revista canção nova de agosto de 2014

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palavra do fundador: Deus vê além. palavra do fundador: Deus vê além. r e v i s t a Ano XIII - Nº 164 - Agosto de 2014 - Revista Mensal do Sócio Evangelizador clube.cancaonova.com ISSN 1806-1494 +Vida: A importância do pai na estrutura familiar e na formação dos filhos. O chamado sacerdotal

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A Revista Canção Nova é, acima de tudo, um instrumento de evangelização. Ela é um canal eficaz de comunicação da Canção Nova com os seus sócios, oferecendo a eles oportunidade de conhecer melhor esta obra e missão, levando conteúdos atuais e de evangelização, sempre anunciando o Cristo vivo e vivido.

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palavra do fundador: Deus vê além.palavra do fundador: Deus vê além.

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+Vida: A importância do pai na estrutura familiar e na formação dos filhos.

O chamadosacerdotal

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Palavra do Fundador: Seja fi el ao que Deus lhe pede

Cachoeira Paulista- SP - BrasilCaixa Postal 57 CEP 12630-900Tel: 55 (12) 3186 2600 [email protected]

FALE CONOSCO:

FUNDADOR DA COMUNIDADE CANÇÃO NOVA: MONSENHOR JONAS ABIB PRESIDENTE DA FJPII: MONSENHOR JONAS ABIB DIRETOR EXECUTIVO DA FJPII: WELLINGTON SILVA JARDIMJORNALISTA RESPONSÁVEL: OSVALDO LUIZ/MTB 23094COORDENAÇÃO: THAÍS BRANT DA SILVA RAMOS ASSISTENTE DE COORDENAÇÃO: JOEL PRADOPRODUÇÃO E ASSESSORIA: LUCAS MENDES, MARIANA NEPOMUCE-NO E VIVIAN DE PAULAREVISÃO ORTOGRÁFICA: DYRCE ARAÚJODIREÇÃO DE ARTE: SETOR DESIGNPROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: MARIANA BUENODESIGNERS: MARIANA BUENO, MARIA ALICE CAMPOS, BIANCA MONTENEGRO E LEONARDO AUGUSTOCAPA: MARIANA BUENO FOTO: DEIVIDSON FRANCISCO

IMPRESSÃO: ESDEVA INDÚSTRIA GRÁFICA S.A.

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Carta ao leitor

A Revista Canção Nova nesta edição traz preciosos relatos. É vida em estado puro, muitas vezes capaz de produzir mais efeito do que milhares de palavras.

No mês das vocações, trazemos o belo exemplo de nove diáconos que neste semestre serão ordenados sacerdotes. Jovens extraídos do povo para o serviço dos altares. Eram economista, jogador de futebol, professor de História e agora doam seu tudo pela causa do evangelho.

A figura paterna também é destaque na deliciosa história de Luzia Santiago sobre seu pai e o picolé, e no comovente relato de Monsenhor Jonas Abib sobre como sua vocação ao sacerdócio está entrelaçada aos atos de seu pai. Voltou à Igreja a partir de sua entrada no seminário e no símbolo do dinheiro enrolado no papel de cimento para a compra do cálice litúrgico.

Histórias que só realçam textos profundos, bem fundamentados, como o de Dom João Ignácio sobre a Vida Consagrada e o de Roseli Cristina sobre a importância do pai na estrutura familiar. Professor Felipe Aquino ao “nadar contra a correnteza” sobre famílias

numerosas, partilha sua experiência na difícil perda de sua esposa e na memória alegre de sua infância das festas com casa cheia só com a parentada.

Em seu artigo deste mês, Wellington Silva Jardim traz um dado surpreendente: “o custo da digitalização se compara, em valores a quatro Santuários do Pai das Misericórdias. Podemos, assim então imaginar o desafio de construir ao mesmo tempo cinco santuários”.

Por fim, artigos imperdíveis do Thiago Camargos no Ação Jovem, com reflexões sobre a beleza, e do Padre Fabrício no A Bíblia foi escrita para você: “pressionados pela rotina e pela falta de tempo, não paramos para escutar e tocar as pessoas com as quais vivemos, vamos nos tornando uma multidão de doentes, carentes de atenção e amor”.

Boa leitura!

OSVALDO LUIZ Jornalista Responsável www.twitter.com/osvaldoluiz_

LIÇÕES DA VIDA

“Para realizar um depósito identificado utilize esta conta: BANCO DO BRASIL AG 3358-8 C/C 2000-1

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CAIXA

AG.: 0164 C/C.: 13-000147-3

SANTANDER

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Os desafios da vocação

MONSENHOR JONAS ABIB Fundador da Comunidade Canção Nova www.twitter.com/padrejonasabibwww.padrejonas.com

Não me lembro de momento algum da minha vida em que não quisesse ser padre. A história sempre teve mulheres e homens que tiveram a coragem de fazer o anúncio da salvação. Em mim, ainda novo, também nascia, timidamente essa coragem.

Mas, como ocorria com os profetas, é preciso enfrentar toda espécie de dor e sofrimento pela missão. E cada um deve seguir o impulso da sua vocação, por mais dura e complexa que seja. Foi o que aconteceu comigo.

Pela vocação, tive que ‘’deixar’’ minha casa. Quando meu pai me levou, aos doze anos, para o Seminário Salesiano em Lavrinhas vi, em seus olhos, o alegre consentimento para que eu vivesse minha vocação e, ao mesmo tempo, a sombra triste e saudosa da despedida que se aproximava.

Meu pai, homem simples e profundamente trabalhador, homem digno, um exemplo de luta, de dedicação, estava ali, aprovando minha decisão de entregar a vida a essa linda causa de ser sacerdote do Senhor.

