PLANO DE MANEJO FLORESTAL RESUMO PÚBLICO

2016

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ESTÂNCIA VELHA – RS

A Acacicultura no Estado do Rio Grande do Sul

A acácia negra (Acacia mearnsii De Wild) é originária da Austrália e foi introduzida no Brasil, no estado do Rio Grande do Sul, no ano de 1918 no Município de São Leopoldo por Alexandre Bleckmann. O primeiro plantio com fim comercial foi estabelecido dez anos depois no município de Estrela por Júlio Lohmann, com grande êxito, sendo que em 1930 foram importadas sementes da África do Sul, para implantação em grande escala (OLIVEIRA, 1960).

A acácia negra está adaptada às condições ambientais locais, em termos de características físicas e químicas do solo, demanda de água e limites micro-climáticos, sendo consagrada e largamente plantada em toda a região, apresentando grande potencial de crescimento e de integração em sistemas agrosilvipastoris.

A acácia negra é cultivada em grande parte por pequenos e médios produtores em sistema agrosilvipastoril. Na fase inicial, os produtores fazem plantio de milho, melancia, mandioca, feijão e outras culturas. Posteriormente, a partir do segundo ano a área pode ser aproveitada para o pastoreio. Esse sistema beneficia atualmente cerca de 40.000 famílias na região Sul do Brasil, onde existem cerca de 160 mil hectares plantados. Também é utilizada na recuperação de terras degradas, pois como outras plantas da família das leguminosas, possui capacidade de fixar no solo, nitrogênio retirado da atmosfera.

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Os Produtos da Floresta

- Casca da Acácia: extração do tanino utilizado para curtimento em couros, ácido tânico, ácido gálico para produtos químicos, insumos para tintas, composto para perfuração de poços de petróleo, inibidores de corrosão, defluculantes para produção de cerâmicas, matéria-prima para adesivos e resinas, floculantes para tratamento de água e efluentes e insumos para o setor socroalcooleiro.

- Madeira da Acácia: matéria-prima para celulose, papel, madeira aglomerada, carvão, energia e construção civil.

- Bagaço da Acácia: pode ser utilizada como combustível para caldeiras, fertilizantes e recobrimento de solo visando a recuperação de áreas degradadas.

- Cinza de caldeira: a queima da lenha e casca na caldeira da fábrica de Tanino da SETA produz um resíduo (cinza), que pode ser utilizado em plantios como forma de minimizar o impacto da exportação de nutrientes pela colheita, melhorando a ciclagem de nutrientes.

- Coivara: galhos restantes do processo de colheita florestal são transformados em biomassa para produção de energia limpa.

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A Certificação Florestal

A certificação florestal é o resultado de iniciativas mundiais para conservação e uso racional dos recursos florestais em todo o mundo. Para atestar as suas práticas de bom manejo florestal a SETA buscou o selo FSC para certificar suas plantações de acácia-negra.

O FSC, sigla em inglês para Forest Stewardship Council significa Conselho de Manejo Florestal e surgiu na década de 90, com o objetivo de difundir o bom manejo florestal conforme Princípios e Critérios que conciliam as salvaguardas ecológicas com os benefícios sociais e a viabilidade econômica, sendo aplicável ao mundo inteiro. O selo FSC é uma garantia da origem. Ele atesta que a madeira (ou outro insumo florestal) utilizada num produto é oriunda de uma floresta manejada de forma ecologicamente adequada, socialmente justa e economicamente viável. O selo serve para orientar o consumidor a optar por um produto que não degrada o meio ambiente e contribui para o desenvolvimento social e econômico.

Assegura a manutenção da floresta, bem como o emprego e a atividade lucrativa que a mesma proporciona. O selo também orienta o comprador atacadista ou varejista a escolher um produto diferenciado e com valor agregado, capaz de conquistar um público mais exigente e, assim, abrir novos mercados. Somente a madeira extraída da área certificada pode exibir o selo FSC.

