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RESUMOS APROVADOS ANPAE/RJ EIXO 2: GESTÃO DA EDUCAÇÃO 1. DA ADMINISTRAÇÃO À GESTÃO DA EDUCAÇÃO: NOVOS CONCEITOS PARA UMA NOVA QUALIDADE Marcelo Maia Vinagre Mocarzel 1 Resumo: A qualidade de uma escola ou sistema educacional depende diretamente da qualidade de sua gestão. Portanto, investigar a qualidade pressupõe uma discussão sobre o papel do gestor. Este artigo tem por objetivo investigar a transição do conceito de administração para gestão na educação, com base, sobretudo, nas ideias de Lück (2001) e Hora (2009), buscando entender os novos papéis que o gestor precisa abarcar no desempenho de suas funções, ao articular educação, administração e política. O conceito clássico de administração, baseado nas contribuições de teóricos como Taylor e Fayol, vem perdendo força nos dias de hoje. Por mais que sua presença ainda seja notável, um novo conceito vem ganhando força e preenchendo as lacunas deixadas pela 1 Doutorando em Comunicação Social pela PUC-Rio. Mestre em Educação pela UFF. Pedagogo e Publicitário. Membro do NUGEPPE/UFF.

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RESUMOS APROVADOS ANPAE/RJ

EIXO 2: GESTÃO DA EDUCAÇÃO

1. DA ADMINISTRAÇÃO À GESTÃO DA EDUCAÇÃO: NOVOS

CONCEITOS PARA UMA NOVA QUALIDADE

Marcelo Maia Vinagre Mocarzel1

Resumo: A qualidade de uma escola ou sistema educacional depende diretamente da

qualidade de sua gestão. Portanto, investigar a qualidade pressupõe uma discussão sobre

o papel do gestor. Este artigo tem por objetivo investigar a transição do conceito de

administração para gestão na educação, com base, sobretudo, nas ideias de Lück (2001)

e Hora (2009), buscando entender os novos papéis que o gestor precisa abarcar no

desempenho de suas funções, ao articular educação, administração e política. O conceito

clássico de administração, baseado nas contribuições de teóricos como Taylor e Fayol,

vem perdendo força nos dias de hoje. Por mais que sua presença ainda seja notável, um

novo conceito vem ganhando força e preenchendo as lacunas deixadas pela

1 Doutorando em Comunicação Social pela PUC-Rio. Mestre em Educação pela UFF. Pedagogo e

Publicitário. Membro do NUGEPPE/UFF.

administração: a gestão. A gestão não se propõe a negar a administração, mas a

conduzir novos desdobramentos para a mesma; seria uma espécie de revisão, de

reorganização de preceitos básicos. Por mais que para alguns a mudança não seja tão

perceptível, autores como Lück e Hora trazem-na como a chegada de um novo

paradigma, descentralizado, socializado, um antigo jogo com novas regras. O conceito

de gestão busca trazer o ambiente democrático como pano de fundo, revisitando as

bases da administração, mas agregando novos elementos a ela. Os mecanismos de

controle vêm perdendo força e a inovação é a nova palavra-chave para as organizações.

O papel da gestão é fundamental na constituição de um projeto de qualidade

educacional, seja ele de que natureza for. O gestor (seja o diretor da unidade escolar ou

o responsável pela área pedagógica) precisa ter ciência de seu papel neste processo de

busca da qualidade do ensino. A gestão deve compreender aspectos administrativos e

pedagógicos. Pensar nestas instâncias isoladamente, sem a teia que deve tecer um

trabalho em equipe é caminho para um controle autoritário, uma gestão monolítica e

autocrática. O gestor deve buscar, em nome da qualidade que se pretende, enxergar as

idiossincrasias do cotidiano e relacioná-las com questões maiores, de interesse coletivo,

em nome de um bem maior para os atores do processo educacional.

2. A ESCOLA PRISIONAL, COMO ESPAÇO DE RESISTÊNCIA E

EMANCIPAÇÃO: UM DESAFIO PARA UMA GESTÃO

DEMOCRÁTICA.

Claudia de Jesus Meira

Universidade Federal Fluminense - UFF

[email protected]

RESUMO: Este trabalho tem como objetivo, refletir sobre a gestão democrática da

escola em espaço de privação de liberdade, onde discutiremos o caso do Colégio

Estadual de Ensino Supletivo Anacleto de Medeiros, situado no interior da Unidade

Prisional Evaristo de Moraes, também conhecido como “Galpão da Quinta”, devido sua

localização, ao lado da Quinta da Boa Vista, no bairro de São Cristóvão, na cidade do

Rio de Janeiro - RJ. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é marcada por lutas e

conquistas no que tange às políticas públicas que garantam acessibilidade, permanência

e qualidade à seus sujeitos, conforme suas demandas. A formalização do espaço

educacional em contexto de privação de liberdade, é uma das conquistas das EJA.

Conquista esta, prevista por normas internacionais e na legislação nacional e estadual.

Apesar de todos esses avanços, a educação escolar ainda é considerada “algo” estranho

ao sistema carcerário, o que não dizer de uma educação que conduza a emancipação e

autonomia do sujeito. Torna-se estranha inclusive para o sujeito que dela demanda, já

que sua realidade é marcada por medidas disciplinares de anulação completa do sujeito

e na primazia da dominação e de controle da massa encarcerada. Partindo destas

primícias, este trabalho vem refletir, sobre o papel da escola democrática e prisional,

como um loccus de resistência ao sistema, onde os antagônicos se confrontam, na

formação ou devolução do protagonismo ao discente; estigmatizado pelo senso comum,

como um não-cidadão, privado de direitos. Daí o desafio de administrar uma tensão

constante e conquistar um espaço que não é mais unicamente físico, mas político e

social, no interior de uma unidade prisional, com todas as suas características e mazelas

com o olhar focado na formação e reinserção deste sujeito na sociedade de forma

autônoma e igualitária.

Palavras-chave: Gestão democrática, EJA, Escola Prisional.

3. GESTÃO DA EDUCAÇÃO

BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO ESCOLAR NA REDE ESTADUAL DO RIO DE

JANEIRO

Sandra Regina de Holanda Mariano – UFF - [email protected]

Fabiane da Costa e Silva – UFF - [email protected]

Resumo: A promulgação da Constituição de 1988 representou uma grande conquista

para a educação no Brasil, na medida em que a assegurou como um direito social. Por

esta perspectiva, a educação de qualidade é tida como uma forma de reduzir as

desigualdades sociais e capaz de alavancar a construção de uma sociedade mais justa e

inclusiva. Pesquisas internacionais na área da educação apontam que são dois os fatores

que mais impactam na aprendizagem dos alunos: a qualidade do corpo docente e da

gestão da escola. Desta forma, é possível afirmar que a gestão das unidades escolares é

fator crítico para a oferta de um ensino básico de qualidade. Neste contexto, o objetivo

deste artigo é apresentar depoimentos de diretores de escolas da rede estadual do Rio de

