resumo do capÍtulo 13

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1. Características estruturais dos Cordados: Nos cordados existem quatro características exclusivas, que surgem no desenvolvimento do embrião e em muitos casos, não se mantêm nos adultos: - Cauda pós-anal: ela participa da locomoção por ondulação lateral; - Notocorda: ela deriva da mesoderme e corresponde a um bastonete elástico e incompressível, situado na linha mediana dorsal do corpo; - Sistema nervoso dorsal: origina-se da ectoderme dorsal do embrião. Obs: nos animais não cordados o sistema nervoso é na posição ventral ou difusa; - Endóstilo: é uma estrutura ciliada ligada a alimentação, porém em alguns cordados ela é modificada na tireóidea e ajuda na produção de hormônios reguladores do metabolismo; As fendas faringianas ou faríngeas são uma estrutura que persisti nos adultos, elas têm função respiratória e nutridora, elas surgiram primeiro no grupo dos hemicordados que hoje não são mais considerados cordados. Deuterostômios São Animais que no desenvolvimento embrionário a boca se forma após a formação do ânus. Protostômios São animais que no desenvolvimento embrionário a boa se forma antes da formação do ânus. Todos os animais, exceto os equinodermos e os cordados. Equinodermos. Cordados (Chordata, do latim chorda, corda). Exemplo: estrela do mar. Urochordata (urocordados). Cephalochordata (cefalocordados). Craniata (craniados). Obs: grupo que incluí os vertebrados. Constituem um filo dentro do reino Animália, incluem os vertebrados, os anfioxos e os tunicados.

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Page 1: RESUMO DO CAPÍTULO 13

1. Características estruturais dos Cordados:

Nos cordados existem quatro características exclusivas, que surgem no desenvolvimento do embrião e em muitos casos,

não se mantêm nos adultos:

- Cauda pós-anal: ela participa da locomoção por ondulação lateral;

- Notocorda: ela deriva da mesoderme e corresponde a um bastonete elástico e incompressível, situado na linha mediana

dorsal do corpo;

- Sistema nervoso dorsal: origina-se da ectoderme dorsal do embrião. Obs: nos animais não cordados o sistema nervoso é na

posição ventral ou difusa;

- Endóstilo: é uma estrutura ciliada ligada a alimentação, porém em alguns cordados ela é modificada na tireóidea e ajuda na

produção de hormônios reguladores do metabolismo;

As fendas faringianas ou faríngeas são uma estrutura que persisti nos adultos, elas têm função respiratória e nutridora,

elas surgiram primeiro no grupo dos hemicordados que hoje não são mais considerados cordados.

Deuterostômios

São Animais que no desenvolvimento embrionário a

boca se forma após a formação do ânus.

Protostômios

São animais que no desenvolvimento embrionário a

boa se forma antes da formação do ânus.

Todos os animais, exceto os equinodermos e os

cordados. Equinodermos.

Cordados (Chordata, do

latim chorda, corda).

Exemplo: estrela do mar.

Urochordata (urocordados). Cephalochordata (cefalocordados). Craniata (craniados). Obs: grupo que incluí

os vertebrados.

Constituem um filo dentro do reino Animália, incluem

os vertebrados, os anfioxos e os tunicados.

Page 2: RESUMO DO CAPÍTULO 13

Dentre os cordados, duas linhas evolutivas se formaram:

- A primeira deu origem aos urochordata (ourá=cauda), principal representantes ascídias;

- A segunda deu origem aos cordados com metameria, os cephalochordata (anfioxo) e os craniata como os peixes. A

metameria pode ser vista em muitos casos na estrutura do tronco, onde são organizada por miótomos (mûs= musculo e

tomé=pedaço), ou seja, bloco musculares ou corpo segmentado, essa estrutura muscular é importante, pois quando contraída,

proporciona ao animal impulso para frente.

