um negócio próprio. Após muita pesquisa, a opção foi por uma franquia da marca do Rei do Mate. No ano seguinte, era inaugurada a primeira loja no Centro

da cidade. “Foi feita uma pesquisa de quantas pessoas passavam perto do ponto que escolhemos por hora e como a marca era conhecida os consumidores logo foram atraídos”, explicou Leandro. A expansão não demorou acontecer, um ano depois uma nova lanchonete era inaugurada no Buriti Shopping.“O nosso público no Centro é mais rotativo, por que consomem rapidamente em virtude dos compromissos com bancos e lojas, no Shopping os consumidores vão para passear, fi cam mais tempos nas mesas e por isso até o nosso atendimento é diferenciado”, comparou Juliana. Com a experiência, o casal dá dicas para quem pretende entrar no mercado de franquias. “Pesquisar franquias que já estão consolidadas no mercado, com várias lojas, pesquisar um bom ponto na cidade, a aceitação do público alvo e depois montar uma boa equipe de funcionários e participar sempre dos treinamentos que a franqueada oferece”, fi naliza.

Franquias com maior número de lojas:

O Boticário - 2.834Kumon - 1.599Colchões Ortobom - 1.382Wizard Idiomas - 1.246L’Acqua Di Fiori - 1.166

Franquias que mais crescem em Acessórios

Pessoais e Calçados

Arezzo, Lupa Lupa, World Tennis, Havaianas, Balonè, entre outras.

Franquias que mais crescem em Vestuário

Informática e Eletrônico:

Poderoso Timão, Hope Lingerie, Caverna do Dino, Puket, Oi Franquias e Amigo Computador.

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comércio exterior

FACESP realizará missões para

China e Nova YorkA FACESP (Federação das

Associações Comerciais do Estado de São Paulo)

realizará duas missões comerciais que interessam diretamente à indústria e ao varejo e contam com o apoio da Associação Comercial e Empresarial de Guaratinguetá . A primeira é para Cantão, a terceira maior cidade da China e capital da província de Guangzhou. A região hospeda grandes montadoras de automóveis, laboratórios de biotecnologia e indústria pesada, conta com uma zona de livre comércio, e é uma das principais portas de entrada na China. Os participantes desta missão visitarão a “108th Canton Fair”, que acontece entre 15 de outubro à 05 de novembro, a tradicional feira é organizada desde 1957 com foco em importação e exportação. A feira é multisetorial, com mais de 100 mil produtos num espaço de aproximadamente 851 mil m2. Tanto que a feira tem três fases: de 15 à 19 de outubro os participantes poderão visitar stands de máquinas e equipamentos; bicicletas, , motos e peças para

veículos, hardware, ferramentas e utensílios, veículos, maquinaria para construção, produtos elétricos e eletrônicos, computadores e equipamento de comunicação, lâmpadas e iluminação, material de construção e decoração e equipamentos sanitários. A segunda fase acontecerá entre os dias 23 e 27 de outubro com mostras de artigos de mesa e cozinha, cerâmicas em geral, casa e decoração, artigos de vidro, pedra e ferro, artigos de cama, mesa e banho, móveis, produtos para jardinagem, produtos para cuidados pessoais, relógios e instrumentos ópticos, brinquedos, presentes e utilidades e utensílios para casa. A última etapa da feira será entre os dias 1º a 5 de novembro com vestuário, produtos de pele, couro e plumagem, peças e acessórios de moda, matéria prima têxtil, tapeçaria, alimentos, produtos agropecuários, produtos medicinais, utensílios médicos descartáveis, produtos esportivos, recreativos e de viagens, sapatos, malas e bolsas.

De acordo com Márcia Molina, presidente da ACEG, o objetivo da missão é contribuir para que as companhias brasileiras identifi quem fornecedores e parceiros chineses. “Pela primeira vez a ACEG está em parceria com a São Paulo Chamber of Commerce, da FACESP, divulgando uma grande oportunidade aos empresários do nosso município. A missão contará com apoio do escritório da FACESP em Macau, suporte de tradutores individuais e informações sobre como negociar com os chineses”, destacou. Há duas programações de viagem, a primeira saindo de São Paulo com parada em Hong Kong, ex-colônia britânica que tem o inglês e o chinês como línguas ofi ciais e constitui uma das chamadas Regiões Administrativas Especiais da China. Hong Kong possui uma economia marcada por políticas de mercado mais livres que as chinesas e tem como setores destacados equipamentos eletrônicos e informática. E a segunda indo direto para

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FACESP realizará missões para

China e Nova York

Guangzhou.

