revisão e exercícios saÚde do idoso · idosa em nosso país, é assegurada a atenção integral...

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1 SAÚDE DO IDOSO EPIDEMIOLOGIA E POLÍTICAS PUBLICAS PROFESSOR VICTOR ROBERTO Revisão e Exercícios Envelhecimento populacional é definido como a mudança na estrutura etária da população, o que produz um aumento do peso relativo das pessoas acima de determinada idade, considerada como definidora do início da velhice. (CARVALHO & GARCIA, 2003) Envelhecimento individual é um processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, não patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meioambiente e, portanto, aumente sua possibilidade de morte (OPAS, 2005). Envelhecimento ativo: nesse contexto, “ativo” não se restringe à participação em programas de atividade física ou à integração da força de trabalho, mas referese também à participação contínua das pessoas em questões sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis.

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SAÚDE DO IDOSO

EPIDEMIOLOGIA E POLÍTICAS PUBLICAS

PROFESSOR

VICTOR ROBERTO

Revisão e Exercícios

• Envelhecimento populacional é definido como a mudança na estrutura etária da população, o que produz um aumento do peso relativo das pessoas acima de

determinada idade, considerada como definidora do início da velhice. (CARVALHO & GARCIA, 2003)

• Envelhecimento individual é um processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, não patológico, de deterioração de um organismo maduro,

próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meio‐ambiente e, portanto, aumente sua

possibilidade de morte (OPAS, 2005).

• Envelhecimento ativo: nesse contexto, “ativo” não se restringe à participação em programas de atividade física ou à integração da força de trabalho, mas refere‐se

também à participação contínua das pessoas em questões sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis.

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O processo de envelhecimento não é homogêneo.

Ele é influenciado por fatores genéticos, hábitos de vida, condições sociais e econômicas, aspectos culturais, entre outros.

O processo natural de envelhecimento, ou senescência, em condições normais, não costuma provocar qualquer problema.

No entanto, em condições de sobrecarga, como, a presença de doenças, o envelhecimento pode ocasionar uma condição patológica que requer assistência

– situação denominada senilidade.

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O envelhecimento populacional é uma resposta à mudança de alguns indicadores de saúde, especialmente a queda da fecundidade e da mortalidade e o aumento da esperança de vida.

Não é homogêneo para todos os seres humanos.

Ano: 2014 Banca: HC‐UFMG Órgão: EBSERH

1. O Brasil apresenta uma taxa de envelhecimento populacional exuberante. Segundo o Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística, em 2010, 10,8% da população brasileira eram de idosos (>60anos). Sobre o

envelhecimento da população brasileira é INCORRETO afirmar que:

a) O alargamento do topo da pirâmide etária pode ser observado pelo crescimento da participação relativa

da população com 65 anos ou mais, que era de 4,8% em 1991 e chegando a 7,4% em 2010.

b) Um dos determinantes dessa acelerada transição demográfica no Brasil (jovem para idoso) é a redução

expressiva na taxa de fecundidade, associada à forte redução da taxa de mortalidade infantil.

c) Um dos determinantes dessa acelerada transição demográfica no Brasil (jovem para idoso) é o aumento

da expectativa de vida.

d) O Brasil caminha rapidamente para um perfil demográfico mais envelhecido, caracterizado por uma

transição epidemiológica, onde as doenças crônico‐degenerativas estão diminuindo.

e) O incremento das doenças crônicas implicará a necessidade de adequações das políticas sociais,

particularmente nas áreas da saúde, previdência e assistência social

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No Brasil, até a década de 1960, houve um crescimento populacional homogêneo. A partir da década de 1970, observou‐se que a proporção entre crianças e pessoas com 60 anos ou mais

começou a diminuir, dando início à transição demográfica .

Projeção Brasileira – IBGE Transição Demográfica

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• De 1940 a 2016, expectativa de vida do brasileiro subiu mais de 30,3 anos

• Apesar de o crescimento contínuo na expectativa de vida, o Brasil ainda está abaixo de países como Japão, Itália, Singapura e Suíça, que em 2015 tinham o indicador na faixa dos 83 anos.

• De 2015 para 2016, a expectativa de vida do brasileiro ao nascer passou de 75,5 para 75,8 anos, o que representa um acréscimo de três meses e onze dias.

• Entre os estados brasileiros, Santa Catarina é o que apresenta a maior esperança de vida (79,1 anos), logo em seguida estão Espírito Santo (78,2 anos), Distrito Federal (78,1 anos) e São Paulo (78,1 anos).

