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ABNT/CB-02 Comitê Brasileiro de Construção Civil CE-02:135.01 Comissão de Estudos de Desempenho Acústico de Edificações ATA CE-02:135.01 COMISSÃO DE ESTUDOS DE DESEMPENHO ACÚSTICO DE EDIFICAÇÕES Projeto de revisão da ABNT NBR 10151 REUNIÃO Nº: 04/2014 DATAS: 04/08/2014 e 05/08/2014 INÍCIO: 9h00 TÉRMINO: 17h30 LOCAL: Av. Treze de Maio, 13, 28º andar Rio de Janeiro - RJ COORDENADOR: Krisdany Vinícius S. M. Cavalcante SECRETÁRIA: Débora Miranda Barretto 1. PARTICIPANTES 1.1. PRESENTES Entidade Representante Classe* AUDIUM DÉBORA BARRETO C SESI-RJ CLEUBER GALANTE SOUSA P SESI-RJ BRUNA FERREIRA DO VALLE P GERDAU JADERSON COELHO JACINTHO P TKCSA MARCELO GOMES DE CARVALHO P FIRJAN JORGE LUIZ BRANDÃO CALDAS C ABCR FABIO A. AMARAL FILHO C FIESP GABRIEL ASSEF FERNANDES C ITA FABIO SCATOLINI N CSN JOÃO LUIZ RODRIGUES DO NASCIMENTO P SINDUSCON/RIO LYDIO BANDEIRA DE MELO C SESI ALEDSON D. COSTA N TOTAL SAFETY DANIEL F. BONDARENCO ZAJARKIEWICCH C ANTF MÁRIO MACHADO BARCELLOS N INFRAERO IVONE DO NEASCIMENTO SILVA N INMETRO MARCO NABUCO N INMETRO RANNY L.X.N MICHALSKI N INMETRO PAULO MEDEIROS MASSARANI N INMETRO RICARDO LUIS D´AVILA VILLELA N ATERMO MARCELO COELHO P ANAC MARCELO VERSIANI N SINTESE FABIANO COUTO COELHO P UFPA GUSTAVO DA S. V. DE MELO N UFMG MARCO ANTONIO VECCI N J.S. DE ALMEIDA JORGE SOARES DE ALMEIDA P SOBRAC KRISDANY VINICIUS S. M. CAVALCANTE N

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ABNT/CB-02 Comitê Brasileiro de Construção Civil

CE-02:135.01 Comissão de Estudos de Desempenho

Acústico de Edificações

ATA

CE-02:135.01 – COMISSÃO DE ESTUDOS DE DESEMPENHO ACÚSTICO DE EDIFICAÇÕES

Projeto de revisão da ABNT NBR 10151

REUNIÃO Nº: 04/2014 DATAS: 04/08/2014 e 05/08/2014 INÍCIO: 9h00 TÉRMINO: 17h30 LOCAL: Av. Treze de Maio, 13, 28º andar – Rio de Janeiro - RJ

COORDENADOR: Krisdany Vinícius S. M. Cavalcante SECRETÁRIA: Débora Miranda Barretto

