revista canção nova de junho de 2013

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Festa Junina no Nordeste uma Mistura de Cultura e Fé clube.cancaonova.com ISSN 1806-1494 r e v i s t a Ano XII - Nº 150 - Junho de 2013 - Revista Mensal do Sócio Evangelizador administração e vida Deus é Perfeitíssimo!

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A revista Canção Nova é, acima de tudo, um instrumento de evangelização. Ela é um canal eficaz de comunicação da Canção Nova com os seus sócios, oferecendo a eles oportunidade de conhecer melhor esta obra e missão, levando conteúdos atuais e de evangelização, sempre anunciando o Cristo vivo e vivido.

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Festa Junina no Nordeste

uma Mistura de Cultura e Fé

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Fundador da Comunidade Canção nova: MONSENHOR JONAS ABIB Presidente da FJPii: WELLINGTON SILVA JARDIMdiretor exeCutivo da FJPii: FILIPE JARDIMJornalista resPonsável: OSVALDO LUIZ/MTB 23094Coordenação: THAÍS BRANT DA SILVA RAMOS assistente de Coordenação: VANESSA GOTO e JOEL PRADOProdução e assessoria: ARIELI PRADO, MARIANA NEPOMUCENO, DEIVIDSON FRANCISCO e ANA CAROLINA SANTOS revisão ortográFiCa: DYRCE ARAÚJOdireção de arte: AGÊNCIA DE PUBLICIDADE CANÇÃO NOVAProJeto gráFiCo e diagramação: SEBASTIÃO ALMEIDAdesigners: SEBASTIÃO ALMEIDA, ARTUR SANTONI, CAMILA MOURA e LeONARDO AUGUSTOCaPa: SEBASTIÃO ALMEIDA Foto: ANDRÉIA BRITTA

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SANTANDeR

carta ao leitor

Chega junho e vem logo à mente a voz de Luzia Santia-go na Rádio Canção Nova: “o coração de Jesus bate forte por você”. Devoção que aquece nosso coração e também nossos gestos. Para a cofundadora da Comunidade Canção Nova, a Festa do Sagrado Coração de Jesus nos desperta e impulsiona a irmos ao encontro dos mais necessitados.

Em sua “carta mensal”, Monsenhor Jonas Abib traz também esta reflexão e se recorda de um episódio de quando tinha 12 anos. Da adoração noturna que fazia, uma semente da Canção Nova como “Comunidade de Amor e Adoração”.

Nossa matéria central abordará as festas juninas. “O mês de Junho no nordeste brasileiro é especial para a po-pulação que mora nessa região tão sofrida e castigada pela seca”, destaca o articulista Rosalvo Nogueira.

A Revista Canção Nova, nesta edição, publica a primei-ra parte de um valioso artigo de Dom Benedito Beni dos Santos: “Comunhão em vista da Missão”. Até agosto, o bispo de Lorena-SP nos detalhará o tema com um conte-údo imperdível.

Alegra-nos poder também disponibilizar artigos como o do padre Fabrício Andrade: “não perca mais seu tempo

JUNHO QUENTEolhando somente os pecados, veja para além deles, ain-da dá tempo de amar, existe alguém querendo mudar de vida”. Há um mês da Jornada Mundial da Juventude, Adria-no Gonçalves fala da ansiedade, da enorme expectativa, para o encontro com jovens do mundo todo e com o Papa Francisco.

É preciso também chamar atenção para o artigo de Gi-sela Savioli. A Nutricionista Clínica faz um alerta seríssimo sobre o perigo da obesidade infantil: “nossas crianças com menos de 5 anos de idade já tem uma expectativa de vida menor que a de seus pais”.

E tem ainda o presidente da Fundação João Paulo II, Wellington Silva Jardim, contando sobre a perfeição de Deus: “Não se cai uma folha de árvore, um fio de cabelo da nossa cabeça se não for da vontade d´Ele. Todas as criaturas estão em Deus; Nele vivemos, nos movemos e existimos”.

Boa leitura!

OSVALDO LUIZ Jornalista Responsável www.twitter.com/osvaldoluiz_

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Envie sua doação com o seu testemunho para nossas frentes de missão ou via SEDEX para o endereço: Fundação João Paulo I I CX Postal 57 - CEP:12630-900 - Cachoeira Paul ista-SP.

Banco Bradesco Ag. 3373-1 – C/C 4200-5 em nome da Fundação João Paulo I I

Venho entregar essa simples aliança, porém de valor estimadíssimo, resultado da fusão da minha aliança com a do meu falecido esposo Uélcio, de um casamento que durou 18 anos bem vividos. Agora doo para o Santuário do Pai das Misericórdias agradecendo pela vida do Monsenhor Jonas e parabenizando pela existência da Canção Nova, que serviu de inspiração para que meus filhos órfãos

seguissem de fronte erguida, pois com Deus buscamos juntos a aceitação e a vitória. Peço ao Pai das Misericórdias que abençoe minha família!

Obrigada por nos aproximar de Deus cada vez mais!

Maria Nívia Ladeia Batista Cangussu – Janaúba/MG

testemunho

EMAIL: [email protected] CARTA: Fundação João Paulo II Clube da Evangelização – Revista Canção Nova Av. João Paulo II, S/N CEP 12630-900 Cachoeira Paulista-SP - Caixa Postal 57

Contatos:

“Existe um Paulo antes e um Paulo depois...”Um cristão precisa testemunhar a experiência do encontro com Deus. A partir desta premissa da nova vida

proposta por Jesus Cristo, a Canção Nova quer levar cada telespectador, ouvinte e internauta a “encontrar-se não somente com uma ideia, mas com Jesus Cristo” - como diz o Papa emérito Bento XVI.

