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Auditoria de manejo florestal realizada por: Estrada Chico Mendes, 185 Caixa Postal 411 Piracicaba, SP, Brasil, 13400.970 Tel e Fax: +55 19 3429 0800 www.imaflora.org IMA_OAF_79_00 Resumo Público de Avaliação de Certificação 2015 do Manejo Florestal da: Veracel Celulose S.A. em Eunápolis - BA Relatório finalizado: 19 de dezembro de 2014 Data de auditoria fase II: 03 a 07 de novembro de 2014. Equipe de auditoria: Ricardo Camargo Cardoso; André Silveira Rosa; Alexandre Sakavicius Borges; Luiz Fernando de Moura; Daniela Ribeiro de Oliveira. Responsável pelo processo no Imaflora Ricardo Camargo Cardoso. Código de certificação: IMA-MF-0002 Emissão do certificado: 18 de maio de 2015 Expiração do certificado: 17 de maio de 2020 Contato do empreendimento: Luiz Henrique Tapia. Endereço escritório central Fazenda Brasilândia, s/n, Rodovia BA 275, Km 24, CEP: 45.820-970 - Eunápolis/BA. Responsável pelo Manejo Florestal Luiz Henrique Tapia. Contato do Responsável pelo Manejo Florestal [email protected]

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Page 1: Resumo Público de Avaliação de Certificação 2015 - Imaflora · PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PROMAB Programa Cooperativo sobre Monitoramento e Modelagem de

Auditoria de manejo florestal realizada por:

Estrada Chico Mendes, 185 – Caixa Postal 411 Piracicaba, SP, Brasil,

13400.970 Tel e Fax: +55 19 3429 0800

www.imaflora.org

IMA_OAF_79_00

Resumo Público de Avaliação de

Certificação 2015 do Manejo Florestal da:

Veracel Celulose S.A. em

Eunápolis - BA

Relatório finalizado: 19 de dezembro de 2014 Data de auditoria fase II: 03 a 07 de novembro de 2014. Equipe de auditoria: Ricardo Camargo Cardoso;

André Silveira Rosa; Alexandre Sakavicius Borges; Luiz Fernando de Moura; Daniela Ribeiro de Oliveira.

Responsável pelo processo no Imaflora

Ricardo Camargo Cardoso.

Código de certificação: IMA-MF-0002

Emissão do certificado: 18 de maio de 2015

Expiração do certificado: 17 de maio de 2020

Contato do empreendimento: Luiz Henrique Tapia. Endereço escritório central Fazenda Brasilândia, s/n,

Rodovia BA 275, Km 24, CEP: 45.820-970 - Eunápolis/BA.

Responsável pelo Manejo Florestal

Luiz Henrique Tapia.

Contato do Responsável pelo Manejo Florestal

[email protected]

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CONTEÚDO

SIGLAS E ABREVIAÇÕES ............................................................................................................................ 3

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 7

2. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DO EMF ........................................................................................... 7

3. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE MANEJO FLORESTAL E DO SISTEMA DE MANEJO .............. 8

4. CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO SÓCIO ECONOMICO .................................................................11

5. PROCESSO DE AUDITORIA ...................................................................................................................12

5.1. AUDITORES E QUALIFICAÇÕES ..................................................................................................................12

5.2. CRONOGRAMA DE AUDITORIA FASE II ........................................................................................................13

5.3. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO ............................................................................16

6. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS ....................................................................................18

6.1. DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE CONSULTA A PARTES INTERESSADAS .........................................................18

6.2. COMENTÁRIOS RECEBIDOS NA CONSULTA PRÉVIA E TRATAMENTO DAS DEMANDAS ......................................20

6.3. DESCRIÇÃO DAS NÃO CONFORMIDADES ENCONTRADAS (NCRS) ................................................................25

6.4. OBSERVAÇÕES .......................................................................................................................................30

6.5. CONCLUSÕES DE AUDITORIA ....................................................................................................................31

ANEXO I – Escopo do EMF .........................................................................................................................44

ANEXO II – Lista de partes interessadas consultadas.................................................................................56

ANEXO III – Conformidade aos padrões de manejo florestal ......................................................................57

ANEXO IV – Análise Crítica para Decisão da Certificação ..........................................................................91

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SIGLAS E ABREVIAÇÕES

AAVC Atributo ou Área de Alto Valor para a Conservação

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

ACP Ação Civil Pública

AGU Advocacia Geral da União

APP Área de Preservação Permanente

AR Aviso de Recebimento

ASO Atestado de Saúde Ocupacional

AVC Alto Valor de Conservação

BA Bahia

BR Brasil

CAR Cadastramento Ambiental Rural

CDA Coordenação de Desenvolvimento Agrário

CDB Convenção sobre Diversidade Biológica

CEFIR Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais

CEP Coordenação de Estudos e Pareceres

CEPEDES Centro de Estudos e Pesquisa para o desenvolvimento do Extremo Sul da Bahia

CEPRAM Conselho Estadual do Meio Ambiente

CERFLOR Certificação Florestal

CESAT Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador

CGCRE Coordenação Geral de Acreditação do INMETRO

CGU Controladoria Geral da União

CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

CITES Convenção Internacional sobre o Comércio de Fauna e Flora em Perigo de Extinção

COC Cadeia de custódia (Chain of Custody)

COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social

CONJUR Consultoria Jurídica

CRA Centro de Recursos Ambientais

CREA Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

DDS Diálogo Diário de Segurança

DERBA Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia

DICE Dano, Infestação, Custo e Eficiência

DIFIS Diretoria de Fiscalização e Monitoramento Ambiental

DJE Diário da Justiça Eletrônico

DMMA Diretoria Municipal de Meio Ambiente

DORT Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho

ED Embargos de Declaração

EMF Empreendimento de Manejo Florestal

EPI Equipamento de Proteção Individual

EPS Empresa Prestadora de Serviços

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ESALQ Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”

EVC Estação Veracel

Ex., ex. Exemplo.

FAVC Floresta de Alto Valor para Conservação

FETAG Federação dos Trabalhadores na Agricultura

FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

FISPQ Fichas de Informações de Segurança de Produtos Químicos

FM Manejo Florestal (Forest Management)

FSC Forest Stewardship Council ou Conselho de Manejo Florestal

FTL Frente de Trabalhadores Livres

FUNAI Fundação Nacional do Índio

FUNCATE Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais

GT Grupo de Trabalho

IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

ICMS Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços

IFBA Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia

IMAFLORA Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola

IMA Incremento Médio Anual

IMA Instituto do Meio Ambiente

IN Instrução Normativa

INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

INEMA Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos

INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

INSS Instituto Nacional do Seguro Social

IPEF Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais

ISO International Organization for Standardization

ITR Imposto Territorial Rural

Kg, kg Quilograma

LER Lesão por Esforços Repetitivos

MA Meio Ambiente

MDL Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

MG Minas Gerais

MJ Ministério da Justiça

MLT Movimento de Luta pela Terra

mm Milímetros

MP Ministério Público

MPF Ministério Público Federal

MPT Ministério Público do Trabalho

MRC Movimento de Resistência Camponesa

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MSc Master of Science

MST Movimento dos Sem Terra

NA ou N/A Não Aplicável

NASA National Aeronautics and Space Administration

NBR Norma Brasileira

NCR Relatório de Não Conformidade

NR 31 Norma Regulamentadora 31

OBS Observação

OCF Organismo de Certificação Florestal

OGM Organismos Geneticamente Modificados

OIT Organização Internacional do Trabalho

OMF Organização de Manejo Florestal

ONG Organização Não Governamental

PCCF Programa Cooperativo em Certificação Florestal

PCF Programa de Certificação Florestal

PCMSO Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional

P&C Princípios e Critérios

PFNM Produtos Florestais Não-Madeireiros

PGRS Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

PhD Philophiae Doctor

PMA Programa Mata Atlântica

PPF Programa do Produtor Florestal

PRAD Plano de Recuperação de Área Degradada

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

PROMAB Programa Cooperativo sobre Monitoramento e Modelagem de Bacias Hidrográficas

PTEAS Projeto Técnico, Econômico, Ambiental e Social

RA Rainforest Alliance

REMAN Rede de Monitoramento Ambiental em Microbacias

RH Recursos Humanos

RICMS Regulamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços

RL Reserva Legal

RPPN Reserva Particular do Patrimônio Natural

RTID Relatório Técnico de Identificação e Delimitação

S Sul

S/A ou S.A. Sociedade Anônima

SAO Separadoras de Água e Óleo

SEIA Sistema Estadual de Informações Ambientais e de Recursos Hídricos

SENAR Serviço Nacional de Aprendizagem Rural

SESI Serviço Social da Indústria

SESMET Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho

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SESTR Serviço Especializado de Segurança e Saúde no Trabalho

SGI Sistema de Gestão Integrada

SIG Sistema de Informações Geográficas

SLIMF Florestas pequenas e com baixa intensidade de manejo (Small and Low Intensity Managed Forest)

SOS Save Our Souls

SPMN Sítio do Patrimônio Mundial Natural

SRTM Shuttle Radar Topography Mission

STTR Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais

SUDENE Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste

SUST Sustentabilidade

TJBA Tribunal de Justiça da Bahia

UMF Unidade de Manejo Florestal

UNESCO Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura

USP Universidade de São Paulo

VCC Veracel Celulose

VCS Verified Carbon Standard

W Oeste

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1. INTRODUÇÃO

O propósito deste processo de avaliação foi analisar a performance ambiental, social e

econômica do manejo florestal da Veracel Celulose S.A. conforme definido pelos princípios e

critérios estabelecidos na ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,

critérios e indicadores para plantações florestais e pelas normas estabelecidas pelo sistema

certificação FSC® (Forest Stewardship Council™).

Este relatório apresenta os resultados de uma auditoria independente de avaliação de

certificação conduzida por uma equipe de especialistas representantes do Imaflora (Instituto de

Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) relacionadas ao atendimento as normas da ABNT

NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para

plantações florestais. O relatório descritivo do processo de avaliação de certificação FSC pode

ser acessado através do website do FSC internacional (http://info.fsc.org/).

A seção 6 deste relatório descreve as conclusões da auditoria relacionadas ao atendimento as

normas da ABNT NBR 14789:2012 e as ações de seguimento solicitadas ao empreendimento

por meio de suas não conformidades identificadas.

As informações descritas nos itens 2; 3 e 4 deste relatório foram extraídas de documentos

fornecidos pelo EMF, tais como Plano de Manejo e procedimentos operacionais, sendo sua

veracidade analisada durante as atividades de campo através da análise dos indicadores

descritos no Anexo III.

O Imaflora é um organismo acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro

(CGCRE) segundo a ISO 17021:2011 como Organismo de Certificação Florestal (OCF). Os

serviços de auditoria e certificação do Imaflora, que compreende planejamento da auditoria,

avaliação e certificação e decisões, são de responsabilidade do mesmo que não subcontrata

nenhuma etapa.

Os relatórios de auditoria do Imaflora incluem informações que se tornarão públicos.

Resolução de conflito: organizações ou indivíduos com considerações ou comentários sobre o

Imaflora e seus serviços, se identificados, são fortemente encorajados a contatar diretamente o

Imaflora ([email protected]). Reclamações ou considerações formais devem ser enviadas

por escrito.

2. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DO EMF

O empreendimento Veracel foi iniciado pelo grupo brasileiro Odebrecht em 1991, com a aquisição de 42.000 ha de terras da empresa Florestas Rio Doce, incluindo 1.500 ha de plantios experimentais de eucalipto. O empreendimento iniciou seus plantios no ano de 1992 e obteve os licenciamentos ambientais para a implantação industrial em 1995. Em 1997 o grupo sueco Stora Enso adquire 50% da empresa. Em 2000 é a vez da empresa Aracruz Celulose adquirir 45% do empreendimento, resultando na seguinte composição acionária: Stora Enso com 45%, Aracruz com 45% e Odebrecht com 10%. Finalmente, em 2003

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o grupo Odebrecht vende sua participação acionária, estabelecendo-se uma coparticipação acionária entre Aracruz (posteriormente, em 2009, fundida à empresa Votorantim Celulose e Papel, formando a empresa Fibria) e Stora Enso, de 50% cada. Finalmente, no ano de 2005 tem início a operação da fábrica de papel e celulose.

3. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE MANEJO FLORESTAL E DO SISTEMA DE MANEJO

A Veracel Celulose S.A. é um empreendimento integrado floresta - indústria, concebido para produzir celulose à base de fibra curta de eucalipto. Sediada no município de Eunápolis, no Extremo Sul do Estado da Bahia, é fruto da parceria de duas empresas do setor de celulose e papel, Stora Enso e Fibria S/A. A tabela a seguir descreve a distribuição das áreas certificadas nos núcleos de produção da Unidade de Manejo Florestal:

Áreas de plantio de eucalipto (ha) %

Própria 79.477,2 40

Arrendamento 5.942,6 3

Área disponível para plantio 3.022,2 2

Total 88.441,99 45

Áreas não destinadas ao plantio (ha)

Reserva Legal 42.075,9 21

Preservação Permanente 20.062,2 10

Estação Veracel 6.062,9 3

Infraestrutura 10.595,0 5

Área protegidas adicionais 32.097,9 16

Total 110.893,96 55

Área Total 199.335,94 100

A tabela a seguir descreve as áreas fora do escopo de certificação, com as respectivas justificativas:

Descrição Área (ha) Localização Motivo da exclusão

Fazenda Mira do Norte 399,73 Porto Seguro Área em litígio

Áreas com Restrição ao Manejo 571,15

Fragmentos dispersos por toda a

área da Veracel

Áreas consideradas como possível conversão. Sendo 213,3 (ha)

identificados pelo órgão ambiental estadual e 794 ha identificados pela

Veracel (conversão anterior à compra do imóvel).

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Áreas Ocupadas por Movimentos Sociais 9.712,08 Imóveis em toda a área da Veracel

Áreas ocupadas por movimentos sociais

Áreas em processo de negociação ou doação 977,43 Imóveis em toda a área da Veracel

São áreas que após conclusão dos processos de doação não formarão mais parte da base de imóveis da

Veracel. Algumas áreas localizadas no município de Eunápolis por decisão da

empresa de não plantar mais nesse município

Área de projetos socioambientais com prioridade para agricultura familiar

153,68

Ponto Central,

Petrolândia, Mundo Novo e

Itagimirim

Áreas a menos de 300 metros de comunidades que estão destinadas ao

programa Agrovida da Veracel

Fora do escopo 11.814,07

Área total dentro do escopo de certificação 199.335,94

Total geral 211.150,01

A empresa conta com 517 fazendas em seu escopo de manejo florestal certificado, sendo estas distribuídas nas regiões dos municípios de Belmonte, Canavieiras, Eunápolis, Guaratinga, Itabela, Itagimirim, Itapebi, Mascote, Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália. As atividades florestais empregam 2.897 funcionários, incluindo 678 próprios e 2.219 pertencentes a empresas prestadoras de serviços. O empreendimento candidato possui um plano de expansão de seus plantios de eucalipto visando a atender uma expansão na capacidade produtiva industrial da planta de Eunápolis. Em função de necessidade de decisão de investimento por parte dos principais acionistas o processo de expansão se encontrava, no entanto, suspenso até a semana de avaliação. O objetivo do manejo florestal da Veracel é abastecer a unidade industrial com madeira de eucalipto, buscando viabilidade econômica e cuidado com aspectos socioambientais de sua área de influência. Os plantios da Veracel são formados com clones de eucalipto obtidos a partir do cruzamento das espécies Eucalyptus grandis e Eucalyptus urophylla, resultando, no híbrido denominado urograndis, com o objetivo de abastecimento da fábrica. A técnica utilizada para plantio das mudas de eucalipto é a do cultivo mínimo, que visa reduzir ao máximo a interferência no solo. O período médio de rotação é de sete anos, podendo variar entre seis e oito. Efetuado o primeiro corte as plantações podem ser manejadas por talhadia (condução de brotação) ou alto-fuste (reforma). O planejamento da produção é executado a partir do processamento de informações relativas à situação de terras e florestas e aos níveis de produtividade florestal.

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Para apoiar e processar o planejamento florestal, a Veracel faz uso de uma série de sistemas de informação e ferramentas de análise, organizada em diferentes módulos ou subsistemas, que no seu conjunto compõem o Sistema de Gestão da Informação Florestal (Cadastro Florestal, Inventário Florestal, SIG – Sistema de Informações Geográficas, Longo Prazo, Programação e Controle). As principais atividades que fazem parte do manejo florestal da Veracel são:

• Produção de mudas de eucalipto;

• Melhoramento genético e florestal;

• Biotecnologia florestal;

• Solos, nutrição e manejo;

• Formação dos plantios de eucalipto;

• Monitoramento da fertilidade do solo e da nutrição dos povoamentos de eucalipto;

• Controle de pragas e doenças;

• Monitoramento florestal;

• Prevenção e combate a incêndios florestais;

• Construção e manutenção de estradas;

• Colheita;

• Transporte de madeira;

• Manutenção de máquinas e equipamentos. Ações adotadas para gestão ambiental:

• Respeito às áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal e Unidades de Conservação;

• Recuperação ambiental de áreas degradadas;

• Monitoramento de flora e fauna nas áreas do empreendimento;

• Pesquisas em Tecnologia Florestal e Ambiental;

• Definição de Unidades de Manejo Operacional;

• Planejamento de uso e ocupação do solo;

• Proteção e manutenção da produtividade do solo;

• Planejamento de malha viária;

• Prevenção e combate a incêndios florestais e outras situações de emergência;

• Controle e disposição de resíduos sólidos;

• Controle e tratamento de efluentes;

• Monitoramento e controle de emissões líquidas e gasosas;

• Definição de parâmetros para monitoramento e avaliação da qualidade dos serviços executados por empresas prestadoras de serviços (EPS); e

• Integração com Instituições de Ensino, Pesquisa e ONGs para desenvolvimento de projetos nas áreas florestal e ambiental.

Política de gestão da Veracel: 1 – Promover ações que tornem as operações competitivas, por meio de: - excelência operacional;

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- busca por baixos custos; - atendimento constante aos requisitos especificados para os produtos e serviços; - manutenção e aprimoramento da satisfação dos clientes. 2 – Promover ações para a melhoria contínua do desempenho do sistema integrado de gestão e de incentivo à participação dos colaboradores na adoção de práticas para prevenção, extinção ou redução de: - geração de resíduos e efluentes líquidos e atmosféricos; - riscos relativos à segurança, à saúde, ao meio ambiente e ao bem-estar individual e social, considerando todas as partes interessadas e/ou associadas às atividades da Veracel. 3 – Cumprir a legislação aplicável às atividades executadas pela Veracel, incluindo os regulamentos, códigos de boas práticas, normas e certificações das quais a Veracel se torne signatária. 4 – Incorporar, implementar e manter em suas atividades de manejo florestal e cadeia de custódia os princípios e critérios de sistemas de certificação florestal. 5 – Promover ações que contribuam para o desenvolvimento sustentável dos municípios nos quais a Veracel tenha atividades. 6 – Manter um processo de comunicação permanente e transparente com clientes, fornecedores, empresas parceiras, colaboradores, sociedade e poder público. 7 – Capacitar seus colaboradores e incentivar a habilitação dos fornecedores, para que desempenhem suas atividades de maneira profissional e responsável em face das questões ambientais, de qualidade, saúde, segurança e relações de trabalho.

4. CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO SÓCIOECONÔMICO

As atividades de reflorestamento com a finalidade de produção de madeira para a fabricação de celulose utilizam em regra grandes extensões de áreas, ocasionando diferentes impactos socioeconômicos. O processo de desenvolvimento histórico e econômico regional configurou uma concentração de terras voltadas à atividade, pertencentes principalmente à Veracel. A região onde está inserido o empreendimento florestal está integrada à Costa do Descobrimento e tem como principais atividades econômicas, além do turismo e da produção de madeira de eucalipto para celulose, a pecuária e o plantio de cacau. Devido às características da região e às técnicas empregadas, essas atividades têm um baixo rendimento por hectare e baixa capacidade de geração de emprego. Atualmente a população residente na região de entorno da empresa, na sua maioria, reside em áreas urbanas. O nível de renda per capita é inferior à média do Estado da Bahia e da região Nordeste e a estrutura de serviços de saneamento e saúde não é suficiente para atender toda a demanda.

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Podem-se citar outras fragilidades sociais que contribuem para inibição do desenvolvimento social como: indicadores educacionais abaixo da média estadual; drogas, prostituição e criminalidade em crescimento; e fragilidade institucional de atores públicos e privados na região.

5. PROCESSO DE AUDITORIA

5.1. Auditores e qualificações

a) Auditoria Fase I:

Nome do auditor Ricardo Camargo Cardoso Atribuições do auditor

Auditor líder do processo fase 1.

Qualificações

Engenheiro Florestal com mais de quinze anos de experiência em empresas de base

florestal (plantações) e certificação florestal e ambiental, Advogado e membro do

Imaflora, representante do Programa Rainforest Alliance de Certificação Florestal,

coordenador de certificação FSC para manejo florestal de plantações. Participação em

mais de cinqüenta processos de certificação florestal em empresas de plantações

florestais. Auditor líder no sistema FSC. Instrutor de cursos de Formação de Auditores

FSC, promovidos pelo Imaflora/Rainforest Alliance, possui formação adicional em

cursos sobre ISO 19011, ISO 14001 (Auditor Líder) e CERFLOR (Formação de

Auditores).

b) Auditoria Fase II:

Nome do auditor Ricardo Camargo Cardoso Atribuições do auditor

Auditor líder. Aspectos legais e ambientais.

Qualificações

Engenheiro Florestal com mais de quinze anos de experiência em empresas de base

florestal (plantações) e certificação florestal e ambiental, Advogado e membro do

Imaflora, representante do Programa Rainforest Alliance de Certificação Florestal,

coordenador de certificação FSC para manejo florestal de plantações. Participação em

mais de cinqüenta processos de certificação florestal em empresas de plantações

florestais. Auditor líder no sistema FSC. Instrutor de cursos de Formação de Auditores

FSC, promovidos pelo Imaflora/Rainforest Alliance, possui formação adicional em

cursos sobre ISO 19011, ISO 14001 (Auditor Líder) e CERFLOR (Formação de

Auditores).

Nome do auditor André Silveira Rosa Atribuições do

auditor

Aspectos silviculturais, de cadeia

de custódia e monitoramento.

Qualificações

Engenheiro Florestal com experiência em empresas de base florestal (plantações),

mestre em Engenharia Ambiental, consultor do Imaflora/ Rainforest Alliance em

avaliações e auditorias de certificação. Possui formação adicional em curso sobre ISO

19011 (Auditor Líder), cursos de atualização para auditores e formação de líderes do

Imaflora/ Rainforest Alliance e Treinamento de Formação de Auditores e Equipe

Interna Manejo Florestal Sustentável – CERFLOR.

Nome do auditor Alexandre Sakavicius Borges Atribuições do

auditor

Aspectos operacionais.

Page 13: Resumo Público de Avaliação de Certificação 2015 - Imaflora · PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PROMAB Programa Cooperativo sobre Monitoramento e Modelagem de

Qualificações

Coordenador de certificação florestal para manejo de plantações do Imaflora/

Rainforest Alliance. Engenheiro Florestal com experiência em plantações florestais,

projetos ambientais e legais, e certificação florestal e ambiental. Participação em mais

de cinquenta processos de certificação socioambiental em empresas de plantações

florestais. Auditor líder no sistema FSC. Instrutor de cursos de formação de auditores

FSC promovidos pelo Imaflora/Rainforest Alliance, possui formação adicional em

cursos sobre ISO 19011, ISO 14001 (Auditor Líder), CERFLOR e cursos para

atualização de auditores e formação de líderes.

Nome do auditor Luiz Fernando de Moura Atribuições do

auditor

Aspectos ambientais e

operacionais.

Qualificações

Engenheiro florestal pela ESALQ-USP, MSc e PhD. em Usinagem da Madeira pela

Université Laval (Quebec, Canadá). Realizou pós-doutoramento na ESALQ-USP, com

projeto sobre tratamento térmico de madeiras e industrialização de madeiras tratadas

termicamente. Atualmente, organiza e elabora projetos para inserção no Mercado de

Carbono, tanto no mercado regulado (MDL – Mecanismo de Desenvolvimento Limpo,

Protocolo de Quioto) como voluntário (VCS – Verified Carbon Standard), além de

realizar pesquisas de mercado e viabilidade para projetos florestais. Em oito anos de

experiência no Mercado de Carbono, possui atuações em sete projetos de carbono.

Participou do curso de formação de auditores pelo Imaflora em 2013 e Treinamento de

Formação de Auditores e Equipe Interna Manejo Florestal Sustentável – CERFLOR.

Nome do auditor Daniela Ribeiro de Oliveira Atribuições do

auditor

Aspectos sociais.

Qualificações

Graduada em Ciências Sociais e mestre em sociologia, com experiência em temas

sobre relações trabalhistas, terceirização e trabalho rural. Consultora do Imaflora

desde 2009 nas áreas de certificação agrícola e florestal. Possui formação adicional

em cursos de atualização para auditores e formação de líderes promovidos pelo

Imaflora/Rainforest Alliance e Treinamento de Formação de Auditores e Equipe

Interna Manejo Florestal Sustentável – CERFLOR.

5.2. Cronograma de auditoria fase II

Data Localização / sítios

principais Principais atividades

03/11/2014 Município de Eunápolis - Reunião de abertura;

- Planejamento detalhado de auditoria;

- Exame de documentos.

04/11/2014 Município de Eunápolis

Viveiro florestal

Faz. Jambeiro IV

- Entrevista FETAG/STTR;

- Entrevista MP de Eunápolis.

- Visita às instalações e operações;

- Entrevistas com trabalhadores;

- Exame de documentos.

- Condições gerais de estradas, aceiros, remanescentes

florestais, infraestrutura, máquinas e implementos;

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Faz. Jambeiro V

Fazenda Camboatá II

Distrito de Santa Maria

Eterna – Município de

Belmonte – BA

Fazenda Ingá

Fazenda Jambeiro IV

Fazenda Jambeiro V

Aldeia Indígena Juerana

– Porto Seguro

Município de Eunápolis

- Preparo de solo;

- Plantio.

- Condições gerais de estradas, aceiros, remanescentes

florestais, infraestrutura, máquinas e implementos;

- Aplicação de herbicida pré-plantio.

- Aplicação de herbicida mecanizado;

- Área de vivência;

- Condições de equipamentos;

- Condição do veículo de transporte;

- Condição de estradas e de remanescentes naturais.

- Alojamento de funcionários.

- Colheita mecanizada;

- Módulo de colheita;

- Condições de equipamentos;

- Condição de estradas e de remanescentes naturais;

- Área onde houve limpeza das árvores em decorrência de

fogo;

- Microplanejamento de colheita.

- Preparo de solo e plantio.

- Aplicação de herbicida pré-emergente.

- Entrevista com partes interessadas.

- Reunião pública.

05/11/2014 Município de Eunápolis

Estação Veracel

Município de Porto

Seguro

Faz. Jequitibá II

Faz. Pati

Faz. Faveiro

- Entrevista IBAMA.

