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Resumo Dir. trabalho HISTORIA DO DIREITO DO TRABALHO: Primeiras formas: escravidão, não tinha nenhum direito, apenas o de trabalhar. Trabalho considerado uma coisa. Depois encontramos a servidão (feudalismo): não eram livres, tinham que prestar serviço na terra do senhor feudal em troca de proteção. Em terceiro encontramos as corporações de ofício: um pouco mais de liberdade ao trabalhador, mas foram suprimidas com a Revolução Francesa, tonando-se incompatíveis com o ideal de liberdade do homem = liberdade contratual. Veio então a Revolução industrial que transformou o trabalho em emprego. A principal causa do seu surgimento foi o aparecimento da maquina a vapor como fonte energética, o trabalho passou a ser realizado mais rápido. = crise do trabalho: força humana substituída pela maquina. Além da maquina a vapor, havia necessidade de que as pessoas viessem a operar maquinas têxtil = trabalho assalariado – surgimento da classe proletariada – qualquer um exercia não exigia nenhum profissionalismo – dependência, vivia em função do empregador – jornadas excessivas Assim os trabalhadores começaram a reunir-se e associar-se para reivindicar melhores condições de trabalho e salários, diminuição das jornadas(12 a 16 horas diárias) e contra a exploração de menores e mulheres. = o Estado então deixa de ser abstencionista e passa a se tornar intervencionista (1938), interferindo nas relações

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Resumo Dir. trabalho

HISTORIA DO DIREITO DO TRABALHO:

Primeiras formas: escravido, no tinha nenhum direito, apenas o de trabalhar. Trabalho considerado uma coisa.

Depois encontramos a servido (feudalismo): no eram livres, tinham que prestar servio na terra do senhor feudal em troca de proteo.

Em terceiro encontramos as corporaes de ofcio: um pouco mais de liberdade ao trabalhador, mas foram suprimidas com a Revoluo Francesa, tonando-se incompatveis com o ideal de liberdade do homem = liberdade contratual.

Veio ento a Revoluo industrial que transformou o trabalho em emprego. A principal causa do seu surgimento foi o aparecimento da maquina a vapor como fonte energtica, o trabalho passou a ser realizado mais rpido.

= crise do trabalho: fora humana substituda pela maquina.

Alm da maquina a vapor, havia necessidade de que as pessoas viessem a operar maquinas txtil = trabalho assalariado

surgimento da classe proletariada

qualquer um exercia no exigia nenhum profissionalismo

dependncia, vivia em funo do empregador

jornadas excessivas

Assim os trabalhadores comearam a reunir-se e associar-se para reivindicar melhores condies de trabalho e salrios, diminuio das jornadas(12 a 16 horas dirias) e contra a explorao de menores e mulheres.

= o Estado ento deixa de ser abstencionista e passa a se tornar intervencionista (1938), interferindo nas relaes de trabalho para realizar o bem estar social e melhorar as condies de trabalho.

O trabalhador passa a ser protegido juridicamente e economicamente: uma superioridade jurdica ao empregado em funo de sua inferioridade econmica.Leis mnimas que de vem ser respeitadas pelo empregador:

jornada at 12 horas

educao e higiene

A Igreja tambm passou a preocupar-se com o trabalho subordinado (pois a histria do Direito do Trabalho identifica-se com a subordinao) comearam a elaborar vrias encclicas que muitas vezes serviam de fundamento para a reforma da legislao dos pases.

Surge o constitucionalismo social (a partir do trmino da 1 Guerra Mundial) que a incluso nas constituies de preceitos defesa social da pessoa: busca da justia social direito social.

Constituio Mexicana 1917 ( 8 horas, proibido para menores de 12 anos, descansos semanais, salrio mnimo, direito a greve, proteo contra acidentes).

Constituio de Weimar 1919

Constituio brasileira 1934

Hoje na constituio de 1988 encontramos um Estado neoliberalista commenor interveno do estado nas relaes entre as pessoas.

EVOLUO DO DIREITO NO BRASIL

Liberalismo monrquico: a constituio de 1824 aboliu as corporaesde ofcio, pois deveria haver liberdade de exerccio de ofcios e profisses.

1871 Lei do ventre livre: filhos de escravos nasceriam livres

1885 Lei dos sexagenrios: liberava os escravos com mais de 60 anos

1888 Lei urea: extingue a escravido(Marco inicial da referencia da Historia do Trabalho).

Liberalismo republicano: deixade ser monarquia. Manteve o Estado ausente das questes de trabalho (EUA segue ainda). Permitiu a liberdade de associao, sem armas, no podendo apolcia intervir salvo para manter a ordem, mas no de sindicalizao. Vinda deimigrantes que deu origem a movimentos operrios para reivindicarem melhorescondies.

= crescente agitao social provocado por imigrantes = crescenteinterveno estatal

1916 Cdigo Civil

1919- disciplinados os acidentes de trabalho

1923 conselho Nacional do Trabalho

1925 Frias de 15 dias por ano

1929 * Crdito trabalhista

Fase intervencionista: 1930 1989.

1 fase 1930: regulamentao de assuntos trabalhistas atravs dedecretos (frias, sindicatos, carteira de trabalho, jornada, condies).

2 fase 1934: constituio de 1934, primeira a tratar do Direito doTrabalho: liberdade sindical, isonomia salarial, salrio mnimo, frias anuaisremunerados.

*Indenizao por resciso injustificada

3 fase 1937: o liberalismo econmico era incapaz de preservar aordem social, da a necessidade de interveno. Foi criado o imposto sindicalcomo forma de submisso das entidades (corporaes representaes das forasde trabalho) de classe ao Estado.

Proibiram a greve e o lockoult considerados anti-sociais.

1943 Decreto 5.452 -> CLT com o objetivo de apenas reunir as leisesparsas existentes, consolidando-as.

4 fase 1946: Constituio de 1946, forma democrtica rompendo com ocorporativismo = participao dos trabalhadores no lucros, repouso semanalremunerado, direito de greve, 13, instituio de salrio famlia. OU SEJA, aperfeioamentodo Direito do Trabalho.

5 fase: Revoluo de maro de 1964 -> reformas de base: agrria,judiciria, trabalhista.

1967: constituio de 1967, praticamente a mesma redao anterior +essa reforma

1988 constituio de 1988

auto-organizao sindical e autonomia administrativa

incentivo a negociao coletiva: regras flexveis sobre salrio ejornada

ampliao do direito de greve e abuso do direito de greve

jornada de 48 para 44 horas

FGTS

aumento de horas extras de 20% para 50%

1/3 de acrscimo sobre a remunerao de frias

licena a gestante 120 dias.

FONTES

Materias: complexo de fatores que ocasionam o surgimento de normas, envolvendo fatos e valores. a matria- prima que serve de substrato para afonte formal.

Um conjunto sociolgico, poltico, social, religioso de uma determinadasociedade que consiga abstrair a fonte formal, ou seja, fatos reais que iroinfluenciar na criao da norma e valores que o Direito procura realizar.

Formais: forma de exteriorizao do direito. Ex: leis, costumes

Heternimas: so aquelas que so impostas por agente externo. Ex:constituio, lei, decretos, sentenas normativas.

Autnomas: aquelas elaboradas pelos prprios interessados. Soconsideradas, pois so dotadas de fora coercitiva e no precisam ser emanadas,necessariamente, do estado = Pluralismo.

Ex: costumes, conveno e acordo coletivo, regulamento de empresa,quando bilateral, contrato de trabalho.

Art 8 da CLT: na falta de disposies legais ou contratuais, decidiroconforme o caso, pela jurisprudncia, analogia, equidade e outros princpios enormas gerais e ainda de acordo com usos e costumes, direito comparado.

Analogia e equidade = integram a norma.

Jurisprudncia:s ser fonte se for smula vinculante, para o juiz eeste ter ampla liberdade de definir cada caso, desde que tenha fundamento.

Ela um meio de interpretao se for sumula vinculante, mas novincula o juiz.

Assim as fontesdo direito so: a constituio, as leis, decretos, sentena normativa (decisodos tribunais regionais do Trabalho ou TST), convenes (patronal/trabalhadores) e acordo coletivo (sindicato dos trabalhadores/ 1 ou +empresas), regulamento de empresa, disposies constratuais, costumes (ex:gratificao deu origem ao 13), normas internacionais, usos, tratados.

HIERARQUIA:somente ocorre daquelas normas que dependem de outra para a validade. Tem querespeitar a constituio ou, por exemplo, a conveno e acordo coletivo nosero validos se contrario a poltica salarial governamental

INTERPRETAO

Serve para alcanar o verdadeiro sentido da norma.

Melhor soluo literal e sistemtica (norma no isolada doordenamento jurdico).

Sempre vai analisar a norma mais favorvel (mesmo se o regulamento deempresa prever melhores condies que a prpria lei valido).

INTEGRAO

Significa completar/ inteirar.

O interprete fica autorizado a suprir as lacunas existentes na norma.

Analogia: utilizao de uma regra semelhante

legis: analogia comum

iuris: o problema que d no punho devido ao movimento repetitivo dadatilografia, pode ser aplicado ao cara que joga tnis, por tambm repetir osseus movimentos freqentemente.

Equidade: s poder ser feita nas hipteses previstas em lei.

Julgar com equidade: eliminar as distores.

Julgar por equidade: criao de norma jurdica fere a seguranajurdica, por isso s em caso previsto em lei e ficar como ultima opo nocaso de lacuna na lei.

EFICCIA NO TEMPO

Entrada em vigor da lei.

entra em vigor a partir da data de sua publicao.

inexistindo disposio, comea 45 dias depois de publicada(geralmente no Dirio Oficial).

Se um contrato j existe, a lei nova no vai retroagir, contudo, se o atoainda no foi praticado deve-se observar a lei vigente a poca de sua pratica(ex: art 42 da CLT).

EFICCIA NO ESPAO

No conjunto de norma e em relao a cada matria (teoria cumulativa).

A relao jurdica trabalhista regida pelas leis vigentes no pas daprestao do servio e no do local da contratao orientao geral, massempre a norma mais favorvel em relao a cada matria.

Exceo lei 7.064/82: contratado no Brasil eexecuta o servio fora do pas, assim aplica as leis do pas que contratou.

PRINCPIOS

Diretriz, passo a qual os outros devem segui-lo, orienta o legisladorna sua fundamentao.

1) Da proteo/ produtiva: uma forma de compensar asuperioridade econmica do empregador em relao ao empregado, dando a este umasuperioridade jurdica. Principio nico, os outros so desdobramentos.

Proteo: de um direito individual (contrato) ou um direito coletivo (reconhece a fora do ente coercitivo, sindicatos).

2) Irrenunciabilidade oi indisponibilidade dos direitos: os direitos trabalhistas so irrenunciveis pelo trabalhador (ex: o trabalhador renuncia suas frias), se tal, ocorrer, no ter qualquer validade, podendo reclam-las na justia. Pode fazer certas renuncias, mas somente em juzo, diante do juiz de trabalho (se no pode da ensejo a fraudes)

Renuncia: aquela sem receber nada em troca, unilateral e de um direito certo

Transio: recebe algo em troca desde que no haja prejuzo. Bilateral e serve para evitar litgios, versam sobre elementos futuros. Ex: conveno e acordo coletivo.

