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A revista Belleza Total está de cara nova. Mais so-fisticada, vem toda repaginada, porém sem abrir mão do ex-celente conteúdo, que é a nossa marca registrada. O objetivo final é sempre levar informações a todos os nossos leitores.

Visando agregar novos conteúdos, a partir desta edição, a revista terá como novidade o editorial de moda para ELAS e para ELES, assinados por quem entende do as-sunto.

A mudança ocorrida na revista deixará o material com uma melhor visualização, porque mostrar a beleza em todos os sentidos continua sendo o nosso objetivo. Para nós, a beleza, além de ser estética, também está na música, na so-lidariedade, no bem-estar e em todas as coisas que nos traz conhecimento.

Com toda esta revolução editorial, nosso convida-do de Capa é o comunicador e empreendedor Carlos Massa, que serve de inspiração a todos que desejam transformação. Obrigado, Ratinho.

E, como não podia ser diferente, a revista Belleza Total continua receptiva para receber sugestões de pautas, elogios e críticas.

Boa leitura e até a próxima edição.

E D I -t o r i a l

Cláudio Robertotwitter.com/claudiototal

Editor: Revista Belleza TotalDiretor: Rede Farmatotal/Mastermais

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E D I -t o r i a l

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Revista Belleza TotalAno 3 | nº 12abril/maio

EditorCláudio Roberto Gonçalves

Jornalista ResponsávelAna Maria de Jesus - DRTPR 5316

Revisão Maria Helena Ribas Benedet

Comercial Kelly Lima

DiagramaçãoRicardo Mota Jurça

Capa Fotos: Assessoria de Imprensa.

Tiragem20 mil exemplares

ImpressãoPosigraf

Envie sua sugestão ou crítica para o e-mail:

[email protected]/revistabellezatotaltwitter.com/revbellezatotalwww.bellezatotal.com.br

Telefone para contato: (41) 3383-6168

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BELLEZA M e n ’ s

F o l h a sChãono

Quer saber as cores da moda desse outono? Moleza, meu cama-rada! Os tons terrosos vão reinar nesta época em que as folhas se jogam no chão. Vale a pena apostar em laranjas, marrons, vermelhos, beges... A melhor parte dessa onda é que são cores clássicas, ou seja, você vai poder usar por uns bons longos anos e ainda fazer bonito.

Barras dobradas, sim senhor!

Foi-se o tempo em que dobrar a barra das calças era sinô-nimo de pular brejo para ir festar na casa dos vizinhos. Agora ela é moda! Para os menos ousados, a dica é dobrar a barra até chegar pertinho do tornozelo. Se quiser uma linha mais moderna, suba ainda mais a barra. Só uma dica, esse truque não vai com a cara de camisas muito dobradas – deixa-a folgada, assim a balança ficará na medida certa.

Game over calças a vácuo

... E não é que começou a decadência do reinado das calças megajustas? Depois de quase uma década monopolizando as passare-las de cabritos e cabritas, ela passa a dar seus últimos suspiros. A boa

do momento, para todas as idades, é o formato amplo, bem frouxo mesmo. Além de deixar você mais livre para saracotear, essas cal-ças são superbacanas. Lembre-se! Para harmonizar a composição, se uma peça for larga, a outra pode ser mais alinhada. Tudo vai do bom--senso de cada um. Sem parecer um saco de feijão e muito menos uma garrafa de refrigerante.

Veludão

Sucesso na década de 70, o veludo pegou seu possante do tempo e chegou aqui, nas bandas de 2012. Ele já esteve nos corpos daqueles que se amarravam em bi-godões e bocas de sino, ficou um bom tempo guardado e agora re-tornou com tudo, com uma nova repaginada. Para manter a tempe-

ratura do corpo, o veludo é um óti-mo amigo. Blazers, calças, camisas e blusas... se forem com esse teci-do, está valendo.

Não pode faltar! Sobretudo caramelo, calça de veludo verde-escuro, tricô, ca-misa de colarinho branco, polo em cores neutras e casaco com aparên-cia militar da década de 40.

Léo TramontinPromoter e produtor

Colunista de moda da revista Mais, portal Ledux e assina a

coluna Adom/Moda no blog As Patrícias, no UOL.

Editor fashion do site Cinto Sem Nó pela Mundo Livre FM.

[email protected]

Léo Tramontin

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BELLEZA G i r l ’ s

Para as mulheres antenadas com a moda, atenção total para as cores que vão das passarelas para as ruas com a chegada do Ou-tono. Já antecipando o que deve ser a moda Inverno, as cores fortes vão dominar a cena. Destaque para vermelhos fortes, azul-escuro e muitas combinações com dourado. Cores de ati-tude. Cores que lembram o mais clássico da moda sempre rei-nante nas estações mais frias do ano.

ousadia

Se as cores serão clássicas, a ousadia estará nos modelos e es-tampas. Na moda festa, os vestidos com estampas florais voltam com tudo. Para as mais arrojadas, vale apostar nas estampas de oncinha, mas com a cautela de não poluir em demasia o visual. As estampas de tigrinho, oncinha e zebra devem repetir o sucesso que fizeram no ano passado.

o charme do couro

O Outono de 2012 traz no-vamente o requinte despojado das peças em couro, que desta vez não

estará somente em jaquetas, mas será visto em saias, calças e nos mais diversos acessórios... mistu-rado a tecidos, enfeites, detalhes. Pode abusar.