Uma daqueles que se encontrou com essa boa nova, foi o jovem Paulo Mendes, que estudou no Instituto Canção Nova - uma das obras sociais da Canção Nova - e hoje trabalha na loja do Davi, responsável pela venda de produtos de evangelização da Canção Nova. Filho de dependentes químicos, o jovem que habitava com sua família no complexo da Maré, no Rio de Janeiro, viveu uma história de superação que poderia ter tido um fim trágico.

“Quantas vezes eu vi minha mãe sair e não sabia que horas ela ia voltar e se ia voltar”, diz o jovem em tom emocionado.

Assistido pela Canção Nova, o jovem expressou o quanto a obra foi um canal para que Deus chegasse até ele.

“Existe um Paulo antes e um Paulo depois. Como se fosse Saulo e Paulo. Saulo após encontrar Jesus Cristo. A obra representa para mim uma mudança para minha pessoa. […] Eu tenho como fazer isso também com outras pessoas”, ressaltou.

Testemunho enviado por Paulo Mendes e editado pela jornalista Mirticeli Dias de Medeiros.

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palavra do fundador

MONSENHOR JONAS ABIB Fundador da Comunidade Canção Nova www.twitter.com/padrejonasabibwww.padrejonas.com

Sou muito agradecido a Deus pela graça que Ele me con-cedeu ainda no meu tempo de menino. Com 12 anos de ida-de, eu já fazia adoração noturna. Nessa época, era aluno das Escolas Profissionais dos padres salesianos, no Liceu Cora-ção de Jesus, e todos os meses éramos convidados para dar ao Coração de Jesus o presente de uma noite de adoração diante do Santíssimo Sacramento.

Só agora sou capaz de entender que muita coisa que vivo e realizo, hoje, foi semeada em mim pelo próprio Jesus na-quelas noites de adoração. O fato de a Canção Nova ser uma “Comunidade de Amor e Adoração” é consequência disso. Com a graça de Deus, a adoração ao Santíssimo Sacramento acontece nas 24 horas do dia nesse Território Eucarístico! Este é o segredo da Canção Nova: cada um de nós tira um tempo, todos os dias, para estar a sós com o Senhor, de coração a coração com Aquele que nos amou e nos confiou essa missão de evangelizar.

Este mês de junho, comemoramos o Sagrado Coração de Jesus. O nome de Santa Margarida Maria Alacoque está intimamente ligado a esta fervorosa devoção. O Senhor de-clarou a ela: “Eis o Coração que tanto tem amado os homens e os cumulou de benefícios e, em resposta ao seu amor infinito, em vez de gratidão, encontra esquecimento, frieza e desprezo”.

O Papa Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Co-ração de Jesus, assim como vários outros Sumos Pontífices que, de maneiras diversas, manifestaram-se a favor dessa de-voção, a qual se resume na consagração a ele e na reparação dos ultrajes que são feitos ao Senhor. Nosso amado Beato Papa João Paulo II, em 1980, também nos convocou para uma adesão profunda a essa devoção.

Entre os documentos e escritos sobre esse tema encon-tramos a Encíclica de Pio XII, “Haurietis aquas”, de 15 de maio de 1956. Nela, o Pontífice salienta que é o próprio Jesus que toma a iniciativa de nos apresentar o Seu Coração como fonte de restauração e de paz: “Vinde a mim, todos vós, que estais cansados e oprimidos, que Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt. 11, 28-30).

Este é o convite de Jesus e ele está lhe esperando de braços abertos. É o Senhor quem quer dar a você a graça de estar com Ele, de coração a coração, nas horas privilegiadas da sua adoração. Na Santíssima Eucaristia, nas 24 horas do dia, dia após dia, o Coração de Jesus bate forte por você. Deus o abençoe!

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bate forte por vocêO coração de Jesus

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os membros do corpo existe uma mútua dependência de tal modo que todos são importantes. As mãos não podem dizer para as pernas: nós não precisamos de vo-cês. As pernas não podem dizer para a cabeça: nós não precisamos de você. Entre os membros do corpo vigora a comunhão: quando um membro passa bem, essa sani-dade repercute em todos os outros membros. Quando um membro passa mal, o sofrimento repercute em to-dos os membros do corpo. Ora, a Igreja é semelhante ao corpo humano: é um organismo vivo, pois o espírito Santo nela suscita, de modo imprevisível, os diversos carismas, que são o fundamento de todos os serviços e ministérios.

2ª parte deste artigo na edição de julho

DOM BENEDITO BENIDOS SANTOSBispo da diocese de Lorena-SP

palavra da Igreja

Comunhão em vista da Missão

O conteúdo da palavra Igreja está ligado a dois vocábulos gregos: kyriaché e eklesia. En-quanto Kyriaché, a Igreja é o Reino do Senhor. A comunidade onde o Ressuscitado está pre-sente, exercendo o seu poder salvífico. En-quanto eklesia, ela é a assembleia daqueles que foram chamados, convocados por Deus. A Igreja existe não porque algumas pessoas se reúnem e decidem fundá-la. Ela é fruto da fé, que é dom de Deus. É próprio de a fé reunir, congregar. Ela é a comunidade dos vocaciona-dos (cf.1Cor 1,26-29).

