aula profilaxia e sanidade

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 MANEJO SANITÁRIO E PROFILAXIA NA EQUINOCULTURA Keila Youko Fujii Médica Veterinária Mestranda- UFPR

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MANEJO SANITRIO E PROFILAXIA NA EQUINOCULTURA

Keila Youko FujiiMdica Veterinria Mestranda- UFPR

IntroduoSANIDADE

ALIMENTAO

GENTICA

...introduo Manejo sanitrioconjunto de medidas cuja finalidade proporcionar aos animais timas condies de sade. buscando evitar, eliminar ou reduzir ao mximo a incidncia de doenas no rebanho, para que obtenha um maior aproveitamento do material gentico e conseqente aumento da produo e produtividade.

...introduo melhor prevenir do que remediar!

...introduoMedidas de preveno de agentes patognicos: - Higiene(limpeza e higienizao das instalaes, desinfeco umbilical do recm-nascido, ingesto precoce do colostro...);

e

profilaxia

sanitria

Animais aptos a resistir a ao de patgenos: - Profilaxia Mdica Veterinria (vacinao,vermifugao, banho carrapaticida...).

...introduo

Manejo sanitrio deficiente em uma fazenda resulta em: - Animais doentes - Queda da produo e produtividade -Gastos com medicamentos -Conseqente prejuzo.

Higienizao das instalaes

Isolamento dos animais doentes: Diminui o risco da transmisso da doena; Implantar um calendrio zooprofiltico com um programa adaptado de vacinao e vermifugao; Realizao peridica de testes para diagnsticos de determinadas doenas e o parasitolgico de fezes; Dar um destino correto aos cadveres, enterrandoos e adotando as prticas corretas de desinfeco ambiental;

Controle de parasitasParasitas:Comum nas fazendas Baixo rendimento zootcnico dos rebanhos Mortes precoces dos animais

- Animais de todas as idades; - Doenas e leses srias (aneurisma vermintica, gastroenterite, pneumonias...);

...controle de parasitas Objetivo da profilaxia: contaminao por larvas de helmintos

Reduocarga parasitria Maneiras de controlar a infeco de parasitas:

Formas de tratamento Ttico, curativo ouemergencial Estratgico

...controle de parasitas Tratamento: Ttico, Curativo ou Emergencial Deciso de momento: quando os resultados elevados nos exames de fezes (OPG) efetuados em um determinado lote de animais, levam a um surto de verminose.

...controle de parasitas Uso do anti-helmnticos sempre que houver sintomatologia clnica, mortalidade por verminose ou deteco de resultados elevados em termos de exames de fezes

...controle de parasitasEscolha do vermfugo Ter uma eficcia superior a 95%; Ter excelente tolerncia, no causando nenhuma reao sistmica; Se for injetvel no causar irritao ou leses no local da aplicao; Ser utilizado em dose nica; Ser atxico, no deixando resduos no leite e na carne, sem causar nenhum efeito colateral no homem e no animal, principalmente os efeitos carcinognicos, embriotxicos e teratognicos; Ser Vermicida, larvicida e Ovicida;

...controle de parasitasPortanto, o controle ttico consiste das seguintes medidas: Vermifugao , sempre que introduzir novos animais no rebanho procedente de outras propriedades, ou de pastagens distantes na mesma fazenda; Aps o tratamento, manter os animais em uma quarentena; O objetivo desta quarentena evitar a eliminao de ovos nas pastagens, quando na utilizao de produtos que no tenham ao ovicida; Tratar as fmeas antes da cobertura ou da inseminao artificial, durante o perodo da estao de monta.

...controle de parasitas Tratamento :estratgicoEstudos da epidemiologia na regio a ser trabalhada, para conhecer a dinmica populacional dos parasitas, tanto no hospedeiro quanto no meio ambientepermitindouso de anti-helmnticos em pocas menos favorveis sobrevivncia e desenvolvimento das larvas dos helmintos.

...controle de parasitas Prticas de Manejo associadas profilaxia So medidas de controle que podem ser somadas ao uso de anti-helmnticos, com o objetivo de promover a descontaminao das pastagens, levando-se em considerao o tipo de explorao da propriedade.

...controle de parasitas Sistema de pastejo misto

...controle de parasitas Sistema de pastejo alternado com animais jovens

...controle de parasitas Descanso da pastagemSobrevivncia das larvas infectantes nas pastagens: Fatores limitantes: - condies climticas como alta ou baixa temperatura - umidade relativa do ar - inimigos naturais como fungos, leveduras, caros ...

