revista asug sap - numero 56
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Revista Asug SAP - numero 56TRANSCRIPT
REVISTA INFORMATIVA DA ASUG BRASIL | WWW.ASUG.COM.BR | ANO 14 | Nº 56 | JANEIRO FEVEREIRO 2012 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
ESPERANSAP ALCANÇANOVAS FRONTEIRAS
O instituto realiza a primeiraacademia fora de São Pauloe forma 24 consultoresde FI em Porto Alegre
SUPPLY CHAINEM PAUTA
Coordenador do Grupode Estudos convida aparticipação dos associadospara esse tema
PMEsASUG
MIRA NASCRIAÇÃO DE UM GRUPO DE ESTUDOS
ESPECÍFICO PARA ESSE SEGMENTO É A
GRANDE NOVIDADE NESTE INÍCIO DE ANO
QUERIDOS LEITORES,
Em nossas resoluções de ano novo sempre fazemos
aquelas promessas já conhecidas por todos: começar
uma dieta, melhorar a qualidade de vida, aproveitar
mais a vida em família e, claro, expandir os negócios.
Nesse último quesito, temos uma ótima notícia: exis-
tem 724 mil empresas brasileiras que possuem entre
10 e 999 funcionários, das quais a maioria não utiliza
qualquer tipo de ERP. Os dados são da IDC.
E o que isso significa? Em nossa visão, é um oceano
de oportunidades para todo o ecossistema SAP. Desde
a própria fornecedora (com a venda de suas soluções,
que vão aquém do ERP), passando pelos parceiros (que
igualmente poderão expandir seus negócios ao atender
esse público) até os próprios usuários (leia-se: associa-
dos ASUG).
Ou seja, com a expansão do mercado SAP nesse seg-
mento, incluindo as PMEs e filiais de multinacionais que
estão nessa estatística de 724 mil empresas, aumenta
a empregabilidade, além da possibilidade de você, leitor,
se tornar o principal executivo de uma nova companhia
que aportará no Brasil e utilizará o SAP – sua platafor-
ma no exterior, por exemplo.
Por esses e outros vários motivos, nosso tema
desta edição é a criação do ASUG Business Solution
Group – ABSG. Um Grupo de Estudos que nasce com
a incumbência de ser totalmente dedicado às pequenas
e médias empresas e filiais de companhias nacionais
e internacionais que utilizam os sistemas SAP.
Nessa matéria você entenderá porque a ASUG
anuncia, estrategicamente, este ano, esse Grupo de
Estudos e todas as vantagens para as empresas des-
se porte, ao aderir a uma comunidade que completa,
orgulhosamente e com muito empenho, 15 anos de
existência.
Também conversamos com a SAP (veja na seção
Entrevista e na continuação da matéria de capa) para
lhe trazer, em primeira mão, o que a fornecedora arqui-
tetou para este ano, para ganhar o território local.
Outros dois destaques desta primeira edição do ano
ainda se referem ao pilar Educação. Um é o artigo do
coordenador do Grupo de Estudos sobre Supply Chain,
Roger Ueno, e o outro sobre as conquistas da OSCIP
Esperansap em 2011e os planos para disseminar as
academias SAP no Rio de Janeiro, Belo Horizonte,
Recife e Porto Alegre – a primeira cidade onde o
Instituto formou novos consultores fora da sua sede,
em São Paulo.
Que venham as energias boas de 2012!
ÍNDICE04 | ENTREVISTA
Pedro Patrício
06 | ONLINE
Notícias do Mundo TI
07 | EDUCAÇÃO
Grupo de Estudos Supply Chain
08 | EDUCAÇÃO
2011 Um Ano de Conquistas
Para a OSCIP Esperansap
10 | MATÉRIA DE CAPA
ASUG Cria Grupo de Estudos
Dedicado às Pequenas e Médias
14 | EVENTOS 2012
Programe-se! ASUG Brasil divulga
agenda completa dos eventos do ano
15 | MUNDO SAP
SAP Brasil Encerrou 2011 Com
os Melhores Resultados Mundiais
17 | GOVERNANÇA
Um 2012 Com os Dois Pés
no Acelerador
18 | PONTO DE VISTA
Fatores Críticos de Sucesso
14
EDITORIAL
04
ASSOCIAÇÃO DE
USUÁRIOS SAP DO BRASIL
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EN
TR
EV
IST
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4 ASUG NEWS JANEIRO FEVEREIRO 2012
A SAP Brasil encerrou 2011 com 70% de sua base
de clientes entre as pequenas e médias empresas.
Por isso, reserva para este ano uma estratégia
diferenciada para consolidar-se nesse segmento.
Uma das providências foi eleger, em outubro, Pedro
Patrício como diretor comercial para Business One.
Patrício, que está há 12 anos na companhia,
assumiu o cargo tendo como objetivo ampliar ainda
mais a presença do B1 nas PMEs, desenvolvendo um
modelo de volume cujo objetivo é duplicar o número de
clientes e parceiros até o final deste ano.
Ele traz em sua bagagem SAP a atuação como
consultor de CRM e Logística, em Portugal, seu país
de origem. Passou também pela Espanha, responsável
pela EMEA (Europa, Oriente Médio e África), e por
Miami – como diretor de operações para a América
Latina, antes de aportar no Brasil.
O executivo conversou com exclusividade com
a ASUG News e contou as principais novidades
para esse segmento.
Pedro Patrício
ASUG News: Como o Brasil está
situado globalmente com a solução
Business One?
Pedro Patrício: O país está cres-
cendo muito nesse segmento. O fa-
turamento do B1 cresceu 31% no
quarto trimestre de 2011, compa-
rado ao mesmo período de 2010,
e 16% em relação ao ano anterior.
A receita com vendas indiretas
aumentou 29,6% (em 2011) e
59,75% no quarto trimestre, sem-
pre comparado ao mesmo período.
O objetivo por aqui é dobrar o nú-
mero de clientes e parceiros e qua-
druplicar a receita. Esse é o nosso
desafio para 2012.
AN: Qual a importância da adesão
das pequenas e médias empresas
às soluções SAP?
Patrício: Há muitas vantagens para
a empresa que adere a essa solução.