A ordem é misturar

Esqueça o medo de mistu-rar tecidos leves com pesados. Com um pouco de bom-senso, ouse nas combinações de rendas, couros, tricôs. As misturas de texturas são a grande tendência nas estações do frio este ano. Estampas variadas e muitos tecidos florais, combinados com detalhes brilhosos, poderão ser vistos nas ruas a qualquer hora do dia.

Modelitos

Para quebrar a sisudez do Outono, a moda traz leveza nas pe-ças joviais, como jaquetas e blazers curtos na altura da cintura. Os vesti-dos e as saias também vêm bem cur-tos. E, pra quem gosta, a hora é de ‘montar’ nas botas e calças de mon-taria, que vêm com tudo na estação! Na moda festa, a sensualidade dos vestidos sereia e rabo de peixe pro-metem arrancar suspiros.

Patrícia GarbuioPromoter e blogueira.

belezalternativa.blogspot.com

Patrícia GarbuioParticipação especial: Adriane Werner

O u t o n ode

com corEsI N V E R N O

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A força daMulher Ao longo da história, a mulher sempre foi considerada o sexo frágil, e tinha como futuro certo o casamento e os filhos. Porém ser a rainha do lar já não era suficiente e queriam mais, muito mais. O pri-meiro passo foi conquistar o direito de trabalhar fora, ato este que foi alvo de muito preconceito. Mas elas não se intimidaram e lutaram - e continuam lutando - por um mercado profissional digno e justo.

BELLEZA A c t u a l

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Em 08 de março de 1857, em Nova Iorque, operárias se reuni-ram em uma fábrica para reivindi-car a diminuição da jornada de tra-balho de 14 para 10 horas diárias, melhores condições de trabalho e salários dignos, já que as mulheres ganhavam um terço do salário dos homens para executarem a mesma função. O movimento foi reprimido e as mulheres foram trancadas na fábrica, que foi incendiada. O Dia Internacional da Mulher foi criado em 1910, na Dinamarca, em home-nagem às 129 mulheres que morre-ram queimadas durante a greve na cidade americana.

No Brasil, as mulheres tam-bém alcançaram muitas conquistas, entre elas, o direito ao voto. O pri-meiro estado brasileiro a instituir o voto de mulheres foi o Rio Grande do Norte, em 1927. Brasileiras de outros estados também queriam ter esse direito, mas só em 1932 foi al-cançado. Em 1946, o voto feminino passa ser obrigatório no Brasil.

Atualmente, é comum en-contrarmos mulheres no mercado de trabalho e, além das tradicionais profissões de professora, babá, te-lefonista e empresária, também en-contramos o “sexo frágil” em áreas consideradas masculinas como mo-toristas de táxi, de ônibus, pintoras, químicas, presidente da república, jogadoras de futebol. Seja perso-nalidade ou anônima, o fato é que, após 155 anos, a luta por igualdade ainda continua.

Com a conquista do merca-do, a jornada não acaba após as oito horas no emprego, o trabalho con-tinua na função de dona de casa, esposa e mãe.

BELLEZA A c t u a l

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Presidente da República. O Brasil elegeu a sua primeira presi-dente, cargo tido como exclusivamente masculino, de forma democrática. Em 2010, a mineira Dilma Vânia Roussef, com uma história política respeitável, foi eleita para o cargo mais importante de uma nação com regime presidencial. Em seu primeiro discurso, Dilma fez referência às mulheres quando falou que a igualdade de oportunidade entre homens e mu-lheres é um princípio essencial da democracia. E frisou que pais e mães de meninas agora podem dizer às suas filhas: “Sim, a mulher pode”.

Dilma Vânia Roussef

Taxista. Motorista desde 2009, Lucimara divide o táxi com o marido. O número de mulheres taxistas ainda é pequeno devido ao fato de o permissionário do veículo trabalhar du-rante o dia, deixando a noite para um segundo motorista, que, na maioria das vezes, é homem devido à periculosidade do trabalho noturno. “A vontade e a persistência da mulher em mostrar que é capaz de fazer igual ou melhor do que os ho-mens torna-as especiais. Hoje não há mais áreas masculinas, mas profissionais competentes e isso independe do sexo”.

Lucimara Vicente de Souza

Jogadora de futebol. Considerada a “Pelé de Saia”, Marta já foi eleita cinco vezes a melhor jogadora do mundo, e co-locou o nome do Brasil em destaque no futebol feminino. Reprovada pelo irmão por ficar jogando futebol na rua com outros meninos, é referência de talento com a bola nos pés.

