resumo de biologia de 10º ano
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Biomolculas
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obteno de matria
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V - BIOMOLCULAS
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05) membrana plasmtica
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02) a clula
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B 3.ObtenO De Energia Unidade 3
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Renata Sofia
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Resumo de Biologia de 10 anoby Renata Sofia, msica at Sociedade Filarmnica Alcanedense on Apr 21, 2013
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Ana Moreira
z t Martins
saramadeira
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6 months ago
Resumo de Biologia de 10 anoDocument Transcript
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia1Parte prtica M.O.C.Existem
aquelas regras bsica que j todos sabem (como manusear oMOC, fazer
preparaes, etc)A imagem observada ao MOC : Ampliada; Simtrica;
Invertida; Virtual.Tcnica da colorao A colorao uma tcnica
importante em microscopia pois permiteevidenciar estruturas celulares pouco
perceptveis, isto acontece, poisdeterminados constituintes celulares tendem a
absorver certos corantes,enquanto que outros no tm essa capacidade; O
soluto de lugol cora de azul-escuro o amido, por isso permite
evidenciarplastos onde este se encontre. Pode ser substitudo por gua
iodada, uma vezque o resultado o mesmo; O vermelho neutro introduz-se
no vacolo corando-o de vermelho; O azul-de-metileno atua no ncleo
corando-o de azul; A soluo de Ringer utilizada para manter as clulas
vivas. Constituintes domicroscpio ptico composto.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia2Parte tericaTipos de clulas:
Procariticas (tm membrana celular e citoplasma); Eucariticas (tm
membrana celular, citoplasma e ncleo).Teoria celular:Todos os seres vivos
so constitudos por clulas;Toda a clula provm de outra
clula.Estrutura:Unicelulares;Pluricelulares.A clula procaritica
caracteriza-se por:O seu material gentico, constitudo por uma molcula de
DNA (ADN)circular, no associada a protena (histonas);Possui citoplasma
e membrana plasmtica;No possui organitos membranares (organitos
rodeados por membranas)(clula estruturalmente simples);Pode ter ou no,
cpsula, fmbrias ou flagelo (o flagelo no caractersticodas clulas
procariticas);O material gentico no est rodeado por membrana, e por
isso que asclulas procariticas no tm ncleo.A clula eucaritica:Possui
o material gentico envolvido por uma membrana (membrananuclear, invlucro
nuclear, envelope nuclear);O material gentico da clula eucaritica
constitudo por molculas de DNAlineares (princpio e fim) associadas a
protenas (histonas); uma clula estruturalmente complexa, uma vez que
possui organitosmembranares.Organitos celularesRibossomas - Organitos
de uma reduzida dimenso, cuja sua funo fazera sntese proteica
(fabricar/produzir/sintetizar protenas).
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia3Ncleo - Dentro do ncleo existe
uma substncia denominadanucleoplasma, e no interior do ncleo existe o
nuclolo, onde se produzemribossomas (como se fosse um ncleo dentro de
outro ncleo).A membrana nuclear tem duas faces, uma virada para dentro e
outra viradapara fora, tem interrupes (poros nucleares).Esses poros vo
permitir que o ncleo comunique com o citoplasma.A cromatina o material
gentico do DNA enrolado nas histonas.Retculo endoplasmtico muito
extenso e em certos locais contnuo com a membrana nuclear, e
estruturalmente divididoem dois (retculo endoplasmtico rugoso [RER] e
retculoendoplasmtico liso [REL]). Rede de canais, o RER possuiribossomas
aderentes sua membrana, a sua funo realizar asntese proteica e conduzir
as protenas atravs dele (para outroslocais da clula). O REL no possui
ribossomas na sua membrana, nele que as protenas sintetizadas no RER so
quimicamentealteradas (no seu lmen so sintetizados lpidos).Complexo de
-
Golgi (aparelho de Golgi) formado por doiscomponentes, sculos
membranares achatados (cisternas), evesculas (golgianas). O complexo de
Golgi vai receber do retculoas protenas empacotadas em vesculas
(membranares). O Golgivai receber as protenas na sua face cis ou de receo
(as vesculasvm do RER), e as protenas so lanadas no lmen das
cisternas,ao circularem por estas adquirem a sua funo e posteriormente,vo
ser empacotadas em vesculas golgianas e libertadas na facetrans ou de
formao, virada para a membrana plasmtica.Sendo encaminhadas para as
suas localizaes definitivas. Se o seudestino for o exterior da clula, as
vesculas fundem-se com amembrana plasmtica e as protenas so libertadas
para oexterior. Se o seu destino for o citoplasma, elas iro fundir-se comoutros
organitos.Mitocndria So organitos membranares, cuja funo fazer
arespirao celular.Citoesqueleto formado por longas fibras de vrios
tipos, quefornecem suporte, e que permitem o movimento (movimento
daclula, de organitos ou dos cromossomas) e ainda a alterao daforma da
clula (esqueleto da clula). constitudo por trs tiposde fibras
(microfilamentos, filamentos intermdios e microtubos).
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia4Centrossoma Localiza-se perto
do invlucro nuclear nas clulasanimais e constitudo por um par de
centrolos dispostos emngulo reto (L).Centrolos Esto relacionados com
o movimento celular, pois apartir deles que se vo formar flagelos ou clios e
tambm estorelacionados com a diviso celular.Peroxissoma Fazem a
degradao do perxido de hidrognio(gua oxigenada) pois um produto
txico para as clulas.Membrana plasmtica (membrana nuclear) Comum s
clulaseucariticas e procariticas. responsvel pela regulao
desubstncias, para o interior e/ou para o exterior das clulas.Lisossomas
Formam-se a partir de vesiculas golgianas quecontm no interior, enzimas
hidrolticas (digestivas). Intervm nadigesto intracelular.o Clulas
vegetaisPlastos So estruturas que podem conter vrias
substncias.Cloroplastos, que contm clorofila e so responsveis
pelafotossntese. Cromoplastos, que so plastos que possuem
outrospigmentos sem ser a clorofila, principalmente carotenides, so
ospigmentos responsveis pelas cores amarela, laranja e vermelhadas flores,
folhas e frutos. Amiloplastos, que armazenam amido.Parede celular uma
estrutura semi-rgida localiza-seexternamente membrana celular, formada
por celulose,permite a manuteno da forma da clula, e possui
plasmodesmos(pequenos orifcios atravs dos quais as clulas vegetais
comunicamumas com as outras).Vacolo Envolvido por uma membrana
simples denominadatonoplasto, o local de armazenamento de vrias
substncias, eintervm na regulao do equilbrio hdrico da
clula.Biomolculas possvel agrupar os constituintes qumicos de uma
clula em doisconjuntos: Compostos inorgnicos - gua e sais minerais;
Compostos orgnicos - glcidos (glcidos ou hidratos de carbono),lpidos,
prtidos e cidos nucleicos).
