resumo executivo da 49ª reunião ordinária da mnnp-sus
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A 49ª Reunião Ordinária da MNNP-SUS foi realizada em Brasília, em 23 e 24 de novembro de 2010.TRANSCRIPT
Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS
Resumo Executivo da 49ª Reunião Ordinária da
Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS – MNNP-SUS
Brasília/DF, 23 e 24/11/2010
Local: Ministério da Saúde- Auditório Emílio Ribas – Brasília
Membros presentes: Eliana Pontes de Mendonça (Degerts/MS), Maria Helena
Machado (Degerts/MS), Lídice Araújo (Degerts/MS), Rafael Agnello dos Santos
(CGRH/MS), Elizabete Vieira Matheus da Silva (CONASEMS), Caterine Perillo
(CONASS); Olympio Távora Derze Corrêa (CNS), Renato Almeida de Barros
(CNTSS), Maria Aparecida Amaral Godoi de Faria (CNTSS), Jânio Silva (CNTS),
Jacó Lampert (FENAM), Maria Maruza Carlesso (FENAFAR), Marco Antonio de
Pádua Borges (FASUBRA Sindical), Antonio Pereira Lima Sobrinho (CONDSEF),
Irene Rodrigues Santos (CONFETAM), Wellington Moreira Mello (FIO), Heitor Freitas
de Andrade (FENAPSI), Eliane de Lima Gerber (FENAS).
Ausências justificadas: Olympio e Elisabete Vieira justificaram a ausência no 2º dia da
reunião.
Ouvintes/Visitas: Mariléa Medeiros Ferreira (MENP-SUS do Mato Grosso do Sul),
Lívia Souza (Degerts/MS).
Relatoria: Regina Vianna Brizolara (Degerts/MS), Zaira Geribello de Arruda Botelho
(Degerts/MS) e Edna Magali de Oliveira (Degerts/MS).
Apoio administrativo: Jesulina Regis dos Santos (Degerts/MS).
PAUTA
1º dia:
� Reunião de Bancadas – debate do balanço e perspectivas da MNNP-SUS.
� 2º Encontro Nacional das Mesas
� Seminário Estadual do Mato Grosso do Sul
� Balanço das Mesas de Negociação Permanente no Brasil
� Hospitais universitários (adiada)
2º dia:
� Pacto de Gestão
� Balanço MNNP-SUS
� Balanço do DEGERTS/SGTES/MS (adiada)
� Proposta de calendário para a próxima reunião
1º dia.
Informes:
Wellington– Informou que Sr. Célio Boscardin, enfermeiro, ex-coordenador da Mesa
Estadual do Mato Grosso do Sul, faleceu decorrente do agravamento de uma
pneumonia, no dia 06 de novembro. A MNNP-SUS deve enviar uma manifestação de
solidariedade à Mesa Estadual e família.
Informou também que foi empossada a nova diretoria da FIO, com renovação de 50%
de seus membros.
Renato - Informou que a Mesa Estadual de MG completa 10 anos e haverá um ato
comemorativo, em 15 de dezembro.
Capila – Informou que a Condsef realizará nova eleição.
Marusa – Enfatizou que há tentativa de instalar a Mesa Estadual do Espírito Santo, mas
a proposta está paralisada, aguardando indicação dos membros do governo.
Jacó – Se despediu da MNNP-SUS e informou que Erivalder continuará como titular e
Jordão, do Recife, suplente. Jacó continuará na Comissão Intersetorial de Saúde do
Trabalhador – CIST, do Conselho Nacional de Saúde – CNS.
Maria Helena – Informou que participou de Seminário Nacional de Atenção Primária
em Saúde e sobre as Relações Público-Privado no SUS ao CNS. Elogiou a iniciativa de
Betim/MG que realizará a 1ª Mostra das Profissões do SUS Betim “O cuidado em saúde
e a contribuição das profissões” e agradeceu o convite para participar da cerimônia e
conferência de abertura. Cumprimentou Mato Grosso do Sul pela iniciativa de realizar o
1º Seminário de Mesas de Negociação Permanente de Mato Grosso do Sul.
