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CONTRATO DE SEGURO
1. CONCEITO
O contrato de seguro é aquele em que o segurador se obriga para com o segurado,
mediante o pagamento de um prêmio, a garantir-lhe interesse legítimo relativo a pessoa ou a
coisa e indenizá-la de prejuízo resultante de riscos futuros, previsto no contrato (CC; art. 757).
O segurador suporta o risco assumido mediante o recebimento do prêmio, deve ser
dotado de capacidade financeira e ser seu funcionamento autorizado pelo Poder Público. Sua
atividade é sujeita a fiscalização da Superintendência de Seguros Privados, SUSEP (Res.
CNSP n.229/2010), mediante prévia autorização do governo federal. (CC; art. 757, parágrafo
único). “Os agentes autorizados do segurador presumem-se seus representantes para todos os
atos relativos aos contratos que agenciarem” (art.775), estes atuam em nome e interesse da
empresa securitária.
O segurado tem interesse direto na conservação da coisa ou da pessoa, fornece o
prêmio em troca do risco que o segurador assumirá, de indenizá-lo pelos danos sofridos.
A noção de seguro se liga a noção de risco, pois está sujeito à eventualidade de um
dano a sua pessoa, ou ao seu patrimônio movido pelo acaso. Com a concretização do evento
que está condicionada a execução do dever do segurador, ele pagará os danos. O seguro é um
direito que o sujeito adquire, por meio de pagamento, de exigir da outra parte indenização,
caso ocorra o risco assumido.
2. LOCALIZAÇÃO DA MATÉRIA
A matéria se encontra localizada entre os artigos 757 a 802 do Código Civil
Brasileiro de 2002.
3. CARACTERÍSTICAS
3.1. BILATERAL
É um contrato bilateral, pois gera obrigações para o segurado e para o segurador, este
deverá pagar a indenização, se ocorrer o sinistro, por sua vez o segurado deve continuar a
pagar o prêmio, sob pena de o seguro caducar (Dec. Lei n. 73/66, art. 12, parágrafo único)1.
1 Art 12. A obrigação do pagamento do prêmio pelo segurado vigerá a partir do dia previsto na apólice ou bilhete de seguro, ficando suspensa a cobertura do seguro até o pagamento do prêmio e demais encargos.
De acordo com o art. 764, CC, a agente tem o direito de receber o prêmio do risco
transcorrido, mesmo que ele não se verifique. Este dispositivo requer a não devolução dos
prêmios aos segurados, em caso de não ocorrência do sinistro.
3.2. ONEROSO
É oneroso, porque há prestação e contraprestação, cada um dos contraentes
visa obter vantagem patrimonial.
3.3. ALEATÓRIO
É aleatório, devido a não há equivalência entre as prestações, o dano somente
deve ser ressarcido ao segurado se o evento incerto previsto no contrato ocorrer. A
aleatoriedade do contrato esta no fato de tal acontecimento poder verificar-se ou não.
3.4. FORMAL
É formal, visto ser obrigatória a forma escrita, não obriga se não for reduzida
ao escrito, considera-se perfeito o contrato quando o segurador remete a apólice ao segurado,
ou faz nos livros o lançamento da operação (CC, arts. 758 e 759).
3.5. DE EXECUÇÃO SUCESSIVA OU CONTINUADA
Deve subsistir por um período de tempo, com vistas a proteger o bem ou a
pessoa. A execução é realizada de forma escalonada, devendo a obrigação do segurado, ser
satisfeita nos termos convencionados, sob pena de rescindir-se por tratar-se de obrigação
sucessiva.
3.6. POR ADESÃO
É um contrato por adesão, pois forma-se com a aceitação pelo segurado sem
qualquer discussão, das cláusulas estabelecidas pelo segurador na apólice, e as modificações
especiais que se lhe introduzirem, são inseridas pelo segurador por carimbo ou justaposição.
