resposta ao evento 113

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Page 1: Resposta ao evento 113

EXMO. SR. CONSELHEIRO JOSE ADONIS CALLOU DE ARAÚJO SÁ

PROCESSO: 0005230-38.2009.2.00.0000

DIANA DEYSE CARDOSO DE SANTANA, brasileira,

solteira, servidora do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, cadastro nº

902.881-1, com domicílio em Itabuna/BA, à Rua Ruffo Galvão, n° 12, 1º

andar – Centro, vem perante a Vossa Excelência, diante da manifestação

do Tribunal de Justiça da Bahia feita no evento 113, expor e ao final

requerer o seguinte.

PRELIMINARMENTE

A requerente é servidora do Tribunal de Justiça da

Bahia, atuando na primeira instância, possuindo interesse no objeto do

procedimento de controle administrativo em epígrafe, que tem um

alcance largo para o universo dos servidores daquele Tribunal, haja vista

sua pretensão moralizadora e de organização do regime remuneratório

dos servidores. Conseqüentemente, o interesse da requerente é evidente,

razão pela qual requer o seu ingresso no feito.

Page 2: Resposta ao evento 113

1 - DESCUMPRIMENTO DA DECISÃO LIMINAR

O Tribunal de Justiça da Bahia, no dia 18.6.2010,

prestou informações a esse Conselheiro (evento 113) sobre “o

cumprimento fiel e integral da decisão liminar” proferida por Vossa

Excelência e ratificada pelo plenário desse egrégio Conselho. No entanto,

não fora o percebido, comprovando-se com o pagamento dos salários

dos servidores na data de ontem, quando os beneficiados com o

adicional de função receberam seus salários integralmente, a despeito

até da greve dos servidores que durou 37 dias, quando a maioria teve

seus salários cortados. Cabe salientar, inicialmente, que o Tribunal de

Justiça da Bahia permanece com a sua disposição de fazer o que for

possível para não cumprir com a determinação desse e. Conselho. Como

se observa no seu requerimento, afirma não ter tido tempo para alterar a

folha de pagamento do mês de Junho, suspendendo o pagamento do

adicional de função, como determinado, vez que foi intimado no último

dia 14 e a folha já estaria fechada, a pretexto de antecipação de

pagamento dos servidores devido aos festejos juninos.

Bem, a ordem desse e.Conselho foi proferida em

31.5.2010, e nessa data a decisão foi conhecida por parte considerável

dos servidores inclusive aqueles do Tribunal de Justiça da Bahia. Isto

porque a decisão gerou grande repercussão na mídia baiana logo no dia

posterior ao deferimento da liminar. Inclusive, em uma das matérias do

jornal de maior circulação do Estado, em contato com a Presidência, a

mesma informou que só iria se pronunciar sobre a liminar após a

intimação, motivo pelo qual se conclui que a mesma, conhecia o seu teor

e poderia evitar o pagamento já neste mês e não só no mês vindouro.

Certo que não se tratava de comunicado oficial, mas o

Page 3: Resposta ao evento 113

Tribunal de Justiça da Bahia conhecendo dessa decisão informalmente,

poderia, acaso sua disposição fosse de acatar a ordem desse e.Conselho,

já se adequar à mesma, porém, preferiu a essa postura a alternativa de

antecipar o pagamento enquanto ainda não tinha sido oficialmente

intimado daquela decisão. Apresenta, assim, a escusa de não ter tido

tempo para cumprir a decisão, comprometendo-se a fazê-lo no mês

vindouro.

No caso, o TJBA poderia ter cumprido a decisão, ainda

que não tenha sido oficialmente dela intimado. A escusa apresentada

perde força e confirma o quanto noticiado pela Presidente em entrevistas

e reuniões com os servidores grevistas, que o adicional de função não

constaria da pauta de negociações, posto que inadmissível a sua

exclusão. Por conseguinte, a requerente entende que a explicação

oferecida não justifica o descumprimento da ordem emanada, cuja

observância o Tribunal de Justiça da Bahia nunca pretendeu respeitar.