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O Grupo Seta

O Grupo Seta é composto por diversas empresas afins que desenvolvem suas atividades baseadas na acácia-negra e produtos produzidos a partir dela. Abaixo estão relacionadas as empresas que fazem parte do Grupo:

Atende o segmento coureiro por meio da fabricação, fornecimento de produtos químicos e serviços para o mercado curtidor.

Realiza a implantação, manutenção e colheita de florestas em área de posse da empresa. Compra matéria prima florestal (casca e madeira de Acácia Negra), promovendo o fomento e buscando melhorar a qualidade e produtividade das florestas.

Produz especialidades químicas, à base de tanino, para indústrias que atendem os segmentos sucroalcooleiro, petroquímico e para o tratamento de águas e efluentes.

Produz woodchips (cavacos de madeira) para o mercado mundial de celulose.

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A Política

O Grupo Seta está comprometido com a qualidade como fator de sucesso e desenvolvimento de seu negócio, tendo como base a seguinte Política da Qualidade:

» Buscar a satisfação dos clientes, atendendo suas expectativas e necessidades;

» Melhorar continuamente os resultados da empresa, garantindo retorno aos acionistas, clientes, colaboradores e comunidade;

» Desenvolver as pessoas na busca do sucesso profissional;

» Promover a parceria com os fornecedores;

» Contribuir para o desenvolvimento da comunidade;

» Priorizar um ambiente seguro, garantindo e valorizando a integridade física das pessoas;

» Priorizar o respeito ao meio ambiente, através do comprometimento de cada colaborador.

» Realizar um manejo florestal sustentável de acordo com os princípios e critérios do FSC. Em anexo documento assinado pelos diretores do Grupo SETA de acordo com o FSC-POL-01-004 V2-0.

Objetivos do Manejo Florestal

» Buscar a sustentabilidade da produção florestal de madeira e casca de acácia negra, através de um manejo que considere indistintamente os aspectos sociais, ambientais e econômicos, atendendo aos Princípios e Critérios do FSC;

» Reduzir a utilização de produtos agrotóxicos, priorizando medidas preventivas e adoção de métodos não-químicos e de baixo impacto ambiental;

» Proteger, restaurar e conservar os remanescentes dos ecossistemas típicos nas áreas manejadas, priorizando sua interligação com corredores biológicos, respeitando as Áreas de Preservação Permanente e as características da paisagem;

» Gerar tecnologia na cultura da acácia negra com o compromisso de repassá-la a produtores envolvidos no processo;

» Fomentar e dar assistência técnica a produtores de acácia negra, com o objetivo de promover uma boa produção florestal.

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Unidades de Manejo Florestal

As áreas que compõem as UMFs - Unidades de Manejo Florestal somam uma área total de aproximadamente 4.000 ha distribuídos em diversos municípios do Rio Grande do Sul, mantendo Áreas de Preservação Permanente e de Conservação.

Em sua maioria, as áreas que compõem a UMF são contratadas pela empresa em modalidades de arrendamento ou parceria. Existem também algumas áreas próprias. Todas estão devidamente registradas conforme estabelece a legislação fundiária e documentadas junto a Gestão Florestal da Seta-EV.

Em todas as áreas contratadas de produtores rurais tem-se a preocupação de verificar a situação fundiária das terras disponibilizadas, buscando-se a resolução de eventuais pendências que possam ocorrer.

Todas as áreas onde estão as UMFs da Seta estão devidamente registradas, conforme estabelecido na legislação vigente.

Figura 1: Mapa do RS, com os municípios onde estão localizadas as unidades de manejo da Seta.

Os municípios onde estão as áreas mais representativa da Seta são: Butiá, Minas do Leão, São Jerônimo e Encruzilhada do Sul. A localização geográfica entre eles é muito próxima, possuindo condições socioeconômicas muito similares, pois a silvicultura é uma das principais atividades econômicas da região. A silvicultura gera empregos, criando uma cadeia de outros setores ligados indiretamente às florestas. Por outro lado, vem o comércio de insumos, equipamentos, instalando novas empresas, proporcionando uma cadeia de crescimento do setor.

