resumo filosofia. positivismo, idealismo alemão e outros

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Capítulo 15 Pensamento do século XIX: É dada uma introdução sobre o capítulo. Século XIX; Expansão do capitalismo e os novos ideais: Fala sobre a revolução Francesa (liberdade, igualdade e fraternidade) que foi marco inicial da idade contemporânea, revolução essa que foi realizada por burgueses, que logo após obterem certo poder econômico, reivindicaram participação no poder politico e na construção de uma nova sociedade. Na economia temos o capitalismo se consolidando em diversos países da Europa ocidental e em outras partes do mundo, processo que esta diretamente ligado à revolução industrial. Progresso técnico e científico: É falado dos avanços decorrentes das revoluções industriais, tais como avião, telegrafo novas fontes de energia, as antigas oficinas de artesões sendo substituídas por fabricas. Tudo isso gerou um crescimento da confiança enorme na ciência e na razão humana. Desigualdades e desumanização: Com o crescimento do capitalismo, apareceu novas formas de exploração do trabalho humano. O que foi um grande problema, pois na revolução Francesa, havia sido trazido à tona não somente os interesses dos burgueses, como os dos trabalhadores urbanos e campesinato. Os ideias liberdade, igualdade e fraternidade deveriam atender a todos, porém não

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Resumo feito por Dário Dias, com embasamento no livro de Filosofia do Ensino Médio.Faça bom proveito ;D

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Page 1: Resumo Filosofia. Positivismo, Idealismo alemão e outros

Capítulo 15

Pensamento do século XIX:

É dada uma introdução sobre o capítulo.

Século XIX; Expansão do capitalismo e os novos ideais:

Fala sobre a revolução Francesa (liberdade, igualdade e fraternidade) que foi marco inicial da idade contemporânea, revolução essa que foi realizada por burgueses, que logo após obterem certo poder econômico, reivindicaram participação no poder politico e na construção de uma nova sociedade. Na economia temos o capitalismo se consolidando em diversos países da Europa ocidental e em outras partes do mundo, processo que esta diretamente ligado à revolução industrial.

Progresso técnico e científico:

É falado dos avanços decorrentes das revoluções industriais, tais como avião, telegrafo novas fontes de energia, as antigas oficinas de artesões sendo substituídas por fabricas. Tudo isso gerou um crescimento da confiança enorme na ciência e na razão humana.

Desigualdades e desumanização:

Com o crescimento do capitalismo, apareceu novas formas de exploração do trabalho humano. O que foi um grande problema, pois na revolução Francesa, havia sido trazido à tona não somente os interesses dos burgueses, como os dos trabalhadores urbanos e campesinato. Os ideias liberdade, igualdade e fraternidade deveriam atender a todos, porém não foi bem assim. Devido essas desigualdades houve diversos conflitos entre esses grupos sócias (proletariado e burguesia empresarial), esse contexto foi amplamente explorado pelos pensadores da época, surgindo várias correntes socialistas. Ao mesmo tempo o grande otimismo em relação à razão da idade moderna, começou a decair em muitos sentidos.

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Romantismo:

Surgiu como uma proposta para os dilemas humanos Foi um movimento cultural que envolveu a arte e a filosofia, surgiu na Europa e expandiu para outras regiões do mundo, assumindo características diferentes em cada sociedade.

O romantismo foi uma reação ao espirito racionalista que tinha pretextos de dominar o mundo e orientar a sociedade de acordo com a razão. O Romantismo conseguiu entender precocemente que a racionalização e mecanização da sociedade, acabaria com a expressão humana individual, tendo em vista que os sentimentos individuais seriam jogados a segundo plano. As principais características era a exaltação do individuo, da natureza e da pátria.

Romantismo nas artes:

Fala sobre alguns artistas e compositores importantes.

Romantismo na filosofia:

O Romantismo está implícito na filosofia, com algumas de suas características sendo reconhecidas em filósofos da contemporaneidade, como Jean-Jacques Rousseau, que é considerado um pensador pré-romântico, por suas características.

Outro exemplo é o idealismo alemão, que pregava o nacionalismo, amor à pátria, valorização do povo e do estado, mesmo o seu líder, Hegel, sendo contra o sentimento romântico.