Janio – Informou que Caetano apresenta bom estado de saúde e que virá a Brasília dia
30 de novembro. Relatou que Mesa Estadual de Santa Catarina não está funcionando.
Reiterou que a entidade está presente no Congresso Nacional toda terça e quarta feiras
em vigília pela jornada de 30 hs.
Eliane Gerber - Informou que os sindicatos de trabalhadores da saúde (não médicos)
do RS estão pressionando os gestores que concederam 40% de reajuste para os médicos
sem nenhuma negociação com as outras categorias. Acredita que o momento representa
uma boa oportunidade para instalar a Mesa Municipal de Porto Alegre; GHC também
pretende reativar a Mesa, outros municípios que sinalizam querer instalar Mesa são
Caxias do Sul e São Leopoldo.
Maria Godoi - Informou que a entidade recebeu convite para participar de uma
atividade no Paraguai, levando as experiências sindicais brasileiras. Apresentará, dentre
estas, a MNNP-SUS e a participação dos trabalhadores nesse fórum.
Heitor – Informou que, por deliberação do Conselho Municipal de Saúde, a Mesa
Municipal de Negociação Permanente do SUS será criada, em Aracajú/SE.
Pauta:
1. 2º Encontro Nacional das Mesas:
Eliana apontou as dificuldades em se realizar o Encontro na época prevista, uma vez
que já se iniciaram os movimentos de transição de gestores. Assim sendo, não seria
possível e nem justificável a realização de um evento dessa natureza. Fica, no entanto, o
compromisso em viabilizar o 2º Encontro assim que possível.
2. Seminário Estadual do Mato Grosso do Sul:
Wellington relatou que houve o 1º Seminário Estadual do Mato Grosso do Sul,
realizado em setembro de 2010; foi um evento importante, reunindo cinco mesas
municipais de negociação: Ponta-Porã, Campo Grande, Dourados, Naviraí, Corumbá e
da mesa estadual de Mato Grosso do Sul, totalizando 33 participantes. Apresentou as
propostas construídas nesse Encontro, dentre as quais se destacam: criar um grupo para
suporte de implantação de mesas municipais de Negociação e realizar anualmente um
Seminário entre as Mesas de Negociação de Mato Grosso do Sul (anexo 1). Apresentou,
também, uma proposta para realização do Curso de Negociadores na forma presencial:
seria aproveitado o material já elaborado e utilizado no Curso de Negociadores a
Distância, já realizado, e a clientela seriam os negociadores dos municípios do estado.
Os cursos seriam vinculados ao ProgeSUS e a instituições universitárias locais. Seria
dividido em 3 módulos, sendo que o primeiro teria início em março de 2011. A
instituição responsável por ministrar o curso seria a Escola de Saúde Pública/MS, com
utilização do alojamento para os participantes (anexo 2). O financiamento para
transporte e estadia dos alunos e professores correria por conta do DEGERTS/MS.
Wellington também convidou representantes da MNNP-SUS para comparecerem à
abertura do curso.
Maria Helena – elogiou a iniciativa, e colocou algumas questões que precisam ser
providenciadas para a realização desses cursos. Há necessidade de criar um FAC
(formulário de anteprojeto de cursos), documento necessário para a formalização de
cursos, verificar valores, titulações e uso do material disponível na Ensp. É necessário
adequar o material já existente e pensar em um formato semi-presencial – sem
utilização da plataforma EaD, mas com tarefas a serem feitas a distância.
Com relação ao Protocolo nº 004, sobre o Processo Educativo em Negociação, é
necessário colocar um adendo, com a nova proposta.
O curso no Mato Grosso do Sul seria um piloto, a ser multiplicado em outros estados.
Marusa e Heitor manifestaram-se em apoio à proposta. Heitor propôs que Aracajú sedie
a edição seguinte.
Acordou-se na Mesa sobre a possibilidade de contactar a CGRH/MS para possível
envolvimento dos Núcleos do MS.
