resumo da norma estadual de profilaxia antirrábica humana

3
PROFILAXIA DA RAIVA HUMANA I.P. S.E.S. OBS QUANDO HOUVER INDICAÇÃO DE TRATAMENTO, CASO O PACIENTE JÁ TENHA RECEBIDO VACINAÇÃO ANTIRRÁBICA ANTERIORMENTE, VERIFICAR PRIMEIRO O QUADRO DE REEXPOSIÇÃO ANIMAL CONDUTA CÃO E GATO SADIO (QUANTO A RAIVA) ÁREA CONTROLADA (*) OBSERVAR POR 10 DIAS ÁREA NÃO CONTROLADA AGRESSÃO LEVE (**) OBSERVAR POR 10 DIAS AGRESSÃO GRAVE (**) INICIAR ESQUEMA DE 3 DOSES E OBSERVAR POR 10 DIAS SINTOMAS SUGESTIVOS DE RAIVA AGRESSÃO LEVE (**) VACINAÇÃO (A) EUTANASIAR E ENVIAR PARA EXAME LABORATORIAL (RESULTADO NEGATIVO, SUSPENDER TRATAMENTO) AGRES.GRAVE (**) SOROVACINAÇÃO (B) DESAPARECIDO OU MORTO SEM DIAGNÓSTICO LABORATORIAL AGRESSÃO LEVE (**) VACINAÇÃO (A) AGRESSÃO GRAVE (**) SOROVACINAÇÃO (B) MORTO COM DIAGNÓSTICO LABORATORIAL (ESPERAR ATÉ 48H PELO RESULTADO) RESULTADO NEGATIVO ENCERRAR O CASO RESULTADO POSITIVO AGRESSÃO LEVE (**) VACINAÇÃO (A) AGRES. GRAVE (**) SOROVACINAÇÃO (B) BOVINOS EQUINOS CAPRINOS OVINOS SUÍNOS ANIMAL SADIO OU MORTO SEM DIAGNÓSTICO LABORATORIAL AGRESSÃO LEVE (**) VACINAÇÃO (A) AGRESSÃO GRAVE (**) SOROVACINAÇÃO (B) MORTO COM DIAGNÓSTICO LABORATORIAL (ESPERAR ATÉ 48H PELO RESULTADO) RESULTADO NEGATIVO ENCERRAR O CASO RESULTADO POSITIVO AGRESSÃO LEVE (**) VACINAÇÃO (A) AGRES. GRAVE (**) SOROVACINAÇÃO (B) SINTOMAS SUGESTIVOS DE RAIVA AGRESSÃO LEVE (**) VACINAÇÃO (A) EUTANASIAR E ENVIAR PARA EXAME LABORATORIAL (RESULTADO NEGATIVO, SUSPENDER TRATAMENTO) AGRES. GRAVE (**) SOROVACINAÇÃO (B) MORCEGOS SOROVACINAÇÃO (B) SILVESTRES AGRESSÃO LEVE (**) VACINAÇÃO (A) EUTANASIAR E ENVIAR PARA EXAME LABORATORIAL (RESULTADO NEGATIVO, SUSPENDER TRATAMENTO) AGRES. GRAVE (**) SOROVACINAÇÃO(B) COELHOS, HAMSTERS ROEDORES URBANOS DISPENSAR TRATAMENTO, SALVO EM CONDIÇÕES EXCEPCIONAIS (*) São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano, Diadema, Campinas, Valinhos, Araraquara (**) GRAVE: agressões em cabeça/pescoço, mãos/pés, múltiplas, profundas, ou dilacerantes. LEVE: agressões em tronco ou membros, superficiais e únicas. Sempre que possível, interromper o uso simultâneo de corticosteróides e imunossupressores O tratamento não tem contra-indicação durante a gravidez. A ingestão de carne ou leite de animal raivoso não requer tratamento anti-rábico. Proceder à profilaxia do tétano e usar antibióticos, quando indicado. Não é recomendável suturar as lesões, salvo indicação de sutura reparadora. Para os casos em que houver indicação de sutura e do uso de soro anti-rábico, infiltrar parte da dose de soro em locais próximos ao ferimento.