- Trilha de visitação;

- Vertedouro de monitoramento quantitativo de água;

- Entrevista com a equipe ambiental.

- Entrevista MP Regional de Meio Ambiente.

- Condições gerais de estradas, aceiros, remanescentes

florestais, infraestrutura, máquinas e implementos;

- Colheita com motosserra.

- Condições gerais de estradas, aceiros, remanescentes

florestais, infraestrutura, máquinas e implementos;

- Combate a formigas.

- Condições gerais de estradas, aceiros, remanescentes

florestais, infraestrutura, máquinas e implementos;

- Carregamento.

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Fazenda Oiticica

Fazenda Goiabeira

Fazenda Jacarandá

Fazenda Inhaíba III

Fazenda Jequitibá II

Fazenda Pati

Fazenda Faveiro

Fazenda São Caetano

Comunidade Defunto

Lavado

Comunidade da

Cabeceira do Rio

Caraíva

Comunidade Serro Azul

Assentamento Milton

Santos

Comunidade Ponto do

Maneco

- Preparo do solo e plantio;

- Área de vivência;

- Condições de equipamentos;

- Condição do veículo de transporte;

- Condição de estradas e de remanescentes naturais.

- Carregamento florestal;

- Condições de equipamentos;

- Condição de estradas e de remanescentes naturais.

- Preparo do solo e plantio;

- Área de vivência;

- Condições de equipamentos;

- Condição do veículo de transporte;

- Condição de estradas e de remanescentes naturais.

- Carregamento florestal;

- Condições de equipamentos;

- Condição de estradas e de remanescentes naturais.

- Colheita manual com motosserra.

- Colheita mecanizada (Módulo II).

- Carregamento e transporte.

- Entrevista com representante do MLT.

- Entrevista com partes interessadas.

- Entrevista com partes interessadas.

- Entrevista com partes interessadas.

- Entrevista com partes interessadas.

- Entrevista com partes interessadas.

06/11/2014 Planta industrial - Entrevistas com componentes da equipe de manejo;

- Levantamento de evidências documentais.

07/11/2014 Município de Eunápolis - Consolidação da equipe de auditoria;

- Reunião de encerramento.

Número total de pessoas-dia utilizadas na auditoria: 65 = número de auditores participando 05 multiplicado pela média de número de dias gastos na preparação, visita de campo, e acompanhamento pós-visita, incluindo consultas com partes interessadas 13

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5.3. Descrição das etapas do processo de Avaliação

5.3.1. Visita Prévia (se aplicável)

Após análise e avaliação da documentação apresentada pelo empreendimento candidato, e considerando a experiência do Imaflora com relação a processos com o nível de complexidade apresentada e, principalmente, o conhecimento prévio da empresa candidata pelo Imaflora, obtido nos processos de certificação pelo sistema FSC, foi dispensada a realização da visita prévia à unidade de manejo florestal. 5.3.2. Auditoria Inicial (Auditoria Fase I)

Tem as funções de: a) Fornecer subsídios para o planejamento da Auditoria Fase II, por meio do conhecimento sobre o manejo florestal do empreendimento candidato, com base nos princípios, critérios e indicadores conforme ABNT NBR 14789 e, em particular, do preparo do empreendimento para receber auditoria; b) Verificar nos órgãos públicos competentes o cumprimento da legislação, segundo o Princípio 1; c) Identificar as partes interessadas a serem convidadas para a consulta pública, por meio de levantamento direto e indicações do empreendimento;

d) Realizar uma consulta prévia, envolvendo as partes interessadas sobre o processo de certificação, por um período não inferior a 30 dias para o recebimento de comentários;

e) Nesta fase também pode ocorrer visita de campo para melhor compreensão do empreendimento e planejamento da auditoria fase II. Foram examinados diferentes documentos apresentados pelo empreendimento candidato, com os objetivos de avaliar preliminarmente o atendimento dos princípios, critérios e indicadores conforme ABNT NBR 14789 e, em particular, do preparo do empreendimento para receber auditoria. Foram analisados os seguintes documentos: - Plano de Manejo Integrado Veracel; - Procedimentos operacionais de silvicultura, colheita, construção e manutenção de estradas, entre outros; - Certidões de débitos tributários junto às receitas Federal, Estadual e Municipal; - Certidões de débitos junto ao INSS e ao FGTS; - Certidões de ações junto às Justiças do Trabalho, Federal e Estadual (Cíveis e Penais); - Documentos relativos ao licenciamento ambiental do empreendimento; - Documentos relativos ao desempenho ambiental do empreendimento. As certidões de ação, em especial, listam ações em andamento que envolvem a Veracel como parte processual. A lista de ações será verificada durante a Auditoria Fase II. A verificação do cumprimento da legislação deu-se por meio da solicitação das certidões acima descritas. Os documentos examinados permitiram constatar uma consistência mínima suficiente para justificar a viabilidade da realização da Auditoria Fase 2, a ser realizada em cinco dias por

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uma equipe composta por cinco auditores (incluindo um com formação em Engenharia Florestal e Direito, uma Socióloga e três Engenheiros Florestais), que deverá incluir visitas a frentes operacionais e de importância ambiental, comunidades e órgãos públicos, além do exame mais detalhado de documentos e entrevistas com trabalhadores e membros da equipe do empreendimento. A identificação de partes interessadas ocorreu por meio de uma lista de partes interessadas apresentada pelo empreendimento candidato e listas estratégicas mantidas pelo Imaflora, resultantes de experiências anteriores na região. Foi efetuada uma consulta prévia por e-mail, considerando as partes interessadas identificadas e os prazos estipulados para o recebimento de comentários. Adicionalmente, foi efetuada uma divulgação na página eletrônica do Imaflora, bem como uma divulgação em instrumentos de mídia locais. Durante entrevistas, prévias ou mesmo durante entrevistas presenciais durante a auditoria de campo, novas partes interessadas podem ser identificadas e consultadas. Conforme descrição já efetuada no item 5.3.1, foi dispensada a realização de visita de campo durante esta fase da auditoria. 5.3.3. Auditoria Inicial (Auditoria Fase II) Após todas as constatações da Auditoria Fase I, inicia-se a Auditoria Fase II nas dependências do empreendimento para avaliar a implementação dos requisitos da norma. Nesta fase é realizada a Reunião Pública para coletar comentários das partes interessadas. Durante a fase de avaliação de campo a equipe cumpriu as seguintes etapas: - Análise de documentos do EMF – a documentação foi analisada para a obtenção de uma base de informações sobre o histórico recente, as atividades, o processo produtivo e detalhes sobre questões ambientais e sociais da operação florestal. - Seleção de locais – juntamente com os responsáveis pelo manejo florestal a equipe revisou a documentação enviada pela empresa e, de posse dos mapas e das informações sobre as frentes de trabalho, selecionou os sítios a serem visitados. Priorizou-se a avaliação dos sítios com frentes de trabalho, buscando-se a amostragem de diferentes prestadores de serviços, situações topográficas e operações, amostrando-se adicionalmente outros aspectos como áreas de conservação e pesquisa, eventuais denúncias e documentação em escritório. A composição da amostragem e a decisão de visitas da equipe nas diferentes áreas considerou a distribuição regional das unidades de manejo. - Consolidação parcial de equipe – no final de cada dia de trabalho foram efetuadas conversas com os membros da equipe para análise dos dados observados, revisão de documentação (procedimentos de manejo florestal, políticas, plano de manejo etc.) e definição de eventuais atividades adicionais no dia seguinte. - Discussão interna e apresentação preliminar dos resultados – após reunião da equipe para consolidação das principais constatações da avaliação, foi apresentado à equipe responsável pela certificação na empresa um resumo dos pontos positivos e negativos observados, incluídos no relatório de avaliação. - Reunião de encerramento.

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5.3.4. Tratamento de Não Conformidades Caso seja identificada alguma não conformidade maior durante o processo, o empreendimento deve tratar a mesma, e a evidência objetiva de cumprimento é requisito para emissão do certificado. As não conformidades menores evidenciadas durante o processo devem ser tratadas pelo empreendimento candidato dentro dos prazos estipulados pela equipe de avaliação e seu cumprimento não é requisito para a emissão do certificado. Na Auditoria Fase 1 não foram identificadas não conformidades. Durante a auditoria fase dois foram identificadas duas não conformidades menores (NCRs #01 e 02/15), com prazo de cumprimento até o próximo monitoramento anual. 5.3.5. Comissão de Certificação

A Comissão de Certificação apreciou o processo de certificação do EMF, apresentou comentários específicos e unanimemente concordou com o parecer apresentado no relatório e com a recomendação da concessão da certificação.

6. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS

6.1. Descrição do Processo de Consulta a Partes Interessadas:

Durante a auditoria foram conduzidas entrevistas com trabalhadores florestais, órgãos

governamentais e não governamentais, sindicatos, representantes de comunidades locais e

populações tradicionais, além outras partes externas relevantes para verificar a implementação

efetiva dos P&C dentro da UMF.

O objetivo da estratégia de consulta a partes interessadas para a avaliação foi:

1) Assegurar que o público esteja consciente e informado sobre o processo de avaliação de

certificação e seus objetivos;

2) Auxiliar a equipe de avaliação na identificação de tópicos potenciais;

3) Fornecer diferentes oportunidades ao público para discussão e participação no processo de

levantamento de evidências.

As partes interessadas foram informadas e convidadas, por meio de carta-anúncio enviada por

correio eletrônico e postal, a participarem do processo de consulta pública sob a forma do

preenchimento de questionários (impressos e disponíveis na internet). Além disso, a consulta foi

divulgada por meio de blog e redes sociais eletrônicas.

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Foram realizados anúncios nos seguintes meios de comunicação:

- Rádio Ativa AM de Eunápolis e Rádio Band FM de Eunápolis, com abrangência nos

municípios de Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália, Trancoso, Teixeira de Freitas, Belmonte e

mais 21 municípios do Estado da Bahia, divulgados durante o período de 01/11/2014 a

04/11/2014, totalizando quarenta inserções comuns em horários diferenciados em cada um dos

meios de comunicação;

- Rádio Cidade FM de Teixeira de Freitas, com abrangência nos municípios de Porto Seguro,

Santa Cruz Cabrália, Santo Antônio, Santo André, Guaiú, Belmonte, Trancoso, Arraial D’ajuda,

Vera Cruz, Eunápolis, Itabela, Itagimirim, Barrolândia, Novo Cruzeiro, Itapebi e Mogiquiçaba

(BA), divulgados durante o período de 01/11/2014 a 04/11/2014, totalizando quarenta inserções

comuns em horários diferenciados;

- Jornal O Sollo (Porto Seguro), com abrangência nos municípios de Eunápolis, Teixeira de

Freitas, Itamaraju, Mucuri, Ilhéus, Itabuna, Ibicuí, Itapetinga, Vitória da Conquista e Jequié,

divulgado no dia 03/11/2014.

No dia 04 de novembro de 2014, às 19h00, durante a semana de auditoria, foi realizada uma

reunião pública no Município de Eunápolis/BA sede industrial do EMF. A reunião contou a

presença de representantes de movimentos sociais, ONGs e estudantes, totalizando onze

participantes.

Foram consultados também representantes de comunidades locais e populações tradicionais,

diferentes instituições governamentais, os principais movimentos sociais de luta pela terra e o

sindicato de trabalhadores rurais da região. A escolha das localidades e das partes interessadas

consultadas seguiu um critério de priorização de comunidades localizadas na rota de áreas com

operações florestais em andamento, com o objetivo de avaliar a presença do empreendimento e

os impactos decorrentes das operações, e de comunidades cujas operações foram

recentemente encerradas, neste caso com o objetivo de verificar a avaliação pós-operacional de

impactos sociais realizada pelo empreendimento.

Classificação da parte interessada (ONG, agências do governo, moradores locais, prestador de serviços etc.).

Número de pessoas/entidades

informadas

Número de pessoas/entidades que

forneceram comentários

ONGs Ambientais 33 01

ONGs Sociais 02 02

Movimentos sociais de luta pela terra 03 03

Comunidades 58 14

Organizações governamentais 230 03

Conselhos 11 --

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Ass. Entidades 17 --

Empresas 08 --

Imprensa 67 02

Lideranças 60 09

Sindicatos 06 01

Meio Ambiente 16 --

Instituição Religiosa 44 --

Universidades 07 --

Colaboradores do Rainforest Alliance 03 --

Colaboradores de sistemas de certificação 02 --

Colaboradores do Imaflora 28 --

Auditores Externos 44 --

Outros 23 --

6.2. Comentários recebidos na consulta prévia e tratamento das demandas

As atividades de consulta a partes interessadas foram organizadas para dar aos participantes a oportunidade de fornecer comentários de acordo com categorias gerais de interesse baseadas nos critérios de avaliação. A tabela a seguir resume os itens identificados pela equipe de avaliação, com uma rápida discussão de cada um, baseados em entrevistas específicas ou comentários em reunião pública.

No dia 04 de novembro de 2014, às 19h00, durante a semana de auditoria, foi realizada uma reunião pública no Município de Eunápolis/BA sede industrial do EMF. A reunião contou a presença de representantes de movimentos sociais, ONGs e estudantes, totalizando onze participantes.

Princípios Comentários de interessados Resposta do Imaflora

Princípio 1 Desempenho legal ambiental O desempenho ambiental da empresa tem sido mais positivo que negativo, incluindo parcerias com órgãos ambientais. Ocorrência de LER/DORT em operadores de máquinas e trabalhadores do viveiro Existem muitas ocorrências de problemas relacionados a doenças ocupacionais, decorrentes das operações com harvesters e forwarders e de atividades no viveiro e na área industrial.

N/A. Interfaces positivas com relação ao cumprimento dos padrões de certificação. Tema considerado relevante e de difícil tratamento por parte da certificadora. Ver resposta formal no item 6.5 – Conclusões de auditoria, item “Problemas identificados como controversos ou de difícil avaliação”.

Princípio 2 Não houve comentários referentes ao Princípio.

N/A.

Princípio 3 Desempenho ambiental do EMF As áreas de eucalipto possuem importância na conservação da biodiversidade, por sua permeabilidade com relação à fauna e pelo fato de que

N/A. Interfaces positivas com relação ao cumprimento dos padrões de certificação.

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importantes remanescentes de mata atlântica têm sido conservados em meio a unidades de manejo florestal de eucalipto. Aparentemente, houve redução dos roubos de madeira nativa na Veracel. A vigilância patrimonial da empresa tem sido atuante.

N/A. Interfaces positivas com relação ao cumprimento dos padrões de certificação.

Princípio 4 Secamento e contaminação de corpos d’água por agrotóxicos O eucalipto seca o solo e há contaminação de corpos d’água por agrotóxicos.

Tema considerado relevante e de difícil tratamento por parte da certificadora. Ver resposta formal no item 6.5 – Conclusões de auditoria, item “Problemas identificados como controversos ou de difícil avaliação”.

Princípio 5 Postura do empreendimento Houve uma mudança na postura do empreendimento, com uma maior aproximação e presença na comunidade de Eunápolis e região, inclusive com maior apoio a demandas sociais. Os impactos causados vêm se ajustando junto à sociedade, o desempenho ambiental vem melhorando. Os ajustes estabelecidos vêm ocorrendo de forma satisfatória. Comunidades indígenas O empreendimento não respeita os direitos culturais de comunidades indígenas. Plantações florestais em terras indígenas O INCRA informou, em 2008, que o levantamento fundiário da área indígena apontava 1,6 mil hectares sobrepostos a áreas de reflorestamento da Veracel. Movimentos sociais de luta pela terra Existe uma lentidão nos processos de transferência das terras para os assentamentos vinculados aos movimentos sociais. Monocultivo de eucalipto e concentração de terras Consequências da concentração de terras:

N/A. Interfaces positivas com relação ao cumprimento dos padrões de certificação. Tema considerado relevante e de difícil tratamento por parte da certificadora. Ver resposta formal no item 6.5 – Conclusões de auditoria, item “Problemas identificados como controversos ou de difícil avaliação”. Tema considerado relevante e de difícil tratamento por parte da certificadora. Ver resposta formal no item 6.5 – Conclusões de auditoria, item “Problemas identificados como controversos ou de difícil avaliação”. Tema considerado relevante e de difícil tratamento por parte da certificadora. Ver resposta formal no item 6.5 – Conclusões de auditoria, item “Problemas identificados como controversos ou de difícil avaliação”. Tema considerado relevante e de difícil tratamento por parte da certificadora. Ver resposta formal no item 6.5 – Conclusões de auditoria, item

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- Êxodo rural: esvaziamento do campo, inchaço nas cidades/distritos. - Pouca oferta de emprego e renda. Ausência de qualificação das pessoas para os empregos oferecidos. - Diminuição de oferta e encarecimento do preço dos alimentos. Diminuição da diversidade da produção agropecuária. - Aumento do valor da terra, dificultando os processos de assentamentos para Reforma Agrária pelo alto valor da terra. - Concentração de poder político, pois há uma dependência das populações locais e das prefeituras (principalmente Eunápolis) e isso faz com que a economia seja muito dependente da empresa, - Pouca diversidade econômica, criando dependência de um produto, o que deixa a região vulnerável. Mononegócio apenas direcionado para a celulose, Toda a região depende de uma única atividade econômica.

“Problemas identificados como controversos ou de difícil avaliação”.

Outros temas Ausência de divulgação adequada e representatividade na reunião pública Existência de movimentos sociais de luta pela terra não representados na reunião pública e ausência de quórum suficiente.

As principais lideranças dos movimentos sociais de luta pela terra foram contatadas pessoalmente por meio de entrevistas diretas com membros da equipe de certificação. Apesar dos objetivos de uma reunião pública, que incluem a divulgação da certificação florestal, os esforços para a transparência do processo e a oportunidade de coleta de informações relevantes para a avaliação do manejo florestal da empresa com relação aos padrões de certificação, não é obrigatório um quórum mínimo para a sua realização, uma vez que as reuniões públicas constituem uma ferramenta adicional do processo de consulta pública, que envolve diversas outras etapas. As partes interessadas foram informadas e convidadas, por meio de carta-anúncio enviada por

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Dificuldades com o horário da reunião pública (19h00). Houve dificuldades de comparecimento em função do horário da reunião pública. Seria melhor um agendamento no período da tarde. Divulgação insuficiente da reunião pública. Insatisfação com o processo de avaliação para a certificação da

correio eletrônico e postal (mais de seiscentos contatos), a participarem do processo de consulta pública sob a forma do preenchimento de questionários (impressos e disponíveis na internet). Além disso, a consulta foi divulgada por meio de blog e redes sociais eletrônicas, bem como por meio de anúncios divulgados em diferentes meios de comunicação locais. Durante a semana de auditoria foram consultados diretamente, ainda, representantes de comunidades locais e populações tradicionais, diferentes instituições governamentais, os principais movimentos sociais de luta pela terra e o sindicato de trabalhadores rurais da região. O horário para a realização das reuniões públicas foi escolhido de forma a propiciar a possibilidade de participação de trabalhadores após o encerramento de suas jornadas de trabalho, possibilitando também à equipe de certificação o aproveitamento do dia para a realização de visitas de campo e entrevistas com partes interessadas específicas. O comentário, no entanto, foi reputado como relevante e poderá ser considerado no planejamento de outros processos de certificação. O processo de divulgação da reunião pública e da certificação do empreendimento envolveu o contato com mais de seiscentas partes interessadas via correio eletrônico, divulgação na página eletrônica da certificadora e em outras ferramentas eletrônicas de mídia social, além da inserção em instrumentos convencionais de mídia incluindo três rádios locais e um jornal, a saber: Rádio Ativa AM (Eunápolis/BA); Rádio Band FM (Eunápolis/BA); e Rádio Cidade FM (Teixeira de Freitas) - quarenta inserções comuns em cada rádio, em horários diferenciados entre os dias 01/11/2014 e 04/11/2014; e Jornal O Sollo de Porto Seguro (publicação em 03/11/2014). As manifestações recebidas de partes interessadas são utilizadas para a

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empresa. A certificadora engaveta todas as reclamações. A certificação atende aos interesses das empresas e não os da sociedade. A certificadora quer legitimar a certificação da empresa por meio das consultas públicas.

avaliação do desempenho da empresa com relação aos padrões de certificação. Se o assunto levantado puder ser objetivamente evidenciado e constituir uma não conformidade com relação ao padrão aplicável, ocorre a aplicação de um relatório de não conformidade. Não conformidades maiores constatadas durante uma avaliação impedem a certificação do empreendimento enquanto não resolvidas. Se constatadas após a concessão de um certificado, tornam obrigatória sua resolução em um prazo de até três meses sob pena de suspensão da certificação. O Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) é uma associação civil sem fins lucrativos que trabalha para promover mudanças nos setores florestal e agrícola, visando a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais e a geração de benefícios sociais. Valorizamos a transparência, a honestidade e a coerência em nossas ações, e respeitamos as diversidades social, cultural, ambiental e econômica, valorizando e respeitando suas complexidades. Acreditamos que o manejo florestal e a produção agropecuária responsáveis contribuem para a conservação de recursos naturais e para o desenvolvimento socioeconômico e utilizamos a certificação independente, voluntária e não-discriminatória como uma ferramenta para causar as mudanças que queremos promover nos setores florestal e agrícola. Acreditamos que a certificação florestal é uma boa ferramenta para promover a gestão responsável das florestas do mundo. Atuamos como certificadores em diferentes sistemas de certificação florestal e agrícola no Brasil desde 1997 e acreditamos que a estrutura de certificação permite a participação e o acesso à tomada de decisões de todos os grupos da sociedade, afetados ou interessados pelo setor florestal. Os sistemas de certificação florestal possuem mecanismos de transparência e participação pública, além de um conjunto de critérios técnicos, que permitem avaliar o

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desempenho socioambiental de empresas candidatas à certificação, bem como das organizações responsáveis por esta certificação.

6.3. Descrição das não conformidades Encontradas (NCRs) Uma não conformidade é uma discrepância ou falha identificada durante a avaliação, entre algum aspecto do sistema de gestão do EMF e um ou mais requisitos de certificação. Dependendo da gravidade da não conformidade, a equipe de avaliação a classifica como uma não conformidade maior ou menor.

• Não conformidade Maior é resultante de uma falha fundamental para atingir o objetivo do

critério. Uma série de não conformidades menores de um requerimento pode ter um efeito

cumulativo e ser considerada uma não conformidade maior.

• Não conformidade Menor é uma não conformidade não usual, temporária ou não-

sistemática, para a qual os efeitos são limitados.

A seção a seguir descreve as atividades do empreendimento certificado visando o cumprimento de cada NCR aplicável. Para cada NCR solicitada são apresentadas as evidências de auditoria e a descrição de seu estado atual, em conformidade com as categorias da tabela abaixo. A seguinte classificação é usada para indicar a situação de cada NCR:

Categorias de situação Explicação

Encerrada A operação cumpriu satisfatoriamente o NCR.

Aberta A operação não cumpriu ou cumpriu parcialmente o NCR.

NCR Menor # 01/15

Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,

critérios e indicadores para plantações florestais – Indicador 1.1.b.

Seção do Relatório Anexo III.

Descrição da não conformidade e evidências relacionadas

1.1. b) existência de registros que comprovem o atendimento à legislação e outros regulamentos

aplicáveis às atividades de implantação e manejo da área de manejo florestal, quando couber.

Foram evidenciadas situações não condizentes com o atendimento à NR 31, em seu item 31.12.16, sobre

condições de utilização de máquinas e equipamentos.

Em diferentes prestadoras de serviços e frentes de trabalho, foram evidenciadas máquinas com faróis

queimados.

Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar

conformidade com os requisitos referenciados acima.

Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da

ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a

causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não

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conformidade.

Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.

Evidência objetiva para finalização da NCR fornecida pelo EMF

PENDENTE.

Avaliação da eficácia da NCR PENDENTE.

Situação do NCR ABERTO.

Comentários (opcional) N/A.

NCR Menor # 02/15

Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,

critérios e indicadores para plantações florestais – Indicador 2.1.a.

Seção do Relatório Anexo III.

Descrição da não conformidade e evidências relacionadas

2.1. a) existência de procedimentos que visem:

(...). - identificar e caracterizar os impactos ambientais significativos; - caracterizar, analisar e estabelecer medidas para evitar ou minimizar impactos ambientais negativos na área de manejo florestal;

- monitorar a implementação das medidas para evitar, mitigar ou compensar impactos ambientais

negativos significativos, causados pela atividade de manejo florestal.

Foi evidenciado um impacto ambiental não identificado e caracterizado, sem medidas para mitiga-lo.

Evidenciou-se em visita de campo no Projeto Ingá – 7-01, entrevistas com a equipe responsável e o

exame de documentos uma área significativamente degradada, de solo exposto e com declive acentuado,

localizada parcialmente em uma APP, sem identificação e sem ações de mitigação.

Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar

conformidade com os requisitos referenciados acima.

Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da

ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a

causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não

conformidade.

Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.

Evidência objetiva para finalização da NCR fornecida pelo EMF

PENDENTE.

Avaliação da eficácia da NCR PENDENTE.

Situação do NCR ABERTO.

Comentários (opcional) N/A.

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Adendo: encerramento de não conformidades anteriores (aplicadas pela antiga certificadora)

NC Menor

anterior #

01/14

Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,

critérios e indicadores para plantações florestais. Critério 2.1.

Descrição da não conformidade e evidências relacionadas

Falha no controle operacional. Evidenciado que os resultados das analises semanais, relacionadas a

concentração de óleos e graxas da caixa separadora da oficina de manutenção florestal, ocupadas por

terceiros, se encontram fora dos padrões legais aplicáveis, durante os meses de janeiro a setembro, e

novembro e dezembro de 2013. Cabe registrar que mesmo tendo sido identificado e tratado na forma de

RNC interna, as ações demostraram ineficazes.

Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar

conformidade com os requisitos referenciados acima.

Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da

ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a

causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não-

conformidade.

Prazo para a adequação Um ano.

Evidência objetiva para finalização da NCR fornecida pelo EMF

Controle de manutenção do posto de combustíveis;

Planilha de controle denominada “Óleos, graxas e sedimentáveis 2014

SAO”;

Inicio de construção de nova caixa separadora de água e óleo;

Entrevistas com gestores do empreendimento e auditorias nas áreas de

manutenção mecânica.

Avaliação da eficácia da NCR Foi apresentada a planilha com o controle da limpeza semanal das

caixas separadoras de água e óleo (SAO) existentes na oficina de

manutenção. O empreendimento também apresentou a planilha de

controle dos resultados das análises de óleos e graxas, além de

materiais sedimentáveis, para as caixas separadoras de água e óleo da

oficina de manutenção florestal. A planilha apresenta a maioria dos

resultados para o ano de 2014 (janeiro a setembro) dentro dos limites

aceitáveis pela legislação (50 mg/l). Algumas medições ainda encontram-

se acima do limite legal, principalmente na caixa separadora de óleo da

oficina do pátio, com valores acima do limite.

