informativo n° 113

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TEORIA DA EVOLUÇÃO: 150 ANOS DE POLÊMICA Relatório de atividades do CRQ-V no exercício de 2008 Sapatos Ecológicos Águas drogadas: a contaminação das águas com produtos farmacêuticos, cosméticos e de higiene pessoal AMBIENTE ARTIGO ESPECIAL Abr-Mai-Jun de 2009 | Ano XIII | N° 113

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artigo especial Águas drogadas: a contaminação das águas com produtos farmacêuticos, cosméticos e de higiene pessoal relatório de atividades do crQ-v no exercício de 2008 sapatos ecológicos Abr-Mai-Jun de 2009 | Ano XIII | N° 113

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Teoria da evolução: 150 anos de polêmica

relatório de atividades do crQ-v no exercício de 2008

sapatos ecológicos

Águas drogadas: a contaminação das

águas com produtos farmacêuticos,

cosméticos e de higiene pessoal

ambiente

artigo

especial

Abr-Mai-Jun de 2009 | Ano XIII | N° 113

Page 2: Informativo n° 113

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editorialíndice3

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ambienteEcologia nos pés

ensino A confusão que Darwin causou

ambienteÁguas Drogadas

especialRelatório 2008

eventosCRQ-V obtém sucesso na participação em eventos

expedienteINFORMATIVO CRQ-V - Av. Itaqui, 45 - CEP 90460-140 - Porto Alegre/RS - Fone/fax: 51 3330.5659 - www.crqv.org.br

Presidente: Paulo Roberto Bello FallavenaVice-Presidente: Estevão SegallaSecretário: Renato EvangelistaTesoureiro: Ricardo Noll

Assessoria de Comunicação do [email protected]. Resp.: Vanessa ValiatiEdição de Arte: Letícia Lampert

Colaboração: Camila VargasEstagiário: Marcos BertoncelloTiragem: 9.000Impressão: Ideograf

números do conselhoDOCUMENTOS JAN/FEV/MAR

ART’S emitidas 1.390

Registros Definitivos 152

Registros Provisórios 106

Certidões 12

Processos Analisados 39

Nesta edição, o Informativo relembra a Teoria da Evolução. Há 200 anos o mundo ganhava um símbolo revolucionário da ciên-cia: Charles Darwin. Com a Teoria da Evolução, ele impulsionou a biologia que conhecemos hoje, a medicina e a biotecnologia. Entre-tanto, suas teorias acabaram ge-rando polêmica nas instituições

sorteio

atenção

de ensino, colocando em oposi-ção os criacionistas (adeptos da teoria religiosa) e os evolucionistas.

Também falamos de moda sustentável, com os sapatos eco-lógicos e trazemos à tona a po-luição das águas. Desejamos boa leitura a todos e parabenizamos a todos os profissionais da Química pelo seu dia – 18 de junho.

O CRQ-V informa que, seguindo o proposto pela Resolução Normativa nº218 do Conselho Federal de Quími-ca, passou a utilizar a expressão Ano-tação de Função Técnica – AFT, ao in-vés de Anotação de Responsabilidade Técnica – ART. No entanto, é importan-te ressaltar que não há diferença entre ART e AFT, além da forma de denomi-nação.

Saiba mais em www.crqv.org.br

Neste livro, Joe Schwarcz discu-te o surgimento de substâncias que mudaram nossas vidas, alguns erros químicos e a moda de consumir vi-taminas e certos alimentos. Os leito-res encontrarão comentários sobre soja, tomate, antioxidantes, chá, homeopatia, medicina alternativa, ginseng. Os cozinheiros aprenderão os segredos da canja de galinha, do cachorro-quente e do ovo cozido. Os enamorados conhecerão a ciência do chocolate e o poderoso atrativo que é o cheiro do ser amado. Um dos principais objetivos do livro é fazer do leitor um consumidor desconfia-do, que não embarque em propa-

gandas enganosas e pesquisas sem fundamentos. Outra preocupação do autor é explicar por que os pro-dutos ‘naturais’ não são necessaria-mente superiores aos sintéticos - e, portanto, que a química não é algo a ser temido ou evitado.