Há melhora na eficiência para obter
os resultados financeiros, pois cen-
traliza e integra toda a empresa em
um único sistema, eliminando a
redundância de entrada de dados,
erros e custos. Além disso, a com-
panhia consegue ter foco no cresci-
mento do negócio, porque simplifica
as operações e pode concentrar-se
no que realmente importa. Os gesto-
res passam a tomar decisões mais
rápidas e acertadas e obtém valor
com maior rapidez. Com as ferra-
mentas de customização de fácil uso
e mais de 550 soluções add-on for-
necidas por parceiros, o B1 é flexível
e pode ser ajustado e estendido para
atender às necessidades de cada
empresa. Estamos trabalhando de
forma para adequar ainda mais a solu-
ção para o mercado brasileiro e
garantir a satisfação do cliente,
implementando rapidamente e tra-
zendo retorno de investimento efici-
ente aos clientes.
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BUSINESS ONECOMO FOCO DENEGÓCIOSDA SAP
Há melhora na
eficiência para
obter os
resultados
financeiros,
pois centraliza
e integra toda a
empresa em um
único sistema,
eliminando a
redundância de
entrada de dados,
erros e custos
AN: O que você achou da cria-
ção do ABSG (Asug Business
Solution Group) e qual sua
expectativa para as iniciativas
desse grupo junto à SAP?
Patrício: A criação do grupo
beneficia muito os usuários
desse segmento. Esse inter-
câmbio de experiências é muito
positivo, tanto para a SAP
quanto para os clientes. Além
das informações e o fato de
tirar dúvidas sobre esse produ-
to, ainda há a possibilidade de
trocar experiências com os
outros grupos para grandes
empresas e entender melhor
as vantagens desse mundo SAP.
Então, a criação desse grupo é
de suma importância tanto para
nós, quanto para os usuários.
Creio que, com esse apoio que a
ASUG está dando às empresas,
de não cobrar a participação
durante um ano, vai ajudá-las
também a entender os benefí-
cios da associação.
AN: O que a SAP terá de novi-
dades para as PMEs no SAP
Fórum?
Patrício: A grande novidade
é que, em 2012, Business One
entra para a agenda do SAP
Fórum, coisa que nunca antes
tinha acontecido. Então eu con-
vido a todos que estiverem nos
visitando para conhecer mais o
produto, pois vamos fazer diver-
sos anúncios importantes, in-
clusive sobre o Business One
On-demand. Além disso, haverá
palestras, demonstrações e ca-
ses de empresas que já estão
utilizando a solução. E as pes-
soas poderão, também, experi-
mentar e ver como o produto é
amigável para o usuário.
AN: E qual o objetivo de sua
vinda ao país?
Patrício: A meta é utilizar o
conhecimento que adquiri em 12
anos de SAP, tendo trabalhado
em diferentes mercados e linhas
de negócios, para ampliar a pre-
sença da companhia no segmento
PME no país. Iremos gerar uma
transformação na forma como
essas empresas adquirem seus
sistemas de gestão. Quero de-
monstrar para o cliente, por meio
de parceiros, que possuímos um
forte conhecimento do seu negó-
cio e que oferecemos soluções
preparadas para atender ao mer-
cado brasileiro.
AN: Quantas empresas fazem
parte hoje desse negócio no
Brasil?
Patrício: São aproximadamente
1.200 que já estão utilizando a
solução e 28 parceiros vendendo
e dando suporte a elas. O Busi-
ness One é 100% comercializado
por meio de parceiros. Porém,
temos de citar que, no mundo
todo, temos mais de 30 mil
empresas com a solução. Isso
prova que o Business One está
pronto para atender às necessi-
dades das empresas de todos os
países. E no Brasil não é diferen-
te, obviamente com toda a locali-
zação necessária para o país.
AN: Onde estão localizadas
essas companhias?
Patrício: Estão pulverizadas por
todo o Brasil. Muita gente acha
que estão todas em São Paulo,
mas já temos clientes no país
inteiro. Já os parceiros estão
mais localizados em São Paulo,
mas eles possuem condições de
atender no território nacional.
JANEIRO FEVEREIRO 2012 ASUG NEWS 5
AN: As empresas ainda têm a
visão de que SAP é apenas
para as grandes e que é muito
caro para os negócios das
PMEs?
Patrício: Algumas ainda têm
essa visão, mas a maioria já
entendeu que temos um produto
ótimo e com preço viável para
elas. O importante é que as
empresas que já investiram têm
retorno, não só financeiro, mas
também de gestão, muito rápido
e isso torna nosso produto
ainda melhor.
PAÍS MELHORA COMPETITIVIDADE
NO RANKING GLOBAL
De acordo com a última edição do
Relatório Global de Competitividade do
Fórum Econômico Mundial, divulgada em
setembro, mostra que o Brasil subiu
cinco posições, passando a ocupar o 53º
lugar. O relatório analisa as condições de
competitividade de 142 países e faz uma
ampla pesquisa de opinião junto a execu-
tivos. No Brasil, a pesquisa é realizada
pela Fundação Dom Cabral em parceria
com o Movimento Brasil Competitivo.
O estudo se preocupa em analisar
cada país em 12 pilares de competitivi-
dade, veja no quadro abaixo. Os desta-
ques são os temas ‘Instituições’ - cujo
salto foi de 16 posições, ‘Eficiência do
mercado de trabalho’ - com ganho de
13 posições e ‘Mercado Financeiro’,
com sete. A única perda significativa
ocorreu em ‘Estabilidade macroeconômi-
ca’, com decréscimo de quatro posições,
ocasionado, principalmente, pelo cresci-
mento no nível de endividamento do
governo. Confira a tabela:
A ASUG Brasil já abriu as inscrições para os casos de
sucesso que concorrerão ao Impact Awards deste ano.
Tradicionalmente entregue no SAP Fórum, a grande novi-
dade do evento é que a premiação será feita durante a 15º
Conferência Anual da ASUG, que acontecerá no dia 14 de
agosto, no Hotel Transamérica, em São Paulo.
Para a seleção, existe a preocupação de isolar aspectos
como porte da empresa e tamanho da equipe envolvida,
direcionando a análise aos processos e benefícios obtidos.
Os critérios de avaliação usados como referências básicas
na seleção dos projetos são inovação (utilização de método
inovador), estratégia de implementação e retorno do
investimento.
Em 2011, a ASUG recebeu a inscrição de 30 cases, dos
quais três foram eleitos os melhores.
ter uma jornada maior do que antes por-
que (38%) trabalham antes de ir ao
escritório e 25% durante o trajeto.
Durante o almoço, 37% trabalham em
seus dispositivos móveis e outros 37%
antes de dormir.