3.7. DE BOA-FÉ
É um contrato de boa-fé (CC, arts. 765 e 766 e parágrafo único), por exigir
uma conclusão rápida requer do segurado uma conduta sincera e leal, em suas declarações no
Parágrafo único. Qualquer indenização decorrente do contrato de seguros dependerá de prova de pagamento do prêmio devido, antes da ocorrência do sinistro.
que dizem respeito do seu conteúdo, do objeto e dos riscos, sob pena de receber sanções se
proceder com má-fé, em circunstâncias em que o segurador não pode fazer as diligências
necessárias à sua aferição. Também é exigida a boa fé do segurador, se mesmo sabendo que o
risco se passou expedir a apólice, pagará em dobro o prêmio estipulado (CC, art. 773). Este
deve oferecer as informações solicitadas pelo segurado, sem nada ocultar, e cumprir a avença
com probidade. A má-fé de ambos deverá ser comprovada.
REQUISITOS:
SUBJETIVOS
a) Ser o segurador pessoa jurídica devidamente autorizada pelo governo
federal para atuar;
b) Capacidade civil do segurado. Se o segurado contratar por meio de
procurador, este se responsabilizará pelas informações fornecidas. No seguro à conta
de outrem, o segurador pode opor ao segurado quaisquer defesas que tenha contra o
estipulante;
c) Não podem ser beneficiários: no seguro de vida, pessoa inibida de
receber doação do segurado, assim sendo, cúmplice ou concubina do consorte
adúltero. Não poderá ser instituído o que se encontrar incapacitado de suceder,
conforme os arts. 1.814 e 1.818, CC. Também não pode ser beneficiário o causador da
morte do segurado, se o crime for doloso. No caso de seguro de dano, precisa-se
provar o interesse em relação à coisa segurada;
d) O seguro funda-se no consentimento dos contraentes;
e) Em regra, não há solidariedade do co-segurador em relação ao
segurado;
f) Não há vínculo entre o segurado e o órgão ressegurador. O resseguro é
uma obrigação assumida entre a seguradora e o órgão ressegurador, é um seguro
mediato;
OBJETIVOS
O seguro exige liceidade e possibilidade do objeto, que é o risco previsto na apólice.
É o risco um perigo que o objeto segurado está ameaçado de sofrer por um evento futuro e
alheio à vontade das partes. Sendo ilícito, será nulo o contrato. O valor do objeto, que será
base para o cálculo da indenização, deve estar na apólice. Não se pode estabelecer, no seguro
de dano, que a garantia ultrapasse o valor do interesse segurado. Deverá haver
proporcionalidade.
No seguro de dano, pretendendo o sujeito segurar a coisa mais de uma vez contra o
mesmo risco com outro segurador, deverá comunicar o primeiro segurador, inclusive
indicando a soma pela qual será estabelecido o novo seguro, sob pena de rescisão do contrato,
ficando o segurado responsável pelo prêmio vencido. Essa mesma hipótese recai sobre o
resseguro da mesma coisa, exceto nos casos de seguro de pessoas e no seguro para acautelar
risco de falência ou insolvência do segurador.
O prêmio deverá ser pago pelo segurado, sendo, portanto, líquido e certo.
Devido a liberdade contratual, os contraentes podem livremente pactuar a taxa do prêmio,
desde que não se extrapole o valor do interesse segurado. O pagamento será por via bancária,
fazendo-se o recolhimento dos impostos relativos ao seguro. O prêmio poderá ser financiado e
pago parceladamente, em até sete parcelas mensais.
É necessário um evento futuro, incerto e alheio à vontade dos interessados
para que o risco seja segurável, além de normal e periódico.
FORMAIS
O contrato de seguro exige documento escrito para sua obrigatoriedade. Esse
instrumento é a apólice. Ela poderá ser, quanto à titularidade, nominativa, à ordem ou ao
portador. Com relação ao risco, a apólice será específica, quando tratar de determinado risco,
ou plúrima, quando disser respeito a vários riscos. Será aberta se o risco se desenvolver ao
longo de sua atividade, individualizando os objetos segurados por meio de averbações durante
sua vigência. Poderá, também, ser simples, se o objeto for determinado e insubstituível, ou
flutuante, se o seguro for feito por uma soma global, prevendo substituição da coisa.