A inconsistência da alegação suscitada apenas revela,

mais uma vez, o quanto é difícil para o TJBA se adequar aos comandos

institucionais do CNJ, quando estes contrariam os seus interesses.

Nota-se, ainda, o momento em que o Tribunal de

Justiça da Bahia informa da escusa em não cumprir com a decisão

liminar. Há a afirmação de que este mês irá realizar o pagamento do

adicional de função, ainda que a decisão proíba. Essa informação foi

prestada numa sexta-feira (18.6.2010), e o pagamento já estava

programado para a terça-feira seguinte. Ora, não é errado entender que

essa informação foi prestada em tão curto prazo com o fito de impedir

que Vossa Excelência adotasse alguma medida para garantir a

autoridade de sua decisão. Afinal, porque o Tribunal de Justiça não

Page 4: Resposta ao evento 113

informou desse fato a Vossa Excelência no dia em que foi intimado? Por

que deixou para comunicar em prazo exíguo? Logo, a conclusão já

referida não é desarrazoada. Não há como não inferir que o TJBA agiu

deliberadamente para escapar aos efeitos imediatos da decisão desse

e.Conselho.

2 - QUESTÃO DE ORDEM

Essa idéia de fugir aos efeitos da decisão liminar

permanece estampada em toda a manifestação do TJBA no evento 113.

Após conseguir justificativa para escapar dos efeitos da decisão para o

mês de junho, ele agora alude, em sua manifestação, a fato novo que o

tornaria imune totalmente não só aos efeitos da decisão liminar, mas

também, da eventual decisão final deste procedimento. Esse fato seria a

aprovação pela Assembléia Legislativa do Estado da Bahia do Projeto de

Lei n°18.460/2009, cuja cópia foi juntada aos autos no evento 113.

Nesse projeto de lei, o adicional de função combatido

neste procedimento de controle administrativo foi transformado em

“gratificação por Condições Especiais de Trabalho”. Assim, como se trata

de mera alteração de nomenclatura, as irregularidades existentes no

adicional de função se projetam nessa gratificação, quais sejam, todas

aquelas identificadas na nota técnica lançada nestes autos. Logo, não é

verdadeiro que a isonomia e a impessoalidade estão prestigiadas no

projeto de lei em questão.

O Projeto de Lei n°18.460/2009 não atende à

decisão do e. Conselho, em seu aspecto substancial, somente de

maneira formal é possível remotamente entender que o faz. Por

exemplo, não se tem definidos critérios objetivos para concessão dessa

Page 5: Resposta ao evento 113

gratificação, que permanece sob exclusivo controle discricionário da

Presidência. Assim, o subjetivismo continuará a prevalecer na concessão

dessas gratificações.

O Projeto de Lei em questão não torna prejudicado o

presente procedimento, como parece entender a Presidência.

DEMONSTRA-SE DE FORMA CLARA QUE HA UMA TENTATIVA DE ESCAPAR

AOS EFEITOS DA DECISAO. Assim, pela lógica do TJBA, SE EXISTE UM

PROJETO DE LEI QUE EXTINGUE O ADICIONAL, NÃO HÁ POSSIBILIDADE

DE DESCUMPRIMENTO DA DECISÃO NO MÊS VINDOURO, POIS ESSÁ

DECISÃO ESTARIA ESVAZIADA DEVIDO A INEXISTÊNCIA DO ADICIONAL

NO MUNDO JURÍDICO E CERTAMENTE NÃO TERIA OBJETO O PRESENTE

PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO.