1. PARTICIPANTES

1.1. PRESENTES

Entidade Representante Classe*

AUDIUM DÉBORA BARRETO C

SESI-RJ CLEUBER GALANTE SOUSA P

SESI-RJ BRUNA FERREIRA DO VALLE P

GERDAU JADERSON COELHO JACINTHO P

TKCSA MARCELO GOMES DE CARVALHO P

FIRJAN JORGE LUIZ BRANDÃO CALDAS C

ABCR FABIO A. AMARAL FILHO C

FIESP GABRIEL ASSEF FERNANDES C

ITA FABIO SCATOLINI N

CSN JOÃO LUIZ RODRIGUES DO

NASCIMENTO P

SINDUSCON/RIO LYDIO BANDEIRA DE MELO C

SESI ALEDSON D. COSTA N

TOTAL SAFETY DANIEL F. BONDARENCO

ZAJARKIEWICCH C

ANTF MÁRIO MACHADO BARCELLOS N

INFRAERO IVONE DO NEASCIMENTO SILVA N

INMETRO MARCO NABUCO N

INMETRO RANNY L.X.N MICHALSKI N

INMETRO PAULO MEDEIROS MASSARANI N

INMETRO RICARDO LUIS D´AVILA VILLELA N

ATERMO MARCELO COELHO P

ANAC MARCELO VERSIANI N

SINTESE FABIANO COUTO COELHO P

UFPA GUSTAVO DA S. V. DE MELO N

UFMG MARCO ANTONIO VECCI N

J.S. DE ALMEIDA JORGE SOARES DE ALMEIDA

P

SOBRAC KRISDANY VINICIUS S. M. CAVALCANTE N

ABNT/CB-02 Comitê Brasileiro de Construção Civil

CE-02:135.01 Comissão de Estudos de Desempenho

Acústico de Edificações

Entidade Representante Classe*

SOBRAC DINARA XAVIER DA PAIXÃO N

SOBRAC NEWTON S. SOEIRO P

IPT PETER J. BARRY N

CNI GIUSEPPE UCHOA RIBEIRO LOBO P

SINDIPEÇAS JOSÉ CARLOS DE FREITAS C

FIRJAN GERSON FERREIRA SILVA C

GROM MARCELO AUGUSTO FONTANA GOMES P

MTE/FUNDACENTRO ROBSON SPINELLI GOMES N

IBAPE-PR VERA SHEBALJ C

(P) Produtor | (C) Consumidor | (N) Neutro

1.2. AUSENTES JUSTIFICADOS

Entidade Representante Classe*

V SIDERURGIA WENDEL CARLOS CAMPOS HERMSDORFF C

METRÔ/SP LUIZ AUGUSTO SANTOS TAQUEDA C

METRÔ/SP HELDER JOSÉ RIBEIRO SOARES C

CETESB REGINA CELESTI MARTINI C

MAURICY C R SOUZA MAURICY C R SOUZA P

MARIA DE FATIMA NETO MARIA DE FATIMA NETO P

SEMASA-PSA L. FERNANDO BELLETTATO

C

UFPA ELCIONE M. LOBATO DE MORAES N

UFRJ ALEXANDRE CHUNG N

UFRJ GUILHERME PEDROTO DE ALMEIDA

MAGALHÃES N

UFRJ MARIA LYGIA NIEMEYER N

UFRJ MARINA MEDEIROS CORTÊS N

UFRJ RICARDO E. MUSAFIR N

ANTF MÁRIO MACHADO BARCELLOS C

ARCELOR MITTAL TUBARÃO JOSÉ GUSTAVO DA COSTA P

CEMIG WITER AUGUSTO DE PAULA P

CSN GIULIO NABUCO TADDEUCCI P

ABNT/CB-02 ROSE DE LIMA -----

GERDAU NAIARA COMNEVALE LOPES P

* (P) Produtor | (C) Consumidor | (N) Neutro

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CE-02:135.01 Comissão de Estudos de Desempenho

Acústico de Edificações

1.3. AUSENTES JUSTIFICADOS

Entidade Representante Classe*

FIRJAN/SENAI JOSÉLIA BRITO SERBER P

IABR ALEXANDRE W. SOARES C

INMETRO RICARDO LUIS D’AVILLA VILLELA N

PETROBRAS WILSON ZOGHBI TAYAR N

SECOVI RONALDO SÁ C

SINDIPEÇAS/CNI JOSÉ CARLOS DE FREITAS C

AUDIUM DÉBORA BARRETTO C

AFEAÇO ROBSON CAMPOS P

HARMONIA ACÚSTICA DAVI AKKERMAN C

CETESB JOZEMAR BARRETO OLIVEIRA C

INSTITUTO ENGENHARIA DIVISÃO ACÚSTICA

SCHAIA AKKERMAN C

VALLOUREC PAULA FRANÇA P

AÇO BRASIL LUCILA CASELATO P

UNICAMP STELAMARIS R. BERTOLI N

CLARIS/TIGRE ANA PAULA ELIAS P

ACITAL VICTOR ZIMMERMAN P

F. H. AIDAR ENG FERNANDO H. AIDAR N

ABCR EDUARDO MURGEL N

MEXICHEM CLAUDILENE L. CARVALHO P

GINER JOSÉ CARLOS GINER C

FIE-SESI-PR ROSAINE FALLEIRO C

PROACUSTICA JUAN FRIAS N

EZTEC SAMUEL SFREDDO GOSCH C

AME AUDIOLOGIA ANDRÉ LUIZ CINTRA LOPES N

CEMIG WITER AUGUSTO DE PAULA P

GYPSUM DRYWALL ROSANGELA CIARCIA P

* (P) Produtor | (C) Consumidor | (N) Neutro

2. EXPEDIENTE

2.1. Foram convidadas a participar da reunião todas as entidades/pessoas que participaram dos projetos

de revisão das normas NBR 10151, ora em discussão.

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3. ASSUNTOS TRATADOS

3.1. Débora e Krisdany abriram os trabalhos às 9h30 e teve como primeiro item de pauta a indicação do

coordenador e do secretário. Marco Nabuco solicita esclarecimento sobre esse processo e o

Krisdany esclareceu que a cada ano esse processo deve ocorrer e que em função de já ter

completado mais um ano de seu mandato na coordenação da CE:02-135.01 caberia à Comissão

deliberar sobre as indicações do coordenador para o próximo período e este indicar o secretário.

Havendo sido indicado pela SOBRAC – Sociedade Brasileira de Acústica esta entidade

manifestou pela permanência de Krisdany à frente dos trabalhos uma vez que é possibilitada sua

recondução. Débora e Krisdany indagaram aos presentes se haveria mais algum nome a ser

indicado e não houve manifestação.

3.2. O Sr. Mario Barcellos representante da ANTF pergunta se Krisdany aceita se manter no cargo e

Krisdany responde que sim e que mantém seu compromisso quanto ao objetivo de concluir o

processo de revisão da ABNT NBR 10.151 e ABNT NBR 10.152.

3.3. Na sequência foi relatado por Krisdany o panorama geral do andamento dos trabalhos da comissão.

Foi deliberada então a permanência de Krisdany como coordenador. Krisdany indicou Débora

como secretária, para o período 2014-2015. Krisdany agradeceu a confiança e registrou que a

permanência de Débora Barretto na função de secretária é importante para o bom desempenho

dos trabalhos haja vista a qualidade de seu trabalho e o entrosamento entre ambos.

3.4. Assim, por unanimidade permanecem nas funções de Coordenador o Sr. Krisdany Cavalcante e de

Secretária a Sra. Débora Barretto.

3.5. O Sr. Marco Nabuco sugere que esse item de indicação de coordenador seja divulgado, no Encontro

da Sobrac que ocorrerá em outubro. Mario Barcellos afirma a preocupação em manter sem

alteração de coordenador durante o processo de revisão de uma mesma norma, haja vista a linha

de trabalho. Robson Spinelli reforça a importância dos trabalhos da ordem do dia.

3.6. Foi feita uma rápida apresentação dos presentes a pedido de Krisdany uma vez que haviam

pessoas participando pela primeira vez da reunião.

3.7. Krisdany dá início a leitura e ao processo de aprovação da ATA da reunião anterior. Alguns

presentes sugerem pequenos ajustes e complementações no documento, que foram devidamente

acatados pela comissão. Às 11h foi concluída a leitura e aprovação da ATA.

3.8. Devido ao grande número de pessoas representantes da área industrial que entraram na sala

durante a leitura e aprovação da ata da reunião anterior, Krisdany apresentou os novos

integrantes da reunião aos demais presentes.

3.9. Sobre o tema dos valores da tabela, Zemar Soares do Inmetro esclarece que 35 dB e 40 dB para

áreas rurais não foi aleatório e ele discorda em aumentar os níveis para 45 dB no período diurno e

solicita que sua opinião seja registrada em ATA, pois segundo ele o mundo está reduzindo os

valores e não aumentando.