Feira do Varejo

A segunda missão da FACESP está programada para o início do ano que vem. Entre os dias 06 e 16 de janeiro, Nova York será palco da maior feira do varejo - a Retail’s Big Show promovido pela NRF (Federação americana de Varejo). Na 100ª edição da convenção estarão presentes as mais bem sucedidas empresas do setor varejista, representadas por seus líderes, que apresentarão seus cases e novidades do segmento para um enorme público, composto por varejistas de diversos países. O evento terá uma rica programação voltada para temas pertinentes ao varejo, aonde os participantes têm acesso a informações e estratégias utilizadas pelas maiores varejistas do mundo. São essas empresas que têm o poder de exercer forte infuência no que diz respeito a novas tendências do mercado. Desde 2008, a Feira traz

também o pavilhão inteiramente dedicado à “Loja de Conceito Verde” (interativo, com soluções e criações verdes nas lojas) e o “Conceito Loja” (as mais novas estratégias e soluções de marketing in-store, conectando-se com seus consumidores de forma única. As empresas e profi ssionais que expõem na feira são dos segmentos de brinquedos, casa e construção, calçados, cosméticos, perfumaria, farmácia, decoração, design, móveis, equipamentos de tecnologia, eletrodomésticos, eletrônicos, informática, livraria, papelaria, presentes, vestuários, serviços de distribuição, logística, consultorias e outros. Para essas duas missões da FACESP, os pacotes de viagens podem ser adquiridos através da ACEG, as informações já estão disponívies no site da entidade, mas em caso de dúvida entre em contato pelo telefone 3128-2200. Os valores dos pacotes para a China variam de USD 3.290,00 à USD 3.400,00, para o pacote expresso indo direto para Cantão. O pacote com passagem

por Hong Kong custam em torno de USD 3.690,00 à USD 3.890,00. Ambos com apartamentos duplos e passagem aérea em classe econômica. Já para Nova York, o pacote até 13 de outubro custam USD 3.980, 00 para quarto duplo, voando em classe econômica. Para quarto individual o valor é de USD 4.690,00 se adquirido também até a mesma data. Outros valores podem ser consultados na ACEG. “Para esta feira nos Estados Unidos a meta é conseguir 16 empreendedores que poderão conhecer as novidades no setor de varejo, o que podemos melhorar e ainda ter uma oportunidade de networking com os próprios empresários do Brasil, pois esta missão da FACESP levará um grande grupo de todo o Estado”, disse Márcia Molina. A NRF engloba mais de 1,6 milhões de empresas varejistas dos Estados Unidos, mais de 25 milhões de empregados diretos e indiretos e vendas de U$ 4,5 trilhões de dólares em 2007.

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Conquistando o mercado com orgânicos

agricultura

Há oito anos, uma empresa inovou ao implantar um sistema de entrega em

domícilio de cestas de produtos orgânicos para consumidores de Guaratinguetá, Lorena e Aparecida. São pouco mais 500 consumidores fi éis que reconhecem que os orgânicos são importantes para ter uma alimentação saudável e são ofertados por uma empresa que preza pela qualidade da produção. O responsável por este sucesso é o engenheiro agrônomo Luis Fernando de Paula Rocha que deixou um bom emprego numa multinacional para se dedicar a agricultura orgânica. “Eu era engenheiro de multinacional de defensivo e parei de comer morango, tomate, mamão, é proibido entrar isto na minha casa, a não ser que sejam orgânicos”, declara. O começo não foi fácil, Rocha participou de vários cursos para aprender a técnica