S de direitos no classificados com indisponibilidade absoluta. Tudo desde que no haja prejuzo ao empregado.

3) Inalterabilidade contratual: no pode haver alteraes no contrato sem a concordncia do empregado e mesmo se tiver concordncia ser nula aquela que trazer prejuzo (aquela clausula infringente da garantia.

condio mais benfica: a inalterabilidade tem uma expectativa habitual que no se pode tirar. Se uma empresa deu um benefcio no vai poder tirar do empregado. Somente vai conseguir retirar um beneficio se mand-lo embora (Vantagens conquistadas no poder ser suprimida).

inalterabilidade contratual lesiva: se trazer prejuzo

intangibilidade contratual objetiva: qualquer alterao na estrutura da empresa no afetar os direitos adquiridos por seus empregados.

4) Norma mais favorvel

5) Primazia da realidade: aplica-se somente ao empregado. Um dos desdobramentos mais importantes. Oferece grande relevo aos aspectos da realidade, da efetica prestao de servio, da real situao em que o trabalhador colocado. Muitas vezes o empregado assina todos os documentos sem saber o que est assinando no momento, d , ento, a possibilidade de terem provas (realidade e fato) para contrariar os documentos apresentados que iro evidenciar realmente os fatos ocorridos na relao. (prova- testemunha).

6) Continuidade da relao de emprego: presume-se que o contrato de trabalho ter validade por tempo indeterminado, a exceo so aqueles que possuem o prazo determinado para o termino.

Esse principio a favor do empregado, assim o trmino ou demisso tem que ser provado pelo empregador (nus da prova do rompimento).

7) In dbio pro operrio: nas duvida deve se aplicar a regra mais favorvel.

VINCULO DE EMPREGO

Contrato de trabalho ou relao de emprego: natureza contratual, pois se origina sempre das vontades das partes e ningum vai ser empregado contra sua vontade.

S aquele que est regido por um contrato de trabalho que beneficiado com os direitos trabalhistas.

Conceito: contrato individual de trabalho o acordo, tcito ou expresso, correspondente a relao de emprego.

O direito do trabalho no cuida de qualquer atividade laboral, cuida do trabalho subordinado prestado pelo empregado ao empregador.

O trabalho subordinado -> empregado que se relaciona em sua atividade com o empregador = relao de emprego ( e no relao de trabalho que amplo e engloba qualquer atividade).

Forma: tcita ou expressa, verbal ou escrito e pro prazo determinado (prazo Max de 2 anos; se prova, assim, deve ser feito por escrito e desfavorvel ao empregado no contendo aviso prvio) ou indeterminado (se presume).

CONTRATO DE TRABALHO

Tem por objetivo a prestao de servio subordinado e no eventual do empregado ao empregador, mediante salrio. Assim o autnomo no gera contrato de trabalho, pois no h o requisito da subordinao.

Empregado: toda pessoa fsica que prestar servio de natureza no eventual ao empregador, sob a dependncia deste e mediante salrio.

H requisitos para o contrato de trabalho: subordinao, pessoalidade, continuidade, e onerosidade.

Professor: Francisco Luciano Minharro

A regra do vinculo empregatcio : subordinao, pessoalidades, onerosidade e no eventual (continuidade). Portanto, tudo que fugir disso so as EXCEES, aqueles trabalhadores que no so considerados empregados.

Trabalhadores sem vnculo de emprego:

sem vinculo de emprego:

Autnomo: o elemento que faz a descaracterizao do vinculo de emprego a no subordinao.

a pessoa fsica que presta servios habitualmente por conta prpria a uma ou mais de uma pessoa, assumindo os riscos de sua atividade econmica ( podendo exercer livremente sua atividade, no momento que deseja).

Alguns tipos: Cabeleireiro, servio de transporte(prestao de servio contrata-se o trabalho e no a obra); empreitada (contrata-se a obra) e representao comercial.

Terceirizao: prestao de servios ligados atividade meio de uma empresa, ou seja, uma atividade que no constitua o objeto principal da empresa podendo ser tanto a produo de bens, como de servios (limpeza, vigilncia).

Contrai a prestao de servio.

No formam vinculo com a tomadora de servios, pois inexistente a pessoalidade e a subordinao.

Quem dirige a contratada e no a contratante.

O inadimplemento do empregador implica a responsabilidade subsidiria do tomador de servios.

Terceirizao Lcita: no pessoalidade + no subordinao + atividade meio = empresa tomadora vai se tornar mais eficiente visando apenas o seu fim, seu foco.

Terceirizao ilcita: a contratao de trabalhadores por empresa interposta, considerada ilegal, formando-se vinculo diretamente com o tomador de servios, salvo no caso de trabalho temporrio.

*Caso haja pessoalidade e subordinao considerado intermediao de mo-de-obra e somente a lei vai permitir situao de intermediao.

Em termos prticos, na hora de terceirizar devemos ter o cuidado de verificar:

1) se a empresa idnea

2) no deixar criar vnculo de subordinao e pessoalidade com os funcionrios terceirizados.

3) Verificar se a empresa terceirizada est pagando seus funcionrios.

Trabalhador eventual: pessoa fsica que presta servios espordicos, ou seja, ocasionalmente, a uma ou mais de uma pessoa. Em certo evento ou obra, uma atividade meio, nao se fixa a uma s empresa. Ex: chapa, pedreiro, pintor.

Trabalhador voluntrio : atividade no remunerada prestada por pessoa fsica a entidade pblica de qualquer natureza, ou instituio privada sem fins lucrativos, no podendo ser empresa que contrata (para evitar o abuso deste trabalho), que tenha objetivos cvicos, culturais, educacionais, cientficos, recreativos ou de assistncia social (mas no uma lista taxativa, e sim exemplificativa, pois admite diversas outras formas) e no com a inteno de contraprestao.

Deve existir termo de adeso (no gerando vinculo ou contrato de trabalho), considerada uma doao do trabalho da pessoa, no obrigatrio (inexiste sanso caso o servio no seja prestado). Poder receber algum valor pelo trabalho desde que seja como ferramenta para o trabalho.

-com vinculo de emprego, mas no considerados empregados por expressa disposio legal:

Trabalhador temporrio: a nica intermediao de mo-de-obra permitida pela lei, portanto, considerada legal.

O trabalhador temporriono empregado(registro na carteira da condio de temporrio) nem da empresa que oferece o servio nem do beneficirio do servio; realiza para empresas que temnecessidade transitria de substituio de pessoa regular e permanenteouacrscimos extraordinrios de tarefas.

Forma: obrigatoriedade de contrato escrito contendo motivo autorizado da contratao.

Prazo: Maximo de 3 meses, podendo ser renovado um nica vez por igual perodo (portanto no Maximo 6 meses). Se for prorrogado tem que conter o motivo que levou a exceder o prazo e manuteno das circunstancias iniciais autorizado pelo Ministrio do Trabalho.

Direito assegurados: remunerao equivalente a percebida pelos empregados de mesma categoria, jornada de 8 horas, frias proporcionais, repouso semanal remunerado, adicional por trabalho noturno, indenizao por dispensa sem justa causa, seguira contra acidente do trabalho, proteo previdenciria.

Requisitos de uma empresa de trabalho temporrio:

colocar disposio de outras empresas, temporariamente, trabalhadores, devidamente qualificados (apenas ter habilidade para aquela atividade),por elas remuneradose assistidos.

ter registro no Ministrio do Trabalho

exercer atividade urbana

Restries empresa de trabalho temporrio:

proibio de cobrar qualquer importncia do trabalhador pelo servio da mediao.

proibio de contratao do trabalhador pela empresa contratante (beneficiria).

Estagirio: considerado o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa a preparao para o trabalho produtivo de pessoas que estejam freqentando o ensino regular em ensino mdio, superior, educao profissional e educao especial.

-Ele difere do contrato de trabalho, pois tem uma finalidade pedaggica, embora haja pessoalidade, subordinao, continuidade e uma forma de contraprestao.

-Pode ser obrigatrio (definido como projeto do curso, cuja carga horrio requisito para aprovao e obteno do diploma) ou no obrigatrio (opcional ,acrescea carga horria regular e obrigatria).

Tem que ter termo de compromisso elaborado em acordo com as 3 partes (estagirio, instituio de ensino e concedente).

Estagio no cria vinculo de emprego de qualquer natureza.

Requisitos: Matricula; celebrao de termo de compromisso (educando, concedente e instituio de ensino) e compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estgio e aquelas previstas no termo de compromisso. Qualquer descumprimento desses requisitos caracterizar vinculo de emprego do educando com a parte concedente

Cabe aos agentes de integrao: identificar oportunidade de estgios; ajustar suas condies de realizao, fazer o acompanhamento administrativos e cadastras os estudantes. vedada a cobrana de qualquer valor dos estudantes pelos servios oferecidos. Os agentes sero responsabilizados civilmente se indicarem estagirios para a realizao de atividade no compatveis com a programao curricular estabelecida para o curso.

concesso de estagio?

as pessoas jurdicas de direito privado ou publico podem oferecer estgios, desde que: celebre termo de compromisso; instalaes com condies; indicar funcionrio para supervisionar at 10 estagirios; caso haja desligamento do estagirio com a empresa deve ser entregue termo de realizao contendo as atividades desenvolvidas, perodos e desempenho.

Jornada: 4 horas diria e 20 horas semanais para educao especial, ensino fundamental; 6 horas dirias e 30 semanais para estudantes de ensino superior.

Se a instituio de ensino adotar verificaes de aprendizagem peridicas ou finais, nos perodos de avaliao, a carga horria do estagio ser a reduzida pelo menos a metade para garantir o bom desempenho do estudante

Durao do estgio no poder exceder 2 anos, exceto quando se tratar de portador de deficincia.

Contraprestao: bolsa ou outra forma que venha a ser acordado, sendo compulsria sua concesso bem como a do auxilio transporte.

Essa concesses de benefcios como transporte, alimentao e sade no caracteriza vinculo de emprego.

assegurado ao estgio, sempre que o estgio completar durao de 1 ano ou mais, o recesso de 30 dias a ser gozado preferencialmente no perodo de frias escolares. Dever ser um recesso remunerado se o estagirio receber bolsa ou outra forma de contraprestao. Se o estgio no tiver completado ainda um ano, o recesso deve ser concedido de maneira proporcional.

O nmero mximo de estagirios: de 1 a 5 empregados- 1 estagirio; de 6 a 10 empregados at 2 estagirios; de 11 a 25 empregados at 5 estagirios; acima de 25 empregados- at 20% de estagirios (se esse numero der frao arredondar para numero inteiro superior).

Cooperativas de servios: uma forma de unio de esforos coordenados entre as pessoas para a consecuo de determinado fim.

Os membros da cooperativa no tem subordinao entre si, mas vivem em um regime de colaborao. Se unem para cooperar, para terem benefcios, sem fins lucrativos

adeso voluntria (numero limitados de associados)

capital representado por cotas-partes

limitao de cotas-partes por associado

impossibilidade de cesso das cotas partes a terceiros, estranhos sociedade

O trabalho por intermdio da cooperativa no deixa de ser uma espcie de terceirizao, mas o cooperado autnomo, no tem horrio de trabalho, no sofre punies, participa de sobras e prejuzos.