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3.10. O Sr. João Nascimento, como porta voz do setor industrial, solicita fazer um pronunciamento. Ele

relata o fato do setor, por ele representado, ter ficado surpreso com as alterações realizadas na

reunião anterior. Diz estar participando desse grupo de revisão da norma a um bom tempo e que

decisões tomadas anteriormente estão sendo alteradas. Defende de forma enfática de que a

Norma não deve permitir medições internas, visto que isso já tinha sido deliberado antes e que irá

causar grandes transtornos, visto que tem caráter de Lei.

3.11. Marcelo Carvalho do setor industrial reforça essa opinião e afirma que a vedação de cada

edificação não é domínio da indústria. Portanto discorda completamente do fato da Norma permitir

medições internas.

3.12. Ricardo Musafir registra não entender a afirmação de que vai causar grandes problemas, pois

atualmente a Norma já é assim e portanto isso não representa uma alteração.

3.13. Jozemar afirma que nunca foi consenso da parte dele e sempre defendeu que medições internas

devem ser realizadas.

3.14. Ricardo Vilela afirma que essa Norma é para caracterizar incômodo e portanto deve permitir

realizações de medições internas.

3.15. Krisdany esclarece que fiscalização de poluição sonora não é a única aplicação dessa Norma e

que isso deve ser compreendido e considerado.

3.16. Mario Barcellos defende que a reunião está sendo iniciada com um tema polêmico e sugere que

seja seguida a pauta. Sugestão acatada pela comissão.

3.17. Robson Spinelli afirma que a indústria não é o principal foco de ações no Ministério Público e se

preocupa com o fato de retomar temas previamente discutidos, devido ao tempo e energia gastos

nesse processo. Para ele esse tipo de atuação e postura complica a continuidade do processo de

revisão da norma.

3.18. Krisdany esclarece que houve representação do setor industrial na reunião passada, não com o

mesmo número de presentes da reunião atual, e que, apesar de entender que isso realmente

ocupa tempo, defende que para alguns assuntos esse fato proporciona um amadurecimento do

processo. Na sequência relembra a pauta do dia e exemplifica a existência de relatórios que

apresentam níveis totais ao invés de caracterizar o ruído industrial, o que reforça o fato de que a

Norma precisa realmente ser aprimorada e deixar clara essas diferenças.

3.19. Marcelo Carvalho explicita exemplos reais onde ele como indústria obtém a licença frente aos

órgãos ambientais por atender aos parâmetros da Norma 10.151 para ambientes externos e que

caso exista uma única residência irá gerar incompatibilidade com a tabela de critério quando for

medir internamente. Isso ocorre principalmente em casos onde exista invasão ou alteração do uso

do solo. Ele esclarece que apesar de uma indústria estar legal podem existir reclamações e que

não estão contra o conforto da população.

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3.20. Mario e Robson afirmam que se essa discussão for novamente aberta complicará o andamento do

processo. Krisdany propõe que seja seguida a pauta e seja tratado do assunto “medições internas”

ao final da reunião, o que foi aprovado pela comissão.

3.21. Krisdany destacou que recebeu manifestações favoráveis dos representantes do setor de

transporte quanto a decisão tomada por essa comissão na reunião anterior e que havia ficado de

deliberar em definitivo na presente reunião com a presença de representantes do setor. Assim,

considerando a presença dos representes da ANAC, da Infraero, da ABCR e da ANTF dentre

outros, reapresentou à comissão a discussão ocorrida na reunião anterior quando Marco Nabuco

do Inmetro ponderou para que a ABNT NBR 10151 não fosse dividida em duas partes e sim fosse

mantido em uma única parte mantendo sua coerência ao texto da Resolução 01 de 1990 do

Conama. Assim, na reunião anterior diante de tais colocações e argumentos debatidos, a

Comissão entendeu por manter o projeto de revisão da ABNT NBR 10151 em uma única parte de

aplicação geral, devendo referenciar que a medição e avaliação dos níveis de pressão sonora

decorrentes de sistemas de transportes deva ser objeto de norma brasileira específica a ser

elaborada pela ABNT/CEE-196.

3.22. Ricardo Musafir se preocupa com o fato da outra norma ainda não existir. Marcelo da Grom se

preocupa também com esse lapso entre as normas.

3.23. Mario Barcelos afirma que pelo andamento dos trabalhos e consenso dos setores de transporte, o

projeto da norma de transporte pode ficar pronta antes da conclusão da revisão da ABNT NBR

10.151 e como representante do setor de transportes afirma estar tranquilo com relação a essa

questão.

3.24. Mario afirma que a Norma passa a ter número desde o principio da sua elaboração. Rafael

Possobon afirma ser irresponsável abordar uma norma que não se aplica a transporte para tratar

esse item. Fabio Scatolini discorda em voltar a discursão sobre a aplicabilidade dessa Norma para

sistemas de transportes.

3.25. Krisdany e Zemar esclarecem que algumas frases podem explicitar que uma Norma pode

referenciar outra específica a partir do momento que a nova Norma passe a vigorar.

3.26. A proposta é remeter para a comissão de estudos especiais de acústica – CEE-196 a

responsabilidade de elaborar uma Norma especifica sobre ruído de sistemas de transportes. Por

consenso essa decisão foi tomada e Krisdany se comprometeu a enviar essa ATA e essa

demanda à ABNT/CEE-196 que se reunirá no dia 06 de agosto próximo.

3.27. Mário propõe então que tenha um texto que afirme que quando ocorrer a publicação de uma

Norma específica essa passará a vigorar para transportes.

3.28. Robson afirma que o termo "não se aplica" entra em uma seara jurídica e que não é papel da

ABNT registrar isso.