Para as empresas, a boa notícia é
que esse novo cenário permite que os
funcionários sejam mais produtivos e efi-
cientes. Por outro, cerca de 64% dos
trabalhadores móveis disseram ter
melhorado seu equilíbrio entre vida pes-
soal e trabalho.
ENTRE OS BRICS, BRASIL É O 2º EM
INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS
Em um estudo da ONU para o
Comércio e o Desenvolvimento (Unctad),
os chineses novamente nos deixam para
traz no quesito investimentos estrangei-
ros diretos (IED).
No primeiro semestre de 2011 o
Brasil atraiu US$ 32,5 bilhões (R$ 56,5
bilhões), enquanto a China captou pouco
menos do dobro, US$ 61 bilhões.
O índice mede os valores investidos
em produção, como a construção de
fábricas, em fusões e aquisições de
empresas e empréstimos entre matri-
zes e filiais.
PARANÁ APREENDE EQUIPAMENTOS
ECF IRREGULARES
Desde agosto, quando iniciou seu pro-
grama de fiscalização que exige o reco-
lhimento do ICMS, a Receita Estadual do
Paraná já apreendeu, em seis municípios,
154 equipamentos com Emissor de
Cupom Fiscal (ECF) que não recolhiam o
ICMS.
Em outubro, foi a vez de fiscalizar os
estabelecimentos das regiões de Foz do
Iguaçu e Pato Branco. Das 112 empre-
sas visitadas, 43 tinham algum tipo de
problema, que iam desde máquinas que
não registravam as vendas, passando
por equipamentos não autorizados (que
não recolhiam ICMS) até máquinas frau-
dadas.
FUNCIONÁRIO REMOTO TRABALHA
MAIS, AFIRMA PESQUISA
Um estudo feito pela IPass afirma que
recursos como VoIP em telefones celula-
res e PCs, além videoconferência,
smartphones e tablets estão fazendo
com que funcionários remotos trabalhem
entre 10 e 20 horas a mais do que se
estivessem no escritório.
Ao todo, foram entrevistados 3,1 mil
pessoas, onde três quartos disseram
Em evento realizado em Buenos Aires,
Argentina, no dia 19 de janeiro, a SAP homena-
geou o Coordenador de Marketing da SAP
Brasil, Rodrigo Murad, como o melhor funcioná-
rio, o mais comprometido com as métricas em
toda a estrutura da SAP na America Latina.
O profissional está na empresa há pouco
mais de dois anos e vem, seguidamente, ga-
nhando prêmios de performance e de compro-
metimento com as metas estabelecidas pela di-
reção da companhia. O Brasil foi bem represen-
tado no evento.
6 ASUG NEWS JANEIRO FEVEREIRO 2012
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ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O IMPACT AWARDS 2012
SAP HOMENAGEIA COORDENADORDE MARKETING DA FILIAL BRASIL
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Rodolpho Cardenuto
(à esquerda), executivo
da SAP entrega o
prêmio a Rodrigo Murad
durante o evento
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INSCREVA SEU CASE NO PORTAL ASUG: www.asug.com.br
BRASIL NO GLOBALCOMPETITIVENESSREPORT
58 / 53
Instituições1. 93 / 77
Infraestrutura2. 62 / 64
Estabilidademacroeconômica
3. 111 / 115
Educação básicae saúde
4. 87 / 87
Educação superiore capacitação
5. 58 / 57
Eficiência de mercadode produtos
6. 114 / 113
Eficiência do mercadode trabalho
7. 96 / 83
Mercado financeiro8. 50 / 43
Prontidão tecnológica9. 54 / 54
Tamanho do mercado10. 10 / 10
Sofisticaçãoempresarial
11.31 / 31
Inovação12. 42 / 44
POSIÇÃO NORANKING - ANO
2010 / 2011
SE CONSIDERARMOS AS PRIMEIRAS
ATIVIDADES DO SER HUMANO NA BUSCA,
PRESERVAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE
ALIMENTOS COMO OS PRIMÓRDIOS DO
SUPPLY CHAIN E FIZERMOS UMA
ANALOGIA DA APLICAÇÃO DO CONCEITO
NAS PRÁTICAS DO DIA A DIA DOMÉSTICO
E EMPRESARIAL, FICAREMOS TENTADOS
A QUESTIONAR SE NÃO PODERÍAMOS
FAZER AINDA MELHOR POR ROGER UENO
JANEIRO FEVEREIRO 2012 ASUG NEWS 7
Com o amadurecimento dos processos, sistemas
e, principalmente, das pessoas nessa área, o Supply
Chain caminha para ganhar uma escala que exigirá
maior integração e cooperação dentro de sua comu-
nidade. E não estamos nos referindo apenas ao nos-
so grupo de pesquisa e estudo, mas ao mundo.
Desde que recebi o convite para ter a honra de
coordenar o grupo comecei a refletir sobre o que
poderia fazer para contribuir neste cenário. A cer-
teza que tenho é que, assim como o Supply Chain,
não é possível crescermos sozinhos.
Por isso apresentamos o business case da
Braskem (junto com o responsável pela área de pla-
nejamento do negócio Vinílicos, Humberto Braga)
como primeira atividade na inauguração do Grupo,
que ocorreu na 14ª Conferência Anual da ASUG, tra-
zendo um exemplo de como utilizar a ferramenta
GATP, do SAP SCM, para melhorar o nível de serviço
com uma gestão mais eficiente de pedidos e redu-
ção do custo logístico.
Nesse contexto, o tema da reunião seguinte foi o
SAP TM (Transportation Management), com o obje-
tivo de passar uma visão geral da nova ferramenta,
seu roadmap e o status da localização Brasil.
O que tem sido uma experiência muito enriquece-
dora, principalmente porque já tenho essa vivência
por presidir a associação dos ex-bolsistas no Japão,
o que me trouxe certa intimidade com a dinâmica
desse tipo de atividade e tem ajudado na condução
do Grupo.
Acredito que essa reunião é como se fosse um
MBA, onde todos têm a oportunidade de ter conta-
to com pessoas de outras empresas e a possibilida-
de de levar todo esse conhecimento e experiência
para dentro do seu ambiente de trabalho.
Para este início de ano, já realizamos uma reu-
nião (a primeira da ASUG em 2012) que teve como
tema o EWM (Extended Warehouse Management) –
parte integral da solução de SCM da SAP, que traz
como proposta fornecer maior visibilidade de esto-
que, processos e melhorar o planejamento e eficiên-
cia das operações de distribuição e armazenagem.