Naquele seminário vi meu pai ir comungar. Fiquei atento para sua expressão de fé, na fila da eucaristia, parecia um gesto de assentimento à minha vocação sacerdotal. Seu filho então começava a construir sua própria história. E ele havia me abençoado e me emocionado com sua comunhão.

Meus olhos se enchem de lágrimas quando me recordo do esforço e apoio do meu pai para que me tornasse sacerdote. As notas de dinheiro cobertas de

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Palavra do fundador

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pó de cimento, economizadas por meu pai para que eu pudesse comprar o cálice de ordenação, foi um símbolo.

Eu vi naquele gesto todo o trabalho dele como pedreiro, durante tanto tempo. Tudo resumido naquele bolinho de dinheiro, embrulhado em papel de saco de cimento. Quando comprei o cálice, não tive dúvidas, mandei gravar a seguinte inscrição: Jonas, queremos estar presentes em todas as suas missas. E o nome dos meus pais: Sérgio e Josefa. Fui formado pelo carinho e honradez do meu pai. Não teve nenhum destaque social, mas realizou a missão dele.

As vocações são diferentes: uns saem para seguir o chamado de Deus. Outros ficam para realizar a missão que Deus lhes confia. Minha vocação foi sair de casa para enfrentar o seminário e hoje ser padre. Mas, se a sua vocação é ficar na sua casa como pai e como mãe de família, você precisa realizá-la e bem.

A vida não é feita somente de momentos leves, há também os momentos mais pesados, mais dolorosos, e da dor se pode extrair lições que acabam fortalecendo mais a nossa fé. Agradeço por aquilo que Deus fez a partir do meu “sim”. Seja fiel ao que Deus lhe pede, com certeza, Ele também será fiel.

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Palavra da igrejaPalavra da igreja

Por que consagrados deixam a vida religiosa? E por que batizados abandonam sua fé? Fundamentação teológica: a vida consagrada procura a

perfeição que é Deus, palmilhando o caminho-vida protó-tipo do Filho, Deus-homem: Jesus Cristo. Jesus – o Verbo encarnado – revelou o Pai, o caminho ao Pai e, assim, foi revelando a Si mesmo. Jesus viveu na vontade do Pai – era um com o Pai- e convidou pessoas para segui-Lo: para as-sumir (fazer própria) a Sua vida. Assim, o centro decisivo da VR (Vida Religiosa) cristã é Deus, como aparece em Jesus Cristo.

Na história sempre houve homens e mulheres que es-colheram o absoluto de Deus, vivendo e dedicando toda sua vida a Ele. Fizeram, assim, uma escolha radical do Ab-soluto de Deus, sumamente amado. Esta escolha se efetiva na sequela radical de Cristo pobre, obediente e casto. As-sim, processou-se e foi constituída a Vida Consagrada, que hoje se exprime na profissão pública dos três conselhos evangélicos da obediência, castidade e pobreza.

A pessoa de Vida Consagrada procura entregar-se a Deus de forma permanente e com intensidade progres-siva. A pessoa se consagra toda e de maneira absoluta a Deus na Igreja, reatualizando o batismo e assumindo a sua radicalidade com intensidade. Assim, na Vida Consagrada o religioso vive a sua sequela radical a Deus na pessoa de Jesus Cristo, assumindo como projeto permanente de vida colocar Cristo em primeiro lugar.

Fundamentação espiritual: como vocacionado e cris-tão, não somos nós que nos colocamos no seguimento de Cristo! Somos chamados, escolhidos, constituídos no dom do Senhor. Não é o discípulo que cria para si um estilo de vida que lhe agrada. É Deus quem escolhe e conduz o seu discípulo. Deus atrai, cria e faz ao seu seguimento. Jesus cria o seu discípulo, torna o seu vocacionado capaz da ‘vida e missão’. O seguimento radical de Cristo (alma de todo cristão) se torna, por um novo título, a alma (o cerne) da Vida Consagrada e da vida do cristão fiel, como projeto particular de vida, concretizado numa forma histórica.

Dinamismo: Deus é o Absoluto. Na forma de segui-mento radical a Cristo, a Vida Consagrada é uma existên-cia no Absoluto de Deus, numa relação esponsal. Trata-se duma vida íntima e intensa com Deus: desposar a vontade de Deus. A pessoa que encontra Deus e que se apaixo-na por Deus não é mais capaz de amar uma criatura com doação total e permanente (como no matrimônio – não convém casar se não é concedido por Deus – cfr. Mt 19). Este amor exclusivo constitui o dinamismo da sequela ao Cristo. Na prática significa amá-Lo com a vida, em profun-didade e radicalidade absoluta. Deus não é, assim, um ‘op-cional’! No dom, a pessoa não pode não amar. Lembremos que eunuco pelo Reino de Deus veio com Jesus.

Este amor, esta experiência amorosa nenhuma lei, regra ou juramento pode criar ou manter. Essa é somente uma manifestação explicativa objetivada e pública. Isto porque a vocação à vida consagrada brota dum encontro entre duas liberdades que se atraem e se dão: Deus e a pessoa. A lei,

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DOM JOÃO INÁCIO MULLERBispo da diocese de Lorena - SP

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a regra, a vida comunitária pode e deve ajudar a manter o cultivo do amor esponsal. Definir a essência do Evangelho é perdê-lo. O Evangelho só existe vivo: não pode ser repre-sentado! VR não é primordialmente observar uma ‘forma’ (auto-salvação), mas é uma relação interpessoal com Deus. Cada vocação é única, irrepetível. O cerne de toda vida cris-tã é o conteúdo; a forma é relativa (de auxílio), mesmo que necessária. A relação íntima de forma e conteúdo impede que as formas se esvaziem. Faz-se mister uma existência a partir da riqueza que é Deus. O seguimento de Cristo as-sume, destarte, um caráter mais existencial (representação do Cristo vivente) e menos moral.