2. Embriologia dos cordados:

Desenvolvimento embrionário de um celofalocordado, o anfioxo (um animal com ambas as extremidades pontiagudas). Ele

vive enterrado em areia de aguas rasas, possui sexos separados e a fecundação é externa. Passam por uma fase larval que

sofre metamorfose, dando origem ao adulto.

Page 3: RESUMO DO CAPÍTULO 13

Nos cordados com metameria, como o anfioxo, a mesoderme se divide em:

- epímero e mesomero: apresentam-se como blocos regulares (metameria, o mesomero da origem ao sistema genital e urinário;

- hipomero: forma os somitos, que dão origem ao músculos, e também o esplancnopleura(membrana visceral);

- a combinação da mesoderme com a ectoderme forma uma membrana chamada somatopleura (corpo);

- a esplancnopleura junta a somatopleura formam uma cavidade cheia de liquido chamada celoma;

- nos cordados craniados, o crânio protege a extremidade anterior do tubo neural, originando o encéfalo, nos vertebrados a

Notocorda desaparece e forma-se a coluna vertebral.

3. Urochordata

Os urocordados recebem esse nome por apresentarem notocorda na região caudal das larvas, com o crescimento,

dependendo do grupo eles permanecem com a notocorda.

Todos os urocordados são animais marinhos, são formados por aproximadamente 2200 espécies.

Os exemplos mais conhecidos são as ascidias, elas são comuns nos substratos rochosos dos mares, entre as ascidias

existem espécies que são solitárias e outras que vivem em colônias.

Os Urocordados possuem uma túnica formada por um carboidrato chamado tunicina semelhante à celulose.

Eles se alimentam por meio da filtração, ou seja, aproveitam o alimento presente na agua, fazendo-o circular por meio de

cílios das fendas faringianas.

O sistema circulatório desse animal é peculiar por, periodicamente ele reverte o sentido que impulsiona o sangue, que é

enviado ora em um sentido, ora em outro.

O sistema nervoso dos urocordados é constituído em apenas um gânglio, de onde partem ramos para o resto do corpo.

Em geral eles são hermafroditas, mas têm mecanismos que dificultam a autofecundação. Os óvulos e os espermatozoides

são liberados na agua, onde ocorre a fecundação, depois do desenvolvimento embrionário nasce uma larva que possui todas

as características dos cordados, mas com notocorda restrita apenas à região da cauda. Após uma vida planctônica, ocorre a

metamorfose e se torna um adulto.

Page 4: RESUMO DO CAPÍTULO 13

4. Cephalochordata

Os cefalocordados, representados pelo anfioxo, compreendem cerca de 30 espécies, todas marinhas. Embora fiquem

enterrados pela maior parte do tempo, eles conseguem nadar ativamente por cuto período de tempo.

Eles apresentam dobras na pele, com reforços internos de tecido conjuntivo, essas dobras ocupam essas posições: uma

dorsal, uma caudal e outra anal; Dando uma semelhança aos peixes.

Esses animais também obtêm seus alimentos pela filtração da agua, e o que absorvem circulam por meio de cílio das fendas

faringianas. No processo de filtração, a agua entra pela sua boca, sofre o processo e sai pelo antrióporo, podendo levar consigo

gametas para o exterior do animal.

Seu sistema circulatório é formado por vasos, alguns contráteis, responsáveis pela propulsão do sangue, não apresentam

coração, mas possuem seio venoso e aorta ventral com a parede contrátil.

O sistema nervoso desse animal é simples, formado por um tubo nervoso dorsal, oco, que apresenta uma dilatação na região

anterior, denominada de vesícula vertebral, deste tubo nervoso partem os ramos para o resto do corpo.

Pág.389 a 391(item 5)

Pág.391(item 6)

7. Craniata sem maxilas.

Os ágnatos ou ciclostomados não formam um grupo monofilético. Eles recebem esses nomes por não possuírem maxila

e terem a boca circular. Todos os demais craniados apresentam maxilas e por isso são chamados gnastomados.

Os ágnatos possuem nadadeiras pouco desenvolvidas, todas ímpares. O encéfalo é simples e o endoesqueleto é

cartilaginoso, com crânio rudimentar.