Para se ter uma ideia das muitas possibilidades
que o Supply Chain pode nos trazer, relembro uma
passagem da Apple que, no apogeu de sua crise,
chamou seu fundador (que havia demitido anos
antes) para recuperar a empresa.
A avaliação feita por Jobs é que a empresa não
era mais inovadora, estava apenas preocupada com
lucros. Era preciso inovar e foi o que passou a
fazer. Há muitas oportunidades no Supply Chain e o
business case é a mais importante forma de trazer
isso ao mundo.
Precisamos conhecer os Steve Jobs que vivem
em nosso meio e suas inovações. Por isso você é
nosso convidado para participar, de forma proativa,
em nosso Grupo de Estudos.
ROGER UENO
Responsável
por TI pelas
Governanças
dos Processos
de Atendimento
a Clientes,
Suprimentos
e Supply Chain
na Braskem
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GRUPO DEESTUDOSOBRESUPPLY CHAINMANAGEMENTEM PAUTA
O PROJETO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA INSTITUTO
ESPERANSAP ENCERROU 2011 COM A FORMAÇÃO, DESDE SUA CRIAÇÃO,
DE 192 PROFISSIONAIS. SENDO QUE NO MÊS DE NOVEMBRO O PROJETO
ROMPEU A FRONTEIRA PAULISTA, ONDE ESTÁ SUA SEDE, COM A REALIZAÇÃO
DA PRIMEIRA ACADEMIA DE FI EM PORTO ALEGRE-RS DA REDAÇÃO
8 ASUG NEWS JANEIRO FEVEREIRO 2012
Momento de uma
aula ministrada
na Academia FI
em Porto Alegre
“Foi fantástica a receptividade
que o Esperansap teve e uma das
maiores recompensas foi ver nos
olhos de cada um dos 24 partici-
pantes o desejo de abraçar essa
oportunidade de inclusão no mer-
cado de trabalho”, avalia a Dire-
tora de Educação da ASUG e Ge-
rente de TI Corporativo do Grupo
Artecola, Sandra Heck, que parti-
cipou da abertura do evento.
Segundo a executiva, o apoio
de várias entidades locais foi fun-
damental para a realização dessa
academia. Em especial a FACIN –
Faculdade de Informática da PUC-
RS (que apoiou com toda a infra-
estrutura), a SUCESU-RS (no su-
porte ao local das provas de sele-
ção), o Baguete (com todo o pro-
cesso de divulgação) e a consulto-
ria Staff RH, que ajudou na sele-
ção e ministrou um workshop com
foco na demanda do mercado local.
“No geral, todos da banca gos-
taram muito do nível dos alunos e
da iniciativa. E aproveitaram para
dizer qual é a realidade do merca-
do”, explica Sandra. Como benefí-
cio extra, a Fontoura Education,
que é Centro Autorizado de Trei-
namento SAP, realizou este mês
uma orientação específica para
intensificar o que os alunos apren-
2011FOI UM ANO DE CONQUISTASPARA A OSCIP ESPERANSAP
deram com o objetivo de reforçar
a capacitação.
“Tivemos no dia 29 de novembro
o encontro com a comunidade de TI
local, com a realização do Esperan-
sap Day. Foi um dia muito gratifi-
cante, com conteúdo técnico, mes-
clado com apresentações com foco
social”, diz José Inácio Fritsch,
diretor financeiro do instituto.
Como a academia começou dia
22/11, a organização optou por
testar um modelo conjugado com
o Esperansap Day que foi bem-
sucedido e que deve ser replicado
nos demais locais, fora da sede.
“Levamos os alunos de FI ao
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O QUE É UMA OSCIP?
JANEIRO FEVEREIRO 2012 ASUG NEWS 9
O Esperansap começa 2012 a todo vapor, com a realização da academia
de MM, que terminou dia 10/02.
Com um novo recorde de inscritos (2026 candidatos), após a primeira tri-
agem de seleção, 50% continuaram no processo e receberam um questio-
nário para confirmar a disponibilidade para participar da academia.
“É o Instituto Esperansap, transformando esperança em realidade.
A meta para este ano é termos mais nove academias na sede, em
São Paulo”, ressalta José Inácio Fritsch.
Desse total, 432 permaneceram no processo para a etapa de provas –
teste de conhecimentos em Gestão de Materiais, Âncoras de carreira e
um teste de inglês –, para 24 alunos serem selecionados.
A sigla OSCIP quer dizer: Orga-
nização da Sociedade Civil de
Interesse Público.
Essa certificação é concedida pelo
Ministério da Justiça às associa-
ções, organizações sem fins lucra-
tivos e fundações que atuam com
cunho social que atendem os
requisitos da Lei Federal n.°
9.790/99.
A principal vantagem é a forma de
captação de recursos, que pode
ser feita através de renúncia fis-
cal (Lei Federal nº 9.249/95 e
Medida Provisória nº 2158-35,
artigo 59 e 60).
ACADEMIA DE MM É A PRIMEIRA DE 2012
Essa legislação permite doações, limitada a 2% do lucro operacional da
pessoa jurídica, antes de computada a sua dedução, mais 1,5% para
pesquisa e educação.
Após um ano de existência, em junho de 2011, o Projeto Social
Esperansap conquistou o OSCIP, o que é um grande atrativo para as
empresas interessadas em se tornar apoiadores dessa ação.
evento, como carga horária da capa-
citação e que proporcionou grande
troca de informações, do mercado e
com alguns depoimentos dos alunos,
o que foi excelente”, comenta o dire-
tor financeiro do instituto.
O público presente gostou, fazen-
do uma avaliação muito boa do mode-
lo e do evento – que contou com o
aporte das empresas: Soluzzione,
MetaIT, ITS Group, TIVIT, HP, Finity,
SondaIT e SAP.
Como a estratégia para este
ano prevê a realização de quatro
academias fora de São Paulo (Rio
de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e
Porto Alegre), o plano é repetir esse
modelo. “Inclusive lançamos o desa-
fio para que um dos alunos que se
formou em 2011 dê seu depoimento
na abertura do Esperansap Day des-
te ano em Porto Alegre, contando o
que mudou na sua vida após ter fei-
to a academia”, completa Fritsch.
Ainda em dezembro o Esperansap
formou outra turma de consultores
em PP, em São Paulo. Com 1437 ins-
critos, foram mais de 120 convida-
dos para o teste presencial de nive-
lamento técnico e mais de 60
entrevistas pessoais.