Foi verificada em campo, na área de oficinas de manutenção mecânica, a

limpeza e reforma da caixa separadora de água e óleo (SAO), além do

início da construção de nova caixa SAO.

Apesar da constatação de algumas medidas ainda fora do padrão, as

medidas tomadas foram consideradas suficientes para o encerramento

da não conformidade.

Situação do NCR ENCERRADO.

Comentários (opcional) N/A.

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NC Menor

anterior #

02/14

Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,

critérios e indicadores para plantações florestais. Critério 2.1.

Descrição da não conformidade e evidências relacionadas

Falha na gestão dos aspectos e impactos. Evidencia estava disponível não foi identificado na planilha de

aspectos e impactos relacionado as atividades da oficina mecânica, o aspecto lavagem de uniformes

contaminados de óleos e graxas, assim como, seus controles aplicáveis. Evidenciado que os operadores

do posto de abastecimento, desconheciam quais seriam os aspectos e impactos significativos,

contrariando o respectivo item normativo.

Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar

conformidade com os requisitos referenciados acima.

Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da

ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a

causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não-

conformidade.

Prazo para a adequação Um ano.

Evidência objetiva para finalização da NCR fornecida pelo EMF

Controle de manutenção do posto de combustíveis;

Planilha Matriz de aspectos e impactos socioambientais globais, com

revisão de 18/10/2013;

Planilha de aspectos ambientais e impactos associados: materiais;

Entrevistas com gestores do empreendimento e auditorias nas áreas de

manutenção mecânica.

Avaliação da eficácia da NCR O empreendimento realizou um plano para amostragem de efluentes

resultantes da lavagem de uniformes de técnicos de manutenção

mecânica ou funções equivalentes. Tal amostragem não pôde ser

realizada na empresa de lavagem licenciada já utilizada pelo

empreendimento, pois o volume de uniformes é extremamente baixo a

ponto de não poderem ser lavados separadamente do restante do

material na lavanderia, para que seja possível medir adequadamente os

resultados dos efluentes. Por conta deste fato, o empreendimento

determinou que os uniformes dos técnicos de manutenção sejam lavados

nas próprias casas dos funcionários, fato esse que, segundo a empresa,

não causará concentrações de óleos e graxas acima do permitido, uma

vez que esse material será descartado na rede de esgoto ou pluvial do

município de moradia do funcionário, em concentrações que não causam

contaminação ambiental.

As planilhas de aspectos e impactos verificadas apresentam o

levantamento dos aspectos e impactos do posto de combustíveis. Não foi

evidenciado o desconhecimento dos aspectos e impactos significativos

pelos operadores do posto de abastecimento.

As evidências e argumentos apresentados foram considerados

suficientes para o encerramento da não conformidade.

Situação do NCR ENCERRADO.

Comentários (opcional) N/A.

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NC Menor

anterior #

03/14

Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,

critérios e indicadores para plantações florestais. Critério 2.1.

Descrição da não conformidade e evidências relacionadas

Falha no controle operacional ambiental. Evidencia estava disponível que no posto de abastecimento de

combustíveis, haviam diversos recipientes contendo resíduos inflamável de óleo diesel e borra,

depositados em local sem identificação, proteção, inclusive sem tampas, expondo o produto inflamável as

intempéries e riscos externos. Evidenciados no posto de abastecimento, alguns tambores laranjas

destinados a armazenar resíduos perigosos, contendo resíduos não contaminados como copos plásticos,

plásticos, metais e outros, contrariando o PC-02-PGA-001. Evidencia estava disponível que no posto de

abastecimento de óleos lubrificantes, há águas represadas contendo elementos contaminantes de óleos

sem controle sobre seu descarte adequado, ou seja, sem controle sobre sua condução para a caixa

separadora correspondente. Evidenciado na oficina mecânica da terceira Ponsse e Komatsu, descarte de

resíduos contaminados em recipientes fora do padrão definido no PGA-001. Evidenciado o não

cumprimento dos distanciamentos de 0,5 metros das paredes laterais em relação aos produtos

armazenados nos almoxarifados da Komatsu e Ponsse.

Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar

conformidade com os requisitos referenciados acima.

Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da

ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a

causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não-

conformidade.

Prazo para a adequação Um ano.

Evidência objetiva para finalização da NCR fornecida pelo EMF

Controle de manutenção do posto de combustíveis;

Planilha de controle denominada “Óleos, graxas e sedimentáveis

2014_SAO”;

Inicio de construção de nova caixa separadora de água e óleo;

Entrevistas com gestores do empreendimento e auditorias nas áreas de

manutenção mecânica;

Controle de manutenção do posto de combustíveis;

Planilha Matriz de aspectos e impactos socioambientais globais, com

revisão de 18/10/2013;

Planilha de aspectos ambientais e impactos associados: materiais;

Listas de treinamentos sobre destinação de resíduos recicláveis;

Relatório fotográfico com as medidas adotadas;

Entrevistas com gestores do empreendimento e auditorias nas áreas de

manutenção mecânica.

Avaliação da eficácia da NCR Para resolver a questão dos recipientes contendo resíduos inflamáveis

de óleo diesel e borra, depositados em local sem identificação, proteção

e tampas, o empreendimento acionou uma empresa prestadora de

serviço especializada no recolhimento do óleo diesel contaminado

depositado na bacia de contenção do posto de combustíveis; o

responsável pela administração do posto foi informado que toda vez que

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houver algum tipo de geração de óleo, deve ser acionada essa empresa

especializada em rerrefino. Durante auditoria na área das oficinas, foi

constatado que os recipientes para descarte estavam vazios e

corretamente identificados e cobertos.

Para atender à evidência de tambores de resíduos perigosos com

resíduos não contaminados o empreendimento providenciou a compra de

coletores da coleta seletiva para as áreas operacionais do posto de

combustíveis e das oficinas e ministrou treinamentos para os operadores

e toda equipe de manutenção da oficina central sobre o procedimento de

coleta seletiva, através de DDS ou treinamento in loco, ressaltando a

importância da correta coleta seletiva e seu armazenamento.

No que se refere à presença de águas represadas contendo elementos

contaminantes de óleos sem controle sobre seu descarte adequado, o

empreendimento contratou uma empresa especializada para realizar a

limpeza semanal das canaletas e área de abastecimento e descarga do

posto de combustíveis, visando evitar o entupimento da drenagem para a

caixa separadora de óleo. Durante a auditoria na área do posto de

abastecimento e oficinas, foi constatado que as canaletas de drenagem

estavam limpas e desobstruídas, assim como as caixas SAO verificadas,

sem grandes quantidades de resíduos.

Com relação às evidências de descarte de resíduos contaminados em

recipientes fora do padrão definido nos procedimentos do

empreendimento, as áreas do posto de combustíveis e das oficinas

florestais foram incluídas na ronda semanal, realizada pela coordenação

de controle ambiental, visando evitar o acondicionamento inadequado de

resíduos oleosos e a estocagem inadequada dos produtos armazenados

dentro do almoxarifado.

Por fim, com relação ao não cumprimento do distanciamento de 0,5

metros das paredes laterais em relação aos produtos armazenados nos

almoxarifados, o empreendimento realizou reforma na área da oficina,

onde foi possível verificar que as estantes com prateleiras atualmente

obedecem ao requisito.

Situação do NCR ENCERRADO.

Comentários (opcional) N/A.

6.4. Observações Observações podem ser identificadas quando, embora questões ou estágios iniciais de um problema sejam identificados, os mesmos não constituem uma não conformidade, mas a equipe de auditoria considera que podem se tornar uma não conformidade futura se ações não forem tomadas pelo EMF. Uma observação pode ser descrita como um sinal de aviso para um problema específico que, se não tratado, pode se tornar um NCR no futuro (ou uma pré-condição durante a recertificação).

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OBS 01/15 Referência ao padrão: indicador 1.1.b.

Descrição das evidências encontradas: embora os processos de elaboração dos CARs estejam em

andamento, com 35% do total já em processamento, fato evidenciado pelos controles internos (Planilha

Status CEFIR imóveis VCC) e pelo sistema online do CEFIR, não foi evidenciado um cronograma de

execução considerando os prazos legais aplicáveis.

Observação: é recomendável que o EMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de

situações semelhantes no futuro.

OBS 02/15 Referência ao padrão: indicador 2.1.a.

Descrição das evidências encontradas: em uma única frente entre as amostradas, no Projeto Ingá –

talhão 7-01, foram evidenciados viradores com alguns impactos sobre os remanescentes naturais.

Observação: é recomendável que o EMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de

situações semelhantes no futuro.

6.5. Conclusões de auditoria

Baseado na conformidade do EMF em relação aos princípios e critérios, a equipe de auditoria recomenda:

Requisitos atendidos, Certificação recomendada

Mediante aceitação dos NCRs aplicados abaixo.

NCRs #01 e 02/15.

Requisitos de certificação não atendidos:

NCR(s) não atendida(s); suspensão req.

Comentários adicionais: N/A.

Problemas identificados como controversos ou de difícil avaliação.

Principais tópicos identificados: Ocorrência de LER/DORT em operadores de máquinas e trabalhadores do viveiro As documentações examinadas e as entrevistas efetuadas evidenciaram os encaminhamentos dados às queixas apresentadas por trabalhadores que operam as referidas máquinas florestais. Os trabalhadores recebem atendimento médico e as causas da doença são investigadas. Quando se estabelece o nexo entre a doença e a atividade, o trabalhador é afastado da função e recebe tratamento por parte do empreendimento. Em muitos casos, a empresa alega a existência de doenças pré-existentes, doenças degenerativas que se agravam pela realização da tarefa executada, independente de qual seja ela, prejudicando o nexo entre a doença e a atividade. A existência destas situações implica geralmente em questionamentos judiciais efetuados pelos funcionários afetados. Entrevistas com operadores de máquinas no campo evidenciam a presença de diversos funcionários antigos que não apresentam quaisquer sintomas de doenças ocupacionais.

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A despeito desse fato, e sem desconsiderar os aspectos medicinais específicos do tema, o apontamento de doenças pré-existentes deve ser adotado com cautela e precisão pelo empreendimento, em especial considerando-se as graves consequências sociais envolvidas. A empresa e seus prestadores de serviço vêm investindo em melhorias ergonômicas das máquinas e das estruturas do viveiro objetivando minimizar os impactos das atividades sobre a saúde dos trabalhadores. Secamento e contaminação de corpos d’água por agrotóxicos O tema é controverso e recorrente nas consultas a partes interessadas, em especial em função do fenômeno generalizado de secamento de corpos d’água, relacionado a questões multidisciplinares que incluem o uso e ocupação do solo, o aumento na demanda de água relacionado ao crescimento da população, a ausência de um zoneamento ecológico-econômico implantado, modificações climáticas, entre outros. A ciência florestal não confirma a suposição popular de que o eucalipto seca o solo, demonstrando que esta essência se comporta de forma semelhante a diferentes essências florestais durante seu desenvolvimento, reconhecendo, no entanto, que a adoção de técnicas equivocadas de manejo pode prejudicar o balanço hídrico de uma microbacia. O empreendimento possui um monitoramento qualitativo e quantitativo aprofundado, em duas microbacias específicas, procurando monitorar diferentes situações edafoclimáticas da unidade de manejo. As concentrações de agrotóxicos utilizadas nas operações de manejo florestal são pouco significativas, com remotas chances de contaminação dos cursos d’água presentes na unidade de manejo. O controle da presença de agrotóxicos deve ocorrer por meio dos monitoramentos qualitativos efetuados pelo empreendimento. Não foram evidenciadas não conformidades sobre o tema. Comunidades indígenas A Veracel vem construindo um relacionamento com as comunidades indígenas, adotando uma estratégia de diálogo que tem se mostrado eficiente, estabelecendo uma relação de confiança entre as partes. Há uma funcionária especialmente designada para esse relacionamento e que tem participado ativamente das atividades indígenas. Através dessa representante a Veracel tem acesso direto ao Conselho de Caciques, um conselho formado pelas 36 lideranças indígenas da região, apoiando as iniciativas definidas pelo grupo. A empresa não interfere nas decisões do grupo, colocando-se como apoiadora das ações. Uma série de estudos e projetos tem sido desenvolvida pela empresa em conformidade com as decisões tomadas no âmbito dos fóruns indígenas. A Veracel realizou um estudo denominado “Mapeamento dos bens de valor histórico, cultural e social existentes nas áreas de influência da Veracel Celulose S.A., situadas no extremo sul do estado da Bahia” com objetivo de identificar e proteger as áreas de importância cultural para os povos indígenas. Plantações florestais em terras indígenas Em 1999 a FUNAI criou um grupo de estudos para a “Revisão dos Limites da Aldeia Barra Velha”. O grupo ainda não concluiu os estudos devido à complexidade para a identificação de vestígios da ocupação indígena. Em 2000, uma comunidade de índios Pataxó invadiu uma área às margens da BR-101, reivindicando as áreas em estudo. A área reivindicada pertence a cerca de trezentos produtores rurais, entre os quais a Veracel, detentora de 2.651 ha. O cacique da Aldeia de

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Guaxuma, assim denominada pelos indígenas, foi entrevistado pela equipe de auditoria. Segundo seu relato, o qual coincide com o relato do EMF e de representantes da FUNAI, a empresa fez uma declaração formal, entregue às lideranças indígenas e à FUNAI, assumindo a posição de "acatar qualquer decisão emanada pelo poder público definindo a real posse e domínio das áreas em questão". Existem, além disso, medidas de apoio solicitadas pelos representantes indígenas e concedidas pelo empreendimento como, por exemplo, o financiamento de viagens dos representantes a Brasília para reivindicações junto aos diferentes órgãos responsáveis pelo processo de expansão da tribo. Mais recentemente foi identificada uma nova reivindicação indígena em função da ampliação da área demarcada da Terra Indígena Tupinambá. O empreendimento demonstrou a intenção de manter abordagem semelhante à adotada no caso anteriormente descrito. Não foram evidenciadas não conformidades sobre o tema, embora o mesmo deva ser acompanhado pela certificadora em futuras auditorias. Movimentos sociais de luta pela terra O histórico dessa região, com grandes propriedades e grandes bolsões de pobreza definiu características que a tornaram prioritária para a ocupação na visão dos movimentos sociais de luta pelo acesso a terra. Até 2008 ocorriam cerca de duas ocupações por ano e o empreendimento entrava com pedidos de reintegração de posse dentro de seus direitos legais. No período de 2009 a 2011 foram intensificadas as ocupações, chegando a uma área ocupada de trinta mil ha, o que fez com que o empreendimento buscasse junto aos governos estadual e federal e aos movimentos sociais uma alternativa para o assentamento das famílias. Houve então, um pré acordo entre as partes, incluindo os diferentes movimentos sociais presentes na região (MST, MLT, FTL, MRC e FETAG), no qual foi fixada a data de 31 de julho de 2011 como o marco para, de parte do EMF, o reconhecimento das áreas ocupadas para que as famílias iniciassem suas lavouras e, da parte dos movimentos sociais, a não ocupação de novas áreas. Foram realizadas reuniões entre o EMF e o governo do Estado da Bahia para a construção das estratégias com cada movimento. Nesse momento a ESALQ, através de uma equipe técnica com experiência prévia nessas negociações e no apoio ao desenvolvimento dos assentamentos, incorporou-se ao processo e iniciou seus trabalhos. Questões burocráticas, em especial relacionadas aos trâmites governamentais, ocasionam uma demora dos trâmites desse processo, porém foi constatado que o EMF tem buscado avançar nas negociações junto aos governos estadual e federal. Foi verificado que há diferentes abordagens e expectativas nos movimentos sociais quanto à resolução dessa questão, havendo, inclusive, conflitos entre os próprios movimentos no entendimento e nas formas de encaminhamento de suas reivindicações. A demora na resolução do problema é considerada por todos, inclusive pela empresa, um risco aos acordos firmados. Embora não tenham sido evidenciadas não conformidades sobre o tema, a certificadora deverá acompanhar atentamente o desenvolver das negociações. Monocultivo de eucalipto e concentração de terras As atividades de reflorestamento com a finalidade de produção de madeira para a fabricação de celulose utilizam em regra grandes extensões de áreas, ocasionando efetivamente diferentes impactos

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identificáveis mediante consultas com as partes interessadas. O processo de desenvolvimento histórico e econômico regional configurou uma concentração de terras pertencentes ao EMF. Embora este modelo econômico receba severas críticas de movimentos sociais regionais e internacionais, o sistema de certificação trabalha com o pressuposto de aceitação da certificação de tais atividades, tendo em vista principalmente os benefícios socioambientais que podem advir da observância efetiva dos padrões aplicáveis. O Imaflora reconhece os limites dos sistemas de certificação. A certificação florestal promove boa gestão florestal conforme definido pelas normas e políticas de certificação, mas não é suficiente para resolver todos os problemas socioambientais de uma empresa ou da região onde a empresa opera. Atores locais ou partes interessadas não devem ter a expectativa de que uma empresa certificada não tem – ou nunca teve – problemas socioambientais. A certificação e as empresas florestais certificadas não substituem o papel de governos locais e estaduais na regulação das atividades privadas ou na promoção de desenvolvimento socioeconômico. O papel do Governo é fundamental, especialmente em regiões de carência social, e a certificação não se propõe a avaliar ou influenciar a atuação do Governo em regiões onde há empresas certificadas. O papel da sociedade civil organizada, no relacionamento diário com empresas privadas e governos locais, também é fundamental para que se alcance desenvolvimento socioeconômico nestas regiões. Consideradas estas limitações, o processo de certificação verifica a avaliação de impactos sociais e as medidas socioambientais tomadas pelo empreendimento candidato para o tratamento de impactos identificados, derivados diretamente das operações de manejo florestal ou devidos à presença das atividades do empreendimento na região (escassez de oportunidades de geração de emprego e renda, concentração fundiária, êxodo rural, produção local de alimentos, entre outros).

Descrição de andamento das principais ações e autuações: 1 Multas, autuações, ações civis públicas, embargos e/ou interdições ambientais 1.1 Ação anulatória nº 2006.33.10.002478-8:

Trata-se de ação anulatória do Auto de Infração nº 212132-D e do Termo de Embargo/interdição nº 0262263-C, ambos lavrados pelo IBAMA em razão de alegado impedimento da regeneração natural de vegetação de Mata Atlântica, a partir da implantação de projetos para plantio/cultivo de eucalipto numa área total de 1.203 ha.

Em 12.05.14, os autos foram conclusos para relatório e voto. 1.2 Ação cautelar incidental nº 0004805-11.2012.4.01.0000:

Trata-se de Ação Cautelar Incidental distribuída por dependência à Ação Anulatória n. 2006.33.10.002478-8, na qual se pleiteia a suspensão da execução da decisão administrativa (multa), até decisão final da Ação Anulatória. Pleiteia-se, ainda, o depósito judicial do valor atualizado da multa.

Em 05.05.14, os autos foram conclusos para relatório e voto. 1.3 Ação civil pública nº 0002682-60.2006.805.0079 (1081418-5/2006):

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Pretende a anulação das licenças ambientais do Programa do Produtor Florestal - PPF, no Município de Eunápolis, movida pelo Ministério Público Estadual em Eunápolis, contra a Veracel e os Produtores Florestais.

Processo extinto em 17.10.14. 1.4 Ação civil pública nº 0002685-15.2006.805.0079 (1081431-8/2006):

Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público de Eunápolis com vistas à apuração de supostos atos de improbidade administrativa, cometidos pelo ex-prefeito de Eunápolis, e do envolvimento da Veracel Celulose em episódios que teriam relação com atos perpetrados por componentes do Conselho de Meio Ambiente, os quais estariam envolvidos num suposto “esquema” para favorecimento da empresa.

MPE requereu a extinção do feito. Aguardando decisão.

Em 10.10.13, os autos foram recebidos pelo 1º Cartório dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e Comercias.

Processo extinto em 17.10.14. 1.5 Ação civil pública nº 2006.33.10.005010-8:

O Ministério Público Federal, com base nas denúncias formuladas pelas organizações não governamentais “Greenpeace” e “SOS Mata Atlântica”, ajuizou a ação civil pública com pedido liminar em 15.9.1993, contra a Veracel, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (“IBAMA”) e o Centro de Recursos Ambientais (“CRA”).

Aguarda-se julgamento dos recursos de apelação apresentados pela Veracel, CRA, IBAMA e Estado da Bahia.

1.6 Ação civil pública nº 0000504-35.2008.805.0220 (4933/2008):

Apuração de supostos danos ambientais pela supressão de 1,30 ha de floresta nativa no Município de Santa Cruz de Cabrália, movida pelo Ministério Público Estadual em Cabrália contra a Veracel, o DERBA e o IBAMA.

Sem evolução processual recente. 1.7 Ação civil pública nº 0005165-24.2010.805.0079:

O Ministério Público Estadual de Eunápolis pleiteia a condenação do processado por improbidade administrativa, eis que autorizou as oficinas públicas para o processo de licenciamento da expansão da Veracel.

Em 15.10.12, foi juntada petição do Estado da Bahia informando não ter interesse em integrar a lide.

Em 12.07.2013, foi publicada decisão que declarou a incompetência do Juízo, determinando a remessa do processo ao Juízo Cível competente, à conta da falta de interesse da Fazenda Pública (Estado da Bahia) no feito.

Em 07.08.13, o processo foi redistribuído por sorteio.

Em 11.09.13, o processo foi recebido no 2º Cartório de Feitos de Relações de Consumo Cíveis e Comerciais.

Em 16.09.13, os autos foram conclusos e foi proferido despacho, determinando a manifestação do Ministério Público.

Em 19.09.13, o referido despacho foi publicado.

Em 02.10.13, foi juntado parecer do Ministério Público requerendo a extinção do processo.

Em 03.10.13, os autos foram conclusos para sentença.

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Em 09.06.14, ocorreu o trânsito em julgado da sentença de extinção e deu-se baixa definitiva do processo.

1.8 Ação civil pública nº 1697-69.2011.4.01.3310 (licenciamento de expansão):

O Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual interpuseram em 08/08/11, Ação Civil Pública contra Veracel, INEMA, IBAMA, CEPRAM e o Estado da Bahia, pleiteando, em síntese, a anulação do processo de licenciamento de expansão, vez que o competente para conduzir o processo seria o IBAMA e não o INEMA, fundamentando que o impacto ambiental ocorreria em dois Estados (BA e MG), além do impacto no Rio Jequitinhonha, que banha mais de um Estado.

Em 28.09.12, o INEMA apresentou sua manifestação em atendimento ao referido despacho.

Em 19.11.12, o MP apresentou a sua manifestação.

Em 14/02/2013, os autos foram conclusos para decisão.

Em 01.04.13, foi proferida decisão que fixou a competência do juízo da Subseção Judiciária de Eunápolis para processar e julgar a lide.

Em 29/04/2013, a Veracel apresentou Agravo de Instrumento contra referida decisão.Em 05.06.2013, os autos foram conclusos para despacho.

Em 14/06/2013, foi publicado despacho mantendo a decisão agravada e ordenando a intimação das partes.

Em 16.07.2013, foi ordenada vista dos autos ao IBAMA.

Em 21.08.13, foi dada vista dos autos ao MP.

Em 23.08.13, o MPF realizou carga dos autos, que, no mesmo dia, foram recebidos pela Secretaria, sem petição.

Em 04.10.13, o MPF fez carga dos autos.

Em 19.09.14, foi certificado o transcurso do prazo para que o MPF, Estado da Bahia, CEPRAM e INEMA se manifestassem quanto ao deslocamento de competência e indicassem as provas que têm a produzir.

1.9 Ação civil pública nº 1962-20.2011.805.0079:

O Ministério Público Estadual em Eunápolis pleiteia a condenação do processado por improbidade administrativa.

Em 16.05.12, foi expedido mandado de intimação.

Em 11.06.12, o mandado de intimação foi devolvido, com finalidade cumprida, e juntado aos autos.

Em 22.08.13, foi proferida decisão de declínio da competência, determinando que os autos fossem enviados à distribuição para uma das Varas dos Feitos Cíveis relativos às relações de consumo, cíveis e comerciais da mesma Comarca, com fundamento na Resolução do TJ-BA nº 16, de 07.08.13.

Em 23.08.13, os autos foram remetidos para distribuição.

Em 10.09.13, o processo foi redistribuído por sorteio.

Em 09.06.14, ocorreu o trânsito em julgado da sentença, sem consequências para o EMF, e deu-se baixa definitiva do processo.

1.10 Ação civil pública nº 32032-58.2012.4.01.3400:

O Ministério Público Federal pede indenização pelos danos causados ao patrimônio público, meio ambiente, ordem econômica, direito à vida, integridade física, saúde e segurança pessoal e patrimonial pelo renitente tráfego de caminhões com excesso de carga. Principais pedidos:

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- dano material causado ao patrimônio público federal, resultado da deterioração das rodovias federais, no importe não inferior a R$ 5.705.767,73; - dano material causado ao meio ambiente e à ordem econômica, de valor não inferior a 30% do dano material causado as rodovias; e - dano moral coletivo, não inferior a 70% do dano material causado às rodovias, a ser revertido ao Fundo Federal de Defesa de Direitos Difusos.

O mandado de citação foi juntado em 05/09/2012 e a contestação apresentada em 20/09/2012.

Em 14/03/2013, foi proferida sentença favorável à Veracel julgando totalmente improcedentes os pedidos da ação civil pública.

Em 19/03/2013, o MPF protocolou apelação. A liminar anteriormente deferida foi revogada pela sentença. Aguardando despacho de admissibilidade da apelação apresentada pelo MPF.

Em 19/03/2013, a apelação do MPF foi juntada aos autos.

Em 14/11/2013, os autos do processo ainda aguardam a classificação, autuação e distribuição da Apelação a um desembargador relator.

Em 25/06/2014, os autos foram encaminhados para o gabinete do Des. Fed. Néviton Guedes para a elaboração do seu voto-vista. Em 22/10/2014, os autos ainda permanecem no gabinete do Des. Fed. Néviton Guedes para a elaboração do seu voto-vista.

1.11 Auto de infração nº 2006.000982/2007-90:

O IBAMA autuou, em 29.03.07, a Veracel por suposto uso de substância tóxica (herbicida) em área de preservação permanente, em desacordo com as exigências legais, cuja área foi embargada.

Em 20.03.13, foi publicado Edital de Notificação do IBAMA, por meio do qual foi aberto prazo de 10 dias para apresentação de alegações finais.

Em 01.04.13, a Veracel apresentou suas alegações finais.

Em 18.07.13, a Veracel apresentou recurso contra a Decisão nº 001/2013-AMN, por meio da qual o IBAMA entendeu: (i) não haver “ocorrência de prescrição intercorrente (3 anos) e nem da pretensão punitiva (8 anos)” (ii) “pela homologação do auto de infração e confirmação das demais sanções aplicadas”; (iii) “pela readequação do valor da multa considerando a aplicação da agravante conforme disposto no art. 22, IV e 24, IV da IN 10/2012”; e, ainda, (iv) que “o autuado deverá apresentar nesta Gerência Executiva de Eunápolis, no prazo de 30 dias da data de recebimento desta decisão um PRAD – Plano de Recuperação de Área Degradada, nos termos da IN 04/11 ou laudo de constatação de recuperação dos danos”.