Upload: milena-camara

Post on 27-Dec-2015

16 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Folheto com um quadro resumindo a conduta indicada em caso de agressão por animal potencial transmissor de raiva a humanos, um quadro com o resumo da conduta para reexposição, resumo das agressões consideradas leves e graves, municípios declarados como área de raiva controlada, resumo dos esquema de vacinação e sorovacinação possíveis, doses dos imunobiológicos, esquema de pós-esposição para quem já recebeu pré-exposição, e esquema para readequação das doses de vacina em caso de atrasos nas doses agendadas inicialmente.Material utilizado para consulta rápida, destinada ao uso dos profissionais de saúde envolvidos na profilaxia antirrábica humana, em Diadema, SP.Material atualizado em 2014

TRANSCRIPT

Page 1: Resumo da norma estadual de profilaxia antirrábica humana

PROFILAXIA DA RAIVA HUMANA – I.P. – S.E.S.

OOBBSS –– QQUUAANNDDOO HHOOUUVVEERR IINNDDIICCAAÇÇÃÃOO DDEE TTRRAATTAAMMEENNTTOO,, CCAASSOO OO PPAACCIIEENNTTEE JJÁÁ TTEENNHHAA RREECCEEBBIIDDOO VVAACCIINNAAÇÇÃÃOO AANNTTIIRRRRÁÁBBIICCAA

AANNTTEERRIIOORRMMEENNTTEE,, VVEERRIIFFIICCAARR PPRRIIMMEEIIRROO OO QQUUAADDRROO DDEE RREEEEXXPPOOSSIIÇÇÃÃOO

ANIMAL CONDUTA

CÃO E GATO

SADIO

(QUANTO A

RAIVA)

ÁREA CONTROLADA (*) OBSERVAR POR 10 DIAS

ÁREA NÃO CONTROLADA

AGRESSÃO LEVE (**) OBSERVAR POR 10 DIAS

AGRESSÃO GRAVE

(**)

INICIAR ESQUEMA DE 3

DOSES E OBSERVAR POR 10

DIAS

SINTOMAS

SUGESTIVOS DE

RAIVA

AGRESSÃO LEVE (**) VACINAÇÃO (A) EUTANASIAR E ENVIAR PARA

EXAME LABORATORIAL

(RESULTADO NEGATIVO,

SUSPENDER TRATAMENTO) AGRES.GRAVE (**) SOROVACINAÇÃO (B)

DESAPARECIDO OU MORTO SEM

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

AGRESSÃO LEVE (**) VACINAÇÃO (A)

AGRESSÃO GRAVE (**) SOROVACINAÇÃO (B)

MORTO COM

DIAGNÓSTICO

LABORATORIAL

(ESPERAR ATÉ 48H

PELO RESULTADO)

RESULTADO NEGATIVO ENCERRAR O CASO

RESULTADO POSITIVO AGRESSÃO LEVE (**) VACINAÇÃO (A)

AGRES. GRAVE (**) SOROVACINAÇÃO (B)

BOVINOS

EQUINOS

CAPRINOS

OVINOS

SUÍNOS

ANIMAL SADIO OU MORTO SEM

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

AGRESSÃO LEVE (**) VACINAÇÃO (A)

AGRESSÃO GRAVE (**) SOROVACINAÇÃO (B)

MORTO COM

DIAGNÓSTICO

LABORATORIAL

(ESPERAR ATÉ 48H

PELO RESULTADO)

RESULTADO NEGATIVO ENCERRAR O CASO

RESULTADO POSITIVO AGRESSÃO LEVE (**) VACINAÇÃO (A)

AGRES. GRAVE (**) SOROVACINAÇÃO (B)

SINTOMAS

SUGESTIVOS DE

RAIVA

AGRESSÃO LEVE (**) VACINAÇÃO (A) EUTANASIAR E ENVIAR PARA

EXAME LABORATORIAL

(RESULTADO NEGATIVO,

SUSPENDER TRATAMENTO) AGRES. GRAVE (**) SOROVACINAÇÃO (B)

MORCEGOS SOROVACINAÇÃO (B)

SILVESTRES AGRESSÃO LEVE (**) VACINAÇÃO (A)

EUTANASIAR E ENVIAR PARA EXAME LABORATORIAL

(RESULTADO NEGATIVO, SUSPENDER TRATAMENTO) AGRES. GRAVE (**) SOROVACINAÇÃO(B)

COELHOS, HAMSTERS

ROEDORES URBANOS DISPENSAR TRATAMENTO, SALVO EM CONDIÇÕES EXCEPCIONAIS

(*) – São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano, Diadema, Campinas, Valinhos, Araraquara

(**) – GRAVE: agressões em cabeça/pescoço, mãos/pés, múltiplas, profundas, ou dilacerantes. LEVE: agressões em tronco ou

membros, superficiais e únicas.