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Todas as UMF são identificadas através de mapas, que identificam aspectos como: cursos d’água, talhões, estradas, áreas de conservação, etc., conforme modelo abaixo:

Figura 2: Mapa de uma UMF

Todos os mapas das demais UMFs encontram-se arquivados junto à Gestão Florestal, na empresa Seta e junto à frente de colheita.

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Atividades de Manejo Florestal

O Grupo Seta pratica um manejo voltado para produção de casca e de madeira em toras de pequeno diâmetro, sendo de responsabilidade do Engenheiro Florestal a gestão de todas as atividades.

Os plantios são feitos com mudas, adquiridas de viveiros, utilizando sementes selecionadas e colhidas em pomares próprios.

Durante o ciclo da floresta são realizadas atividades de manutenção, tais como: controle de pragas, adubação, desbaste, manutenção de estradas, entre outras.

A colheita é feita através do corte raso, com o aproveitamento total da madeira e casca em uma única intervenção. Utiliza sistema mecanizado de colheita e descasque, com equipe própria.

Paralelamente à colheita, ocorrem as atividades de retirada dos produtos da floresta, através do baldeio, carregamento e transporte até as unidades industriais de destino.

Abaixo estão relacionados os períodos propícios para cada atividade:

ATIVIDADES Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Combate a Formigas � � � � � � � � �

Preparo de Solo � � � � � � �

Plantio � � � � � � �

Replantio � � � � � � �

Adubação � � � � � � � �

Controle do Cascudo Serrador � � � � �

Manutenção de Estradas � � � � � � � � � � � �

Colheita Florestal � � � � � � � � � � � �

Baldeio, carregamento e transporte � � � � � � � � � � � �

Monitoramento Ambiental � � � � � � � � � � � �

Monitoramento e Controle da Lagarta Desfolhadora

� � � � � �

Figura 2: Atividades florestais desenvolvidas durante o ano

Figura x: Colheita mecanizada

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Taxa de Colheita Sustentada

Anualmente é realizado o Inventário Florestal, através de amostras instaladas em parcelas retangulares de 380 m².A amostragem se dá pelo método sistemático, onde através de uma avaliação preliminar da floresta é determinado o esquema de sistematização a ser executado. As variáveis dendrométricas consideradas e medidas são: diâmetro e altura comercial.

Tendo como base o Inventário Florestal, busca-se o volume disponível de matéria-prima nas florestas manejadas pelo Grupo Seta.

No cálculo da taxa de corte sustentada é considerado o volume existente no EMF, sendo demonstrada a estimativa de volume disponível em metros cúbicos para os próximos anos, conforme informação que segue, considerando-se que as áreas de plantio do ano corrente, prevendo-se a disponibilidade de florestas em 2016, ainda estão em processo de negociação:

GRAFICO SUSTENTABILIDADE FLORESTAL

ANOS 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023

VOLUME (m³) 100.900 98.000 90.0002 90.000 85.000 85.000 85.000 85.000

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Meio Ambiente

A principal causa de dano nas plantações é a ação de formigas cortadeiras, ainda na fase jovem do plantio. Outros agentes biológicos que têm potencial de dano são o “cascudo serrador” (Oncideres impluviata) e a “lagarta desfolhadora” (Adeloneivaia subangulata). O uso de agrotóxicos é a última alternativa de manejo aplicada no controle de pragas da Seta. Utiliza-se todos os cuidados necessários para seleção do produto, visando o atendimento da legislação vigente. Os colaboradores recebem treinamento e todos os EPIs necessários para aplicação. As embalagens vazias são destinadas a centrais de recolhimento com rigoroso critério de segurança.

Há também ocorrências esporádicas de geada e de escassez (seca) ou excesso (alagamento) de água no solo, provocando perdas isoladas e pouco significativas no total dos recursos manejados.

Em função das características das florestas plantadas com acácia-negra, não há registro de perdas significativas com incêndios.