3.29. Krisdany não vê problema em manter o texto da proposta de Mário e ficaria da seguinte forma "A

medição e avaliação acústica decorrente de fontes sonoras de sistemas de transporte (aeroviário,

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aquaviário, ferroviário, metroviário e rodoviário) deve ser avaliada conforme norma técnica

brasileira específica, PN XXXX”. Zemar e Villela registram preocupação com relação a uma norma

depender da outra.

3.30. Ranny Michalski propõe que a norma revisada 10.151 deve atender ao sistema de transporte até

que haja outra Norma.

3.31. Marco Vecci se pronuncia contra e esclarece que a norma atual vigente não se aplica a sistema de

transporte e acha que a revisão deve deixar explicito de que não se aplica. Essa definição ficou

para ser ratificada posteriormente pela comissão.

3.32. Marcelo Versiani da ANAC afirma que a 10.151 já não atende a ruídos aeronáuticos.

3.33. Mario relembra de que o sistema de transporte tem sido muito penalizado pelo fato de não ter uma

Norma específica e dá margem a diversos questionamentos jurídicos nesse aspecto e que o setor

é o principal interessado em poder tem parâmetros e atender às normas.

3.34. Ricardo Vilella afirma que a única preocupação é não ter uma Norma especifica de transportes

enquanto a outra não está pronta.

3.35. Robson se preocupa com o fato de ter "não se aplica", pois existem diversas ações judiciais

relacionadas a essa questão.

3.36. Fabio da ABCR defende que para ele ou a Norma não se aplica ou inclui uma parte da norma que

trate dos transportes.

3.37. Krisdany se preocupa com o rumo das sugestões e esclarece a situação de que ninguém discorda

do porque essa norma não de aplica a sistemas de transportes. Pergunta se existe consenso mas

Ricardo Musafir não concorda de que tenha o texto "não se aplica". O texto final ficou conforme

proposto por Mario.

3.38. Na sequência da leitura os itens ainda a serem definidos da Norma, Robson sugere a retirada das

palavras "dose de ruído", do item que apresenta a não aplicabilidade da Norma, o que foi acatada

por todos e o texto final ficou: “avaliação do nível de exposição ocupacional”.

3.39. Às 12h40 foi encerrado o turno da manhã. Retorno marcado para 14h.

3.40. Às 14h foi retomado os trabalhos. Lydio Bandeira se pronuncia solicitando esclarecimento com

relação a Norma ter 2 partes e Krisdany explica a correlação dessa Norma com a Resolução 01/90

do Conama e a necessidade de não gerar conflito com a legislação.

3.41. Foi dada continuidade aos trabalhos, com leitura do projeto de revisão da Norma, nas partes em

amarelo. Foi explicada a única alteração da tabela, que elevou em 5 dB o NCA para “Área de

residências rurais” no período diurno.

3.42. Krisdany defende que o descritor LAeq é para ruídos contínuos e não para sons tonais e impulsivos.

3.43. Robson solicita esclarecimento com relação a alteração dos valores da tabela, pois ele estava

presente na reunião em que foi acordado de que esses valores não seriam alterados.

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3.44. Jorge Almeida justifica a pedido de Krisdany os exemplos de sua experiência onde ele não

consegue registrar valores tão baixos em áreas rurais. Robson afirma que os promotores do MP

vão questionar na ABNT e isso é preocupante.

3.45. Marco Nabuco esclarece que não é possível medir menos de 20 dB e que 30 dB é um valor

factível e não acha que deve ser modificado por isso não deve ser alterado.

3.46. Jorge se pronuncia afirmando que o valor atual torna inviável a aplicação da Norma e considera 40

dB muito baixo, para ele esse valor é difícil de se encontrar até em residências.

3.47. Ricardo Musafir afirma que na época da inclusão desses valores, os mesmos foram considerados

restritivos e não vê problema em se alterar.

3.48. Zemar se pronuncia com relação a sua experiência com instrumentações e reforça o fato de que a

tendência no mundo é reduzir e não aumentar o NCA. Ele discorda do fato de alterar valores

baseado em experiências particulares.

3.49. Jorge lembra que na norma anterior permitia criar como limite o ruído ambiente existente. Krisdany

esclarece que foi introduzida nessa revisão de Norma a questão da subtração logarítmica.

3.50. Robson afirma que, como representante do Ministério Público, não se sente a vontade para

afirmar que os valores foram alterados, visto que foi transmitido o contrário, portanto solicita

registrar em ATA que é terminantemente contra a alteração dos valores da Tabela.

3.51. Marcelo Carvalho se pronuncia contra alterar os critérios da tabela nem para mais nem para

menos. Ele defende a existência de zonas de atenuação ou amortecimento, pois resolveria as

questões de distâncias.

3.52. Krisdany esclarece que essa comissão herdou uma tabela de critério de avaliação que cumpre um

papel de legislação. Ricardo Villela se preocupa com o fato dos valores da Norma se referirem a

valores específicos e não ao som total, pois se tiverem várias fontes o total será muito alto.

3.53. Foi incluída na pauta a discursão de se manter 40 dB para diurno ou se irá ou não alterar para 45

dB, como proposto por Jorge. Vecci afirma que sempre aplicou os valores da tabela para som

específico, pois não tem sentido avaliar o total.

3.54. Robson sugere que se discuta o número para área rural. Robson opina que qualquer alteração no

valor abre um precedente e valores mais altos para ele é ser mais permissivo e está na contra

mão do andamento dos trabalhos. Os representantes do setor industrial se posicionam contra a

alteração dos valores para não criar o precedente.

3.55. Jorge registra que para ele o nível de 40 dB para implantação de indústrias na região norte e

centro-oeste irá complicar a implantação do setor industrial.

3.56. Jozemar defende que deve-se evitar alterações que gerem confusão para agilizar a aprovação da

norma. Portanto deve deixar como está na Norma atual e não alterar a tabela de critério de

avaliação.

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3.57. Daniel Bondarenco afirma que esses valores já se consolidaram e que não devem ser alterados,

visto que faz jus ao histórico da comissão se mantivermos como está. Ele esclarece que o caso de

Jorge trata-se de um problema administrativo e não de norma.

