resumo constitucional ii

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DIREITO CONSTITUCIONAL II 1 [email protected] 1. Organização do Estado (União, Estados, DF, Municípios e Territórios); 2. Competências (Exclusiva, Privativa, Concorrente, Comum, Supletiva...); 3. Hierarquia das normas. 4. Intervenção (Federal e Estadual) 5. Organização dos Poderes (Poder Legislativo, Congresso Nacional, Câmara dos Deputados e toda a composição do PL dos Estados, Territórios, DF e Municípios...); 1) ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 1.1 – Capital Federal - 1 Constituição de 1892 - - Art. 32 CF – vedações – veda para Brasília ter municípios; impossibilidade constitucional de se criar municípios vinculados ao Distrito Federal; - Civitas e polis – Brasília é uma cidade e um Estado ao mesmo tempo; uma mistura entre cidade e Estado; - Competências – Brasília tem a mesma competência de Estado e Município; Ex: pagam IPTU para o Estado de Brasília, e os impostos federais para Brasília a Federal do Brasil; - Lei Orgânica – vai ter regras do Poder Judiciário e regras administrativas do Estado; 1.2 – Principio da indissolubilidade do vínculo federativo – não teria lógica se pudesse dissolver esse vinculo que criou da União; não há como se romper; - Art. 1 CF - - Art. 34, I, CF - - Inexiste secessão – secessão é divisão/separação; não existe separação dos Estados membros com a União, e qualquer tentativa de secessão vai ser reprimida com intervenção Federal; Intervenção seria mandar o exército reprimir; 1.3 – União Princípios constitucionais sensíveis – são previstos no Art. 34, VII, CF; e sua inobservância pelos Estados membros, no exercício de suas

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  • DIREITO CONSTITUCIONAL II

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    1. Organizao do Estado (Unio, Estados, DF, Municpios e Territrios); 2. Competncias (Exclusiva, Privativa, Concorrente, Comum, Supletiva...); 3. Hierarquia das normas.

    4. Interveno (Federal e Estadual) 5. Organizao dos Poderes (Poder Legislativo, Congresso Nacional,

    Cmara dos Deputados e toda a composio do PL dos Estados, Territrios, DF e Municpios...);

    1) ORGANIZAO DO ESTADO 1.1 Capital Federal

    - 1 Constituio de 1892 -

    - Art. 32 CF vedaes veda para Braslia ter municpios; impossibilidade constitucional de se criar municpios vinculados ao Distrito Federal;

    - Civitas e polis Braslia uma cidade e um Estado ao mesmo tempo; uma mistura entre cidade e Estado;

    - Competncias Braslia tem a mesma competncia de Estado e Municpio; Ex: pagam IPTU para o Estado de Braslia, e os impostos federais para Braslia a Federal do Brasil;

    - Lei Orgnica vai ter regras do Poder Judicirio e regras administrativas do Estado;

    1.2 Principio da indissolubilidade do vnculo federativo no teria lgica se pudesse dissolver esse vinculo que criou da Unio; no h como se romper;

    - Art. 1 CF -

    - Art. 34, I, CF -

    - Inexiste secesso secesso diviso/separao; no existe separao dos Estados membros com a Unio, e qualquer tentativa de secesso vai ser reprimida com interveno Federal; Interveno seria mandar o exrcito reprimir;

    1.3 Unio

    Princpios constitucionais sensveis so previstos no Art. 34, VII, CF; e sua inobservncia pelos Estados membros, no exerccio de suas

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    competncias legislativas, administrativas ou tributrias, pode acarretar interveno na autonomia poltica;

    a) Forma Republicana, Sistema Representativo, Regime Democrtico; manuteno da forma do Governo Brasileiro;

    b) Direitos da pessoa humana; envolve os direitos e garantias constitucionais;

    c) Autonomia municipal; d) Prestao de contas da administrao Pblica direta e indireta; e) Aplicao do mnimo exigido da Receita resultante de impostos Estaduais, compreendida a proveniente de transferncias, na manuteno e desenvolvimento do Ensino e nas aes e servios pblicos e sade;

    Princpios federais extensveis so normas comuns a Unio, Estados, municpios e Distrito Federal, obrigatrias no seu poder de organizao; Ex: art. 1, Inciso I a V; art. 3, Inciso I a IV; Art. 4, Inciso I a X; Art. 2; Art. 5, Inciso I, II, III, VI, VIII, IX, XI, XII, XX, XXII, XXIII, XXXVI, LIV, LVII; Art. 6 art. 11; Art. 933, Inciso I XI; Art. 95, Inciso I, II, III;