da agricultura orgânica. Depois, conseguiu se unir a um outro projeto inovador - a incubadora de empresas. A Arte Orgânica Distribuidora de Alimentos, montada em 2002, foi graduada na primeira turma da Incubadora para Inovação e Empreendedorismo (Inove), coordenada por Altair Emboava e mantida no município por uma rede de parceiros, entre os quais a Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdades Integradas Teresa d’Ávila (Fatea), Associação Comercial, prefeitura e Sebrae-SP. Na Inove, além de assimilar conceitos de planejamento e controle de custos, o empreendedor pôde desenvolver uma logomarca e criar o site de sua empresa, um efi ciente canal de vendas.“Toda sexta-feira eu mando um email com as opções de produtos, o consumidor escolhe o dia da entrega, o produto é colhido de manhã e entregue até a hora do almoço. Normalmente também

mandamos alguma receita”, explica. As entregas acontecem todas as terças e quintas-feiras. O carro chefe da empresa são hortaliças e legumes cultivados organicamente que ocupam três hectares do seu Sítio São Gonçalo e utiliza água pura de nascente. No início de 2008, após ser graduado na incubadora, Rocha fez sociedade com o advogado Bruno de Azevedo Frank, juntos melhoraram a estrutura administrativa e agregaram mais produtos para venda, como mandioca, abóbora, mel, granola e frango caipira.

Novas parcerias

Unir-se a outros foi a estratégica que Rocha escolheu para atender este mercado em expansão, que cresce cerca de 300% ao ano. Atualmente, a Arte Orgânica já conta com fornecedores terceirizados do Vale do Paraíba. E a meta é continuar

Luis Fernando e Altair

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aumentando a produção por meio de parcerias com produtores do município e ampliar a venda para restaurantes. Para iniciar uma produção orgânica é necessário que o produtor tenha no mínimo um hectar, o investimento inicial gira em torno de R$ 500,00 e é mais destinado à agricultura familiar. “Entrego um cronograma que diz o quanto você deve plantar, quanto tempo para semear cada agricultura e o rendimento pode chegar até R$ 1.000,00 por mês. Ou seja, ele aprende a tecnologia de plantar, a tecnologia da agricultura orgânica e a tecnologia de planejamento de plantio”, observa. A clínica El Shadai, voltada para tratamento de dependentes químicos localizado no bairro da Pedrinha, é uma das novas parceiras da Arte Orgânica. “Estamos montando uma estufa para produzir tomates, compro deles e o dinheiro é revertido para a

instituição. Vou dar uma atividade aos internos e saindo de lá estarão capacitados para trabalhar com agricultura orgânica”, diz Rocha. No setor de restaurantes, há um ano a Natural Vegan, localizada no Centro, oferece em seu cardápio diário produtos da Arte Orgânica. Outra experiência positiva, destacada por Rocha, é com o Restaurante Recanto do Bosque

em que ensina os proprietários do local a cultivar uma horta variada, parte da produção será servido aos clientes. “Ensino a otimizar a horta, para que tudo que ele produza haja consumo sem perda. Tenho certeza que ao entrar num restaurante de comida a quilo é mais confiável para o consumidor ver que está sendo servido um buffet de saladas de produtos orgânicos”, finaliza.

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Não ter chefe, não cumprir horários rígidos e deixar de trabalhar 'para os

outros' é o sonho de muita gente que anda desmotivada com a vida de empregado em uma empresa. A solução pode ser abrir o próprio negócio, porém o desafi o é fazer o negócio prosperar. Esse modo de ganhar a vida também tem as suas difi culdades. Tornar-se empresário requer assumir maior responsabilidade (você se torna o patrão), trabalhar mais horas por dia e desempenhar muito mais tarefas do que um empregado. Além disso, lembre-se que o risco do negócio é todo seu: se não for bem-sucedido, o prejuízo será só seu, e de eventuais investidores. Segundo dados do SEBRAE, 70% das empresas fecham antes de completarem cinco anos. Os motivos são: falta de conhecimento, habilidades, planejamento, defi ciências na gestão do negócio, peso dos impostos, burocracia, falta de crédito, demanda fraca e concorrência forte e problemas pessoais, como particulares, com sócios, de sucessão e a criminalidade prejudicam o negócio. Para evitar este risco a palavra de ordem é - planejar. Assim como você planeja a construção de sua casa, uma viagem ou a compra de um carro novo. Abrir e manter uma empresa requer um bom planejamento, partindo de um plano de negócios. O consultor e especialista em empreendedorismo e plano de negócios, José Carlos Assis Dornelas, ensina que preparar um plano de negócios é denso, mas dá uma visão melhor sobre gestão, estratégia, marketing, produtos