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia5Os compostos inorgnicos so de
origem mineral e provem basicamentedo meio fsico externo.Os compostos
orgnicos so compostos de carbono ou, maisespecificamente, compostos em
que existe carbono ligadocovalentemente com o hidrognio, podendo existir
ou no outros tipos detomos. So, por vezes, muito complexos e so
particularmenteresponsveis pelas propriedades das clulas vivas.Apesar da
sua grande importncia para os sistemas vivos, a gua temuma estrutura
molecular simples.Quando um dos tomos dehidrognio com carga
-
localpositiva, de uma molcula degua, se situa perto do tomode oxignio de
outra molculade gua que tem carga localnegativa suficientemente forte,a
fora de atraco entre essestomos origina uma ligaoque recebe o nome de
ligaode hidrognio (ponte dehidrognio).As molculas de gua ligam-
seentre si numa teia complexa demuitas ligaes de hidrognio.A gua uma
substncia comelevada coeso molecular eapresenta ponto de
ebulioelevado.O seu calor especfico o maiselevado de todos os
lquidosvulgares e a sua condutibilidadetrmica a mais alta de todos
oscorpos no metlicos.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia6A gua: Intervm nas reaces
qumicas; Atua como meio de difuso demuitas substncias; Excelente
solvente, serve de veculopara materiais nutritivos necessrioss clulas e
produtos de excreo; um regulador da temperatura,pois em presena de
grandes variaes de temperatura do meioexperimenta pequenas variaes;
Intervm em reaces de hidrlise (reaco qumica de quebra deuma molcula
por gua).Compostos orgnicosH compostos orgnicos que so
constitudos por molculasrelativamente pequenas. Todavia, outros so
formados por molculasgigantes, constitudas pela associao de vrias
molculas unitrias.Muitas destas molculas, grandes e complexas,
chamadasmacromolculas, podem ser sintetizadas quase sempre pelos seres
vivos.De entre os diferentes compostos orgnicos destacam-se: os glcidos,
oslpidos, os prtidos e os cidos nucleicos.GlcidosOs glcidos, tambm
designados por glcidos ouhidratos de carbono, so compostos
orgnicosternrios, isto , constitudos por carbono, oxignioe hidrognio, e
esto abundantementedistribudos nos organismos vegetais e animais.Podem
considerar-se trs grupos principais deglcidos: monossacardeos,
oligossacardeos epolissacardeos.A ligao qumica entre molculas de
monossacardeos denomina-seligao glicosdica (por cada ligao liberta-se
uma molcula de gua).Os monossacardeos (monmeros dos glcidos) podem
ser: trioses (3C),tetroses (4C), pentoses (5C), hexoses (6C), etc
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia7Dissacardeos molculas que
consistem em dois monossacardeos ligadosentre si, tal como a sacarose, a
maltose e a lactose (pertencem aosoligossacardeos). Glicose + Glicose =
Maltose Glicose + Galactose = Lactose Glicose + Frutose =
SacaroseOligossacardeos glcidos que consistem em cadeias de duas a
vintemonossacardeos.Polissacardeos polmeros de mais de vinte
monossacardeos. Osprincipais so o amido (funo de reserva [vegetal]), o
glicognio(funo de reserva [animal]) e a celulose (funo estrutural)
Formados por dezenas de molculas de glicose.Funes dos glcidos:
Estrutural (celulose); Reserva (amido e glicognio); Energtica
(relacionadas com a fotossntese). PrincipalPrtidosConstituio dos
prtidos: Carbono, Hidrognio, Oxignio e Azoto.Monmeros dos prtidos:
Aminocidos.2 a 20 monmeros: Pptidos.+ de 20 monmeros: Polipptidos
(cadeias polipeptdicas).1 ou + cadeias polipeptdicas: Protenas.Constituintes
dos aminocidos: um tomo de hidrognio, um grupoamina (NH2) e um grupo
carboxilo (COOH) ligados a um tomo decarbono (o que difere nos
aminocidos o radical).Nota: O que difere nos aminocidos o radical.A
ligao peptdica uma ligao covalente que se estabelece entre ogrupo
amina de um aminocido e o grupo carboxilo de outroaminocido, entre dois
ou mais aminocidos. Por cada ligaopeptdica origina-se uma molcula de
gua.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia8ProtenasHoloprotenas (simples) -
-
Formadas s poraminocidos.Heteroprotenas (conjugdas) - Formadas
poraminocidos e outras molculas diferentes (Grupoprosttico - parte no
proteca das protenasconjugadas). Ex.: Glicoprotenas (apresentam umbocado
glcidico), Lipoprotenas (apresentam umbocado lipdico), Hemeprotenas
(Hemoglobina -Grupo Heme - Ferro)ProtenasHoloprotenas (simples) -
Formadas s poraminocidos.Heteroprotenas (conjugdas) - Formadas
poraminocidos e outras molculas diferentes (Grupoprosttico - parte no
proteca das protenasconjugadas). Ex.: Glicoprotenas (apresentam umbocado
glcidico), Lipoprotenas (apresentam umbocado lipdico), Hemeprotenas
(Hemoglobina -Grupo Heme - Ferro)Formao de um pptido.A sequncia
linear de cada protena uma cadeia polipeptdica linear Estruturaprimria. A
estrutura secundria resulta da estrutura primria se dobrar ou enrolar, emanter
esse enrolamento em diferentes pontos da cadeia. A ligao qumica
quemantm a estrutura secundria em Hlice ou folha pregueada, so as
pontes dehidrognio (ligaes de hidrognio).
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia9A desnaturao das protenas
(proteica) aperda irreversvel da estrutura das protenas.As ligaes
qumicas so destrudas(quebradas).Fatores: Elevadas temperaturas;
Baixas temperaturas (inactivam protenas, no as desnaturam); Alterao do
pH; Concentrao de sais; Radiaes.Funes das protenas: Estrutural
(o colagnio e a queratina); Principal Enzimtica (catalisando as reaces
qumicas nas clulas); De transporte (hemoglobina, transporta o oxignio at
aos tecidos); Hormonal (a insulina e a adrenalina); Imunolgica/De defesa
(os anticorpos); Motora (as protenas so a componente principal dos
msculos); Reserva alimentar (fornecendo aminocidos ao organismo
durante o seudesenvolvimento).LpidosTal como os glcidos, os lpidos so
compostos ternrios. Dissolvem-se bemem solventes orgnicos, mas so
insolveis em gua.Principais lpidos: triglicridos e fosfolpidos (constituem
as membranascelulares, ou qualquer outra membrana).Por cada ligao Ester
liberta-se uma molcula de gua.Triglicrido: trs cidos gordos ligados auma
molcula de glicerol ( um trilcool).
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia10Fosfolpido: Molculaanfiptica
(parte polar e nopolar). Constitudos sempredor dois cidos gordos.Funes
dos lpidos: Estrutural (fosfolpidos e colesterol); Energtica; Hormonal
(testosterona, esterides e estrognio); Protetora (ceras protectoras das
folhas, penas, ouvidos, etc.).cidos nucleicosMonmeros dos cidos
nucleicos: Nucletidos.Polmeros dos cidos nucleicos: Cadeias
polinucleotdicas.Nucletido: Grupo fosfato, Pentose e Baseazotada (que da o
nome ao nucletido).Adenina (ligao dupla) Timina Citosina (ligao tripla)
GuaninaPentose:Ribose = C5H10O5Desoxirribose = C5H10O4
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia11Base azotada (pode ser): Base
pirimdica (anel simples) ou Base prica(anel duplo).Bases pirimdicas: Uracilo
(U) (s presente no RNA), Citosina (C) e Timina(T) (s presente no
DNA).Bases pricas: Adenina (A) e Guanina (G).RNA Possui uma
cadeiapolinucleotdica.DNA Possui duas cadeiaspolinucleotdicas enroladas
emhlice (unidas pelas basesazotadas dos nucletidos).3 Tipos de RNA:
mensageiro (RNA M), de transferncia (RNA T) eribossomtico (RNA R).O
grupo fosfato de um nucletido liga-se pentose do nucletidoimediatamente
a seguir.O DNA suporta a informao gentica, suporta afuno hereditria
das caratersticas. Controla aactividade celular. As molculas de DNA
replicam-se.