Concluindo: para responder à pergunta motriz de nos-sa reflexão, partiremos, qual exemplo de base, de um caso bíblico conhecido, iluminando nossa sucessiva resposta.

O Apóstolo Judas Iscariotes: não obstante ter ele sido chamado e constituído por Jesus à Sua sequela, rompeu e traiu Cristo. Por quê? Judas se subtraiu a Jesus (conteúdo). Começou a resistir à ação constitutiva de Jesus. Deixou de fazer sua a vida de Jesus. Distanciou-se de Jesus e do gru-po dos Doze. Foi ouvir os fariseus. É por eles constituído; abandona a forma de vida de Jesus, com tudo o que esta contém. Rompeu com a identidade: forma e conteúdo – que em Jesus coincidem. Deixou de cultivar a intimidade exclusiva no círculo de Jesus.

O Consagrado (um cristão): a doação no amor espon-sal de seguimento permanente a Cristo na VR é total e exclusiva. O religioso abandona tudo por Cristo, único ne-cessário, deixando-se ‘fazer’ por Sua orientação e preocu-pando-se com o que é d’Ele. Vive na intimidade da relação esponsal: esta é a sua práxis existencial histórica e concreta. Assim, é ‘criado’ discípulo, obedecendo à Sua voz, movido pelo Espírito impulsor.

O discípulo que se subtrai à ação constitutiva de Deus - à íntima relação interpessoal - começa a esfriar no amor e procura ‘outros’ com quem se aconselhar, donde sorver força impulsora no viver. E com isso começa a nivelar a sua vida com aquela dos demais cristãos. Este religioso deixa Cristo como Absoluto e exclusivo. Não cultiva a intimidade esponsal (conteúdo) na vida cotidiana (forma), subtraindo-se tanto de Deus e de seu Espírito, quanto da comunidade. Não tendo mais intimidade exclusiva com Deus não pode compreender sua vocação como especial, única, irrepetível. O Consagrado, como todo discípulo, ‘perde’, desta forma, a vocação (a consagração). Isto não por culpa de Deus, mas por opção e desleixo seus. Vida religiosa sem intimida-de exclusiva com Deus não se mantém: morre. Vida cristã sem proximidade com Jesus, sem ouvir Sua Palavra, definha.

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LUZIA SANTIAGO Cofundadora da Comunidade Canção Nova www.twitter.com/luziasantiagowww.luziasantiago.com

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Palavra em destaque

Família: Uma boa nova!

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Estamos em um mês propício e oportuno para trocar experiências de família e agradecer a Deus por nos ter revelado o seu amor no seio de nossas famílias.

Recordo-me de um fato da minha infância: morávamos na zona rural, e meu pai fazia mensalmente compras na cidade. Numa dessas ocasiões, ao chegar à cidade, ele foi tomar um café, e alguém lhe ofereceu um “picolé”. Ele ainda não havia experimentado algo assim gelado e achou a novidade tão boa e gostosa que logo foi ao bar, pediu ao dono que lhe embrulhasse um tanto. Tomou o pacote, colocou-o dentro do embornal e voltou para casa a cavalo. Ao chegar em casa, após uma hora e meia de viagem, logo chamou todos nós e muito alegre disse: eu trouxe uma deliciosa novidade. Ao abrir o embornal, viu apenas os palitos, pois os picolés haviam derretido. Desapontado, mas sorrindo, narrou que achou aquilo tão bom que logo pensou em trazer para cada um de nós. Meu pai tinha iniciativas maravilhosas e engraçadas que eram únicas. São doces e fortes recordações, entremeadas de realidades tão diversas, que só em espírito de família temos a graça de viver.

Bento XVI afirmou que: A família é o patrimônio da humanidade. “Ela tem sido e é escola da fé, palestra de valores humanos e cívicos, lar em que a vida humana

nasce e se acolhe generosa e responsavelmente. A família é insubstituível para a serenidade pessoal e para a educação de seus filhos. No seio de uma família, a pessoa descobre os motivos e o caminho para pertencer à família de Deus. Dela recebemos a vida que é a primeira experiência do amor e da fé... D.A. (Documento de Aparecida).

Na minha família, tínhamos o costume de rezar juntos. Meu pai nos colocava em oração, de joelhos, e quando percebia que a nossa família estava enfrentando uma batalha contra o mal, ele se colocava de braços abertos, e rezávamos o Credo, Salve Rainha, o terço, e a oração do Anjo Custódio; perseverávamos na oração em família, até recebermos a libertação. Meus pais eram autenticamente intercessores, e em espírito de oração e amor educaram os seis filhos até tomarem o rumo certo na vida.

“Deus ama nossas famílias, apesar de tantas feridas e divisões. A presença invocada de Cristo através da oração em família nos ajuda a superar os problemas, a curar as feridas e abre caminhos de esperança. Muitos vazios de lar podem ser atenuados através de serviços prestados pela comunidade eclesial, família das famílias”D.A. (Documento de Aparecida).

Senhor, abençoe as nossas famílias!

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Meus amigos que bom chegar até você neste espaço, onde posso dividir as vitórias e desafios para levarmos esta evangelização adiante.

Estamos começando uma TV Canção Nova de novo! Assim tenho dito, quando em 2006, o Ministério das Comunicações publicou uma Portaria no Diário Oficial da União, com o cronograma da implantação da TV Digi-tal em nosso país. Sendo assim, todas as emissoras estão obrigatoriamente trocando todos os seus equipamentos para se adequar. A emissora que não fizer a mudança do Analógico para o Digital perderá o direito á transmissão.

