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  • Dados Imernacionais de Cataloga
  • 20 ANTONIO JOAQUIM SEVERINO

    Iodice remissivo dos principais temas abordados ao Iongo do livro para facilitar sua localizas:ao. Alem disso, o livro traz uma bibliografia co-mentada, ampliando as referencias sobre textos congeneres, que podem complementar as orienta

  • 22 ANT6NIO JOAQUIM SEVERINO

    1.1. EDUCAC:AO SUPERIOR COMO FORMACAO CIENTiFICA, PROFISSIONAL E POLiTICA

    0 ingresso no curso superior implica uma mudan~a substantiva na for-ma como professores e alunos devem conduzir os processos de ensino e de aprendizagem. Mudan~a muito mais de grau do que de natureza, pois todo ensino e toda aprendizagem, em qualquer nfvel e modalida-de, dependem das mesmas condi~oes. No entanto, embora sendo essas condi~oes comuns a todo ato de ensino/aprendizagem, a sua implemen-ta~ao no ensino superior precisa ser intencionalmente assumida e efeti-vamente praticada, sob pena de se comprometer o processo, fazendo-o perder sua consistencia e eficacia.

    0 ensino superior, tal qual se consolidou historicamente, na tradi~ao ocidental, visa atingir tres objetivos, que sao obviamente articulados entre si. 0 primeiro objetivo e 0 da forma~ao de profissionais das diferentes areas aplicadas, mediante 0 ensino/aprendi-

    : ! ; :;:-; ':Y _j 1-i~;;, r ,;L~~/j'l;':

  • 24 At\'T6NIO JOAQUIM SEVERINO

    praticado como transmissao de conteudos acumulados de produtos do conhecimento. Mas, apesar da importancia dessa fun

  • 26 ANT
  • 28 ANTONIO JOAQUIM SEVERINO

    da educa

  • 30 ANTONIO JOAQUIM SEVERINO

    objetivos, tern aver fundamentalmente com esta inadequada forma de se lidar com o conhecimento, que e tratado como se fosse mero produto e nao urn processo.

    Sem duvida, a pratica da pesquisa no ambito do trabalho universi-tario contribuiria significativamente para tirar o ensino superior dessa sua atual irrelevancia. E bern verdade que a ausencia de tradi\ao de pesquisa nao e a unica causa da atual sitUa\aO do ensino universitario. Ha causas mais profundas, decorrentes da propria polftica educacio-nal desenvolvida no pafs que, alias, ja explicam a pouca valoriza\ao da propria pesquisa como elemento integrante da vida universitaria. Tenho por hipotese, no entanto, que a principal causa intramuros do fraco desempenho do processo de ensino/aprendizagem do ensino su-perior brasileiro parece ser mesmo uma enviesada concep\aO teorica e uma equivocada postura pratica, em decorrencia das quais se pretende lidar com o conhecimento sem construf-lo efetivamente, mediante uma atitude sistematica de pesquisa, a ser traduzida e realizada mediante procedimentos apoiados na competencia tecnico-cientffica.

    Muitos teoricos, especialistas em edu-ca\aO, assim como muitas autoridades da area, nao conseguem entender a necessidade da postura investigativa como inerente ao processo do ensino. Daf inclusive defende-rem a existencia de dois tipos de universi-dades: as universidades de ensino e as universidades de pesquisa. Esse ponto de vista vern sendo vitorioso no contexto da polftica educacional brasileira, eis que a nova LDB consagrou, dando-lhe valor legal, essa dicotomia. Assim, os Centros Universitarios, por exemplo, deverao cui-dar apenas de ensino, enquanto as Universidades cuidariam de ensino e pesqmsa.

    Nao se trata de transformar a Universidade em Instituto de Pesqui-sa. Ela tern natureza diferente do Instituto de Pesquisa tanto quanto ela

    METODOLOGIA DO TRAI\ALHO CIENTiFICO 31

    se diferencia de uma lnstitui\aO Assistencial. 0 que esta em pauta, em verdade, e que sua atividade de ensino, mesmo quando se trata de uma simples faculdade isolada, deve ser realizada sob uma atitude investiga-tiva, ou seja, sob uma postura de produ\aO de conhecimento. E claro que isto vai custar mais do que colocar milhares de professores fazendo conferencias para milhoes de ouvintes passivos, que pouco ou nada vao aproveitar do que estao ouvindo, indcpendentemente da qualidade ou do merito daquilo que esta sendo dito ... Mas, nao vai custar o mesmo que custa urn lnstituto de Pesquisa, com o qual a Universidade nao esta competindo, concorrendo, no mau sentido.

    1.3.3. Da necessidade do envolvimento da Universidade com a extensao

    A Universidade nao e lnstituto de Pesquisa, no sentido estrito, mas nem por isso pode desenvolver ensino sem adotar uma exigente postura inves-tigativa na execu\aO do processo ensino/aprendizagem; tambem nao e lnstitui\ao de Assistencia Social, mas nem por isso pode desenvolver suas atividades de ensino e pesquisa sem se voltar de maneira intencional para a sociedade que a envolve. A unica exigencia e que tudo isso seja feito a partir de urn sistematico processo de constru\aO de conhecimento.

    A extensao se torna exigencia intrfnseca do ensino superior em de-correncia dos compromissos do conhecimento e da educa\ao com a so-ciedade, uma vez que tais processos so se legitimam, inclusive adquirin-do sua chancela etica, se expressarem envolvimento com os interesses objetivos da popula\aO como um todo. 0 que se desenrola no interior da Universidade, tanto do porlto de vista da constru\ao do conhecimen-to, sob 0 angulo da pesquisa, como de sua transmissao, sob 0 angulo do ensino, tem a ver diretamente com os interesses da sociedade.

    A medida que privilegia o ensino transmissivo, a Universidade des-prioriza nao so a pesquisa mas tambem a extensao. Na verdade, esse

  • 32 ANT6NIO jOAQUIM SEVERINO

    centralismo no ensino comete dois graves equfvocos: urn, epistemol6gi-co, ao negligenciar a exigencia da postura investigativa, e outro, social, ao negligenciar a extensao. Mas o pedag6gico nao se sustenta sem estes dois pilares.

    Com efeito, e gra

  • 34 ANTllNIO JOAQUIM SEVERINO

    Com efeito, a pesqmsa e fundamental, uma vez que e atraves dela que podemos gerar o conhecimento, a ser necessariamen-te entendido como constrw;ao dos objetos de que se precisa apropriar humanamente. Construir o objeto que se necessita conhecer e processo condicionante para que se possa exercer a fun

  • 36 ANTONIO JOAQUIM SEVERINO

    dando conta da forma~ao integral do jovem universit

  • 210 ANTONIO JOAQUIM SEVERINO

    A RESENHA BIBLIOGRAFICA

    Uma resenha comporta varias partes l6gico-redacionais: - Cabc~alho: transcreve os dados bibliograficos completos da publicac;iio resenhada. - Pequcna Informac;iio sobrc o autor do tcxto. Dispensavel se o autor for muito conhecido. - Exposic;iio sintetica do contcudo do tcxto. Esta exposic;ao devc ser objctiva e contcr os pontos principais c mais significativos da obra analisada. Pode seguir capitulo ou parte por parte. Devc passar ao leitor urna visao prccisa do tcor do texto. - Comentario critico. Trata-se da avaliac;ao que o resenhista faz do texto que leu e sintcti-zou. Essa avaliac;ao critica pode assinalar tanto os aspectos positivos quanto os aspectos negativos. Assirn, pode-sc destacar a contribuic;ao que o texto esta trazendo para dctermi-nados sctores da cultura, sua qualidadc cientifica, liteniria ou filos6fica, sua originalidadc etc.; negativamente, pode-sc explicitar as falhas, incoerencias e limitac;oes do texto. As criticas devem ser dirigidas as idcias c posic;oes do autor, nunca a sua pessoa ou as suas condic;ocs pcssoais de existencia. Quem c criticado c o pensador/autor e suas ideias e nao sua pcssoa. E semprc bom contextuar a obra a scr analisada, no ambito do pensamento do autor, relacionando-a com seus outros trabalhos e com as condic;oes gerais da cultura da area, na epoca de sua produc;ao. Na medida em que o resenhista expoe e aprecia as ideias do autor, ele estabelcce um dialo-go com o mesmo. Nesse sentido, o resenhista pode ate mesmo expor suas pr6prias ideias, defendendo seus pontos de vista, coincidentes ou nao com aqueles do au tor rescnhado. Como construir a resenha? Com relac;iio a elaborac;ao de uma resenha, ter presente as seguintes orientac;oes: 0 cabec;alho e composto pelos dados bibliograficos do livro, a fim de se ter a identificac;iio do texto a ser resenhado. Transcritos esses dados, construir a resenha dando os passos que se seguem. Niio ha necessidade de capas, paginas de rosto etc. Fazer algumas considerac;oes introdut6rias, contextuantes, para se criar um clima, dando a entender qual 0 ambito do problema que 0 livro vai discutir. Em seguida trazer algumas informac;oes sobre o au tor: quem e ele, qual sua area de forma-c;ao e de especializac;ao, se ja publicou ourras obras, quais suas principais posic;oes, para que escreve o atuallivro etc. Num momcnto seguintc, retomar e expor os principais elementos do conteudo do livro, acompanhando o raciocinio do autor. Nao e preciso detalhar muito. Se foro caso, destacar algum ponto mais relevante. Concluir com algumas considerac;oes finais, inclusive criticas. Trata-se de um livro im-portante? Por que? Traz alguma contribui~ao? Para quem? Vale a pena ser lido? Por que? Quem deve le-lo? As posi~oes do autor sao coerentes, s6lidas? Sao originais ou o autor e repetitivo? Etc. No decorrer do texto, pode-se inserir pequenas passagens, quando relevantes e ilustrativas, colocando-as entre aspas e citando a pagina de onde foram transcritas. Mas nao se deve fazer citac;ocs de outras fontes nem inserir outras referencias bibliognificas. Tambem os comentarios e aprecia~oes podem ser distribuidos ao Iongo do texto, quando oportuno.

    CAPiTULO VI

    A ATIVIDADE CIENT(FICA NA POSGRADUAC:AO

  • 1985 by EDITORAATLAS SA Rua Conselheiro NM>ias 1384 . . Caixa Postal 7J8{) ' (Campos Ellsios) 01203 s~ P -Tel.: (011) 221-9144 (PABX)

    ao aulo (SP)

    1~ .ed. 1985; 3g tiragem- 1988; 2. ed. 1990 . ISBN 85-2240714-2 '3. ed. 1991; 5' tiragem

    lmpresso no Brasil/Printed In Brazil

    Dep6sito legal na Siblioteca Nacional cont orme Decreto nQ 1 825 de 20 d d

    TODO ' e ezembro de 1907 S OS DIREITOS RESERVADOS .

    fonna ou por qualquermeio, salvo com au;ri;a~~ibidpo' ar aere~toroddoucoo .total ou parcial, de quaiquer Y sen , Ed1tor.

    Capa; Paulo Ferreir~ Leite

    91-1926

    Dadoa lntemaclonala de Cata (~mara Braallelra d~~SnaP PuB bl~ (CIP) ' ' l'llall)

    Lakatos, Eva Maria. Fundamentos de metodolog' .