-
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia12Obteno de matria pelos seres
heterotrficosSistema endomembranar: Conjunto formado por membranas ou
por estruturasque mantm uma relao direta ou atravs de vesculas.
Constitudo por[membrana nuclear, retculo endoplasmtico, complexo de
Golgi, lisossomas, vacolose membrana plasmtica] Citoplasma
compartimentado (clula eucaritica).Digesto: Realizar a hidrlise dos
polmeros, obtendo os respectivos monmeros,para a construo das nossas
prprias protenas, glcidos e lpidos.Transporte transmembranar: Atravessar
uma membrana (qualquer tipode membrana biolgica).Evoluo do modelo da
MembranaOVERTON 1894Trabalhando com clulas vegetais, verificou que
as substncias lipossolveis eramabsorvidas mais rapidamente por estas.
Props que a membrana plasmtica seriaconstituda por lpidos.LANGMUIR
1917Previu que seria constituda por uma camada de fosfolpidos, comuma
extremidade voltada para a gua e a outra para o ar.GORTER e GRENDEL
1925Extraram lpidos das membranas dos glbulos vermelhos econcluram que
existiam lpidos suficientes para formar umabicamada lipdica, sendo que: as
caudas hidrofbicas ficariamviradas para o interior, as cabeas hidroflicas
viradas para o exterior.DAVSON E DANIELLI 1935Propuseram que as duas
camadas fosfolipdicasestariam envolvidas por uma camada de protenas,
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia13em que as cadeias polipeptdicas
se dispunham perpendicularmente s molculaslipdicas.DAVSON E
DANIELLI 1954Mais tarde, propuseram que as 2 camadas de
protenasapresentavam espaos, de onde a onde, interrompendo abicamada
lipdica estes poros encontrar-se-iam rodeados pormolculas proteicas que
permitiriam a passagem dasdiferentes substncias.ROBERTIS e ROBERTSON
1960Aps a descoberta do microscpio electrnico, propuseram, que as
biomembranasteriam uma estrutura nica e criaram um modelo designado
modelo unitrio demembrana, com estrutura trilamelar, (muito semelhante ao de
Davson e Danielli),constitudo por duas camadas escuras separadas por uma
intermdia, mais clara.SINGER E NICHOLSON 1972 - MODELO DO
MOSAICO FLUDOPropuseram um novo modelo, segundo o qual a membrana
seria constituda poruma bicamada de fosfolpidos, com protenas perifricas
ou extrnsecas, dispersas superfcie e com ligaes fracas aos fosfolpidos,
com protenas integradas ouintrnsecas, nela introduzidas de forma mais ou
menos profunda, com hidratos decarbono na superfcie exterior da membrana,
ligados a protenas (glicoprotenas) ouligados a lpidos (glicolpidos).
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia14Modelo do mosaico fluido: Uma
bicamada de fosfolpidos; Protenas perifricas ou extrnsecas, dispersas
superfcie e com ligaes fracas aos fosfolpidos; Protenas integradas ou
intrnsecas; Glicoprotenas e glicolpidos na superfcieexterior da
membrana; Colesterol, entre as caudas dos fosfolpidos.A designao
mosaico fluido deve-se ao facto de: A superfcie das membranas se
assemelhar a um conjunto de pequenas peas; A membrana no ser esttica,
dado que os lpidos e as protenas embebidasna camada lipdica movem-se,
dotando a bicamada de grande fluidez emobilidade: As molculas de
fosfolpidos movimentam-se atravs de movimentos laterais e, maisraramente,
atravs de movimentos de flip-flopou de cambalhota; As protenas
movimentam-selateralmente, mas nunca fazem o movimento deflip-flop. O
interior da membrana plasmtica extremamente hidrofbico devido presena
das caudas dos fosfolpidos; As protenas integradas possuem
aminocidoshidrofbicos que penetram na regiohidrofbica da dupla camada
de fosfolpidos; A superfcie, com a presena de protenas ehidratos de
-
carbono, forma uma estruturahidroflica.Legenda:1 Glicoprotena;2
Glicolpido;3 Protena intrnseca;4 Colesterol;5 Protena extrnseca;6
Fosfolpido.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia15Caratersticas da membrana
plasmtica: Serem assimtricas, relativamente distribuio de lpidos, de
protenas e deglcidos; Os lpidos e as protenas distribuem-se como se
fossem um mosaico, algumasdessas protenas so intrnsecas e extrnsecas;
Os lpidos e as protenas podem realizar movimentos laterais (s os
lpidospodem realizar movimentos de flip-flop), estes movimentos fazem com
quea membrana seja fluda; As molculas de colesterol que se encontram
entre os fosfolpidos conferemmaior rigidez membrana e diminuem a sua
permeabilidade a pequenasmolculas hidrossolveis; As protenas
membranares diferem de clula para clula, e at entre os vriosorganitos
celulares permitem o transporte de algumas substncias para dentroe fora da
clula, servem de receptores, e podem funcionar como enzimas; Os glcidos
(esto sempre virados para o exterior [glicoprotenas ouglicolpidos])
desempenham um papel de receptores de mensageiros qumicose permitem
que a clula seja reconhecida.Funes da membrana plasmtica:o Delimitar o
meio intracelular, separando-o do meio extracelular;o Possibilitar e regular o
transporte de substncias entre a clula e o meioextracelular, isto , possui
permeabilidade selectiva;o Captar informao do exterior, e traduzi-la em
respostas adequadas.Movimentos de substncias atravs das membranas
biolgicasOsmose a deslocao da gua do meio hipotnico, para o meio
hipertnico(sempre) (transporte de gua, s!). O objetivo da osmose
equilibrar asconcentraes dos dois meios.A variao entre meios com
diferentes concentraes chama-se gradiente deconcentraes.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia16Concentraes do meioMeio
hipotnico O volumeaumenta (a clula est turgida Turgescncia). O
volume aumentadevido entrada de gua.Meio hipertnico O volume
diminuie a superfcie fica enrugada (a clulaest plasmolisada Plasmlise).