AUGUSTO COMTE; A fundação do positivismo.

É dada uma introdução sobre Augusto, é retratado um pouco de sua biografia.

O que é positivismo:

Positivismo é a doutrina criada por Comte, que tem como pilares a extrema valorização do método cientifico das ciências positivas (baseada no empirismo) e na recusa das discussões metafísicas. O termo foi adotado pelo próprio Comte, no positivismo era praticado o culto da ciência e sacralização do método cientifico.

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O positivismo foi caracterizado por uma confiança nos benefícios da industrialização e o entusiasmo burguês pelas novas tecnologias trazidas pelas revoluções industriais.

Lei dos três estados:

Resume o pensamento de Comte sobre a evolução histórica e cultural da humanidade, essa "regra" consiste que cada um de nossos paradigmas e nossos principais conhecimentos passam sucessivamente por três estados históricos diferentes:

* Estado teológico ou fictício: representa o ponto inicial da inteligência humana, em quais os fenômenos do mundo são visto como produzidos por seres sobrenaturais. O ponto culminante desse estado deu-se quando o homem substituiu o politeísmo pelo monoteísmo

* Estado metafísico ou abstrato: Estagio em que a s influencias sobrenaturais do estágio anterior é substituída por ação de forças abstratas representantes dos seres do mundo.

*Estado científico ou positivo: Estágio definitivo da evolução racional, em que pelo uso combinado do raciocínio e da observação o homem passa a entender os fenômenos do mundo.

Objetivo e características:

O objetivo é encontrar leis gerais que regem a natureza e com bases nessas leis, o ser humano tornasse capaz de prever e interagir sobre a realidade. A ciência tornasse então um meio de controle da natureza pelo ser humano, essas transformações, visando sempre o progresso. O lema do positivismo era "Ver para prever", mas já que as transformações estavam ligadas ao progresso e esse é diretamente dependente da ordem, temos então um novo lema: Ordem e progresso. O lema atual da bandeira Brasileira.

*Realidade: pesquisa de fatos concretos, ignorando mistérios impenetráveis como às causas primeiras e ultimas dos seres.

*Utilidade: Conhecimentos a favor do aperfeiçoamento individual e coletivo do homem, desprezando especulações vazias e estéreis.

*Certeza: Obtenção de conhecimento capaz de estabelecer a harmonia lógica na

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mente do individuo, abandonando as dúvidas indefinidas e os intermináveis debates metafísicos.

*Precisão: Estabelecimento de conhecimentos opõe ao vago.

*Organização: Construir metodicamente, sistematizar o conhecimento humano.

*Relatividade: Aceitação de conhecimentos científicos relativos.

Reforma da sociedade:

Um dos temas centrais para Comte era a reforma da sociedade, ele próprio pretendeu ser o "Reformador universal, encarregado de instituir a ordem de uma maneira soberana". Essa reconstrução da sociedade se daria pela reformulação das ideias e das ações humanas.

A reforma segundo Comte deveria obedecer alguns passos, respectivamente: reorganização intelectual, moral e politica. Para ele a revolução francesa destruiu valores tradicionais, mas não foi capaz de colocar novos valores principalmente para a burguesia emergente, nisso residia a grande tarefa da filosofia positivista.

Sobre os conflitos entre trabalhadores e capitalista, Comte assumiu papel conservador, defendendo a divisão de classe e a legitimidade da exploração industrial, ele considerava indispensáveis os empreendedores capitalistas e o proletariado.

Nos últimos anos de sua vida, Comte, criou uma nova seita religiosa, denominada religião da humanidade onde a deusa lembrava o seu amor platônico e seus santos eram famosos pensadores. Elaborou também o catecismo positivista, destinado a difundir os princípios religiosos da nova seita além de deixar evidente o que havia fica oculto nos trabalhos anteriores.

IDEALISMO ALEMÃO; A busca de um sistema unificador do real:

Há uma introdução sobre o que é idealismo, logo após é falado sobre Kant, que é o pilar do idealismo alemão, movimento desenvolvido no início do século XIX.