...controle de parasitas Rotao de Pastagens

Vantagem : reduzir o nvel de infeco nos animais e da contaminao ambiental. manuteno das pastagens livres de animais por um perodo mnimo de dias, fazendo com que os ovos e larvas presentes, morram por dessecao (ao do frio ou calor)

...controle de parasitas ...mais medidas que podem ajudar: solicitao de exame "post-mortem (identificao do parasita)

...controle de parasitas Controle de carrapatos por carrapaticida

...controle de parasitas

Escovao dos animais

Principais parasitas1) Endo-parasitas:

Pequenos Estrongildeos (Cyathostomum sp.,Triodontophorus sp., Cylicostephanus sp.)

Grandes Estrongildeos (Strongylus vulgaris, S. equinus,S. edentatus) Parascaris equorum, Oxyuris equi, Strongyloides westeri e Anoplocephala sp.

...principais parasitas Grandes estrngildeos - localizao: ceco e clon. Strongylus vulgaris:mucosa intestinal L4 (submucosa) pequenas artrias e migram artria mesentrica cranial L5 retornam a parede intestinal formando ndulos em volta das larvas ruptura e liberao dos parasitas na luz do intestino. L3

...principais parasitas

...principais parasitas S. equinus- L3 penetram na parede do ceco e clon ventral formao dos ndulos nas camadas mucosas e subserosa do intestino L4 cavidade peritoneal fgado L5 pancras luz do intestino.

...principais parasitasS. edentatus L3 mucosa intestinal sistema porta parnquima heptico L4 fgado peritnio e ao redor do ligamento hepatorrenal flancos e ligamentos hepticos L5 intestino grosso formao de ndulos purulentos liberao do parasita na luz .

...principais parasitas 2) Ecto-parasitas Carrapatos Amblyomma cajennense - Vetor da babesiose equina

...principais parasitasCarrapato da Orelha dos Eqinos (Anocentor nitens)

...principais parasitasBerne: estgio larval da mosca Dermatobia hominis

...principais parasitasMiase ou tambm conhecida como bicheira, causada pela mosca varejeira

Vacinao Ato inteligente e prudente PropiciaMaior rendimento Diminuio de custos com tratamentos

...vacinao Programa de imunizao dever proporcionar proteo para controlar ou prevenir as molstias infecciosas. Criao de livro de registro: controle.

...vacinaoO programa de vacinao pode varia dependendo de vrios fatores, incluindo: a prevalncia de doena na regio (Endemias e epidemias); o grau de imunizao e prevalncia desta proteo; a freqncia e seriedade de efeitos colaterais da vacina; restries sorolgicas (o animal torna-se positivo quando testado sorologicamente); o grau de confinamento dos animais (Jockey, hpica, fazendas, stio); o nmero de animais (Custo X Benefcio); Utilizao dos eqinos (Salto, adestramento, provas de trabalho, lazer,...); barreiras sanitrias internacionais e nacionais (Importao e Exportao); freqncia de contato com outros eqinos (Concursos e provas eqestres).

Enfermidades infecciosas dos equinos

Encefalomielite equinaDoena infecto-contagiosa causada pelo agente Alphavirus, RNA e pertence a famlia Togaviridae. trs formas de doenas: Encefalomielite eqina do leste, Encefalomielite eqina do oeste e Encefalomielite eqina venezuelana .As duas primeiras ocorrem no Brasil.

...encefalomielite equinaEpidemiologia: Transmisso: forma indireta, atravs de vetores artrpodes e/ou mosquitos (Culex sp., Aedes sp.). Fonte de infeco: aves silvestres infectadas.

...encefalomielite equina Porta de entrada: pele, atravs da picada. Via de eliminao: sangue. Susceptvel: principalmente aves. Os humanos e os eqinos so hospedeiros acidentais.

...encefalomielite equinaDiagnstico Diagnstico direto: isolamento do vrus do crebro de homens e eqinos mortos.

Diagnstico indireto: sorologia (aumento de ttulo em amostras seriadas de soro).

...encefalomielite equina Patognese Aps ser inoculado por um mosquito, a replicao do vrus ocorre no local de entrada e nos linfonodos regionais. Quando a doena grave o vrus invade o SNC resultando em necrose neuronal. - So visveis os sintomas neurolgicos, como falta de coordenao motora, bater em obstculos...

...encefalomielite equina Preveno e controle vacinas bivalentes (leste e oeste), aplicadas em duas doses intervaladas de 7 a 10 dias, com revacinao anual. Todos os animais do rebanho devem ser vacinados simultaneamente. Controle dos vetores que incluem pulverizao de seus habitats, uso de repelentes de insetos; animais introduzidos no rebanho devem ficar em quarentena.

...encefalomielite equina Tratamento No h tratamento especfico. So adotados apenas procedimentos sintomticos, como controle da febre, alvio da dor e tratamento suporte.

