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Exercícios Introdutórios a Sistemas Elétricos de Potência 130

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Exercícios Introdutórios a Sistemas Elétricos de Potência

130

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Matrizes Admitâncias e Impedâncias de Barras

131

SOBRE O AUTORSOBRE O AUTORSOBRE O AUTORSOBRE O AUTOR

Djalma Caselato é engenheiro eletricista, com ênfase em eletrotécnica, formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, com Mestrado e Doutorado em Engenharia na área de Sistema de Potência pela Escola Politécnica da USP.

Desde sua formatura, em 1968, tem trabalhado na área de elaboração de projetos de usinas hidrelétricas e de subestações, com atuação específica na área de equipamentos elétricos de grande porte (gerador, barramento de fases isoladas, transformadores, disjuntores, seccionadoras, sistemas de excitação e reguladores de tensão). Atividade profissional internacional, nas áreas indicadas, com trabalhos desenvolvidos na Suíça, França, Alemanha, Tchecoslováquia, África do Sul, República Democrática do Congo, Angola e Moçambique.

Foi pesquisador junto ao Departamento de Energia e Automação Elétricas da Escola Politécnica da USP.

Como atividade didática exerceu a função de Professor Adjunto do Departamento Elétrico da Universidade de Mogi das Cruzes, de março de 1984 a janeiro de 1994, e desde maio de 1994 é responsável pelas disciplinas Sistemas de Potência I e II, Laboratório de Sistemas de Potência I e II, Subestações Elétricas e Usinas Hidrelétricas na Escola de Engenharia Mauá para o curso de engenharia eletrotécnica.

O autor possui artigos publicados no Brasil e no exterior sobre projeto elétrico de subestação, sobre modernização e reabilitação de usinas hidrelétricas, sobre eficiência e limites operacionais de turbinas com velocidade ajustável em sistema de conexão unitária, sobre novo modelo de gestão de qualidade para o setor energético, sobre método para cálculo do GD2 de hidrogeradores e sobre aspectos técnicos no pré-dimensionamento de grandes hidrogeradores.

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Exercícios Introdutórios a Sistemas Elétricos de Potência

132

5555

MATRIZES ADMITÂNCIASMATRIZES ADMITÂNCIASMATRIZES ADMITÂNCIASMATRIZES ADMITÂNCIAS E IMPEDÂNCIAS E IMPEDÂNCIAS E IMPEDÂNCIAS E IMPEDÂNCIAS DE BARRAS DE BARRAS DE BARRAS DE BARRAS

Extrato da Teoria

5.1 Equivalência de Fontes

Os dois circuitos apresentados nas figuras 5.1 e 5.2 são equivalentes, do ponto de vista energético, quando as grandezas envolvidas satisfazem as expressões (5.1) e (5.2).

E = I.Zp (5.1)

Zp = Zg (5.2)

5.2 Matriz de Impedâncias Primitivas da Rede

A matriz de impedâncias primitivas da rede representa todas as impedâncias próprias e mútuas da rede. Sua construção é bem simples: indicando as colunas e as linhas com o nome de cada ramo, as impedâncias próprias se localizam na diagonal principal1 e as impedâncias mútuas fora dessa diagonal.

Para o exemplo da figura 5.3 (uma rede com três barras) é mostrada a matriz de impedâncias primitivas.

A matriz de admitâncias primitivas da rede é calculada pela expressão matricial (5.3), ou seja, pela matriz inversa da matriz de impedâncias primitivas.

1−= primprim zy (5.3)

1 Diagonal principal de uma matriz é aquela que começa do lado esquerdo superior e termina no lado esquerdo inferior da matriz.

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Matrizes Admitâncias e Impedâncias de Barras

133

1 – 2 1 - 3 0 – 1 0 - 2 0 – 3

1 – 2 j X12,12 j X12,13

1 – 3 j X13,12 j X13,13

zprim = 0 – 1 j X01,01

0 – 2 j X02,02

0 - 3 j X03,03

A matriz zprim seguinte oferece um exemplo numérico da rede da figura 5.3:

1 – 2 1 - 3 0 - 1 0 - 2 0 – 3

1 – 2 0,3 j 0,1 j

1 – 3 0,1 j 0,2 j

zprim = 0 – 1 0,2 j

0 – 2 0,1 j

0 - 3 0,2j

No caso específico deste exemplo, o valor da matriz de admitâncias primitivas é:

1 – 2 1 - 3 0 - 1 0 - 2 0 – 3

1 – 2 - 0,4 j 2 j

yprim = 1 – 3 2 j 6 j

0 – 1 - 5 j

0 – 2 - 10 j

0 - 3 - 5 j

5.3 Construção da Matriz Admitância de Barras

5.3.1 Rede sem impedâncias mútuas

O elemento mais simples de uma rede é o ramo existente entre dois nós, como indica a figura 5.4.

Considerando uma corrente I injetada em cada barra (positiva, se for uma fonte, e negativa se for uma carga), a equação matricial que representa a inter-relação entre essas correntes e as tensões em cada barra, para uma rede com n barras, é dada pela expressão matricial (5.4), com todos os valores em p.u.

I1 Y11 ∝ Y1k ∝ Y1n V1

∂ ∂ ∂ ∂ ∂

Ik = Yk1 ∝ Ykk ∝ Ykn Vk (5.4)

∂ ∂ ∂ ∂ ∂

In Yn1 ∝ Ynk ∝ Ynn Vn

Ybarra

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Exercícios Introdutórios a Sistemas Elétricos de Potência

134

Os valores de cada célula da matriz Ybarra são calculados com as equações indicadas em (5.5) e (5.6).

jk

n

jkk yY

0=Σ= (5.5)

jkjkjk yY −=≠ )( (o valor de j varia de 1 a n) (5.6)

Os valores de ykj estão representados na figura 5.5. Trata-se da admitância do ramo entre a barra k e a barra j.

5.3.2 Rede com impedâncias mútuas

Dois ramos da rede com impedâncias mútuas estão representados na figura 5.6. Neste caso, as regras para a montagem da matriz admitância de barras são as seguintes:

a) O elemento ypq,pq deve ser somado com o mesmo sinal nos seguintes elementos de Ybarra:

• Linha p, coluna p : Ypp

• Linha q, coluna q : Yqq

b) O elemento ypq,pq deve ser somado com o sinal trocado em:

• Linha p, coluna q: Ypq

• Linha q, coluna p: Yqp

c) O elemento ypq,rs deve ser somado com o mesmo sinal em:

• Linha p, coluna r: Ypr

• Linha q, coluna s: Yqs

d) O elemento ypq,rs deve ser somado com o sinal trocado em:

• Linha q, coluna r: Yqr

• Linha p, coluna s: Yqs

Uma regra mnemônica para a montagem de Ybarra pode ser a mostrada nas figuras 5.7 e 5.8.

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Matrizes Admitâncias e Impedâncias de Barras

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5.4 Eliminação de Barras da Matriz Ybarra por Álgebra Matricial

Somente barras em que não entra ou sai corrente para a rede podem ser eliminadas.