Já iniciamos essa mudança; é um processo em que es-tamos empenhados, pois temos que executá-lo em mais de 400 cidades. São mais de 100 profissionais capacitados e dedicados, nas instalações de torres e antenas, reformas dos abrigos dos transmissores, instalação elétrica, compra de equipamentos: transmissores e todos os componentes que envolvem a instalação.

A mudança do analógico para o digital, também envol-ve a digitalização da nossa estrutura em Cachoeira Paulis-ta/SP. Grande parte dela foi digitalizada: câmeras, ilhas de edição, som, iluminação e todo o arquivo da TV Canção Nova, que guarda a memória de mais de 30 anos em vídeo e áudio, garantindo assim que esta história continue trans-formando vidas e salvando almas.

Estamos avançando no cronograma de implantação, a nossa meta é colocarmos no ar a TV Canção Nova

WELLINGTON SILVA JARDIM Cofundador da Comunidade Canção Nova e administradorwww.twitter.com/etocnblog.cancaonova.com/eto

Administração e vida

Fé e coragem!

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em tecnologia digital em mais de 80 cidades, até o fim de 2014.

Sem dúvida, posso afirmar que a digitalização está sendo o maior desafio já enfrentado pela nossa emissora. O custo desse processo de digitalização se compara, em valores, a 04 Santuários do Pai das Misericórdias. Podemos, assim, imagi-nar o desafio de construir ao mesmo tempo 05 Santuários.

Tanto você, como outros sócios, já nos ajudaram na campanha “Minha TV Nossa Canção”; realizando sua doação espontânea e generosa! Agradeço a sua ajuda até aqui. Ela foi de grande relevância, mas ainda temos muito o que fazer, estamos apenas começando, por isso peço que continue com a sua fidelidade.

O Mons. Jonas, sempre orientou que temos que acompanhar a tecnologia do mercado, e sempre fui atento a essa realidade, para que a evangelização chegue até sua casa, sua família, com qualidade e apreço! E é para isso que estamos trabalhando!

Somos uma linda família e, graças a Deus, a cada dia chega mais gente: missionários, colaboradores, parceiros e sócios evangelizadores como você que são comprometi-dos em nos ajudar nesse grande desafio que, aos olhos humanos, parece impossível. Mas acredito que, juntos, con-tinuaremos a nossa missão que é levar aos lares brasileiros a Palavra de Deus!

Rezo por você e conto com sua ajuda e oração, Seu irmão,

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A Bíblia foi escrita para vocêFo

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PE. FABRÍCIO ANDRADEComunidade Canção NovaTwitter: pefabriciocnFacebook: Fabricio Andradeblog.cancaonova.com/padrefabricio

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Faz parte dos nossos relacionamentos ouvir e tocar, o tempo todo estamos interagindo com as pessoas, sempre dando algo de nós e, ao mesmo tempo, recebendo algo dos outros. Nos relacionamentos saudáveis entre pessoas, sem-pre existe a possibilidade de ouvir e ser ouvido, de tocar e ser tocado. Quando alguma dessas realidades fica prejudicada, porque não ouvimos ou não somos ouvidos, e, ainda mais, não tocamos ou não somos tocados, os relacionamentos adoecem e geram tensões. A Palavra de Deus nós dá sem-pre a possibilidade de interagir com o próprio Deus ouvindo e sendo tocado por Ele próprio. Vamos meditar o evangelho de Lucas 6,17-19, leia com atenção, se achar necessário repita a leitura várias vezes e se deixe tocar pelo próprio Senhor, se abra pra ouvir o que Ele quer lhe falar. O silêncio sempre ajuda a acolher melhor essa Palavra.

Jesus está cercado por uma multidão, todos vieram para ouvi-Lo, isso faz toda a diferença! Estão com os ouvidos aten-tos e o coração aberto para tudo que Jesus vai lhes dizer. Posso afirmar que essa é a primeira característica de uma multidão que deseja de fato encontrar-se com Jesus: ouvidos atentos! A escuta atenta diz muito do interesse que temos em quem fala e no assunto do qual se fala, verdade também que ‘não dar ouvidos’ a alguém já é uma forma clara de dizer que não nós interessamos por aquela pessoa ou por aquilo que ela fala. Muitas vezes, dentro de casa, desprezamos pes-soas pelo simples fato de não pararmos para ouvi-las. Bons e saudáveis relacionamentos exigem grande empenho para escutar o outro, mais do que falar precisamos aprender a amar o outro quando o escutamos, isso tem força de curar e restaurar muitos relacionamentos.

Essa multidão que cerca Jesus, além de ouvi-Lo, também deseja tocá-Lo. Buscar essa aproximação física é uma conse-quência direta de quem pela audição e no coração já se abriu para Jesus. Buscamos tocar fisicamente quem antes já deixa-

mos tocar nosso coração. Também aqui o contrário é verda-de: quando nos fechamos para uma aproximação física com alguém é sinal claro de que não aceitamos que antes essa pessoa entrasse no nosso coração, ou, o que ainda é pior, se depois de anos de convivência perdemos o interesse de estar perto de alguém, certamente aquele lugar que antes essa pessoa tinha no nosso coração, foi-lhe sendo negado, restando que agora não queira nem tocar ou ser tocado por ela. A distância física será só então reflexo de uma distância muito maior que passou a existir entre esses dois corações!

Por fim, essa multidão que cerca Jesus pode experimen-tar verdadeiros milagres, pois ouviu e foi tocada pela Palavra de Deus. Fizeram uma experiência completa de encontro com Jesus. Agora, quanto aos nossos relacionamentos, mui-tos estão doentes por falta da escuta atenta do outro e da aproximação física e respeitosa com quem se convive. Pres-sionados pela rotina e pela falta de tempo, não paramos para escutar e tocar as pessoas com as quais vivemos, vamos nos tornando uma multidão de doentes, carentes de atenção e amor.