3.58. Jorge se incomoda e registra que se for para ele vir aqui e toda vez alterar a decisão tomada na

reunião anterior não justifica sua participação.

3.59. Para Peter esses números nem deveriam estar na norma e Krisdany concorda e esclarece que

foram colocados apenas para serem orientativos. Ele diz que não devemos pensar no caso dos

valores serem alterados ou não. Se for para melhorar, vale a pena, mas para isso faz-se

necessário estudos específicos e científicos que comprove essa questão.

3.60. Krisdany afirma a importância de se criar um consenso e agradece a Jorge pelo entendimento.

Fica deliberado portanto a permanência dos valores originais.

3.61. Robson agradece a compreensão da coordenação, assim como registra a transparência desse

processo democrático no exercício de um momento histórico no Brasil.

3.62. Débora Barretto propõe que passemos agora para o tema das medições internas, por terem

muitos representantes da indústria. Peter fica confuso e questiona que por se tratar da 10.151, em

que momento a questão de medições internas voltou. O setor industrial corrobora.

3.63. Krisdany posicionou a todos com relação a esse tema, esclarecendo que os órgãos que trabalham

com fiscalização de poluição sonora recebem muita demanda de incômodos da população e,

portanto, nesses casos precisam medir internamente. Apesar dele se preocupar que a

reverberação interna no ambiente influencia nos resultados medidos, também entende que, para a

fiscalização, medir internamente na residência do reclamante é relevante. Esclarece que a ABNT

NBR 10.152 não deve ser aplicada para fins de fiscalização de poluição sonora quando a fonte é

externa à edificação onde se dá o suposto incômodo.

3.64. João Nascimento da CSN afirma que está tendo uma confusão entre a aplicabilidade das 2

normas, pois para ele essa questão da falta de isolamento e de medições internas é um problema

construtivo da edificação. Um local receptor está completamente fora da gestão das fontes de

ruído e a indústria não pode se responsabilizar pelo que está fora da sua responsabilidade.

3.65. Peter Barry relembra que essa foi a primeira parte retirada da norma desde o inicio, portanto

entende ser um contrassenso ter medições internas, pois não é escopo dessa norma. Reforça

informando que não é possível avaliar a fiscalização com medições dessa natureza. Portanto se

existe incômodo de ruídos externos devem ter medidos externamente e não internamente, pois

isso é incoerente. Se é vizinho deve aplicar norma de desempenho. Ele é a favor de medições

internas, mas não nessa norma.

3.66. Marcelo Fontana afirma que a posição dele é a mesma de Peter, contra medições internas, pois

não se tem controle sobre isso. Gabriel Fernandes apoia a decisão de Marcelo.

3.67. Ricardo Vilella afirma que uma das aplicabilidades dessa norma é avaliar o sossego público, o

incômodo. Independente de onde o cidadão estiver e portanto as medições devem ser realizadas

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no local identificado pelo reclamante. Ele acha que a indústria tem um pensamento apenas com

relação ao quanto eles podem emitir no entorno. O sossego público deve avaliar independente de

onde a pessoa estiver. Ele reafirma que avaliar se existe o incômodo é para ele o principal objetivo

dessa norma. Defende a importância das cidades serem planejadas quanto ao uso e ocupação do

solo e diz que, se tirar as medições internas dessa norma a mesma estará sendo mutilada e os

parâmetros passarão a ser os da 10.152, que será inclusive pior para a indústria.

3.68. Marco Nabuco afirma que a posição do Inmetro sempre foi de realizar pequenas alterações na

Norma e resgata o histórico da relação entre as Normas ABNT NBR 15.575 e a ABNT NBR

10.152.

3.69. Jozemar afirma que a tratativa em questão é a saúde das pessoas e portanto o que importa é o

que afeta o bem estar. Questiona sobre a melhor forma de se ter uma norma que tenha uma

técnica de avaliação com foco nas pessoas. Cita o exemplo de uma indústria na qual o som vaze

pelo telhado, portanto nesse caso ao medir no muro, referente ao ambiente externo, a fonte

identificada será a do tráfego. No entanto caso haja um edifício, os andares mais altos irão sofrer

os impactos negativos. Ao retirar medições internas em sua opinião se está decepando a

capacidade do poder público de atender a comunidade e questiona quem estará sendo

beneficiado.

3.70. Krisdany esclarece que não tem como aplicar a NBR 10.152 para avaliações de impactos

ambientais, pois a Norma não se aplica para essas situações. Apresenta a importância da revisão

e retoma a discussão na tentativa da construção de um entendimento para evitar essa lacuna com

relação às medições internas em se tratando de fiscalização e atendimento a queixas e

reclamações.

3.71. Peter afirma que para ele está ocorrendo um problema de conceito, pois a norma de desempenho

não tem relação com incômodo, mas sim com a adequação construtiva. Ele entende o discurso de

Jozemar, mas defende que a 10.152 pode ser usada para o caso de incômodos. No entanto, na

busca de tentar obter uma conciliação, afirma que um caminho então seria a norma permitir

medições internas, desde que não haja alteração dos critérios, pois para efeito de fiscalização de

fontes externas as medições devem ser feitas externamente.

3.72. João Freitas registra que existe um preconceito com relação ao setor industrial, como se eles não

se importassem com a qualidade de vida das pessoas. Esse rótulo já não existe no cenário atual.

A indústria não se coloca mais nessa situação e afirma que esse setor se preocupa e investe

milhões em contenção sonora.

3.73. Zemar do Inmetro discorda de Peter, pois a norma ISO 1996 possibilita medir fora e dentro. Ele

defende que não se deve mexer no que está funcionando. Várias manifestações reagem no

sentido de afirmar de que a Norma atual não funciona bem.