Marta Vieira da Silva

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Mestre em química. A paixão pela química nasceu em um segundo plano. No início, Célia ficou na dúvida entre engenharia ou arquitetura, mas as reviravoltas da vida a levaram para a área de química. Atualmente, dentro dos laboratórios, é grande o número de mulheres e poucos homens, porém os cargos de chefia são majoritariamente masculinos, mas de forma alguma se pode dizer que os homens sejam mais competentes. “Dizer que não sofri preconceitos é mentira. No sistema patriarcal que vive-mos, é impossível dizer que o mercado é igualitário, po-rém o bom desempenho na profissão faz com que a dife-rença seja cada vez menor”, conclui.

Célia Valente

Mecânica. Se você liga motos e ronco de motores a ativi-dades masculinas, precisa rever seus conceitos. Hariella, mecânica da The One Harley-Davidson de Curitiba, con-ta que herdou a paixão por motos do pai, que desde pe-quena a levava para passear. O seu primeiro emprego foi como vendedora em uma loja de motos. Antes de chegar ao setor de mecânica, onde está atualmente, passou pelo setor onde as motos eram lavadas e sempre que tinha um tempo livre, ficava de olho nos serviços dos mecânicos. “Tenho um ótimo relacionamento com meus colegas e, em meio à correria, nos divertimos muito. Funciona as-sim: faço o que gosto, com prazer, me respeitam e cuidam de mim ao extremo. Parece que sou a namorada da ofici-na”, diverte-se a mecânica.

Por Ana Maria de Jesus

hariella Poli

Pintora. Clarice é uma dessas mulheres que enfrentam jornada tri-pla. Há 23 anos na profissão de pintora, este não é o seu único ramo profissional. Das 7h às 15h, ela trabalha em uma casa de família, após esse período, a sua profissão é pintora e, quando chega a seu lar, precisa deixar a casa arrumada e o jantar pronto. Atualmente, a pintura virou uma terapia e financeiramente rentável. De acordo com Clarice, ela sofreu, e ainda sofre, preconceitos por trabalhar na área da construção civil. “No começo, eu tinha vergonha. Na verda-de, eu tenho até hoje, devido ao preconceito, mas mesmo assim eu faria tudo de novo.”

BELLEZA A c t u a l

Clarice Torresan Gonçalves

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BELLEZA A c t u a l

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Eleito o queridinho entre as mulheres, o velashape é um dos apa-relhos mais eficazes para tratamento estético. Considerado um dos mais completos, une tecnologias avançadas que combatem a flacidez, a gordura lo-calizada e a celulite.

De acordo com a fisiotera-peuta Deborah Tsuro, da Clínica de Estética Los Angeles, a radiofrequên-cia, o infravermelho e a pressão me-cânica agem de forma eficaz e precisa sobre a celulite, enquanto a sucção e o rolamento mecânico ativam a cir-culação agindo na eliminação de to-xinas. “O infravermelho e a radiofre-quência agem nas células gordurosas fazendo com que o seu tamanho di-minua, além de estimular o colágeno da pele melhorando o seu aspecto”, esclarece.

Entre os vários pontos posi-tivos, pode-se destacar que o procedi-mento é indolor e não invasivo. Mas fique atenta, ao fazer o tratamento

procure profissionais qualificados e comprometidos, pois o velashape só pode ser manuseado por um médico dermatologista ou fisioterapeuta.

O tratamento atinge os te-

cidos mais profundos e as camadas superiores da pele, ação que diminui a camada de gordura, o que resulta na redução de medidas.

Por Ana Maria de Jesus

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VELAshAPE cOMbATE fLAcIdEz, GORduRA LOcALIzAdA E cELuLITE

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Em 1951, eu fiz uma viagem de carro do Rio para Fortaleza com meu primo Miguel, que vivia disto: compra-va carros pequenos aqui e os vendia em Fortaleza. Comprava carros grandes lá e os vendia aqui. Começou com um carro daqui pra lá e outro de lá pra cá e chegou a levar, em cada viagem, trinta automóveis. Nesta viagem, eram dois carros: um diri-gido por ele (um Prefect, carrinho inglês pequenino e duro de molejo), onde eu viajava, e outro dirigido por um amigo dele (um Austin), onde viajava o Afonsi-nho, filho do motorista que se chamava Afonso. Uma coisa rara: pai e filho terem o mesmo nome.

Em Salgueiro, última cidade de Pernambuco na antiga Rio-Bahia, ainda com chão de terra, eu percebi que a gasolina estava com um quarto apenas, e lhe chamei a atenção, pois daí a alguns quilômetros entraríamos na caatinga onde teríamos 60 quilômetros de nada. Miguel disse que já tinha percebido, mas colocaria gasolina 22 quilômetros à frente no posto da D. Maria. Ele, para isso, tinha uma beleza de argumento:

– Só ponho gasolina lá, porque ela, além de encher os tanques, vai nos servir um doce de banana em rodelas, aquele more-ninho, como nunca você comeu igual em

toda a sua existência. Espere pra ver.