Janeiro, cujos alunos vêm alcançando bons resultados de aprendizagem nas avaliações

externas, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e o Sistema

de Avaliação Bimestral do Processo de Ensino e Aprendizagem nas Escolas

(SAERJINHO). Ressalta-se que em 2011, o Estado do Rio de Janeiro adotou a

metodologia Gestão Integrada da Escola (GIDE) e implementou mecanismos de

avaliação de aprendizagem. Ambos impactaram sobremaneira o modelo de gestão das

escolas. Sendo assim, é interessante conhecer as narrativas sobre as práticas de gestão

escolar de dez (10) diretores de distintas escola da referida rede. Práticas, estas, que vêm

contribuindo para a obtenção de melhoria nos resultados de aprendizagem dos alunos

em suas respectivas escolas. Os dados apresentados foram coletados no Fórum de

Gestão e Liderança Escolar, promovido pela Secretaria Estadual de Educação do Rio de

Janeiro (SEEDUC) em dezembro de 2013. O objetivo do evento foi disseminar as boas

práticas de gestão escolar entre os diretores da rede. Com base na análise de conteúdo,

identificam-se convergências, similaridades e divergências nos relatos dos diretores. A

análise dos relatos é feita à luz de pesquisas internacionais, que versam sobre gestão e

liderança em escolas de sucesso. Nos dez (10) relatos apresentados, observou-se que,

independente do contexto em que está inserida a escola e a prática relatada, é

preponderante o papel das avaliações de desempenho dos alunos como elemento de

referência para a implementação das boas práticas de gestão. Essa observação converge

para os achados das pesquisas internacionais, que afirmam que a avaliação de

desempenho na escola reflete positivamente no ambiente escolar e na aprendizagem dos

alunos, possibilitando a oferta de uma educação de qualidade.

Palavras-chaves: diretores de escola, boas práticas, gestão escolar.

4. O PAPEL DOS PROFESSORES NA CONSTRUÇÃO DA ESCOLA

DEMOCRÁTICA: COMO PASSAR DA TEORIA À PRÁTICA?

Flavia Coutinho Ferreira Sampaio

Universidade Federal Fluminense

Email: [email protected]

Resumo: Este artigo tem como objetivo discorrer sobre alguns conceitos de democracia

para, posteriormente, relacioná-los à gestão democrática nas escolas públicas brasileiras.

A partir do que se entende por uma sociedade democrática, refletir-se-á sobre como os

professores podem contribuir para a realização de um espaço democrático no qual se

valorize a formação de sujeitos autônomos capazes de participar das decisões,

inicialmente, de sua própria instituição escolar e, posteriormente, de seu bairro, sua

cidade e seu país. Com o crescimento de políticas públicas neoliberais no Brasil, nota-se

que a escola, nos últimos anos, tem buscado, cada vez mais, atender a interesses

mercadológicos, valorizando conceitos como os de eficiência e excelência na formação

de cidadãos que se adaptem ao mundo do trabalho. Tais políticas neoliberais, ao se

apropriarem de conceitos como o de autonomia, por exemplo, recontextualizam os

mesmos para usá-los em seu favor. Sob o discurso da autonomia, é possível perceber,

em muitos casos, um descompromisso dos governos com a escola pública que muitas

vezes precisa adequar-se à lógica de mercado para manter-se em condições mínimas de

infra-estrutura. Porém, a realidade das escolas brasileiras é bastante heterogênea e,

dentro deste contexto, pode-se encontrar diferentes experiências de gestões que, apesar

dos obstáculos, se demonstram compromissadas com um cotidiano de vivências

democráticas. Partindo do pressuposto que a democracia é um processo, um conjunto de

práticas cotidianas, este texto pretende refletir sobre a forma como os professores

podem influenciar na realização de uma escola mais democrática através de sua

participação ativa em difentes questões, tais como: eleições para diretor, avaliação,

currículo e, sobretudo, ajudando os alunos na construção de um pensamento crítico e

questionador indispensável à realização de práticas democráticas diárias que

possibilitarão a construção de uma sociedade mais justa.

Palavras-chave: democracia; gestão escolar; escola pública; política e educação.

5. GESTÃO ESCOLAR: COMO ACONTECE A ESCOLHA DO GESTOR

ESCOLAR NA CIDADE DE PARINTINS

Autora: Juliana Cativo Dos Santos – UFAM E-mail: [email protected].

Orientador: José Luiz Pereira da Fonseca – UFAM E-

mail:[email protected].

GEPEAM - Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação no Ambiente Amazônico-

UFAM

Agência de Fomento: FAPEAM

Resumo: O projeto “Como acontece à escolha do gestor na cidade de Parintins”, tem

por objetivo compreender e tornar público como vem ocorrendo a escolha do gestor em

nossa cidade.Como procedimento metodológico está sendo utilizado à abordagem

qualitativa e quantitativa, e a pesquisa bibliográfica e documental pela riqueza de

informações apresentadas pelos livros e documentos e fontes históricas. Neste trabalho

de iniciação científica analisamos os seguintes fatores sobre a gestão escolar: O

histórico da escolha do gestor escolar no Brasil, mostrando como vem sendo feita a

seleção dos dirigentes escolares ao longo dos anos, através dos principais

acontecimentos históricos. Outro fator importante é conhecer Qual a função do gestor

na escola?, descrevendo que os cargos dos dirigentes escolares vão além das funções

administrativas, e que suas decisões são primordiais para contribuir com o processo de

ensino/aprendizagem dos educandos. E por fim analisamos O processo de escolha do

gestor escolar na cidade de Parintins, observando tanto as escolas municipais quanto as

estaduais procurando entender como vem acontecendo o processo de seleção da gestão

escolar em nossa cidade desde as primeiras escolas até o presente momento,

contribuindo para um processo mais adequado e justo quanto à escolha dos dirigentes

das escolas públicas a de nossa cidade. Partindo destes pressupostos este trabalho de

iniciação científica se justifica, pois em nossa cidade não conhecemos os critérios e os

métodos usados em relação à escolha dos dirigentes de escolas públicas. Portanto,

conhecer e divulgar o resultado deste trabalho de investigação é de grande importância

para a comunidade parintinense. Nesse sentido os primeiros resultados da pesquisa nos

mostram que a grande maioria dos gestores são escolhidos unicamente por indicação de

amigos ligados aos políticos da região.

Palavras-chave: Educação; gestão; qualidade do ensino.

6. GESTÃO ESCOLAR: EM BUSCA DA FORMACÃO DE CIDADÃOS

COMPROMETIDOS COM A CONSERVACÃO DOS RECURSOS

NATURAIS NA AMAZÔNIA.