A expressão matricial representada pela expressão (5.7) pode ser expressa pela (5.8), onde a matriz Ybarra é particionada de tal maneira que as barras a serem eliminadas são representadas pelas submatrizes IX e VX.

[ I ] = [ Ybarra ].[ V ] (5.7)

(5.8) (

A nova matriz Ybarra reduzida é calculada pela expressão matricial (5.9).

[ Ybarra ] = [ K ] – [ L ].[ M ].[ LT ] (5.9)

5.5 Matriz Impedância de Barras

Uma vez calculada a matriz admitância de barras, por inversão da mesma, obtém-se a matriz impedância de barras, conforme mostra a equação matricial (5.10).

1−= barrabarra YZ (5.10)

A matriz impedância de barras é extremamente útil para cálculo de defeitos em sistemas elétricos de potência.

Os valores na diagonal principal da matriz impedância de barras correspondem aos valores da impedância de Thévenin para as respectivas barras. Assim, Z11 é a impedância de Thévenin para a barra 1, da mesma forma Z22 é a impedância de Thévenin para a barra 2, e assim sucessivamente. A diagonal principal da matriz impedância de barras corresponde às impedâncias de Thévenin para cada barra.

5.6 Método para Obtenção da Matriz Impedância de Barras

Duas regras gerais são indispensáveis para a formação de Zbarra:

• A matriz Zbarra é montada ramo por ramo, ou seja, começa-se por um ramo e faz-se uma matriz Zbarra; em seguida, acrescenta-se o próximo ramo e constrói-se a próxima Zbarra.

• O primeiro ramo deve estar obrigatoriamente conectado à referência.

• Os demais ramos devem ser acrescentados um a um e sempre ligados a uma barra já introduzida na matriz Zbarra.

Para uma maior eficiência computacional, introduzir ramos que já possuam as duas barras na matriz Zbarra.

a) Adição de ramo entre um barramento novo e a referência

Este novo ramo possui impedância zk0. A nova matriz Zbarra fica:

0

[Z’barra] = [Zbarra] . . . (5.11)

0

0 . . . 0 zk0

b) Adição de ramo entre um barramento novo e um barramento existente

IA = K L VA

IX LT M VX

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Será acrescentada a impedância zik entre a barra i já existente na matriz Zbarra e a barra k. A nova matriz Zbarra fica:

Z11 Z12 . . . . Z1i . . . . Z1n Z1i

Z21 Z22 . . . . Z2i . . . . Z2n Z2i

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

[Z’barra] = Zi1 Zi2 . . . . Zii . . . . Zin Zii (5.12)

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Zn1 Zn2 . . . . Zni . . . . Znn Zni

Zi1 Zi2 . . . . Zii . . . . Zin Zii + zik

c) Adição de ramo entre um barramento existente e a referência

Será acrescentada a impedância zk0 entre a barra K e a barra de referência, ambas já existentes na matriz Zbarra. Para a obtenção da matriz final, processa-se em duas etapas, a primeira com a inclusão de uma barra fictícia “R” e a segunda com a eliminação da barra ‘R’ da matriz pelo método de redução de Kron.

• Primeira etapa: adição da barra fictícia “R”:

Z11 Z12 . . . . Z1k . . . . Z1n Z1k

Z21 Z22 . . . . Z2k . . . . Z2n Z2k

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

[Z’barra] = Zk1 Zk2 . . . . Zkk . . . . Zkn Zkk (5.13)

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Zn1 Zn2 . . . . Znk . . . . Znn Znk

Zk1 Zk2 . . . . Zkk . . . . Zkn Zkk + zk0

• Segunda etapa: eliminação da barra “R”, o que equivale a conectar essa barra com a referência, ou seja, vr = 0, portanto, pelo processo de redução de Kron (ver expressão matricial (5.9)), fica:

[ ] [ ]knkkk

nk

kk

k

kkk

nbarra ZZZ

Z

Z

Z

zZZZ ....

:

:1

]'[ 1

1

0

+−=

(5.14)

d) Adição de ramo entre dois barramentos existentes na matriz

Será acrescentada a impedância zkm entre a barra K e a barra M, ambas já existentes na matriz Zbarra. Para a obtenção da matriz final, processa-se em duas etapas, a primeira com a inclusão de uma barra fictícia “R”, e a segunda com a eliminação da barra ‘R’ da matriz pelo método de redução de Kron (ver expressão matricial (5.9)).

Primeira etapa: adição da barra fictícia “R”:

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Matrizes Admitâncias e Impedâncias de Barras

137

Z11 Z12 ... Z1k ... Z1m ... Z1n Z1m -Z1k

Z21 Z22 ... Z2k ... Z2m ... Z2n Z2m –Z2k

... ... ... ... ... ... ... ... ...

Zk1 Zk2 ... Zkk ... Zkm ... Zkn Zkm –Zkk

Z’barra = ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Zm1 Zm2 ... Zmk ... Zmm ... Zmn Zmm –Zkm (5.15)

... ... ... ... ... ... ... ... ...

Zn1 Zn2 ... Znk ... Znm ... Znn Znm –Znk

Z1m – Z1k

Z2m –Z2k

... Zkm –Zkk

... Zmm –Zkm

... Znm –Znk

Zkk +Zmm –

2Zkm +zkm

Aplica-se agora o método de Kron para eliminar a última linha e a última coluna, resultando na expressão matricial (5.16) abaixo:

[ ] [ ]nkmnkkkmkm

nkmn

kkkm

km

kmkmmmkk

nbarra ZZZZZZ

ZZ

ZZ

ZZ

zZZZZZ −−−

+−+−= ......

:

:

2

1]'[ 11

11

(5.16)

5.7 Rede Equivalente da Matriz Impedância de Barra

O circuito equivalente da matriz impedância de barra desenhado na figura 5.9 tem o objetivo de calcular os curtos-circuitos em pontos do sistema e possibilitar calcular as correntes e tensões em qualquer parte da rede. A figura foi desenhada para uma rede com quatro barras e foram indicadas somente as impedâncias próprias da diagonal principal e as impedâncias de transferência de cada barra para a barra 4. Nessa figura supõe-se que se queira calcular o curto-circuito trifásico no ponto 4 e as tensões resultantes nas barras 1, 2 e 3.

O valor de Vth corresponde ao valor da tensão de Thévenin no ponto 4 e as impedâncias próprias as impedâncias de Thévenin para o barra correspondente. As outras impedâncias de transferências não foram indicadas na figura com o objetivo de deixá-la mais clara.

Quando a chave S está aberta, todos os valores de tensão nas barras 1, 2, 3 e 4 possuem o mesmo valor Vth. Quando S está fechada as tensões em 1, 2 e 3 se modificam de acordo com o equacionamento dessa rede. Os valores de tensão para as barras 1, 2 e 3 são calculadas pelas expressões (5.17), (5.18) e (5.19).