Para concorrer, envie uma suges-tão de pauta para o próximo Infor-mativo.

Ficha técnica

BARBIES, BAMBOLES E BOLAS DE BILHARAutor: SCHWARCZ, JOE Editora: JORGE ZAHARAssunto: CIENCIAS EXATAS-QUIMICA

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A compulsão das mulheres por comprar sapatos já é conhecida e comprovada nos guarda-roupas femi-ninos. São vários pares, um para cada ocasião. Pensando nisso, o projeto Cal-çados Verdes com Componentes Eco-lógicos foi desenvolvido. Ele visa mini-mizar o impacto ambiental gerado na fabricação destes milhares de sapatos

A ideia foi desenvolvida pelos pes-quisadores do Laboratório de Química Industrial da PUC/RS. Os profissionais viabilizaram a inserção de materiais re-ciclados na fabricação dos sapatos. As opções: casca de coco, chifre, retalhos de madeira e de palmilhas, restos de polímeros e de poliuretano. A parceria do projeto foi realizada com o Instituto By Brasil, Associação Brasileira de Em-presas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintencal) e re-cursos financeiros da Finep e Sebrae.

Segundo o coordenador da pes-quisa, Marcus Seferin, o estudo é feito com a ferramenta “avaliação de ciclo de vida”, a qual se avalia a entrada e a saída do calçado, desde a extração da matéria-prima até o transporte. “Bus-camos materiais naturais da região para minimizar o gasto de energia, utilizando a tecnologia para reduzir os impactos ambientais”, explica Seferin.

Outra forma de preservar o meio ambiente é não desperdiçar materiais. Os descartes na produção de sapatos sintéticos e de couro também são re-aproveitados. O processo de reutili-zação baseia-se na fragmentação das sobras, misturadas ao material “de primeira mão”, e depois são injetados em saltos, palmilhas e nas “meias pa-tas” (nome dado à sola mais espessa, que ajuda a sustentar o peso do cor-po). “Para que o produto fique com a mesma resistência, o segredo deste processo está na dosagem dos mate-riais”, esclarece o professor.

O procedimento na fabricação de um calçado exige conhecimento para que todas as etapas sejam feitas com qualidade. Cada empresa tem a sua

ecologia nos pés tarefa específica, como a produção do dilatex, a gotinha esponjosa da palmi-lha que dá conforto na parte do calcanhar. Todas devem estar conscientes dos impactos ambientais que ocasionam com a forma convencional de fabri-cação de sapatos. Em alguns procedi-mentos, não se pode eliminar a utiliza-ção de produtos químicos, mas acabar com a contaminação. Como é o caso da metalização dos calçados, que, a vácuo, não libera substâncias na at-mosfera.

PRODUTO FINALDepois de selecionarem os mate-

riais que correspondem às necessida-des ecológicas do projeto, os pesqui-

sadores estão focados nos resultados. Para ajudar nessa tarefa, um software faz os cálculos com mais precisão, criando um cenário de comparação. A data de término do projeto está mar-cada para setembro deste ano. Com isso, os pesquisadores mostrarão, sob forma de números, como é possível a fabricação ecológica de sapatos.

Mesmo antes disso acontecer, re-sultados positivos são visíveis com a ajuda do estilista e coordenador da Assintecal, Walter Rodrigues. São os ecoshoes que desfilam nas passarelas, nos pés das modelos mais famosas. A nova coleção já está sendo produzida para deixar as mulheres loucas por sa-patos ecológicos.

ambiente

Div

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ção

Modelos produzidos por Walter Rodrigues

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ensino

4

No dia 12 de fevereiro de 1809, nas-cia um paradoxo moderno: Charles Ro-bert Darwin. Considerado um símbolo revolucionário da ciência, por causa da Teoria da Evolução, ele impulsionou os avanços da biologia atual, incluindo a medicina e a biotecnologia. Mas não é sobre a ótica científica que Charles Da-rwin causou polêmica na sua época, que continua ainda nos dias de hoje. O grande mistério está na relutância, às vezes incômoda, por parte de pessoas, algumas demasiadamente religiosas, contra as suas ideias.