Vocação e missão são inseparáveis. Por exemplo, Deus chamou Israel para ser o seu povo e deu-lhe a missão de anunciar o seu nome a todos os povos da terra. Chamou Ma-ria para ser a Mãe do seu Filho feito homem e lhe deu a missão de colocar-se inteiramente a serviço do mistério da redenção. Cristo chamou Pedro para ser seu discípulo e lhe deu a missão de ser o pastor universal da Igreja. Chamou Pau-lo para ser seu apóstolo e lhe deu a missão de evangelizar os gentios.

A Igreja é uma comunhão que existe em vista da mis-são. Ela é o povo reunido na unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo (cf. LG 4). Na sua origem, está a comu-nhão trinitária. Componente do projeto do Pai concebido desde toda a eternidade, ela é fruto da missão do Filho e do Espírito, enviados pelo Pai ao mundo. Sem essa dupla missão, a Igreja não existiria. Mas a Trindade não é só o mistério da Igreja. Ela é também o paradigma para a sua organização. A Igreja deve sempre organizar-se em forma de comunhão em vista da missão.

Para expressar a realidade da Igreja comunhão, São Paulo usa a imagem do corpo. No capítulo doze da pri-meira carta aos coríntios, ele mostra que a igreja é uma realidade semelhante ao corpo humano. O corpo não é um amontoado de membros, mas um conjunto articula-do. Cada membro desempenha uma atividade específica em vista do bem comum. As pernas não existem por causa delas mesmas, mas para que todo o corpo possa caminhar. Os olhos não existem por causa deles mes-mos, mas para que o corpo possa ver. Ainda mais, entre

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Gosto do mês de junho por muitas razões: por causa do início do inverno no Brasil e pelo dia do Papa, dia 29, onde me lembra a Igreja de Nosso Senhor. Ainda temos a festa do Sagrado Coração de Jesus, que nos desperta e nos impulsiona a irmos ao encontro das necessidades, daqueles que precisam ser aquecidos em suas carências e frieza espi-ritual, e os que no seu corpo sofrem com o frio, próprio do inverno. Por isso, são de grande importância as iniciativas de solidariedade, entre elas, a campanha do agasalho, que beneficia tantas pessoas que não têm roupas para se agasalhar.

Pela graça do Espírito Santo derramado em nossos corações, rece-bemos a força interior, que nos leva a amar os nossos irmãos com ges-tos concretos, como Cristo nos amou. Nesse dinamismo do Amor de Deus, “enquanto temos tempo, pratiquemos o bem para com todos, mas principalmente para com os irmãos na fé”. (Gl 6,10).

Nós cristãos somos movidos a abraçar todas as criaturas, porque a Igreja é a família de Deus no mundo, e “nesta família não deve haver

Pratiquemos o bem enquanto temos Tempo!

ninguém que sofra por causa do neces-sário”. (Deus é Amor - Bento XVI).

No início do cristianismo, Tertuliano, um grande escritor cristão, disse que: “A solicitude dos cristãos pelos neces-sitados de qualquer gênero suscitava a admiração dos pagãos” e, no momento presente, não deve ser diferente.

A caridade jamais acabará, por isso, Jesus, na parábola do Bom Samaritano nos manda acolher o necessitado seja ele quem for. “O modelo oferecido pela parábola do bom samaritano, a caridade cristã é, em primeiro lugar, simplesmente a resposta àquilo que, em determinada situação, constitui a necessidade imedia-ta: os famintos devem ser saciados; os nus, vestidos; os doentes tratados para se curarem; os presos visitados”. (Deus é Amor - Bento XVI).

As organizações cristãs devem fazer o possível para colocar à disposição dos necessitados os seus meios. A atividade caritativa cristã deve ser independente de partidos e ideologias. Não é um meio de mudar o mundo de maneira ideoló-gica, nem estar a serviço de estratégias mundanas, mas é desdobrar-se no amor de que o homem sempre precisa. O amor é gratuito e não é realização para alcançar outros fins.

O amor é o maior e melhor teste-munho em que acreditamos e pelo qual somos impelidos a servir. A exemplo de Jesus, acalentemo-nos uns aos ou-tros com gestos concretos de caridade: “Como amasse os seus que estavam no mundo, até o extremo os amou”. (Jo 13,1). Ninguém é tão pobre que não tenha nada para dar!

LUZIA SANTIAGO Cofundadora da Comunidade Canção Nova www.twitter.com/luziasantiagowww.luziasantiago.com

palavra em destaque

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WELLINGTON SILVA JARDIM Cofundador da Comunidade Canção Nova e administradorwww.twitter.com/etocnblog.cancaonova.com/eto

administração e vida

Deus é Perfeitíssimo!encontra o nosso destino temos a firme certeza de que Deus é poder e amor infinito; é Ele quem tudo mantém em Suas misericordiosas mãos.

Não cai uma folha de árvore, um fio de cabelo da nossa cabeça se não for da vontade d´Ele. Todas as cria-turas estão em Deus; Nele vivemos, nos movemos e existimos.

O pensamento de que Deus está em toda parte é salutar; nos dá força contra as tentações, nos afasta do pecado e nos anima a viver a virtude da santidade. Mas somos pecadores e quantas vezes temos saudade das “cebolas do Egito!”.