Johan Gottlieb Fichte:

É considerado pioneiro desse movimento, tomou como base o "EU" de Kant e o transformou em principio criador de toda a realidade, levou o idealismo ao seu apogeu, segundo ele a realidade é produto do espirito humano, trazemos

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concepções lógicas do universo dentro de nós. Ele chegou a se referir sobre coisas da realidade do exterior do ser humano, como o não eu criado pelo eu, coisa complexa.

Friedrich Schelling:

A mesma ideia anterior é retomada e amadurecida por Friedrich, ele procura explicar como se da à existência das coisas a parti do eu, discordando de Fichte sobre o puro não eu. Para ele existe um único principio, uma inteligência superior que é manifestada em formas viseis em todos os níveis da natureza, até chegar ao mais alto, o ser humano ou o que chamamos de razão. Uma ideia mais próxima do senso comum, uma vez que se parece com a ideia de Deus.

Friedrich Hegel

Expoente máximo do idealismo alemão, sua obra costuma ser apontada como para o racionalismo, talvez nenhum pensador tenha conseguido elaborar como ele um sistema filosófico tão abrangente. Ele reconcilia a filosofia com a realidade buscando um maior número de respostas, segundo Herbertt Marcuse: “O sistema Hegeliano constitui a ultima grande expressão desse idealismo cultural, a última grande tentativa para fazer do pensamento o refugio da razão e da liberdade".

KARL MARX; O materialismo dialético e histórico.

Fala um pouco sobre a biografia de Marx, que é considerado um dos maiores, senão o maior pensador dos últimos tempos. Marx era de uma família judaica rica e culta, tentou ser professor universitário, mas por motivos políticos não conseguiu e retrata um pouco sobre a amizade entre Marx e Engels.

Crítica ao idealismo hegeliano:

Marx fez severas críticas à filosofia de Hegel, no qual Marx afirma que ele inverte as relações entre o que é determinante e o que é determinado. A filosofia idealista seria assim uma grande mistificação, que pretende entender o mundo real e concreto como uma manifestação de uma razão absoluta.

Marx procurou então compreender a história dos seres humanos em sociedade através das condições materiais em que eles vivem, o que Engels chamou posteriormente de materialismo histórico.

Sobre os principais pontos do materialismo de Marx sobre as concepções contrarias a Hegel, é destacado.

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Materialismo histórico:

Para Marx o homem não pode ser pensado de forma abstrata (como na filosofia de Hegel) e nem de forma isolada. Para ele não existe homem formado fora das relações sociais. Isso significa que a forma do individuo de pensar e agir está ligada as relações sociais. Essas relações, pelo seu lado, são determinadas pela forma de produção da vida material.

Esse é um ponto fundamental da filosofia de Marx, ele considera que “O modo de produção da vida material, condiciona o processo feral de vida social, política e espiritual”.

Capital e trabalho:

Compreende-se assim a importância que Marx deu ao trabalho, ele reconhece o trabalho como atividade fundamental do ser humano e analisa os motivos que o tornaram uma atividade massacrante e alienada no capitalismo. Esse exemplo é mais abordado em seu livro "O Capital" em que ele analisa o trabalho de duas formas, uma como sendo uma mercadoria como outra qualquer e o trabalho sendo a única mercadoria que reproduz valor.

Dialética marxista:

Marx também entende o desenvolvimento histórico-social como culpa das transformações dos meios de produção. Nessa analise ele se vale dos princípios da dialética, mas como ele mesmo afirma, a sua dialética não é só diferente da de Hegel como é também a sua antítese direta. Na concepção de Hegel a dialética é um instrumento de legitimação da realidade existente, no conceito de Marx, a dialética leva a possibilidade de negação dessa realidade. Ou seja, através dela é possível estudar a história em que cada etapa não é vista como um estágio definitivo, e sim como um estágio transitório que pode ser modificado pela ação humana. Ao contrário de Hegel, Marx não concebe que a história anda sozinha, guiada por uma razão ou espírito, mas sim pelos seres humanos, que a interferem, principalmente quando alteram os meios de produção.

