resumo malthus, keynes, kalecki

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Resumo Lara Smith, Say, Ricardo e Mill analisam problemas de crescimento econômico apenas do lado da oferta. Lei de Say- a oferta gera sua própria procura. Quanto maior a oferta, maior será a dimensão do mercado. A importação de produtos estrangeiros favorece a venda de produtos nativos. Enquanto os custos de produção permitissem produzir com lucros, não haveria limites para o crescimento, porque sempre haveria uma demanda a ser satisfeita. Inovações tecnológicas, produção e livre importação de bens de consumo dos trabalhadores – reduziam o preço dos alimentos e continham a elevação dos salários, viabilizando a acumulação de capital e o crescimento do produto. Malthus, Keynes e Kalecki colocaram em duvida a validade da lei de say. Malthus Estabelece a teoria da população- existência de um problema demográfico no mundo, no qual a população cresce em progressão GEOMETRICA e os meios de subsistência em progressão ARITMETICA. O principal fator disso era constituído pela maior disponibilidade de alimento e também com os estímulos ao crescimento, como: possibilidade de importar alimentos mais baratos , a Lei dos pobres , os casamentos precoces e o aumento dos vícios , a prática do sexo antes do casamento , a promiscuidade e a prostituição . Também existem FREIOS do crescimento demográfico: a falta de alimentos , epidemias , guerras e insalubridade dos locais de trabalho e das cidades . Os freios evitam que a população aumente além dos meios de subsistência. A lei dos pobres era combatida por Malthus, inibia o freio falta de alimentos. No longo prazo era desfavorável para a população pois, estimulava o casamento precoce, reduzia a mobilidade de mão de obra, elevava os preços agrícolas, e desestimulava o trabalho. Abolição da Lei dos pobres.

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Resumo voltado para Economia

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Page 1: Resumo Malthus, Keynes, Kalecki

Resumo LaraSmith, Say, Ricardo e Mill analisam problemas de crescimento econômico apenas do lado da oferta.Lei de Say- a oferta gera sua própria procura.Quanto maior a oferta, maior será a dimensão do mercado. A importação de produtos estrangeiros favorece a venda de produtos nativos.Enquanto os custos de produção permitissem produzir com lucros, não haveria limites para o crescimento, porque sempre haveria uma demanda a ser satisfeita.Inovações tecnológicas, produção e livre importação de bens de consumo dos trabalhadores – reduziam o preço dos alimentos e continham a elevação dos salários, viabilizando a acumulação de capital e o crescimento do produto.Malthus, Keynes e Kalecki colocaram em duvida a validade da lei de say.

MalthusEstabelece a teoria da população- existência de um problema demográfico no mundo, no qual a população cresce em progressão GEOMETRICA e os meios de subsistência em progressão ARITMETICA. O principal fator disso era constituído pela maior disponibilidade de alimento e também com os estímulos ao crescimento, como: possibilidade de importar alimentos mais baratos, a Lei dos pobres, os casamentos precoces e o aumento dos vícios, a prática do sexo antes do casamento, a promiscuidade e a prostituição.

Também existem FREIOS do crescimento demográfico: a falta de alimentos, epidemias, guerras e insalubridade dos locais de trabalho e das cidades. Os freios evitam que a população aumente além dos meios de subsistência.

A lei dos pobres era combatida por Malthus, inibia o freio falta de alimentos. No longo prazo era desfavorável para a população pois, estimulava o casamento precoce, reduzia a mobilidade de mão de obra, elevava os preços agrícolas, e desestimulava o trabalho. Abolição da Lei dos pobres.

Do lado da produção: Rendimentos decrescentes da agricultura: mantendo-se em uma área fixa de terra, os acréscimos de fatores variáveis (trabalho e capital, como adubo e maquinas) gera acréscimos menos proporcionais do produto total.

O progresso tecnológico na agricultura expandiria os meios de subsistência e o fantasma da fome era afastado.

Malthus foi criticado pois, com o aumento demográfico, poderia ser um estimulo para a produção, ao elevar a oferta de mão de obra e o número de consumidores.

Demanda efetiva: Malthus sustentava que a redução gradual dos salários reais deprime tanto a demanda como a oferta.A demanda efetiva é composta por: consumo agregado, gastos com investimentos, gastos do governo e exportações menos importações. Corresponde a demanda de bens e serviços para os quais existe uma capacidade de pagamento, podendo ser igual ou inferior ao nível da

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demanda realmente desejada pela população, segundo suas necessidades.Quando o poder de compra da população se reduz, diminui a procura de bens e serviços e o nível da atividade econômica se contrai. Se a queda do poder de compra da população for sistemática, a acumulação de capital deverá declinar.

Critica de Malthus a Lei de Say: a humanidade não produzirá e consumira tudo que produzir e consumir. A acumulação não assegura a demanda. Os trabalhadores empregados por aqueles cujo o objetivo é poupar não criará uma demanda efetiva de tal forma a estimular o aumento continuo da produção. O abundancia ou escassez de produtos faz variar o preço de mercado. A demanda determina sempre pelo valor, e a oferta pela quantidade. A queda dos preços diminui a oferta e aumenta a demanda. No longo prazo, a oferta precisa reduzir o ritmo de seu crescimento. Os preços elevados estimula a acumulação e não a oferta de alimentos. A permanente redução do consumo para acumular, ultrapassava as necessidades do consumo, e acabaria perdendo parte de seu valor. Reduções no consumo do capitalista, ou dos trabalhadores, transformam-se em poupança e em gastos com investimentos. A acumulação de capital somente se sustenta se o consumo estiver em expansão rápida, o que eleva os preços e a taxa de retorno do capital.