Passamos, às vezes, dias pensando em um passado gostoso, divertido, uma namorada, amigos das farras, mas se estamos em Deus e Ele em nós é mais fácil ven-cer essas tentações. Já faz 25 anos que parei de fumar e, um dia, parado numa padaria para tomar um café, vi um cidadão tomando uma cerveja e fumando. Olhando para essa cena (eu estava com a cabeça quente com a obra de Deus e seus afazeres), veio no meu interior: “que vontade! Eram tão bons esses momentos nas horas de distração...” Também do meu interior, pensei: “Eto, você quer trocar o seu lugar com o dele? Como sabe que é uma distração dele ali e não uma fuga de algum proble-ma?” Acabei de tomar meu café, enfiei a ‘viola no saco’ e saí louvando a Deus porque Ele fala comigo e está vivo em mim.

Caros irmãos, estamos chegando já no fim do pri-meiro semestre e volto a lembrar de que fomos reco-nhecidos pelo Governo Federal com a Certificação de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS). Se você é pessoa Jurídica, com regime tributário “lu-cro real”, e ficou sabendo que vai pagar Imposto de Renda, desconte 2% do valor a ser pago ao Gover-no e doe para a Fundação João Paulo II (informações pelo e-mail: [email protected]), nos ajudan-do no acabamento da Igreja do Pai das Misericórdias.

Amo a todos. Rezo por vocês,

A Fé nos permite reconhecer em todas as partes os vestígios da ação Divina. Faz-nos compreender que Deus está presente em nós, tanto na vida espiritual, emocional, como na mental e na física. Quando a nossa oração não é feita só de palavras, mas de atenção, de louvor, de graça, ela se transforma numa prece de fé.

Quando reconhecemos que Deus está presente em tudo e tudo depende d´Ele, a fé faz nascer em nós a paz interior. Quando reconhecemos que em Suas mãos se

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O mês de junho no nordeste brasileiro é es-pecial para a população que mora nessa região tão sofrida e castigada pela seca. Mas apesar do sofrimento dos sertanejos, as marcas da cultura nordestina estão presentes nas festas juninas, que são realizadas durante todo o mês em várias regi-ões do país, mas de modo particular, no nordeste. É o início do ciclo dos Santos Juninos, o primeiro deles, Santo Antônio, depois São João e, encer-rando, São Pedro.

Mas antes desse periodo, no mês de março, comemora-se a festa de São José, um Santo tam-bém muito festejado no nordeste brasileiro, princi-

palmente, pelos trabalhadores rurais que depositam suas

esperanças nesse San-to. Para o homem

do campo, ele é considerado o padroeiro dos Agricultores. É que eles acreditam na interseção do pai adotivo de Jesus para pedir chuva, por isso, no dia de São José, rezam ao iniciar o plantio do milho e do feijão, ainda nas primeiras horas do dia, a seguinte oração: “Meu divino São José, implo-ro em vossos pés, mandai chuva com abundân-cia, meu Jesus de Nazaré”. Se chove, significa sinal de uma grande produção, e a colheita do milho, principalmente, acontece exatamente no mês de junho, noventa dias depois.

Nessa época, em quase todas as cidades, os eventos começam a ser preparados para animar bairros e povoados. Os arraiás, espécie de salão de baile, são construídos nos espaços públicos, decorados com motivos juninos da região. As co-midas típicas são comercializadas em derredor dos locais de eventos e, nas festas, predominam as músicas de forró tocadas sob o som de uma sanfona, um zabumba e um triângulo, dando o rit-mo tradicional do forró pé de serra, o mais conhe-cido dos nordestinos.

As quadrilhas juninas também fazem parte da programação, elas se apresentam em concursos e em arraiás durante todo o mês. Todas elas são uma espécie de representação do homem e da mulher matuta do campo, que saíam de casa para dançar. Os quadrilheiros se vestem a caráter e, nas exibições, procuram demonstrar no ritmo do forró, toda simplicidade e alegria do sertanejo.

Tudo isso vai acontecendo já nos primeiros dias de junho, quando se inicia a trezena de Santo Antônio, e os festejos juninos começam a tomar conta de todos, a partir do dia 13, o dia da festa. Na véspera, os moradores acendem fogueira na

matéria especial

Festa Junina no Nordesteuma Mistura de Cultura e Fé

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frente das casas e, boa parte da noite, celebrando a data festiva.

Depois da festa de Santo Antônio, o clima juni-no é mais intenso ainda por causa da festa de São João, o segundo e principal santo católico reveren-ciado pelos nordestinos, cuja data, 24 de junho, é feriado regional. Além das celebrações católicas, a data é comemorada, a partir da noite do dia 23, com muitas festas animadas, com fogueira, fogos de artifício e forró e regadas com comidas típicas, como bolos, doces, milho (cozido e assado na fo-gueira), canjica e pamonha.

São Pedro é o último a receber as homenagens dos nordestinos durante o mês de junho. Come-morado no dia 29, também com muita festa, co-midas típicas e fogueiras, o apóstolo querido de Jesus é festejado nas paróquias das cidades com Missas e Procissões. O dia de São Pedro também representa o fim do principal período de festas ju-ninas dos municípios da região nordeste.

As festas juninas são historicamente a festivi-dade mais importante para região. É um evento de importância religiosa, cultural, e econômi-ca, porém, os próprios moradores, os críticos e líderes religiosos, há um bom tempo, vêm lamentando como os organizadores dos even-tos, poder público e privado, estão desviando o sentido dessas festas, dos chamados Santos populares, por causa dos interesses políticos e econômicos.