Eles foram abundantes nos mares de eras geológicas passadas, mas na fauna atual são representados por apenas 2

grupos: o das feiticeiras e o das lampreias.

As feiticeiras podem atingir até 1m de comprimento. São marinhas e vivem a mais de 25m de profundidade. Carnívoras

alimentam-se crustáceos e peixes moribundos. Sua boca, rodeada de seis tentáculos, é reduzida com dentes pequenos e

usados para arrancar pedaços do corpo da presa.

Page 5: RESUMO DO CAPÍTULO 13

Elas são hermafroditas, mas geralmente só o ovário ou só o testículo é funcional nem um indivíduo.

As lampreias são principalmente extoparasitas de peixes, golfinhos e baleias. Chegam a medir 1m de comprimento e

possuem além do crânio pouco desenvolvido, vértebras rudimentares. Sua boca é ampla com numerosos dentes córneos

usado para dilacerar a pele das vitima. Ela se alimenta do corpo dos animais hospedeiros, porém não os mata.

São animais de sexo separados. Na época da reprodução tanto as espécies de água salgada, quanto as espécies de água

doce sobem a rios em procura de águas claras e rasas. A fecundação é externa e após a eliminação dos gametas os adultos

morrem. Do ovo surge uma larva chamada amocete. Em sua fase larval eles vivem entre 3 e 7 anos e na fase adulta apenas 2

anos.

8. Surgimento das maxilas e das nadadeiras pares

Talvez a maior de todas as inovações surgidas com o desenvolvimento dos vertebrados tenha sido o desenvolvimento das

maxilas. Essas estruturas derivam da primeira série dos arcos branquiais dos ágnatos: o arco mandibular

Com o desenvolvimento das maxilas propiciou um bombeamento mais efetivo de água sobre as brânquias, com isso foi

possível um surgimento de vertebrados mais ágeis e com maior metabolismo. O arco mandibular também ajudou a aumentar

a eficiência para agarrar as presas. Com isso, esses animais passaram a apresentar um desenvolvimento muito grande

relacionado às estruturas manipuladas por músculos e associadas aos dentes. Fizeram com que abrisse um leque de

maiores presas e maiores pedaços de algas, pois antigamente eram muito restritos.

Portanto os surgimentos das maxilas colocaram os gnatostomados em posição privilegiada em relação aos demais

cordados, essa vantagem competitiva quase levou os primitivos ágnatos à extinção.

No início os ágnatos possuíam 3 tipos de nadadeiras: a dorsal, a caudal e a anal, todas impares. Porém com o

desenvolvimento, começaram a ter nadadeiras pares e a nadadeira caudal também par.

Graças ao desenvolvimento de nadadeiras pares, esses peixes puderam ter maior facilidade, rapidez e agilidade em sua

locomoção e isso ajuda muito num ambiente predatório como a água.

Page 6: RESUMO DO CAPÍTULO 13

9. Sistema Esquelético e Muscular

- Vertebrados

-Esqueleto Axial: crânio e coluna vertebral

- Esqueleto Apendicular: cinturas escapular e pélvica, nadadeiras ou membros

Page 7: RESUMO DO CAPÍTULO 13

- Mudanças evolutivas no endoesqueleto dos vertebrados

- Peixes: esqueleto axial associado a musculatura

- Função locomotora

-Tetrápodes (animais com 4 pés) terrestres

- Coluna, corpo e musculatura

- Locomoção e Controle da postura

- Vertebrados no solo com 4 patas:

(Esqueleto axial de um cachorro circulado em vermelho)

Page 8: RESUMO DO CAPÍTULO 13

- Variação em relação ao eixo do corpo varia nos diferentes grupos

Anfíbios e Répteis

-Vertebrados

-Sistema Esquelético

- Suporte a musculatura esquelética

- Responsáveis pelos movimentos e locomoção

- Salamandra – Sem metamorfose

- Características Larvais

- Ambiente Aquático

-Répteis Ápodes (sem pernas)