Será necessário registro da apólice nos respectivos livros, sendo o segurado
responsável por essa despesa. Sua duração é de cinco anos. Em regra, são anuais, havendo
uma renovação automática. As apólices de acidentes pessoais são, porém, plurianuais,
podendo ser contratadas por até cinco anos. O bilhete de seguro também pode ser instrumento
para se contratar um seguro, constituindo um meio mais simplificado.
5. MODALIDADES
5.1. QUANTO AO NÚMERO DE PESSOAS
5.1.1. Individuais
No contrato de seguro individual há apenas um segurado.
5.1.2. Coletivos
O seguro coletivo ou em grupo abrange várias pessoas.
5.2. QUANTO AO MEIO EM QUE SE DESENROLA O RISCO
5.2.1. Terrestre
5.2.2. Marítimo
5.2.3. Aéreo
5.3. QUANTO AO OBJETO QUE VISAM GARANTIR
5.3.1. De dano
Nessa modalidade de seguro a garantia prometida não pode ultrapassar o valor
do interesse segurado no instante da conclusão do contrato. A indenização também não
poderá ser superior ao calor do interesse segurado no momento do sinistro e, em caso
nenhum, ao limite máximo da garantia estipulada na apólice. Utiliza-se o valor mercadológico
no momento do sinistro e, no caso de carros, a Tabela Fipe. Assim, apenas será permitida a
indenização excedente no caso de o segurador estar em atraso no pagamento da indenização.
No caso de se segurar a coisa por valor inferior do que o real, ter-se-á a redução
proporcional da indenização.
No seguro de coisas transportadas a garantia começa no momento em que são
recebidas pelo transportador e cessa com sua entrega ao destinatário.
Há a possibilidade de cumulação de seguros, ou seja, a realização de dois
seguros de uma mesma coisa em seguradoras diversas, desde que o valor dos dois seguros não
seja superior ao do bem segurado.
Sendo paga a indenização, o segurador sub-rogar-se-á nos direitos e ações que
competirem ao segurado contra o autor do dano. Se o segurador for insolvente, subsistirá a
responsabilidade do segurado perante o terceiro.
5.3.2. De pessoa
Esse tipo de seguro visa proteger a pessoa contra riscos de morte,
comprometimentos da sua saúde, incapacidades em geral e acidentes.
Ao contrário do seguro de dano, é possível celebrar vários contratos de seguro,
sem limite de valor, pois não há como mensurar o preço da vida.
É lícito, ainda, convencionar prazo de carência. No caso de suicídio, o
beneficiário não tem direito ao capital quando ocorre nos primeiros dois anos de vigência do
contrato. Nesse caso, devolver-se-á a reserva técnica já formada.
O segurador não poderá se sub-rogar nos direitos e ações do segurado, como
ocorre no contrato de seguro de dano.
Não se poderá instituir beneficiário o cúmplice do adultério. Será válida a
instituição de companheiro como beneficiário se já estava separado judicial,
extrajudicialmente ou de fato. Também não poderá receber a indenização o causador da morte
do segurado.
É lícita a substituição do beneficiário. O segurador que não for cientificado
desobrigar-se-á pagando ao antigo beneficiário.
Caso o segurado não designe beneficiário, a seguradora pagará metade ao
cônjuge e metade aos herdeiros, obedecendo a ordem legal de vocação hereditária. Na falta
desses, beneficiar-se-ão os que provarem a dependência econômica em relação ao segurado.
Washington de Barros Monteiro distingue várias espécies de seguro de vida,
dentre os quais ressalta-se o seguro de vida inteira, no qual o segurado paga um prêmio fixo,
enquanto vivo para que os beneficiários recebam após sua morte; o seguro de vida inteira com
prêmios temporários, no qual o segurado paga o prêmio durante um certo número de anos; o
seguro de capital deferido, em que o segurado recebe se ainda estiver vivo depois de um certo
número de anos; e seguro sobre duas vidas, como por exemplo de marido e mulher.