3.74. Ricardo Vilella reforça mostrando que a norma europeia ISO 1996 - Parte 2 permite medições

internas. Afirma que é natural que os critérios dentro da residência sejam menores, como, por

exemplo, menos 10 dB. Zemar afirma preocupação com medições apenas a 2 m de distância e se

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preocupa por considerar inclusive um erro. Como o procedimento padrão é medir com a fonte e

sem a fonte, é possível identificar claramente se o que causa impacto é a indústria ou não.

3.75. Marcelo Fontana entende que estão sendo abordadas técnicas de medições e corrobora de que

não existe um argumento técnico que justifique a medição a 2 m da janela. Preocupa-se com a

vibração da haste e para ele a Norma atual que permite medições internas já funciona. Justifica

que a interferência da reverberação interna do ambiente será menor do que as interferências de

medições externas com haste.

3.76. Ricardo Villela exemplifica alguns casos específicos onde é inadequado medir externamente.

Como a situação de uma Boate localizada no mesmo corpo da edificação, onde o ruído é

transmitido internamente pela estrutura da edificação e não por meio aéreo.

3.77. Na sequência, Krisdany relembra os prós e contras apresentados e solicita a contribuição de todos

para fechar esse assunto. Solicitando uma reflexão e tentativa do entendimento das opiniões

apresentadas.

3.78. Na busca de um parâmetro e atendendo a uma demanda realizada pelo coordenador na reunião

passada, Marco Vecci apresenta diversos resultados onde o medidor acoplado ao microfone foi

locado a 2m da fachada e depois foram realizadas medições internas para avaliar o desempenho

em termos de isolamento acústico da fachada. Apresentou diversos e variados resultados com

janelas abertas e fechadas. Na situação janela aberta, a redução entre externo e interno variou

entre 8 dB e 14 dB (com correção do tempo de reverberação de cada ambiente interno).

3.79. Débora Barretto questiona com relação a proporção das esquadrias na fachada e afirma esse ser

um item extremamente relevante e que varia muito nas regiões do Brasil.

3.80. Marco Nabuco afirma se sentir inseguro com relação a realização de medições internas, pois os

resultados variam muito.

3.81. Às 17h30 foi encerrada a sessão do primeiro dia de reunião.

3.82. Às 9h30 do dia 05/08 (terça) foi iniciada a reunião apresentando uma revisão dos trabalhos do dia

anterior, visto que estão presentes novas pessoas.

3.83. Peter do IPT se pronunciou com relação a questão da condução dos trabalhos e expõe o exemplo

da ISO, onde existe um formulário para sugestões de alterações. Na opinião dele alterações estão

sendo realizadas sem justificativas técnicas. Registra que não é contra medições internas, no

entanto defende que as mesmas precisam ser feitas com critério técnico.

3.84. Krisdany ressalta a importância da participação de Peter e não acha que deve ser adotado o

modelo de reunião da ISO para o encaminhamento de proposições, pois prefere que a construção

do conhecimento seja realizada em consenso evitando-se votações. Entende a critica e ressalta

que essa comissão cresceu muito em número de participantes e por isso novas opiniões merecem

ser avaliadas antes da submissão do projeto à Consulta Nacional, além de acreditar que a

dinâmica atual deve ser mantida visto que o texto já está quase consolidado. Os presentes

concordam em manter o andamento dos trabalhos como está sendo dirigido pela coordenação.

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3.85. Ricardo Vilella se preocupa com o fato do Inmetro não poder participar de reuniões em SP e por

serem alterados temas debatidos e aprovados anteriormente e por conta disso o trabalho se

perder. Krisdany esclarece que houve uma manifestação do presidente da Pro-Acústica

solicitando a reunião em SP na sede administrativa do CB-02 antes da finalização do projeto

dessa Norma e sua submissão à Consulta Nacional.

3.86. Peter ressalta a importância de todos os participantes lerem a ATA antes da reunião e lembra de

que na ISO quem não ler a ATA não pode participar da reunião. É fundamental que os assuntos

estejam alinhados ainda que não possa comparecer a alguma reunião. A ATA é responsável por

manter o histórico.

3.87. Krisdany sugere que exista uma pro-atividade no sentido de buscar informações e não uma

postura passiva de se manifestar apenas nas reuniões. Na sequência é dado andamento aos

trabalhos com a leitura do item 7.5.2.

3.88. Krisdany relata sua conversa com Bento Coelho e apresenta a legislação de Portugal, onde a

identificação de ocorrência de sons impulsivos é feita pela subtração aritmética dos resultados

entre os dois descritores no instante da ocorrência do som impulsivo. Esse método consiste em

determinar a diferença entre o nível sonoro contínuo equivalente, LAeq, medido simultaneamente

com impulsivo (I) e Fast. Se esta diferença for superior a 6 dB(A), o ruído deve ser considerado

impulsivo.

3.89. Gustavo Melo se pronuncia com contribuições referentes em relação ao “Fast” e ao “Impulsive”.

Após diversas sugestões sobre a clareza do texto, o mesmo ficou consolidado da seguinte forma:

“Nível de pressão sonora com ponderação em frequência C e temporal F (LCF)

Nível de pressão sonora global com ponderação em frequência C e temporal F expresso através do descritor

LCF em dB.

“Nível de pressão sonora com ponderação em frequência C e temporal I (LCI)”

Nível de pressão sonora global com ponderação em frequência C e temporal I expresso através do descritor

LCI em dB.”

3.90. Foi dada sequência a leitura com foco nos itens a definir destacados no texto. Paulo Massarani se

pronuncia com relação a questão do som impulsivo, pois no seu entendimento passa a ser

obrigatório que o medidor possa sempre medir essa característica sonora. Krisdany esclarece que

existem os 2 métodos e que no método simplificado será medido apenas o som contínuo. Vecci

propõe que esse tema do som impulsivo deve ser tratado em norma específica. Diversas

manifestações contributivas foram feitas sobre esse tema de “I” e “F”.