A operação e o trânsito de máquinas na implantação e colheita das florestas têm potencial de provocar danos ao solo, com compactação e perdas por erosão, provocando alterações no comportamento e qualidade das águas, principalmente em declives acentuados e em períodos chuvosos.

Outra limitação ambiental importante são os declives e aclives acentuados nas UMF’s, tais situações podem necessitar cuidados, medidas especiais ou até mesmo inviabilizar a colheita ou plantio mecanizado, quando da presença de inclinação superior a 30° a mesma é classificada como limitação ambiental.

As florestas são manejadas de maneira a causar o menor impacto possível sobre o meio ambiente. Dentre estas práticas destacamos:

� Respeito às APP’s – Áreas de Preservação Permanente e Áreas de Conservação;

� Preparo mínimo de solo;

� Gerenciamento de resíduos;

� Coleta seletiva de lixo;

� Depósito controlado de combustíveis;

� Uso reduzido de agrotóxicos e destinação de embalagens;

� Proibição de caça e pesca; etc.

O manejo do Grupo contribui para a conservação da biodiversidade e seus valores associados: recursos hídricos, solos, paisagens, ecossistemas únicos e

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frágeis, mantendo as funções ecológicas e a integridade das florestas, e protegendo as espécies ameaçadas ou em perigo de extinção e seus habitats.

Através do Programa Interno de Monitoramento de Fauna busca-se, com o auxílio dos trabalhadores, a identificação e monitoramento das espécies da fauna existentes nas Unidades de Manejo.

Visando o acompanhamento e manutenção dos recursos naturais existentes em suas florestas de acácia negra, bem como a identificação e proteção de espécies raras ou em perigo de extinção, o Grupo realiza ações de monitoramento nas áreas, bem como estudos ambientais buscando a identificação destes recursos. Através de avaliações de impactos ambientais e sociais realizadas pela empresa, identificou-se os principais aspectos e impactos gerados pelas atividades florestais, definindo-se as medidas mitigadoras necessárias, conforme apresentado na tabela a seguir:

PROCESSOS PRINCIPAIS IMPACTOS MEDIDAS MITIGADORAS

Colheita e Descasque Compactação do Solo

Evitar movimentação desnecessárias das máquinas e

equipamentos;

Geração de emprego na comunidade Contratação local;

Abastecimento Contaminação dos recursos hídricos Seguir as instruções descritas nos documentos internos

(procedimentos e instrução de trabalho);

Manutenção de Máquinas e

Equipamentos Contaminação dos recursos hídricos

Utilizar bacia de contenção abaixo dos equipamentos que

estiverem em manutenção (evitar derramamento de óleos)

Manejo Florestal

Fixação Nitrogênio A acácia-negra, realiza a fixação de até 200 kg de

nitrogênio/hectare/ ano;

Derrubada ou dano à vegetação nativa

- Seguir orientações descritas no procedimento de Colheita;

- Não causar danos às árvores e plantas das áreas de

conservação durante manobras de

equipamentos e veículos;

- Não cortar árvores nativas para facilitar a manobra ou trânsito

de veículos. Poderão ser cortadas

apenas as árvores mortas ou tombadas pelo vento ou chuva,

quando obstruírem caminhos e oferecerem riscos;

- Não estacionar ou construir barracas, abrigos e outras

instalações, em áreas de conservação;

- Não jogar ou abandonar qualquer tipo de lixo nas áreas de

conservação;

Recuperação áreas degradadas PRAD's - Atualmente a empresa realiza a recuperação de mais

de 224 hectares;

Conservação de Remanescentes

Naturais

Laudo de Fauna, Monitoramentos PRAD's, Procedimento de

Colheita;

Diminuição da pressão sobre

vegetação nativa para demanda de

madeira

Fornecimento de madeira ao mercado saciando suas demandas

diminui a pressão sobre a madeira nativa como fornecedora de

madeira ao mercado;

Transporte de madeira

Poeira nas comunidades Velocidade nas comunidades de 50 km/h;

Maior fluxo de veículos aumentando

o risco de acidentes nas comunidades Velocidade de 50 km/h em locais de maior relevância (escolas,

bares, etc).