Também se acordou pela importância do envolvimento de Conasems e CONASS para
apoiar e mobilizar os atores da negociação, fortalecendo o SiNNP-SUS.
3. Balanço das Mesas de Negociação Permanente no Brasil:
Regina (Degerts/MS) fez uma apresentação sobre as mesas estaduais e municipais de
negociação distribuídas pelo país. Relatou que, como resultado da articulação
permanente junto aos atores da gestão do trabalho nos estados e municípios, a MNNP-
SUS observou que existem 22 mesas estaduais e 25 municipais, distribuídas por todas
as regiões do país e que, durante o período entre agosto e novembro de 2010,
apresentavam as seguintes situações de funcionamento: 20 com funcionamento
periódico, 15 paralisadas, 7 em instalação e 5 sem informação. Foram enviados
formulários a todos os locais de mesas e houve o retorno de 17 formulários preenchidos.
Foi feita uma tabulação sobre as pautas tratadas nas mesas, a periodicidade de reuniões,
os acordos alcançados. Ao analisar as pautas discutidas nas mesas, verificou-se que os
temas mais discutidos foram: estatuto/regimento interno, organização das mesas,
Sistema Nacional de Negociação Permanente do SUS, vencimento/salário, benefícios,
processos educativos, gestão dos serviços de saúde, organização do trabalho, saúde do
trabalhador, desprecarização do trabalho, atividades sindicais, carreira, cessão de
trabalhadores, previdência e campanha eleitoral. Sendo assim, percebeu-se que há um
leque amplo a ser tratado nesses fóruns. Ao finalizar a apresentação, foram levantados
os desafios da MNNP-SUS e das próprias mesas em expandir a proposta de efetivação
da negociação do trabalho em saúde e do fortalecimento do SiNNP-SUS. (Anexo 3)
O trabalho foi bem recebido pelos membros da Mesa, que em seguida começaram a
enumerar as dificuldades e desafios para a implementação das mesas de negociação
distribuídas pelo Brasil.
Foi sugerido que o levantamento se aprofundasse em verificar mais detalhes sobre as
mesas: se existem mais mesas em determinadas regiões, se existem mais mesas
estaduais ou municipais.
Foram abordadas as dificuldades em se obter informações sobre o funcionamento, as
pautas, os documentos, que demonstrem o efetivo funcionamento das mesas. Essa
questão vem sendo discutida ao longo da existência da MNNP-SUS – como divulgar
suas próprias ações?
Foi lançada uma sugestão de que a coordenação da MNNP-SUS e equipe técnica
visitem os gestores localmente para oferecer assessoria no que for necessário, para
apoiar a dinâmica do processo negocial do SUS.
Maria Helena referiu que gostaria de assegurar recursos para pesquisas sobre os
sindicatos da área da saúde: quem são, quantos são, onde estão....Há dados importantes
de serem compilados.
Acordou-se para a necessidade de se fortalecer o SiNNP-SUS, articulando as mesas e
criando uma agenda nacional comum, com discussões nacionais sobre os temas.
Eliana expressou que, com a mudança de governo, mesmo sem conhecer qual será o
futuro das mesas, imagina que elas continuarão a se fortalecer pelo país.
2º dia.
Informes:
� Ato médico
Maria Helena informou que, após haver pactuação entre as diversas categorias
sobre o texto relativo ao ato médico no Senado Federal, aconteceram algumas
alterações na Câmara Legislativa. Tais alterações romperiam o acordo,
prejudicando a dinâmica acordada quanto às responsabilizações profissionais. O
Ministério da Saúde irá trabalhar no sentido de buscar consensos entre os atores.
� Urgência e Emergência
O relatório do Seminário Nacional de Urgência e Emergência deverá ser
reencaminhado aos membros da Mesa.
� Comitê de Promoção da Saúde do Trabalhador do SUS
Após o segundo encaminhamento da Minuta de Portaria sobre as Diretrizes da
Promoção da Saúde do Trabalhador do SUS à CONJUR, ainda não se chegou a
um acordo sobre o texto. No entanto, foi mencionado que a Minuta de Portaria
poderia ser encaminhada à consulta pública, para posterior avaliação do produto.