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• Além desses, Rio Grande do Sul (77,8 anos), Minas Gerais (77,2 anos), Paraná (77,1 anos) e Rio de Janeiro (76,2 anos) são os únicos que possuem indicadores superiores à média nacional.

• No outro extremo, com as menores expectativas de vida, estão os estados do Maranhão (70,6 anos) e do Piauí (71,1 anos).

• A expectativa de vida dos homens (72,9 anos) foi menor do que das mulheres (79,4 anos).

• Esse comportamento nacional se repetiu em todos os estados, sendo que a maior diferença foi em Alagoas (9,5 anos a favor das mulheres), seguido pela Bahia (9,2 anos) e por Sergipe (8,4 anos).

• Apesar de o crescimento contínuo na expectativa de vida, o Brasil ainda está abaixo de países como Japão, Itália, Singapura e Suíça, que em 2015 tinham o indicador na faixa dos 83 anos.

Um aspecto a ser destacado em relação ao movimento demográfico brasileiro é a feminização do envelhecimento – a maior proporção populacional entre mulheres acontece nas idades mais avançadas. A

característica é explicada pela maior mortalidade masculina decorrente das taxas de acidentes e violência e da maior tendência dos homens a serem acometidos por doenças crônico‐degenerativas mais precocemente.

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Ano: 2014 Banca: HC‐UFMG Órgão: EBSERH2. O Brasil apresenta uma taxa de envelhecimento populacional exuberante. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2010, 10,8% da população brasileira eram de idosos (>60anos). Sobre o envelhecimento da população brasileira é INCORRETO afirmar que:

a) O alargamento do topo da pirâmide etária pode ser observado pelo crescimento da participação relativa da população com 65 anos ou mais, que era de 4,8% em 1991 e chegando a 7,4% em 2010. b) Um dos determinantes dessa acelerada transição demográfica no Brasil (jovem para idoso) é a redução expressiva na taxa de fecundidade, associada à forte redução da taxa de mortalidade infantil. c) Um dos determinantes dessa acelerada transição demográfica no Brasil (jovem para idoso) é o aumento da expectativa de vida. D) O Brasil caminha rapidamente para um perfil demográfico mais envelhecido, caracterizado por uma transição epidemiológica, onde as doenças crônico‐degenerativas estão diminuindo. e) O incremento das doenças crônicas implicará a necessidade de adequações das políticas sociais, particularmente nas áreas da saúde, previdência e assistência social

Ano: 2017 Banca: UFES Órgão: UFES 3. Um fato marcante para as sociedades atuais é o processo de envelhecimento populacional, observado em todos os continentes. De acordo com o manual do Ministério da Saúde, “Atenção à Saúde da Pessoa Idosa e Envelhecimento”, é INCORRETO afirmar:

a) Envelhecimento populacional é definido como a mudança na estrutura etária da população. No Brasil, é considerada idosa a pessoa que tem 60 anos ou mais de idade. b) É função das políticas públicas de saúde contribuir para que mais pessoas alcancem idades avançadas, com o melhor estado de saúde possível, em que o envelhecimento ativo e saudável, seja o principal objetivo. c) Os agravos decorrentes das doenças crônicas não transmissíveis têm sido as principais causas de óbito da população idosa. d) O Brasil projeta‐se para um perfil demográfico cada vez mais envelhecido, fenômeno que implicará na necessidade de adequações das políticas sociais, particularmente daquelas voltadas para atender às crescentes demandas nas áreas da saúde, previdência e assistência social. e) No Estatuto do Idoso, considerado uma das maiores conquistas sociais da população idosa em nosso país, é assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde, o SUS, mas isso não lhe garante ter o acesso universal e igualitário, para prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde dessa população.

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Outra característica do nosso envelhecimento populacional é o aumento

da proporção de idosos com mais de 80 anos entre os próprios idosos. Conhecidos

também como mais idosos, muito idosos ou idoso em velhice avançada

Esses idosos constituem uma população bastante distinta dos idosos jovens devido à maior prevalência de doenças e ao grau de

dependência funcional.

Declínio Funcional: perda da autonomia e/ou da independência; pois restringe a partição

social do individuo.