3.91. Juan Frias da ProAcústica explica que na Espanha a norma recomenda apenas que seja medido

sempre ponderado em “A”. Ricardo Vilella apresenta as penalidades para sons tonais e impulsivos

de diversos países para auxiliar na recomendação a ser adotada na Norma Brasileira. Foi

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identificado o modelo francês, que apresenta uma forma mais factível de se tratar, no entanto

estão pendentes alguns valores para melhor entender e serão pesquisados e melhor estudados

por ele. Esse modelo apresenta a relação: LAFmax - LAeq. Krisdany se propôs com Vilella a

pesquisar durante o intervalo do almoço para dar sequência a esse assunto. Gilberto Fuchs

registra que o modelo alemão não deve ser descartado, por ser uma ótima referência.

3.92. Foi dada sequência com a leitura e apresentada a tabela. Ricardo Vilella defende que o critério da

tabela deve ser para som total e não específico, pois se preocupa com situações onde existam

diversas fontes sonoras, pois se cada uma como fonte específica atender ao critério da tabela o

total que alcançará o receptor será maior. Jozemar defende que o tabela de critério é para som

total excluído os sons intrusivos.

3.93. Fabiana Coelho lembra que na norma atualmente em vigor existe o "ruído ambiental" que passa a

ser critério e isso induz a ruídos cada vez maiores no ambiente urbano.

3.94. Para Krisdany, Débora, Vecci e Daniel essa tabela representa o parâmetro para som específico.

Segundo Daniel é papel do município legislar e não da Norma. Ficou consolidado então de que os

valores da tabela referem-se a som específico.

3.95. Foram feitas pequenas alterações no escopo e o item 10 foi destacado por se tratar de um

assunto que será debatido posteriormente, pois merece um maior amadurecimento das opiniões.

As revisões no escopo da Norma se consolidaram nos seguintes textos:

“procedimento para execução de medições de níveis de pressão sonora em ambientes internos à

edificações decorrentes de reclamações de fontes sonoras, independentemente da localização da

fonte.

procedimento para avaliação de ambientes internos a edificações, decorrente de reclamações de

fontes sonoras.

procedimento para avaliação de som tonal, impulsivo, intermitente e contínuo.

Esta Norma não se aplica a:

avaliação do nível de exposição ocupacional.

equipamentos prediais e hidrossanitários de uma edificação. Nestes casos devem ser aplicadas

normas técnicas brasileiras específicas.

medição e avaliação de impacto ambiental decorrente do uso de explosivos nas minerações em

áreas urbanas, a qual devem ser executadas conforme a Norma ABNT NBR 9653.”

medição e avaliação de impacto ambiental decorrente se sistemas de transporte (aquaviário,

aeroviário, ferroviário, metroviário e rodoviário), a qual devem ser executadas conforme a Norma

Brasileira específica”

3.96. Krisdany destaca que o método para caracterização de som tonal foi amplamente discutido,

resgatando as opiniões da reunião anterior. Porém opina que vê fragilidades ao se aplicar

penalidades sobre o LAeq uma vez que a ocorrência de som tonal por si só é provocadora de

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grande incômodo. Assim, simplesmente penalizar “x dB” sobre o resultado do LAeq pode não ser o

melhor caminho para resolver o problema da percepção e incômodo de sons tonais.

3.97. Marco Nabuco relembra de que a ISO aplica a penalidade e defende que deve ser um texto de

referência.

3.98. Krisdany também pondera que o método simplificado é limitado aos sons contínuos e intermitentes

e não avalia som tonal nem impulsivo. A tabela que caracteriza a ocorrência de som tonal foi

apresentada e uma ampla e produtiva discussão foi feita com relação a esse assunto. Krisdany

destaca que essa tabela foi extraída da ISO 1996-2:2007 e é diferente da legislação de Portugal

apenas quanto ao valor para médias e baixas frequências. Enquanto a ISO adota a diferença de

15 dB para baixas, 8 dB para médias e 5 dB para altas frequências, a Legislação de Portugal

adota 5 dB independentemente das bandas de 1/3 de oitavas.

3.99. Marco Nabuco explicita que quem penaliza é o estado e não a norma.

3.100. Ricardo Vilella se preocupa em não poder então ter nenhum tonal, ainda que muito baixo. Jozemar

se preocupa com grandes alterações na norma e defende que com relação a esse item deve

manter como está atualmente na Norma Vigente, somando 5 dB ao resultado do LAeq, visto que já

estamos realizando um grande avanço por ter uma tabela de identificação do tonal. Foi um

consenso portanto caracterizar a ocorrência de som tonal conforme traduzido da ISO 1996-2:2007

e em havendo a caracterização de tonal aplicar a correção de +5 dB ao resultado do LAeq medido

dos sons contínuos e intermitentes.

3.101. Às 12h30 foi encerrada a sessão com o informe de que a Assembléia da Sobrac será realizada

durante o intervalo do almoço e que os associados da SOBRAC deveriam participar. Krisdany

informou que os trabalhos serão retomados às 14h.

3.102. Às 14h15 foi iniciado o último turno dos trabalhos com uma proposta para o capitulo 10 elaborada

por Krisdany e Ricardo Vilella, com a leitura de um texto e apresentação da equação de som

específico.

3.103. Jozemar se pronuncia afirmando que para ele os valores da tabela referem-se ao som total e que

sempre foi aplicado dessa forma pela fiscalização. Para ele se a norma não puder medir

internamente ela não terá aplicabilidade para impacto ambiental e reafirma que dessa forma a

Norma estará fazendo mudanças drásticas para algo com a qual a população já está acostumada.

Ricardo Villela concorda que os parâmetros da tabela referem-se ao som total. Retomando um

assunto previamente encerrado.

3.104. Marco Vecci e Krisdany explicitam não concordar com esse posicionamento e fazem

esclarecimentos sobre a identificação da fonte sonora e da importância de se avaliar o som

específico. Para eles não faz sentido medir som total no entorno de nenhum empreendimento e

que, seja na fiscalização de poluição sonora ou na avaliação sonora de impacto ambiental para o

licenciamento ou condicionante ambiental de uma empresa, o objeto de medição e avaliação deve

ser o som específico associado às atividades da empresa alvo da fiscalização ou do estudo de

impacto ambiental.