    Princpios constitucionais estabelecidos esto espalhados pela CF, e so responsveis pela Organizao da Federao, estabelecendo preceitos centrais de auto-organizao de observncia obrigatria aos Estados-membros;

    -> Normas de competncia Ex: Art. 23; Art. 24; Art. 25; Art. 27, pargrafo terceiro; Art. 75; Art. 96, Inciso I, a-f; Art. 96, Inciso II, a-d; Art. 96, Inciso III; Art. 98, I e II; Art. 125, pargrafo quarto; Art. 144, pargrafo quarto, quinto e sexto; Art. 145, Inciso I, II e III; Art. 155, Inciso I, a-b-c-e, Inciso II;

    -> Normas de pr-ordenao Art. 27; Art. 28; Art. 37, Inciso I XXI, e pargrafo primeiro pargrafo sexto; Art. 39 a 41; Art. 42, pargrafo primeiro pargrafo onze; Art. 75; Art. 95, I, II e III, e seu pargrafo; Art. 235, I XI;

    1.4 Estado

    - PE - governador

    - PL - Assistente Legislativo

    - PJ TJ

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    1.5 Regies Metropolitanas, Microrregies e aglomeraes urbanas

    previsto no Art. 25, pargrafo terceiro da CF; a criao dessas regies sempre feita por Lei complementar; metropolitanas: so conjuntos de municpios limtrofes, com certa continuidade urbana, que se renem em torno de um municpio polo, ou municpio me; Microrregies: tambm constitudas por municpios limtrofes, que apresentam caractersticas homogneas e problemas em comum, mas que no esto ligados por certa continuidade urbana; Aglomeraes urbanas: so reas urbanas de municpios limtrofes sem um polo e sem sede. Caracterizam-se pela grande densidade demogrfica e continuidade urbana.

    -> Requisitos Constitucionais -

    a) Lei complementar Estadual criada pela Assembleia Legislativa Estadual;

    b) Tratar se de um conjunto de municpios limtrofes - c) Possuir mesma finalidade, organizao, planejamento e execuo de funes pblicas -

    d) Interesse comum - -> STF julgou a ADIN 1849, entendendo que impossvel acrescentar novos requisitos para Regies Metropolitanas, Microrregies e Aglomeraes urbanas;

    1.6- Municpios

    - Art. 1; 18; 29; 30 e 34, VII, c da CF -

    - Autonomia trs critrios de autonomia: poltica: auto-organizao para a escolha dos seus vereadores; autonomia administrativa: os prefeitos vo poder organizar a cidade, criando secretarias, modificando secretarias, porque o municpio independente administrativamente; autonomia financeira: essa autonomia limitada por uma lei oramentria municipal, dizendo onde vai gastar, pra que vai gastar e porque vai gastar. Possui essa autonomia porque as arrecadaes vm dos impostos;

    -> Lei Orgnica Municipal elas seguem o espelho da Constituio Estadual e Federal;

    - Votao em dois turnos intervalo votao para a criao das leis orgnicas cada municpio faz sua prpria votao para criao ou readaptao da sua Lei Orgnica; so duas oportunidades para a discusso

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    dessa Lei Orgnica, precisando ter um intervalo mnimo entre essas discusses, para conseguir discutir bem essa discusso;

    - 2/3 dos membros preciso que em cada votao essa Lei seja aprovada por dois teros na Cmara de Vereadores; - Competncia competncia poltica (eleio de prefeitos e vereadores); Autogesto financeira e administrativa; e a tcnica legislativa: como sero votadas essas leis, coro de votao, limite de competncia dessas leis;

    1.7- Territrios

    so estritamente vinculados a Unio;

    - Unio -

    - Atos Disposies Constitucionais Transitrias -

    Amap, Roraima e Fernando de Noronha

    1.8- Formao dos Estados -

    -> art. 18, pargrafo 3, CF -

    - Requisitos:

    a) Consulta prvias, as populaes diretamente interessadas por meio de plebiscito art. 4 da Lei 9709 de 1998;

    b) Oitiva das respectivas assembleias legislativas dos Estados interessados meramente opinativa, no de carter vinculativo;

    c) Lei complementar Federal especifica aprovando a fuso, desmembramento e subdiviso dos Estados;

    Formas:

    Fuso quando se renem dois ou mais Estados para a criao de um novo; perdem a identidade autnoma anterior que eles tinham;