Jesus está no nosso meio para nos ensinar a partir do encontro com Ele, que podemos e devemos reaprender a nos encontrar uns com os outros, resgatando a importância de ouvir e tocar as pessoas com as quais convivemos. Agora é você que está cercado por uma multidão de pessoas, elas precisam ser ouvidas e tocadas. Comece pelas mais próxi-mas e veja como verdadeiros milagres começarão a acon-tecer.

OUVIR E TOCAR podem realizar MILAGRES entre nós

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Diante do altar, nove homens, nove histórias de fé. Na solene missa de ordenação diaconal, realizada duran-te o Hosana Brasil, no dia 8 de dezembro de 2013, nove jovens seminaristas foram ordenados diáconos em uma cerimônia já considerada a maior no número de ordena-ções na Canção Nova. Agora, eles, os Diáconos Bruno Franco, Clayton Luiz, Edmilson Dias, Evandro Lima, Fa-biano Albuquerque, Fábio Camargos, Gevanildo Torres, Renan Félix e Sandro Magalhães darão mais um passo decidido diante do altar: se tornarão sacerdotes da Igreja Católica no dia 19 de outubro deste ano.

O chamado sacerdotal

Matéria especial

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Mas talvez você, caro leitor, se pergunte: o que leva um jovem a largar tudo para corresponder a uma voca-ção? Para ampliar ainda mais o seu questionamento, e se eu disser para você que entre esses jovens há, inclusive, um jogador de futebol que tinha um futuro promissor pela frente? Aliás, tem até um professor de história for-mado em uma Universidade Estadual. E o que você diria se soubesse que um economista também está nesse meio? Essas são apenas algumas das histórias que com-provam que, quando Deus chama, o restante se torna secundário.

Dos cálculos à cifra das almas.

Diácono Evandro Lima é o prota-gonista de uma dessas histórias. Após dedicar-se à sua profissão e até conse-guir um emprego que lhe garantiu certa estabilidade no mundo da economia, resolveu ouvir o seu coração e abra-çar a vida sacerdotal. Ele, que já tem

47 anos, disse que, quando Deus chama, é muito difícil resistir, independente da época, da idade e da condição.

“Eu era muito feliz na minha profis-são. [...] Mas entre isso e o chamado, eu não tinha dúvida: precisava responder ao chamado de Deus”.

Tomando o exemplo de São Lu-cas, que era médico e deixou tudo para dedicar-se ao anúncio do Evangelho, o futuro sacerdote lembrou que o desejo de evangelizar e prestar um serviço ao povo de Deus falou mais alto no mo-mento que teve que tomar a decisão.

“Sei que não faço nada de extraor-dinário, só estou correspondendo a um chamado [...] Junto com tudo isso, se eu

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puder salvar ao menos uma alma para Deus através do meu ministério, tudo já estará valendo a pena”, disse o diácono.

Hoje, fazendo parte do clero da Igre-ja, Evandro sabe que o que ele precisa contabilizar hoje não são os números de uma planilha do Excel. Para ele, quanto mais for fiel à sua vocação, mais pessoas terão a oportunidade de um encontro pessoal com Deus.

“O que eu quero colocar hoje, em números, é a quantidade de almas que preciso resgatar para Deus”, enfatizou.

Do futebol ao altarA vocação foi a “bola da vez” para

o ex-jogador de futebol, hoje Diácono Clayton Luiz. Aos 15 anos de idade, re-cebeu a proposta para jogar profissional-mente no time da Portuguesa, no entan-to, mal sabia ele que recusar a proposta, naquele momento, o levaria para águas ainda mais profundas. A “pequena área” onde ele prostrou-se de uma vez por to-das foi diante do altar. Em sinal de despo-jamento e entrega, ele prometeu, diante

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MIRTICELI MEDEIROSJornalista

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do bispo que o ordenou, que entregar-se-ia de uma vez por todas na partida na qual o que entra em jogo é a sal-vação das almas.

“Na mesma época da proposta, tive meu encontro pessoal com Deus, mas, àquela altura, jamais imaginei que me tornaria um sacerdote. Recusei a proposta do time simplesmente porque o grupo de jovens de que eu parti-cipava acontecia no dia do treino”, explicou.

No mesmo ano em que renunciou ao sonho da sua vida, o jovem Clayton sentiu-se chamado ao ministério presbiteral. Hoje, faltando poucos meses para a cerimônia que fará dele mais um sacerdote da Igreja Católica, Clayton se prepara refletindo o seu próprio lema diaconal: “Seduzis-te-me, Senhor, e eu me deixei seduzir” (Jer. 20,7).

“Neste tempo, eu percebo a alegria de correspon-der ao chamado que Ele me fez. O Senhor me seduziu. O Senhor me fez para o sacerdócio”, disse o diácono.

De contar histórias para fazer his-tória.

Já para o historiador Renan Felix, o chamado de Deus aconteceu de forma inesperada. De repente, ele encan-tou-se com Deus e, literalmente, mudou os rumos de sua vida. Ele que estava para se tornar um bacharel em His-tória e tinha até conseguido um emprego na área, mesmo assim se considerava incompleto. E foi na Canção Nova,

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em um Acampamento de Corpus Christi, em 2005, que ele entendeu o que lhe faltava: um passo em direção à vida sacerdotal.

“Naquele ano, terminei a faculdade e fiz o caminho vocacional para ingressar na Canção Nova. Deixar esse sonho de dar aulas, não foi simplesmente deixar de dar aulas, mas foi deixar o que eu queria para abraçar algo maior”, ressaltou.