AUTORES: DALVINA TEIXEIRA ROLIM (graduanda no curso de Pedagogia da

UFAM- ICSEZ/ Instituto de Ciências Sociais Educação e Zootecnia vinculada ao

grupo de pesquisa GPEAM/ Grupo de Pesquisas em Educação na Região

Amazônica.) e-mail: [email protected]

PROFESSOR ORIENTADOR: DR. JOSÉ LUIZ PEREIRA DA FONSECA

(UFAM- ICSEZ/ Instituto de Ciências Sociais Educação e Zootecnia) e-mail:

[email protected]

YONNE LOPES GOMES (graduanda no curso de Pedagogia da UFAM- ICSEZ/ a

Instituto de Ciências Sociais Educação e Zootecnia vinculada ao grupo de pesquisa

GPEAM/ Grupo de Pesquisas em Educação na Região Amazônica.) e-mail:

[email protected]

Resumo: O referido trabalho aborda a necessidade de uma gestão escolar empenhada

em formar cidadãos preocupados com a conservação dos recursos naturais na

Amazônia, destacando a importância de obter uma visão mais ampla a respeito do

assunto. Desse modo, essa pesquisa vem contribuir com a educação na Amazônia, mais

precisamente na cidade de Parintins, onde o ensino oferecido à população ainda não

possui uma matéria especifica que trate sobre a conservação ambiental. Sendo assim,

partindo do principio de que a gestão escolar constitui um elemento fundamental no

pilar educacional, faz-se necessário que esta seja reconhecida e trabalhada de maneira

mais profunda no contexto amazônico, haja vista que a ausência de conhecimento por

parte das escolas e dos alunos em relação à riqueza e diversidade de recursos naturais

acarreta problemas que afetam o desenvolvimento da região, tais problemas podem estar

ligados a falta de uma politica educacional comprometida com a mudança no âmbito

escolar. Portanto diante do que foi exposto percebe-se que a situação vigente requer

uma gestão escolar responsável, que esteja interessada em transformar os indivíduos em

pessoas autônomas, capazes de reconhecer a importância da conservação do ambiente

natural que estão inseridos. Por conseguinte, veremos que estas teses estarão

apresentadas de maneira mais completa no decorrer deste trabalho, pois se procurou

retratar uma gestão participativa, concreta que busca a prática de um saber reflexivo e

critico, envolvendo assim todos os profissionais da educação, afinal educar para a

conscientização ambiental é um trabalho árduo que deve ultrapassar as fronteiras do

espaço escolar, extravasando os saberes partilhados em sala de aula para toda a

comunidade, obtendo assim profissionais preocupados com o futuro da biodiversidade

na Amazônia.

Palavras Chaves: Gestão Escolar, Amazônia, Educação.

7. A IMPORTÂNCIA DO GESTOR ESCOLAR NA CONSTRUÇÃO DE

UMA ESCOLA PÚBLICA, AUTÔNOMA, PARTICIPATIVA E DE

QUALIDADE.

Orientanda:Merian Fonseca Batista UFAM/ICSEZ, meri_fb4@hotmail, GEPEAM

– Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação no Ambiente Amazônico, Agência de

fomento: FAPEAM

Orientador: José Luiz Pereira da Fonseca UFAM/ICSEZ,

[email protected]

Resumo: Durante muitos anos a educação no Brasil sofreu uma série de mudanças no

que diz respeito à gestão escolar no sentido de que a sociedade está exigindo e adotando

um modelo participativo que exige um desempenho de autonomia mais ampla e

consistente para o provimento de um trabalho de qualidade. Nesse sentido, entendemos

o gestor como profissional que desempenha um papel relevante na escola e necessita de

uma formação compatível com sua função,para poder desenvolver habilidades

necessárias a intervir em questões administrativas e pedagógicas detectadas no ambiente

educativo, o administrador escolar deve proporcionar aos demais funcionários da escola

uma liderança política e pedagógica sem perder o foco técnico da administração, isto é,

trabalhar de modo que envolva a comunidade escolar para que estes se sintam

responsáveis pelo processo de construção e mudança do gerenciamento escolar.

Assimneste trabalho procuramos analisar a importância do gestor e as discussões

recentes sobre políticas públicas educacionais para a construção de uma escola

democrática e acessível à comunidade escolar no município de Parintins. Nesse sentido,

utilizamos como metodologia à abordagem qualitativa, levando em consideração à

revisão bibliográfica, assim como, a observação documental de caráter fenomenológico.

No desenvolvimento da pesquisa observamos com muito cuidado os pensamentos de

autores que discutem a nível nacional e internacional sobre o tema gestão escolar.

Entendemos que o desafio é muito grande, porém entendemos também, que é possível

mudarmos este cenário sobre a gestão escolar. Os resultados até agora verificado nos

mostram que o gestor é visto como a única alternativa para realizar as funções

burocráticas e pedagógicas dentro da escola. O que acaba refletindo de forma negativa

em seu desempenho profissional. Assim, entendemos que é imprescindível ao gestor

uma formação de qualidade para que o mesmo possa juntamente com sua equipe de

trabalho,desenvolver trabalho de qualidade junto à comunidade a qual presta serviços,

principalmente no sentido de desenvolver ações para atrair a comunidade à escola.

Palavras chave: gestor, democrática, formação, políticas públicas

8. A SITUAÇÃO EDUCACIONAL DA MESORREGIÃO NOROESTE

FLUMINENSE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: UMA ANÁLISE

DE ALGUNS INDICADORES ECONÔMICOS, DEMOGRÁFICOS E

EDUCACIONAIS

Autor: PABLO SILVA MACHADO BISPO DOS SANTOS - UFF

E-mail: [email protected] / [email protected]

RESUMO: A Gestão Educacional é uma Área de Conhecimento que possui uma

dimensão teórica aplicável e aplicada na pratica (em movimento que ilustra com

precisão o conceito de “Práxis” enquanto dimensão epistemológica de conhecimento

aplicado) e cuja composição sofre influência de diversos campos, tais como: Economia,

Política, Administração e Educação. Devido a isso, na atualidade os trabalhos relativos

a esta área de conhecimentos cada vez mais se aproximam de uma perspectiva

multidisciplinar, bem como seus objetos passam a ser investigados com um olhar cada

vez mais plural do ponto de vista de sua delimitação. Partindo deste pressuposto, o

presente trabalho possui como objetivo lançar um novo olhar sobre a Mesorregião do

Noroeste do Estado do RJ. Trata-se da Mesorregião mais pobre do Estado do RJ, e

cujos Indicadores Demográficos, Humanos e Educacionais merecem uma séria

discussão com vistas a subsidiar o trabalho dos gestores educacionais das redes de

ensino municipais e escolas desta mesorregião. Partindo deste pressuposto, foi

realizada uma análise exploratória dos dados relativos ao IDH, IDE, IDI, IDEB, PIB,

Escolarização Líquida, Taxas de Analfabetismo e notas da Prova Brasil referentes aos

Municípios de Aperibé, Bom Jesus de Itabapoama, Cambuci, Itaocara, Italva, Itaperuna,

Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, São José de Ubá, Santo Antonio de Pádua e

Varre Sai. Tal análise visou a trazer subsídios para a compreensão do panorama

educacional destes municípios mediante o cruzamentos destes indicadores, de modo a

subsidiar ações político-administrativas dos gestores escolares e das redes de ensino a

partir da discussão dos referidos indicadores combinados. Após a referida análise,

constata-se que há a necessidade de políticas de gestão educacional que foquem

especialmente na melhoria dos índices de escolarização líquida no Ensino Médio e no

desenvolvimento de programas de Educação de Jovens e Adultos desenvolvidos com

base na realidade local do Noroeste Fluminense.

