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REVISÃO Português 8ºs anos

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REVISÃO

Português

8ºs anos

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ANALISANDO TEXTOS DIVERSOS...

Texto I

A diferença entre o consumo e o

consumismo é que no consumo as pessoas

adquirem somente aquilo que lhes é

necessário para sua sobrevivência. Já no

consumismo a pessoa gasta tudo aquilo que

tem em produtos supérfluos, que muitas

vezes não é o melhor para ela, porém é o que

ela tem curiosidade de experimentar...”

(Wikipédia)

Texto II

O caipira vai a uma estação

ferroviária para comprar um bilhete.

- Quero uma passagem para o Esbui

- solicita ao atendente.

- Não entendi, o senhor pode repetir?

- Quero uma passagem para o Esbui!

- Sinto muito, senhor, não temos

passagem para o Esbui.

Aborrecido, o caipira afasta-se do

guichê, aproxima-se do amigo que o

estava aguardando e lamenta:

- Olha, Esbui, o homem falou que pra

você não tem passagem, não!

Texto III

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ANALISANDO TEXTOS DIVERSOS...

Texto IV

Texto V

Texto VI

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Texto VII Consumir é mais próprio das mulheres: estamos deprimidas, chateadas, brigamos com o

marido, algo não deu certo, aquela viagem não saiu? O filho tá de chantagem? Vamos

comprar! Vamos pro shopping!

Aprendemos, desde criança, a compensarmos. Comprar alivia, compensa frustrações.

Então saímos à procura de qualquer coisa que possa amenizar nossas amarguras; pode

ser até uma quinquilharia do ‘1.99’. Uma bandejinha, duas bandejinhas... Na saída,

pegamos um pacote de bolachas que deverá ser uma gostosura, uns plásticos de

fabricação duvidosa, umas tigelinhas horrorosas, enfim, tudo o que não precisamos. E

enfrentamos a fila novamente. Pronto! Ficamos felizes e saímos com a conhecida

sacolinha branca com a cacarecada misturada. E se formos com uma amiga, melhor

ainda: aproveitamos pra descarregar. Pra dizer que a vida tá uma porcaria. E fazemos uma

sessão de psicoterapia gratuita! É o ‘Dia do Descarrego!’.

Caso a voltinha no ‘1.99’ não resolva, tem a cabeleireira! Essa é fatal. Cabeleireira é

psicoterapeuta de grupo. Mechas ou pintura? Limpeza de pele? Unhas? Massagem?

Fofoca da vizinha do prédio? Ótimo: uma tarde de Cinderela; e retornamos numa boa, pelo

menos para os próximos dias. Tudo é motivo para o consumo; tristezas, alegrias,

comemorações, despedidas, saídas e chegadas.

Mas nosso ‘Mundo Encantado’ são as liquidações! A fúria por consumir sem necessidade.

Consumir para aproveitar os preços, mesmo se ficarmos com quatro televisores, dois

fogões e mais um som – para colocar na área de serviço... Afinal, tudo a preço de banana!

Não faz muito, eu me considerava a rainha dos balaios de liquidações. Mas tudo bem, eu

sempre quis ser rainha de alguma coisa. E os balaios me fascinavam, principalmente o

‘Porto Alegre Liquida’. Remexia, remexia... Quanta porcaria! Era só refugo. Eu só pegava o

que ninguém queria: as calças do tempo das cavernas. Cheguei à conclusão que não sou

‘boa’ em balaios: sou atraída para o esdrúxulo.

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Texto VII – Cont.

Cansei de comprar sapatos, um número menor, com a esperança de que no

inverno meu pé diminuísse. Só pra aproveitar o precinho; pra aproveitar a

liquidação. Mas o mimoso tá lá guardado. Ontem experimentei e por pouco não

tive gangrena. Não entendo como ainda está lá, o desgraçado. Deve ser um

problema sentimental com o sapato, freudiano! Devo amar o tal do sapato.

Mas agora penso ser outra mulher, mais amadurecida, com outros valores. Abri

meu armário e tirei ‘trocentas’ coisas inúteis. O armário ficou limpinho.

Mas o teste final sempre será na ‘Feira do Livro’. Ah, meu Deus, tantos balaios,

tantos caixotes... Quanta tentação. Contos, crônicas, poesias, romances,

ensaios...