Sem evolução processual recente. 1.12 Auto de Infração nº 2009-035912/TEC/AIMU-0852:

Aos vinte e três dias do mês de dezembro de 2009, o Instituto do Meio Ambiente - IMA, através de sua Diretoria de Fiscalização e Monitoramento Ambiental - DIFIS, aplica penalidade de multa contra a Veracel, no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), por efetuar suposta intervenção em Área de Preservação Permanente – APP de curso d’água existente na Fazenda Água Formosa – Projeto BE 452, Belmonte – BA, em 05/08/2009 às 12h00min, coordenadas: S 15,93580º; W 039,36921º, para aproveitamento econômico da referida área para fins de cultivo de eucalipto em substituição à vegetação natural.

Em 12.02.10, a Veracel foi notificada da autuação pelo IMA. Em 04.03.10, foi apresentada defesa administrativa, sobre a qual ainda não houve notícia de julgamento.

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Sem evolução processual recente. 1.13 Auto de Infração nº 2009-035003/TEC/AIMU-0823:

Aos onze dias do mês de dezembro de 2009, o Instituto do Meio Ambiente - IMA, através de sua Diretoria de Fiscalização e Monitoramento Ambiental - DIFIS, aplica penalidade de multa contra a Veracel, no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), por efetuar suposta intervenção em Área de Preservação Permanente – APP de curso d’água existente na Fazenda Cuba Rosa – Projeto BE502, Belmonte – BA, em 07/07/2009 às 11h44min, coordenadas: S 12.80130º; W 039,03646º, para aproveitamento econômico da referida área para fins de cultivo de eucalipto em substituição à vegetação natural.

Em 12.02.10, a Veracel foi notificada da autuação pelo IMA. Em 04.03.10, foi apresentada defesa administrativa, sobre a qual ainda não houve notícia de julgamento.

Sem evolução processual recente. 1.14 Auto de Infração nº 2009-035714/TEC/AIMU-0838:

Aos vinte e um dias do mês de dezembro de 2009, o Instituto do Meio Ambiente - IMA, através de sua Diretoria de Fiscalização e Monitoramento Ambiental - DIFIS, aplica penalidade de multa contra a Veracel, no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), por efetuar suposta intervenção em Área de Preservação Permanente – APP de nascente existente na Fazenda Panamá, Projeto BE 442, Belmonte – BA, em 15/07/2009 às 08h30min, coordenadas: S 16,02343º; W 039,26325º, para aproveitamento econômico da referida área para fins de cultivo de eucalipto em substituição à vegetação natural.

Em 12.02.10, a Veracel foi notificada da autuação pelo IMA. Em 04.03.10, foi apresentada defesa administrativa, sobre a qual ainda não houve notícia de julgamento.

Sem evolução processual recente. 1.15 Auto de Infração nº 2009-035704/TEC/AIMU-0837:

Aos vinte e um dias do mês de dezembro de 2009, o Instituto do Meio Ambiente - IMA, através de sua Diretoria de Fiscalização e Monitoramento Ambiental - DIFIS, aplica penalidade de multa contra a Veracel, no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), por efetuar suposta intervenção em Área de Preservação Permanente – APP de curso d’água existente na Fazenda Monte Alto - Projeto BE 451, Belmonte – BA, em 09/07/2009 às 16h00min, coordenadas: S 15,89376º; W 039,35245º, para aproveitamento econômico da referida área para fins de cultivo de eucalipto em substituição à vegetação natural.

Em 12.02.10, a Veracel foi notificada da autuação pelo IMA. Em 04.03.10, foi apresentada defesa administrativa, sobre a qual ainda não houve notícia de julgamento.

Sem evolução processual recente. 1.16 Auto de infração nº 2009-035776/TEC/AIMU-0840:

Aos vinte e um dias do mês de dezembro de 2009, o Instituto do Meio Ambiente - IMA, através de sua Diretoria de Fiscalização e Monitoramento Ambiental - DIFIS, aplica penalidade de multa contra a Veracel, no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), por efetuar suposta intervenção em Área de Preservação Permanente – APP de curso d’água existente na Fazenda Santa Clara - Projeto BE 461, Belmonte – BA, em 13/07/2009 às 08h30min, coordenadas: S 15,86229º; W 039,34967º, para aproveitamento econômico da referida área para fins de cultivo de eucalipto em substituição à vegetação natural.

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Em 12.02.10, a Veracel foi notificada da autuação pelo IMA. Em 04.03.10, foi apresentada defesa administrativa, sobre a qual ainda não houve notícia de julgamento.

Sem evolução processual recente. 1.17 Auto de Infração nº 2010-021754/TEC/AIMU – 0782:

Aos seis dias do mês de janeiro de 2011, o Instituto do Meio Ambiente – IMA, atual INEMA, aplica penalidade de multa contra a Veracel, no valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), por efetuar suposto impedimento da regeneração natural de vegetação nativa pelo plantio de 213,5 ha de eucalipto em áreas suprimidas de Mata Atlântica, ocorrido nos municípios de Belmonte, Eunápolis e Santa Cruz Cabrália.

Em 06.01.11, a Veracel foi notificada da autuação pelo IMA. Em 25.01.11, foi apresentada defesa administrativa, sobre a qual ainda não houve notícia de julgamento.

Sem evolução processual recente. 1.18 Auto de Infração nº 2010-021755/TEC/AIMU – 0783:

Aos seis dias do mês de janeiro de 2011, o Instituto do Meio Ambiente – IMA, atual INEMA, aplicou penalidade de multa contra a Veracel, no valor de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), por suposto descumprimento da condicionante I, item "e", da Portaria 10.181/08 (Licença de Operação da Alteração). A referida condicionante prescreve a obrigação de apresentar, no prazo de seis meses, um banco de dados georreferenciado relativo a diversos aspectos da atividade, o qual deve ser revisado anualmente, até o mês de fevereiro.

Em 06.01.11, a Veracel foi notificada da autuação pelo IMA. Em 25.01.11, foi apresentada defesa administrativa, sobre a qual ainda não houve notícia de julgamento.

Sem evolução processual recente. 1.19 Auto de Infração DMMA – nº 09/2011:

Aos dezoito dias do mês de agosto de 2011, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Comarca de Santa Cruz Cabrália aplica penalidade de multa contra a Veracel, no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), por efetuar suposta extração de mineral (argila) sem autorização dos órgãos competentes.

Sem evolução processual recente. 1.20 Auto de Infração DMMA – nº 01/2011:

Aos cinco dias do mês de agosto de 2011, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Comarca de Santa Cruz Cabrália, aplica penalidade de Embargo Temporário ou Definitivo contra a Veracel, embargando suposta extração de mineral da Fazenda Boa Sorte, sito na Comarca de Santa Cruz Cabrália/BA, por não ter autorização/licença para tal atividade.

Sem evolução processual recente. 2 Ação penal 2.1 Ação penal nº 0000223-89.2011.805.0118:

O Ministério Público Estadual em Itagimirim faz a acusação, contra a Veracel e outros réus, de suposta prática dos delitos previstos nos artigos 48, 67 e 68 da Lei nº 9.605/98 (impedir ou dificultar a regeneração de florestas, concessão de licença irregular por funcionário público e deixar de cumprir obrigação de relevante interesse ambiental).

Informação de juntada de petição em 05/03/13. Despacho publicado no DO de 27/06/13: “1) Por questão superveniente de foro íntimo, declaro-me suspeito para doravante atuar

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no presente feito. 2) Encaminhe-se ao substituto legal.” Informação de juntada de petição em nome da Veracel em 18/07/13.

Processo extinto. 3 Mandados de segurança relacionados a leis ambientais municipais de restrição de uso 3.1 Mandado de segurança nº 0000185-90.2009.805.0201:

A Veracel entrou com mandado de segurança contra o Prefeito Municipal de Porto Seguro solicitando que seja declarada a inconstitucionalidade da Lei Municipal n.786/08, que proíbe o plantio, expansão de plantio existente, corte, extração ou replantio de eucalipto no Município de Porto Seguro.

Protocolizado o pedido de desistência. Concluso para despacho. Lei revogada, Perda de Objeto.

3.2 Mandado de segurança nº 0000107-25.2007.805.0118:

A Veracel entrou com mandado de segurança contra o Prefeito Municipal de Itagimirim solicitando que seja declarada a inconstitucionalidade da Lei Municipal n. 177/07, que proíbe: a) o plantio, replantio e fomento de eucalipto, e outras essência exóticas num raio de cinco km do perímetro urbano do Município de Itagimirim e também do Povoado de União Baiana; b) o plantio de eucalipto a partir de vinte metros das margens das estradas vicinais do Povoado de União Baiana, e de dez metros nas demais estradas vicinais no âmbito do Município de Itagimirim – Bahia; c) o plantio de eucalipto numa extensão de duzentos metros a partir das margens dos cursos d’água, contornos de lagos ou reservatórios naturais, artificiais e nas nascentes, mesmo nos chamados “olhos d’água”, seja qual for à situação topográfica.

Em 20/01/2014 concluso para despacho. Lei revogada, Perda de objeto. 3.3 Mandado de segurança nº 00001931-50.2007.805.0043:

A Veracel entrou com mandato de segurança contra o Prefeito Municipal de Canavieiras solicitando que seja declarada a inconstitucionalidade da Lei Municipal nº 826/2007, que proíbe o plantio maciço de eucalipto em todo o território do município de Canavieiras. O decreto 60/2008, conceituou a expressão "plantio maciço de eucalipto, prevista no Art. 1º da Lei Municipal nº 826/07", para constar que o mesmo se refere à monocultura, plantio exclusivo do eucalipto no imóvel agrícola, não se configurando tal situação quando a este plantio estiverem associadas outras lavouras na propriedade.

Em 23/10/2014 concluso para despacho. 4 Ações discriminatórias 4.1 Ação discriminatória nº 0000627-97.2010.805.0079:

O Estado da Bahia pretende pleitear a desapropriação de áreas da Veracel com base no relatório do CDA que declarou uma área de 1.333,9450 ha sem titulação (Fazenda São Caetano), de uma área total de 1.995,4699 ha. A conclusão do CDA foi utilizada como fundamento para interposição da demanda.

Concluso para despacho/decisão. Em face de o quanto determinado na Resolução do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia nº 16, de 7 agosto de 2013, disponibilizada no DJE de 21 de agosto de 2013, página 94, declino da competência e determino que sejam os autos enviados a Distribuição para uma das Varas dos Feitos Cíveis Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e Comercias desta Comarca.

Em 29/08/2013, Processo redistribuído por sorteio face resolução do TJBA nº 16 de 07 de agosto de 2013.

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4.2 Ação discriminatória nº 0005819-67.2009.805.0201:

O Estado da Bahia pretende pleitear a desapropriação de áreas da Veracel com base no relatório do CDA que declarou uma área de 905,9850 ha sem titulação (Fazendas Serro Azul), de uma área total de 2.534,8424 ha. A conclusão do CDA foi utilizada como fundamento para interposição da demanda.

Apresentadas Contestação e Réplica.

Concluso para despacho/decisão desde 16/08/2012. 5 Ações trabalhistas 5.1 Ação civil pública nº 151600-15.2009.5.05.0511:

O Ministério Público do Trabalho de Eunápolis pleiteia contra a Veracel a condenação pela ilicitude da terceirização das atividades de florestamento e reflorestamento em terras próprias e de produtores florestais.

13/12/11: recurso ordinário julgado, sendo acolhida a preliminar suscitada pela Veracel de incompetência absoluta do juízo de Eunápolis e determinada a remessa dos autos para uma das varas do trabalho de Salvador.

Em 19.10.2012 juntada petição. Nesta mesma data, os autos foram baixados e certificado o trânsito em julgado.

Em 07.11.2013 os autos continuam conclusos para despacho, aguardando redistribuição.

Em 22/04/2014 prazo para manifestar-se sobre documentos.

Em 22/09/2014 os autos foram conclusos para despacho. 5.2 Ação civil pública nº 0151700-67.2009.5.05.0511:

O Ministério Público do Trabalho de Eunápolis pleiteia contra a Veracel a condenação para realizar melhorias no ambiente de trabalho, especialmente no núcleo florestal e de colheita, bem como para pagar indenização em valor não inferior a cinco milhões de reais.

Em 24/01/2013, recebemos notificação designando audiência para o dia 19/03/2013, às 09:25hs. Audiência realizada. MPT junta laudo do CESAT. Concedido prazo para manifestação.

Em 04/10/2013 – Proferida sentença condenando a empresa a a) proibição de realização de horas extras nas atividades de Colheita; b) estabelecer pausas de doze minutos para cada noventa minutos trabalhados (atualmente as pausas são de dez minutos a cada 120) nas operações de colheita e viveiro; c) incluir no PCMSO protocolo destinado à investigação e diagnósticos de doenças do sistema osteomolecular; d) permitir adequadas condições de transporte e de primeiro socorros; e) abster-se de vincular o pagamento do salário à produção individual e coletiva; f) a realização de novo laudo ergonômico. g) dano moral coletivo no valor de R$ 4 milhões.

A sentença se baseou no laudo do CESAT (Centro de Saúde do Trabalhador) que foi realizado a pedido do MPT, o Juiz indeferiu a realização de prova pericial, o que poderá acarretar na nulidade da sentença pelo Tribunal.

Da referida decisão foram interpostos Embargos de Declaração, bem como foi requerido efeito suspensivo.

MPT apresenta Manifestação aos ED dia 18/12/2013.

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Em 06.05.2014 os autos ficaram conclusos para julgamento dos embargos de declaração, com carga dos autos pelo Juiz nesta mesma data.

Em 31.10.2014 não houve alteração no andamento processual.

5.3 Ação Civil Pública nº 0000655-40.2014.5.05.0511:

O Ministério Público do Trabalho de Eunápolis pleiteia contra a Veracel a condenação referente a: sinalização de áreas tratadas com agrotóxicos; fornecimento de EPIs; responsabilidade pela descontaminação dos EPIs; garantir o não uso das vestimentas até a devida descontaminação; vedar o uso de roupa pessoal quando da aplicação de agrotóxicos; intensificar o treinamento periódico; local adequado para guarda da roupa; garantir imediata higienização antes das refeições; implementar rodízio de atividades; abster-se de promover a aplicação de produto agrotóxico nos horários mais quentes do dia; disponibilizar materiais de primeiros socorros; manter no depósito produtos porventura 'vazados'; promover o isolamento físico do tanque de esterilização; dotar o setor de mistura de estruturas a fim de minimizar o risco ergonômico; exigir e fiscalizar as empresas terceirizadas.

Audiência designada para o dia 20/08/2014, às 14h10; Designada perícia.

Em 19/09/2014, a Veracel informa seus assistentes técnicos periciais e requer a juntada de documentos.

5.4 Ações trabalhistas individuais contra a Veracel: No momento da auditoria havia 1.230 ações contra a Veracel. Deste total, 271 são de funcionários próprios e 959 de trabalhadores de diversas empresas prestadoras de serviços.

Os temas das ações versam em geral sobre os temas de: doenças ocupacionais; periculosidade e insalubridade; e direitos diversos de equiparação de função, horas extras, férias, danos morais, danos materiais e outros. Dado o número de trabalhadores do empreendimento e de suas EPS e ao fato de que várias ações são replicadas sem necessidade específica por estratégia dos advogados pleiteantes, este volume de ações é considerado tolerável.

6 Ações demarcatórias

6.1 Processo Administrativo FUNAI/BSB/2556/1982 (Barra Velha):

Objeto: Ampliação da área demarcada da Terra Indígena Barra Velha.

29.02.2008 - publicação do Despacho nº 4, na Seção 1 do Diário Oficial da União, do Presidente da FUNAI, aprovando as conclusões do “Resumo do Relatório Circunstanciado de Revisão de Limites da Terra Indígena Barra Velha”, elaborado pelo Grupo Técnico reconhecendo os estudos de identificação da Terra Indígena Barra Velha;

02.06.2008 - “manifestação preliminar” apresentada pela Veracel à FUNAI.

18.06.2008 - republicação do Despacho n.º 4 no Diário Oficial do Estado da Bahia.

16.09.2008 - nova manifestação nos autos do processo administrativo.

Em 04/10/2012 - Processo restituído pelo Gabinete do Ministro da Justiça à Consultoria Jurídica da AGU para alteração do Parecer 235/2012/CEP/CONJUR-MJ/CGU/AGU e retificação da minuta de Portaria de demarcação que será assinada pelo MJ.

Encaminhado, em 14/02/2013, do Gabinete do Ministro da Justiça para a Coordenação de Estudos e Pareceres (CEP) da Consultoria Jurídica do Ministério da Justiça, por requisição da própria Consultoria Jurídica. Desde então, não houve nova movimentação.

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Processo encaminhado para a Assessoria Indígena do Gabinete do Ministro da Justiça em 01/03/2013.

Aguardando análise do Ministro e emissão de decisão.

6.2 Processo Administrativo FUNAI/BSB/Nº 08620.001207/2007-91(Belmonte):

Objeto: Ampliação da área demarcada da Terra Indígena Tupinambá.

Publicado, no Diário Oficial da Bahia, RTID em 13/10/2013.

Impugnação protocolada em 10/01/14.

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ANEXO I – Escopo do EMF

Informações sobre o empreendimento de manejo florestal:

Nome Legal do EMF: Veracel Celulose S.A.

1. Escopo do certificado

Tipo do Certificado: individual.

2. Informação do EMF

Zona Florestal Tropical.

Área certificada por tipo de floresta

- Natural 100.298,93 hectares.

- Plantação 88.441,99 hectares.

Margens de rios e corpos de água 3.591,60 quilômetros lineares.

3. Classificação da área florestal

Área total certificada 199.335,94 ha

1. Total da área florestal no escopo do certificado. Total da área florestal no escopo do certificado

188.740,92 ha

a. Área de produção florestal 88.441,99 ha

b. Área florestal não produtiva 100.298,93 ha

- Áreas de proteção florestal (reservas) 100.298,93 ha

- Áreas protegidas sem operação de colheita e manejadas somente para produção de NTFP ou serviços

0,0 ha

- Remanescentes florestais não produtivos 100.298,93 ha

2. Área não florestal (ex., margens de rios, formações rochosas, campos, etc.) 10.595,02 ha

4. Espécies e taxa sustentável de colheita

Nome científico Nome comum / comercial

Corte anual permitido

Safra atual (2014)

Safra projetada para o próximo ano

Híbrido de Eucalyptus urophilla x E. grandis.

Eucalipto urograndis. N/A m3 2.574.039 m3 3.400.000 m3

Total N/A m3 2.574.039 m3 3.400.000 m3

Total estimado de produção anual de toras N/A. m3

Total estimado de produção anual produtos NTFPs certificado: 0,0 m3

(lista de todos os NTFPs certificados por tipo de produção): N/A. N/A. N/A.

0,0 m3 0,0 m3 0,0 m3

1 Considerar o ponto central do EMF ou grupo, com um máximo de 5 casas decimais.

Certificado de grupo: não aplicável; não se trata de certificação em grupo.

UMF Nome/Descrição

Área Tipo de Floresta

Localização Latitude/Longitude

1

ha

ha

ha

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5. Trabalhadores

Número de trabalhadores incluindo funcionários, de meio-expediente e trabalhadores temporários:

Número total de trabalhadores 2.897 Trabalhadores

Trabalhadores terceirizados 2.014 Homens 205 Mulheres

Trabalhadores próprios 577 Homens 101 Mulheres

Número de acidentes graves 10

Número de fatalidades 0

A tabela a seguir descreve o uso do solo por imóvel das áreas dentro do escopo de certificação da unidade de manejo florestal:

Código Imóvel Infraestrutura Área destinada à conservação

Área Plantio (ha) Total Geral

A001 COLORADO I 103,28 446,74 948,58 1.498,61

A001E BOM JESUS III 11,33 113,93 55,80 181,06

A001F COLORADO II 8,63 229,43 39,11 277,17

A002 CARIRI 19,02 36,47 86,11 141,59

A004 COLUMBIA E OUTRAS 106,64 648,49 1.020,84 1.775,97

A005 ROMA 105,94 1.024,43 959,04 2.089,41

A006 ALIANÇA 78,12 420,88 739,30 1.238,31

A007 NOVA EXTREMA/INDEPENDÊNCIA 17,50 67,03 152,35 236,88

A008 CÓRREGO DO BANDEIRA III 25,22 159,60 185,29 370,12

A009 SAYONARA 37,67 235,21 214,29 487,17

A010 CAPIXABA 65,39 729,13 552,39 1.346,90

A011 CONJUNTO HAWAÍ 79,93 781,57 625,81 1.487,31

A012 SANTO ANTÔNIO 29,26 309,53 265,16 603,95

A013 BOM JARDIM 17,15 86,94 98,54 202,63

BE079A LIBERDADE A 20,48 491,65 226,70 738,83

BE079B LIBERDADE B 4,34 98,31 50,91 153,56

BE173 CANTO ALEGRE 25,67 119,15 111,25 256,07

BE258B MACANAIBA B 0,00 16,97 0,00 16,97

BE302 BOA LEMBRANCA 9,50 44,47 76,00 129,98

BE309 SITIO SANTA RITA 8,81 8,70 0,00 17,51

BE310 SITIO MADUREIRA 1,88 14,22 0,00 16,10

BE353 FUTUROSA 14,83 105,01 70,37 190,21

BE358 VITORIA 29,91 290,94 163,41 484,26

BE365 EUCLIDES 7,99 0,00 0,00 7,99

BE371 MUELLER 8,82 53,75 7,65 70,22

BE372 PARAIZOLANDIA 4,44 86,78 4,23 95,45

BE380A PANCADINHA A 7,70 177,76 68,12 253,59

BE386 PENTA 11,27 37,14 66,27 114,67

BE388A GRANDE RIO A 17,33 91,37 154,37 263,07

BE388B GRANDE RIO B 0,36 0,42 8,51 9,29

BE388C GRANDE RIO C 0,00 0,00 2,05 2,05

BE395 COPAIBA 13,75 274,04 110,69 398,48

BE397 ARACI 19,58 223,12 86,37 329,08

BE406 SANTA ROSA SUL 0,83 58,13 0,00 58,96

BE408 TRAVESSIA 4,90 54,88 40,81 100,60

BE409 CORREGO JAQUEIRA 4,82 43,87 33,57 82,27

BE410A PLANALTO A 11,33 47,01 215,46 273,79

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BE410B PLANALTO B 6,48 7,50 57,93 71,91

BE410C PLANALTO C 7,49 9,19 43,32 60,00

BE412 CORREGO ESTIVA 8,01 46,31 55,92 110,24

BE414 SANTA RITA 0,00 8,01 0,00 8,01

BE415 CRUZINHA1 0,00 8,90 0,00 8,90

BE416 CRUZINHA2 0,00 1,90 0,00 1,90

BE418 JERUSALEM 1,20 13,22 6,51 20,92

BE420 BOA UNIAO 1,35 38,14 11,07 50,56

BE422 MARIA AUGUSTA 17,36 186,94 107,43 311,73

BE426 MONTE VERDE 8,80 114,69 43,45 166,94

BE427 RANCHO ALEGRE 13,13 107,90 110,62 231,65

BE430 OURO VERDE 19,32 277,49 145,97 442,77

BE431 DUAS ALEGRIAS 28,22 121,87 187,76 337,85

BE432A SAO JOAO II 21,69 200,56 110,28 332,52

BE432B SAO JOAO II 0,21 9,62 0,00 9,83

BE435 MARIANA 14,20 161,21 81,21 256,62

BE437 NOVA ALEGRIA 4,48 21,81 33,13 59,42

BE440A PANAMA DE CIMA A1 4,10 18,08 59,70 81,87

BE440B PANAMA DE CIMA B 13,02 109,47 177,51 300,00

BE440C PANAMA DE CIMA A2 1,35 5,96 11,64 18,94

BE441A SAO JOSE DAS POMBAS A 2,69 9,94 49,73 62,35

BE442 PANAMA 8,07 89,86 147,83 245,75

BE443 RECORDACAO 6,39 24,78 67,99 99,16

BE446 SAO JOSE DAS POMBAS II 2,99 13,77 26,94 43,70

BE448 BOA SORTE 14,42 60,92 52,13 127,47

BE449 REDENCAO 24,50 148,25 193,47 366,22

BE450 RIO BRANCO 14,55 102,05 65,01 181,61

BE451 MONTE ALTO 4,25 39,73 26,17 70,15

BE452 AGUA FORMOSA 46,33 489,06 261,45 796,83

BE457 SOSSEGO 16,14 206,82 90,53 313,49

BE461 SANTA CLARA 6,58 111,02 37,94 155,55

BE466 SAO JOSE DO RIO SALSA 12,00 119,66 53,27 184,93

BE467 TRIANGULO 2,35 25,49 31,05 58,89

BE471 TRES LAGOAS 82,97 1.365,42 797,54 2.245,93

BE472 NOVA VIDA 20,94 122,04 169,58 312,56

BE475 MIRASSOL 1,43 0,00 0,00 1,43

BE482 MARCOS 0,00 3,93 0,00 3,93

BE483 CRUZINHA 0,00 11,65 0,00 11,65

BE486 GULOSO 4,84 29,34 35,74 69,92

BE488 GULOSO 3,15 14,72 22,13 40,00

BE489 FORMOSA 3,77 50,50 15,64 69,91

BE495 SAO PEDRO 29,36 422,49 153,62 605,47

BE496 BOA SORTE 3,55 55,65 16,96 76,16

BE499 BARRACAO 5,84 43,88 48,55 98,27

BE502 CUBA ROSA 25,13 251,57 120,00 396,69

BE506 SITIO CONSTELACAO 0,00 5,46 0,00 5,46

BE507 N.SRA.CONCEICAO 19,20 366,75 196,17 582,12

BE512 ENCANTADO 18,92 330,76 191,23 540,91

BE513 BOA NOVA 14,33 225,29 108,20 347,83

BE525 CORREGO DO OURO 8,30 222,46 84,59 315,34

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BE529 SAO JOAO 15,77 103,41 74,43 193,60