Ovolume diminui devido sada degua.Meio isotnico O nmero de
molculas (ou outra coisa) que entra na clula (ou sejaonde for), o mesmo
que sai. O transporte nunca pra.Membrana semipermevel permevel
gua eimpermevel aos solutos.A presso osmtica a foranecessria para
impedir aosmose.Quando a membrana rebenta, diz-se que ocorreu a lise
celular. O contedo celularsai para o exterior. A clula est destruda (s
ocorre nas clulas animais).Difuso simples Transporte passivo, porque no
implica gasto energtico. Asmolculas deslocam-se sempre a favor do
gradiente de concentrao (do meiohipertnico, para o meio hipotnico). o
transporte de soluto (molculas porexemplo).Objetivo: equilibrar os dois meios
(isotonia).Podem atravessar a membrana:molculas pequenas no polares
esubstncias lipossolveis.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia17Transporte mediadoDifuso
facilitada igualmente o transportede soluto, mas com a ajuda de
permeases(protenas transportadoras, so intrnsecas).Depende do gradiente
das concentraes, e dadisponibilidade das permeases.E = ATP (energia que
as clulas produzem)Transporte ativo A clula despendeenergia, porque vai
contra o gradientede concentrao.Transporte de partculasPodem estar no
estado slido ou no estado lquido (estado fludo). necessrioformar
vesculas rodeadas por membrana (porque a membrana fluda).Endocitose -
Este processo permite o transporte de substncias do meio extra- parao
intracelular, atravs de vesculas limitadas por membranas, a que se d o nome
-
devesculas de endocitose ou endocticas. Estas so formadas por
invaginao damembrana plasmtica, seguida de fuso e separao de um
segmento da mesma.Invaginao A clula meter-se para dentro.O que que
entra? Partculas.H dois tipos de endocitose: fagocitose e a
pinocitose.Fagocitose Quando o material que tem de ser capturadopela
clula se encontra no estado slido, a clula emiteprolongamentos
citoplasmticos, os pseudpodes. Forma-seuma vescula fagoctica.Pinocitose
Quando o material que tem de sercapturado pela clula se encontra no
estadofludo. Ocorre a invaginao. Forma-se umavescula de pinocitose.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia18Exocitose Quando a clula tem
necessidade de se livrar desubstncias txicas (resduos metablicos
prejudiciais), ou resduos daactividade celular, que vo ser utilizadas fora da
clula, ou vaiexpulsar resduos da digesto intracelular.As vesculas
exocticas, podem ser lisossomas (secundrios).Ingesto Introduo de
alimento no interior do organismo atravs da boca.Sistemas digestivos Um
sistema digestivo incompleto possui apenas uma cavidade: - Boca; Um
sistema digestivo completo possui duas cavidades: - Boca e nus.Tiflosole
Permite aumentar a rea do intestino favorecendo a absoro,aumentando
assim a absoro de nutrientes.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia19Pregas do intestino Vlvulas
coniventes.Projees nas pregas Vilosidades intestinais.Microvilosidades
Vilosidades de uma das clulas das vlvulas coniventes.Quilfero Capilar
linftico, numa vlvula conivente.A existncia de vilosidades intestinais,
vlvulas conviventes e de microvilosidades, para aumentar a superfcie do
intestino.Os cidos gordos e o glicerol, e as vitaminas lipossolveis so
absorvidos para oquilfero.A celulose e os resduos so enviados para o
intestino grosso ( a zona por excelnciapara a absoro de gua.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia20Obteno de energia pelos seres
autotrficosATP Fonte de energia para a clula.ATP adenosina trifosfato
(ou trifosfato adenosina)Adenina + Ribose = Adenosina1 fosfatos AMP
(monofosfato cido fosfrico)2 fosfatos ADP (difosfato cido
fosfrico)3 fosfatos ATP (trifosfato cido fosfrico)A energia est contida
nas ligaes qumicas.Quando a clula precisa de energia,degrada as
molculas de ATP, poisestas libertam energia ao
formarATP.Oxidao/Reduo = Redoxpor transferncia de eletresSempre
que uma substncia perde e-ficaoxidada, e sempre que uma substnciaganha
e-fica reduzida.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia21Equao geral da fotossntese
(sc. XX)12 H2O + 6 CO2 C6 H12 O6 + 6O2 + 6H2OQuem produz matria
orgnica (seres autotrficos): Plantas; Algas; Fitoplnton; Algumas
bactrias (cianobactrias).Estroma Interior do cloroplasto.Fases da
fotossnteseFase fotoqumica: Ocorre na membrana dos tilacides;
Depende directamente da luz; Consiste em reaes de
FOTOFOSFORILAO.FOTOFOSFORILAO Pode ser acclica ou
cclica.Fase qumica: Ocorre no estroma; Depende indiretamente da luz;
Consiste no Ciclo de Calvin.NADP++ e-+ H+NADPHA luz captada pelos
fotossistemas (2 e 1).FOTLISE A molcula de gua vai-se decompor em O2 +
2H++ 2 e-clorofilasluzLUZ ADP + Pi = ATPForma oxidada Forma reduzidaLUZ
Separao/decomposio
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia22Os eletres que a clorofila perde,
vo ser repostos pelos eletresprovenientes da fotlise da gua (O O2
-
libertado pois um resduo).NADP redutase Protena enzimtica (catalisa
reaes qumicas).Recebe eletres, e promove a reduo do NADP+a
NADPH.A transformao de NADP+ em NADPH pode ser chamada de reao
redox, oxirreduo, ou reao reduo-oxidao.A energia perdida pelos
eletres (quando saltam de um transportador para outro)vai ser utilizada para
que ocorra a fosforilao do ADP e formar ATP.O percurso dos eletres na
cadeia transportadora unidireccional.Produtos finais da fotossntese:*
ATP;* NADPH;* O2 um resduo, por isso libertado.Na fotofosforilao
cclica os produtos finais (s o ATP e o NADPH) regressam 1cadeia
transportadora.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia23Ciclo de Calvin: consiste em
reaes de redox1 Fase Fixao do CO2O dixido de carbono (CO2) vai
reagir com a ribulose bifosfato (RuBP), originandoduas molculas de cido
fosfoglicrico (2PGA) (cada uma com 3 carbonos).RuBP: a protena mais
abundante nas plantas.Nota: No incio da fotossntese a gua oxidada.2
Fase Produo de compostos orgnicosO PGA vai ser fosforilado pelo ATP
ADP (O ATP perde um fosfato).O PGA vai ser reduzido pelo NADPH (vai
dar 1 e-e hidrognio ao PGA) NADP+De onde vem o carbono da glicose
(C6H12O6) que produzida?R.: O carbono da glicose tem origem no dixido de
carbono.Para se formar uma molcula de glicose (C6H12O6) o ciclo de Calvin
temde se realizar seis vezes, porque o carbono da glicose vem do dixido
decarbono e em cada ciclo apenas se utiliza uma molcula de CO2.Nota:
preciso luz para ativar a Rubisco (Ribulose bifosfato carboxilase).
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia24Produtos finais da fase qumica:*
Glicose (C6H12O6);* NADP++ H+;* ADP + Pi.QuimiossnteseNa
quimiossntese a energia utilizada tem origem em compostos
inorgnicosreduzidos.Vo para a fase fotoqumica.Viso geral
daquimiossntese.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia25O transporte nas plantasTecidos
embrionrios Meristemas (permitem o crescimento) (localizam-se nas
extremidades do caule e das razes);Tecidos permanentes (definitivos)
Parnquimas (funes:preenchimento, clorofilino e reserva).Nota: As plantas
esto sempre a crescer.Parnquima de preenchimento um tecido que ocupa
espaos deixadospor outros tecidos.Parnquima clorofilino rico em
cloroplastos (responsveis pelafotossntese). Localiza-se nas folhas e caules
jovens.Empalida fotossntese.Lacunoso fotossntese e circulao de
ar.Parnquima de reserva Armazena substncias (localiza-se nas
razes,sementes, caules e folhas).Contm: protenas, carboidratos e lpidos
(leos).Tecidos de revestimento Tegumentrios Pequena permeabilidade
ao ar e gua; Epiderme (e sber); Epiderme:o Uni estratificada;o Cutcula
cutina ou cera economia de gua (impedir a perda degua).Anexos da
epiderme Tricomas: papilas, pelos e escamas; Estomas: poros reguladores
das trocas gasosas e transpirao; Acleos: funo de defesa
(espinhos).Estoma: Clulas guarda; Clulas anexas ou companheiras
(clulas de companhia).