Hoje, além de se preparar para a ordenação presbi-teral, Diácono Renan está à frente de um projeto chama-do YouCat School, cujo objetivo é incentivar os jovens ao conhecimento da doutrina católica.

“O que eu estudei acabou ajudando na minha missão. De uma forma ou de outra, continuo ensinando e ajudan-do o povo de Deus neste sentido. Eu não me arrependo de ter trocado meus sonhos pelos sonhos de Deus. Eu queria ter a minha família, minha casa, minha esposa, os meus filhos; e Deus quis me dar os Seus filhos e a Sua casa que é a Igreja. Deus dilatou o meu sonho com o sonho dele”, afirmou Diácono Renan.

Fabio Camargos Clayton Luiz Sandro

MagalhãesFabiano

Albuquerque Renan Félix Gevanildo Torres

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Evandro Lima

Bruno Franco

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Composto por 12 categorias que tratam sobre: família, afetividade e sexualidade, espiritualidade, entre outros, o canal Formação fornece opiniões fundamentadas no Magistério da Igreja.

FORMAÇÃO

Portal Canção Nova, um mundo novo ao seu alcance!

PORTAL CANÇÃO NOVA

O Portal Canção Nova apresenta para você, sócio, o canal Formação totalmente reformulado, tornando seu acesso muito mais fácil e rápido.

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ROSELI CRISTINA RODOLFOTerapeuta Familiar – Medicina ComportamentalSão José dos Campos (SP)

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Composto por 12 categorias que tratam sobre: família, afetividade e sexualidade, espiritualidade, entre outros, o canal Formação fornece opiniões fundamentadas no Magistério da Igreja.

FORMAÇÃO

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+ Vida

“O Senhor glorifica o pai nos filhos...”

Eclo 3,2

Deus quer glorificar, honrar o pai através de seus filhos. Como é maravilhoso ver uma família em que os filhos, sadiamente educados pelo seu pai, edificam suas vidas conforme a Palavra de Deus. Deus honra a esse pai. Ora, se Deus quer honrar o bom pai em seus filhos, quem somos nós para não o fazermos?

Em nossos dias, vemos várias tentativas de se criar uma nova configuração de família em que a presença do pai é minimizada, desprezada ou até descartada. É como se a figura masculina fosse desnecessária ou mesmo inoportuna para a educação plena dos filhos. Considerar – a priori – que o pai é um antivalor a ser eliminado, em muitos casos, demonstra o sentimento de superioridade e onipotência da mãe. Há episódios em que a falta do pai ocorre por motivo de sua morte, desaparecimento ou abandono do lar. Porém, tais casos independem da vontade de sua mulher e dos seus filhos, que geralmente sofrem tal ausência.

Sobre esta questão, bem colocou São João Paulo II: “Como a experiência ensina, a ausência do pai provoca desequilíbrios psicológicos e morais e dificuldades notáveis nas relações familiares. O mesmo acontece também, em circunstâncias opostas, pela presença opressiva do pai, especialmente onde ainda se verifica o fenômeno do ‘machismo’, ou seja, da superioridade abusiva das prerrogativas masculinas que humilham a mulher e inibem o desenvolvimento de relações familiares sadias” (Exortação Apostólica Familiaris Consortio, 25).

Um homem com a consciência formada sob a luz do Espírito Santo jamais humilhará mulher e filhos e tudo fará para desenvolver o relacionamento familiar saudável. A Bíblia nos ensina sobre a importância única e insubstituível do pai na estrutura familiar e de como o pai deve formar os seus filhos. Vemos que o pai exerce o papel de provedor

em sentido amplo, de forma que cabe a ele proteger e cuidar não apenas da vida física de todos os membros da família que ele decidiu constituir, mas também que compete a ele fortalecê-los, ampará-los e orientá-los sob o aspecto psicológico e espiritual.

De que adianta dar aos filhos todos os bens deste mundo e privá-los dos valores morais e eternos? “Que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar a sua vida?” (Mt 16,26). De que valem todos os ensinamentos humanos sem a sabedoria de Deus? “A sabedoria que vem do alto é, antes de tudo, pura, depois pacífica, indulgente, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, isenta de parcialidade e de hipocrisia” (Tg 3,17).

Queres ser um bom pai e receber a honra de Deus? “Ensina a criança no caminho que deve andar, e mesmo quando for velho não se desviará dele” (Pr 22,6). A Palavra de Deus nos ensina que o homem sensato constrói a sua casa sobre a rocha (cf. Mt 7,24-27). Ora, a rocha é Cristo (1Cor 10,4). É sobre ele que as famílias devem ser alicerçadas, a fim de resistir a todas as investidas que virão contra ela. Um pai prudente e equilibrado edifica as paredes de sua casa em total retidão, de forma a ser exemplo para seus filhos. Porém, o pai submisso à vontade de Deus sabe perfeitamente que ele não edificará sozinho a sua casa; ele depende de Deus: “Se Iahweh não constrói a casa, em vão labutam os seus construtores” (Sl 127,1). Feliz o pai que coloca a sua confiança em Deus para edificar o seu lar.

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Ação Jovem

Salomão, no livro da Sabedoria, revela um caminho completamente lógico para se chegar ao conhecimento, ao menos parcial, da Pessoa de Deus, revela o caminho da arte pela sinceridade.

A verdadeira arte sempre expressa algum tipo de beleza, por sua vez, a beleza sempre aponta para algo maior que ela mesma e, por algum motivo, o coração do ser humano consegue entender que este algo maior tem um nome: é Deus. É assim quando nos deparamos com uma bela escultura, a pergunta imediata é: “Quem foi seu escultor?” Assim, a busca sincera pela verdade, trilhada por um coração coerente, ao contemplar a bele-za do que foi criado, alcança, de alguma forma, o Criador.