Relao entre o cooperado e a cooperativa de associao

Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, no existe vinculo empregatcio entre elas e seus associados, nem entre estes e os tomadores de servios daquela.

O objetivo de uma cooperativa ajudar seus associados, portanto, no poder ser uma intermediadora de mo-de-obra. Assim o mais importante que os cooperados prestem servios pela cooperativa com total autonomia, sem subordinao.

Uma sociedade entre as partes com o objetivos de um empreendimento comum ou explorao de uma atividade.

Na prtica as empresas vo-se utilizar desse procedimento com o objetivo de evitar a configurao da relao de emprego (geralmente quando medias empresas querem reduzir seus gastos com funcionrios

transformando-se em cooperativa, pois assim no precisar bancar os benefcios de um empregado como frias, fgts, ter o mesmo horrio, o mesmo chefe, mas no ser mais empregado). Provada a fraude o vinculo de emprego se formar normalmente e os abusos coibidos pela Justia do Trabalho. E aplicar ento o art 9 da CLT (objetivo de desvirtuar).

Empregado domstico: aquele que presta servios de natureza continua e de finalidade no lucrativa a pessoa ou a famlia, no mbito

residencial destas. Ex: mordomos, cozinheira, jardineiro, motorista.

No se aplica a CLT ao empregado domestico devido ao art 7.

No vai possuir vinculo de empregos, mas ter ser direito assegurados na lei 5.859

No lucrativa por a pessoa ou a famlia que recebe o servio do trabalhador, caso exera atividade lucrativa seja regida pela CLT, no sendo domestica.

Porteiros, zeladores, faxineiras e serventes de prdios de apartamento residncias so regidos pela CLT, pois esto a servio da administrao do edifcio.

O servio no mbito residencial, mas no apenas interior da residncia, mas pode ser feito externamente (motorista), desde que seja para a pessoa ou famlia.

De natureza continua: no episdica, no eventual, seguida, sucessiva (faxineira dada como continua pois poder ir 2 vezes por semana, a cada 15 dias). Se a faxineira faz limpeza em vrios escritos aos sbados, por exemplo, sem qualquer horrio ou ordem na limpeza, comeando pro qualquer um, no pode se dizer que seja domestica ou empregada) trabalhadora autnoma. Ou tambm se a diarista no tem dia certo para trabalhar como uma eventual festa, tomar conta dos filhos quando precisar, tambm no h relao de emprego porfalta do requisito continuidade.

O requisito que deve constar a obrigao de comparecer sempre em determinado dia da semana e de tal hora at tal hora, ficando em evidencia a subordinao devido a imposio patronal.

requisitos: continuidade, pessoalidade

o fato da faxineira ou diarista receber por dia, por semana ou quinzena no desnatura sua condio de empregada domestica.

Trabalhador avulso: pessoa fsica que presta servio sem vinculo empregatcio, de natureza urbana ou rural, a diversas pessoas, com intermediao obrigatria do rgo Gestor de Mo-de-obra.

considerado uma espcie de trabalhador eventual, devido a prestao de servios espordicos ao mesmo tomador de servios. A diferena que no eventual so pra varias tomadores, no se comprometendo apenas a um.

O avulso tem todos os direitos previstos na legislao trabalhista, o eventual s tem direito ao preo estabelecido no contrato e multa pelo inadimplemento; avulso tem o sindicato para proteo o eventual no tem.

O avulso no presta servio com pessoalidade, pode ser substitudo por outra pessoa, pois ao tomador no interessa que o trabalho seja realizado por determinada pessoa mas que seja realizado, independentemente como.

No avulso feito por uma intermediadora. O OGMO o intermediador tanto do empregado (cadastro o beneficirio escolhe e tem relao direta) como do trabalhador avulso (registro o prprio OGMO faz a intermediao).

Esse OGMO vai administrar ofornecimento de mo-de-obra do trabalhador porturio (empregado) como do trabalhador porturio avulso. Vai promover o treinamento e habilitao, contabiliza, arrecada a contraprestao e repassa, assim considerado um Monoplio.

Caractersticas:

no tem vinculo nem com o tomador nem com o OGMO liberdade na prestao de servio

pode prestar servios a mais de um empresa

OGMO como intermediadora, colocam o trabalhador onde prescisa, cobrando posteriormente o servio prestado, j incluso direitos trabalhistas encargos

curto perodo de prestao do servio.

Exs: conferente de carga e descarga

O avulso, portanto, tem todos os direitos que um empregado tem mas no considerado empregado.

Cabe ao operador porturio recolher ao OGMO os valores devidos pelos servios executados, acrescidos dos porcentuais relativos a 13, frias, FGTS. O OGMO ir efetuar o pagamento da remunerao dos servios prestados diretamente ao trabalhador porturio avulso.

Assim o ciclo fica: Ousuriocontrata ooperador porturioque ir atrs de umtrabalhador avulsoatravs doOGMO.

EMPREGADOR

Art 2 da clt: empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econmica, admite, assalaria e dirige a prestao pessoal de servios

Pessoa jurdica: direito privado (com fins lucrativos; sem fins lucrativos) e direito pblico.

Pessoa fsica: profissional liberal; atividade lucrativa; atividade no lucrativa (empregador domstico).

Empresa: normalmente o empregador. A clt define o empregador como a empresa.

Caractersticas do empregador: impessoalidade e alteridade

Grupo econmico: uma empresa subordinada a outra que vai controlar e administrar a outra.

a) Caracterizao

Abrangncia

Objetiva: estritamente para efeitos de aplicao da lei trabalhista

Subjetiva: no pode ser qualquer pessoa fsica ou jurdica

Tipo de relacionamento entre os membros do grupo:

Relao de subordinao

Relao de coordenao

b) Conseqncias da existncia

Solidariedade passiva

Solidariedade ativa

Sucesso de empregadores:

Fundamento: principio da continuidade da relao de emprego. O empregador poder ser substitudo por outra pessoa ou entidade.

Momentos em que ocorre a sucesso:

alterao na estrutura jurdica: no vai afetar os direitos adquiridos por seus empregados. Ex: A+B=C (fuso) assim aquele que trabalhava na A vai ter um novo chefe C. Novo sucessor assume a divida com empregados (frias vencidas)

mudana na propriedade: a sucesso no afeta o contrato de trabalho, o contrato o mesmo. Ex: Bradesco comprou o Santander, os funcionrios teriam os mesmos contratos.

Assim a abrangncia da proteo na partesubjetivaser a todos os empregados urbanos e rurais, e na parteobjetivaos direitos adquiridos dos empregados e inalterabilidade dos contratos de trabalho.

Conseqncias:

Para a sucessora: responsabilidade pelos crditos decorrentes de fatos anteriores sucesso e substituio do antigo empregador para todos os efeitos

Para o sucedido: responsabilidade no caso de incapacidade de cumprir obrigaes trabalhistas em decorrncia da sucesso

Aplicao: modificao na modalidade societria; processos de fuso, incorporao, ciso e alienao parcial (transformao) e casos especiais como: concessionria de servio pblico (mudana), privatizaes, e arrendamento.

Excees: empregador domstico; empregador empresrio individual (no aceitao da sucesso pelo empregado; desmembramento de estados e municpios (pois surgir um novo contrato); aquisio de acervo empresarial em sede de processo falimentar (de bens de empresa falida em hasta publica); simples transferncia de coisas singulares).

Responsabilidades dos scios pelos crditos trabalhista: Scio uma coisa, e pessoa jurdica outra (diviso patrimonial). A regra da responsabilidade dos scios: ele so responde pelo capital que integralizou e o patrimnio do scio diferente da pessoa jurdica.

Regra geral: a pessoa jurdica tem existncia prpria, distinta da de seus scios; os bens dos scios no respondem pelas dvidas da sociedade

Exceo: as situaes em que pode ocorrer a responsabilizao do scio:

Ilegalidade, abuso de poder, ou descumprimento do contrato social ou estatuto;

Abuso de personalidade jurdica, caracterizado pelo desvio de finalidade, e confuso patrimonial;

Mera inadimplncia.

Poder diretivo do empregador:

O empregado se subordina ao poder diretivo do empregador: poder de direo do empregador.

Mas este poder esta limitado dentro do ordenamento jurdico trabalhista. Se o empregador estiver dentro desse limite diretivo o empregado est obrigado a obedecer a essa direo, mas se o empregador (direito de resistncia) extrapola esse limite, atravs do direito de resistncia o empregado no obrigado a respeitar essa direo. Portanto, sem razes o empregado tem que obedecer. Realizao de revista, por exemplo, o empregado pode se opor, como extrapolao do poder diretivo.

O sistema d esse poder ao empregador, poder o empregador tem que ter uma liberdade para ter o seu negocio o mais bem sucedido possvel.. por mais que tenha risco, mas tem essa liberdade de levar o seu negocio.

Desdobramentos:

Poder de organizao do trabalho e poder de regulamentar: poder determinar a precedncia (determinar o que vai ser feito primeiro), mudar a disposio dos empregados, alterar funes (dentro de certo limites). Obs: o que no acontece com o autnomo, pois como no tem subordinao, no precisa se submeter a esse poder de organizao de como sero feitas as coisas.

Sobre o poder de regulamentar: o empregador poder mudar o regulamento para retirar benefcios do empregado, salvo aqueles que j possuem os direitos assim no poderem ter seu contrato mudado para pior, a regra ser colocada para aqueles que entrarem na empresa.

Poder de controle: da produtividade, a presena, a manuteno de seu patrimnio. A revista encontrada aqui, ela valida pela jurisprudncia, mas poder passar pelo direito de privacidade, liberdade, ento cada caso deve ser analisado sobre cada caso, assim mostra que esse poder tem limites, no podendo obrigar a pessoa a se despir.

Poder disciplinar: pode colocar punies aos seus empregados, como multas. A pena mxima que poder ser aplica a despensa por justa causa, pena de suspenso (no recebimento do seu salrio, afetando a vida do empregado) uma pena razovel, advertncia (no tem previso legal) mas costume e a jurisprudencia v ela como permitida, ela no serve para demitir o empregado, poder apenas ser usada como prova para quando for demitir o empregado, por exemplo, por desdia (faltas, preguia de realizar o servio).

Professor: Francisco Luciano Minharro

REMUNERAO E SALARIO

Art 457 no define o que remunerao ou salrio, apenas diz quais so os elementos que integram (salrio + gorjeta).

Remunerao: conjunto de prestaes recebidas habitualmente pelo empregado pela prestao de servios seja emdinheiro ou em utilidades, provenientes doempregador ou de terceiros(gorjeta), masdecorrentes do contrato de trabalho, de modo a satisfazer suas necessidades bsicas e de sua famlia.

Salrio: contraprestao e periodicidade. a contraprestao mnima paga pelo empregador. O salrio pago em decorrncia do contrato de trabalho, ou seja, o salrio no representa uma contraprestao absoluta pelo trabalho prestado. Hoje o salrio pago no apenas quando tem a devida prestao do servio, mas nos perodos em que o empregado est a disposio do empregador, aguardando ordens.

