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EIXO TEMÁTICO: INSERÇÃO DA SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NA PESQUISA DA UNIVERSIDADE 01 Título: RECICL@TESC – RECICLAGEM TECNOLÓGICA DE SÃO CARLOS Autor (a/es/as): Eduardo Henrique Ferin da Cunha, Dennis Brandão, Sérgio Ricardo Yaegashi, Newton de Almeida Silva e Adailton Roberto de Morais Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: Atualmente, com a rápida evolução da tecnologia, muitos computadores em bom estado de conservação são descartados, transformando-se num grande problema: o destino deste lixo. Com vistas à solução desse problema, a Rede Social São Carlos com apoio do Senac São Carlos em parceria com o Nosso Lar e Universidade de São Paulo, criaram o projeto Recicl@tesc – Reciclagem Tecnológica de São Carlos em Abril de 2009. O objetivo do projeto é promover a inclusão social, digital e ambiental na cidade de São Carlos e região, através da captação e reciclagem equipamentos de informática. Para operacionalizar o projeto foi criado o Centro de Reciclagem Tecnológica do Nosso Lar, que recebe os equipamentos descartados pela população e empresas da cidade e região, faz a análise de cada equipamento, e se for possível, o mesmo é recuperado e doado para as instituições sociais realizarem projetos de inclusão digital. Durante o processo de triagem, observa-se que o equipamento não pode ser recuperado, e então ele é desmanufaturado e descartado de forma ambientalmente correta de acordo com a lei nº 13.576 e aos critérios de sustentabilidade. Palavras Chave: Lixo Eletrônico

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EIXO TEMÁTICO: INSERÇÃO DA SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NA PESQUISA DA UNIVERSIDADE

01 Título: RECICL@TESC – RECICLAGEM TECNOLÓGICA DE SÃO CARLOS Autor (a/es/as): Eduardo Henrique Ferin da Cunha, Dennis Brandão, Sérgio Ricardo Yaegashi, Newton de Almeida Silva e Adailton Roberto de Morais Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: Atualmente, com a rápida evolução da tecnologia, muitos computadores em bom estado de conservação são descartados, transformando-se num grande problema: o destino deste lixo. Com vistas à solução desse problema, a Rede Social São Carlos com apoio do Senac São Carlos em parceria com o Nosso Lar e Universidade de São Paulo, criaram o projeto Recicl@tesc – Reciclagem Tecnológica de São Carlos em Abril de 2009. O objetivo do projeto é promover a inclusão social, digital e ambiental na cidade de São Carlos e região, através da captação e reciclagem equipamentos de informática. Para operacionalizar o projeto foi criado o Centro de Reciclagem Tecnológica do Nosso Lar, que recebe os equipamentos descartados pela população e empresas da cidade e região, faz a análise de cada equipamento, e se for possível, o mesmo é recuperado e doado para as instituições sociais realizarem projetos de inclusão digital. Durante o processo de triagem, observa-se que o equipamento não pode ser recuperado, e então ele é desmanufaturado e descartado de forma ambientalmente correta de acordo com a lei nº 13.576 e aos critérios de sustentabilidade. Palavras Chave: Lixo Eletrônico

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02 Título: EDUCAÇÃO, NATUREZA E SUSTENTABILIDADE: A PERCEPÇÃO DA PAISAGEM NO PROCESSO DE AMBIENTALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE Autor(a/es/as): Chalissa Beatriz Wachholz Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo: As reflexões sobre as práticas de produção científica e tecnológica na atualidade têm sido motivadas pela constante preocupação com a degradação do meio ambiente. Nas Instituições de Ensino Superior, a inserção da temática ambiental é bastante recente e implica mudanças na gestão das mesmas, na dinâmica dos campus e nos projetos pedagógicos dos cursos. Percebendo o Campus Universitário como um espaço complexo, pluralista e dinâmico de interrelação entre o conhecimento, os sujeitos que por ele transitam e os elementos naturais que o compõem, podemos considerá-lo como potencialmente sustentável, uma vez que a universidade como fonte de pesquisa científica precisa, cada vez mais, incorporar as diretrizes da sustentabilidade para que sua produção estabeleça relações sólidas com as comunidades na qual se insere e para que o conhecimento difundido entre seus muros possa ir além. Este trabalho tem como objetivo identificar em que medida o campus universitário é percebido pelos seus usuários como uma paisagem que inclui elementos naturais e busca nortear-se pelos objetivos da sustentabilidade ambiental, bem como compreender, a partir das contribuições da educação ambiental e da psicologia ambiental, estratégias que poderiam ser sugeridas para o fortalecimento das relações pessoa-ambiente no campus universitário. A metodologia utilizada para a pesquisa consiste em revisão bibliográfica; análise documental e elaboração de uma trilha de interpretação pelo campus, com alunos de diversos cursos de graduação, a fim de que percebam o campus com um outro olhar, que conheçam as ações e boas práticas ambientais da nossa universidade e sintam-se como parte desta paisagem. Também serão utilizados como instrumentos de pesquisa entrevistas e coleta de informações junto aos órgãos universitários e, a partir disso, serão realizados questionários com os usuários do campus, como professores, alunos, funcionários e visitantes, relacionados ao tema da pesquisa, avaliando o conhecimento dos usuários sobre o Campus da PUCRS, suas crenças e seus comportamentos pró-ambientais. Bibliografia: CARVALHO, Isabel C. de Moura. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. SP: Cortez. CORRALVERDUGO, Víctor; PINHEIRO, Jose de Queiroz. Aproximaciones al estudio de la conducta sustentable, 2004. Palavras Chave: educação ambiental; sustentabilidade na universidade; percepção ambiental.

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03 Título: SUSTENTABILIDADE - PARCERIA DO POLO DE SÃO CARLOS DO IEA/USPE ESCOLA PÚBLICA Autor(a/es/as): Marília Pelinson Tridapalli, Neucideia A. S. Colnago, Yvonne Primerano Mascarenhas e Rita de Cássia Bortoletto-Santos Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo: OBJETIVOS: Estamos na década para o Desenvolvimento Sustentável proposta pela Organização das Nações Unidas. Essa preocupação se deve a problemas decorrentes do mau uso dos recursos naturais. Assim, os objetivos desse projeto foram romper as barreiras do ensino através da parceria do Pólo de São Carlos do IEA/USP e a Escola pública a fim de se construir conhecimentos sobre os recursos naturais e a sustentabilidade; utilizando ferramentas multimídias para os registros. METODOLOGIA Em parceria do IEA/USP com os professores da Escola Estadual Jesuíno de Arruda-São Carlos/SP das disciplinas de Ciências, História, Educação Física, Língua Portuguesa e Produção e Leitura de Textos, com a pesquisadora visitante e os bolsistas do IEA-USP/São Carlos, e com os alunos das turmas do 6º Ano da escola do ano de 2.010, foi possível a preparação de apresentações em PowerPoint, histórias em quadrinhos e um jornal digital, todos sobre as temáticas água, ar, solo, biodiversidade a fim de comparar aspectos da vida de ontem e a de hoje, seus impactos ambientais e alternativas para o futuro. RESULTADOS Os resultados permitiram a elaboração de registros digitais que culminaram com a confecção de um CD-Rom denominado Almanaque Digital II, composto de três capítulos sobre sustentabilidade: as apresentações em PowerPoint, as Histórias em Quadrinhos e o Jornal Digital. Segundo avaliação dos professores e alunos, a parceria entre a universidade e a escola permitiu romper uma visão fragmentada e estática das disciplinas e o contato dos estudantes às ecnologias atualmente difundidas, além do projeto não ter produzido resíduos sólidos. CONCLUSÕES Os professores passaram a ter uma visão compartilhada e colaborativa de suas práticas, explorando uma temática em diferentes disciplinas. O uso de recursos digitais facilita a apresentação dos registros elaborados pelos alunos e evita a produção de resíduos sólidos, como papel, além de se mostrar motivador no processo de ensino-aprendizagem. BIBLIOGRAFIA UNESCO. Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001399/139937por.pdf. Acessado em 29/08/2011. MORAN, J. M; MASETTO, T. M.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 13ª ed. Campinas: Papirus, 2000. Palavras Chave: Sustentabilidade, Multidisciplinar, Recursos Multimídias, Educação Sustentável, Sustentabilidade Socioambiental

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04 Título: APOIO À IMPLANTAÇÃO DE COLETA SELETIVA EM CONDOMÍNIOS, ASSOCIAÇÕES, COMUNIDADES E ESCOLAS DE RIBEIRÃO PRETO Autor(a/es/as): Luis Felipi Monelli, Marcio Henrique Pereira Ponzilacqua, Daniela Cassia Sudan Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: Neste trabalho, tivemos como principal foco estimular a mudança prática de atitudes e a formação de novos hábitos com relação à gestão de resíduos a fim de promover uma reflexão sobre a responsabilidade ética do ser humano, oferecendo um eficiente instrumento para a formação de agentes ambientais. Neste sentido, a proposta do presente trabalho objetivou: Formar lideranças no campo da Educação Ambiental egestão de resíduos sólidos para que deflagrassem e dessem continuidade a implantação de gestão de resíduos e educação ambiental em seus espaços de convivência e atuação. Para tal, foram realizadas oficinas teórico-práticas, utilizando recursos multimídia; propondo rodas de conversa e discussão de vivências acerca do tema; prática em separação de resíduos, prática em compostagem com visita monitorada a uma composteira em funcionamento e degustação de receitas de aproveitamento máximo de alimentos. Feito isto, alguns procedimentos foram realizados de forma a viabilizar o diagnóstico dos conteúdos ministrados, uma forma de dinâmica avaliativa que levou em consideração as sugestões dos participantes para eventuais melhoras nas posteriores ações. O resultado deste trabalho foram a execução das oficinas, cujos conteúdos incluíam temáticas de consumo consciente, reflexões sobre o lixo, coleta seletiva, reciclagem, separação de resíduos e compostagem. Como resultado alternativo, o projeto proporcionou aos bolsistas uma ampla visão sobre a complexidade da disposição final de resíduos sólidos urbanos demonstrando que existem alternativas e que podem ter seus custos reduzidos sensivelmente, caso sejam implantadas ações que visam diminuir a quantidade do lixo destinado ao aterro. Para isso fez-se necessário a inserção de conceitos que explorasse a concepção nos processos de redução, reutilização e reciclagem desses materiais. Podemos concluir que, ponderando as avaliações, todas as oficinas tiveram um resultado muito positivo, principalmente nas questões sobre consumo consciente e compostagem. As dúvidas apontadas durante as oficinas foram devidamente esclarecidas durante as explicações dos ministrantes. As rodas de conversa inseriram a realidade cotidiana dos participantes como temas a serem discutidos e avaliados. O viés prático apresentou aos participantes uma vivência diferenciada daquelas pré -concebidas. Palavras Chave: Coleta Seletiva, Reciclagem, Oficinas, Extensão

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05 Título: REDES LOCAIS E AMBIENTALIZAÇÃO DA ESCOLA: ETNOGRAFIA DO CIRCUITO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM CONTEXTOS ESCOLARES Autor(a/es/as): Marcelo Gules Borges e Isabel Cristina de Moura Carvalho Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo: Este trabalho é uma etnografia do circuito da educação ambiental em contextos escolares realizada a partir de duas redes locais de educação ambiental do sul do Brasil. As redes contam com a participação de educadores ambientais de diferentes escolas públicas de ensino fundamental os quais se organizam em torno da produção de uma cultura ambiental no espaço escolar. Esta pesquisa é desenvolvida no contexto do grupo de pesquisa Cultura, Ambiente e Educação (CNPq) vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação daPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. No horizonte dos estudos em antropologia e educação situa-se no sentido de compreender processos de ambientalização social, notadamente da educação, tomando este como um fenômeno social contemporâneo caracterizado pela incorporação do ideário ecológico nas narrativas e práticas de sujeitos e instituições. Assim, como principal objetivo busca-se interpretar como redes locais de educação ambiental conformam e potencializam a ambientalização da escola operando argumentos morais, éticos e estéticos ambientais à educação. A partir de observação-participante, da realização de entrevistas e da análise documental, nesta pesquisa, desenvolvida desde 2010, temos acompanhado educadores ambientais dentro do circuito da educação ambiental ormações,encontros, seminários, etc). Além disso, em contextos escolares diversos e em momentos distintos nas escolas com as crianças. A Teia de Educadores Ambientais da Mata Atlântica é uma rede local articulada pela ONG Centro Ecológico e desenvolvida junto aos municípios da região do litoral norte do Rio Grande do Sul em um contexto rural e a Rede de Educadores Ambientais de Porto Alegre é organizada no contexto da Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre, zona urbana. Ambas as redes configuram-se a partir do encontro de educadores ambientais, movimentos sociais, ONGs e prefeituras. São espaços de ação e de constituição identitária dos educadores ambientais instituídas no circuito, a partir de seus diferentes agentes (humanos e não-humanos). É o lugar em que reconstroem suas narrativas, reafirmando suas lutas no campo da educação e da política conformando corporeidades traduzidas em suas práticas desde as redes locais à escola. Palavras Chave: redes, ambientalização, escola, etnografia

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06 Titulo: IMPACTO DA QUANTIDADE DE ALIMENTOS PORCIONADOS, CONSUMIDOS E REJEITADOS EM RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO QUE USAM DIFERENTES UTENSÍLIOS Autor(a/es/as): Carolina Albuquelque; Marta Neves Campanelli Marçal Vieira; Daniela Cássia Sudan; Rita Carla Lopes De Oliveira Ferreira Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo: OBJETIVO: Analisar a quantidade de alimentos consumidos e o índice de rejeição em restaurantes universitários que utilizam diferentes utensílios. MATERIAL E MÉTODOS: O RU estudado distribuialimentos para o refeitório I (R1), o qual disponibiliza bandejas (B), e o refeitório II (R2), o qual disponibiliza pratos (P). O peso das B/P no final do porcionamento (quantidade inicial - QI) e na devolução (quantidade final bruta - QFB), e o sexo do comensal, foram obtidos. Foi aferido o peso de 12 B/P, calculada a mediana de B e a média de P e a quantidade final líquida (QFL ) estimada no R1 (QFB - Bmediana) e R2 (QFB - Pmédio). A quantidade consumida (QC) foi calculada pela equação (QI – QF) e o resto-ingesta (RI) pela (QFL / QCx100). O percentual de diferença de porcionamento de consumo, e de rejeito, foram calculados. RESULTADOS: A coleta de dados durou 4 dias, em 2010, totalizando 1585 registros. Contudo para a comparação entre os refeitórios, a amostra utilizada foi de 834 registros no R1 e 160 no R2. Ao comparar R1 e R2, a QC e o RI foram sempre superiores no R1. Entre os gêneros, a QC foi menor e o RI foi maior no sexo feminino em relação ao sexo masculino, em R1 e R2. O cardápio composto por filé de frango c/ creme de milho e salada de alface/pepino, entre o sexo feminino no R1 e R2, e o cardápio com carne assada ao molho madeira e salada de acelga/chuchu no RI, em ambos os sexos, resultou em RI superior ao preconizado. O RI médio no R1 foi de 11,9% e no R2 6%. O percentual de diferençade QI, QC e QF entre R1 e R2 foi, respectivamente, 12,8, 6,6 e 50,1%. CONCLUSÃO: Os resultados indicam a necessidade de realizar testes de aceitabilidade dos cardápios, com subsequente implementação de melhorias no planejamento e execução de preparações, e reavaliação do sistema de distribuição, incluindo os utensílios e o porcionamento a fim de reduzir o desperdício e geração de resíduos. Ainda propõem-se a implantação de um programa continuado de sensibilização com os usuários. Palavras Chave: Gestão ambiental; gestão de qualidade; alimentação coletiva; restoingesta

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07 Título: SIMPÓSIO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA USP: EXPERIÊNCIAS PASSADAS E ATUAIS – E DESAFIOS FUTUROS Autor(a/es/as): Marco Aurélio Soares de Castro; Rodrigo Eduardo Cordoba; Elcio Eiti Maeda; Tatiana Correa; Daniel Anijar de Matos; Sidnei Pereira da Silva; Valdir Schalch Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: O presente trabalho relata experiências na organização do SIRS (Simpósio sobre Resíduos Sólidos), cuja segunda edição será realizada de 30 de novembro a 2 dezembro de 2011, no campus I da Escola deEngenharia de São Carlos. A partir da leitura de atas de reuniões e das próprias experiências da comissão organizadora, além de consultas a referências bibliográficas, o trabalho apresenta medidas que, neste ponto do planejamento, járepresentam uma evolução em relação à primeira edição, tais como: elaboração de plano de sustentabilidade do evento, pelo USP Recicla; atuação de alunos na caracterização de resíduos gerados no evento e proposição de medidas para melhoria; divulgação predominantemente via Internet; cartazes em papel reciclado, boa parte deles impressos no verso dos cartazes da edição passada; elaboração de caderno para anotações com a programação do evento impressa na capa, substituindo folders de programação e pastas; utilização de materiais duráveis nas apresentações, mesas redondas e coffee-breaks; divulgação de orientações aos participantes sobre destinação correta de resíduos, cardápios dos coffee-breaks, devolução do crachá e entrega de banners que não serão reutilizados para envio aoprograma de coleta seletiva. Também define medidas a serem tomadas nos próximos eventos, os aspectos de sustentabilidade que serão contemplados por elase a infraestrutura necessária para sua implantação. Entre elas estão a realização de palestras por videoconferência; obtenção de informações prévias sobre participantes vegetarianos, veganos e com restrições alimentares e/ou necessidades especiais; e neutralização das emissões de CO2 do evento através do plantio de árvores. Como conclusões das experiências, a comissão organizadora observou que a interação com os membros do USP Recicla contribuiu para considerar melhor certos aspectos de sustentabilidade, tendo percebido uma clara evolução da primeira para a segunda edição. O planejamento com horizonte de tempo em meses se mostrou restrito para determinadas ações visando à sustentabilidade; as medidas que puderam ser tomadas em tempo hábil visaram principalmente à redução de consumo de recursos e energia. Assim, a comissão pretende agir com antecedência mínima de um ano para o planejamento das próximas edições. Palavras Chave: sustentabilidade, simpósio, resíduos sólidos

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08 Título: NES/FAAT: SUSTENTABILIDADE, PESQUISA E INTERDISCIPLINARIDADE Autor(a/es/as): HOEFFEL, João Luiz de Moraes; MACHADO, Micheli Kowalczuk; SILVA, Benedita Nazaré da Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo: O Núcleo de Estudos em Sustentabilidade das Faculdades Atibaia (NES/FAAT) busca promover a pesquisa sobre as questões ambientais fortalecendo a participação da instituição no contexto regional; analisaras percepções, interesses e valores de diferentes atores sociais com relação ao uso do espaço e seus reflexos na realidade socioambiental da Região Bragantina e indicar propostas para uma gestão sustentável que contribuam para a implantação de um planejamento ambiental participativo (HOEFFEL; FADINI; SEIXAS, 2010;PELIN, 2010). Para tanto o núcleo propõe como metodologia principal a integração de diversas áreas do conhecimento presentes na FAAT em uma proposta interdisciplinar de pesquisas que visem diversas abordagens socioambientais, enriquecendo o entendimento e possíveis ações de gestão e educação ambiental(SAUVÉ, 2005). Sob esta perspectiva estão em andamento atualmente no NES/FAAT os seguintes projetos de pesquisa: Usina Ambiental desenvolvi do na APA do Bairro da Usina, que realiza estudos e pesquisas em educação ambiental com foco em percepção, participação, metodologias e avaliação; A Política Ambiental aplicada na Administração Pública do Município de Atibaia: os anos BetoTrícoli; Alterações Socioambientais e Qualidade de Vida na APA Cantareira: um Estudo no Município de Atibaia; Mapeamento do Perfil Industrial da Região de Atibaia e Avaliação das Práticas de Logística Reversa na Região Bragantina. As atividades de pesquisa desenvolvidas até o momento proporcionaram o envolvimento de alunos de diversos cursos da instituição entre eles: Administração,Pedagogia, Psicologia, Comunicação Social, Logística e Marketing. Assim, além degerar conhecimentos que podem servir de embasamento para propostas de planejamento ambiental na Região Bragantina, é possível incentivar nos alunos o interesse pela pesquisa, bem como a reflexão sobre a problemática ambiental na prática profis sional. Bibliografia Citada: HOEFFEL, J. L. de M.; FADINI, A. A. B.; SEIXAS, S. R. da C. Sustentabilidade, qualidade de vida e identidade local olharessobre as APA´s Cantareira/SP e Fernão Dias/MG. São Carlos: RiMa, 2010. PELLIN, A. (Coord.). Criação de Sistemas de Áreas Protegidas do Contínuo da Cantareira: Serras do Itaberaba e Itapetinga. São Paulo, 2010. SAUVÉ, L. Uma cartografia das correntes em educação ambiental. In: SATO, M.; CARVALHO, C. Educação Ambiental – Pesquisa e Desafios. Porto Alegre: ARTMED, 2005, p. 17-44. Palavras Chave: Sustentabilidade, Pesquisa, Interdisciplinaridade, Meio Ambiente, Região Bragantina.

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09 Título: A REVISTA PESQUISA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL Autor(a/es/as): Antonio Vitor Rosa, Amadeu J. M. Logarezzi, Clarice Sumi Kawasaki, Dalva Maria Bianchini Bonotto, Haydée Torres de Oliveira, Heloisa Chalmers S. Cinquetti, José Artur Barroso Fernandes, Liane Biehl Printes, Luiz Carlos Santana, Luiz Marcelo de Carvalho, Maria Bernadete S. da Silva Carvalho, Maurício dos Santos Matos, Rodolfo Antônio de Figueiredo, Rosa Maria Feiteiro Cavalari e Vânia Gomes Zuin Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: A Revista Pesquisa em Educação Ambiental é um periódico semestral que tem a questão da sustentabilidade socioambiental permeando grande parte de seus artigos. Apresentando-se nas versões: on-line (disponível nos endereços: www.epea.tmp.br ou www.revistasusp.sibi.usp.br) e impressa, trata-se de uma iniciativa de pesquisadoras(es) vinculados aos grupos de pesquisa: “Ensino e Pesquisa em Educação Ambiental” e “Formação de Professores de Ciências”, dos Programas de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais e de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de São Carlos; “A Temática Ambiental e o Processo Educativo” do Programa de Pós-Graduação em Educação do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Rio Claro) e ao Laboratório Interdisciplinar de Formação do Educador da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. A revista publica majoritariamente artigos originais resultantes de pesquisa empírica ou estudos teóricos no campo da Educação Ambiental de autores brasileiros e estrangeiros. O seu corpo editorial é formado por pesquisadoras(es) da área nos âmbitos nacional e internacional. Artigos submetidos inicialmente são analisados pelos editores coordenadores do número que verificam a sua pertinência ao escopo da revista, caso positivo o artigo é encaminhado a dois pareceristas externos, que o avaliam de acordo com os critérios definidos pelo Conselho Editorial Científico. Em caso de não concordância de pareceres, o artigo é encaminhado a um terceiro avaliador. Até o início do segundo semestre de 2011 o periódico já havia lançado dez números abarcando 98 artigos. A avaliação que os editores e mesmo outros atores do campo da pesquisa em educação ambiental fazem do periódico é muito positiva. Alguns indicadores fortalecem tal avaliação: a) tanto a quantidade de artigos submetidos como os acessos aos si tes da revista vem crescendo a cada ano; b) na avaliação Qualis da CAPES a revista classificou-se como B2 nas áreas de Educação, Ensino de ciências e Interdisciplinar e B3 em Geografia, Sociologia e Direito. Palavras Chave: pesquisa, educação ambiental

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10 Título: ESPAÇOS EDUCADORES SUSTENTÁVEIS: A EXPERIÊNCIA DA OCA Autor(a/es/as): Júlia Teixeira Machado / Vivian Battaini Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: A Educação Ambiental (EA) emerge como uma resposta, na área educacional, aos desafios trazidos pela crise ambiental. Tem com função mediar os valores existentes na relação entre os humanos e a natureza, mas, mais que inventar novos valores, deseja resgatar valores esquecidos ou sufocados pela sociedade moderna (GRUN, 1996). Na esteira desta discussão nasce a ideia de espaços educadores sustentáveis, que: “são aqueles que têm a intencionalidade pedagógica de se constituir em referências concretas de sustentabilidade socioambiental” (TRAJBER & SATO, 2010, p.71). O presente trabalho tem por objetivo contribuir para a produção de conhecimento que vise, na convergência do campo da EA e das práticas pedagógicas, a constituição e promoção de espaços educadores sustentáveis. Para tanto o laboratório de Educação e Política Pública (Oca) foi analisado na perspectiva de um espaço educador sustentável. Optamos por uma metodologia de abordagem qualitativa. Para a coleta de dados foram selecionadas três técnicas, a saber: observação participante, análise documental e questionário, além da pesquisa bibliográfica sobre a problemática estudada. Para discussão e interpretação dos dados utilizamos a análise de conteúdos. Para os integrantes da Oca, as estruturas sustentáveis do laboratório são o minhocário, o aquário, flores e janelas, como também a biblioteca aberta à comunidade, as produções coletivas, a gestão compartilhada e as reuniões de equipe. No entendimento dos membros da Oca, estas estruturas são sustentáveis na medida em que se propõe a serem permanentes em nosso espaço, e educadora no sentido que exemplificam e contribuem para a construção de sociedades sustentáveis. Assim, estas estruturas trazem a intencionalidade de tornar o espaço em educador sustentável, uma vez que possibilita a “vivência e convivência que promove o exercício da reflexão e da ação no caminho da educação para sustentabilidade” (questionário 1). A ideia de espaços educadores sustentáveis é um convite para desconstrução e reconstrução do nosso papel enquanto educador/educando através da ressignificação da gestão, currículo, edificação e cidadania. Este é um processo em permanente construção e à medida que o construímos estamos aprendendo, reconstruindo e fazendo novamente. Desta forma, a OCA almeja colocar-se como modelo de ambientalização dos espaços educadores. Palavras Chave: educação ambiental; espaços educadores sustentáveis; estruturas sustentáveis

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11 Título: CARE: DIFICULDADES E BENEFÍCIOS DA COLETA SELETIVA Autor(a/es/as): Jaqueline Barroso de SOUZA, Maria das Graças da Silva CORREIA, Fernanda Santa Rosa de OLIVEIRA, Dayane Karolina SANTOS, Joane Marília Santana dos SANTOS Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo: INTRODUÇÃO: No processo de coleta seletiva os materiais recicláveis são separados e depois reaproveitados gerando renda para milhões de pessoas, proporcionando economia para as empresas, diminuindo a quantidade de lixo e a utilização de recursos naturais e favorecendo melhorias à saúde da população. OBJETIVO: Este estudo visou identificar as principais dificuldades e benefícios da coleta seletiva realizada pela CARE (Cooperativa dos Agentes Autônomos de Reciclagem) em Sergipe. METODOLOGIA: Na pesquisa de campo foram utilizados como instrumentos de coleta de dados a observação e a aplicação formulário a nove funcionários (12,85%) da Cooperativa e para uma amostra da população (50 pessoas) de bairros onde ocorrem as coletas. RESULTADOS: Fundada em 1999 por cinco cooperadores que viviam no lixão da Santa Maria, a CARE ocupa uma área de 300 m² na rua 5, nº 150 deste bairro, só sendo registrada em 2000 e a partir daí passou a ser patrocinada por várias entidades públicas e privadas. A Torre, empresa terceirizada pela Prefeitura Municipal de Aracaju para recolhimento do lixo, também entrega coleta seletiva à Cooperativa e esta tem tido crescimento anual devido ao aumento da quantidade de lixo produzida e da participação de maior número de cidadãos. Recolhe dos logradouros em dias específicos da semana com a população fazendo a separação inicial em lixo seco e molhado e a CARE o faz nos períodos da manhã e da tarde e conta com 70 cooperados. O processo de reciclagem ocorre em diferentes etapas, que vão desde a coleta nas ruas até o envio do material separado e prensado para as indústrias locais ou de outros municípios e até Estados que utilizarão esse material como matéria prima. CONCLUSÃO: Foi relatado que a média salarial é de um salário mínimo e que esta fonte de renda trouxe melhoria de qualidade de vida, poder aquisitivo e auto-estima para o grupo. As principais dificuldades observadas e relata das são a falta de conscientização da população em relação à separação de lixo e a desinformação sobre a cooperativa pela comunidade aracajuana. REFERÊNCIAS BARROS, Aidil de Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. CARE. Disponível em: <http://carese.blogspot.com/>. Acesso em: 10 maio 2011. DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental - princípios e práticas. 8. ed. São Paulo: Gaia, 2003. MANO, Eloísa Biasotto; PACHECO, Élen B.A.V; BONELLI, Cláudia M.C. Meio ambiente, poluição e reciclagem. São Paulo: Blucher, 2005. PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU. Coleta Seletiva desenvolvida pela PMA é uma prioridade social. Disponível em: <http://www.aracaju.se.gov.br/index.php?act=leitura&codigo=3569>. Acesso em: 24 set. 2010. SHAYER,Michele M.;MUHRINGER, Sonia Marina. Lixo e Sustentabilidade. São Paulo: Ática, 2007. Palavras Chave: Coleta seletiva, Dificuldades, Benefícios, CARE, Sergipe.