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AAVC – Áreas de Alto Valor de Conservação

A Seta possui um procedimento para identificação de AAVC – Áreas de Alto Valor de Conservação dentro de suas UMFs, através de avaliações quantitativas e qualitativas. Desta forma avaliam-se questões relacionadas aos seguintes atributos e parâmetros:

Atributo Parâmetros

AVC 1 - Área com Concentrações de diversidade biológica incluindo espécies endêmicas, raras, ameaçadas ou em perigo de extinção, significativas em nível global, regional ou nacional

- Áreas em zonas de amortecimento de Unidades de Conservação, a zona de amortecimento considerada é de um raio de 10 Km de qualquer Unidade de Conservação;

- Áreas entre Unidades de Conservação que possam criar corredores ecológicos entre as mesmas;

- Através de Listas Federais e Estadual; avaliar a presença de espécie ameaçada, rara ou endêmica de acordo com registros de avistamento de fauna na propriedade, entrevistas à lindeiros ou qualquer estudo já realizado na área.

AVC 2 - Ecossistemas e mosaicos de ecossistemas extensos em nível de paisagem, significativos em nível global, regional ou nacional, contendo populações viáveis da grande maioria das espécies de ocorrência natural em padrões naturais de distribuição e abundância

- Fragmentos interruptos com mais de 500 hectares com vegetação natural em estágio avançado sucessional.

AVC 3 - Ecossistemas, habitats ou refúgios de biodiversidade raros, ameaçados ou em perigo de extinção.

- Área de ocorrência pau-ferro e butiazais de Tapes e Complexo Camaquã, em estágio avançado de sucessão.

AVC 4 - Serviços ambientais básicos em situações críticas, incluindo proteção de mananciais e controle de erosão em solos vulneráveis e vertentes.

- Cálculo de densidade de nascentes de cada propriedade analisando em conjunto com a bacia hidrográfica que está inserida;

- Floresta que mitiga processo erosivo para não atingir a comunidade;

- Área natural que protege corpo d’água que irá abastecer comunidade que não tem outra fonte de abastecimento de água.

AVC 5 - Áreas e recursos fundamentais para atender necessidades básicas de comunidades locais, populações indígenas ou populações tradicionais (subsistência, alimentação, água, saúde etc.), identificadas em cooperação com estas comunidades ou populações.

- Presença de comunidades quilombolas, indígenas ou locais dentro da área de manejo ou dentro de um raio de 2 quilômetros;

- Evidencias de comunidades que dependam dos recursos florestais para sobrevivência na área de manejo ou dentro de um raio de 2 quilômetros.

AVC 6 - Áreas, recursos, habitats e paisagens de especial significado cultural, arqueológico ou histórico em nível global ou nacional, e/ou de importância cultural, ecológica, econômica ou religiosa crítica para a cultura tradicional de comunidades locais, populações indígenas ou populações tradicionais, identificadas em cooperação com estas.

- Utilização do banco de dados do IPHAN para identificar qualquer importância cultural dentro das áreas de manejo da empresa.

Conforme análise realizada, não foi identificada nenhuma AAVC nas UMFs do Grupo Seta.

AVC Parâmetro Definido

Análise Quantitativa

Análise Qualitativa AAVC

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O Social

O manejo da Seta é realizado em municípios onde a silvicultura surgiu como uma das opções promissoras para o crescimento econômico da região, em razão das condições de clima e solos favoráveis ao cultivo. Diversas empresas do ramos também atuam nas mesmas localidades e não há registro de caracterização de conflitos socioambientais.

As questões sociais são tratadas de maneira justa, respeitando os direitos dos colaboradores e comunidades locais.

Com o objetivo de identificar os impactos socioeconômicos nas áreas de atuação foram realizadas pesquisas com a comunidade e a percepção dos representantes locais é de que a empresa não causa impactos significativos.