AUTONOMIA : É A HABILIDADE DE CONTROLAR, LIDAR E TOMAR DECISÕES PESSOAIS SOBRE COMO

SE DEVE VIVER DIARIAMENTE, DE ACORDO COM SUAS PRÓPRIAS REGRAS E PREFERENCIAS.

INDEPENDENCIA: ENTENDIDA COMO A HABILIDADE DE EXECUTAR FUNÇÕES RELACIONADAS À VIDA

DIÁRIA, A CAPACIDADE DE VIVER DE DORMA INDEPENDENTE NA COMUNIDADE COM ALGUMA OU NENHUMA AJUDA DE OUTROS

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Ano: 2014 Banca: HC‐UFMG Órgão: EBSERH

4. O Brasil apresenta uma taxa de envelhecimento populacional exuberante. Na área da saúde, essa rápida transição demográfica e epidemiológica traz grandes desafios. Sobre isso, é correto afirmar que

(A) é responsável pelo surgimento de novas demandas de saúde.

(B) causa diminuição de doenças crônicas e de incapacidades funcionais.

(C) resulta em menor uso de serviços de saúde.

(D) resulta no aumento da taxa de fertilidade.

(E) é insignificante para as políticas públicas.

O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) (2011‐2022)

Seguindo essa tendência mundial, no Brasil, em 2013, as DCNT foram a causa de aproximadamente 72,6% das mortes (SIM 2015).

Os custos diretos das DCNT para o sistema de saúde representam impacto crescente. No Brasil, as DCNT estão entre as principais causas de internações hospitalares

As quatro DCNT de maior impacto mundial são: doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e doenças respiratórias crônicas.

As DCNT são resultado de diversos fatores, determinantes sociais e condicionantes, além de

fatores de risco individuais

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Ano: 2013 Banco: FUNDATEC Órgão: PREFEITURA DE GRAMADO

5. No Brasil, é definida como idosa a pessoa que tem 60 anos ou mais de idade. Segundo o Ministério da Saúde, quais são as três principais causas de mortalidade de idosos no Brasil?

I. Doenças do aparelho circulatório.

II. Doenças do sistema nervoso.

III. Neoplasias (tumores).

IV. Doenças do aparelho respiratório.

V. Doenças do aparelho geniturinário.

Quais estão corretas?

a) Apenas I, II e III.

b) Apenas I, III e IV.

c) Apenas I, IV e V.

d) Apenas II, III e V.

e) Apenas II, IV e V.

Ano: 2011 Banca: FUNIVERSA Órgão: SES – DF

6. O Ministério da Saúde desenvolve uma política que objetiva, no Sistema Único de Saúde (SUS), garantir atenção integral à saúde da população idosa, com ênfase no envelhecimento saudável e ativo. Com relação a esse assunto, assinale a alternativa correta.

A) Nos últimos anos, tem‐se observado um importante envelhecimento populacional brasileiro; e o formato tipicamente triangular da pirâmide populacional, com uma base alargada, está sendo substituído por uma pirâmide populacional com base ainda alargada, mas com vértice também mais largo, característico de uma sociedade em acelerado processo de envelhecimento.

B) O Brasil encontra‐se em processo de transição epidemiológica, que se caracteriza pela mudança do perfil de morbidade e de mortalidade de uma população, com diminuição progressiva das mortes por doenças infectocontagiosas e elevação das mortes por doenças crônicas.

C) A Lei n.º 10.741, que regulamenta o Estatuto do Idoso, aprovada há mais de dez anos, representou uma das maiores conquistas sociais da população idosa no Brasil, porém, àquela época, a referida lei ainda não contemplava os aspectos relacionados à prevenção e à manutenção da saúde em ambientes de atendimento domiciliar.

D) A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI) do Ministério da Saúde foi aprovada recentemente, trazendo um novo paradigma para a discussão da situação de saúde dos idosos. Nela, reforça‐se a necessidade de se considerar essa população igualitariamente, sem distinção de grupos ou extratos, com elaboração de ações igualitárias independentemente das condições funcionais dessa população.

E) Entre as diversas competências específicas atribuídas ao Gestor Federal do SUS para viabilizar o alcance do propósito da PNSPI, está discutir e pactuar, na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), as estratégias e as metas a serem alcançadas por essa política a cada ano.

