manual sanidade avicola

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SUMÁRIO Capítulo Página 1.Introdução............................................................................................................... 1 2.Conceitos................................................................................................................ 3 3.Anatomia das aves................................................................................................. 4 4. Principais enfermidades......................................................................................... 7 5. Principais atividades............................................................................................... 11 5.1. Cadastro de estabelecimentos avícolas ........................................................... 12 5.2. Registro de estabelecimentos avícolas.............................................................. 13 5.3. Vistoria em estabelecimentos avícolas............................................................... 16 5.4. Cadastro de estabelecimentos revendedores de aves vivas.............................. 17 5.5. Georreferenciamento de Pontos de Risco para DNC e IA.................................. 18 5.6. Fiscalização de eventos pecuários...................................................................... 19 5.7.Fiscalização do trânsito........................................................................................ 20 5.8. Atendimento a suspeitas de enfermidades......................................................... 40 5.9. Atendimento a mortalidade de aves (>10%...) destinadas para abate em SIF.. 43 5.10. Vigilância Ativa em Aves de Descarte............................................................. 46 6.Legislação............................................................................................................... 47 6.1.Instrução Normativa nº 17 e ofícios relacionados................................................ 48 7. Plano de Contingência (Nacional e Estadual)........................................................ 75 8. Formulários............................................................................................................. 130

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SUMRIO CaptuloPgina 1.Introduo...............................................................................................................1 2.Conceitos................................................................................................................3 3.Anatomia dasaves.................................................................................................4 4. Principais enfermidades.........................................................................................7 5. Principais atividades...............................................................................................11 5.1. Cadastro de estabelecimentos avcolas...........................................................12 5.2. Registro de estabelecimentos avcolas..............................................................13 5.3. Vistoria em estabelecimentos avcolas...............................................................16 5.4. Cadastro de estabelecimentos revendedores de aves vivas..............................17 5.5. Georreferenciamento de Pontos de Risco para DNC e IA..................................18 5.6. Fiscalizao de eventos pecurios......................................................................19 5.7.Fiscalizao do trnsito........................................................................................20 5.8. Atendimento a suspeitas de enfermidades.........................................................40 5.9. Atendimento a mortalidade de aves (>10%...) destinadas para abate em SIF..43 5.10. VigilnciaAtiva em Aves de Descarte.............................................................46 6.Legislao...............................................................................................................47 6.1.Instruo Normativa n 17 e ofcios relacionados................................................48 7. Plano de Contingncia (Nacional e Estadual)........................................................75 8. Formulrios.............................................................................................................130 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 1 Captulo 1 INTRODUO A Portaria Ministerial n 193 de 19 de setembro de 1994, consolidou e estruturou o PNSA-PROGRAMANACIONALDESANIDADEAVCOLA,doMINISTRIODAAGRICULTURA PECURIAEDOABASTECIMENTO(MAPA),considerandoaimportnciadaproduo avcola nacional no contexto nacional e internacional. Em relao ocorrncia das principais doenasdenotificaoaOrganizaoMundialdeSadeAnimal(OIE),oPNSA desenvolveuprogramassanitriosparacontrolededoenadeNewcastle,Salmonelase Micoplasmas. A influenza aviria considerada extica no Brasil. Em13demarode2000oIMA-INSTITUTOMINEIRODEAGROPECURIApublicoua Portarian370queconsolidouoPROGRAMAESTADUALDESANIDADEAVCOLA-PESA. A partir desta data as medidas de controle sanitrio, contidas no Programa Nacional de Sanidade Avcola, entre outras, foram implantadas em Minas Gerais. NoEstadodeMinasGeraisocontroleeexecuodasaes,RELACIONADAS SANIDADEAVCOLAemavescomerciais(frangodecorteepostura)sode responsabilidadedoIMA.Ocontroleeexecuodasaesdoprogramaemrelaoao plantel de Matrizes, Avos e Bisavos so de responsabilidade do MAPA. INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 2 Programa de Sanidade Avcola em MG Coordenadorias Regionais do IMA com maior concentrao Avcola TERMINAOLINHAS PURAS E BISAVSAVS MATRIZES POSTURA/ FRANGO DE CORTE REPRODUO IMA SEDESA/MG CR Uberaba CR Uberlndia Avicultura comerci al CR BambuiCR Viosa CR oliveiraCR PassosCR Patrocnio CRJ uiz de Fora CR Pouso AlegreCR VarginhaCR Patos de MinasCR Montes Claros INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 3 Captulo 2 CONCEITOS Vigilncia Epidemiolgica:Conjuntodeatividadesquepermitereunirainformaoindispensvelparaconhecer,a qualquer momento, o comportamento ou histria natural das doenas, bem como detectar ou prever alteraes de seus fatores condicionantes, com o fim de recomendar as medidas indicadas e eficientes que levem preveno e ao controle de determinadas doenas. Biossegurana: Biosseurana significa o desenvolvimento e a implementao de normas rgidas que tero a funo de proteger o rebanho contra a introduo de qualquer tipo de agente infeccioso, seja ele vrus, bactria, fungo e/ou parasito. Vazio sanitrio: Vazio Sanitrio o tempo em que devero permanecer despovoadas as instalaes de um estabelecimento avcola aps a realizao de lavagem e a desinfeco do galpo. Aves comerciais:Gerao de aves destinadas ao abate e/ou produo de ovos para consumo. Ovos Frteis: So os ovos fecundados aptos para a incubao. Pintos de 1 dia: Avesdeumdiasoaquelascomidadenosuperiora72horasapsaeclosoeque nesse perodo no receberam qualquer fonte externa de alimentao ou gua. Ratitas:Aves corredoras que no possuem a capacidade de voar e que apresentam esterno sem quilha (avestruz -Struthius camellus e ema -Rhea americana ). Ratitas de um dia: Ave com at 7 (sete) dias aps a ecloso, que no tenha se alimentado, nem bebido gua. Ncleo: reafsicaadequadamenteisolada,demanejocomum,constitudadeumoumais galpes. Galpo: Unidade fsica de produo avcola, caracterizada como unidade de um ncleo, que aloja um grupo de reprodutores, aves para produo de carne e / ou ovos, da mesma espcie ( exceo das linhas puras de seleo gentica) e da mesma espcie. Lote: Grupos de aves com a mesma finalidade, origem e idade de alojamento em um ou mais galpes. INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 4 Captulo 3 ANATOMIA DAS AVES Anatomia Geral INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 5 Sistema Respiratrio Sistema Digestivo INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 6 Sistema Reprodutor

Sistema Linfide GEMA IMATURAFOLCULO VAZIOCLOACANUS VAGINA TERO GEMA MADURA INFUNDBULO MAGNO OVIDUTO: 72cm de comprimento INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 7 CAPTULO 4 PRINCIPAIS ENFERMIDADES DOENAAGENTE CAUSADOR SINTOMASTRANSMISSOPROFILAXIA Bouba AviriaAdenovrus - Leses cutneas que pode variar de rsea a cinza-escuro localizada:ps,cabea e pernas; - Leses sobre as narinas poder causar corrimento nasal; - Leses sobre as plpebras poder causar perda do olho, lacrimejamento, corrimento purulento, fechamento das plpebras. - Contato direto entre aves; - Aerossois;- Insetos hematfagos e moscas so vetores da doena - Limpeza das intalaes; - controle de insetos e moscas;- vacinao das aves; Bonquite Infeccioa Coronavrus -Tosse, espirro, estertores traqueais, inchao na face, lacrimejamento intenso; - com ou sem desenvolvimento nervoso; - acomete aves jovens;- comprometimento da qualidade dos ovos. - Contato direto entre aves; - Via fezes, aerossis, alimentos, gua, equipamentos, roupas, calados contaminados pelo vrus - Controle Sanitrio da Granja; - Limpeza e desinfeco das instalaes; - Vacinao das aves Coriza Infecciosa Haemonphilus gallinarum - Corrimento nasal; - espirros ; - edema na face abaixo dos olhos - Contato direto entre aves; - Aerossis; - Contaminao de gua e alimento - Boa sanidade do plantel; - Separao das aves por lotes da mesma idade INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 8 DOENAAGENTE CAUSADOR SINTOMASTRANSMISSOPROFILAXIA Clera Aviria Pasteurella multocida - Febre; - Depresso; - Perda de apetite; - Eliminao de muco pela boca; - Diarria; - Aumento da frequncia respiratria;- Barbela, articulaes e colem plantar inchados e com pus. - Contato direto entre aves - Aerossis - Prticas de manejo adequado, com limpeza e troca de cama; - Vacinao. Coccidiose Protozorios: -Eimeria tenella -Eimeria necatrix -Eimeria acervulina e outros - Diarria intensa e sanguinolenta; - alta mortalidade; - diminuio da produo de ovos. - Contaminao da cama, gua, rao, equipamentos, roupas e insetos por oocistos. - Uso na rao de coccidiostticos; - limpeza das instalaes, troca de cama; - controle de moscas; - pode-se vacinar.Doena de Gumboro Reovrus - Prostao intensa; - Incoordenao motora; - Diarria aquosa; - Canibalismo; - Penas cloacais aderidas; - Inflamao da cloaca - O vrus eliminado via fezes e transportados entre galpes atravs de equipamentos e roupas. - Controle sanitrio rgido; - Limpeza e desinfeco das instalaes; - Vazio sanitrio; - vacinao das aves.Micoplasmose - Micoplasma gallinarum; - M. sinoviae; - M. Meleagridis (perus) - Estertores traqueais; - Dificuldade respiratria; - Tosse; - Espirros; - Baixa produo de ovos; - M. Sinoviae ataca as articulaes causando sinovite; - edema das articulaes e coxins; - aves aleijadas. - Contato direto entre aves; - Contato com gua, alimentos e aerossis contaminados; - Transmisso vertical atravs do ovrio - Aves matrizes livre de Micoplasma; - Aquisio de pintinhos de granjas livres de Micoplasma; - Controle sanitrio; - Medidas que evitam o estresse, umidade e frio. INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 9 DOENA AGENTE CAUSADOR SINTOMASTRANSMISSOPROFILAXIA Salmonelose -Salmonella pullorum (pulorose) - Alta mortalidade em aves jovens; - Aves amontoam-se sob a campnula - Anorexia; - Sonolncia; - Diarria esbranquiada; - Penas e fezes aderidas na cloaca; - Transmisso vertical atravs do ovrio. - Sacrifcio das aves positivas; - Vazio sanitrios - Controle sanitrio; - Aves matrizes livres de Salmonellas; - aquisio de pintinhos livres de Salmonellas. Salmonelose -Salmonella gallinarum (Tifo Avirio) - Alta mortalidade em aves adultas e em desenvolvimento; - Depresso; - Anorexia; - Desidratao; - Anemia; - Diarria. - Transmisso vertical atravs do ovrio. - Sacrifcio das aves positivas; - Vazio sanitrios - Controle sanitrio; - Aves matrizes livres de Salmonellas; - aquisio de pintinhos livres de Salmonellas. Salmonelose -Salmonella typhimurium - Alta mortalidade nas