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia26Tecidos de transporteAtuam no
suporte mecnico da planta, como um esqueleto. Colnquima (menos
importante); Esclernquima (mais importante).Esclernquima Clulas
mortas por deposio de lenhina; Encontrada nas partes mais velhas da
planta; resistente e com pouca flexibilidade.Nota: A lenhina um polmero
encontrado nas plantas terrestres cuja funo de conferir rigidez,
-
impermeabilidade eresistncia planta.Tecidos
condutores/vasculares/transporteXilema seiva bruta (gua 99,5% e sais
minerais 0,5%) da raiz paraos rgos areos da planta.Floema seiva
elaborada (gua 80% e compostos orgnicos 20%)essencialmente das
folhas para os outros rgos da planta.XilemaConstitudo por 4 tipos
celulares: traquedos,elementos dos vasos, parnquima de reserva,fibras
esclernquimatosas (ou do esclernquima).Traquedos So clulas mortas,
alongadas eestreitas dispostas topo a topo, cujas paredestransversais no
desaparecem e que contactamumas com as outras, por poros.Elementos dos
vasos So constitudas por clulas mortas dispostas topo a topo queformam
tubos da raiz at s folhas, porque as paredes transversais praticamente
noexistem.Parnquima de reserva constitudo por clulas vivas e que
apresenta funo dereserva.Fibras esclernquimatosas Constitudas por
clulas mortas, com paredes espessas elenhificadas, estreitas e alongadas, que
lhes confere rigidez, e por isso tm funo desuporte.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia27FloemaConstitudo por 4 tipos
celulares: elementos dos tubos crivosos, clulas de companhia,parnquima,
fibras.Elementos dos tubos crivosos so clulas vivas, alongadas, dispostas
topo a topo ecuja parede transversal apresenta perfuraes denominando-se
placa crivosa.Placa crivosa As perfuraes garantem a passagem da seiva de
umas clulas para outras.Clulas de companhia clulas vivas, esto sempre
associadas aos elementos dostubos crivosos, e mantm com estes, ligaes
citoplasmticas que as auxiliam na suafuno.Parnquima clulas vivas com
funo de reserva.Fibras so clulas mortas alongadas, que conferem
resistncia e suporte aosrestantes tecidos.Estrutura da raizPelos radiculares
(absorventes) so prolongamentos citoplasmticos emitidos poralgumas
clulas da raiz.Endoderme incio do cilindro central.O dimetro dos tubos
xilmicos aumenta da periferia para o centro.Suberina Lpido (cera).Bandas
de Caspary deposies de suberina nas clulas da endoderme.Nas
dicotiledneas (as que vamos estudar por serem mais abundantes), no
tmpropriamente zona medular, pois o xilema ocupa maior parte do cilindro
central.Estrutura do caule Possui uma grande zona medular, constituda por
parnquima. Possui uma pequena zona cortical, constituda por parnquima.
(Inverso da raiz)Os feixes condutores (xilema e floema) esto sempre dentro do
cilindro central.Estrutura da folha O xilema est sempre voltado para a parte
superior da folha. O floema est sempre voltado para a parte inferior da
folha.Mesfilo Conjunto de todo o parnquima.O tecido mais abundante nas
folhas o parnquima clorofilino.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia28Transporte do xilemaO xilema
facilita o transporte: Pela ausncia de contedo celular, o que no cria
resistncia ao fluxo; Pela presena de clulas dispostas topo a topo sem
septos transversaisformando longos tubos; Por possuir paredes espessadas
por lenhina que impedem o seucolapso, assim como a presena de fibras que
do resistncia aos vasose permitem suportar a presso; Pelo dimetro
reduzido dos seus vasos, que facilitam a adeso entre asmolculas de gua e
as dos vasos.O gradiente aumenta desde a epiderme at ao xilema (devido ao
transporte ativo).Teoria da presso radicularO transporte ativo de ies do solo
para as clulas da raiz aumenta o potencial desoluto nestas clulas, o que tem
como consequncia a entrada de gua. Aacumulao de gua nestes tecidos
provoca uma presso (presso radicular) que avai forar a subir no xilema por
capilaridade.Teoria da tenso coeso adesoTenso a transpirao foliar
gera um dfice de gua, com consequente tenso(presso negativa) ou efeito
-
de suco sobre a seiva xilmica; as clulas do mesfiloficam hipertnicas,
havendo um aumento da presso osmtica.Cada molcula de gua perdida
pelo mesfilo substituda a partir do xilema das folhas,criando um dfice de
gua compensado pelo xilema do caule; este efeito propaga-se raiz,fazendo
com que a gua passe do parnquima cortical para o xilema, determinando
aabsoro da gua no solo.Coeso fora que mantm unidas as molculas
de gua entre si, atravs depontes de hidrognio.Adeso fora que atrai as
molculas de gua s paredes dos vasos xilmicos e que acentuada pelo
facto de o lmen dos vasos ser diminuto, o que evidenciado peloefeito de
capilaridade para o que contribui tambm a coeso.Nota: A coeso e a adeso
so os responsveis pela continuidade da coluna de gua nosvasos xilmicos.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia29
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia30O que vai regular a abertura ou
fecho dos estomas, so as clulas guarda estarem ouno no estado de
turgescncia.Presso de turgescncia Fora que a gua faz na parede das
clulas guarda.Quando a presso de turgescncia comea a atuar, vai deformar
a parede oposta aoostolo, logo vai abrir o ostolo (ou seja, vai abrir o estoma).