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Ano: 2006 Banca: Universidade de Pernambuco Órgão: Instituto de Assistência Social E Cidadania – Recife

7. Sobre assistência integral à saúde do idoso, leia as alternativas abaixo e marque a correta.

a) É considerado idoso à pessoa acima de 55 anos e, de acordo com a Lei 8.842/94 da Política Nacional do Idoso, tem seus princípios e diretrizes norteados pela Constituição Federal.

b) É considerado idoso a pessoa acima de 50 anos e, de acordo com a Lei 8.842/94 da Política Nacional do Idoso, tem seus princípios e diretrizes norteados pela Lei Orgânica da Assistência Social ‐ LOAS.

c) É considerado idoso a pessoa acima de 60 anos e, de acordo com a Lei 8.842/94 da Política Nacional do Idoso, tem seus princípios e diretrizes norteados pela Constituição Federal e pela Lei Orgânica da Assistência Social ‐LOAS.

d) É considerado idoso a pessoa acima de 70 anos e, de acordo com a Lei 8.842/94 da Política Nacional do Idoso, tem seus princípios e diretrizes norteados pelos governos Municipal, Estadual e Federal.

e) É considerado idoso a pessoa acima de 65 anos e, de acordo com a Lei 8.842/94 da Política Nacional do Idoso, tem seus princípios e diretrizes norteados apenas pelo governo Federal.

MARCOS LEGAIS DA SAÚDE DO IDOSO

LEI ORGÂNICA DA SAÚDE Nº 8080/90

entende‐se o acesso universal e equânime a serviços e ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, garantindo a integralidade da atenção, indo ao encontro das diferentes realidades e necessidades de saúde da população e dos indivíduos

LEI nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990

que dispôs sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área de saúde

NORMAS OPERACIONAIS BÁSCIAS (NOB)

editadas em 1991, 1993 e 1996, que, por sua vez, regulamentam e definem estratégias e movimentos táticos que orientam a operacionalidade do Sistema.

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MARCOS LEGAIS DA SAÚDE DO IDOSO

PROGRAMA DE SÁUDE DA FAMÍLIA (PSF) 1994

Trata‐se de uma estratégia setorial de reordenação do modelo de atenção à saúde, como eixo estruturante para reorganização da prática assistencial, imprimindo nova dinâmica nos serviços de saúde e estabelecendo uma relação de vínculo com a comunidade, humanizando esta prática direcionada à vigilância na saúde, na perspectiva da intersetorialidade, denominando‐se não mais programa e sim Estratégia Saúde da Família (ESF).

POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO (Lei nº 8.842/94 e Decreto nº 1.948/96)

assegura direitos sociais à pessoa idosa, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade e reafirmando o direito à saúde nos diversos níveis de atendimento do SUS

POLITICA NACIONAL DE SAÚDE DO IDOSO (Portaria nº 1395, de 10 de dezembro de 1999)

determina que os órgãos e entidades do Ministério da Saúde relacionados ao tema promovam a elaboração ou a readequação de planos, projetos e atividades na conformidade das diretrizes e responsabilidades nela estabelecidas.

MARCOS LEGAIS DA SAÚDE DO IDOSO

REDES ESTADUAIS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DO IDOSO (Portaria nº 702/SAS/MS, de 2002)

tendo como base as condições de gestão e a divisão de responsabilidades definida pela Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOAS).

CENTROS DE REFERÊNCIA EM ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO (Portaria nº 249/SAS/MS, de 2002)

PLANO DE AÇÃO INTERNACIONAL PARA O ENVELHECIMENTO (ONU, Madrid, 2002)

garantir que, em todas as partes, a população possa envelhecer com segurança e dignidade e que os idosos possam continuar participando em suas respectivas sociedades como cidadãos com plenos direitos.

As recomendações para a adoção de medidas organizam‐se em três direções prioritárias: os idosos e o desenvolvimento; promover a saúde e o bem estar até a chegada da velhice; e criar ambientes propícios e favoráveis.

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MARCOS LEGAIS DA SAÚDE DO IDOSO

ESTATUTO DO IDOSO (Lei nº 10.741, de Outubro de 2003)

Regula e reconhece os direitos das pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, sendo um instrumento para a realização da cidadania. O Estatuto dispõe sobre os direitos do idoso à vida, à liberdade, ao respeito, à dignidade, aos alimentos, à saúde, à convivência familiar e comunitária, entre outros direitos fundamentais (individuais, sociais, difusos e coletivos), cabendo ao Estado, à comunidade, à sociedade e à família a responsabilidade pela asseguração desses direitos.