141 .ZIVV ccth −= (5.17)

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Exercícios Introdutórios a Sistemas Elétricos de Potência

138

242 .ZIVV ccth −= (5.18)

343 .ZIVV ccth −= (5.19)

Matricialmente, essas equações podem ser representadas pela (5.20):

[ V ] = 1 - [ Z ] * [ I ] (5.20)

Sendo no ponto de falta: I = Icc e nas demais barras I = 0.

Exercícios Resolvidos

5.1 Determinar a matriz admitância de barras para a figura 5.10, que representa o diagrama de reatâncias da rede, com valores em p.u.

Solução:

Primeiro calcula-se as admitâncias primitivas da rede. Pelo fato de ser uma rede sem mútuas, as admitâncias primitivas são o inverso da reatância de cada ramo. A figura 5.11 representa o diagrama de admitâncias da rede.

Constrói-se a matriz utilizando as expressões (5.5) e (5.6).

1 2 3 4

1 - 51,25 j 0 25,00 j 20,00 j

Ybarra = 2 0 - 33,33 j 0 25,00 j

3 25,00 j 0 0,849 – 25,472 j 0

4 20,00 j 25,00 j 0 0,735 – 45,441 j

Para calcular a matriz impedância de barra, calcula-se o inverso da matriz Ybarra com a utilização de um programa computacional.

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Matrizes Admitâncias e Impedâncias de Barras

139

1 2 3 4

1 0,0088 + 0,0841j 0,0062 + 0.0471j 0,0114 + 0,0821j 0,0083 + 0,0628j

Zbarra = 2 0,0062 + 0.0471j 0,0048 + 0,0774j 0,0077 + 0,0460j 0,0064 + 0,0632j

3 0,0114 + 0,0821j 0,0077 + 0,0460j 0,0151 + 0,1194j 0,0102 + 0,0613j

4 0,0083 + 0,0628j 0,0064 + 0,0632j 0,0102 + 0,0613j 0,0086 + 0,0843j

5.2 Para a rede da figura 5.10, calcular os valores de tensão nas barras sabendo que as f.e.m’s (forças eletromotrizes) dos geradores são: Eg1 = 2,0 / 0º p.u. e Eg2 = 1,3 / 36,9º p.u., e que as impedâncias dos geradores são Z1 = j 0,95 p.u. e Z2 = j 0,90 p.u. em substituição às indicadas na figura 5.10.

Solução:

A mudança das reatâncias dos geradores causará uma mudança nas duas células da matriz admitâncias correspondente aos geradores; são elas: Y11 e Y22 como segue:

Y11 = -51,25 j + 6,25 j – 1,05 j = - 46,05 j e

Y22 = -33,33 j + 8,33 j – 1,1 j = - 26,10 j

Por outro lado,

..11,2º9011,295,0

00,21 upj

jI −=−∠=

∠=

..064,1799,01,5333,190,0

9,362,11 upj

jI −=−∠=

∠=

As equações na forma matricial são: [I] = [Ybarra].[V]

- j 2,11 - 46,05 j 0 25,00 j 20,00 j V1

0,799-j1,064 = 0 - 26,11 j 0 25,00 j V2

0 25,00 j 0 0,85 - 25,47 j 0 V3

0 20,00 j 25,00 j 0 0,74 – 45,44 j V4

Resultando, então:

V1 = 0,9293 – 0,2226 j p.u.

V2 = 0,9070 – 0,1668 j p.u.

V3 = 0,9037 – 0,2526 j p.u.

V4 = 0,9047 – 0,2061 j p.u.

5.3 Determinar a matriz admitância de barras e a matriz impedância de barras para as seqüências positiva, negativa e nula da figura 4.16 com os valores do exercício 4.2.

Solução:

A rede da figura 4.16 não possui mútuas entre as linhas, portanto as admitâncias primitivas são o inverso das impedâncias correspondentes. A figura 5.12 representa o diagrama de admitâncias da rede para a seqüência positiva.

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Exercícios Introdutórios a Sistemas Elétricos de Potência

140

A B C D E F G H

A -7,332 1,111 1,429 1,667

B 1,111 -5,064 1,250

Ybarra_1 = j C 1,429 -5,040 1,111

D 1,667 -3,334 1,667

E 1,250 -4,108 1,429 1,429

F 1,111 -2,361 1,250

G 1,667 1,429 -4,207 1,111

H 1,429 1,250 1,111 -3,790

Determina-se Zbarra invertendo Ybarra.

A B C D E F G H

A 0,1989 0,0689 0,0768 0,1633 0,1025 0,0926 0,1276 0,1066

B 0,0689 0,2543 0,0389 0,1004 0,1689 0,0878 0,1318 0,1313

Zbarra_1 = j C 0,0768 0,0389 0,2619 0,0874 0,0893 0,1893 0,0979 0,1248

D 0,1633 0,1004 0,0874 0,5764 0,2615 0,1863 0,3896 0,2743

E 0,1025 0,1689 0,0893 0,2615 0,5932 0,2735 0,4205 0,4371

F 0,0926 0,0878 0,1893 0,1863 0,2735 0,7399 0,2801 0,4292

G 0,1276 0,1318 0,0979 0,3896 0,4205 0,2801 0,6516 0,4419

H 0,1066 0,1313 0,1248 0,2743 0,4371 0,4292 0,4419 0,6998

A rede da figura 5.13 representa o diagrama de admitâncias para a seqüência negativa.

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Matrizes Admitâncias e Impedâncias de Barras

141

A B C D E F G H

A -6,588 1,111 1,429 1,667

B 1,111 -4,444 1,250

Ybarra_2 = j C 1,429 -4,358 1,111

D 1,667 -3,334 1,667

E 1,250 -4,108 1,429 1,429

F 1,111 -2,361 1,250

G 1,667 1,429 -4,207 1,111

H 1,429 1,250 1,111 -3,790

Determina-se Zbarra invertendo Ybarra.

A B C D E F G H

A 0,2455 0,1004 0,1135 0,2061 0,1386 0,1296 0,1667 0,1439

B 0,1004 0,3100 0,0634 0,1356 0,2129 0,1198 0,1709 0,1699

Zbarra_2 = j C 0,1135 0,0634 0,3287 0,1247 0,1246 0,2431 0,1358 0,1670

D 0,2061 0,1356 0,1247 0,6173 0,2990 0,2240 0,4286 0,3123

E 0,1386 0,2129 0,1246 0,2990 0,6336 0,3107 0,4594 0,4760

F 0,1296 0,1198 0,2431 0,2240 0,3107 0,7867 0,3184 0,4700

G 0,1667 0,1709 0,1358 0,4286 0,4594 0,3184 0,6905 0,4806

H 0,1439 0,1699 0,1670 0,3123 0,4760 0,4700 0,4806 0,7392

A rede da figura 5.14 representa o diagrama de admitâncias para a seqüência nula.