22 quilômetros à frente surgiu a casa da D. Maria, onde a bomba de gasolina ainda era daquelas vermelhas, redondas, que a pessoa precisava ficar bombeando para a gasolina sair. Miguel deu a ordem de encher os tanques dos carros e nós entramos para comer o fa-moso e já esperadíssimo doce de banana em rodelas. D. Maria colocou na mesa um prato fundo de doce, com aquelas rodelas grenás, admiráveis. Eu esperei os pratos menores para fazer a divisão e ela trouxe mais três pratos fundos cheios de doce.

– D. Maria…– Bom apetite – ela disse, e se retirou.

Era um prato fundo para cada um. É claro que ninguém conseguiu co-mer nem a quinta parte de cada prato porque o doce, apesar de maravilhoso, é enjoativo, de tão doce. Miguel, Afonso e Afonsinho saíram para pagar a gasolina e eu fiquei para pagar o doce porque já ha-via falado que era por minha conta.

– Quanto é, D. Maria?– O doce é seis.

Multipliquei 6 por 4 e dei a ela uma nota de vinte e uma de dez

para ela tirar o dinheiro que eu de-via: 24 cruzeiros, na minha conta. Ela me devolveu a nota de 20 e disse: – É seis os quatro. Eu cobro mil e qui-nhentos cada pratinho de doce.

E o que sobrou de cada pra-to nosso, despejou no lixo, sem dó nem piedade. Eu fiquei morto de pena dela e a chamei para uma conversa:

– D. Maria, quem passa por aqui é gente que vem de Recife, Fortaleza, Salvador, Rio, São Paulo, gente acostumada a ou-tro tipo de vida. O que a senhora serve de doce é um absurdo e o que cobra, um descalabro. A senhora pode passar a servir a metade do doce que serve e co-brar cinco cruzeiros por prato que, ainda assim, estará dando doce de mais e rece-bendo dinheiro de menos. Então, foi ela quem ficou com pena de mim. – Meu filho... se você passar de novo por aqui, você não para pra comer o meu doce ?– Claro que paro. – E, enquanto come o doce, não en-che o tanque do carro? – Claro que encho.– Pois o doce é chamariz. Meu lucro está na gasolina: eu cobro quinhen-tos réis a mais no litro e ninguém nem desconfia.

o docede banana

crônica de chico Anysio

chico Anysio

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Da esquerda para direita: Alliny, José Carlos, Ana Paula, Ana Maria, Cláudio Roberto e Kelly Lima.

E V E N T o

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No dia 10 de dezembro, a rede de farmá-cias Farmatotal reuniu, na sede do Paraná Clube, franqueados, fornecedores e amigos. O objetivo foi comemorar grandes vitórias conquistadas no ano de 2011 e mostrar o belíssimo horizonte que temos com novos projetos que, com certeza, se-rão de sucesso.

Em 2011, o crescimento da franquia Far-matotal foi evidente e a marca já está consolidada em cinco estados brasileiros: Paraná, Santa Catari-na, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

A revista Belleza Total foi outro grande destaque, com dois anos de circulação, leva infor-mação a todos os seus leitores.

Em 2012, o sucesso está garantido. Além de continuar crescendo por todo o Brasil, a marca lançará novas franquias, como o Descontão, a Cos-mética Belleza Total e o Bistrô Delícias da Rua.

José Carlos e Cláudio Roberto: diretores da rede Farmatotal

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BELLEZA c o v e r

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Irreverente, carismático e empreendedor. Esses são apenas alguns adjetivos que definem Carlos Roberto Massa, o Ratinho. O apelido surgiu durante a infância, por ser menor do que os outros meninos. Nascido em Águas de Lindoia, SP, no dia 15 de feve-reiro, mudou-se aos quatro anos para o Paraná. O fato de ter vindo ainda pequeno para o estado faz com que muitas pessoas acreditem que ele seja paranaense. Foi no Paraná que começou a carreira pública no rádio e na televisão. “Por ter vindo pequeno para cá, todo o meu processo cultural é de um paranaense”, conta.

As abordagens em lugares públicos para fo-tos e autógrafos refletem o carinho que o apresentador recebe em todo o Brasil e o reconhecimento pelo seu trabalho. E pode-se dizer que o fato de o apresentador usar uma linguagem que abrange todas as classes so-ciais é o fator determinante que explica o carinho e o grande índice de audiência de seu programa, carinho este que é retribuído. “Sou uma pessoa muito simples e, de alguma maneira, devo passar isso a eles através do meu programa”, explica.

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Irreverência e s p o n t a n e i d a d e

Sucessosão os segredos do

e

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Durante muito tempo, Ratinho apre-sentou programas policiais em que os assun-tos de segurança, ou melhor, a falta dela, eram abordados. Mesmo com a grande audiência, ele diz não sentir vontade de voltar a esse mo-delo de programa e que está muito satisfeito com o estilo auditório que apresenta atual-mente. Na opinião do apresentador, as pesso-as de hoje preferem sorrir e não precisam de mais informações ruins, pois já há muita vio-lência circulando nos meios de comunicação. Segundo Ratinho, o programa de auditório, além de divertir os telespectadores, também proporciona, de certa forma, uma audiência mais qualificada.