Essa questão é tão relevante que até mesmo na Inglaterra, país natal de Darwin, existe um número considerá-vel de pessoas que duvidam de suas

a confusão que darwin causou

teorias ou até mesmo as veem como pura enganação. Nos Estados Unidos, lugar de universidades de renome, há instituições de ensino que negam os ensinamentos do britânico nas suas salas de aula. Então como explicar a sonegação do evolucionismo na maio-ria dos países? Para compreender essa polêmica, deve-se conhecer a trajetória desse naturalista.

No passado, os cientistas propu-nham que a vida no planeta Terra era resultado de uma manifestação divi-na. A natureza e os surpreendentes acontecimentos que nela acontecem seriam possíveis somente por forças superiores. O próprio relato, no livro Gênesis, sobre o dilúvio bíblico era

usado para esclarecer os fósseis de dinossauros encontrados por pesqui-sadores. Considerava-se que esses ani-mais não embarcaram na Arca de Noé e consequentemente foram extintos. Foi preciso que a publicação do livro “A Origem das Espécies” trouxesse in-dagações para as pessoas e desmen-tissem os biólogos. De acordo com a história, Darwin provocou um espanto à Igreja, que jamais cogitava que al-guém pudesse desafiar o criacionismo de Deus. A sociedade ficou perplexa com as teses do naturalista inglês. Afi-nal, aceitar que o homem não era fruto de uma ação divina, e que ainda tinha um parentesco comum ao macaco, foi complicado naquela época.

Para tal confronto contra a podero-sa entidade religiosa, de fato, Darwin reuniu um vasto contingente de evi-dências e experimentos para formular sua teoria do evolucionismo. Foi entre 1831 e 1836 que o garoto britânico de 22 anos protagonizou uma aventura em viagem a bordo do H.M.S Beagle, pequeno navio de exploração cientí-fica; um veleiro de 27 metros da Ma-rinha inglesa, onde ele ficou instalado numa minúscula cabine (onde mal ca-bia) para fazer suas pesquisas, escre-ver seu diário de bordo e descansar. Darwin embarcou para servir, como cavalheiro, de companhia ao capitão inglês Robert Fitzroy. Durante esses cinco anos, o jovem cientista começou a se interessar pelo mundo natural.

No retorno à Inglaterra, ele havia recolhido mais de 1,5 mil espécies em frascos com álcool e quase 4 mil preservadas. Charles Darwin visitara quatro continentes, inclusive desem-barcou no Brasil. Conheceu a Bahia e o

Há 150 anos, o naturalista britânico publicava o polêmico livro “A Origem das Espécies”, criando

controvérsias que ultrapassaram o campo da ciência, indo de encontro às crenças religiosas

MARCOS BERTONCELLO

Não é a espécie mais forte que sobrevive, tampouco a mais inteligente. É a mais adaptável às mudanças.

Charles Darwin

““

Exposições exibem vida e obra do naturalista britânico

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Rio de Janeiro – e a escravidão que ali reinava - mas ficou eufórico com sua passagem pela Mata Atlântica. “O dia passou prazerosamente. Prazer, entre-tanto, é uma expressão fraca para de-monstrar o sentimento de um natura-lista que, pela primeira vez, perambula pela floresta brasileira”, relatou em seu diário. O Beagle deu a volta pela América do Sul e foi parar, no dia 15 de setembro de 1835, na Ilha de Ga-lápagos, conjunto de ilhas situado no Oceano Pacífico, onde o naturalista conseguiu desenvolver sua teoria. Lá foi possível reparar que muitas espé-cies eram semelhantes às que existiam no continente, porém apresentavam pequenas diferenças de uma ilha para outra. Com uma biodiversidade eleva-da, Galápagos proporcionou a Darwin compreender a evolução da natureza. Sua principal descoberta estava nos pássaros tentilhões, cujos bicos apre-sentavam formatos diferentes de acor-do com o hábitat, muito em virtude do seu tipo de alimentação.