    Desmembramento ocorre na diviso de um ou mais partes do Estado membro, sem a perda da identidade do entre primitivo;

    Subdiviso criao desses Estados em vrios novos Estados membros com a perda de identidade do Estado anterior que se existia;

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    1.9 - Formao de Municpios

    Essa formao foi trazida na Emenda Constitucional 15 de 1996; ADIN 262-7 de 1990 essa ADIN trs que para os municpios devemos adaptar essas mesmas formas de formao de municpios e mais:

    a) Lei Complementar Federal, estabelecendo genericamente o perodo possvel para criao, fuso ou desmembramento de municpios;

    b) Lei Ordinria Federal estabelecendo critrios genricos exigveis, tais como estudo de viabilidade municipal;

    c) Consulta prvia, mediante plebiscito da populao interessada; d) Lei Ordinria Estadual criando especificamente determinado municpio;

    2.0 Vedaes Constitucionais de Natureza Federativa

    Art. 19 CF - vedado Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios:

    I estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencion-los, embaraar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relaes de dependncia ou aliana, ressalvada, na forma da lei, a colaborao de interesse pblico;

    II recusar f aos documentos pblicos;

    III criar distines entre brasileiros ou preferncias entre si.

    a) Cultos e Igrejas - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencionando, embaraando-os ou manter com eles ou seus representantes relaes de independncia ou aliana, ressalvada na forma da lei a colaborao de interesse pblico;

    b) Recusar f aos documentos pblicos uma vez os documentos reconhecidos e atribudos a f, eles recebem a f publica. A f publica a caracterstica atribuda ao documento emitido por autoridade publica ou reconhecido como verdadeiro e dotasse de presuno de veracidade.

    c) Criar distines entre os brasileiros impossvel para Unio, Estado e Municpios criar distino entre os brasileiros; o principio da isonomia federativa (no pode tratar essas pessoas sem os mesmos critrios); d) Criar preferncias entre si proibido aos Estados, municpios, Unio e Distrito Federal criar preferncias entre si;

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    2) COMPETNCIAS 2.1- Conceito so as faculdades juridicamente atribudas a uma entidade rgo ou agente do poder pblico para emitir decises; competncia so as diversas modalidades de poder de que se servem os rgos ou entidades administrativas para realizao de suas funes;

    - Jos Afonso da Silva -

    2.2 - Princpios bsicos para a distribuio de competncias -

    Predominncia do interesse -

    ENTE FEDERATIVO INTERESSE Unio Geral

    Estados Regional Municpios Local

    Distrito Federal Regional e Local

    * Exceo art. 22, XVII - XVII organizao judiciria, do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica do Distrito Federal e dos Territrios, bem como organizao administrativa destes;

    2.3- Critrios -

    a) Reserva de campos especficos de competncia legislativa e administrativa -

    Unio Unio tem poderes enumerados;

    Estados Poderes remanescentes;

    Municpios na sua competncia super-restrita tambm tem poderes enumerados;

    DF poderes enumerados e remanescentes;

    b) Possibilidade de delegao h uma competncia exclusiva: diz que essa atribuio no pode ser delegada; e h uma competncia privativa: pode haver a delegao; a competncia comum: idntica visualizao da tcnica legislativa; e competncia concorrente: art. 24.

    Art. 22: Pargrafo nico. Lei complementar poder autorizar os Estados a legislar sobre questes especficas das matrias relacionadas neste artigo.

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    c) reas comuns de atuao administrativa paralela (art. 23.) - d) Atuao legislativa concorrente -

    1- Repartio em Matria Legislativa

    1.1 Competncia Privativa art. 22

    * Delegao de competncia da Unio para os Estados art. 22 Somente poder acontecer da Unio para os Estados, por meio de Lei Complementar;

    Requisitos para a delegao:

    a) Formal existncia de Lei Complementar devidamente aprovada pelo Congresso Nacional, por meio de maioria absoluta;

    b) Material somente poder ser delegado um ponto especfico dentro de uma das matrias descritas nos Incisos do art. 22, pois est delegao no se reveste de generalidade, mas sim de particularizao de questes especficas;

    c) Implcito a impossibilidade de, por meio da delegao, instituir qualquer tipo de privilgio entre os Estados;

    1.2 Competncia concorrente 24 CF -

    - Cumulativa sempre que inexistir limites prvios para o exerccio da competncia, por parte de um ente, ou a Unio ou o Estado membro;

    - No cumulativa estabelece a repartio vertical, pois dentro de um mesmo campo material, reserva-se o nvel superior ao ente Federativo (Unio), que fixa as regras gerais, deixando para o Estado Membro a complementao;