O problema é que o projeto de lei, como já dito, não

suprime o adicional de função para quem o recebe de forma irregular,

apenas muda a sua denominação, com o objetivo de garantir o seu

recebimento pelos beneficiados. A finalidade perseguida aqui é a de tão

somente SALVAGUARDAR QUE OS BENEFICIADOS PERCEBAM SEUS

SALARIOS VULTOSOS SEM PERDA DE CONTINUIDADE, POIS NO PRÓXIMO

MÊS NÃO RECEBERAO O ADICIONAL, MAS ESTARÃO AGRACIADOS COM A

Gratificação CRIADA NO PROJETO DE LEI QUE FOI APROVADO. Afinal, o

ARTIGO 6 desse projeto de lei, dispõe que poderá haver a substituição

da CET pelo adicional para os que recebem o adicional quando da

extinção destes por lei. Ou seja, o Tribunal de Justiça da Bahia, tratou de

garantir que os beneficiários da irregular gratificação não fossem

prejudicados com a sua suspensão, sequer por um mês.

3 - RAZÕES DA GREVE

Page 6: Resposta ao evento 113

Cabe ressaltar que a greve deflagrada pelos

servidores, ao contrário do que busca desenhar a manifestação do TJBA

era contra os altos salários patrocinados pelo Adicional de Função e que

continuariam sendo mantidos pelo projeto de lei em questão, e foram

várias as tentativas realizadas no sentido de persuadir a presidência para

retirar o projeto da Casa Legislativa, sem sucesso. E os servidores eram

contra e continuam contra porque entendem que não houve supressão

do adicional. Este continuará a existir no mundo jurídico com o nome de

gratificação por Condições Especiais de Trabalho.

Essa tentativa da Presidência se observa na PAGINA 3

de sua manifestação. Ali ela insere a informação que a greve deflagrada

foi pela extinção do adicional e que o projeto de lei foi aprovado em

atendimento à solicitação dos grevistas.

COM ISSO PRETENDE-SE INDUZIR ESSE CONSELHO A

ERRO, POIS A GREVE FOI DEFLAGRADA PELA MORALIZAÇAO DO

JUDICIÁRIO ONDE SE PEDIA A EXTINÇÃO DO ADICIONAL E A NÃO

APROVAÇÃO DA CET, MAS A PRESIDENCIA, CONSEGUIU FAZER COM QUE

O PROJETO FOSSE APROVADO MEDIANTE ACORDO COM O PRESIDENTE

DA ASSEMBLÉIA E AS LIDERANÇAS.

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

DURANTE A DELIBERAÇÃO DO PROJETO DE LEI, CHEGOU A FALAR EM

PLENÁRIO QUE ELES (DEPUTADOS ESTADUAIS) FIZERAM UM ACORDO

COM A PRESIDENTE DO TJBA E QUE IRIAM COLOCAR O PROJETO EM

VOTAÇAO DE QUALQUER JEITO. Para confirmação do quanto alegado,

basta que sejam solicitadas à Assembléia Legislativa as imagens feitas

pelo “Canal Assembléia” da sessão do dia da aprovação do referido

projeto de lei. A aprovação da lei consolida a ação de tornar a decisão do

Conselho ineficaz.

A APROVAÇÃO DESSE PROJETO, E TANTO ESFORÇO

PELA PRESIDÊNCIA NA APROVAÇÃO DESTE, DEMONSTRA O INTERESSE

Page 7: Resposta ao evento 113

DO TJ BA EM MANTER OS PRIVILÉGIOS DE SERVIDORES QUE AUFEREM A

GRATIFICAÇÃO ILEGAL E IMORAL, POIS EM NENHUM MOMENTO SE

DEFINE CRITÉRIOS CLAROS PARA A CONCESSÃO DA MESMA E JÁ FIXA

NA PROPRIA LEI PERCENTUAL ABSURDO PARA PERCEPCAO PELOS

COMISSIONADOS, QUE NA BAHIA, SE DIGA DE PASSAGEM, SÃO

APADRINHADOS.

Cabe ver da manifestação (evento 113), que O TJBA

insiste em afirmar que o projeto elimina a discricionariedade na

concessão da gratificação, contudo, ele parece ignorar que esse mesmo

projeto confere somente à presidência o poder para conceder essa

gratificação, sem indicar os critérios objetivos de concessão e a forma

como se processaria.