De volta à Inglaterra, Charles Da-rwin começou a escrever a obra “A Ori-gem das Espécies” em 1838. Sabendo de sua polêmica repercussão, ele foi publicá-la somente vinte anos mais tarde. A viagem de fato o mudou, pois, antes dela, ironicamente, ele estava sendo preparado para ser pastor da Igreja Anglicana. Mesmo com sua forte teoria, o naturalista preferiu não citar a Igreja em seu livro, muito menos afir-mar que ela estava errada. De acordo com suas biografias, Darwin manteve sua fé religiosa até os últimos anos de sua vida. Após o lançamento do best-seller, os cientistas começaram a aceitar a hipótese evolucionista. A noção da seleção natural persistiu até 1953, quando, a partir da descoberta do DNA, foi comprovada integralmen-te. Ao longo dos anos, os biólogos se comprometeram a explicar as ques-tões em aberto no evolucionismo. Se no campo da ciência havia dedicação nas pesquisas, a área religiosa ficou irritada com as novas ideias. A des-coberta de Darwin causou espanto aos religiosos, visto que enfraqueceu o único bom argumento disponível para a existência de Deus. Se o poder divino não é responsável por todas as maravilhas da natureza, sua presença só poderia ser realmente sentida na fé de cada um, o que não explica tudo.

Essa irritação refletia como descrença na população. Ou seja, concordar com Darwin significa aceitar que a existên-cia de todos os seres vivos é regida pelo acaso e que não há nenhum pro-pósito maior no caminho do homem na Terra.

Realmente Darwin repercutiu, mas não foi somente por meio de filmes. Impulsionados pelo seu bicentenário, foram organizados diversos eventos neste ano para exibirem a história e o trabalho do naturalista britânico. É o caso da exposição (R)Evolução de Darwin, promovida pelo Museu de Ciências e Tecnologias da PUCRS. Ela foi aberta no dia 24 de março e seu fechamento está previsto para 30 de dezembro. O erre entre parênteses no título – com alusão à palavra revo-lução – ilustra bem o que o cientista causou com suas teorias. O museu está disponível para visitas de terças a domingos, das 9h às 17h. A exposi-ção foi bem planejada e organizada. Praticamente todo primeiro andar do MCT exibe apenas Charles Darwin. Ao entrar, os visitantes já se deparam com uma réplica do Beagle, aquela navio em que o cientista embarcou e, na viagem, recolheu evidências para for-mular sua teoria. Além disso, banners informativos da história, conferências, jogos com o tema biologia, palestras, fósseis de seres humanos em compa-ração com os dos primatas, debates, e até mesmo um boneco de Darwin fei-to de cera, além de entreter, introdu-zem o visitante no contexto científico do darwinismo.

O interessante foi que o museu pre-feriu não confrontar as ideias do evolu-cionismo com o toque divino de Deus.

As pessoas não encontrarão dicoto-mias durante a visita. Um detalhe que passou despercebido por Ana Carolina Flores, de 11 anos, do Colégio Mário Quintana, de Encantado (RS). A escola faz parte da Campanha Nacional das Escolas da Comunidade (CNEC), gru-po educacional que visa a formação de indivíduos, oferecendo serviços em todos os níveis de ensino no país. Ana Carolina e sua turma visitaram o Mu-seu da PUCRS em um agendamento especial para grupos escolares, ideia implantada pelo MCT como forma de incentivo às instituições de ensino. A aluna andou por toda a exposição de Darwin, mas não notou um grande conflito ideológico que vivia naquele momento. Ela deve ter se esquecido das repetidas aulas de religião no co-légio, em que aprendeu o criacionis-mo, porém simplesmente não negou qualquer teoria. “Acho que o homem veio do macaco, mas, lá no começo de tudo, foi Deus quem fez isso aconte-cer”, crê. Parece que esse conflito de pensamentos não atinge os estudan-tes do Ensino Fundamental e muito menos são contraditórios na cabeça deles. Pelo menos não com essa idade. Ao contrário, chega a ser nítido que, para eles, uma teoria complementa a outra e juntas explicam a existência de vida no planeta.