As vezes o empregado pode receber uma nica parcela e essa considerada salrio, como premio que quando o empregado atinge a meta.

Salrio: hora extra, FGTS, frias

salrio: participao nos lucros (pois no tem FGTS, no entra no 13, mas paga imposto de renda pegadinha).

Remunerao = salrio + gorjeta.

TERMINOLOGIA PROPRIA E IMPRORIA (salrio e remunerao)

Corrente 1: so iguais.

Corrente 2: remunerao gnero e salrio espcie.

Corrente 3: o que possuem de comum a contraprestao pelo trabalho realizado. Assim o salrio que o trabalhador recebe a verdadeira contraprestao que dada pelo empregador. E a gorjeta existente na remunerao aquela dada por terceiros.

Gorjeta repercusso no calculo de outras parcelas:

Segundo a sumula 354, as gorjetas cobradas pelo empregador na nota de servio ou oferecidas por 3 integram a remunerao do empregado,noservindo de base de calculo para as parcela deaviso prvio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado.Assim, por ex, no 13 e nas frias iram integrar sim.

Dirias e ajudas de custo: elas tem natureza instrumental (no salarial), um meio para o empregado realizar o trabalho. Mas a diria uma porta para a fraude.

Validade do pagamento da diria (art 457 par 1 e 2) o que assusta a diria ser parte do salrio, mas o par 2 faz uma ressalva se a diria paga ao dirio no 50 % do salrio temos a presuno (temso aquilo como verdadeiro ate que se prove o contrario) de que aquela diria efetivamente um diria, tem essa presuno para evitar a fraude. Assim se formenos que 50% ento no salrio, mas se for mais que 50% considerado salrio.

Se for maior, mas o empregador provar com notas fiscais de que o empregado por ex, teve muitas viagens para fazer e teve suas despesas, quebrada a presuno da CLT.

FORMAS DE CUMPRIMENTO DA OBRIGAO SALARIAL

Pagamento em dinheiro: como previsto no art 82 da CLT, osalrio mnimotem que ser 30% em dinheiro, mas hoje no bem assim.

O pagamento tem que ser sempre complessivo, ou seja, tem que vir discriminado cada parcela que est recebendo que chegou no valor total como a salrio base, hora extra, adicional noturno. Independente da forma de pagamento, dinheiro, cheque deposito, no exime a obrigao do empregador fazer um holerite do que foi pago.

Parcela sem natureza salarial: parcelas que por sua natureza no so salrios devido a no ter contraprestao e no serem peridicas

parcelas instrumentais: temos as dirias que so os pagamentos feitos pelas viagens que o empregado realiza para prestao dos servios, no ficam subordinadas a comprovao do valor gasto, assim o empregado gasta o menos possvel para que haja complementao no seu salrio (diferente de despesas de viagem que tem o reembolso certo do valor que foi gasto); e tambm a ajuda de custo que uma importncia paga ao empregado com o objetivo de proporcionar condies para execuo do servio. Diferente das dirias difcil sobrar alguma importncia, at porque aqui no tem por objetivo compensar o incmodo da viagem. Esta no integra o slrio de jeito nenhum

-parcelas indenizatrias: a indenizao no tem por objetivo retribuir o trabalho prestado ou a disponibilidade do empregado e sim visa recompor o patrimnio ou bem jurdico.

parcelas previdenciais adiantadas pelo empregador ao empregado: o empregador adianta a parcela previdenciais e depois se ressarci, na verdade quem pagou foi o empregador para adiantar e depois reembolsado pelo INSS. Temos o salrio famlia e a licena maternidade

-parcelas sem natureza salarial por excluso legal:

participao nos lucros e nos resultados: o pagamento feito ao empregado, por contrato de trabalho, referente a distribuio do resultado positivo obtido pela empresa. O empregado no participar dos resultado negativos, pois quem assume o risco em uma empresa o empregador e no pode ser transferido ao operrio. Em principio por sua natureza seria natureza salarial. A participao tem que ser negociada com o sindicado, acordo coletivo e convenes, dizer quais so os critrios e parmetros e estabelecer sua quantidade, precisa ter critrios objetivos do montante que os empregados tem direito. Depende dessa negociao se no a parcela fica impossibilitada se ser exigida pelo empregado.

No integra o salrio.

parcelas que o empregado recebe em face de suas criaes intelectuais, certos casos o empregado tem direitos a metade daquela propriedade que ela e construir, pode at ter royates. Ocorre quando o empregado no contratado como pesquisador, para inventar, mas acaba descobrindo alguma coisa passvel para vender, usando recursos e tempo da empresa, para ento ser patenteada.

Inveno livre empregado proprietrio do invento; inveno de servio empregado faz pesquisa, mas o proprietrio o empregador que o contratou; inveno de empresa e estabelecimento vai empregados fazem o trabalho e o proprietrio o dono da inveno

O valor que ele recebe no tem natureza salarial, desde que fique claro que essa parcela retribuio de propriedade intelectual.

pagamento que o empregador faz a titulo de previdncia privada, plano de sade para seus empregados, pela fora da lei foi excluda da natureza salarial

b) fornecimento de alimentao, moradia, vesturio.

Tem o carter contraprestativo, chamado desalrio in natura, aquele que no pago em dinheiro, mas em utilidades.

Maximo de 25% em habilitao e no Maximo 20% de alimentao.

Para ser considerada uma utilidade tem que serhabitual, ou seja no pode ser fornecida uma vez ou outra, egratuita, o salrio utilidade uma prestao fornecida gratuitamente ao empregado, no deixando se ser um compensao pelo trabalho. Em caso algum ser permitido o pagamento com bebidas alcolicas ou drogas nocivas.

No sero considerados salrio in natura:

Vesturios, equipamentos e outros acessrios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestao de servio, mas se por ex o veculo tambm usado nos fins de semanas pelo empregado, tem uma vantagem -> in natura;

Educao em estabelecimento de ensino prprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrcula, mensalidade, anuidade, livros e material didtico;

Transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou no por transporte pblico;

Assistncia mdica, hospitalar e odontolgica, prestada diretamente, ou mediante seguro sade;

Previdncia privada;

Utilidade fornecida pela prestao in natura

Utilidade fornecida para a prestao sem natureza salarial.

Sumula 367: Habitao, energia eltrica e veculos fornecidos pelo empregador, quando indispensveis para a realizao do trabalho no tem natureza salarial ainda que o veculo fornecidos pelo empregador tenha uso misto: para o trabalho e atividades particulares; Cigarros no salrio utilidade por ser nocivo a sade.

VALOR DO SALRIO CALCULO

O calculo est relacionado a jornada de trabalho, tempo em que o empregado fica a disposio do empregador.

por unidade de tempo: que fica a disposio do empregador, o Maximo de 44 horas semanais e ento combinado um valor fixo para esse tempo.

por unidade de obra: comisso e percentagens, ou seja, calculado em cima da produtividade do empregado, quanto mais vendo maior o salrio. Caso no venda nada o mnimo ser devido.

salrio tarefa: a forma mista de salrio. O empregado deve realizar durante a jornada de trabalho certo servio que lhe determinado, assim que acabar pode ser dispensado, mesmo antes do fim do expediente.

PARCELAS SALARIAIS/ SALRIO CONDIO

O salrio um complexo de parcelas, composto por varias parcelas: salrio bsico (fixo, o minimo eu assegurado ao empregado, principal parcela do salrio).

O salrio-condio: uma situao especifica que d ensejo ao seu recebimento, quando for realizada a condio. Caso a condio seja temporria, cessa o direito ao pagamento, salvo de houve habitualidade no pagamento que ai ento passa a ter natureza salarial, incorporando ao salrio.

Gratificaes: parcelas paga pelo empregador de maneira habitual, referente a uma data.

Premio: atrelado a um desempenho pessoal do empregado, um salrio condicionado, quando o empregado atingir um meta.

Abono salarial: adiantamento que o empregador faz ao empregado de uma obrigao futura que ele ter. Reajuste salarial em abril, por ex, o empregador da o adiantamento desse reajuste.

Adicionais

Comisses/ percentagens:integra o salrio. Comisso gnero e percentagem espcie de comisso. Comisso um valor determinado (10,00 por venda) e percentagem um porcentual sobre as vendas (5% sobre as vendas), no tendo um valor determinado.

salrio varivel e irredutibilidade

hora extra: empregado remunerado a base de comisses, tem direito ao adicional de no mnimo 50% pela trabalho em horas extras, calculada sobre o valor-hora das comisses recebidas no ms (horas efetivamente trabalhadas).

como no tem salrio fixo, o empregador deve assegurar ao obreiro pelo menos um salrio mnimo no ms em que as comisses no atingirem essa importncia.

Adicionais:uma parcela dado aos empregados que trabalho em um condio mais gravosa, mais difcil. O motivo agravoso, trabalhar mais horas de que o Maximo, ou aquele que trabalha a noite(na contramo), insalubridade.

NOTURNO: o adicional do empregado urbano est entre as 22h at as 5 h e ser de 20%. No rural o adicional est entre 20h at as 4 h e ser de 25% (rural, veterinrio e engenheiro). Na pecuria das 21h at as 5 h.

Se por exemplo um trabalhador trabalha das 22h at as 5h e ainda estende at as 9h, o perodo 22h at as 5h considerado trabalho e depois tem que ter o adicional pela prorrogao at as 9h.

Trabalhar das 22h at as 5h: direito do adicional noturno e direito a ficta reduo da hora noturna -> o cara que trabalha a noite 1h = 52 30. Um trabalhador que ganha R$1000,00, mas foi transferido pra noite ento ele vai trabalhar 7 horas e receber 1000,00 + 20 %. -> se for rural,adicional de 25%.

Caso um noturno seja transferido para o perodo diurno implica perda do adicional noturno

Se o adicional for pago com habitualidade, integra o clculo do salrio do empregado para todos os efeitos (frias, 13, aviso prvio e FGTS).

REA

PERODO

PERCENTUAL

HORA FICTA

URBANO

22 s 05 horas

20%

Sim

RURAL

Pecuria

20 s 04 horas

Agricultura

21 s 05 horas

25%

No

ENGENHEIRO E VETERINRIO

22 s 05 horas

25%

Sim

PORTURIOS

19 s 07 horas

20%

No

REA PETROLFERA

22 s 05 horas

20%

No

TURNOS ININTERRUPTOS

NATUREZA DA ATIVIDADE

PLANTO 1236

22 s 05 horas

20%

Sim

TRANSFERNCIA: O fato material amudana de domiclio. Na verdade a transferncia considerada ilcita,s ser licita se tiver necessidade, provado pelo empregador.

Casos que a leipresume ser licita, no precisando o empregador provar: extino do estabelecimento; cargo de confiana; clausula implcita ou explicita de transferncia. Mesmo nessas situaes, se fugir do seu real objetivo, por ex, o de confiana ser transferido para ser perseguido, quem prova o empregado. Se a ordem no licita surge ao empregado o direito de resistncia, de no aceitar.