Foram 22 dias intensos e tam-
bém extremamente desafiadores,
com três noites de sextas-feiras adi-
cionais somente com foco na práti-
ca de PP, totalizando mais de 150
horas de imersão no módulo.
A banca de jurados contou com
a presença de Meva Su Duran e Igor
Pezzoli (ambos da SAP), Rogério
Camorani (Head Hunter da KF Con-
sultoria), Eloisa Badin (Gerente de
RH do Grupo Assa), Renata Figuei-
redo (Senior Manager do RH da
Sonda Procwork), Arthur Michau-
luskas (Gerente de Serviços PP
da Complex) e Maurício Lubaschesk
(Head Hunter da Net&work).
A executiva da SAP presenteou
os participantes ao dar uma aula
sobre PP. Uma experiência única,
porque Meva foi uma das primeiras
certificadas nesse módulo no Brasil.
Mas a notícia mais motivadora
dessa academia é que o aluno
José Maria de Lima já está recolo-
cado na Sonda IT e em projeto em
Fortaleza (CE).
CA
PA
10 ASUG NEWS JANEIRO FEVEREIRO 2012
OBJETIVO É APOIÁ-LAS NO DESENVOLVIMENTO DE PROCESSOS
QUE ALAVANQUEM O CRESCIMENTO LUCRATIVO COM VANTAGEM
COMPETITIVA DA REDAÇÃO
ASUG CRIAGRUPO DEESTUDOSDEDICADO ÀSPEQUENASE MÉDIAS
ED
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RD
O D
E S
OU
SA
“Disponibilizaremos
um Fórum no Portal da
ASUG para os usuários
de Business One e
All-in-One e, cada um,
também terá um
subgrupo para a
realização de reuniões
online e presenciais”
ALESSANDRE GALVÃOPresidente da ASUG Brasil
JANEIRO FEVEREIRO 2012 ASUG NEWS 11
Na dinâmica mundial os
emergentes estão em
pauta e, no ascendente
mercado brasileiro, o destaque
são as Pequenas e Médias Em-
presas que ganham os holofotes
de praticamente todos os forne-
cedores.
Assim, os números divulgados
pela SAP indicam que cerca de
um terço da sua base de usuári-
os no país utiliza Business One.
Em todo o mundo, a fabricante
alemã conta com cerca de 35
mil clientes, sendo no Brasil mais
de 1 mil.
Diante desse cenário, a ASUG
Brasil começa o ano com uma
novidade voltada exclusivamente
para as Pequenas e Médias Em-
presas, o ASUG Business Solu-
tion Group – ABSG.
Para Alessandre Galvão, presi-
dente da ASUG Brasil, esse novo
grupo tem a responsabilidade de
ajudar essas empresas a ter
mais informações e receber mai-
or atenção da SAP nas suas dúvi-
das e necessidades.
“Disponibilizaremos um Fórum
no Portal da ASUG para os usuá-
rios de Business One e All-in-One
e, cada um, também terá um
subgrupo para realização de reu-
niões online e presenciais”, expli-
ca Galvão.
Como incentivo, os novos as-
sociados desse segmento terão
isenção da primeira anuidade da
ASUG e o cadastro deve ser fei-
to diretamente no portal da enti-
dade: www.asug.com.br. Após
se inscrever, as empresas inte-
ressadas em participar desse
novo Grupo de Estudos podem
entrar em contato com a ASUG
pelo telefone 0800-164064.
“O grande desafio do ABSG
é interagir com essas empresas
visando desenvolver processos
apoiados em tecnologias que ala-
vanquem o crescimento lucrati-
vo, viabilizando estratégias para
manter o ritmo acelerado dos
negócios e maior vantagem com-
petitiva frente a uma concorrên-
cia cada vez mais acirrada”,
afirma Luiz Bordieri, diretor asso-
ciativo da ASUG Brasil, responsá-
vel pelo desenvolvimento do grupo
no Brasil e CIO da Schincariol.
As reuniões do ABSG terão a
mesma dinâmica dos 13 Grupos
de Estudos em operação, tendo
um coordenador, um padrinho e o
apoio da SAP Brasil em conjunto
com a diretoria da ASUG.
Os esforços para suprir as
necessidades desse segmento
não param por ai. Já está marca-
do para o dia 20 de Julho, em São
Paulo no Hotel Transamérica, o 1°
Congresso Exclusivo para usuári-
os das soluções SAP All-in-One e
Business One.
“Para a PME fazer parte de
uma comunidade como a ASUG
é um benefício enorme devido ao
leque de opções que oferecemos,
seja via portal, por meio da revis-
ta Asug News, das newletters,
fóruns, do Grupo de Estudos e da
Conferência Anual. Ou seja, tor-
nar-se membro da ASUG resulta
em uma consultoria gratuita”,
afirma o presidente.
Ele ressalta que esse novo
desafio é mais que oportuno no
ano em que a ASUG comemora
15 anos de existência bem-suce-
dida, com uma base superior a
14 mil associados e uma posição
de destaque diante das ASUGs
mundiais, por participar do SU-
GEN e ser a segunda em ma-
turidade, estando apenas atrás
da ASUG-EUA e na frente da
ASUG Alemanha.
Nesse sentido, o papel do
Grupo ABSG será proporcionar
a aproximação dos associados
com a troca de experiências (des-
de o nível estratégico até o tático
e operacional), gerando valor atra-
vés de velocidade, redução de
esforços e assertividade em suas
iniciativas de processos de negó-
cios e tecnologia.
“A ASUG tem atingido expres-
sivas conquistas em representar
os interesses das grandes usuá-
rias SAP, se mobilizando sistema-
ticamente para decisões pauta-
das no conceito ‘ganha-ganha’.
No mundo PME o cenário não é
diferente e a atuação da associa-
ção também será decisiva”, afir-
ma Bordieri.
O executivo avalia que, como
as empresas de grande porte bus-
carão sempre ter uma cadeia de
suprimentos o mais eficiente pos-
sível – com qualidade e baixo cus-
to na troca e integração de infor-
mações dos negócios, a PME com
solução SAP se torna mais atra-
tiva para as corporações que são
usuárias dessa plataforma.