restrita nas primeiras semanas de vida; - Depresso; - Debilidade; - Diarria; - Desidratao; - Transmisso vertical atravs do ovrio. - Sacrifcio das aves positivas; - Vazio sanitrios - Controle sanitrio; - Aves matrizes livres de Salmonellas; - aquisio de pintinhos livres de Salmonellas. Doena de Marek Herpesvrus - Paralisia; - Depresso antecedendo morte; - Edema dos nervos vago, branquial e citico - Contato direto entre aves; - aerossis - Vacinao no 1 dia de vida do pintinho; - Controle sanitrio eficiente. INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 10 DOENAAGENTE CAUSADOR SINTOMASTRANSMISSOPROFILAXIA Doena de Newcastle Paramixovrus -Tosse; - Espirros; - Estertores Traqueais; - Manifestaes nevosas; - Respirao ofegante; - Asas cadas; - Pernas distendidas; - Torcicolo; - Andar em circulo; - Depresso; - Paralisia; - Diarria aquosa esverdiada; - Edema no pescoo, barbela e ao redor dos olhos; - Postura de ovos deformados; - Baixa produo de ovos. - Contato direto entre aves; - Aerossis; - Ingesto de gua e alimentos contaminados; - Vacinao das aves; - Controle de aves silvestres na granja; - Medidas sanitrias eficientes, como limpeza e desinfeco das instalaes, controle do trnsito de veculos e pessoas na granja. Inflenza Aviria Influenza tipo A - Tosse; - Espirros;- Corrimento nasal e ocular; - Sinusite; - Diminuio na produo de ovos; - Diarria; - Edema de cabea e face; - Desordens nervosas; - Anorexia; - Em perus pode ocorrer despigmentao do ovo e m formao da casca - A eliminao do vrus atravs das fezes e secrees respiratrias levando a contaminao de camas, caminhes, equipamentos, produtos avcolas, pessoas, roupas, insetos, roedores e outros animais podem difundir o vrus. - Limpeza e desinfeco de instalaes; controle do trnsito de pessoas e veculos; - Trabalhadores das granjas devem tomar banho e trocar de roupa ao entrar e sair do trabalho; - Aves mortas devem ser descartadas em fossa assptica; - Controle de aves silvestres, roedores, insetos e outros aniamais. INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 11 CAPTULO 5 PRINCIPAIS ATIVIDADES CADASTRO DE GRANJ AS AVCOLAS REGISTRO DE GRANJ AS AVCOLAS VISTORIA EM GRANJ AS AVCOLAS CADASTRO DE ESTABELECIMENTOS REVENDEDORES DE AVES VIVAS GEORREFERENCIAMENTO DE PONTOS DE RISCO PARA IA E DNC FISCALIZAO DE EVENTOS PECURIOS FISCALIZAO DO TRNSITO DE AVES ATENDIMENTO A SUSPEITAS DE ENFERMIDADES - POP ATENDIMENTO A NOTIFICAO DE MORTALIDADE DE AVES (>10%) DESTINADAS AO ABATE-SIF VIGILNCIA ATIVA EM AVES DE DESCARTE INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 12 5.1) CADASTRO DE ESTABELECIMENTOS (GRANJAS) AVCOLAS -TodasasgranjasdeavescomerciaisdoEstadodevemservisitadasnomnimoduas vezes ao ano, conforme planejamento anual. -Naprimeiravisitarealizadoocadastroouatualizaocadastralenasegundauma vistoria suplementar. Procedimentos para realizao do cadastro: Preencher a ficha de cadastro de acordo com os dados solicitados; O cadastro dever ser realizado em modelo prprio (ver modelo em formulrios); Dever ser preenchido o Termo de Vistoria (ver modelo em formulrios),Obs:NotermodeVistoriadevemserrelatadasasobservaeseorientaesqueno constam na ficha cadastral (caso seja relevante), alm de registrar a atividade realizada; Arquivar no ESEC: Termo de Vistoria e Formulrio de Cadastro; Enviar para a GDA: Formulrio de Cadastro e Termo de Vistoria; Emcasodeatualizaoondeosdadosdagranjanoforamalterados,enviarparaa sedeoTermodeVistoriaregistrandoqueocadastrofoiatualizadoenoocorreram alteraes.Casosejamdetectadasalteraesnosdadoscadastrais,preenchernovo Formulrio de Cadastro e enviar para a sede. INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 13 5.2) REGISTRO DE ESTABELECIMENTOS (GRANJAS) AVCOLAS - A INSTRUO NORMATIVA N 56, DE 04/12/07, do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento,estabeleceosPROCEDIMENTOSPARAREGISTRO,FISCALIZAOE CONTROLE DE ESTABELECIMENTOS AVCOLAS. -EmMinasGerais,visandoatenderodispostonareferidaInstruoNormativa,ficam definidos os procedimentos descritos abaixo: Deverserentregueparaoresponsvelpelagranjaouresponsvelpelaempresa integradora,umresumo*dosprocedimentosedocumentosnecessriospararegistrodas granjas avcolas comerciais; Osdocumentosnecessriospararegistrodevemserprovidenciadospelointeressado, sendo ele responsvel pela granja ou responsvel pela empresa integradora;Todos os documentos devem ser entregues no Escritrio do IMA, no qual a granja est localizada, a partir disso o Fiscal do IMA dever realizar a INSPEO FSICO-SANITRIA com preenchimento de LAUDO -anexo IV-A IN N 56; Todos os documentos necessrios para registro devero ser colocados, ordenadamente, em uma Pasta de Processo especfica para este fim (a Pasta deve ser encaminhada pela GDA para as CRs, que distribuir aos ESECS de acordo com o nmero de granjas); ComoprocessocompletooESEC/CRdeverdevolveraPastaparaaGDAqueir registraroestabelecimentoavcolaeemitiraCERTIDODEREGISTRODE ESTABELECIMENTO AVCOLA (2 vias); Finalizando o processo a Pasta ser devolvida ao ESEC juntamente com as duas vias da CERTIDO.UmadasviasdeverserarquivadanoESECjuntocomapastaeaoutra dever ser entregue ao interessado; SomenteaquelasgranjascomoCADASTROATUALIZADOpodemserregistradasno IMA; Os documentos necessrios para o registroesto descritos naIN N 56 - Captulo II, ARTIGO 9 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 14 RESUMO * REGISTRO DE ESTABELECIMENTOS AVCOLAS COMERCIAIS DeacordocomaInstruoNormativan56,de04dedezembrode2007, OBRIGATRIOoregistrodosestabelecimentosavcolascomerciaisdeMGnoIMA- Instituto Mineiro de Agropecuria. 1.DOCUMENTOS NECESSRIOS PARA REGISTRO: OsEstabelecimentosAvcolasComerciaispreexistentesdeveroadequar-seaos procedimentosderegistrojuntoaoescritriolocaldoIMA,apresentandoosseguintes documentos: Requerimento de solicitao ao rgo (anexo III-A da IN 56); Cpia do carto de CNPJ(para pessoa jurdica); CpiadoregistronaJ untaComercialdoEstadooudocontratosocialdafirma(para pessoa jurdica); Cpia do CPF (para pessoa fsica); Cpia do cadastro no INCRA ou cpia da inscrio do imvel na Receita Federal (para pessoa fsica); Cpia da inscrio ou declarao de produtor rural (para pessoa fsica); Cpia do contrato de arrendamento ou parceria registrado em cartrio, se houver; Anotao de responsabilidade tcnica do Mdico Veterinrio; Croqui ou o levantamento aerofotogramtrico, indicando as instalaes, estradas, cursos d'gua e prop. limtrofes; Planta baixa das instalaes na escala compatvel com a visualizao da infra-estrutura instalada; Memorial descritivo das medidas higinico-sanitrias e de biossegurana ; Documentocomprobatriodaqualidademicrobiolgica,fsicaequmicadaguade consumo,conformepadresdavigilnciasanitria,ouatestadodautilizaode fornecimento de gua oriunda de servios pblicos de abastecimento de gua. OBS: PRAZO MXIMO DE 2 ANOS INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 15 2. ADEQUAES NECESSRIAS NA GRANJA: Paraosestabelecimentosavcolascomerciaispreexistentes:instalaodetelascom malha no superior a 2 cm nos vos externos livres dos galpes; Nos estabelecimentos produtores de aves ornamentais que j utilizam galpes fechados instalar tela de malha no superior a 2 cm. OBS: PRAZO DE 5 ANOS Os estabelecimentos devem possuir cerca de isolamento de no mnimo 1,5 m de altura em volta do galpo ou do ncleo, com afastamento de no mnimo 5 m, no sendo permitida otrnsitodepessoasouentradadeoutrasespciesanimais.Almdissoasinstalaes devem ser construdas com materiais que permitam limpeza e desinfeco 3.ALTERAES DOS DADOS CADASTRAIS: OsestabelecimentosavcolascomerciaisdeverocomunicaraoIMA,amudanade responsvel tcnico, apresentando a documentao correspondente do respectivo sucessor;OBS: PRAZO MXIMO DE 30 DIAS Toda mudana de endereo, nome empresarial ou ampliaes de estrutura fsica, bem comoaalienaoouoarrendamentodoEstabelecimento,deverserobrigatoriamente atualizada no IMA. 4. CONSULTA A LEGISLAO NA NTEGRA: www.ima.mg.gov.br/www.agricultura.gov.br INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 16 5.3) VISTORIA EM GRANJAS AVCOLAS Objetivos de vistorias em granjas avcolas: * Vigilncia Epidemiolgica Vistoria suplementar; Atender a denuncias; Manter cadastro atualizado; Repassar informaes ou orientaes necessrias. Procedimentos: Preencher termo de vistoria relatando o objetivo da visita, situao encontrada e recomendaes; Deixar uma via do Termo de Vistoria na granja e arquivar outra no ESEC; Encaminhar cpia dos Termos para GDA. INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 17 5.4) CADASTRAMENTO DE REVENDEDORES DE AVES VIVAS O cadastro e fiscalizao do comrcio de aves vivas tem como objetivos: Atender ao Plano Nacional de Preveno Influenza Aviria e de Controle e Preveno da Doena de Newcastle; Identificarpontos de risco para DNC e IA; Auxiliar para manuteno do status sanitrio da avicultura de MG. Amparado Legal: IN n 17 de abril de 2006 (Federal) Portaria n 783 de julho de 2006 (Estadual) Obs:Avendadeavesvivaspermitidaapenasemestabelecimentoscomerciais CADASTRADOS NO IMA E GEORREFERENCIADOS. Procedimentos: O Cadastro deve ser realizado em formulrio prprio; Durante as fiscalizaes deve ser preenchido o Termo de Fiscalizao; O Estabelecimento deve providenciar um Livro de Registro com capa dura e folhas numeradas; O Livro de Registro deve ser mantido no estabelecimento para efeito de fiscalizao; Abertura do livro deve ser realizada pelo Fiscal do IMA (com data/assinatura e carimbo); Livro de Registro deve conter as seguintes informaes: Origem das aves (o estabelecimento deve conter as GTAS para comprovao da origem); Destino das aves; Medidas sanitrias executadas durante o alojamento; Mortalidade. INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 18 5.5 ) GEORREFERENCIAMENTO DE PONTOS DE RISCO PARA IA E DNC Procedimentos: Deslocar at o ponto considerado de risco para avaliao; Preencher termo de fiscalizao (para estabelecimentos) ou termo de vistoria (para propriedade/rea rural); Realizar o Georreferenciamento(Coordenadas Geogrficas/SAD 69); Registrar os dados dos pontos considerados de risco no programa GEODSA; Em caso de abatedouros, especificar se o mesmo est sob Inspeo Federal (SIF), Estadual (SIE) ou Municipal(SIM);Em caso de estabelecimentos revendedores de aves vivas ver item 5.4. Principais critrios para avaliao de risco: Abatedouros de aves;Regies de grande aglomerao (regio, localidade ou comunidade de alta concentrao de granjas ou criatrios de aves); Estabelecimentos revendedores de aves vivas; Parques Ecolgicos e Zoolgicos; Regies de invernada de aves; Reservas indgenas ou assentamentos; Mercados e Feiras Livres; Lixes e aterro sanitrio; Aeroportos e portos; Outros (de acordo com aregio ). INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 19 5.6 ) FISCALIZAO DE EVENTOS PECURIOS A Participao de aves, incluindo ratitas, em eventos pecurios ser permitida somente quandoaquelasforemprocedentesdeestabelecimentoscertificadoscomlivrede Mycoplasma e Salmonella; A Participao de aves, incluindo ratitas, em eventos pecurios ser permitida somente quando forem apresentados exames individuais sorolgicos para doena de Newcastle, com validade de 30 dias; permitidaaparticipaodeavesornamentaispasseriformes,exticasounoaflora nacional,emeventospecurios,somentequandoacompanhadadeGTAOFICIAL(MD. VETERINRIO), e de laudo de inspeo sanitria emitido pelo mdico veterinrio; A entrada e sada de aves, em eventos pecurios, devem ser registradas no MAPA DE ENTRADA E SADA de animais. INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 20 5.7 ) FISCALIZAO DO TRNSITO DE AVES A Guia de Trnsito Animal - GTA obrigatria para TODAS as avese ovos frteis Quem pode emitir ? Mdico Veterinrio Habilitado (exceto para aves de descarte-Interestadual e passeriformes para eventos) Mdico Veterinrio Oficial OtrnsitoInterestadualdeaveseovosfrteistempassagemobrigatriapeloscorredores sanitrios especificados abaixo (Port. n 783/06) Procedimentos em caso de irregularidades no trnsito de aves Impedir deslocamento; Retorno