    Andrade Marconi. -- 3. ed. rev. e':~pl~n-tf~~-/ PEva Maria Lakatos, Marina de . . . . ao aulo: Atlas, 1991

    Bibl1ografia. ISBN 85-224-0714-2

    l. Cimcia - Metodologia 2 P . Andrade. JJ. Titulo. . esqwsa - Metodologia I. Marconi, Marina de

    Indices para catalogo alatemauco: 1 Metoda cientmco 501.8

    2. Metodologia cientmca 501.8 3. ~el~logia da pesquisa 001.42 4. esqwsa : Metodologia 001.42

    CDD-501.8 001.42

    3 Ciencia e conhecimento cientlfico

    3.1 0 CONHECIMENTO CIENTIFICO E OUTROS TIPOS DE CONHECIMENTO

    Ao se falar em conhecimento cientifico, o primeiro passo consiste em diferencia-lo de outros tipos de conhecimento existentes. Para tal, analisemos uma situa

  • 3.1.1 correla~tntre Conhecimento Popular e eonhecirJD.to Cientffico

    0 conhecimdO vulgar ou popuiar, as vezes denominado senso comum, niio se dis-tin ue do conhedlento cientifico nem pel a veracidade nem pela natureza do objeto co-nh~ido: q que olliferenci~~-~ forma, o_~~~~~~~~ instn1mef1t()s d() "co-nhecer". Saber CF Jetenrunada planta necessita de uma quantidade "X" de agua e ~nao a reder de forma "natural", ~eve s~r ~gada pode ser _urn conhecm;ento

    verdadeiro e co~vavel, mas, nem por 1sso, c1entifico. Para que 1sso ocorra, e ne-cessaria ir mais im: conhecer a natureza dos vegetais, sua composi9iio, seu ciclo de desenvolviroento~ as particularidades que distinguern uma especie de outra. Dessa fonna, patenteiarEe dois aspectos:

    a) A ci&ia niio e o Unico caminho de acesso ao conhecimento e a verdade. b) Urn zsmo objeto ou fen6meno- uma planta, urn mineral, uma comunida-

    de om rela~6es entre chefes e subordinados - pode ser materia de obser-va~3Jtanto para o cientista quanta para o homem comum; o que leva urn ao coru.imento cientffico e outro ao vulgar ou popular e a forma de obser-va9iil;

    Para Bunge .f176:20), a descontinuidade radical existente entre a Ciencia e o co-nhecimento poptir, em numerosos aspectos (principahnente no que se refere ao meto-da), nao nos dewfazer ignorar certa continuidade em outros aspectos, principalmente quando limitamoS> conceito de conhecimento vulgar ao "born-sensa". Se excluirmos o conhecimento m:ko (raios e trov6es como manifesta~i'ies de desagrado da divindade pelos cornportanJttos individuais ou sociais), verificamos que tanto o "bom-senso" quanto a Cienciaimejam ser racionais e objetivos: "sao criticos e aspiram a coerencia (racionalidade) e.rocuram adaptar-se aos fatos em vez de permitir-se especula~6es sem controle (objetiv.lde)". Entretanto, o ideal de racionalidade, compreendido como uma

    sistematiza~o ca:ente de enunciados fundamentaaose-_passrv-e.rsaevefifica~o, e ob-iidOmiiitci-mrus pr futermedio de teorias, que constituemo mfcleo daCJincia, do que pelo conhecimel1 comum, entepdidocomo acumula~iio de partes ou "pe9as" de in-forma9iio frouxunte vinct~.~~cl?S Por sua vez, o ideal de-obje-tividade, lsto e", a cons-~-IIDagerda realidade, verdadeiras e impessoais, niio pode ser alcan~do se nao ultrapassar a:estreitos limites da vida cotidiana, assim como da experiencia par-ticular; e necessio abandonar 0 ponte de ~~3,!l!r()P?Centric(), para formular hip

  • C
  • .... ,.,,q. CONHECIMENTO CIENT1FICO

    Finalmente, o codhecimen~o cientffico e real (factual) porque lida com ocorrencias Ill fatos, isto e, com tJoda "forma de existencia que se manifesta de algum modo" (fru-jlo, 1974:14). Constiltni um conhecimento contingente, pois suas proposig6es ou hipO-Ises rem sua veracid

  • BUNGE, Mmo. La investigaci6n cientfjica: su estrategia y su filosofia. 5. ed. Barcelo-na: Ariel, 1976. Parte I, Capftulo 1, Parte ITI, Capftulo 9.

    CERVO, Amado Luiz, BERVIAN, Pedro Alcino. Metodplogia cientfjica: para uso dos estudantes universitmios, 2. ed. Siio Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978. Parte I, Capftulo 1.

    COHEN, Morris, NAGEL, Ernest. lntroducci6n a Ia l6gica y al metodo cientfjico. 2. ed. Buenos Aires: Amorrortu, 1971. v. 2. Capftulo 2, Item 5.

    GALUANO, A. Guilherme (Org.). 0 metodo cientfjico: teoria e pratica. Sao Paulo: Harper & Row do Brasil, 1977. Capftulo 1.

    GOODE, William J., HATI, Paul K. Metodos em pesquisa social. 2. ed. Sao Paulo: Nacional, 1968. Capftulos 1, 2, 3 e 4.

    HEGENBERG, Leonidas. Explicaraes cientfjicas: introdus:iio a filosofia da ciencia. 2. ed. Sao Paulo: E.P.U.fEDUSP, 1973. Capftulo 2.

    HIRANO, Sedi (Org.). Pesquisa social: projeto e planejamento. Sao Paulo: T. A. Quei-roz, 1979. Parte I, Capftulo 1.

    KOCHE, Jose Carlos. Fundamentos de metodologia cientffica. 3. ed. Caxias do Sui: UCS; Porto Alegre: EST, 1979. Capftulos 1 e 2.

    MORGENBESSER, Sidney (Org.). Filosofia da ciencia. 3. ed. Sao Paulo: Cultrix, 1979. Capftulo 1.

    NAGEL, Ernest. La estructura de Ia ciencia: problemas de Ia 16gica de Ia investigaci6n cientffica. 3. ed. Buenos Aires: Paid6s, 1978. Capftulo 1.

    NERICI, Imfdeo Giuseppe. Intro~iio a !Ogica. 5. ed. Sao Paulo: Nobel, 1978. Parte II, Capftulo 10. <

    PARDINAS, Felipe. Metodologia y tecnicas de investigaci6n en ciencias sociales. Me-xico: Siglo Veinteuno, 1969, Capftulo 2.

    RUIZ, Joao Alvaro. Metodologia cient(jica: guia para eficiencia nos estudos. Siio Pau-lo: Atlas, 1979. Capftulos 4, 5 e 6.

    SOUZA, Alufsio Jose Maria de et a!. lniciar;iio a !Ogica e a metodologia da ciencia. Sao Paulo: Cultrix, 1976. Capftulo 1.

    TRU.n;LLO FERRARI, Alfonso. Metodologia da ciencia. 2. ed. Rio de Janeiro: Kennedy, 1974. Capitulo 1.

  • EormR: Marcos Marcionilo CArA E PnoJETo GHAnco: Andn?ia Custodio (ONSELHO EDITORIAL Ana Stahl Zilles [Unisinos] Carlos Alberto Farace [UFPR] Egan de Oliveira Rangel [PUCSP] Gilvan Muller de Oliveira [UFSC !pol] Henrique Monteagudo [Universidade de Santiago de Compos tela] Kanavillil Rajagopalan [Unicamp] Marcos Bag no [UnB] Maria Marta Pereira Scherre [UFES] Rachel Gazella de Andrade [PUC-SP] Sal rna Tan nus Muchail [PUC -SP] Stella Maris Bertoni-Ricardo [UnB]

    CIP-BRASIL CATAlOGA~AO NA FONTE SINDICATO NACIONAl DOS EDITORES DE UVROS, RJ

    M1l9r

    Machado, Anna Radrel, 1943-Resumo I Anna Rachel Machado, Eliane Gouvea Lousada,

    Lilia Santos Abreu-Tardelli.- Sdo Paulo: Pilfabola [ditorial, 2004 (leitura e produ\JO de textos tCwiws e acadi>micos; I)

    1. Besumos- Reda~ao.l.lousada, Eliane Gouvi>a, 1964-. :: .. :..l~("u-Tardelli, Lilia Santos, 1969-.111. Titulo. IV. SCrie.

    04-2443.

    Direitos reservados a PARABOLA EDITORIAL

    cou 001.814

    Rua Dr. Mario Vicente, 394 - lpiranga 04270-000 Sao Paulo, SP pabx: [11] 5061-9262 I 5061-1522 I 5061-8075 - fax: [ 11] 2589-9263 home page: www.parabolaeditoriaLcorn.br e-mail: [email protected]

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    ISBN: 97885-88456-29-7-

    1' edi

  • PARA CONTINUAR A CONVERSA

    Procure, em jornais e revistas clestinados a pLtblicos cliferentes, uma critica sobre um mesmo filme ou um resumo de um mesmo livro, e verifique se a informa

  • o militar, o banqueiro e o especulador valem mais do que o poeta, o filosofo e o santo. Nos processos de socializas:ao formal e informal, ela nao cria medias:oes para uma cultura da paz. E sempre de novo Faz suscitar a pergunta que, de forma dramatica, Einstein colocou a Freud nos idos de 1932: e possivel superar ou controlar a violencia? Freud, realisticamente, responde: "E impossivel aos homens controlar totalmente o instinto de morte ... Esfaimados pensamos no moinho que tao lema-mente moi que poderiamos morrer de fome antes de receber a farinha".

    Sem detalhar a questao, diriamos que por detras da violencia fun-cionam poderosas estruturas. A primeira delas e o caos sempre pre-

    sente no processo cosmogenico. Viemos de uma imensa explosao, o big bang. E a evolus:ao comporta violencia em todas as suas fases. Sao conhe-cidas cerca de 5 grandes dizimas:oes em massa, ocorridas ha milhoes de anos arras. Na ultima, ha cerca de 65 milhoes de anos, pereceram todos os dinossauros apos reinarem, soberanos, 133 milhoes de anos. A expan-sao do universo possui tambem o significado de ordenar o caos atraves de ordens cada vez mais complexas e, por isso tambem, mais harmonicas e menos violentas. Possivelmente a propria inteligencia nos foi dada para pormos limites a violencia e conferir-lhe um sentido construtivo.

    Em segundo Iugar, somos herdeiros da cultura patriarcal que instau-rou a dominac;:ao do homem sobre a mulher e criou as instituic;:oes

    do patriarcado assentadas sobre mecanismos de violencia como o Esta-do, as classes, o projeto da tecnociencia, os processos de produc;:ao como objetivac;:ao da natureza e sua sistematica depredac;:ao.

    Em terceiro Iugar, essa cultura patriarcal gestou a guerra como forma de resolus:ao dos conflitos. Sobre esta vasta base se formou a cultura

    do capital, hoje globalizada; sua logica e a competic;:ao e nao a cooperac;:ao, por isso, gera guerras economicas e poliricas e com isso desigualdades, injustis=as e violencias. Todas estas forc;:as se articulam estruturalmente para consolidar a cultura da violencia que nos desumaniza a todos.

    A essa cultura da violencia ha que se opor a cultura da paz. Hoje ela e imperativa.

    E imperativa, porque as fors:as de destruic;:ao estao ameas:ando, por todas as partes, o pacto social minimo sem o qual regredimos a

    34 ANNA RAC/IEL lv1ACHI\DO I ELII\NE LOUS!\L);\ I Lll.ll\ SANTOS AI3RW-TARUELLI

    niveis de barbarie. E imperariva porque o potencial destr-utivo ja monta-do pode ameas:ar toda a biosfera e impossibilirar a continuidade do projeto humano. Ou limitamos a violencia e fazemos prevalecer o projero da paz ou conheceremos, no limite, o destino dos dinossauros.

    Onde buscar as inspiras:oes para a cultura da paz? Mais que rmpe-rativos voluntaristicos, e o proprio processo antropogenico a nos

    fornecer indicac;:oes objetivas e seguras. A singularidade do 1% de carga generica que nos separa dos primatas superiores reside no faro de que nos, a disrinc;:ao deles, somos seres sociais e cooperativos. Ao lado de estruturas de agressividade, temos capacidades de afetividade, com-pai-xao, solidariedade e amorizas:ao. Hoje e urgenre que desentranhemos tais forc;:as para conferir rumo mais benfazejo

  • 2. Leia essa pequena biografia do autor do texto. Baseando-se nos dados da biografia e no titulo do texto, responda: Como voce acha que o autor vai abordar o tema? Qual sera sua posi~ao?