Programa do Ratinho

O quadro de maior sucesso do pro-grama é o do DNA. Apesar de não ser bem visto pela crítica, é a parte do programa que apresenta uma das maiores audiências. O qua-dro também atua como ajuda social, pois mui-tas pessoas que não têm condições financeiras de fazer o teste que comprova a paternidade utilizam o serviço para tirar as dúvidas que assombram seus relacionamentos. Na opinião do apresentador, a grande audiência deve-se ao fato de que tudo que envolve assuntos da vida alheia atiça a curiosidade, pois geralmen-te são assuntos que criam polêmicas.

Outro grande destaque do progra-ma é o Jornal Rational, que conta com a par-ticipação especial de Milene Uhiara, bailarina do programa Silvio Santos. Do interior do estado de São Paulo, a bailarina ganhou des-taque devido ao seu sotaque carregado aliado ao bom humor e às tiradas rápidas. Na opinião do apresentador, vários foram os motivos para que a presença de Milene crescesse no pro-grama, entre eles está o fato de ser bonita e simpática. Claro que o caipirês foi um grande aliado.

Mesmo com tanta experiência e sucesso, Ratinho ainda tem sonhos a serem realizados, entre eles está o de produzir gran-des conteúdos para a televisão como séries, sitcoms, novelas e minisséries.

BELLEZA c o v e r

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Família

Ratinho trabalha muito e gosta do que faz, mas sabe que na vida é preci-so ter prioridades e é por isso que a famí-lia sempre está em primeiro lugar. Casa-do com Solange e pai três filhos: Carlos Roberto Massa Júnior e os gêmeos Ra-fael e Gabriel, o apresentador diz que o que lhe dá mais prazer é estar ao lado da mulher, filhos e netas. Raros são os finais de semana que não passam juntos.

Sobre a escolha que o seu filho Ratinho Jr. fez de entrar para a política, Ratinho diz que, se dependesse dele, o filho apenas cuidaria das empresas da família, uma vez que é formado em ad-ministração e marketing, inclusive com cursos no exterior. “Um dos argumentos usados por ele foi de que se deixássemos a política somente para as pessoas do mal não conseguiremos melhorar o nosso país. E quanto mais pessoas honestas e comprometidas com o povo estiverem no Congresso Nacional, melhor para o povo”, conta.

Por ser uma pessoa conhecida e querida, o apresentador sabe que, de alguma forma, acaba transferindo votos. “Na primeira eleição, eu acredito que tive um papel importante na campanha, mas nas duas últimas eleições, o trabalho e o reconhecimento do povo em relação ao meu filho foi mérito dele”.

O apresentador aprova o tra-balho do Ratinho Jr. e conta que ele foi o deputado federal que mais apresentou projetos para o estado do Paraná na últi-ma legislatura. E avisa: “Caso ele seja can-didato a prefeito de Curitiba, com certeza serei o seu eleitor e cabo eleitoral”.

Empresário

O relacionamento que o em-presário Carlos Roberto Massa tem com

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os seus funcionários, como ele mesmo explica, é diferente. “No geral, a minha relação com todos os funcionários é muito mais amigável do que de patrão ou chefe”, conta. Bem-humorado, conta que a única diferença entre o Ratinho e o Car-los Massa é a conta bancária. “No mais, sou a mesma pessoa de sempre” .

Medo

Mesmo com tanto sucesso pessoal e profissional e uma vida financeira estável, o apresentador ainda tem alguns medos, e uma

das coisas que mais o assusta é perder a saúde e os amigos. E, cla-ro, o medo de assombração.

Crítica

Questionado se a opinião da crítica o deixa incomodado, Ratinho diz que, hoje em dia, não. “O Brasil inteiro me conhece, quem gosta de mim gosta e, quem não gosta, não gosta”. O apresenta-dor diz que, com tanto tempo na mídia, aprendeu a ser bastante neutro em rela-ção ao posicionamento dos críticos e que essa situação faz parte da carreira.

Por Ana Maria de Jesus

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Livros cujas histórias deram origem a grandes sucessos do cinema.

Márcio santos

adaptadoRoteiro

O primeiro livro da série Millenium, do escritor sueco Stieg Larsson, falecido em 2004, conta a história do jornalista Mika-el Blomkvist, contratado para investigar o desaparecimento, ocorrido há 40 anos, da sobrinha de um poderoso empresário. Para ajudar nessa empreitada, ele conta com a aju-da da hacker Lisbeth Salander, uma jovem tão inteligente quanto problemática. Após uma versão sueca de 2009, foi refilmado em 2011 pelo diretor David Fincher (A Rede Social, Se7en).