origem, se possvel (em fronteira /antes de ingressar em MG); Destruio da carga ou das aves;Multas/Infraes:ver manual de Procedimentos de Fiscalizao de Trnsito (COF) Ateno: Aves com sinais de doenas INFECTO-CONTAGIOSAS (Corrimento, diarria, espirros, etc.) ou ALTA MORTALIDADE em trnsito: Impedir deslocamento; Comunicar ao ESEC/CR;Vistoria na origem (Comunicar a GDA para providncias). EstadosRodovias/Corredores* MG-BA418(Nanuque), 116(Divisa Alegre) MG-ES262 (Martins Soares) MG-RJ 040 (Matias Barbosa), 116(Alm Paraba) MG-SP153 (Fronteira), 381(Extrema), 050 (Delta)MG-GO-MS040(Paracat), 251(Una), 153 (Carneirinho) INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 21 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 22 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 23 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 24 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 25 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 26 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 27 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 28 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 29 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 30 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 31 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 32 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 33 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 34 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 35 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 36 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 37 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 38 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 39 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 40 5.8) ATENDIMENTO A SUSPEITAS DE ENFERMIDADES PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO POP Procedimentos Iniciais: Entrar em contato com a CR; Deixar preparado todo material de coleta e formulrios necessrios; Efetuar a visita ao local da suspeita de foco no menor intervalo de tempo possvel, a partir dacomunicaodasuspeita(oPlanodeContingnciadizqueesteintervalonopoder exceder 12 horas); A visita ao local dever visar a no disseminao da doena para outras reas; - Usar macaco e bota. aconselhvel utilizar roupas descartveis, mascara e culos ou roupas internas da prpria granja, quando for o caso; - Deve ser realizada a troca de roupa no local; -Incineraoouenterrodetodomaterialdescartvelealimpezaedesinfecodetodo material no descartvel, dentro da propriedade, com desinfetantes adequados; Preenchertermodevistorianapropriedade(copiadotermodevistoriadeverser encaminhada para a GDA, sendo a suspeita fundamentada ou no fundamentada); CasosejaconsideradaumaSUSPEITAFUNDAMENTADAdeumadasdoenasde NOTIFICAO OBRIGATRIA, proceder da seguinte forma: Interditar o estabelecimento; Preencher termo de vistoria; Coletar material com abertura de FORM-IN. INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 41 Material que deve ser coletado para diagnstico laboratoral: Suabe de cloaca e traquia-N aves coletadas: aprox. 5 a 6; - Escolher aprox.3 aves em incio de sintoma e 2 aves ainda saudveis; -acondicionarossuabesdecloacaetraquiaemfrascosseparados,commeiode transporte adequado; -Possibilidade de pool (8 a 10suabes/frasco); -Frascos/tubos devidamente fechados e identificados; -Utilizar suabes de algodo e frascos/tubos com tampa de rosca; -O material deve ser refrigerado (at 96 hs) ou congelado. Soro Sanguneo -Amostras individuais de 6 a 10 aves; -Enviar 2 ml em frascos devidamente fechados e identificados; -Utilizar seringas estreis descartveis 3 ml; -Utilizar agulhas estreis descartveis 25x7mm. Necropsia -SistemaDigestivo:IntestinoDelgado,Cecocomtonsilas,proventriculo,fgadoe pncreas; -Sistema Respiratrio: Pulmes e Traquia; -Sistema Nervoso: Crebro; -Encaminhar em meio de transporte adequado, fornecido pelo LSA/IMA; -O material deve ser refrigerado (at 96 hs) ou congelado; -Ateno: no misturar os rgos dos 3 sistemas Ateno: em caso de suspeita fundamentada o material coletado, acompanhado de FORM-IN, deve ser encaminhado para o laboratrio do IMA que ir encaminhar para o laboratrio de referencia nacional. Caso seja considerada uma SUSPEITANOFUNDAMENTADA, proceder da seguinte forma: Preencher Termo de Vistoria; Repassar orientaes para o produtor ou pessoa responsvel pela criao das aves. INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 42 - Orientaes Bsicas: Criargalinhassomenteemcondiessanitriasadequadas,eminstalaesfechadas, com cobertura e telas ;Vacinar as aves (Marek, DNC, Bouba Aviria principalmente);Procurarorientaescommedicoveterinriosobremanejosanitrio(vermfugos, vacinas, etc.) e alimentao adequada; No deixar pessoas estranhas, visitas, nem pssaros silvestres e roedores entrarem em contato com as aves e evitar visitar outras criaes de aves, a biosseguridade essencial para a criao de aves; Adquiriravessomentedeprocednciaconhecidaemanterasavesrecm-chegadas separadas das outras de sua propriedade;Manterolocaldecriaolimpobemarejadoesemacessoarestosdecomidaou carcaa de animais;Procurar o IMA em casos suspeitos. Como avaliar se a suspeita Fundamentada? Os sinais que preocupam, quando o produtor rural nos relata problemas na criao avcola, so principalmente: Alta mortalidade em curto espao de tempo; Sinais respiratrios e digestivos evidentes; Apatia severa das aves; Sinaisnervosostorcicolo,opisttono,andarcambaleanteouemcrculo(faltade coordenao motora); Obs: As condies de manejo sanitrio devem ser avaliadas - aves sem controle sanitrio estosujeitasainmerasdoenasquepodemlevaraossintomasindicadosacimae tambm a morte na maioria dos casos. importante orientar todo individuo que queira criar galinhasaprocurarassistnciamedicoveterinriaparaorientaessobremanejo, biossegurana e alimentao. INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 43 5.9 ) ATENDIMENTO A NOTIFICAO DE MORTALIDADE DE AVES QUE FORAM DESTINADAS AO ABATE EM SIF Com vistas implantao das aes divulgadas pelo MAPA (Ofcio circular DIPOA n 27/06 eOfciocircularDSAn07/07)relacionadas:Notificaodemortalidadeduranteo alojamento de aves que foram destinadas ao abate;Notificao de mortalidade durante o transportedogalpoatoabatedouroouPresenadesinaisclnicossugestivosde doenasdenotificaoobrigatriaemaves,descrevemosaseguiralgumasaesqueenvolvemo SIF e a Defesa Sanitria Animal. FATORES INDICATIVOS DE NOTIFICAO, PELO FISCAL DO SIF OU PELO RT DA GRANJ A, AO SERVIO OFICIAL DE DEFESA SANITRIA (TABELA 1 em anexo): Notificaoquandodeterminadolotedeavesenviadoparaabateapresentartaxade mortalidade, durante o alojamento, superior a 10% em perodo inferior a 72 horas. Notificao quando determinado lote de aves apresentar mortalidade igual ou superior a 1% durante o transporte das aves at o abatedouro. Notificaoquandodeterminadolotedeavesapresentarsinalclinicosugestivosde Influenza Aviria ou Doena de Newcastle. ATRIBUIOES DO SIF: Caso haja indicao no boletim sanitrio das taxas de mortalidade especificadas (Tabela 1-OfcioCircular/DSAn7),eacausafordeordemsanitriaoSIFcoletamaterial, comunicaaoSEDESA/MG(quecomunicaaoIMA/GDAparainvestigaonaorigem)eo material coletado encaminhado pelo SIF ao LANAGRO/CAMPINAS; QuandodetectadossinaisclnicoscompatveiscomInfluenzaAviriaouDoenade Newcastlenaplataformadeinspeodasaves,oabatesuspensoedeveocorrera comunicaoimediatamenteaoSEDESA/SFA,ouaoRGOESTADUALDEDEFESA SANITRIAANIMAL-IMA,paraprovidncias(coletadematerialeinvestigao epidemiolgica na granja de origem); Caso haja indicao no boletim sanitrio das taxas de mortalidade especificadas (Tabela 1-OfcioCircular/DSAn7),oSIFverificasehouvevisitadoserviooficialIMAao estabelecimento,descartandofenmenossanitrioscomoprovvelcausademortalidade INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 44 (Verprximoitem).CasotenhaocorridooSIFnocoleta materialparaexameeoabate ocorre normalmente. MORTALIDADE POR CAUSAS NO RELATIVAS A DOENAS DE AVES: Em caso de mortalidade por causas no relativas a doenas de aves, necessrio uma comprovao local, realizada pelo IMA, para que o abate seja realizado; OFiscaldoIMAdevevistoriaragranjaparaconstatarquenohirregularidades sanitrias e preencher o TERMO DE VISTORIA registrando a situao encontrada. PROCEDIMENTOS: Anotificao(anexoII--OfcioCircular/DSAn7)serencaminhadapeloSIFou medicoveterinrio-RTparaoSEDESA-MGQUEIMEDIATAMENTEcomunicara GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL-GDA/IMA.A GDA encaminhar via fax oue-mail para a CRonde for localizada a granja de origem das aves;ACRdevercomunicaraoESECesolicitar,omaisrpidopossvel,avistoriana propriedade de origem das aves; Na propriedade de origem das aves deve ser verificado se existem sinais indicativos de presena de enfermidade infecciosa (sinais clnicos e ndices produtivos alterados); CasoasuspeitasejaNOFUNDAMENTADA,favordescrevernotermodevistoriaa situao encontrada e a ausncia de sinais sugestivos de doena; Caso a suspeita seja FUNDAMENTADA devem ser adotados os procedimentos previstos paraestasituao(Form-in,coletadematerial,interdioevigilnciaempropriedades vizinhas). Nestes casos entrar em contato com a GDA; OBRIGATRIO o preenchimento e o envio do TERMO DE VISTORIA para a GDA. INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 45 Fluxograma: INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 46 5.10 )VIGILNCIA ATIVA EM AVES DE DESCARTE O Servio de Defesa Sanitria animal dever selecionar ao acaso, no mnimo, 10 (dez) colheitas por ms; Os estabelecimentoincludos nesta vigilncia so aqueles com aves de descarte postura e reproduo; A colheita de material deve ser realizada pelo SEDESA-SFA ou pelo IMA, antes da sada do lote para abate; Material coletado: Suabes de cloaca e Traquia. Obs:Serrepassada,paracadaunidadelocal,umaprogramao(comantecedncia), contendo as orientaes necessrias e indicao das granjas a seremtrabalhadas. INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 47 CAPTULO 6 LEGISLAO NDICE DE LEGISLAO LEGISLAO FEDERAL Ministrio da Agricultura Portaria n 193 de 19/09/94 (Institui o PNSA / Cria comit consultivo PNSA) Portaria n 70 de 03/03/94 (DNC Notificao Obrigatria) Instruo Normativa n 32 de 13/05/02 (Normas para controle e erradicao de DNC) InstruoNormativan44de23/08/01(ControleeCertificaodencleoslivresde Micoplasmoses)InstruoNormativan78de03/11/03(ControleeCertificaodencleoslivresde Salmoneloses) InstruoNormativaConjuntan02de21/02/03(Regulamentopararegistroe fiscalizao de Ratitas) Instruo Normativa n 11 de 01/09/03 (Declara MG livre da DNC) Plano de contingncia para Doena de Newcastle -DNC e Influenza Aviria-IA Instruo Normativa SDA n 17 de 07/04/06 (Plano de Preveno a Influenza Aviria e de controle e preveno da Doena de Newcastle). InstruoNormativan56de04/12/07(Procedimentospararegistroefiscalizaode estabelecimentos avcolas) revoga IN 04 IBAMA Portaria n 36 de 15 /03/02 - IBAMA (Inclui avestruz como animal domstico) Portaria n 93, de 07/07/98 (Anexo I Listagem da fauna considerada domstica) LEGISLAO ESTADUAL Portaria n 370 de 10/03/2000 (Altera e consolida o PESA) Portaria conjunta IMA/MA 01 de 10/04/95 (Constitui o COESA/MG) Lei 12.728 de 30/12/97 (Trnsito de aves e ovos/ Infraes e Penalidades) Portarian 530 de 27/08/02 (Valor GTA) Portaria n531, de29 de agosto de 2002 (Probe a emisso de ATI para Aves) Portarian613,de22/10/03(Estabelecenormasparaaentradadeovosecamade frango, e probe a entrada de aves vivas da regio de Bastos/SP) Portaria n 783, de 19/07/06 (Disciplina o trnsito de aves e cama de avirio em MG). Obs: -TodalegislaocitadaacimadeveestardisponvelnosEscritriosSeccionaispara consulta. -Em caso de publicao de novas legislaes este ndice seratualizado. INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 48 6.1 ) INSTRUO NORMATIVA N 17 E OFCIOS RELACIONADOS Plano Nacional de Preveno a Influenza Aviria e de Controle ePreveno da Doena de Newcastle MINISTRIO DA AGRICULTURA, PECURIA E ABASTECIMENTO. SECRETARIA DE DEFESA AGROPECURIA.