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3.105. Foram diversos posicionamentos com relação a esse tema e sobre a falta de entendimento do

escopo da norma atual. Para Jozemar e Vilella o parâmetro limite é para som total e para a

maioria dos presentes a tabela sempre se referiu ao som específico da fonte sonora avaliada.

3.106. Villela e Jozemar não aceitam, por acharem que dessa forma o ambiente sonoro está se

degradando. No entanto, Krisdany apresentou por meio de cálculos em planilha de Excel que

ocorre exatamente o contrário, pois a norma atual que tem o NCA é que degrada o ambiente

urbano a medida que aceita corrigir os valores de NCA da Tabela a medida que o som residual

(nível de ruído ambiente) se eleva. Krisdany destacou ainda que se a tabela for considerada como

critério para som total, um empreendimento que se deparar com o som residual próximo ao limite

da tabela deverá se adequar para atender a -10 dB do valor da tabela. Que se assim for o setor

produtivo será extremamente prejudicado pelo ruído urbano de uma cidade cuja contribuição

normalmente é predominantemente influenciada pelo tráfego urbano.

3.107. Fabiana defende que os técnicos possuem seu papel de apresentar os dados e cabe ao jurídico

definir como será a punição. Daniel concorda e se pronuncia com relação ao papel do município

3.108. Marco Nabuco se pronuncia dizendo que representa uma fórmula trivial e que não tem porque

perder tanto tempo com esse tema, visto que a gestão municipal deve exercer seu papel.

3.109. Ricardo Musafir se pronuncia apoiando a proposta de se identificar o som específico por

considerar mais consistente. Diversos exemplos de cálculo foram apresentados para encontrar um

ponto de equilíbrio. No entanto, foi mais prudente deixar essa decisão para a próxima reunião na

busca de um consenso.

3.110. Foi dado encaminhamento a redação do texto com boas contribuições referente ao "nivel de

pressão sonora específico não determinável". O texto consolidado ficou da seguinte forma:

“Se a diferença entre o nível de pressão sonora do som total e o nível de pressão sonora do som

residual for inferior a 3 dB, não é possível determinar com exatidão o nível de pressão sonora do

som específico proveniente da fonte objeto de avaliação.

Neste caso, deve ser informado no relatório a faixa de valores do nível de pressão sonora do som

específico no qual se presume que esteja contido. O limite superior e inferior da faixa deve ser

tomado respectivamente pela diferença aritmética de 3 dB e de 1 dB entre o nível total e o nível

residual.”

3.111. Ricardo Vilella retoma o tema e apresenta alguns exemplos de cálculos para defender sua ideia de

que os valores da tabela devem se referir sempre a som total.

3.112. Juan Frias fala de como esse valor da tabela é também parâmetro para licenciamento ambiental e

Débora reforça afirmando de que além dessa importante aplicação, a Norma também serve de

base para projetos acústicos. Portanto não deve ser vista apenas pelo viés da fiscalização.

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3.113. Marco Nabuco esclarece que o Inmetro trabalha cientificamente e Newton Soeiro se pronuncia

com relação a diferença entre Normas que devem ter procedimentos e legislações que possuem o

papel de punir. Daniel complementando exemplifica com algumas Leis que tratam da poluição

sonora em municípios.

3.114. Krisdany faz algumas propostas para tentar encontrar um ponto de convergência e concluir esse

projeto, pois enquanto isso a norma atual continua vigente e relembra de não está boa para

nenhum setor. Os grandes impasses são: medição interna e a questão do som total e específico

com relação aos critérios da tabela.

3.115. O coordenador solicita que os presentes apresentem propostas, como pediu Peter, e não apenas

exponham suas opiniões para que possamos ter um encaminhamento, pois ele está preocupado

com o prazo de revisão dessa norma, que já se estendeu além do planejado, correndo risco de

não ser finalizada ainda em 2014.

3.116. Peter apesar de não estar de acordo inicialmente em medir internamente, entendeu os pontos de

vista e apresenta uma interessante proposta de fórmula para permitir medições internas e se

propõe a estudar melhor esse tema e solicita que todos possam pensar a respeito.

3.117. Débora se pronuncia no sentido de solicitar que todos reflitam de que a norma não deve atender

aos anseios particulares e que ceder faz parte do processo de construção de consenso dessa

revisão, pois a melhora trará benefícios gerais. Apresenta o exemplo de Peter que respeita as

opiniões e busca repensar suas opiniões. Todos devem fazer dessa forma e não ter rigidez de

decisões nem medo de mudanças.

3.118. Krisdany agradece e solicita que sejam apresentadas propostas e registra a dificuldade de se

tratar com a norma que está hoje vigente.

3.119. Foram definidos prazos para os trabalhos e Peter se comprometeu a enviar antes da reunião uma

apresentação sobre o tema de medições internas.

3.120. Com relação a próxima reunião devido a relevância do assunto e para agilizar a conclusão da

revisão da norma, foram propostas as datas das duas próximas reuniões, sendo aprovadas: dias

25 e 26 de setembro em São Paulo-SP e dia 24 de outubro em Campinas-SP, de 9h às 17h30.

3.121. Krisdany pede que todos reflitam, preparem e tragam para a próxima reunião apresentações como

fizeram Peter e Vecci, de modo que seja possível enviar para consulta nacional esse projeto até o

final de 2014.

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4. OUTROS ASSUNTOS

Nada a registrar.

5. PRÓXIMA REUNIÃO

Dia: 25 e 26 de setembro de 2014.

Hora: 9h00 as 17h00

Local: Sede do Sinduscon-SP – São Paulo/SP – Rua Dona Veridiana, 55 – 1º andar

Ordem do Dia: Projeto de revisão da ABNT NBR 10151-1, apresentação, análise e deliberações para

Consulta Nacional.

DÉBORA MIRANDA BARRETTO Secretária da CE-02:135.01