528 páginasAutor: Stieg Larsson

Preço Sugerido: R$ 24,00

O livro deu origem ao filme de mesmo nome dirigido pelo cineasta Martin Scorsese. Escri-to e ilustrado por Brian Selznick, conta a his-tória do jovem órfão Hugo Cabret, que vive escondido no interior de uma estação de trem em Paris, nos anos 30, cuidando do funciona-mento de todos os relógios do local. Uma his-tória encantadora capaz de emocionar tanto jovens como adultos, numa obra curiosa na qual as ilustrações complementam, de forma genial, o texto escrito.

533 páginasAutor: Brian Selznick

Preço Sugerido: R$ 29,90

Escrito por Jonathan Safran Foer, o livro ser-viu como base para o filme Tão Forte e Tão Perto, do diretor Stephen Daldry. Na obra, conhecemos o jovem Oskar Schell, cujo pai faleceu nos atentados do 11 de setembro em Nova Iorque. Um livro que fala sobre perdas, solidão e superação, com uma linguagem ex-tremamente criativa, na qual o texto mistura-se a fotos, gráficos, diagramas, desenhos, mapas e todas as representações possíveis da mente inquieta de Oskar.

360 páginasAutor: Jonathan Safran Foer

Preço Sugerido: R$ 37,00

MILLENIuM – Os hOMENs QuE NÃO

AMAVAM As MuLhEREs

A INVENÇÃO DE HUGO CABRET

EXTREMAMENTE ALTO E INCRIVELMENTE PERTO

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BELLEZA W o r l d

AlagoasDiferente NATUREZA

porde Litoral Norte

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A natureza foi bastante generosa com o estado de Ala-goas, que abriga, em seus 230 quilômetros de costa, nada me-nos que 17 lagoas, dezenas de praias e rios, destacando-se o São Francisco, com quase 200 quilômetros de extensão. No entanto, é no litoral norte do estado, também conhecido por Costa dos Corais, que se encontra o que há de mais paradisíaco e encanta-dor em termos de praias e natureza exuberante. É nessa região que estão as conhecidas piscinas naturais de Maragogi, além de 11 novas praias, praticamente intoca-das, prontas para serem descobertas pelos turistas.

De vila de pescadores, em poucos anos, a cidade de Maragogi consagrou-se como o segundo polo turístico de Alagoas. Atualmente, a ci-dade faz parte de um roteiro alternati-vo que leva o turista a conhecer outras faces do estado e foge daquela habitual programação que engloba apenas as praias do Gunga, da Barra de São Mi-guel e do Francês.

Parada obrigatória para quem visita o Nordeste, Maragogi foi eleita como uma das quatro praias mais procuradas pelos turistas euro-peus. A cidade oferece inúmeras atra-ções, principalmente aos adeptos de esportes náuticos, como mergulho,

pesca submarina e iatismo. Ali também é ponto de partida para as dezenas de pequenas praias que circundam a região.

O litoral norte de Alagoas é formado por praias de águas mansas e extremamente transparentes, transformando cada banho em uma verdadeira sessão de relaxamento. A prin-cipal atração da praia de Maragogi são as galés – piscinas natu-rais encontradas a 15 quilômetros da costa com, no máximo,

um metro de profundidade. Elas são formadas por uma série de recifes e co-rais que proporcionam um visual des-lumbrante na maré baixa. Diariamente saem dos hotéis e resorts embarcações com destino às galés.

Sombra e água fresca

Considerado um dos melhores custo-benefício do Nordeste e a novi-dade do litoral de Alagoas, o Grand Oca Maragogi Beach & Leisure Resort está instalado na melhor região de praia, to-talmente ao estilo pé na areia. O Resort é perfeito para o descanso de famílias, programas de lua de mel e convenções. Possui 180 unidades habitacionais, di-vididas em apartamentos, bangalôs e suítes, decorados em estilo rústico com piscinas integradas que atingem quase meio quilômetro de extensão.

“ALéM DAs INúMERAs ATRAÇõEs, MARAGOGI é UM EXCELENTE LUGAR PARA EsPORTEs NáUTICOs, COMO

MERGULHO, PEsCA sUBMARINA, IATIsMO, ENTRE OUTROs.”

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A água de coco traz inúmeros benefícios para o corpo e é muito consumida no Brasil, principalmente nas regiões mais quentes. Esse isotônico natural é um excelente aliado para hidra-tar o corpo e deixar a pele mais macia, os cabelos com mais bri-lho e as unhas fortalecidas. Além de ser eficaz no combate à azia e enjoos, comuns principalmente entre mulheres grávidas.

ÁguA de cOcO

BELLEZA N u t r i

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Além de saborosa, o pro-duto é capaz de repor a água e os minerais perdidos através do suor nos dias muito quentes. Apesar de muito consumido durante o verão, o líquido também faz parte do dia a dia de muitas pessoas durante a es-tação mais fria do ano.

Mas é preciso ficar atento, pois o consumo exagerado pode trazer prejuízo à saúde, pois pode sobrecarregar o funcionamento dos rins e a gordura contida nesse líqui-do pode soltar o intestino, princi-palmente nas crianças. De acordo com a nutricionista Beatriz Pagna-neli, da New Soccer Brasil, a água de coco não deve substituir a água potável. “A nossa necessidade de hi-dratação prevê água pura e não dilu-ída com outros eletrólitos, como é o caso da água de coco”, esclarece.