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Exercícios Introdutórios a Sistemas Elétricos de Potência

142

A B C D E F G H

A -5,893 0,500 0,714 0,833

B 0,500 -5,167 0,667

Ybarra_0 = j C 0,714 -4,617 0,455

D 0,833 -1,602 0,769

E 0,667 -2,001 0,667 0,667

F 0,455 -1,043 0,588

G 0,769 0,667 -1,936 0,500

H 0,667 0,588 0,500 -1,755

Determina-se Zbarra invertendo Ybarra.

A B C D E F G H

A 0,1981 0,0281 0,0364 0,1530 0,0693 0,0585 0,1042 0,0756

B 0,0281 0,2140 0,0104 0,0616 0,1375 0,0613 0,0978 0,1007

Zbarra_0 = j C 0,0364 0,0104 0,2374 0,0479 0,0532 0,1536 0,0603 0,0889

D 0,1530 0,0616 0,0479 1,0047 0,3623 0,2456 0,6269 0,3986

E 0,0693 0,1375 0,0532 0,3623 1,0132 0,4308 0,6797 0,7231

F 0,0585 0,0613 0,1536 0,2456 0,4308 1,4672 0,4482 0,7830

G 0,1042 0,0978 0,0603 0,6269 0,6797 0,4482 1,1930 0,7484

H 0,0756 0,1007 0,0889 0,3986 0,7231 0,7830 0,7484 1,3202

5.4 Determinar a matriz admitância de barras para a figura 5.15, que representa o diagrama de reatâncias da rede, com valores em p.u.

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Matrizes Admitâncias e Impedâncias de Barras

143

Solução:

Primeiro constrói-se a matriz de impedâncias primitivas da rede, como mostrado a seguir:

1 - 2 1 – 4 3 – 4 0 – 1 0 - 2 0 – 3 0 – 4

1 – 2 0,04 j 0,005 j

1 – 4 0,005 j 0,05 j 0,005 j

3 - 4 0,005 j 0,04 j

zprim = 0 – 1 0,16 j

0 – 2 j 0,5

0 - 3 0,12j

0 – 4 0,6 j

Invertendo a matriz de impedâncias primitivas, obtém-se a matriz de admitâncias primitivas:

1 – 2 1 – 4 3 – 4 0 – 1 0 - 2 0 – 3 0 – 4

1 – 2 -25,3205j 2,5641j - 0,3205j

1 – 4 2,5641j -20,5128j 2,5641j

3 - 4 - 0,3205j 2,5641j -25,3205j

yprim = 0 – 1 -6,25j

0 – 2 -2j

0 - 3 -8,333j

0 – 4 -1,667j

Construção da matriz Ybarra, de acordo com o procedimento de construção indicado em 5.3.2:

y 12,12 = -25,3205 j y 12,14 = 2,5641 j

y 12,34 = -0,3205 j y 14,12 = 2,5641 j

y 14,14 = -20,5128 j y 14,34 = 2,5641 j

y 34,12 = -0,3205 j y 34,14 = 2,5641 j

y 34,34 = -25,3205 j y 01,01 = - 6,25 j

y 02,02 = -2,0 j y 03,03 = -8,333 j

y 04,04 = -1,667 j

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Exercícios Introdutórios a Sistemas Elétricos de Potência

144

1 2 3 4

1 -25,3205 +2,5641+2,5641 -20,5128 - 6,25

25,3205-2,5641 -0,3205+2,5641

-2,5641 +0,3205-2,5641 +20,5128

Ybarra = j 2 25,3205-2,5641 -25,3205-2,0 0,3205 2,5641-0,3205

3 -0,3205+2,5641 +0,3205 -8,333 – 25,3205

-2,5641 +25,3205

4 -2,5641 +20,5128+0,3205 -2,5641

2,5641-0,3205 -2,5641 +25,3205

-20,5128 +2,5641+2,5641 -25,3205 -1,667

Donde resulta:

1 2 3 4

1 -46,9551 j 22,7564 j 2,2436 j 15,7051 j

Ybarra = 2 22,7564 j -27,3205 j 0,3205 j 2,2436 j

3 2,2436 j 0,3205 j -33,6535 j 22,7564 j

4 15,7051 j 2,2436 j 22,7564 j -42,3718 j

5.5 A partir da matriz Ybarra do exercício anterior, determinar uma rede equivalente sem mútuas.

Solução:

Examinando a matriz Ybarra verifica-se que:

• A barra 1 conecta-se com a barra 2 através de uma admitância igual a -22,7564 j, com a barra 3 com y = - 2,2436 j e com a barra 4 com y = -15,7051 j;

• A barra 2 conecta-se também com a barra 3 com y = -0,3205 j e com a barra 4 com y = -2,2436 j;

• E a barra 3 conecta-se com a barra 4 através de y = -22,7564 j.

• Para completar a somatória dos Yii na mariz Ybarra, é necessário aterrar as respectivas barras com os valores: y10 = -6,25 j para barra 1; y20 = -2j para a barra 2; y30 = -8,3330 j para a barra 3; e y40 = -1,6667 j para a barra 4.

O diagrama de admitâncias equivalente à matriz Ybarra está mostrado na figura 5.16

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Matrizes Admitâncias e Impedâncias de Barras

145

5.6 Determinar a matriz impedância de barras da rede da figura 5.10 pelo método de montagem direta.

Montagem da matriz Zbarra passo a passo:

Acréscimo da impedância z10 = 0,16 j:

Z(1) = j 0,16

Acréscimo da impedância z20 = 0,12 :

1 2

0,16 j 0

Z(2) = 0 0,12 j

Acréscimo da impedância z13 = 0,04 j com o acréscimo da barra 3:

1 2 3

0,16 j 0 0,16 j

Z(3) = 0 0,12 j 0

0,16 j 0 0,16 j+0,04 j

Acréscimo da impedância z14 = 0,05 j com o acréscimo da barra 4:

1 2 3 4

0,16 j 0 0,16 j 0,16 j

Z(4) = 0 0,12 j 0 0

0,16 j 0 0,20 j 0,16 j

0,16 j 0 0,16 j 0,16 j +0,05 j

Acréscimo da impedância z30 = 0,9 + 0,5 j :

1 2 3 4 R

0,16 j 0 0,16 j 0,16 j 0,16 j

Z(4R) = 0 0,12 j 0 0 0

0,16 j 0 0,20 j 0,16 j 0,20 j

0,16 j 0 0,16 j 0,21 j 0,16 j

0,16 j 0 0,20 j 0,16 j 0,90 + 0,70 j

Aplicando a redução de Kron, expressão (5.14), resulta:

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Exercícios Introdutórios a Sistemas Elétricos de Potência

146

j0,146217720,070,090,0

16,016,016,04111 +=

+

×−==

j

jjjZZ

Z21 = 0

0,1428j22150,070,090,0

20,016,016,031 +=

+

×−=

j

jjjZ

Analogamente calculam-se as demais células da nova matriz:

1 2 3 4

0,0177 +0,146 j 0 0,0221+0,142j 0,0177+0,146j

Z(4) = 0 0,12j 0 0

0,0221+0,143j 0 0,0277+0,179j 0,0222+0,143j

0,0177+0,146j 0 0,0222+0,143j 0,0177+0,196j

Acréscimo da impedância z40 = 1 + 0,6 j :