5.4. QUANTO À PRESTAÇÃO DOS SEGURADOS
5.4.1. A prêmio
Nessa modalidade de contrato de seguro, o contratante paga uma parcela fixa
convencionada.
5.4.2. Mútuo
O Seguro Mútuo era admitido pelo Código Civil de 1916 e visava repartir as
consequências entre os associados. Era marcado pela variabilidade de sua contribuição.
DIREITOS E OBRIGAÇÕES DAS PARTES NO CONTRATO DE SEGURO
O segurado tem o dever de pagar o prêmio para poder ter garantido seu interesse pelo
segurador. Assim, se porventura o risco sobrevier, sem que o segurado tenha deliberadamente
agido para isso, o segurador irá indenizá-lo e reparará o dano sofrido – observando aquilo
estipulado na apólice.
Se houver cosseguro ou resseguro, a apólice indica a quem o segurado deve procurar e
citar, ou seja, qual o segurador que responderá diretamente pelo o que é devido. É dever do
segurador que ele pulverize o risco, ou seja, ainda que uma única apólice seja emitida, são
várias as seguradoras que assumem o risco, repartindo a indenização e reparação do dano
numa parcela determinada.
Em caso de mora do segurado, ou seja, se ele estiver em atraso com o pagamento das
parcelas ou do total do prêmio, não poderá receber o valor da indenização. Assim, se o
sinistro acontecer durante o atraso e antes da purgação da mora, é ele quem arcará com o
prejuízo, ficando a seguradora eximida da obrigação.
Se quem está em atraso é o segurador, ao indenizar o segurado deverá ser pelo valor
que consta na apólice, mas atualizado segundo índices oficiais (coeficientes fixados para a
correção das Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional). Essa atualização do valor,
contudo, não obsta outras consequências decorrentes do atraso – p.ex. juros moratórios e, caso
tenha sido estipulada, cláusula penal.
Ambas as partes do contrato deverão observar a boa-fé e a veracidade, agindo de
modo fiel à realidade dos fatos. Suas atuações motivarão a confiança recíproca entre eles. O
segurado deverá responder com sinceridade as perguntas necessárias à avaliação do risco e ao
cálculo do prêmio.
Quando o segurado faltar com a verdade, sabendo fazê-lo, além de pagar o prêmio
devido na totalidade acordada, ele perderá a garantia de indenização. O mesmo se dá quando
se representante for quem de declarações inexatas. Tudo aquilo que ele pagou não será
devolvido e deverá completá-lo, caso necessário e o contrato será dado como anulado.
Se o segurador souber que o risco já passou, ao tempo da assinatura do contrato, mas
não informa tal fato ao segurado, ele pagará o prêmio devido em dobro àquele. O segurador
estará agindo de má-fé e por isso não pode manter o prêmio se não há razão para sua garantia
e por isso o ordenamento fixa uma consequência para esse comportamento. Não seria
necessário que se exigisse a boa-fé especificamente no contrato de seguro, pois na parte geral
dos contratos já fez referência expressa a esse princípio contratual. Há, entretanto, um reforço,
pois a relação contratual no seguro é toda fundamentada na confiança entre as partes. É
preciso reforçar a necessidade de honestidade já que a relação entre as partes será de
mutualismo e a vulnerabilidade de ambas será alta.
Quando o seguro for estipulado em favor de terceiro, a seguradora poderá opor defesa
que tenha contra o estipulante, contra o próprio beneficiário. Estipulante é aquele quem
realiza o seguro em favor de outra pessoa – o beneficiário ou segurado. Se o estipulante não
cumprir o contrato, nada impede o promitente-segurador de buscar o segurado e exigir-lhe o
pagamento.
O segurado não poderá causar risco ao interesse protegido, nem aumentá-lo ou então
perderá o direito à garantia. Logicamente, também não receberá indenização se o risco que
agravou o bem não era previsto na apólice.