    Leonardo Boff ( 1938-) e teo logo e um dos principais formuladores da teo-logia da libertac;ao, alem de conferencista requisitado internacionalmente. E professor emerito de etica, de filosofia da religiao e de ecologia na Univer-sidade Estadual do Rio de Janeiro. Dedica-se atualmente ao tema da ecolo-gia e espiritualidade com vistas a construc;ao de uma ecodemocracia inte-gradora e planetaria. Escreveu mais de 60 livros nas areas de teologia, espi-

    . ritualidade, ecologia, filosofia, antropologia e mistica, dentre eles: A orm;iio de Siio Francisco. Uma mensagem de paz para o mundo atual; 0 destino do homem e do mundo; Ecologia- grito da Terra, grito dos povos; Siio Francisco de Ass is: ternura e vigor.

    3. Agora, voce ja pode reler o texto atentamente, buscando detectar as ideias colocadas pelo autor como sendo as mais relevantes, grifando-as e verificando se suas hip6teses sabre o texto se confirmam ou nao.

    Procedimentos de compreensao de vocabuliirio

    Assinale OS procedimentos que voce usou para compreender algumas clas pala-vras ou partes mais diffceis do texto, exemplificando cada caso. ( ) procurar no dicionario; ( ) procurar a explica

  • a) Quais sao os argumentos usaclos pelo autor para justificar sua afirma
  • explicita~ao A localizas;ao e das rela~oes entre mais relevantes do

    PARA COME(AR A CONVERSA

    ideias as texto

    SE

  • Posi
  • b. Scu namoro foi proibido. As familias cram inimigas.

    c. As chuvas abriram muitos buracos na rua. A rua foi intcrditacla.

    d. 0 rio estava poluiclo. Os peixes conseguiram sobrcvivcr.

    6. Identifique os conectivos dos trechos de textos abaixo. Orientando-se por eles, complete as tabelas.

    Nao acredite em nenhum "metoda" ou (pior) "metodologia" para fazer critica de textos - nao porque os metodos ou as metodologias sejam intrinsecamente maus, mas simplesmente porque eles o impedem de pen-sar de modo independente e de desfrutar sua liberdade intelectual em uma dimensao de pensamento que nao admita regularidades rfgidas (adaptado de Hans Ulrich Gumbrecht, Critica. IN: Folha de S.Paulo, Cader-no Mais, domingo, 13 de outubro de 2002).

    TESE

    Argumentos que sustentam a tese

    Conectivo que introduz os argumentos

    Uma pesqu1sa de comun1cas:ao descobriu que as pessoas tendem a ler, ouvir ou ver comunicac;:oes que apresentem pontos de vista do seu agra-do e a evitar as demais. Duzias de outras pesquisas revelam que as pessoas escolhem o material que combina com seus pontos de vista e interesses e evitam, amplamente, o que os contraria. A pesquisa tambem mostra que as pessoas "lembram" mais do material que apoia suas ideias do que daquele que as ataca. Finalmente, e sob certos aspectos de maneira relevante, tambem e seletiva a percep

  • EotroR: Marcos Marcionilo CAPA E PRoJETO GRAFtco: Andn?ia Custodio CoNSELHO EorroruAL Ana Stahl Zilles [UNISINOS] Carlos Alberto Faraco [UFPR] Egan de Oliveira Rangel [PUCSP] Gilvan Muller de Oliveira [UFSC, I pol] Henrique Monteagudo [Universidade de Santiago de Compostela] Kanavillil Rajagopalan [UNICAMP] Marcos Bag no [UnB] Maria Marta Pereira Scherre [UFRJ, UnB] Rachel Gazolla de Andrade [PUC -SP] Roxane Rojo [UNICAMP] Salma Tan nus Muchail [PUC-SP] Stella Maris Bortoni-Ricardo [UnB]

    CIP-BRASIL CATALOGA~AO NA FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE UVROS, RJ

    M12'k

    Machado, Anna Rachel, 1943-Resenha I Anna Rachel Machado, Eliane Gouvea lousada,

    Lilia Santos Abreu~TardeiiL- Sao Paulo :Parabola Editorial, 2004 {leitura e produ{iio de textos tt~cnicos e academicos; 2)

    ISBN 978-85-88456 30-3

    1. Elabora\ao de resenha - T ecnica - Resumos - Reda\ao. l.lousada, Eliane Gouvea, 1964. II. Abreu Tardelli, Lilia Santos, 1969. III.Titulo.IV.Serie.

    04-2444.

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    ISBN: 978-85-88456-30-3

    1' edi~ao - 7' reimpressao: setembro de 2011 - conforme novo acordo ortografico da Lingua Portuguesa

    do texto: A. R. Machado, E. Lousada, L S. Abreu-Tardelli, 2004 da edi~ao: Parabola Editorial, Sao Paulo, outubro de 2004

    ... Ha quem le1e a vida inteira a fer sem nunca ter conseguido ir mais alim da leitura, jicam pegados a pagina, nao perce-bem que as palavras sao apenas pedras pastas a atravessar a corrente de urn rio, se estao ali i para que possamos clzegar a outra margem, a outra margem i que importa, A nao ser, A nao ser, que, A nao ser que esses tais rios nao tenham duas margens, mas muitas, que cada pessoa que !e seja, ela, a sua propria margem, e que seja sua e apenas sua, a margem a que tera de clzegar. Jose Saramago, A Cavema, Companhia das Letras, p. 77.

  • b) Escolha uma das resenhas e verifique se ela apresenta as duas caracteristicas minimas que uma resenha deve conter.

    c) De quais resenhas voce mais gostou? Por que? d) Pense em urn filme que voce assistiu e tente criar uma resenha de 4 palavras.

    '32:, ANNA RACHEL MACHADO I ELIANE LOUSADA I LfLIA SANTOS ABREU-TARDELLI

    0 plano global de resenha academica

    PARA COME

  • TRABALHADORES E CIDADAOS, de Paulo Roberto Ribeiro Fontes

    Edilson Jose Graciolli 1. 0 livro de Paulo Fontes - resultado da sua dissertagao aprovada junto ao Programa de Mestrado em Hist6ria Social do Trabalho, na UNICAMP- debruga-se sobre a hist6ria dos operarios da Nitro Qufmica, empresa construfda no suburbia paulistano de Sao Miguel a partir do final de 1935, cuja produgao iniciou-se em setembro de 1937. lnserida na tentativa de compreender a dinamica da industrializagao no Brasil, a pesquisa elegeu essa unidade produtiva como espago cotidiano e complexo da I uta de classes2 on de, de urn lado, a Nitro Qufmica (uma especie de "CSN do setor qufmico") elaborou urn sistema de dominagao especffico e, de outro, os trabalhadores construfram respostas pr6prias a ele, vivendo uma tensa e rica experiencia, ora de resistencia, ora de relativa integragao aquele sistema.

    2. No dizer do proprio autor, objetivou-se "[ ... ] aprofundar a analise da montagem, da 16gica interna, contradig6es e legitimagao ou nao por parte dos trabalhadores de urn determinado modelo de dominagao e gestao da mao-de-obra criado pela Nitro Qui mica ao Iongo dos anos quarenta e desenvolvido plenamente na decada seguinte" (p. 14). 0 diagn6stico que se apresenta sobre esse modelo indica-o como articulado em torno de varios aspectos proprios a ideologia corporativa3 e ao nacional-desenvolvimentismo, que marcava o Estado brasileiro de entao.

    3. 0 recorte temporal (os anos cinquenta) justifica-se, segundo Paulo Fontes, porter sido esta a decada onde o modelo de dominagao empresarial gestado nos anos ante-cedentes viveu o seu apice e, tambem, o infcio do seu esgotamento, uma vez que a reciprocidade entre empresa e trabalhadores sofreu enormes desgastes, dado o avango

    2 "0 conceito de classe tern uma importancia capital na teo ria marxista". ( ... ) "Marx e Engels admitiram que a classe era uma caracteristica distintiva das sociedades capitalistas" (Bottomore, 1983/2001 ), consi derando-se que suas duas principais classes seriam a burguesia e a classe operB.ria . Ainda para esses autores, a burguesia seria "a classe dos capitalistas modernos, proprietaries dos meios da produ~ao social e empregadores do trabalho assalariado (Marx, Manifesto comunista, 1888). Segundo Marx e Engels, a hist6ria de todas as sociedades existentes ate o tempo em que escreveram seria a hist6ria das lutas de classe", que se constituiria como a luta do operariado contra a burguesia. 3 Segundo o Dicionario Houaiss, "corporativista" e adjetivo referente a "corporativismo", que pode ser compreendido como: "1 doutrina que considera os agrupamentos profissionais como uma estrutura fundamental da organiza~ao politica, economica e social e preconiza a concentra~ao das classes produtoras em forma de corpora~6es tuteladas pelo Estado". (URL :http://houaiss.uol.eom.br/busca.jhtm?verbete=corporativismo (30/08/04)

    ) \3itelll_(ns)s re~ante(s)) Abrindo piiglna http:flwww,revistasoclologiaepolitica.or!J.br/prropql,php?setpididioma"'' ..

    34 ANNA RACHEL MACHADO I ELIANE LOUSADA I LfLIA SANTOS ABREU-TARDELLI

    de uma identidade sociocultural propria entre os operarios, em fungao da aguda atuagao sindical e polftica nos anos anteriores a 1964.

    4. 0 trabalho se estrutura em cinco capftulos. No primeiro, apresenta-se uma analise do contexto que marcou a trajet6ria da empresa, desde a sua criagao ate o final dos anos cinquenta. Tal analise permite ao leitor a intelecgao de aspectos, como por exemplo as relag6es de cumplicidade havidas entre o governo de Getulio Vargas e os proprietaries da Nitro Qufmica (Jose Ermfrio de Moraes e Horacio Lafer), ou ainda o Iugar que a Segunda Guerra desempenhou no crescimento econ6mico da empresa. Encontram-se tambem meng6es ao complemento que o Cfrculo Operario Catolico de Sao Miguel significou ao servigo de assistencia fabril", onde capital e trabalho deveriam se harmo-nizar. Ate mesmo a origem majoritaria dos operarios (fundamentalmente nordestinos) era apropriada pelo discurso empresarial enquanto fator de "integragao". A "nordestinidade" reforgaria, assim, a busca da paz social. Nao obstante tratar-se de uma empresa privada, a Nitro Qufmica apresentava-se como instrumento a servigo dos interesses nacionais, fator de patriotismo, da mesma forma como, por exemplo, a Companhia Siderurgica Nacional o fazia. A implicagao desse elemento de dominagao era imediata: ser parte da famflia nitrina significava atender aos interesses da nagao e, con-sequentemente, fazer greves ou outros movimentos reivindicatorios seria contrapor-se a tais interesses.

    5. Para que o patriotismo visado nao desse margem a qualquer confusao com o "!also" nacionalismo dos comunistas, desde cedo a empresa se preocupou em combater o comunismo. E o fez com base em mais dois mecanismos centrais: o espfrito pioneiro e desbravador dos "pais" da familia nitrina e a constante procura de urn capitalismo sadio, humano e progressisJa. Este ultimo elemento explicitava a especificidade de uma empresa privada a servigo da Nagao, quando comparada com as firmas estatais. A Nitro Qufmica, ainda que pertencente a proprietaries particulares, mantinha-se, ao menos no discurso, 'aberta as quest6es sociais'. Todavia, essa ideologia era acompanhada de urn poderoso e eficaz instrumento pratico, o Servigo Social. Para alem das palavras, urn conjunto de "beneffcios" (medico-odontol6gico, de abastecimento, cooperative, recreati-ve, de seguranga) objetivava garantir o disciplinamento no espago extrafabril sobre os operarios.

    6. 0 capitulo 4 dedica-se ao estudo da organizagao sindical dos operarios da Nitro Qufmica e das suas relag6es com o Partido Comunista, cuja militancia em Sao Miguel Paulista era destacada, tanto no ambito sindical quanto em outros aspectos da vida cultural e social do bairro (como, por exemplo, na organizagao de festas, bailes, apresentag6es teatrais, excurs6es e palestras). Paulo Fontes faz urn born relato das raz6es pelas quais os trabalhadores olhavam com muita desconfianga para o Sindicato, uma vez que este atrelava-se a polftica da empresa. Em meio a

    ) (3 item(ns)s restante(s)) Abrindo piigina http:flwww.revistasociologiaepolitica.org.br/principal.php?setpididioma= ...