INSTRUO NORMATIVA N 17, DE 7 DE ABRIL DE 2006.

OSECRETRIODEDEFESAAGROPECURIA,DOMINISTRIODAAGRICULTURA, PECURIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuio que lhe conferem os arts. 9 e 42, do AnexoI,doDecreton5.351,de21dejaneirode2005,comfundamentonaPortaria Ministerialn193,de19desetembrode1994,eoqueconstadoProcessono 21000.001074/2006-37, resolve:

Art. 1 Aprovar, no mbito do Programa Nacional de Sanidade Avcola, o Plano Nacional de PrevenodaInfluenzaAviriaedeControleePrevenodaDoenadeNewcastleem todo o territrio nacional, na forma do Anexo presente Instruo Normativa.

Art. 2 Esta Instruo Normativa entra em vigor na data de sua publicao.

GABRIEL ALVES MACIEL INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 49 ANEXO PLANO NACIONAL DE PREVENO DA INFLUENZA AVIRIA E DE CONTROLE E PREVENO DA DOENA DE NEWCASTLE Art. 1. O Plano Nacional de Preveno da Influenza Aviria e de Controle e Preveno da DoenadeNewcastleestratgiapassveldeaplicaoemtodasasUnidadesda Federao (UF), para promover aes direcionadas defesa sanitria animal, visando ao fortalecimento do sistema de ateno veterinria e implementao do Programa Nacional de Sanidade Avcola (PNSA), em todo o territrio nacional.Art. 2. A adeso das UF's s normas previstas no plano tem carter voluntrio. Os critrios descritos nesta Instruo Normativa serviro para avaliao dos sistemas locais de ateno veterinria e, conseqentemente, para classificao das UF's por status sanitrio em relao Influenza Aviria e Doena de Newcastle.Art. 3. Para efeito de implementao e operacionalizao do Plano Nacional de Preveno daInfluenzaAviriaedeControleePrevenodaDoenadeNewcastle,ebaseadoem critrios geopolticos, o Brasil ser dividido em regies.1ODepartamentodeSadeAnimal-DSArealizarauditoriasperidicas,conforme critrios definidos em normas complementares, naquelas UF's que aderirem ao plano, a fim deconfirmaraimplementaodasnormasprevistasnoPlanoNacionaldePrevenoda Influenza Aviria e de Controle e Preveno da Doena de Newcastle e a adequao dos servios de defesa sanitria animal.2.AsUF'spoderoaderiraoplanoisoladamente,medianteaformaodeblocos regionaisdeUF,ouaindadelimitandoreasinternasemseuterritrio,desdeque apresentem garantias equivalentes de funcionamento do sistema de defesa sanitria animal na rea proposta.Art. 4. O DSA realizar, continuamente, a reviso e regulamentao dos manuais do PNSA, em especial no que concerne s atividades de rotina e de emergncia sanitria da Influenza Aviria e Doena de Newcastle e adequao das normas para os diferentes segmentos avcolasdereproduo,corte,posturacomercial,ratitas,ornamentaiseaviculturano-comercial.Art.5Faropartedo PlanoNacionaldePrevenoda InfluenzaAviriaedeControlee Preveno da Doena de Newcastle os seguintes setores:I - Secretaria de Defesa Agropecuria:a) Departamento de Sade Animal - DSA;b) Departamento de Inspeo de Produtos de Origem Animal - DIPOA; INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 50 c) Departamento de Fiscalizao de Insumos Pecurios - DFIP;c) Coordenao-Geral de Apoio Laboratorial - CGAL;d) Coordenao do Sistema de Vigilncia Agropecuria Internacional - VIGIAGRO;II - Superintendncias Federais de Agricultura - SFA;II - Secretarias de Agricultura Estaduais e seus rgos de Defesa Sanitria Animal; eIV - iniciativa privada. 1. O DSA: I - coordenar as aes que visem determinao da situao epidemiolgica da regio em relaoInfluenzaAviriaeDoenadeNewcastlenoBrasil,mediantearealizaode inquritos epidemiolgicos anuais;II - manter atualizado o marco legal de aes para combate Influenza Aviria e Doena deNewcastleeosmanuaisdeatuaodoPNSAreferentesaosprocedimentos operacionais e atividades de campo e de emergncia sanitria;III - definir os parmetros de equivalncia de status sanitrio e de nveis de eficincia na execuodeatividadesdosserviosdedefesasanitriaanimal,referentesaoPlano NacionaldePrevenodaInfluenzaAviriaedeControleePrevenodaDoenade Newcastle;IV - fornecer material educativo modelo, para promoo de aes uniformes como previsto pelo PNSA, no territrio nacional, em todos os nveis de execuo;V-editarasregrasespecficasdetrnsitointerestadualparaosdiferentestiposde exploraoavcola,visandosnecessidadesdaimplementaodoPlanoNacionalde Preveno da Influenza Aviria e de Controle e Preveno da Doena de Newcastle;VI-atualizarpermanentementeosrequisitossanitriosexigidosimportaoe exportao de aves vivas, material gentico, produtos e subprodutos avcolas, visando ao atendimento das normas previstas pelo Plano Nacional de Preveno da Influenza Aviria e de Controle e Preveno da Doena de Newcastle;VII - estabelecer modificaes nas medidas de biosseguridade e higinico-sanitrias para preveno da Influenza Aviria e da Doena de Newcastle nos estabelecimentos avcolas nacionais; VIII-manteratualizadoocadastronacionaldemdicosveterinrioscredenciadospara emisso de Guia de Trnsito Animal (GTA), para aves; IX - estabelecer normas sanitrias para a participao de aves em eventos agropecurios. 2. O DIPOA: I - informar imediatamente ao DSA, a identificao da ocorrncia de mortalidade acima de 10% (dez por cento) em lotes de aves de corte, ocorrida num perodo inferior a 72 (setenta e INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 51 duas) horas, e descritas no boletim sanitrio, previsto pela Portaria SDA n 210, de 10 de novembro de 1998, Anexo IV;II - informar imediatamente ao DSA, a identificao de sinais caractersticos de Influenza Aviria ou Doena de Newcastle, durante a inspeo ante-mortem do lote; III - participar na vigilncia ativa para Influenza Aviria e doena de Newcastle, mediante coleta de amostras biolgicas em abatedouros, no momento da inspeo das aves. 3. O DFIP: I-realizarcontroledevacinas,porUF,noquesereferequantidadeproduzidaou importada por laboratrio e da quantidade utilizada;II - avaliar vacinas e medicamentos disponveis e realizar seus registros, por demanda do DSA. 4. A CGAL: I - garantir oferta de diagnstico laboratorial, demandado pelo DSA, para atendimento s atividades de monitoramento epidemiolgico anual dos plantis avcolas e dos processos de vigilncia ativa e passiva para Influenza Aviria e Doena de Newcastle; II - desenvolver, na rede laboratorial do LANAGRO, diagnstico rpido e confirmatrio para aInfluenzaAviriaeDoenadeNewcastle,commodernizaodosequipamentose treinamento de tcnicos responsveis pela conduo dos testes, objetivando a realizao de monitoramento sorolgico anual, sob demanda do DSA. INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 52 5 A VIGIAGRO:I - coordenar a fiscalizao, em todas as Unidades de Vigilncia Agropecuria nos pontos deingressonoPas,daimportaode:avesvivas,seusprodutosesubprodutos comestveiseno-comestveis;ovos,seusprodutosesubprodutoscomestveiseno-comestveis;ovosfrteisesmendeaves,ouqualqueroutromaterialdemultiplicao animal de aves; produtos biolgicos de aves;II-assegurarqueosprodutossupracitadosseropassveisdeautorizaoprviade importao e interceptao, proibio do ingresso ou destruio, quando originrios ou que transitarem por pases considerados de risco pelo DSA;III - garantir a fiscalizao dos resduos slidos de veculos de transporte areo, martimo e terrestre, por meio da exigncia do tratamento dos resduos em reas primrias, utilizando mtodos de eficcia cientificamente comprovada, impedindo a entrada no territrio nacional de materiais passveis de veiculao de doenas;IV - garantir a fiscalizao de bagagens acompanhadas e desacompanhadas, em terminais internacionaisdedesembarquedepassageirosemaeroportosinternacionais,postosde fronteira,portosmartimosefluviais,realizandodestruiodeprodutosagropecurios apreendidos sem a devida autorizao de importao ou certificao;V-promoveraintensificaodascampanhasdeeducaosanitriadirigidaaos passageiros em trnsito internacional. 6. A SFA:I-assegurar,nombitoestadual,ocumprimentodasmedidassanitriasderotinae emergenciais constantes da legislao vigente e do Manual de Contingncia, frente a uma suspeita de Influenza Aviria ou Doena de Newcastle;II - credenciaro mdicos veterinrios para emisso de GTA para trnsito interestadual de aves;III - manter atualizado o cadastro de mdicos veterinrios credenciados para emisso de GTA;IV - realizar aes educativas, de acordo com normas e outras fontes indicadas pelo DSA;V-participardoComitEstadualdeSanidadeAvcolaenasaesdosGruposde Emergncia Sanitria em Sanidade Avcola Estadual;VI-atualizarocadastrogeorreferenciado,emformatoeletrnico,detodosos estabelecimentosavcolasdereproduoeprodutoresdeovoslivresdepatgenos especficos (SPF) ou controlados. INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 53 7 Os rgos Estaduais de Defesa Sanitria Animal, das UF que aderirem ao plano:I - garantiro o funcionamento do sistema de ateno veterinria e de vigilncia sanitria em sanidade avcola, para viabilizar a implementao do PNSA;II-adequaroalegislaoestadualespecficaparaasanidadeavcola,colocando-aem consonncia com a legislao federal, contemplando a atuao em emergncia sanitria;III - realizaro aes educativas, de acordo com normas e outras fontes indicadas pelo DSA;IV-criaroepromoveroacapacitaopermanentedeGrupodeEmergnciaSanitria, conforme a regulamentao do DSA;V-participardoComitEstadualdeSanidadeAvcolaenasaesdosGruposde Emergncia Sanitria em Sanidade Avcola Estadual;VI-atualizaroocadastrogeorreferenciado,emformatoeletrnico,detodosos estabelecimentos avcolas comerciais e os stios de invernada de aves migratrias. Devero aindaserlocalizadoseidentificadosporgeorreferenciamento:zoolgicos,abatedourose graxarias e estabelecimentos de comercializao de aves vivas. 