    * Competncia Suplementar

    - Complementar depende sempre de previa Lei Federal a ser especificada pelos Estados Membros e Distrito Federal;

    - Supletiva aparecera em virtude da inrcia da Unio, quando ento os Estados e o Distrito Federal, temporariamente adquiriram competncia plena;

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    1.2.1 Regras definidoras de competncia concorrente

    a) A Unio possui competncia direcionada apenas pra edio de normas gerais, sendo deflagrante inconstitucionalidade aquilo que extrapolar;

    b) A competncia do Estado Membro ou Distrito Federal refere-se a normas especficas, detalhes mincias (competncia suplementar). Assim, uma vez editadas as normas gerais, as normas Estaduais devero ser particularizantes, no sentido de adaptao de princpios, bases e particularidades regionais (competncia complementar); c) No rol do art. 24 no h possibilidade de delegao de competncia entre Unio, Estados e Distritos Federais;

    d) O rol do art. 24 taxativo (``numerus clausus``) logo no haver possibilidade de exerccio de competncia concorrente para outras matrias que no estejam previstas no art. 24; e) A inrcia da Unio em regulamentar as matrias do art. 24 no impedem ao Estado Membro a regulamentao da disciplina constitucional; art. 24 pargrafo segundo;

    f) Essa competncia plena temporria; art. 24, pargrafo terceiro;

    g) Supervenincia de Lei Federal sobre as normais gerais suspende a eficcia da Lei Estadual no que lhe for contrrio;

    3) HIERARQUIA DAS LEIS

    -> Escrita, Analtica, Programtica, Rgida;

    1.1 Classificao

    A) CF B) Emenda Constitucional reflexo do Poder Constituinte derivado, capaz de alterar a Constituio Federal;

    - Votao: Cmara dos Deputados, Senado Federal; trs quintos dos membros da casa;

    C) D) Lei Complementar somente pode prever situaes de escritas pela prpria Constituio;

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    E) Lei Ordinria no h hierarquia entre Lei Complementar e Ordinria. O que existe um critrio de especialidade, do qual se extrai que Lei Complementar pode tratar de assuntos relegados a Lei Ordinria, mas a Lei Ordinria no pode tratar de assuntos reservados a Lei Complementar;

    F) Tratados Internacionais so criaes decorrentes de acordos entre os Estados e devem passar por referendo congressual e ratificao para entrar no Ordenamento Jurdico;

    G) Medida Provisria editada pelo Presidente da Republica seguindo critrios de relevncia e urgncia, so submetidas a votao pelo Congresso. No podem ser aprovadas por decurso de prazo e nem produz efeitos em caso de rejeio. exclusiva do Presidente da Republica; ela s vai ter validade at virar Lei;

    H) Lei Delegada foi permitida pelo Congresso Nacional; tem previso no art. 68 da CF; elaborada pelo Presidente a partir de delegao especifica do congresso, mas tem restrio de matrias;

    I) Decreto Legislativo de competncia exclusiva do Congresso Nacional sem a necessidade de sano (aprovao/reforo) presidencial. J) Resoluo um ato legislativo de contedo concreto e efeitos internos. Elas tambm no passam pela promulgao e tambm no passam pelo controle de constitucionalidade.

    K) Decreto so atos administrativos de competncia dos chefes do Poder Executivo (Prefeito, Presidente da Republica e Governador). Ele alcana um carter de explicao e complementao da norma. Os chefes utilizam esse decreto para fazer nomeaes e exoneraes na maioria das vezes nos cargos em comisso (cargo que no por concurso cargo provisrio). L) Decreto lei um decreto emanado pelo Poder Executivo e no pelo Poder Legislativo, mas tem fora de Lei. iniciativa do chefe do Poder Executivo.

    M) Portaria um documento de Ato Administrativo de qualquer autoridade publica, que contem instrues a cerca da aplicao de leis ou regulamentos, recomendaes em carter geral, nomeaes, exoneraes, punies, que regulamentem a organizao do servio publico.

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    1.2 CONTROLES

    1.2.1 Controle CONSTITUCIONALIDADE

    - ADIN

    - ADC

    - AIO (ao de inconstitucionalidade por omisso)

    1.2.2 Controle de LEGALIDADE controle de hierarquia nas leis. Ex.: Lei Estadual deve estar de acordo com a Lei Federal; Lei Federal > Lei Estadual > Lei Municipal.