Palavras-Chave: Gestão Educacional – Indicadores Demográficos e Educacionais –

Noroeste Fluminense

9. A GESTÃO DO COTIDIANO ESCOLAR FRENTE AO MAL ESTAR

DOCENTE

Profª Drª Maria Lucia de Abrantes Fortuna

Professora Associada da FFP/UERJ

[email protected]

Resumo: O texto apresenta articulações a partir do material empírico recolhido em

projetos de pesquisa e de extensão, de caráter qualitativo, na forma de estudo de caso,

que objetiva investigar, respaldando-se nos conceitos da psicanálise, segundo a posição

freudiana, a influência sobre o trabalho do professor, daquilo que teria permanecido

como traços de seu próprio processo de escolarização. Tal trabalho de investigação vem

sendo feito através da escuta daquilo que se torna possível captar na narrativa dos

professores sobre sua história de vida escolar inserida em sua história de vida, sobre

situações que ocorrem na prática escolar e pela observação, quando permitido, do seu

exercício docente em sala de aula. A partir de posicionar-me frente à minha prática

pedagógica e às minhas formulações no campo da gestão escolar apresento como a

construção identificatória do povo brasileiro está marcada por um referencial externo,

que constitui nossa subjetividade, que, carecendo da interdição paterna, assume uma

posição de “gozo” frente aos acontecimentos que a realidade nos apresenta. Aponto que

tal posição fica reforçada até os dias de hoje no que se refere às políticas públicas

adotadas por nossos governantes, quando, em detrimento ao atendimento às

necessidades de qualificação da vida humana, priorizam os recursos públicos na

construção de obras de infraestrutura urbana, em benefício à lógica do capital. Pontuo

ainda que, mesmo com a vasta produção acadêmica que vem criticando e denunciando

tais distorções, a realidade cotidiana de abandono e de desprezo das escolas públicas no

Brasil e dos sujeitos que as habitam, permanece, produzindo o que denomino de mal

estar docente, traduzido por uma permanente atitude de baixa estima e de um lamento

auto piedoso expresso, tanto pelos profissionais da educação, quanto pelos usuários da

escola. Apresento como proposta de direção deste mal estar as trocas discursivas ou

torneio de falas que podem ocorrer nos encontros e reuniões no interior da escola, com

vistas a colocar uma pergunta no lugar do lamento vitimado, ressaltando que não se

trata da busca da culpabilidade, mas da responsabilidade que cabe a cada um, propondo

uma prática pedagógica reflexiva cotidiana, nos moldes do professor pesquisador.

Concluindo, teço considerações preliminares sobre os limites e as possibilidades da

posição psicanalítica no cotidiano escolar e a Psicanálise como matriz teórico-

metodológica de análise e de compreensão das relações escolares.

Palavras chaves: gestão do cotidiano escolar - mal estar docente – subjetividade

10. A NOÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA EM PROGRAMAS DO

MEC PARA A POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA: UM

RELATO DE EXPERIÊNCIA.

PABLO SILVA MACHADO BISPO DOS SANTOS – UFF

[email protected]

MARCIA FONSECA ALVIM HUDSON CADINHA – UFF

[email protected]

RESUMO: De acordo com a legislação brasileira em vigência, o princípio de gestão

democrática nas escolas públicas é incentivado e legitimado através da CF/88, no Art.

206, inciso VI que estimula a “gestão democrática do ensino público” e, no inciso III, o

respeito ao “pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas”. O mesmo é

apresentado na LDBN/96, através do Art 3°, inciso III e VIII, acrescentando no Art. 14

da mesma Lei, o princípio da participação compartilhada, e no Plano Nacional de

Educação 2001-2010 que inclui entre objetivos e metas o princípio da gestão

democrática nas escolas, reforçando a importância dos profissionais da escola e

comunidade escolar se fazerem representar nas decisões políticas e educacionais dos

sistemas de ensino. Pensando nessas diretrizes, a política educacional do Ministério da

Educação a partir de 2007, tem como forte modelo de gestão educacional a introdução

de instrumentos de planejamento estratégico a serem implementados nas Secretarias

Estaduais e Municipais de Educação, incluindo as escolas públicas. Todas as ações,

programas e projetos ofertados teriam por objetivo estimular uma nova forma de

administração capaz de trabalhar a partir de metas e prazos preestabelecidos, redução

de custos, motivação e mobilização dos atores envolvidos, controle e avaliação de

resultados. Dentre os programas implementados destaca-se o PAR (Plano de Ações

Articuladas) no âmbito das Secretarias e o programa PDE ESCOLA (Plano de

Desenvolvimento da Escola) aplicado nas escolas. No presente trabalho apresentamos

uma relato de experiência a partir de nossa atuação junto aos programas acima

mencionados, o que se deu mediante o recurso a uma metodologia baseada em

observação e análise documental. Destacamos, por último, a relevância dos referidos

programas como elementos indutores do Planejamento Estratégico e da Gestão

Democrática.

Palavras-Chave: Gestão Educacional – Gestão Democrática – Política Educacional

11. GESTÃO DEMOCRÁTICA E O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

Rozineide Souza Brasil (UNIRIO- NEEPHI)

Agência financiadora: CAPES

E-mail: [email protected]

RESUMO: O artigo discute a gestão democrática na escola pública, pautada em novos

paradigmas e conceitos de administração da educação contemporânea. Analisa a política

educacional do Ministério da Educação (MEC), a qual vem pautando em um novo

paradigma de gestão, focado na descentralização, participação e parcerias. Esta tríade

vem materializando no Programa Mais Educação (PME), instituído pela portaria

interministerial nº 17/2007 e pelo Decreto nº 7.083/2010, do governo federal, que

objetiva estimular as instâncias subnacionais a constituírem sua política pública de

educação integral, por meio de processos de descentralização das políticas educacionais,

envolvendo atores sociais diversos no compartilhamento das ações da escola, as quais

têm se tornado cada vez mais complexas, demandando uma gama de tarefas aos

gestores escolares e demais segmentos da escola, e provocado impactos significativos

nos estados e municípios brasileiros. Diante deste contexto, este estudo objetiva refletir

sobre a gestão democrática a partir da presença do PME na escola, seus impactos na

gestão, sua operacionalização, a participação da comunidade nesse processo, que

reúnem os diferentes segmentos da comunidade escolar, processos participativos,

educação compartilhada, e a contribuição do Programa no fortalecimento da gestão

democrática na escola pública. Para isso, utilizamos como referencial teórico e

metodológico, o materialismo histórico e dialético e estudos bibliográfico e documental

como procedimentos metodológicos. Este estudo dialoga com autores que compartilham

com uma perspectiva de educação crítica emancipatória. Para melhor clarificar as

relações contextuais e conflitais que permeiam o campo da política educacional, parte

da discussão conceitual de algumas categorias: democracia, gestão e gestão

democrática, e ainda, descentralização, participação e autonomia. São análises ainda

preliminares, que integram uma pesquisa mais ampla na linha de políticas públicas

educacionais que está em andamento.