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12 Título: COLETA SELETIVA: UMA PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL NO COTIDIANO DA ESCOLA SÃO JOSÉ, ARACAJU/ SE. Autor(a/es/as): Jaqueline Barroso de SOUZA, Maria das Graças da Silva CORREIA, Fabiane N. PRADO, Thaís Milena B. SANTOS, Mary Rubia P. SOUZA Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo: INTRODUÇÃO: Apesar da existência cada vez mais crescente de discussões sobre coleta seletiva, este sistema de recolhimento de materiais recicláveis ainda é pouco utilizado. Sua extrema importância para a sociedade pode ser justificada porque diminui a exploração de recursos naturais e a quantidade de lixo, evitando a contaminação de materiais reaproveitáveis aumentando o valor agregado destes e diminuindo os custos de sua reciclagem. Economicamente traz benefícios sociais (geração de empregos), benefícios financeiros (redução de custo de transporte), além de receitas advindas da venda do material resultante. OBJETIVOS: Possibilitar a alunos de Ensino Fundamental e parte da comunidade da Escola São José a participação em estratégias que visavam transformar atividades praticas pessoais rotineiras em atitudes ecologicamente corretas. METODOLOGIA: Na disciplina Pesquisa I foi elaborado o projeto sendo este melhorado, adequado à realidade da escola e dese nvolvido em Pesquisa II. Foram realizadas palestras, dinâmicas e oficinas de coleta seletiva e reciclagem. A Pesquisa de Campo usou como instrumento de coleta de dados a aplicação de questionário a 20% da população participante. RESULTADOS: A utilização do procedimento estatístico apontou que 80% demonstraram compreender o que vem a ser coleta seletiva, incluindo como pode ser feita a separação do lixo, as cores padrões e o tempo de duração dos materiais recicláveis e não-recicláveis e 100% relataram que os pais ou responsáveis não costumavam separar o lixo. Garrafas PET e suas tampas proporcionaram confecções de cestas, portas-jóias, porta-níquel e brinquedos. CONCLUSÃO: O perfil dos discentes, Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, influiu na escolha do tema e no desenvolvimento das atividades. Foi evidente o interesse dos participantes, que incluíram professores de diferentes disciplinas e pessoas da comunidade (principalmente parentes do s alunos). Este trabalho proporcionou interação e alegria por construir algo belo e útil, diminuiu o desperdício e quantidade de lixo gerada e principalmente a consciência que a coleta seletiva não só pode ser uma atitude habitual que contribui para preservação do meio ambiente mais pode trazer ainda satisfação pessoal ou/e benefícios econômicos. REFERÊNCIAS DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental - princípios e práticas. 8. ed. São Paulo: Gaia, 2003. MAGERA, Márcio. Os empresários do lixo: um paradoxo da modernidade - análise interdisciplinar das Cooperativas de reciclagem de lixo / Waste's entrepreneus. Campinas: Átomo, 2003. MANO, Eloísa Biasotto; PACHECO, Élen B.A.V; BONELLI, Cláudia M.C. Meio ambiente, poluição e reciclagem. São Paulo: Blucher, 2005. RODRIGUES, Auro de Jesus. Metodologia Cientifica. Aracaju: UNIT, 2009. SHAYER, Michele M.; MUHRINGER, Sonia Marina. Lixo e Sustentabilidade. São Paulo: Ática, 2007. Palavras Chave: Coleta Seletiva, Atividades educativas, Pesquisa de Campo; Cotidiano escolar, Preservação Ambiental.

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13 Título: MONITORAMENTO NOS ANOS 2010 E 2011 DA QUALIDADE MICROBIANA DO RIO POXIM-SE, BRASIL Autor(a/es/as): Jaqueline Barroso de SOUZA, Maria das Graças da Silva CORREIA, Fernando Rasec Silva CONCEIÇÃO, Eduardo José Ferreira da SILVA, Joane Marília Santana dos SANTOS Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo: INTRODUÇÃO: O Rio Poxim/SE é responsável pelo abastecimento da maior parte da capital, Aracaju e em alguns pontos é utilizado para banho e pescaria. Por isso, a água deve estar enquadrada em condições para uso, para que não venha causar uma possível série de doenças ocasionadas por diversos agentes que se proliferam na água. OBJETIVO: Pelo exposto, esta pesquisa buscou monitorar dados microbiológicos de suas águas e comparar os parâmetros obtidos nos anos 2010-2011 avaliando o nível de coliformes termotolerantes e agentes patogênicos existentes nas amostras coletadas em três pontos distintos de sua trajetória. METODOLOGIA: Nas analises de 2010 foram utilizadas três potes de vidro com tampa de metal, esterilizados (álcool 70%) para serem colocadas as amostras coletadas em três pontos distintos do rio Poxim (A1 Sta. Lúcia, A2 Inácio Barbosa e A3 Parque dos Cajueiros). Cada amostra foi submetida aos caldos de enriquecimento: lactosado, caldo VBBL e caldo EC. As análises de 2011 foram realizadas no Laboratório de Estudos Ambientais do Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP) da Universidade Tiradentes. RESULTADOS: Foi observado que nos três pontos pessoas tomam banhos e em dois ocorrem pescaria. A partir dos resultados das análises realizadas nos anos 2010 e 2011 foi identificado um significante aumento no número de coliformes termotolerantes e totais em Santa Lúcia e Parque dos Cajueiros. Em todos estes pontos suas águas são impróprias para o consumo humano ou animal e também não devem ser utilizadas para a irrigação de frutas e hortaliças que se desenvolvem rente ao solo, segundo a Resolução n° 357 do CONAMA (17/03/2005). CONCLUSÃO: Os dados mostraram que o Rio Poxim está sofrendo impacto principalmente através da entrada de esgoto doméstico oriundo do desemboque dos canais abertos da capital, que eleva a concentração de coliformes termotolerantes em seus afluentes. Passa a ser um fator de risco à s aúde humana sendo necessário o desenvolvimento de ações preventivas com intuito de esclarecer a população local sobre os riscos à saúde que a presença do esgoto doméstico representa. Exige-se a urgência de ser verificado como ocorre o tratamento desta água que posteriormente chega às residências dos aracajuanos. REFERÊNCIAS: AMARAL, L. A.; NADER FILHO, A; TOSSI JUNIOR, O. D; FERREIRA, F. L. A; BARROS, L. S. S. Água de consumo humano como fator de risco à saúde em propriedades rurais. Revista de Saúde Pública, v. 37, n.4, p.510-514, 2003. CORADI, Paulo Carteri; FIA, Ronaldo; RAMIREZ, Orlando Pereira. Avaliação da Qualidade da água superficial dos cursos de água do município de Pelotas-RS, Revista Ambiente e Água, Pelotas-RS, v. 4, n. 2,2009. CORADI, Paulo Carteri. Qualidade da água superficial da Bacia Hidrográfica da Lagoa Mirim,RS, Revista de Ciências Ambientais, Canoas-RS, v. 3, n. 1,p.53-64,2009. FELSKI, Gelson. Avaliação da Qualidade de água consumida pela população do município de Guarapuava,Paraná, Revista Eletrônica Lato Sensu, 2008. OLIVEIRA, M.D. DE; CALHEIROS, D.F.; SANTOS, M.B.F.; COSTA, M.S.; BARBOSA, D.S. Qualidade da água em corpos d’água urbanos das cidades de Corumbá e Ladário e no Rio Paraguai, MS. Corumbá, MS: Embrapa Pantanal, 2002. (Circular Técnica n. 36). RESOLUÇÃO CONAMA Nº 20, de 18 de junho de 1986. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res86/res2086.html>. Acesso em: 9 junho 2011. Palavras Chave: Qualidade da água, Rio Poxim, Parâmetro Microbiológico, Monitoramento, Sergipe.

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14 Título: O COTIDIANO DE SAULA DE AULA COMO ESPAÇO PARA PESQUISA SOBRE QUESTÕES AMBIENTAIS. Autor(a/es/as): Maria das Graças da Silva CORREIA Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: O cotidiano de sala de aula em uma Universidade deve estar voltado não apenas para o ensino. A autonomia acadêmica é obtida a partir do momento em que o discente sabe buscar fontes de leituras que necessite e selecionar muitas vezes entre muitas possibilidades. Para o professor que se depara com turmas iniciantes e cujas disciplinas não fazem parte do eixo específico se faz necessário torná-la significativa interligando-a ao projeto pedagógico do Curso e ao contexto social. O aluno precisa saber porquê tem que despender tempo e energia para aprender o que é feito na aula. Durante o desenvolvimento das disciplinas de Química Geral para Ciências Biológicas e Química Geral e Inorgânica para Biomedicina na realização do planejamento de trabalho além de interligar os conteúdos buscou-se temas sociais que pudessem ser melhor compreendidos ou enfrentados a partir da exploração do conteúdo programático. Destacando os temas ligados à Sustentabilidade, podem ser citados que na introdução da disciplina foram discutidos os grandes desafios que a Química enfrenta pela demanda de energia e dos impactos ambientais, na Classificação Periódica dos Elementos encontram-se metais pesados e elementos radioativos, Ligações Químicas a agrotóxicos e fertilizantes e Funções Inorgânicas a Chuva ácida, Aquecimento Global e a Teoria do Resfriamento Global. No primeiro semestre de 2011 foi prevista a escolha de temas para estudo que culminaria com a apresentação em forma de pôster na I Mostra de Iniciação Científica Voluntária, objetivando que o aluno enfrentasse a timidez e fosse estimulada sua capacidade de tomar decisão, sua criatividade, o gosto pela pesquisa, a articulação do discurso escrito. A metodologia constou da apresentação da proposta, por escolha individuais de temas que levaram aos ajustes feitos pelos alunos migrando naturalmente formando grupos de trabalhos. Houve orientação quanto à escolha das fontes selecionadas e na construção dos banners. Entre os quatorze trabalhos apresentados oito (57,14%) foram voltados a questões ambientais. O conhecimento é um caminho que leva a reflexão e pode impulsionar a mudança de direção, de atitude mais também trouxe auto-estima, auto-confiança e felicidade porque quem disse que aprender não tem que ser prazeroso? REFERÊNCIAS BENARDO, Gustavo. Educação pelo argumento. 2. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Rocco, 2007. CERVO, Amado et al . Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall, 2009. CUNHA, Maria Isabel, Cecília Luiza Broilo (org.). Pedagogia Universitária e produção do Conhecimento. Porto Alegre: Ed. EDIPUCRS, 2008. GONSALVES, Elisa Pereira. Conversas sobre iniciação à pesquisa científica. 4. ed. Campinas-SP: Alínea, 2007. MAGALHÃES, Gildo. Introdução à metodologia da pesquisa: caminhos da ciência e tecnologia. Reimpr. São Paulo: Ática, 2005. Palavras Chave: Pesquisa em sala, Temas Sociais, sustentabilidade, Mostra, Autonomia.

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15 Título: ARTE E AMBIENTE Autor(a/es/as): Danilo Bezerra de Souza, Guilherme Borba Oliveira Minoti, Kim Cavalcante Tipo de trabalho: ensaio teórico - estudo desenvolvido teoricamente, que apresenta uma exposição formal, lógica e reflexiva e argumentação pertinente Resumo: Partindo da constatação do interesse ético, estético e produtivo no sistema capitalista em proposições artísticas atuais realizamos uma catalogação e um quadro interpretativo de artistas no contexto nacional e internacional, base para o desenrolar das análises específicas (eleição de obras) de destacado caráter socioambiental. Trata-se de um estudo interdisciplinar e intermidiático (em campo poético) que cruza novas teorias da arte com conceitos da antropologia, filosofia e geografia humana, pesquisas poéticas e textos de artistas. A atuação e conceitos do ativista, artista e professor alemão Joseph Heinrich Beuys (1921-1986), fundador do Partido Verde Alemão e propositor de obras que envolvem corpo, ação, matéria e meio ambiente, pontuam uma linha fundamental para a o desenvolvimento desse trabalho. Da natureza-morta, passando pelos impactos da industrialização, a “environment art”, “land art”, instalações ambientais de grande escala, performance e intervenções em espaço urbano e não –urbano em proposições que lidem com a sustentabilidade ou insustentabilidade de processos produtivos humanos. Abordamos a questão da alteridade (Clifford Geertz), do artista como antropólogo (Lisette Lagnado) e o artista viajante, culturas indígenas (Eduardo Viveiros de Castro), concepções humanistas históricas do „natural‟, „natureza‟ e „paisagem‟. A partir de formulações artísticas abordando pressupostos ocidentais (Clássicos, Modernos - desde 1500- Renascentistas, Neoclássicos e Românticos) citadas, reelaboradas ou reinventadas por artistas, coletivos de artistas e “artivistas” atuantes nos circuitos de arte contemporânea no Brasil. Tratamos as transformações na esfera não apenas do „tema‟, mas também da produção, da autoria, do processo criativo, das tendências de desmaterialização da arte, bem como seus hibridismos, migrações e fluxos de ressignificações epistemológicas da noção do campo de atuação da arte (Paulo Herkenhoff, Felipe Chaimovich, Umberto Eco). Nos valemos do elencamento de exposições com temas como “Poéticas da Natureza”e “Still Life” (curadorias de Katia Canton) “Arte para Deslumbrar” (curadoria de Texeira Coelho) estas organizadas pelo Museu de Arte Contemporânea da USP; e “O inSustentável e Outras Poéticas Políticas”, curadoria de Alexandre Pereira e co-curadoria de Danilo Bezerra. A seleção de artistas passa pela catalogação de um extenso panorama de obras, processos (work in progress), artistas e coletivos que culminará numa exposição cuja a curadoria, partilhada entre pesquisadores e artistas numa perspectiva sistêmica („ecosistêmica‟ em campo expandido), se tece no cruzamento entre arte, meio ambiente e sociedade. A exposição pleiteará verba da FAPESP para sua realização, bem como para a compilação, finalização e publicação de material audiovisual e informático a ser formatado em uma série de vídeo-documentários e um site abordando o quadro interpretativo realizado e o andamento da pesquisa. Finaliza-se com ensaios sobre a produção atual e estudos de caso da produção de artistas contemporâneos brasileiros. Neste seminário selecionamos três casos para discorrer: “Coleta de Neblina” de Brígida Baltar (RJ), “Itauçu” do Grupo EmpreZa (GO) e “Nadabrahma” do coletivo Chelpa Ferro (RJ). A apresentação proposta é um desdobramento de pesquisa de iniciação científica (PIBIC-Cnpq). Palavras Chave: meio ambiente, ética, estética, filosofia, arte contemporânea brasileira, antropologia, performatividade

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16 Título: AVALIAÇÃO SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DIRETOR SOCIOAMBIENTAL DO CAMPUS “LUIZ DE QUEIROZ”

Autor(a/es/as): ARAÚJO, Marcela Almeida de; SILVA, Evandro Paulo da; CARAMEZ, Renata Bergamo; COOPER, Miguel

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: Em 2009, foi concluída a construção do Plano Diretor Socioambiental Participativo do Campus “Luiz de Queiroz” (PDS), posteriormente aprovado pelas instâncias do campus e encaminhado para a sua efetiva implementação. O plano consiste num diagnóstico sobre a situação do campus em relação aos temas: uso do solo, água, resíduos, fauna, percepção e educação ambiental e emissão de gases; diretrizes para a gestão ambiental da instituição; e, por fim, uma proposta de sistema de gestão do plano com seus indicadores de sustentabilidade. Neste sentido, este projeto tem por objetivo realizar uma avaliação da evolução do PDS quanto ao alcance de suas Diretrizes e seu grau de enraizamento na cultura da comunidade usuária do campus “Luiz de Queiroz”, de modo a fornecer subsídios para uma revisão do plano diretor. Para tal, está sendo realizado um levantamento dos projetos e ações de caráter socioambiental que de alguma forma contribuem para a adequação socioambiental do campus; um banco de dados desses projetos e ações está sendo construindo e futuramente será divulgado na plataforma sobre sustentabilidade socioambiental em universidades vinculada ao projeto de cooperação internacional entre a Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Autônoma de Madrid (UAM), para facilitar a avaliação sobre a sustentabilidade na USP. A partir dos dados recolhidos, o projeto deve elaborar um relatório final de avaliação da implementação com a realização do cálculo dos indicadores de sustentabilidade passíveis de serem avaliados e proposição de índice de adequação ambiental geral e por temática do PDS, apropriados ao bom acompanhamento da comunidade interna e externa ao campus. Dois anos após a conclusão e entrega do PDS, muitos avanços já podem ser observados em relação à adequação socioambiental da instituição. Entretanto, existem ainda diversas prioridades que precisam ser implementadas para que o campus “Luiz de Queiroz” torne-se referência em gestão ambiental. Palavras Chave:: Plano Diretor Socioambiental, sustentabilidade universitária, campus “Luiz de Queiroz”.

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EIXO TEMÁTICO: INSERÇÃO DA SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA 17 Título: AMOR E CRIATIVIDADE: AÇÕES ESTÉTICAS E DIVERSIDADE CONSTRUINDO UM FUTURO SUSTENTÁVEL Autor(a/es/as): Heloisa Helena Da Fonseca Carneiro Leão Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: Este trabalho reflete sobre a destruição da natureza e o futuro do planeta. A saída para esse impasse pode ser a arte, as novas descobertas tecnológicas, a educação planetária e as ações sensíveis em relação ao próximo e ao planeta. Acredito que ao atuarmos na construção de um futuro mais justo, sensível e sem o extermínio do meio ambiente agiríamos contra uma trajetória que tem se repetido continuamente. A busca por um mundo diferente encontra em alguns pensadores contribuições importantes. Entre eles llya Prigogine na “Carta às Futuras Gerações” investe na ação dos jovens. A arte por sua vez representa o resgate da sensibilidade que se perdeu em um percurso regido pela razão. Defendo o agir e o cuidado com o planeta e foco a pesquisa em artistas engajados, entre eles, Frans Krajcberg que faz de seu percurso de vida um alerta contra a destruição da natureza. Além de artistas, enfatizo a ação, por parte de indivíduos, voltada ao bem comum. Chamo de ações estéticas as ações que refletem a preocupação com a vida, por conterem qualidades de sentimento que significam no limite a beleza. Pensadores, artistas e pessoas de sensibilidade mostram as possibilidades do “Reencantamento do Mundo” por meio da criatividade e do amor como construtores do futuro. O meu trabalho tem o objetivo de chamar a atenção dos futuros professores para a ação dos alunos em relação à vida e ao planeta. A metodologia é a sala de aula com a conscientização do poder de cada um em mudar o futuro. Acredito que certas ações não são feitas não por maldade, mas por falta de conhecimento. Assim, os meus alunos da Faculdade Paulista de arte são chamados a desenvolver trabalhos para o bem do próximo e do planeta. A minha proposição tem um cunho utópico, mas nem por isso é vazia de ações. Os trabalhos feitos por alunos em instituições de crianças com câncer, de crianças carentes, com mendigos, etc. fazem diferença aos que receberam a ação. Os trabalhos de distribuição de mudas, de plantar em praças publicas e de recolher sucata em caçambas servem para lembrar que todos nós somos responsáveis. As criações em vídeo, livro e obras artísticas com materiais descartados atestam a sustentabilidade. O importante é estar ciente que o oceano é feito de pequenas gotas d’água ou como disse Prigogine que qualquer ação individual para a Paz é importante no momento atual. Palavras-Chave: Amor, Criatividade, Construção, Ação Estética

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18 Título: COLETA SELETIVA NO CRUSP Autor(a/es/as): Fernando Rocha Reis e Carla Magalhães Cucolo Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: A crescente preocupação com a geração de resíduos na Universidade de São Paulo fomentou uma discussão já existentes referente aos resíduos gerados no CRUSP - Conjunto Residencial da USP, do Campus Capital, que se enquadra segundo a Lei Municipal nº 14.973, de 11 de setembro de 2009, como grande gerador de resíduos sólidos (200 litros/dia – coleta particular – lixo tipo “domiciliar”). Visando trabalhar com a questão, foi criado o ProjetoAprender com Cultura e Extensão de Coleta Seletiva no CRUSP que se encontra emfase de implantação. O CRUSP atende uma população de aproximadamente 1.800 alunos e no momento está sendo realizado o mapeamento da quantidade de resíduos gerados no CRUSP para posteriormente serem adotadas medidas mitigatórias. O mapeamento visa diagnosticar todos e quais os tipos de resíduos são gerados no CRUSP, para posteriormente minimizarmos a sua geração, otimizar a sua segregação e darmos um destino adequado, no entanto, não nos limitaremos em diminuir, segregar e dar um destino adequado apenas para os resíduos sólidos que a lei nos obriga, hoje já temos coleta de óleo de cozinha e queremos ampliá-la. O projeto de coleta seletiva no CRUSP tem assim como objetivo, reduzir a quantidade de resíduos, otimizar a segregação e dar um destino adequado para os mesmos atendendo uma política sustentável e a Lei Municipal nº 14.973. Isso será feito através de oficinas, palestras, sessão de filmes e trabalhos de educação ambiental para sensibilizar os moradores e funcionários do CRUSP que são os principais agentes para obtermos resultados satisfatórios na coleta dos resíduos. Palavras Chave: Resíduos, coleta seletiva, educação ambiental, sustentabilidade.

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19 Título: A INCOOP/UFSCAR: ATUAÇÕES NO JARDIM GONZAGA NO MÚNICIPIO DE SÃO CARLOS Autor(a/es/as): Juliano Souza Vasconcelos / Diogo Aparecido Lopes Silva / Luciana Furlanetto Pereira / Diego Henrique de Almeida Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo: O presente trabalho tem por objetivo divulgar a atuação da Incubadora Regional de Cooperativas da Universidade Federal de São Carlos (INCOOP/UFSCAR) no Jardim Gonzaga da cidade de São Carlos/SP. A INCOOP é fundamentada na economia solidária e desenvolvimento territorial, atuando como assessora na formação de moradores residentes no Jardim Gonzaga para empreendimentos de iniciativas solidárias visando geração de trabalho e renda,melhorando a qualidade de vida da população local. Por ser uma incubadora tecnológica existente dentro de uma universidade, atende ao tripé ensino-pesquisa-extensão.No âmbito de pesquisa, desenvolve mecanismos para a consolidação de projetos voltados à economia solidária; no campo da extensão, incentiva a participação ativa de alunos de graduação e pós-graduação da UFSCar, USP (Universidade de São Paulo, campus de São Carlos) e UNESP (Universidade Estadual Paulista, campus de Itapeva) na condução dos projetos sociais; e no ensino, condiciona o público beneficiário ao se adequarem a economia solidária, através de treinamentos, orientações técnicas, etc. Os projetos da INCOOP são subsidiados principalmente por agências de fomento, onde a partir dos recursos concedidos, procura-se garantir a infraestrutura necessária para o desenvolvimento dos trabalhos, como a manutenção dos empreendimentos sociais assessorados, a alocação de recursos para o corpo técnico de coordenadores e alunos bolsistas, o subsídio para o desenvolvimento e implantação de novos projetos, entre outros. A INCOOP conseguiu contribuir na consolidação de empreendimentos como: COOPERLIMP (Cooperativa de serviços de limpeza); COOPERVIDA (Cooperativa de catadores de resíduos sólidos recicláveis); COSTURARTE e MARIA FUXICO (Grupo de mulheres que produzem artigos têxteis, com práticas sustentáveis) e; RECRIART (empreendimento localizado no próprio campus da UFSCar que recicla papel e faz embalagens decorativas e cartões). Como consideração final ressalta-se que tais projetos citados foram todos implantados tendo em vista sempre o desenvolvimento sustentável. No lado econômico, pela viabilidade técnico-econômica dos empreendimentos; nos aspectos ambientais, por levar a tona questões ambientais relevantes no mundo atual, como reciclagem, redução do ônus ambiental, etc; e ainda, por capacitar e reintegrar a sociedade pessoas com vulnerabilidade social, melhorando a qualidade de vida dos mesmos. Palavras Chave: Cooperativa, Economia Solidária, Universidade, INCOOP, Sustentabilidade

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20 Título: A CONSTRUÇÃO DE UM CALENDÁRIO BIOLÓGICO NA CRECHE E PRÉ-ESCOLA CAROCHINHA / COSEAS / USP Autor(a/es/as): Nádia Fernanda Machado da Silva, Clarice Sumi Kawasaki Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo : Objetivos O projeto de extensão “A Construção de um Calendário Biológico na Creche e Pré-escola Carochinha é um projeto pedagógico que surgiu de uma parceria entre a creche Carochinha (COSEAS - RP) e o Laboratório Interdisciplinar de Formação do Educador (L@ife) sendo desenvolvido por estagiário(a)s e voluntários desses dois segmentos. Seus principais objetivos são: - esclarecer como as mudanças climáticas que ocorrem ao longo das estações afeta o desenvolvimento dos vegetais e dos animais; - fazer com que as crianças percebam as relações ecológicas que existe na natureza. - discutir aspectos nutricionais dos vegetais que comemos e sua possível contaminação com o uso de agrotóxicos no processo de produção; - criar uma relação de proximidade entre as crianças e a natureza, que possibilite a construção de vínculos afetivos com as plantas e os animais e; – estimular o interesse e despertar a curiosidade, dando atenção às indagações dos pequenos sobre os fenômenos naturais. Material e Métodos Atividades de observação e registro (desenho, colagens, dobraduras, jogos) dos ciclos destas plantas, discutindo aspectos da biologia e ecologia desses organismos. Resultados Alcançados Podemos perceber um maior envolvimento das crianças no que diz respeito aos elementos e condutas sobre o meio ambiente, como também a construção de um calendário anual, baseado em períodos de frutificação. Considerações finais No desenvolvimento deste trabalho podemos perceber que é possível abordar conteúdos de biologia e de ciências na educação infantil. Certamente, não a Biologia que isola o homem do ambiente (Kawasaki et al., 2000). Crianças que conhecem e compreendem o ambiente em que vivem, são capazes de relacioná-lo com maior facilidade e perceber que a manutenção desse ambiente é essencial para a manutenção do equilíbrio entre as espécies que nele vivem. Referências Kawasaki, CS; Cerri, A & Abdala, L. A construção de um calendário biológico na Creche Carochinha. Ciência & Ensino 8: 3-6, 2000. Palavras Chave: educação infantil, ensino de ciências, educação ambiental, ciclos de vida, ambientes externos

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21 Título: HORTA AGROECOLÓGICA DO CONJUNTO RESIDENCIAL DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Autor(a/es/as): Ana Terra, Caroline Pazini, Ceumar Rampazzo, Danilo Bezerra de Souza, Everson Reis, Felipe Marinho, Juliana Bruce, Lucas Ciola, Marcelo Bandoria, Maria Dias, Tomas Fessel Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: O projeto visa desenvolver uma horta agroecológica a partir de uma visão sistêmica do conhecimento, focando a produção de ervas medicinais, Hortaliças Não Convencionais (HNCs) e temperos, independente de insumos externos ao terreno da horta. Busca envolver moradores do Conjunto Residencial da Universidade de São Paulo (CRUSP), comunidade interna e externa à universidade, bem como fomentar práticas e reflexões acerca da produção de alimentos, saúde, qualidade de vida, conservação dos ecossistemas, da produção de lixo e do aproveitamento de resíduos orgânicos. Suas atividades vão além do estudo das técnicas de cultivo doméstico convencional de alimentos, por fundamentar-se nos seguintes elementos: - sistemas de policultivo - sistemas sucessionais – espécies locais espontâneas - espécies perenes - cultivo orgânico (sem agrotóxicos) – formatos diferenciados de canteiros O cultivo de hortas urbanas pode ser compreendido como importante ferramenta pedagógica. Utilizado atualmente em muitas escolas e organizações, vale-se da concretude das atividades desenvolvidas para proporcionar a compreensão de aspectos fundamentais da realidade. Tal recurso contribui grandemente para o aprendizado acerca dos ciclos da vida, noções de seqüencialidade, continuidade, relação causa-conseqüência. Despertando a sensibilidade, respeito à vida e responsabilidade para com a mesma, proporciona um aprendizado profundamente interdisciplinar e intensifica a relação do educando com a natureza. Resultados alcançados: - formação de grupo de estudos; - oferecimento de minicursos de agroecologia e oficinas temáticas: Formação em Agroecologia; Agricultura Biodinâmica; Agricultura Natural Fukuoka; chorumada; - exibição periódica de filmes relacionados ao tema; - criação de um minhocário, compostagem de folhas para geração de adubo e conseqüente melhoria de solo fértil na área; - produção de ervas medicinais, temperos e hortaliças comuns e Hortaliças Não Convencionais (HNCs) 1; - prática coletiva de plantio e manejo orgânico dos cultivares; - preparo de refeições a partir da produção da horta e do aprendizado adquirido; Os trabalhos do projeto propiciam o aumento do bem estar e a qualidade de vida da comunidade uspiana, a integração entre teoria e prática na construção de conhecimento. Palavras Chave: AGROECOLOGIA, HORTA, PRODUÇÃO DE ALIMENTO, SEGURANÇA ALIMENTAR

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22 Título: IB RECICLA: COLETA DE RECICLÁVEIS E CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL Autor(a/es/as): José Maurício Sforcin, Maria de Lourdes Spazziani, Maria Dalva Cesário, Sandra de M. G. Bosco, Patricia Lobo Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: O problema da destinação dos resíduos é em um dos maiores desafios das sociedades atuais, no plano individual ou no coletivo. É senso comum o grave impacto ambiental gerado pelos “lixões” ou pelo esgotamento da capacidade dos aterros sanitários regulares. Além dos problemas ambientais, há ainda uma grande dificuldade da sociedade em dispor os resíduos sólidos e urbanos (RSU), especialmente os recicláveis, de forma adequada, comprometendo a coletaseletiva nos diferentes municípios brasileiros. O município é responsável pela gestão dos resíduos sólidos públicos e domiciliares. Conforme o Art. 3º da Lei 11.445/07, a definição de saneamento básico inclui os serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem e limpeza urbana, e manejo de resíduos sólidos.Com o advento dessa Lei, e em destaque ao quarto serviço descrito, encontra-se em trâmite no Congresso um Projeto de Lei para instituir a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Apesar dos avanços apontados pela ABRELPE (Associação Brasileira de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), a destinação final ainda é um problema de grandes pro porções no Brasil. A universidade pública, pelo seu importante papel na geração de conhecimentos, na formação de recursos humanos e na promoção da melhoria da qualidade da vida, deve integrar-se e articular-se no enfrentamento deste desafio sobre coleta, destino e redução do lixo. Diante deste panorama, o projeto IB Recicla tem trabalhado com objetivos de estimular a separação adequada de resíduos que ainda podem voltar à cadeia produtiva, promover orientação dos cidadãos quanto aos critérios para acondicionamento de recicláveis e consumo consciente e inistrar cursos nas escolas de ensino fundamental e médio do município de Botucatu ou outras entidades da sociedade promovendo o consumo consciente e a separação, acondicionamento e destinação correta dos RSU potencialmente reaproveitáveis. As ações intra e extramuros do campus universitário de Botucatu tem resultado no estabelecimento de parcerias com a Secretaria do Meio Ambiente do município, com o Centro Acadêmico do Instituto de Biociências da UNESP e com a comunidade dos bairros do entorno para a instalação de Ecopontos, confecção e distribuição de folders educativos, monitoramento do acondicionamento e destino dos RSU coletados. Palavras Chave: Sustentabilidade, Educação ambiental, Meio ambiente,Responsabilidade social, Qualidade de vida.