    1.2.3 Controle CONVENCIONALIDADE - Foi criado pelo artigo 5 pargrafo terceiro, chamado assim pelo doutrinador Valrio Mazzuoli, que prope que as Leis Infraconstitucionais devem passar pelo controle dos tratados de direitos humanos, aprovados pelo status de Emenda Constitucional;

    1.2.4 Controle de SUPRALEGALIDADE por esse controle os Tratados de direito comum sero hierarquicamente superiores a Lei Complementar e a Lei Ordinria.

    ------- CF

    ------------- EC/ TRATADOS DE DIREITOS HUMANOS

    ----------------- TRATADOS DE DIREITOS COMUNS

    ----------------------- LO/LC

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    5) ORGANIZAO DOS PODERES

    Separao das funes limitao do Poder e garantias;

    - Rosseau

    - Locke

    - Montesquieu (P. Legislativo; P. Judicirio; P. Executivo)

    - Rev. Francesa (Declarao dos Direitos do Homem)

    - Estado Democrtico

    Finalidade da manuteno do Estado democrtico de direito e preservar direitos individuais;

    - Atualmente:

    P. Executivo (presidente Repblica) P. Legislativo (presidente Congresso Nacional) P. Judicirio (presidente STF)

    - Canotilho

    Critrio de lealdade e institucional

    consiste que os diversos rgos do poder devem COOPERAR na medida necessria para permitir o funcionamento do sistema com o mnimo de atrito possvel.

    determina que os titulares dos rgos do poder devem se RESPEITAR MUTUAMENTE e renunciar a pratica de guerrilha institucional, de abuso de poder, de retalhao gratuita ou de desconsiderao grosseira.

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    FUNS ESTATAIS, IMUNIDADES E GARANTIAS EM FACE DO PRINCIPIO DA IGUALDADE;

    Para cada um dos poderes se atribui Funes TPICAS e ATPICAS;

    Teoria dos Sistemas de Freios e Contrapesos;

    Estabelecer igualdade entre os poderes

    Imunidades:

    Ex.: P. Legislativo = no responder por atos praticados enquanto

    Garantias:

    Ex.: Vitaliciedade para juzes

    FUNES ESTATAIS: PODER LEGISLATIVO, EXECUTIVO, JUDICIRIO E MINISTRIO PBLICO;

    Pela leitura do direito constitucional moderno, apesar de manter-se na tradicional linha de tripartio de poderes, entendeu por bem separar as funes estatais dentro de um mecanismo de controle reciproco, chamada de freios e contrapesos (checks and balances);

    PODER LEGISLATIVO

    Funes:

    TPICA = legislar e fiscalizar (art. 70 C.F.) ATPICA = administrar e julgar

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    CONGRESSO NACIONAL:

    rgo mximo do P. Legislativo; Estrutura BICAMERAL

    Cmara dos Deputados = representantes do povo

    Senado Federal = representante Estados;

    composto (2013) = 81 Senadores; e 513 Deputados

    O Congresso Nacional rene anualmente de 15 de fevereiro a 30 de junho; e de 1 de agosto a 15 de dezembro; Sesso Legislativa

    Sesses Extraordinrias:

    Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1 de agosto a 22 de dezembro.

    6o A convocao extraordinria do Congresso Nacional far-se-:

    I pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretao de estado de defesa ou de interveno federal, de pedido de autorizao para a decretao de estado de stio e para o compromisso e a posse do Presidente e do VicePresidente da Repblica;

    II pelo Presidente da Repblica, pelos Presidentes da Cmara dos Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgncia ou interesse pblico relevante, em todas as hipteses deste inciso com a aprovao da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional.

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    [email protected]

    I = deriva da convocao do presidente do Senado em caso de: Decretao de estado de defesa Decretao de interveno Decretao de estado de sitio Compromisso e posse do vice e do presidente

    II = prev urgncia e interesse pblico relevante;

    - MESA:

    Composio:

    Presidente do senado; 1 vice da cmara; 2 vice do senado; 1 secretrio da cmara; 2 secretario do senado; 3 secretrio da cmara; 4 secretario do senado;

    -REUNIO CONJUNTA:

    a) Inaugurar sesso legislativa;

    b) Elaborar o regimento comum e regular a criao de servios comuns as casas;

    c) Receber o compromisso do presidente e vice;

    d) Conhecer do veto e sobre ele deliberar

    ESTRUTURA

    A) CMARA DOS DEPUTADOS

    Composta por representantes do povo; 513 membros

    Estrutura UNICAMERAL

    Mandato de 4 anos, passiveis de reeleio

    Critrio proporcional:

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    Art. 45. A Cmara dos Deputados compe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Territrio e no Distrito Federal.