(Na falta de luz, as clulas consome os compostos orgnicos, por elas
produzidos).Controlo de transpiraoA perda de vapor de gua por uma
planta varia de dia para dia, de hora para horae at de minuto para minuto,
como resultado de fatores ambientais e fatoresmorfolgicosControlo da
transpirao fatores morfolgicosEsto relacionados com as caratersticas
da folha, como por exemplo: N de estomas; N de lacunas.A seiva flomica
um transporte em todas as direces.A seiva xilmica um transporte
essencialmente ascendente.Circulao da seiva flomica1- A glicose
elaborada nos rgos fotossintticos, convertida em sacarose;2- A sacarose
passa para o floema por transporte ativo, atravs das clulas decompanhia;3-
O aumento da concentrao de sacarose nas clulas dos tubos
crivososprovoca uma entrada de gua nestas clulas, que ficam turgidas;4- A
presso de turgescncia (presso que o contedo de uma clula exercesobre a
parede celular quando a clula fica turgida) faz com que a soluo(seiva)
atravesse as placas crivosas;5- H assim um movimento das regies de alta
presso para as regies de baixapresso;6- A sacarose retirada do floema
para os locais de consumo ou de reserva portransporte ativo (onde
convertida em glicose eu pode ser utilizada narespirao ou polimerizar-se em
amido, que fica em reserva);7- O aumento da concentrao de sacarose nas
clulas envolventes provocauma sada de gua dos tubos crivosos,
diminuindo a presso de turgescncia.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia31
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia32
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia33O transporte nos
animaisConstituio: Fluido circulante Hemolinfa (em lacunas) ou sangue
(no interior de vasos); rgo propulsor Corao; Sistema de vasos ou
lacunas por onde o fluido circula.Funes: Transporte de nutrientes e
oxignio s clulas; Transporte de material resultante do metabolismo
celular; Transporte de hormonas; Defesa do organismo; Distribuio do
calor metablico pelo organismo.Sistema circulatrio aberto Corao tubular
dorsal, com orifcios (ostolos), ligado a ramificaes laterais(artrias);
Quando o corao contrai os ostolos fecham, quando relaxa abrem; Quando
o corao contrai bombeia ahemolinfa para as artrias, que a lanam emlacunas
(hemoclio), onde ocorrem as trocas comas clulas; Movimentos
-
coordenados dos msculos docorpo fazem regressar a hemolinfa ao
corao(que se encontra relaxado), atravs dos ostolos.Nota: Nos insectos os
gases respiratrios no so transportados pela hemolinfa, porque o
voonecessita de uma elevada taxa metablica e o sistema aberto no seria
eficaz para distribuiros gases respiratrios necessrios.Sistema circulatrio
fechado 5 a 7 pares de arcos articos (coraes laterais),ligados a um vaso
dorsal e a um vaso ventral; No vaso dorsal o sangue circula de trs para
afrente, em sentido oposto circulao no vaso ventral; A contraco dos
coraes laterais impulsiona osangue para o vaso ventral neste, o sangue
circula paratrs, e vai dirigindo-se para os capilares; Ao nvel dos capilares
ocorrem as trocas com asclulas; Dos capilares o sangue dirige-se para o
vaso dorsale deste para os coraes laterais.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia34Sistemas de transporte nos
Vertebrados O sistema de transporte designado por Sistema
Cardiovascular(corao e vasos sanguneos), o sangue impulsionado
pelocorao atravs de um sistema contnuo de vasos sanguneos. O
corao, com posio ventral, apresenta nos diferentes animaisum nmero
varivel de aurculas e de ventrculos.Peixes Corao constitudo por uma
aurcula e um ventrculodispostos linearmente; As veias transportam o
sangue venoso para o corao,que o bombeia para a artria aorta; Nas
brnquias a aorta ramifica-se em capilares, ondeocorrem as trocas com as
clulas e, consequentemente, osangue se transforma em arterial; O sangue
arterial levado a todo o organismo comuma presso reduzida e regressa ao
corao pelas veias.Circulao simples - No corao s circula sangue
venoso. Na circulao o sangue spassa uma vez no corao. Nos capilares
das brnquias a presso sangunea diminui.O sangue que se dirige para os
rgos flui lentamente o que gera uma baixa eficciana oxigenao dos tecidos
e consequentemente uma baixa taxa metablica.Anfbios Corao com duas
aurculas e um ventrculo; O sangue venoso vindo dos tecidos corporais
entra naaurcula direita, passa pelo ventrculo, onde bombeado paraos
pulmes e para a pele, para ser oxigenado; O sangue arterial regressa ao
corao, aurculaesquerda, passa para o ventrculo para ser bombeado
paratodo o corpo; As duas aurculas no contraem ao mesmo tempo
e,consequentemente, o ventrculo bombeia os dois tipos desangue
separadamente, havendo apenas uma mistura parcialde sangue.Circulao
dupla - Circulao pulmonar e sistmica. No corao circula sanguearterial e
sangue venoso. Na circulao o sangue passa duas vezes no corao. Aps
iraos pulmes o sangue vai ao corao para ser impulsionado para todo o
corpo,assegurando um fluxo sanguneo vigoroso a todo o corpo. Aumenta a
eficcia dastrocas com os tecidos.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia35Circulao incompleta - S tem
um ventrculo. H mistura parcial de sangue arterialcom venoso, o que afecta a
concentrao de oxignio no sangue arterial.Aves e mamferos Corao com
duas aurculas e dois ventrculos; Os ventrculos so totalmente separados
por um septomusculoso; Um sistema especializado de vasos sanguneos
permite adistribuio do sangue por todo o corpo.Circulao completa - Tem
dois ventrculos. No h mistura de sangue arterial comvenoso. Elevada
eficcia na oxigenao dos tecidos, que permite uma maiorproduo de energia
(na respirao celular) e consequentemente maior produo decalor corporal.
Manuteno de temperatura corporal constante
(animaishomeotrmicos).Quadros-resumo
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia36Funcionamento do coraoA
-
circulao do sangue comandadapor movimentos rtmicos (ou em casode
arritmia cardaca, arrtmicos) docorao: As sstoles o coraocontrai-se. As
distoles o coraorelaxa. Um ciclo cardaco completodura apenas 0,8
segundos.Distole total O CORAO DESCONTRAI. As aurculas
enchem-se de sangue; Todas as vlvulas esto fechadas; Dura apenas 0,4
segundos.Sstole auricular AS AURCULAS CONTRAEM-SE. As
aurculas empurram o sangue para os ventrculos; As vlvulas
auriculoventriculares abrem para o sangue passar; Dura apenas 0,1
segundos.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia37Sstole ventricular OS
VENTRCULOS CONTRAIEM-SE. Os ventrculos empurram o sangue para
as artrias; As vlvulas arteriais abrem para o sangue passar; As vlvulas
auriculoventriculares fecham para o sangue no voltar para trs; Dura
apenas 0,3 segundos.Artrias veias e capilaresGeralAs artrias ramificam-se
em arterolas, que originam redes de capilares ao nvel dosdiferentes tecidos.
Os capilares renem-se formando vnulas, que convergemformando veias
pelas quais o sangue regressa ao corao.Nota: As artrias levam o sangue
para fora do corao, e as veias trazem o sangue deregresso ao
corao.Artrias - Vasos que abandonam o corao. Tm paredes espessas
elsticas emusculares; Com elevada elasticidade para suportarem a presso
sangunea.Capilares - Com uma nica camada de clulas, Muito permeveis
gua e solutose pouco s protenas. O sangue flui mais lentamente que nos
outros vasos, o quefavorece o intercmbio de substncias.Veias - Vasos que
se dirigem ao corao. Tm paredes espessas, embora menos doque nas
artrias. Com menor elasticidade pois transportam o sangue, com
baixapresso, ao corao.Fluidos circulantesSangue: Plasma (55%);
Elementos figurados (45%). Plasma:o gua (91%);o Protenas (7%);o Outros
solutos (2%). Elementos figurados:o Eritrcitos (5-6 milhes p/mm3de
sangue);o Glbulos brancos (5000-9000 p/mm3de sangue);o Plaquetas
(250000-400000 p/mm3de sangue).