Sempre que possível, interromper o uso simultâneo de corticosteróides e imunossupressores

O tratamento não tem contra-indicação durante a gravidez.

A ingestão de carne ou leite de animal raivoso não requer tratamento anti -rábico.

Proceder à profilaxia do tétano e usar antibióticos, quando indicado.

Não é recomendável suturar as lesões, salvo indicação de sutura reparadora. Para os casos em que

houver indicação de sutura e do uso de soro anti-rábico, infiltrar parte da dose de soro em locais próximos

ao ferimento.

Page 2: Resumo da norma estadual de profilaxia antirrábica humana

REEXPOSIÇÃO

TEMPO TRATAMENTO ANTERIOR SOFRIDO PELO

PACIENTE

CONDUTA

< 15 dias COMPLETO NÃO INDICAR VACINAÇÃO

INCOMPLETO COMPLETAR DOSES FALTANTES

de 15 a 90 dias

COMPLETO NÃO INDICAR VACINAÇÃO

1 OU 2 DOSES 4 DOSES DE VACINA, NOS DIAS 0, 3, 7, 28

3 OU 4 DOSES 2 DOSES DE VACINA, NOS DIAS 0 e 3

> 90 dias COMPLETO 2 DOSES DA VACINA, NOS DIAS 0 e 3

INCOMPLETO SEGUIR CONDUTA PÓS-EXPOSIÇÃO

Se houver risco de o paciente voltar a sofrer exposição acidental ao vírus, fazer avaliação sorológica a

partir do 10º dia do término do tratamento.

PRÉ-EXPOSIÇÃO

3 doses de vacina, nos dias 0, 7 e 28. Após 10 dias da última dose, realizar avaliação sorológica.

PÓS-EXPOSIÇÃO EM PESSOAS QUE RECEBERAM PRÉ-EXPOSIÇÃO

Se a pessoa está com a titulação em dia Fazer duas doses (dias 0 e 3), e não indicar soro.

Se a pessoa não tem a titulação em dia Seguir o esquema de reexposição (com esquema anterior

incompleto)

DOSES DOS IMUNOBIOLÓGICOS

VACINA VERORAB – frasco com dose única = 0,5 ml.

SORO ANTIRRÁBICO HUMANO – 40 UI por Kg de peso (não há limite máximo).

IMUNOGLOBULINA ANTIRRÁBICA HUMANA – 20 UI por Kg de peso (não há limite máximo).

Page 3: Resumo da norma estadual de profilaxia antirrábica humana

Soro (dose única

= 40 UI / Kg)

+

ESQUEMAS VACINAIS (Para vacina de cultivo celular)

3 DOSES + OBS

(Doses nos dias 0, 3 e 7 + observação de 10 dias, do cão ou gato agressor)

1ª dose

2ª dose

3ª dose 3 dias 4 dias

VACINAÇÃO ( A )

(5 doses, nos dias 0, 3, 7, 14 e 28)

1ª dose

2ª dose

3ª dose

4ª dose

5ª dose 3 dias 4 dias 7 dias 14 dias

SOROVACINAÇÃO ( B )

(Soro + 5 doses da vacina nos dias 0, 3, 7, 14 e 28)

1ª dose

2ª dose

3ª dose

4ª dose

5ª dose 3 dias 4 dias 7 dias 14 dias

OBS – Se o soro não for aplicado no 1º dia, poderá ser aplicado até antes da 3ª dose.

REEXPOSIÇÃO

Conforme situação vacinal anterior do paciente (ver tabela de reexposição), podem haver 2

esquemas:

1- 2 DOSES (dias 0 e 3)

1ª dose

2ª dose 3 dias

2- 4 DOSES (dias 0, 3, 7 e 28)

1ª dose

2ª dose

3ª dose

4ª dose 3 dias 4 dias 21dias

PERÍODO MÍNIMO DE INTERVALO ENTRE AS VACINAÇÕES COM VACINA

ANTIRRÁBICA DE CULTIVO CELULAR

1ª dose

2ª dose

3ª dose

4ª dose

5ª dose 3 dias 2 dias 4 dias 14 dias

Diadema, 2014.