requer um bom planejamento, partindo de um plano de negócios. O consultor e especialista em empreendedorismo e plano de negócios, José Carlos Assis Dornelas, ensina que preparar um plano de negócios é denso, mas dá uma visão melhor sobre gestão, estratégia, marketing, produtos

requer um bom planejamento, requer um bom planejamento, partindo de um plano de negócios. O consultor e especialista em empreendedorismo e plano de negócios, José Carlos Assis Dornelas, ensina que preparar um plano de negócios é denso, mas dá uma visão melhor sobre gestão, estratégia, marketing, produtos

Plano de Negócios:O Caminho do

Sucesso

negócios

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e fi nanças da empresa. “A gente recomenda fazer quando se vai abrir uma empresa, por que quem não faz um planejamento pode fracassar como mostram as pesquisas, já com um plano de negócios a chance de não fracassar o negócio aumenta consideravelmente”, explica. A tarefa de escrever um plano de negócios não é fácil, a recomendação é procurar livros, sites especializados e até uma consultoria, Dornelas indica o SEBRAE como melhor fonte de auxílio. “Os erros são comuns, o primeiro é subestimar a concorrência, depois acreditar que vai vender muito no começo, até mesmo crescer no mercado e não estar preparado, e a equação fi nanceira, ele precisa saber o quanto terá que investir nos dois primeiros anos. Muitos acham que precisam de um capital inicial, mas esquecem de quanto irão precisar para os próximos anos”. Com o Plano de Negócios é possível identifi car os riscos e propor planos para minimizá-los e até mesmo evitá-los; identifi car seus pontos fortes e fracos em relação a concorrência e o ambiente de negócio em que você atua; conhecer seu mercado e defi nir estratégias de marketing para seus produtos e serviços; analisar o desempenho fi nanceiro de seu negócio, avaliar investimentos e retorno sobre o capital investido. Contudo atenção, o plano não deve ser engavetado depois de se abrir o negócio. “A atualização é a premissa chave, a mudança da economia, da legislação e a entrada de um concorrente infl uencia no negócio, deve-se fazer um plano em longo prazo, mas ter os intermediários com a avaliação ano a ano”, acrescenta o professor.

Ao criar o seu plano de negócios, coloque o foco em como será o seu negócio. Se você não sabe quais são, eis algumas sugestões:Sobre o negócio em si: o que é o negócio (em uma frase!), quais produtos e serviços serão oferecidos, quais as razões que levam a crer que será atingido o sucesso, quais são as oportunidades (já existentes ou que serão criadas) que você percebe e pretende explorar. Sobre a administração: quem administrará o seu negócio? que experiência e formação essas pessoas têm? que qualifi cações busca para a equipe? quantos empregados precisará, quais suas atividades e remuneração? onde eles trabalharão? qual será a estrutura organizacional? qual a missão e a visão? Sobre o mercado: quantos ou quem são os clientes potenciais, onde eles estão, alguns exemplos específi cos, como você os atrairá, por que eles escolherão você e não o concorrente, quem serão seus parceiros e fornecedores, quem são os concorrentes, quais os fatores do sucesso atual destes concorrentes, qual o seu diferencial competitivo, qual o seu nicho, qual a sua delimitação geográfi ca, como você vai promover e divulgar seu negócio, como vai distribuir seu produto. Sobre economia e fi nanças: fontes do capital, projeção de faturamento, investimentos e despesas para os 2 primeiros anos (trimestral), projeção de fl uxo de caixa mensal para o primeiro ano, volume de negócios necessário para alcançar o ponto de equilíbrio