Modos de produção:

É a maneira como se organiza a produção material em um determinado desenvolvimento social, é dependente das forças produtivas e da forma das relações de produção. Dos quais podemos ter exemplo em: O escravismo na antiguidade, O feudalismo na idade média e o capitalismo na idade moderna. A passagem de um modelo para outro se da quando o desenvolvimento das forças produtivas entra em contradição com as relações sociais de produção. Nesse momento surge a oportunidade de transformação desse modo de produção.

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Luta de classes:

De acordo com Marx, seria o dever da classe social intervir nessa oportunidade por meio de ações concretas, para que as transformações ocorram, por exemplo, na passagem do feudalismo para o capitalismo, com as revoluções burguesas. Marx sintetiza essa analisa em uma das mais brilhantes frases já elaboradas: “A luta de classes é o motor da história". De acordo com Marx, o capitalismo também criou uma classe revolucionária, que em virtude disso, deve ser organizar para no momento oportuno, fazer a revolução socialista, essa classe seria o proletariado.

Análise e entendimento:

1- Social: Surgimento do proletariado. Política: A revolução Francesa. Econômica: A Ascenção da burguesia e a revolução industrial

2- Para os iluministas, a concepção de Deus era como a razão suprema, já para o romantismo, Deus tem uma concepção mística e emocional, Deus fala a linguagem do coração.

As características gerais do romantismo são: Exaltação do individuo, da natureza, da pátria.

3- O positivismo foi um movimento que exaltava a razão e a ciência, era um estágio da razão, onde o místico foi deixado de lado e o que é concreto, exato, foi estudo e glorificado.

4- Pesquisa de leis gerais que regem os fenômenos da natureza é na elaboração de leis gerais que reside o grande ideal cientifico.

O positivismo procurava negar discursões metafísicas.

11- Ele se refere relação de que para Hegel a realidade material é determinante e a representações e conceitos são determinados.

Marx procurou compreende a história dos seres humanos com base na sociedade e condição material que eles vivem.

12-Porque na filosofia de Marx, o ser humano não pode ser pensado com um ser abstrato.

13- Capital e trabalho são conceitos, que se coincidem, Marx fala que a força de trabalho é a única mercadoria que reproduz o capital.

Lutas de classes e proletariado estão ligadas, uma vez que Marx disse que a

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história é movida pelas lutas entre as classes e que a classe revolucionária desse novo sistema (capitalismo) é o proletariado.

14- Pois o ser humano é formado através de suas relações com o meio, e dentro dessas relações o trabalho é a mais importante. O materialismo é histórico, pois vem ocorrendo desde tempos remotos.

Capítulo 16

Pensamento do século XX:

Uma era de incertezas:

O século anterior foi um período de certezas em áreas como filosofia, economia, artes, ciências, etc. No entanto, poucas dessas certezas ficaram intactas no século XX, por isso é denominado como era das incertezas.

Foi possível verificar isso logo na passagem de século, quando Freud fundou a psicanálise, colocando em dúvida a razão sobre a hegemonia nos assuntos humanos, quase paralelamente, Einstein formulou a teoria da relatividade e Heisenberg anunciou o principio da incerteza, lançando novos conceitos que mudariam a ciência. O incerto começava a tomar conta do mundo contemporâneo, a começar pela ciência.

Mundo de contrastes:

Podemos definir os acontecimentos do século XX como gigantescos, sem dúvida. Duas guerras mundiais, o nazismo, a revolução russa, a guerra fria. A tecnologia, que surgiu após a segunda guerra que derramou sangue em escala jamais vista, foi transformado em telescópios hiperpotentes, o homem conquistando o espaço, as engenharias em geral, tiveram avanços que antes eram possíveis somente no imaginário humano. A tecnologia de informação, hoje une milhões de pessoas pela internet entre outros aparatos como telefones celulares, tablets, etc. Em contrapartida, a mesma tecnologia trouxe também uma corrida armamentista, o medo da destruição atômica e a degradação do meio ambiente e pouco ajudaram para combater as desigualdades sociais no mundo. Estima-se que 80% da renda mundial encontram-se somente com 15% da população mundial; O que gera grandes problemas socioeconômicos.