Arterite viral equinaDoena infecto-contagiosa aguda causada por um RNA vrus de polaridade positiva pertencente famlia Arteriviridae. Transmisso ocorrer pelas vias respiratrias, venreas, no contato com fetos abortados e placenta no pasto Tambm eliminado na urina e no smen

...arterite viral equina Patogenia Aps a transmisso por aerossis, a replicao ocorre nos macrfagos pulmonares. - Infeco do trato respiratrio superiores, edema ventral e aborto so caractersticas clnicas proeminentes.

...arterite viral equina Preveno e controle vacinao de todos animais com vacinas comerciais; quarentena; diviso dos animais por categoria; Identificao dos garanhes infectados, e suas atividades de monta, restringidas a guas soropositivas ou vacinadas; boa higiene do manejo e das instalaes.

Rinopneumonia equinaDoena infecto-contagiosa causada por dois grupos de vrus pelo Herpesvirus equi-1(EHV-1) e Herpesvirus equi-4 (EHV-2). Transmisso via aergena atravs da inalao de gotculas de muco lanadas ao meio externo contato direto com fetos abortados e restos placentrios.

...rinopneumonia equinaPatogenia O vrus inicialmente se replica no trato respiratrio superior e nos linfonodos regionais. - EHV-1: produz 3 sinais clnicos diferentes doena do sistema respiratrio, aborto e doena do SN; - EHV-4: produz primariamente doena do sistema respiratria.

...rinopneumonia equinaPreveno e controle Medidas inespecficas: Higienizao ambiental e pessoal (tratadores, veterinrios), isolamento de guas que abortaram e rigorosa desinfeco da rea contaminada por restos fetais, controle de trnsito de animais, evitar aglomeraes, diminuir o stress a guas prenhes.

...rinopneumonia equina

Medidas especficas: vacina com vrus vivo: produzida em cultura de clulas de hamster, administrada via intranasal; vacina com vrus inativado: preparada em cultura de clulas equinas, no causando doena respiratria ou aborto. H proteo cruzada para HVE1 e HVE4.

Adenite equina (garrotilho)Enfermidade infecciosa aguda ou subaguda, causada pelo Streptococcus equi, uma bactria Gram positiva, hemoltica, parasita obrigatrio de eqinos por possuir uma protena M que espcie especifica

Transmisso contato direto entre animais sadios e doentes; Contato indireto por intermdio de tratadores ao lidarem com os animais nos estbulos, ou mesmo por fmites infectados.

...adenite equina Patogenia Envolve o trato respiratrio superior com abscessos nos linfonodos regionais, eventualmente estes linfonodos podem romper e liberar material purulento altamente contagioso. - Os animais apresentam descargas nasais purulentas, tosses e espirros.

...adenite equina Diagnstico baseado nos achados epidemiolgicos, clnicos e anatomopatolgicos. O diagnstico definitivo feito mediante a confirmao do S. equi por meio de isolamento do agente.

...adenite equina Preveno e controle Animais em quarentena; Desinfeco das instalaes; Isolamento dos animais clinicamente suspeitos; Evitar super lotao e mistura de grupos com idades diferentes.

...adenite equina Tratamento base de sulfa As narinas podem ser lavadas com antisspticos fracos e, os abcessos maduros so incisos e drenados, aplicando-se injees intramusculares de anbtibiticos em grandes doses.

Anemia infecciosa equinacausada por um RNA vrus do gnero Lentivirus, da famlia Retrovrus. Transmisso feita principalmente por insetos sugadores (Tabanus e Stomoxys).

...anemia infecciosa equina Patogenia O vrus se replica em macrfagos, moncitos. - Muitos dos animais infectados mostra sinais moderados que podem no ser detectados. Alguns exibem a doena sob forma crnica: perda de peso, anemia podendo levar a morte.

Tratamento Ainda no bem conhecido qualquer tratamento eficaz.

...anemia infecciosa equinaPreveno e controle O animal positivo para o teste de IDGA (imunodifuso em gel de gar) dever ser isolado, impedido e, posteriormente sacrificado, pois disseminador da doena. Combate aos insetos, manejo sanitrio rigoroso e no introduzir animais infectados na fazenda. A comprovao de qualquer eqdeo positivo para AIE dever ser comunicada agncia.

MormoO Mormo ou lamparo, uma doena infecto-contagiosa dos eqdeos, causada pela bactria Burkholdelia mallei, que pode ser transmitida ao homem e tambm a outros animais.

...mormo Transmisso Acontece pelo contato com material infectante (pus, secreo nasal, urina ou fezes). O agente penetra por via digestiva, respiratria, genital ou cutnea (por leso).

...mormo

Patogenia Os mecanismos de patognicidade no so conhecidos. - Os sinais mais comuns so a presena de ndulos nas mucosas nasais, pulmes, gnglios linfticos, catarro e pneumonia.