8. A iniciativa privada:I-comunicar,imediatamente,qualquersuspeitadepresenadeInfluenzaAviriae DoenadeNewcastleaoServioOficialeexecutarasaesnecessriascompleta investigao do caso;II - fomentar o desenvolvimento de fundos estaduais privados, reconhecidos pelo MAPA, pararealizaodeaesemergenciais,frenteaoacontecimentodefocodaInfluenza AviriaeDoenadeNewcastle,nosplantisavcolascomerciaisouno,incluindoa possibilidade de pagamento de indenizaes;III-promoverprogramasdeeducaocontinuada,dirigidosaosmdicosveterinrios, tcnicos e produtores avcolas, conforme os manuais do PNSA;IV-participardoComitEstadualdeSanidadeAvcolaenasaesdosGruposde Emergncia Sanitria em Sanidade Avcola Estadual;V - adotar aes mnimas de biosseguridade, definidas pelo PNSA, nos estabelecimentos avcolas comerciais.Art. 6 Os estados que aderirem ao Plano Nacional de Preveno da Influenza Aviria e de ControleePrevenodaDoenadeNewcastledevero,poratolegal,criaroComitde SanidadeAvcolaEstadual,constitudoporrepresentantesdaSFA,rgoEstadualde DefesaSanitriaAnimal,rgosprivadosrepresentativosdosegmentoavcolae comunidade cientfica, a fim de propor aes ao DSA, de acordo com a realidade estadual.Art. 7. O DSA organizar, com periodicidade mnima anual, estudo de vigilncia ativa para a Influenza Aviria e Doena de Newcastle. INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 54 1. O estudo abranger as UF que dispuserem de cadastro georreferenciado, em formato eletrnico, atualizado continuamente, junto Coordenao de Sanidade Avcola - CSA, do DSA.2.Faropartedapopulaoamostrada:avescomerciaisdecorte,avesdepostura comercial, aves domsticas de criaes no-comerciais e aves migratrias.Art.8.ODSAcertificarestabelecimentoslivresdaInfluenzaAviriaeDoenade Newcastle.Pargrafonico.AcertificaodequetrataocaputdesteArtigoabrangeros estabelecimentos avcolas de reproduo e produtores de ovos SPF ou controlados.Art.9.ACGALserresponsvelporrealizarocredenciamentodelaboratriospblicos, para diagnstico sorolgico de Influenza Aviria e Doena de Newcastle, em cada uma das UF's que apresentarem condies adequadas de execuo do plano, para atendimento de vigilncia passiva e programas de certificao de estabelecimentos.Art.10.AsSFA'sdeverodisponibilizarparaoDSAalistagemdemdicosveterinrios credenciadosparaemissodeGTAealistagemdosestabelecimentoscertificadosnos programas sanitrios do PNSA. 1. A CSA publicar a relao de mdicos veterinrios credenciados para emisso de GTA ealistadosestabelecimentoscertificadosnosprogramassanitriosdoPNSA,aser disponibilizada no stio eletrnico do MAPA, com atualizao mensal. 2. As SFA's encaminharo, at o 5 (quinto) dia til de cada ms, CSA, as modificaes ocorridas nas listas de que trata o 1, deste artigo.Art.11.Otrnsitointerestadual,paraosdiferentestiposdeexploraoavcoladeaves vivas, material gentico, produtos e subprodutos comestveis e no-comestveis, obedecer s seguintes regras: 1. O trnsito interestadual de aves e ovos frteis, descritos nos incisos I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII e IX, deste pargrafo, ser autorizado, desde que os espcimes sejam provenientes deestabelecimentoscertificadoscomolivresdeMicoplasmaeSalmonella,conforme Instruo Normativa SDA n 44, de 23 de agosto de 2001, e Instruo Normativa SDA n 78, de3denovembrode2003,enocasoderatitas,aInstruoNormativaConjunta SDA/SARC n 02, de 21 de fevereiro de 2003.I-granjasdeseleogenticadereprodutorasprimrias(linhaspuras),importadoras, exportadoras, produtoras de ovos frteis e aves de um dia para produo de bisavs;II - granjas de bisavs (bisavoseiras) importadoras, exportadoras, produtoras de ovos frteis e aves de um dia para produo de avs;III-granjasdeavs(avoseiras)importadoras,exportadoras,produtorasdeovosfrteise aves de um dia para produo de matrizes; INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 55 IV - granjas de matrizes (matrizeiros) importadoras, exportadoras, produtoras de ovos frteis e aves de um dia, para produo de aves comerciais, matrizes recriadas de at 24 (vinte e quatro) semanas e outros fins;V - estabelecimentos produtores de frangas para postura comercial (aves com 90 dias de idade);VI-estabelecimentosdeexploraodeoutrasaves,ornamentaisouno,consideradas exticasouno,destinadasreproduoeproduocomercialdecarnes,ovos,ou penas, como perus, codornas, galinhas d'angola, avestruzes, emas, emus;VII - criaes comerciais de avestruzes e emas, com produo de ovos frteis e filhotes, de no mximo 90 (noventa) dias de idade;VIII - ovos claros (produtos de incubatrios), destinados ao uso industrial;IX - estabelecimentos livres de patgenos especficos ou controlados.2.AGTAouoCertificadodeInspeoSanitria(CIS)deverseremitidapormdico veterinriooficialoucredenciadopeloMAPA,quandoresponsveltcnicopelo estabelecimento de origem das aves e ovos frteis, para os itens descritos no 1, deste artigo. 3. A partir de data a ser definida pelo DSA, o trnsito interestadual de aves e ovos frteis, abordados nos incisos I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII e IX, do 1o, deste artigo, somente ser permitido se o estabelecimento de origem do material for certificado como livre de Influenza Aviria e Doena de Newcastle. 4 A partir de data a ser definida pelo DSA, o CIS para o trnsito interestadual de ovos claros,abordadosnoincisoVIII,do1o,desteartigo,somenteserpermitidoseo estabelecimentodeorigemdomaterialforcertificadocomolivredeInfluenzaAviriae Doena de Newcastle. 5. O trnsito interestadual de aves de corte dever ser acompanhado da GTA, emitida por mdicoveterinriooficialoucredenciadopeloMAPA,responsveltcnicopelo estabelecimento de origem das aves.6Otrnsitointerestadualdeavesdedescartedegranjasdereproduoeavesde descartedegranjaprodutoradeovosparaconsumodeverseracompanhadodaGTA, emitidapormdicoveterinriooficial.Essasavesdeveroserdestinadasaabatedouros com inspeo federal. A emisso de GTA estar vinculada comprovao de recebimento pelo SIF, do lote de aves de descarte encaminhado anteriormente.7AquelasUF'squeaderiremaoPlanoNacionaldePrevenodeInfluenzaAviriae PrevenoeControledaDoenadeNewcastleequedemonstraremcapacidade operacional de execuo de todas as normas do PNSA podero, como medida preventiva possvel entrada e disseminao dos agentes da Influenza Aviria e Doena de Newcastle INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 56 nosseusplantisavcolas,proibirotrnsitointerestadualdeavesdecorte,avesde descartedegranjasdereproduoeavesdedescartedegranjadeovosdeconsumo, destinadas ao abate, devendo obedecer ao seguinte:I - para a interdio do trnsito interestadual de aves de corte, aves de descarte de granjas de reproduo e aves de descarte de granjas de ovos de consumo, destinadas ao abate, a UFdeverpreviamentesubmeter,aprovaodoDSA,oplanodeoperacionalizaoe fiscalizao dessa atividade;II-arestriodetrnsitosomentetervalidadeparaasUF'squecaracterizarem diferenciao de status sanitrio ou de nveis de eficincia na execuo de atividades dos servios de defesa sanitria animal, em conformidade com o estabelecido no art. 5, 1o, alnea III, desta Instruo Normativa. 8. Fica proibido o trnsito interestadual de esterco e de cama de avirio, bem como de resduosdeincubatrioseabatedouros,paraqualquerfinalidade.Excluem-sedesta restrio, os materiais que tenham sido submetidos a tratamento aprovado pela SDA, capaz de assegurar a eliminao de agentes causadores de doenas.I-OtrnsitointerestadualdessesmateriaisdeveseracompanhadodeCIS,emitidopelo Mdico Veterinrio Credenciado pela SFA, especificando o tratamento a que o material foi submetido.9.Ao seridentificada,porprogramasdevigilnciaoficial,apresenadaformadealta patogenicidadedovrusdeInfluenzaAviria,oudeDoenadeNewcastle,asseguintes medidas de controle de trnsito interestadual sero imediatamente adotadas, permanecendo em vigor at a concluso das atividades de saneamento de foco, previstas no Manual de Contingncia Influenza Aviria e Doena de Newcastle:I - aves de um dia e ovos, provenientes de estabelecimentos descritos nos incisos I, II, III, IV eIX,do1,desteartigo,deveroseracompanhadosdeGTAemitidapormdico veterinrio oficial ou credenciado, aps realizao de amostragem sorolgica negativa para InfluenzaAviriaeDoenadeNewcastle,representativadolote,cujosparmetrossero definidos pelo DSA. A validade dos resultados sorolgicos ser de 30 (trinta) dias;II-aveseovos,provenientesdeestabelecimentosdescritosnosincisosV,VI,VIIeVIII, devero ser acompanhados de GTA emitida por mdico veterinrio oficial ou credenciado, apsrealizaodeamostragemsorolgicanegativaparaInfluenzaAviriaeDoenade Newcastle, representativa do lote, cujos parmetros sero definidos pelo DSA. A validade dos resultados sorolgicos ser de 7 (sete) dias.III-ovosclaros,provenientesdeincubatriosdescritosnosincisosVIII,deveroser acompanhadosdeCISemitidopormdicoveterinriooficialoucredenciado,aps realizaodeamostragemsorolgicanegativaparaInfluenzaAviriaeDoenade INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 57 Newcastle, representativa do lote, cujos parmetros sero definidos pelo DSA. A validade dos resultados sorolgicos ser de 7 (sete) dias.Art.12.Aparticipaodeaves,incluindoratitas,emeventosagropecurios,comofeiras, exposies,leileseoutrasaglomeraesanimais,serautorizadasomentequando aquelas forem procedentes de estabelecimentos certificados como livres de Mycoplasmae Salmonella, conforme definido na Instruo Normativa SDA n 44, de 23 de agosto de 2001, e na Instruo Normativa SDA n 78, de 3 de novembro de 2003 e, no caso de ratitas, na Instruo Normativa Conjunta SDA/SARC n 02, de 21 de fevereiro de 2003. 1 permitida a participao de aves ornamentais passeriformes, exticas ou no fauna nacional, em eventos agropecurios, somente quando acompanhadas de GTA emitida por mdico veterinrio oficial, e de laudo de inspeo sanitria emitido por mdico veterinrio, sem prejuzo das demais exigncias legais.2.ApartirdedataaserdefinidapeloDSA,aparticipaodeavesemeventos agropecurios,incluindoratitas,somenteserautorizadaparaasavesoriginriasde estabelecimentos de reproduo, certificados como livres de Influenza Aviria e Doena de Newcastle. 3 At a data a ser definida pelo DSA, ser permitida em eventos agropecurios a entrada avesdeestabelecimentono-certificadocomolivredeInfluenzaAviriaeDoenade Newcastle,somentequandoapresentadosexamesindividuaissorolgicosnegativospara Doena de Newcastle, com validade de 30 (trinta) dias, realizados em laboratrio oficial.Art. 13. Os rgos Estaduais de Defesa Sanitria Animal devero remeter SFA, at o dia 10 (dez) do ms subseqente, o relatrio de trnsito avcola para conhecimento, avaliao, consolidao e posterior envio CSA/DSA.Art.14.Apartirde12(doze)mesesdadatadapublicaodestaInstruoNormativa,a venda de aves domsticas vivas, por estabelecimentos comerciais, somente ser permitida quando atendidas as condies descritas nos pargrafos seguintes. 1 Os estabelecimentos comerciais devero ser cadastrados no rgo estadual de defesa sanitria animal.2Asavescomercializadasdeveroserprovenientesdeestabelecimentoscertificados peloPNSAeestaracompanhadasdeGTAemitidapormdicoveterinriooficialou credenciado, responsvel tcnico pelo estabelecimento de origem.3Paracontroledoserviooficial,umlivroderegistrocontendoinformaessobrea origemedestinodasaves,easmedidassanitriasexecutadasduranteoalojamentoe mortalidade, dever ser mantido no estabelecimento e disponvel para fiscalizao, sempre quesolicitado.Almdisso,deveapresentarummemorialdescritivosobreasaesde INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 58 biosseguridade adotadas durante o alojamento dos animais, incluindo destino dos dejetos e de carcaas.Art.15.ACoordenaodeProdutosVeterinriosdoDepartamentodeFiscalizaode Insumos Pecurios (CPV/DFIP) controlar e supervisionar a distribuio de vacinas para InfluenzaAviriaeDoenadeNewcastle,noquesereferequantidadedevacinas produzidas e importadas e a quantidade desses insumos distribudos por UF.Pargrafo nico. O mapa de distribuio de vacinas registradas dever ser entregue pelas empresasprodutoraseimportadoras,trimestralmenteCPV/DFIP,queserresponsvel pelo encaminhamento ao DSA.Art.16.Oboletimsanitrio,dequetrataaPortariaSDAn210,de10deabrilde1998, AnexoIV,deverchegaraoServiodeInspeoFederal-SIF,com24(vinteequatro) horas de antecedncia ao abate das aves, contendo as seguintes informaes:- dados do estabelecimento de origem das aves;- nmero inicial e final de aves alojadas por galpo; - doenas detectadas no lote, durante o alojamento; - tipo de tratamento a que o lote foi submetido, especificando o agente teraputico usado e durao do tratamento, incluindo o uso de vacina para Doena de Newcastle; - data e hora de retirada de alimentao; e - assinatura do mdico veterinrio responsvel pelo estabelecimento. 