“Para obter o máximo dessa
sinergia, ao formar o ABSG a
12 ASUG NEWS JANEIRO FEVEREIRO 2012
“ O grande desafio do
ABSG é interagir com
essas empresas visando
desenvolver processos
apoiados em tecnologias
que alavanquem o
crescimento lucrativo”
LUIZ BORDIERIDiretor Associativo da ASUG Brasil
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O D
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OU
SA
ASUG colocará lado a lado usuá-
rios das PMEs, e suas expectati-
vas, com os clientes das grandes
companhias. Sem dúvidas essa
proximidade viabilizará o compar-
tilhamento das necessidades e
percepções e alavancará os pro-
cessos de integração necessári-
os a esses dois segmentos”,
completa o responsável pelo
desenvolvimento do grupo.
Outro destaque para as novas
associadas é a possibilidade de
acesso à mão de obra qualificada
via Esperansap. Até o momento
já foram realizadas oito academi-
as, com o treinamento de 192
profissionais, onde 65% já estão
empregados. “É uma rica fonte
para o RH dos parceiros e clien-
tes Business One, inclusive a
própria SAP e consultorias do
ecossistema estão contratando
essa mão de obra de altíssima
qualidade”, diz Galvão.
De acordo com o vice-presi-
dente de ecossistema e canais
da SAP, Silmar ElBeck, para aten-
der as metas de crescimento
e a qualidade no relacionamento,
a fornecedora precisa expandir
e qualificar os canais continua-
mente e a ASUG tem sido fun-
damental nesse processo.
“A associação tem tido papel
fundamental em nosso cresci-
mento, facilitando a representa-
tividade dos clientes junto à
SAP, com as demandas espe-
cíficas de cada segmento e
dos diversos setores econômi-
cos. É nossa expectativa que
PME esteja também represen-
tada na ASUG e até segmenta-
da em diversos Grupos, à medi-
da que faça sentido, transferin-
do conhecimento e experiências
entre seus membros e nos
orientando na melhor forma
em atender às expectativas”,
afirma ElBeck.
Segundo ele, pela importância
da ASUG, a SAP seguirá incenti-
vando o ecossistema a partici-
par e apoiar a iniciativa dos
Grupos para PME, começando
com o ABSG.
Ações coordenadas de marke-
ting, comunicação, seleção de
casos de sucesso e aumento
do número de canais são os
principais pilares da estratégia
da fornecedora alemã para esse
setor no país.
A SAP oferece duas soluções
para o segmento de pequenas
e médias empresas. O Business
All-in-One, para empresas mé-
dias, e o Business One, voltado
SAP ANUNCIA SUA
ESTRATÉGIA PARA CLIENTES
BUSINESS ONE E BUSINESS
ALL-IN-ONE
às pequenas.
“Hoje as vendas por parceiros
representam 20%. Nossa meta
é que, em 2015 sejam 40%.
Por isso, anunciamos que vamos
aumentar nossa base de canais,
passando dos atuais 26 (para
pequenas empresas) para 86 ao
longo deste ano”, afirma Pedro
Patrício, diretor comercial da
SAP para Business One.
A meta para o crescimento
do número de canais para SAP
Business All-in-One também é
bastante expressiva, com previ-
são de dobrar este ano, chegan-
do a 50 canais.
Em paralelo, a fornecedora
está fazendo um trabalho de
evangelização junto aos parcei-
ros para que eles incentivem
seus clientes a participar de
um seleto grupo de casos de
sucesso.
Ao fazer parte desse grupo,
a empresa passa a utilizar servi-
ços e soluções da fornecedora,
que propiciam desde benchmark
até a divulgação dos casos de
sucesso em eventos e na mídia.
Daniel Sette, responsável
pela área de referências da SAP,
explica que o objetivo é mostrar
que o cliente tem a SAP sempre
perto, lhe dando todo o apoio
necessário para o crescimento
dos negócios.
“Além disso, recebem um cer-
tificado oficial de cliente referên-
cia SAP e no final do ano entre-
gamos uma academia de Busi-
ness One para os clientes mais
ativos. Quando começamos essa
ação, entre junho e dezembro de
2011, conseguimos 33 casos
de referência de Business One,
sendo que desse total, temos
21 finalizados e/ou publicados e,
nesse início de ano, outros seis
em elaboração”, diz Sette.
Para Marcelle Paiva, do mar-
keting para PME e canais da
SAP Brasil, 2012 é um ano de
transformação porque os com-
pradores mudaram a forma de
fazer negócios.
“Por isso, formulamos paco-
JANEIRO FEVEREIRO 2012 ASUG NEWS 13
4De acordo com a IDC, o potencial desse segmento no mer-
cado brasileiro é superior a 90%, com um total de 724 mil
empresas que possuem entre 10 e 999 funcionários;
4Cerca de 78% dos investimentos em Tecnologia da Infor-
mação acontecerão nas regiões Sul e Sudeste, onde as
PMEs representam a maioria. A estimativa é de 12%
no Sul, 64% no Sudeste, 13% no Centro-Oeste, 9%
no Norte e 2% no Nordeste;
4A estimativa é que o volume de negócios atinja neste ano
US$ 409 milhões;
4As análises indicam que, em 2012, essas empresas deman-
dem ainda mais soluções de ERM (ERP,BI e HSM), com um
crescimento médio de 30%;
4Dados do Gartner indicam que entre 12% e 15% das PMEs
usam ERP, sendo que, segundo a IDC, a TOTVS tem 50% do
market share local.
“ A ASUG tem tido
papel fundamental em
nosso crescimento,
facilitando a representa-
tividade dos clientes
junto à SAP”
SILMAR ELBECKVice-Presidente de
Ecossistema eCanais da SAP
DADOS RELEVANTES DO MERCADO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
FONTE: IDC E GARTNER
DIV
ULG
AÇ
ÃO
tes de marketing full service
com soluções completas de mar-
keting e comunicação com pre-
ços acessíveis para que nossos
parceiros possam gerar deman-
da de forma adequada nesse
segmento”, diz Marcelle.
O foco são canais SAP que
não têm departamento de mar-
keting ou têm, mas precisam
agilizar alguma ação. Entre as
ferramentas estão agência vir-
tual, partner find tool, channel
Sales kit, events in a box, entre
outros. A expectativa é que a
geração de demanda da área de
marketing para os parceiros
seja de 42% este ano.
“A nova política contempla
um conteúdo específico para
os clientes de Business One no
SAP Fórum deste ano, o que
incluirá a interação com os
grandes clientes para a troca
de experiências. Em adicional,
teremos um evento 100% volta-
do a esse público no 2º semes-
tre e a participação em outros
12 eventos pelo país, afirma
Marcelle que colocou seu de-
partamento à disposição dos
parceiros para avaliar co-market
para eventos específicos sugeri-
dos pelos canais.