Essa guerra entre ciência e religião, entre razão e fé, parece ser muito mais um atraso e quem sofre com isso é o aluno. Tendo os meios de comunica-ção de massa, como a televisão e a poderosa internet, acessíveis à maio-ria da população, é muito retroativo evitar a discussão de um assunto tão polêmico como é o criacionismo e o evolucionismo.

Darwin reuniu um vasto contingente de evidências para formular sua teoria

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ambiente

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A qualidade da água é um impor-tante indicativo da habilidade de uma nação alcançar o desenvolvimento sustentável. Há alguns anos a água abrangia apenas duas formas de con-taminação: a microbiológica e os de-jetos industriais. Com relação a esta última, a grande preocupação eram os metais pesados.

Atualmente as nações industrializa-das se deparam com outro tipo de po-luição – a contaminação das águas com produtos farmacêuticos, cosméticos e produtos de higiene pessoal (PPCPs – sigla em inglês para Pharmaceuticals and Personal Care Products), pesticidas, nanopartículas e drogas de abuso.

São substâncias bioativas ( que tem efeito sobre os organismos vivos) e es-tão no entorno há décadas. Seus efei-tos sobre o meio ambiente são agora reconhecidos com uma importante área de pesquisa.De acordo com a EPA (Agencia Americana de Proteção Am-biental) os PPCPs incluem :

- Drogas que exigem prescrição médica;

- Drogas veterinárias;-Fragrâncias;- Cosméticos;- Filtros solares;-Produtos nutricionais (vitaminas)

A contribuição individual para o aumento da contaminação ambiental tem sido desconsiderada por longo tempo, mas a detecção destes produ-tos nas águas está sinalizando uma co-nexão entre as atividades de cada um de nós e o meio ambiente. A maioria destes produtos contém nanopartícu-las, que devido ao tamanho (bilionési-ma parte de um metro), disseminam-se facilmente no solo, ar e rios. A nano-prata e a nano-TiO2 são as nanopartí-culas mais amplamente utilizadas.

Nos Estados Unidos e na Europa estudos comprovam a existência de drogas que exigem prescrição médica e medicamentos na água de abaste-cimento. Não são exigidos testes para detectar compostos farmacêuticos na água potável. A azitromicina é um dos 10 medicamentos mais prescritos e fre-quentemente encontrado em amostras de água.

PORQUE DEVEMOS NOS PREOCU-PAR COM ISTO?

No caso de rios , lagos, poços artesia-nos e águas subterrâneas , podem ser con-taminados com esgoto humano e lixões.

COMO?As pessoas ingerem medicamentos

que são metabolizados pelo organis-mo. Parte é aproveitada para curar e a outra parte se transforma em metabó-litos e são excretados por via urinária e vão para o esgoto. Atualmente, as plantas de tratamento não estão equi-padas para remover PPCPs ou outro contaminante irregular.

QUAIS SãO OS RISCOS?Os riscos sobre os humanos e os

organismos aquáticos não são perfei-tamente conhecidos, pois as concen-trações ainda são muito pequenas em algumas regiões. Em 1998, estudos re-alizados por Ankley et al, demonstra-ram que invertebrados, peixes, aves, répteis são afetados e sofrem distúr-bios em funções endócrinas quando expostos a certos contaminantes. Por exemplo, foram encontradas modifi-cações sexuais anormais nos crocodi-los devido a elevadas concentrações de pesticidas organoclorados encon-tradas nos lagos da região central da

Flórida( presença simultânea de ór-gãos masculino e feminino).

Drogas para reposição hormonal e pílulas anticoncepcionais também podem liberar para o meio ambiente o hormônio Estradiol, que é um desr-regulador endócrino (CDE). A subs-tância faz parte de um novo grupo de contaminantes, que pode provocar a produção do vitellogenin por peixes machos, sendo que esta proteína é encontrada apenas nos ovos do peixe fêmea (Rallof-1998) .

Os avanços da tecnologia permi-tem que se detecte e quantifique estes compostos possibilitando a identifica-ção dos efeitos que eles poderão exer-cer sobre a saúde humana e o meio ambiente.Nos Estados Unidos, vários laboratórios recebem verbas gover-namentais para desenvolver projetos e determinar a concentração destes contaminantes no meio ambiente.