PLANO DE AÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA (SUBSECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS, 2005)

Estabeleceu as estratégias sistêmicas de ação, revelando, assim, sua importância, tendo em vista o resultado do planejamento, organização, coordenação, controle, acompanhamento e avaliação de todas as etapas da execução das ações de prevenção e enfrentamento da violência contra a pessoa idosa.

MARCOS LEGAIS DA SAÚDE DO IDOSO PACTO PELA VIDA 2006 (Portaria MS/GM nº 399, de 23 de fevereiro de 2006)

Neste documento, a saúde do idoso aparece como uma das seis prioridades pactuadas entre as três esferas degoverno sendo apresentada uma série de ações que visam, em última instância, à implementação de algumasdas diretrizes da Política Nacional de Atenção à Saúde do Idoso.

CONTROLE DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E DE MAMA

SAÚDE DO IDOSO

REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA

FORTALECIMENTO DA CAPACIDADE DE RESPOSTAS ÀS DOENÇAS EMERGENTES E ENDEMIAS, COMO ÊNFASE NA DENGUE, HANSENÍASE, TUBERCULOSE, MALÁRIA E IFLUZENZA

PROMOÇÃO DA SAÚDE

FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA

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MARCOS LEGAIS DA SAÚDE DO IDOSO

POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA (Portaria MS/GM n° 2528, de 20 de outubro de 2006)

Direciona medidas coletivas e individuais de saúde para população idosa em consonância com os princípios ediretrizes do Sistema Único de Saúde, a fim de promover a recuperação, a autonomia e a independência dosidosos.

DIA NACIONAL DO IDOSO (Lei nº 11.433, de 28 de dezembro de 2006)

Institui o dia 1º de outubro como o Dia Nacional do Idoso.

ENVELHECIMENTO E SAÚDE DA PESSOA IDOSA (Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,Departamento de Atenção Básica –CAB n° 19 ‐ 2006)

Oferecer alguns subsídios técnicos específicos em relação à saúde da pessoa idosa de forma a facilitar a práticadiária dos profissionais que atuam na Atenção Básica.

POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA

(Portaria MS/GM n° 2528, de 20 de outubro de 2006)

FINALIDADE

A finalidade primordial da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa é recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em consonância com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde.

É alvo dessa política todo cidadão e cidadã brasileiros com 60 anos ou mais de idade.

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POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA

(Portaria MS/GM n° 2528, de 20 de outubro de 2006)

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Envelhecimento bem sucedido pode ser entendido a partir de seus três componentes:

1. Menor probabilidade de doença;

2. Alta capacidade funcional física e mental;

3. Engajamento social ativo com a vida

O Relatório Healthy People (2000) da OMS enfatiza em seus objetivos:

• Aumentar os anos de vida saudável;

• Reduzir disparidades na saúde entre diferentes grupos populacionais;

• Assegurar o acesso a serviços preventivos de saúde;

POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA

(Portaria MS/GM n° 2528, de 20 de outubro de 2006)

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A atenção integral e integrada à saúde da pessoa idosa deverá ser estruturada nos moldes de uma linha de cuidados, com foco no usuário, baseado nos seus direitos, necessidades, preferências e habilidades; estabelecimento de fluxos bidirecionais funcionantes, aumentando e facilitando o acesso a todos os níveis de atenção; providos de condições essenciais ‐ infraestrutura física adequada, insumos e pessoal qualificado para a boa qualidade técnica.

A prática de cuidados às pessoas idosas exige abordagem global, interdisciplinar e multidimensional, que leve em conta a grande interação entre os fatores físicos, psicológicos e sociais que influenciam a saúde dos idosos e a importância do ambiente no qual está inserido.

POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA

(Portaria MS/GM n° 2528, de 20 de outubro de 2006)

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POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA

(Portaria MS/GM n° 2528, de 20 de outubro de 2006)

a) provimento de insumos, de suporte em todos os níveis de atenção, prioritariamente na atenção domiciliar inclusive medicamentos;

b) provimento de recursos para adequação de estrutura física dos serviços próprios do SUS;

c) provimento de recursos para ações de qualificação e de capacitação de recursos humanos, e incremento da qualidade técnica dos profissionais de saúde do SUS na atenção à pessoa idosa;

d) produção de material de divulgação e informativos sobre a Política Nacional de Saúde daPessoa Idosa, normas técnicas e operacionais, protocolos e manuais de atenção, para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS;

e) implementação de procedimento ambulatorial específico para a avaliação global do idoso;

f) determinação de critérios mínimos de estrutura, processo e resultados, com vistas a melhorar o atendimento à população idosa, aplicáveis às unidades de saúde do SUS, de modo que a adequação a esses critérios seja incentivada e mereça reconhecimento.