1. Quando da anlise do Boletim Sanitrio, se constatada taxa de mortalidade igual ou superiora10%(dezporcento),duranteoalojamentodasavesnoestabelecimentode origem, o mdico veterinrio Fiscal Federal Agropecurio do SIF dever realizar coleta de soro, swabe cloacal e traqueal, em at 1% (um por cento) das aves do lote, para posterior envio ao Laboratrio Oficial, e enviar comunicao ao SIPAG, que cientificar ao SEDESA. 2.QuandodaanlisedoBoletimSanitrio,casosejaidentificadataxademortalidade superior a 10% (dez por cento) num perodo inferior a 72 (setenta e duas) horas, desde o alojamento das aves no estabelecimento de origem at a emisso do boletim sanitrio, ou quando identificada mortalidade igual ou superior a 1% (um por cento) durante o transporte das aves, do galpo ao abatedouro, ou ainda quando identificados sinais clnicos sugestivos deInfluenzaAviriaouDoenadeNewcastlenolotedeaves,deverserrealizada comunicaoimediataaoServiodeInspeodeProdutosAgropecurios(SIPAG)eao Servio de Defesa Agropecuria (SEDESA) sobre o ocorrido. INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 59 OFCIOS RELACIONADOS A IN 17 (MAPA) MINISTRIO DA AGRICULTURA, PECURIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuria Departamento de Sade Animal Ofcio Circular / DSA n 7Braslia, 24 de janeiro de 2007. Para: SFA TodasC.C.: SDA, DIPOA e CGAL.Assunto: Procedimentos permanentes de vigilncia para influenza aviria e doena de Newcastle.Senhor Superintendente, Referimo-nos Instruo Normativa SDA no 17, de 7 de abril de 2006, que aprova o PlanoNacionaldePrevenoInfluenzaAviriaePrevenoeControledoenade Newcastle, e ao Ofcio Circular DSA no 137/06, que estabelece os critrios de avaliao dos rgos de defesa sanitria animal das unidades da Federao que aderiram quele plano.Informamos a V.Sa. que a falta de manifestao da unidade da Federao, quanto ao processodeadesoaoPlanoNacionaldePrevenoinfluenzaaviriaePrevenoe Controle doena de Newcastle no isenta o rgo estadual de defesa sanitria animal da responsabilidadedeexecuodasaesdevigilnciasdoenasjdefinidaspela InstruoNormativaSDAno32,de15/5/2002;queasunidadesdaFederaoqueno aderirem ao referido plano no podero adotar as medidas de restrio de trnsito baseadas no 7, do artigo no 11, da IN SDA no 17/06, e que, a partir de 31 de julho de 2007, sero automaticamenteclassificadascomonvelD.Namesmalinha,dizemosque,duranteos procedimentosdefiscalizaodosserviosestaduaisdedefesasanitriaanimal, necessrios classificao prevista no Ofcio Circular DSA no 137/06, sero requeridas s SFA, algumas informaes de sua competncia, tais como:1.lista de mdicos veterinrios habilitados emisso de Guia de Trnsito Animal - GTA para aves e aes de capacitao desses profissionais; 2.listadeestabelecimentosdereproduoregistradosnoSEFAG,incluindoratitase acompanhamento do monitoramento sanitrio no SEDESA; 3.relatriosdeexecuodosprocedimentosdevigilnciaparadoenadeNewcastlee influenza aviria.No que se refere ao trnsito interestadual de aves de descarte de granjas de reproduo e de granjas produtoras de ovos para consumo, o Artigo 11, da IN SDA no 17/2006 prev: 6o O trnsito interestadual de aves de descarte de granjas de reproduo e aves de descartedegranjaprodutoradeovosparaconsumodeverseracompanhadodaGTA, emitidapormdicoveterinriooficial.Essasavesdeveroserdestinadasaabatedouros com Servio de Inspeo Federal SIF. A emisso de GTA estar vinculada comprovao de recebimento, pelo SIF, do lote de aves de descarte encaminhado anteriormente.Dessa forma, a emisso de GTA para aqueles estados onde no h abatedouros com SIFestemdesacordocomasnormativasvigentes.Solicitamos-lhequeinformeaos rgosEstaduaisdeDefesaSanitriaAnimal.SomenteunidadesdaFederaocomSIF podero ser destino de lotes de descarte de aves de reproduo e de postura. O controle do recebimentodacargadeveserfeitopelaSFAdaunidadedaFederaodeorigem,em conjunto com a SFA de destino da carga.Na mesma linha, estabelecida no 8o do artigo 11, da IN SDA no 17/06, a proibio paraotrnsitointerestadualdeesterco,camadeavirioeresduosdeincubatriose abatedourosquandoessesmateriaisnotenhamsidosubmetidosatratamentocapazde INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 60 eliminar a eventual presena de agentes causadores de doena. Para essa finalidade o DSA indicaostratamentosqumicosoufsicosnosquaisomaterialtenhasidosubmetido temperaturasuperiora70oC,portemponoinferiora10segundos,ouquetenhasido submetidoaprocessodefermentao,extruso,dessecao,peletizao,alcalinizao, acidificaoououtrosaprovadospeloDSA.Acomprovaodarealizaodesses procedimentosdeveserinformadapelomdicoveterinriohabilitadoemissodeGTA, devendo constar o local onde o tratamento foi realizado no Certificado de Inspeo Sanitria CIS, que dever acompanhar a carga no trnsito interestadual e ser objeto de fiscalizao.No que se refere aos procedimentos de vigilncia realizados em funo da anlise do Boletim Sanitrio (Portaria SDA no 210, de 10 de abril de 1998, Anexo IV), previstos no Art. 16daINSDAno17/06,esclarecemosquesedeveobservaroOfcioCircularDIPOAno 27/06 e o modelo descrito no seu Anexo III. O material colhido nos processos de vigilncia deverserencaminhadonomenorlapsoaoLaboratrioNacionalAgropecuriodeSo Paulo LANAGRO/SP, ou outro eventualmente aprovado para esse fim pela Coordenao Geral de Apoio Laboratorial CGAL/SDA. As amostras devem ser encaminhadas lacradas aorgoestadualdedefesasanitriaanimalouaoSEDESA,acompanhadospelo formulrio SIF/PNSA no 4, com informao do nmero de segurana do lacre. Dever ser avaliadaaintegridadeequalidadedaamostraeprovidenciadaaremessaaolaboratrio, acompanhadadeForm-Inoutermodecolheita.Aopopelaformadeenviodeverser estabelecidaemfunodalogstica,respeitadasasmedidasdebiosseguranano transportedematerialbiolgico.Orgoestadualdedefesasanitriaanimaldever cientificar o SEDESA/SFA toda a vez que enviar amostras para o LANAGRO-SP.Granjasavcolasquetenhamlotesdeavesincludosnoprocessodevigilncia executado nos abatedouros pelo SIF/SIPAG e SEDESA - SFA, conforme tabela 1, somente tero liberao para envio, de lote de novas aves alojadas, para abate, aps a informao do SEDESA ou rgo estadual de defesa sanitria animal da liberao para transporte. A liberaodeverserprovidenciadaapsorecebimentodoslaudosdiagnsticosfinaisdo lote. No caso da no liberao dos exames finais pela CGAL, o lote poder ser liberado para abate mediante a comprovao de que foi realizada visita de inspeo ao estabelecimento, pormdicoveterinriodoSEDESAourgoestadualdedefesasanitriaanimal,e verificadaaausnciadesinaisclnicosdedoenasdecontroleoficialnasavesalojadas (Anexo I). A comprovao de visita do servio oficial ao estabelecimento deve ser realizada medianteaanexaodoformulriodefiscalizao(AnexoI)aoBoletimSanitrio(Anexo III),oudaadiodainformaodeliberaodolotepelomdicoveterinriooficialno Boletim Sanitrio (Anexo III). Essa comunicao dever ser feita ao SIF de destino de abate, antes das aves chegarem ao abatedouro.Caso haja indicao no boletim sanitrio de taxa de mortalidade, conforme descrito na tabela1,deve-seobservarsehouveavisitadoserviooficialaoestabelecimento.Nos casos onde j for comprovada a colheita de amostras para vigilncia no estabelecimento de origem,acolheitanoabatedourononecessria.Acomprovaodevisitadoservio oficialaoestabelecimentodeveserrealizadamedianteaadiodestainformaono Boletim Sanitrio.Omdicoveterinrioresponsveltcnicopeloestabelecimentoouhabilitado emissodeGTAdever,obrigatoriamente,avisarimediatamenteaorgoestadualde defesa sanitria animal ou ao SEDESA/SFA toda a vez que constatar taxa de mortalidade nos termos previstos no Anexo II.Finalmente,pedimosaV.Sa.queoSEDESAdivulgueparaoSIPAGdoestadoos nmeros de seu telefone e o do rgo estadual de defesa sanitria animal, para notificaes em caso de suspeita de sinais compatveis com a doena de Newcastle e influenza aviria. J AMIL GOMES DE SOUZA Diretor do DSA. J AMIL GOMES DE SOUZA Diretor do DAS INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 61 Tabela 1. Fatores indicativos de colheita de material em aves, para vigilncia de doena de Newcastle e influenza aviria. INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 62 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 63 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 64 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 65 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 66 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 67 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 68 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 69 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 70 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 71 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 72 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 73 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 74 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 75 CAPTULO 7 PLANO DE CONTINGNCIA PLANO DE CONTINGNCIA NACIONAL Devido ao risco que constitui para a avicultura brasileira, a ocorrncia da Influenza Aviria (IA) de alta patogenicidade e a Doena de Newcastle e considerando a importncia que a atividaderepresentaparaoPas,pelageraodebenefciossociaiseeconmicos,foi elaborado e publicado pelo Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento o PLANO DECONTINGNCIAPARAINFLUENZAAVIRIAEDOENADENEWCASTLE, apresentado a seguir (www.agricultura.gov.br). PLANO DE CONTINGNCIA ESTADUAL OsProgramasEstaduaisdeSanidadeAvcoladevemelaborarouadequaroPlanode Contingncia Nacional s realidades e problemticas locais de cada Estado, contendo todos os telefones de emergncia necessrios. OPLANODECONTINGNCIAESTADUALdeveserelaboradodeacordocomas diretrizes e normas estabelecidas no PLANO DE CONTINGNCIA NACIONAL; Em MG o PLANO DE CONTINGNCIA deve ser constitudo pelo contedo do Plano Nacional e pelo CADASTRO AGROPRODUTIVO LOCAL; OPLANODECONTINGNCIAESTADUALdeveser,obrigatoriamente,especfico para cada unidade local do IMA.

INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 76 MINISTRIO DA AGRICULTURA, PECURIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuria Departamento de Sade Animal Coordenao Geral de Combate s Doenas Coordenao de Sanidade Avcola PLANO DE CONTINGNCIA PARA INFLUENZA AVIRIA E DOENA DE NEWCASTLE VERSO 1.2 ABRIL/2007 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 77 1. INTRODUO A avicultura brasileira se traduziu em atividade de grande sucesso. A utilizao de sistemas deplanejamento,associadosanovastecnologiasreflete-senoextraordinriocrescimento daatividade.Aproduobrasileiradecarnedeavesultrapassouamarcaanualde10 milhes de toneladas, em 2005. O Brasil ocupa a terceira posio no ranking mundial dos maiores produtores de frango, sendo superado apenas por Estados Unidos e China. Devidoaoriscoqueconstituiparaaaviculturabrasileira,aocorrnciadainfluenza aviria (IA) de alta patogenicidade e a doena de Newcastle e considerando: a importncia que a atividade representa para o Pas, pela gerao de benefcios sociais e econmicos; queaocorrnciadessasdoenas,emumcentrodeproduoavcola, representaria um risco economia e incidiria de forma negativa nos nveis de consumo de protena de qualidade e economicamente acessvel para as populaes; a necessidade de fortalecer os servios de defesa sanitria animal e aumentar a capacidade de preveno, atuao e investigao, e; aimportnciadeatualizareharmonizarnormaseprocedimentosparaa prevenodainfluenzaaviriaeaprevenoecontroledadoenadeNewcastle,tendo comorefernciaasrecomendaesdaOrganizaoMundialdeSadeAnimal(OIE),a CoordenaodeSanidadeAvcola,doDepartamentodeSadeAnimal,produziueste manual de procedimentos de ateno suspeita e medidas de conteno de episdio de influenzaaviriaedoenadeNewcastle,natentativadeproverdocumentobsicode referncia s Superintendncias Federais de Agricultura, Secretarias de Agricultura, rgos dedefesasanitriaanimal,criadoresdeavesepblicointeressadoemgeral,sobreas aesaseremexecutadaspeloserviooficial,comomedidadeprevenirouimpedira disseminao dos agentes dessas doenas no plantel avcola nacional. Alm disso, de suma importncia que os Programas Estaduais de Sanidade Avcola produzam seus prprios Planos de Contingncia, especficos e direcionados s realidades e problemticaslocaisdecadaEstado,contendotodosostelefonesdeemergncia necessrios. 1.1. INFLUENZA AVIRIA Ainfluenzaaviriaumadoenasistmicaquepodeseraltamenteletalparaaves domsticas.DesdeosculoXIXadoenafoiconhecidacomdiferentesdenominaes, pormdesde1981aterminologiainfluenzaaviriadealtapatogenicidadefoiadotada para designar a forma mais virulenta da enfermidade. Formas menos severasdeIAforamidentificadasdesde1950ereceberamaclassificaodebaixaou mediana patogenicidade. PerdaseconmicasdevidoocorrnciadeIAvariamnadependnciadacepado vrus, da espcie de aves infectada, do nmero de estabelecimentos atingidos, dos mtodos decontroleutilizadosedavelocidadedaimplementaodeaesdecontrolee erradicao. Essas perdas esto relacionadas s aes de sacrifcio e destruio de aves, custosdasatividadesdequarentenaevigilncia,perdasdevidosaltastaxasde mortalidade e morbidade e perda de mercados. A IA uma doena de galinhas e outras aves, causada por diferentes tipos de vrus, pertencentes a famlia Orthomyxoviridae, do gnero Influenzavirus. O vrus eventualmente pode ser transmitido a outros animais e a humanos por contato direto com aves infectadas. INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 78 Devido a contnuas mudanas genticas do agente e sua capacidade de adaptao a novos animais e ao ser humano, a IA representa um risco desconhecido e sem predio sade pblica. Estudos tm indicado que o risco dos vrus de baixa patogenicidade eminente, pois estesagentespodemsofrermutaesegerarcepasdealtapatogenicidade,queso capazes de promover mortalidade em cerca de 90% das aves afetadas. Em relao sade pblica, os dados disponveis indicam que os vrus de alta patogenicidade, classificados at omomentocomodostiposH5eH7estorelacionadoscomcasosdetransmisso populao humana. Porrazesnoclaras,umaumentonadetecodesurtosdeIAocorreunosanos recentes. Focosdeinfluenzaaviriadealtapatogenicidadeforamregistradosemdiferentes pases, com deteco do agente em espcies da avicultura industrial. Estes focos causaram morteousacrifciodemilhesdeaves,eexpressivasperdasparaaatividadeavcola industrial.Emconexocomessesepisdios,vrioscasosdeinfecohumanaforam reportados e alguns com registro de mortes. SegundoaOrganizaoMundialdeSadeAnimal(OIE),ainfluenzaaviriade notificao obrigatria uma infeco em aves comerciais causada por qualquer vrus da influenzadotipoA,pertencenteaosubtipoH5ouH7,ouaindaporqualquervrusde influenza aviria que apresente ndice de patogenicidade intravenosa (IPIV) superior a 1,2 ou que seja causador de mortalidade superior a 75%, conforme descrito abaixo. Os vrus de influenza aviria de notificao obrigatria so divididos em duas categorias, onde podem ser de alta ou baixa patogenicidade, conformedescrito a seguir: a) Os vrus de influenza aviria de alta patogenicidade de notificao obrigatria tm um IPIV superior a 1,2 em frangos de 6 semanas de idade, ou causam mortalidade de 75% em frangos de 4 a 8 semanas de idade, infectados por via intravenosa. b)OsvrusdeinfluenzaaviriadossubtiposH5eH7devemserseqenciadosno stio de clivagem da molcula hemaglutinina (HA0). Neste caso, se houver identificao de mltiplosaminocidosbsicos,outroindicativodevirulncia,seroconsideradosvrus influenza aviria de alta patogenicidade de notificao obrigatria. c) Os vrus de influenza aviria de baixa patogenicidade de notificao obrigatria so todososvrusdainfluenzadotipoA,pertencentesaossubtiposH5ouH7,quenoso vrus de influenza aviria de alta patogenicidade de notificao obrigatria.AindadeacordocomoCdigoSanitrioparaAnimaisTerrestresdaOIE,aves comerciais (ou de criao) so todas as aves domsticas utilizadas para produo de carne e ovos para consumo humano e outros produtos comerciais, para o repovoamento de aves de caa ou para a reproduo de todas essas categorias de aves. A ocorrncia de infeco pelos vrus de influenza aviria de notificao obrigatria demonstrada nos seguintes casos: a)isolamentoeidentificaodevrusdeinfluenzaaviriadealtaoubaixa patogenicidade, de declarao obrigatria, ou a deteco do RNA viral especifico deste tipo de vrus influenza, em aves comerciais ou em um produto derivado; ou b) deteco, em aves comerciais, de anticorpos contra os subtipos H5 ou H7 do vrus da influenza aviria de declarao obrigatria, que no sejam consecutivos a uma eventual vacinao. Nocasoderesultadospositivosespordicos,ainfecopodeserdescartada medianteinvestigaoepidemiolgicacompleta,naqualnosejamdemostradasoutras evidncias de infeco. As aves silvestres, principalmente as aquticas (pertencentes s Ordens Anseriformes comopatos,gansos,marrecos,cisnes,eCharadriiformesporexemplomaaricos, baturas, gaivotas) so reservatrios naturais do vrus da influenza aviria. Na maior parte das aves aquticas e silvestres a infeco se desenvolve de maneira assintomtica, porm alguns subtipos do vrus podem se desenvolver com caractersticas altamente patognicas INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 79 em outras espcies. Os subtipos H5 e H7 tm sido associados a surtos da doena em aves domsticaseconsideradosdemaiorriscoainfectarapopulaohumana.Recentes estudostmdemonstradoquevrusdebaixapatogenicidaderevelaramcapacidadede evoluirparacepasaltamentepatognicascomrelativavelocidade,principalmentequando so transmitidos de aves silvestres para aves domsticas. O contato com as aves silvestres ,portanto,umdosprincipaisfatoresdeterminantesdossurtosdadoenaemaves domsticas. Almdapossibilidadedachegadanoterritrionacionaldovrus,pormeiodeaves migratrias,outrasformasdeintroduoedisseminaodevemserconsideradas: movimentao internacional de aves de produo e de companhia, criaes consorciadas demuitasespciesemummesmoestabelecimentoeocomrciodemateriaisgenticos, produtos e subprodutos avcolas. Turistas provenientes de reas infectadas pelo vrus, por seus calados e vestimentas podem funcionar como vetores mecnicos. Aconselha-se que viajantes com destino a reas afetadas pela doena evitemvisitaa estabelecimentos avcolas em seu retorno ao Brasil, por pelo menos 15 dias. Ainfluenzaaviriaconsideradaumazoonoseoquerepresentapreocupao permanente aos agentes de sade pblica, uma vez que alguns subtipos, tais como H5N1, H9N2, H7N7 e H7N2 j foram transmitidos de aves domsticas para humanos. O subtipo H5N1tem-semostradoaltamentepatognicoaossereshumanos,ocasionandodoena severa e bitos. A comunidade cientfica tem demonstrado grande preocupao de que o vrus possa adquirir a capacidade de transmisso entre humanos, o que poderia resultar em umanovapandemiamundialdegripe.Noshospedeiroshumanos,adoenapodevariar desde uma conjuntivite branda, at uma sintomatologia mais severa, podendo ocorrer casos de bito. O vrus transmitido no contato direto entre aves infectadas e susceptveis ou atravs decontatoindireto,viaaerossiseexposiofmitescontaminados.Operodode incubaopodevariarmuito,dependendodadosedovrus,daviadecontaminao,da espcieafetadaedahabilidadedapessoaemcontatocomasavesemidentificara sintomatologiasugestiva.Esseperodopodevariardepoucashorasparaasaves inoculadas por via intravenosa, 3 dias em infeces de aves criadas individulamente a 14 dias em aves de galpo. OssinaisclnicosdaIAnasavessoextremamentevariveisedependentesde fatorescomoaespcieinfectada,idade,infecesconcomitantes,imunidadeadquiridae fatores ambientais. Em aves domsticas, a sintomatologia est associada a anormalidades nos rgos respiratrios, digestivo, urinrio e reprodutor. Os sinais mais freqentes incluem tosse, coriza, sinusite, conjuntivite e excessivo lacrimejamento. Pode haver ainda quadro de diarria,edemadebarbelaedesordensneurolgicas.Empoedeiraspodeserobservada intensaquedanaposturaedepresso.Emperusadoenapodesersevera,quando associadaainfecessecundrias.Emavestruzespodeocorrerdepresso,quedade penas,respiraocombicoaberto,almdeparalisiadasasasetremoresdecabeae pescoo.Em aves selvagens e patos domsticos, o vrus de IA de alta patogenicidade se replica maislentamenteecapazdeproduzirpoucossinaisclnicos.Emavesdomsticas,os sinaisclnicosestorelacionadosreplicaoviraledanopatolgicoprovocadoem diversos rgos, e em muitos casos o curso da doena to fulminante que ocorre a morte das aves antes do aparecimento de sinais clnicos. As aves que sobreviverem a esse curso, aps 3-7 dias podem apresentar desordens nervosas como tremores de cabea e pescoo, incoordenao motora e opisttono. Leses clssicas de vrus de alta patogenicidade incluem edema e cianose de cabea, vesculaseulceraesnacrista,edemanaspatas,manchasavermelhadasnaspernas, petquias na gordura abdominal e nas superfcies das mucosas e serosas, alm de necrose INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 80 damucosadamoelaeproventrculo.Seocursodainfecoforhiperagudo,nenhuma leso ser observada. Para o diagnstico da doena necessrio o isolamento viral, deteco de RNA e/ou deprotenasvirais,obtidosdesdetecidos,ovosembrionadosousuabesdetraquiaou cloaca.Odiagnsticopresuntivopodeserrealizadoatravsdedetecodeanticorpos especficos. 