    RESENHA 35

  • Sociologia e PoHtica

    Hi .

    essa discussao, o autor analisa o significado do assistencialismo" para os trabalhado-res e conclui que este nao pode ser visto apenas como urn refon;:o a tutela do Estado sobre sindicatos, sendo, tambem, "( ... ) parte da cultura dos trabalhadores e de suas organiza

  • i 1 i

    de insalubridade e pelo abono de Natal, ate hoje fortemente presentes na memoria social daquele grupo operario. Ate 1964, a Nitro, vivendo agora urn periodo de forte decadencia seria conhecida [ ... ] como uma fabrica 'quente' do ponto de vista da militancia sindical. 0 Sindicato dos Quimicos de Sao Paulo foi, a partir de entao, urn instrumento vital para a conquista de direitos" (p. 173). 13. Todavia, no trabalho nao se qualifica "cidadania". Esta ausencia dificulta, inclu-sive, a percep9ao do projeto de cidadania que, eventualmente, aqueles trabalha-dores possuiam, se e que essa questao (a luta por uma extensao dos direitos) realmente tenha ocupado o centro das suas mobiliza96es. Pelo exame dos docu-mentos, entrevistas e outras fontes citadas no livro, percebe-se que o eixo da propria greve de 1957 foi o combate ao arrocho salarial, ou seja, a rejei9ao a superexplorayao da for9a de trabalho6, remunerada aquem do seu proprio valor de troca7. Naquele momento, tais trabalhadores teriam articulado suas reivindica96es mais imediatas ao menos a urn projeto de reformas sociais? A identidade que construiram permaneceu no momento econ6mico-corporativo, estendeu-se mini-mamente a outros segmentos da classe trabalhadora ou, ainda, tangenciou a necessidade desta diferenciar-se com vistas a luta pela hegemonia? 0 enfrentamento destas indaga96es permitiria vislumbrar os contornos do que o autor esta entendendo por cidadania e, mais que isto, verificar em que medida aquelas lutas operarias se expressaram tambem nessa dimensao.

    14. Essas observa96es em nada diminuem 0 vigor do livro. 0 exaustivo trabalho de pesquisa que se pode perceber e a constante preocupa9ao com o fazer-se dos operarios da Nitro Quimica em suas experiencias de resistencia credenciam-no como leitura obrigatoria aos que se interessam pelo mundo do trabalho, quer pelo oficio de pesquisador, quer pela militancia sindical ou, ainda, pela absoluta neces-sidade de se compreender a realidade brasileira.Recebido para publicayao em mar9o d0 1998. Edilson Jose Graciolli ([email protected]) e Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Professor da Universidade Federal de Uberlimdia (UFU).

    REFERENCIAS BIBLIOGRA.FICAS BOtTO Jr., A.. (1991 ). 0 sindicalismo de Estado no Brasil. Sao Paulo/Campinas, Hucitec UNICAMP. RODRIGUES. L. M. (1966). Conflito industrial e sindicalismo no Brasil. Sao Paulo. Difel.

    URL: http://www.revistasociologiaepolitica.org.br/resumo.php?pidtexto=296 (29/08/04)

    6 Para a teoria marxista, os operarios vendem sua " fon;:a de trabalho" aos capitalistas em troca de urn salario em dinheiro. A "for~a de trabalho" e uma mercadoria comprada e usada pelo capitalista para obter trabalho e aumentar o valor de outras mercadorias. Ao pagar urn valor menor do que o valor que o trabalho por eles extraido acrescenta as mercadorias, estariam superexplorando a for~a de trabalho e remunerando abaixo do "valor de troca" dessa for~a de trabalho.

    ~l

  • b) 0 que e apresentado no segundo paragrafo? Qual verbo, neste paragrafo, indica 0 que e apresentado?

    c) 0 que e apresentado no terceiro paragrafo? Qual verbo indica 0 que e apre-sentado?

    d) Verifique o que o resenhista apresenta sobre a obra resenhada em cada urn dos paragrafos, do quarto ao oitavo.

    4o e 5" paragrafos: -----------------------

    6paragrafo: ---------------------------

    7o ego paragrafos: -----------------------

    Liste as express6es que introduzem os t6picos tratados nesses paragrafos.

    4.2. Agora, pensando que a resenha tambem apresenta trechos de comentarios sobre a obra, verifique: a) 0 que o resenhista acrescenta no nono paragrafo?

    ( ) urn comentario negativo ( ) urn comentario positivo

    Sublinhe no texto as palavras que o indicam.

    40 : ANNA RACHEL MACHADO I ELIANE LOU SAD A I LiLIA SANTOS ABREUTARDELLI

    b) No decimo paragrafo, o resenhista introduz outros autores, citados na biblio-grafia. Qual a rela

  • 3 primeiros paragrafos

    4o e so paragrafos

    6 paragrafo

    7o e go paragrafos

    9 paragrafo

    1 oo paragrafo

    II o, 12 e 13 paragrafos

    14 paragrafo

    CONCLUINDO

    Voce viu que a resenha academica e organizada globalmente em diferentes partes. Generalizando, reveja as atividades desta ses:ao e complete o texto com as palavras do quadro abaixo, expressanclo suas conclusoes sobre os conteuclos que normal-mente aparecem nessas cliferentes partes.

    Comentarios - os objetivos a conclusao a apreciac;ao - Informac;oes sobre o contexto e o tema do livro.

    No inicio de uma resenha, encontramos . Em seguida, cia obra resenhada. Antes de apontar os comentarios do rese-

    nhista sobre a obra, e importante apresentar a clescris:ao estrutural cia obra resenhada. Isso pode ser feito por capitulos ou agrupamento de capitulos. Depois, encon-tramos do resenhista sobre a obra. Alias, e importante que haja tanto positivos quanto negativos. Finalmente, em que o au tor clevera explicitar I reafirmar sua posis:ao sobre a obra resenhada.

    PARA CONTINUAR A CONVERSA

    Leia a resenha a seguir e verifique se ela contem as mesmas partes da resenha que acabamos de analisar.

    42 ANNA RACHEL MACHADO I ELIANE LOUSADA I LfLIA SANTOS ABREU-TARDELLI

    ~~'fifgl5!~1iflftl'i!'(ff~~~--~.~'\ll'~.~~~ Endere::o ~ http://www.comciencia.br/res.enhas/impactos.htm -- --------- I~- . ~

    Resenhas

    0 homern eo rnundo natural Keith Thomas

    Floods of fortune Michel Goulding, Nigel Smith, Denis Mahar

    lmpactos Ambientais Urbanos no Brasil AntOnio Teixeira Guerra, Sandra Baptista da Cunha

    Outras resenhas

    Envie sua resenha [email protected]

    Conduido

    RESENHAS

    IMPACTOS AMBIENTAIS URBANOS NO BRASIL

    Ant6nio Jose Teixeira Guerra e Sandra Baptista da Cunha, Ed. Bertrand Brasil.

    par Bruno Buys

    lmpactos ambientais urbanos no Brasil e uma cole9ao de artigos de diferentes autores, organizados por Antonio Teixeira Guerra e Sandra Baptista da Cunha, que analisam os impactos ambientais enfren-tados por cidades brasileiras em diferentes contextos economi-cos, sociais e hist6ricos da ocupa9ao do territ6rio brasileiro.

    Em sua grande maioria, as cidades brasileiras nasceram e se desenvolveram sem nenhuma preocupa9ao de adequada utili-zayao do solo e do espa9o. Conceitos como sustentabilidade, qualidade do ar e da vida aqui por estas plagas sao coisa recente, talvez impulsionados pela Rio-92.

    Os artigos escolhidos abordam problemas ambientais em cida-des estudadas pelos organizadores e pelos demais autores de capitulos: pequenas cidades como A9ailandia, no Maranhao, cujo nascimento e crescimento estiveram ligados a economia da madeira e da extra9ao de ferro de Carajas. Sorriso, no Malo Grosso, lema de um capitulo, e um assentamento criado pelo governo federal atraves de politicas publicas de ocupa9ao do cerrado brasileiro, no come9o da decada de 1980. Ocupado principalmente por popula9ao vinda do sui do pais, Sorriso vive da agricultura de grande escala mecanizada, as margens do Rio Teles Pires, um subafluente do Rio Madeira, que desagua no Amazonas. Teres6polis, Florian6polis e Petr6polis e seus problemas ambientais sao tema de capitulos especificos, as-sim como Rio de Janeiro e Sao Paulo. 0 que mais chama a aten9ao do leitor ao Iongo da obra, inde-pendente do tamanho ou das caracteristicas da cidade, e a falta de planejamento pelo setor publico. Talvez seja esta a maior constante, similar nos casos extremos desde Sorriso e A9ailandia ate Sao Paulo e Rio. Os assentamentos humanos brasileiros carecem de qualquer esbo9o de planejamento, sendo seu cres-cimento orientado pela 16gica do maior lucro, ate onde as ques-toes ambientais come9am a impor um onus tao grande que se invoca a a9ao pontual e emergencial do Estado.

    RESENHA 43

  • rnuftipfas faces e com OS outros que 0 rodeiam, diafogo em que nao se deve permitir o adormecimento da autocrltica, com o diarista tratando-se a si mesmo ate mesmo com mais rigor que urn outro o faria. (A. R.)

    Texto 3

    Reflexao do dia inteiro: e engras;ado como a solidao de fato, verdadei-ra, me da uma certa calma, mesmo que seja urn pouco melanc61ica. Tambem, nao da pra nao ficar melanc61ica ouvindo os Morlenbaum como Sakamoto ...

    E a calma vern da necessidade de cui dar de mim mesma nos mfnimos detalhes: de fazer compras, lavar roupa, lavar lous;a, economizar. Pequenos problemas concretes do cotidiano, que nao deixam muito espas:o para o imaginario, nem para a carencia. E talvez da distancia dos problemas dos outros a nossa volta. E talvez do fato de se ter poucas coisas, poucas roupas, poucos acess6rios, poucos sapatos, pouco espas;o pra com ida, pouco de tudo. E talvez ainda da fulta de Internet em casa ... da desconexao com o mundo conhecido e com a conexao com outros mundos. (A. R.)

    4. Como voce pode observar, no diario de leitura, travamos urn dialogo com o texto lido da mesma forma que dialogamos com urn amigo. Pense no que ocorre quando voce conversa com alguem para que voce consi-dere o dialogo "bem-sucedido" e assinale a alternativa que melhor ex-pressa esse processo: ( ) as principais ac;:oes a serem desenvolvidas para que uma conversa seja "bem-

    -sucedida" e escutar o que outro diz o tempo todo e sempre concordar com ele. ) ha varias ac;:oes envolvidas: falamos, escutamos, concordamos, discorda-

    mos, interferimos, perguntamos etc. Esse movimento permite que ambos falem e escutem.

    5. Da mesma forma, o diario reflexivo de leitura - que, mais uma vez, nao deve ser entendido como diario intimo - e urn texto que voce escreve buscando registrar urn verdadeiro dialogo que ira construir com o autor do texto. E uma forma de voce "ouvir" atentamente o que o outto diz, mas de

    66 ; ANNA RACHEL MACHADO I ELIANE LOU SAD A I LILIA SANTOS ABREUTARDELLI

    fazer tambem com que sua propria voz seja expressa em relacrao as ideias do autor e de voce nao se colocar de forma passiva diante dele. Tendo isso em mente, assinale as alternativas que lhe parecem verdadeiras em relacrao a urn verdadeiro dialogo com o texto ( e nao com o seu professor!): (

    (

    (

    ) nao deve haver preocupac;:ao com "o certo ou errado", portanto, tudo o que voce pensar ao ler 0 texto devera ser registrado;

    ) nao ha por que se preocupar com o que ira escrever, pois, sendo urn "diario", voce sera 0 {mico leitor desse texto.