BE530 CONCEICAO 7,40 70,38 59,89 137,67

BE532 SANTA LUZIA 6,28 99,86 26,06 132,21

BE533 RANCHO ALEGRE 9,82 163,05 82,99 255,86

BE541 ESTRELA DALVA 13,39 92,02 35,88 141,30

BE542 SITIO QUATRO AMIGOS 0,00 1,67 0,00 1,67

BE545 NOVA ESPERANCA 3,28 45,59 17,32 66,20

BE548 SAO JOSE DAS POMBAS 1,52 7,06 10,38 18,96

BE549 JARDIM DAS ACACIAS 2,77 33,86 13,79 50,41

BE552A NOVA AMERICA A 8,50 90,44 52,15 151,09

BE553 SANTO ANTONIO 1,12 8,38 6,29 15,79

BE554 CONCEICAO 3,01 71,95 14,73 89,70

BE556 MONTE VERDE 9,87 71,73 49,43 131,03

BE566 BOA ESPERANCA 51,81 475,87 260,46 788,14

BE567 MONTE CRISTO A 6,58 52,38 40,85 99,80

BE568 MONTE CRISTO B 2,70 9,89 26,20 38,79

BE569 MONTE CRISTO C 6,66 146,00 52,16 204,82

BE574 NOVO HORIZONTE 0,62 55,29 15,39 71,30

BE575 PARAISO 1,61 35,01 31,20 67,82

BE582 CORREGO AZUL 1,69 12,09 6,48 20,27

BE583 CORREGO DO OURO 7,56 89,63 70,41 167,60

BE584 MARAVILHA 13,96 99,39 77,60 190,95

BE600 LUA NOVA 9,15 89,91 60,02 159,08

BE611 SITIO RENATA 0,00 2,81 0,00 2,81

BE612 BOA VISTA 9,06 68,25 41,88 119,19

BE613 SALOBRINHO 2,42 10,91 21,70 35,03

BE614 LUMINOSA 3,70 38,73 22,52 64,94

BE616 SEIS IRMAOS 0,00 2,39 0,00 2,39

BE617 CAXANDO 0,00 8,30 0,00 8,30

BE619 TIMIQUI 25,18 365,09 138,87 529,14

BE631 CONJUNTO AVENTURA 21,93 287,81 116,94 426,68

BE633 BOM JESUS 12,40 75,66 42,59 130,66

BE639 SANTA CLARA 3,74 40,75 16,40 60,89

BE646 DEUS E PAI 7,16 105,10 52,98 165,24

BE647 BOA SORTE 1,00 12,38 8,64 22,02

BE650 TAQUARA 0,78 1.142,85 0,00 1.143,63

BE658 BOA SORTE 4,63 112,25 17,00 133,88

BE659 SAO FRANCISCO 0,84 2,37 2,19 5,40

BE660 ROCADAO DO GUARANY 25,30 101,41 136,46 263,18

BE666 SAO JOSE 10,65 12,58 46,19 69,42

BE669 ESCONDIDO 3,46 55,93 53,29 112,68

BE675 SANTO ANTONIO 4,37 17,87 78,74 100,98

BE686 SITIO ALVORADA 0,00 9,43 0,00 9,43

BE687 SITIO ESPERANCA 0,00 3,29 0,00 3,29

BE700 SANTA IZABEL 17,58 195,64 73,60 286,82

BE717 BOA ESPERANCA 2,85 47,66 35,97 86,48

CA323 PEROLA 63,72 563,92 420,83 1.048,47

CA333 CARICIA 11,28 156,63 72,25 240,16

CA337 PARAGUAI 22,76 299,10 213,60 535,45

CA419 IPANEMA 2,20 53,61 9,44 65,24

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CA501A SANTA RITA II 1,69 14,88 11,83 28,41

CA518 FLORESTA 11,13 192,13 41,46 244,71

EU019C MARAVILHA C 17,60 99,44 275,55 392,59

EU022 VISTA NOVA 15,57 229,17 191,04 435,78

EU032 CEDRO 177,25 1.717,04 1.771,33 3.665,62

EU036A FORMOSA A 27,84 106,88 283,85 418,57

EU036B FORMOSA B 1,31 46,42 8,18 55,90

EU036C FORMOSA C 2,13 217,97 23,24 243,34

EU036D FORMOSA D 0,95 20,05 10,04 31,04

EU037A OURO VERDE A 1,15 27,58 13,48 42,21

EU037B OURO VERDE B 1,30 26,03 2,23 29,56

EU038 SANTA HELENA 13,93 122,89 126,49 263,31

EU123 PELITA 6,59 32,80 39,98 79,37

EU127 CARMELITA 15,42 187,36 172,42 375,19

EU128 TALISMA 10,81 116,37 103,08 230,26

EU129A1 VERACRUZ A1 3,92 0,00 0,00 3,92

EU129A2 VERACRUZ A2 12,45 0,00 0,00 12,45

EU129A3 VERACRUZ A3 0,39 0,00 0,00 0,39

EU129B VERACRUZ B 0,21 0,00 0,00 0,21

EU129C VERACRUZ C 0,12 0,00 0,00 0,12

EU129D VERACRUZ D 0,20 0,00 0,00 0,20

EU129E VERACRUZ E 0,49 0,00 0,00 0,49

EU140 MARAJOARA 91,48 288,71 395,66 775,85

EU156 LOTE URBANO 2,99 0,00 0,00 2,99

EU161 SETA DE OURO 154,83 623,38 746,33 1.524,54

EU162 CRISTALINA 50,95 386,73 411,69 849,37

EU163 NOVA ALEGRIA 44,08 150,55 204,32 398,95

EU164 DEUS E AMOR 21,19 60,17 105,56 186,92

EU177 NOVO MEXICO III 15,19 121,16 82,10 218,45

EU183A RANCHO ALEGRE A 49,97 134,64 209,74 394,34

EU192 GANCHO 9,61 53,76 72,22 135,59

EU200D BELA FLOR 18,46 51,94 209,97 280,37

EU207 HAVANA 70,02 595,18 678,07 1.343,27

EU209A JAQUEIRA A 18,40 214,09 192,49 424,98

EU212 MY 7,64 67,19 101,38 176,21

EU218A MUNDO NOVO A 51,61 245,25 328,83 625,69

EU218B MUNDO NOVO B 16,69 63,06 267,79 347,54

EU218C MUNDO NOVO C 0,81 3,18 0,01 4,00

EU223A ALIANCA A 26,91 248,25 212,88 488,04

EU223B ALIANCA B 1,42 14,51 4,20 20,13

EU226A ALEGRIA A 45,89 393,40 488,73 928,01

EU226B ALEGRIA B 2,34 37,51 8,97 48,81

EU237A BOA PAZ A 31,23 197,09 239,58 467,90

EU237B BOA PAZ B 2,83 6,31 59,06 68,19

EU244 PEDROSO 4,12 24,84 27,10 56,07

EU268 SAO MARCOS 33,56 190,66 252,36 476,58

EU272C AMPARO 16,65 141,12 149,02 306,79

EU272D SAO CAETANO 2 3,63 23,83 44,86 72,32

EU282 NOVA CANAA 13,03 191,70 102,99 307,73

EU284A AMAZONAS A 30,24 151,21 149,14 330,59

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EU284B AMAZONAS B 4,77 61,71 20,69 87,17

EU284C AMAZONAS C 9,52 45,53 57,68 112,73

EU284D AMAZONAS 15,03 110,44 82,03 207,50

EU298A BOM SOSSEGO 2,99 24,63 42,39 70,00

EU301A BRAZILANDIA A 17,73 44,68 148,84 211,25

EU301B BRAZILANDIA B1 151,84 7,76 22,68 182,27

EU301C BRAZILANDIA B2 71,06 5,27 37,76 114,09

EU322A SAO VICENTE 83,97 765,79 820,45 1.670,21

EU334 COQUEIRAL 2,47 16,30 12,78 31,54

EU381 BOM JESUS 0,92 6,53 14,62 22,08

EU400 LUA CHEIA 5,24 41,68 65,45 112,37

EU423 MONTANHESA 4,78 30,76 51,75 87,28

EU444 QUATRO BARRAS 7,62 93,59 62,00 163,20

EU464 APARECIDA 2,62 48,65 18,95 70,22

EU479 TAPAJOS A 8,37 119,33 40,40 168,10

EU480 TAPAJOS B 3,28 62,63 16,58 82,49

EU490 BOM SOSSEGO 1,24 15,77 37,93 54,94

EU504 REUNIDAS CH 22,47 205,02 134,48 361,98

EU524 SAO JOAO DO PARAISO 4,46 31,22 41,51 77,19

EU536 TAPAJOS II 6,92 52,60 77,49 137,00

EU537 TAPAJOS III 2,83 20,80 39,36 63,00

EU540 BANDEIRA II 5,99 44,67 67,79 118,44

EU544 IPIRANGA 41,66 302,78 368,11 712,55

EU551 SANTO ANTONIO 28,45 224,86 233,81 487,12

EU555 COMETA 5,63 68,94 51,95 126,52

EU576 NOVA ESPERANCA 6,91 32,60 34,93 74,43

EU579 AGUA ROSADA 3,39 18,07 36,79 58,25

EU597 PARAISO 12,33 156,13 78,34 246,80

EU607 NOVA ATITUDE 20,95 84,31 100,83 206,08

EU628 NOVA ESPERANCA 19,47 132,62 95,71 247,79

EU629 BOM JESUS 21,01 185,59 62,76 269,37

EU638 NOVA ESPERANCA 1,20 12,98 4,13 18,30

EU704 SITIO BOA VISTA 0,09 1,40 0,00 1,50

GT319 TUCUMA 11,79 114,29 91,56 217,64

GT347 SANTA INES 5,40 66,17 65,58 137,15

GT367B FATIMA B 0,17 4,04 0,35 4,56

GT534 PALMEIRAS DE SAO PEDRO 65,83 1.144,61 714,44 1.924,87

GT558 BOA VISTA 5,27 33,53 41,20 79,99

GT559 PROVISAO 28,39 564,43 271,18 864,01

GT562 PALHOCA 17,42 70,68 168,92 257,02

GT563 ESPERANCA 93,36 893,73 1.117,86 2.104,95

GT571 RANCHO DA CABOCLA 29,71 300,03 264,46 594,20

GT572 UBAIRA 9,93 43,69 81,90 135,52

GT580 FABIANA 4,07 31,61 38,64 74,31

GT581 ESTACAO DO OURO 3,89 38,89 13,26 56,04

GT585A GUARANY 42,42 548,94 464,78 1.056,13

GT591 BOA VISTA 9,33 52,33 65,07 126,72

GT594 BOA VISTA III 2,85 13,90 22,02 38,77

GT601 GALILEIA 29,30 364,40 233,29 626,99

GT602 BELA VISTA 5,56 67,23 63,48 136,28

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GT603 BOA VISTA 3,52 23,43 31,26 58,20

GT605 SANTA MARGARIDA 36,38 265,50 305,70 607,58

GT606 BOM SOSSEGO 3,66 40,38 15,10 59,13

GT609 BELA VISTA 6,89 54,92 43,83 105,64

GT622 CANDELARIA 24,95 313,15 283,15 621,25

GT624 TRES IRMAOS 3,43 13,00 32,58 49,02

GT627 BELA VISTA 2 2,16 11,55 20,71 34,41

GT636 LARANJAL 13,04 187,38 75,99 276,41

GT637 CONJUNTO LARANJAL 31,52 482,64 220,36 734,52

GT643 RELIQUIA 7,74 87,86 48,91 144,50

GT644 PRATA FINA 5,22 4,57 8,00 17,79

GT649 BELA VISTA 2,06 11,52 17,20 30,78

GT653 BELA VISTA 02 2,16 9,00 12,65 23,81

GT654 BEIJA FLOR 0,67 4,62 6,05 11,35

GT655 JACOBINA 5,20 33,28 33,21 71,70

GT656 BOA SORTE 23,87 363,12 314,50 701,49

GT667 BOA VISTA 1,27 3,88 6,61 11,76

GT678 COLOSSO 3,99 33,21 40,78 77,97

GT718 CEDRO 11,89 144,62 166,10 322,61

GT719 CANA BRAVA 4,94 26,28 32,72 63,94

IB222A RECANTO A 20,30 137,82 225,27 383,38

IB222B RECANTO B 8,13 54,16 85,95 148,24

IB236 SAO PEDRO 32,91 301,87 304,24 639,02

IB241 DESEJO 9,55 64,34 74,61 148,49

IB253A CENTELHA A 13,28 68,75 167,84 249,87

IB253B CENTELHA B 16,49 123,31 193,68 333,48

IB273A SERENA A 21,68 140,16 163,98 325,82

IB273B SERENA B 0,52 1,11 7,26 8,88

IB278A AGUA VERMELHA A 21,93 265,52 201,33 488,79

IB278B AGUA VERMELHA B 13,15 149,75 122,79 285,70

IB278C AGUA VERMELHA C 2,23 27,06 11,77 41,06

IB311B BAIXA ALEGRE B 0,00 4,46 0,00 4,46

IB331 LAGUNA 39,30 437,41 510,18 986,88

IB398B GRAMADO B 0,00 7,09 0,00 7,09

IB445 IMPERATRIZ 5,67 87,35 56,98 150,00

IB469A SAO PEDRO A 10,91 77,19 164,02 252,12

IB661 SAO JOSE 18,03 161,75 100,23 280,00

IB707 PRIMAVERA 18,40 170,11 125,17 313,69

IP137 LUCENA 4,33 62,66 24,16 91,15

IP141 JACARANDA 0,00 13,72 0,00 13,72

IP150 JATOBA 1,50 1,95 7,93 11,38

IP175 VIS A VIS 0,00 170,34 0,00 170,34

IP195 BOM PRINCIPIO 6,31 116,60 30,84 153,74

IP221A PABLO A 11,30 337,73 99,84 448,87

IP221B PABLO B 6,02 57,75 45,89 109,66

IP259 BOA ESPERANCA 0,00 2,52 0,00 2,52

IP260 ESPERANCA 0,00 7,13 0,00 7,13

IP274 JATAI 2,35 7,55 25,65 35,56

IP276 SORRISO 20,42 137,80 91,77 249,99

IP279 PRIMAVERA 9,05 43,67 78,78 131,50

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IMA_OAF_79_00 Página 51 de 91

IP293 LIMOEIRO 0,00 152,93 0,00 152,93

IP378 NOVO ARIZONA 14,14 142,99 69,88 227,00

IP478 TEDESCO 0,96 0,00 0,00 0,96

IP635 BOM PRINCIPIO 19,06 14,50 35,30 68,86

IT193B DEUS 0,00 0,63 0,00 0,63

IT290A SANTA ROSA A 6,56 115,43 67,64 189,63

IT290B SANTA ROSA B 0,25 7,23 2,61 10,09

IT503 PIMENTEIRA 68,16 313,82 304,16 686,14

IT505 AGUA PRETA 10,66 40,16 65,34 116,16

IT538 ALEGRIA II 17,72 71,90 74,63 164,26

IT546 CRISTALINA 15,41 68,70 66,51 150,62

IT560 VILA VERDE 20,75 56,26 166,55 243,57

IT564A CARMELITA 49,46 269,88 473,25 792,58

IT565 BOM SOSSEGO 23,81 141,35 197,07 362,23

IT586A INDEPENDENCIA 105,64 291,01 542,25 938,90

IT586B INDEPENDENCIA 5,03 28,77 51,98 85,79

IT586C1 INDEPENDENCIA 3,46 26,77 0,00 30,23

IT587 CASA NOVA 133,62 1.128,18 1.173,62 2.435,42

IT588 SOUZA LIVRO 3,43 21,45 24,02 48,90

IT595 HORIZONTE 3,30 18,56 17,25 39,11

IT596 MONTE ALEGRE 3,21 22,60 30,01 55,82

IT598 RECANTO 12,25 52,04 92,62 156,90

IT599A SANTA INES 20,90 156,62 156,17 333,68

IT604 SAO JOSE 15,57 37,74 100,87 154,18

IT608 MORRO REDONDO 5,23 16,86 35,99 58,08

IT610 LIMOEIRO 7,94 19,05 28,57 55,55

IT615 MENINA DA SERRA 28,92 215,24 108,62 352,78

IT623 RANCHO FUNDO 10,23 88,40 52,53 151,15

IT630 SANTA ANA 2,42 3,72 11,16 17,30

IT632 SANTA MARIA 14,42 73,31 53,16 140,90

IT634 CORCOVADO 97,51 785,30 622,79 1.505,59

IT641 MONTES CLAROS 1,27 6,46 14,31 22,05

IT642 BOM PRINCIPIO 3,22 8,43 17,56 29,21

IT651 ITACIRA II 16,83 77,67 92,53 187,03

IT670 CORCOVADO 41,96 266,70 325,32 633,98

IT671 LAMEIRAO 11,30 124,89 84,77 220,97

IT673 NOVA LIMA 12,25 73,89 64,79 150,93

IT694 SANTA ANA 4,40 21,19 13,13 38,72

IT702 MATA VERDE 3,12 13,66 22,82 39,60

MA508 TEIMOSA 31,51 271,18 265,04 567,73

MA511 MIGUELAO 27,46 210,04 121,67 359,17

MA514 NOVA ALUANDA 57,14 601,73 268,06 926,93

MA517 NOVA ESPERANCA 41,95 201,12 186,92 429,99

MA557 PRIMAVERA 21,15 297,16 184,81 503,12

MA570 JEQUITIBA 7,54 119,49 66,86 193,89

MA573 ARIZONA 35,97 552,68 411,35 1.000,00

MA590 FLORESTA 12,68 124,45 61,23 198,36

MA592 BOM VIVER 6,29 49,58 21,39 77,26

MA618 SANTA MARIA 9,27 102,61 35,38 147,26

MA625 NOVO HORIZONTE 12,51 160,48 53,36 226,34

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MA626 MEU CANTINHO 1,17 40,37 9,12 50,66

MA645 DUAS BARRAS 4,80 35,80 56,53 97,13

MA652 DUAS BARRINHAS 4,56 56,95 43,39 104,90

MA703 TRIUNFO 5,02 71,08 83,55 159,65

MA706 RANCHO COLORADO 10,01 82,21 64,58 156,81

MA709 SANTA TEREZA 10,03 188,78 112,80 311,61

MA710A TOMBO 49,33 950,89 618,58 1.618,80

MA710B SANTA 31,80 309,45 241,01 582,26

MA734 BOA UNIÃO 2,25 26,92 20,85 50,02

PS004A FUNDO DE IMBIRIBA 4,31 459,20 0,00 463,51

PS004B IMBIRIBA 9,12 46,19 76,60 131,91

PS167 MILAGROSA 31,09 203,21 241,57 475,87

PS181 SUCUPIRA 10,27 130,78 147,01 288,06

PS196A QUATRO RIOS 44,95 452,17 468,42 965,54

PS196B LIMOEIRO 0,00 4,14 0,00 4,14

PS196C PONTO CERTO 1,56 17,93 5,10 24,59

PS214 RIACHO DOCE 22,89 205,96 229,78 458,63

PS227 BELO JARDIM 33,82 249,23 291,48 574,53

PS231 TIMBUIBA 40,37 546,63 574,61 1.161,61

PS238 BOM RETIRO 6,30 71,12 79,11 156,54

PS239A CONQUISTA A 29,17 268,51 200,29 497,97

PS254 BAIAO 13,35 69,18 134,64 217,17

PS264 CINCO IRMAOS 9,59 71,70 77,16 158,44

PS265A CORRIDA A 17,76 114,34 92,06 224,16

PS265B CORRIDA B 0,27 3,29 1,52 5,09

PS269 GUAXUMA 18,76 224,85 166,15 409,76

PS277A GUARAINA A 30,23 388,62 403,96 822,81

PS277B GUARAINA B 33,84 146,78 410,41 591,03

PS297A SANTA MARTA A 38,66 330,79 366,84 736,29

PS297B SANTA MARTA B 6,44 46,77 66,75 119,96

PS307 RIO DO NORTE 18,25 181,49 154,01 353,74

PS308 COLIBRI 12,52 259,70 123,12 395,34

PS327A TROPICALIA A 47,93 477,45 548,53 1.073,91

PS327B TROPICALIA B 1,17 14,12 21,00 36,30

PS329A CACHOEIRA 33,98 486,26 330,28 850,52

PS329B CACHOEIRINHA 3,17 65,00 22,05 90,22

PS330A MUGIANA A 26,95 249,29 222,49 498,73

PS330B MUGIANA B 3,77 44,35 37,78 85,91

PS336 CARMO 7,45 60,19 99,58 167,22

PS354 CAIANA 4,73 25,78 52,27 82,78

PS376 PEDRA AZUL 5,69 45,04 59,15 109,88

PS382 TAPERA 25,26 266,23 208,02 499,52

PS387A CERES A 26,02 235,30 293,46 554,79

PS391 CASTANHAL 11,92 75,61 156,07 243,60

PS438 SANTA MARIA III 10,56 78,83 20,28 109,67

PS454 SAO JOSE 25,91 183,24 386,10 595,25

PS527 SANTA MARIA 0,00 514,18 3,21 517,39

PS535 UNIAO 28,71 300,13 204,23 533,08

PS620 PARANA A 26,92 169,32 191,20 387,44

PS620A PARANA A 61,04 659,87 740,19 1.461,10

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PS662 GAROTA 8,15 86,98 49,32 144,46

SC008 IRAIPE D 0,00 133,60 0,00 133,60

SC018A TIJUCA A 5,01 30,09 57,70 92,80

SC018B TIJUCA B 2,37 11,03 20,29 33,70

SC044A CORREGO DO MILIGIDE A 24,10 402,77 318,27 745,14

SC054A SAO DOMINGOS A 10,85 258,84 128,94 398,64

SC055 SAO MIGUEL (ESTACAO VCF) 0,00 6.055,54 0,00 6.055,54

SC057A FONTE LIMPA 3,52 100,39 26,38 130,29

SC057B FONTE LIMPA B 0,35 108,65 0,00 109,00

SC057C FONTE LIMPA C 9,53 183,01 74,56 267,11

SC057E MALACACHETA 0,56 18,39 4,54 23,48

SC058B ATLANTICO B 1,54 59,73 11,73 73,00

SC064A RANCHO ALTO A 3,97 47,01 40,81 91,80

SC064B RANCHO ALTO B 1,37 64,94 9,19 75,51

SC065 SANTA TEREZINHA 2,42 119,27 17,23 138,92

SC066A SANTA LUZIA A 5,07 297,74 9,64 312,45

SC091B SAO ROQUE B 0,94 20,78 6,29 28,00

SC097 PARAISO 5,39 56,07 62,98 124,44

SC100 SAO SEBASTIAO 3,18 76,05 28,65 107,88

SC105 SANTA CRUZ 5,98 126,97 65,99 198,94

SC107 FORTUNA 5,00 58,00 65,64 128,63

SC108 SANTO ANTONIO 1,25 28,11 10,28 39,63

SC109 VARGEM ALEGRE 1,73 77,47 17,32 96,52

SC120 SANTA LUZIA 3,70 11,55 27,16 42,41

SC125A PEROBA (SANTA RITA) 4,35 21,72 57,07 83,14

SC130 SANTA 10,21 16,23 151,96 178,40

SC133A MONTE ALTO 2,41 29,79 42,31 74,51

SC133B BAIXADA 0,00 32,31 0,00 32,31

SC159 TURMALINA 6,55 117,50 92,75 216,80

SC174 EMBRATEL/NOVA BRASILIA 0,01 0,00 0,00 0,01

SC185 ALEGRIA 19,67 63,94 188,10 271,71

SC189 FARTURA 4,23 44,97 45,49 94,69

SC199 LIRA NOVA 0,00 7,40 0,00 7,40

SC205B BOSQUES 0,00 6,95 0,00 6,95

SC220 JANDAI 17,84 178,44 163,14 359,42

SC224 BOA VISTA 12,20 175,03 119,32 306,54

SC225A SAO JORGE A 14,73 65,15 113,79 193,68

SC228 PEDRA BRANCA 2,42 50,27 36,66 89,34

SC243A FLORESTA A 22,16 170,11 125,06 317,32

SC243B FLORESTA B 13,73 265,68 80,43 359,85

SC247A LEMBRANCA A 13,71 70,52 166,95 251,18

SC247B LEMBRANCA B 19,43 248,59 127,89 395,92

SC248A QUATRO ESTRELAS A 3,51 55,06 45,91 104,48

SC248B QUATRO ESTRELAS B 4,73 19,49 79,47 103,69

SC251 CALIFORNIA 21,56 259,42 319,26 600,25

SC252 DUSA 17,64 250,44 144,26 412,34

SC262A CONGONHAL A 3,58 45,41 63,88 112,87

SC262B CONGONHAL B 2,78 16,78 12,81 32,36

SC263 TULIPA 16,83 77,19 114,12 208,14

SC266 CANTINHO 5,06 1,26 83,11 89,43

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IMA_OAF_79_00 Página 54 de 91

SC313 NOGUEIRA 2,90 26,32 86,58 115,80

SC318 AGUA BONITA 2,12 1,26 42,34 45,72

SC325 BATINGA 1,36 0,66 19,74 21,75

SC326 TARUMA 1,75 20,20 34,26 56,20

SC328A DOMINGAO A 0,26 4,05 0,32 4,63

SC332 PERICIA 2,53 118,52 45,49 166,54

SC342A ALVORADA 16,31 151,97 176,36 344,64

SC343 COLORADO 10,42 155,14 199,10 364,66

SC345 CAPINAN 9,24 41,02 47,23 97,49

SC346 CARPINA 10,58 158,52 68,63 237,73

SC352 VACOIBA 4,68 74,69 28,49 107,86

SC411 TRES LAGOAS 2,27 4,97 49,72 56,96

SC434 UNIAO 9,03 193,40 125,80 328,23

SC436 BEIJA FLOR 0,94 6,73 0,00 7,66

SC458 FELICIDADE 1,91 33,86 12,15 47,92

SC459 SAO FRANCISCO 2,97 73,88 28,30 105,15

SC462 SANTA RITA 1,54 27,27 12,22 41,03

SC468 BOM SOSSEGO 1,81 21,57 18,30 41,68

SC473 CONSTELACAO 1,05 28,74 8,93 38,72

SC474 NOVO JACARANDA 1,27 43,30 14,17 58,74

SC487 PORTO VELHO 1,98 11,41 20,78 34,16

SC500 CAROLINA 65,43 888,84 438,25 1.392,52

SC550 NOVA VIDA 2,99 29,06 13,73 45,77

SC561 IPIRANGA 15,44 148,98 109,60 274,01

SC577 CORREGO DAS LARANJEIRAS 8,44 91,88 99,17 199,49

SC578 CORREGO DA PAIXAO 0,00 80,62 0,00 80,62

SC589 AMIZADE 11,07 299,64 95,73 406,43

SC640 BOA SORTE 5,10 73,67 41,23 120,00

SC657 BOM JARDIM 2,99 29,86 19,77 52,62

SL593 ESTRELA III 1,87 14,33 20,27 36,47

UBE026 MIRANTE 36,57 523,64 258,41 818,63

UBE027 POLIANA 71,84 844,46 626,43 1.542,73

UBE028 VENEZA 32,80 292,18 440,61 765,59

UBE037 NOVA ESPERANÇA 32,92 342,94 263,32 639,18

UBE050 CONDOR 62,82 749,12 432,54 1.244,49

UBE051 SANTA CLARA 91,42 792,77 1.407,13 2.291,33

UBE052 GENEBRA 233,04 1.025,85 1.269,85 2.528,74

UBE053 GRAVATÁ 279,82 673,67 1.785,16 2.738,64

UCA036 PEDRA ALTA 22,98 210,58 116,28 349,84

UEU005 ALTAMIRA/CHAVES 60,26 331,74 429,95 821,95

UEU016 ÁGUA ROSADA A/B 29,77 334,53 357,84 722,14

UEU019 CABANA/CATANA 5,42 53,55 70,10 129,06

UEU021 SERRA VERDE 2,53 50,22 16,14 68,89

UEU025 NEVADA 13,92 71,66 84,90 170,49

UEU030 SAPUCAIA 404,43 2.542,07 2.985,04 5.931,54

UEU031 SERRINHA 21,60 185,88 299,44 506,92

UEU048 SÍTIO ESPERANÇA 124,91 1.098,48 1.451,18 2.674,58

UEU049 MUTUM 118,24 603,46 1.272,80 1.994,50

UEU054 ACONCHEGO 26,71 56,96 77,68 161,35

UEU062 ÁGUA DO PUAIA 49,33 339,31 378,66 767,30

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UGT040 CHAPARRAL 67,58 706,74 883,21 1.657,52

UIB018 GRAMADO 80,43 671,53 821,55 1.573,50

UIB033 PINDOBA 12,72 63,85 124,55 201,13

UIP001 CARVALHO 4,69 57,46 42,57 104,71

UIP035 TRÊS IRMÃOS 108,36 551,04 607,21 1.266,62

UIT059 INDEPENDÊNCIA 193,51 1.133,03 1.773,39 3.099,93

UMA064 SANTA RITA 30,76 361,74 168,98 561,48

UPS013 JAMBEIRO 92,48 925,80 853,40 1.871,68

UPS017 TAMOIO 40,98 363,65 292,27 696,91

UPS020 CONORTE/FELICIA 14,41 120,59 91,25 226,26

UPS055 GRACIOSA 52,68 436,29 538,68 1.027,65

UPS056 BAGAÇO 23,53 196,57 192,87 412,97

UPS057 SOROCABA 54,51 580,66 590,02 1.225,18

UPS058 PALESTINA 80,92 492,75 977,17 1.550,84

USC007 PEROBA 41,01 274,91 589,97 905,88

USC011 ATLÂNTICO 10,43 258,39 65,43 334,25

USC012 SANTA BÁRBARA 51,07 581,58 535,93 1.168,58

USC015 AIMORÉ/BARRA 41,99 477,14 334,41 853,54

USC024 RANCHINHO 25,06 642,15 292,07 959,28

USC038 QUATRO IRMÃOS B 42,79 353,37 309,33 705,49

USC039 ALVORADA 17,32 306,81 174,17 498,30

USC041 FELICIDADE 98,34 1.003,67 1.097,37 2.199,38

USC042 PANCADINHA 48,05 640,84 511,70 1.200,59

USC043 QUATRO IRMÃOS A 63,76 705,29 725,57 1.494,63

USC044 LAGOA DE OURO 102,35 952,14 1.060,55 2.115,03

USC045 SÃO JOÃO 118,88 1.366,17 1.655,12 3.140,17

USC046 SÃO JORGE 100,45 1.078,15 1.019,38 2.197,98

USC047 ÁGUA BRANCA GA 41,65 666,89 508,15 1.216,70

USC060 OURO FINO 106,19 1.365,99 1.569,40 3.041,58

USC061 BOM FUTURO 2,15 0,00 10,53 12,68

Total Geral 10.595,02 100.298,93 88.441,99 199.335,94

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ANEXO II – Lista de partes interessadas consultadas (CONFIDENCIAL)

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ANEXO III – Conformidade aos padrões de manejo florestal A tabela a seguir demonstra a conformidade ou não com o padrão de manejo florestal usado para a auditoria, conforme exigência da ABNT NBR 14789:2012.