Ainda como parte da estraté-
gia de liderar o market share local
das PMEs, a fornecedora acaba
de lançar a versão 8.82 do SAP
Business One, destacando o
aumento da localização do produ-
to para o mercado brasileiro.
De acordo com a multinacional,
o novo Business One oferece uma
maior integração bancária, cober-
tura de novas necessidades fis-
cais e multifiliais.
Entre as outras novidades
estão a extensão da funcionalida-
de de gestão de relacionamento
de clientes (CRM), maior controle
e visibilidade de itens gerenciados
com número de série, simplifica-
ção do processo de separação e
embalagem e melhorias na área
de planejamento das necessida-
des de material (MRP).
Também faz parte dessa nova
estratégia o parcelamento pro-
longado para contratos novos de
manutenção e a possibilidade de
pagamento em até três vezes
para a base atual.
PROGRAME-SE, CONHEÇA, PARTICIPE!
EVENTOS 2012ASUG Brasil disponibiliza aos seus associados, parceiros e colaboradores uma agenda de
eventos totalmente voltada ao conhecimento e às mais importantes informações do mundo SAP.
Desta forma, possibilita e incentiva o networking, cada vez mais proporcionandooportunidades únicas entre todos os participantes.
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CONGRESSOANUAL ABSG1º
Participe do primeiro
evento da ASUG Brasil
voltado exclusivamente
para usuários SAP
All-in-One e Business One.
20 JULHO 2012
HOTEL
RENAISSANCE
SÃO PAULO
EVENTO LOCAL - CIDADE DATA
ASUG Day Porto Alegre 17 de abril
ASUG Day Belo Horizonte 29 de maio
ASUG Day Goiânia 12 de junho
15ª Conferência Anual ASUG São Paulo 14 de agosto
1º Congresso ABSG - ASUG Business Solution Group São Paulo 20 de julho
ASUG Day Recife 11 de setembro
ASUG Day Curitiba 25 de setembro
ASUG Day Rio de Janeiro 04 de outubro
Encontro de Executivos de TI ASUG Brasil São Paulo 08 de novembro
NOVIDADE!
MU
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A SUBSIDIÁRIA TEVE RECORDE
NOS RESULTADOS DA AMÉRICA
LATINA E, NO PAÍS, AMPLIOU
AS VENDAS DE SOLUÇÕES
DE INOVAÇÃO DA REDAÇÃO
JANEIRO FEVEREIRO 2012 ASUG NEWS 15
Atualmente a SAP Brasil representa 2% da re-
ceita global da companhia e está em 5º lugar entre
as maiores do mundo. A intenção é chegar em 2015
como 3º entre os maiores globalmente. Sendo que,
até 2009, a subsidiária não estava nem no Top 10
da SAP.
Esses números refletem o posicionamento estra-
tégico da fornecedora no país, que tem investido
continuamente na qualificação de profissionais, de
parceiros de negócios e na localização de soluções
para setores com regulamentação específica.
A receita total cresceu 9% em comparação a
2010, sendo que a fatia de Software e Suporte
aumentou 5%, sem incluir os resultados da Sybase
Brasil. Na comparação ano a ano, a companhia
ampliou em mais de 100% sua receita com Serviços
Financeiros, setor que engloba bancos e segurado-
ras, para os quais as vendas de software cresce-
ram 309% e 155%, respectivamente.
“No Brasil é necessário oferecer aos clientes
soluções de gestão que lhes permitam competir
globalmente, além de seguir a regulamentação local.
Com 40 anos de operação no mundo e 17 no país, a
SAP combina práticas globais com experiência local
para ajudar nossos clientes a aproveitar a crescen-
te relevância do país para o mercado internacional”,
explica Luís César Verdi, presidente da SAP Brasil.
Outro motivo para comemorar é que, hoje, 70%
dos clientes da SAP Brasil são de pequeno e médio
porte. Como reflexo disso, em 2011, o faturamento
com a solução Business One – específica para
pequenas empresas ou filiais de grandes companhi-
as e comercializada exclusivamente pelos parceiros
de negócios – cresceu 31% no quarto trimestre,
em relação ao mesmo período de 2010, e 16% em
comparação ao ano anterior.
Do total faturado pela SAP localmente em 2011,
57% foram soluções Analíticas e de Linhas de
Negócios. Já as vendas indiretas cresceram 30%.
“Entre as grandes empresas, a SAP registrou forte
aceitação de suas soluções analíticas e de mobilida-
de. O destaque fica com a computação em memória
SAP HANA”, afirma Verdi ao ressaltar que foram
338 novos clientes conquistados em 2011.
Para o executivo, o crescimento das vendas de
soluções para as PMEs e de soluções inovadoras
reforça a estratégia da fornecedora em atender
clientes de diferentes setores e tamanhos.
Para suprir à demanda local por soluções inova-
doras e serviços de qualidade, a SAP Brasil cresceu
27% em número de funcionários no ano passado,
totalizando 1.480 colaboradores. Para este ano
também há previsão de ampliação do SAP LABs,
em São Leopoldo.
Como estratégia para 2012, a subsidiária pre-
tende focar em cinco mercados: aplicações, solu-
ções analíticas, mobilidade, tecnologia/base de
dados e nuvem.
SAP BRASILENCERROU2011 COMOS MELHORESRESULTADOSMUNDIAIS
LUÍS CÉSAR VERDI,Presidente daSAP Brasil
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Sede daSAP Brasil,
São Paulo
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COM UM CRESCIMENTO CONTÍNUO, SEMPRE DE FORMA SUSTENTÁVEL, NO ANO
PASSADO O GRUPO META CRESCEU 35%, TENDO REGISTRADO NA VERTICAL SAP
UMA EXPANSÃO DE 46%. PARA 2012 AS PERSPECTIVAS NÃO SÃO DIFERENTES
E A COMPANHIA INICIA O ANO COM UM VOLUME ELEVADO DE PROJETOS (TANTO
NA BASE, COMO EM NOVOS CLIENTES), COM GRANDES IMPLEMENTAÇÕES QUE
ESTÃO EM CURSO DA REDAÇÃO
JANEIRO FEVEREIRO 2012 ASUG NEWS 17
Além dos projetos, este ano o Grupo Meta dará
ainda mais visibilidade para o que vem realizando e
para o nível de qualidade de suas práticas. “Vamos
participar da maioria dos eventos junto a SAP e
estamos preparando um SAP Fórum muito especial
para nossos clientes. Além disso, estaremos pre-
sentes pela 5º vez no Sapphire e em todos os
eventos regionais”, afirma Sandro Bittencourt,
Diretor de Negócios SAP do Grupo Meta.