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POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA

(Portaria MS/GM n° 2528, de 20 de outubro de 2006)

POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA

(Portaria MS/GM n° 2528, de 20 de outubro de 2006)

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a) incluir a PNSPI na agenda de atividades da comunicação social do SUS; b) produzir material de divulgação, tais como cartazes, cartilhas, folhetos e vídeos;c) promover ações de informação e divulgação da atenção à saúde da pessoa idosa,

respeitando as especificidades regionais e culturais do País e direcionadas aos trabalhadores, aos gestores, aos conselheiros de saúde, bem como aos docentes e discentes da área de saúde e à comunidade em geral;

d) apoiar e fortalecer ações inovadoras de informação e divulgação sobre a atenção à saúde da pessoa idosa em diferentes linguagens culturais;

e) identificar, articular e apoiar experiências de educação popular, informação e comunicação em atenção à saúde da pessoa idosa;

f) prover apoio técnico e/ou financeiro a projetos de qualificação de profissionais que atuam na Estratégia Saúde da Família e no Programa de Agentes Comunitários de Saúde, para atuação na área de informação, comunicação e educação popular em atenção à saúde da pessoa idosa.

POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA

(Portaria MS/GM n° 2528, de 20 de outubro de 2006)

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POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA

(Portaria MS/GM n° 2528, de 20 de outubro de 2006)

POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA

(Portaria MS/GM n° 2528, de 20 de outubro de 2006)

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a) fomentar pesquisas em envelhecimento e saúde da pessoa idosa;

b) identificar e apoiar estudos/pesquisas relativos ao envelhecimento e à saúde da pessoa idosa existentes no Brasil, com o objetivo de socializar, divulgar e embasar novas investigações;

c) criar banco de dados de pesquisadores e pesquisas em envelhecimento e saúde da pessoa idosa realizadas no Brasil, interligando‐o com outros bancos de abrangência internacional;

d) identificar e divulgar as potenciais linhas de financiamento – Ministério da Ciência e Tecnologia, Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa, terceiro setor e outros – para a pesquisa em envelhecimento e saúde da pessoa idosa;

e) apoiar a realização de estudo sobre representações sociais, junto a usuários e profissionais de saúde sobre a saúde da pessoa idosa;

f) priorizar as linhas de pesquisas em envelhecimento e saúde da pessoa idosa a serem implementadas pelo SUS, visando o aprimoramento e a consolidação da atenção à saúde da pessoa idosa no SUS;

g) implementar um banco de dados nacional com resultados de avaliação funcional da populaçãoidosa brasileira.

POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA

(Portaria MS/GM n° 2528, de 20 de outubro de 2006)

ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL

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MARCOS LEGAIS DA SAÚDE DO IDOSO

BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL (Decreto nº 6.214, de 26 de setembro de 2007)

O BPC, no valor de um salário mínimo mensal, é garantido à pessoa com deficiência e ao idoso, com idade de sessenta e cinco anos ou mais, que comprovem não possuir meios para prover a própria manutenção e nem de tê‐la provida por sua família e que cumpram as condições determinadas no Decreto.

PLANO DE AÇÃO SOBRE A SAÚDE DAS PESSOAS IDOSAS, INCLUINDO O ENVELHECIMENTO ATIVO E SAUDÁVEL (OPAS, Washington, 2009)

Incentiva‐se que os países membros da OPAS e os organismos de cooperação internacional se concentram em melhorar as políticas públicas que afetam a saúde das pessoas idosas, equipando os sistemas de saúde e capacitando os recursos humanos para satisfazer suas necessidades especiais e melhorando as capacidades dos países de gerar a informação necessária a fim de apoiar e avaliar as medidas empreendidas nesse sentido. O Plano de Ação é uma resposta aos acordos internacionais e regionais, e nele são definidas prioridades para o período 2009‐2018.

MARCOS LEGAIS DA SAÚDE DO IDOSO

FUNDO NACIONAL DO IDOSO (Lei nº 12.213, de 20 de janeiro de 2010)

Institui o Fundo Nacional do Idoso, destinado a financiar os programas e as ações relativas ao idoso com vistas em assegurar os seus direitos sociais e criar condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade.

PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES (Portaria n° 1.498, de 19 de julho de 2013)

O PNI inclui nas ações de prevenção das doenças evitáveis por imunização na população acima de 60 anos as vacinas preconizadas pela Organização Mundial de Saúde: antipneumocócica e antigripal. A vacina contra influenza ou gripe é oferecida anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso. A vacina contra pneumococo deve ser aplicada quando recomendada por profissional de saúde. Ela é indicada aos idosos que vivem em abrigos institucionais, como as instituições de longa permanência (ILPI), ou se encontrem hospitalizados.

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MARCOS LEGAIS DA SAÚDE DO IDOSO

COMPROMISSO NACIONAL PARA O ENVELHECIMENTO ATIVO (Decreto nº 8114, de 30 /09 de 2013)

Estabelece o Compromisso Nacional para o Envelhecimento Ativo e institui Comissão Interministerial para monitorar e avaliar ações em seu âmbito e promover a articulação de órgãos e entidades públicos envolvidos em sua implementação. O objetivo é conjugar esforços da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, em colaboração com a sociedade civil, para valorização, promoção e defesa dos direitos da pessoa idosa.

CADERNETA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA (CONASEMS, em junho de 2014).

CONVENÇÃO INTERAMERICANA SOBRE A PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DOS IDOSOS (15 de junho de 2015) O objetivo da Convenção é promover, proteger e assegurar o reconhecimento e o pleno gozo e exercício, em condições de igualdade, de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais do idoso, a fim de contribuir para sua plena inclusão, integração e participação na sociedade.

DECRETO 8.114 DE SETEMBRO DE 2013

Estabelece o Compromisso Nacional para o

Envelhecimento Ativo e institui Comissão

Interministerial para monitorar e avaliar ações em seu

âmbito e promover a articulação de órgãos e entidades

públicos envolvidos em sua implementação.

Art. 1º Fica estabelecido o Compromisso Nacional para o Envelhecimento Ativo, com objetivo de

conjugar esforços da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, em colaboração com a sociedade

civil, para valorização, promoção e defesa dos direitos da pessoa idosa.

Art. 2º As ações implementadas no âmbito do Compromisso Nacional para o Envelhecimento Ativo terão

como fundamentos os seguintes eixos:

I emancipação e protagonismo;

II promoção e defesa de direitos; e

III informação e formação.

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Art. 3º As ações implementadas no âmbito do Compromisso Nacional para o Envelhecimento Ativo serãoorientadas pelas seguintes diretrizes:

I diretrizes da política nacional do idoso, nos termos do art. 4o da Lei no 8.842, de 4 de janeiro de 1994, emconsonância com o Estatuto do Idoso, instituído pela Lei no 10.741, de 1o de outubro de 2003;

II promoção do envelhecimento ativo, por meio de criação de ambientes propícios e favoráveis à sua efetivação;

III afirmação de direitos e do protagonismo da pessoa idosa na promoção de sua autonomia e independência;

IV articulação intra e intersetorial, para assegurar atenção integral às pessoas idosas e às suas famílias;

V integração de serviços em áreas socioassistenciais e de saúde, com fortalecimento da proteção social, daatenção primária à saúde e dos serviços de notificação e prevenção da violência;

VI fortalecimento de redes de proteção e defesa de direitos da pessoa idosa;

VII atendimento preferencial imediato e individualizado junto a órgãos públicos e privados prestadores deserviços à população;

VIII incentivo ao apoio da família e à convivência comunitária e intergeracional;

IX capacitação, formação e educação continuada dos profissionais que prestam atendimento à pessoa idosa;

X ampliação de oportunidades para aprendizagem da pessoa idosa e seu acesso à cultura;

XI desenvolvimento de estudos e pesquisas relacionados ao envelhecimento da população;

XII acompanhamento e controle social por parte de entidades representativas na defesa e promoção dos direitos da pessoa idosa; e

XIII divulgação da política nacional do idoso.

Art. 5º O Compromisso Nacional para o Envelhecimento Ativo poderá contar com a colaboração, em caráter voluntário, de órgãos e entidades públicos ou privados, e de pessoas físicas.

Art. 6º Fica instituída a Comissão Interministerial com objetivo de monitorar e avaliar ações promovidas no âmbito do Compromisso Nacional para o Envelhecimento Ativo e promover a articulação de órgãos e entidades públicos envolvidos em sua implementação.