Impressões antagônicas:

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Por todos os motivos apresentados no tópico anterior, às opiniões de intelectuais são dispares sobre o século XX, alguns veem ele como uma época inédita pela vastidão dos dramas do homem, massacres e guerras, outros reconhecem ele como um século que apesar de grandes massacres (estima-se que 10% da população mundial morreu, cerca de 187 milhões de pessoas), foi também um século onde de grandes progressos científicos e de importantes conquistas sociais, em que se pode da destaque a emancipação feminina.

Respostas filosóficas:

Devido a essas contradições, ocorreu no século XX, principalmente nos seus últimos 30 anos, uma mentalidade menos arrogante quanto aos benefícios infalíveis da ciência. Ficou concreto que destituída de valores étnicos e morais a ciência em vez de contribuir para o crescimento humano, pode contribuir para a destruição humana. Isso refletiu em novas correntes filosóficas, como o existencialismo e o pensamento pós-moderno. Assim, embora já estejamos nós no século XXI, o século XX ainda não pode ser fechado para balanço, permanece aberto para quem ousar a compreendê-lo.

EXISTENCIALISMO; A aventura e o drama da existência:

O termo existencialismo designa um conjunto de vertentes filosóficas, que embora sejam contrárias em alguns pontos, tem na existência humana o ponto de partida e o objeto fundamental das reflexões. É designado como filosofias da existência no plural. Existir implica nas relações do homem com ele mesmo, com a natureza, com outros homens, com relações determinadas (como leis da física) e indeterminadas, como o acaso. Sobre essas relações os filósofos existencialistas trabalharam vários estudos, cujo denominador comum é certa visão dramática da condição humana. O além de filósofo, escritor francês Albert Camus, resumiu bem esse drama quando disse que "A única questão filosófica seria o suicídio". Algumas concepções do existencialismo:

*Ser humano: É imperfeito e inacabado, que foi lançado ao mundo e vive sob-riscos e ameaças.

*Liberdade humana: É condicionada às circunstancias históricas da existência. O ser humano age no mundo superando ou não os obstáculos que se lhes apresentam.

*Vida humana: Não é um caminho seguro para a felicidade, pelo contrário, é marcada por situações de infelicidades, como dor, doença, fracassos, morte.

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Apesar do existencialismo nasce no século XX, ele sofre grande influencia de filósofos do período anterior, como Nietzsche, Kierkegaard, entre outros. Esses filósofos são considerados como pré-existencialistas. O livro diz que irá se focar Husserl, Heidegger e Sartre.

Edmund Husserl:

Há uma pequena biografia sobre ele. Husserl formulou um método conhecido como fenomelogia.

Método fenomenológico:

Nasceu na matemática, depois se desenvolveu na psicologia e na filosofia, acabou caindo nas preocupações humanistas dos filósofos existencialistas. É a "ciência dos fenômenos". O método se baseia na observação e descrição rigorosa do fenômeno. Em resumo, é a investigação das experiências conscientes.

ESCOLA DE FRANKFURT; A teoria crítica contra a opressão:

É o nome dado ao grupo de pesquisadores alemães do instituto de pesquisa social de Frankfurt, fundado na década de 20. Sua produção ficou conhecida como teoria crítica. Entre seus pensadores se destacam Theodor W. Adorno, Walter Benjamin, Herbert Marcuse, entre outros.

Apesar de grandes diferenças entre esses pensadores, a um denominador comum que é a preocupação de como estudar variados aspectos da vida social, de modo de compor uma teoria crítica da sociedade como um todo, para isso eles estudaram tanto campos como economia, historia, antropologia e psicologia. O ponto de partida de suas reflexões foi à teoria marxista e a teoria freudiana, há também outras influencias, como a de Max Weber. Esse grupo colocou seu foco na sociedade de massa, termo criado para designar a sociedade atual, na qual o avanço tecnológico é colocado a serviço do capitalismo, enfatizando o consumo e a diversão como forma de garantir o apaziguamento e a diluição dos problemas sociais.