1 2 3 4 R

0,0177 +0,146 j 0 0,0221+0,142j 0,0177+0,146j 0,0177+0,146j

Z(4R) = 0 0,12j 0 0 0

0,0221+0,143j 0 0,0277+0,179j 0,0222+0,143j 0,0222+0,143j

0,0177+0,146j 0 0,0222+0,143j 0,0177+0,196j 0,0177+0,196j

0,0177+0,146j 0 0,0222+0,143j 0,0177+0,196j 1,0177+0,796j

Com a redução de Kron, resulta:

1 2 3 4

0,0281+0,133j 0 0,0319+0,129j 0,0321+0,129j

Z(4) = 0 0,12j 0 0

0,0319+0,129j 0 0,0368+0,1651 j 0,0357+0,1254 j

0,0321+0,129j 0 0,0357+0,1254 j 0,0376+0,1738 j

Acréscimo da impedância z24 = 0,04 j :

1 2 3 4 R

0,0281+0,133j 0 0,0319+0,129j 0,0321+0,129j Z12 – Z14

Z(4R) = 0 0,12j 0 0 Z22 – Z24

0,0319+0,129j 0 0,0368+0,165j 0,0357+0,125j Z32 – Z34

0,0321+0,129j 0 0,0357+0,125j 0,0377+0,174j Z42 – Z44

Z21 – Z41 Z22 – Z42 Z23 – Z43 Z24 – Z44 Z22 + Z44 + 2.Z24 – z24

Então a matriz fica:

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Matrizes Admitâncias e Impedâncias de Barras

147

1 2 3 4 R

0,0281+0,133j 0 0,0319+0,129j 0,0321+0,129j -0,0321-0,129j

Z(4) = 0 0,12j 0 0 0,12j

0,0319+0,129j 0 0,0368+0,165j 0,0357+0,125j -0,0357-0,125j

0,0321+0,129j 0 0,0357+0,125j 0,0376+0,174j -0,0377-0,174j

-0,0321-0,129j 0,12j -0,0357-0,125j -0,0377-0,174j 0,0377+0,254j

Com a redução de Kron, resulta:

1 2 3 4

0,0088 + 0,0841j 0,0062 + 0,0471j 0,0114 + 0,0821j 0,0083 + 0,0628j

Z(4) = 0,0062 + 0,0471j 0,0048 + 0,0774j 0,0077 + 0,0460j 0,0064 + 0,0632j

0,0114 + 0,0821j 0,0077 + 0,0460j 0,0151 + 0,1194j 0,0102 + 0,0613j

0,0083 + 0,0628j 0,0064 + 0,0632j 0,0102 + 0,0613j 0,0086 + 0,0843j

5.7 A rede da figura 5.10 perde a conexão 1 – 4; neste caso, construir a nova matriz Zbarra a partir da matriz determinada no exercício 5.6.

Solução:

Neste caso, a recomendação de eliminar um ramo equivale ao acréscimo de um ramo fictício interligando os mesmos pontos com uma impedância igual e de sinal contrário. Portanto, introduz-se uma impedância –j 0,05 entre as barras 1 e 4, o que equivale acrescentar um ramo entre dois barramentos existentes na matriz.

Na primeira etapa, constrói-se uma matriz com uma barra fictícia “R” (ver matriz (5.15)), como se segue:

1 2 3 4 R

0,88+8,41j 0,62+4,71j 1,14+8,21j 0,83+6,28j -0,05-2,13j

Z(4R) =10-2 0,62+4,71j 0,48+7,74j 0,76+4,59j 0,64+6,32j 0,02+1,61j

1,14+8,21j 0,76+4,59j 1,51+11,94j 1,02+6,13j -0,12-2,08j

0,83+6,28j 0,64+6,32j 1,02+6,13j 0,86+8,43j 0,03+2,15j

-0,05-2,13j -0,02-1,61j -0,12-2,08j 0,03+2,15j 0,08-45,72j

1 2 3 4

0,0177 + 0,1462j 0 0,0222 + 0,1428j 0

Z(4) = 0 0,0091 + 0,1131j 0 0,0122 + 0,1108j

0,0222 + 0,1428j 0 0,0277 + 0,1785j 0

0 0,0122 + 0,1108j 0 0,0162 + 0,1477j

5.8 Para a rede da figura 4.16 e sabendo que Vth = 1 p.u. (Tensão de Thévenin) na barra F, calcular os seguintes defeitos para essa barra, cujas matrizes de impedâncias de barras para as seqüências positiva, negativa e nula foram desenvolvidas no exercício 5.3: a) curto-circuito trifásico; b) curto-circuito bifásico; c) curto-circuito bifásico com conexão para a terra; d) curto-circuito monofásico.

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Exercícios Introdutórios a Sistemas Elétricos de Potência

148

Solução:

Os seguintes valores são extraídos das respectivas matrizes de impedâncias de barras correspondentes à barra F (ZFF):

Zth1 = 0,7399j p.u. Zth2 = 0,7867j p.u. Zth0 = 1,4672j p.u.

a) Curto-circuito trifásico

De acordo com a expressão (4.2):

..3515,17399,0

1

z

V=i=i=i

th1

th1

cba upjj

−==

b) Curto-circuito bifásico

De acordo com a expressão (4.8):

jjj

6550,07867,07399,0

1

z+z

e -e=i -=i

th2th1

th2th1a2a1 −=

+=

e ia0 = 0

Aplicando a matriz de conversão de componentes simétricas para componentes de fases resultam, de acordo com a expressão matricial (3.9):

Ia = 0

Ib = - 1,1345 p.u.

Ic = 1,1345 p.u.

c) Curto-circuito bifásico com conexão para a terra

Aplicando-se as expressões (4.13), (4.14), (4.15) e (4.16) têm-se:

4090,07867,0/17399,0/14672,1/1

7399,0/1

11121

2

2

1

1

0 =++

=++

++

=jjj

j

zzz

ze

ze

ze

V

thththo

th

th

th

th

th

tho

jjz

Vei

tho

th

a 2788,04672,1

4090,00

0 =−

=−

=

jjz

Vei

th

th

a 7987,07399,0

4090,01

1

11 −=

−=

−=

jjz

Vei

th

tha 5199,0

7867,0

4090,0

2

22 =

−=

−=

Em componentes de fase resultam:

Ia = 0

Ib = 1,2161 / 159,9º p.u.

Ic = 1,2161 / 20,1º p.u.

d) Curto-circuito monofásico

De acordo com a expressão (4.18), vem:

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Matrizes Admitâncias e Impedâncias de Barras

149

..3340,04672,17867,07399,0

1

210

210210 upj

jjjzzz

eeeiii

ththth

ththth

aaa −=++

=++

++===

Resultam, portanto:

Ia = - 1,002 j p.u.

Ib = Ic = 0 p.u.