    ) nao e preciso se preocupar em demasia com a forma, com a correc;:ao gra-matical etc., pois 0 importantc e que voce 'converse' com 0 au tor;

    ) se e uma especie de conversa, voce nao vai 'falar' o tempo todo, mas tambem 'ouvir' o autor do texto que esta sendo lido, pois tambem precisa dar voz a seu interlocutor;

    ) e uma especie de replica a palavra do outro, daf 0 movimento constante de leitura e escrita;

    6. Se voce assinalou todas as alternativas, parabens! Voce entendeu a ideia do que seja urn diario! Se nao assinalou todas, nao se preocupe, ai vao algumas instrucroes para melhor elaborar seu diario:

    INSTRUc;OES PARA EIABORAc;A.o DO DIARIO DE LEITURA

    l. Observe o titulo do texto e registre no seu diario: suas impressoes: gostou ou nao? tem vontade de ler? que tipo de texto espera encontrar? Sabre o que voce acha que o texto trata?

    2. Antes de iniciar a leitura, observe todas as informa

  • musicas, filmes, paginas de Internet; sua experiencia de vida etc.;

    b) as contribui

  • ( ) verificar se o autor desenvolve os argumentos de forma l6gica, a fim de comprovar a posic;:ao que defende

    ( ) identificar a que publico se destina, se o texto e adequado a esse publico e se pode atingir outros leitores

    ( ) identificar o(s) objetivo(s) do autor e se eles sao atingidos ( ) identificar se 0 autor e coerente, nao mudando de posic;:ao no decorrer do texto ( ) identificar a que linha(s) te6rica(s) o autor se filia e quais rejeita ( ) identificar a imagem que o autor passa de si

    PARA CONTINUAR A CONVERSA

    I. Procure urn artigo de opiniao em jornais ou revistas de sua area. Leia-o, procu-rando abordar todos os aspectos que foram trabalhados no artigo. Verifique tambem o vocabulario escolhido pelo autor e procure desvelar as escolhas feitas - lembre-se de que toda nomeac;:ao e urn ato politico!

    2. Para sustentar uma opiniao sobre urn tema, e preciso que conhec;:amos mais sobre ele e que leiamos diferentes tipos de texto. Procure textos que o ajudem a desen-volver uma opiniao sabre a tese defendida por Rajagopalan em seu artigo.

    ANNA RACHEL MACHADO I ELIANE LOU SAD A I LlLIA SANTOS ABREU-TARDELLI

    SEc;Ao 9

    Elabore sua resenha

    PARA COME

  • Aspectos para valorizar o artigo Restri~oes em rela~ao ao artigo

    3. Resuma as principais etapas do texto lido. Para isso, ap6ie-se no esquema apresentado:

    0 artigo de .... ./No artigo ... ", (nome do autor) ... 0 objetivo do au tor. .. Para isso ... 0 artigo divide-se em ... Primeiro ... I Primeiramente ... IN a primeira parte ... No item seguinte ... l A seguir ... Finalmente ... 0 au tor conclui ...

    4. Dentre os verbos abaixo, escolha aqueles que melhor expressam o efeito que voce acha que o autor quis causar no leitor em cada uma das etapas de seu artigo.

    Sustentar - contrapor - confrontar opor - justificar - defender a tese -afirmar objetivar -- ter o objetivo de - se propor a - apresentar desenvolver - descrever -- explicar demonstrar - mostrar - narrar -analisar - apontar - estruturar-sc - concluir - dividir-se - organizar-se -concluir - terminar - come

  • .-)

    1993 by EDITORA ATLAS S.A.

    1. e:d. 1994; 2. ed. 1997; 3. ed. 1998; 4. ed. 1999; 5. ed. 2001

    ISBN 85-224-2965-0

    Capa: Aldo Catelli Composic;ao: Style Up

    Dados Internacionais de Cataloga~o na Publica~o (CIP) (Camara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Andra!dt; Maria Margarida de Jiltroducao a metodologia do trabalho cientifico : elaboracao de trabalhos

    na grrucilacao I Maria Margarida de Andrade. - 5. ed. -Sao Paulo: Atlas, 2001.

    ISBN 85-224-2965-0

    l. Metodologia 2. Metodos de estudos 3. Pesquisa 4. Trabalhos cientf-ficos - Redacao I. Titulo. II. Titulo : Elaboracao de trabalhos na graduacao.

    93-2905 CDD-0 01.42

    Indices para catalogo sistematico:

    1. Metodologia da pesquisa 001.42 2. Pesquisa : Metodologia 001.42

    TO DOS OS DIREITOS RESE_RV ADOS - E proibida a reprodu~ao total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meta. A vwla~o dos direitos de autor (Lei n' 9.610/98) e crime

    estabelecido pe1o artigo 184 do C6digo Penal.

    Deposito legal na Biblioteca Nacional confonne Decreta n" 1.825, de 20 de dezembro de 1907.

    Cod.: 0903 55 034

    Imnresso no Rr':lsil!PrintP.ri in Rrmil

    3 Tecnicas de Pesquisa Bibliografica

    A(es~ bibliogr~e habilidade fundamental nos cursos de gradua

  • As fichas de autores sao organizadas por ordem alfabetica do ultimo sobrenome, quando nao expressam grau de parentesco. Por exemplo: SERA-FIM DASILVA NETO- deve ser procurado como SILVA NETO; JOA-QUIM MATIOSO CAMARA JUNIOR, devera estar em CAMARA JR., embora algumas bibliotecas classifiquem como MATTOSO CAMARA, FRANCISCO DE ASSIS BORBA, procura-se como BORBA, e assim por diante. Deduz-se que, ao nao encontrar urn au tor com rna is de urn sobrenome pelo ultimo, deve-se procurar pelo penultimo. Lembrar que nao se separam sobrenomes compostos, tais como Sant' Ana, Espfrito Santo e outros, inclusive os ligados por hffen.

    Nos tftulos das obras nao se consid.era o artigo. Por exemp!o: 0 empalha-dor de passarinho, de Mario de Andrade, deve ser procurado no E = Empalhador de passarinho (0).

    0 fichario de assunto pode ser de grande valia, principalmente quando nao se tern a indicac;ao de uma bibliografia especifica para determinado trabalho. ~este caso, pelo assunjQ pode-se obter a indicac;ao das obras ou dos

    ~tores para organjzar uma lista de consulta bibliognifica. Nas bibliotecas municipais, o aluno encontra urn acervo maior ou menor,

    de caniter geral; ja nas faculdades, alem da biblioteca central, que apresenta obras do interesse de varias disciplinas, encontram-se tambem b.ibliotecas especializadas em determinadas areas do conhecimento: Biblioteca de Econo-mia, Biblioteca de Administrac;ao, Biblioteca de Tecnologia etc.

    Alem dos fich:irios de cartao, na maioria das bibliotecas publicas ja existem terminais de sistemas automatizados de consulta, mediante a digitac;:ao do nome do autor, titulo da obra ou assunto. Os terminais podem estar conectados a bancos de dados ou redes de informac;:oes e dar acesso, pelo proprio consulente ou pela intervenc;:ao da bibliotecaria, aos acervos integrados ao sistema informatizado.

    Os servic;:os disponiveis abrangem a consulta (utilizac;ao da obra na propria biblioteca), emprestimo de livros, segundo normas fixadas pela direc;:ao da biblioteca e emp~stimo de publicac;:oes entre bibliotecas, quando o acervo nao dispoe das obras-solicitadas.

    Ha urn Programa de Comutac;:ao Bibliografica (Coi:nut) com a finalidade de promover intercambio entre bibliotecas. As bibliotecas que participam do Programa provicknciam c6pias de artigos dos periodicos que nao possuem em seu acervo, mediante pagamento do servic;:o.

    0 Sistema de Bibliotecas da USP (SIB I) atende no local ou por telefone e'localiza livros e periodicos nas bibliotecas que paiticipam do sistema. 0 endew;o e:

    Prectio da Antiga Reitoria Cidade Universitaria Sao Paulo (SP) Telefone 813-3222- ramais 2179, 2721 e 2714

    0 Catalogo Coletivo da USP pode ser consultado pelos telefones:

    818-4193-818-4195 e 818-4197

    Para estimular a tomada de contato com a biblioteca, sugere-se a seguinte atividade:

    Cada aluno devera localizar em uma biblioteca, que nao ada sua faculdade, os tres ficharios basicos (autores, obras e assuntos) e copiar duas fichas de cada urn deles.

    3.2 IDENTIFICA

  • 42 REQUISITOS BA.
  • 44 REQUfSITOS BASI COS

    '' ... o termo fonte pode ser empregado com a acep~ao generica, compreendendo desde os documentos originais, as obras de fundo, ate a pagina de urn almanaque (fontes graticas); a natureza, a sociedade, o homem, podem ser fontes (diretas) de conhecimento, chamadas por isso jontes de observaf(io. ( ... )"

    0 mais importante' porem, e identificar fontes fidedignas, confiaveis' de autores renomados e considerados autoridades no assunto que se vai estudar.

    Ha, tambem, a questao de obras adequadas ou nao ao nivel do trabalho; enciclopedias erevistas nao especializadas, por exemplo, nao poderao constituir o unico amparo bibliografico para urn trabalho universitario. Podem ser consultadas, evidentemente, numa abordagem preliminar, generica do assunto; mas nao constituirao apoio bibliografico exclusive.

    Outro aspecto refere-se ao nivel de complexidade da obra: h3. bons autores de gramaticas e de manuais de literatura, que direcicinam suas obras para ~studantes de primeiro e segundo graus. Embora consideradas excelentes, tais obras nao se prestam para o embasamento te6rico de trabalhos universitarios. Note-se, por exemplo, que o enfoque adotado nos programas de Iiteratura e anruise 1iteraria na Faculdade de Letras e (ou pelo menos deve ser) muito diferente daquele do segundo grau; portanto, a bibliografia adequada a urn nivel nao podera servir para trabalhos do nivel subseqfrente.

    A observ~ao vale tam bern para apostilas de cursos pre-vestibulares, que, convem lembrar, equiparam-se ao nivel de segundo grau. Alguns cursinhos publicam apostilas6timas, claras, objetivas, concisas, mas, mesmo assim, nao sao apoio bibliograt'ico adequado para trabalhos de nivel universitario.

    3.5 PESQUISA BIBLIOGRAFICA NA INTERNET1

    A pesquisa embiblioteca, como foi visto, tern sido a maneira tradicional de recuperar informaes em qualquer das areas do conhecimento humano. Recen-temente, com o aJBfecimento das facilidades dos recursos eletronicos da rede mundial de compwdores - Internet -, essa outra forma de pesquisa tomou 0 acesso muito maisamplo e praticarnente sem fronteiras ffsicas.

    As informa~ils existentes na Internet sao, em enorme quantidade e varieda-de, pulverizadas en rnilh6es de computadores espalhados pelo mundo todo e

    I. Colabora,ao de Joao Altino de Andrade Manins.

    TECNICAS DE PESQUISA B!BL!OGRAF!GA 45

    organizadas em arquivos eletronicos. Esses arquivos, quando agrupados em urn computador acessfvel pela rede, chamam-se site, e o site e referenciado a urn endere90, ness a rede.

    Para acessar qualquer site, o usuario necessita conhecer o endere9o, ou Uniform Resource Locator (URL), de um computador que se conecte a Internet e algum programa de navega9ao. Entre os programas de navega9ao mais conhecidos estao o Netscape Communicator, da Netscape Communications, eo Internet Explorer, da Microsoft. 0 campo endere9o e alfanumerico e nao comporta acentua9ao nem caracteres especiais, devendo ser escrito em letras minusculas.

    Assim, tendo-se urn computador com acesso a Internet e o navegador instal ado, pode-se che gar as informa96es contidas desde em paginas pessoais ate em bibliotecas virtuais. Entretanto, devido a enorme quantidade e a especificidade do endere9amento, encontrar 0 que se procura nao e tarefa das mais simples, nem muito facil.

    3.5.1 Usando sites de busca

    Pensando na solu9ao do problema de Iocalizar o endere~o de uma pagina ou~ uma informa9ao na vastidao da Internet, varios empreendedores organizaram sites, conhecidos em portugues c~mo buscadores, o~tes de busca. Urn site de busca equivale, no mundo real, ? um hcharw ou ca. iio no quiil se encontra a localiza9ao da informa9ao buscada, mas o buscador em si nao contem nenhuma informa9ao a! em dos endere9os.