Theodor W. Adorno e Max Horkheimer:

Na analise da sociedade de massa, que se desdobra em várias vertentes, um tema sempre presente é a critica da razão. De acordo com esses pensadores, a razão iluminista que visava emancipar o homem, acabou por levar uma dominação crescente das pessoas, em virtude do desenvolvimento tecnológico-industrial. O problema para Horkheimer estava justamente na razão dominadora e

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instrumental, que busca sempre o controle tanto do homem como da natureza. Em um texto deles, a dialética do esclarecimento, é criticado o iluminismo, que trouxe a tona de uma vez essa razão controladora e instrumental. Eles denunciam a morte da razão critica, sufocada pelo capitalismo. Denuncias semelhantes foram feitas no marxismo, a diferença é que eles não acreditam em uma mudança dessa realidade. Isso porque o proletariado não tinha uma consciência revolucionária, e se tiveram, ela foi absorvida pelo sistema capitalista, ou pela alienação produzida pela indústria cultural. Alias indústria cultural, é um termo utilizado pelos dois para definir a indústria de diversão e entretenimento de massas, através dela se obteria a homogeneização dos comportamentos.

A falta de esperança levou Adorno a se refugiar na teoria estética, por achar que a arte é o único reduto autentico da razão emancipatória e da critica a opressão social.

Walter Benjamin:

Difere de Adorno e Horkheimer por ser otimista quanto à indústria cultural, ele acreditava que com ela, a possibilidade da arte a parti de novas tecnologias de reprodução (discos, reprografia, etc.) se torne acessível a todos. Enquanto Adorno e Max, acham impossível que a cultura veiculada pelos meios de comunicação de massa não permitem o proletariado a assumir uma posição revolucionária. Benjamin acreditava que a arte dirigida às massas pode servir como instrumento de politização. Além disso, desenvolveu pensamentos que ele consegue fazer ligações marxistas com a tradição judaica, dando origem a um pensamento muito complexo, ainda que de grande beleza literária.

Herbert Marcuse:

Sua obra teve grandes influencias marxistas e freudianas, em Eros e civilização, retomou o tema em que Freud da necessidade de repressão dos instintos para manutenção e desenvolvimento da sociedade, em que diz que o homem deve se privar de seus instintos, como o combate do livre prazer em prol do trabalho, do adiamento do principio do prazer para atender ao principio da realidade. Marcuse da moral a essa ideia, mas discorda no ponto em que Freud diz que é impossível uma civilização não repressiva, para Marcuse, essas imposições repressivas são produtos de uma organização histórica-social especifica do que uma necessidade natural. O filosofo apontou uma solução para uma sociedade menos repressiva, surgida do próprio desenvolvimento tecnológico, em que o homem teria mais tempo livre, no entanto para isso ser possível o homem deve reorientar o rumo da trajetória histórica possibilitada por esse desenvolvimento. Nesse contexto o papel da filosofia seria anunciar essa possibilidade. Se isso não ocorrer, teremos o desenvolvimento tecnológico em favor da dominação e da homogeneização dos

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indivíduos, o que criaria o que Marcuse chamou de homem unidimensional, incapaz de criticar a opressão e construir alternativas futuras.

Jurgen Habermas:

Desse grupo, é o de maior influencia atualmente, discorda de Adorno e Horkheimer nos que se trata de conceitos centrais como razão, verdade e democracia.

Ultimo racionalista:

Jurgen, diz que essa é uma posição perigosa se tratando de filosofia, pois poderia conduzir a uma critica radical da modernidade o que levaria ao irracionalismo, em consequência da razão. Em um artigo seu, ele enfatiza esse ponto, onde ele faz criticas a tendência do irracionalismo, presente na chamada filosofia pós-moderna, segundo ela a racionalização ainda não esgotou o seu potencial. Por isso ele costuma ser chamado como "o ultimo grande racionalista". Jurgen discorda também do pessimismo de Adorno e Max, em que eles dizem que o capitalismo teria conseguido acabar com a consciência do proletariado, e assim se perpetua como sistema. Para ele existe falhas nessa afirmação e é sim possível retomar um projeto emancipatório, porém como novas bases. Ele rompe com o marxismo em seus pontos fundamentais, como a centralidade do trabalho e o proletariado como agente da transformação social.