Também se o risco se agravar por fato alheio a sua vontade, o segurado deverá
comunicá-lo ao segurador que irá tomar providências para diminuí-lo ou então rescindir o
contrato, se o considerar superior ao que pode assumir. Se o segurado silenciar de má-fé,
perderá a garantia.
Deverá ser dentro de quinze dias que o segurador expresse a decisão de resolver o
contrato, contados após a notificação feita pelo segurado. Contudo, a resolução somente será
valida trinta dias após a notificação do segurado da decisão e o segurador está obrigado a
devolver o prêmio, pois as partes retornarão a situação anterior ao contrato.
A diminuição do risco não acarreta como consequência a diminuição do prêmio –
regra geral, porém, dispositiva, o que significa que as partes poderão convencionar
diferentemente.
Ainda que seja a regra geral a observada, se a redução do risco for considerável, ou
mesmo levada a zero, o segurado poderá exigir a revisão do prêmio ou a resolução do
contrato. Caso opte pela resolução contratual, aquilo que foi pago não será devolvido, mas
deixará de pagar as parcelas vincendas, se houver.
Assim que ocorrer o sinistro, o segurado deverá comunicá-lo ao segurador e tomar
todas as providências necessárias que estiverem ao seu alcance para minorar as consequências
do mesmo. Qualquer despesa que eventualmente tenha será coberta pelo segurador, dentre
daquele limite estabelecido na apólice. Se nada fizer, poderá ficar sem receber indenização.
O segurador paga em dinheiro a indenização – regra geral. Todavia, pode ser que se
convencione a reposição da coisa. É quando aos riscos assumidos que o segurador indenizará
os prejuízos, os quais deverão ser comprovados e terem suas extensões averiguadas. A
reposição da coisa será por outra equivalente ou a mesma no estado anterior ao sinistro.
A garantia no seguro não passará o valor da coisa, ainda que sejam estipulados mais de
um seguro para o mesmo interesse contra o um mesmo risco ou as mesmas consequências do
art. 766 sobrevirão (além de pagar os prêmios vincendos, o segurado perde a garantia).
Os vícios intrínsecos a coisa não serão cobertos pelo segurado se não declarados pelo
segurado. O segurador terá ação regressiva contra o autor do dano. É isso que significa sub-
rogar-se. Limita-se a sub-rogação na hipótese de o autor do dano ser cônjuge, descendente ou
ascendente do segurado, pois se fosse possível a ação regressa, o próprio segurado é que
poderia ser prejudicado.
O segurado não pode interferir se seu ato prejudicar o segurador na ação regressa.
Na possibilidade de responsabilidade civil, o segurador paga o dano causado a terceiro
pelo segurado. O segurado tem a obrigação de comunicar o segurador do fato ocorrido. Caso
deseje transacionar, confessar ou assumir a responsabilidade pelo fato precisará obter a
anuência do segurador.
A seguradora pagará diretamente ao terceiro prejudicado caso o seguro de
responsabilidade seja legalmente obrigatório (p.ex. DPVAT). Isso significa que caso seja
demandada judicialmente pela vítima, a seguradora não poderá opor-lhe defesa que tinha
contra o segurado. Ela não terá prejuízo, pois tem ação regressa contra o segurado causador
do dano.
No seguro de pessoa não há limite para a estipulação do valor do prêmio e será nula
qualquer transação que reduza o valor da apólice. Também nessa espécie de seguro não
haverá a sub-rogação da seguradora nos direitos e ações do segurado.
EXTINÇÃO
O contrato pode ser extinto pelo decurso do prazo estipulado; pelo distrato;
pela resolução por inadimplemento de obrigação legal ou cláusula contratual, sendo ex nunc;
pela superveniência do risco, mas se tal indenização for parcial, o contrato terá vigência
apenas pelo saldo da indenização; pela cessação do risco, em seguro de vida; pela nulidade,
não extinguindo o contrato, mas tornando-o ineficaz.