Todos os envolvidos nas atividades florestais do Grupo Seta recebem o piso salarial da categoria, em conformidade com as convenções discutidas no sindicato e registrado na carteira profissional.

Com relação à capacitação, a qualificação profissional dos trabalhadores de campo é ampliada através de um programa que prevê treinamentos abordando temas como: resíduos, certificação FSC, saúde e segurança no trabalho, cuidados ambientais, procedimentos operacionais entre outros. Alguns treinamentos são abertos para a participação da comunidade.

Juntamente com os órgãos municipais das regiões de atuação, são desenvolvidas ações que visam a melhoria da comunidade e desenvolvimento da região de atuação, tais como doações, apoio em eventos da região, disponibilização de treinamentos, entre outras.

Em 2015 deu-se início ao projeto Compartilhar, no qual são ministradas aulas semanais de música para inclusão de portadores de deficiência no município de Estância Velha. O Projeto conta com a participação de 15 alunos, sendo que destes 6 são portadores de algum tipo de deficiência.

A Seta disponibiliza canais de comunicação com as comunidades interna e externa de modo a possibilitar o diálogo e negociação.

Figura x: Projeto Compartilhar – Aulas de Música

Figura x: Doações de cestas básicas

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Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional

A atividade florestal exige esforço físico e com riscos de acidentes (máquinas e árvores de grande porte, terrenos íngremes, ruídos, dentre outros). Por isso a atenção relacionada à segurança no trabalho é ampliada continuamente, com monitoramento constante do SESMT. As atividades de campo são sinalizadas alertando o perigo de transitar durante as atividades de colheita.

Zelar pela qualidade de vida dos colaboradores é um dos compromissos da empresa e para isso disponibiliza convênio médico extensivo aos familiares e promove ações para a melhoria da qualidade de vida e bem estar dos colaboradores.

São mantidos programas e atividades com o objetivo de conscientizar e treinar os colaboradores com relação aos aspectos de segurança, saúde e meio ambiente.

Empresas prestadoras de serviços devem seguir as normas de segurança e todas as orientações do SESMT nas unidades de manejo florestal.

Figura X: Treinamento Brigada Figura X: Treinamento e conscientização

EP

I´S

Calça Comprida

Camisa Fechada

Óculos de

Proteção Capacete

Botina de Segurança

Luvas de

Couro Perneira

Protetor Auricular

Figura X: Tabela disponível nos procedimentos internos, com os EPIs necessários para execução das atividades.

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Monitoramentos

O Grupo SETA implantou o Plano de Monitoramento de Indicadores visando aprimorar o acompanhamento das atividades e seus resultados, sendo analisados indicadores sociais, ambientais e econômicos, que reúnem as informações que norteiam a tomada de decisão de ações futuras.

INDICADORES MEDIDA 2015

INDICADORES ECONÔMICOS

IMA - Incremento Médio Anual m³ / Ha / Ano 17,71

IFC - Inventário Florestal Contínuo m³ / Ha 94,33

Produtividade da Colheita Ton / Hora 6,53

Produtividade da Casca Kg/ m³ 98

INDICADORES SOCIAIS

Absenteísmo Faltas / Ativos 2,7

Nº Acidentes de Trabalho Ocorrências 4

Horas Treinamento Por Colaborador Hora / Colaborador 0,5

Rotatividade* % 2,4

Nº Manifestações Espontâneas Ocorrências 0

Nº Ações Sociais Ocorrências 45

INDICADORES AMBIENTAIS

Infestação de Formiga Cortadeira Nº Formigueiros / Hectare 16,10

Infestação do Cascudo Serrador Nº Galhos / Hectare Plantado 1.5772

Para maiores informações disque Grupo SETA:

Estância Velha: (51) 3205-2233 / 3205-2237 / 3205-2263

Ou acesse: www.setaonline.com

Para manifestações da comunidade acesse o link: http://www.setaonline.com/pt/fale-conosco