Ação comunicativa:

Habermas propõem então o conceito da razão dialógica, que seria fruto do dialogo e argumentação entre partes interessadas. Essa razão surge da chamada ação comunicativa, do uso da linguagem para se conseguir um consenso, mas para isso é necessário uma ação social que fortalece as estruturas capazes de promover as condições de liberdade e de não constrangimento.

Verdade intersubjetiva:

O conceito de verdade também é modificado, Habermas propõem a verdade como um fruto da ação comunicativa, não como uma verdade subjetiva, mas como uma verdade intersubjetiva (entre sujeitos diversos), que surge do dialogo. No dialogo não pode haver contradição, tem que haver clareza de argumentação e falta de constrangimentos de ordem social. Razão e verdade passam assim a constituir valores absolutos consentidos. A teoria de Habermas incorpora a filosofia de linguagem, ele da uma ênfase dada por ele à razão comunicativa é uma maneira de tentar salvar a razão, que teria chegado a um beco sem saída. Então o mundo contemporâneo é ministrado pela razão instrumental, para Habermas cabe à razão comunicativa, enfim, o papel de resistir e reorientar essa razão instrumental.

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FILOSOFIA PÓS-MODERNA; O fim do projeto da modernidade:

São considerados pós-modernos um grupo de pensadores que tem como ponto comum a critica do projeto da modernidade. Esse grupo parte do pretexto dos dessas três sociais e ambientais, guerras, dominação de países desenvolvidos sobre os demais, miséria, etc. Essa corrente de pensadores identificou, assim como Adorno e Horkheimer, o fenômeno de assimilação das massas ao sistema, por intermédio da indústria cultural, que chega a todos os setores da vida social. Essa corrente cresceu com a degeneração das experiências socialistas e com a falência de certo modelo de socialismo que existia ao sistema capitalista, assim o mundo teria chegado a um estado sem qualquer perspectiva de transformação.

Debilitação das esperanças:

Os pós-modernistas não tem esperança mais que a razão tecno-cientifica favoreça a emancipação humana, resultado de muitas frustações históricas, restou somente à sensação que chegamos a um ponto que a economia global esta fora de nosso alcance e diante disso os grandes projetos emancipatórios perderam o sentido que um dia tiveram para orientar as iniciativas coletivas.

Visão fragmentária:

Sem uma perspectiva de uma revolução, os pós-modernistas passam analisar diversos fatores da vida social, principalmente aqueles maior racionalização para o controle de indivíduos, e passa a denunciar formas de opressão que acompanha a vida cotidiana. Isso é feito de forma fragmentada, abordando somente aspectos singulares, uma vez em que a filosofia pós-moderna abandonou a pretensão de totalidade do modernismo. Assim desenvolvem uma visão fragmentada da vida cotidiana, uma visão que capta as singularidades, as particularidades e as diversidades do real, com isso tem o mérito de respeitar a diferença do outro. Entre os pensadores pós-modernos mais importante temos Michel Foucault, Jacques Derrida, Jean Baudrillard.

Michel Foucault:

Ele apresenta uma nova organização do poder que teria surgido no século XVIII, onde o poder não se concentra apenas no setor político e suas formas de repressão, pois o mesmo está em todas as partes da vida social. Ele fragmentou o poder em micropoderes, assim ele analisou esse micropoder sem se deter no macropoder (Poder do estado), chegou a uma conclusão que "o poder está por toda parte, não porque engloba tudo" e sim "porque provém de todos os lugares", na nossa vida cotidiana, segundo o filosofo, nos esbarramos mais com detentores

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do micropoder do que com os dos macropoder, exemplo: seguranças, secretárias, etc. Seu objetivo era colocar a mostra as estruturas veladas do poder.

Genealogia do poder:

Assim como Nietzsche, ele desenvolveu uma genealogia, adotando como pontos de partida a noção dos valores, como: bem e mal, certo e errado, são consagrados historicamente em função dos interesses relativos ao poder dentro da sociedade, em outras palavras, os valores mudam de acordo com as circunstancias nas quais o poder se encontra. Na visão de Michel, esse poder não era de repressão ou censura, mas sim um poder criador.