Mesmo com tantos nutrien-tes que beneficiam a saúde, não são todas as pessoas que podem con-sumir esse produto. Pessoas com problemas renais não devem ingerir sem a orientação de um nutricio-nista ou do médico que as acompa-nham no tratamento.

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MelhorIDADE

Dados do IBGE de 2000 apontam que há, no Brasil, mais de 14,5 milhões de idosos, o que o coloca como um dos países com uma das maiores populações de idosos do mundo. Esse crescimento deve ser comemorado porque reflete o aumento da qualidade de vida no País. Investimentos em infraestrutura, por parte do governo, e atitudes de respeito, por parte de toda a sociedade, devem andar juntos para que as pessoas na melhor idade, como são chamados os que têm mais de 60 anos, possam sentir-se incluídas em uma sociedade justa e humana.

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Para a geriatra e psicanalista, So-raya Hissa de Carvalho, a estrutura socio-cultural do País não acompanha o cresci-mento da faixa etária acima dos 60 anos de idade, que já representa 8,6% da população brasileira. “Até pouco tempo, o Brasil era uma nação de jovens. Agora, caminhamos para nos tornarmos o sexto país do mundo em número de idosos. Mas ainda é grande a desinformação e as particularidades do envelhecimento em nosso contexto social”, alerta a médica.

Com o aumento significativo de idosos, também aumentaram os atritos fa-miliares pela falta de habilidade dos mais jovens para lidar com a terceira idade, principalmente com aqueles que têm pro-blemas de saúde ou mental. “No entanto, não são poucas as pessoas que envelhecem e chegam aos 80 anos em plena atividade sem passar pelo processo de caduquice física e intelectual que tanto nos assusta”, explica a psicanalista.

Cuidados

Vale lembrar que os jovens e adul-tos de hoje serão os idosos de amanhã. Soraya alerta para o comportamento dos brasileiros, pois a qualidade de vida após os 60 é determinada pelas atividades que desenvolveu, de como se alimentou e se comportou. É possível gozar de uma vida saudável em todas as etapas da vida, e en-velhecer precisa ser encarado como uma conquista e não um castigo. “A lista de re-comendações é enorme, mas qualidade de vida com exercícios físicos, alimentação equilibrada, autoestima, equilíbrio emo-cional, sono reparador e prevenção são os grandes pilares da saúde também na tercei-ra idade”, finaliza a médica.

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De acordo com o estudo da fundação francesa Scel-les, que luta contra a exploração sexual, há, no mundo, mais de 40 milhões de pessoas que se prostituem. Desse total, cerca de 75% das mulheres têm entre 13 e 25 anos de idade. O estudo ainda relata que 90% das profissionais do sexo estão ligadas a cafetões.

A América Latina e os países ricos registram, respec-tivamente, 10% e 10,8% do tráfico de pessoas para atividades ligadas ao sexo, segundo o Relatório Mundial sobre Exporta-ção Sexual – “A prostituição no coração do crime organizado”, publicado em um livro. Quase a metade das vítimas de redes de tráfico humano são crianças e jovens com menos de 18 anos.

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BELLEZA A c t u a l Para a acompanhante *Sara, o princi-pal motivo que atrai a maioria das profissio-nais do sexo está relacionado à questão do di-nheiro. Ela relata que as meninas que conhece e que prestam serviços sexuais, moram com os pais, estudam e têm outro emprego como fa-chada para, digamos, justificar o dinheiro que recebem, já que a família não sabe que traba-lham como acompanhantes.

O mercado da prostituição é gran-de, mas vale lembrar que só existe pela lei da “oferta e da procura”. E Sara revela: “A grande maioria de clientes são homens casados”. Se-gundo o relato, muitos nem vão atrás de sexo, mas de alguém para conversar. “Eu já fiz pro-gramas em que ficaram apenas em desabafos e beijos na boca”, revela.

Há quatro meses na profissão, Sara estuda Engenharia Civil e, segundo ela, as mensalidades atrasadas e o orçamento aperta-do foram fatores determinantes que a levaram para esse caminho. O primeiro contato foi por meio de uma amiga, que a convidou e apontou o bom retorno financeiro como ponto positi-vo. “Posso dizer que, no meu caso, a questão financeira foi determinante. Hoje, eu ganho mais do que um engenheiro e esse dinheiro me possibilita ter a mensalidade da faculda-de em dia, roupas de marca e joias, coisas que não conseguiria como assalariada”, explica.

*Fernanda e *Nicole, assim como Sara, também são acompanhantes destinadas às classes A e B. Fernanda está há um ano e diz que as meninas não podem ter essa profissão como a sua única fonte de renda. “Eu encaro a profissão de acompanhante como um freela, pois tenho outro emprego. O dinheiro que eu ganho aqui é uma poupança, porque eu não sei como será o futuro”, conta.