5.9 Com os valores dos curtos-circuitos obtidos no exercício 5.8 para a rede da figura 4.16, determinar as tensões em todas as barras para os seguintes casos: a) curto-circuito trifásico; b) curto-circuito bifásico; c) curto-circuito bifásico com conexão para a terra; d) curto-circuito monofásico.

Solução:

a) Tensões em todas as barras para curto-circuito trifásico em F

Calcula-se aplicando as fórmulas apresentadas em (5.17), (5.18) e (5.19) e os valores de impedâncias da matriz desenvolvida no exercício 5.3 para cada seqüência:

Barra A: VA = 1 – Icc.ZthAF = 1 – (-1,3515j)x0,0926j = 0,8749 p.u.

Barra B: VB = 1 – (-1,3515j)x0,0878j = 0,8813 p.u.

Barra C: VC = 1 – (-1,3515j)x0,1893j = 0,7442 p.u.

Barra D: VD = 1 – (-1,3515j)x0,1863j = 0,7482 p.u.

Barra E: VE = 1 – (-1,3515j)x0,2735j = 0,6304 p.u.

Barra F: VF = 1 – (-1,3515j)x0,7399j = 0,0 p.u.

Barra G: VG = 1 – (-1,3515j)x0,2801j = 0,6214 p.u.

Barra H: VH = 1 – (-1,3515j)x0,4292j = 0,4199 p.u.

b) Tensões em todas as barras para curto-circuito bifásico em F

O formulário é o mesmo, porém, deve ser aplicado nas duas seqüências simétricas, positiva e negativa. A seqüência nula não contribui com o curto-circuito.

Os valores de tensão para cada seqüência estão dispostos na tabela a seguir, em p.u.:

Barra Seqüência positiva Seqüência negativa Tensão de fase

A 1 – (-0,6550j)x0,0926j = 0,9393 – (0,6550j)x 0,1296j = 0,0849 Va = 1,0242 / 0º

Vb = 0,899 / -124,7º

Vc = 0,899 / 124,7º

B 1 – (-0,6550j)x0,0878j = 0,9425 – (0,6550j)x 0,1198j = 0,0785 Va = 1,021 / 0º

Vb = 0,906 / -124,3º

Vc = 0,906 / 124,3º

C 1 – (-0,6550j)x0,1893j = 0,8760 – (0,6550j)x 0,2431j = 0,1592 Va = 1,035 / 0º

Vb = 0,808 / -129,8º

Vc = 0,808 / 129,8º

D 1 – (-0,6550j)x0,1863j = 0,8780 – (0,6550j)x 0,224j = 0,1467 Va = 1,025 / 0º

Vb = 0,815 / -129,0º

Vc = 0,815 / 129,0º

E 1 – (-0,6550j)x0,2735j = 0,8209 – (0,6550j)x 0,3107j = 0,2035 Va = 1,024 / 0º

Vb = 0,740 / -133,8º

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Exercícios Introdutórios a Sistemas Elétricos de Potência

150

Barra Seqüência positiva Seqüência negativa Tensão de fase

Vc =0,740 / 133,8º

F 1 – (-0,6550j)x0,7399j = 0,5154 -(0,6550j)x 0,7867j = 0,5153 Va = 1,031 / 0º

Vb = 0,5154 / 180º

Vc = 0,5154 / 180º

G 1 – (-0,6550j)x0,2801j = 0,8165 – (0,6550j)x 0,3184j = 0,2086

Va = 1,025 / 0º

Vb = 0,735 / -134,2º

Vc = 0,735 / 134,2º

H 1 – (-0,6550j)x0,4292j = 0,7189 – (0,6550j)x 0,4700j = 0,3079 Va = 1,027 / 0º

Vb = 0,625 / -145,3º

Vc = 0,625 / 145,3º

c) Tensões em todas as barras para curto-circuito bifásico com conexão para a terra em F

Analogamente, efetua-se o cálculo e a construção da tabela a seguir:

Barra Seq. Nula: V0 = - (0,2788j)*Zth0

Seq. Pos.: V1 = 1-(-0,7987j)* Zth1

Seq. Neg.: V0 = -0,5199j* Zth2

Tensão de fase

A Zth0= 0,0585j � 0,01631

Zth1= 0,0926j � 0,9260

Zth2= 0,1296j � 0,06737

Va = 1,010 / 0º

Vb = 0,885 / -122,9º

Vc = 0,885 / 122,9º

B Zth0= 0,0613j � 0,01709

Zth1= 0,0878j � 0,9299

Zth2= 0,1198j � 0,06228

Va = 1,009 / 0º

Vb = 0,891 / -122,5º

Vc = 0,891 / 122,5º

C Zth0= 0,1536j� 0,04282

Zth1= 0,1893j� 0,8488

Zth2= 0,2431j � 0,1264

Va = 1,018 / 0º

Vb = 0,768 / -125,4º

Vc = 0,768 / 125,4º

D Zth0= 0,2456j � 0,06847

Zth1= 0,1863j � 0,8512

Zth2= 0,2240j � 0,1164

Va =1,036 / 0º

Vb = 0,760 / -123,1º

Vc = 0,760 / 123,1º

E Zth0= 0,4308j � 0,1201

Zth1= 0,2735j � 0,7816

Zth2= 0,3107j � 0,1615

Va = 1,063 / 0º

Vb = 0,642 / -123,2º

Vc = 0,642 / 123,2º

F Zth0= 1,4672j� 0,4090

Zth1= 0,7399j� 0,4090

Zth2= 0,7867j � 0,4090

Va = 1,227 / 0º

Vb = 0,0 / 0º

Vc = 0,0 / 0º

G Zth0= 0,6797j� 0,1895

Zth1= 0,2801j � 0,7763

Zth2= 0,3184j � 0,1655

Va = 1,131 / 0º

Vb = 0,599 / -118,0º

Vc = 0,599 / 118,0º

H Zth0= 0,7231j � 0,2016

Zth1= 0,4292j � 0,6572

Zth2= 0,4700j � 0,2444

Va = 1,103 / 0º

Vb = 0,436 / -124,9º

Vc = 0,436 / 124,9º

d) Tensões em todas as barras para curto-circuito monofásico em F

Analogamente, efetua-se o cálculo e a construção da tabela a seguir:

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Matrizes Admitâncias e Impedâncias de Barras

