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CERTIFICAÇÃO FLORESTAL E OS SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO Luciana R. Antunes Coordenação técnica Programa Cooperativo em Certificação Florestal

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Page 1: CERTIFICAÇÃO FLORESTAL E OS SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO Luciana R. Antunes Coordenação técnica Programa Cooperativo em Certificação Florestal

CERTIFICAÇÃO FLORESTAL E OS SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃOLuciana R. Antunes

Coordenação técnicaPrograma Cooperativo em Certificação Florestal

Page 2: CERTIFICAÇÃO FLORESTAL E OS SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO Luciana R. Antunes Coordenação técnica Programa Cooperativo em Certificação Florestal

CERTIFICAÇÃO

É um mecanismo que tem por objetivo garantir a conformidade de um processo de produção ou de um produto a uma determinada especificação.

É um mecanismo que tem por objetivo garantir a conformidade de um processo de produção ou de um produto a uma determinada especificação.

Page 3: CERTIFICAÇÃO FLORESTAL E OS SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO Luciana R. Antunes Coordenação técnica Programa Cooperativo em Certificação Florestal

CERTIFICAÇÃO FLORESTAL

Deve garantir que a madeira utilizada em determinado produto é oriunda de um processo produtivo manejado de forma ambientalmente adequada, socialmente justa e economicamente viável, e no cumprimento de todas as leis vigentes.

Mecanismo não governamental e voluntário de controle da sociedade sobre a origem de produtos florestais - avaliação

independente dos aspectos sociais, econômicos e ambientais.

Mecanismo não governamental e voluntário de controle da sociedade sobre a origem de produtos florestais - avaliação

independente dos aspectos sociais, econômicos e ambientais.

FLORESTAS PLANTADAS

FLORESTAS NATIVAS

PRODUTOS NÃO-MADEIREIROS

Page 4: CERTIFICAÇÃO FLORESTAL E OS SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO Luciana R. Antunes Coordenação técnica Programa Cooperativo em Certificação Florestal

TIPOS DE CERTIFICAÇÃO FLORESTAL

CERTIFICAÇÃO DO MANEJO FLORESTAL CERTIFICAÇÃO DO MANEJO FLORESTAL

CERTIFICAÇÃO DE CADEIA DE CUSTÓDIA - PRODUTO

Page 5: CERTIFICAÇÃO FLORESTAL E OS SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO Luciana R. Antunes Coordenação técnica Programa Cooperativo em Certificação Florestal

Identificação das comunidades do entorno – dentro da UMF e afetadas pela UMF.

PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS

Reconhecer e defender os direitos tradicionais e legais das comunidades locais.

Proporcionar oportunidades razoáveis para trabalho, formação e serviços para as comunidades locais.

Implementar atividades adicionais por meio de engajamento das comunidades locais – contribuição para desenvolvimento social e econômico local.

Identificar, evitar e mitigar os impactos negativos sociais, ambientais e econômicos da atividade de manejo.

Resolver reivindicações e proporcionar compensação justa p/ as comunidades locais.

CERTIFICAÇÃO DE MANEJO FLORESTAL

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TIPOS DE CERTIFICAÇÃO FLORESTAL

CERTIFICAÇÃO DE CADEIA DE CUSTÓDIA - PRODUTO

AMBIENTALAMBIENTAL

SOCIALSOCIAL

ECONÔMICOECONÔMICO

RASTREABILIDADE

COC (Cadeia de Custódia)

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TIPOS DE CERTIFICAÇÃO FLORESTAL

CERTIFICAÇÃO DE CADEIA DE CUSTÓDIA - PRODUTO

Verificação da origem damatéria-prima:

Acompanhamento desderecebimento de madeira

certificada, até finalizaçãoda produção.

Auditoria atesta que amatéria-prima vem deflorestas certificadas

Resultado – Produto Certificado

Page 8: CERTIFICAÇÃO FLORESTAL E OS SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO Luciana R. Antunes Coordenação técnica Programa Cooperativo em Certificação Florestal

SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO FLORESTAL

Page 9: CERTIFICAÇÃO FLORESTAL E OS SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO Luciana R. Antunes Coordenação técnica Programa Cooperativo em Certificação Florestal

CERFLOR – Programa Brasileiro de Certificação Florestal Criado em 2002.

Está inserido no Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade – Inmetro.

COMO SE ELABORA UMA NORMA?

A sociedade manifesta a necessidade

Comissão de Estudo elabora o Projeto de Norma

Projeto de Norma é submetido a Consulta Pública

Norma é aprovada e colocada à disposição de sociedade

ABNT faz a gestão deste processo

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COMO FUNCIONA A CERTIFICAÇÃO DO MANEJO FLORESTAL NO CERFLOR

Empresa florestal atende à legislação nacional e acordos internacionais, trabalha com práticas economicamente viáveis, ambientalmente corretas e socialmente justas.