P & C Conformidade:

Sim, Não

Descrição do Atendimento dos requisitos da Norma

(incluir os elementos organizacionais que foram

avaliados)

NCR/OBS

(#)

Princípio 1: Cumprimento da Legislação

1.1 Não. NCR apontada no indicador 1.1.b. NCR #01/15 e

OBS #01/15.

a) Sim.

O empreendimento apresentou seu sistema de

acompanhamento de legislação. As legislações Federal e

Estadual são atualizadas por um sistema online

denominado Âmbito, enquanto as legislações municipais

são atualizadas pela própria empresa em uma base anual.

As novas legislações aplicáveis são examinadas por um

comitê interno, responsável pelo encaminhamento via

sistema aos responsáveis por eventuais ações de

adequação. O procedimento PG-SGI-008 – Análise de

Legislação Veracel, descreve os sistemas de

acompanhamento legal. Foi amostrado o controle de

algumas legislações, incluindo o novo código florestal e

sua regulamentação federal (Lei 12.651/2012 e Decreto

7.830/2012), além da Convenção sobre a Diversidade

Biológica (CDB) e a OIT 169 sobre os direitos

fundamentais dos povos indígenas e tribais. O indicador

foi considerado atendido.

N/A.

b) Não.

Como preparação para a auditoria fase 1 foram solicitados

à empresa diferentes documentos e certidões destinadas

a evidenciar registros prévios de cumprimento com as

diversas legislações ambientais e florestais aplicáveis.

Antes e durante a auditoria, foram consultados os

principais órgãos ambientais responsáveis, além de dois

representantes locais do Ministério Público e foram

examinadas as principais ações em andamento (descritas

no item 6.5 deste relatório) e uma série de documentos

referentes ao cumprimento de diferentes legislações como

licenciamento ambiental (Portaria IMA 13.532/2010 com

validade até 01/10/2015, sistema online de controle e

acompanhamento de condicionantes), regularidade de

RLs (evidências de averbação de 100% das reservas

legais demandadas pelo código florestal anterior, mais

restritivo), procedimento de protocolização dos CARs

(Planilha de situação atual SEFIR, evidências do sistema

estadual online SEIA), licenças pertinentes ao

OBS #01/15 e

NCR #01/15.

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funcionamento do viveiro de produção de mudas (Registro

RENASEM nº BA-00176/2005), outorgas d’água

(solicitações de renovação automática de outorgas dentro

dos prazos legalmente estipulados), lançamento de

efluentes, destinação de resíduos sólidos e embalagens

de agrotóxicos, emissões gasosas de máquinas e

equipamentos (registros aplicáveis), entre outros.

Embora os processos de elaboração dos CARs estejam

em andamento, com 35% do total já em processamento,

fato evidenciado pelos controles internos (Planilha Status

CEFIR imóveis VCC) e pelo sistema online do CEFIR, não

foi evidenciado um cronograma de execução considerando

os prazos legais aplicáveis, aplicando-se a OBS #01/15.

Em diferentes prestadoras de serviços e frentes de

trabalho, foram evidenciadas máquinas com faróis

queimados, aplicando-se o NCR #01/15.

1.2 Sim. Critério atendido. N/A.

a) Sim.

As entrevistas realizadas junto a representantes de aldeias

indígenas indicam que o empreendimento possui um

conjunto de ações que promovem o respeito aos direitos

legais e tradicionais de comunidades locais. No que se

refere aos povos tradicionais o empreendimento tem

apoiado e incentivado o desenvolvimento das

comunidades indígenas aportando recursos financeiros

para projetos agrícolas e construção de infraestruturas

(espaços culturais e escolas indígenas).

O procedimento PG-FLO-003 descreve o fluxo de ações a

serem adotadas em situação de conflito sobre direito de

posse e uso da terra. O documento prevê o envolvimento

das partes envolvidas no conflito.

As áreas do empreendimento com histórico de disputas

são acompanhadas pelo departamento jurídico, que

mantém registros dos encaminhamentos dados a fim de

resolver as disputas em curso. As áreas disputadas estão

fora do escopo da certificação.

A partir de entrevistas com representantes de movimentos

sociais, bem como com a equipe jurídica do

empreendimento foram identificados os passos da

resolução da disputa. É importante ressaltar que as áreas

ocupadas não estão mais sob demanda por parte do

empreendimento. Pelo contrário, há o interesse da

empresa que tais áreas sejam repassadas ao INCRA para

que possa transformar as áreas ocupadas em

assentamentos rurais legalizados. O EMF, juntamente

com representantes dos movimentos sociais e

representantes do governo do estado da Bahia, têm se

N/A.

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reunido para viabilizar o processo de oficialização das

áreas – cerca de 14 mil hectares. O INCRA, órgão do

governo responsável pela oficialização está avaliando as

áreas em questão a fim de verificar a dominialidade das

áreas e iniciar o processo de oficialização dos

assentamentos. A empresa investiu recursos na

contratação de um grupo da ESALQ que tem auxiliado os

movimentos sociais no processo de negociação junto ao

INCRA da demarcação dos lotes para cada família.

O levantamento de áreas relevantes para a conservação

identificou, entre outras, uma área específica de

exploração de piaçava (Atallea funifera) pelas populações

locais, estabelecendo-se ações de proteção e

monitoramento para preservar o direito de uso. São

autorizadas, além disso, dentro da unidade de manejo,

atividades de pesca com anzol fora dos períodos de

defeso. Não foram evidenciadas não conformidades no

indicador.

b) Sim.

O EMF possui mapas com localização georreferenciada

das comunidades tradicionais e locais que estão sob

influência direta e indireta do manejo florestal. As

informações desse registro constam também no plano

operacional de colheita dos projetos.

N/A.

c) Sim.

Foram realizadas entrevistas com representantes de

movimentos sociais e comunidades locais e, de acordo

com os relatos, não foi indicada a existência de áreas de

comunidades locais e/ou tradicionais presentes no interior

das áreas de manejo do empreendimento que possam

caracterizar posse ou domínio.

Com exceção das áreas ocupadas pelos movimentos de

luta pela terra, que em sua grande maioria se encontram

em um processo construtivo de negociação e

encaminhamento para regularização, não foram

evidenciados outros casos de posse ou domínio da terra

por comunidades locais. O indicador foi considerado

atendido.

N/A.

d) Sim.

O procedimento PG-FLO-003 – Resolução de Conflitos,

Disputas e Compensações estabelece critérios para a

resolução de conflitos e o eventual pagamento de

compensações. As diretrizes do documento (item 5.1)

priorizam, sempre que possível, soluções amigáveis e

equilibradas entre as partes. O documento, ainda, define

ações e responsabilidades. Os esforços e resultados

evidenciados, reflexo de um relacionamento adequado

com atores importantes na região, como os representantes

de populações indígenas e movimentos da luta pela terra

N/A.

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indicam uma postura de ação efetiva para a resolução de

eventuais conflitos sobre a posse da terra ou prejuízos

causados a terceiros.

e) Sim.

Evidenciou-se que a empresa permite diferentes

atividades de lazer na unidade de manejo florestal, como

pesca com anzol fora dos períodos de defeso, e, em

especial na Estação Veracel, atividades como ciclismo,

observação de pássaros e educação ambiental, entre

outras possíveis.

N/A.

1.3. Sim. Critério atendido. N/A.

a) Sim.

O empreendimento apresentou à certificadora uma

certidão negativa de débitos válida, referente ao INSS. O

atendimento à legislação previdenciária foi confirmado

pelo exame de guias de recolhimento específicas de

trabalhadores, examinadas em caráter amostral. Não

foram evidenciadas pendências previdenciárias

significativas.

N/A.

b) Sim.

A documentação verificada para efeito de avaliação desse

indicador aponta o cumprimento do requisito. Verificou-se

a existência e implementação de PPRA, PCMSO; a

existência de ASOs. Acordos e convenções coletivas

foram disponibilizados. Há canal de diálogo entre a

empresa e a instituição sindical entrevistada. Nas frentes

de trabalho foram verificados os documentos referentes ao

transporte de trabalhadores. Não foram identificadas não

conformidades.

N/A.

c) Sim.

Foram examinadas certidões válidas, negativas ou

positivas com efeito de negativas referentes às Receitas

Federal e Estadual, além de certidões negativas dos

Municípios de Eunápolis (sede do empreendimento) e

Belmonte. Não foram evidenciadas pendências tributárias

significativas.

N/A.

d) Sim.

O EMF monitora as empresas terceiras por meio de

analise mensal de documentos. Semestralmente são

realizados monitoramentos de campo com entrevistas

junto aos trabalhadores objetivando verificar o

atendimento aos aspectos trabalhistas; de saúde e

segurança; condições de trabalho; treinamentos; e

qualidade das refeições. Durante a auditoria o

monitoramento estava em curso.

N/A.

e) Sim.

O EMF possui um sistema de gestão de saúde, segurança

e meio ambiente implementado. A equipe de SESTR da

empresa é formada por dois engenheiros de segurança e

três técnicos de segurança, dos quais dois são

responsáveis pela área florestal. A análise de documentos

N/A.

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IMA_OAF_79_00 Página 61 de 91

e as entrevistas evidenciaram como são elaborados e

implementados os programas de treinamentos voltados

para os trabalhadores a fim de garantir boas práticas de

saúde e segurança, bem como atender aspectos legais

que garantam condições seguras de trabalho. Foi

verificada a lista de treinamentos para aplicação de

agroquímicos, operação de máquinas florestais, uso de

motosserras e uso e conservação de EPIs. Procedimentos

operacionais estão disponibilizados nas frentes de

trabalho e são realizadas reuniões diárias (DDS) em que

aspectos de saúde e segurança são discutidos entre os

trabalhadores e encarregados. Em campo foram

analisados os procedimentos operacionais realizados

pelos trabalhadores. O responsável pelo setor de saúde

ocupacional apresentou as medidas preventivas de saúde

dos trabalhadores, além dos programas de saúde

ocupacional com a realização de exames médicos

obrigatórios e adicionais; por fim foram evidenciadas

ações voltadas para os aspectos ergonômicos.

Princípio 2: Racionalidade no uso dos recursos florestais a curto, médio e longo prazos, em busca

da sua sustentabilidade

2.1 Não. NCR apontada no indicador 2.1.a. NCR #02/15 e

OBS #02/15.

a) Não.

O manejo florestal possui atividades que estão

diretamente ligadas a questões ambientais. Os

monitoramentos realizados permeiam as atividades da

empresa e contribuem para o embasamento técnico das

decisões de manejo na avaliação, adequação e controle

dos processos e na obtenção de indicadores em relação a

aspectos e impactos ambientais relevantes que, por sua

vez, auxiliam na tomada de decisão e indicam a

efetividade das ações tomadas. Nesse contexto, o Plano

de Monitoramentos irá avaliar, monitorar e minimizar estes

impactos, tendo por objetivos a consolidação das

informações sobre os monitoramentos realizados pela

empresa e a indicação de responsabilidades. O plano

permite, ainda, o compartilhamento das informações.

Os resultados dos monitoramentos e indicadores são

avaliados periodicamente em busca da melhoria contínua

dos processos, uma vez que o monitoramento florestal

objetiva fornecer subsídios para os gestores nas tomadas

de decisões referentes às suas práticas de manejo e

proteção ao patrimônio florestal.

Dentre os documentos analisados durante a auditoria

sobre as avaliações de impactos, temos como principal

referência a “Matriz de Aspectos e Impactos

NCR #02/15 e

OBS #02/15.

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Socioambientais Globais”, a qual considera, entre diversos

itens, os impactos das atividades de manejo florestal

considerando-se o contexto da paisagem onde se situa a

UMF, além de considerar os impactos potenciais sobre os

atributos de alto valor de conservação identificados no

empreendimento.

Evidenciou-se em visita de campo no Projeto Ingá – 7-01,

entrevistas com a equipe responsável e o exame de

documentos uma área significativamente degradada, de

solo exposto e com declive acentuado, localizada

parcialmente em uma APP, sem identificação e sem ações

de mitigação, aplicando-se o NCR #02/15.

Em uma única frente entre as amostradas, no Projeto Ingá

– talhão 7-01, foram evidenciados viradores com alguns

impactos sobre os remanescentes naturais, aplicando-se a

OBS # 02/15.

b) Sim.

A Organização possui um programa de melhoramento

genético implantado e parcerias em estudos técnicos de

desenvolvimento de melhorias de clones e estudos de

novas espécies. O programa da organização considera um

tempo de cerca de treze anos de estudos e testes para a

introdução de um novo clone em escala comercial. A

produtividade dos materiais genéticos corrobora as

evidências de adequação das espécies e clones

empregados.

N/A.

c) Sim.

A Organização comprovou a adoção de boas práticas para

aproveitamento eficiente dos recursos florestais, através

das seguintes evidências:

1) Foram apresentados registros dos treinamentos

periódicos operacionais e ambientais, de segurança e

saúde ocupacional de trabalhadores terceirizados:

- José Carlos Ferreira da Silva (Ajudante Florestal,

Bonella)

- Sandoval Jesus de Castro (Ajudante Florestal, Bonella);

- Erivan Calixto Dias (Operador de Motosserra, Trevo);

- Everaldo Mota Souza (Ajudante Florestal, Bonella);

- Idalício Bispo de Souza (Ajudante Florestal, Bonella);

(pasta: “TREINAMENTOS”).

2) A Organização demonstrou esforços para minimizar a

geração de resíduos das operações de colheita e

processamento local. A Organização adota práticas

adequadas para a disposição dos resíduos de colheita. O

sistema de colheita inclui o desgalhamento e

descascamento das toras no talhão. Assim, os resíduos

correspondentes à galhada e casca ficam distribuídos na

área dos talhões, permitindo a ciclagem de nutrientes e a

N/A.

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proteção do solo, evitando impactos ambientais. Nas

visitas em campo, não foram constatados desperdícios

significativos de madeira associados à colheita,

processamento e transporte.

3) A Organização demonstrou esforços para identificar e

analisar oportunidades de mercado, visando o uso múltiplo

da madeira, dos produtos florestais não madeireiros e

serviços ambientais na unidade de manejo florestal.

A Organização destina uma porção de sua área à

produção de madeira para serrarias locais.

(Termo Aditivo Madeireiros Eunápolis; Termo Aditivo

Madeireiros Itabela; Depósitos Madeireiras 2014).

Dentro do contexto de diversificação, além de fornecer

madeira para serrarias e farinheiras locais, a Organização

também mantém parcerias com proprietários para

apicultura e produção de piaçava, conforme citado no

Plano de Manejo (PL-FLO-001 – Plano de Manejo).

d) Sim.

Foram apresentados os seguintes procedimentos

operacionais (entre outros), contendo recomendações

ambientais:

- Produção_de_Mudas;

- PG-SIL-003 - Formação de Plantios de Eucalipto;

- PG-SIL-010 - Manejo de Formigas Cortadeiras;

- PG-EFL-001 - Construção e Manutenção de Estradas;

- PC-CFL-001 – Colheita Florestal Mecanizada;

- PG-TMA-001Transporte e Movimentação de Madeira;

- PG-SIL-004 - Monitoramento da Qualidade da

Silvicultura;

Foi constatado que os colaboradores recebem

treinamentos relacionados aos cuidados ambientais em

suas operações, conforme citado no indicador 2.1.c

(acima).

N/A.

e) Sim.

A Organização demonstrou esforços para minimizar a

geração de resíduos das operações de colheita e

processamento local. A Organização adota práticas

adequadas para a disposição dos resíduos de colheita. O

sistema de colheita inclui o desgalhamento e

descascamento das toras no talhão. Assim, os resíduos

correspondentes à galhada e casca ficam distribuídos na

área dos talhões, permitindo a ciclagem de nutrientes e a

proteção do solo, evitando impactos ambientais. Nas

visitas em campo, não foram constatados desperdícios

significativos de madeira associados à colheita,

processamento e transporte.

A Organização realiza inventário pós-corte, para monitorar

e melhorar continuamente a qualidade das operações de

N/A.

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colheita (Procedimento operacional: “IT-PLF-005 -

Inventário Pós-colheita”).

Foram apresentados resultados do monitoramento de

resíduos de colheita, sendo demonstrada a redução

destes resíduos ao longo dos últimos anos, o que indica

otimização contínua dos processos operacionais (Histórico

de Resíduos).

f) Sim.

O Plano de Manejo, seus anexos ou documentos de

referência, definem os responsáveis por:

a) Inventário (“PG-PLF-002 – Inventário Florestal

Contínuo”; “IT-PLF-002 – Inventário Pré-Corte”);

b) Realização do plano de manejo (responsável indicado

no próprio documento);

c) Planejamento de colheita (PC-CFL-001 – Colheita

Florestal Mecanizada);

d) Administração de trabalho, acompanhamento do

manejo (documentos mencionados acima);

Todos os documentos procedimentais avaliados definem

os responsáveis pela elaboração e gestão.

N/A.

2.2 Sim. Critério atendido. N/A.

a) Sim.

O Plano de Manejo (“PL-FLO-001 – Plano de Manejo”),

seus anexos ou documentos de referência, incluem os

seguintes componentes:

a) Descrição dos recursos florestais a serem manejados

(II-Apresentação da empresa; 3. Recursos Florestais a

serem manejados), limitações ambientais (3.

Caracterização ambiental da região), uso e situação legal

das terras (II-Apresentação da empresa; 3. Recursos

Florestais a serem manejados), condições

socioeconômicas e um perfil das áreas adjacentes (III.

Caracterização regional);

b) Descrição das diferentes técnicas de manejo florestal

(6. Operações florestais);

c) Taxa de colheita de produtos florestais madeireiros

(Fluxo de plantio e produção florestal) e seleção de

espécies, incluindo justificativas (4. Plano de produção

florestal – Sistema de manejo);

d) Medidas de identificação e proteção de espécies raras,

endêmicas, ameaçadas ou em perigo de extinção e/ou de

seus habitats (3. Caracterização ambiental da região; 4.4

Monitoramento ambiental – Monitoramento de fauna e

flora);

e) Mapas atualizados descrevendo tipologias florestais,

cursos d’água e drenos, fazendas/talhões, estradas, pátios

de madeira, e locais de processamento, áreas destinadas

à conservação (cartografia apresentada, referente às

N/A.

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fazendas visitadas), localização de comunidades locais às

áreas de manejo (6.3 Comunidades Tradicionais), áreas

em restauração ou destinadas à restauração em escala e

formatos compatíveis (cartografia apresentada, referente

às fazendas visitadas);

f) Definição de medidas de caráter preventivo ou corretivo

baseadas em avaliações de impactos ambientais e sociais

(4.4 Monitoramento ambiental);

g) Descrição de metodologias de inventário florestal (Fluxo

de plantio e produção florestal; procedimentos

operacionais: PG-PLF-002; IT-PFL-002);

h) Sistema de monitoramento citados nos critérios 8.2 e

10.8 (11. Monitoramento florestal);

i) Comunidades afetadas pelo manejo (5. Gestão Social).

j) Referência às AAVCs identificadas e mapeadas (4.3

Áreas de Alto Valor de Conservação).

b) Sim.

O profissional responsável pela elaboração e gestão do

Plano de Manejo apresentou registro no Conselho de

Classe (Registro de responsabilidade técnica CREA Bahia

– Agnaldo).

N/A.

c) Sim.

O Plano de Manejo é atualizado anualmente. Considera-

se que estas revisões ocorrem de forma compatível com a

frequência dos monitoramentos e das modificações

ocorridas no manejo da Organização.

Para revisão do Plano de Manejo, a Organização promove

reuniões semanais de diretoria (“Fatos Relevantes

Semanais”; e-mails com data da reunião e convidados;

pasta: “Reuniões SUST”), onde indicadores são discutidos

e novas tecnologias são apresentadas. Com este intuito, a

Organização também promove reunião pré-orçamento

anual, onde são discutidas novas tecnologias, novas

implementações na silvicultura e colheita.

As alterações operacionais, com base nestas reuniões,

são então documentadas no Plano de Manejo.

Nas reuniões de “Análise crítica”, cada área apresenta e

analisa seus indicadores (Evidências eletrônicas: “Gestão

à Vista”; Análise crítica: lista de presença “Lista Presença

Análise Critica”; pasta: “Reuniões SUST”).

Foram apresentados resultados de pesquisas e

experimentos técnico-científicos (“Recomendação técnica

para Manejo Silvicultural”), específicos para operações

(ex1. geometria do subsolador, com base na tese de

doutorado Araújo, 2002; ex2. aerofólio nos caminhões

para economia de combustível; ex3. recomendação de

aplicação de cinzas, como condicionante de solos).

A Organização mantém parcerias formalizadas com

N/A.

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Universidades e Institutos de Pesquisa (ex. Universidade

de Viçosa, Universidade Federal do Recôncavo Baiano,

Universidade Federal de Lavras, Escola Superior de

Agricultura “Luz de Queiroz”, Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais e outros).

Foi evidenciado que estas linhas de pesquisa possuem

influência sobre as revisões anuais do Plano de Manejo.

A Organização promove treinamento e assistência técnica

para cada mudança no Plano de Manejo, sempre

observando o retorno do pessoal das operações, para

implementação de nova recomendação (ajustes do

processo). Foram apresentadas evidências dessas

avaliações, com base nos pareceres dos analistas (pasta:

TFL; laudos foram apresentados: ex. “Buri Parecer

Técnico preparo de solo”).

A Organização registra as modificações efetuadas no

Plano de Manejo, conforme “Revisão, Alteração e Controle

do Plano de Manejo”. As versões anteriores do Plano de

Manejo são armazenadas no sistema (Documentos

Normativos SHP). O sistema denominado SHP foi

apresentado à equipe de auditoria.

d) Sim.

O Plano de Manejo (“PL-FLO-001 – Plano de Manejo”)

referencia os resultados dos monitoramentos relevantes

das atividades operacionais (Seção IV, item 11),

ambientais (Seção V, item 4.4), sociais e de saúde e

segurança ocupacional (Seção V, item 5.5).

N/A.

e) Sim.

A Organização disponibiliza o Resumo do Plano de

Manejo em seu website (www.veracel.com.br). O

endereço do website é encaminhado por correio eletrônico

para as partes interessadas, juntamente com a versão

eletrônica do Resumo Público.

O link do Resumo Público na internet é também divulgado

em rádios (os podcasts deste tipo de divulgação estão

disponíveis no website da Organização).

Os Resumos também são encaminhados via correios.

Cópias dos Avisos de Recebimento (AR) foram

demonstradas à equipe de auditoria.

A Organização implementa a distribuição de cópias

impressas do Resumo por meio de “agentes

multiplicadores”. O Resumo Público do Plano de Manejo

também é distribuído durante o evento “Ação e

Cidadania”.

N/A.

f) Sim.

Foram apresentados registros dos treinamentos periódicos

operacionais e ambientais, de segurança e saúde

ocupacional, de trabalhadores terceirizados (pasta:

“TREINAMENTOS”):

N/A.

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IMA_OAF_79_00 Página 67 de 91

- José Carlos Ferreira da Silva (Ajudante Florestal,

Bonella);

- Sandoval Jesus de Castro (Ajudante Florestal, Bonella);

- Erivan Calixto Dias (Operador de Motosserra, Trevo);

- Everaldo Mota Souza (Ajudante Florestal, Bonella);

- Idalício Bispo de Souza (Ajudante Florestal, Bonella).

g) Sim.

O EMF possui um programa de apoio a municípios com

repasses de recursos que são revertidos em construção

de infraestruturas (ex: construção de postos de saúde em

Belmonte; reforma de hospital municipal em Itagimirim;

padaria-escola em Guaratinga).

N/A.

h) Sim.

Durante a análise de documentos (Plano de Manejo 2014,

páginas 52 a 57) foi verificado que o empreendimento

analisa a integridade dos remanescentes de vegetação

nativa considerando a conexão com a paisagem regional.