A Florida International University (FIU), analisa as águas do Parque Na-cional dos Everglades, trabalho este, realizado pelo Laboratório de Análises Ambientais chefiado pelo Prof. Piero Gardinali, onde tive oportunidade de re-alizar meu trabalho de pós-doutorado.

O laboratório mantém uma rotina de análises e envolve um calendário de coleta de amostras (água, peixes e sedimentos) que devidamente condi-cionadas e refrigeradas são transpor-tadas para o laboratório e analisadas de acordo com os protocolos do EPA.

Os leitores interessados terão opor-tunidade de adquirir maior conheci-mento sobre todos os pontos aqui abor-dados no próximo Congresso Brasileiro de Química (www.abq.org.br/cbq), que será realizado de 4 a 8 de outubro, no Plaza São Rafael em Porto Alegre.

Águas DrogadasÁguas Drogadas

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Águas DrogadasÁguas Drogadas

BIBLIOGRAFIA: 1. http://www.epa.gov/

2. ANKLEY, G. (1998)- Research Plan for Endocrine Disruptors- EPA- US

3. MASTERS, Robert, W. – Pharma-ceuticals andendocrine Disruptors in Rivers and Tap – National Ground Wa-ter Association.

4. RALLOF, Janet (1998) - Drugged Waters: Does It Matters That Pharma-ceuticals are Turning up in Water Sup-plies? Science news. V.153: 187-189

5. NOWACK, Bernd (2008) - Is anything out there? What life cycle perspectives of nano-roducts can tell us about nanoparticles in environ-ment- ScienceDirect www.elsevier.com

6. QUINA, Frank (2004) – Nanotec-nologia e meio ambiente: perspecti-vas e riscos – Química Nova – v.27 no. 6.

7. http://fl.water.usgs.gov/CERP/cerp.html

Elsa Nhuch – PhDAssessora da Presidência do CRQ-V http://viahumida.blogspot.com/

O benzeno – substância poten-cialmente cancerígena – foi encon-trado em refrigerantes. A pesquisa realizada pela Associação Brasilei-ra de Defesa do Consumidor veri-ficou 24 marcas e constatou que 7 continham o composto. Dentre os casos mais preocupantes, estão o da Sukita Zero e da Fanta Laranja Light.

A perigosa substância surge da reação de um conservante, o ben-zoato de sódio, com a vitamina C. Como não há regra para a quanti-dade do composto em refrigeran-tes, usou-se o limite para água po-tável: cinco microgramas por litro. Nas duas marcas citadas acima, a primeira continha 20 microgramas e a segunda 7,5. As cinco demais, que estavam abaixo desse limite, são os refrigerantes Dolly Guaraná, Dolly Guaraná Diet, Fanta Laranja, Sprite Zero e Sukita. A associação relatou que é difícil estudar a re-

Benzeno é encontrado em refrigerantes

lação direta entre o benzeno e o câncer em humanos, mas que já se sabe que a substância tem alto potencial carcinogênico e que, se consumida regularmente, pode favorecer tumores. O composto vem sendo relacionado especial-mente a leucemias e, mais recen-temente, também ao linfoma.

Foram reprovados na análise também a Fanta Laranja, o Gra-pette, o Grapette Diet e a Sukita, que tinham os corantes amarelo crepúsculo – segundo estudos, favorece a hiperatividade infantil – e amarelo tartrazina – com alto potencial de alergia. O primeiro corante já foi proibido inclusive na Europa. A Coca-Cola, respon-sável pela Fanta, afirmou que cumpre a lei e que os corantes são descritos no rótulo. Já a Am-bev, que fabrica a Sukita, informou que atende à legislação brasileira.