Sempre olho para aqueles balaios como quem examina a anatomia de um corpo;

há tanta coisa esquisita, tanta gente indecisa... Mas estou decidida a ir atrás do

meu poeta: não por ser liquidação ou por haver balaios em profusão; mas

porque poeta é uma flecha que encanta, que vai direto ao coração.

E não posso deixar que isso passe em branco, afinal, eu passarei e todos

passarão; mas Ele... passarinho!

http://taisluso.blogspot.com/2007/09/fria-pelo-consumismo.html

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Texto VIII

- Um biquíni novo?

- É, pai.

- Mas você comprou um no ano passado!

- Não serve mais, pai. Eu cresci.

- Como não serve? No ano passado você tinha 14 anos, este ano tem 15. Não cresceu

tanto assim!

- Não serve, pai.

- Está bem, está bem. Toma o dinheiro. Compra um biquíni maior.

- Maior não, pai. Menor.

Aquele pai, também, não entendia nada.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comédias da vida privada: 101 crônicas escolhidas. Porto Alegre: L&PM,

1995. p. 255.)

Texto IX

Acontece um acidente de carro, num dia cinzento e chuvoso. O condutor sai do carro a

berrar:

- Oh, o meu Mercedes…o meu Mercedes

Alguém que vai passando lhe diz:

- Tenha calma. Não se preocupe com o carro. Não vê que perdeu o braço?!

O homem, virando-se então para o lado, começa a chorar compulsivamente ao

mesmo tempo que se lamenta em voz baixa:

- Oh, o meu Rolex…o meu Rolex!

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Texto X

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Texto XI

O filme “Os delírios de consumo de Becky Bloom” é

uma boa pedida para uma sessão pipoca.

A jornalista Rebecca Bloomwood tem um sonho de

trabalhar em uma revista de moda e acaba sendo

contratada para outra publicação da mesma editora e

se tornando uma respeitada colunista de economia.

Aí é que está o “X” da questão: enquanto ela dá dicas

e conselhos para suas leitoras não se descontrolarem

nos gastos, Bloom faz exatamente o contrário, já que

tem compulsão por compras e não consegue resistir

aos seus impulsos de consumo.

“Os delírios de consumo de Becky Bloom” é um filme sobre uma mulher que

começa a se entender melhor apenas quando decide que é hora de lidar com

seu maior problema, seu consumismo desenfreado. Para controlar a situação,

Becky procura um grupo de ajuda de (CA), Consumistas Anônimos, no qual

pessoas se reúnem para ajudarem umas às outras a livrar-se da tentação que a

chama para cada vitrine. O filme é baseado na popular série britânica de livros

de Sophie Kinsella.

Eis aí uma ótima sugestão para assistir em época de crise... apesar de

ser comédia, a obra é boa para fazermos uma autoavaliação.

http://www.atrasdamoita.com/filme-os-delirios-de-consumo-de-becky-bloom.html

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Texto XI

Trama: Alice é uma estudante das séries iniciais que tem uma tarefa escolar envolvendo pesquisa

sobre o meio ambiente. Enquanto pesquisa, ela adormece e sonha com uma situação em que Ambiente,

Ecologia, Preservação, Reciclagem, Lixo, Consumismo, Poluição se reúnem para discutirem situações

emergenciais sobre os problemas do Ambiente. Na história, os conceitos ganham vida. Alice assiste à

história, adormecida no canto da sala, onde estava estudando. Muito é discutido por estes conceitos-

personagens, e, ao final, Alice entra na discussão, quando sonho e realidade se mesclam, e a menina,

então, recebe a missão de ajudar o Sr. Ambiente e todos os personagens, amparada pelos trigêmeos

Respeito, Tolerância e Amor.

(A cena passa-se na casa da menina Alice. Sala pequena com mesa e cadeiras no lado

direito, uma porta; tapete, estante com livros e outros objetos caseiros no lado esquerdo.)

- Cena I -

Alice (Entra cantando, com seu material escolar. Senta no tapete da sala, pega a mochila,

abre o caderno e procura a tarefa de casa para fazer.) – Mãe, tenho que fazer um trabalho

para a escola, Você me ajuda?

(Uma voz feminina responde) – Claro minha filha, o que é?

Alice - É uma pesquisa sobre o Meio Ambiente. Devo procurar informações e notícias

sobre desmatamento, poluição... Não sei por onde começar...