Acumulação: Os preços caem ou aumenta em virtude da concorrência do lado da demanda. São os preços de mercado que determinam os lucros e a acumulação. Enquanto os preços de mercado, resultantes na interação entre oferta e demanda proporcionarem lucros positivos e significantes, a acumulação continuará.A redução gradual dos salários reais, em virtude do crescimento demográfico, deprime tanto a demanda como a produção. A propensão a investir da classe industrial e comercial urbana ficava desencorajada pelo baixo nível de consumo da população trabalhadora rural, devido tanto aos baixos salários, como aos hábitos de consumo extremamente simples.Se o mercado não se expandir, não haverá estimulo para inovações adicionais, com a demanda em expansão, a oferta responderá aos estímulos do mercado. A acumulação aumentará a riqueza do pais quando a demanda efetiva absorver a produção adicional, bem como meios adequados de distribuição, como portos, estradas, etc.É necessário que os consumidores tenham poder de compra, seja como trabalhadores, seja como produtores de algum bem vendido no mercado. A queda dos salários estimula a procura por trabalhadores, mas se a demanda diminui, a oferta não crescerá.

KeynesCentrou sua analise na abordagem macroeconômica sobre a renda e o emprego. Havia um encadeamento automático entre o aumento da produção e aumento do consumo. Verificando-se a Lei de Say dos mercados não haveria desequilíbrio entre oferta e demanda. O equilíbrio no sistema econômico seria, assim, instantâneo e regulado pelo individualismo competitivo e pelo mecanismo dos preços. Os recursos seriam realocados eficientemente com o auxilio da mão invisível, ocorrendo sempre equilíbrio de pleno emprego.

A critica de Keynes é a de que as pessoas não gastam a sua renda total em consumo e não investem o resto necessariamente, impedindo o caminho em direção ao pleno emprego.

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Estado no direcionamento da economia- reduzindo o desemprego, elevando a produção em direção ao nível de pleno emprego. Keynes explicou que a flexibilidade salarial não ocorre, no curto prazo, pela existência de contratos: os salários permanecem fixos porque, por lei, não podem ser reduzidos.Os salários tendem a ser rígidos para baixo, pela resistência dos trabalhadores e de seus sindicatos a efetuarem cortes nos salários nominais. A consequência é as empresas demitirem trabalhadores, pelas pressões de custos. Embora os preços possam ser mais flexíveis que os salários, o estancamento da demanda, em razão das demissões, age como um freio a expansão dos preços, evitando o pleno emprego.O salario real de equilibro não significa o pleno emprego. Keynes admitiu a possibilidade de existir a categoria do desemprego involuntário, ausente nos postulados clássicos.

Para Keynes, além do desemprego friccional (pessoas trocando de emprego e, momentaneamente desempregadas), há o desemprego voluntário (quando os trabalhadores não aceitam os salários vigentes) e o involuntário ( não conseguem emprego aos salários de mercado).

Os salários reais não caem o suficiente para restabelecer o pleno emprego, devido a dificuldades de demanda, os preços não sobem o bastante para compensar a elevação dos salários nominais. As próprias demissões agem como um freio a expansão da demanda e a elevação dos preços.

A existência de desemprego involuntário impede o funcionamento da lei de Say, uma vez que a produção cresce independentemente do poder de compra dos trabalhadores. O volume da economia, portanto, determina-se pela demanda efetiva: o ponto de equilíbrio deixa de ser único para comportar uma serie indefinida igualmente admissível.

Os investimentos desemprenham um papel essencial. Eles são função do crescimento demográfico, das inovações tecnológicas na produção e do incentivo a investir.O nível de emprego determina-se pela propensão marginal a consumir e pelo incentivo a investir.

No curto prazo, as expectativas acumuladas afetam o nível de emprego corrente e influenciam o grau de capacidade ociosa. No longo prazo, as expectativas produzem variações maiores no nível do emprego, via aumento da capacidade produtiva. Se as expectativas forem favoráveis, predominando o otimismo, novas fabricas serão construídas e o nível de emprego crescerá, aumentando a arrecadação publica e diminuindo, principio a pobreza. As expectativas de longo prazo envolvem incerteza e risco.

Dois tipos de riscos afetam o volume do investimento: O primeiro é o risco do empresário ou o risco do tomador de empréstimo e surge das duvidas que o mesmo tem quanto a probabilidade de conseguir, realmente, a retribuição que é relevante. Mas quando existe um sistema de conceder empréstimos e tomar emprestado, e com isso pretendo designar a concessão de créditos protegidos por certa margem de garantia real ou pessoal, aparece um segundo tipo de risco que podemos chamar de emprestador.

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Em períodos de depressão principalmente, o governo pode influenciar diretamente o nível do emprego, por meio da politica fiscal (gastos públicos, tributação, empréstimos) e da politica monetária (emissão ou controle da moeda, fixação da taxa de juro) e da politica cambial.O governo age também sobre as expectativas dos agentes econômicos, influenciando, pois, direta e indiretamente, o nível do investimento.

Cabe ao estado regular a economia procurando suavizar as flutuações econômicas.

KaleckiContribuiu para o entendimento do funcionamento de uma economia capitalista com seu aprofundamento do principio da demanda efetiva. O investimento, o consumo dos capitalista, os gastos do governo e as exportações constituem as variáveis fundamentais na determinação do nível de atividade econômica. Como o consumo dos capitalistas e, de certo modo, os gastos do governo e as exportações, dependem do nível do investimento anterior.O nível do investimento depende do montante dos recursos próprios das empresas do nível dos lucros e da variação do estoque de capital fixo