São João relembra o precursor de Jesus, um profeta que de forma corajosa, veio ao mundo com uma missão digna de anunciar a chegada do Salvador. Hoje a festa dele é comemorada de uma forma tão desvirtuada, que as manifestações cul-turais vão se perdendo no tempo, com a mudança

de ritmo das músicas tradicionais, como o forró e as comidas típicas, que são, muitas vezes, troca-das por um consumismo exagerado acompanha-do de bebidas alcoólicas. Se não é o incentivo e participação ativa da Igreja católica na condução dessa festa junina, ela já teria perdido todo gosto do povo.

Nas paróquias e capelas dedicadas ao profeta, os devotos fazem questão de participar das festivi-dades, indo às Missas e acompanhando as procis-sões realizadas pelas ruas das cidades, que ficam decoradas com os motivos juninos e muita palha de coqueiro. E, no interior, apesar de toda essa imposição do poder econômico, a religiosidade e a fé do povo ajudam na manutenção da tradição popular e Cristã. Para as famílias que acreditam nos festejos juninos, unir Fé e Cultura é o maior desafio das comunidades que verdadeiramente querem manter suas raízes.

Outra preocupação dos que lutam pela ma-nutenção das tradições religiosas e culturais da região é com as mudanças de ritmos nas festas de forró que são realizadas nas grandes cidades do nordeste, nos gigantescos Arraiás que são ar-mados para receber milhares de pessoas. Sem o famoso trio pé de serra, não existe o forró e, sem ele, o apelo aos ritmos e o uso de roupas curtas e sensuais, pelas mulheres, são um incentivo ao consumo de bebidas e drogas, principalmente, entre os jovens. Isso não é a festa junina do povo nordestino, e quem verdadeiramente comemora os três Santos mais populares do Nordeste pre-cisa manter viva a sua fé, e não se deixar levar pelos apelos mundanos.

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ROSALVO NOGUEIRAJornalista e Diretor da TV Canção Nova de Aracaju

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+ vida

Estamos enfrentando uma triste realidade: nos-sas crianças com menos de 5 anos de idade já têm uma expectativa de vida menor que a de seus pais. O título de uma linda música que o Diácono Nelsi-nho Corrêa vai lançar no próximo Acampamento Can-ção Nova Sertaneja chama-se A DOR SEM NOME e fala justamente dessa amarga situação. É algo tão fora daquilo que Deus planejou para Seus filhos que nem nome tem uma mãe ou pai quando enterram um filho.

Pode parecer cruel a forma como estou abordando o tema, mas sinceramente o que mais vejo no consultório são crianças com uma sentença de morte prescrita, por culpa de seus pais que, da mesma forma como tratam sua alimentação, estendem essa irresponsabilidade para a de seus filhos que não têm culpa alguma disso. Ou, pior ainda, adultos cada vez mais obesos, frustrados, tristes, deprimidos, pois não conseguem reverter um quadro que teve início na infância por hábitos errados estabelecidos pela própria família.

Já que um pai pode ser denunciado pelo seu filho quando o pune usando métodos até pouco tempo consi-derados tradicionais, como devem ser encarados os pais que oferecem alimentos repletos de açúcar, sódio e gorduras saturadas que, provavelmente, irão entupir as

Obesidade infantil: de quem é a culpa?artérias dessas crianças no futuro condenando-as a uma obesidade, diabetes, hipertensão que provavelmente a levarão a um infarto, derrame, amputação de perna e até cegueira? De quem é a culpa? Dos pais ou de uma indústria alimentícia que se preocupa apenas em ganhar

mais dinheiro mesmo que seja à custa da saúde de uma população, acompanhada de um governo que

faz vistas grossas e veta um projeto de lei que proibiria a venda de alimentos nada saudáveis acompanhados de brindes?

Enquanto isso, nossas crianças estão con-denadas e nós pais a assistir esse triste desfecho. Aqui mais do que um artigo dando boas dicas de nutrição é um desabafo de uma nutricionista comprometida com a vida e que dedica metade de sua jornada de trabalho em voluntariado para tentar minimizar os impactos

que essa indústria do mal consegue fazer naque-les que tratamos com tanto respeito por serem as

ferramentas com as quais o Senhor deseja contar para construção de Seu reino.

Precisamos nos conscientizar daquilo que es-tamos fazendo conosco e, o pior, estendendo essa ir-responsabilidade aos nossos filhos que aprendem co-nosco e nos imitam por sermos referências deles. Pense nisso na próxima refeição quando, ao invés de um belo prato de arroz e feijão, você vai achar mais prático cha-mar um 0800 e pedir uma pizza, bem rica de gordura saturada.

DRA. GISELA SAVIOLI Nutricionista clínica, escritorablog.cancaonova.com/maissaudetwitter.com/giselasavioliwww.giselasavioli.com.br

13Revista Canção Nova JUNHO 2013

RECEITA PARA MANTER NOSSOS FILHOS SAUDÁVEISDeus nos deu tudo de que precisamos para manter nossa saúde e a de nossos filhos. Basta ler o primeiro capítulo de Gênesis e encontrará receita perfeita para compor seu prato:Legumes, verduras e frutas (3º dia), seguidos de muito peixe, aves e ovos se possível orgânicos (5º dia) e, pelo menos uma vez por semana, carne vermelha (6º dia). Pronto!

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Há quem se diz “azarada (o)” para as coisas que se referem ao co-ração, pois nenhum de seus relacionamentos foi duradouro o bastante, como esperava.