1.2 DOENA DE NEWCASTLE A doena de Newcastle (DNC) uma enfermidade viral, aguda, altamente contagiosa, queacometeavessilvestresecomerciais,comsinaisrespiratrios,freqentemente seguidos por manifestaes nervosas, diarria e edema da cabea. A manifestao clnica e a mortalidade variam segundo a patogenicidade da amostra do vrus. Essa patogenicidade pode variar de muito alta (amostra velognica), para intermediria (amostra mesognica) a muitobaixa(amostralentognica).OagenteviralpertenceFamliaParamyxoviridae, Gnero Avulavirus.A DNC considerada uma doena de distribuio mundial, com reas onde endmica, ou com reas/pases considerados livres da doena.Dependendodavirulnciadacepaviral,podemanifestar-seemdiferentesgrausde severidade, que variam desde uma infeco subclnica, onde os sintomas so inaparentes oudiscretos,atumadoenafatal,queaparecerepentinamenteeresultaemalta mortalidade das aves. Testes de inoculao em pintos de 1 dia permitem caracterizar e classificar o vrus da doena de Newcastle em 5 pattipos. Por pattipo entende-se o grau de patogenicidade do vruse,portanto,severidadedadoenacausadapordeterminadacepadovrus.Cepas altamente patognicas do VDN, pertencem aos pattipos denominados: 1)viscerotrpicoevelognicooutambmconhecidocomoformadeDoyle,que causa doena severa e fatal, com alta mortalidade em galinhas, e os principais sintomas so apatia, diarria esverdeada e leses hemorrgicas, principalmente nos intestinos; 2) neurotrpico e velognico ou forma de Beach, que provoca problemas respiratrios comoespirrosecorrimentonasalourudodospulmes,inchamentodacabeaeface, fraqueza, sintomas nervosos como torcicolo, paralisia das pernas e tremores musculares e finalmente ocorre mortalidade, que pode chegar at a 100% das aves; 3)outrospattiposjmenospatognicossoosvrusclassificadoscomo mesognicos,ouformadeBeaudette,quepodemcausarapenaslevessintomas respiratriosnasaves,quedadeposturaempoedeiraseeventualmentepodemocorrer tambmsintomasnervosos,masamortalidadedasavesnormalmentebaixaemais comum em aves jovens; 4) lentognicos, ou forma de Hittchner so comumente usadas como cepas vacinais epodemcausarsintomasrespiratriosbrandosemavesjovens,dependendodacepa vacinal utilizada; 5) h ainda um ltimo tipo, no patognico, conhecido como entrico assintomtico, quenocausasintomasoulesesnasavesetambmtemsidoutilizadocomocepa vacinal. Portanto, nem todas as cepas do vrus de Newcastle causam doena.Na prtica, para definir se um vrus patognico, tambm conhecido como vrus de Newcastlevirulentos(vNDV),eportantoimplicadoemsurtosdadoena,soseguidas normasinternacionais,quedefinemametodologiaecritriosparacaracterizarograude patogenicidade do vrus isolado das aves. De acordo com a OIE (Organizao Mundial de SadeAnimal),daqualoBrasilsignatrio,AdoenadeNewcastleumadoena infecciosadasavescausadaporumParamyxovirusaviriodosorotipo1(APMV-1),que apresenta um dos seguintes critrios de virulncia: INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 81 a) o vrus tem um ndice de patogenicidade intracerebral maior ou igual a 0,7 em pintos de um dia; oub) a presena de mltiplos aminocidos bsicos demonstrada no vrus (diretamente ou por deduo) na poro C-terminal da protena F2 e fenilalanina no resduo 117, que a poro Nterminal da protena F1. O termo mltiplos aminocidos bsicos se refere a pelo menos trs resduos de arginina ou lisina entre os resduos 113 e 116. Nessa definio, os resduos de aminocidos so numerados a partir da extremidade NterminaldaseqnciadeaminocidosdeduzidadaseqncianucleotdicadogeneF0, onde os resduos 113-116 correspondem aos resduos -4 at -1 a partir do stio de clivagem. Portanto,ainfecoporamostrasdevruscomndicesdepatogenicidadeigualou maiorque0.7,oucomseqnciasdeaminocidosespecificadasnestadefinioque caracteriza a ocorrncia de doena, definindo assim as reas que oferecem risco ou no de levarem e introduzirem a doena em regies ou pases considerados no endmicos, como oBrasil.Comisso,determina-setambmoestabelecimentodebarreirassanitriasno comrcio interno e externo de aves e subprodutos avcolas, acarretando enormes prejuzos econmicos aos pases com notificao da doena de Newcastle. O vrus da doena de Newcastle infecta diferentes espcies de aves domsticas tais comogalinhaseperus,assimcomoavessilvestreseornamentais,masossintomase gravidade da doena podem variar entre uma espcie e outra. Portanto, no pode ser de todo descartado o risco de que o vrus, apesar de no patognico em uma espcie, venha a causardoenagraveemoutra.OAPMV-1infectaaproximadamente236espciesde pssarosselvagenseornamentais,almdeespciesdeavesdomsticas,incluindo pombos, os quais podem transmitir o vrus. Ainfecopodeocorreratravsdainalaoouingesto,sendoqueovrusest presente no ar exalado pelas aves, nas fezes e em toda parte da carcaa da ave durante a infecoagudaenamorte.Acontaminaodeoutrasavespodesedarpormeiode aerossisepelaingestodeguaoucomidacontaminada.Hcontrovrsiasquantoa transmisso vertical do vrus. O diagnstico do vrus pode ser realizado pela inoculao de macerados de rgos de avessuspeitasemovosembrionadosouportestesmoleculares,comoRT-PCR.A confirmao do isolamento viral feita por testes de inibio da hemaglutinao (HI), que permitemtambmodiagnsticodiferencialdevrusdeinfluenzaaviria.Amostrasvirais identificadas como Newcastle, isoladas em ovos a partir de surtos em que ocorra a suspeita dadoenadevemserentotestadasinvivoempintos,ouporcaracterizadaspor sequenciamento de DNA, para determinar a sua patogenicidade. Pases exportadores estabelecem monitoramentos constantes da doena, para avaliar asuasituao,assimcomoparatentarevitaraentradadadoenanopas.Emmuitos pases, incluindo o Brasil, a doena vem sendo controlada em plantis comerciais atravs davacinao,comvacinasaprovadasecomcontroledequalidade.Emalgunsestados brasileiros so vacinadas apenas as matrizes, para transferncia de imunidade materna s prognies.Aquedacompletadonveldeanticorpos,queocorrenaidadedeabatede frangos de corte, tem sido utilizada como uma forma de verificar se h vrus circulando em determinada regio. 3.AES PREVENTIVAS O Departamento de Sade Animal (DSA) do MAPA tem desenvolvido, em sua rotina de trabalho, aes para evitar o ingresso de doenas avirias inexistentes no Brasil ou que possamprejudicarosplantisnacionais,comnfasesenfermidadesdenotificao obrigatria OIE. Aintroduodoagentedasdoenaspodeocorrerpor:trnsitodepassageiros; importao de animais e material gentico; produtos biolgicos; lixo de bordo de avies e INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 82 navios; correspondncia postal, alm da transmisso por aves migratrias. O MAPA realiza vigilnciasanitriasobreomaterialgenticonopontodeingresso(portos,aeroportose fronteiras),bemcomocontrolandoasimportaesdeavesdestinadasreposiode materialgentico.Ademais,oBrasilrealizacontroledetodomaterialderiscoimportado, incluindoapreensesembagagemacompanhada,atravsdeanlisederiscodopasde origem dos produtos e do prprio produto. Almdessasaes,direcionadasaoriscoexterno,sodesenvolvidasaes direcionadas preveno da doena em territrio nacional: ediodoPlanoNacionaldePrevenoeControledaDoenadeNewcastlee Preveno de IA; atendimento a todas as suspeitas de doenas avcolas e tentativa de realizao de diagnstico conclusivo para as doenas de notificao obrigatria pela OIE; vigilnciaativaparainfluenzaaviriaedoenadeNewcastle,realizadaemaves migratrias, plantis avcolas comerciais e de subsistncia; controle de trnsito interno e controle de mdicos veterinrios emissores de GTA; atualizao contnua de cadastro de estabelecimento avcola; controle dos produtos biolgicos registrados, que so submetidos a testes de pureza e inocuidade. AiminnciadeumpossvelsurtodeIAnoBrasildeterminouarealizaode monitoramentocontnuodessaenfermidadenaspopulaesderisco.Essaatividade depende do acompanhamento correto das mltiplas suspeitas clnicas de doena das aves edoencaminhamentoaolaboratriodematerialparadiagnsticoconclusivo.Porisso importanteocontatocomomdicoveterinriodoServioOficial,responsvelpelo reconhecimentomaisfidedignodossinaisclnicossugestivosdadoenaedacorreta colheita de material, a ser enviado ao laboratrio oficial, o LANAGRO-SP. Este manual tambm se prope a promover a intensificao das aes de vigilncia sanitria,dotandoosserviosveterinriosdosinstrumentosnecessriosparaimediata detecodapresenadoagentecausadoreamobilizaodosrecursosnecessrios, humanos e financeiros, oficiais e privados, para identificao e eliminao de um eventual foco da doena. 4 AMPARO LEGAL Asmedidasdepreveno,controleeerradicaodedoenasexticasou emergenciaisestoamparadasnalegislaoemvigor.ORegulamentodoServiode Defesa Sanitria Animal, aprovado pelo Decreto n 24.548, de 3 de julho de 1934 e a Lei n 569 de 21 de dezembro de 1948, estabelecem as medidas a serem aplicadas, entre outros, no caso da constatao da influenza aviria ou doena de Newcastle em plantis avcolas, incluindo o sacrifcio de aves e a indenizao dos proprietrios, quando for o caso. De acordo com o disposto no art. 63 do Regulamento do SDSA (Decreto n 24.548, de 3dejulhode1934)obrigatrio,porinteressedadefesasanitriaanimaloudasade pblica,osacrifciodeanimaisacometidosdasdoenasespecificadas,entreelasaIA. ComoadoenanofoidiagnosticadanoPas,obrigatrioosacrifciodosanimais possveis veiculadores da doena, a fim de manter o plantel avcola nacional indene. AInstruoNormativan32,de13demaiode2002,daSecretariadeDefesa Agropecuria,estabeleceasNormasTcnicasdeVigilncia,ControleeErradicaoda doena de Newcastle e da influenza aviria e inclui: notificao obrigatria, ao servio veterinrio oficial, da ocorrncia de sintomatologia sugestiva para a doena de Newcastle e influenza aviria, em qualquer espcie de ave; realizaodeinvestigaoimediatanoestabelecimento,conduzidapormdico veterinrio oficial, aps recebimento de notificao ou denncia; INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA GERNCIA DE DEFESA SANITRIA ANIMAL 83 colheitadematerialprocedentedeatendimentossuspeitaseseuenvioao laboratrio oficial; imposioderestriomovimentaodeaveseseusprodutos,quandoda suspeita de doena de Newcastle ou influenza aviria;estabelecimento, por ato oficial, de Zona de Proteo (mnimo de 3km) e Zona de Vigilncia (mnimo de 10km) em torno do estabelecimento infectado; controle da movimentao de pessoas nas reas de risco; sacrifcio de todas aves do estabelecimento infectado; realizaodelimpezaedesinfecodasinstalaes,veculosequalquer equipamento contaminado; descarte adequado das carcaas, cama de avirio, restos de raes e qualquer outro tipo de resduo. AInstruoNormativaSDAn17,de7deAbrilde2006,aprova,nombitodo ProgramaNacionaldeSanidadeAvcola,oPlanoNacionaldePrevenodainfluenza aviria e de Controle e Preveno da Doena de Newcastle em todo o territrio nacional, na forma do documento a ela anexo, ondeso definidas as competncias dos rgos pblicos e privados envolvidos no Plano. 4. RESPONSABILIDADES ParaaerradicaodainfluenzaaviriaedoenadeNewcastle,emcasodesua ocorrncia,faz-senecessriaaparticipaodosprodutores,dasinstituiesdeensinoe pesquisa, do governo federal, estadual e municipal. 4.1GOVERNO FEDERAL informao a organismos internacionais e outros pases sobre a ocorrncia sanitria e sobre as aes de controle e erradicao; atualizaodomarcolegaldasaesdecontroleeerradicao,emespecialda atuao em emergncia sanitria; realizaodeanlisedasituaoepidemiolgicaedefiniodasaesde erradicao aps a ocorrncia de focos; estabelecimentodasbasestcnicasdeexecuodavigilnciazoossanitria nacional; coordenao, superviso e fiscalizao das aes de defesa sanitria animal, com nfase em emergncia sanitria; coordenaoecontroledotrnsitointerestadualeinternacionaldeanimais,seus produtos e sub-produtos; superviso e fiscalizao dos programas estaduais e do segmento produtivo; promoo da integrao dos segmentos pblico e privado no desenvolvimento das aes do Programa Nacional de Sanidade Avcola (PNSA), em mbito nacional