Podemos dizer que a arte é uma via sentimental, que faz uma ponte racional pra se chegar, por analogia, ao conhecimento de Deus - simples assim!

Em todo coração humano, Deus depositou três dese-jos: de Perenidade, de Sentido e de Beleza. Desejos que

Trago comigo Aquele que vai fazer tudo ter sentido

THIAGO JOSÉ CAMARGOS (Tiba)Comunidade Canção Novatwitter.com/adriano_rvj

ultrapassam a tentativa da ciência de explicá-los, por um simples motivo: são espirituais, transcendem o ser huma-no, apontam para Algo maior e que não podemos medir, calcular ou pesar, coisas que só a alma pode tocar.

A ciência nunca vai poder explicar porque um pôr do sol é belo, porque aquele quadro encanta, porque alguém ama a ponto de dar a vida gratuitamente; são realidades espirituais.

A Beleza, em particular, revelada em vários tipos de arte, traduz a sede da alma humana por este “Algo” maior, que a mergulhe na infinitude e no sentido de tudo.

Beleza não é superficialidade e toda autêntica beleza nos remete a Deus.

Isso explica porque a arte é tão eficaz para a evan-gelização, porque ela bate na porta das nossas vontades com delicadeza e encanto e diz lá de fora: pode abrir, sou sua amiga, pois trago comigo Aquele que vai fazer tudo ter sentido.

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“pois é a partir da grandeza das criaturas que, por analogia, se conhece o seu autor.” Sab 13,5

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Por que é bom uma família numerosa?

PROF. FELIPE AQUINOEscritor e apresentador na TV Canção Nova blog.cancaonova.com/felipeaquino

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Formação

Eu nasci numa família de nove irmãos. Perto da mi-nha casa, morava um tio, que tinha quinze filhos. Um pouco mais longe, morava o senhor Guatura com seus 24 filhos e mais um adotivo. No aniversário de cada fi-lho, bastava convidar os primos para a casa já ficar cheia. Minha mãe fazia um delicioso “pão de ló” coberto com suspiro. Era o manjar dos deuses! Cada um tinha o di-reito – só naquele dia – de tomar um guaraná “caçula”. Que tempo bom!

Não tínhamos quase nada, só um rádio. Não havia TV, internet, fogão a gás, geladeira, batedeira, freezer, nem micro-ondas, mas não nos faltava nada, havia mui-tos irmãos e muito amor.

É por isso que o Catecismo da Igreja diz que “a Sagrada Escritura e a prática tradicional da Igreja veem, nas famílias numerosas, um sinal da bênção divina e da generosidade dos pais” (n.2373). E ainda: “O filho não é algo devido, mas um dom. O “dom mais excelente do matrimônio” e uma pessoa humana’” (n. 2378).

Nunca vi alguém rejeitar um presente, ainda mais se vem de Deus. É por isso que, no altar, o padre pergunta aos noivos: “Prometem receber os filhos que Deus lhes enviar, educando-os na fé de Cristo e da Igreja”?

Bem, sabemos que o mundo mudou muito nesses cinquenta anos. A vida ficou mais cara e os pais têm mais dificuldades para criar e educar os filhos. Mas não há justificativa para irmos ao outro extremo, pois há muitos casais que já não querem ter filhos ou adiam o nascimento destes por muitos motivos. Todos os países da Europa já estão com a população diminuindo,

e muitos deles fazendo fortes campanhas para aumentar a natalidade. O Japão, por exemplo, está investindo três bilhões de ienes para fomentar o nascimento de mais crianças.

O Brasil tem somente 20 pessoas por km2, enquan-to o Japão tem 330; dezesseis vezes mais. E eles querem aumentar a população, pois está envelhecendo. E o Bra-sil quer diminuí-la!...

A Igreja ensina que cada casal deve viver segun-do a “paternidade responsável”, isto é, deve ter todos os filhos que puder criar adequadamente. O critério de natalidade não deve ser o egoísmo, o medo ou o co-modismo, mas o amor a Deus e ao filho, “o dom mais excelente do matrimônio”. Num casal cristão não pode faltar “a fé que move montanhas”. A Bíblia diz que “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11,6) e que o “justo vive pela fé” (Rom 1,17, Hab 2,4). Hoje faltam filhos por-que falta fé.

Nós damos valor a uma família grande, sobretu-do na hora da dor e do sofrimento. Como foi bom ver meus filhos e noras acompanhando, todos os dias, em revezamento, a minha esposa no hospital, em São Paulo, em um mês de internação, antes de Deus a chamar! Como é bom compartilhar as alegrias e as lágrimas com aqueles que têm o nosso sangue!

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Uma evangelização que toca o coração dos jovens

Luis Fernando Vasconcelos é um jovem advogado, de 23 anos que teve seu primeiro encontro pessoal com Deus em um retiro espiritual realizado em sua cidade, Campo Grande, capital do estado do Mato Grosso do Sul. E foi neste encontro que ele recebeu o convite para participar do acampamento PHN, realizado na sede da Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista. “O PHN foi meu primeiro contato com a Canção Nova, em 2011. E quando eu fui para este evento de oração eu não sabia ao certo o que era a própria Igreja e eu fui com um grupo de amigos para conhecer, mas não imaginava como seria tocado por aquela evangelização”, conta Luis Fernando.