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8

especial

relatório de atividades no exercício de 2008

1. REUNIÕES E ATIVIDADES DO CON-SELHO EM 2008

O Conselho Regional de Quimica 5ª Região realizou sete reuniões plenárias, nas datas de quatorze de março, vinte e cinco de abril, treze de junho, primei-ro de agosto, dezenove de setembro, trinta e um de outubro e dezenove de dezembro. Nessas reuniões plenárias, o Conselho examinou e aprovou decisões em 1788 processos administrativos refe-rentes à fiscalização do exercício da pro-fissão de químico, relativos a registros de profissionais de todas as categorias, à re-gularização da situação de empresas, ao exame de infrações apuradas pelo Setor de Fiscalização e aplicação de sanções.

Foi concedido o registro, em caráter definitivo e provisório, no exercício de 2008, a 1.313 diplomas de profissionais da química. Foram registrados 594 pro-fissionais de nível superior e 471 profis-sionais de nível médio.

2. movimento do setor de re-gistros

O setor de Registros do Conselho Regional de Química da 5ª Região regis-trou os seguintes índices de movimento, correspondente ao exercício de 2008.

5850 ART’s

658 Carteira Definitva

602 Carteira Provisória

1367 Substituição de Carteira

237 Empresas Registradas

3. atividades do setor JUrídicoEm 2008, o Departamento Jurídico

concentrou suas atividades nas cobran-ças administrativas prévias ao ingresso de ações de Execução Fiscal, priorizando a regularização dos administrados de forma amigável:

17.002 Cobranças administrati-vas prévias

1.820 Execuções Fiscais (em andamento)

389 Embargos à execução (em andamento)

259 Outras ações (em anda-mento)

277 Notificação de débito

R$ 707.633,18

Valores recebidos pelo setor

*Valores obtidos após o ingresso do exe-cutivo fiscal.

4. RELAÇãO DO SETOR DE PROTOCOLOO Setor de Protocolo, no exercício de

2008, os números do departamento.

18.288 Protocolos

107 Processos / Piscinas

20 Processos / Internos

950 Processos / Profissionais

676 Processos / Empresas

1733 Processos / Administrativos

0 Processos / Comissão de Ética

5. atividades do setor de Fis-caliZação

As inspeções foram feitas nos muni-cípios localizados na seguintes regiões: Alto do Jacuí, Central, Centro Sul, Fron-teira Noroeste, Fronteira Oeste, Hortên-sias, Litoral, Médio Alto Uruguai, Metro-politana, Missões, Nordeste, Noroeste Colonial, Norte, Produção, Serra, Sul, Vale do Taquari, Vale do Caí, Vale do Pa-ranhana, Vale do Rio Pardo e Vale dos Si-nos. Ao todo foram percorridos 120.208 quilômetros pelos quatro agentes fiscais do Conselho regional de Química da 5ª Região. O número total de vistorias che-gou aos 2.171, com 333 relatórios que geraram representação. Além de conta-bilizar 110 multas geradas pela fiscaliza-ção do Conselho.

6. atividades do setor de co-mUnicação

As atividades do setor deram conti-nuidade ao programa de comunicação

que visa atingir as escolas e universida-des do Estado, além de promover e di-vulgar a marca CRQ-V e o slogan “A vida é nosso principal elemento” por todo o Estado.

O investimento em mídia se deu por meio de anúncios em jornais e apoio do programa Algo Mais, apresentado por Viviane Pedro, da emissora Pampa. A programação inclui 16 entrevistas com profissionais da química e nove maté-rias que ressaltavam a importância da química no dia-a-dia da sociedade. Ain-da no quesito mídia, continuamos com a assessoria da empresa Século Comu-nicações S/A para a criação e produção de material gráfico e planos de comuni-cação.

O Conselho Regional de Química da 5ª Região distribui e trabalha atualmente com a seguinte material de divulgação:

- Informativo do CRQ-V, de periodi-cidade bimestral, distribuído a todos os profissionais e empresas em situação fi-nanceira regular junto ao Conselho e às universidades e escolas técnicas;

- Informação aos profissionais da química sobre a fiscalização e instruções para registros profissionais;

- Folder institucional, explicando o funcionamento da entidade;

- Chaveiros, adesivos, canetas, pas-tas, bottons e blocos de anotação;

- Material informativo para Escolas e Universidades;

- Envio de newsletter, com notícias relevantes a todos os profissionais ca-dastrados no site;