A bancada dos trabalhadores da MNNP-SUS irá avaliar sua posição a esse
respeito.
� ProgeSUS
Maria Helena informou que foram descentralizados os Cursos de Especialização
em Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, ficando a cargo dos estados
ministrá-los. Dos 26 estados que enviaram projetos, 19 iniciaram seus cursos
neste ano e os demais darão início no primeiro semestre de 2011. Esse projeto
qualificará a gestão do SUS.
Pacto de Gestão
Eliana apresentou André Bonifácio, Diretor do Departamento da Avaliação da Gestão
do SUS, para debater o Pacto de Gestão, explicar como ele se relaciona com a Gestão
do Trabalho, o que ele influencia na gestão do SUS e o que dificulta sua
implementação. O assunto é de interesse da MNNP- SUS, já que a negociação do
trabalho consta como compromisso dos municípios e estados no Pacto de Gestão
(anexo4).
André apresentou uma reflexão sobre o Pacto de Gestão. Disse que ele foi aprovado
pelo Conselho Nacional de Saúde e pactuado em 2006; é um processo de pactuação
novo, que alterou consideravelmente a relação entre gestores e mudou a tônica do olhar
sob as perspectivas das responsabilidades sanitárias e o fortalecimento do processo de
gestão.
Disse que a gestão do trabalho é um dos recortes do campo da gestão que tem sofrido
mudanças contínuas e que depende do processo de gestão instituído na esfera estadual
ou municipal. Além disso, é no momento atual, de transição dos governos federal e
estaduais, que devem ser propostos desenhos estratégicos para o futuro.
O Pacto buscou simplificar o processo de gestão, e, ao mesmo tempo, definir
compromissos expressos entre os seus signatários. Exemplificou as dificuldades dos
gestores, informando que, após levantamento das portarias editadas entre os anos de
1994 a 2004, verificou-se que foram criadas nada menos do que 8.900 portarias. Além
disso, algumas elas tratavam de assuntos repetidos, contraditórios, que confundiam os
gestores e a gestão do SUS.
Apresentou dados sobre a adesão dos municípios ao pacto até o presente momento: dos
5.563 municípios, 3.789 aderiram. Todos os estados aderiram.
Tem havido uma grande mobilização de todo o Ministério da Saúde e um trabalho de
apoio da SEGEP (Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa) para apoio e
monitoramento dos gestores, para o atendimento das responsabilidades assumidas.
Apresentou gráficos com situações anteriores e atuais a respeito dos avanços, discutindo
também as dificuldades que vêm sendo enfrentadas.
Informou que existe uma Nota Técnica da última avaliação do Pacto na CIT (Comissão
Intergestores Tripartite), que pode ser de interesse da Mesa.
Eliana agradeceu André pela apresentação. Referiu que, mesmo com a inserção nos
termos de compromisso firmados em relação à negociação do trabalho no SUS, ainda há
dificuldade em se implantar o processo de negociação massivamente. Esse processo
deve ser incentivado e apoiado, sempre que possível. André foi convidado a participar
de novas reuniões para o aprofundamento e atualização dos dados informados.
4. Balanço das atividades da MNNP- SUS- período 2003 -2010:
Zaira iniciou a apresentação abordando um pouco da história da negociação do trabalho
no SUS. Disse que antes de 2003 a negociação não era permanente, mas que a partir
desse ano, por intermédio da Resolução nº 331 do Conselho Nacional da Saúde, o
processo negocial passou a ser permanente.
Ela fez uma reflexão dos objetivos da MNNP-SUS, dentre os quais destacamos:
estabelecer um fórum permanente de negociação e pactuação entre empregadores e
trabalhadores do SUS, sobre todos os pontos pertinentes à força de trabalho em saúde e
tratar conflitos inerentes às relações de trabalho e buscar alcançar acordos por meio de
consenso.
Como produtos da atuação da Mesa, Zaira relembrou a criação dos 7 protocolos que
formalizaram as decisões pactuadas (anexo 5).