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia38Eritrcitos Clulas responsveis
pelo transporte de oxignio e de dixido de carbono.Plasma Meio aquoso
onde circulam nutrientes, produtos de excreo, gases,hormonas, anticorpos,
protenas, etc.Plaquetas sanguneas Fragmentos celulares envolvidos nos
processos de coagulao.Leuccitos Clulas envolvidas nos processos de
defesa do organismo.Sangue e linfa Intercmbio de substnciasA - Devido
elevada presso sangunea, ocorre filtrao dealguns componentes do plasma
dos capilares sanguneospara os espaos entre as clulas, constituindo a
linfaintersticial. A linfa apresenta uma constituio muitosemelhante do
sangue, diferindo, principalmente, por noter hemcias e conter menos
protenas. A partir da linfa asclulas obtm os nutrientes e o oxignio de que
necessitam elibertam para ela as substncias resultantes do
metabolismo(dixido de carbono e produtos azotados).B - Grande parte do
fluido intersticial (cerca de 90%) voltaa entrar, por difuso, na extremidade
venosa do capilarsanguneo, devido presso osmtica sangunea (a
pressosangunea diminuiu).C - O excesso de fluido ou linfa intersticial (cerca
de 10%) reabsorvido, por difuso, para os capilares linfticos (dentrodos
vasos do sistema linftico, o fluido denomina-se linfacirculante). Os capilares
linfticos (terminam em fundo de saco) renem-se formandoveias linfticas;
As veias linfticas, tal como as sanguneas, possuem vlvulas para permitir
asubida do fluido at ao corao; A linfa circulante lanada na corrente
sangunea, em veias, prximo da veiacava.Metabolismo celularA fotossntese
-
assegura o fluxo energtico que se inicia no Sol e continua atravs dosseres
vivos.Os compostos orgnicos sintetizados durante a fotossntese so
altamente energticos,no entanto no podem ser utilizados directamente nos
processos bioqumicos queocorrem no interior das clulas, pelo que tm que
ser degradados de forma a libertara energia formando ATP, a qual j pode ser
utilizada.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia39Nas clulas ocorrem muitas
reaces qumicas essenciais vida.Ao conjunto de todas essas reaces d-
se o nome de Metabolismo celular, podendono entanto distinguir-se dois
tipos:A libertao de energia dos compostos orgnicos faz-se por etapas.Caso
contrrio a libertao de calor seria tal que se tornaria incompatvel coma
vida;Assim a obteno de energia d-se atravs de uma sequncia de
reaces emcadeia nas quais a energia vai sendo libertada e acumulada em
compostosenergticos intermdios como o ATP;De facto o ATP o composto
energtico intermdio mais comum nos seresvivos, sendo por isso
considerado o transportador universal de energia, a
nvelcelular.Transportadores e aceitadoresExistem diversas vias catablicas
capazes de transferir a energia contida noscompostos orgnicos para
molculas de ATP;Nestas intervm compostos como o NAD que transporta
protes e electres dohidrognio desde o substrato (composto orgnico
inicial) at a um aceptorfinal;Se o aceitador (aceptor) final for uma molcula
inorgnica, o conjunto destasreaces denomina-se de respirao;Se a
aceptor for o oxignio d-se o caso particular da respirao aerbia;Se o
aceptor final for outro composto inorgnico como por exemplo o Nitrato,o
Sulfato ou o Dixido de Carbono estamos perante a respirao anaerbia;Por
outro lado se no existir um aceptor final externo, mas sim um derivadodo
substrato inicial, como por exemplo o piruvato, ento estamos perante ocaso
da fermentao.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia40Respirao vs. Fermentao
Seres vivos simples como algumas bactrias, utilizam a fermentao como
vianica de obteno de energia, denominam-se anaerbios obrigatrios; No
caso do Homem, e de outros seres vivos como as leveduras,
utilizapreferencialmente a respirao aerbia, pois atravs dela retira
grandesquantidades de energia; No entanto e perante uma situao de
ausncia desse gs, concentraesbaixas ou ainda situaes onde
necessrio energia extra, alguns destes seresvivos so capazes de realizar
fermentao como uma via alternativa, por issose denominam de anaerbios
facultativos.FermentaoNo incio do sculo XIX, Louis Pasteur realizou uma
srie de experincias comleveduras, com vista a conhecer melhor o processo
de fermentao.As leveduras so fungos (eucariontes) unicelulares com
grande capacidade demultiplicao perante as condies necessrias.o Meios
ricos em acares;o Temperaturas amenas.A velocidade de reproduo das
leveduras varia por exemplo com:o Quantidade de substrato;o Quantidade de
produto final resultante.Metabolismo celular sntese As clulas de todos
os seres vivos realizam um conjunto de reaces qumicasacompanhadas de
transferncias de energia, essenciais vida. Ao conjuntodessas reaces
chama-se metabolismo celular; As reaces metablicas em que os
compostos orgnicos so degradados emmolculas mais simples, ocorrendo
libertao de energia, designam-sereaces catablicas e o seu conjunto por
catabolismo (de modo global, asreaces de catabolismo so
exoenergticas); As reaces metablicas em que ocorre formao de
molculas complexas apartir de molculas mais simples designam-se reaces
-
anablicas e o seuconjunto por anabolismo (globalmente, as reaces do
anabolismo soendoenergticas); A ocorrncia de reaces endoenergticas
de anabolismo possvel devido atransferncias de energia que se verificam
quando se d a hidrlise demolculas de ATP; A respirao aerbia e a
fermentao so vias catablicas capazes detransferir a energia contida nos
compostos orgnicos para molculas de ATP.Fotossntese Reao
endoenergticaRespirao aerbia Reao exoenergtica
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia41No sculo XIX, Pasteur realizou
uma experincia com leveduras, utilizando os doisdispositivos seguintes:
Qual a varivel no processo experimental considerado? Como interpretas a
alterao de temperatura registada? Porque que a gua de cal turvou?
Porque que o n de leveduras aumentou? Qual a causa do cheiro a lcool?
O aumento do nmero de leveduras provm do facto de se
teremproveniente da degradao da glicose. Alguma da energia produzida
dissipa-se, sob a forma de calor, conduzindo auma elevao da temperatura.
A degradao da glicose conduz formao de produtos finais menos ricosem
energia, como o CO2, que turva a gua de cal. Em anaerobiose, da
degradao da glicose resulta a formao de lcool(etanol), composto ainda
rico em energia. A multiplicao mais intensa das leveduras, em condies
aerbias, evidenciauma maior capacidade de mobilizao de energia.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia42Equaes gerais da
fermentaoalcolica e da respirao aerbia.Transportador de hidrognio
Na fermentao e na respirao aerbia, os compostos orgnicos so
oxidadospor remoo de hidrognio; Nestas reaces de oxidao intervm
o composto NAD (transportador dehidrognio) que transporta protes (H+) e
electres (e-) do hidrognio, desde osubstrato at um aceptor final; Na
respirao aerbia intervm tambm o transportador FAD (formaoxidada
FADH2).