(A mesma voz feminina) – Filhinha, no jornal da cidade tem uma coluna semanal sobre o

meio ambiente, procure lá. Olha, Alice, vai procurando o que você precisa, porque

agora a mamãe tem que ir trabalhar, mas, quando eu voltar, eu te ajudo, tá?

Alice (Sai de cena e volta com muitos jornais e vai folheando-os, até que adormece –

entra Ecologia e senta-se na cadeira da sala.). [...]

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Qual o nome de cada um (isto é, o gênero textual)?

São todos humorísticos?

Quais os temas neles tratados?

Que outro título poderia ser dado a eles?

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IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SUJEITO

IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

DE SUJEITO

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TIPOS DE SUJEITO

simples => Apresenta um único núcleo.

Meu avô brigou com os outros fazendeiros.

composto => Apresenta mais de um núcleo.

Os quadros, os livros e os móveis antigos não serão

vendidos.

oculto (desinencial ou implícito) => Encontra-se implícito na forma verbal ou no contexto.

Sinto muito a falta de meus livros.

Os agricultores participaram da reunião. Decidiram

comprar novos equipamentos.

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indeterminado => Quando não se quer ou não se

pode identificar claramente a quem o predicado da oração se refere. Há duas maneiras de se indeterminar o sujeito:

verbo na 3ª pessoa do plural, sem referência a nenhum termo identificado anteriormente:

Procuraram você ontem à noite.

Estão pedindo sua presença lá fora.

verbo acompanhado do pronome SE.

Vive-se melhor fora das cidades grandes.

Precisa-se de novos vendedores.

TIPOS DE SUJEITO

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oração sem sujeito (inexistente) => Formada apenas por predicados, nos quais aparecem verbos impessoais. Ocorre com:

verbos que exprimem fenômenos da natureza:

Choveu pouco no último mês de março.

Anoiteceu rapidamente.

os verbos estar, fazer, haver e ser, quando indicam tempo ou fenômeno natural. Está cedo.

Faz muito frio na Europa.

Há meses não vejo sua prima.

São duas horas da tarde.

verbo haver, expressando existência ou acontecimento. Há boas razões para suspeitarmos dele.

Houve vários bate-bocas durante a assembléia.

TIPOS DE SUJEITO

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Diferentes estratégias de citar outro discurso

TIPOS DE DISCURSO

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DISCURSO DIRETO Reprodução literal de um enunciado

– Dona Glória, a senhora persiste na idéia de meter o nosso Bentinho

no seminário? É mais que tempo, e já agora pode haver uma

dificuldade.

– Que dificuldade?

– Uma grande dificuldade. Minha mãe quis saber o que era. José

Dias, depois de alguns instantes de concentração, veio ver se havia

alguém no corredor; não deu por mim, voltou e, abafando a voz, disse

que a dificuldade estava na casa ao pé, a gente do Pádua.

– A gente do Pádua?

– Há algum tempo estou para lhe dizer isto, mas não me atrevia. Não

me parece bonito que o nosso Bentinho ande metido nos cantos com a

filha do Tartaruga, e esta é a dificuldade, porque se eles pegam de

namoro, a senhora terá muito que lutar para separá-los.

(Machado de Assis. “Dom Casmurro”.)

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DISCURSO INDIRETO Citação não-literal de outro enunciado

(...) José Dias, depois de alguns instantes de

concentração, veio ver se havia alguém no corredor;

não deu por mim, voltou e, abafando a voz, disse que

a dificuldade estava na casa ao pé, a gente do

Pádua.

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TRANSFORMAÇÃO DE DISCURSOS

DIRETO E INDIRETO Atenção às marcas de tempo, espaço e pessoa.

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Trecho original em discurso direto

José Dias Disse à Dona Glória:

– Há algum tempo estou para lhe dizer isto, mas não

me atrevia. Não me parece bonito que o nosso Bentinho

ande metido nos cantos com a filha do Tartaruga, e esta

é a dificuldade, porque se eles pegam de namoro, a

senhora terá muito que lutar para separá-los.

Conversão para discurso indireto

José Dias falou que havia algum tempo estava para

lhe dizer aquilo, mas não se atrevia. Não lhe parecia

bonito que o Bentinho deles andasse metido nos cantos

com a filha do Tartaruga, e aquela era a dificuldade,

porque se eles pegassem de namoro, Dona Glória

teria muito que lutar para separá-los.