A transferncia devida enquanto existir a transferncia provisria. No se incorpora ao salrio. Adicional de 25%, enquanto durar. Se passar a ser transferncia definitiva, o adicional indevido.

Despesa de transferncia (no tem natureza salarial) diferente do adicional de transferncia (natureza salarial). As despesas sero por conta do empregador e local mais distante de sua residncia implica no acrscimo da despesa de transporte.

INSALUBRIDADE: o agente insalubre aquele elemento que vai prejudicar a sade, agride as condies fsicas do empregado, acima dos limites de tolerncia fixados. Vai ser analisado a intensidade desse agente e o tempo de disposio que o empregado fica a disposio dessa agresso.

Tem que ter ento, um equipamento tcnico para neutralizar a agresso ao empregado. Barulho -> protetor auricular e se o equipamento for eficiente cessa a insalubridade.

Empregador tem que fornecer o protetor e exigir o uso! Pode mandar embora por justa causa se tiver a recusa em usar a proteo oferecida.

S ser insalubre se colocado pelo Ministrio da sade.

Ter um perito que ir analisar se a insalubridade mnima, media ou mxima.

O trabalho em condies acima dos limites de tolerncia, assegura o adicional de 10, 20 e 40 % do salrio.

PERICULOSIDADE: aquele elemento que coloca em risco a vida do trabalhador, elementos:

explosivo

radiao ionizante

-eletricidade de alta tenso. (conta o salrio base + as parcelas nicoque acrescido de todas as parcelas salariais).

agente inflamvel

A base de calculo 30% do salrio base (no incidindo ento o resto).

Se o trabalhador for eventual, no gera tudo isso.

HORA EXTRA: o momento que colocado o adicional o momento que extrapola, no tem nada a ver com s passar das 8 horas.

No probe a retirada da hora extra, mas se tiver a supresso tem que haver uma indenizao. Se o empregado trabalhar fazendo hora extra habitual por pelo menos um ano, caso seja suprida tem direito a indenizao que ser calculada pela mdia das horas suplementares efetivamente trabalhadas nos ultimo 12 meses, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supresso.

PENOSIDADE:

PROTEO AO SALARIO

O salrio como principal motivador da existncia do contrato de trabalho, obrigaes contratuais. Um valor que vai contribuir para a manuteno da vida do trabalhador. E dessa forma existe algumas protees ao salrio.

Regra geral: vedado efetuar descontos do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, dispositivos de lei ou de contrato coletivo.

irredutibilidade do salrio, salvo em caso de conveno ou acordo coletivo. Possibilidade de reduo de salrios no caso de fora maior ou prejuzos devidamente comprovados, no podendo ser superior a 25%, respeitando em qualquer caso, o salrio mnimo (maioria da doutrina entende art revogado).

garantia de salrio, nunca inferior ao mnimo legal, para os que percebem remunerao varivel.

a constituio garante a irredutibilidade do valor nominal do salrio, o valor. Se voc ganha 1000 e passa a ganhar 900, uma reduo, tem violao. Agora se o empregado deixa de receber um adicional por insalubridade e deixa de existir a situao insalubre (a condio para ter o adicional), no tem violao.

descontos legais: previstos por lei (contribuio social do INSS); VT (6%); imposto de renda; contribuio sindical (a nica obrigatria devido a natureza tributaria); descontos convencionais (de conveno ou acordo coletivo clausula de desconto de contribuio social) e normativas (sentena normativas, no so concretas, so abstratas e genricas, serve para substiturem as convenes abstrata, prev situaes futuras que podem acontecer ou no); dano causado pelo empregado decorrente de dolo (inteno de quebrar algo) desconta todo o salrio ou por culpa (negligente, falta de cuidado, sem inteno, distrado) pode haver desconto se tiver autorizao previa do desconto (acordo antes); adiantamentos.

Jurisprudncia entende casos que pode haver descontos, sem estar na legislao, sumula 342: plano odontolgico; sade, seguro. Mas para poder valer o desconto deve haver a autorizao por escrito do empregado. Permitindo ento o desconto e desde que no tenha coao.

proteo contra o empregador: prazo para pagamento, 5 dia til; no se admite fazer pagamento para terceiros, sempre para o empregado, para evitar que eventuais credores do empregado se beneficie; e sempre tem que ter assinatura com recibo do salrio. No holerite tem que estar discriminado os adicionais de horas, adicionais noturno. Dinheiro, deposito ou cheque perodo de expediente, agencia prxima. No pode por moeda estrangeira, salvo do brasileiro que transferido para o exterior e tcnico estrangeiro que contratado para vir trabalhar no Brasil.

proteo contra os credores do empregado: o salrio impenhorvel (art 649, IV do CPC)

-proteo do salrio mnimo: valor mnimo a ser pago para o empregado salrio mnimo nacional. O principal o salrio mnimo. O valor de 545,00 corresponde a 8 horas por dia e 44 horas semanais, se algum trabalha menos que isso proporcional receber menos. Temos tambm piso salarial profissional (lei federal); piso salarial por categoria (conveno coletiva de trabalho sindicato/empresa); sentena normativa (normas abstratas e genricas).

EQUIPARAO SALARIAL art 461 e sumula 6

Principio da isonomia e no discriminao: todo o trabalho, de igual valor corresponder salrio igual, sem distino de sexo

Uma espcie de concretizao daquilo que est previsto no art 5 (isonomia e no discriminao), a idia que 2 pessoas trabalham na mesma localidade para o mesmo empregador , exercendo a mesma funo e simultaneidade da prestao de trabalho, a regra que elas tem que ganhar o mesmo salrio.

Agora existem certos fatos que modificam essa equiparao salarial: diferena na produtividade nos aspectos qualitativos e quantitativos; diferena de mais de 2 anos no tempo de servio (e no no emprego); existncia de quadro de carreira com previso de promoes alternadas por antiguidade e merecimento; paradigma (aquele que ganha mais, se eu ganho menos preciso tem algum de concreto, para me basear em ganhar mais) que ocupa a funo em decorrncia da readaptao previdenciria por deficincia fsica ou mental; aumento salarial por deciso judicial (reconheceu um direito para determinada pessoa, portanto, pessoal).

Na ao de equiparao, o empregado, tem que provar que tem mesmo localidade, mesmo pregador e mesma funo.

E o empregador tem que provar os fatos impeditivos, ele que possui o nus da prova, como quadro de carreira, tempo de funo

O paradigma foi promovido e depois se demitiu ai dias depois entre um parangonado ou equiparado, no pode pedir equiparao de salrio, pois no trabalharam juntos. Poder pedir do paradigma antigo, desde que o pedido se relacione com a situao pretrita.

SALRIO SUBSTITUIO sumula 159

Substituio eventual e substituio provisria: empregado tirou frias (fato compulsrio e peridico), o que ocupar as frias far jus ao salrio do salrio contratual do substitudo, salvo se for eventual, pois apenas uma contraprestao eventual (ficou doente).

No se confunde com pessoa que passa a ocupar o lugar de outra na empresa, se desligando da empresa, ou tranferida de local ou funo, pois est ser sucessor. Na substituio ambas ainda esto na empresa.

Substituio permanente: cargo vago; transformao de substituio provisria em permanente, o empregado que passa a ocup-lo no tem direito a salrio igual ao do antecessor.

Quadro de carreira: bice ao pedido de equiparao; pedido de enquadramento (justia do trabalho a competente para apreciar reclamao de empregado que tenha por objeto direito fundado em quadro de carreira e a mera existncia do quadro de carreira no exclui o direito de equiparao salarial, pois preciso que as promoes sejam feitas na empresa por merecimento e antiguidade).

DURAO DO TRABALHO

A jornada a medida da principal obrigao do empregado. Estar a disposio do empregador.

Vnculos da durao do trabalho x salrio: so intimamente ligados. Salrio mnimo nominal uma jornada padro de 8 h e 44 horas semanais, assim se uma pessoa trabalha 4 horas ser feito um calculo proporcional, pois no tem que ganhar o salrio mnimo. Facultada a compensao e a reduo de jornada, mediante acordo ou coleo coletiva.

Durao do trabalho x sade do trabalhador (segurana e medicina do trabalho): uma durao extensa pode afetar a vida social do empregado. Tambm na segurana como final do dia que j esta cansado, se distraindo e de repente colocar a mo na prensa. Intimamente ligado tambm.

A legislao coloca as pausas, como aspecto essencial. Questes ligadas a salrio e sade so indisponveis absoluta, no podem abrir mo disso, como por exemplo diminuir a horas de almoo e etc.

Jornada x Emprego: diminuir a jornada aumentam as vagas isso no uma verdade absoluta, pois algumas vezes nessa reduo o empregador prefere investir em tecnologia, aumentando a produtividade.

DURAO, JORNADA, HORRIO

Durao do trabalho algo bem abrangente, tempo de durao do seu trabalho e seus limites.

Jornada mais restrito. o perodo de trabalho realizado no dia. Apesar de ser cada vez mais relativizado como jornada semanal de trabalho ou jornada de trabalho no lugar de durao. Poder ser dispensado o acrscimo de salrio se por acordo o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuio em outro dia, no excedendo o perodo de 1 ano e nem 10 horas dirias.

Horrio o marco inicial e final que determina a jornada. Ser obrigatrio, se o estabelecimento tiver mais de 10 trabalhadores, anotao de entrada e sada. Caso trabalhe externo ser por ficha ou papeleta em seu poder.

COMPOSIO DA JORNADA DE TRABALHO

Tempo efetivamente trabalhado no a regra e sim o tempo que o empregado se coloca a disposio do empregador recebendo ordens ou no fazendo nada esperando ordens.

Quando o salrio por comisso, vai receber por produo ou por tempo efetivamente trabalhado, nesse caso vai ser.

Tempo a disposio delimitado por um horrio, mas tambm pode por ex, no ter uma limitao de horrios, mas estipulado por uma quantidade de servio que tem que ser realizado no dia (1000 peas por dia), neste caso vai coincidir com o tempo efetivamente trabalhado, pois enquanto no produzir no vai poder ser liberado.

Tempo de deslocamento: horas que o operrio leva para se deslocar para o trabalho e do trabalho para sua casa. Esse tempo conta como tempo de trabalho? Como acidente de trabalho sim, mas no considera como hora de trabalho.

O tempo at o local do trabalho e seu retorno, no ser computado na jornada de trabalho salvo, se for tiver um local de difcil acesso (zona urbana, presumi-se que tem um acesso fcil, mas no absoluta, pois tem lugares urbanos que so congestionados) ou no servido por transporte publico regulado.

Um desses dois + transporte fornecido pelo empregador =horas itinere

Ausncia de transporte; incompatibilidade dos horrios do transporte e de jornada do trabalhado (hora que precisa); transporte irregular em parte do trajeto (limita-se a esse trecho somente) = tambm gera direito s horas in itinere.

Transporte deficitrio, mera insuficincia de transporte publico, no gera esse direito.

Assim se for insuficincia = ausente = itinere

Localidade de difcil acesso:

Se for rea urbana presumi-se ser um local de fcil acesso, estado geralmente oferece um transporte publico regular, se for presuno ento o empregado tem que prova que apesar de ser urbano de difcil acesso.