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia43 Se o aceptor final de electres
for:o Uma molcula orgnica, o conjunto destas reaces designa-
sefermentao;o Uma molcula inorgnica, designa-se de respirao. Se a
molcula inorgnica for:o O oxignio (O2), o processo designa-se respirao
aerbia (comoacontece na maioria dos animais e plantas);o O nitrito (NO2-), o
sulfato (SO42-), , o processo designa-se derespirao anaerbia (como
acontece com algumas bactrias).Fermentao alcolica As leveduras do
gnero Saccaromyces so utilizadas naproduo de vinho, cerveja e po; No
caso do vinho e da cerveja, interessa, sobretudo, olcool resultante da
fermentao; No caso da indstria de panificao, o dixido decarbono que
importante; as bolhas deste gs, ao libertar-se,contribuem para levedar a
massa, tornando o po leve e macio.Produo do vinho (cerveja, etc)O
acar da uva utilizado pelas leveduras, presentes na casca da uva,
paraobteno de energia, por fermentao: O CO2 libertado; O lcool
retido.Produo do poO acar da farinha utilizado pelas leveduras, para
obteno de energia, porfermentao: O CO2 ao ser libertado contribui para
levedar a massa, tornando-a leve; O lcool evapora.Fermentao lcticaA
fermentao lctica efectuada por diversosorganismos (bactrias), alguns
dos quais so utilizados naindstria alimentar, nomeadamente, no sector
doslacticnios.O cido lctico altera o PH do meio, sendo por issoresponsvel
pela coagulao das protenas processofundamental para o fabrico de
derivados do leite.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia44Em caso de exerccio fsico
-
intenso, as clulas musculares humanas, por no receberemoxignio em
quantidade suficiente, podem realizar fermentao lctica, alm darespirao
aerbia, conseguindo sintetizar uma quantidade suplementar demolculas de
ATP.A acumulao de cido lctico nos msculos responsvel pelas dores
musculares quesurgem durante estes perodos de intenso exerccio. O cido
lctico, assim formado, rapidamente metabolizado no fgado, sob pena de se
tornar altamente txico para onosso organismo.Fermentao (alcolica e
lctica)FermentaoA fermentao ocorre no citoplasma das clulas e
compreende duas etapas:Gliclise - conjunto de reaces que degradam a
glicose at cido pirvico;Reduo do cido pirvico - conjunto de reaces
que conduzem formaodos produtos da fermentao.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia45Gliclise A molcula de glicose
quimicamente inerte; para que a sua degradao seinicie, necessrio que
seja activada atravs da energia fornecida por 2molculas de ATP. Atravs
de uma sequncia de reaces qumicas, 1 molcula de glicose desdobrada
em 2 molculas de cido pirvico:o Os compostos intermedirios so
oxidados;o Os transportadores de hidrognio T(NAD+) so reduzidos em TH2
(NADH);o Por transferncias energticas efosforilao de 4 molculas de
ADP, sosintetizadas 4 molculas de ATP. O rendimento energtico da
gliclise de 2 ATP.Reduo do cido pirvico (piruvato) Os produtos
finais da fermentao alcolica e da fermentao lctica diferemem funo das
reaces que ocorrem a partir do cido pirvico; Na reduo do cido
pirvico no ocorre sntese de ATP, pelo que orendimento energtico quer da
fermentao alcolica quer da fermentaolctica de 2 ATP, resultantes da
gliclise. Na fermentao alcolica, o cido pirvico, composto com 3C,
resultante dagliclise:o descarboxilado, libertando-se CO2 e originando um
composto com 2C (aldedo actico);o O aldedo actico, reduzido, originando
etanol (lcool etlico),composto com 2C. A reduo devida a uma
transferncia de hidrognios do TH2 (NADH)formado durante a gliclise, o
qual fica ento na sua forma oxidada, T(NAD+), ficando livre para outras
reaces de oxirreduo.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia46 Na fermentao lctica, o cido
pirvico, composto com 3 C, resultante daglicliseo reduzido, originando
cido lctico composto com 3 C. A reduo devida a uma transferncia de
hidrognios do TH2 (NADH)formado durante a gliclise, o qual fica ento na
sua forma oxidada, T(NAD+), ficando livre para outras reaces de
oxirreduo.Sntese:Respirao aerbiaA fermentao degrada a glicose em
molculasmenores mas ainda ricas em energia.Na respirao aerbia, pelo
contrrio, a molcula deglicose degradada em substncias muito
simples,pobres em energia (CO2 e H2O).C6H12O6 + O2 6CO2 + 6H2O +
energia.A degradao da glicose no pode ser efectuada de forma repentina,
uma vez que aenergia libertada seria muito intensa e comprometeria a vida da
clula.A respirao aerbia constituda basicamente por quatro fases:
Gliclise; Formao de Acetil-CoA; Ciclo de Krebs ou ciclo do cido
ctrico; Cadeia transportadora de electres (cadeia respiratria) e
fosforilaooxidativa.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia47GlicliseTal como na fermentao,
a 1 fase darespirao aerbia a gliclise, que ocorreno citoplasma, pela qual
a oxidao daglicose gera:2 molculas de cido pirvico;2 molculas de ATP;2
molculas de NADH.Formao de Acetil-CoACada uma das 2 molculas de
cidopirvico, na presena de oxignio, entra namitocndria, onde
descarboxilada eoxidada, reduzindo o NAD+e formando aAcetil-CoA.Formam-
-
se 2 NADH e 2 Acetil-CoA;Libertam-se 2 CO2.Ciclo de KrebsOcorre na matriz
da mitocndria. umconjunto de reaces metablicas queconduz oxidao
completa da glicose.Por cada molcula de glicose degradadaformam-se 2 de
Acetil-CoA econsequentemente ocorrem 2 ciclos deKrebs.Devido
combinao do grupo acetil (com2 carbonos) com o cido oxaloactico (com4
carbonos), forma- se o cido ctrico comseis carbonos.Ao longo do ciclo
ocorrem reaces de oxidao, descarboxilao e exoergticas.Por cada
molcula de glicose degradada, formam-se no ciclo de krebs (no conjuntodos 2
ciclos):6 molculas de NADH;2 molculas de FADH2;2 molculas de ATP;4
molculas de CO2.
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia48Cadeia transportadora de eletres
e fosforilao oxidativaOcorre nas cristas mitocondriais.Os transportadores de
hidrognio anteriormente reduzidos (NADH FADH2) vo seroxidados.Os
eletres resultantes vo ser transferidos para cadeias transportadoras de
electres,cadeia respiratria (formada por protenas da membrana interna da
mitocndria).A transferncia de electres ao longo da cadeia respiratria
conduz libertao deenergia que permite a sntese de ATP.Fosforilao do
ADP em ATP devido oxidao dos transportadores (fosforilaooxidativa).O
oxignio, aceptor final de electres, fica carregado negativamente e combina-
secom os protes, originando gua.Rendimento energtico da respirao
aerbiaSabendo que por cada molcula de:NADH se produzem 3 molculas de
ATP;FADH2 se produzem 2 molculas de ATP. possvel calcular o
rendimento energtico da respirao aerbia 38 ATP
Resumo geral de Biologia by. Renata Sofia49Resumo da respirao
aerbiaGliclise Oxidao dos compostos orgnicos. Reduo de
transportadores (2).Sntese de ATP (2).Formao de Acetil-CoA Oxidao
do cido pirvico. Reduo detransportadores (2). Descarboxilao (2
CO2).Ciclo de Krebs Oxidao dos compostos do Ciclo. Reduo de
transportadores (8).Sntese de ATP (2). Descarboxilao (4 CO2)Fosforilao
oxidativa Oxidao dos transportadores reduzidos
anteriormente.Transferncia dos electres para a cadeia respiratria. Fluxo de
electres na cadeia elibertao de energia. Sntese de ATP (34). Reduo do
oxignio e formao de gua.Em caso de exerccio fsico intenso asclulas
musculares humanas, por noreceberem oxignio em quantidadesuficiente,
podem realizar afermentao lctica, alm da respiraoaerbia. Sntese de
uma quantidadesuplementar de ATP.A respirao aerbia, sendo um processo
quase inverso da fotossntese,permite um estabelecimento dinmico entre
os dois processos energticos.
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