- Músculos (predominantemente) segmentares que alternam-se com as vértebras

-Movimentos de ondulação lateral

-Anuros (pererecas, rãs e sapos) e demais vertebrados (de solo)

- Músculos Segmentares

- Músculos não segmentares

- Movimento da cabeça e membros

- Contrações alternadas

- Saltos (Anuros)

- Propulsão

- Musculatura dorsal e abdominal

- Mamíferos (4 patas)

- Esqueleto Axial

- Estrutura de uma ponte: sustentação

Mamíferos

Page 9: RESUMO DO CAPÍTULO 13

10. Os Primeiros Gnatostomados

O primeiro grupo de vertebrados a apresentar maxilas e nadadeiras pares foi o dos condrictes. Nos condrictes, o crânio, as

vértebras e o restante do esqueleto são bem desenvolvidos e formados por cartilagem. E podem ser classificados em 2 grupos:

Elasmobranchii: Possuem fendas branquiais não protegidas por opérculo e corpo recoberto por escamas chamadas placoides. Estão representados por tubarões e arraias.

As escamas dos elasmobrânquios diferem das que ocorrem nos peixes ósseos. Nestes as escamas são de origem dérmica,

enquanto que nos elasmobrânquios são de origem dermoepidermica.

Holocephali: Representados pelas quimeras, que chegam a medir 1m de comprimento; vivem em águas oceânicas frias, entre 80 e 1800m de profundidade; possuem brânquias protegidas por opérculo membranoso. Não possuem escamas. A cauda é longa e flexível e os olhos, muito grandes.

Os elasmobrânquios conseguem morder e arrancar grandes pedaços do corpo das presas, pois seu arco mandibular esta

frouxamente ligado ao crânio, possibilitando movimentar as maxilas para frente. Seus dentes são pontiagudos e ocorrem em

fileiras que vão sendo deslocadas de modo gradual para a parte frontal da boca à medida que os dentes da frente vão sendo

perdidos.

Em geral são carnívoros ativos, no entanto, existem espécies que se alimentam de plâncton.

O tubo digestorio de muitos tubarões e mais curto que o de outros vertebrados, no intestino existe uma prega em forma de

saca rolhas, chamada válvula espiral, cuja função é o aumento da área de absorção de nutrientes.

Os tubarões tem olfato muito desenvolvido, percebendo o odor por quimiorrecepcao das células localizadas em suas narinas.

Outro sentido importante para a orientação dos condrictes e dos peixes em geral é a percepção de vibrações na água por

meio de mecanorreceptores.

Quanto a reprodução, os elasmobrânquios são animais de sexos separados, apresentando dimorfismo sexual. O macho

difere externamente da fêmea em função principalmente da presença do órgão copulador, o clasper, que corresponde a uma

modificação das nadadeiras pélvicas.

Page 10: RESUMO DO CAPÍTULO 13

11. Osteíctes (Osteo=ósseo; ictio=peixe) esse termo é usado para se referir aos peixes com endoesqueleto formado

basicamente por ossos, mas nem todos os osteíctes possuem esqueleto totalmente ossificado.

*Esqueleto ósseo;

*Boca anterior;

*Possuem bexiga natatória;

*Possuem opérculo ósseo protegendo as brânquias;

*Corpo geralmente coberto por escamas de origem dérmica, que podem ser de três tipos: cicloide, ctenoide, ganoide. Existem

osteíctes de pele lisa, sem escamas.

11.1. Grupos de peixes ósseos

Actinopterígeos (Actínos= raios; pterygium= nadadeira), são peixes são peixes com nadadeiras sustentadas por raios. É o

grupo mais diversificado e o que reúne maior número de espécies de vertebrados.

São principalmente ovíparos, embora existam algumas espécies vivíparas.

Exemplos de actinopterígeos marinhos: Sardinha, salmão, baiacu, enguia, linguado.

Exemplos de actinopterígeos de água doce: Bagres, pintados, dourados.