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23 Título: FORMAÇÃO E ASSESSORIA INFANTOJUVENIL: OS JOGOS DIGITAIS COMO INSTRUMENTOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Autor(a/es/as): Ana Cláudia Delfini Capistrano de Oliveira, Bárbara Cristina da Silva, Caroline Vieira Ruschel, Flavio Fabiano Filastro, João Paulo Capistrano de Oliveira, Luis Felipe Zanatta, Maria de Lourdes Alves Lima Zanatta, Ully Micheli Cipriano Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: O presente trabalho de pesquisa vem apresentar e discutir aspectos do projeto de extensão Programa de Formação e Assessoria em Cidadania Infanto-Juvenil, em parceria com entidades que atendem crianças e adolescentes da cidade de Itajaí/SC. O Programa tem como objetivo institucional desenvolver, dentro de uma linha pedagógica que contempla a reflexão, formas de conscientização sobre cidadania, direitos e deveres da criança/adolescente e cidadania ambiental. Para tanto, são desenvolvidas diversas atividades educacionais junto às entidades parceiras em benefício de uma inclusão social efetiva. Assim, a metodologia empregada engloba trabalhos de campo e tratamento dos dados decorrentes através da pesquisa bibliográfica no Método Indutivo, do tratamento dos dados no Método Cartesiano e na confecção do relatório dos resultados na base lógica dedutiva. Sendo acionadas ainda as técnicas do Referente, da Categoria e do Conceito Operacional. Destaca-se entre os principais resultados do Programa: a) a oferta de informações relevantes para a conscientização socioambiental através da Cidadania; b) desenvolvimentos de atividades educativas por meio de brincadeiras, jogos, jogos eletrônicos, sites temáticos (Portal da Cidadania); c) integração e interação dos conteúdos propostos com o cotidiano do público alvo, facilitando a aceitação desses conteúdos. Conclui-se que programas como esse constituem importante instrumento de inclusão social e conscientização para os problemas da sociedade atual, notadamente a questão ambiental, elevando o indivíduo, desde a tenra idade, a uma perspectiva de ser atuante e consciente do seu papel transformador da realidade, ou seja, o indivíduo cidadão. Principais bibliografias citadas: CAVEDON, Fernanda de Salles. In Diretrizes teóricas do caderno de cidadania: reflexões sobre cidadania e direitos humanos, estatuto da criança e do adolescente e cidadania ambiental. Florianópolis: ALESC, 2008. DEMO, Pedro. Cidadania tutelada e cidadania assistida. Campinas: Autores Associados, 1995. - FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia – saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: PAZ e TERRA. 37. ed. 2008. - PASOLD, Cesar Luiz. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática. 11 ed. Florianópolis: Conceito Editorial; Millennium Editora, 2008. - SILVA, Karine de Souza. Integração regional e exclusão social na América Latina. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2009. Palavras Chave: Socioambientalismo; Inclusão Digital; Cidadania Infantiljuvenil.

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24 Título: INTERVENÇÃO EDUCATIVA COMO FERRAMENTA DA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO CAMPUS “LUIZ DE QUEIROZ” Autor(a/es/as): Peguim, R. C.; Cardoso, I. S.; Aleoni, G.; Ribeiro, N. B.; Silva, E. J. V.; Meira, A. M. Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: 1. Objetivos O projeto objetiva avaliar o funcionamento da coleta seletiva e intervir educativamente para melhoria da gestão de resíduos sólidos no campus “Luiz de Queiroz”. Promovendo o levantamento de dados que evidenciem os problemas e dúvidas da comunidade do campus, quanto à minimização e destinação dos resíduos gerados. 2. Metodologia Para a geração de dados são realizadas visitas periódicas pelos estagiários nos diversos departamentos/setores do campus “Luiz de Queiroz” visando avaliar o funcionamento da coleta seletiva, verificando os principais problemas de cada local. Para a readequação dos locais com resultados insatisfatórios há a realização de palestras enaltecendo a importância do conceito dos 3 Rs (Reduzir, Reutilizar e Reciclar), para economizar recursos financeiros, naturais e para educação ambiental da comunidade, dentro e fora da universidade. Um “kit lixo”, contendo exemplares dos materiais mais gerados no campus, é utilizado durante as intervenções educativas esclarecendo sobre destinação e redução.Também são realizadas ações diferenciadas de acordo com a característica do público alvo. 3. Resultados Através da realização de intervenções nos departamentos/setores do campus “Luiz de Queiroz” nota-se que as pessoas atingidas aumentam sua percepção sobre importância da minimização e da destinação dos resíduos, envolvendo-se e adequando-se com todo o processo. 4. Conclusões Apesar dos vários desafios persistentes na gestão de resíduos sólidos do campus “Luiz de Queiroz”, a metodologia de contato com o público e avaliação dos resultados se mostra eficiente, conseguindo-se trazer a atenção da comunidade para algo que passava despercebido em seu cotidiano. 5. Referências Bibliográficas SUDAN, D. C. et al. Dá pá virada: revirando o tema lixo. Vivências em educação ambiental e resíduos sólidos. Programa USP Recicla/Agência USP de inovação, 2007. 245p LOGAREZZI, A. (Orgs.) Consumo e resíduo: fundamentos para o trabalho educativo. São Carlos: EDUFSCar , 2006. cap. 6. p.145-167. Palavras Chave: Coleta seletiva, educação ambiental, resíduos.

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25 Título: ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO E ÉTICA AMBINTAL: EVITANDO O DESPERDÍCIO E LIDANDO COM O LIXO Autor(a/es/as): Lucas Augusto dos Reis Beco, Patrícia Cristina Silva Leme e Débora Gonçalves. Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: Os principais objetivos deste projeto são: 1)promover ações que visam uma melhor formação de alunos de instituições escolares de São Carlos quanto às formas mais corretas de se evitar o desperdício e de lidar com lixo produzido em residências e escolas (orgânicos e recicláveis); e 2) buscar, efetivamente, uma melhor gestão dos resíduos nas escolas por meio de debates e propostas para os coordenadores e funcionários e, também, de um questionário sobre o tema, antes e depois das atividades. Como os públicos são variados em suas faixas etárias, a linguagem e os materiais didáticos são adequados para cada sala ou escola. A metodologia utilizada visa, antes de atingir a questão dos resíduos, fazer uma reflexão mais ampla sobre a temática ambiental de forma a incluir as pessoas como parte integrante da dinâmica do meio ambiente por via da observação de diversas imagens: ambientes naturais e urbanos,aquáticos e terrestres, etc. Desta forma, está sendo possível a construção da ideia de que os problemas ambientais não são desvinculados ou distantes do cotidiano humano, mas são uma consequência de ações antrópicas, quantitativa e qualitativamente, danosas ao planeta Terra, praticadas no dia-a-dia pelos padrões de produção e consumo do dos seres humanos. Após a contextualização mais ampla da temática ambiental, inicia-se uma reflexão sobre os resíduos na nossa sociedade, tanto nas esferas da família e da escola, quanto da nossa cidade e país, analisando desde o consumo até a disposição final propriamente dita. Para tal têm sido utilizados materiais de apoio didático e objetos, tais como copos e sacolas descartáveis, canecas e sacolas duráveis, cascas de frutas e embalagens, etc. É bastante trabalhado o conceito dos 3 R’s, como forma de visar um consumo mais consciente e disposições mais adequadas para os diferentes tipos de resíduos. As atividades educativas nas escolas são oficinas de compostagem e de hortas, confecção de painéis e cartazes, palestras, cartas, etc. , de acordo com a disponibilidade e as demandas de cada escola, visando consolidar as reflexões realizadas e praticar as ideias e soluções propostas. Palavras Chave: Educação Ambiental; Resíduos; Ética; Compostagem; Escolas

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26 Título: EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CAMPUS DE RIBEIRÃO PRETO – MAPEAMENTO DAS INICIATIVAS E ANIMAÇÃO DE UMA REDE DE ATUAÇÃO LOCAL Autor(a/es/as): Clarice Sumi Kawasaki; Daniela Cassia Sudan; Karen Aparecida Barbosa Ferreira Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: Fruto de uma parceria do Programa USP Recicla com o Laboratório Interdisciplinar de Formação do Educador (LAIFE) da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto e financiado pelo Programa Aprender com Cultura e Extensão (USP), este projeto contou com a participação de uma bolsista, uma docente e dois educadores e tinha como objetivos: mapear as iniciativas de educação ambiental (projetos, grupos de estudos, laboratórios de pesquisa, disciplinas, cursos etc.) existentes no campus USP – Ribeirão Preto; fomentar o encontro desses atores envolvidos, a troca de saberes e experiências nesta área; difundir conhecimentos e problematizar o tema da EA na gestão, ensino e pesquisa. As atividades desenvolvidas foram: levantamento das iniciativas, estruturação de um roteiro para a realização das entrevistas, com tópicos tais como: território de atuação, origem da iniciativa, financiamento, tempo de existência entre outros; convite aos envolvidos nas iniciativas levantadas para participar do projeto; realização de 6 entrevistas. Foram identificadas aproximadamente 20 iniciativas que direta ou indiretamente promoviam ações de educação ambiental no campus universitário tais como: laboratórios didáticos, trilhas interpretativas, centro de reflorestamento, grupos de estudos e de pesquisa, projetos de pesquisa de mestrado e doutorado, programa institucional de educação e gestão de resíduos, comissão de meio ambiente do campus, diversos projetos de extensão universitária (ex.: programas de rádio, apoio ao Coletivo de Educadores Ambientais de Ribeirão Preto). No transcorrer do levantamento e das entrevistas realizadas com alguns envolvidos em projetos tivemos indícios que ainda falta articulação entre tais iniciativas. Visando colaborar nesse sentido, o projeto organizou um encontro local em que se procurou fomentar a troca de saberes e de experiências de algumas destas iniciativas de educação ambiental existentes no campus. Este evento intitulado “Educação Ambiental e Meio Ambiente – Encontro de iniciativas do campus USP – RP. Contando com a participação de aproximadamente 70 pessoas, o evento sinalizou que há um certo interesse da comunidade universitária pelo assunto. Ao término do projeto concluímos que há necessidades de ações permanentes de fortalecimento, divulgação e articulações de iniciativas que envolvem a educação ambiental promovida no, para ou pelos atores que atuam no campus Ribeirão Preto da USP. Palavras Chave: educação ambiental; mapeamento; iniciativas

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27 Título: COMPOSTANDO NA CRECHE: UMA EXPERIÊNCIA PARA TODA A FAMÍLIA. Autor(a/es/as): Silva, C.D.G. ; Cooper, M Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: 1.Objetivos A USP - Campus "Luiz de Queiroz" em Piracicaba, possui um Centro de Convivência Infantil "Ermelinda Ottoni de Souza Queiroz” (CCIn) que atende os filhos de servidores e alunos do campus promovendo educação e socialização. Compostando na creche é um projeto com o objetivo de desenvolver a educação ambiental junto à comunidade do CCIn pretendendo estimular o reaproveitamento de resíduos orgânicos e expor seus efeitos negativos sobre o meio ambiente e sua importância para a ciclagem de nutrientes aumentando a sensibilidade das crianças em relação aos problemas ambientais. 2. Metodologia A manutenção da composteira é realizada semanalmente com a ajuda das crianças desenvolvendo diálogos que esclarecem as etapas do processo de compostagem e por quais motivos ela deve ser realizada. Para formar um ciclo de nutrientes, é mantida uma horta, onde se utiliza o composto para produção de alimentos para o consumo das próprias crianças. Também são realizadas oficinas voltadas aos pais das crianças e funcionários do CCIn, para que possam utilizar o processo em seus domicílios e dar continuidade a este aprendizado. 3. Resultados Desde o início das atividades foram dispostos alimentos em três leiras de compostagem, sendo que o composto da primeira está em seu estágio final. A redução da produção de resíduos orgânicos pela creche fica evidente, pois tais resíduos são recolhidos de segunda à sexta-feira, para disposição na composteira. Percebe-se que as crianças de maior idade possuem mais entendimento sobre o processo de compostagem e espera-se a continuidade deste processo na residência de todos os envolvidos direta ou indiretamente com o projeto, e também a difusão deste conhecimento. 4. Conclusões Considerando a necessidade de formação de pessoas mais conscientes e preocupadas com a qualidade dosprocessos naturais, as crianças apresentam maior facilidade para assimilar novos conceitos e hábitos. Através do processo educativo direcionado às crianças é possível sensibilizar as pessoas que compõem o seu entorno, uma vez que este indivíduo atua como agente multiplicador da informação, estimulando que os adultos também participem e compreendam determinada prática. Portanto a participação dos familiares e funcionários da creche tem sido fundamental para o desenvolvimento do projeto. Palavras Chave: Compostagem, Usp Recicla, Educação Ambiental

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28 Título: EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA UNIVERSIDADE PARA A ESCOLA. Autor(a/es/as): Laís Naiara Alves Ferreira, Patrícia de Jesus Araújo e Jéssica da Rosa Mendes Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: Esse trabalho é desenvolvido por acadêmicosda Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) – Campus Jaguarão que fazem parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID) Pedagogia – Educação Ambiental, que tem como agência financiadora a CAPES. O projeto nos leva a repensar a educação ambiental com o intuito de nos fazer enxergá-la em uma perspectiva que vai alem da reciclagem. Entendemos que o desenvolvimento dacriança está diretamente relacionado aos estímulos que ela recebe, portanto trazemos como proposta principal desse trabalho o desenvolvimento de oficinas onde as crianças possam interagir juntamente com as professoras e desenvolver atividades lúdicas, relacionadas a Educação Ambiental. O projeto será realizado em uma escola localizada no município de Jaguarão no estado do Rio Grande do Sul, e trabalhará levando em conta a realidade encontrada na escola e também a realidade encontrada na casa de cada criança, para qu e através das oficinas possamos oportunizar o desenvolvimento e o crescimento tanto no meio escolar, quanto no meio familiar, pois acreditamos que a maneira como a criança brinca e realiza suas atividades lúdicas reflete em seu desenvolvimento cognitivo e motor. Palavras Chave: Educação Ambiental, reciclagem, desenvolvimento cognitivo.

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29 Título: FORMAÇÃO DE DUCADORES AMBIENTAIS EM RIBEIRÃO PRETO Autor(a/es/as): Paula Caroline Albano, Daniela Cassia Sudan, Antonio Vitor Rosa, Andrea Coelho Lastoria, Marisa Sartori Vieira, Edna Ferreira Costa do Sim, Simone Kandratavicius, Carmem Lucia Bessa de Castro e Lênio Garcia Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: O presente projeto implica em apoiar as ações do Coletivo Educador Ipê Roxo. Este coletivo é um grupo de pessoas e instituições governamentais e não-governamentais atuantes no município de Ribeirão Preto/SP, que trabalha para o enraizamento da Educação Ambiental de forma articulada, cuja sustentação são as diretrizes do ProFEA (Programa de Formação de Educadoras e Educadores Ambientais), implementado pelo Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (DEA/MMA). Visando o fortalecimento da Educação Ambiental no território, são realizados encontros de formação continuada que subsidiam a produção de conhecimentos, revisam valores e promovem atuação crítica dos educadores e educadoras ambientais. Estas ações resultaram no III Encontro Municipal de Educação Ambiental, que recebeu mais de 130 educadores e educadoras ambientais e, posteriormente, na construção da Política Municipal de Educação Ambiental (PMEA). Atualmente o Coletivo Educador Ipê Roxo articula a abertura da consulta pública da PMEA em diversos grupos da sociedade civil, com a participação do poder público, e trabalha no resgate dos materiais que comporão a publicação do mapeamento socioambiental de Ribeirão Preto, elaborado pelos participantes do curso Mapeamento, Diagnóstico e Intervenção Socioambiental – Módulo I, ocorrido em 2008. Essas práticas fomentam o aprofundamento necessário à compreensão de uma EA mais efetiva, aumentando sua capilaridade, como também estimulando reflexões e ações que desencadeiem mudanças no território de Ribeirão Preto, em conformidade com o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global. Palavras Chave: Educação Ambiental, Coletivo Educador, Formação Continuada

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30 Título: IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL EM SUSTENTABILIDADE NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DA UNIVERIDADE NOVE DE JULHO – PET/SUSTENTÁVEL Autor(a/es/as): João Alexandre Paschoalin Filho, João Henrique Storopoli, Silvério Catureba da Silva Filho Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: Neste grupo, serão desenvolvidas atividades didáticas que terão por objetivo despertar nos graduandos do curso de Engenharia Civil uma visão holística a respeito do desenvolvimento de ações e ferramentas de sustentabilidade, orientadas por docentes colaboradores do programa. A criação do PET possibilitará aos estudantes envolvidos, além da vivência em atividades de pesquisa e extensão, a oportunidade de colocarem em prática temas e ensinamentos apreendidos em sala de aula referentes a adoção de práticas de sustentabilidade e manejo ambiental. Assim o programa proporcionará importante papel na formação acadêmica ética e cidadã dos discentes participantes, permitindo a estes a chance de se aprofundarem na discussão a respeito do papel da Engenharia Civil no desenvolvimento e aplicação de ferramentas inovadoras que garantam o desenvolvimento sustentável da sociedade. As atividades de pesquisa que serão fomentadas pelo grupo objetivarão o desenvolvimento de ações e ferramentas de sustentabilidade que serão aplicadas dentro do meio ambiente da Universidade, privilegiando a investigação científica e a inovação técnica. Assim, como fruto desta atividade, espera-se o desenvolvimento de práticas que visem o correto manejo e reciclagem de resíduos sólidos gerados pela comunidade acadêmica, melhoria do aproveitamento hidráulico e energético das instalações da universidade. Também serão fomentadas atividades de extensão que serão desenvolvidas com o escopo de promover junto à comunidade acadêmica a sensibilização a respeito de assuntos ligados à práticas sustentáveis, tais como: reciclagem, deposição e manejo correto de resíduos, aproveitamento energético, utilização responsável da água entre outros. Estas atividades de extensão deverão alcançar toda a comunidade acadêmica da Universidade Nove de Julho, promovendo e divulgando o caráter interdisciplinar da discussão a respeito da necessidade de adoção de práticas sustentáveis para a garantia da qualidade de vida das próximas gerações. O grupo PET também estimulará a participação dos alunos em atividades de caráter coletivo tais como,encontros técnicos, congressos de abrangência regional e nacional. A participação dos integrantes do grupo terá como objetivo a divulgação das ações e dos resultados obtidos por meio da realização das atividades fomentadas pelo programa, além da possibilidade de troca de experiências com demais grupos dedicados ao estudo de questões voltadas a práticas de sustentabilidade. Palavras Chave: sustentabilidade, engenharia civil, programa de educação tutorial

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31 Título: ALIMENTAÇÃO CONSCIENTE COMO RECURSO PARA A SAÚDE E CUIDADO COM O AMBIENTE Autor(a/es/as): Carolina Albuquelque, Daniela Cássia Sudan, Regina Yoketo Carretta Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: Objetivos: Ressignificar hábitos alimentares,de consumo e de descarte através de oficinas de Aproveitamento Máximo de Alimentos com intuito de sensibilizar os participantes quanto à alimentação saudável e consumo consciente. Métodos: As oficinas realizadas possuem formato teórico–pratico e abordagem participativa, com participação da população interna e externa ao campus da Universidade local. Nas oficinas, os ingredientes utilizados são talos, folhas e cascas de frutas, verduras e legumes e alimentos in natura. Durante o preparo das receitas, reflexões a sobre redução da geração de resíduo, melhora da qualidade da alimentação, relação entre saúde e ambiente, entre outras, eram motivadas. A contribuição das oficinas foi avaliada através de observação participante e questionário semi-estruturado. Resultados: A postura ativa dos participantes durante as oficinas colaborou para integrar o grupo e aumentar a troca de experiências,proporcionando melhor aprendizado quanto à relação entre alimentação, saúde e cuidado com o ambiente. A observação participante e análise dos questionários demonstrou que os participantes surpreendem-se com a transformação das partes ditas como não comestíveis em um “prato bonito e saboroso” e que desejam reproduzi-los aos familiares e amigos. Logo, confirma-se que teoria aliada á prática é um método comprovadamente eficaz na formação¹ e sensibilização². Conclusão: As oficinas de AA proporcionam um momento de troca de experiências e contribuem para a difusão da cultura do respeito ao meio ambiente e alimentação saudável. Percebe-seque o processo educativo através de oficinas teórico práticas é efetivo na estimulação da adoção de práticas saudáveis. Contudo, processos mais continuados e longos,possivelmente, são a maneira mais permanente na sensibilização dos participantes em relação às questões socioambientais, de minimização de resíduos sólidos e dietas saudáveis. Referências Bibliográficas: [1] PEREIRA, Adriana L.F. As tendências pedagógicas e a prática educativa nas ciências da saúde. Cad. Saúde Pública vol.19no.5 Rio de Janeiro Sept./Oct. 2003. [2] CASTRO,Inês R.R. ; SOUZA, Thais S.N.;MALDONALDO, Luciana A.; CANINÉ, Emília S.; ROTENBERG, Sheila; GUGELMIN,Silvia A. A culinária na promoção da alimentação saudável: delineamento e experimentação de método educativo dirigido a adolescentes e a profissionais das redes de saúde e de educação.Rev.Nutr. vol.20 no.6 Campinas Nov./Dec. 2007. Palavras Chave: Oficinas de aproveitamento máximo de alimentos; cuidado com o ambiente; alimentação saudável.

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32 Título: RECICLANDO CIDADANIA NA COOPERATIVA DE CATADORES NO MUNICÍPIO DE JAGUARÃO- RS Autor(a/es/as): JANE SCHUMACHER Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: 1 OBJETIVO: O estudo visa capacitar e organizar trabalhadores de materiais reciclagem como mediadores do processo de conscientização e atuação no município por meio da efetivação de Tele Centro de informática e da Brinquedoteca na sede da Cooperativa. METODOLOGIA: A metodologia a ser utilizada é de abordagem qualitativa e quantitativa, tendo como procedimento principal estudo de caso como foco, por tratar-se de cooperados trabalhadores de materiais reciclagem atuantes em um Cooperativa.RESULTADOS: A qualificação dos catadores como agente de atuação no reaproveitamento e a reciclagem de resíduos agregam valor ao material coletado,incrementam sua renda e proporcionam o bem estar coletivo, movimentando uma cadeia específica de negócios e contribuindo para a sustentabilidade e conseqüentemente para sua qualidade de vida e de trabalho.BIBLIOGRAFIAS:BRASIL (República Federativa do Brasil). Constituição: República Federativa do Brasil (1998). Brasília: Senado Federal, 1998. . Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394, de 20.12.96). Brasília-DF: Diário Oficial da União, 1996. .Política Nacional de Educação Ambiental. Brasília: Imprensa Nacional, 28.04.1999.DIAS, G.F. Educação Ambiental: princípios e práticas. São Paulo:Global, 2003.FOSTER, John B. “Marx e o meio ambiente” (p.161-174).In. WOOD, Ellen M. & FOSTER, John Bellamy. Em Defesa da História Marxismo e pós modernismo.Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1999. 216p. LIMA, M. J. A.Ecologia Humana - realidade e pesquisa. Petrópolis, Vozes, 1984. 163 p.1. FINANCIAMENTO: CAPES-PIBID 1. Professora Doutora do Curso de Pedagogia Campus Unipampa - Jaguarão. Coordenadora do PIBID 2011. [email protected] Palavras Chave: reciclagem, cidadania, sustentabilidade e formação

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33 Título: CONSCIENTIZAÇÃO DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA QUANTO AO DESCARTE DE PILHAS E BATERIAS Autor(a/es/as): Renato Martin Melo, Gustavo Henrique Stein, José Cláudio Caraschi Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo: Com o avanço tecnológico podemos observar uma grande gama de aparelhos eletrônicos que estão sendo considerados essenciais para o nosso dia-a-dia, geralmente esses aparelhos utilizam pilhas ou baterias para o seu funcionamento. Hoje podemos observar que há uma grande mobilidade da população para os aspectos ambientais, porém poucos conhecem programas específicos para o descarte correto desses componentes. As pilhas e baterias de celulares são compostas principalmente por metais pesados, altamente reativos e bioacumuláveis, que ao se oxidar liberam substâncias tóxicas que podem contaminar a água e o solo, que em elevada concentrações podem ser nocivos a saúde humana, podendo causar distúrbios neurológicos e renais, perda de memória, dores de cabeça,lesões pulmonares, câncer e etc. O objetivo deste trabalho por meio de palestras sobre “O correto descarte de Pilhas e Baterias” foi o de conscientizar a comunidade universitária sobre os riscos do descarte inadequado das pilhas e baterias, de seu armazenamento incorreto em domicílios, sobre os riscos a saúde e o impacto ambiental que podem causar. Foram distribuídos cartazes e pontos de coleta no Campus da UNESP de Itapeva. Já para que fosse possível verificar o conhecimento dos universitários sobre o correto descarte dessas pilhas e baterias, foi elaborado um questionário sobre o assunto abordado. A realização deste trabalho tem como finalidade alertar os estudantes sobre o correto descarte de pilhas e baterias, de suas características químicas e dos riscos que seu incorreto descarte nos oferece. Como resultado deste projeto, foram coletados ao final de sete meses de campanha, 90 kg de pilhas e baterias de celular nos pontos de coleta, sendo que após a coleta, o material e armazenado para posterior descarte definitivo. Também após a avaliação de 196 questionários, pode-se constatar que a 52,04% das pessoas questionadas afirmaram descartar corretamente o material em lixos apropriados, outros 27,55% dos questionados afirmaram descartar em lixo comum, já os 20,41% dos questionados finais dizem armazenar suas pilhas e baterias inutilizadas em casa. Com isso, foi possível concluir que mesmo sabendo de todos os riscos, ainda assim pouco menos da metade dos universitários ainda descartam suas pilhas e baterias em locais inapropriados. Palavras Chave: Pilhas,baterias, descarte adequado.