Palavras-chave: Gestão Democrática, Programa Mais Educação, Política Educacional.

12. AÇÕES E CONCEPÇÕES NORTEADORAS DO ESTÁGIO

SUPERVISIONADO EM GESTÃO EDUCACIONAL

Jussara Marques de Macedo (UFRJ)

[email protected]

Cléber Melo da Silva (UFRJ)

[email protected]

Resumo: O trabalho aborda o estágio supervisionado em gestão educacional

desenvolvido no Curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Federal do Rio

de Janeiro (UFRJ). O objetivo é descrever a experiência de estágio supervisionado

como espaço de aperfeiçoamento profissional por meio da participação em situações

reais de trabalho. Assumindo características de um relato de experiência, a abordagem

apresenta como se estruturam as atividades de estágio supervisionado em gestão

educacional na instituição de ensino analisada; demonstra como a lógica da

administração pública está pautada no modelo gerencial capitalista; e, por fim, apresenta

a análise de uma experiência de estágio supervisionado vivida em uma instituição de

Ensino Fundamental situada em um complexo de favelas da cidade do Rio de Janeiro. O

foco central da análise é a compreensão dos fundamentos teóricos que sustentam a

atividade de estágio supervisionado, com vistas a contribuir para o debate em torno da

relevância desse tipo de estágio como parte fundamental da formação do pedagogo.

Neste sentido, a análise ressalta que tal estágio se difere dos demais desenvolvidos no

Curso de Pedagogia, bem como daqueles desenvolvidos em outras licenciaturas, por sua

peculiaridade não docente, ou seja, por estar direcionado para a gestão do trabalho

pedagógico. Embora reconheça o valor da prática para a formação dos alunos, a análise

não atribui a ela papel superior à teoria, por pautar-se em uma concepção que rejeita a

contraposição entre teoria e prática na formação do pedagogo. Por isso, questiona a

lógica pragmática que permeia a maior parte das atividades de estágio supervisionado.

A análise evidencia que a excessiva valorização da prática tem se dado, principalmente,

por meio de ações e concepções evidenciadoras de certo tipo de pragmatismo que elege

o senso comum como a teoria norteadora da prática. Aponta-se que além da prática, a

formação do pedagogo deve se fundamentar nos aspectos científicos do campo da

história, da política, da economia, da sociologia, bem como das novas tecnologias da

comunicação e da informação, tomando como referência a articulação entre ciência,

cultura e trabalho, o que pode propiciar à ação pedagógica a solidez teórica e

metodológica necessária a sua absoluta consonância com a realidade. Conclui-se que o

atual modelo de gestão do trabalho pedagógico que se coaduna com os modelos de

gestão que deram corpo à Reforma do Estado Brasileiro a partir de 1995 transfere para a

sociedade civil a responsabilidade pelo desenvolvimento das políticas sociais, acirrando

ainda mais, as condições de precariedade da vida social e mantendo em novos

patamares a hegemonia da classe dominante.

PALAVRAS-CHAVE: Gestão Educacional; Estágio Supervisionado; Formação do

Pedagogo

13. GESTÃO DEMOCRÁTICA NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO

INCLUSIVA

Vera Regina Pereira Ferraz (IBC)

Email: [email protected]

Resumo: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental, utilizando-se como

procedimento um estudo da teoria critica na perspectiva do pensamento de autores

voltados para a necessidade de uma educação transformadora frente às demandas

sociais e as possibilidades emancipatórias. Esta reflexão visa demonstrar que a educação

da escola se expressa na qualidade de sua educação, à qual passa pela ideia de que a

instituição deve ser pautada pela inclusão, sendo não só acessível a todos, mas também

proporcionando àqueles que dela participam uma formação democrática. A educação

inclusiva é um dos temas mais debatidos no atual contexto educacional, é mais que um

desafio, ela se constitui num dos princípios fundamentais para a transformação

humanizadora da sociedade. Uma educação inclusiva demanda uma sociedade de

indivíduos emancipados, onde suas diferenças físicas e cognitivas, tão importantes na

nossa sociedade de classes, não técnica que tem sentido para poucos, mas não para a

maioria da população. A democracia é um principio que dá significado à escola e a

torna diferente porque respeita as limitações e a individualidade dos alunos, além de

legitimar a efetivação dos sistemas de educação que querem propiciar escolarização a

toda população, sem excluir aqueles que possuem alguma deficiência. Outra questão

fundamental para que a democracia exista é a própria existência do estado liberal, pois

liberdade e democracia são interdependentes, uma vez que a democracia pressupõe

liberdade e liberdade constrói democracia. A formação democrática deve ser a

preocupação de todos os educadores e os movimentos sociais por melhores escolas não

devem visar apenas melhores condições de ensino, mas também melhor ambiente para

alunos e professores. A gestão democrática pressupõe uma multiplicidade de sujeitos

que partilham o poder e só esta variedade pode dar conta da complexidade dessa

instituição. A gestão democrática será eficiente quando cuidar de todos os aspectos que

envolvem a formação do aluno e a construção de valores humanistas e democráticos.

Palavras chave: Educação, Democracia, Gestão democrática.

14. GESTÃO ESCOLAR E PERFIL SOCIOECONOMICO E CULTURAL

DOS DIRETORES: UMA ANÁLISE DOS FATORES ASSOCIADOS À

MELHORIA DO IDEB

GLAUCO AGUIAR _ FUNDAÇÃO CESGRANRIO

[email protected]

LUCI HILDENBRAND_ FUNDAÇÃO CESGRANRIO

[email protected]

RESUMO: O presente artigo descreve a evolução do IDEB - Indicador de

Desenvolvimento da Educação Básica – no período 2007 a 2011, de escolas públicas da

cidade do Rio de Janeiro que atendem os anos iniciais do ensino fundamental. Essa

evolução é fundamental para que, até 2022, o Brasil alcance a meta estabelecida no

Plano de Desenvolvimento da Educação, que corresponde a um IDEB de 6,0.

Apresenta, também, com base nos dados dos questionários respondidos pelos diretores,

utilizados na Avaliação Nacional da Educação Básica (Prova Brasil), os resultados de

um estudo exploratório que procura traçar o estilo gerencial e perfil socioeconômico e

cultural dos diretores dessas escolas. Cabe ressaltar que, de um total de 836 escolas,

este estudo considera aquelas que têm informações nos três ciclos de avaliação

considerados, ou seja, 676. Ficaram de fora das análises 160 escolas que, por alguma

razão, não foram avaliadas em algum desses ciclos e, portanto, não têm disponibilizado

o cálculo do IDEB. Encerrando o artigo e articulando as informações acima, é feita uma

análise que busca investigar quais características de gestão e do diretor estão fortemente

associadas à melhoria do IDEB da escola. Para tal, utiliza-se um modelo de regressão

logística (modelo de risco), cuja variável dependente foi construída e codificada de

forma que escolas que apresentaram crescimento sucessivo do IDEB nos três ciclos de

avaliação receberam valor 1 (um) e escolas que apresentaram queda ou mantiveram o

mesmo IDEB de um ciclo para o outro (pelo menos) receberam valor 0 (zero). Os

resultados desse modelo evidenciam que “ter programa de redução das taxas de

reprovação”, “ter programa de apoio ou reforço de aprendizagem para os alunos”,

“diretores com experiência na função” e “diretores com escolaridade Ensino superior –

Pedagogia” são fatores significativamente associados à diminuição do risco de a escola

não alcançar as metas bienais de qualidade previamente estabelecidas.