4 - A INCORPORAÇAO DOS ADICIONAIS

Por fim, na manifestação, o TJBA defende a

incorporação do adicional de função para quem o recebia como

vantagem pessoal. E elenca leis estaduais que garantiriam essa

incorporação. Nessa parte da manifestação evidencia-se o real interesse

do TJBA pelo projeto de lei já referido, sanear as irregularidades do

adicional de função de modo a garantir o seu pagamento a quem recebe,

alterando formalmente o seu regime, mas na substancia permanecendo

inalterada a situação de quem recebe esses adicionais. Com a novidade

de que agora o TJBA tenta por via obliqua a aprovação dessa situação

pelo CNJ, provocando-o com essa manifestação (evento 113).

Essa tentativa chega a ser ingênua. Afinal, essa idéia

colide frontalmente com a nota técnica e a decisão liminar. Na Página 4

da manifestação, fala-se dos adicionais incorporados que se

transformaram em vantagem pessoal com previsão em legislação

Page 8: Resposta ao evento 113

estadual (Artigo 41 da lei estadual 6.354/91). Na pagina 6 da

manifestação se informa que o adicional de função, ao ser tornar

vantagem pessoal com base em lei, somente seria excluído mediante

declaração de inconstitucionalidade. Ele se sujeita aos preceitos

normativos da administração. Por fim, na pagina 9, da manifestação se

pede que se mantenha os adicionais incorporados, já que em momento

algum a legislação foi retirada do mundo jurídico por declaração de

inconstitucionalidade.

O TJBA PARECE NÃO ENTENDER QUE ESTE CONSELHO

NÃO ESTA QUESTIONANDO A LEI EM SI, MAS SIM, A FORMA DE

CONCESSÃO DOS ADICIONAIS, EM DESOBEDIÊNCIA AOS PRINCÍPIOS

CONSTITUCIONAIS O QUE TORNA AS INCORPORAÇÕES NULAS,

CONFORME BEM EXPLICITADO NA NOTA TÉCNICA, DESSA FORMA NÃO

ORIGINANDO DIREITOS, POIS SABEMOS QUE DE ATO NULO NÃO SE GERA

DIREITOS. O CNJ não pode declarar a inconstitucionalidade de uma lei

em tese, mas no controle difuso, pode determinar que órgão sujeito a

sua atribuição de controle e fiscalização deixe de aplicar determinada

norma considerada inconstitucional para o caso concreto, como foi a

situação da decisão liminar.

SABEMOS QUE A PRESIDÊNCIA É DOTADA DE VASTO

CONHECIMENTO JURÍDICO, PORTANTO, ACREDITAMOS QUE SABE O

MOTIVO PELO QUAL SE SUSPENDEU O ADICIONAL. NÃO É POR DEMAIS

RESSALTAR QUE FOI PELA FORMA DE CONCESSÃO, EM DESOBEDIÊNCIA

AOS PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS.

EM MOMENTO OPORTUNO, ESSE CONSELHEIRO

DEVERÁ SOLICITAR AO TRIBUNAL CÓPIA DOS PROCESSOS DE

CONCESSÃO DOS ADICIONAIS, ONDE CONSTEM OS CRITÉRIOS

Page 9: Resposta ao evento 113

ADOTADOS PARA CONCESSÃO, ASSIM COMO EM QUAL DATA O ATO DE

CONCESSÃO FOI PUBLICADO, POIS A ATUAL PRESIDENTE DO TJBA

AFIRMOU QUE ESSES ADICIONAIS FORAM CONCEDIDOS OBJETIVAMENTE

MEDIANTE PROCESSO LEGAL ADEQUADO. Afinal, o TJBA, até o momento,

não trouxe a este processo, sequer, um decreto concedendo adicional de

função.

A suspeita é que não existiu publicidade nas

concessões e que os adicionais são concedidos de ofício, subjetivamente,

como deixou a entender a presidente do TJBA que antecedeu a atual,

referida na decisão liminar.