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34 Título: ANÁLISE DO PROJETO DE EXTENSÃO RECICLA UNESP DENTRO DO CAMPUS DE ENGENHARIA DA UNESP – BAURU Autor(a/es/as): Battistelle, Rosane Aparecida Gomes; Martiniano, Thaliane Cristina Favoretto; Araújo, Allan Thomaz Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: Um dos maiores desafios que se apresentam para o novo milênio é a questão do gerenciamento dos resíduos sólidos e, no ritmo atual de produção e consumo que se encontra a sociedade, pode-se inferir que as previsões para o futuro são desastrosas. Dessa forma, a compreensão da necessidade do gerenciamento integrado dos resíduos visando a sustentabilidade levou a formação da chamada Política dos 3R´s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar). Então, foi implantado um projeto piloto (“Recicla UNESP”) de sustentabilidade dento da Faculdade de Engenharia da UNESP – Bauru, que propõe mudanças de hábitos e atitudes cotidianas, por meio da aplicação dos conceitos dos 3Rs. Como ações realizadas para reduzir, o projeto se atentou na educação ambiental como ferramenta. Então, são ministrados palestras e treinamentos de conscientização ambiental para alunos e funcionários além de ocorrer a divulgação do projeto por diversos meios de comunicação. Já no requisito reutilizar, ocorreu a distribuição de canecas duráveis para toda a comunidade unespiana visando minimizar o uso dos copos plásticos dentro da instituição. Com relação a reciclar foi implantado no campus um sistema de coleta seletiva utilizando primeiramente caixinhas de papelão para a coleta do papel branco em todas as salas da Faculdade de Engenharia, sendo o papel branco o material mais utilizado dentro do campus. Após recolhido passou a ser quantificado, armazenado em containers e vendido para uma empresa de reciclagem. O dinheiro arrecadado é investido em melhorias contínuas voltadas para o próprio projeto. Posteriormente, com o apoio da Faculdade de Engenharia houve a compra de novas lixeiras de coleta seletiva e a fixação de caixas de madeira para o recolhimento de pilhas e baterias em desuso.Com o projeto Recicla UNESP já foram coletados dentro do campus no período de Outubro de 2007 á Junho de 2011 um total de 4.227,61 Kg de papel branco. Os resultados obtidos pela análise da quantidade de papel coletada afirmam que o projeto vem obtendo sucesso nas atividades de coleta seletiva e na constante propagação da Educação Ambiental. Mostrando assim, um aumentando significante da aceitação da comunidade unespiana em decorrência dos programas implantados pelo projeto. Palavras Chave: Sustentabilidade, Coleta seletiva, Educação Ambiental

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35 Título: PROMOÇÃO DA CULTURA DA MOBILIDADE SUSTENTÁVEL NO CAMPUS DA USP EM SÃO CARLOS Autor(a/es/as): Lisiê Ferreira Krol, Lívia Zamboni Carneiro, Patrícia Cristina Silva Leme Artur de Motheo Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: A mobilidade é um dos princípios condicionantes da qualidade de vida urbana e do desenvolvimento econômico, pois possibilita o exercício das atividades cotidianas. Porém, o excesso de veículos automotores, em particular os automóveis, causa impactos negativos ao ambiente, à saúde e ao bem estar da população. Visando avançar na área de mobilidade sustentável, o programa USP Recicla da Coordenadoria do Campus da USP em São Carlos desenvolve, desde 2010, um projeto que visa à disseminação dos conceitos de mobilidade sustentável no campus da USP e no município de São Carlos. Como objetivos específicos, o projeto busca promover a reflexão sobre o tema da mobilidade sustentável e da atual utilização do espaço público. A metodologia do projeto compreende a realização de atividades educativas, culturais e de infraestrutura, para que a ideia da mobilidade sustentável seja compartilhada com a comunidade universitária e da cidade. As atividades realizadas foram: aplicação de um questionário de avaliação da mobilidade, com 269 respondentes da USP (alunos, funcionários e docentes). As respostas possibilitaram a avaliação das dificuldades para o deslocamento feito a pé e com bicicletas e de ônibus. Os resultados apontam que as maiores dificuldades para deslocamentos a pé são as más condições das calçadas e riscos e atropelamento. No caso das bicicletas, os riscos de acidentes e de roubos e assaltos foram os mais citados. Realizou-se também: a) um estudo prévio das áreas para instalação de paraciclos nos Campi 1 e 2 com posterior instalação de 52 peças no Campus 1; b) um passeio ciclístico pela cidade de São Carlos aberto à toda a comunidade da USP e à população da cidade; c) a Semana da Mobilidade Urbana com atividades gratuitas: “Vaga-Viva” (transformação da área destinada a estacionamento em um espaço de cultura e lazer), palestra proferida por um especialista na área de transportes e oficina mecânica para bicicletas. Os resultados até o presente momento estão contribuindo, de um lado, para o planejamento de ações na área de mobilidade sustentável no campus e, de outro, para a sensibilização da comunidade universitária e de São Carlos no que diz respeito a esse tema. Palavras Chave: mobilidade sustentável; meios de transporte alternativos; educação ambiental

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36 Título: LAIFE UM LABORATÓRIO COMPROMETIDO COM A SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Autor(a/es/as): Antonio Vitor Rosa, Andrea Coelho Lastória, Clarice Sumi Kawasaki, Cristina Cinto Araújo Pedroso, Fernanda Keila Marinho da Silva, Filomena Elaine P. Assolini, Maurício dos Santos Mattos, Noeli Padilha Rivas Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: O Laboratório Interdisciplinar de Formação do Educador (LAIFE) é um laboratório da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto – USP que congrega atividades de ensino, pesquisa e extensão. Criado em 2002, atualmente estão vinculados ao LAIFE: oito docentes, um educador e uma técnica de laboratório. A questão da sustentabilidade socioambiental é um dos assuntos que permeia grande parte das atividades desenvolvida por tal laboratório dentre as quais destacam-se: co-organização dos Encontros de Pesquisa em Educação Ambiental, secretaria da Revista Pesquisa em Educação Ambiental, desenvolvimento de diversos projetos de extensão universitária com foco central ou secundário em educação ambiental (exemplos: “Calendário Biológico na Creche Carochinha; “Mãos na terra: estudos e práticas de educação ambiental e compostagem”; “Produção de materiais didáticos para educação básica – geografia, ciências e educação ambienta l”; “Práticas educativas e culturais com o Atlas Escolar Histórico, Geográfico e Ambiental de Ribeirão Preto-SP”, Apoio ao Coletivo de Educadores Ambientais de Ribeirão Preto); projetos de pesquisa (iniciação científica, mestrado ou doutorado), grupos de pesquisa (cadastrados no CNPq), Grupo de Reflexão e Ação em Educação Ambiental, promoção e/ou apoio de eventos sobre o assunto, produção de materiais didáticos (um ótimo exemplo é o Atlas Escolar Histórico, Geográfico e Ambiental de Ribeirão Preto-SP.), acervo de livros etc. Dotado de infra-estrutura, organização e pessoal o LAIFE oferece condições materiais e apoio organizacional para os estudantes e professores nas áreas de ciências naturais, pedagogia, geografia, história, português, meio ambiente e educação ambiental. Muitas das atuais e ex parcerias do LAIFE são com entidades, órgãos ou grupos que têm como foco principal a questão da sustentabilidade. A demanda externa é gran de e abarca principalmente, mas não exclusivamente, professores e alunos da educação básica e superior. Perante a comunidade universitária identificamos três tendências de relacionamento com as nossas atividades e propostas: um grupo pequeno de pessoas que se envolve em muitas das atividades, um grupo grande de pessoas que manifestam interesse e/ou valorizam nossas iniciativas porém não se envolvem ou participam e um terceiro grupo em quantidade comparável ao segundo grupo que ignoram plenamente nossas atividades e proposições. Palavras Chave: laboratório didático, extensão universitária, educação ambiental, pesquisa

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37 Título: CAPACITAÇÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL: EDUCADORES EM REDE Autor(a/es/as): Guilherme Muniz Pereira Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: O projeto tem como principal finalidade a formação continuada de professores da rede pública e educadores com aderência e interesse na temática. O foco principal são os que possuam alguma relação com a preservação do ambiente, tendo ou não algum trabalho desenvolvido na área ambiental, podendo se estender a todos aqueles que manifestem interesse pelo assunto, sejam eles professores, universitários ou membros da comunidade. Entre os procedimentos utilizados para a capacitação destes profissionais estão os seguintes: palestras, oficinas, mini-cursos, saídas a campo, aulas-teatro, lançamentos de livros e sessão de autógrafos, etc. As discussões são feitas a partir do momento em que os educadores acham necessária a participação direta de seus alunos junto com questões ligadas à preservação e conservação do ambiente. Após a qualificação destes profissionais em diversos temas do curso, os mesmos posteriormente passaram o aprendizado para seus aluno s e demais membros da sociedade civil: somente deste modo teremos protagonistas melhores preparados para lidar com questões ligadas a urbanidade ambiental, sejam eles crianças e/ou adultos, porém com acentuada responsabilidade para com suas atitudes. O curso de capacitação em Educação Ambiental teve sua primeira fase no 2º semestre de 2010, e devido ao sucesso, o projeto se realiza novamente esse ano. A solicitação da continuidade, trazida pela comunidade da região, se deu pela maneira objetiva e divertida em que são conduzidas as diversas oficinas e palestras (conforme instrumento aplicado ao término da edição de 2010). É de fundamental importância a participação destes profissionais da educação na área, pois acredita-se que em nossa sociedade é cada vez mais necessário criar um futuro sustentável. O curso/capacitação ocorre em parceria com a Secretaria Municipal de Jaguarão/RS, e conta com apoio dos demais Campi da UNIPAMPA, em que professores t êm aderência à temática e desenvolvem estudos e pesquisas na área ambiental. Na edição anterior tivemos o número de 80 educadores instrumentalizados e na edição 2011, contamos com um público de aproximadamente 100 educadores em formação. Palavras Chave: Formação Continuada. Educação Ambiental. Projetos.

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38 Título: DA PEDAGOGIA À TECNOLOGIA Autor(a/es/as): Eduardo de Lima Caldas Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo: Este trabalho é resultado de um ano de extensão universitária realizada na Escola Estadual Sebastião Pereira Vidal, localizada no município de Suzano. O objetivo do trabalho consiste em descrever a experiência e a partir dela refletir sobre três aspectos relacionados à vida escolar: 1- As relações entre a estrutura funcional da escola e o desafio da construção do conhecimento a partir da idéia de interdisciplinaridade; 2 - As relações entre a vida circunscrita aos muros escolares e a vida na comunidade; 3 - A importância e os limites da educação ambiental como política pública capaz de alterar a estrutura funcional da escola e romper os muros da escola que separam a vida escolar da vida comunitária. O trabalho terve caráter de extensão universitária e foi desenvolvido por meio da pesquisa-ação. Ao final do processo, uma série de atividades e trabalhos foram realizados por alunos e professores e foi possível observar e coletar depoimentos sobre a importância do trabalho de educação ambiental (a partir da experiência do USP-Recicla) como forma de re-pensar a vida na escola e sua relação com a vida na comunidade. Palavras Chave: Extensão Universitária, Pesquisa-Ação, Educação Ambiental, Políticas Públicas, Escola

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39 Titulo: PRESERVAÇÃO AMBIENTAL: UMA VIVÊNCIA DE EXTENSÃO ÀS MARGENS DA NASCENTE DO RIO GUANHAMOROBA EM DIVINA PASTORA/SE, BRASIL. Autor(a/es/as): Maria das Graças da Silva CORREIA; Daniela Alves de JESUS, Lidiane Paiva MARINHO, Michelle Nunes SANTANA; Cleydiane dos SANTOS; Joice Francianny Melo dos SANTOS. Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: INTRODUÇÃO: A nascente do Rio Guanhamoroba está situada no município Divina Pastora, localizado na região semiárida do Estado de Sergipe e a 39 quilômetros de distância de Aracaju. Sua economia está vinculada a atividades primarias e sua comunidade é predominantemente católica, um dos fatores que justifica a grande e conhecida peregrinação em homenagem à santa padroeira da cidade, fato que acontece no terceiro domingo de outubro e mobiliza milhares de devotos. OBJETIVOS: Observar o nível de interferência da população no atual estágio de degradação da nascente do rio e posteriormente desenvolver atividades visando sensibilizar a comunidade ribeirinha quanto à necessidade de sua preservação pois isto poderia ser alcançada através da aquisição de atitudes que contribuíssem para a redução das consequências da urbanização sobre este recurso natural e, assim, evitar danos maiores no futuro. METODOLOGIA: Inicialmente na Pesquisa de Campo foram feit as visitas sendo observado e registrado o quadro do impacto sofrido para depois acontecer uma aproximação através de diálogos. RESULTADOS: Foi possível a constatação da utilização da água para fins domésticos e consumo humano, a deposição de lixo e despejo de esgotos. No local há existência de reservatórios que são utilizados para fins domésticos, tanques utilizados para banho de animais e de pessoas, e para a diversão das mesmas, e para isto há retirada do solo, além da utilização de fontes para consumo humano sem passar por nenhum tratamento prévio. A interação com a população levou a coleta de lixo e a realização de palestras que abordavam medidas simples de preservação incluindo principalmente a utilização de suas águas para fins domésticos e a sua não-utilização para despejos de lixo e esgoto. CONCLUSÃO: O crescimento desordenado e a falta de recursos necessários para a higiene pública são fatores fundamentais que levam à agre ssão ao meio ambiente, ou seja, interferem negativamente na manutenção dos recursos naturais. Portanto, tornam-se necessárias ações esclarecedoras e vivências para que comunidades saibam como agir de forma ecologicamente correta e assim, também garantir os recursos necessários para sua sobrevivência e uma melhor qualidade de vida. REFERENCIAS: CORADI, Paulo Carteri; FIA, Ronaldo; RAMIREZ, Orlando Pereira. Avaliação da Qualidade da água superficial dos cursos de água do município de Pelotas-RS, Revista Ambiente e Água, Pelotas, RS, v. 4, n. 2,2009. FELSKI, Gelson. Avaliação da Qualidade de água consumida pela população do município de Guarapuava,Paraná, Revista Eletrônica Lato Sensu, 2008. MAURI, J.; OLIVEIRA, P.; MACCI, J. P; LOUZADA, A. G; ROCHA, F. A; SILVA, J. O, Avaliação da Degradação Ambiental do Rio Timbu, Município de Santa Tereza –ES, Anais do VIII Congresso de ecologia do Brasil, Caximbu, MG,2007. OLIVEIRA, M.D. DE; CALHEIROS, D.F.; SANTOS, M.B.F.; COSTA, M.S.; BARBOSA, D.S. Qualidade da água em corpos d’água urbanos das cidades de Corumbá e Ladário e no Rio Paraguai, MS. Corumbá, MS: Embrapa Pantanal, 2002. (Circular Técnica n. 36). RESOLUÇÃO CONAMA Nº 20, de 18 de junho de 1986. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res86/res2086.html>. Acesso em: 9 junho. 2011. Palavras Chave: Preservação Ambiental, Extensão Universitária, Sustentabilidade, Rio Guanhamoroba, Sergipe.

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40 Título: PLANO PARA MINIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS NO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DO CAMPUS “LUIZ DE QUEIROZ” Autor(a/es/as): DE TOLEDO, P. A./ BISPO, L. F. P./ MEIRA, A. M. Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo: Objetivos e descrição sumária: O projeto envolve cerca de 1.400 usuários por refeição diariamente no Restaurante Universitário (RU) e tem contribuído para a maior sensibilização dos mesmos. Visando estimular as pessoas a reduzir o desperdício no restaurante, educar os usuários sobre o uso da água, energia elétrica e materiais descartáveis, além de incentivar a coleta seletiva e a conscientização no preparo e consumo dos alimentos. Metodologia: • Elabora-se material informativo para transmitir informações socioambientais a fim de mobilizar e estreitar a relação com o usuário ; • Estimula-se o uso de canecas duráveis pelo princípio de redução de resíduos, as quais substituíram os copos descartáveis , assim milhares de descartáveis deixaram de ser jogados no lixo. São realizadas pesagens periódicas de restos de alimentos deixados nas bandejas, cuja finalidade é avaliar a quantidade de desperdício por usuário . Os dados são tabulados e divulgados como forma de conscientização; • Apoia-se a formação de funcionários do restaurante através de palestras educativas, oficinas e vídeos voltados à redução de desperdício; • São Incentivadas boas práticas na cozinha com oferecimento de oficinas de aproveitamento integral dos alimentos. Resultados A abordagem educativa contínua e o estímulo ao uso de utensílios duráveis têm demonstrado eficácia diante da redução do consumo de copos descartáveis no RU. Quanto ao desperdício de alimentos, observa-se maior quantidade durante o primeiro semestre de cada ano, pois o quadro estudantil se renova neste período e participarão das abordagens de sensibilização no decorrer do ano. Também verifica-se o impacto da pesagem de bandeja espontânea por parte do usuário, fato gerador da reflexão sobre sua contribuição para a redução. Observou-se também que a capacitação da equipe do RU garante a continuidade do processo de minimização de resíduos. Conclusão Todas as iniciativas promovidas neste projeto são integradas para atingir de maneira geral a comunidade usuária do RU. Espera-se educar social e ambientalmente não só a comunidade interna do campus, mas que a mesma possa multiplicar estas práticas fora da universidade também. Bibliografia SUDAN, D. C. et al. Dá pá virada: revirando o tema lixo. Vivências em educação ambiental e resíduos sólidos. Programa USP Recicla/Agência USP de inovação, 2007. 245p LOGAREZZI, A. (Orgs.) Consumo e resíduo: fundamentos para o trabalho educativo. São Carlos: EDUFSCar , 2006. cap. 6. p.145-167. Palavras Chave: resíduos, desperdício, restaurante

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EIXO TEMÁTICO: INSERÇÃO DA SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NA GESTÃO DA UNIVERSIDADE 41 Título: GESTÃO DE LÂMPADAS FLUORESCENTES NA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Autor(a/es/as): Welson Barbosa Gonçalves Júnior / Vanderley Moacyr John / Fabiano Paiva Brito Tipo de trabalho: Relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo : Objetivos O objetivo do trabalho foi sistematizar a coleta e destinação de lâmpadas fluorescentes da Escola Politécnica da USP de acordo com as diretrizes da Universidade e atendendo à legislação ambiental. Metodologia Inicialmente expôs-se à Diretoria da Escola e aos departamentos o problema da destinação inadequada de uma grande quantidade de lâmpadas contendo mercúrio. Assim, foram criadas: • Comissão “Poli USP Recicla” composta por dois docentes, dois funcionários e três discentes indicados pela Diretoria da Escola. • Subcomissão dos sete zeladores e do administrador. Outras ações importantes foram as reuniões periódicas, identificação dos locais ideais para pontos de coleta e treinamento com todos os envolvidos. A escolha da empresa de destinação foi baseada na qualidade da coleta, transporte, uso de EPI e destinação adequada, bem como licenciamento e certificação. Foram criados dois indicadores para controle e comunicação: (a) quantidade de mercúrio recuperado, de onde se adota que cada lâmpada fluorescente tubular possua pelo menos 8 mg de mercúrio; e (b) população com abastecimento de água comprometido durante uma semana, de acordo com limite estabelecido pela Portaria do Ministério da Saúde Nº 518/2004, com a contaminação do mercúrio do indicador (a), caso este atingisse a rede de abastecimento. Resultados alcançados Desde o início do programa até a metade de 2011 foram destinadas mais de 20.000 lâmpadas, totalizando a recuperação de pelo menos 160,0 g de mercúrio, quantidade com potencial para comprometer o abastecimento de água de uma cidade de mais de 90 mil habitantes durante uma semana. Conclusões O número de lâmpadas enviadas para destinação final em geral é maior do que a demanda deste produto no almoxarifado da Escola, indicando que além de ter sido atingido o descarte correto de 100% das lâmpadas, são também descontaminadas unidades provenientes de outras verbas como por exemplo projetos.Bibliografia São Paulo (Estado). Ministério de Estado da Saúde. Portaria Nº 518, de 25 de março de 2004. Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências. Palavras Chave: lâmpadas fluorescentes, mercúrio, gestão de resíduos, reciclagem

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42 Título: DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DE LA UNIVERSIDAD DE SAN PABLO-T, PROVINCIA DE TUCUMÁN, ARGENTINA Autor(a/es/as): Colombo, Marcela Blanca Y Ríos, Alejandro Daniel Tipo de trabalho: Relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo: El presente estudio se llevó a cabo en el marco del proyecto institucional de investigación implementado por la Universidad de San Pablo-T (Tucumán). Su objetivo estuvo centrado en realizar un diagnóstico a fin de desarrollar lineamientos para un campus sustentable. La metodología empleada se basó en una combinación de instrumentos cuali y cuantitativos. Se realizaron 268 encuestas estructuradas a docentes, estudiantes y personal administrativo, en versión electrónica y también en soporte papel. Además se entrevistaron a 7 informantes calificados. Las encuestas se procesaron mediante un website ad hoc y utilizando el software Excel. Entre los resultados se pueden mencionar, la coincidencia de los tres sectores encuestados, en más de 75% de respuestas positivas, respecto a información y conocimiento de la problemática ambiental. Más del 50% opina que las asignaturas tratan la temática en sus clases y se observa buena disposición de docentes y estudiantes para profundizar el conocimiento ambiental. Los residuos que se generan en mayor proporción (60%), son papel/cartón y plásticos. El traslado de los docentes se realiza (79%) en auto y es considerado poco eficiente. Los alumnos y administrativos se trasladan mayoritariamente en transporte colectivo. El uso energético está dentro de los niveles aceptables. Se presentó en los tres sectores encuestados, una buena disposición para realizar acciones en el cuidado del medio ambiente. Las sugerencias más frecuentes fueron realizar tratamiento de residuos, disminuir el gasto energético y desarrollar proyectos ambientales. Los datos obtenidos, así como la infraestructura y recursos humanos institucionales, son datos auspiciosos para avanzar en el diseño de un plan de gestión ambiental. Palavras Chave: ambiente; gestión; universidad; calidad, campus sustentable

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43 Título: A BASE DE REFERÊNCIA AMBIENTAL PARA O PLANEJAMENTO ESPACIAL DO CAMPUS DA USP – RIBEIRÃO PRETO Autor(a/es/as): Gabriel Ferreira De Azevedo Clemente / Marcelo Pereira De Souza / Aurélio Teodoro Fontes Tipo de trabalho: ensaio teórico - estudo desenvolvido teoricamente, que apresenta uma exposição formal, lógica e reflexiva e argumentação pertinente Resumo: Diante da necessidade de se incorporar valores da sustentabilidade no processo de tomada de decisão dos agentes econômicos, é indispensável a disponibilização de informações ambientais qualificadas e sistematizadas. O presente trabalho fez uso da base de referência ambiental (Souza, 2007) como instrumento para disponibilização destas informações, expressando as vocações e fragilidades do meio com caráter preditivo ante a tomada de decisão. Assim, foi utilizado como estudo de caso o Campus da USP de Ribeirão Preto, oferecendo por meio deste instrumento subsídios ambientais para o planejamento ambiental do seu espaço, tendo como objeto de análise a expansão das unidades da Universidade. As informações ambientais foram espacializadas utilizando-se de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) para a análise, interpretação, classificação e manipulação dos dados, valendo-se dos critérios de uso e ocupação propostos pelo Plano Ambiental do Campus da USP de Ribeirão Preto (2007). Os resultados foram a geração de cenários que permitiram a classificação do Campus em zonas de aptidão, indicando áreas prioritárias à conservação ou à expansão das atividades da universidade, frente às limitações ou vocações naturais dos componentes biofísicos. Palavras Chave: Planejamento Ambiental, Campus USP-RP, Base de Referência, SIG

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44 Título: “PROJETO FOLHA”: CONSCIENTIZAÇÃO PARA REDUÇÃO DO CONSUMO DE FOLHA DE PAPEL DENTRO DA UNESP/JABOTICABAL Autor(a/es/as): Renata Vilar De Almeida Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: O projeto objetiva reduzir a emissão de papéis dentro da UNESP/Jaboticabal; reutilizar e reaproveitar papéis já usados e/ou descartados; estimular o uso do verso de folhas em aplicação de prova e xerox de textos por alunos e professores; unir e reciclar parte dos arquivos obsoletos. Agregado a estes objetivos fica intrínseco o trabalho de re-educação ambiental participativa que diretores para um desenvolvimento cada vez mais responsável. Para tal, foi feito um também se pretende implantar, conscientizando funcionários, alunos, professores e levantamento do consumo de papel na Universidade e, após, iniciou-se uma campanha de conscientização junto aos locais da Faculdade, a fim de sugerir que as pessoas utilizem alternativas viáveis para redução do consumo de papéis: uso de rascunhos para reutilizar o verso para novas fotocópias e impressões, e incentivo de utilizar de papel reciclado em impressões e documentos, chamando atenção para a responsabilidade ambiental e social do ato. O projeto está em andamento e tem o propósito de realizar exposições, via multimídia ou oral por membros do projeto, e discussões com o público, apresentando informações sobre consumo e maneiras viáveis de reutilizar e reduzir o uso de papel. A campanha é de cunho educativo, responsável e consciente, alertando os reflexos do consumo excessivo de papel para o meio ambiente e sociedade, sugerindo atitudes de como consumi-lo e como repensar e adotar hábitos sustentáveis. As vantagens são claras: atitudes corretas, responsáveis e sustentáveis, trazem não só ganhos ambientais e sociais, mas também geram economia, de recursos naturais e financeiros, do individuo e da união que este representa. Com o projeto, espera-se que o público se conscientize de que o papel deve ser utilizado de forma sustentável, e que seu consumo seja reduzido em todos os ambientes em que estiver e, ainda, repasse a idéia às pessoas próximas, adotando for mas conscientes, com compromisso e responsabilidade até que as atitudes tornem-se naturais, agradáveis e de impacto benéfico global. O trabalho de conscientização do projeto deverá ser duradouro, de maneira que, o público, ao assistir a exposição uma única vez, já terá informações suficientes para a formação da sua opinião. Palavras Chave: Papel sulfite, consumo sustentável, re-educação ambiental.