Muitas pessoas reclamam sobre a dificuldade de manter o namoro, argumentando das muitas incompatibilidades que apareceram ao longo do convívio. Aquele que acreditava ser o príncipe de um conto de fadas, depois de um tempo, parece ter se transformado em sapo, ao perceber que as palavras ou o romantismo envolvente dos primeiros encontros tinham uma data de validade.

Sabemos que ter alguém ao nosso lado, que nos ame e trabalhe pelo desenvolvimento da relação, traz muitos benefícios para a nossa vida; a começar pelo aspecto emocional. Contudo, encontrar alguém que esteja disposto a partilhar as coisas mais comuns do dia a dia, pa-rece ser tarefa difícil de realizar.

Assim, em virtude de muitos outros relacionamentos fracassados, a pessoa pode se tornar extremamente exigente, buscando encontrar alguém que se adapte exatamente ao seu modo de pensar e de agir.

Algumas pessoas falam do encantamento à primeira vista, mas antes mesmo de iniciar um relacionamento, levado por uma paixão, lem-bremo-nos daquelas qualidades que julgamos ser imprescindíveis na pessoa com quem aspiramos iniciar um envolvimento amoroso.

Há quem valorize o porte físico – uma beleza semelhante a um ator de cinema – mas coisas fora de um padrão natural podem desclassificar qualquer possível candidato (a). Outras consideram se o pretenden-te foi casado ou tem filhos, a idade, a ocupação profissional, o poder aquisitivo, a espiritualidade, etc. Entretanto, os aspectos sobre o cará-ter, também precisam ser conhecidos e, entre esses, a inclinação da

DADO MOURA Comunidade Canção Nova Autor dos livros: Relações sadias, Laços duradouros e Lidando com as crises

educando

Na hora da escolhapessoa por algum tipo de vício ou hábitos os quais poderiam se tornar um problema futuro.

Se para adquirir um produto fazemos pesquisa de preços, verificamos a sua qualidade, entre outras coisas, é também importante não desconsiderar alguns va-lores que julgamos necessários identificar na personalidade de quem aspiramos par-tilhar nossa vida.

Viver um relacionamento que seja du-radouro é possível, mas requer esforço e compromisso do casal para resolver al-guns conflitos gerados a partir das nossas diferenças.

Algumas incompatibilidades podem até ser negociáveis, durante o namoro, mas vale a pena verificar o grau de impor-tância que a pessoa atribuiu a elas, antes mesmo de nos aventurarmos num rela-cionamento, o qual, desde o início pode-ria demonstrar certa irredutibilidade por parte dos casais.

Para essas descobertas, não é preci-so, necessariamente, estar envolvido num namoro para identificá-las. Pois, através do processo de conhecimento, favoreci-do pela amizade inicial, teremos condi-ções de perceber se a pessoa traz carac-terísticas de alguém que queremos como namorado (a).

As oportunidades de encontrar al-guém podem estar nas atividades sociais as quais gostamos de viver, seja numa danceteria, cinema, teatro… e mesmo que nesses eventos, não aconteça o en-contro com a pessoa especial, pelo me-nos novas amizades serão estabelecidas sem deixar de viver aquilo que é normal e saudável.

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ou não?O coração já está mais que acelerado...A expectativa só aumenta...Os dias se tornam intermináveis...Tudo preparado...Serão momentos inesquecíveis!

Você deve estar se perguntando o porquê de tanto mistério, surpresa e ansiedade. Calma, calma tudo sob controle. Desde aquela tarde de agosto de 2011, quando o papa Bento XVI disse que a pró-xima JMJ seria no Brasil, tudo ficou uma expectativa só! A cruz e o ícone de Nossa Senhora, símbolos das jornadas, logo vieram para nosso país e a cada lugar visitado por eles tudo se tornava novo e vira-va notícia. Tantos lugares visitados. Do Oiapoque ao Chuí. Dos grandes centros urbanos a campos e lavouras. De parques de exposição a penitenci-árias. Tudo isso porque Cristo nos convida a uma mudança radical de vida e isto precisa acontecer em todos os lugares!

Mas o que uma jornada pode fazer na vida de um jovem que dela participa?

Muitas, mas muitas coisas. Participei das 2 úl-timas jornadas (Austrália e Madri) e digo:

não sou mais o mesmo. Algo mu-dou. Conheci melhor minha Igreja e digo: tornei-me mais católico ainda.

Em uma jornada, tudo é pre-parado para que o objetivo seja alcançado. Mas você deve estar se perguntando: “Qual o objetivo de uma JMJ?”.

Respondo usando as palavras de quem teve a ideia de criá-la:

“O principal objetivo de uma Jor-nada Mundial da Juventude é fazer a pessoa de Jesus o centro da fé e da vida de cada jovem para que Ele possa ser seu ponto de referência constante e também a inspiração para cada iniciativa e compromisso para a educação das novas gerações.” ( Be-ato João Paulo II)

Foi assim que o Beato João Pau-lo II, o grande idealizador das Jorna-das Mundiais da Juventude, explicou o porquê desses eventos. A partir dos encontros de jovens ocorridos em Roma, nos anos de 1983 e 1984, João Paulo II estabeleceu a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) como um evento anual, sendo uma vez cele-brado em âmbito nacional e, no ano posterior, em âmbito Internacional, tornando-se hoje um acontecimento de impacto mundial, superando em número de jovens as Copas mundiais e Olimpíadas. E eu lhe digo:

“Eu estarei lá e estarei com minha camisa #tamujunto”

Eu estou nesta expectativa! Não vejo a hora de me encontrar com jovens do mundo inteiro, de me en-contrar com Papa Francisco e dizer: #tamujunto!