ou o resultado operacional positivo e em quanto tempo você espera alcançá-lo, quais as condições para começar a vender e faturar, e quando você espera alcançá-las, valor do capital imobilizado em instalações e equipamentos, lista de fontes fi nanceiras potenciais, garantias de empréstimo. Mapas: estado atual, cronograma previsto, difi culdades esperadas, suas soluções e condições. A difi culdade principal é conseqüência da natureza dos planos de negócio: eles tratam de idéias ainda não realizadas, e assim não podem (de modo geral) se basear em históricos ou em estatísticas próprias para realizar sua previsão. Atenção para o que fi car de fora: Se o plano de negócios é sobre abrir uma pizzaria no litoral, um bom plano vai esclarecer o que vai acontecer com ela quando a temporada de verão acabar, e como ela vai fazer para durar até a próxima temporada. Capriche no resumo executivo: Ele é uma das últimas partes a concluir, mas deve estar bem no início do documento. Muitas pessoas lerão apenas o resumo, e avaliarão por ele se o seu negócio vale ou não a busca de maiores detalhes. Conquiste o leitor em cada linha do seu resumo! Para saber mais: Visite o site do SEBRAE/SP e o site www.planodenegocios.com.br.

Recomendamos o livro do professor José Carlos Assis Dornelas.

Como fazer um plano de negócios

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Dicas para driblar a crise

1) Antecipe-se à crise. Não seja surpreendido por ela. Não a substime. Seja realista. Ela vai passar e você só precisa se preparar para o

tempo que ela durar. Ouça o que alguns especialistas dizem, pois em alguns casos eles acertam as previsões, além de serem formadores de opinião. Não dê ouvidos a apenas estatísticas que são dadas pelos jornais, sem se aprofundar no entendimento dos números que são apresentados.

Crise? Falar sobre o assunto nunca é agradável, mas ser empreendedor é também

conhecer bem o signifi cado da palavra. O dicionário explica: ponto de transição entre

uma época de prosperidade e outra de depressão. Nunca desejamos passar por este momento, mas

se for inevitável este artigo pretende sugerir ações para minimizar o impacto desse momento

de crise, em sua empresa, sem prejuízo tão grande ao bolso. Se você possui um pequeno negócio, seja

ele comércio ou indústria, vejamos as dicas que poderão auxiliá-lo a ganhar um fôlego.

2) Faça um levantamento de seu estoque. Verifi que os itens que não têm girado nos últimos três meses, verifi que a margem de lucro desses produtos e planeje uma promoção, com uma margem mais reduzida. Não queime todos os produtos sem giro do estoque num único mês. Comece pelo que gira menos e vá liquidando mensalmente.

3) N ã o demita seu funcionário. A primeira reação que um pequeno empresá r io

tem ao enfrentar uma crise é demitir seus funcionários. Isto só transfere a crise de lugar, em um contexto geral. Não se esqueça de que, se você demitir, terá que assumir algumas tarefas que aquele funcionário fazia e o trabalho, a executar, lhe tomará o tempo de planejar e descobrir estratégias de negócios.

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seus clientes. Quais lhe estão dando um bom retorno e quais você precisará rever a estratégia de atendimento.

9) Faça um estudo das compras nos últimos 12 meses. Alguma coisa em seu estoque foi comprada para ajudar o fornecedor a cumprir a meta de venda dele. Chegou o momento de verificar a possibilidade de devolução, repasse ou outra estratégia para diminuir o seu estoque e gerar recursos. Ele vai entender que é o momento de estar ao seu lado, pois a crise vai passar. Para alguns tipos de negócio há a possibilidade de você ceder o seu espaço para que o fornecedor coloque os produtos dele em consignação, o que seria uma boa estratégia, pois deixar sua loja sem mostruário também causa má impressão no cliente.

10) Tenha uma visão sistêmica de sua empresa. A p e s a r de serem concorrentes, os outros n e g ó c i o s semelhantes ao seu, estão

passando pelo mesmo período de crise. Se você tem trabalhado isolado, o momento é oportuno para ficar atento ao que está acontecendo com o seu ramo, o que as associações estão fazendo, pois empresas que fazem parte de uma cadeia produtiva organizada têm mais chance de sobreviver.