Se for rea rural presumi-se ser de difcil acesso, mas se for de fcil acesso tem que ser provado pelo empregador.

CRITRIOS ESPECIAIS DE FIXAO DA JORNADA

Tempo de prontido: tempo que o empregado fica na empresa aguardando ordens, ele no est trabalhando, fica esperando uma emergncia. O limite mximo de prontido ser de 12 horas e o direito de receber 2/3 do valor da sua hora que ficou de prontido, se for chamado a recebe normal.

Sobreaviso: fica em casa aguardando a qualquer momento o chamado para o servio. O limite mximo de ficar sobreaviso ser de 24 horas e direito de receber 1/3 do valor da sua que ficou sobreaviso, se for chamado recebe normal

->Os dois esto previstos apenas ao rodovirios e estendida ao eletricitrio; se passar desses limites de horas, no gera indenizao, meramente administrativa. A diferena que por ex na prontido vai receber proporcional pelas horas que ficou aguardando a chamada.

Tempo residual a disposio: no sero descontadas nem computadas como jornada extra as variaes de horrios no excedentes a 5 minutos (entra mais tarde/ cedo, sair mais tarde/cedo), com limite de 10 minutos dirios.

JORNADA TROCO BSICO E COMPONENTES SUPLEMENTARES

Jornada contratual + itinere+ residual +trabalho sobre a jornada = troco bsico calculo de hora extra.

FLEXIBILIZAO E COMPESAO DE JORNADA

Compensao: pode ser feita por acordo individual, principalmente aqueles em que o empregado trabalha mais em uns dias da semana e em troca nos outros trabalha normal sem extrapolaes. Para o empregado no ir no sbado trabalha as 44 semanais de segunda a sexta, isso super vantajoso para o empregado, por isso que permitido a compensao por acordo individual.

Jornadas 12 por 36, extrapola as horas semanais, mais no as mensais.

Ex: em um jornada padro (8h/ dia e 44h/ semana) o empregado que trabalha 46 h semanais vai ter que receber suas horas + adicional. No acordo de compensao no pago esse adicional ao empregado, porque o empregado trabalhar menos na outra semana, mas se , por ex, o acordo de compensao foi violado (era para ser escrito e foi verbal), se o empregado trabalhou as 46 semanais, ele j recebeu as horas j (44 semanais), mas como o acordo no foi valido deve receber o adicional tambm

Compensao semanal, compensa na prpria semana = expresso e escrito, no precisando ser por acordo ou conveno coletiva.

Compensao que ultrapassa agora e s compensa no final do ano = pode ser confundido ento com o banco de horas, pode ser por acordo individual, mas como uma transao anual deixa de ser benfica, assim banco de horas apenas por acordo coletivo.

Banco de horas ou acordo de compensao ou acordo de prorrogao (guarda de horas prestadas a mais por dia para serem compensadas em outra oportunidade). Possui prazo de 1 ano e limite dirio de 10h.

Sobre o acordo individual do banco de horas: por mais que tem sumula (85 do TST) dizendo que a compensao pode ser feita por acordo individual pode dar ensejo a fraudes, dessa forma somente por acordo ou conveno coletiva.

Utilizados nas empresas que vo analisando suas produes assim quando tem pouca atividade, reduz a jornada sem diminuir o salrio, permanecendo um crdito de horas para utilizao quando a produo crescer.

Havendo resciso de contrato, se o empregador deve horas ao empregado horas pagas como extras (no inferior a 50%). E se o empregado deve horas ao patro no h desconto.

Reduo de jornada, reduo de salrio: modificao valida por acordo coletivo, seria possvel uma diminuio de salrio/ jornada por acordo individual, com algo em troca.

MODALIDADES DE JORNADA

Jornada controlada: empregador tem poder efetivo do controle da jornada do empregado. A legislao exige que o empregador tenha esse controle (entra e sada registrados) se tiver no mnimo 10 funcionrios.

jornada no controlada: empregados que exercem atividade externa incompatvel com a fixao de horrio de trabalho, deve tal condio ser anotada na carteira de trabalho e previdncia social e no registro de empregados; gerente, diretores e chefes de departamento ou filial.

Empregado que trabalhava com vendedor, trabalhava externo, no voltava ao trabalho para o controle e dizia na carteira que no tinha controle. Pediu hora extra tarefa que eu fao no da pra fazer em 8 horas, demonstrando, precisando trabalhar mais para fazer a tarefa incumbida. Vai ganhar hora extra sim!

no tipificadas: empregado domstico.

JORNADAS ESPECIAIS

7 horas e durao semana reduzida: frigorficos, telegrafistas e tefonistas com horrios variveis, radialistas do setor de cenografia.

6 horas e durao semanal reduzida: artistas, bancrios, telegrafistas e telefonistas, operadores cinematogrficos, professores, atividades em minas de subsolo.

5 horas e durao semanal reduzida: jornalistas e radialistas (setor de autoria e locuo).

TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO

Jornada de 6 horas, salvo negociao coletiva

Empregado que tem vrios turno, uma semana de manha a outra a tarde. Quando tem vrios turnos tem que ter esse revezamento. No necessrio que ele passe por todos os turnos (antigamente tinha).

A interrupo destinada a repouso e alimentao, dentro de cada turno, ou intervalo para descanso semanal, no descaracteriza o turno de revezamento com jornada de 6 horas (360 TST)

Empresa que tem que trabalhar nesses turnos ininterruptos (ex: fabrica de papel).

Agora se a empresa trabalha 24 horas por dia, mas o empregado tem horrio fixo, pelo menos ele tem que revezar de um turno para outro, mas no precisa passar por todos.

Empregado que trabalha em perodo das 22h a 6h, vai ter direito ao adicional noturno.

JORNADA EXTRAORDINRIA

Casos em regime de sobre-jornada, ou seja, casos em que o empregado trabalha mais do que a sua jornada contratual, receber ento o adicional de hora extra, salvo na compensao, salvo na compensao que o empregado no receber o adicional.

Tipos de sobre-jornada:

1) Jornadas suplementares: jornadas que sero feitas alem do perodo contratual, s que elas no decorrer de um motivo extraordinario, especial.

So prorrogaes de jornadas sem um motivo concreto:

Acordo de compensao de jornada (trabalha um dia a mais da jornada dele, porem no receber nada sobre esse tempo que trabalhou a mais e sara mais cedo ou dia ou deixa pro banco de horas)

-Acordo de prorrogao (acordo entre o empregado e empregador cujo objeto fazer prorrogaes habituais, isso est previsto na CLT) >.O instrumento que autoriza essa sobre-jornada o acordo de vontade e as vezes ela decorre de conveno coletiva

2) Jornadas extraordinrias: decorrem de um motivo especifico como fora maior, execuo de servios inadiveis, reposio de tempo parado para a empresa, o instrumento que autoriza essa sobre-jornada o poder diretivo do empregador, situaes que o sistema reconhece ao empregador o poder de mudar o contrato excepcionalmente, exigindo que o empregado fique mais do que o combinado.

A CLT permite que faam acordos de prorrogao, ento sobre ser ilcito ou licito, alguns autores acreditam que a prorrogao no foi adotada no sistema, na CF/88, acreditam que o nico sistema de sobre-jornada a compensao.( a empresa que faz acordo de prorrogao est sujeita a receber um fiscal para avaliar as situaes dos trabalhadores). considerado hora extra, portanto, cabe adicional.

a) Acordo de compensao: empregado e empregador acordam que o empregado vai ultrapassar em algumas horas o trabalho dele e em contrapartida ele ter um descanso em outra ocasio.A compensao mais tradicional aquela compensao semanal, em que o empregado fecha a conta do limite semana (essa compensao sempre foi aceita como valida e o instrumento que permite que ela acontea o acordo individual ESCRITO, salvo se o sindicato tiver uma conveno limitando o poder deles fazerem um acordo particular, que s valera pela conveno). Em 98 surge o banco de horas e houve uma grande discusso, ate quando pode ser essa compensao?O que se admitia como possvel era a compensao mensal mais que isso era invalido,pq era muito prejudicial ao empregado, mas em 98 surgindo o banco de horas surge a compensao em horas acrescidas, ou seja, o prazo de um ano, o que era benfico para o empregado, virou prejudicial, pois, apesar de estar previsto noart.59da CLT (pargrafo primeiro: prorrogao;pargrafo segundo: 50% do salrio), dever avaliar se vale mesmo fazer a compensao em um ano. (avaliar a compensao semanal e a compensao anual) Menor s pode ter jornada de compensao por acordo coletivo.

quem faz hora extra habitual, no existe acordo de compensao . Eles so incompatveis.Smula 85 do TST

b)Fora maior:art.501CLT: acontecimento inevitveis e imprevisveis para o empregador (se ele poderia evitar no considerado fora maior) ex: todo ms de maro chove muito e chove o local, isso no fora maior pq possvel de prever que isso ir acontecer. A caracterstica desse motivo: no tem limite de horrio pela lei, a nica situao que o menor pode fazer sobre-jornada (limite de 12 horas), como foi um acontecimento que pegou de surpresa no se pode exigir que o empregador comunique antecedentemente o Ministrio do trabalho, ele pode comunicar no prazo de 10 dias, se ele no comunicar leva falta administrativa e gera direitos para o empregado, o empregado no pode falar que no vai, pode ocorrer at a justa causa.

c)Realizao de servios inadiveis ou servios que a inexecuo gerem grandes prejuzos ao empregador:no possvel paralisar a jornada por motivos de prejuzos, o empregado obrigado a ficar no trabalho e terminar at quando o empregador falar, gera adicional, porm lcito e obrigatrio.(o aviso ao MT deve ser anterior)

d)Reposio de horas paradas:sempre que a empresa precisou parar por motivos inevitveis,faltou energia,etc. Trabalhar 2 horas por dia, no mximo de 45 dias. (o aviso ao MT deve ser anterior)

PERIODO DE DESCANSO. INTERVALOS, REPOUSO SEMANAL

DURAO DO TRABALHO agora em aspectos negativos.

Intervalo: razo voltada para a preservao da sade dos trabalhadores, sem o intervalo tem excesso de fadiga, stress, probabilidade de acontecer um acidente de trabalho muito maior.

Regras de intervalo tem uma ligao total com a sade do trabalhador.

Regras so no passiveis de negociaes, por isso tem uma srie de excees.

Posso vender minhas frias? No pode, visto que no valido, pois tem haver com a sade do trabalhador.

Sindicato pode negociar essas normas, abrir mo desses intervalos via conveno coletiva? A jurisprudncia entende que no permitido essa reduo de jornada feita at mesmo pelo sindicato.

Tipos de intervalos:

Intrajornada: dentro do perodo de trabalho interno

Interjornadas: mdulo de trabalho e a imposio de um descanso mnimo entre os dois perodos dirios, podendo ser tambm mdulos semanais.

Intervalos anuais: que so as frias, no deixando de ser um intervalo que a lei considera que deve ser dado obrigatrio.

Esses intervalos so remunerados ou no? Os Intrajornada que so comuns no so remunerados. Agora o Interjornadas semanais (descanso semanal remunerado) e intervalos anuais (frias) so remunerado.