151

Barra Seq. Nula: V0 = - (-0,334j)*Zth0

Seq. Pos.: V1 = 1-(-0,334j)* Zth1

Seq. Neg.: V0 = -(-0,334j) * Zth2

Tensão de fase

A Zth0= 0,0585j� -0,01954

Zth1= 0,0926j � 0,9691

Zth2= 0,1296j� -0,04329

Va = 0,906 / 0º

Vb = 1,001 / -118,8º

Vc = 1,001 / 118,8º

B Zth0= 0,0613j� -0,02047

Zth1= 0,0878j � 0,9707

Zth2= 0,1198j� -0,04001

Va = 0,910 / 0º

Vb = 1,001 / -119,0º

Vc = 1,001 / 119,0º

C Zth0= 0,1536j� -0,05130

Zth1= 0,1893j� 0,9368

Zth2= 0,2431j� -0,08119

Va = 0,804 / 0º

Vb = 1,003 / -118,5º

Vc = 1,003 / 118,5º

D Zth0= 0,2456j� -0,08203

Zth1= 0,1863j � 0,9378

Zth2= 0,2240j� -0,07482

Va = 0,781 / 0º

Vb = 1,016 / -120,4º

Vc = 1,016 / 120,4º

E Zth0= 0,4308j� -0,1439

Zth1= 0,2735j � 0,9087

Zth2= 0,3107j� -0,1038

Va = 0,661 / 0º

Vb = 1,033 / -121,9º

Vc = 1,033 / 121,9º

F Zth0= 1,4672j� -0,4900

Zth1= 0,7399j � 0,7529

Zth2= 0,7867j� -0,2628

Va = 0,0 / 0º

Vb = 1,146 / -129,9º

Vc = 1,146 / 129,9º

G Zth0= 0,6797j� -0,2270

Zth1= 0,2801j � 0,9064

Zth2= 0,3184j� -0,1063

Va = 0,573 / 0º

Vb = 1,078 / -125,6º

Vc = 1,078 / 125,6º

H Zth0= 0,7231j � -0,2415

Zth1= 0,4292j � 0,8566

Zth2= 0,4700j� -0,1570

Va = 0,458 / 0º

Vb = 1,058 / -124,0º

Vc = 1,058 / 124,0º

Exercícios Propostos

5.10 Construir a matriz admitância nodal (Ybarra) para a rede da Figura 5.17, que é um diagrama de impedâncias, sendo os valores dados em p.u. na mesma base.

5.11 Pelo método de eliminação de barras da matriz, eliminar a barra 3 da matriz (Ybarra) obtida no exercício 5.10 e construir uma rede equivalente com 3 barras.

5.12 Construir a matriz admitância nodal (Ybarra) para a rede da figura 5.17, inserindo dois geradores nas barras 1 e 2 com impedância j 0,3333 p.u., e uma carga com impedância equivalente a z = 0,1 + j 0,06 na barra 4.

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Exercícios Introdutórios a Sistemas Elétricos de Potência

152

5.13 Para a rede da figura 5.17, os geradores das barras 1 e 2, especificados no exercício 5.12, estão com valores da f.e.m iguais a E1 = 1,6 / 0º e E2 = 1,5 / -5º. Calcular as tensões nas barras 3 e 4 utilizando a matriz Yb arra obtida no exercício 5.12.

5.14 Os valores apresentados na rede da figura 5.18 são impedâncias em p.u. Calcular a matriz admitância nodal (Ybarra).

5.15 Para a rede da figura 5.18, eliminar os nós 3 e 4 da matriz admitância nodal obtida em 5.14 e construir uma rede equivalente com três barras.

5.16 Para a rede da figura 5.18, sendo os valores de E1 = 1,2 / 30º e E5 = 1,1 / 0º em p.u., calcular as tensões nas barras 1, 2 e 5.

5.17 Construir a matriz impedância de barras (Zbarra) da rede da figura 5.19, pelo método direto.

5.18 A partir da matriz impedância de barras (Zbarra) obtida na resolução do exercício 5.17, acrescentar uma impedância igual a j 1,2 p.u., adicionando um novo nó (nó 4) ligado à barra 3, obtendo por modificação uma nova matriz de impedâncias.

5.19 A partir da matriz impedância de barras (Zbarra) obtida na resolução do exercício 5.18, acrescentar uma impedância igual a j 0,6 p.u. do nó 4 com conexão para a terra, obtendo por modificação a nova matriz de impedâncias.

5.20 Determine Zbarra a partir da inversão de Ybarra obtida no exercício 5.14; em seguida, modifique Zbarra removendo a impedância ligada entre os nós 1 e 3 da rede da figura 5.18. Sugestão: acrescente um ramo com uma impedância negativa igual àquela a ser eliminada entre os nós 1 e 3.

5.21 Para a rede da figura 5.18, e com valores de E1 = 2,0 / 30º e E5 = 2,2 / 0º em p.u., determinar a tensão em cada barra, utilizando o valor de Zbarra obtido em 5.20.

5.22 Para a rede da figura 5.18, modificada no exercício 5.20, acrescente um capacitor na barra 2 ligado com a referência, com uma admitância de 5 p.u. e calcule: a) a matriz impedância de barras; b) as tensões das barras; c) a corrente no capacitor. Assumir os mesmos valores de tensão dos geradores do exercício 5.21.

5.23 A partir dos valores obtidos de Zbarra para as seqüências positiva, negativa e nula da rede da figura 4.16, na solução do exercício 5.3, determinar os curtos-circuitos no ponto C: a) trifásico; b) bifásico; c) bifásico com

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Matrizes Admitâncias e Impedâncias de Barras

153

conexão para terra; d) monofásico.

5.24 Para a rede da figura 4.39 calcular a matriz impedância de barras pelo método direto (sem usar Ybus) para as três seqüências simétricas, considerando na matriz somente as barras 2 e 3.

5.25 Para a rede da figura 5.20, são dados os seguintes parâmetros:

Gerador: 100 MVA, 13,8 kV,

xd = 0,20 p.u., x2 = 0,18 p.u, x0 = 0,07 p.u.

Transformador: 100 MVA, 13,8 – 230 kV,

x = 10%, x0 = 13 %

Linha de transmissão 2 – 3: (base: 100 MVA)

z1 = j 0,009 p.u. e y1 = 4 j;

z0 = j 0,010 p.u. e y0 = 4,5 j

Carga ligada em estrela aterrada: (base 100 MVA) z = 6 + 6 j p.u.

Capacitor ligado em triângulo: (base 100 MVA) y = 0,0147 j p.u.

5.25.1 Calcular as matrizes impedância de barras usando o método direto (considerar somente barras 2 e 3), para as seqüências: a) positiva; b) negativa; c) nula.

5.25.2 Calcular na barra 3 os curtos-circuitos: a) trifásico; b) bifásico; c) bifásico com conexão para a terra; d) monofásico.

5.26 Para a rede da figura 5.21, são dados os seguintes parâmetros:

Geradores: 100 MVA, 13,8 kV, xd = 0,22 p.u., x2 = 0,16 p.u, x0 = 0,12 p.u.

Transformadores: 100 MVA, 13,8 – 230 kV, x = 10%, x0 = 12 %

Linhas de transmissão: z1 = j 0,09 p.u. z0 = j 0,011 p.u. (Na base de 100 MVA e 230 kV)

5.26.1 Calcular as matrizes impedância de barras pelo método direto, para as seqüências a) positiva; b) negativa; c) nula.

5.26.2 Calcular na barra 3 os curtos-circuitos: a) trifásico; b) bifásico; c) bifásico com conexão para a terra; d) monofásico.