E eu espero encontrá-lo lá!#tamujunto

ADRIANO GONÇALVESComunidade Canção Novatwitter.com/adriano_rvj

ação jovem

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A Bíblia foi escrita para você

AINDA DÁ TEMPO DE AMAR

PE. FABRÍCIO ANDRADEComunidade Canção NovaTwitter: pefabriciocnFacebook: Fabricio Andradeblog.cancaonova.com/padrefabricio

DATAS ESPECIAIS

01 - São José Operário - Dia do Trabalhador12 - Dia das Mães13 - Nossa Senhora de Fátima19 - Pentecostes26 - Santíssima Trindade30 - Corpus Christi

Estamos já na metade desse ano de 2013 e você deve estar pensando assim; ‘nossa, como está passando rápido o tempo’, essa expressão é própria de quem tem muita coisa pra fazer e ás vezes não sabe administrar os afaze-res que tem, dentro do tempo que recebemos. Agora é hora de ouvir e ler a Palavra de Deus; esteja atento e por inteiro agora, leia o texto: Lucas 7,36-8,3 evangelho do décimo primeiro domingo do tempo comum. Use bem o seu tempo, leia com calma o texto sagrado, faça silêncio, escute a voz de Deus, só depois termine de ler este arti-go, vamos lá, Bíblia nas mãos!

No meio de um jantar na casa do fariseu, são surpre-endidos pela entrada da pecadora, que lava os pés de Jesus com lágrimas, enxuga-os com os cabelos, beija-os e depois os unge com perfume. O fariseu logo criticou a postura de acolhimento de Jesus com aquela mulher, olhou somente para o pecado, para as dívidas e para o que faltava na vida daquela mulher. Jesus numa conversa direta com Pedro dá a resposta ao fariseu. Jesus enxerga sim a dívida daquela mulher, Ele sabe que ela é pecadora, porém viu com mais destaque o gesto de amor que ela teve para com Ele e disse: “os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados, pois ela demonstrou muito amor”.

Jesus deixa claro que para Ele o critério primeiro é o amor e não o pecado ou a ausência dele. Somos nós que muitas vezes olhamos para nós mesmos e para os outros sempre a partir do pior ou ainda dos erros cometidos. Aquele fariseu foi capaz de ver a culpa que aquela mulher

tinha, mas não teve coração para reconhecer o desejo de mudança e conversão que aquela mulher demonstrou através das lágrimas, do beijo e do perfume. Quem se acostumou a perder tempo vendo os defeitos, jamais en-contrará espaço para enxergar as mudanças e os gestos de amor. Jesus está nos ensinando hoje a não perdermos tempo.

Eu e você somos mestres, como o fariseu, em não en-xergar o amor demonstrado, mas sim, e em primeiro lugar, os erros e defeitos. Nos relacionamentos humanos, isso é um veneno capaz de intoxicar qualquer amizade, namoro, casamento, etc. Estamos cercados de pessoas com seus limites e pecados, porém todos, sem exceção, trazem um perfume, algo de bom e ainda a possibilidade de mudar. Não podemos perder o nosso tempo enxergando somen-te os pecados e defeitos pessoais e os dos outros, mas na busca desse amor demonstrado e comprometido ganhare-mos tempo se buscarmos os perfumes que cada um tem a nos oferecer. Aí dentro da sua casa, não perca mais seu tempo olhando somente os pecados, veja para além deles, ainda dá tempo de amar, existe alguém querendo mudar de vida. Dar uma chance nova para si mesmo ou para o próximo, nunca será perder tempo!

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13

Dia 01 – Sábado

Dia 10 – Segunda-feira Dia 17 – Segunda-feira Dia 24 – Segunda-feira

Dia 15 – Sábado Dia 22 – Sábado Dia 29 – Sábado

Dia 04 – Terça-feira

Dia 08 – Sábado

Dia 05 – Quarta-feira

Dia 11 – Terça-feira Dia 18 – Terça-feira Dia 25 – Terça-feira

Dia 12 – Quarta-feira Dia 19 – Quarta-feira Dia 26 – Quarta-feira

Dia 13 – Quinta-feira Dia 20 – Quinta-feira Dia 27 – Quinta-feira

Dia 14 – Sexta-feira Dia 21 – Sexta-feira Dia 28 – Sexta-feira

Dia 06 – Quinta-feira

Dia 02 – Domingo Dia 09 – Domingo Dia 16 – Domingo Dia 23 – Domingo Dia 30 – Domingo