    1o O nmero total de Deputados, bem como a representao por Estado e pelo Distrito Federal, ser estabelecido por lei complementar, proporcionalmente populao, procedendose aos ajustes necessrios, no ano anterior s eleies, para que nenhuma daquelas Unidades da Federao tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados.

    Requisitos:

    Art. 14. A soberania popular ser exercida pelo sufrgio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    3o So condies de elegibilidade, na forma da lei: I a nacionalidade brasileira; II o pleno exerccio dos direitos polticos; III o alistamento eleitoral; IV o domiclio eleitoral na circunscrio; V a filiao partidria; VI a idade mnima de: a) trinta e cinco anos para Presidente e VicePresidente da Repblica e Senador; b) trinta anos para Governador e ViceGovernador de Estado e do Distrito Federal; c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, VicePrefeito e juiz de paz; d) dezoito anos para Vereador.

    Competncia:

    Das Atribuies do Congresso Nacional

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sano do Presidente da Repblica, no exigida esta para o especificado nos artigos 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matrias de competncia da Unio, especialmente sobre: ...

    Competncia exclusiva:

    Da Cmara dos Deputados

    Art. 51. Compete privativamente Cmara dos Deputados: ...

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    B) SENADO FEDERAL

    81 membros

    Carter proporcional Eleio critrio majoritrio (mais votados)

    Mandato 8 anos

    Requisitos:

    Art. 14. A soberania popular ser exercida pelo sufrgio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    3o So condies de elegibilidade, na forma da lei: I a nacionalidade brasileira; II o pleno exerccio dos direitos polticos; III o alistamento eleitoral; IV o domiclio eleitoral na circunscrio; V a filiao partidria; VI a idade mnima de: a) trinta e cinco anos para Presidente e VicePresidente da Repblica e Senador; b) trinta anos para Governador e ViceGovernador de Estado e do Distrito Federal; c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, VicePrefeito e juiz de paz; d) dezoito anos para Vereador.

    Competncia:

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: ...

    C) PODER LEGISLATIVO ESTADUAL:

    Estrutura UNICAMERAL

    Nmeros:

    Art. 27. O nmero de Deputados Assembleia Legislativa corresponder ao triplo da representao do Estado na Cmara dos Deputados e, atingido o nmero de trinta e seis, ser acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.

    Eleio critrio majoritrio;

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    D) PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL:

    Estrutura UNICAMERAL

    Art. 29. O Municpio reger-se- por lei orgnica, votada em dois turnos, com o interstcio mnimo de dez dias, e aprovada por dois teros dos membros da Cmara Municipal, que a promulgar, atendidos os princpios estabelecidos nesta Constituio, na Constituio do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    IV para a composio das Cmaras Municipais, ser observado o limite mximo de: a) 9 (nove) Vereadores, nos Municpios de at 15.000 (quinze mil) habitantes; b) 11 (onze) Vereadores, nos Municpios de mais de 15.000 (quinze mil) habitantes e de at 30.000 (trinta mil) habitantes; c) 13 (treze) Vereadores, nos Municpios com mais de 30.000 (trinta mil) habitantes e de at 50.000 (cinquenta mil) habitantes; d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municpios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de at 80.000 (oitenta mil) habitantes; ...

    E) PODER LEGISLATIVO DISTRITAL

    Deputados distritais

    F) PODER LEGISLATIVO DOS TERRITORIOS

    Art. 33. A lei dispor sobre a organizao administrativa e judiciria dos Territrios.

    3o Nos Territrios Federais com mais de cem mil habitantes, alm do Governador nomeado na forma desta Constituio, haver rgos judicirios de primeira e segunda instncia, membros do Ministrio Pblico e defensores pblicos federais; a lei dispor sobre as eleies para a Cmara Territorial e sua competncia deliberativa.

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    COMISSES PARLAMENTARES

    a) Comisso Temtica (razo da matria)

    b) Comisso Temporria ou Especial

    c) Comisso Parlamentar de Inqurito (CPI)

    d) Comisso Mista

    e) Comisso Representativa

    Conceito:

    so organismos constitudos em cada cmara, compostos por numero restritos de membros, encarregados de examinar e estudar preposies legislativas e apresentar pareceres. (Jos Afonso da Silva)

    Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas tero comisses permanentes e temporrias, constitudas na forma e com as atribuies previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criao.