Palavras-chave: Avaliação em Larga Escala - IDEB – Gestão Escolar.

15. GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA PÚBLICA: LIMITES E

POSSIBILIDADES NA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE

TANGUÁ.

CÍNTIA DA LUZ RODRIGUES – UFF

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Resumo: Esta pesquisa pretende analisar o cotidiano e as práticas de gestão das escolas

da Rede Municipal de Tanguá, considerando os possíveis aspectos democráticos neles

presentes e suas contribuições para a construção de uma educação emancipadora e

relacionando o identificado nessas unidades escolares com as políticas públicas

implementadas pela Secretaria Municipal de Educação, no período compreendido entre

os anos de 2009 a 2012. Teve como objetivo a análise das práticas de Gestão Escolar

implementadas em duas escolas da Rede Municipal de Educação de Tanguá, destacando

os processos de participação e os mecanismos de distribuição de poder. O estudo se

respaldou numa bibliografia pertinente ao tema, examinou a legislação nacional

(Constituição Federal, LDB e PNE) como também a documentação da Secretaria de

Educação de Tanguá (Regimento Escolar, PME, PPP), que indicavam ou não práticas

com aspectos democráticos. Com a intenção de investigar a visão que a escola possui do

Estado, foram realizadas entrevistas com os executores da política pública. A análise se

desenvolve sob uma abordagem qualitativa com ênfase nas dimensões do debate acerca

da gestão democrática, nas condições de produção de participação da comunidade

escolar, de autonomia, como também, na discussão das normas e das ações

concretizadas na gestão em função da democracia. O conhecimento produzido nesse

percurso busca oferecer subsídios à formulação e à prática de políticas públicas,

desvelando como as relações de fato acontecem entre a escola e a comunidade. Esta

pesquisa se propõe a abordar o que é constituído no interior da escola e ressalta a

importância de se conceber cada unidade escolar como uma instituição que se vincula

aos interesses de seu público e ao seu espaço existencial, onde os atores sociais possam

analisar e deliberar sobre a política educativa que a escola propõe-se a oferecer,

considerando os seus limites, mas também, as suas possibilidades.

Palavras-chave: Democracia; Participação; Gestão Democrática.

16. GESTÃO EDUCACIONAL E O TRABALHO ESCOLAR: A

PERSPECTIVA DA ATIVIDADE.

Sheila Santos de Oliveira - UFG

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CNPQ

RESUMO: O presente artigo não se compromete com o ineditismo e sim em atuar

como mais um instrumento para iluminar os debates no campo educacional.

Evidenciamos a necessidade e pertinência de esclarecer que tal estudo fundamenta-se

em uma revisão bibliográfica e é fruto dos primeiros estudos acerca do tema durante o

curso de doutorado, na Universidade Federal de Goiás. Buscamos então, analisar a

gestão educacional como tarefa fulcral para a compreensão do movimento reformista

que está posto no centro do campo e circunscrito em medidas e ações que são reportadas

diretamente as nossas escolas. Tal realidade está inscrita no panorama político,

econômico e social da contemporaneidade, sob a égide do neoliberalismo. Assistimos

no Brasil, especialmente a partir da década de 1990, no contexto de reformas da

educação, uma série de transformações dentre as quais destacamos a implementação de

um “novo” modelo de gestão educacional. A necessidade de se reorganizar impulsiona

os sistemas públicos de educação a considerar um modelo administrativo, gerencial de

matrizes mais flexíveis e eficientes de forma a garantir a melhoria da qualidade da

educação como tradução de melhores resultados. Nesse contexto, como alternativa de

efetivar as reformas do Estado, a gestão da escola recebe relevância, sendo objeto de

pesquisas e foco de atenção de conceituados intelectuais do campo da educação, além

de ser reformulada no interior das políticas educacionais de vários estados e municípios.

Desta forma, organizamos o debate em duas partes, primeiramente abordaremos a

concepção de “nova gestão pública”, os antecedentes históricos e suas primeiras

inserções no campo educacional brasileiro. Em seguida, trazemos o exemplo da gestão

educacional do Estado do Rio de Janeiro buscando entender as proposições desse

modelo, trazendo a perspectiva do trabalho sob a luz do conceito de trabalho prescrito,

real e atividade.

Palavras-chave: Gestão da Educação, Reformas Educacionais, Trabalho prescrito, real

e atividade.

17. A GEOPOLÍTICA DA CAFETINAGEM ACADÊMICA: QUEM TEM

MEDO DE INVESTIGAR O COTIDIANO DAS RELAÇÕES

UNIVERSITÁRIAS?

Igor Vinicius Lima Valentim

Universidade Federal do Rio de Janeiro

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Resumo: As universidades públicas brasileiras podem ser consideradas espaços

privilegiados de ensino, pesquisa e extensão, gozando de reconhecimento quanto à sua

capacidade de pesquisar, analisar e construir conhecimentos a respeito de temas os mais

diversos. Cada vez mais é questionada a contribuição da universidade pública no Brasil.

Não é novidade o questionamento de suas contribuições sociais, inclusive povoando

debates entre os defensores de uma educação tratada como sinônimo de ensino e

treinamento para o mercado e aqueles que buscam uma educação crítica, voltada para

sociedades mais justas. Portanto, se é bem difundida a ideia de que precisamos construir

uma educação baseada em valores, atitudes e práticas coletivas que promovam a vida,

como fazer isso sem uma necessária crítica sobre a própria atuação da universidade e de

seus profissionais? Conhecimentos – científicos ou não – constituem apenas uma

parcela dentre as inúmeras construções ocorridas nas relações desenvolvidas nas

universidades. Entretanto, ainda que ocorram diversas produções no cotidiano da

Academia, parece raro encontrar investigações nas quais o próprio ‘fazer acadêmico’ é

analisado criticamente. Embora ícones teóricos brasileiros já tenham alertado para a

importância da relação entre teoria e prática e, principalmente, entre o que se diz e o que

se faz e como se age, é dificílimo encontrar estudos nos quais o cotidiano das

universidade e as relações interpessoais entre aqueles que a constituem sejam tratados

como foco da análise. Dito de outro modo, as universidades são consideradas ótimas

para analisar os outros, porém investigam pouco a respeito de si mesmas. E não

devemos esquecer que o trabalho acadêmico e suas relações – incluindo o

financiamento de projetos de pesquisa – são cada vez mais avaliados por meio de

critérios baseados em valores como a competição e a produtividade. Combinando

análise teórica com investigação de campo, este artigo tem como objetivo investigar a

importância de se pesquisar a respeito das relações acadêmicas e os valores, modos de

ver, sentir, trabalhar e viver nelas construídos. Neste sentido, é cartografada uma

experiência de submissão de um projeto de pesquisa - relacionado ao tema acima

exposto - a um edital promovido por uma universidade federal brasileira, culminando

com a análise do parecer recebido dos avaliadores e as consequências apontadas por

este mesmo parecer.