    Existem muitos buscadores, nacionais e estrangeiros, e as paginas cataloga-das podem estar em qualquer Iugar do mundo e em qualquer idioma. A forma mais objetiva e imediata de procurar genericamente por uma informa9ao e por urn site de busca. Os navegadores tambem tern urn botao Pesquisar que pode ser us ado para iniciar uma pesquisa generica, sendo queeste envia-crusuario para urn site de pesquisas do proprio navegador.

    Alguns sites sao chamados metabuscadores, pois enviam a consulta para outros buscadores e nao ao banco de dados de paginas propriamente dito. A grande van tag em do metabuscador e realizar a pesquisa em varios buscadores de uma s6 vez, sem a necessidade de o usuario pesquisar em cada urn deles.

    Para efetuar uma busca, inicia-se como computador conectado a Internet e o navegador carregado, digitando-se o endere90 desejado na barra de e~dere9os do programa. A piigina principal do site deverii ser mostrada e wna Janela para digita9ao sera visfvel. normalmente ao !ado da palavra busca (ou search). Nessa janela s6 se usa acentua9ao ou caracteres especiais se o site permitir e, usualmente, letras maiusculas e minusculas sao indistintas, preferindo-se minusculas.

  • Site . Ender~o (URL) Tipo AltaVista http: I /br .altavista. com Generico, dividido por areas

    Brasil Online http: I /www .miner. com. br Metabuscador

    Guby Network http: I /www. achei. com. br Generico, dividido por areas

    Lycos http://www .lycos.com.br Generico, dividido por areas

    Microsoft http://www .msn.com.br Generico, no Internet Explorer

    Netscape Brasil http: I !home. br. netscape.com/pt Generico, batao no Netscape

    Star Media http://www .cade.com.br Generico, dividido por areas

    UOL http://www. radaruol. com. br Generico

    Vem Ca Servic;os http://www .jarbas.com. br Metabuscador Yahoo! Brasil http://www.yahoo.com.br Generico

    Lista de enderec;os de alguns sites de busca generica, em lingua portuguesa

    na Web per jr odas as palavras fj ldloma I Qualquer idioma S

    -Mostre f1'0m resultados por pliglna

    Dica:Ciique na caixa a a lado de 'Pesquise' para voce pode definir pals ou continente.

    ~ para uma busca mals detalhada

    Ilustracao da parte superior da pagina principal do site de buscas RadarUOL, usando o navegador Internet Ex-plorer 5.5, em ambiente Windows 98. Note-sc ajancla para a digita9iio como botiio de busca ao lado, e as jane las para selet;ao do tipo de pesquisa, idioma, quantidade de resultados por pagina e regiao a ser pesquisada.

    TECNICAS DE PESQUISA B!BLIOGRAF!CA 47

    Digita-se uma ou mais palavras relacionadas ao .assunto da pesquisa, escolhem-se as op~oes oferecidas pela pagina e aciona~se a busca. Usual-mente, uma rela~ao de tftulos de paginas aparece, quase sempre em azul e grifado, e uma pequena reprodu((ao das primeiras linhas da pagina em quesHio sera apresentada por ordem de relevancia. 0 titulo da pagina e ligado ao endere((o deJa na rede, podendo ser listado tambem o endere((o principal do site.

    Eventualmente, da pesquisa podera resultar uma mensagem informando que nenhuma pagina foi encontrada. Nesse caso, devem-se digitar outras pala-vras relacionadas ao tema, diminuir a frase para tornar a pesquisa mais abrangente ou mudar o tipo de busca, como sera mostrado adiante.

    Encontradas 1985 paglnas. List.mdo de 1 -10 (Role a pitg1na para baixo para ver mais resu"ados) 1. ABiblioteca Virtual do Estudante Brasileiro 99% httpl/www.bib;-irtf\tn>ro.\lSp.br/

    Principal! Acervo I Leitura I Estudo I Interat;ao I Utilidades I Links I Novidades I BuscaQuem Somes I Livro de Vis1tas I Estatfsticas I Mapa I Ajuda I FAQ- Duvidas Frequentes Click here for English version ASUABIBL!OTECA 17576 b)1es. :oo1/0Sill Biblioteca Virtual de Estudos Culturais

    98% httpJ.IvrJr'\':.prossiga.cnpq brlcnudcscult\t:"alsipacc Sele~iio de sites comentados que privilegia urna perspectiva interdisciplinar no estudo da cultura urbana contemporanea e suas rela~oes com a politica HS2Z by1e:., ~00l/0~/2U

    BVS. Home page 98% bttp:J/w,'-"'N. birtme br.i

    [email protected] english 1 espatiol? sobre a bvs ? literatura cientifica pesquisa em bases de dadospedidos de fotoc6pias-SCADportal de revistas cientificasSciELO.org? locatizador de . em saude? terminolo

    Excmplo do topo da pagina de resultados de uma busca com as palavras "biblioteca virtual", tipo "frase exata", no site de buscas RadarUOL. 0 total de paginas que conti:m as palavras pcsquisadas c 1.985, lis tad as 10 par pagina, classificadas por relevancia, como titulo (ligado ao endere9o) em azul c sublinhado e as primciras :inhas da pagina encontrada (Internet Explorer 5.5 em ambiente Windows 98).

  • 411 llliQUlSl'l'OS BA.SlCOS

    Seguindo-se o enderec;:o escolhido, pode-se chegar a respectiva pagina ou obter amensagem "HTTP 404 error", o que significa que nao existe uma pagina disponivel no enderec;:o selecionado. :gncontrando-se a pagina, esta pode conter apenas uma citac;:ao, urn resumo, a informac;:ao procurada ou ainda outro ende-rec;:o redirecionando para a palavra ou frase pesquisada.

    Chegando-se finalmente a informac;:ao desejada, ve-se que poucos sao OS trabalhos publicados integralrnente nas paginas dos sites. 0 mais comum e, junto ao tftulo ou resumo, aparecer urna instru "Meus Documentos~- (Internet Explorer sob Windows 98).

    Sea c6pia pretendida for de urn arquivo, indica dona pagina por urn icone, um nome ou urn enderec;:o, deve-se eli car sobre ele e automaticamente urna.jaiJ.ela sera aberta para escolha do local_ d~ grav

  • 50 REQU!SITOS MsiCOS

    Caso o interesse seja s6 pelo texto existente na pagina, pode-se clicar em Editar, Selecionar Tudo, clicar novamente em Editar, Copiar, que o texto fie ani armazenado na area de transferencia do Windows. Em seguida, deve-se abrir urn editor de texto e mais uma vez Editar, Colar. 0 texto da pagina devera ser transferido para o editor, como inconveniente de que, nesse processo, alguma formatac;:ao e perdida, mas com a vantagem de ser rapido e resultar em urn texto edit:avel instantaneamente.

    Esse procedimento de c6pia deve ser usado tambem no caso de arquivo nomedoarquivo.pdf, do Acrobat Reader, o qual s6 e passive! abrir e imprimir, sendo que c6pia do texto da pagina mostrada s6 e possivel desta ultima fonna descrita.

    3.5.3 Otimizando os resultados

    A grande maioria dos sites permite livremente a c6pia do conteudo, desde que respeitadas as leis de direitos autorais, ou autorizac;:ao do autor via corres-pondencia eletronica, mas alguns exigem cadastre e pagamento para o acesso a informac;:ao. Mesmo assim, no complexo de paginas armazenadas na profusao de sites, o principal problema e a dificuldade de obter resultados o~bjetivos de fonna rapida e economica.

    A altemativa e filtrar as paginas que contem a palavra pesquisada, apenas por uma eventualidade, livrando o resultado do cbamado lixo da busca. Para diminuir o lixo e aumentar o grau de relevancia, podem-se usar as opc;:5es de pesquisar "todas as palavras" de urn grupo de palavras, a opc;:ao de uma frase ou expressao em sua forma "exata", oupesquisar em determinada area de interesse.

    Alguns buscadores permitem o uso de sinais algebricos " + " e "-" , operando como se fosse uma verdadeira matematica de palavras para filtrar a busca. Em alguns sites devem-se escrever as palavras ou frase entre aspas, para a busca ser dirigida para as palavrasou frase exatas, ou usar busca avanc;:ada.

    Urn mecanisme eficiente, que infelizmente s6 esta disponivel em alguns sites, e .0 uso da pesquisa booleana.2 lsto e, podem-se usar express5es do tipo AND, OR, NOTe NOR para direcionar melhor a pesquisa e, consequentemente, melborar a qualidade dos resultados.

    0 emprego de expressao booleana melhora a qualidade do resultado, eliminan-do enderec;:os indesejados, pela conveniente associac;:lio ou eliminac;:ao de termos. Cada site tern regras pr6prias, que podem ser consultadas na Ajuda da pagina, mas, em geral, deve-se escrever a variavel booleana em letras maiusculas e em ingles.

    2. Boo~c~n.a: tipo de algebra devida ao matemlltico ingles George Boole (1815-1864); uma das bases da inteligencia .c:...:.. ... ......

    !)1

    Por exemplo, suponha que se d b G tu

    ,

    1. y "' eseJa o ter informac;:6es sobre a biografia'de

    e 10 argas com 10tos. Para tal taref d . . inclusive o botao Pesquis . d a, po e-se usar qualquer slte de busca rico RadarUOL. m o navegador, sendo que aqui foi usado o site gene~

    A primeira proposiyaO !6aica e di 0 , 0 do site de buscas, junto com a p;lavrafof;~a~ getulw_ vargas na Janela da pagina palavras, o resultado sera 48 879 a in e a op~ao de busca for qualquer das resultado para 355 paginas e.ao p g, afts: A opyao todas as palavras reduz o

    d , se usar ase exata, nenhuma pagina e encon

    tra a, como mesmo resultado para biografia de g t T -dando-se a pesquis_aparafotos de getulio vargas, ~ ~:~u~~~~a~ comfo!o~. Mu-contrada, e para bzografia de getulio vargas tem-se 3 d e uma pagma en-

    . en erec;:os retornados. Empregando-se a pesqUJsa booleana inicia-se com biografia AND t T

    va:gas AND_ fotos e? resultado e uma lista com 56 endereyos de aainas g~ u 10 eXJstem mmtas_averudas, ruas e prac;:as como nome do president~ ~Iii : o~o estas usand? bwgrafia AND getulio vargas AND fotos NOT av NOR ;::~~d~ prafa, e assun se tern uma relac;:ao ~om 23 paginas. Essas duas formas roduze bo: resultados, enquanto a pesqmsa anterior produz ou urn excessop ou qua~ ne um enderec;:o. A expressao NOR , d . . , exclus5es, sendo equivalente a NOT + 0; sei.xgirugIfi a pdara. mbper:mtir_ multiplas

    j\NO geo>io Vllgas AND Iotas NOT., NO~ ~ na Web poria expre-.;do boolean a 8 ldiorna jOua!queridioma!] Mostre f1

  • 52 REQursrros sAsrcos

    3.5.4 Pesquisa eun sites especfficos

    Os interessado>s em estudos e trabalhos academicos podem poupar tempo e dinheiro consultarrulo sites diretamente relacionados a area de interesse. Empresas, instituit;:(6es publicas e individuos mantem sites abertos para consulta livre pela Internet. Deve-se, porem, atentar para a corret;:ao das informa~oes obtidas, procurandto-se verifica-las em pelo menos uma outra fonte confiavel, principalmente qua~o a informa~ao estiver em uma pagina pessoal ou de urn grupo com interesseespedfico. Como a publica~ao na Internet e livre e nao sofre

    fiscaliza~ao, ou cer1ifica~ao de qualquer especie, e recomendavel, sempre, uma certa cautela na utillizac;:ao dessas informat;:5es.