Florestas Certificadas

NBR 15.789 (nativas) ou NBR 14.789 (plantadas)

Page 11: CERTIFICAÇÃO FLORESTAL E OS SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO Luciana R. Antunes Coordenação técnica Programa Cooperativo em Certificação Florestal

PRINCÍPIOS DO CERFLOR

1. Cumprimento da Legislação.

2. Racionalidade no uso dos recursos florestais a curto,

médio e longo prazo, em busca de sua sustentabilidade.

3. Zelo pela diversidade biológica.

4. Respeito às águas, ao solo e ao ar.

5. Desenvolvimento ambiental, econômico e social das

regiões em que se insere a atividade florestal.

1. Cumprimento da Legislação.

2. Racionalidade no uso dos recursos florestais a curto,

médio e longo prazo, em busca de sua sustentabilidade.

3. Zelo pela diversidade biológica.

4. Respeito às águas, ao solo e ao ar.

5. Desenvolvimento ambiental, econômico e social das

regiões em que se insere a atividade florestal.

Page 12: CERTIFICAÇÃO FLORESTAL E OS SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO Luciana R. Antunes Coordenação técnica Programa Cooperativo em Certificação Florestal

PEFC = PROGRAMA PARA O RECONHECIMENTO DOS ESQUEMAS DE CERTIFICAÇÃO FLORESTAL

É um mecanismo voluntário, e tem seus critérios baseados nas resoluções da Conferência de Helsinki e Lisboa, em 1993 e 1998, sobre a Proteção das Florestas na Europa.

Objetivo Principal: reconhecer os sistemas de certificação de países.

O CERFLOR é reconhecido internacionalmente pelo PEFC desde 2005.

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Page 14: CERTIFICAÇÃO FLORESTAL E OS SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO Luciana R. Antunes Coordenação técnica Programa Cooperativo em Certificação Florestal

TOTAL ÁREA NO MUNDO: ≈ 244 milhões hectares

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CERTIFICAÇÃO FLORESTAL NO MUNDO

PEFC

Page 16: CERTIFICAÇÃO FLORESTAL E OS SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO Luciana R. Antunes Coordenação técnica Programa Cooperativo em Certificação Florestal

269.472ha

351.596ha

Área Plantada: 1.231.928,95 ha

Floresta Plantada: 14 empresas

Área Nativa: 65.078,37 ha

Floresta Nativa: 02 empresas

Área Total: 1.297.007,32 ha

90.497ha

98.939ha

99.730ha

Área por Estado

Março 2013

65.078,37 ha

31.416ha

*Fonte: Home Page do Inmetro www.inmetro.gov.br

30.136ha

253.206ha

7.420ha *

* Grupo de Pequenos Produtores

Page 17: CERTIFICAÇÃO FLORESTAL E OS SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO Luciana R. Antunes Coordenação técnica Programa Cooperativo em Certificação Florestal

O FSC

Forest Stewardship Council ou Conselho de Manejo Florestal.Surgiu em 1993 – resposta às preocupações sobre o desmatamento global e o destino das florestas mundiais.

Organização Internacional, presente em 81 países e em todos os continentes.

Possui padrões aceitos mundialmente.

Foi criado e é mantido por um fórum de representantes dos setores ambiental, econômico e social.

Forest Stewardship Council ou Conselho de Manejo Florestal.Surgiu em 1993 – resposta às preocupações sobre o desmatamento global e o destino das florestas mundiais.

Organização Internacional, presente em 81 países e em todos os continentes.

Possui padrões aceitos mundialmente.

Foi criado e é mantido por um fórum de representantes dos setores ambiental, econômico e social.

Page 18: CERTIFICAÇÃO FLORESTAL E OS SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO Luciana R. Antunes Coordenação técnica Programa Cooperativo em Certificação Florestal

CERTIFICAÇÃO FLORESTAL NO MUNDO

BR: 7,2 milhões ha certificados em manejo florestal5º no ranking total do FSC

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MANEJO AREA (hectares)

Florestas Nativas ≈ 3 milhões

Florestas Plantadas ≈ 4 milhões

Total Brasil 7.249.000

95 operações de manejo » nativas e plantações.

1.000 certificados de manejo e cadeia de custódia.

Brasil » 5º no ranking do FSC em total de áreas certificadas no sistema.

Fonte: FSC Brasil e FSC Internacional, Maio - 2013

CERTIFICAÇÃO FLORESTAL NO BRASIL

Page 20: CERTIFICAÇÃO FLORESTAL E OS SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO Luciana R. Antunes Coordenação técnica Programa Cooperativo em Certificação Florestal

FUNCIONAMENTO DO SISTEMA FSC Composição:

Membros do FSC: empresas, ONGs, movimentos indígenas, associações de classe e indivíduos de vários países. Atualmente são cerca de 800 membros.

