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Revisão- Revisão- Distrofias na Distrofias na Infância 6º.ano Infância 6º.ano

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Revisão- Distrofias na Revisão- Distrofias na Infância 6º.anoInfância 6º.ano

DistrofiaDesvio do estado nutricional:• Carência de nutrientes;• Excesso de nutrientes.

DistrofiaPrincipais distrofias na infância:• Desnutrição energético-protêica;• Raquitismo carencial;• Anemia ferropriva;• Obesidade.

Desnutrição Energético-Protêica

Definição – OMS:“Conjunto de problemas de saúde

originado da carência simultânea de calorias e proteínas, em proporções variáveis, que atinge com maior freqüência as crianças de baixa idade e está comumente associada a infecções de repetição”

Desnutrição Energético-Protêica

• Desnutrição: percentil de peso para idade inferior a 3

• Risco para desnutrição: percentil de peso para idade entre 3 e 10

Desnutrição Energético-Protêica

Fatores de risco:• Baixa renda familiar;• Desmame precoce;• Introdução tardia das refeições de sal;• Infecções precoces ou recorrentes (tratos

respiratório e gastro-intestinal);• Parasitoses intestinais;• Condições de higiene inadequadas.

Desnutrição Energético-Protêica

Exame físico:• Formas leve a moderada: pele

seca, subcutâneo escasso, hipotrofia muscular;

• Forma grave: Marasmo X Kwashiorkor

Desnutrição Energético-ProtêicaMarasmo:

• Magreza extrema (aspecto envelhecido);

• Peso muito baixo;• Retardo do crescimento;• Ansiedade;• Anemia, xeroftalmia;• Diarréia, infecções

respiratórias, parasitoses, tuberculose.

Kwashiorkor:• Edema;• Retardo do Crecimento;• Hepatomegalia;• Apatia;• Alterações de pele e

cabelos;• Anemia, xeroftalmia;• Anorexia, diarréia,

infecções.

Tratamento:• Esclarecer a família sobre as causas e

conseqüências da desnutrição;• Fortalecer as relações entre família e criança,

estimulando atitudes de maior proteção;• Realizar consultas médicas freqüentes até atingir a

recuperação nutricional e enfatizar a importância destas consultas;

• Envolver o responsável pela criança na oferta dos alimentos;

• Aumentar o aporte energético diário e a variedade de alimentos oferecida;

• Tratar as doenças co-existentes

Desnutrição Energético-Protêica

Raquitismo CarencialDefinição:“Distrofia por deficiência da vitamina D.

Doença generalizada do tecido ósseo em crescimento, caracterizada por mineralização inadequada da matriz óssea e cartilaginosa, com formação normal da matriz óssea e acúmulo de tecido osteóide.”

ColesterolErgosterol

7-dehidrocolesterol

ColecalciferolErgocalciferol

Luz Solar

Fígado25-hidroxilase

CalcidiolRim1,25-hidroxilase

Calcitriol

RaquitismoCalcitriol:• Estimula a absorção

de cálcio e fósforo no intestino;

• Deposita cálcio e fósforo no osso

• Aumenta a reabsorção tubular renal de cálcio e fósforo.

Paratormônio:• Aumenta a

reabsorção óssea, com retirada de cálcio e fósforo do osso;

• Provoca fosfatúria.

RaquitismoEstágio I II III

Cálcio Baixo Normal ou baixo

Muito baixo

Fósforo Normal Baixo Muito baixo

Fosfatase alcalina

Normal Alta Muito alta

Paratormônio

Normal Alto Alto

Radiologia Ausente Presente Presente

RaquitismoQuadro Clínico:• Irritabilidade, anorexia, palidez, atraso do DNPM,

infecções de repetição,atraso na dentição, baixo ganho pôndero-estatural; sudorese na cabeça; tetania/convulsões (hipoCa)

• Frouxidão de músculos e ligamentos;• Alterações ósseas (aumento do PC e fontanela

bregmática, fronte olímpica, craniotabes, rosário raquítico, tórax em quilha, sulco de Harrison, alargamento de epífises, deformidade de diáfises e coluna dorsolombar, fraturas patológicas).

Raquitismo

Raquitismo

RaquitismoTratamento:• Exposição diária ao sol;• Vitamina D oral ou parenteral600.000 UI em dose única

RaquitismoPrevenção:• Exposição ao sol;• Profilaxia alimentar;• Vitamina D 2 a 4 gotas por dia, até

os 2 anos de idade.

Anemias Carenciais• Anemia: situação clínica em que ocorre

diminuição do número de eritrócitos e/ou da quantidade de hemoglobina neles contida.

• OMS: hemoglobina menor que 11mg/dl em

crianças de 7 meses a 5 anos de idade;hemoglobina menor que 11,5mg/dl de 6 a 9

anos de idade;hemoglobina menor que 12mg/dl em

adolescentes do sexo feminino;Hemoglobina menor que 12,5mg/dl em

adolescentes do sexo masculino.

Anemias Carenciais• Ferro;• Ácido fólico;• Vitamina B12;• Vitamina B6;• Vitamina C;• Proteínas.

Anemia FerroprivaEtiologia:• Deficiência prolongada na ingestão

de ferro alimentar;• Desmame precoce;• Baixas reservas no RN;• Perdas sangüíneas agudas ou

crônicas.

Anemia FerroprivaEpidemiologia:• 25% da população mundial;• No Brasil: 50 a 83% dos menores

de 2 anos;• Em São Paulo: 36% da população,

56% dos lactentes.

Anemia FerroprivaQuadro clínico:• Palidez;• Anorexia;• Apatia;• Baixo ganho pôndero-estatural;• Redução da capacidade de atenção e

déficits psico-motores;• Perversão do apetite.

Anemia ferropriva• Exames laboratoriais:• HMG: Hb; VCM; RDW• Reticulócitos• Perfil de ferro: ferro sérico;

saturação de transferrina; capacidade de ligação do ferro; ferritina.

Anemia FerroprivaTratamento:• Objetivo: corrigir o valor da hemoglobina

circulante e repor os depósitos de ferro;• Detectar e corrigir a causa;• 4 a 6 mg de ferro por quilo por dia,

divididos em 2 a 3 tomadas, mantendo o tratamento por 6 semanas após a correção no valor da hemoglobina.

Anemia FerroprivaPrevenção:• Educação alimentar e melhora da

qualidade da dieta oferecida;• Incentivo ao aleitamento materno;• Suplementação medicamentosa;• Fortificação dos alimentos;• Controle de doenças infecto-

parasitárias.

Profilaxia – reposição de Fe

• Lactentes a partir do desmame até 24 meses (1mg/kg/dia)

• Lactentes e pré-escolares expostos a dietas inadequadas (2mg/kg/dia)