Em continuidade a apresentação, ela também falou das estratégias utilizadas pela Mesa
para dar o efetivo funcionamento às atividades. Relatou que a Mesa promoveu reuniões
e seminários regionais, a fim de sensibilizar e mobilizar gestores e trabalhadores e dar
maior visibilidade ao processo de negociação no âmbito do SUS.
Os membros da MNNP-SUS foram frequentemente convidados a participar de
seminários, congressos e oficinas, ocasiões em que divulgaram as atividades da Mesa,
contribuindo para aprofundar as questões relacionadas à negociação do trabalho.
A MNNP-SUS, por meio da Secretaria- Executiva, também se utilizou da estratégia de
fornecer subsídios técnicos às outras mesas, participando da articulação com atores do
processo negocial para fortalecer a democratização das relações de trabalho.
Além dessas atividades, a Mesa participou de alguns seminários que envolveram a
questão da gestão do trabalho no SUS. Dentre eles destacamos: Seminário Internacional
de Negociação do Trabalho na Saúde (2 e 3 de agosto de 2005-) Rio de Janeiro,
Seminário de Capacitação de Negociadores no Setor Saúde no Mercosul (25 e 26 de
julho de 2006 - Brasília) e o 1º Encontro Nacional de Mesas de Negociação Permanente
do SUS, que ocorreu juntamente com o Seminário Internacional de Análise das
Unidades de Recursos Humanos dos Ministérios da Saúde e o Seminário Nacional do
ProgeSUS (18 a 20 de setembro de 2007).
Como principais pontos positivos, foram apontados: atuação de forma ininterrupta por 8
anos, contribuição com 7 protocolos pactuados, reconhecimento da Mesa como um
fórum de pactuação sobre temas relevantes no que diz respeito às relações do trabalho
no SUS e o fato da consolidação sobre o tema Negociação no setor público vir
ganhando maior espaço na gestão do SUS.
Dentre os desafios, destaca-se a necessidade de:
� regulamentar em âmbito nacional o processo negocial fortalecendo a
institucionalização da MNNP-SUS;
� criar um sistema de informações que de fato construa o Sistema Nacional de
Negociação Permanente do SUS;
� fortalecer as mesas já existentes e fazer com que as mesas Estaduais e
Municipais já instaladas tenham um funcionamento efetivo,
� instituir material de divulgação que dê publicidade às ações da MNNP-SUS e de
outras mesas do sistema,
� fazer com que os acordos da Mesa Nacional tenham reflexos em estados e
municípios através de seus fóruns/mesas,
� e, realizar os seminários estaduais para sensibilizar os atores do SUS.
Os membros da Mesa elogiaram o balanço apresentado e na sequencia ocorreu um
debate sobre a efetividade dos trabalhos dos últimos 8 anos.
A bancada de trabalhadores apresentou pontos importantes que foram pouco debatidos
nas reuniões, especialmente: a discussão sobre as Fundações Estatais de Direito
Privado, força de trabalho no SUS e jornada de trabalho. Também fez críticas à
participação do CONASS e CONASEMS na indução do processo de descentralização
da negociação no SUS após pactuações em âmbito federal. Para bancada, a Mesa tem
como desafio apresentar na prática os resultados das discussões dos seus debates.
Questionou: No que as decisões contribuem concretamente para os trabalhadores? Quais
são os produtos da discussão nos estados e municípios?
Maria Helena disse que a mesa se empenhou bem no seu papel e relembrou que houve
uma melhora significativa na negociação do trabalho no SUS, se comparar ao período
anterior a 2003. Apontou que a mesa também é educação, ou seja, seus membros
aprenderam a lidar com os principais assuntos da gestão do trabalho no SUS: plano de
carreira, negociação e regulação. Ela também apontou a permanência da representação
de médicos e de outros profissionais da saúde, no processo de negociação, como mérito
da MNNP- SUS. Também disse ser necessária a retomada da discussão sobre a
composição da mesa e que há muitos que ainda querem ter assento, como por exemplo,
os Agentes Comunitários de Saúde- ACS. Salientou a importância de se refazer
avaliação de quem são os representantes dos trabalhadores e gestores. E que são
necessárias ações de divulgação dos trabalhos de forma mais institucionalizada.