5 - COMISSIONADOS BENEFICIADOS DUAS VEZES

O artigo 1, parágrafo 2 do Projeto de Lei dispõe que a

gratificação será concedida aos servidores de cargo de chefia, confiança

ou cargo em comissão e seus percentuais. A NOTA TÉCNICA FOI INCISIVA

EM INFORMAR QUE OS OCUPANTES DE CARGOS COMISSIONADOS NÃO

PODEM RECEBER NADA ALÉM DO VALOR DO SÍMBOLO REFERENTE AO

CARGO OCUPADO.

Contudo, o projeto de lei aprovado DISPÕE DE FORMA

DIVERSA. Nele se permite a concessão de GRATIFICAÇÃO AOS

COMISSIONADOS. Essa gratificação tem PERCENTUAL ALTÍSSIMO.

Como se pode afirmar que se atendeu a determinação

desse e.Conselho, quando no projeto de lei aprovado se estatui

disposição da espécie? A deturpação dos fatos pelo Tribunal de Justiça

da Bahia, inclusive subestimando a inteligência e autoridade desse e.

Conselheiro. Não se percebe do Tribunal de Justiça, por exemplo, porque

em nenhum momento foi divulgado, qualquer preocupação com as

Page 10: Resposta ao evento 113

conseqüências dessa decisão a curto ou médio prazo na folha de

pagamento. Sequer foi visto o impacto de tal lei na folha de pagamento,

ou mesmo na nomeação dos aprovados em concurso.

6 - O ADICIONAL DISFARÇADO

O TJBA afirma com veemência que suprimiu os

adicionais de função que foram concedidos irregularmente. Bem, não é

isso que se enxerga do projeto de lei aprovado.

Observa-se que no artigo 7 do projeto de lei, se dispõe

que os servidores que recebem o adicional na época da extinção pela lei

que extingue o adicional e cria a CET, o terá incorporado aos

vencimentos, para cada ano percebido, na quantia de 20%. Criou-se uma

fórmula DE INCORPORAR O ADICIONAL DE QUEM NÃO O TINHA

INCORPORADO. A LEI ANTERIOR REFERIA A INCORPORAÇAO COM 5

(cinco) ANOS ININTERRUPTOS DE PERCEPÇÃO, COMO ALGUNS

BENEFICIADOS NÃO TINHAM INCORPORADO, DERAM UM JEITINHO PARA

QUE INCORPORASSE PARTE. Assim, QUEM RECEBIA O ADICIONAL HÁ

UM ANO FICARÁ COM 20%; DOIS ANOS, 40%; TRÊS ANOS, 60%; QUATRO

ANOS,80% E CINCO ANOS, 100%.

CONCLUSÃO

Por todo exposto, Requer:

a) O deferimento do ingresso dos requerentes no procedimento

administrativo conforme requerido;

b) a continuidade do feito pois o projeto de lei aludido não acabou

Page 11: Resposta ao evento 113

com o pagamento irregular de adicional de função, ao contrário, o

reafirma na medida em que apenas altera a sua nomenclatura,

incorrendo nos mesmos vícios que se apontaram na nota técnica;

c) ordem para o TJBA suspender a gestão remuneratória com base no

balizamento da lei estadual aprovada até que se tenha decisão

definitiva deste PCA, devendo o TJBA cumprir até lá, com a decisão

liminar proferida, ou seja, suspender o pagamento desses

adicionais;

d) que seja aplicada as sanções cabíveis ao TJBA pelo claro

descumprimento da decisão liminar emanada por este conselho e

e) que remeta copia da lei que resultou do Projeto de Lei n°.

18.460/2009 referido para a Procuradoria Geral da Republica a

fim de esta ingresse com adin contra os dispositivos

inconstitucionais ali existentes, que são os mesmos identificados

na nota técnica.

Termos em que,

Pede Deferimento.

Itabuna, 23 de junho de 2010

Diana Deyse Cardoso de Santana