Realizado há 16 anos, o Acampamento PHN reú-ne mais de cem mil pessoas todos os anos na Canção Nova. São jovens brasileiros e estrangeiros que partici-pam de momentos de oração, pregações, adoração ao Santíssimo, shows e atividades que tem como principal objetivo o encontro pessoal com Deus. “Nós participa-mos de todas as pregações que acontecerem no acam-pamento e nessas palestras eu pude conhecer a Canção Nova e me aprofundar nos temas que eram debatidos,

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DATAS ESPECIAIS6 -Transfiguração do Senhor

10 - S. Lourenço, Diácono e Mártir

10 - Dia dos Pais

17 - Assunção de N. Senhora

23 - S. Rosa de Lima

24 - S. Bartolomeu

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1ª leitura 2ª leitura EvangelhoSalmo

ligados à Igreja e ao jovem cristão. Mas, o ponto crucial da minha viagem foi um luau que aconteceu a noite, com o missionário Brais Oss. Eu nem imagina o que eram os dons do Espírito Santo, a oração em línguas, o repouso no Espírito e eu me senti muito tocado e aquele mo-mento foi maravilhoso, eu me senti no céu e tive alí o meu encontro pessoal com Jesus, foi a minha melhor experiência em Deus”, destaca.

Após essa grande experiência no PHN, Luis Fernan-do, pôde conhecer as bênçãos de Deus, derramadas em sua vida, através da ação do Espírito Santo. “Eu conheci o Espírito Santo e isso realmente transformou a minha vida para melhor. Eu costumo dizer que o que eu vivi na Canção Nova foi a raíz, a base que me fixou na Igreja. A Canção Nova me ajudou a ser cristão, a ser um jovem que busca viver o Evangelho de Cristo”.

Hoje, Luis Fernando atua em diversas atividades na Igreja, proclamando a Palavra de Deus, seguindo com a missão de evangelizar. “A partir do PHN eu fui queren-do crescer a minha sabedoria e minha fé, minha vida ga-nhou um sentido especial e eu quero passar este amor de Deus a outros jovens”.

Dia 01 – Sexta-feira Jr 26,1-9 Sl 68(69) Mt 13,54-58

Dia 02 – SábadoJr 26, 11-16.24 Sl 68(69) Mt 14,1-12

Dia 03 – Domingo Is 55,1-3 Sl 144(145) Rm 8,35.37-39 Mt 14,13-21

Dia 04 – Segunda-feiraJr 28,1-17 Sl 118(119) Mt 14,22-36

Dia 05 – Terça-feira Jr 30,1-2.12-15.18-22 Sl 101(102) Mt 15,1-2.10-14

Dia 06 – Quarta-feiraDn 7, 9-10.13-14 Sl 96(97) Mt 17,1-9

Dia 07 – Quinta-feiraJr 31,31-34 Sl 50(51) Mt 16,13-23

Dia 08 – Sexta-feira Na 1,1.3;3,1-3.6-7 Cânt.: Dt 32,35cd-36ab.39abcd.41abcd (R.39c)

Mt 16,24-28

Dia 09 – Sábado Hab 1,12-2,4 Sl 9A(9) Mt 17,14-20

Dia 10 – Domingo 1Rs 19,9a.11-13ª Sl 84(85) Rm 9,1-5 Mt 14,22-33

Dia 11 – Segunda-feiraEz 1,2-5.24-28c Sl 148 Mt17,22-27

Dia 12 – Terça-feiraEz 2,8-3,4 Sl 118(119) Mt 18,1-5.10.12-14

Dia 13 – Quarta-feiraEz 9,1-7;10,18-22 Sl 112(113) Mt 18,15-20

Dia 14 – Quinta-feira Ez 36,23-28 Sl77(78) Mt 18,21-19,1

Dia 15 – Sexta-feiraEz 16,1-15.60.63 Cânt.: Is 12,2-4.5-6 (R.1c) Mt 19,3-12

Dia 16 – SábadoEz 18 ,1-10.13b.30-32 Sl 50(51) Mt 19,13-15

Dia 17– Domingo Ap 11,19a; 12,1.3-6a.10ab Sl 44(45) 1Cor 15,20-27 Lc 1,39-56

Dia 18 – Segunda-feira Ez 24,15-24 Cânt.: Dt 32,18-19.20.21 (R. cf. 18a) Mt 19, 16-22

Dia 19 – Terça-feira Ez 28,1-10 Cânt.: Dt 32,26-27ab.27cd-28.30.35cd-36ab (R. 39c)

Mt 19,23-30

Dia 20 – Quarta-feiraEz 34,1-11 Sl 22(23) Mt 20,1-16a

Dia 21 – Quinta-feiraEz 36,23-28 Sl 50(51) Mt 22,1-14

Dia 22 – Sexta-feiraIs 9, 1-6 Sl 112(113) Lc 1,26-38

Dia 23 – Sábado 2Cor 10,17-11,2 Sl 148,1-2.11-13a.13c-14 Mt 13,44-46

Dia 24– Domingo Is 22,19-23 Sl 137(138) Rm 11,33-36 Mt 16,13-20

Dia 25 – Segunda-feira2Ts 1,1-5.11b-12 Sl 95(96) Mt 23,13-22

Dia 26 – Terça-feira2Ts 2,1-3a.14-17 Sl 95(96) Mt 23,23-26

Dia 27 – Quarta-feira2Ts 3,6-10.16-18 Sl 127(128) Mt 23, 27-32

Dia 28 – Quinta-feira1Cor. 1,1-9 Sl 144(145) Mt 24,42-32

Dia 29 – Sexta-feiraJr 1,17-19 Sl 70(71) Mc 6,17-29

Dia 30 – Sábado1Cor. 1,26-31 Sl 32(33) Mt 25,14-30

Dia 31 – Domingo Jr 20,7-9 Sl 62(63) Rm 12,1-2 Mt 16, 21-27

Revista Canção Nova AGOSTO 2014

Testemunho editado pela jornalista da Tv Canção Nova Samantha Natielli (MTB 62.583/SP)

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