Este ano a companhia completa 22 anos de
existência, atuando a mais de 14 anos no mercado
SAP por meio de projetos e operações SAP no Sul
e Sudeste. São mais de 200 consultores entre
funcionais e desenvolvedores, que atendem aos
clientes da empresa. Esse time forma a Unidade
SAP do Grupo Meta, que possui agressivos objeti-
vos em relação à expansão da base de clientes e
as ofertas de serviços.
“Atualmente, nosso pipeline já indica que este
ano duplicaremos o volume de implementações
SAP. Além disso, estamos iniciando quatro proje-
tos no exterior. O volume de negócios fechados
no final de 2011 nos levou ao recorde de contrata-
ções nos meses de janeiro e fevereiro, para suprir
a demanda de entregas para 2012”, afirma
Bittencourt.
Segundo o executivo, como SAP é mais que um
projeto de TI, porque abrange o negócio do cliente,
o Grupo Meta conta com um time que atende de
GOVERNANÇA, PROCESSOS E TECNOLOGIA
ponta a ponta os ambientes de negócios e de
tecnologia através da Consultoria Estratégica,
que atua no Mapeamento de Processos de
Negócio, Governança e Gestão de TI.
Já a Unidade SAP é composta por Consultores
(Funcionais e de Negócios), Fábrica de Software,
Arquitetura de Soluções e Quality Assurance.
“O resultado do esforço sinérgico desse time deri-
va em uma oferta SAP completa, alinhada às moti-
vações estratégicas dos nossos clientes” afirma
André Peretti, Gerente de Serviços SAP.
A empresa trabalha com modelo de entrega
de serviços, baseado em acordos de níveis de
serviços, onde hoje são gerenciados e entregues
em torno de 40.000 horas mês em atividades
diversas do Centro de Competência SAP.
“Nossa proposta é trabalhar em formato de
serviço e assumir a responsabilidade sobre o pro-
jeto, assim entregamos valor, que é uma de nos-
sas premissas”, explica Peretti. No modelo de
serviços, a entrega é responsabilidade do Grupo
Meta e segue padrões de mercado para governan-
ça, como por exemplo, preconizar o gerenciamento
por indicadores de performance.
Este ano a companhia está alinhando a maturi-
dade do processo de sustentação à metodologia
RunSAP. Para os gestores da empresa, o fator de
sucesso é o alinhamento da estrutura SAP com
o comprometimento da diretoria, que acompanha
os projetos da fase de pré-venda até a entrega
e avaliação final.
UM 2012 COM OSDOIS PÉS NO ACELERADOR
DIV
ULG
AÇ
ÃO
Por exemplo, não deveriam ser os mesmos para
um líder de custo e para um líder em diferenciação,
já que os fatores que levam ao sucesso são diferen-
tes devido a área que cada um atua.
Há três maneiras para determiná-los:
• Dedução (em base às necessidades dos clien-
tes, a estratégia da empresa e o ciclo de vida do
produto);
• Comparação entre empresas ganhadoras e
perdedoras;
• Pergunta aos participantes da indústria (distri-
buidores, clientes ou canal e concorrentes).
A maneira lógica é utilizar os três métodos nessa
ordem, já que a dedução e a comparação servem
para avaliar melhor as respostas dos participantes
da indústria. De fato, é possível dizer que a dedução
também é a base para encontrar os diferenciais
entre empresas ganhadoras e perdedoras.
Em minha experiência utilizando essa metodologia,
o que acontece quando perguntamos sobre os fato-
res críticos de sucesso em uma indústria é que exis-
tirão muitas respostas similares e algumas que não
entrarão nessa média.
QUAL É A UTILIDADE DO MODELO DE FATORES
CRÍTICOS DE SUCESSO?
18 ASUG NEWS JANEIRO FEVEREIRO 2012
PO
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O D
E V
IST
AA principal é focalizar os esforços da companhia em
algumas áreas críticas para a concorrência. Porém é
preciso cuidado, já que os fatores críticos do sucesso
variam pelo ciclo de vida do produto e a imitação dos
competidores.
QUAIS SÃO OS PONTOS FORTES?
• Obriga a identificar os fatores nos quais se focar;
• Fácil compreensão para a gerência/diretoria,
que está acostumada a ter foco;
• A incorporação dos fatores críticos de sucesso
na tomada de decisão é simples;
• Pode se relacionar com outras metodologias
mais conhecidas como, por exemplo, a análise SWOT.
QUAIS SÃO OS PONTOS FRACOS?
• Normalmente existe ambiguidade de causa (ou
seja, não está claro quais são as razões pela quais
as empresas são bem-sucedidas);
• Dependem de com quem você fale na empresa
(por exemplo, o engenheiro dirá algum aspecto da
engenharia, o comercial dirá marca ou algum
aspecto comercial);
• Dependem do analista e sua experiência na
indústria.
APLICAÇÃO DA SESTA NO MODELO:
• Situação: O modelo de fatores críticos de
sucesso é de utilidade em decisões estratégicas
e planejamento estratégico;
• Enfoque temporal: Esse modelo tem maior
utilidade no presente e/ou no futuro;
• Simplicidade de Explicação e Apresentação:
O modelo é muito fácil de ser compreendido pela alta
gerência;
• Teste do bom senso: Qualquer um entende a
necessidade de foco;
• Âmbito de aplicação: Os fatores críticos de
sucesso são bem-sucedidos para analisar a indústria
ou o mercado.
ADRIAN ALVAREZ
Founding Partner da Midas Consulting, com atuação em toda a
América Latina. Também foi membro do board e tesoureiro da SCIP
(Society of Competitive Intelligence Professionals) e escreve em
seu blog: http://inteligenciacompetitivaenar.blogspot.com/
FATORESCRÍTICOSDE SUCESSO
OS FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
REPRESENTAM UMA CONDIÇÃO NE-
CESSÁRIA PARA O SUCESSO EM UM
SETOR DETERMINADO OU INDÚSTRIA
ESPECÍFICA. ALÉM DISSO, ESSES
FATORES DEPENDEM DA ESTRATÉGIA
UTILIZADA PELA COMPANHIA
POR ADRIAN ALVAREZ