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45 Título: DIAGNÓSTICOS DOS RESÍDUOS ALIMENTARES COMO FERRAMENTA EDUCATIVA NO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DA USP SÃO CARLOS: UMA ABORDAGEM METODOLÓGICA Autor(a/es/as): Maicom S. Brandão, Carlos Vítor Roma Santoro, Patrícia Cristina Silva Leme, Prof. Dr. Fernando César Almada Santos Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo: Resumo: O trabalho apresentado objetiva expor a metodologia e os principais resultados do programa de minimização de resíduos sólidos no restaurante universitário da USP de São Carlos no período de novembro de 2009 a novembro de 2010. Esse projeto é desenvolvido desde 2002 (MENEZES; SANTOS; LEME, 2003), com ações relevantes de caráter ambiental,como a substituição de copos plásticos por canecas duráveis no campus da USP de São Carlos. A partir de 2006, o foco do projeto passou a ser a redução do desperdício de alimentos, para isso campanhas esporádicas eram realizadas de forma a incentivar os usuários a pensarem sobre a questão do desperdício de alimentos e suas implicações nas mais variadas áreas na sociedade, e os diagnósticos dos resíduos alimentares eram realizados como forma de mensurar a efetividade das campanhas (SIQUEIRA et al, 2007). No entanto, durante o ano de 2009 e 2010 adotou-se uma metodologia que compreende primordialmente na reali zação dos diagnósticos de desperdício per capita como ferramenta de sensibilização e educação ambiental, não apenas como um levantamento de dados (SUDAN et al, 2007). Os resultados apontam que os diagnósticos dos resíduos alimentares constituem-se em uma ferramenta adequada para os objetivos de educação para a minimização de resíduos. Adicionalmente, pode-se concluir que essa forma é mais efetiva para a manutenção do índice de resto-ingesta do que para sua redução. Bibliografia: SIQUEIRA, M.F.C., CAVALCANTE, T.S.L., LEME, P.C.S.; SANTOS, F.C.A.,OLADEINDE, T.O. Projeto educativo para minimização de resíduos sólidos no restaurante universitário da USP/São Carlos: a importância da continuidade, 2007. Disponível em SIMPEP. SUDAN, D. C.; MEIRA, A. M.; ROSA, A. V.; LEME, P. C. S.; ROCHA, P. E. D. Da pá virada: revirando o tema lixo: vivências em educação ambiental e resíduos sólidos. São Paulo: Programa USP Recicla, 2007. MENEZES, R. L.; SANTOS, F. C. A., LEME, P. C. S. Projeto de minimização de resíduos sólidos no restaurante central do campus de São Carlos da Universidade de São Paulo. Produção Online, v.3, n.1, p.1-8, 2003. Palavras Chave: GESTÃO AMBIENTAL; MINIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS; RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO; PROJETO EDUCATIVO; ESTUDO DE CASO.

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46 Título: A MENSURAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE DE UMA INSTITUIÇÃO POR MEIO DO DESENVOLVIMENTO DE UMA METODOLOGIA BASEADA EM INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE Autor(a/es/as): Maicom S. Brandão, Patrícia Cristina Silva Leme, Prof. Dr. Tadeu Fabrício Malheiros Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo: Resumo: Atualmente há uma carência na estruturação de uma metodologia em universidades brasileiras que auxilie, por meio de indicadores, a mensuração da sustentabilidade de um local e das ações que dele são providas, isso porque, apesar dos métodos freqüentemente adotados para a avaliação da sustentabilidade em universidades basearem-se em metodologias internacionalmente conhecidas como a Pegada Ecológica (AMARAL, 2010 & RODRÍGUEZ, ÁLVAREZ, IGLESIAS, 2008) ou Dashboard of Sustainability, muitos aspectos importantes e particulares de universidades em geral não são consideradas na formulação de um índice final. Para o desenvolvimento da pesquisa foi escolhida a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) que é uma unidade de ensino da USP. A metodologia que é buscada basear-se-á inicialmente em encontrar indicadores que reflitam a sustentabilidade da universidade por meio das cinco dimensões da sustentabilidade proposta por Sachs (1993) que são: sus tentabilidade social; econômica; ecológica; espacial; e cultural. O método abordado na pesquisa a fim de atingir os objetos seguirá, num primeiro momento, as indicações de Meadows (1998) sobre o processo e desenvolvimento de formulação de indicadores que reflitam de forma eficaz um o objeto de estudo por meio de seleção de um grupo responsável pela escolha dos indicadores, que tendo os objetivos alinhados com os da instituição estudada buscará identificar os valores e pontos de vista da comunidade em questão, E em seqüência, a criação de uma primeira lista de indicadores da qual emergirá os primeiros indicadores que sejam relevantes e oriundos de dados que sejam de fácil ou possível coleta. Busca-se enfim que essa metodologia seja periodicamente atualizada para o acompanhamento dos tomadores de decisão na universidade e da comunidade uspiana em geral sobre o desenvolvimento da sustentabilidade na instituição. Bibliografia: AMARAL, R.C. Pegada Ecológica: Análise da aplicabilidade em contextos universitários. Estudo de Caso no Campus de São Carlos da Universidade de São Paulo/ Renata Castiglioni Amaral; orientador Tadeu Fabrício Malheiros. São Carlos, 2010. RODRÍGUEZ, R.L.; ÁLVAREZ, N.L.; IGLESIAS, J.L.T. Impacto ambiental em centros da USC. Plan de Desenvolvemento Sostible. Vecerreitoría de Calidade e Planificación. Universidade de Santiago de Compostela, 2008. SACHS, I. Estratégias de transição para o século XXI. In: Para pensar o desenvolvimento sustentável. Marcel Bursztyn (org.), Editora Brasiliense, São Vicente-SP, 1993. MEADOWS, D. Indicators and Information Systems for Sustainable Development. The Sustainability Insitute, 1998. Palavras Chave: SUSTENTABILIDADE; INDICADORES; UNIVERSIDADES; ESTUDO DE CASO.

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47 Título: SUSTENTABILDADE E ACESSIBILIDADE NA UNIVERSIDADE Autor(a/es/as): JORGE AMARO DE SOUZA BORGES Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: Se tivéssemos que buscar hoje, quais seriam os conceitos que mais provocam debates e contradições na sociedade moderna,poderíamos destacar desenvolvimento sustentável e acessibilidade. A temática ambiental, que por muito tempo teve suas bases de discussões na riqueza natural do país, tem preocupado pesquisadores e governos devido às grandes catástrofes ocorridas nos últimos anos. No Brasil cresce o movimento pela implementação de políticas de sustentabilidade em todos os espaços colocando a responsabilidade ambiental como meta de muitas instituições, sejam elas púbicas, privadas ou da sociedade civil. Desta forma, refletindo sobre o ideário de Anísio Teixeira acerca do papel da universidade na sua relação com a ciência e a cultura, o principal foco desta pesquisa é discutir como esta preocupação ambiental que se difunde na sociedade, está se expressando em ações, iniciativas e políticas voltadas para sustentabilidade e acessibilidade na universi dade, tendo como objeto de estudo a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), campus Porto Alegre. O desenvolvimento do presente projeto, conforme a classificação de pesquisa proposta é quali-quantitativo. No que se refere à metodologia, está sendo utilizado a pesquisa bibliográfica, entrevistas e análise de eventos. Estão sendo utilizados os procedimentos de pesquisa documental para análise do endereço eletrônico da PUCRS (http://www.pucrs.br) relacionados às políticas de sustentabilidade e acessibilidade disponibilizado na internet e nos veículos de comunicação impressos (Revista da PUCRS e Jornal Mundo Jovem), documentos institucionais e outros relativos especificamente a política ambiental. As últimas catástrofes ambientais têm exposto a fragilidade do planeta e, principalmente, o quanto precisamos avançar na construção de alternativas viáveis que possam garantir a vida humana. Os dados iniciais levantados apontaram que a PUCRS apresenta uma série de ações relacionadas à sustentabilidade, com concentração no currículo, na gestão do campus e nas práticas de extensão universitária. A acessibilidade se constitui como uma importante variável em seus processos de ambientalização. A Política Nacional de Educação Ambiental (1999) é o principal marco de institucionalização deste tema na educação formal. De acordo com Bursztyn (2001), o tema meio ambiente, considerado como base para se enfrentar o desafio do desenvolvimento sustentável, chega à universidade a partir de contextos fragmentados. A Universidade, como espaço democrático, plural, disseminador do conhecimento tem a tarefa de incorporar políticas de sustentabilidade em suas açà µes efetivas. E incontestavelmente, a acessibilidade precisa estar inserida nestas políticas, para assim promover a equidade e a universalização dos direitos, como grandes desafios contemporâneos a serem equacionados. BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Ambiental. Lei nº 9.79/1999. MEC, 1999. BURSZTYN, M. (org.). Ciência, ética e sustentabilidade: desafios ao novo século. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2001. Palavras Chave: educação ambiental, ensino superior, democracia, gestão ambiental, igualdade

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48 Título: IMPLANTAÇÃO DE POLÍTICA SOCIAL COMO ESTRATÉGIA DE MUDANÇA INSTITUCIONAL NO CAMPO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL UNIVERSITÁRIA Autor(a/es/as): Ines Amaro da Silva Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: A avaliação institucional A responsabilidade social universitária tem no desenvolvimento social um de seus pilares. Entretanto, um modelo de gestão envolve um conjunto de práticas que integra a estratégia corporativa e atravessa todas as áreas da vida institucional. Considerando que a responsabilidade social se desenvolve quando uma organização toma consciência de si mesma, de seu entorno e do papel que nele representa (VALLAEYS, 2006), alcançar essa consciência, no âmbito da gestão, requer um conjunto de iniciativas contínuas voltadas aos diferentes públicos internos e externos que compõe e interagem com a comunidade universitária, bem como integrá-las em um sistema que permita monitoramento e realimentação sistemáticos, reflexão coletiva e aprendizagem compartilhada entre gestores, docentes, discentes, funcionários administrativos e demais parceiros. Implantar políticas e práticas de responsabilidade socioambiental e sustentabilidade nas universidades, de forma transversal, i mplica desencadear processos de mudança cultural e institucional, considerando as particularidades da natureza, história e características de cada organização. O artigo descreve e analisa a experiência de implantação de uma política de desenvolvimento social em uma universidade comunitária gaúcha nos anos de 2008 a 2010 e seus impactos no ensino, na pesquisa, na extensão e na gestão, como processo de mudança no contexto da responsabilidade social universitária. A política de desenvolvimento social, na experiência em questão, formalizou e orientou o compromisso da universidade com o desenvolvimento social e sua implantação constitui um esforço para atuar com pro atividade e adequação frente aos desafios colocados pela sociedade, expressos inclusive em normatizações do Ministério da Educação, firmando o papel da IES na contribuição para a formação de uma sociedade inclusiva, justa, sustentável e solidária. Considerando a necessária articulaç ão entre práticas acadêmicas e práticas gerenciais e o papel relevante da avaliação institucional na gestão das universidades e no desenvolvimento institucional, cabe questionar em que medida os processos avaliativos no contexto da educação superior (MOROSINI, 2009), estão impulsionando e captando os aspectos centrais dessas mudanças ou apenas indicam se as instituições estão adaptadas e instrumentalizadas para o sistema político-econômico vigente. A responsabilidade socioambiental ou a sustentabilidade estão relacionadas à convergência da instituição como um todo na promoção de princípios éticos que sustentem uma nova compreensão do desenvolvimento humano social. Palavras Chave: não consta

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49 Título: SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL NA UNIVERSIDADE - A ELABORAÇÃO DE POLÍTICAS INSTITUCIONAIS COMO ESTRATÉGIA Autor(a/es/as): Ines Amaro da Silva Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: A sustentabilidade e a responsabilidade social universitária tem na extensão e no desenvolvimento social um de seus pilares. Entretanto, um modelo de gestão envolve um conjunto de práticas que integram a estratégia organizacional e atravessam todas as áreas da vida institucional. Tomando como referência as concepções e produções da Global University Network for Inovation - GUNI, a responsabilidade social e a sustentabilidade universitária convidam a organização a alcançar um enfoque mais amplo, a uma tomada de consciência de si mesma, de seu entorno e do papel que nele representa. Alcançar essa consciência, no âmbito da gestão, requer um conjunto de iniciativas voltadas aos diferentes públicos que compõe e interagem com a comunidade universitária, bem como integrá-las em um modelo que permita monitoramento e avaliação sistemáticos, reflexão coletiva e aprendizagem compartilhada sobre o processo, envolvendo gestores, docentes, discentes, funcionári os administrativos e demais parceiros. Implantar políticas e práticas de responsabilidade socioambiental e sustentabilidade nas universidades, de forma transversal, implica desencadear processos de mudança cultural e institucional, considerando as particularidades de cada organização. O artigo descreve e analisa a experiência de implantação de uma política de desenvolvimento social em universidade comunitária gaúcha nos anos de 2008 a 2011, que se inicia na extensão,mas que promove impactos no ensino, na pesquisa e na gestão. A Política de Desenvolvimento Social, na experiência em questão, formalizou e orientou o compromisso da universidade com o desenvolvimento social sustentável. Observa-se que o processo de implantação da mesma se constitui em um esforço para atuar de forma articulada com as demais iniciativas e áreas da Universidade, tendo em vista o amadurecimento e consolidação de um modelo de gestão sustentável. As estratégias analisadas aba rcam ações integradas nas áreas de indicadores e gestão da informação, de formação acadêmica, de produção de conhecimento, de novos programas e projetos de extensão universitária e de realização de ações inclusivas e sustentáveis, que tem o campus como o lócus das intervenções. Ainda, a Política de Desenvolvimento Social tem sido formadora, mobilizadora e catalisadora de ações para responder proativamente aos desafios da formação de uma sociedade justa, sustentável e solidária, considerando a necessária articulação entre práticas acadêmicas e práticas gerenciais. GUNI. Global University Network for Inovation.Disponível em http://www.guni-rmies.net/ Palavras Chave: Universidade - Sustentabilidade - Gestão - Responsabilidade Social - Politica de Desenvolvimento Social

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50 Título: RESPONSABILIDADE SOCIAL E SUSTENTABILIDADE NA EDUCAÇÃO SUPERIOR: PRODUÇÕES NA CAPES, ANPED E GUNI Autor(a/es/as): Ines Amaro da Silva Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo: Os novos paradigmas e as tensões entre modernidade e pós-modernidade desafiam as organizações a revisar sua legitimidade social e seu modelo de desenvolvimento. A preocupação ética com as gerações futuras e a ética imperativa com a geração atual (SACHS, 2008) colocam o desenvolvimento sustentável e a responsabilidade social na agenda contemporânea, expressando as contradições de uma nova sociabilidade. Na Educação Superior, organizações internacionais apontam para a educação para o desenvolvimento sustentável e a responsabilidade social da universidade (MOROSINI, 2009), instigando repensar os sentidos do conhecimento, da investigação e da formação profissional, tendo em vista a mudança de mentalidades e a formação de uma cultura evolutiva, ecológica e socialmente consciente (MORIN, 2003). Uma abordagem complexa implica integrar as dimensões dos impactos e dos princípios e processos nos quatro grandes sistemas das universidades: ensino, pesqui sa, extensão e gestão. Iniciativas em curso nas IES concorrem com a imprecisão conceitual e o tempo histórico recente, sendo importante conhecer o estado do conhecimento sobre a Responsabilidade Social, Sustentabilidade e Educação para o Desenvolvimento Sustentável na Educação Superior, para promover novos avanços nesse campo. O artigo apresenta os resultados de pesquisa exploratória bibliográfica das produções científicas sobre este tema nas Reuniões Anuais da ANPED, no banco de teses e dissertações da CAPES e no site do GUNI (Global University Network for Innovation), nos anos de 2009 e 2010. Revela que, as produções encontradas, exploram as contribuições da instituição de ensino para o desenvolvimento social, o estudo dos currículos de cursos na ótica da formação acadêmica para a responsabilidade social e uma diversidade de abordagens ligadas à gestão, porém poucas voltadas a modelos de gestão integradores da responsabilidade social e/ou s ustentabilidade. Se a grande mudança na educação superior é colocar o conhecimento a serviço da transformação social (SEGRERA, 2010), é preciso incorporar o novo nos processos de gestão e nos processos de ensinar e aprender e superar a apreensão reducionista e instrumental, que dá visibilidade somente aos impactos ou a melhorias de desempenho social e ambiental. É importante aprofundar a compreensão crítica sobre a potência da educação para o desenvolvimento sustentável para promover uma mudança de mentalidades em direção a uma nova cultura e um novo paradigma de desenvolvimento. A pesquisa e a formação docente e de gestores nas IES são lugares de inquietação nesse processo e que desafiam a novas descobertas. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2003. MOROSINI, Marília Costa. Qualidade na Educação Superior: tendências do século. Estudos em Avaliação Educacional, SP, v 20, n 43, p. 1653-186, mai/ago 2009. SACHS, I. Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável. Série Ideias Sustentáveis. 3 ed. Rio de janeiro: Garamond, 2008. SEGRERA, Francisco L. Visión de La II Conferencia Mundial de Educación Superior (CMES,2009). Maringá, v32, n1, p 105- 109, 2010. Palavras Chave: Responsabilidade Social, Sustentabilidade, Desenvolvimento Sustentável, Produção de Conhecimento, Educação Superior.

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51 Título: CÁTEDRA ANÍSIO TEIXEIRA EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE: NOVAS PERSPECTIVAS PARA A EDUCAÇÃO DEMOCRÁTICA Autor(a/es/as): Isabel Cristina de Moura Carvalho Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: Esta experiência resulta da obtenção de apoio junto ao Edital IPEA/CAPES 2010 “Cátedras de Desenvolvimento” pela professora Isabel Carvalho, da Faculdade de Educação e Programa de Pós-Graduação da PUCRS. Nossa proposta foi elaborada em torno do patrono Anísio Teixeira e a denominamos “Cátedra Anísio Teixeira. Educação e sustentabilidade: novas perspectivas para a educação democrática”. A escolha de Anísio Teixeira como patrono desta Cátedra se baseia em seu pensamento social, sua trajetória como educador e seu compromisso social em defesa da democracia e do acesso amplo a uma educação de qualidade no Brasil. Em especial destacamos suas ideias sobre o papel social da Universidade para uma sociedade democrática. O objetivo geral desta Cátedra é fortalecer a articulação de pesquisadores e educadores preocupados em discutir em nível pedagógico e em nível das políticas públicas, o papel da universidade para o desenvolvimento brasileiro dentr o da perspectiva democrática que hoje não pode mais ser pensada sem o compromisso com a sustentabilidade ambiental. Os objetivos específicos são 1) fortalecer o diálogo em torno da ambientalização da universidade, entendida como um espaço educador ambiental, na PUCRS; 2) contribuir para a ambientalização curricular na graduação de pedagogia e na Pós Graduação em Educação da PUCRS; 3) Dialogar com outras redes de pesquisadores e professores do ensino superior sobre sustentabilidade na universidade. A Cátedra teve início em março de 2011 e terá seu término em março de 2012. Neste temos buscado tem sido promover a ambientalização curricular no âmbito do curso de pedagogia e da Pós-Graduação em Educação. Em nível da graduação destacamos a disciplina Educação Socioambiental e em nível do Pós Graduação a disciplina “Educação, antropologia e sustentabilidade”. Além disto, através da Cátedra temos buscado articulações dentro da PUCR S com a Comissão de Gestão Ambiental, a Coordenação de Desenvolvimento Social, e o Instituto de Meio Ambiente para contribuir na formulação de politicas de sustentabilidade na universidade. É através desta Cátedra que estabelecemos parceria com a USP em torno da Plataforma "Informação, sensibilização e avaliação da sustentabilidade na Universidade". Palavras Chave: Sustentabilidade na universidade; Ambientalização curricular; Sustentabilidade e democracia

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52 Título: O GRAU DE INTERNALIZAÇÃO DA TEMÁTICA AMBIENTAL NO ENSINO, EXTENSÃO E PESQUISA DA FACULDADE UNB PLANALTINA Autor(a/es/as): Philippe Pomier Layrargues, Martha Fellows Dourado Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo: Objetivos: Com intuito de tornar o campus da Faculdade UnB Planaltina um espaço formativo contendo atributos da sustentabilidade, a Coordenação Ambiental buscou diagnosticar o grau de internalização da temática ambiental nas disciplinas do ensino e nos projetos de pesquisa e extensão universitária. Metodologia: Foi estabelecida previamente uma classificação para enquadrar as disciplinas e projetos em três categorias de internalização da temática ambiental: • Alto grau: quando a temática é fundamental, estruturante. Sem ela, a disciplina ou projeto não teriam razão de ser. • Médio grau: quando a temática contribui mas é periférica, superficial. • Baixo grau: quando a temática ambiental está ausente. Resultados: Quanto ao ensino, considerando a totalidade das 226 disciplinas dos quatro cursos de graduação, para cada dez disciplinas, em seis a temática ambiental está ausente enquanto que em quatro delas está presente; embora entre essas quatro, em duas aparece perifericamente e nas outras duas, é estruturante. Com relação à extensão, verificouse haver um equilíbrio entre as quinze iniciativas extensionistas: um terço delas enquadra-se em cada classe de internalização da temática. Quanto à pesquisa, para cada dez dos 119 projetos, sete deles não consideram a temática ambiental, em dois a temática é periférica, e em apenas um ela é central. Conclusões: No geral, é baixo o grau de internalização da temática ambiental na FUP/UnB, sendo que é na extensão que se verifica uma maior presença da temática. Ainda não é possível saber se é satisfatória a presença da temática ambiental no ensino, pesquisa e extensão da FUP/UnB comparativamente a outras universidades. Mas acreditamos que a existência de uma graduação em Gestão Ambiental pode representar um diferencial neste campus apontando para uma presença relativamente maior da temática, já que em 63% de suas disciplinas a temática está fortemente inserida. A categorização criada para esta pesquisa mostrou-se com potencial de ser universalmente aplicada, permitindo vê-la como uma oportunidade de estabelecimento de leituras comparativas entre as universidades. A partir deste diagnóstico inicial, acreditamos na possibilidade de haver um programa de incentivo ao aumento do grau de internalização da temática ambiental. Palavras Chave: educação ambiental, temática ambiental, currículo, universidade

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53 Título: DIAGNOSTICANDO O COMPORTAMENTO DA COMUNIDADE ACADÊMICA DA FACULDADE UNB PLANALTINA EM RELAÇÃO AO DESCARTE DE PAPEL USADO Autor(a/es/as): Philippe Pomier Layrargues, Diogo Sobral Glória, Elivaldo Ribeiro, Juliana de Castro Melo, Lauriane Monteiro da Fonseca,Loyane Soares Neves, Luís Felipe Lino Rocha,Mabby Camarda Bernardes, Winie Vasconcelos Siqueira Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo : Objetivos Em sintonia com a Política Nacional de Resíduos Sólidos e em função da exigência do Decreto Presidencial 5.940/2006, para implantar a Coleta Seletiva Solidária em órgãos públicos, buscou-se refinar uma metodologia para diagnosticar o padrão comportamental da comunidade acadêmica da Faculdade UnB Planaltina em relação aos procedimentos de descarte, armazenamento e encaminhamento do papel usado à reciclagem. Metodologia O Grupo de Trabalho em Resíduos Sólidos do Núcleo da Agenda Ambiental da UnB, em parceria com a Coordenação Ambiental da FUP/UnB, instalou, sempre acompanhados por um coletor de resíduos orgânicos, 71 coletores específicos para o descarte do papel usado, em salas de aula e de professores, laboratórios, auditórios, entre outros, cobrindo 85% das dependências da faculdade. Optou-se pela disposição do papel usado separado dos demais materiais recicláveis, para evitar a sua eventual contaminação por líquidos ou resíduos orgânicos. Entre setembro e outubro de 2011, foram realizadas seis rondas de monitoramento semanal pela equipe do projeto de extensão “Esperança Verde na FUP/UnB”, para identificar-se o padrão de uso dos coletores de papel. Para tanto, estabeleceu-se uma classificação com três categorias de uso do coletor: • Uso Correto: quando só há papel limpo e sem estar amassado; • Uso Insatisfatório: quando só há papel no coletor, mas sujo e/ou amassado; • Uso Incorreto: quando há outros resíduos no coletor. Resultados Verificou-se um padrão de uso correto em quase a metade (46%) dos coletores; em 31% deles constatou-se haver um uso insatisfatório, e em 23% deles havia outros resíduos no seu interior. Considerando o somatório das categorias “uso correto” e “uso insatisfatório”, entre cada dez coletores, em quase oito deles (77%), o papel usado foi corretamente descartado pela comunidade acadêmica. Conclusões A realização do monitoramento mostrou-se eficaz para diagnosticar o padrão de uso dos coletores de papel usado. A partir dos resultados obtidos, será possível planejar uma intervenção pedagógica coerente com a realidade diagnosticada, conhecendo-se melhor os problemas encontrados: torna-se visível a necessidade de se fomentar campanhas informativas sobre a importância para a reciclagem de se dispor o papel usado sem engordurá-lo ou molhá-lo. Palavras Chave: educação ambiental, gestão ambiental, universidade, Coleta Seletiva Solidária

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54 Título: FRAMEWORK DE SUSTENTABILIDADE PARA INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR Autor(a/es/as): Luciana Dalfollo Termignoni, Peter Bent Hansen, Grace Vieira Becker Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo: O objetivo deste trabalho é propor um framework de sustentabilidade voltado às características de IES - Instituições de Ensino Superior, através de uma pesquisa qualitativa de natureza exploratória sob a forma de estudo de caso múltiplo. A realidade das IES privadas se difere de outras organizações transparecendo a necessidade da existência de um framework voltado especificamente ao seu contexto.O foco da pesquisa é a gestão da sustentabilidade nos campi universitários, tendo como referência a proposta da Universidade Politécnica da Catalunha exposta no trabalho de Fouto (2002) do papel da universidade na sociedade frente ao desenvolvimento sustentável, em que salienta que os campi devem ser modelos e exemplos. Num primeiro esforço de pesquisa, realizou-se um levantamento dos frameworks, modelos, normas e índices existentes publicamente reconhecidos pela sua orientação da incorporação da sustentabilidade nas organizações. Foi realizada uma análise c omparativa dos seis instrumentos que mais se destacam ao contexto organizacional e definiu-se como framework base às diretrizes da Global Reporting Iniciative (2006) por se alinharem mais a realidade de uma IES. Foram propostas algumas contribuições e adaptações advindas dos outros instrumentos no framework base quando julgado oportuno frente à realidade de uma IES. Para verificar a aderência do framework proposto às características das IES privadas, o mesmo foi validado por especialistas e testado em três IES privadas. Os resultados alcançados demonstram que o framework proposto está alinhado às características das IES, necessitando apenas pequenos ajustes no entendimento de alguns temas. As universidades pesquisadas consideraram todas as categorias e temas propostos no framework como os mais representativos e relevantes em uma IES privada que não possui um sistema de gestão da sustentabilidade estruturado. Além disso, demonstraram um forte alinhamento das suas ações com os temas e categorias do framework, demonstrado através dos dados obtidos nas entrevistas com os responsáveis pelas áreas administrativas, social e ambiental e em documentos como os relatórios sociais. A importância da relação entre a gestão dos campi com o aprendizado foi um fator levantados pelas três universidades, pois o aprendizado adquirido pelos alunos através da vivência e conhecimento das práticas será multiplicado por eles nas suas respectivas áreas. Palavras Chave: Sustentabilidade, Desenvolvimento sustentável, Instituições de ensino superior, Indicadores de sustentabilidade.