O empreendimento participa do Programa Mata Atlântica,

cuja principal estratégia é o estabelecimento de

“corredores de biodiversidade”, que, ao formarem áreas

contínuas de conservação e preservação através da

conexão de fragmentos remanescentes de floresta nativa,

irão contribuir para a recuperação de parte da diversidade

biológica regional. Assim, através da adoção do conceito

de paisagem em mosaico, no qual os plantios comerciais

são intercalados com áreas remanescentes de

ecossistemas naturais, e da constituição dos “corredores

de biodiversidade”, é possível a livre circulação da fauna,

amenizando os efeitos da alta fragmentação dos

remanescentes de Mata Atlântica.

As linhas de ação do Programa Mata Atlântica são: a)

Plantios de espécies nativas realizados em áreas

estratégicas para conexão de fragmentos e em áreas de

reserva legal e preservação permanente degradadas, com

ênfase em nascentes e margens de rios; e b)

Desenvolvimento de modelos de recuperação ambiental,

os quais levam em conta aspectos ambientais, sociais,

econômicos e legais, buscando criar sistemas florestais de

uso múltiplo.

Os principais produtos gerados pelo programa foram a

versão atualizada da “Caracterização da vegetação na

área de influência da Veracel”, o “Levantamento florístico e

fitossociológico da região de atuação da Veracel”, a

proteção da fauna e flora ameaçadas de extinção

presentes na região, e por fim um diagnóstico atualizado

das áreas recuperadas.

N/A.

2.3 Sim. Critério atendido. N/A.

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a) Sim.

Foram apresentados resultados de pesquisas e

experimentos técnico-científicos (“Recomendação técnica

para Manejo Silvicultural”), específicos para operações

(ex1. geometria do subsolador, com base na tese de

doutorado Araújo, 2002; ex2. aerofólio nos caminhões

para economia de combustível; ex3. recomendação de

aplicação de cinzas, como condicionante de solos).

A Organização mantém parcerias formalizadas com

Universidades e Institutos de Pesquisa (ex. Universidade

de Viçosa, Universidade Federal do Recôncavo Baiano,

Universidade Federal de Lavras, Escola Superior de

Agricultura “Luz de Queiroz”, Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais e outros).

Foi evidenciado que estas linhas de pesquisa possuem

influência sobre as revisões anuais do Plano de Manejo.

A Organização promove treinamento e assistência técnica

para cada mudança no Plano de Manejo, sempre

observando o retorno do pessoal das operações, para

implementação de nova recomendação (ajustes do

processo). Foram apresentadas evidências dessas

avaliações, com base nos pareceres dos analistas (pasta:

TFL; laudos foram apresentados: ex. “Buri Parecer

Técnico preparo de solo”).

N/A.

b) Sim.

Durante entrevistas com os gestores e análise de

documentos, foi verificado que o empreendimento realiza

a atualização dos procedimentos documentados para

todas as atividades de manejo. Foram analisados em

comparação com os documentos do monitoramento

anterior (2014) os seguintes procedimentos, e suas

respectivas datas de atualização:

Produção de mudas (IT-SIL-003): revisão válida até

31/10/2016;

Formação de plantios de eucalipto (PG-SIL-003): revisão

válida até 30/10/2016;

Construção e manutenção de estradas (PG-EFL-001):

revisão válida até 31/10/2016 e;

Colheita florestal mecanizada (PC-CFL-001): revisão

válida até 14/11/2015.

N/A.

c) Sim.

Pela análise dos procedimentos, das entrevistas

realizadas e das visitas de campo, evidencia-se que os

procedimentos operacionais, de proteção florestal,

ambientais e de pesquisas são baseados em experiências

e testes realizados ao longo do ciclo da floresta.

N/A.

d) Sim.

Além dos treinamentos registrados no indicador 2.2.f, a

Organização disponibiliza, nas frentes de trabalho, os

documentos procedimentais referentes às atividades

N/A.

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específicas. Estes procedimentos ficam em posse dos

encarregados e supervisores nas frentes de trabalho.

e) Sim. Ver comentários ao indicador 2.2.f. N/A.

f) Sim.

A Organização comprovou que os equipamentos,

máquinas e insumos são adotados em função de

experimentos técnicos locais, garantindo que estes sejam

adequados às condições locais de topografia, solo, clima e

características dos recursos florestais produzidos.

Foram apresentados resultados de pesquisas e

experimentos técnico-científicos locais (“Recomendação

técnica para Manejo Silvicultural”), específicos para

operações (ex1. geometria do subsolador, com base na

tese de doutorado Araújo, 2002; ex2. aerofólio nos

caminhões para economia de combustível; ex3.

recomendação de aplicação de cinzas, como

condicionante de solos).

N/A.

g) Sim.

O manejo florestal praticado pela organização contribui

com atividades de pesquisa do desenvolvimento florestal

brasileiro. Evidências para esta afirmação são as parcerias

para a formação de corredores ecológicos e mosaicos de

áreas protegidas do extremo sul da Bahia. Outro exemplo

é a participação em parceria de um projeto piloto chamado

Gênomica Ampla, com outras empresas florestais e

instituições de pesquisa com o objetivo de identificação de

genes do eucalipto relacionados a qualidade da madeira,

além de outros projetos e parcerias em conjunto com o

IPEF e outras instituições de ensino e pesquisa.

N/A.

2.4 Sim. Critério atendido. N/A.

a) Sim.

Através de seu departamento de planejamento, a

organização, apresentou o cadastro atualizado das áreas

pertencentes ao escopo de Certificação (arquivo CRT TRP

Cadastro 2013 2014).

N/A.

b) Sim.

A organização de manejo entrega quase que a totalidade

da madeira em sua unidade industrial. Atualmente, está

realizando venda para madeireiras locais de toras de

maiores diâmetros. Possui controles de vendas

demonstrado no arquivo “Depósitos de madeireiras 2014”

e a madeira vendida não é identificada como certificada.

N/A.

c) Sim.

A organização possui um procedimento denominado de

PG-SGI-001, sobre Cadeia de Custódia. Nesse

procedimento encontram-se as orientações necessárias

para o correto controle do rastreamento da madeira. Não

há identificação do uso da certificação nos produtos

florestais.

N/A.

d) Sim. O procedimento PG-SGI-001, de Cadeia de Custódia, N/A.

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contém as instruções de manuseio de produto florestal em

pátios de armazenamento. (Item 6.4.4). A organização não

faz uso de depósitos intermediários.

e) Sim.

Através do setor de planejamento, a organização mantém

registros detalhados de volumes de madeira por talhões e

por colheita, nos quais são informados os volumes

existentes, volumes disponíveis para corte, volumes

colhidos, volumes em estoque e volumes transportados e

entregues.

N/A.

Princípio 3: Zelo pela diversidade Biológica

3.1 Sim. Critério atendido. N/A.

a) Sim.

Através de uma apresentação elaborada pela

organização, denominada Recomendação de Material

Genético, pode-se observar um amplo programa de

ampliação de base genética, em parceria com outras

instituições de pesquisa. O início do programa de

melhoramento genético da Veracel deu-se no ano de

1993.

N/A.

b) Sim.

Com as pesquisas e experiências efetuadas ou pré-

existentes na região a organização, no ano de 1994,

formou um pomar de hibridação no campo (Fazenda

Talismã). Em 1995 instalou os primeiros testes de

progênie e clonal. Em 2002 fez a seleção de clones para

utilização comercial. O uso comercial do híbrido de

urograndis era utilizado com sucesso adaptativo na região

por empresas que antecederam a organização candidata.

N/A.

c) Sim.

A organização participava desde 2001 do projeto

Genolyptus de mapeamento de genes de interesse

relacionados à qualidade da madeira, crescimento e

resistência a pragas. Este projeto foi finalizado em 2008.

Em 2007 a organização passou a participar do projeto

Globulus Brasil com o objetivo de testar este gênero na

região da organização. A partir de 2012 passou a

participar do programa Cooperativo Populações Núcleo,

com objetivo de diversificação de base genética e permuta

de materiais com empresas cooperadas. Estes dois

projetos continuam em andamento.

N/A.

d) Sim.

O EMF respeita as diretrizes das regras de certificação,

não utilizando OGMs na UMF e nem realizando pesquisas

e estudos com estes materiais.

Os plantios da Veracel são formados 100% com clones de

eucalipto obtidos a partir do cruzamento das espécies

Eucalyptus grandis e Eucalyptus urophylla, originárias de

regiões de clima tropical e, portanto, adequadas às

condições climáticas encontradas na região sul da Bahia,

N/A.

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da mesma forma que o híbrido resultante, denominado

urograndis. A empresa não utiliza organismos

geneticamente modificados em seus plantios.

3.2 Sim. Critério atendido. N/A.

a) Sim.

De acordo com os procedimentos operacionais

apresentados (“PG-TER-002 - Compra de Terras”; “PG-

TER-004 - Arrendamento de Terras”; “PG-PLF-001 –

Licenciamento Ambiental de Áreas Próprias e

Arrendadas”), todas as propriedades do escopo certificado

são submetidas a análises com auxílio de ortofotocartas

de 95/96. Com base na sobreposição de florestas nestas

ortofotocartas, a Organização delimita as áreas permitidas

para plantios, não havendo conversão de florestas nativas.

N/A.

b) Sim.

Os talhões comerciais da organização são delineados com

o aproveitamento de áreas aptas para plantio e são

rodeados por remanescentes naturais. Há um amplo

trabalho que vai da parceria com instituições e outras

empresas para formação dos corredores ecológicos no sul

da Bahia ao setor de planejamento da organização que

busca identificar, deixar e, se preciso, alterar áreas de

plantio para favorecimento de corredores ecológicos

dentro das áreas da organização.

N/A.

c) Sim.

As áreas florestais nativas remanescentes, incluindo

aquelas relevantes para a conservação em que vivem

quantidades significativas de habitats e espécies

ameaçadas de extinção, são identificáveis no campo e

mapeadas na base georreferenciada da organização.

Durante a análise de documentos (Plano de Manejo 2014,

páginas 61 e 62) foi verificado que o empreendimento

realiza monitoramento de fauna e flora para melhor avaliar

o estado da conservação da biodiversidade em sua área

de influência. Este monitoramento é realizado em áreas

naturais da empresa, Áreas de Alto Valor de Conservação

e sub-bosques de talhões de eucalipto.

Foram analisados dois documentos principais para

identificar ações que são estabelecidas para proteger,

manter ou melhorar e salvaguardar a presença de

espécies endêmicas, raras, ameaçadas ou em perigo de

extinção e seus habitats: o “Plano de Manejo 2014” e o

“Relatório de Monitoramento de Fauna e Flora Veracel –

Fev 2014”. Constatou-se que a Estação Veracel – EVC,

com área de 6.063 ha de florestas, constitui uma das

maiores reservas privadas de Mata Atlântica no Nordeste

brasileiro. Reconhecida pelo IBAMA como RPPN em

1998, e pela UNESCO como SPMN em 1999, a EVC

N/A.

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IMA_OAF_79_00 Página 72 de 91

destina-se a atividades de conservação da biodiversidade,

proteção dos recursos hídricos, pesquisa científica,

educação e interpretação ambiental. Em função de ser

uma Unidade de Conservação, esta reserva segue um

plano de manejo específico.

d) Sim.

A organização possui um sistema de monitoramento,

registro e controle de ações irregulares ocorridas na UMF.

O sistema de campo conta com duas prestadoras de

serviços, a Visel, responsável pela vigilância patrimonial, e

a Equilíbrio, no encargo da proteção florestal. Foram

evidenciados relatórios mensais de ocorrências emitidos

pela empresa Visel (relatórios dos meses de julho agosto

e setembro), registrando ocorrências como roubo de

madeira nativa, caça, incêndios, gado clandestino e

invasões de terra. Os procedimentos PG-SIL-006 - Gestão

de Segurança Patrimonial e PG-SIL-011 - Monitoramento

Florestal, trazem a descrição das práticas de vigilância,

registro, emissão de relatórios e análises críticas

efetuadas.

Para os monitoramentos de atividades não autorizadas em

AVCs, são efetuados semanalmente, para todos os AVCs

ambientais, rondas de perímetro. Se encontrados indícios

de atividades não autorizadas, passa-se a uma varredura

“pente fino” para o levantamento efetivo de sua ocorrência.

Não foram evidenciadas não conformidades no indicador.

N/A.

e) Sim.

O empreendimento identificou duas áreas consideradas de

Alto Valor de Conservação (AVC). As áreas são

designadas: AAVC 6 – Piaçava e AAVC 7 – Cemitério e

foram identificadas por seus atributos sociais. A área 6

apresenta abundancia da espécie Attalea funifera

(piaçava) utilizada pela comunicada locais; a área 7

apresenta cemitério utilizado por uma comunidade local. A

validação das áreas foi realizada por meio de consulta

publica (comunidades locais, científicas, organizações não

governamentais, poder público) com o objetivo de validar o

alto valor, e criar mecanismos de preservação e

monitoramento.

N/A.

f) Sim.

O Plano de Manejo (item “3.1.6 Meio Biótico”) referencia

as Unidades de Conservação presentes na região do

empreendimento (PL-FLO-001 – Plano de Manejo).

N/A.

g) Sim.

No procedimento “Recuperação Ambiental de Áreas -

Programa Mata Atlântica e Controle de Espécies Exóticas”

(PO-03-SIL-012) e no “Relatório Anual do PMA”, são

descritas as informações técnicas para as atividades de

recuperação e restauração de áreas naturais. O EMF

N/A.

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apresentou um plano de longo prazo que visa a

recuperação de cerca de dezessete mil hectares até 2030,

sendo recuperados, até o momento da auditoria, mais de

quatro mil hectares.

h) Sim.

Durante análise de documentos e entrevistas com

gestores, foi verificado que a licença de localização do

empreendimento compreende uma área aproximada de

dois milhões de hectares, dentro da qual a Veracel pode

adquirir terras para implantação de florestas. Dentro da

área licenciada, uma série de condicionantes

socioambientais determina a localização e os limites de

plantio por município. De acordo com a licença ambiental

concedida, a Veracel não planta eucalipto em:

a) Fragmentos de mata atlântica convertidos após

novembro de 1994; visando atender ao padrão de

certificação do FSC.

b) Áreas onde se identificou, a partir de ortofotocartas

(1995/1996), vegetação nativa com florestas primárias ou

em estágios médio e avançado de regeneração;

c) Faixa de dez quilômetros de largura a partir do litoral, a

fim de preservar as características naturais da Costa do

Descobrimento; e

d) Área que exceda o percentual total licenciado por

município para plantios próprios, ou seja, 15% do total da

área de efetivo plantio para os municípios litorâneos e

20% para os demais.

O empreendimento possui procedimento de compra e

arrendamento de terras para evitar a aquisição de áreas

com qualquer tipo de conversão recente de áreas (PG-

TER-002: Compra de Terras e PG-TER-004:

Arrendamento de terras, respectivamente).

A Organização realizou uma avaliação em toda a sua base

florestal com ortofotocartas de 1995/96 e imagens de

Satélite Landsat 1993 para verificar a conversão de

vegetação nativa em plantações de eucalipto. Após a

digitalização das ortofotocartas em 2004, a empresa

encomendou à FUNCATE, desenvolver, a partir de dados

provenientes da unidade de manejo, mapa de vegetação

do IBGE (2004), cartas topográficas da SUDENE e dados

das imagens Geocover e SRTM (NASA, 2000), trabalhos

de estudo sobre a evolução do desmatamento na região e

levantamento de uso e cobertura do solo. Com o trabalho

destes levantamentos, em 2005 foram identificados

1.202,70 ha de áreas convertidas de pasto sujo para

plantações de eucalipto, formados por 224 pequenos

polígonos e representando aproximadamente 0,7% da

N/A.

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área total do empreendimento. O EMF, de modo

voluntário, protocolizou este estudo junto ao CRA, em

03/11/2005, e se prontificou a promover as medidas de

adequação e compensação que se fizessem necessárias

(autodenúncia por meio do ofício 52/2005). Deste total,

401,60 ha de área foram recuperados e 801,10 ha foram

embargados por um auto de infração do IBAMA (Auto de

Infração nº 212132-D e Termo de Embargo/Interdição nº

0262263-C). O EMF firmou um Termo de Compromisso

com o CRA em 03/01/2006, no qual se comprometia a

averbar 1.202,7 ha como Reserva Legal Excedente em

áreas antropizadas, com o compromisso de revegetação

nos respectivos municípios onde se identificaram as áreas

convertidas e revegetar mais 602 ha de suas áreas com

espécies nativas da Mata Atlântica.

Em janeiro de 2011, o órgão ambiental estadual, por meio

do auto de infração 2010-021754 – 0782 considerou que o

EMF ocupou com plantios de eucalipto 213,5 ha de áreas

que, conforme ortofoto de 95/96, seriam à época

remanescentes de Mata Atlântica nos Municípios de

Belmonte, Eunápolis e Santa Cruz Cabrália/BA, sendo que

o empreendimento apresentou defesa administrativa que

aguarda decisão.

Devido a estas áreas serem pequenas e com formatos

irregulares, o EMF adotou uma postura de precaução e as

isolou em talhões maiores, com o objetivo de restauração

após as decisões judiciais. Deste modo, foram

contabilizados 1.263,13 ha com restrições ao manejo.

Os procedimentos operacionais do empreendimento, a

postura de levantamento e autodenúncia e o nível de

conscientização das equipes de manejo, bem como as

dimensões pouco significativas das áreas convertidas

evidenciaram a conformidade com o indicador, mas como

abordagem de precaução a área em questão não foi

incluída no escopo de certificação.

i) Sim.

De acordo com os procedimentos operacionais

apresentados (“PG-TER-002 - Compra de Terras”; “PG-

TER-004 - Arrendamento de Terras”; “PG-PLF-001 –

Licenciamento Ambiental de Áreas próprias e

Arrendadas”), todas as propriedades do escopo certificado

são submetidas a análises com auxílio de ortofotocartas

de 95/96. Com base na sobreposição de florestas nestas

ortofotocartas, a Organização delimita as áreas permitidas

para plantios, não havendo conversão de florestas nativas.

As áreas que não se enquadram nestas restrições

(incluindo terras agrícolas abandonadas) são

N/A.

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consideradas para conversão.

3.3 Sim. Critério atendido. N/A.

a) Sim.

O sistema de manejo integrado da organização identificou

principalmente três pragas de ocorrência com danos

relevantes de campo. A ferrugem, a murcha e as formigas

cortadeiras. Para ferrugem há monitoramento e se houver

necessidade pela infestação há tratamentos químicos e

genéticos. Para a murcha estão sendo estudados clones

menos suscetíveis, não havendo nenhum outro tipo de

tratamento. Para o controle das formigas há um

monitoramento contínuo para evitar uso excessivo de

químicos e, dependendo da infestação é recomendado o

tipo e intensidade de controle.

N/A.

b) Sim.

O empreendimento possui um plano de controle de

incêndios e estrutura de torres e camionetas, com equipes

de monitoramento treinadas. As equipes das EPS são

treinadas como brigadistas para combater ocorrências.

N/A.

c) Sim.

A organização possui acompanhamento das condições

meteorológicas, incluindo duas estações pluviométricas

junto com os monitoramentos das bacias hidrográficas

amostrais. O monitoramento de pragas é realizado por

uma empresa terceirizada especializada.

A empresa tem implementado um procedimento de

identificação de pragas e um sistema de pontuação para

graduação da infestação. A partir do monitoramento e do

grau de infestação é realizada a recomendação de

controle das pragas como ferrugem e formigas

cortadeiras.

N/A.

d) Sim.

Durante análise de documentos e entrevistas com

gestores, foi verificado que o empreendimento possui

procedimentos que visam à minimização do uso de

produtos químicos no controle de pragas e doenças. Os

principais procedimentos relacionados ao tema são:

PG-SIL-010: Manejo de formigas cortadeiras;

IT-SIL-003: Produção de mudas;

PG-SIL-003: Formação de plantios de eucalipto;

PG-PGA-003: Monitoramento ambiental;

PG-PLF-008: Projeto técnico, econômico, ambiental e

social – PTEAS;

PG-SIL-004: Monitoramento da qualidade da silvicultura e;

PL-FLO-001: Plano de manejo.

N/A.

e) Sim.

O empreendimento demonstra a redução no consumo de

isca formicida à base de sulfluramida no decorrer do

tempo com a implantação do sistema DICE de

monitoramento e recomendações de sistema de combate

N/A.

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e dosagens recomendadas do formicida (documento

“Relatório DICE-Veracel 2014 anexo 1”). O consumo de

isca por hectare nos plantios da empresa foi de 1,17 kg

em 2011, 0,90 kg em 2012 e 0,82 kg em 2013. O EMF faz

parte do PCCF, com objetivo de pesquisar alternativas

para combate a formigas e pragas e doenças que

reduzam ou substituam produtos químicos para o controle

destas pragas.

O empreendimento apresentou o documento “Relatório

DICE - Veracel 2014 Anexo 1”, no qual demonstra o

monitoramento e controle das formigas cortadeiras, o

sistema de combate, a quantidade de isca utilizada e a

redução que está obtendo no consumo do produto ao

longo do tempo.

O sistema de controle de pragas e doenças empregado

pelo empreendimento pressupõe o manejo integrado das

mesmas, e consiste na implementação de diferentes

métodos de controle, que utilizam de forma planejada

processos químicos, físicos, biológicos e culturais,

assegurando a produtividade, a proteção ambiental e a

segurança das pessoas envolvidas.

Para assegurar o uso racional de defensivos agrícolas, as

medidas de controle adotadas obedecem à seguinte

ordem de prioridade: controle biológico, controle

alternativo ao químico e defensivo químico seletivo de

menor toxicidade. Os principais aspectos do controle de

pragas e doenças realizado são: medidas preventivas,

geração de informações necessárias à definição das

medidas de controle, medidas de controle propriamente

ditas e capacitação técnica.

3.4 Sim. Critério atendido. N/A.

a) Sim.

Durante a análise de documentos (Plano de Manejo 2014,

páginas 52 a 57) foi verificado que o empreendimento

analisa a integridade dos remanescentes de vegetação

nativa considerando a conexão com a paisagem regional.

O empreendimento criou o Programa Mata Atlântica, cuja

principal estratégia é o estabelecimento de “corredores de

biodiversidade”, que, ao formarem áreas contínuas de

conservação e preservação através da conexão de

fragmentos remanescentes de floresta nativa, irão

contribuir para a recuperação de parte da diversidade

biológica regional. Assim, através da adoção do conceito

de paisagem em mosaico, no qual os plantios comerciais

são intercalados com áreas remanescentes de

ecossistemas naturais, e da constituição dos “corredores

de biodiversidade”, é possível a livre circulação da fauna,

N/A.

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amenizando os efeitos da alta fragmentação dos

remanescentes de Mata Atlântica.

As linhas de ação do Programa Mata Atlântica são: a)

Plantios de espécies nativas realizados em áreas

estratégicas para conexão de fragmentos e em áreas de

reserva legal e preservação permanente degradadas, com

ênfase em nascentes e margens de rios e; b)

Desenvolvimento de modelos de recuperação ambiental,

os quais levam em conta aspectos ambientais, sociais,

econômicos e legais, buscando criar sistemas florestais de

uso múltiplo.

Os principais produtos gerados pelo programa foram a

versão atualizada da “Caracterização da vegetação na

área de influência da Veracel”, o “Levantamento florístico e

fitossociológico da região de atuação da Veracel”, a

proteção da fauna e flora ameaçada de extinção presente

na região, e por fim um diagnóstico atualizado das áreas

recuperadas.

b) Sim.

O empreendimento efetua levantamentos de fauna, para

mamíferos e aves em seis áreas de conservação. A

frequência de monitoramento é de dois em dois anos, pois

nos anos impares o levantamento é realizado em três

propriedades e nos anos pares nas outras três. Também

há o inventário de fauna em talhões de eucalipto próximos

às áreas remanescentes para perceber como a fauna

utiliza estes locais.

N/A.

c) Sim.

O Plano de Manejo (“PL-FLO-001 – Plano de Manejo”)

referencia os resultados dos monitoramentos relevantes

das atividades ambientais (Seção V, item 4.4), incluindo

resultados dos levantamentos e monitoramentos de fauna

e flora.

N/A.

d) Sim.

O empreendimento possui listas de espécies endêmicas,

raras e ameaçadas de extinção ocorrentes na área de

manejo, assim como planos para protegê-las. O principal

documento que trata do assunto é o “Relatório de

monitoramento da Fauna e Flora de 2006 a 2013”.

Outros documentos também tratam das espécies

ameaçadas, a saber:

PG-PGA-003: Monitoramento ambiental; e

PL-FLO-001: Plano de manejo.

N/A.

3.5 Sim. Critério atendido. N/A.

a) Sim.

Evidenciou-se a disponibilidade online de mapas

georreferenciados contendo a identificação dos

remanescentes florestais do empreendimento, incluindo

APPs e RLs.

N/A.

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b) Sim.

As áreas de relevante interesse ecológico possuem

monitoramentos e controles específicos, descritos no

indicador 3.2.d. Ações adicionais estão previstas em

outros documentos do empreendimento como o Plano de

Proteção Física de AVCs, o PG-SIL-005 - Recuperação

Ambiental de Áreas – Programa Mata Atlântica e Controle

de Espécies Exóticas e o Plano de Manejo da Estação

Veracel.

N/A.

c) Sim.

O empreendimento conta com medidas de proteção

específicas para seus remanescentes florestais, incluindo

o monitoramento, registro e controle de ações irregulares

ocorridas dentro da unidade de manejo florestal, já

descrito no indicador 3.2.d. As áreas de relevante

interesse ecológico de caráter ambiental, concentradoras

de ambientes de refúgio e reprodução da fauna silvestre,

possuem monitoramentos e controles específicos, também

já descritos no indicador 3.2.d.

Ações adicionais estão previstas em outros documentos

do empreendimento como o Plano de Proteção Física de

AVCs, o PG-SIL-005 - Recuperação Ambiental de Áreas –

Programa Mata Atlântica e Controle de Espécies Exóticas

e o Plano de Manejo da Estação Veracel.

N/A.

d) Sim.

O documento PG-SIL-005 - Recuperação Ambiental de

Áreas – Programa Mata Atlântica e Controle de Espécies

Exóticas descreve em seu item 5.5 os procedimentos e

responsabilidades sobre o programa de controle de

espécies exóticas invasoras. Os monitoramentos,

descritos no item 5.6.2, são efetuados pelas equipes de

monitoramento florestal da EPS Equilíbrio a cada dois

meses, sendo os resultados registrados no Sistema de

Monitoramento Florestal. Não foram evidenciadas não

conformidades no indicador.

N/A.

3.6 Sim. Critério atendido. N/A.

a) Sim.

Como descrito e evidenciado no indicador 3.2.d, a

organização possui um sistema de monitoramento,

registro e controle de ações irregulares ocorridas na UMF,

incluindo vigilância e controle de atividades não

autorizadas de caça e pesca.

N/A.

b) Sim.