Michel caracteriza a sociedade contemporânea como disciplinar, na qual a vigilância e controles constantes disciplinam as pessoas. Uma das formas dessa disciplina se da pelas praticas cientificas que procuram normatizar o comportamento dos indivíduos, exemplo o comportamento sexual, em que é normatizado por meio de convencimento racional. Assim assumindo a face do saber o poder atingi os indivíduos em seu corpo e em sua vida em geral.

Assim como o poder ocupa vários espaços, segundo o pensador, a resistência não caberia a um partido ou a uma classe revolucionária, mas seria necessária a ação de múltiplos pontos de resistência.

Jacques Derrida:

Critica o conceito de razão criado no ocidente, para ele toda a filosofia do ocidente partilha de um centro, alguma coisa que unifica suas teorias.

Deus, ser humano e verdade são exemplos de noções que se organiza o entendimento do mundo e a cada um apresenta uma antítese, o seu oposto: Deus-diabo; homem-mulher; verdade-mentira. Essas oposições (logos e mito) tiveram origem na Grécia e foi preservada pela filosofia ocidental.

Desconstrução:

Derrida propõem desconstruir esse dualismo, em sua interpretação o pensamento filosófico ocidental teria atribuído um valor tão grande a isso criando uma verdades absolutas. Derrida não só nega essas verdades como identifica nelas condições de construções culturais, é necessário, portanto, a desconstrução desses centro, especialmente a noção de razão e de sujeito, segundo o filósofo, isso poderia ser feito pela análise de linguagem que é uma estrutura essencial da cultura.

Jean Baudrillard:

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Ele dedicou seus estudos a sociedade de massa com seus aspectos na indústria cultural e o fenômeno do consumismo. Ele diz que a sociedade atual não pode ser mais entendida por classes sociais, uma vez que essas perderam sua identificação, disse também que no processo de massificação, ocorre uma neutralização, e os indivíduos acabam por cair na banal vida cotidiana sem interesses revolucionários. Segundo ele, esse é uma adesão que a principal culpada é a mídia, em que cria um mundo virtual, que substitui o próprio mundo real para os indivíduos. A sociedade contemporânea é a sociedade do espetáculo, da vida virtual veiculada pelos meios de comunicação.

Análise e entendimento:

1- O século XX é chamado de era das incertezas, pois várias certezas que tinham sido levantadas no século anterior estavam caindo ou sendo ameaçadas.

2- Pois a ciência, quando usada sem ética, pode servi muito bem ao mal da humanidade, como aconteceu em várias guerras.

8- “Em resumo Adorno e Horkheimer denunciam a morte da razão critica, asfixiada pelas relações de produção capitalista [...] desesperança em relação à possibilidade de transformação dessa realidade social”.

9- Benjamin tem uma esperança, que com o avanço da indústria cultural, a informa difundida poderá contribuir para a revolução.

10- Para ele, isso é uma construção social histórica, isso poderia ser mudado em uma nova sociedade em que esse paradigma não seja imposto.

11-Para ele, através ação comunicativa, é possível que apareça através da razão, verdades intersubjetivas, assim ajudando o aperfeiçoamento da democracia.

12-

a) É um grupo de intelectuais que se opõem ao modernismo

b) Visão fragmentada, sem esperanças de uma revolução.

13-Formas de micropoder, em que pode ser expressa em um segurança, secretária, etc. afinal o poder provém de todos os lugares, segundo ele.

14-Descontruir um conceito, no caso o conceito do dualismo, em que sempre aparece o oposto na filosófica ocidental, exemplo: Bem e Mal. O objetivo é construir novas noções na filosofia ocidental.

Page 16: Resumo Filosofia. Positivismo, Idealismo alemão e outros

15- Porque as classes sociais perderam sua identificação como tal.

E.E.E.M MARIA ORTIZ

MATUTINO – TURMA 3MM1 - FILOSOFIA

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DÁRIO DIAS LIMA NETO

RESUMO DO LIVRO

E

ATIVIDADES

VITÓRIA

2012

DÁRIO DIAS LIMA NETO

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Resumo do Livro e Atividades

Trabalho desenvolvido durante a disciplina de Filosofia, como parte da avaliação referente ao 2º Trimestre.

Profesor: Victor Hugo

VITÓRIA

2012