Quando o intervalo de repouso e alimentao (no remunerados), no for concedido pelo empregador, este ficar obrigado a remunerar o perodo correspondente com o acrscimo de 50% sobre o valor da hora normal de trabalho.

Intervalo remunerado indenizao de hora extra

Tem que ser pago uma hora + o adicional ou s o adicional = TST fez uma interpretao jurisprudencial (OJ, diferente da sumula. Caso uma deciso seja contraria a uma deciso, ela sobe para ser mudada a sentena. J na OJ se for contraria no tem problema, pois no vinculado, apenas uma orientao. muito comum uma Orientao se tornar uma sumula depois).

Pessoa que trabalha das 8 at as 16h com intervalo trabalha o mesmo que uma pessoa que trabalha sem o intervalo. Essa que trabalha sem o intervalo recebe uma hora ficta (imaginria), pois no trabalhou a mais, apenas trabalhou direto sem o intervalo.

Intrajornadas comuns: em qualquer trabalho continuo cuja durao exceda 6 horas obrigatria a concesso de um intervalo para repouso ou alimentao de no mnimo 1 hora e, salvo acordo escrito ou acordo coletivo em contrario, no poder exceder 2 horas.

Reduo do intervalo: por ato do M do T; atendimento a exigncias de organizao de refeitrios; ausncia de regime prorrogado.

No excedendo 6 horas 15 minutos (empregado urbano).

Intervalos de descanso no sero computados na durao de trabalho.

Esse intervalo no pode ser dado no inicio da jornada (o trabalhador ainda no esta cansado para repousar e no pode ser fracionado em varias vezes no dia, tem que ser contnuo).

Peculiaridade: o intervalo do rural de acordo com os costumes da regio, porm o mnimo de intervalo deve ser interpretado pelo CLT (OJ -> s usar o costume se ele for mais do que o mnimo, se for menos usar a CLT).

Especficos: telefonista, frigorifico.

Concedidas pelo empregador: se ele de repente conceder 3 horas, vai ter que pagar 1 hora a mais, ou seja, se o empregador quer dar mais 1 hora de descanso problema dele, por isso no ser descontado do empregado.

Intrajornadas especiais:

-mecanografia, datilografia, escriturao e calculo: intervelo de 10 min a cada 90 mim laborados remunerado

telefonia, telegrafia, submarina e subfluvial, radiotelegrafia: 20 minutos a cada 3 horas remunerado

minas de subsolo: 15 min a cada 3 horas remunerado

camara frigorfica ou alternao de temperatura: 20 min a cada 100 min remunerado

concedidos espontaneamente concedidos pelo empregador remunerados

mulher e menor: 15 minutos aps a jornada normal e antes inicio da sobrejornada no remunerado

Interjornadas comuns: tem que ter o perodo de 11 horasconsecutivaspara descanso de uma jornadas para outra, no remunerado. Se no der esse intervalo aplica a regra por analogia do revezamento, pois a orientao semelhante, tendo o direito a hora ficta (sumula 110 hora extra + adicional)

Repouso semanal de 24 horas, remunerado.

Esse perodo de descanso se inicial quando o empregado cessa o trabalho, assim se o empregado termina o servio no sbado, somente depois de 35 horas (11h + 24h) poder retornar ao trabalho, pagando o adicional mais a hora extra.

Se presta horas extras, o intervalo de 11 h conta-se aps o termino da prestao da hora extra e no da jornada normal.

Interjornadas especiais:

17h para telefonia, telegrafia submarina e subfluvial, radiotelegrafia (jornada 7h) no remunerado

12 horas para empregadores cinematogrfico com horrio noturno de trabalho no remunerado.

DESCANSO SEMANAL REMUNERADO E DESCANSO EM FERIADO

Preferencialmente de domingo. Mas tem certas atividades que no o descanso no pode ser no domingo, como posto de gasolina, padaria, assim tem que ter uma escala de revezamento tendo o descanso em outro dia.

Salvo nos estabelecimentos que necessrio os servios em domingos (sempre subordinado a permisso previa da autoridade competente em matria de trabalho), vedado o trabalho em feriados nacionais e religiosos

um direito condicionado: pontualidade e freqncia. Se chegar atrasado durante a semana vai perder o direito de ter a remunerao do descanso, vai ter o descanso, mas no remunerado.

Se no der o descanso semanal remunerado, no deu vai ter que trabalhar. Se por exemplo foi chamado no domingo para trabalhar 4 horas, vai ser pago o dia inteiro em dobro + remunerao do repouso.

FRIAS ANUAIS REMUNERADAS

A cada mdulo de 12 meses trabalhados se adquire o perodo de frias, sem prejuzo da remunerao. Tambm so condicionados a freqncia do empregado:

30 dias at 5 faltas injustificadas; 24 dias de 6 a 14 faltas; 18 dias de 15 a 23 faltas; 12 dias de 24 a 32 faltas.

No contrato de tempo parcial: 18 dias de 23 a 25h semanais; 16 dias de 21 a 22h; 14 dias 16 a 20h; 12 dias 11 a 15h; 10 dias 6 a 10h; 8 dias menos de 5h semanais.

Existem alguns acontecimentos que se ocorrerem vo fazer com que o empregado perca o direito as frias:

deixar o emprego e no for admitido nos 60 dias subseqentes a sua sada

permanecer em gozo de licena, com percepo de salrio por mais de 30 dias

deixar de trabalhar com percepo de salrio por mais de 30 dias em virtude de paralisao total ou parcial de servios na empresa

tiver percebido da previdncia social prestaes de acidente de trabalho ou de auzilio-doena por mais de 6 meses, embora descontnuos.

* A interrupo ser anotada na carteira de trabalho; vai iniciar decurso de novo perodo aquisitivo quando o empregado retornar ao servio; a empresa dever comunicar o M do T a paralisao dos servios com antecedncia mnima de 15 dias e em igual prazo o sindicato.

LEGISLAO

Nossa legislao trabalhista at mais benfica que a conveno 132 da OIT (no todo ela no mais benfica que a CLT), mas tem alguns pontos benficos, como excluso dos feriados no computo das frias, pagamento de frias proporcionais em qualquer hipotese de reciso, temos ento que analisar qual ao todo mais favorvel.

Teoria da acumulao, pega um pouquinho de cada uma no aceita

Teoria do conglobamento: essa aqui mais benfica. Assim em face dela, pegamos as frias da CLT, pois em seu conjunto mais benfica.

O que tem de especial que quando o empregado pede demisso, a nossa CLT prev que no tem direito de ter frias proporcionais. O que prevalece que mesmo quando pede a demisso vai ter direito a frias proporcionais, a nica possibilidade de no receber se for demitido por justa causa.

Frias proporcionais (caso de rompimento do contrato): 1/12, 2/12, 3/12, adquirindo ento o direito as frias, completando os 12 meses, vai ter as frias integral.

Quem demitido por justa causa vai ter direito as frias integrais, devido ao direito adquirido de ter completado o perodo aquisitivo (12 meses).

? Caracteristicas: imperatividade e indisponibilidade

As frias no so s descanso, mas um complexo de obrigaes existentes entre o enpregado e o empregador.

conceder as frias a partir do perodo aquisitivo (perodo que o empregado adquire o direito), pois depois do perodo aquisitivo (12 meses trabalhados) chamado de perodo concessivo. Se comear a ultrapassar j comea a pagar multa por isso. Quem marca as frias o empregador, exceto:se for estudante, este tem direito de pedir que seja no mesmo perodo das frias escolares e pessoas da mesma famlia de ser no mesmo perodo.

prazos para a concesso: nos 12 meses subseqentes a data em que o empregado adquiriu o direito; as frias precisam ser dadas em um perodo s, porem entendem-se que pode ser dada, em casos especiais, em dois perodos, desde que um deles no seja inferior a10 dias (regras no aplicadas a menores de 18 e maiores de 50 anos).

formalidades para a concesso: empregador marcando as frias, tem que comunicar o empregado com 30 dias de antecedncia e pagar ,2 dias antes do empregado tirar as frias, a remunerao de frias ; anotao na ficha ou livro de registro de empregados

Desrespeito ao prazo do perodo concessivo:

pagamento em dobro da remunerao

possibilidade de ajuizamento de ao para que o empregador marque as frias

concesso das frias e atraso no pagamento: dobra devida

ao judicial com pedido de fixao por sentena do pedido de frias (cominao de multa diria ao empregador alm de multa pelo M do Trabalho).

Abono pecunirio: direito de empregado que ele troque 10 dias por dinheiro. S que o empregado tem que pedir at 15 dias antes do termino do perodo aquisitivo, se no tem a decadncia dessa direito, pois no pediu no prazo correto.

Deveres do empregado: no pode assumir obrigao com outro empregador, salvo se for contrato anterior. O ideal que ele use as frias para o objetivo que de recompor as energias voltando com fora total ao servio; pedir o abano pecunirio no prazo legal.

Efeitos da interrupo (por frias): empregado interrompe a funo de esta a disposio do empregador, deixar de prestar o servio, mas recebe pelas frias e ainda conta esse perodo de frias como tempo de servio.

Suspenso: no prestao de servio + ausncia de obrigao de remunerar. Ex: doente por mais de 15 dias.

REMUNERAO DE FRIAS

integram o calculo do valor da remunerao de frias: as parcelas pagas a titulo de adicionais de horas extra, insalubridade ou periculosidade, percebidas no perodo aquisitivo.

a parte do salrio paga em utilidades ser computada no calculo da remunerao

Salrio por tarefa ou por hora: vai calcular o numero de tarefas ou hora divide por 12 e pega o valor pago pela hora ou pela tarefa e multiplica pelo valor que se paga atualmente por aquela tarefa ou hora = media mensal de quantidade de trabalho.

Salrio pago por percentagem, comisso ou viagem

FRIAS COLETIVAS

Esse tipo de frias podero ser concedidas a todos os empregados de uma empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores.

Geralmente ocorre quando a empresa diminui sua produo ou diminui as vendas. Ser concedida pelo empregador e no momento que melhor lhe convier.

Podero ser em dois perodos (nunca inferiores a 10 dias), sero contados por dias corridos e no teis.

Tratando de menor de 18 ou maior que 50 anos, devero ser concedidas de uma s vez. Menor de 18 pode optar por ser junto com as frias escolares.

No pode descontar as faltas do empregado das frias coletivas

A legislao permite que o empregador marque as frias coletivas mas que faa uma notificao previa, para os trabalhadores, sindicatos e o MT com antecedncia de 15 dias e em igual prazo o empregador providenciara afixao de aviso nos locais de trabalho.

Se no comunicar os rgos multa administrativa e as frias coletivas no sero consideradas ineficazes.

Empregados contratados h menos de 12 meses gozaro de frias coletivas proporcionais. Concedidos 20 dias de frias coletivas e o empregado tiver direitos apenas a 10 dias, os outros 10 dias sero considerados licena remunerada por parte da empresa.

Terminadas as frias coletivas, inicia-se novo perodo aquisito.

Se o obreiro tiver direito a 30 dias de FC e o empregador conceder 20 dias, os 10 restantes devero ser concedidos em outra oportunidade, porm dentro do perodo concessivo.