Nicole trabalha há apenas 40 dias e disse estar bastante satisfeita. Entrou na pro-fissão por curiosidade e diz não ter vontade de sair. “A profissão de acompanhante está me proporcionando oportunidades que eu não teria acesso, além de tirar uma grana legal”, revela. Ela diz que as mulheres não devem

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encarar a relação de seus maridos com as profissionais como traição, pois, na verdade, estão apenas con-tratando um serviço. “É como estar com vontade de comer chocolates, você vai até o mercado, compra e pronto. Sem contar que as prosti-tutas se cuidam muito mais para não pegar e não passar nenhuma doença transmissível”, minimiza a acompanhante. Na opinião de Ni-cole, as mulheres não correm qual-quer risco de serem trocadas, como pode acontecer com as amantes. “Nenhuma menina que trabalha na prostituição está aqui para encon-trar o homem da sua vida. Todas sabem que isso é conto de fadas”, complementa.

Sara, Fernanda e Nicole dizem que, no local em que tra-balham, têm total liberdade de recusar programas e que não são obrigadas a nada que não queiram, mas que isso raramente acontece. “Estou na profissão visando sem-pre à questão financeira, então não posso ficar analisando se a pessoa é alta, magra, gorda ou feia. Então, vejo as pessoas como clientes que possibilitarão retorno financeiro alto”, conta Sara.

Glamour

Não se pode ver a profissão como algo glamoroso. No caso de Sara, Fernanda e Nicole, que pres-tam serviços para clientes VIP’s, apesar de receberem convites para viagens e passeios de barco, com direito a compras, mesmo assim duas delas, a Sara e a Fernanda, pretendem fazer uma boa poupan-ça e sair da profissão.

*Gabriela, que deixou o in-terior do Paraná, ainda menina, há três anos, não vê glamour nenhum,

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pelo contrário, sabe que todas as noites, quando vai para as ruas em busca de clientes, está exposta a todo tipo de violência.

Discriminação

Apesar de ser uma das mais antigas profissões do mundo, a dis-criminação da família e da socie-dade é grande. A situação é muito mais complicada no caso dos tra-vestis, gays e transexuais. A travesti *Michelle diz que, quando a família percebe que o rapaz não tem “pos-tura de homem”, o intima a deixar o ambiente familiar. “Muitos não querem cair na prostituição, mas, ao serem expulsos de casa, preci-sam encontrar uma forma de pagar o seu sustento e a sua moradia. E, no Brasil, as únicas profissões, para

nós, é a prostituição ou em salões de beleza”, relata.

A forma de prostituição também é diferente. Os locais de trabalho de travestis, transexuais e michês são em pontos estratégi-cos de ruas e avenidas. “Acabamos ficando mais expostos ao perigo, principalmente a pessoas homofó-bicas, mas também tenho clientes fixos e de alto padrão financeiro que preferem me encontrar em ruas com pouca iluminação para não se exporem”, conta.

*Os nomes foram trocados para preservar a imagem dos entrevis-tados.

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Durante a adolescência, é comum surgirem dúvidas entre os pais em determinar qual é a idade certa de levar a filha ao ginecologis-ta. A visita a esse profissional é importante para que a fase da adoles-cência seja tranquila e saudável.

Vale lembrar que as consultas não devem estar restritas ape-nas para mulheres que já tiveram relação sexual ou querem iniciar a vida sexual. Virgens podem e devem fazer acompanhamentos gineco-lógicos.

Evento Farmatotal 2011

A primeira visita aoginecologista

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De acordo com Carlos Dale, gineco-logista da Casa de Saúde São José, a primei-ra visita deve ser realizada se a adolescente sentir algum desconforto, dor ou queixa e isso independe da idade. Caso nenhuma re-clamação apareça, a recomendação é que as datas das menstruações sejam anotadas para que seja analisado se o ciclo hormonal está regular ou não. “Quando a menina começar a se interessar pelos meninos, é o período mais adequado para o primeiro contato, para que possa ser orientada quanto à prevenção da gravidez não desejada e também sobre as doenças sexualmente transmissíveis”, expli-ca o ginecologista.

O diálogo dos pais com as adoles-centes é muito importante para que os fan-tasmas de uma visita ao ginecologista sejam afastados. Na primeira consulta, geralmente a conversa gira em torno de assuntos como anatomia, fisiologia, prevenção de gravidez e infecções.

A procura de um acompanhamento ginecológico como rotina ainda é pequena, mas tem crescido. É preciso derrubar o mito de que a visita ao profissional está obrigatoria-mente relacionada com uma vida sexual ativa.

DICAS O primeiro contato com o ginecolo-gista deve ser principalmente para conheci-mento mútuo. O objetivo é que a adolescen-te veja no profissional um amigo e não um repressor. Se, após a conversa, a paciente não quiser ser examinada, não se pode forçar. Em um próximo contato, o profissional faz o exame ou solicita-se algum exame com-plementar (ultrassonografia) até a paciente sentir-se confiante com o médico.

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