    Os estudantes rde primeiro e segundo graus podem obter bons resultados de pesquisa em sites d.eenciclopedias, de escolas, de provedores de conteudo e ate mesmo de pessoas

  • 54

    ~DEDAlU~ --...UVA..tt

  • UNJVERSIDADES FEDERAlS FUA - UNIVERSIDADE DO AMAZONAS http:/lwww.fua.br

    FURG - UNIVERSIDADE DO RIO GRANDE http://www .furg. br

    UFAL- UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS http://www .ufal. br

    UFBA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA http://www. ufba.br

    UFCE - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA http://www. ufce. br

    UFES - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPfRITO SANTO http://www. ufes .br

    UFF- UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE http://www.uff.br

    UFG- UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS http://www.ufg.br

    UFJF- UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA http://www.ufjf.br UFLA - UNNERSIDADE FEDERAL DE LA VRAS http://www.ufla.br

    UFMT- UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO http://www.ufmt.br

    UFMS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MA TO GROSSO DO SUL http://www.ufms.br

    UFOP - UNIVERSJDADE FEDERAL DE OURO PRETO http://www. ufop.br

    UFPA- UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARA http"Y/www.ufpa.br

    .UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAiBA http://www. ufpb .br

    UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO http://www. ufpe.br

    UFPEL - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOT AS http://www .ufpel. tche. br

    UFPR- UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA http://www .ufpr.br

    UFRJ- UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO http://www .ufrj. br UFRN - UNNERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE http://www.ufm.br

    UFRGS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL http:/ /www.ufrgs. br

    UFSC- UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA http://www .ufsc.br

    UFSCAR - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO CARLOS http://www .ufscar. br

    UFSM - UNNERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA http://www. ufsm. br

    UFMG - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS http://www.ufmg. br

    UFU - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA http://www.ufu .br

    UFV - UNIVERSIDADE FEDERAL DE VI

  • Dados Intcrnacionais de Cataloga~ao na Publica~ao (CIP) (Camara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Oliveira, Jorge Leite de Texto academico : tecnicas de redac;ao e de

    pesquisa cientifica I Jorge Leite de Oliveira. 8. ed.-Petr6polis, RJ : Vozes, 2012.

    ISBN 978-85-326-3190-9 "Conforme normas atuais da ABNT"

    Conteudo: Leitura e produc;ao de textos (inclusive dee-mails) - Resumo - Resenha Fichamento -Memorial - Semimirio - Relat6rio - Citac;oes em documentos - Referencias - Monografia. Bibliografia

    1. Leitura 2. Pesquisa - Metodologia 3. Textos 4. Trabalhos cientificos - Editorac;ao 5. Trabalhos cientificos - Metodologia 6. Trabalhos cientificos -Norma 7. Trabalhos cientificos - Redac;ao I. Titulo. II. Titulo: Tecnicas de redac;ao e de pesquisa cientifica.

    05-3756

    indices para catalogo sistematico:

    CDD-808.066

    1. Trabalhos tecnicos : Elaborac;ao : Ret6rica 808.066

    Jorge Leite de 0 live ira

    Texto academico Tecnicas de reda

  • 4 FICHAMENTO

    0 fichamento e de grande utilidade nas pesquisas. Permite ao pes-quisador ganhar tempo futuro quando precisar escrever sobre deterrni-nado assunto. Atualmente, como advento da informatica, as fichas po-dem ser feitas em arquivos pr6prios no computador.

    4.1 Objetivos 0 fichamento e de grande utilidade nas pesquisas. Permite ao pes-

    quisador ganhar tempo futuro quando precisar escrever sobre dctermi-nado assunto. Atualmente, com o advento da informatica, as fichas po-dem ser feitas em arquivos pr6prios no computador.

    Os objetivos basicos das fichas sao os seguintes: I-Fichas de cataloga96es bibliograficas, encontradas em bibliotecas: a) identificar autor; b) localizar titulo; c) localizar assunto. Convidamos o estudioso que deseje maiores esclarecimentos sobre

    esse tipo de ficha a consultar a obra Organizar;:ao e administrar;:ao de bi-bliotecas, de autoria de Heloisa de Almeida Prado, Editora Livros Tec-nicos e Cientificos.

    II- Fichas resultantes de leituras de pesquisador (fichas de leitura): a) analisar material colhido na pesquisa (ficha analitica ou de co-

    mentario); b) fazer cita9ao (ficha de transcri9ao ); c) resumir uma obra ou parte de !a ( ficha de resumo ).

    121

  • 4.2 Tamanho

    Embora possamos utilizar folhas de papel A4 dobradas ao meio ou em quatro partes iguais e recortadas para utiliza

  • A ficha analitica do texto acima seria a seguinte:

    Analise TEXTO DE INFORMA(:AO F ARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Crist6vao. Oficina de texto. Pe-tr6polis: Vozes, 2003. p. 179-180.

    As razoes principais do nosso interesse pelo texto informativo sao as seguintes: 1. E o texto mais comum na midia; 2. E o que mostra a gramatica normativa a diversidade da linguagem escrita e seus importantes aspectos estruturais como, por exemplo, o conceito de paragrafo. E relevante, nesse texto, o esclarecimento final de que a gramatica nor-mativa trabalha com a senten

  • Obs.: habeas cmpus significa, simplesmcnte, "que tenhas tcu cor-po", por isso, o (sic) ap6s o texto indica que a autora acrescentou, por conta propria, o rcstante, que, embora tenha escrito entre aspas duplas, citamos entre aspas simples por ja termos utilizado as aspas duplas na transcric;ao scm corte do seu texto.

    + Ficha de resumo

    Resumo nao 6 panifrase (reescrita de um texto, com nossas pr6prias palavras, mantendo-se fidelidade as ideias do autor do texto parafrasea-do ), mas utiliza os mesmos recursos da parafrase acrescidos da sintese das ideias principais do texto resumido. Sugerimos ao caro estudante voltar ao capitulo que trata da elaborac;ao da sintese, antes de proceder ao fichamento do resumo de um texto.

    Exemplo de texto para resumo e fichamento:

    126

    Das virgulas Alguemja disse que se os teoremas da geometria contra-

    riassem os interesses de algum setor da sociedade, logo sur-giriam legi6es de matematicos para refuta-los. Como a lin-gua portuguesa nao e nem de Ionge tao rigorosa quanto a geo-metria, todos os interessados acompanham atentamente os trabalhos da Comissao de Redac;ao da Constituinte: as vezes ate por inadvertencia dos redatores, um mero aperfeic;oamen-to de estilo, a supressao de uma virgula, que seja, pode ter consequencias de montana vida economica, social ou poli-tica do pais.

    A referencia a uma virgula nao e mera forc;a de expres-sao. Cito um caso, para exemplificar: no capitulo tributario existe um dispositivo que isenta de impostos sobre o patri-monio e a renda as "entidades educacionais e assistenciais, sem fins lucrativos". Em beneficio do estilo, e certamente na maior boa-fe, a assessoria da Comissao de Redac;ao suge-riu a supressao da virgula ap6s "assistenciais".

    S6 que, scm virgula, pareceria que a ressalva "sem fins lucrativos" se aplica s6 as entidades assistenciais, tomando qualquer entidade educacional, mesmo com fins l~crativos, isenta de impostos.

    0 equivoco foi detectado a tempo e evitado. (Jose Serra, Folha de S. Paulo, 29/9/88. Apud: F ARACCO; TEZZA, 2003, p. 105.)

    Resumo DAS VIRGULAS F ARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Crist6vao. Ojicina de textos. Pe-tr6polis: Vozes, 2003. p. 105.

    Esclarece que a simples eliminac;ao de uma virgula pode mudar com-pletamente o significado de um texto, acarretando prejuizos ao pais. Como exemplo, cita o caso da virgula que, se suprimida do texto que isenta de impostos sobre o patrimonio e a renda as "entidades educa-cionais e assistenciais, sem fins lucrativos", poderia dar margem a in-terpretac;ao de que a ressalva somente se aplicaria a entidades assisten-ciais, 0 que tornaria qualquer outra entidade voltada a educac;ao isenta-da de impostos, ainda que tivesse fins lucrativos.

    Exercicios:

    1. Fac;a a ficha analitica do texto do item 1.3 desta obra intitulado Litera-lura e leitura.

    2. Preencha as fichas de transcric;ao come sem corte do texto acima citado.

    3. Elabore a ficha resumo de um dos seguintes textos que se encontram nas paginas 91 a 95 desta obra: "Saude c o que interessa ... ", "Vida breve e consciencia", "Castigo e educac;ao".

    127

  • 5MEMORIAL

    Vamos tratar agora de um assunto que se vem tomando cada vez mais definido nos nossos dias: o memorial, que pode receber puramente esse ti-tulo ou pode ser denominado "memorial descritivo". Em especial, em al-guns concursos de scle

  • Sua elabora
  • j) reserve uma pasta para guardartodas essas informac;oes que cons-tituirao, gradativamente, seu memorial e, no final do curso, servirao de base ao seu TCC.

    5.4 Modelo de memorial

    A seguir, fomeceremos um exemplo de memorial descritivo, na estru-tura que eostuma ser exigida pela Universidade de Brasilia (UnB), o qual pode ser utilizado como modelo pelo aluno com as devidas adaptac;oes.

    MEMORIAL DESCRITIVO

    IDENTIFICA

  • seus leitores, agora intitulado Texto academico: tecnicas de reda
  • do de ... , apos a conclusao dos trabalhos, aprcsentamos-lhe o presente relatorio ( apresenta
  • 8.2 Local das citat;oes

    Quando nao sao citadas no proprio texto, as citac;oes devem constar das notas de rodape. Atualmente, pela sua praticidade, vem-se preferin-do a citac;ao no proprio texto, empregando-se para tal um dos sistemas indicados em 8.3 abaixo.

    8.3 Sistema autor-data ou numerico

    A indicac;ao das citac;oes pode ser feita, no texto, por um sistema de chamada: autor-data ou numerico. Se adotado um desses sistemas, ele deve ser seguido, ao Iongo do trabalho, constantemente. Tal procedi-mento permite sua correlac;ao nas notas de rodape ou nas refercncias bi-bliograficas completas que constam no final da obra.

    8.3.1 Sistema numerico

    Segundo a NBR 1052012002, da ABNT, a indicac;ao da fonte, neste sistema, "e feita por uma numerac;ao unica e consecutiva, em algarismos anibicos, remetendo a lista de referencias ao final do trabalho, do capitu-lo ou da parte, na mesma ordem em que aparecem no texto. Nao se inicia a numerac;ao das citac;oes a cada pagina". 0 sistema numerico somente deve ser utilizado se nao houver notas de rodape.

    A indicac;ao da numerac;ao pode ser feita entre parenteses, alinhada ao texto, ou situada pouco acima da linha do texto em expoente a linha do mesmo, apos a pontuac;ao que fecha a citac;ao.

    Exemplos: No poema "Mar Portugucs", esclarece Fernando Pessoa: "Valeu a

    pena? Tudo vale a pena I Sea alma nao e pequena." 16

    Ou: No poema "Mar Portugues", esclarece Fernando Pessoa: "Va-leu a pena? Tudo vale a pena I Sea alma nao e pequena." (16)

    8.3.2 Sistema autor-data

    Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es), instituic;ao(oes) responsa-vel(eis) estiver(em) incluido(s) na sentenc;a, indica-sea data, entre pa-renteses, acrescida da(s) pagina(s), sea citac;ao for direta.

    146

    De acordo com a nom1a atual, as citac;oes, "chamadas pelo sobreno-me do autor, pela instituic;ao responsavel ou titulo incluido na sentenc;a devem ser em letras maiusculas e minusculas, e, quando estiverem entre parcnteses, devem ser em letras maiusculas". A indicac;ao da(s) pagi-na(s) consultada(s), nas citac;oes indiretas, e opcional. Ainda assim, scm-pre que possivel, julgamos de bom alvitre indica-la(s), tendo em vista que tal procedimento permite que se confira a intormac;ao, no original citado, de imediato.

    No sistema autor-data, faz-se a indicac;ao da fontc do seguinte modo: I. Pelo sobrenome de cada au tor ou pelo nome de cada entidade res-

    ponsavel ate o primeiro sinal de pontuac;ao, seguido(s) da data de publi-cac;ao do documento e da(s) pagina(s) da citac;ao, no caso de citac;ao di-reta, separados por virgula e entre parcnteses.

    No texto:

    Segundo Tavares (1984, p. 33), muitas vezes, a realidade estetica ou literaria choca-se com a razao ou com os sentidos.