Os actinopterígeos apresentam uma estrutura que participa do controle da flutuabilidade: a bexiga natatória.

Os peixes ósseos mantêm a flutuabilidade neutra ajustando o volume de gás na bexiga natatória conforme alteram sua

profundidade na coluna de água. Com isso conseguem permanecer em certa profundidade sem a necessidade de nadar. Esse

ajuste é feito por meio do aumento da quantidade de gás na bexiga quando está em profundidade maior e da sua redução

quando está em profundidade menor.

Em alguns peixes, o coração tem quatro câmaras: o seio venenoso, o átrio, o ventrículo e o cone. O cone, no entanto,

desaparece na maioria dos peixes ósseos, sendo substituído por um espaçamento da aorta chamado bulbo.

Page 11: RESUMO DO CAPÍTULO 13

11.2. Actinistia e Dipnoi

Esse dois tipos de peixes possuem nadadeiras carnosas, sendo por isso são coletivamente chamados densarcopterígios

(sarco = carnoso).

Os actinístias eram considerados extintos até 1938, quando um exemplar desse grupo foi capturado vivo no Oceano Índico e

denominado Latimeria chalimnae.

As latimérias possuem fecundação interna e são vivíparas.

Os dipnoicos são os peixes pulmonados. Vivem em rios de regiões tropicais e estão representados na fauna atual por apenas

três gêneros: o Neoceratodus (da Austrália), o Lepidosiren (da América do Sul) e o Protopterus (da África).

Ao contrário dos demais peixes, as narinas dos dipnoicos têm comunicação com a faringe. Esta condição também estava

presente nos sarcopterígeos que deram origem aos tetrápodes e permaneceu em todos os vertebrados terrestres.

Quanto à reprodução, os peixes pulmonados são ovíparos.

Anfíbios

Os anfíbios foram os primeiros vertebrados que conquistaram o ambiente terrestre. Evoluíram a partir de um grupo de peixes

sarcopterígeos que possuíam nadadeiras pares carnosas e lobadas e narinas comunicando-se com a faringe através de coanas.

O anfíbio mais antigo conhecido é o Acanthostega, que viveu no Devoniano.

(Achantostega)

Fósseis indicam que eles eram mais aquáticos que terrestres, mas já apresentavam características de respiração por

pulmões, o que permitiu abandonar a água e explorar um novo ambiente.

Page 12: RESUMO DO CAPÍTULO 13

Dominaram a fauna terrestre por 100 milhões de anos, até surgirem os répteis, que passaram a competir com eles, o que

causou drástica redução no numero de anfíbios.

Nome anfíbio deriva de anfi=duas e bio=vida.

Na época de reprodução eles retornam ao ambiente aquático, onde machos e fêmeas se unem, eliminando juntos os óvulos

e os espermatozóides na água, ocorrendo fecundação externa.

Os ovos formados não possuem estruturas que impeçam a perda de água. Logo, não ficam em ambientes secos.

Em muitos anfíbios os ovos se desenvolvem na água, formando uma larva aquática chamada girino, que respira por brânquias

externas. Depois de um tempo o girino sofre metarmofose, dando origem à forma adulta, que respira por pulmões através da

pele. As brânquias desaparecem na metamorfose.

Essa não é a única forma de reprodução, a diversidade de reprodução sexuada é grande, havendo até uma espécie que

possui fecundação interna.

Page 13: RESUMO DO CAPÍTULO 13

A maioria dos anfíbios permanece restrita a ambientes úmidos ou aquáticos devido ao fato de sua pele ser delgada e não

possuir estruturas que impeçam a perda da água. A pele é rica em glândulas mucosas, que a mantém sempre úmida e

permeável. É extremamente irrigada, constituindo importante superfície respiratória. Também são queratinizadas, as células

morrem e são constantemente respostas por outras produzidas na camada mais basal da epiderme, chamado estrato

germinativo.

Os pulmões apresentam poucas divisões internas. O ar chega aos pulmões por um mecanismo de bombeamento a pressão:

a cavidade oral se expande e o ar penetra pelas narinas; depois engoles o ar, que passa para os pulmões.