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55 Título: PEGADA ECOLÓGICA: QUAL É O IMPACTO AMBIENTAL DO CAMPUS DE RIBEIRÃO PRETO? Autor(a/es/as): Matheus Naves da Silva, Izabel Cristina Froner, Daniela Cássia Sudan Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: Objetivos Com intuito de dar um passo fundamental à construção de um campus sustentável, fornecendo subsídios para a elaboração de uma agenda de ações locais. Este projeto objetiva: I - Levantar dados de consumo de alguns insumos das unidades do Campus e converte-los em sinais que indicam a pegada ecológica da comunidade universitária; II - Educar socioambientalmente estudantes e servidores sobre as possibilidades de ações que colaborem na redução da pegada ecológica e na conservação da vida no planeta. Metodologia Realização de um levantamento quantitativo e qualitativo de dados de consumo de alguns insumos das unidades, com ano base de 2009: - papel (dos almoxarifados, das fotocopiadoras, e aqueles usados em teses e dissertações) - copos descartáveis (dados dos almoxarifados e usados em eventos locais); - uso de canecas duráveis; - transporte de carros oficiais e diagnostico amostral de transporte dos servidores e estudantes do Campus. Efetuar um diagnóstico de resíduos sólidos (do tipo domiciliar) em todas as unidades, junto com as respectivas comissões do USP Recicla: - agendar e preparar o diagnóstico de resíduos; orientar as equipes de limpeza e comissões sobre os procedimentos necessários; apoiar a realização da pesagem dos resíduos (amostras de um dia de geração), registrar e sistematizar os dados de forma comparativa e compartilhá-los. Resultados I - Diagnostico anual de resíduos sólidos (domiciliares) das unidades do Campus. II – Cálculo da Pegada Ecológica Considerações Finais Os dados aqui expostos nos dão um parâmetro para futuras comparações nos anos seguintes, na continuidade deste projeto. Cada unidade pode adotar metas de redução de consumo, ano a ano, considerando todas as suas especificidades e cultura local. Com esses dados levantados também identificamos a importância de medidas para redução do impacto ambiental gerado, adotando medidas como: - a Impressão utilizando frente e verso da folha que gera uma redução de cerca de 40% do gasto de folhas. – a utilização de papel reciclado, pois esse aproveita as fibras já extraídas e utilizadas. - o incentivo a adoção de transportes coletivos ou bicicletas devido a menor emissão de CO2. - aumentar a ocupação dos veículos utilizando a pratica da carona. Palavras Chave: Pegada Ecológica, Sustentabilidade, Emissão de Gás Carbônico

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56 Título: TÁ NA MÃO: OLHANDO OS RESÍDUOS E REPENSANDO AS PRÁTICAS GESTÃO DE RESÍDUOS NA CAMPUS DA USP DE RIBEIRÃO PRETO Autor(a/es/as): Depiro, Maria Angélica; et all Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo : A Comissão do Programa USP Recicla do Campus de Ribeirão Preto coordenou um Grupo de Trabalho no intuito de construir um manual de resíduos sólidos, o qual foi intitulado: “Tá na mão: olhando os resíduos e repensando as práticas, gestão de resíduos do Campus da USP de Ribeirão Preto”. Foi formada uma grande equipe articulada de ação local, com o qual pretende-se criar uma rede de referência para ações de resíduos sólidos em Instituições de ensino superior, buscando atender aos desafios impostos pela gestão dos recursos e resíduos por meio de práticas ambientais totalmente sustentáveis, além de auxiliar no processo de gestão e orientação na compreensão da complexidade e quantidade de resíduos gerados no âmbito da instituição acadêmica. Este manual tem como objetivo Integrar informações de diferentes atores e comissões responsáveis para orientar a comunidade a lidar com seus resíduos, dando a eles destino mais adequado na busca da conservação do meio ambiente, não só no âmbito do Campus de Ribeirão Preto, mas também inspirar a concepção, implantação e avaliação de outros programas que envolvam a temática do lixo. O grupo foi formado, devido à necessidade de produzir um manual, que orientasse a comunidade uspiana a lidar com seus resíduos, dando a eles destinação correta, na busca da conservação do meio ambiente. Cada autor escreveu o seu capítulo, de acordo com pesquisas, referências bibliografias, experiências , formação acadêmica, etc sendo de inteira responsabilidade de cada um deles o seu conteúdo. O manual é compostos por artigos que tratam do descarte adequado de resíduos domiciliares, químicos e consumo consciente. A metodologia de construção do Manual resultou numa rede de referência de Gestão de Resíduos Sólidos no Campus de Ribeirão Preto. Essa publicação contribuirá para levar o leitor aquestionar a inter-relação consumo-degradação ambiental , buscando motivar o que vem se constituindo em ameaça à sustentabilidade ambiental e de saúde. Durante o processo de produção houve várias discussões com todo (ou quase todo) o grupo, apresentações, e no final, cada capítulo foi lido por uma ou duas pessoas do grupo para críticas e sugestões. Os autores são diversificados profissionalmente, com diferentes formações e especialidades que se debruçaram sobre a mesma problemática. A metodologia de construção do Manual resultou numa rede de referência de Gestão de Resíduos Sólidos no Campus de Ribeirão Preto. As pesquisas e a produção dos capítulos fomentou as discussões em laboratórios, departamentos e órgão administrativos. O Manual será uma excelente ferramenta de ações sustentáveis em Universidades. O manual está disponível na versão digital no link: http://www.cirp.usp.br/residuoscampusrp/public/index.html. Palavras Chave: Manual de Resíduos Sólidos; Gestão de Resíduos Sólidos; Sustentabilidade Ambiental.

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57 Título: INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR Autor(a/es/as): Scoton, Edvaldo José; Silva, Érik Januário da; Battistelle, Rosane Ap. Gomes. Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo : A gestão ambiental ganha cada vez mais posição de destaque na tomada de decisão das organizações e nas últimas décadas apresentaram o desenvolvimento de inúmeras ferramentas cuja aplicação é efetiva, e os resultados são comprovados no setor industrial, porém, a adoção dessas ferramentas em setores como o de ensino, não tem acompanhado o setor industrial com a mesma velocidade. O consumo e custo crescentes com energia, água, materiais e com a destinação adequada de resíduos sólidos, tornam imprescindíveis a implementação de tais ferramentas em instituições de ensino, sobretudo pela responsabilidade destas organizações na formação ética de profissionais e cidadãos para a construção de um futuro ambientalmente sustentável. Os indicadores ambientais, segundo Tinoco e Kraemer (2004), são variáveis que servem de base para o planejamento, a condução e o controle de objetivos e medidas operacionais de um Sistema de Gestão Ambiental e que permitem avaliar comparativamente o desempenho de uma organização com os diferentes aspectos ambientais, como o consumo de água, o de energia elétrica e a geração de resíduos. Para a avaliação de um programa de gestão torna-se necessária a identificação de indicadores ambientais apropriados, assim, a pesquisa buscou investigar, através de pesquisa bibliográfica realizada de agosto a novembro de 2010, no Curso de Mestrado em Engenharia de Produção da Faculdade de Engenharia da Unesp, Campus de Bauru, indicadores e ações implementadas pelas Instituições de Ensino Superior com relação ao consumo de recursos renováveis e não renováveis, de forma a se ter uma visão geral de seu desempenho em cada um dos aspectos propostos: ações para redução e melhorias na destinação de resíduos; ações de redução do consumo de materiais, ações de conservação de energia, ações para redução do consumo de água; medidas para reduzir transporte. A pesquisa sugere ações e uso de indicadores de desempenho para a sustentabilidade a serem aplicados pelas Instituições de Ensino Superior, em especial o Campus da Unesp de Bauru, como ferramenta de abordagem, de envolvimento e progresso. Eles são necessários à construção do processo de mudança que o alcance da sustentabilidade exige e constituem um instrumento de grande utilidade para as universidades. BIBLIOGRAFIA ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Sistema de Gestão Ambiental – Diretrizes Gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio. NBR ISO 14001. Rio de Janeiro, 2004 BARBIERI, J. C. Gestão Ambiental Empresarial: conceitos, modelos e instrumentos – 2.ed atual e ampliada São Paulo: Saraiva, 2007. BAU, M.A.; GRAEBIN, T.K.; Tendências e Modelos Atuais de Planejamento Estratégico e Desenvolvimento Sustentável Municipal. Faculdade Assis Grugacz, Cascavel, PR. CNTL (CENTRO NACIONAL DE TECNOLOGIAS LIMPAS). Manual questões ambientais e produção mais limpa. Curso de Formação de Consultores em Produção mais Limpa, Fortaleza, dezembro, 2001. COUTO, A.P et all. Universidade e Desenvolvimento Sustentável: Reflexões sobre o uso de indicadores de desempenho universitári. IV SEMINÁRIO INTERNACIONAL - REDE ALFA PLanGIES, Rosário, Argentina, 2005 DELGADO, C.C. J.; VÉLEZ, C. Q. Sistema de Gestão Ambiental Universitário: Caso Politecnico Gran Colombiano, 2005 FERES, Y.N.; ANTUNES, F.Z.; Gestão Ambiental em instituições de Ensino: Programa de Ecoeficiência e Sistema de Gestão Ambiental do Senac São Paulo. IX ENGEMA – Encontro Nacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente,Curitiba, 2007 FURIAM, S. M.; GÜNTHER, W.

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R. Avaliação da Educação Ambiental no Gerenciamento dos Residuos Sólidos no Campus da Universidade Estadual de Feira de Santana. Revista Sitientibus, n. 35, 2006, pp. 7-27. ISO. International Organization for Standardization. Environmental management - the ISO 14000 family of international standards. 2002 LOPES, M.; FERREIRA, A.J.D.; CARREIRAS, M. A Implementação de um SGA na Escola Superior Agrária de Coimbra. Problemas e oportunidades,Escola Superior Agrária de Coimbra, Coimbra, Portugal. NASCIMENTO, L. F. Produção mais limpa, 2005. Disponível em:<http://disciplinas.adm.ufrgs.br/engambiental/>. Acesso em: 05/11/2010. NOLASCO,F. R.; TAVARES, G; A; BENDASSOLLI, J. A. Establishment of Laboratory waste Management Programs in Universities: critical review and recommendations. Revista Eng. sanit. ambient., vol. 11, n. 2, 2006, pp. 118-124. POMBO F. R.; MAGRINI A. Panorama de aplicação da norma ISO 14001 no Brasil. Gest. Prod., São Carlos, v. 15,n. 1, 2008, pp. 1-10. PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.Cleaner Production for Worldwide. PNUMA, 1993. RODRIGUES, C. R. B.; OLIVEIRA,I. L.; PILATTI, L. A. Abordagem dos resíduos sólidos de serviços de saúde na formação acadêmica em cursos da área da saúde. In: Congresso Internacional de Administração, Gestão Estratégica para o desenvolvimento sustentável. Anais... Ponta Grossa, 2007. SOUZA, U. D. V.; FEITOSA, A. C. Práticas de produção mais limpa (PmaisL) no contexto da gestão Ambiental urbana, na área do campus universitário do Bacanga – UFMA. In: XIII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada. Anais...Viçosa, 2009. TAUCHEN, J. A. Um modelo de Gestão Ambiental para a Implantação em Instituições de ensino superior, 2007, 149p. Dissertação (Mestrado em Engenharia), Universidade de Passo Fundo, 2007 TAUCHEN, J.; BRANDLI, L. L. A Gestão Ambiental em Instituições de Ensino Superior: modelo para implantação em Campus universitário. Revista Gestão e Produção, vol. 13, n. 3, p. 503-515, setembro – dezembro, 2006. TINOCO, J.E.P.; KRAEMER, M.E.P. Contabilidade e gestão ambiental – 1.ed São Paulo: Atlas, 2004. VAZ C. R.; FAGUNDES A. B.; KACHBA Y. R.; OLIVEIRA I. L.; KOVALESKI J. L. Sistema de Gestão Ambiental em Instituições de Ensino Superior: uma revisão. SAEPRO. 2008 Palavras Chave: Indicadores de desempenho ambiental; Gestão Ambiental; Gestão Ambiental em Instituições de Ensino Superior

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58 Título: A ABORDAGEM DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL PELO PROGRAMA USP RECICLA ENTRE OS FUNCIONÁRIOS DA COORDENADORIA DO CAMPUS “LUIZ DE QUEIROZ” Autor(a/es/as): Caroline Watanabe Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo 1. Objetivos Os objetivos gerais deste estudo visam identificar falhas e áreas deficientes em processos educativos e na gestão de resíduos sólidos a fim de subsidiar o aprimoramento das ações educativas do Programa USP Recicla e melhorar a compreensão sobre os conceitos e a aplicação da Educação ambiental (EA) no cotidiano dos funcionários da Coordenadoria do Campus “Luiz de Queiroz” (CCLQ). 2. Metodologia a) Para levantamento de dados foi desenvolvida por meio de amostragem quantitativa e qualitativa uma entrevista com funcionários da CCLQ sobre a percepção em EA e sua compreensão sobre o Programa USP Recicla. O questionário constava de 11 questões e foi aplicado a 36 funcionários de diferentes setores. b) Após foram analisados os dados das entrevistas e dados secundários fornecidos e disponibilizados no Levantamento de Indicadores do Programa USP Recicla, campus Piracicaba, ano 2008. c) Proposição de ações educativas para o fortalecimento da educação ambiental e do Programa USP Recicla na CCLQ. d) Encaminhamento das propostas para a comissão USP Recicla da CCLQ para discussão e implementação das ações. 3. Resultados Os resultados demonstram uma contradição entre o discurso e as ações das pessoas entrevistadas, uma vez que materiais como papel e copos descartáveis ainda são utilizados em alguns setores da CCLQ, contabilizando dados gerais de consumo. De acordo com as respostas obtidas deveria ocorrer o contrário se as pessoas realmente incorporassem esses processos de educação ambiental, utilizassem copos duráveis e priorizassem a economia de papel para impressão. Além do descarte de materiais nos coletores identificados, como papel e plástico, que usualmente apresentam-se misturados ou no lixo comum. 4. Conclusão Na pesquisa realizada foi possível identificar os setores bem desenvolvidos quanto às práticas socioambientais e participação no Programa USP Recicla e também os setores deficientes neste aspecto. Portanto conclui-se que é necessário reforçar e manter uma abordagem constante a essas pessoas. Além da divulgação de dados e resultados seria interessante relacioná-los à parcela de responsabilidade por parte de cada setor e seus funcionários, demonstrando déficits e realizações, através da participação efetiva de membros da comissão USP Recicla local e estímulo à formação de agentes socioambientais setoriais. 5. Bibliografia BLAUTH, Patrícia; LEME, Patrícia Cristina Silva; SUDAN, Daniela. Mitos populares pró-lixo. In: CINQUETTI, Heloisa Chalmers Sisla; LOGAREZZI, Amadeu. Consumo e resíduo: Fundamentos para o trabalho educativo. São Carlos: Edufscar, 2006. Cap. 6, p. 145-167. CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2004. FREIRE, Paulo. Educação e mudança. 3. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 1981. MATOS, Daniel Anijar de. Logística reversa, balanced scorecard e os programas de reciclagem de recursos da USP/São Carlos e da UFSCar. 2001. 241 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade de São Paulo, São Carlos, 2007. PADILHA, Valquíria. Shopping Center: A catedral das mercadorias e do lazer reificado. 2003. 113-176 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) - IFCH, UNICAMP, Campinas, 2003. Cap. 2. PEDRINI, Alexandre de Gusmão; DE-PAULA, Joel Campos. Educação ambiental: Críticas e propostas. In: PEDRINI, Alexandre de Gusmão. Educação ambiental: Reflexões e práticas contemporâneas. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1997. Cap. 2, p. 88-135. SUDAN, D. C. et al. Da pá virada: Revirando o tema lixo. Vivências em Educação ambiental e resíduos sólidos. São Paulo: Programa USP Recicla/ Agência USP de Inovação, 2007. 245 p. Palavras Chave: Educação ambiental; USP Recicla; Minimização de resíduos

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59 Título: HACIA UNA UNIVERSIDAD SUSTENTABLE, BASES PARA UN PLAN PARTICIPATIVO DE GESTIÓN Y EDUCACIÓN AMBIENTAL DENTRO DE LA FADU UBA Autor(a/es/as): Horacio Boraso, Paola Della Valle, Asesora: Dra. Cristina Teresa Carballo Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: El ambiente es un fenómeno de gran complejidad, por lo que buscamos analizar la temática ambiental partiendo de un esquema de interpretación que tenga en cuenta una imagen dinámica de la realidad social y a la vez sintética (Carballo, 2004) por eso nuestra perspectiva es un enfoque cultural e interdisciplinario que analiza las relaciones espaciales y subjetivas. Por medio de este proyecto de investigación en curso y partiendo de un concepto complejo de ambiente que se inserta en el marco del pensamiento ambiental latinoamericano, queremos promover iniciativas hacia un uso más sustentable de los espacios de la Facultad de Arquitectura, Diseño y Urbanismo de la Universidad de Buenos Aires. (FADU/UBA) Buscamos problematizar el espacio vivido, su equipamiento y las dimensiones psicológicas del fenómeno analizando problemáticas ambientales con un marco teórico que se funda en la Teoría del Habitar sumando aportes de la Psicología Social y la Psicopedagogía Clínica que nos ayudan a deconstruir lo ya dado y reconstruir sentidos junto a otros encontrando nuevas formas de habitar el tiempo y el espacio. Nuestra metodología es la investigación acción participativa, que trabajamos estratégicamente junto al Programa Nacional de Educación Solidaria del Ministerio de Educación de la Nación Argentina. Por medio de ella proponemos generar distintos dispositivos de reflexión e intervención tanto para alumnos como docentes y no docentes de diferentes carreras de la FADU. Para profundizar la actual etapa de diagnóstico hemos elaborado indicadores ambientales y definido variables a partir de las cuales generamos un instrumento -encuesta- que ha sido enviada vía e-mail a todos los miembros de la comunidad educativa su análisis y comunicación nos aportará datos interesantes para arribar al diseño de un Plan Estratégico Participativo de Gestión y Educación Ambiental dentro del ámbito de la FADU /UBA y abierto a la comunidad. La encuesta complementada con entrevistas en profundidad a actores clave permite un doble abordaje cuanti y cualitativo de los indicadores que hemos elaborado. Buscamos con este proyecto contribuir a reforzar la ambientalización de la FADU proponiendo además elementos de gestión, para presentar así a la Universidad como un espacio abierto a la imaginación y modelo de buenas prácticas hacia la Sociedad. Bibliografía: Asociación Mane´kenk, “Corrientes en Educación Ambiental”. Ushuaia, 2011. Adaptacion para el curso: ¿Se puede enseñar educación ambiental en la Escuela? De: Sauvé, Lucie, “Una cartografia de corrientes en educación ambiental” en Sato, Michèle, Carvalho, Isabel (Orgs). A pesquisa em educação ambiental: cartografias de uma identidade narrativa em formação. Artmed Porto Alegre,2004. Anduiza Eva, Di Masso Marina, Pardos-Prado Sergi, Tàbara David “Opinion pública y medio ambiente”, Societat Balear d’Educació Ambiental (SBEA) Societat Catalana d’Educació Ambiental (SCEA), Editorial Graó, Barcelona, 2006 Benayas, J.; Massambani, O. y equipo. “En el camino a la sostenibilidad. Retos y aprendizajes compartidos entre la USP y la UAM.” 2009 Boraso, Horacio; Della Valle, Paola y Ot..“Aportes de la pedagogía lúdica al consumo responsable”, VI Congreso Iberoamericano de Educación Ambiental, Argentina ,2009 Boraso, Horacio; Della Valle, Paola. “Aportes para la construcción de ciudadanía ambiental” Congreso Iberoamericano de Educación: Metas 2021,Buenos Aires, 2010 Carvalho, Vilson Sergio. “Educación ambiental urbana”, Wak Editora, Rio de Janeiro, 2008 Carballo,

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Cristina Teresa. “Crecimiento y desigualdad urbana, implicancias ambientales y territoriales, Campana 1950-2000”. Editorial Dunken. Buenos Aires, 2004. Carballo, Cristina Teresa (Editora). “Información ambiental de la cuenca del rio Luján, aportes para la gestión integral del agua”, Prometeo Libros, Buenos Aires, 2010 Carballo, C.;T. Escalas (Directoras); Germán Del Molino y P. Ferrero “Más allá de las técnicas en educación ambiental: algunos aportes desde la percepción de la población”.1er.Congreso de Educación Ambiental para el Desarrollo Sustentable de la Argentina; Ciudad de Embalse, Córdoba, mayo de 2004. Caride Gómez, José Antonio. “La educación ambiental en la investigación educativa: realidades y desafíos de futuro”.Universidad de Santiago de Compostella, Galicia, Mayo 2008 Carlino Paula, “Escribir,leer y aprender en la universidad”, una introducción a la alfabetización académica.Fondo de la Cultura Económica, Buenos Aires, 2005. Castoriadis, Cornelius. “Hecho y por hacer, pensar la imaginación”, EUDEBA. Buenos Aires, 1998 Dallera, Osvaldo A. “Quien es ‘la gente’. Sujeto y objeto del saber cotidiano”. Centro Editor de América Latina, Buenos Aires, 1994 Doberti, Roberto, Giordano, Liliana, “De la descripción de las Costumbres a una Teoría del Habitar”. Articulo en Revista de Asociación de Filosofía Latinoamericana y Ciencias Sociales. (Buenos Aires, 2000). Conferencia dictada en el II Congreso Internacional “El Habitar, una orientación para la investigación proyectual”, Buenos Aires, 2000 Doberti, Roberto, “Espacialidades”,Ediciones Infinito, Buenos Aires, 2008 Elizalde,J.H., Rodriguez de Costa (Compiladores) “Orientación Vocacional, espacio de reflexión, confrontación y creación”. Roca Viva. Buenos Aires, 1990 Esteban, G.; Benayas, J.; Gutierrez, José.“La utilización de indicadores de desarrollo de la educación ambiental como instrumentos para evaluación de políticas de educación ambiental”,2000 Evans. J. Sustentabilidad en Arquitectura 1. Ediciones CPAU Buenos Aires, 2010. Ferreira Da Silva, Rossana Louro. “Representaciones Sociales de Medio Ambiente y Educación Ambiental de Docentes Universitarios/as”. Tópicos en Educación Ambiental 4 (10), 22- 36 México, 2002 Goldstein, Beatriz. “Educación Ambiental: Estrategias para un futuro posible”. Maestría en Gestión Ambiental del Desarrollo Humano (GADU). Universidad Nacional del Comahue Neuquen, 1997 Hernández Díaz, Sunelys, Borroto Pérez, María y Bach Porro Alina, “Evaluación de la percepción ambiental de los clientes internos del hotel Sol Cayo Coco” TURyDES, Vol 3, Nº 7 Cuba, Abril 2010 Iglesia,Rafael E., “La vida domestica y los objetos”, Seminario de Critica, N° 165, Instituto de Arte Americano e Investigaciones Estéticas. Buenos Aires, 2011 Lowenthal, D."Environmental Perception: An Odyssey of Ideas". Journal of Environmental Psychology. Berkely, 1997 Reigota, Marcos. "Meio ambiente e representaçao social". Cortez Editora, Sao Paulo,1995 Schlemenson, Silvia. “El aprendizaje un encuentro de Sentidos”. Editorial Kapeluz, Colección triángulos pedagógicos. Buenos Aires, 1996 Schlemenson, Silvia. “Subjetividad y lenguaje en la clínica psicopedagógica, voces presentes y pasadas”. Editorial Paidós, Buenos Aires, 2008 Tabara, J.D. “La percepció dels problemes de medi ambient”. Beta Editorial. Barcelona, 1996 Tréllez, E., Quiroz, C. 1995. “Formación Ambiental Participativa: Una propuesta para América Latina”.OEA, Caleidos. Lima,1995 Wettengel, L y Prol,G (Comp). Tratamiento de los problemas en el aprendizaje. Noveduc, Buenos Aires, 2006. Wilden, Anthony. “Historie de l´habitation humaine”, Sistema y estructura, Alianza Universidad, Madrid,1979. Palavras Chave: Habitar el tiempo y el espacio, Subjetividad Crítica, Educación Ambiental, Sustentabilidad, Universidad.

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60 Título: A INSERÇÃO DA SUSTENTABILIDADE NOS INSTITUTOS FEDERAIS Autor(a/es/as): Graciane Regina Pereira Tipo de trabalho: ensaio teórico - estudo desenvolvido teoricamente, que apresenta uma exposição formal, lógica e reflexiva e argumentação pertinente Resumo: Os Institutos Federais – IFs no Brasil foram criados a partir da Lei 11.892 (2008) para oferecer ensino profissional e tecnológico.Criava-se um novo modelo de instituição, a qual oferece ensino médio, técnico, superior e formação inicial e continuada, sob a tríade ensino-pesquisa-extensão, se equiparando às universidades. Muitas destas instituições (antigas escolas técnicas, agrotécnicas ou CEFETs) já tinham uma trajetória de ações socioambientais construída e seguem fortalecendo-as, em outras é necessário que o tema sustentabilidade permeie as discussões institucionais. Os IFs por seu caráter formative profissional têm uma relação bastante estreita com a sociedade, são nestas instituições que estão preparam-se os profissionais que atuam em diversas areas sociais (indústria, comércio, agricultura, serviços e instituições públicas), cujo exercício pode impactar positivamente o meio. Busca-se aqui refletir sobre o papel dos Ifs enquanto formadores de profissionais comprometidos com a busca da sustentabilidade. Para isso, leituras foram realizadas para subsidiar a discussão. Ao longo do planeta várias instituições de ensino se engajam em ações sustentáveis: projetos de pesquisa, atividades de extensão, diretrizes de gestão ou redefinição de currículos. Estas iniciativas buscam contribuir para prevenir ou solucionar alguns dos inúmeros problemas da humanidade, pois os espaços acadêmicos configuram-se como produtores e disseminadores de conhecimento e inovação, ocupando um espaço respeitável e de liderança na sociedade. Tratar do tema sustentabilidade nos IFs, exige preparo e reflexão para que não fique limitado as poucas ações pontuais e desconectadas. Leal Filho (2000), realizou uma pesquisa em universidades européias e concluiu que há concepções erradas de sustentabilidade e do que ela representa para uma instituição, o que se traduz em uma visão negativa e falta de vontade da instituição para juntar esforços e tornar suas atividades mais adequadas. O tema é indiscutivelmente prioritário nas instituições de ensino e reforçado a cada dia pelos péssimos indicadores sociais e ambientais, pelas exigências legais, pelas políticas públicas existentes e pelo aumento do nível de preocupação dos cidadãos. Não faltam justificativas e argumentos para inserir a temática sustentabilidade na gestão, no ensino, na pesquisa e na extensão dos IFs, cujos campi se instalam em centenas de cidades brasileiras, podendo alavancar transformações nos arranjos locais. Referências Bibliográficas BRASIL. Lei Federal Lei N. 11.892, de 29 de Dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Disponível emhttp://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_ato2007-2010/2008 /lei/l11892.htm. Acessado em 18/10/2011. LEAL FILHO, Walter. Dealing with misconceptions on the concept of sustainability. International Journal of Sustainability in Higher Education. Vol. 1, nº. 1, 2000, p. 9-19. Palavras Chave: Ensino profissional e tecnológico; institutos federais; sustentabilidade em instituições de ensino

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61 Título: A USP RECICLA PRÁTICAS, MENTES E CORAÇÕES NA GESTÃO DE RESÍDUOS DE RIBEIRÃO PRETO Autor(a/es/as): Juliana Pereira Morais; Giuliana Salvador e Melanie Dix Jordan Tipo de trabalho:: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: A “USP recicla práticas, mentes e corações na gestão de resíduos de Ribeirão Preto” trata-se de um projeto, permanente, homologado pelo programa Aprender com Cultura e Extensão, voltado à educação ambiental e à gestão de resíduos sólidos da Universidade de São Paulo, campus de Ribeirão Preto, preocupa-se com questões ambientais emergentes, dentre elas, os impactos da produção de lixo. Objetivos:Colaborar na minimização de resíduos na USP e na interiorização dos princípios da sustentabilidade na gestão universitária; Monitorar e avaliar a coleta seletiva nas unidades do campus; Estimular e apoiar a adoção de práticas sustentáveis nos diferentes espaços universitários, etc. Realiza-se ações tais como: levantamento quantitativo e qualitativo de resíduos sólidos domiciliares em todas as unidades: Orientação às equipes de limpeza sobre os procedimentos necessários para a separação de resà duos, apoio à realização da pesagem dos resíduos sólidos; Desenvolvimento de ações educativas que incentivem a redução, reutilização e reciclagem de materiais: Realização de monitoramentos em salas e laboratórios de todas as unidades do campus, orientando as pessoas com relação à separação de recicláveis e a gestão de resíduos em geral, reposição de materiais para coleta seletiva, material de comunicação; etc. No período de Agosto/2010 a julho/2011, realizamos os monitoramentos em 458 salas de 8 unidades localizadas no campus da USP de Ribeirão Preto. Conversamos com docentes, alunos e funcionários, orientando acerca da separação de recicláveis e sanando dúvidas. Os encarregados pela limpeza também foram orientados sobre a forma adequada de coletar os resíduos das caixas e recipientes. No total, foram distribuídas 414 caixas e 43 recipientes laranjas. As atividades práticas e visitas presenciais em cada unidade da USP/RP têm oferecido oportunidades de trocar experiências com a comunidade universitária, contribuindo para a difusão da cultura do respeito ao meio ambiente. Avaliamos que o processo educativo tem sensibilizado os moradores do campus com relação às questões socioambientais e de minimização de resíduos sólidos, pois identificamos maior participação na coleta seletiva, aumento do número de composteiras, dentre outras ações. Palavras Chave: Educação ambiental; gestão de resíduos; sustentabilidade; gestão universitária; coleta seletiva.