5. Proposta de calendário para a próxima reunião:
Não foi tirada uma data para a próxima reunião. As entidades serão consultadas por e-
mail. Na próxima reunião, será definido o calendário para 2011.
6. Encaminhamentos:
Consultar documento da Tripartite sobre o balanço do Pacto pela Saúde
Encaminhar para os membros
7. Próximas pautas:
� Fundações – Convidar representante de Sergipe
� Pacto pela saúde – Desdobramento dos resultados por estado
� Hospitais Universitários
� Planejamento da MNNP-SUS
ANEXO 1
MATO GROSSO DO SUL
O 1º Seminário de mesas de negociação permanente de Mato Grosso do Sul, ocorrido
em 10 de setembro de 2010, em Campo Grande/MS contou com a presença de
representações de cinco mesas municipais de Ponta-Porã, Campo Grande, Dourados,
Naviraí, Corumbá e da mesa estadual de Mato Grosso do Sul, totalizando 33
participantes, que após oito horas de trabalho, consolidaram as propostas abaixo
apresentadas:
1. Realizar Curso de Negociadores (presencial/modular) e analisar possibilidade de
ofertar vagas para conselheiros de saúde.
2. Promover o fortalecimento das mesas municipais, tendo a MENP como
colaboradora.
3. Adotar medidas de controle e elaboração de relatórios de presenças e ausências
dos negociadores da Mesa, comunicando às entidades para que sejam adotadas
providencias.
4. Criar na Mesa Estadual de Negociação um grupo de trabalho de Saúde do
trabalhador em saúde.
5. Criar um grupo para suporte de implantação de mesas municipais de
Negociação.
6. Realizar anualmente um Seminário entre as Mesas de Negociação de Mato
Grosso do Sul.
7. Orientar a regulamentação das mesas municipais de acordo com as diretrizes
nacionais.
8. Preparar agenda de prioridades para a Mesa Estadual de Negociação em 2011.
9. Realizar reunião nas Microrregionais com objetivo de esclarecer a respeito das
mesas de negociação.
10. Realizar um levantamento dos Fóruns de trabalhadores existentes em MS e
convocá-los para discutir a estruturação de mesas de negociação.
11. Implantar estratégias para visibilidade das mesas de negociação.
12. Implantar agenda de divulgação das mesas de negociação com o COSEMS/MS.
13. Verificar as representações nas mesas municipais de negociação para que não
ocupantes de cargos de gestão não ocupem a vaga de trabalhadores.
14. Verificar o cumprimento de contribuição Sindical pelas entidades que indicam
representantes para as mesas de negociação.
ANEXO 2
PROPOSTA DE CURSO PRESENCIAL PARA NEGOCIADORES 2011
1. Clientela : 78 municípios com representantes de gestores e trabalhadores;
2. Turma de 30 alunos, podendo fazer simultâneo duas salas com 30 alunos;
3. Estrutura do curso:
a. 3 módulos presenciais de 40 horas
b. Material: o mesmo utilizado no curso de negociadores EAD
c. Metodologia: Problematizadora
4. Local de realização: Escola de Saúde Pública/MS com utilização do
alojamento;
5. Instrutores do MS/EAD/ENSP e alunos egressos do curso EAD de
negociadores;
6. Custos:
a. Financiamento para deslocamento e hospedagem dos alunos e
instrutores (bolsas);
b. Fornecimento de refeições no local do curso;
c. Reprodução do material ou fornecimento do mesmo pela DGTES;
d. Pagamento de hora aula para instrutores
7. Certificação pela ENSP/MS
CONTRAPARTIDA DA SES/MS
1. Estrutura física com salas, equipamentos, alojamento e refeitório.
2. Reprodução de material.
3. Translado para instrutores.
ANEXO 3
ANEXO 4
ANEXO 5