resumo - funções essenciais à justiça
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Conteúdo esquematizado para concursos públicosTRANSCRIPT
RESUMO FUNES ESSENCIAIS JUSTIAOBJETIVOVINCULAOAUTONOMIAESTRUTURACHEFIA
MINISTRIO PBLICO- Defender o ordenamento jurdico (custos legis = fiscal da lei)- Defender o regime democrtico- Defender os interesses sociais e os individuais indisponveis No tem vinculao a nenhum Poder- Financeira- Oramentria- Funcional- Administrativa- MPU, dividido em: MPFederal, MPTrabalho, MPMilitar e MPDFT
- MPEstados- MPU (todos os ramos): PGR
- MPs estaduais: PG de Justia (no confundir com o PGE, que chefe da Procuradoria Estadual)
ADVOCACIA PRIVADADefender os particularesNo vinculada ao Poder PblicoTotal(OAB no realiza concurso pblico nem presta contas ao TCU entidade sui generis)OABConselho Federal da OAB
ADVOCACIA PBLICA- Defender judicialmente o Poder Pblico (atos dos 3 poderes)- Prestar consultoria jurdica (parecer/orientao) apenas para o Poder ExecutivoVinculada ao Poder Executivo(AGU tem status de ministrio)No possui- AGU (advogados da Unio + procuradores federais + procuradores da Fazenda Nacional)- Procuradorias dos estados- Procuradoria do DF- Procuradorias municipais* (*facultativas)- AGU: Procurador Geral da Unio- Estados: Procurador Geral Estadual (PGE)- DF: Procurador Geral do DF- Municpios: Procurador Geral municipal
DEFENSORIA PBLICADefender os necessitados (=hipossuficientes)OBS.: defender = prestar assistncia jurdica (mais amplo do que assistncia judiciria)No tem vinculao a nenhum poder (ver EC 80/2014)- Financeira- Oramentria- Funcional- Administrativa- DPU- DPEs- DPDF* (mantida pelo DF, no pela Unio)- Unio: defensor pblico geral federal- Estados: defensor pblico geral estadual- DF: defensor pblico geral do DF
PRINCPIOS INSTITUCIONAIS DO MPU1) Unidade: O MPU uma instituio una, que persegue os mesmos objetivos (defender a ordem jurdica, o regime democrtico e os direitos individuais indivisveis), sob direo do PGR. OBS.: Cada ramo do MPU tem seu chefe, mas o chefe geral o PGR (unidade orgnica). Tambm existe unidade de objetivos entre o MPU e os MPEs por exemplo, quando uma ao que iniciou na justia comum estadual chega ao STJ, que passa a atuar nele um membro do MPF
2) Indivisibilidade: O MP no se divide em seus membros. Cada membro representa a instituio por inteiro. Um membro pode substituir outro no curso do processo sem que haja nulidade (CESPE)
3) Independncia funcional: Na atividade-fim (funo tpica) no h hierarquia Cada membro atua de acordo com a lei e com a sua conscincia. Na substituio, o membro que assume o processo pode dar parecer contrrio ao antecessor Desse princpio decorre a regra do art 28 do CPP: quando termina um inqurito policial, ele encaminhado ao MP e o membro do MP tem 3 opes: oferece denncia, pede arquivamento ou pede novas diligncias
4) Princpio do Promotor Natural: um princpio que no tem consenso na doutrina. Corrente 1 no existe esse princpio pois contraria a indivisibilidade. a doutrina minoritria Corrente 2 existe o princpio Vertente radical (minoritria na doutrina): diz que o princpio se aplica da mesma forma do princpio do juiz natural Vertente moderada (majoritria na doutrina): o membro do MP no pode ser arbitrariamente retirado do processo (= respeitar a independncia funcional) e no pode haver designaes casusticas (= critrios objetivos/impessoais de distribuio de processos)
OBS.: O STF, at 2011, no aceitava o princpio do promotor natural. Hoje aceita, na vertente moderada. Reconhece como um princpio IMPLCITO na CF. Essa a tese adotada pelo CESPE.