...mormo

Preveno e controle notificao imediata autorizao sanitria competente; isolamento da rea onde foi observada a infeco; cremao dos cadveres no prprio local e desinfeco de todo o material que esteve em contato com os mesmos; desinfeco rigorosa dos alojamentos; suspenso das medidas profilticas somente trs meses aps o ltimo caso constatado.

...mormo TRATAMENTO Os produtos usados devem ser a base de sulfas, principalmente sulfadiazina e sulfatiazol ou sulfacnoxalina ou cloranfenicol e outros, em forma de grupos antibiticos.

Influenza equinaEnfermidade infecto-contagiosa produzida por vrus do gnero Influenzavirus tipo A,subtipo equi-1 e equi-2. Esta doena altamente contagiosa e ataca, principalmente, animais com menos de 5 anos e aqueles trazidos do campo para a cocheira.

...influenza equinaTransmisso A transmisso pode ocorrer por meio das secrees nasais, urina e fezes de animais contaminados. Patogenia A replicao do vrus ocorre no epitlio do trato respiratrio resultando em destruio do epitlio ciliado e em hipersecreo das glndulas da submucosa. - Os animais afetados desenvolvem temperatura alta, corrimento nasal e tosse seca.

...influenza equinaPreveno e controle

Isolamento dos doentes; Limpeza e desinfeco das instalaes infectadas; manter os animais recm-adquiridos em quarentena.

Ttano uma doena causada por uma bactria ciliada denominada Clostridium tetani.

...ttano Transmisso Ocorre pela penetrao da bactria atravs de um ferimento ou soluo de continuidade da pele em um organismo animal suscetvel (traumas, castrao, feridas cirrgicas...), ali permanece aguardando por um ambiente de anaerobiose.

...ttano Patognese Ocorre a multiplicao no local de sua instalao liberando tetanolisina e tetanospasmina que possuem potente ao neurotxica; A toxina transferida transinapticamente para seu stio de ao nos terminais dos neurnios inibidores,onde bloqueia a transmisso pr-sinptica de sinais inibitrios. Como a liberao de neurotransmissores inibitrios impedida, h paralisia espstica.

...ttanoPreveno e controle vacinando o animal anualmente. usando soro anti-tetnico antes das itervenes cirurgicas ou depois de ferimentos que possam facilitar a infeco; evitando o contato das feridas profundas com terra ou qualquer sujeira; cuidando da assepsia do instrumento cirrgico e da antissepisia das feridas; desinfetar, to cedo quanto possvel, feridas recentes dos eqinos; eliminando os objetos pontiagudos que possam causar ferimentos acidentais.

...ttano TRATAMENTO - O tratamento difcil e problemtico. limpar as feridas, lav-las com gua oxigenada e aplicar anti-sptico adequado; aplicao de Soro Anti-tetnico em doses macias, acima de 100 000 unidades, por via endovenosa e repeti-las quando necessrio;

Raiva equina Causada por um Lyssavirus, da famlia Rhabdoviridae. uma doena infecciosa aguda e fatal que se alastra pelo sistema nervoso central e se encontra em grandes concentraes nas glndulas salivares.

...raiva equinaTransmisso Ocorre pela saliva contaminada em ferimentos, sendo que no eqino o mtodo mais comum de infeco a mordida de um carnvoro selvagem ou de morcegos hematfagos que transportam o vrus. No entanto ces e gatos domsticos, alm de outros cavalos podem transmitir a Raiva atravs de mordeduras e lambeduras

...raiva equina PatogneseA mordida de um animal infectado liberta vrus para o interior dos msculos e dos tecidos o vrus pode seguir uma de duas vias: ir diretamente para os nervos perifricos ou ser amplificado nas clulas do tecido muscular estriado perto do local de inoculao. Como o vrus neurotrpico em condies naturais no utiliza a via sangunea para a sua disseminao.

...raiva equina Diagnstico O animal com suspeita de raiva deve ser isolado e ficar em observao ou sofrer eutansia, para ser realizado um exame do crebro e tronco cerebral em busca do vrus.

...raiva equina Sinais clnicos: manifesta-se por inquietao, excitao e forte prurido na zona da mordedura. o animal tem uma atitude agressiva, e forte tendncia para morder, o que os leva automutilao. no termo da evoluo da doena o animal apresenta paralisia progressiva, dificuldade em engolir e febre.

...raiva equina Profilaxia Raiva urbana: vacinao dos animais domsticos, isolamento dos suspeitos. raiva selvagem: uso de iscas com vacinas anti-rbicas (vacinao oral) que so distribudos no habitat das espcies selvagens.

Doenas de notificao obrigatria Anemia infecciosa eqina Artrite viral eqina Durina Encefalomielite eqina Influenza eqina Metrite contagiosa eqina Mormo Peste eqina Piroplasmose eqina Rinopneumonite eqina Surra (Trypanosoma evansi)

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