Palavras-chave: Gestão Universitária, Ensino Universitário, Relações acadêmicas.

18. GESTÃO DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL JUSCELINO KUBITSCHEK:

caminhos e descaminhos da mediação entre a escola e o mundo do

trabalho

José dos Santos Souza (PPGEduc/UFRRJ)

[email protected]

Vivian Souza dos Santos (PPGEduc/UFRRJ)

[email protected]

Resumo: Diante da crise estrutural do capital, a população jovem tem sido a mais

penalizada e isto deflagra notável ampliação de políticas públicas de inclusão de jovens

no Brasil, tanto para conformá-los como para formar um exército de reserva de

trabalhadores de novo tipo, mais adaptados à polivalência e à flexibilidade do trabalho.

Ávidos por condições de inserção no mercado de trabalho, os jovens buscam no ensino

técnico de nível médio a sonhada empregabilidade, a exemplo daqueles cursos

oferecidos pelas escolas técnicas da Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC).

Nesses cursos, o estágio supervisionado constitui-se componente curricular obrigatório

e sua conclusão é condição indispensável à certificação. A legislação aponta o estágio

curricular como ato educativo complementar à formação, onde o estagiário pode

relacionar teoria e prática, cabendo à escola garantir que ele seja de fato instrumento de

aperfeiçoamento técnico-cultural e científico. Entretanto, a escola não tem garantido

condições objetivas para que o estágio cumpra esse papel, pois não oferece ao estudante

oportunidade de síntese entre teoria e prática, tampouco contribui para o

aperfeiçoamento e/ou complementação de sua formação profissional. Assim, o estágio

perde sua função formativa e possibilita que as empresas burlem o contrato de trabalho,

disfarçando contratação de força de trabalho jovem, minimamente qualificada, em

caráter temporário, na forma de estágio supervisionado, materializando uma das formas

mais perversas de precarização do trabalho. Este trabalho analisa a experiência de

gestão da atividade de estágio supervisionado da Escola Técnica Estadual Juscelino

Kubitschek, da Rede FAETEC. O objetivo é verificar se essa organização do trabalho

pedagógico propicia que o estágio cumpra seu papel como ato educativo e instrumento

de aperfeiçoamento técnico-cultural e científico, constituindo-se como complementação

da formação profissional. Trata-se de uma pesquisa básica, de análise qualitativa, de

caráter descritivo, que combina técnicas de um levantamento e de análise documental,

utilizando-se de entrevistas, questionários, observação e análise de fontes primárias para

coleta de dados. A análise permitiu verificar que o estágio curricular escola investigada

nem sempre tem cumprido seu papel como ato educativo, se tornando mecanismo de

precarização do trabalho. Percebe-se que, em lugar de complementação da formação

profissional, as empresas estão mais preocupadas em adquirir mão de obra barata,

minimamente qualificada, em caráter temporário e sem custos trabalhistas.

Palavras-Chave: Estágio Supervisionado; Ensino Técnico; Ensino Médio; Educação

Profissional.

19. COMUNIDADES E ESCOLAS: SENTIDOS E ARTICULAÇÕES

PARA A CONSTRUÇÃO DE PROJETOS COMUNS

Lincoln Tavares Silva, CAp-UERJ,

[email protected]

GPFORMADI

Resumo: As escolas, como formas, organizações e instituições assumem diversos

desafios nas suas “costuras” relacionais com as comunidades que atendem. Dependem,

nas suas ações, da conjugação de vários fatores, que perpassam pela vontade e

engajamento dos gestores e demais atores, mas, primordialmente, emergem da

necessidade de superação de situações limites vivenciadas. Em pesquisa efetivada entre

os anos de 2008 e 2012, com escolas públicas estaduais no Rio de Janeiro, objetivou-se

investigar como se constituem as representações sociais sobre a relação escola-

comunidade, por diferentes atores da escola e dos seus entornos. Evidenciou-se que, na

costura relacional entre as escolas e as comunidades, aquelas não desprezaram os

encontros e os planejamentos para que ocorressem as atividades de integração. As

parcerias basearam-se em valores solidários, assim como na reconstituição de laços de

valorização dos indivíduos e de coletividades comunitárias e familiares. As

investigações permitiram refletir sobre o sentido de uma cidadania definida

simultaneamente como pertença e como construção dos espaços e dos tempos de

produção desta pertença. Na problematização da "gramática das formas de vida",

valoriza-se a criação de redes de sociabilidade e de espaços de afirmação de cidadanias

periféricas, que permitem a aproximação do e com o Outro. Com isso, abrem-se

caminhos para repensarmos as relações educativas entre as qualificações dos indivíduos

e a qualificação das comunidades, nas quais se inserem. Intenta-se uma perspectiva de

educação de forma ampliada, configurando territórios educativos e não meramente

escolares. Possibilita-se que se reconstrua e se dê sentido ao trabalho escolar, na medida

em que se permite que os diferentes atores que afluem e habitam nestes territórios

integrem e relacionem a experiência escolar com todas as experiências de vida. Os

questionários e entrevistas permitiram captar a importância dada a elementos ora

positivados, ora negativados a respeito da comunidade, ampliando a propensão para a

construção coletiva de processos educativos, na qual as novas relações em

estabelecimento, que criam ambientes sociais e culturais em transição, considerem o

reconhecimento da comunidade como um "recurso", que se recriar para além do recurso

educativo. A ação educativa e os projetos de desenvolvimento local avançam quando

entendem e pensam a comunidade como projeto a construir, interrogando a educação

em contexto local como espaço de criação de dispositivos, cujos destinatários já não são

os indivíduos, mas “comunidades/projeto”, com capacidade de deliberação e de se

envolverem na narração de uma história comum.

Palavras-Chave: Escola; Comunidade. Representações Sociais.