4) Reduza os custos financeiros. Se você trabalha com mais de dois bancos, analise qual tem as menores taxas de manutenção de conta, juros e etc e vá centralizando suas contas no banco que lhe oferece as melhores vantagens. Não se esqueça que o banco é o parceiro que lhe oferece um guarda-chuva quando está sol e o pega de volta quando começa a chover, ou seja, quando você mais precisar dele, ele vai diminuir os créditos que havia prometido. Verifique a possibilidade de reduzir taxas de juros e renegociar contratos.

5) S e j a criativo com o cliente. Quando você abriu sua empresa já sabia que teria que arregaçar as mangas e

“achar um jeito” para fazer o negócio. Se hoje você está em uma posição mais confortável, volte a agir como antes e use sua criatividade para abrir novas frentes de negócio. Você está numa maré aonde o cliente vem até você? Chegou o momento de pesquisar quais deixaram de comprar e fazer contato. Atualize seu cadastro de clientes, busque novos e tenha um relacionamento

pró-ativo.

6) N ã o negligencie o marketing. N ã o cancele os

investimentos em divulgação e propaganda. Uma das piores coisas que você pode fazer neste momento é retirar o seu nome da mídia. Se você tem fixado a marca de seu negócio, retirá-la nesse momento vai demonstrar para seus clientes que você não está indo bem.

7) C o n t r o l e das despesas. Planeje bem as visitas que terá que fazer. Faça um roteiro, controle o tempo, o gasto

de combustível, etc. Faça visitas produtivas, ou seja, planeje suas saídas para clientes de tal forma que possa visitar mais de um na mesma região, sem retornos constantes e, ainda, possa visitar fornecedores e, por exemplo, ir ao banco.

8) Faça um levantamento m i n u c i o s o dos custos. N e s t e item você, certamente, se surpreenderá com alguns

itens que lhe dão uma margem muita alta e outros que estarão lhe dando prejuízo. Reveja esses itens e classifique-os em ABC por venda. Analise seu ponto de equilíbrio para focar naqueles produtos que lhe darão retorno e não serão facilmente abandonados pelos seus clientes. Faça o mesmo com

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galeria presidentes

Américo Martins Machado Grande Benemérito

Silvio de França Barbosa Filho

1968

Egydio Nogueira Silva1952-1954

Antonio Carlos Ayrosa Rangel

1978 a 1980

José Sebe1960 e 1964

Antonio Carlos Caltabiano2000 a 2002

Ernesto Galvão Cesar1955 e 1959

Clemente P. M. Turner1961 a 1963 / 1973 a 1974

Benedito Geraldo de Carvalho

1956

Zacarias Jorge Boueri1965 a 1966

João Soares Neto1957 à 1958

Guilherme de Castro Barbosa

1967

Azarias Menezes1939

Laudelino Freitas Castro1939-1945 / 1948-1951

Cristóvão Galvão Cesar1946-1947

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Silvio de França Barbosa Filho

1968

Antonio Carlos Ayrosa Rangel

1978 a 1980

Antonio Carlos Caltabiano2000 a 2002

Antonio de Oliveira Neto1980 a 1982

Luiz de Oliveira França1996 e 2002 a 2004

Paulo Lúcio da Silva1982 a 1996

Georges Habib França Nicolas

2004 a 2010

João Soares Neto1957 à 1958

Irlandes Naufal1996 a 2000

Guilherme de Castro Barbosa

1967

Márcia Aparecida Bandeira Molina

Atual

Jorge Issa1969 a 1971 / 1971 a 1975

Plínio Galvão Cesar1972

Cristóvão Galvão Cesar1946-1947

Armando Joaquim Fernando Xavier

1976 a 1977

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crianças têm paixão pela químicaFazer com que as próximas gerações se interessem por química é importante para o futuro da humanidade. Por isso, nós desenvolvemos o programa ReAção no Brasil, no qual as crianças podem aprender ciências de forma prática e divertida. Estudantes e tubos de ensaio fi nalmente se dando bem? Na BASF, nós transformamos a química. www.basf.com/chemistry

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