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62 Título: SISTEMA DE DOAÇÃO ONLINE: UMA INICIATIVA PARA A SUSTENTABILIDADE NO SERVIÇO DE BIBLIOTECA DA EESC-USP Autor(a/es/as): Elenise Maria de Araujo, Nivaldo Aparecido Coelho, Rosana Alvarez Paschoalino Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: O Serviço de Biblioteca da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (SVBIBL-EESC-USP) propõe um novo recurso com o objetivo de estimular a doação de livros e revistas para instituições de ensino e pesquisa em Engenharia e Arquitetura. O material disponível no website é composto por fascículos duplicados de periódicos e de livros recebidos em doação que não apresentam os requisitos mínimos para compor o acervo da Biblioteca da EESC ou não atendem as demandas da comunidade acadêmica local.A Biblioteca, visando estimular o processo de doação e permuta, garantindo a sustentabilidade nos procedimentos de descarte do material bibliográfico planejou uma ferramenta computacional que se diferenciasse das listas encaminhadas anexas aos e-mails, valorizando os itens destinados à doação, com possibilidade do gerenciamento desse acervo. Desta forma, desenvolveu-se um sistema com interface web desenvolvido em PHP, JavaScript com banco de Dados MySQL, disponibilizado em servidor Linux. No sistema, o usuário seleciona itens de uma listagem dinâmica de livros e revistas, os inclui em uma “cesta de interesse” e o sistema automaticamente informa à Biblioteca os itens de interesse. Desde setembro de 2011, quando foi publicado o sistema na web, foram alcançados resultados surpreendentes: Bibliotecas do Hemocentro de Ribeirão Preto (USP), Escola Técnica de Vargem Grande do Sul, CCS - USP Relacionamento On-line, UFSCar, FEA-USP, EP-USP e outras já solicitaram a doação de mais de 30 livros. Vários elogios e mensagens de incentive foram enviados e a equipe envolvida se considera satisfeita por promover com essa iniciativa de responsabilidade social e sustentabilidade no âmbito da Biblioteca, visto que os itens foram doados em perfeitas condições de uso e serão de utilidade para outras instituições.O sistema está disponível para consulta emhttp://ulexita.bib.eesc.usp.br/doacao/publish Palavras Chave: Biblioteca Universitária; Politica de doação; Sustentabilidade; Responsabilidade Social

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63 Título: GERAÇÃO E MANEJO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO CAMPUS DA USP DE RIBEIRÃO PRETO Autor(a/es/as): Tatiane Bonametti Veiga / Ana Paula Milla dos Santos / Silvia Carla da Silva André / Eliana Leão do Prado / Juliana Trebi Penatti / Adriana Aparecida Mendes / Angela Maria Magosso Takayanagui Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo: Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, a maioria dos problemas ambientais tem repercussão direta na saúde e qualidade de vida das pessoas. Dentre esses problemas, destaca-se a necessidade de adequado gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS). Este estudo visou levantar a situação da geração, tratamento e disposição final desse tipo de resíduo no Campus da USP de Ribeirão Preto. Segundo as respostas dos 199 sujeitos, foi possível verificar que em 87,4% dos Laboratórios/Serviços havia a geração de resíduos biológicos, químicos, radioativos e/ou perfurocortantes, e em 97,5 % desses locais ocorria a geração de resíduos comuns. Percentualmente, os residues mais citados pelos sujeitos correspondiam aos químicos, como álcool (65,8%), ácidos (40,7%) e bases (32,2%). Os achados revelaram um elevado desconhecimento referente ao tratamento desses resíduos, correspondendo a 14,9% no caso dos resíduos biológicos, 20,5% dos químicos, 9, 1% dos radioativos, 74,3% dos perfurocortantes e 43,7% dos comuns. Porém, ressalta-se que mesmo entre os sujeitos que informaram ter conhecimento dos tratamentos destinados aos diferentes tipos de resíduos gerados, houve, muitas vezes, a utilização de conceitos errôneos ou equivocados. Em relação à disposição final, grande parte dos sujeitos (66,7%) referiu não ter conhecimento sobre como era realizada essa fase do manejo para os residues gerados nos Laboratórios/Serviços do referido Campus, e menos de 15% das respostas corresponderam a um conceito adequado às legislações vigentes no Brasil. Quanto ao tratamento e à disposição final houve um elevado número de sujeitos que demonstrou desconhecer as informações e normas existentes, esse fato pode gerar falhas e acidentes nas diferentes fases do manejo. Dessa forma, a implantação de um Plano de Gerenciamento de Resíduos em IES visa contribuir para maior segurança e eficiência dos procedimentos/operac ionalização no seu manejo, aliado à economia de recursos, à conservação do ambiente e minimização dos impactos à saúde pública e ocupacional. Nesse processo, também é fundamental o desenvolvimento de ações educativas, não somente para informar e treinar trabalhadores e estudantes para a utilização de técnicas/procedimentos eficientes no manejo dos resíduos de diferentes grupos, mas, principalmente, por proporcionar a formação de cidadãos críticos, capazes de atuar com consciência no gerenciamento dos resíduos. Palavras Chave: Classificação de Resíduos, Gerenciamento de Resíduos, Instituições de Ensino Superior, Resíduos de Serviços de Saúde

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64 Título: A REALIDADE DE PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE NOS LABORATÓRIOS/SERVIÇOS NO CAMPUS DA USP DE RIBEIRÃO PRETO Autor(a/es/as): Tatiane Bonametti Veiga / Silvia Carla da Silva André / Adriana Aparecida Mendes / Juliana Trebi Penatti / Ana Paula Milla dos Santos / Angela Maria Magosso Takayanagui Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: Os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), embora representem de 1 a 2% da produção total de Resíduos Sólidos, podem expor ao risco toda comunidade, pela possível presença de agentes químicos, biológicos e/ou radioativos, apresentando características, como: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxidade, patogenicidade carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade. O gerenciamento de RSS é regulamentado, atualmente, pela RDC 306/04 da Anvisa e Resolução 358/05 do Conama, que definem ações a serem realizadas desde a sua geração até uma disposição final ambientalmente correta. De acordo com essas legislações, tanto os pequenos, como os grandes geradores são responsáveis pelos resíduos produzidos e devem elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), conforme o service oferecido. Nesse contexto, as Instituições de Ensino Superior (IES) devem elaborar seu PGRSS, considerando que muitos de seus serviços e l aboratórios geram resíduos de diferentes naturezas, muitos deles perigosos. Este estudo teve como objetivo conhecer a realidade da existência de Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) nos Laboratórios/Serviços do Campus da USP de Ribeirão Preto. Para a realização deste estudo foi utilizado um questionário elaborado segundo as diretrizes das legislações vigentes no Brasil. Participaram desta pesquisa, 199 sujeitos responsáveis pelos laboratórios/serviços do referido Campus. Os dados obtidos foram duplamente digitados e tabulados em planilhas do Excel, sendo utilizadas fórmulas e gráficos para realizar sua análise. Quanto à existência do Plano de Gerenciamento de Resíduos nos Laboratórios/Serviços pesquisados, os sujeitos informaram que em 52,8% não havia um PGRSS, 17,6% afirmaram haver um PGRSS e 29,6% desconheciam a respeito. Entre os sujeitos que informaram haver o PGRSS, foi verificado que, em geral, não tinham conhecimen to sobre a legislação utilizada em sua elaboração, demonstrando que mesmo entre os sujeitos que afirmaram possuir um Plano de Gerenciamento, esses podem não estar adequados às legislações brasileiras vigentes. Os resultados revelam que a elaboração e implantação do PGRSS, adequado às normas vigentes, em IES ainda é uma prática incipiente, sendo necessário padronizar e aperfeiçoar técnicas e procedimentos para o manejo dos resíduos nessas instituições, minimizando os riscos e assumindo a responsabilidade legal, ambiental e social. Palavras Chave: Gerenciamento de Resíduos, Instituições de Ensino Superior, Minimização de Resíduos Perigosos, Resíduos de Serviços de Saúde

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65 Titulo: BOAS PRÁTICAS DA GESTÃO DA ÁGUA, ENERGIA E RESÍDUOS NO CAMPUS CENTRAL DA PUCRS Autor(a/es/as): Augusto Alvim/ Bruno Ely/ Carmem Ferrari/ Carla Fontana/ Claúdio Frankenberg/ Délcio Basso/ Jeane Dullius/ Jorge Villwock/ Juarez Freitas/Luciana Termignoni/ Márcio Avila/ Odilon Duarte/ Osmar Souza/ Rosane Silva/ Taciane Pavinato/ Udo Adolf/ Virgínia Schmitt Resumo: O desenvolvimento sustentável é uma premissa das práticas gerenciais especialmente nas Instituições de Ensino Superior. Em 2010, a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) criou o Comitê de Gestão Ambientalque propôs linhas prioritárias de atuação na gestão da água, energia e resíduos no Campus Central da Universidade. Nos últimos 20 anos, o consumo de eletricidade aumentou sete vezes devido à expansão do campus. Para reverter esse quadro, foi instituído o Projeto USE – Uso Sustentável da Energia, que visa utilizar a energia de maneira responsável. Todas as ações do Projeto são baseadas nos âmbitos ambiental, social e econômico, abordando questões relacionadas à conscientização dos usuários, ao uso de equipamentos e processos de baixo consumo, a utilização de fonts renováveis de energia, à aplicação de ferramentas de gestão de eletricidade e a eficientização das edificações (iluminação, climatização e arquitetura). As capacitações, com mais de mil participantes, e ações de comunicação têm se mostrado eficazes no processo de eliminação de desperdícios de energia na Universidade. Entre março e dezembro de 2010, o consumo caiu 8%. A gestão da água também foca na conscientização dos usuários, na adoção de novas tecnologias (como a telemetria), na especificação de equipamentos mais eficientes e nos reparos nas redes. Medidas iniciadas em 2000 já proporcionaram a economia de mais de 144 milhões de litros de água até 2010. No campus é realizada a coleta seletiva do lixo seco e orgânico e os demais resíduos são devidamente destinados, como, por exemplo, os residues químicos, biológicos, da construção civil, eletroeletrônicos e lâmpadas fluorescentes. O uso de materiais reciclados com solventes e compostos orgânicos têm sido priorizados. Em 2010 foram recicladas 191 toneladas de papel e papelão e 5.198m³ de demais resíduos secos. As práticas e os resultados expostos demonstram a preocupação da Universidade com a gestão, à redução e a eficiência do consumo dos recursos, assim como a sua destinação apropriada. Até o ano de 2015 a PUCRS pretende ampliar ações voltadas para a redução do seu impacto ambiental e incentivar a pesquisa voltada para tecnologias verdes, além de estimular continuamente à educação ambiental. Palavras chave: Desenvolvimento sustentável, Instituições de ensino superior, Gestão da água, Gestão energética, Gestão de resíduos.

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66 Título: PREEL – POLO DE RECICLAGEM DE ELETROELETRÔNICOS Autor(a/es/as): Prof. José Marcelo de Assis Wendling Júnior / Dra. Janaína Conrado Lyra Fonseca Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: 1 - Objetivos Dar a tratativa correta aos resíduos eletroeletrônicos da UNESP, inicialmente equipamentos de informática e reutilizar os mesmos para fins de inclusão social, destinar corretamente os componentes não recicláveis e sensibilizar a comunidade sobre formas corretas de descarte. 2 - Metodologia Tendo em vista fatores como o crescimento de demanda dos resíduos eletroeletrônicos e reconhecendo o papel da Universidade frente à comunidade, a Unesp criou o Polo de Reciclagem de Eletroeletrônicos – PREEL, uma iniciativa do Grupo de Segurança do Trabalhador e Sustentabilidade Ambiental ligado à Pró-reitoria de Administração, impulsionada pela necessidade de se destinar esse resíduo que se acumulava em suas dependências, com a preocupação de atender padrões de sustentabilidade e cidadania. Implantado no Campus de Guaratinguetá da Unesp, em fase piloto. O PREEL recolhe computadores obsoletos que são destinados à seleção e avaliação da reutilização dos mesmos. Após essa etapa são feitos arranjos onde peças de diferentes computadores são combinadas para montar outros, que embora tenham baixa capacidade de processamento, serão de grande utilidade para instituições filantrópicas que desenvolvem e incentivam a inclusão digital. Após a montagem os computadores são doados a essas instituições. 3 - Resultados Foram recebidos cerca de 150 computadores e peças diversas, donde foram remanufaturados 50, com 35 doados. A segunda fase do projeto está sendo implantada, onde é contemplada a construção de um prédio sede para as atividades, o aumento do atendimento – unidades universitárias e comunidade local, e a inserção de pesquisa na área de gestão e reciclagem de resíduos eletroeletrônicos. 4 -Considerações finais A população brasileira está vivendo um momento de maior acesso aos equipamentos eletrônicos e bens de consumo duráveis, resultando em um grande aumento na geração de resíduos eletrônicos. Apenas mecanismos de destinação adequada não serão suficientes para essa demanda, logo, qualquer plano de gestão de resíduos que se preze tem como premissa evitar e/ou minimizar a geração dos mesmos. Sendo assim, não bastará legislação regulamentada, serão necessárias campanhas de orientação tanto no que diz respeito ao consume consciente quanto ao desenvolvimento de produtos ambientalmente amigável. Palavras Chave: reciclagem / eletroeletrônicos / eletrônicos / unesp

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67 Título: FORMAÇÃO DE AGENTES LOCAIS DE SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL PARA O CAMPUS “LUIZ DE QUEIROZ” Autor(a/es/as): Meira, A. M. ; Nogueira, C. L. ; Marques, P. E. M. Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: Objetivos Construir uma sociedade mais sustentável implica revisar padrões de consumo, estilo de vida e desenvolver pesquisas tecnológicas com menor impacto socioambiental. Para isso, é necessário formar agentes multiplicadores. A universidade, deve assim, contribuir para a formação da comunidade e desenvolver valores que melhorem o ambiente e a qualidade de vida. Apoiado pelo Programa USP Recicla, o trabalho visou criar metodologias para a formação de agentes de sustentabilidade que incorporem e contribuam com boas práticas dentro e fora da USP. Metodologias Existem no campus „Luiz de Queiroz“, 41 membros em 4 comissões internas do Programa USP Recicla, sua formação acontece através de encontros mensais, cujos temas abordam: gerenciamento de resíduos, criação de indicadores socioambientais, consumo, conseqüências das ações antrópicas e educação ambiental. Estimulou-se a percepção e reflexão sobre o impacto ambiental individual no campus através de dados gerados pelo Programa USP Recicla como: a quantidade de lixo produzido nas Unidades do campus, análise quali e quantitativa da disposição dos materiais recicláveis e desperdício de alimentos no Restaurante universitário. Foram aplicados questionários sobre participação nos encontros, dedicação aos projetos, dificuldades e principais avanços nos setores para avaliar a formação dos agentes e a melhoria socioambiental do campus. Resultados O questionário foi aplicado a 27 membros (55%) e, a partir disso, verificou-se que: - 64% apontaram a sobrecarga de atividades como principal motivo que dificulta a participação nos encontros; - a falta de estímulo por parte dos superiores hierárquicos foi considerada a principal dificuldade para implementar as práticas sugeridas pelo Programa USP Recicla (36%); - houve unanimidade de respostas positivas sobre a importância das atividades e objetivos estimulados pelo Programa. Os membros reconheceram sua importância para a realização e cumprimento das melhorias socioambientais pois contribuem na conscientização, orientam funcionários e incentivam práticas ambientais corretas. Conclusões A partir dos dados departamentais e da opinião dos membros, percebe-se que a atuação destes em seus locais de trabalho tem fundamental importância para os resultados, melhoria do Programa USP Recicla, gestão ambiental local, sensibilização da comunidade e contribuição para um campus mais sustentável dentro de um processo continuado de educação e monitoramento. Referências Bibliográficas SUDAN, D. C. et al. Dá pá virada: revirando o tema lixo. Vivências em educação ambiental e residues sólidos. Programa USP Recicla/Agência USP de inovação, 2007. 245p GRÜN, M. Ética e Educação Ambiental. A conexão necessária. 8ª Edição. Papirus Editora. 120p Palavras Chave: USP Recicla, multiplicadores, conscientização

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68 Título: UTILIZAÇÃO DE GEOTECNOLOGIA LIVRE NA ANÁLISE DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO: ESTUDO DE CASO REGIÃO DA GRANDE VITÓRIA Autor(a/es/as): Maria Lígia Chuerubim/ Benedita Aparecida da Silva Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: Este trabalho tem por objetivo à utilização de geotecnologias livres como o software Spring 5.1.8 (Sistema de Processamento de Informações Georreferenciadas), disponibilizado gratuitamente pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) direcionadas à análise de uso e ocupação do solo e impactos ambientais decorrentes. Nesta perspectiva, estabeleceu-se um procedimento prático para a análise da expansão urbana na região da grande Vitória, Espírito Santo, que contempla os municípios de Vitória, Serra, Vila Velha, Cariacica e Viana, através do processamento e classificação de imagens TM/Landsat (215/73, 215/74, 216/73, 216/74, 216/75), permitindo identificar, por exemplo, áreas de florestas e mangues de áreas devastadas ou em processo de devastação, bem como a expansão urbana na área de estudo, com base na elaboração de mapa temático. Os resultados mostram uma crescente dinâmica urbana na região de estudo e que regiões de preservação perma nente, como os mangues, têm sido ameaçadas em virtude do processo de ocupação desordenada dos grandes centros. A pesquisa conclui que a ferramenta Spring atende aos objetivos propostos à prática de estudos voltados às geociências e a educação ambiental na Instituição Federal do Espírito Santo (IFES), campus Vitória, promovendo a disseminação do conhecimento direcionado à gestão ambiental e práticas educacionais no Estado, incentivando o aluno a ser um agente transformador na dinâmica urbana e social no espaço em que vive. Palavras Chave: Geotecnologias livres, uso e ocupação do solo, educação ambiental.

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69 Título: PERCEPÇÃO DO ALUNO DE ENGENHARIA CIVIL DA UNINOVE SOBRE A IMPORTÂNCIA DE ABORDAGEM DE QUESTÕES AMBIENTAIS EM SUA FORMAÇÃO ACADÊMICA Autor(a/es/as): João Alexandre Paschoalin Filho, João Henrique Storopoli, Silvério Catureba da Silva Filho Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: A construção civil desempenha importante papel social e econômico, uma vez que contribui na redução do déficit habitacional, indispensável ao progresso. O crescimento deste setor tem causado significativo impacto ambiental, quer seja pela demanda por matéria prima ou pela geração de resíduos. Tal situação retrata um aspecto paradoxal, pois ao se promover a melhoria das condições urbanísticas também se promove o aumento da demanda por material prima natural e a geração de resíduos. Muitos cursos de Engenharia Civil ainda delegam importância secundária à discussão de aspectos ambientais e formas de sustentabilidade, dando maior importância a disciplinas tradicionais e especificamente tecnológicas. Para a condução desta pesquisa e obtenção dos resultados pretendidos confeccionaram-se questionários que foram distribuídos aos estudantes pertencentes às turmas ingressantes (1º semestre), turmas intermediárias (5º e 6º semestres) e turmas em etap a de conclusão de curso (9º e 10º semestres) pertencentes aos Campi Memorial da América Latina e Santo Amaro da Universidade Nove de Julho. Neste questionário foram introduzidas quinze questões de múltipla escolha que envolveram os seguintes itens: a) perfil sócio-econômico;b) local de trabalho ou estágio; c) percepção da importância de questões ambientais gerais;d) percepção da importância de questões ambientais específicas na área de engenharia civil; e) conhecimento de formas de manejo e reuso de insumos e resíduos de construção civil; g) importância da abordagem de questões ambientais na formação do engenheiro civil. Preliminarmente a aplicação do questionário foi realizado um pré-teste. Este consistiu na aplicação do questionário recém elaborado a uma população de estudantes escolhidos de forma aleatória, o que possibilitou a verificação da adequabilidade das questões elaboradas. Atualmente esta pesquisa encontra-se em desenvolvi mento, e, ao final desta será possível identificar a percepção dos alunos de Engenharia Civil da Uninove a respeito de questões que envolvam aspectos ambientais e de como estas poderão influenciar em sua formação acadêmica e vida profissional, além de contribuir com o meio acadêmico e técnico acerca da a importância de uma maior abordagem de questões ambientais e de sustentabilidade nas matrizes curriculares dos cursos de Engenharia Civil. Palavras Chave: sustentabilidade, engenharia civil, comunidade acadêmica

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70 Título: MORADIA ESTUDANTIL SUSTENTÁVEL Autor(a/es/as): Gabriel Cangemi Fratassi / Patrícia Cristina Silva Leme Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: A Moradia Estudantil do campus São Carlos da Universidade de São Paulo (USP) abriga cerca de 270 moradores em seus 5 blocos. Esse espaço de convívio de alunos permite que sejam realizadas várias atividades envolvendo educação ambiental e a sustentabilidade no local. O objetivo deste projeto é a incrementar o envolvimento dos moradores com a temática socioambiental. As ações são realizadas por um estudante de graduação sob coordenação de uma educadora ambiental do USP Recicla e as estratégias utilizadas abrangem a realização de oficinas, palestras, textos e cartazes, monitoramento da coleta seletiva, diagnósticos dos resíduos da Moradia, além do diálogo direto com os moradores. O projeto está em seu segundo ano de existência e alguns resultados alcançados são: a) participação crescente dos moradores na coleta seletiva já existente; b) participação dos moradores na pratica da compostagem e c) implantação de novas composteiras domésticas para os resíduos orgânicos da Moradia;. O projeto moradia sustentável é importante na universidade, pois promove a sustentabilidade de forma continua junto aos estudantes que ali residem. Bibliografia: SUDAN, D. C.; MEIRA, A. M.; ROSA, A. V.; LEME, P. C. S.; ROCHA, P. E. D. Da pá virada: revirando o tema lixo: vivências em educação ambiental e resíduos sólidos. São Paulo: Programa USP Recicla 2007. SUDAN, D.C.; FRONER, I. C. Tá na mão: Olhando os resíduos e repensando as práticas Gestão de resíduos no campus da USP de Ribeirão Preto. São Paulo: Programa USP Recicla 2009 Palavras Chave: Sustentabilidade, moradia estudantil, educação ambiental.

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71 Título: DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS EM UM RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DE RIBEIRÃO PRETO Autor(a/es/as): Carolina Albuquelque; Marta Neves Campanelli Marçal Vieira; Daniela Cássia Sudan; Rita Carla Lopes De Oliveira Ferreira Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo:Este trabalho faz parte de um projeto da FMRP em parceria com o Programa USP Recicla e a CCRP , o qual atua junto ao Restaurante do campus de Ribeirão Preto (REFA) apoiando práticas de qualidade de vida e minimização de resíduos. OBJETIVO: Este trabalho objetiva a coleta de dados dos resíduos gerados no REFA para elaboração de um programa continuado de educação junto aos servidores e usuários. MATERIAL E MÉTODOS: No período de 20/09/10 à 25/09/10 realizou-se o diagnóstico dos resíduos sólidos comuns e recicláveis gerados diariamente no REFA. Para coleta e análise dos dados, os resíduos foram classificados em rejeito ou reciclável. Os dados foram coletados com a colaboração dos funcionários do próprio REFA, após receberem orientação quanto à separação dos resíduos e pesagem dos mesmos. O número de comensais, por refeição, foi anotado. RESULTADOS: Análise Qualitativa: Orgânicos, sobras de alimentos, material destinado à coleta seletiva, baldes de suco e lata de óleo vazios foram qualificados como recicláveis. Dentre os recicláveis orgânicos a organização em sobra de pré-preparo (SP - alimentos estragados e partes consideradas não comestíveis), sobra limpa (SL - alimento processado e não distribuído), sobra suja (SS - alimento distribuído e não porcinado) e restos (R - alimento porcionado e não consumido). Os demais resíduos gerados, tal como papel oriundo de higiene íntima, ou embalagens sem potencial para reciclagem foram considerados rejeito. Análise Quantitativa: Em uma semana, após atender 14.570 comensais, o RU gerou 155,9Kg de rejeito, 208,3Kg de recicláveis não orgânicos e 3877,3Kg de recicláveis orgânicos (SP=25,8%; SL=27,7%, SS=4,2% e R=33,8%). CONCLUSÕES: Os dados aqui encontrados apontam que o controle sob a geração de resíduos sólidos em restaurantes universitários é de extrema valia. Portanto, a criação de um programa de redução de resíduos focalizado na diminuição dos resíduos orgânicos é essencial e uma vez que o REFA constitui-se em um espaço de atendimento e encontro cotidiano de um grande número de usuários, ele representa grande potencial de educação e difusão de boas práticas socioambientais. Palavras Chave: Diagnóstico de resíduos sólidos; restaurante universitário

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72 Título: “VIVÊNCIAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL ATUANDO JUNTO À COMUNIDADE PIRACICABANA E AO CAMPUS “LUIZ DE QUEIROZ” Autor(a/es/as): Costa, L.V.; Dias, P.H.; Khater,T. ; Vescovi,R. Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: 1. Objetivo O Projeto foi criado com o intuito de sensibilizar, mobilizar e estimular a comunidade interna e externa do campus “Luiz de Queiroz” quanto às problemáticas ambientais e adoção de práticas cotidianas sustentáveis. Utilizando-se os conceitos dos 3 R’s (reduzir, reutilizar e reciclar) com ênfase na revisão do consumo e estímulo ao reuso de materiais são desenvolvidas ações para valorização dos resíduos e formação de agentes multiplicadores deste conhecimento. As iniciativas visam incentivar os membros da comunidade a reutilizar os materiais, reduzindo o volume de resíduos destinados para aterros e evitando a aquisição desnecessária de materiais novos. 2. Metodologias O Projeto desenvolve oficinas e palestras como forma de despertar discussão e uso de tecnologias ambientalmente adequadas. Busca-se o desenvolvimento de habilidades manuais e técnicas para a otimização do uso dos recursos naturais, a minimização dos resíduos e o questionamento do atual modelo de consumo impulsionado pela revolução industrial e pela mudança de hábitos. São realizadas oficinas educativas com a temática ambiental, cujo público alvo é a comunidade interna e externa do campus. São desenvolvidas ainda apostilas e materiais didáticos para sistematizar o conteúdo abordado. 3. Resultados Durante o ano de 2010 na implementação do projeto foram atendidas cerca de 3.000 pessoas como especificado na tabela abaixo: Ações/Iniciativas Participantes Oficina de Fuxico 30 Oficina de papel reciclado 20 Palestra LBV: tema reciclagem 60 Total 2º semestre 2010 110 Oficina de Cestaria com jornal (CCIn) 15 Feira da Barganha 2500 Sábado Mania 180 Educar na Praça 200 Total 1º semestre de 2011 2.895 Total de atendimentos 3.005 As intervenções são realizadas nas dependências do campus “Luiz de Queiroz” e também em ambiente externo, como instituições, escolas públicas e particulares e espaços públicos. O público atendido e sua faixa etária variam entre crianças, adolescentes e adultos. Os participantes mostram-se motivados a utilizarem os métodos educativos e solicitam apoio como intervenções com freqüência. 4. Conclusão O projeto contribui para a missão do Programa USP Recicla, que é construir uma sociedade sustentável, através de ações voltadas à redução da geração de resíduos, conservação do meio ambiente, melhoria da qualidade de vida e formação de pessoas comprometidas com esse ideal. Percebe-se que este processo é contínuo e deve ser renovado periodicamente para criar ferramentas dinâmicas que incentivem a participação da comunidade Piracicabana e entorno, ampliando assim a conscientização da população frente às questões socioambientais. Palavras Chave: mudança de hábitos, minimização dos resíduos, sensibilizar, mobilizar e estimular

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73 Título: PRECILAR PARA NÃO RECICLAR Autor(a/es/as): DUTRA, Geraldo José Alves; GUALBERTO, André Ferrari; MACEDO, Carla Ribeiro; SESSA, Simone de Melo; MORAES, Deila da Silva Bareli de; TORRES, Rosemeri Gonçalves, FERRARI, Gláucia Maria Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: Entre vários problemas gerados pela humanidade ao longo de sua existência ressalta-se a geração de resíduos sólidos, o que comumente chamamos de lixo. De modo geral a contaminação do meio ambiente tem sido rotineira em virtude do descarte de forma errônea desses resíduos em lixões Brasil afora ou jogados a ermo no meio ambiente. Para o lixão do município de Alegre-ES, na Região do Caparaó Capixaba, são destinados 15.000 Kg de lixo/dia, mas, apenas 1.000 kg/dia é reciclado. Grande parte desse resíduo é composto por materiais plásticos e entre eles, significativa quantidade de copos descartáveis. O objetivo desse trabalho foi oportunizar que através da troca dos copos descartáveis por canecas duráveis individuais, aproximadamente 1.000 copos/dia deixaram de ser descartados no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo-Ifes – Campus de Alegre. Desta forma, todos os alunos e servidores do Campus foram envolvidos no processo de educação ambiental formal e não-formal, recebendo cada um, uma caneca durável individual. Reuniões e palestras foram ministradas aos alunos e pais de alunos, bem como aos servidores para socializar informações inerentes ao projeto. Utilizou-se das mídias falada e escrita para a disseminação de informações, bem como um painel de fotos com a realidade do lixão municipal. Observou-se, portanto, que o resultado do processo educativo é mais significativo à medida em que se prioriza o envolvimento dos alunos e servidores através do fornecimento de condições elementares às praticas de manejo e conservação do meio ambiente. Palavras Chave: consumo consciente, copos descartáveis, educação ambiental, canecas duráveis