Ex: entrou na empresa Maro de 2006, esse perodo aquisitivo acabou em maro de 2007, ai comea a correr o perido concessivo em maro de 2007 e vai at maro de 2008. Se inicio o prximo perido aquisitivo maro de 2007 at maro de 2008 e um novo perido concessivo que de maro de 2008 at maro de 2009. Ai comea um novo aquisitivo maro de 2008 at maro de 2009 ai o ultimo aqusitivo foi de maro de 2009 e justa causa em julho de 2009.

1 perodo dobro

2 perido dobro

3 perodo simples

4perodo proporcional 4/12, mas como foi mandado por justa causa

FORMAO E ALTERAO DO CONTRATO DE TRABALHO

Ajuste de vontade: s vai ocorrer se tiver adeso de vontade do empregado e empregador, pois ningum obrigado a trabalhar pra uma pessoas ou empresa sem a vontade existir.

Fixao do objeto central: tipo e local da prestao de servio, valor do salrio etc.

Clausulas predeterminadas e clausulas ajustadas livremente

Obrigaes formais decorrentes da celebrao do contrato de trabalho: anotao na CTPS do empregado, preenchimento de livros de cumprimento a obrigaes aministrativas e etc.

Inexigibilidade de experincia prvia superior a 6 meses.

Uma promessa de emprego, podendo at ser expresso (verbal ou escrito) ou tacito, mas chega na hora H e no acontece, ai ento o empregado de repente fez um curso a mais, gastou sem dinheiro. O empregado no vai ter direito a nada? Sim tem uma quebra, houve culpa, prejuzo, vai ter a indenizao.

Contrato quando celebrado deve ser cumprido.

ALTERAO DO CONTRATO DE TRABALHO****** ta tudo misturado ver de novo.

No o contrato que alterados, mas suas condies.

No pode ser modificado unilateralmente pelo empregador imodificabilidade ou inalterabilidade do contrato.

Alterao subjetiva: quanto ao empregado uma obrigao pessoal, sendo pessoal no permite e quanto ao empregador existe sim, pois apenas tem que continuar preservando o empregado.

Segundo sua origem:

normativa: aquela obrigatria, decorrente de lei ou norma coletiva

voluntria: vontades das partes. Unilateral, aquela imposta principalmente pelo empregador ou bilateral, negociadas entre as partes.

Segundo a obrigatoriedade: imperativas ou voluntrias

Segundo ao objeto: qualitativas, natureza do trabalho do empregado ou quantitativas, como a reduo do salrio ou circunstanciais.

Segundo os efeitos: favorveis ao empregado ou desfavorveis ao empregado (no so validas, salvo quando a lei permitir).

Princpios aplicveis as alteraes contratuais objetivas:

inalterabilidade contratual lesiva. Caso ocorra existe o direito de resistncia do empregado.

Elementos para a possibilidade para uma alterao contratual: Uma alterao s ser licita se tiver o mutuo consentimento das partes ainda assim, desde que no cause prejuzos ao empregado. Falta uma dessas caracteristicas no ser valida a alterao e o empregado poder reclamar na Justia do Trabalho o restabelecimento da clausula que lhe era mais benfica. Ex: o empregado que sempre recebeu seu salrio em dinheiro no pode, por ato unilateral do empregador, passar a receber salrio misto, sendo parte em dinheiro e parte em utilidade.

JUS VARIANDI E PODER DIRETIVO DO EMPREGADOR:

Proibio de que se temalteraes para pior, mesmo com consentimentos, no podem existir.

-Ius variandi ordinrio(poder diretivo do empregador) permite alterar circunstncias contratuais que no so tratadas pela lei nem pelo contrato, como a mudana de sala.Jus variandi extraordinrio, situaes em que a lei ou o contrato permitam. Portanto, uma alterao ilegtima, pode ter a resistncia do empregado. Como hora extra, servio inadivel, fora maior, reduo de salrio, jornada mediante conveno coletiva.

Hora extra, nos casos de fora maior, trabalhos inadiveis, o empregador pode impor unilateralmente essa mudana.

Reverso, mudando de cargo. Existe cargo efetivo e cargo de confiana. Neste o empregador deposita uma maior confiana, pois o empregado vai realizar atividades do prprio empregador. Mas se o empregador perder a confiana no empregado. Como vo continuar exercendo esse cargo estratgico? Pode haver ento essa reverso Art. 468, pargrafo nico.

As vezes ele exerce 10 anos de cargo de confiana, ai vem o art 468 onde se o empregador perder a confiana pode h a reverso, mas vem a jurisprudncia (sumula 372) amenizar isso -> difere para cada tipo de situao, ento, se tem a gratificao de funo por 10 ou mais, se o empregador, sem justo motivo, revert-lo a seu cargo efetivo, no poder retirar sua gratificao (principio da estabilidade financeira); mantido o empregado no exerccio da funo comissionada, no pode o empregador reduzir o valor da gratificao.

Reverso x rebaixamento:cargo X ai o empregador rebaixa dando um funo menor, diminui o salrio, no pode! J a reverso pode, voltando ao cargo de origem.

No pode ser confundido com readaptao, na caso de acidente de trabalho por exemplo. Nesse caso a pessoa tambm no poder servir de paradigma.

Transferncia: s licita se provada a necessidade, pode ser presumida por cargo de confiana por ex. Cargo de confiana, clausula explcita e implcita, extino do estabelecimento, provisria e para o exterior.

Passar diurno para o noturno: permitido se tiver uma real necessidade, no havendo vista como ilcita

horas extras: sua supresso acarreta indenizao.

Deixando de existirsituao de insalubridade: pode tirar, sendo mais benfica para o empregado, mesmo retirando o salrio, pois deixa de existe situao mais gravosa.

Reduo do salrio via negociao:pode quando tem uma situao emergencial disposto em conveno ou acordo coletivo. Requisito: desde que tenha uma contrapartida, no pode negociar uma reduo que prejudicial ao empregado em troca de nada.

Jornada superior a 6 horas nos turnos ininterruptos de revezamento, somente via negociao coletiva

ALTERAO DE FUNO alterao qualitativa

Pode se for para melhorar.

Art 456: no havendo previso contratual sobre quais so as atividades que o empregado deve exercer, presume que ele aceita trabalhar em qualquer rea, de acordo com sua condio pessoal. Se for estipulada determinada funo e exercer outra ser invalido, analisando pelas anotaes na Carteira de Trabalho que ser a prova.

Funo:conjunto sistemtico estruturado de atividades, atribuies e poderes laborativos, resultantes da diviso do trabalho. Diferente detarefaque um conjunto sistemtico e estruturado desta pode dar origem a uma funo.

Regras aplicveis: real funo prevalece, primazia da realidade. O empregado exerce uma funo de fato s que no contrato outro, prevalece a funo que ele exerce na realidade.

Modificao de maneira licita: substituies eventuais (quando tem uma situao de emergncia) ou provisrias/ temporria (como frias de uma pessoas, o substituto far jus ao salrio do substitudo);

Reverso;

Plano de carreira: tem que ter a convivncia, no pode ter como paradigma plano de carreira anterior;

Alterao de plano de cargos e salrios: clausulas que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente s atingiro os trabalhadores admitidos aps modificada a vantagem e havendo coexistencia de dois regulamentos da empresa o empregado pode escolher regras de conglobamento, assim renuncia as regras dos sistema do outro.

Readaptao no pode ser usada essa pessoa como paradigma.

Promoo

ALTERAO QUANTITATIVA

O empregado pode exigir em situaes extraordinrias por ex.

Durao do trabalho:Ampliao por ato unilateral como paralisao da empresa, servios inadiveis (Maximo de 12 horas dirias), fora maior. Dever ser comunicado dentro de 10 dias a autoridade competente em matria de trabalho, ou antes, desse prazo justificado no momento da fiscalizao. Sendo por fora maior, a remunerao da hora no ser inferior a hora normal, j nos demais casos a remunerao da hora ser pelo menos 25% superior da hora normal. Por ato bilateral como a compensao e acordo de prorrogao (Maximo de 2 horas a mais, no excedentes a 10 horas dirias, validos para prorrogao, banco de horas e reposio de paralisao da empresa).

Reduo por ato unilateral do empregador lcita se no tiver reduo do salrio. No caso de fora maior licito se prejuzos comprovados, no podendo ter uma reduo superior a 25%, respeitando em qualquer caso o salrio mnimo. Por ato bilateral se tiver interesse do empregado, trabalho em tempo parcial se previsto em instrumento de negociao coletiva.

Horrio de trabalho:sem mudana de turno em principio so lcitas (ius variandi); perodo noturno para o diurno (licita se comprovada a necessidade).

Salrio:pode alterar para mais, mas no pode pra menos.

Reduo direta em questo nominal recebe 1000 e passa a receber 800, essa no licita.

Indireta por produo, onde o numero de peas ou trabalho do trabalhador que tem seu salrio calculado por obra. Pode pedir a resciso do contrato, como se fosse demitido sem justa causa se tiver essa reduo, esse o mecanismo que o empregado tem para se defender.

SUSPENSO E INTERRUPO DO CONTRATO DE TRABALHO

Ser que acontece uma suspenso total do trabalho?

Ser que a interrupo corresponde ao que a legislao e a doutrina traz?

Suspenso: uma pausa de alguma durao, cessao temporria e total da execuo e dos efeitos do contrato. Suspende as obrigaes e os direitos.

Em um contrato o empregador paga as verbas trabalhistas e o empregado fica disposio do empregador. Quando acontece de ambas as partes estarem desobrigadas de cumprir suas obrigaes contratuais temos asuspenso do contrato, lgico que em relao ao empregador temos varias situaes intermediarias em que essa obrigao no cessa totalmente, ainda resta parte dessas obrigaes.

Suspende mas o empregador continua obrigado a depositar o fundo de garantia.

Suspenso: cessa a obrigao do empregado, entretanto, algumas ou todas obrigaes do empregador deixa de existe.

no trabalha, no tem remunerao

Ex: aposentadoria por invalidez, encargo pblico, greve, intervalos

Interrupocessao temporria e parcial dos efeitos do contrato a obrigao do empregado cumprir sua parte, de trabalhar, entretanto, em relao ao empregador permanecem suas obrigaes contratuais.

Isso no muito pacifico na doutrinas, devidos aos casos onde por exemplo depositar os 8% do FGTS, ou seja, o empregador no para tudo.

O que tem relevncia mesmo saber que no casa de afastamento por acidente de trabalho a partir do 6 dias no precisa pagar o salrio mas ainda continua tendo que pagar o FGTS.

tempo de servio contado normalmente

Ex: aborto, auxlio-doena, acidente de trabalho, aviso prvio, empregado eleito para o cargo de diretor, faltas ao servio (justificadas), frias, repouso semanal remunerado, salrio maternidade

O que eles tem de comum: nos dois quando o empregado retoma sua obrigao volta a tomar aquele cargo de emprego que tinha anteriormente; algumas obrigaes de fazer para os dois, tanto na interrupo ou suspenso permanece (dever do empregado preservar o segredo de defesa; com relao as frias, existe uma obrigao que permanece tanto em um c