    "A realidade liter{lria ou estetica entra em choque nao poucas vezes com a realidade sensivel e racional." (TAVARES, 1984, p. 33.)

    Na primeira citac;ao indireta acima, somente a inicial do nome do au-tor foi digitada com letra maiuscula. Nesse caso, a indicac;ao da pagina junto com a data entre parcnteses seria opcional. Ja na citac;ao direta se-guinte, todos os dados contidos entre parcnteses sao obrigat6rios.

    Na nota de rodape ou nas refcrencias constantes no final da obra: TAVARES, Henio Ultimo da Cunha. Teoria literciria. 8. ed. rev. c atual. Belo Horizonte: Itatiaia, 1984.

    No texto:

    "Nas proximidades da ideia principal apareccm argumentos que a justificam, analogias que a esclarecem, exemplos que a clucidam e fatos aos quais ela se aplica." (LAKATOS; MARCONI, 2001, p. 24.)

    147

  • No rodape da pagina ou no final da obra: LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia cientifica. 4. ed. rev. e ampl. Sao Paulo: Atlas, 2001.

    2. Pela primeira palavra do titulo, em caixa alta, seguida de reticen-cias, no caso das obras sem indica~ao de autoria ou de responsabilidade, seguida da data de publica~ao do documento e da(s) paginas(s) da cita-~ao, no caso de cita~ao direta, separados por virgula e entre parenteses.

    Exemplos: No texto: "Este Dccreto-Legislativo entrara em vigor trinta dias ap6s sua pu-blica~ao." (ANTEPROJETO ... , 1986, p. 31.)

    Nas refcrencias: ANTEPROJETO de Decreto-Legislativo. Comissao de Constitui-

    yao e Justi~a, Camara dos Dcputados, Brasilia, DF, p. 31, mar. 1986.

    Exemplo: No tcxto: "A Biomedicina veio para formar profissionais mais aptos a lidar

    com a area de patologia humana, notadamentc em analiscs laborato-riais, produ~ao de medicamentos e microbiologia cclular." (NOVIDADE .. .2003, p. 4.)

    Na rela~ao de referencias: NOVIDADE no campus. UniCEUB em revista, Brasilia, p. 4, ago.

    2003. Obs.: sc o titulo iniciar por artigo (dcfinido ou indefinido), ou mo-

    nossilabo, este deve ser incluido na indica~ao da fontc.

    8.3.3 Normas gerais

    As cita~oes indiretas de diversos documentos da mesma autoria, pu-blicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, tern as suas datas separadas por virgula.

    148

    Exemplo: (ASSIS, 1870, 1875, 1878)

    As cita~oes indiretas de diversos documentos de varios autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto e virgu-la, em ordem alfabetica.

    Exemplo:

    Diversos autores cnfatizam a necessidade de identificar a ideia prin-cipal em cada paragrafo. (FAULSTICH, 200 I; GARCIA, 1981; ME-DEIROS, 2003)

    Havendo coincidencia de sobrenomes de autorcs, as iniciais de seus prenomcs devem ser acrcsccntadas; caso ainda assim persistam as coin-cidencias seus prenomes dcvcm ser cscritos por extenso.

    Exemplos: (SILVA, C., 1980) (SILVA, J., 1985) (COELHO, Paulo, 1990) (COELHO, Antonio, 1990)

    Consoante a presente norma, "As cita~ocs de divcrsos documcntos de urn mcsmo autor, publicados num mesmo ano, sao distinguidas pelo acrescimo de letras minusculas, em ordem alfabetica, ap6s a data e scm espacejamento, conforme a lista de refcrencias".

    Exemplo:

    "A vida perdc o sentido quando a constru~ao acaba." (COELHO, 1990a.)

    "Aprendi que o mundo tern uma Alma, e quem entender csta Alma entendera o sentido das coisas." (COELHO, l990b.)

    Nas cita~oes dirctas, recomcnda-se espccificar, no texto, em seguida a data e separado(s) por virgula, de forma abreviada, alem da(s) pagi-nas(s), tambem, quando houver, "volumc(s), tomo(s) ou sc~ao(oes) da fonte consultada".

    ._149

  • Exemplo: Informa Rappaport que de tempos para ca OS psic61ogos vem estudan-

    do a intera

  • Exemplos: "No Brasil a poesia socialista eclodiu precisamente a partir de

    1870." (TAVARES, 1984, p. 77, grifo do au tor.) "A grande revolu

  • Que se segue: et seq.:

    49 SQUARISI, 2001, p. 27 et seq.

    c) a palavra apud, que significa citado por, segundo, tambem pode ser usada no seguinte caso:

    Garcia (apud Faulstich, 2001, p. 31) informa que "a figurayao em circulos inspira-se nos 'filtros duplos' imaginados por BUHLER, K."

    Na referencia:

    FAULSTICH, Enilde Leite de Jesus. Como fer, entender e redigir um texto. 14. ed. Petr6polis: Vozes, 2001. p. 31.

    154

    9 REFERENCIAS

    Nenhum trabalho de pesquisa teni validade documental se nao citar as fontes de consultas. Podeni mesmo ser considerado plagio e seu autor processado por violar direitos autorais. Por isso, todas as vezes que o aluno precisar se valer de infonnayoes encontradas emjomais, revistas, livros ou mesmo na internet dcvera citar a foote com o maximo rigor.

    Anote, imediatamente, todos os dados de refcrencia relativos aos textos lidos que !he possam ser de utilidadc nas pesquisas. Se voce ainda nao domina as normas tecnicas, nem por isso deixe de anotar os dados importantcs para a citayao dos documentos utilizados no estudo.

    Ate o ano 2000, as normas cram conhecidas como referencia biblio-grafica. A partir dessa data, a denominayao passou a ser /rifornzar;iio e documentar;iio- Referencias- Elaborar;iio, em virtude dos variados ti-pos de documentayao referenciados, alem dos impressos.

    9.1 Conceito

    Segundo a NBR 6023/2002, da ABNT, p. 2, referencia e "( ... )Con-junto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento, que permite sua identificayao individual".

    9.2 Elementos essenciais

    Somente se exige do academico a transcriyao dos elementos essen-ciais em uma referenciayao. Esses tambem sao os elementos que cons-tam nas referencias do final de uma obra publicada.

    Os elementos essenciais de uma referencia sao os seguintes: au tor( es ): sobrenome em caixa alta, virgula, prenome por extenso

    ou abreviadamente, ponto. Ate tres autores devem ser citados e separa-

    155

  • b) titulo do artigo, ponto; c) titulo do peri6dico: sublinha, ou italico, ou negrito, virgula; d) local da publica
  • curados por estudantes de cursos de gradua
  • referencias (que, ao final do trabalho, devem ser separadas por apenas urn espac;:o simples em bran co); citac;:oes de rna is de tres linhas; ficha ca-talografica; legendas das ilustrac;:oes e tabelas; notas de rodape; nature-za e objetivo do trabalho, area de concentrac;:ao e nome da instituic;:ao a que e submetido devem ser digitados com entrelinhas simples; separam-se os titulos das subsec;:oes do texto que os precede ou que os sucede por duas entrelinhas de I ,5cm; g) paginac;:ao: se digitados ou datilografados somente na frente (an verso) das folhas, elas sao contadas sequencialmente, a partir da folha de rosto, mas nao numeradas. A numerac;:ao e colocada, em algarismos arabicos, no canto superior direito, a partir da prime ira folha da parte textual, ou seja, da in-troduc;:ao, a 2cm da borda superior direita; entretanto, se a monografia for digitada na frente e verso, a numerac;:ao deve ser feita na frente, canto superior direito, e no verso, canto superior esquerdo das paginas, tambem a 2cm da parte superior; a sequencia da numerac;:ao e (mica, seja o trabalho constituido de urn ou mais volumes, incluindo, nessa ordem, os n(tmeros de apendices e anexos; h) notas de rodape: devem ser digitadas dentro das margens do texto, separadas deste por espac;:o simples de entrelinhas e com filete de 3cm a partir da margem es-querda; i) titulos: de acordo com a NBR 6024/ ABNT, titulos sem indicativa numerico: errata, agradecimentos, lista de ilustrac;:oes, lista de abreviaturas e siglas, lista de simbolos, resumos, sumario, referencias, glossario, apendices, anexos e indices devem ser centralizados; titulos com indicativa numerico sao alinhados a esquerda e devem ser precedidos por seu numero em algarismo arabico e dele separado por urn espac;:o de caractere; destacam-se gradativamente os titulos das sec;:oes, com o uso da caixa alta e negrito; ex.: INTRODU
  • to. Ao termino deste, surge a conclusao decorrente das ideias anterior-mente explanadas.

    10.1.3.1 Elementos pre-textuais obrigat6rios

    Os elementos prc-textuais obrigat6rios sao os seguintes: capa, fo-lha de rosto, folha de aprova

  • Anverso

    0 anverso (frente) deve cooter os seguintes dados: a) nome do autor do trabalho; b) titulo claro e preciso, que identifique o conteudo monognifico; c) se houver subtitulo, o mesmo vini na sequencia do titulo e ap6s dois pontos; d) natureza do trabalho: trabalho de conclusao de curso ou dissertayao de mestrado, tese de doutorado, etc.; objctivo da pesquisa; nome da ins-tituiyao da entrega (deposito); e area de concentravao; e) nome do orientador (se houver, tambem o do coorientador); f) local da instituiyao de apresentayao; g) ano da entrega; h) se houvcr mais de urn volume, cada folha de rosto deve espccificar o numero rcspectivo.

    Observa~ao: a dimensao e cstrutura da folha de rosto obedecem as informayoes

    fomecidas sobre a capa.

    176

    (a) FENIX NASCIMENTO

    (b) CONSEQUENCIAS DO FUMO: (c) ESTUDO DOS EFEITOS PROVOCADOS PELO CIGARRO NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

    Trabalho de conclusiio de curso aprcsentado a Faculdade de Cicn-cias da Sal1dc, Departamento de Psic?logia do Centro UniversitUrio de Brasilia como rcquisito final a obten~ao do bacharelado em Psi-cologia. (d) (c) Oricntadora: prof' Jacinta de Alcatriio

    (f) BRASILIA (g) 2009

    Modelo do anverso da folha de rosto

    177

  • Verso

    No verso da folha de rosto deve constar a ficha catalografica como c6digo de catalogac;ao anglo-americano em vigor. Recomenda-se a ori-entac;ao de um bibliotecario para a sua elaborac;ao.

    Nascimento, Fcnix.

    Consequencias do fumo: estudo dos efeitos provocados pelo cigarro no sistema nervoso central I Fenix Nascimento.- Brasilia, 2009.

    75 f.: il.

    Monografia (Graduac;ao em Psicologia) - Faculdade de Ciencias da Saude, Departamento de Psicologia, Centro Universitario de Brasilia, 2009.

    1. Monografia- Nom1alizac;ao. I. Titulo.

    CDU00!.8

    Modelo do verso da folha de rosto (ficha catalografica)

    10.1.3.1.3 Folha de aprova~ao

    Essa folha vem em seguida a folha de rosto. Deve cooter: a) nome do autor do trabalho; b) titulo do trabalho e, se houver, subtitulo;

    178

    c) natureza; d) objetivo; e) nome da instituic;ao em que sera apresentado; f) area de concentrac;ao; g) data de aprovac;ao (com previsao de preenchimento ap6s aprovado o trabalho); h) nomes, titulos e assinaturas dos membros da banca examinadora c instituic;ao originaria dos mesmos.

    Fl~NlX NASCIMENTO

    CONSEQUENCIAS DO FUMO: ESTUDO DOS EFEITOS PROVOC:ADOS PELO C:IGARRO NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

    Data da aprova

  • 10.1.3.1.4 Resumo

    Ap6s a folha de aprova

  • A seguir, apresentamos urn modelo de sumario geralmente utilizado em projetos de pesquisas. 0 sumario das monografias possui estrutura identica.

    SUMARIO

    I INTRODU(:A0 ........................................................................... 3 1.1 Justificativa ................................................................................ 3 1.2 Problematizac;ao ......................................................................... 3 1.3 Hip6tese ....................................................................