Participação: Os membros são divididos em 3 câmaras. Ambiental, social e econômicas, divididas em norte e sul = 6 sub-câmaras.

Assembleia Geral: Instância máxima de decisão no FSC que reúne todos os membros e é realizada a cada três anos.

Conselho Diretor: Composto por 9 membros, 3 de cada câmara, eleitos a cada 3 anos.

Diretor Executivo: conta com o apoio de uma equipe multidisciplinar do FSC para as ações técnicas e do dia-a-dia.

Composição:

Membros do FSC: empresas, ONGs, movimentos indígenas, associações de classe e indivíduos de vários países. Atualmente são cerca de 800 membros.

Participação: Os membros são divididos em 3 câmaras. Ambiental, social e econômicas, divididas em norte e sul = 6 sub-câmaras.

Assembleia Geral: Instância máxima de decisão no FSC que reúne todos os membros e é realizada a cada três anos.

Conselho Diretor: Composto por 9 membros, 3 de cada câmara, eleitos a cada 3 anos.

Diretor Executivo: conta com o apoio de uma equipe multidisciplinar do FSC para as ações técnicas e do dia-a-dia.

Page 21: CERTIFICAÇÃO FLORESTAL E OS SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO Luciana R. Antunes Coordenação técnica Programa Cooperativo em Certificação Florestal

ESTRUTURA DO FSC INTERNACIONAL

Assembleia Geral

Conselho Diretor

Câmara Ambiental Câmara EconômicaCâmara Social

Câmara Ambiental Câmara EconômicaCâmara Social

N N N

S S S

Composição: Composição:

Page 22: CERTIFICAÇÃO FLORESTAL E OS SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO Luciana R. Antunes Coordenação técnica Programa Cooperativo em Certificação Florestal

ESTRUTURA DO FSC BRASIL

Assembleia Geral

Conselho Diretor

Câmara Ambiental Câmara EconômicaCâmara Social

Secretaria Executiva

ComunicaçãoCood. Técnica

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FUNCIONAMENTO DO SISTEMACREDENCIADOR

CERTIFICADORA

Credencia Monitora

Avalia

Credencia Monitora

Avalia

PADRÕES

Elabora Elabora

PRODUTOR

AvaliaAvalia

CONSUMIDOR

Atesta Atesta

Vende produtos com características atestadas Vende produtos com características atestadas

Page 24: CERTIFICAÇÃO FLORESTAL E OS SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO Luciana R. Antunes Coordenação técnica Programa Cooperativo em Certificação Florestal

PADRÕES

As normas compreendem princípios, critérios e indicadores que definem

parâmetros mínimos e limites, ou seja, definem como o manejo florestal

deve ser implantado. A diferenciação entre princípios, critérios e indicadores

é apresentada a seguir:

As normas compreendem princípios, critérios e indicadores que definem

parâmetros mínimos e limites, ou seja, definem como o manejo florestal

deve ser implantado. A diferenciação entre princípios, critérios e indicadores

é apresentada a seguir:

Princípio: uma regra ou elemento essencial do manejo florestal.

Critério: um meio de julgar, se um Princípio (de Manejo Florestal) foi ou não satisfeito.

Indicador: um indicativo de como um critério pode ser aceito ou refutado.

Page 25: CERTIFICAÇÃO FLORESTAL E OS SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO Luciana R. Antunes Coordenação técnica Programa Cooperativo em Certificação Florestal

PRINCÍPIOS DO FSC

1. Obediência às Leis e aos Princípios do FSC

2. Responsabilidades e Direitos de Posse e Uso da Terra

3. Direitos dos Povos Indígenas

4. Relações Comunitárias e Direitos dos Trabalhadores

5. Benefícios da Floresta

6. Impacto Ambiental

7. Plano de Manejo

8. Monitoramento e Avaliação

9. Manutenção de Florestas de Alto Valor de Conservação

10. Plantações

1. Obediência às Leis e aos Princípios do FSC

2. Responsabilidades e Direitos de Posse e Uso da Terra

3. Direitos dos Povos Indígenas

4. Relações Comunitárias e Direitos dos Trabalhadores

5. Benefícios da Floresta

6. Impacto Ambiental

7. Plano de Manejo

8. Monitoramento e Avaliação

9. Manutenção de Florestas de Alto Valor de Conservação

10. Plantações

Page 26: CERTIFICAÇÃO FLORESTAL E OS SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO Luciana R. Antunes Coordenação técnica Programa Cooperativo em Certificação Florestal

OBRIGADA

[email protected] [email protected]

EQUIPE PCCF