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74 Título: ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS MAIS SUSTENTÁVEIS: DA TEORIA À PRÁTICA Autor(a/es/as): Raphael Francisco Torres Munhoz, Patricia Cristina Silva Leme , Maria Teresa do Prado Gambardella Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: Anualmente, no campus da USP São Carlos, são realizados diversos eventos acadêmicos de cunho técnico e científico. Entretanto, a organização e realização de eventos causam impactos socioambientais importantes e podem revelar o grau de preocupação da instituição promotora com a sustentabilidade. Os principais impactos estão associados ao material de divulgação, utensílios descartáveis para café/lanche, distribuição de kits e emissão de gases na mobilidade dos participantes. De modo geral, pode-se afirmar que a comunidade universitária e as comissões organizadoras, em particular, desconhecem os impactos gerados num evento e sua magnitude, assim como as maneiras de minimizá-los. Nesse contexto, esse projeto apresenta como objetivos: a) divulgar o tema organização de eventos mais sustentáveis na comunidade USP e na comunidade são-carlense; b) utilizar o “Guia prático para organização de eventos mais sustentáveis – campus USP de São Carlos”, acompanhar e auxiliar as comissões organizadoras dos eventos no campus que se propuserem a ser mais sustentáveis; c) promover atividades educativas para formação de pessoas com postura socioambiental pró-ativa, preparadas para planejamento e execução de eventos mais sustentáveis; Visando avaliar o projeto, são utilizados indicadores como o número de solicitações do material didático desenvolvido, inserção das orientações de eventos sustentáveis nos eventos da USP e a redução dos resíduos nos eventos promovidos na USP. Os resultados gerados neste trabalho contribuem para fundamentar novas discussões e decisões políticas que visem a adoção de medidas sustentáveis no âmbito de toda a universidade. No ano de 2011, pudemos acompanhar quatro eventos que manifestaram interesse em aplicar métodos sustentáveis na organização dos mesmos, sendo eles: SEMANTRON – Semana da Mecatrônica, SEA - Semana da Engenharia Ambiental, SIRS – Simpósio sobre Resíduos Sólidos e Seminário Internacional “Sustentabilidade na Universidade”. Obtemos uma mobilização da comunidade universitária na busca de alternativas para promoção de eventos mais sustentáveis. Desenvolvemos outros materiais educativos que instrumentalizam todos aqueles que organizam eventos, convertendo-se num material de referência nessa área. Palavras Chave: eventos, sustentabilidade, guia

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75 Título: VAMOS OLHAR A UFPI DE BOM JESUS AOS OLHOS DA SUSTENTABILIDADE? Autor(a/es/as): LESTINGE, Sandra/FREITAS, J.Vicente/LESTINGE, Daniel/JESUS FRANÇA, Luciano/REIS, Leandro/TEIXEIRA, Jordânia Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: Compreende-se a universidade como um locus absolutamente apropriado e efetivo para o ensino, pesquisa e extensão de processos formativos com vistas ao fomento de intervenções em prol da construção de sociedades sustentáveis. O foco deste trabalho é apresentar tanto um olhar crítico sobre as possibilidades e dificuldades em se implantar propostas inovadoras a partir de uma realidade e cultura nordestina secular, que reproduz o status quo, quanto relatar as intervenções socioambientais que são realizadas desde março de 2010 no campus Profa. Cinobelina Elvas, no município de Bom Jesus, no sul do estado do Piauí. A recente presença de uma universidade federal com cursos de agrárias e biológicas nesta região, conhecida histórica e culturalmente pela “pobreza e miséria trazida pela seca” e domínios político e econômico de poucas famílias, traz grandes expectativas aos docentes e discentes, que antevêem impactos positivos pelas possibilidades da região, mas ao mesmo tempo, certa decepção pelo vagar das decisões, por falta de políticas públicas estruturantes que vençam a “incerteza” que ainda paira sobre as tecnologias sociais, limpas, sustentáveis. Bom Jesus e municípios adjacentes estão encravados no semiárido, numa transição entre cerrado e caatinga (ecótono), com altos platôs e condições hídricas ímpares/privilegiadas, onde é possível, instrutivo e necessário inovar em: edificações, paisagismo, tratamento de água e esgotos, energia solar e eólica, destinação de resíduos de modo a proporcionar qualidade de vida e, principalmente conforto térmico à comunidade acadêmica. Assim, pensando no campus como um espaço para a práxis, constituiu-se o grupo de gestão ambiental (GGA) com os objetivos de difundir e promover a co-responsabilidade socioambiental entre alunos, professores e funcionários; e, pesquisar e implantar tecnologias para a produção de energia a partir dos resíduos gerados . Entre os resultados: criação de grupo de pesquisa no CNPq, blog, intervenção no restaurante universitário, oficinas de papel reciclado e embalagem para presente, confecção do regimento interno, participação em eventos regionais. Portanto, promove-se intervenções socioambientais pautadas pelos pressupostos da Educação Ambiental com ações intra campus no intuito de estimular a confiança e empoderar paulatinamente as comunidades do entorno, isto é, o campus sendo uma “vitrine” de possibilidades e de observação à sustentabilidade. Palavras Chave: Sustentabilidade universitária; Gestão ambiental; Educação ambiental; Intervenção socioambiental.

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EIXO TEMÁTICO: AMBIENTALIZAÇÃO CURRICULAR 76 Título: UM OLHAR SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA UNIVERSIDADE Autor(a/es/as): Edileuza Dias de Queiroz Tipo de trabalho: ensaio teórico - estudo desenvolvido teoricamente, que apresenta uma exposição formal, lógica e reflexiva e argumentação pertinente Resumo: A legislação brasileira, hoje, aponta para a ambientalização na Universidade, mas, deparamo-nos com vários obstáculos, dentre os quais estão: o tímido movimento no sentido de incorporar as questões socioambientais em suas estruturas curriculares e institucionais e a tradicional organização em departamentos, que supervaloriza a especificidade da área de conhecimento e reforça a cultura disciplinar, enfraquecendo as possibilidades interdisciplinares. Desta forma, é necessário que a questão socioambiental seja inserida efetivamente na cultura universitária. Isso pode ser confirmado por diversos estudos, como por exemplo, pelo “Mapeamento da Educação Ambiental em Instituições Brasileiras de Educação Superior: elementos para discussão sobre políticas públicas”, realizado pela Rede Universitária de Programas de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis – RUPEA – no ano de 2005. Segundo Chao e Pernambuco (2010), para conquistar legitimidade perante a comunidade acadêmica, uma política nacional de ambientalização deve ser flexível, a fim de que possa contemplar a diversidade dos contextos institucionais e assegurar o direito à autonomia das instituições e dos cursos. Sabemos que as mudanças dos grupos dirigentes e também os interesses políticos conjunturais têm causado diversas descontinuidades na inserção dessas questões socioambientais. Superar tais interrupções passa pela institucionalização das práticas e pela constituição de uma cultura que permitam aos agentes sociais se reorganizar para defenderem os interesses de uma transformação social diante dos interesses econômicos. Nesse sentido, refletir sobre a articulação Universidade/Educação Ambiental remete à necessidade de definir novas estratégias de intervenção, de continuidade de projetos, de evolução de pesquisas e políticas públicas, para que se possa subsidiar e estabelecer novos critérios de inserção e efetividade da dimensão socioambiental. A história do surgimento e expansão da Universidade no Brasil já é um fator de conflitos que dificulta a inserção e a concretização das ações socioambientais no contexto da academia, pois, o ensino superior difundiu-se paralelamente à implantação da indústria no país, e a industrialização está diretamente associada à degradação ambiental. A partir disso, já observamos que tanto o diálogo entre desenvolvimento científico e sustentabilidade, quanto a efetivação de políticas públicas para a concretização de ações de ambientalização do espaço acadêmico são questões complexas. Palavras Chave: Educação Ambiental; Universidade; Entraves

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77 Título: O CAMINHO POR MEIO DA SENSIBILIZAÇÃO Autor(a/es/as): Lúcia Maria De Farias -Comitê De Sustentabilidade Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: Sustentabilidade no ICESP Desde o início, partindo da sua estrutura física, o ICESP tem inserido em seu DNA a sustentabilidade, acreditando que por meio da educação e das práticas de sustentabilidade é que se pode assegurar o futuro de todos. Em Maio de 2009, sentindo a necessidade de ter controle ambiental, social e financeiro em toda sua estrutura, foi criada a Comissão de Sustentabilidade do ICESP, tendo como objetivo otimizar ações para evitar desperdiçio e criar ferramentas para melhor aproveitamento dos recursos existentes, humanos e estruturais. Dentre as ações realizadas pelo Comitê durante esse período, estão: - “A Semana da Sustentabilidade” (2009): voltada exclusivamente para os colaboradores como primeiro passo para criar uma cultura sustentável em todo instituto, foram apresentadas várias palestras abordando temas atuais como economia de água, energia papel, reciclagem e relacionamentos sustentáveis - Distribuição de squeeze para os colaboradores - Instalação de arejadores de águas em torneiras - Prontuário Eletrônico: redução de impressão de papel e consumo de Energia - Projetos de Satisfação do Cliente - Criação do selo de sustentabilidade do ICESP: objetivo de dar identidade ao tema. - Programa de gestão de resíduos: controlar, monitorar e reduzir a geração de resíduos e seus impactos ambientais, garantindo, assim, a prática da destinação correta de resíduos - Consolidação de cultura organizacional - Bicicletário: reduzir a emissão de gás carbono no meio ambiente e promover a prevenção a saúde junto ao nosso colaborador. Planos de Ação de Sensibilização – 2012. Embora comprometida em abordar a ampla gama de questões relativas à sustentabilidade, a Comissão de Sustentabilidade reconhece a importância de definir prioridades claras para focar seus esforços e estabelecer objetivos de desempenho mensuráveis. No ano de 2012, o Comitê definiu, como parte de suas ações prioritárias, a sensibilização em três grandes categorias: nossos Colaboradores ,nossas Operações, o Instituto no nosso mundo. Estas atividades ajudam ao Instituto no estabelecimento de uma linguagem comum, ou seja, que tenha clareza dos conceitos de responsabilidade social , ambiental e econômica corretos, independente do nível hierárquico, da escolaridade ou da área que pertencem. Abordagem de temas ligados a sustentabilidade em: Workshops Atividade bimestral com instituto de desenvolver em nosso colaborador uma cultural sustentável, treinando os mesmo para serem multiplicadores desta cultura dentro do nosso instituto, são abordados vários temas relacionados a sustentabilidade tendo sempre com o foco principal as relações sustentáveis dentro do ambiente de trabalho.. Oficina Sustentável Atividade mensal sua principal característica e desenvolver em nosso colaborador uma visão mais ampla da necessidade do reutilizar para preservar o meio ambiente, nestas oficinas o colaborador trabalham com o material reciclado do hospital transformando em objetos uteis para o dia a dia. Treinamentos PGRSS Atividade mensal que tem como principal objetivo conscientizar o nosso colaborador da importância do descarte correto de nossos resíduos, minimizando a produção de resíduos e proporcionando aos resíduos gerados um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos colaboradores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio. Palestras Atividade semestral tem como l objetivo atualizar o nosso colaborador sobre as ações que estão sendo realizadas a nível mundial. Dia da família Atividade mensal com objetivo e integrar cada vez os familiares do colaborador no contexto do ambiente de trabalho, tornando a relação família e trabalho mais sustentável. Palavras Chave: sustentabilidade

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78 Título: EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE: UMA PROPOSTA DE AMBIENTALIZAÇÃO CURRICULAR NOS CURSOS DE LICENCIATURA E NA FORMAÇÃO PARA EDUCAÇÃO BÁSICA Autor(a/es/as): Antonio Fernando Silveira Guerra e Mara Lúcia Figueiredo Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo: Esta pesquisa, vinculada ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação Ambiental (PPGEA) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) é realizada, desde abril de 2011, no âmbito do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) dessa Universidade. Tem como objetivo contribuir com o processo de ambientalização curricular nos cursos de licenciatura e na formação continuada de professores da Educação Básica, por meio da utilização de um material pedagógico em suporte multimidiático - CD-ROM (GUERRA e FIGUEIREDO, 2011). Esse material busca atender à necessidade de informação ambiental de qualidade, a demanda por conhecimentos e formação inicial e continuada, voltadas à transversalidade da temática da sustentabilidade. Nele, essa temática é desenvolvida a partir de Temas Geradores, constituídos por sequências didáticas com atividades e sugestões. A abordagem metodológica tem como base a pesquisa-ação participante (THI OLLENT, 2008) e consiste na realização de oficinas pedagógicas com bolsistas do PIBID (47 licenciandos de nove cursos e 16 professores da Educação Básica) sobre o tema e a validação do CD-ROM em sete escolas da rede pública de ensino de Rio Grande (RS). Esse processo-projeto consiste no planejamento, aplicação e avaliação de sequências didáticas de seis temas geradores presentes no CD-ROM. A avaliação é permanente por meio da observação participante, aplicação de questionários, entrevistas, fichas de avaliação dos temas geradores, e análise das narrativas a respeito da aplicação e validação do material nas escolas. A análise das narrativas tem como base a Análise Textual Discursiva (MORAES e GALIAZZI, 2011). A relevância da pesquisa se justifica pela integração Pós-Graduação, Graduação e Educação Básica e geração de subsídios às políticas públicas de formação em Educação e Educação Ambiental, ampliando a inserção socia l da universidade, bem como a qualificação dos futuros docentes e a atualização dos professores que atuam na Educação Básica. GUERRA, A. F. S.; FIGUEIREDO, M. L. (Orgs.) Educação Ambiental e sustentabilidade: atividades e materiais pedagógicos. Itajaí: CNPq/Univali, 2011, v. 2. CD-ROM. MORAES, R.; GALIAZZI, M. C. Análise Textual Discursiva. 2. ed.. Ijuí: Editora da UNIJUÍ, 2011. THIOLLENT, M.. Metodologia da pesquisa-ação. 16. ed. São Paulo/ SP: Cortez, 2008. Palavras-chave: Sustentabilidade, Ambientalização Curricular, Material Pedagógico, Educação Ambiental, Formação Inicial e Continuada. Palavras Chave: Sustentabilidade, Ambientalização Curricular, Material Pedagógico, Educação Ambiental, Formação Inicial e Continuada.

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79 Título: O JOGO DA SUSTENTABILIDADE: UM INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO PROCESSO DE AMBIENTALIZAÇÃO CURRICULAR Autor(a/es/as): Mara Lúcia Figueiredo e Antonio Fernando Silveira Guerra Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo:Este trabalho apresenta resultados preliminares da aplicação do Jogo da Sustentabilidade, realizada no âmbito da pesquisa de estágio pós-doutoral vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). A referida pesquisa tem como objetivo contribuir com o processo de ambientalização curricular nos cursos de licenciatura e na formação continuada de professores da Educação Básica, por meio da utilização de um material pedagógico em suporte multimidiático - CD-ROM (GUERRA e FIGUEIREDO, 2011). Esse material busca atender à necessidade de informação ambiental de qualidade, a demanda por conhecimentos e formação inicial e continuada, voltadas à transversalidade da temática da sustentabilidade. Nele, essa temática é desenvolvida a partir de Temas Geradores, constituídos por sequências didáticas. O Jogo da Sustentabilidade é uma dessas sequências. Ele propicia a discussão da ambiguidade do s conceitos de sustentabilidade, desenvolvimento sustentável e sociedades sustentáveis. É uma proposta pedagógica para o levantamento destas concepções e para introdução de conceitos sobre Sustentabilidade, em suas diferentes dimensões. A abordagem metodológica teve como base a pesquisa-ação participante (THIOLLENT, 2008) e consistiu na realização de rodas de formação em três oficinas com bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID, nas quais o Jogo foi utilizado como estratégia pedagógica. A análise tem como base a Análise Textual Discursiva (MORAES e GALIAZZI, 2011). Os dados preliminares nos levam a acreditar que esse Jogo pode ser um importante instrumento de Educação Ambiental, no auxilio do processo de ambientalização curricular à medida que licenciandos e professores da Educação Básica são levados à reflexão sobre representações e modos diferentes de se pensar a Universidade e as escolas da rede p ública de ensino e, com isso,ressignificar valores e atitudes na promoção de ações efetivas, individuais ou na própria comunidade, para mitigar ou resolver conflitos relacionados à sustentabilidade socioambiental. GUERRA, A. F. S.; FIGUEIREDO, M. L. (Orgs.) Educação Ambiental e sustentabilidade: atividades e materiais pedagógicos. Itajaí: CNPq/Univali, 2011, v. 2. CD-ROM. MORAES, R.; GALIAZZI, M. C. Análise Textual Discursiva. 2. ed.. Ijuí: Editora da UNIJUÍ, 2011. THIOLLENT, M.. Metodologia da pesquisa-ação. 16. ed. São Paulo/ SP: Cortez, 2008. Palavras Chave: Sustentabilidade, Educação Ambiental, sequência didática , ambientalização curricular, formação Inicial e continuada.

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80 Título: ENRAIZAMENTO DO PLANO DIRETOR SOCIOAMBIENTAL DO CAMPUS “LUIZ DE QUEIROZ” Autor(a/es/as): BUENO Jr, Marcilio Antonio; SILVA, Amanda Jessica¹; CARAMEZ, Renata Bergamo Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: Resumo: Como parte fundamental do processo de implementação do Plano Diretor Socioambiental Participativo do Campus “Luiz de Queiroz”, a Secretaria Executiva do Plano Diretor em conjunto com diversos laboratórios, projetos, grupos de estágio e agentes da comunidade local estão participando da elaboração de um Programa Universitário de Educação Ambiental para o Campus “Luiz de Queiroz” - PUEA. O programa tem por objetivo apontar ferramentas para incorporar a Educação Ambiental (EA) em todas as linhas de ação do campus, promovendo uma ambientalização do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão praticada cotidianamente na instituição. Desde o início de sua idealização, grupo de articulação, formado por pessoas envolvidas com as questões socioambientais do campus e responsável pela coordenação da elaboração do programa, buscou incentivar toda a comunidade a contribuir com a construção do PUEA, de forma a atender às necessidades e às dificuldades de entendimento, planejamento e implantação do mesmo. Entre os anos de 2009 e 2010, houve a formação de grupos de trabalho que delinearam as diretrizes para formação do esboço do documento. Hoje nossos esforços concentram-se na difusão desse documento através da participação em reuniões setoriais e através do envio do documento e questionários sobre o mesmo às instâncias competentes ligadas a cada uma das diretrizes. Como exemplo disso, a diretriz de Ambientalização de Ensino/Aprendizagem e os questionários foram encaminhados à Comissão de Graduação, Comissões de Coordenação dos Cursos de Graduação, docentes, representantes discentes, departamento e centros acadêmicos, que estão discutindo a viabilidade das propostas no âmbito do ensino. Através das diversas contribuições realizadas durante o decorrer deste ano, o documento do PUEA tem se modificado, suprindo a carência de alguns, excluindo e complementando algumas partes, conforme sugestões. Espera-se que ao longo do projeto alcancemos melhores aceitações e compreensões da comunidade do campus assim como sua sensibilização e mobilização para o envolvimento com o Plano Diretor e a implantação do PUEA. Palavras-chave: educação ambiental, universidades, ambientalização, participação. Palavras Chave: não consta.

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81 Título: A EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE NOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO: PRÁTICA E PERSPECTIVAS PROFISSIONAIS Autor(a/es/as): Jacques Demajorovic, Hélio Cesar Oliveira da Silva, Renato Arnaldo Tagnin, Silvia Ferreira Mac Dowell, Bruna Monteiro Augusto Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo:Inserir a educação para a sustentabilidade nos currículos formais tem se mostrado uma tarefa complexa nos mais diferentes campos de conhecimento. Isto se evidencia, particularmente, quando se pensa nas estruturas dos currículos tradicionais dos cursos de administração. Este artigo objetiva identificar os desafios para a integração da sustentabilidade em cursos de administração e como este conhecimento influencia a trajetória profissional de egressos de um curso de Administração, com Linha de Formação Específica em Gestão Ambiental. Os procedimentos metodológicos envolveram o envio de um questionário para os egressos da primeira turma formada no curso analisado, focando sua percepção do impacto da formação na trajetória profissional e realização grupo focal. Os resultados mostram que os alunos reconhecem as práticas interdisciplinares como elementos centrais em seu processo de formação, contribuindo para o desenvolvimento de competências profissio nais para um administrador com responsabilidade socioambiental. Outro aspecto que merece destaque é a análise dos egressos de que o mercado continua a entender os desafios da sustentabilidade como um problema de caráter prioritariamente tecnológico, em detrimento das competências em gestão, levando a uma valorização de engenheiros e tecnólogos para atuar no campo da sustentabilidade. Bibliografia citada BECK, U. Risk society: towards a new modernity. London: Sage, 1992. FAZENDA, A. C. I. Formação de professores: dimensão interdisciplinar. Revista Brasileira de formação de professores. São Paulo, v. 1, n. 1, p.103-109, Mai. 2009. HABERMAS, J. Toward a rational society: student protest, science and politics. Boston: Beacon Press, 1971. LEFF, E. Saber Ambiental. Petrópolis: Ed. Vozes, 5ª Ed., 2007. MORGADO, R. P.; MELLO, N. A. de. Cursos de Graduação em Gestão Ambiental: Apontamentos para o Debate. In: ENCONTRO NACIONAL SOBRE GESTÃO EMPRESARIAL E MEIO AMBIENTE – ENGEMA, 12, 01. São Paulo. Anais. São Paulo, 2010. CD-ROM. MORIN, E. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007. SPRINGETT, D. Education for sustainability in the business studies curriculum: a call for critical agenda. Business Strategy and the environement. n. 14, p.146-159, 2005. WU, Y.C. J.; HUANG, S.; KUO, L.; WU, W. H. Management education for sustainability: a Web-based content analysis. Academy Management Learning Education. v. 9, n. 3, p. 520-531, 2010. Palavras Chave: Interdisciplinaridade, sustentabilidade, educação e administração

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82 Título: A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA ALCIDES MARQUES. Autor(a/es/as): LETICIA FERREIRA PORTO Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo: Destaca-se neste estudo a educação ambiental e sua configuração, tendo como ponto de partida o projeto político pedagógico de uma escola de ensino fundamental a Escola Estadual DR. Alcides Marques. As reflexões sobre o projeto político pedagógico nos permitem ter, uma definição clara do tipo de escola que os alunos estão tendo, bem como do acesso e dos fins que a mesma visa alcançar. Além da definição do aluno cidadão que a escola pretende formar, da avaliação das condições de viabilidade dessa escola com definição de etapas e meios pelos quais se concretiza os temas relacionados à educação ambiental a partir do PPP e as questões que o envolve é possível visualizar a educação ambiental nesta escola. Assim o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) cujo órgão financiador é o CAPES, nesta realidade escolar vem possibilitar discutir o PPP e visualizar as possibilidades de efetivação da educação ambiental neste contexto Palavras Chave: PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO, EDUCAÇÃO AMBIENTAL, CONTEXTO ESCOLAR

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83 Título: SEMENTINHA SUSTENTÁVEL Autor(a/es/as): Jonas dos Santos; Leonardo Terra Messias; Ilma Souza de Ávila; Larissa Lima Nascimento Costa Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica) Resumo: A presente pesquisa reflete sobre as ações e atividades da sustentabilidade ambiental em que os alunos concretizaram, na escola, para uma geração futura comprometida, buscando assim a interação desses com os diferentes gêneros textuais, compreendendo o papel de cidadão com o ambiente. Promover a conscientização ambiental em crianças de 05 a 07 anos, através de metodologias alternativas visando à interação/integração e a ação solidária do sujeito imerso no ambiente em que faz parte. Sendo possível trabalhar com leituras de histórias, desenhos, sites educacionais e atividades práticas de sensibilização e de aprendizados sequenciais. Tendo como exemplo de atividade a leitura da história “O peixe e sua casinha!”, onde seqüencialmente os alunos deslocaram-se para o espaço interno da escola para coletar/separar resíduos sólidos, após trabalhou-se textos imagéticos sobre a temática e, ainda, realizaram atividades em sites educacionais, com interação apropriada à idade do grupo. Por fim, esse trabalho mostrou o entusiasmo nas ações, além de mobilizar a diminuição da quantidade de resíduos; atitudes para o consumo controlado de água, também percebidas; valores educadamente corretos foram acentuados na turma em que trabalhamos tais sessões de aprendizado sequencial. Bibliografias citadas: CORNELL, Josefh. A Alegria de aprender com a natureza. São Paulo: Senac, 1997; DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e prática. São Paulo: Gaia, 1992; e SATO, M.; DOS SANTOS, J. ¿Cuál Educación Ambiental? Revista de Educación em Biología, Asociación de Docentes de Biología de la Argentina, v. 1, n. 2, 1998. Palavras Chave: educação, conscientização, sustentabilidade, valores, aprendizado sequencial

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84 Título: A FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM TIMOR-LESTE E OS DESAFIOS PARA UMA AMBIENTALIZAÇÃO DO CURRICULO Autor(a/es/as): Benedita Aparecida da Silva Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento Resumo: Ao abordar o estudo e o ensino de uma língua, Geraldi (2002) tomando por referência o pensamento bakhtiniano nos lembra que a língua não é apenas produto da história dos seus usos e dos espaços sociais destes usos, mas é também uma condição da história presente. Portanto uma língua nunca pode ser estudada ou ensinada como produto pronto em si mesmo. Este trabalho tem por objetivo relatar uma experiência de ambientalização curricular vivenciada no âmbito das atividades de cooperação internacional da CAPES, especificamente, participando do Programa de Capacitação de Docente e Ensino da Língua Portuguesa no Timor-Leste. A experiência se deu a partir de uma solicitação para que eu ofertasse a disciplina Educação Ambiental para aluno(a)s do 3° período do curso Formação de Professores para as Séries Iniciais, na faculdade de Ciências da Educação da UNTL, única Universidade pública e oficialmente credenciada em Timor-Leste. A demanda implico u em planejar e implementar a disciplina a partir de um marco zero. Não havia naquele momento, nenhum dispositivo legal e/ou regulador da universidade, e nem do MEC daquele país, disciplinando os princípios norteadores a serem seguidos. Sua oferta ocorreu no período de outubro de 2008 a fevereiro de 2009, para uma turma de 35 alunos concluintes, em um total de 38 ingressantes. Estruturei a disciplina com base na proposta de Educação Ambiental transformadora e emancipatória (LAYRARGUES, 2004), utilizei variadas estratégias didáticas pedagógicas, buscando a prática do agir comunicativo proposto por Habermas (HABERMAS, trad. ARAGÃO, 2002). Textos de autores brasileiros, especialmente Sato (2005), disponibilizada na rede mundial de computadores, foram utilizados como subsídios. Se por um lado, os resultados foram positivos, por outro, cabem reflexões que se somam àquelas apontadas em Cabasset-Semedo & Durand (2009), sobretudo o questionamento, terá o povo de Timor-Leste êxito em construir uma identidade nacional e um projeto coletivo de sociedade, mantendo-se tão dependente, e sem mecanismos de monitoração e controle da chamada ajuda externa, incluindo os espaços estratégicos como a ambientalização curricular? Bibliografia CABASSET-SEMEDO, C.; DURAND, F (ed). East-Timor: how to build a new nation in Southeast Asia in 21st century?. IRASEC, paper n° 9, 2009. GERALDI, J.W. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação.Campinas, SP.: Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil, 1996 (Coleção Leituras no Brasil) HABERMAS, J. Agir comunicativo e razão destranscendentalizada/Jurgen Habermas: tradução Lucia Aragão; revisão Daniel Camarinha da Silva. Rio de Janeiro: tempo Brasileiro. 2002 LAYRARGUES, P.P. (coord.). Identidades da educação ambiental brasileira/Ministério do Meio Ambiente. Diretoria de Educação Ambiental. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004. SATO,M. Formação em educação ambiental – da escola à comunidade. In COEA/MEC (org) Panorama da Educação Ambiental no Brasil. Brasília: MEC, março de 2005, 5-13. Palavras Chave: Ambientalização curricular; formação de professores; UNTL; Timor-Leste