5.26.3 Calcular as tensões em todas as barras para o caso de curto-circuito trifásico na barra 3.

5.26.4 Calcular as tensões em todas as barras para o caso de curto-circuito monofásico na barra 3.

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Exercícios Introdutórios a Sistemas Elétricos de Potência

154

5.27 Uma rede elétrica com duas barras interligadas com duas linhas curtas de características iguais possui a matriz impedância de barras a seguir:

1 2

Zbarra = 0,0923 j 0,0270 j 1

0,0270 j 0,0811 j 2

Construa a nova matriz Zbarra, quando uma das linhas é desligada.

5.28 Para a figura 5.22, que representa uma usina hidrelétrica com dois geradores, dois transformadores e uma linha de transmissão, calcular a) a matriz impedância de barras; b) a corrente de curto-circuito trifásico simétrico na barra 1; c) idem, na barra 3.

Os dados característicos dos equipamentos são: G1: X”d = 0,22 p.u.; G2: X”d = 0,24 p.u.; T1: X = 0,11 p.u.; T2: X = 0,12 p.u.; LT: X = 0,04 p.u. (Base: 100 MVA).

5.29 Para a rede de da figura 5.23 com os valores das impedâncias em p.u., na base 100 MVA, calcular: a) a matriz impedância de barras da rede; b) o curto-circuito trifásico simétrico na barra 3.

5.30 Determinar a matriz impedância de barras da rede da figura 5.24. Os valores apresentados estão em p.u., na mesma base de potência.

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Matrizes Admitâncias e Impedâncias de Barras

155

5.31 Dado o sistema abaixo, onde a interligação 5 – 8 foi perdida, construir a matriz impedância de barras.

5.32 Reduzir a matriz para uma matriz equivalente, eliminando as barras 2, 3, 9, 10, 11, 12 e 13, através de álgebra matricial.

5.33 Dada a rede da figura 5.26, com valores de reatância em p.u. na mesma base de potência, determinar: a) as redes de seqüência positiva, negativa e nula; b) a matriz impedância de barras de seqüência positiva; c) a matriz impedância de barras de seqüência negativa; d) a matriz impedância de barras de seqüência nula; e) o curto-circuito monofásico na barra 3.

Os dados característicos dos equipamentos dados em p.u. para a mesma potência de base são:

Equipamento Seqüência positiva Seqüência negativa Seqüência nula

G1: reatâncias 0,10 0,12 0,05

G2: reatâncias 0,11 0,13 0,06

T1: reatâncias 0,11 0,11 0,11

T2: reatâncias 0,12 0,12 0,12

LT12: reatâncias 0,03 0,03 0,04

LT13: reatâncias 0,028 0,028 0,039

LT23: reatâncias 0,032 0,032 0,041

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Exercícios Introdutórios a Sistemas Elétricos de Potência

156

5.34 Para a rede da figura 5.27, com os dois disjuntores desligados (D1 e D2) o curto-circuito trifásico na barra 1 é igual a 7 p.u., e o curto-circuito trifásico na barra 2 é igual a 4 p.u. Sabendo que a reatância das duas linhas são iguais a 0,25 p.u., determine para os dois disjuntores fechados (D1 e D2): a) Qual é o novo valor de curto-circuito da barra 1; b) idem para a barra 2; c) idem para a barra 3.

5.35 Os dados a seguir são referentes à rede da figura 5.28. Determinar a impedância de Thévenin no nó 4.

As admitâncias das linhas são dadas na mesma base de potência: Y10 = -12 j (p.u.); Y13 = -21 j (p.u.); Y14 = -6 j (p.u.); Y20 = - 5 j (p.u.); Y23 = -25 j (p.u.); Y24 = -8 j (p.u.); Y30 = -10 j (p.u.); Y34 = -30 j (p.u.); Y40 = -35 j (p.u.).

5.36 Para a rede da figura 5.29, São dados: Sistema A: Reatância interna equivalente a Xa = 0,44% na base de 100 MVA; tensão ajustada em 1,02 / 30º p.u. na barra 1. Sistema B: Reatância interna equivalente a Xb = 0,92% na base de 100 MVA; tensão ajustada em 0,98 / 0º p.u. na barra 2. As linhas: 500 kV nominais, 0,27 ohm/km para a reatância, por circuito; e comprimento de 300 km. O sistema está operando nas condições especificadas, quando ocorre um curto-circuito trifásico a 100 km da barra 1, no circuito 1 (LT1), conforme indicado na figura 5.29 (ponto F). Pede-se: a) a tensão pré-falta no ponto F (tensão Thévenin); b) a impedância de Thévenin para curto-circuito trifásico no ponto F; c) a corrente de defeito trifásico em p.u. e em kA.

5.37 Montar a matriz impedância nodal para a rede da figura 5.30, onde os valores indicados são de impedância na base de 100 MVA.

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Matrizes Admitâncias e Impedâncias de Barras

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5.38 Para a rede da figura 5.31, montar a matriz impedância de barras utilizando o método direto de montagem da matriz.

5.39 Para a rede da figura 5.31, modificar a matriz impedância de barras adequadamente, sabendo que a linha que liga a barra 1 a barra 2 está desligada.

5.40 Para a rede da figura 5.31, modificar a matriz impedância de barras obtida em 5.39, sabendo que o banco de capacitores está desligado.

5.41 Para a rede da figura 5.32, determinar a matriz admitância nodal e a matriz impedância nodal para as seqüências positiva, negativa e nula, sabendo os seguintes valores de reatância (todos os valores estão em p.u. e na base de 100 MVA, 13,8 kV do lado dos geradores e 230 kV do lado das linhas de transmissão):

Elemento da rede Seqüência positiva Seqüência negativa Seqüência nula Gerador – Barra 1 0,20 0,16 0,18 Transformador – Barra 1

0,10 0,10 0,10

Gerador – Barra 3 0,22 0,17 0,19 Transformador – Barra 3

0,12 0,12 0,12

LT12 0,3 0,3 0,5 LT13 0,4 0,4 0,6 Lt23 0,3 0,3 0,5 Reatância do Capacitor

-0,1 -0,1 -0,1

5.42 Calcular os seguintes curtos-circuitos na barra 3 para a rede da figura 5.32: a) Falha trifásica; b) falha bifásica; c) falha bifásica com conexão para a terra; d) falha monofásica.

5.43 Na rede da figura 5.33, calcular: a) A matriz impedância de barras; b) A corrente de curto-circuito trifásico na barra 1, sabendo as seguintes características, todas na base de 100 MVA: Gerador: X”d = 0,22 p.u Transformador: Triângulo para estrela: x = 11 % Triângulo para triângulo: x = 10 % Sistema: Potência de curto-circuito: 6,5 p.u.

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Exercícios Introdutórios a Sistemas Elétricos de Potência

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5.44 Na rede da figura 5.34, calcular; a) A matriz impedância de barras; b) A corrente de curto-circuito trifásico na barra 1, sabendo as seguintes características, todas na base de 100 MVA: Gerador: X”d = 0,22 p.u Transformador: x = 11 % Sistema: Potência de curto-circuito: 6,5 p.u.

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