Na expiração o caminho do ar é o inverso da inspiração.

Nos anuros (sapos, rãs) a importância relativa da pele e dos pulmões varia m função da temperatura do ambiente, pois este

fator não interfere no metabolismo e no teor de oxigênio dissolvido na água.

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o metabolismo é ectotermicos, Em temperaturas mais baixas é menor e exige menos O2 e a respiração é principalmente

cutânea. Aumenta a temperatura aumenta o metabolismo mais O2 é necessário, neste caso principalmente respiração pulmonar.

Em todos os casos a liberação de CO² é sempre maior pela pele.

Em todos os vertebrados Há duas circulação : pulmonar e sistema (passa duas vezes pelo coração).

Circulação pulmonar ( pequena circulação ) sangue venoso do coração para as artérias pulmonares oxigenadas e retorna

para o coração pelas veias pulmonares .

Circulação sistêmica ( grande circulação ) o sangue vai do coração pela artéria aorta para todo o corpo e retorna para o

coração pela veias cavas .

Todos os tetrápodes tem dois átrios no coração. Anfíbios e repteis tem um só ventrículo no coração e o crocodilianos , aves

e os mamíferos dói ventrículos .

No coração dos anfíbios é constituído por seio venoso dois átrios e um ventrículo ( é chamado de incompleto)

Nos anfíbios saem do cone arterioso três pares de arco aórticos o carotídeo, o sistêmico e o pulmocutâneo.

Os anfíbios são animais predadores, o tipo e a forma como a presa é capturada moda muito conforme a espécies.

Como estruturas de defesa eles tem glândulas de veneno na pele .

A coloração é um aviso de advertência ou apostemática. Em alguma salamandras e sapos essas glândulas de veneno

concentram se principalmente em um par de estruturas chamadas glândulas parotoides.

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- Curiosidade: Toxinas na pele dos anfíbios

- A partir dos anfíbios surgem as pálpebras móveis que protegem os olhos;

-Podem ver de noite e de dia, e conseguem distinguir cores;

-Possuem olfato desenvolvido;

-Ouvidos bem desenvolvidos, para ouvir as ondas sonoras no ar (que são mais fracas);

-Juntamente com os ouvidos desenvolveram a voz: Suas cordas vocais podem emitir diversos tipos de sons;

Ordens dos Anfíbios:

Ordem Gymnophinoa ou Apoda

-Corpo alongado, vermiforme e ápode (sem pernas);

-Nomes: Cecília, cobra-cega ou boiacica;

-O que os diferencia dos anelídeos é o fato de serem vertebrados;

-Vivem enterrados ou em ambientes aquáticos de regiões tropicais;

-Ocorrem principalmente na América do Sul, África e Sudeste Asiático;

-Cerca de 175 espécies;

-Fecundação interna: órgão copulador do macho é introduzido na cloaca da fêmea;

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-Ordem Urodela (uros=cauda):

-Representada pelas Salamandras; (2)

-São anfíbios de corpo alongado, com quatro patas, e que apresentam cauda;

-As salamandras medem cerca de 15 cm de comprimento;

-Algumas espécies vivem toda a sua vida no ambiente aquático, respirando por brânquias externas: axolotle(3).

-O axolotle mede cerca de 30 cm de comprimento;

-Fecundação interna, mas existem diversos meios de acasalamento; (eu vou explicar);

-Ordem Anura (a=sem; uros=cauda):

-São os anfíbios sem cauda: Sapos, rãs e pererecas; (4)

-Corpo mais adaptado ao salto:

-Compacto, com coluna vertebral curta e rígida, e vértebras ligadas;

-Maioria apresenta fecundação externa;

-Mas existem muitas variações; (vou explicar)

-Curiosidade: Remédio a partir do veneno.

Obs.: Os números sobrescritos entre parêntesis “(x)” nos tópicos referem-se às respectivas imagens abaixo:

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