Dia 07 – Sexta-feira

Dia 03 – Segunda-feira

Eclo 51, 17-27 SI 18 (19B)Mc 11,27-33

2Cor 1,1-7 SI 33(34)Mt 5,1-12

2Cor 6,1-10 SI 97(98)Mt 5,38-42

Is 49,1-6 Sl 138(139)At 13,22-26 Lc 1,57-66.80

2Cor 5,14-21 SI 102(103)Mt 5,33-37

2Cor 12,1-10 Sl 33(34)Mt 6,24-34

Gn 18,1-15 Cânti.: Lc,46-47.48-49.50.53.54-55 (R. cf. 54b) Mt 8,5-17

Tb2,9-14 SI 111 (112)Mc 12,13-17

Is 61,9-11 Cânt.: 1Sm 2,1-4-5.6-7.7abcd(R. cf. 1a) Lc 2,41-51

Tb 3,1-11ª.16-17a SI 24(25)Mc 12,18-27

At 11,21b-26;13,1-3 SI 97(98)Mt 10,7-13

2Cor 8,1-9 SI 145(146)Mt 5,43-48

Gn 13,2.5-18 SI 14(15)Mt 7,6.12-14

2Cor 3,4-11 SI 98 (99)Mt 5,17-19

2Cor 9,6-11 Sl 111(112)Mt 6,1-6.16-18

Gn 15,1-12.17-18 SI 104(105)Mt 7,15-20

2Cor. 3,15-4,1.3-6 SI 84(85)Mt 5,20-26

2Cor 11,1-11 SI 110(111)Mt 6,7-15

Gn 16,1-12.15-16 SI 105(106)Mt 7,21-29

2Cor 4,7-15 SI 115(116B)Mt 5,27-32

2Cor 11,18.21b-30 SI33 (34)Mt 6,19-23

Gn 17,1.9-10.15-22 SI 127(128) Mt 8,1-4

Tb 6,10-11;7,1.9-17;8,4-9aSI 127 (128) Mc 12,28b-34

1Rs 8,41-43 SI 116 (117)Gl 1,1-2.6-10 Lc 7,1-10

1Rs 17,17-24 SI 29(30)Gl1,11-19 Lc 7,11-17

2Sm 12,7-10.13 SI 31(32)Gl 2,16.19-21 Lc 7,36-8,3

Zc 12,10-11;13,10 Sl 62(63)Gl 3,26-29 Lc 9,18-24

At 12,1-11 Sl 33(34)2Tm 4,6-8.17-18 Mt 16,13-19

Ez 34,11-16 SI 22(23)Rm 5,5b-11 Lc 15,3-7

Tb 1,3;2,1a 8 Sl 111(112)Mc 12,1-12

1ª leitura 2ª leitura EvangelhoSalmo

DATAS ESPECIAIS

05 - Dia Mundial do Meio Ambiente07 - Sagrado Coração de Jesus08 - Imaculado Coração de Maria1 2 - Dia dos Namorados1 3 - Santo Antônio24 - São João 29 - São Pedro e São Paulo29 - Dia do Papa

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17Revista Canção Nova JUNHO 2013

A Igreja ensina que “A morte violenta de Jesus não foi o resultado do acaso um conjunto infeliz de circuns-tâncias. Ela faz parte do mistério do projeto de Deus” (Cat. §599). São Pedro disse aos judeus no dia de Pen-tecostes: “Ele foi entregue segundo o desígnio determi-nado e a presciência de Deus” (At 2,23). Mas a Igreja explica que esta linguagem bíblica não significa que os que “entregaram Jesus” tenham sido apenas executores passivos de um roteiro escrito de antemão por Deus.

“Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras” (1Cor 15,3). Nossa salvação é obra do amor de Deus para conosco, pois “foi Ele quem nos amou e enviou seu Filho como vítima de expiação por nossos pecados” (1Jo 4,10). “Foi Deus que em Cristo reconciliou o mundo consigo” (2 Cor 5,19).

Os pecados dos homens, depois do pecado ori-ginal, são sancionados [punidos] pela morte (Rm 5, 12; 1 Cor 15,56). Ao enviar seu próprio Filho na condição de escravo, condição de uma humanidade decaída e fadada à morte por causa do pecado, “Aquele que não conhe-cera o pecado, Deus o fez pecado por causa de nós, a fim de que, por ele, nos tornemos justiça de Deus” (2Cor 5,21). Afirma ele “dar sua vida em resgate por mui-tos” (Mt 20,28).

João Batista viu e mostrou em Jesus o “Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo”. Toda a vida de Cristo exprime sua missão: “Servir e dar sua vida em resgate por muitos”. Por isso a Igreja declarou no Con-cílio Vaticano II: “Aquilo que se perpetrou em sua Pai-xão não pode indistintamente ser imputado a todos os judeus que viviam então, nem aos de hoje...” (§597). A Igreja diz que “foram os pecadores como tais os autores e como que os instrumentos de todos os sofrimentos por que passou o Divino Redentor”.

Todos os momentos do tempo estão presentes na atualidade de Deus; para Ele não há passado e futuro. Em seu projeto eterno de salvar o homem Ele incluiu a resposta livre de cada homem à sua graça: Deus permi-tiu os atos de cegueira de alguns, a fim de realizar seu projeto de salvação. Ninguém foi obrigado por Deus a entregar Jesus à morte; nem Judas, nem Pilatos, nem Herodes Antipas, nem os judeus e nem os soldados romanos; cada um agiu livremente. Cada um foi respon-sável pelo mal que cometeu. Deus soube desse mal insuperável gerar a salvação do mundo.

A Igreja ensina que Cristo morreu por todos os ho-mens sem exceção: “Não há, não houve e não haverá nenhum homem pelo qual Cristo não tenha sofrido” (Cat. §605).

Assim, no sofrimento e na morte, a humanidade de Jesus se tornou o instrumento livre e perfeito de seu amor divino, que quer a salvação dos homens; Ele acei-tou livremente sua Paixão e sua Morte por amor de seu Pai e de nós, que o Pai quer salvar: “Ninguém me tira a vida, mas eu a dou livremente” (Jo 10,18).

POR QUE JESUS CRISTO MORREU CRUCIFICADO?

formaçãoSérie

PROF. FELIPE AQUINOEscritor e apresentador na TV Canção Nova blog.cancaonova.com/felipeaquino

O Catecismo e a Nova EvangelizaçãoD

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Nossa Senhora Rainha da Paz

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