resumo livro o urbanismo

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  • 7/25/2019 Resumo Livro O Urbanismo

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    Capitulo 1: o desenho urbano no pode ser feito resolvendo apenas o problema na planta.

    Para se obter um bom desenho, deve-se trabalhar em suas trs dimenses, levando em

    considerao que as solues escolhidas necessitam se adaptar e serem oriundas das

    condies topogrficas. Introverso:urbanizao de um vale e extroverso:urbanizao de um

    morro. Cdigo florestal:consideram-se de preservao permanente, pelo s efeito desta lei,

    as florestas e demais formas de vegetao natural situados: ao longo dos rios ou de qualquer

    curso dgua desde o seu nvel mais alto em faixa marginal, ao redor das lagoas, lagos ou

    reservatrios de guas naturais ou artificiais, nas nascentes, ainda que intermitentes e nos

    chamados olhos dgua, qualquer que seja sua situao topogrfica. Lei de parcelamento do

    solo:os loteamentos devero atender, pelo menos ao longo das guas correntes e dormentes,

    e das faixas de domnio publico das rodovias, ferrovias e dutos, ser obrigatrio a reserva de

    uma faixa de 15 metros de cada lado.Reservas ecolgicas:florestas e demais formas de

    vegetao natural situados: ao longo dos rios ou de qualquer outro corpo dgua, em faixa

    marginal alm do leito maior sazonal; ao redor de lagoas, lagos ou reservatrios dgua

    naturais ou no. Declividade: altera as condies de ventilao do local, acelerando oudiminuindo os ventos da regio. O escoamento das guas pluviais fica alterado em funo de

    declividades diferentes. Curvas de nvel: uma abstrao geomtrica que une todos os pontos

    que possuem o mesmo nvel. Complvio: onde a curva de nvel se fecha e a gua se concentra.

    Displvios:onde as setas se afastam, a gua se separa e o terreno mais seco(melhores lotes).

    O traado de todos os complvios e displvios de um stio permite delimitar o conjunto de

    bacias e o compe, lgica e hidrolgica e facilitam o seu zoneamento.

    Capitulo 2: o traado urbano comea pela definio de avenidas, ruas e caminhos para

    pedestres, necessrios para tornar acessveis as diferentes partes do espao a serem

    organizadas. Quando se abandona o modelo da quadrcola ortogonal, pela quantidade demetros de vias e redes em geral por lote servido, tem-se um custo entre 20% a 50% maior do

    que com malhas ortogonais. As principais crticas ao sistema de malha aberta so: vias

    vulnerveis a interrupes no servio; aumento dos custos de transporte para unir os

    diferentes pontos resultantes de percursos maiores. Vias de transito rpido:traado de malha

    fechada, permite menores percursos; vias de transito eventual: traado de malha aberta,

    permite menores custos de implantao. Se quiser obter traado econmico importante usar

    o maior gro possvel para a malha principal e ruas de penetrao relativamente extensas,

    hierarquizadas, no importando muito, do ponto de vista econmico. Quarteiresso espaos

    urbanos rodeados de ruas, que apresentam problemas nas esquinas. Forma dos lotes:suas

    formas so definidas com trs princpios bsicos: a rea da parcela, a relao de seus lados e o

    paralelismo de seus lados opostos. Esto ligadas a topografia do terreno(determinam as

    formas das parcelas). Lotes de formas regulares: em terrenos planos, com declividade

    pequena e homognea, os lotes devem ser regulares. Ruas:sejam traadas acompanhando as

    curvas de nvel, evitando cortes e aterros.

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    Capitulo 3: quando uma comunidade tem grande quantidade de veculos, precisa de ruas com

    declividade suave, raios de curvaturas grandes, faixas de segurana claramente delimitadas e

    sinalizadas. Vias locais:principal finalidade dar acesso s propriedades particulares, ir

    desestimular todo o trfego de passagem pela falta de continuidade de seu traado. Vias

    coletoras: funo de coletar o trfego nas ruas locais e canaliza-los s vias arteriais. Vias

    arteriais: dever atender s viagens mais longas e aos maiores volumes de trfego, porque seu

    traado e pavimentao so mais caros. Curvatura das vias: a primeira limitao est na

    hierarquia da via: quanto mais importante, maior dever ser o raio; raio local: 5m; raio

    coletora ou arterial: 6m; raio entre coletora e local: 9m. Rua:funo: conter todos os servios

    de infra-estrutura.

    Capitulo 4: a largura mnima recomendvel para os passeios de 2,40m(2,70m acessibilidade).

    Vias ciclveis: alargamento de vias veiculares: trfego compartilhado de veculos motorizados

    e biciclos leves; ciclofaixa: faixa de trfego exclusiva para biciclos leves, separada das outras

    faixas de trfego por uma linha pintada no pavimento, usada em vias locais, sempre

    unidirecional, permitindo um nvel de segurana homogneo, largura 2m; ciclovia: faixa de

    trfego exclusiva para circulao de biciclos leves, separada das faixas de trfego motorizada

    por um canteiro; ciclovia independente: nela uma ciclovia inteiramente desvinculada do

    sistema virio existente. Recomenda-se um revestimento liso, anti-derrapante, sem buracos

    ou lombadas e sem desnveis transversais. As tentativas de recuperar a rua como espao

    multifuncional foram melhor sucedidas quando evitaram a segregao dos possveis usurios.

    Se deseja aumentar o espao de ciclistas e pedestres, no h outra soluo seno diminuir o

    espao destinado aos automveis, invertendo o processo que vem se desenvolvendo nas

    ultimas dcadas. As ruas desenhadas com esses critrios podem permitir espaos urbanos de

    alta qualidade de vida quando bem tratados.