Foi evidenciada a presença de sinalizações referentes à

proibição de caça e pesca predatória, em visitas de campo

e fotografias. O empreendimento também apresentou um

Relatório de Placas Educativas, monitorando a presença e

condições das placas no campo, além de um

detalhamento de demanda de placas de sinalização e

orçamentos referentes à elaboração de novas placas.

N/A.

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c) Sim.

A Organização participa do programa de corredores

ecológicos e mosaico de áreas protegidas seguindo a

linha de trabalho do mosaico do extremo sul da Bahia. O

objetivo deste programa é fazer a conexão de áreas

protegidas nessa região, principalmente no sentido norte-

sul. Para 2015, uma das ações previstas pela organização

é fazer a ligação da Estação Veracel com o Parque Pau

Brasil. Como já descrito no indicador 3.2.b, existem

iniciativas de planejamento interno que também favorecem

a formação de corredores ecológicos, além da

preservação de APPs de matas ciliares, que constituem

corredores ecológicos naturais.

N/A.

d) Sim.

Durante entrevistas com gestores, trabalhadores em

campo, e análise de documentos, foi verificado que os

funcionários recebem treinamento sobre situações

ambientais diversas, incluindo o controle da caça e pesca.

O assunto também é abordado nos diálogos diários de

segurança ministrados nas frentes de trabalho, assim

como nos programas de integração e reciclagem da

Organização.

N/A.

Princípio 4: Respeito às águas, ao solo e ao ar

4.1 Sim. Critério atendido. N/A.

a) Sim.

O mapa de caracterização de solos foi apresentado à

equipe de auditoria (“Mapa Geral Projetos BA tamanho

1300 x 900 mm CLASS SOLOS”).

N/A.

b) Sim.

O Plano de Manejo referencia os recursos hídricos em

dois itens: “3.1.1 Geologia”; “3.1.4 Hidrografia” (PL-FLO-

001 – Plano de Manejo).

Menciona-se também que a Organização mantém parceria

com o PROMAB (Programa Cooperativo sobre

Monitoramento e Modelagem de Bacias Hidrográficas),

visando monitorar os impactos de suas operações sobre

os recursos hídricos.

N/A.

c) Sim.

Em entrevistas com responsáveis pelo manejo, pela

analise dos procedimentos operacionais e pelas visitas de

campo, foi evidenciado que a organização tem

implantados procedimentos de seleção de áreas de plantio

e malha viária. Os plantios respeitam condições de solo e

principalmente a topografia do terreno e são implantados

predominantemente em áreas mais planas. A malha viária

é planejada para dar acesso aos talhões de plantio e é

localizada preferencialmente de forma centralizada nos

talhões, com o mínimo de contato com áreas de

remanescentes naturais.

N/A.

d) Sim. Durante a análise de documentos (Plano de Manejo 2014, N/A.

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páginas 36 a 38) foi verificado que para as atividades de

colheita, preparo de solo e plantio, há diretrizes

operacionais que se relacionam com critérios ambientais

para minimizar ou mitigar os potenciais impactos

identificados relacionados às atividades de manejo

realizadas.

De acordo com o Plano de Manejo 2014, página 15, a

precipitação média anual na região é de 1.200 mm, com

extremos de 1.600 mm junto ao litoral e de 900 mm no

setor noroeste da área licenciada. A distribuição das

chuvas é favorável à cultura de eucalipto em grande parte

da área, praticamente sem meses secos ou déficit hídrico,

exceto na região noroeste. A temperatura média é de 24o

C, com pequena amplitude. A luminosidade (brilho solar)

possui variações de 5 a 8 horas diárias.

De acordo com o Plano de Manejo 2014, página 25, o

planejamento da produção é executado a partir do

processamento de informações relativas à situação de

terras e florestas e aos níveis de produtividade florestal,

buscando otimizar os custos de produção considerando as

melhores práticas sociais e ambientais.

Para orientar as operações florestais, o PTEAS considera

uma série de informações, incluindo dados pluviométricos

(precipitação e dias de chuvas medidos).

As espécies utilizadas são adequadas às condições

edafoclimáticas da região e aos objetivos do manejo. O

EMF se utiliza do melhoramento genético para garantir

sua melhor adaptabilidade, sendo que as principais

espécies de interesse são o E. grandis e o E. urophylla.

e) Sim.

Através das observações em campo e mapas, constatou-

se que os fragmentos florestais estão localizados de forma

a permitir a conectividade entre si.

O Plano de Manejo (PL-FLO-001 – Plano de Manejo), em

seu item “4.2 Programa Mata Atlântica”, descreve ações

da Organização no contexto do estabelecimento de

“corredores de biodiversidade”.

A Organização possui procedimento operacional dedicado

à identificação e recuperação de áreas de importância

ambiental (PG-SIL-005 Recuperação Ambiental de Áreas

– Programa Mata Atlântica e Controle de Espécies

Exóticas).

N/A.

4.2 Sim. Critério atendido. N/A.

a) Sim.

A organização utiliza técnicas de manejo que visam a

conservação do solo, para as operações de preparo do

solo, adubação, aplicação de herbicida e colheita florestal.

As técnicas utilizadas são testadas e reconhecidas como

N/A.

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IMA_OAF_79_00 Página 81 de 91

boas práticas em termos de degradação do solo para o

setor florestal.

b) Sim.

A organização possui procedimentos de adubação e

critérios adotados para identificação de nutrição por tipo

de solo e regiões climáticas. Para cada tipo de adubação

há uma formulação e dosagem específica.

N/A.

c) Sim.

Em 2013 a Organização instalou dez pontos de análise da

qualidade física e química da água e do solo e organismos

bentônicos na água. São duas campanhas anuais para

cada ponto. Os pontos amostrais ainda estão sendo

confirmados, visto que levam em consideração as RPGAs

(Regiões Para a Gestão da Água) do governo estadual.

Como evidência foi apresentada o relatório de

monitoramento de 2014. O monitoramento quantitativo

ocorre através de duas microbacias. Uma na Estação

Veracel e outra em área de manejo. A Organização

participa em cooperação com o IPEF dos programas

REMAN e PROMAB de monitoramento de microbacias.

São dezesseis microbacias monitoradas no programa,

incluindo as duas da organização.

N/A.

d) Sim.

Na auditoria de campo, visitando vários projetos e

percorrendo uma grande extensão da malha viária da

organização, foi evidenciado que há estruturas de

construção e manutenção de estradas suficientes para

prevenir e corrigir processos erosivos durante o ciclo da

floresta.

N/A.

4.3 Sim. Critério atendido. N/A.

a) Sim.

Durante entrevistas com gestores, trabalhadores em

campo, e análise de documentos, verificou-se que o

“Programa de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho

da Veracel” contém, de forma estruturada, a identificação

e classificação dos riscos ocupacionais, assim como a

metodologia de controle, manutenção e verificação da

eficácia de forma sistêmica. O processo também abrange

as empresas prestadoras de serviços, através de diretrizes

expressas em procedimentos a serem seguidos e da

verificação periódica em relação ao seu cumprimento,

constante no “Manual de Gestão em Saúde e Segurança

do Trabalho para Parceiros Prestadores de Serviços da

Veracel Celulose S.A.”. Foram verificados os seguintes

documentos:

IT-SIL-002 Uso do EPI na aplicação de agrotóxicos;

PG-PGA-003: Monitoramento ambiental;

PG-SIL-010: Manejo de formigas cortadeiras;

IT-SIL-003: Produção de mudas;

N/A.

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PG-SIL-003: Formação de plantios de eucalipto;

PG-PGA-003: Monitoramento ambiental;

PG-PLF-008: Projeto técnico, econômico, ambiental e

social – PTEAS;

PG-SIL-004: Monitoramento da qualidade da silvicultura; e

PL-FLO-001: Plano de manejo.

b) Sim.

O empreendimento apresentou sua “Lista de consumo de

defensivos”, com todos os registros da utilização de

agrotóxicos. O controle de uso de agrotóxicos é realizado

nos depósitos dos produtos e as quantidades utilizadas

são cadastradas no sistema de gestão florestal, passíveis

de serem analisadas pelos gestores responsáveis.

Também foram apresentados procedimentos para

utilização e manuseio de produtos químicos e defensivos

agrícolas e disposição final de embalagens. Os

procedimentos que tratam destas atividades são:

“Transporte de Defensivos Agrícolas - PO-03-SIL-005” e

“Manuseio, Armazenagem de Insumos e Descarte de

Resíduos - IT-07-RES-006”.

N/A.

c) Sim.

Não foi evidenciado o uso de produtos agrotóxicos

banidos de acordos internacionais ou legislações vigentes

no país. O controle de uso de agrotóxicos é realizado nos

depósitos dos produtos e as quantidades utilizadas são

cadastradas no sistema de gestão florestal, passíveis de

serem analisadas pelos gestores responsáveis.

N/A.

d) Sim.

Durante entrevistas com gestores, trabalhadores em

campo, e análise de documentos, foi verificado que os

funcionários recebem treinamento específico sobre

manuseio e aplicação de produtos químicos. O assunto

também é abordado nos diálogos diários de segurança

ministrados nas frentes de trabalho, assim como nos

programas de integração e reciclagem da Organização.

Principais documentos relacionados:

PG-PGA-003: Monitoramento ambiental;

IT-SIL-002 Uso do EPI na aplicação de agrotóxicos;

PG-SIL-010: Manejo de formigas cortadeiras;

PO-03-SIL-005 Transporte de Defensivos Agrícolas e;

IT-07-RES-006 Manuseio, Armazenagem de Insumos e

Descarte de Resíduos.

N/A.

e) Sim.

Durante entrevistas com gestores, trabalhadores em

campo, e análise de documentos, verificou-se que as

instalações para armazenamento de produtos agrotóxicos

obedecem às recomendações dos fabricantes.

Foram visitados os depósitos de agrotóxicos no viveiro

florestal, evidenciando-se condições adequadas de

N/A.

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armazenamento.

O empreendimento apresentou procedimentos para

utilização, manuseio e armazenagem de produtos

químicos e defensivos agrícolas e disposição final de

embalagens. Os procedimentos que tratam destas

atividades são: “Transporte de Defensivos Agrícolas - PO-

03-SIL-005” e “Manuseio, Armazenagem de Insumos e

Descarte de Resíduos - IT-07-RES-006”.

O controle de uso de agrotóxicos é realizado nos

depósitos dos produtos e as quantidades utilizadas são

cadastradas no sistema de gestão florestal, passíveis de

serem analisadas pelos gestores responsáveis.

As emergências ambientais, em casos de acidentes em

instalações de estocagem de produtos químicos, durante o

transporte de produtos químicos, em vazamentos de

combustível durante o abastecimento de máquinas e/ou

com vazamentos de produtos químicos em curso d’água

ou solo durante o processo de trabalho são previstos em

procedimento implantado pelo empreendimento (Programa

de Controle de Emergências Florestais - PR-SEG-005 -

Revisão 00 - 03/11/2016).

f) Sim.

Durante entrevistas com gestores, trabalhadores em

campo, e análise de documentos, foi verificado que o

transporte de produtos agrotóxicos, óleos e combustíveis

obedecem às recomendações dos fabricantes e legislação

vigente.

O empreendimento apresentou procedimentos para

utilização, manuseio, armazenamento e transporte de

produtos químicos e defensivos agrícolas e disposição

final de embalagens. Os procedimentos que tratam destas

atividades são: “Transporte de Defensivos Agrícolas - PO-

03-SIL-005” e “Manuseio, Armazenagem de Insumos e

Descarte de Resíduos - IT-07-RES-006”.

As emergências ambientais, em casos de acidentes em

instalações de estocagem de produtos químicos, durante o

transporte de produtos químicos, em vazamentos de

combustível durante o abastecimento de máquinas e/ou

com vazamentos de produtos químicos em curso d’água

ou solo durante o processo de trabalho são previstos em

procedimento implantado pelo empreendimento (Programa

de Controle de Emergências Florestais - PR-SEG-005 -

Revisão 00 de 03/11/2016).

N/A.

g) Sim.

Os procedimentos operacionais do empreendimento e as

entrevistas com trabalhadores e outros responsáveis pelas

atividades de utilização de agrotóxicos evidenciaram a

consideração de fatores climáticos, edáficos e geográficos

N/A.

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na aplicação dos produtos agrotóxicos.

Principais documentos relacionados:

IT-SIL-002 Uso do EPI na aplicação de agrotóxicos;

PG-SIL-010: Manejo de formigas cortadeiras;

PO-03-SIL-005 Transporte de Defensivos Agrícolas e;

IT-07-RES-006 Manuseio, Armazenagem de Insumos e

Descarte de Resíduos.

h) Sim.

A Organização apresentou o procedimento PG-MFL-001:

Manutenção Mecânica de Máquinas e Equipamentos

Florestais, que contempla a manutenção dos

equipamentos utilizados na aplicação de produtos

agrotóxicos.

N/A.

i) Sim.

A Organização apresentou seu plano documentado de

gerenciamento de produtos químicos e resíduos. Esse

plano é composto por diversos documentos, sendo que o

principal apresentado durante a auditoria foi um relatório

atualizado em janeiro de 2014 com dados de

monitoramento e resumo das operações de 2013, com a

atualização do Plano de Gerenciamento de Resíduos

Sólidos – PGRS, denominado “Destinação de Resíduos

Sólidos Industriais da Veracel S.A.”, o qual apresenta as

empresas responsáveis pela operação da central de

tratamento de resíduos da Veracel e os seguintes

monitoramentos: resíduos gerados, ensaios de

classificação de resíduos, produtos comercializados e

descartados, produtos oriundos da reciclagem, sistema de

coleta e tratamento de águas pluviais contaminadas e

líquidos percolados, além das águas subterrâneas

tratadas.

O plano apresentado inclui procedimentos para a

identificação, classificação, transporte, destinação e/ou

disposição final, e seu principal procedimento é o PG-

PGA-006 – Gestão de Resíduos Sólidos – Revisão 00 de

03/11/2016.

A Organização apresentou sua planilha principal para o

controle dos resíduos, denominada “Planilha de Aspectos

Ambientais e Impactos Associados a Central de Resíduos

Não Industriais”, a qual mantém um registro atualizado da

disposição final dos resíduos perigosos, conforme

legislação aplicável.

O empreendimento possui uma listagem dos resíduos

gerados e das destinações temporárias e finais mais

adequadas. Existem locais específicos para tratamento ou

destinação final de resíduos. Após o acondicionamento

dos resíduos em caçambas e/ou coletores de coleta, estes

são encaminhados para diferentes locais de tratamento,

N/A.

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IMA_OAF_79_00 Página 85 de 91

como: central de tratamento de resíduos industriais,

central de resíduos não-industriais, central de sucatas,

aterro de resíduos não-perigosos e central de resíduos do

núcleo florestal. As empresas receptoras dos resíduos

líquidos e sólidos para destinação final são devidamente

licenciadas para recebimento do material (Licença

ambiental, no 063/11, 17/08/11, ARISBA; NF-000027831 –

14/03/13).

As emergências ambientais, em casos de acidentes em

instalações de estocagem de produtos químicos, durante o

transporte, em vazamentos de combustível durante o

abastecimento de máquinas e/ou em vazamentos de

produtos químicos em curso d’água ou solo durante o

processo de trabalho são previstos em procedimento

implantado pelo empreendimento (Programa de Controle

de Emergências Florestais - PR-SEG-005 - Revisão 00 de

03/11/2016).

O empreendimento apresentou procedimentos para

utilização e manuseio de produtos químicos e defensivos

agrícolas e disposição final de embalagens. Os

procedimentos que tratam destas atividades são:

“Transporte de Defensivos Agrícolas - PO-03-SIL-005” e

“Manuseio, Armazenagem de Insumos e Descarte de

Resíduos - IT-07-RES-006”.

j) Sim.

A organização apresentou um documento denominado

“Avaliação de qualidade da adubação – outubro de 2014”,

contendo uma avaliação de utilização por fertilizante e por

tipo de aplicação que compara o recomendado e o

realizado. Também há a avaliação por prestador de

serviços na atividade de adubação, onde são apontados

os monitoramentos e desvios encontrados.

N/A.

4.4 Sim. Critério atendido. N/A.

a) Sim.

Durante auditorias em campo e demais instalações do

empreendimento, verificou-se a presença de um sistema

implantado de coleta seletiva de resíduos. A Organização

também apresentou seu plano documentado de

gerenciamento de produtos químicos e resíduos. O plano

apresentado inclui procedimentos para a identificação,

classificação, transporte, destinação e/ou disposição final,

e seu principal procedimento é o PG-PGA-006 – Gestão

de Resíduos Sólidos – Revisão 00 de 03/11/2016.

N/A.

b) Sim.

A Organização apresentou sua planilha principal para o

controle dos resíduos, denominada “Planilha de Aspectos

Ambientais e Impactos Associados a Central de Resíduos

Não Industriais”, a qual mantém um registro atualizado da

N/A.

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IMA_OAF_79_00 Página 86 de 91

disposição final dos resíduos perigosos, conforme

legislação aplicável.

O empreendimento possui uma listagem dos resíduos

gerados e das destinações temporárias e finais mais

adequadas. Existem locais específicos para tratamento ou

destinação final de resíduos. Após o acondicionamento

dos resíduos em caçambas e/ou coletores de coleta, estes

são encaminhados para diferentes locais de tratamento,

como: central de tratamento de resíduos industriais,

central de resíduos não-industriais, central de sucatas,

aterro de resíduos não-perigosos e central de resíduos do

núcleo florestal. As empresas receptoras dos resíduos

líquidos e sólidos para destinação final são devidamente

licenciadas para recebimento do material (Licença

ambiental, no 063/11, 17/08/11, ARISBA; NF-000027831 –

14/03/13).

c) Sim.

O plano documentado de gerenciamento de produtos

químicos e resíduos do empreendimento inclui o sistema

de coleta e tratamento de águas pluviais contaminadas e

líquidos percolados, além das águas subterrâneas

tratadas. Não são lançados em corpos d’água os efluentes

de viveiro, que são concentrados em uma lagoa de coleta

e reaproveitados em operações de irrigação no seu

entorno.

N/A.

d) Sim.

As emergências ambientais, em casos de acidentes em

instalações de estocagem de produtos químicos, durante o

transporte, em vazamentos de combustível durante o

abastecimento de máquinas e/ou em vazamentos de

produtos químicos em curso d’água ou solo durante o

processo de trabalho são previstos em procedimento

implantado pelo empreendimento (Programa de Controle

de Emergências Florestais - PR-SEG-005 - Revisão 00 de

03/11/2014).

N/A.

e) Sim.

Para o monitoramento e controle de emissões gasosas de

veículos e equipamentos a organização possui um

procedimento denominado ”PG-PGA-007 – Monitoramento

de Fumaça Preta”. Esse monitoramento é realizado a cada

seis meses e é realizado com o auxílio do cartão da escala

reduzida de Ringelmann, onde há a comparação da cor da

fumaça do equipamento com a escala apresentada. Acima

do padrão número 2 do índice de fumaça, o equipamento

é considerado não regulado e deverá ser encaminhado

para sua devida regularização. No campo foi evidenciado

que os equipamentos e veículos utilizados pela

organização podem ser considerados novos, com

sistemas e tecnologias voltadas para a diminuição da

N/A.

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emissão de gases.

Princípio 5: Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em que se insere a

atividade florestal

5.1 Sim. Critério atendido. N/A.

a) Sim.

No “Inventário Social”, ferramenta de caraterização do

perfil socioeconômico das comunidades locais, o

empreendimento identifica a existência de equipamentos

públicos e privados existentes em cada localidade. Além

disso. O “Baseline” mantém informações sobre os dez

municípios em que o empreendimento está presente. O

EMF possui informações a respeito dos municipais, das

comunidades locais e das populações tradicionais. As

informações de localização geográfica dessas

comunidades estão plotadas em mapas

georreferenciados.

N/A.

b) Sim.

O empreendimento mantém registros de tipos de impactos

negativos previstos para as operações florestais e as

respectivas medidas preventivas, mitigadoras ou de

minimização. Na atividade de pré-colheita é realizada uma

reunião em que o empreendimento informa a data de

início das operações, a relação de impactos previstos e a

rota de transporte de madeira. Em diálogo com o

empreendimento, a comunidade auxilia no levantamento

de outros potenciais impactos, ou na solicitação de

alteração da rota de transporte – que é realizado quando

possível. As medidas mitigadoras são estabelecidas pelo

empreendimento e validadas com a comunidade

impactada. Após o encerramento das operações a

empresa retorna às comunidades para avaliar as medidas

de mitigação adotadas. Foi verificado junto às

comunidades amostradas, durante a auditoria, o grau de

efetividade desses mecanismos de informação sobre inicio

das operações e mitigação de impactos.

N/A.

c) Sim.

O empreendimento possuiu um conjunto de projetos

sociais voltados para geração de renda, fomento de

projetos econômicos já em andamento nas comunidades

ou complementação de renda (Projeto Roça do Povo,

Projeto Apicultura, Pacto para o desenvolvimento da Costa

do Descobrimento, entre outros). Uma das comunidades

visitadas, durante a auditoria, estava entre as associações

de produtores rurais contemplados no ano de 2014 para

receber recursos do empreendimento para a criação de

uma unidade de produção agrícola de produtos de

mandioca.

N/A.

d) Sim. O EMF possui localização de áreas de especial valor para N/A.

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as comunidades tradicionais, indígenas e locais. Essas

informações estão identificadas em mapas da empresa.

Além disso, a empresa possui perfil socioeconômico e

cultural das comunidades tradicionais. As áreas de

especial valor são registradas na base de dados do

empreendimento e anexadas ao plano operacional de

colheita com o objetivo de proteção durante as operações.

Em entrevistas junto a comunidades foi levantado que o

empreendimento além de proteger as áreas consideradas

de importância à comunidade, evitando a realização de

operações nas proximidades, realiza a sua manutenção e

conservação.

e) Sim. Não evidenciado o uso de conhecimentos tradicionais no

manejo florestal executado pelo empreendimento. N/A.

f) Sim.

A maior parte dos prestadores de serviços do EMF está

localizada no município sede do empreendimento –

Eunápolis. Os trabalhadores são contratados na região.

Além disso, o empreendimento dá preferencia no

estabelecimento de parcerias com associações e ONGs

locais para realização de treinamentos e formação de

pessoal.

N/A.

g) Sim.

Alguns programas sociais implementados pela

organização têm como objetivo incentivar

empreendimentos locais. É o caso dos recursos que são

movimentados no Programa Vida Melhor que visam

potencializar ações no setor rural por meio da criação de

unidades de produção. O projeto já beneficiou seis

associações de produtores rurais da região e viabiliza: a

aquisição de veículos, equipamentos e materiais para as

associações; a capacitação de seus membros; e a

assistência técnica e doação de mudas. Além disso, cabe

ressaltar que o EMF dá preferencia à contratação de

prestadores de serviços com sede na região. Entre os

prestadores de serviço destacam-se as associações e/ou

ONGs locais que auxiliam o EMF nas atividades de

formação dos “Agentes Sociais”.

N/A.

h) Sim.

Além do programa de saúde ocupacional voltados aos

funcionários, a empresa implementa ações por meio do

Programa de Qualidade de Vida com objetivos de:

acompanhar problemas de saúde cardiovasculares de

seus funcionários (aferição de pressão, exames clínicos

adicionais para diagnosticar diabetes e colesterol e outras

doenças); e recomendação e estímulos às mulheres para

realizarem exames de rotina (investigação de câncer de

mama e do útero). Há o incentivo à prática desportiva, por

N/A.

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meio da realização de ginástica laboral, duas vezes ao dia

nos setores administrativo e uma vez ao dia nas áreas de

manejo (início da jornada de trabalho). São realizadas

campanhas de vacinação (antigripal, tétano, febre amarela

e rubéola).

i) Sim.

O EMF possui um programa de Educação Ambiental que é

voltado para comunidade no geral e para os trabalhadores

da empresa. O programa prevê as seguintes atividades:

Educação Ambiental para as Comunidades; Educação

Ambiental para os Colaboradores; Visitas a Reserva

Particular do Patrimônio Natural Estação Veracel (RPPN);

Projetos Pedagógicos de Educação Ambiental nas

Escolas dos Municípios; e Exposição de Arte e Educação.

N/A.

j) Sim.

O programa de Educação Ambiental acima referido tem

uma das suas atividades voltada para os trabalhadores do

empreendimento.

N/A.

5.2 Sim. Critério atendido. N/A.

a) Sim.

A Organização disponibiliza o Resumo do Plano de

Manejo em seu website (www.veracel.com.br). O

endereço do website é encaminhado por correio eletrônico

para as partes interessadas, juntamente com a versão

eletrônica do Resumo Público.

O link do Resumo Público na internet é também divulgado

em rádios (os podcasts deste tipo de divulgação estão

disponíveis no website da Organização).

Os Resumos também são encaminhados via correios.

Cópias dos Avisos de Recebimento (AR) foram

demonstradas à equipe de auditoria.

A Organização implementa a distribuição de cópias

impressas do Resumo por meio de “agentes

multiplicadores”. O Resumo Público do Plano de Manejo

também é distribuído durante o evento “Ação e

Cidadania”.

O empreendimento realiza reuniões com comunidades nas

quais além de comunicar e informar a respeito do início

das operações e/ou da avaliação pós colheita, também

informa sobre os procedimentos operacionais.

Anualmente o empreendimento divulga, ainda, seu

relatório de sustentabilidade na página eletrônica da

internet.

N/A.

b) Sim.

O empreendimento possui um conjunto de ferramentas de

comunicação distribuído entre canais ativos e passivos

(internet, telefone, comunicados impressos e publicações

periódicas, reuniões em comunidades, etc.) por meio dos

quais procura atingir o máximo de partes interessadas

N/A.

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direta e indiretamente impactadas pelo manejo.

c) Sim.

As reclamações de impactos negativos recebidas são

registradas na base de dados da empresa. O sistema de

recebimento e registro das demandas e reclamações inclui

os encaminhamentos e respostas dados aos solicitantes e

a situação atual de cada ação – encerrada, pendente ou

aberta.

N/A.

d) Sim.

As entrevistas com partes interessadas indicam uma

mudança positiva entre a forma como o empreendimento

dialogava com organizações sociais da região (sindicato e

movimentos sociais indígenas, movimentos de luta pela

terra, entre outros) e a atual forma, mais aberta, dialógica

e proativa. Tal postura tem possibilitado mudar o cenário

de conflitos, sobretudo em relação às disputas por terras

na região.

N/A.

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ANEXO IV – Análise Crítica para Decisão da Certificação

De acordo com as informações da equipe de auditoria, evidências apresentadas nesse relatório (cumprimento dos requisitos da ABNT 14789), condução da auditoria Fase 1 e Fase 2 (dimensionamento de equipe de auditores, tempo de auditoria e constatações), tratamento de reclamações, análise dos documentos do processo de certificação e parecer dos membros da Comissão de Certificação, recomenda-se pela concessão da certificação para o EMF. Nome do Aprovador: Leonardo Martin Sobral, Gerente de Certificação Florestal.