20. A FORMA DE PROVIMENTO DO CARGO DE DIRETOR ESCOLAR

E SUA POSSÍVEL RELAÇÃO COM A GESTÃO DEMOCRÁTICA DA

ESCOLA

Autor: Karine Vichiett Morgan - UFF

e-mail: [email protected]

Resumo: A redemocratização política do Brasil, pós Ditadura Militar, trouxe em seu

bojo modificações consistentes para o país. Dentre estas, uma das mais relevantes, foi a

promulgação da Constituição de 1988 cuja parte específica do conteúdo versou, dentre

outras matérias, sobre a garantia do direito à participação dos cidadãos na política, nos

âmbitos da administração federal, estadual e municipal e na gestão escolar. Em seu

artigo 206 a Carta Magna definiu os princípios sobre os quais a educação no Brasil

deveria apoiar-se para ocorrer, sendo expresso no inciso VI a Gestão Democrática do

Ensino Público como um sustentáculo para a construção da educação brasileira. Ainda

em matéria legal, corroborando a obrigatoriedade deste modelo gestionário, temos a Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96, em seu art. 3º, com redação

bastante similar, ao referir-se também aos princípios da educação. A força da lei e, em

certa medida da sociedade, fez com que os sistemas educacionais abrissem suas portas

para a participação pública através de dispositivos que garantiriam a democracia na

tomada de decisões educacionais. Temos, no entanto, aparentemente na contramão desta

perspectiva de participação e democracia supostamente garantidas pelas legislações

supracitadas, a negação destes princípios através da imposição dos gestores escolares

em municípios da região metropolitana do estado do Rio de Janeiro. No Brasil são três

as formas comumente utilizadas para o provimento do cargo de Diretor Escolar: a

consulta à comunidade; o concurso público e a indicação pelo poder executivo

responsável. Nesta perspectiva, no intuito de proteger o dispositivo constitucional, a

escolha do gestor faria parte de um arcabouço de dispositivos garantidores da gestão

democrática da escola pública. Este artigo tem por objetivo verificar em que medida a

forma de provimento dos cargos de Diretores Escolares se revela decisiva para a

implementação de uma gestão democrática ou autocrática nas escolas. Para tanto é

necessário além de analisar a legislação concernente à gestão democrática no Brasil e

revisar a bibliografia existente, dar voz ao chão de duas escolas municipais de São João

de Meriti representando neste artigo um pano de fundo no intuito de trazer para o

centro do debate questões sobre democracia, gestão da escola pública e a forma de

provimento do cargo de Diretor Escolar.

Palavras-chave: Gestão Democrática – Diretor Escolar – Gestão da Escola Pública

21. A SITUAÇÃO EDUCACIONAL EM CAMPOS DOS GOYTACAZES

RJ, UM ESTUDO SOBRE AS CARACTERÍSTICAS CHAVE PARA

EFICÁCIA ESCOLAR.

SILVA, FLAVIANE F. (1); TIMÓTEO, GERALDO M. (2)

1. Mestranda do Programa de Pós-graduação em Políticas

Sociais/CCH/UENF

[email protected]

2. Prof. Associado LEEA/CCH/UENF

[email protected]

Resumo: Campos dos Goytacazes, no norte do Estado do Rio de Janeiro, obteve, no

IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de 2011, a última posição

no rank estadual entre os 92 municípios fluminense. Em busca de respostas que

permitam compreender esse processo, realizaremos uma pesquisa, cujo objeto de estudo

é a análise do desempenho diferencial de duas escolas da rede municipal, duas da rede

estadual e duas da rede privada, as quais o desempenho no SAEB tenha sido oposto, isto

é, analisaremos as escolas a partir do melhor e do pior desempenho. Para isso,

utilizamos as características-chave das escolas eficazes, apontadas na literatura a este

respeito, quais sejam: liderança profissional; objetivos e visões compartilhados;

ambiente de aprendizagem; concentração no ensino e na aprendizagem; ensino e

objetivos claros; altas expectativas; incentivo positivo; monitoramento do professor;

direitos e responsabilidades do aluno; parceria casa-escola; e, por fim, organização

orientada à aprendizagem. Sabe-se que estas características estão interconectadas, e a

soma de todas elas pode proporcionar o melhor desempenho dos alunos e, portanto, da

escola como um todo. Entretanto, como elementos iniciais que permitirão diagnosticar a

razão ora do insucesso, ora do sucesso dessas escolas, tomaremos, como norte para a

pesquisa, duas destas características: a liderança profissional e os objetivos e visões

compartilhados. Acredita-se que, inicialmente, estas características poderão demonstrar

até que ponto a gestão escolar está empenhada no trabalho compartilhado e, portanto,

mais eficaz. A fim de ser alcançado este objetivo, optou-se pela abordagem quanti -

qualitativa e entrevista em profundidade. Ao fazermos este levantamento, será

possível compreender a situação educacional das escolas e, desta forma, favorecer o

entendimento do desempenho escolar em Campos dos Goytacazes, uma vez que é uma

região onde a circulação da moeda é alta, devido aos royaltes de petróleo, tendo

portanto, grandes possibilidades de investimento nas políticas por uma educação de

melhor qualidade.

Palavras-chave: Eficácia; Educação; Avaliação

22. REELABORAÇÃO DE DIRETRIZES CURRICULARES

EDUCACIONAIS: PRÁTICAS, FAZERES E NARRATIVAS ENTRE

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL

EM NILÓPILIS.

Eunice Maria Ferreira Silva – Semed/ Nilópolis

e-mail: [email protected]

Roberta Guimarães – Semed/ Nilópolis

e-mail: [email protected]

Sandra Vergne Gurgel – Semed/ Nilópolis

e-mail: [email protected]

Resumo: Apresentamos algumas políticas de currículo em ação no que tange à

reelaboração das Diretrizes Curriculares da Rede Municipal de Educação de Nilópolis.

Em 2013, a Secretaria Municipal de Educação (Semed), em visita às escolas municipais,

observamos certa homogeneização, prescrição e linearidade curricular no tocante ao que

ensinamos, como ensinamos, a quem ensinamos, para que e a quem serve o que

ensinamos. Mediante essa realidade educacional, encontros de assessoramento,

acompanhamento e de discussão passaram a ser frequentes entre equipes técnico-

pedagógicas da Superintendência de Ensino, junto às escolas e vice-versa. Entre

diálogos, repensamos nossas práticas docentes entrelaçadas às aprendizagens discentes e

percebemos a necessidade de repensar e reelaborar outro currículo escolar. A partir daí,

junto COM os sujeitos envolvidos no processo educacional, aprofundamos a

investigação acerca dos conteúdos disciplinares por nós trabalhados, problematizando e

buscando outros sentidos às práticas sociais cotidianas. Esse fazer pensar compartilhado

aponta para a reescrita curricular tomando como base os processos de ensino-

aprendizagem que garanta o direito de aprender, ler, escrever, problematizar e investigar

acerca de saberes anônimos que subjazem as práticas sociais. Nesse movimento,

concebemos outras diretrizes mais próximas da vida dos sujeitos da escola na tentativa

de produção de sentidos ao aprendido ensinado. Além disso, outros desdobramentos

foram eleitos, como a necessidade de formação em serviço dos docentes em centros de

estudos com o propósito de repensar o trabalho político-pedagógico e de refletir acerca

do desempenho escolar discente e docente. Recriando outras práticas de ensino-

aprendizagem que contemplem os estudantes em desvantagem em suas aprendizagens,

procuramos dialogar sobre diferentes leituras de mundo e da palavra, estabelecendo

interconexões acerca da leitura e escrita como prática social. Tais questões trazem para

nós, o desafio de lidar com a tensão entre a gestão administrativa e a gestão pedagógica

na vertente do atravessamento, recriando inter-relações que deem sentido ao

administrativo na direção do fazer pedagógico e de reencantamento dos sujeitos em seu

fazer pensar escolar.

Palavras-chave: Secretaria de Educação; Escola Municipal; Gestão Curricular.