- Sorteio de livros (O Mesmo e o Não Mesmo, de Robson Fernandes de Fa-rias, O Sonho de Mendeleiev, de Paul Strathern, Os Botões de Napoleão, de Penny Le Counter e Jay Burreson, I Ma-peamento dos Agrotóxicos Utilizados no Rio Grande do Sul, da Câmara de Agr-tóxicos do CRQ-V, Os Impérios da Quí-mica Moderna, de Jacques Bergier e As Revoluções de Ferran Adrià, de Manfred Lamberdière);

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- Sorteio de vagas para cursos pro-movidos pela ABQ/RS

7. delegacia regionalEm março foram iniciadas as ativida-

des na primeira delegacia regional do CRQ-V na cidade de Farroupilha. O ob-jetivo é prestar serviço a mais de 3 mil profissionais da serra gaúcha.

8. eleição para presidenteConforme a RN 205 de 24 de outubro

de 2006 foi realizada no dia 22 de feve-reiro na sede do Conselho a eleição para presidente. A Assembléia de Conselhei-ros reelegeu para o cargo de presidente, o químico Paulo Roberto Bello Fallavena para cumprir o mandato de 01/08/2008 a 31/07/2011.

9. dia do QUímicoPara comemorar o Dia do Químico foi

realizada em parceira com a Associação Brasileira de Química (ABQ/RS), Sindica-to do Químicos (Sinquirs), Sindicato da Industrias Químicas (Sindiquim) e da So-ciedade Brasileira de Química (SBQ/RS) a palestra “Química: perspectiva para o futuro” apresentada pelo presidente Paulo Roberto Bello Fallavena. O evento ocorreu no dia 20 de junho na PUCRS. A noite os químicos foram recebidos no restaurante Panorama, no prédio 40 da universidade. Na ocasião, o destaque foi o lançamento da Academia Riogranden-se de Química, criada para congregar os segmentos da atividade Química no Estado.

10. oUvidoriaA Ouvidoria realizou cerca de 3.600

atendimentos durante o ano de 2008. Dentre as demandas, estão os pedidos de informação sobre o registro profissio-nal, novas carteiras, pagamento de anui-dades e taxas, atribuições dos químicos, responsabilidades técnicas, denúncias, reclamações e também elogios quanto ao atendimento do CRQ. O contato com o público foi feito via e-mail ([email protected]), telefone e pessoalmente na sede do CRQ .

11. eventosO Conselho Regional de Química da

5ª Região participou como co-patroci-nador (prestando auxílio financeiro ou de divulgação) de diversos eventos. En-tre eles, podemos destacar:

- VII Olimpíada de Química do Sul de março a outubro, na Fundação Es-cola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, em Novo Hamburgo, RS;

- IV Workshop de Analista de Resídu-os Agrotóxicos do Estado do RS, de 27 a 29 de junho de 2007, promovido pela faculdade de farmácia da UFRGS, em Porto Alegre/RS;

- 14ª Jornada Nacional de Iniciação Científica, de 8 a 13 de julho promovida pela SBPC, em Belém do Pará/PA;

- II Seminário Internacional de Quí-mica Analítica – Aplicações na Química Forense, 07 e 08 de agosto, em Porto Alegre/RS;

- VII Semana de Química e II jornada de Interna de Trabalhos Técnico - Cientí-ficos em Química, de 20 a 24 de agosto, no CEFET, em Pelotas/RS;

- X Semana Acadêmica de Engenha-ria Química, de 14 a 18 de agosto, na FURG, em Rio Grande/RS;

- 27º EDEQ (Encontro de Debates de Ensino da Química), de 18 a 20 de outu-bro, na URI, em Erechim/RS;

- V Semana Acadêmica de Química, de 02 a 04 de outubro, na Faculdade de Química da PUCRS, em Porto Alegre/RS;

- X Semana Acadêmica de Engenha-ria de Alimentos, de 16 a 19 de outubro, na FURG, em Rio Grande/RS;

- I Semana Acadêmica do Curso de Química-Licenciatura, de 29 de outubro a 1º de novembro, na FURG-RS, em Rio Grande/RS;

- Semana de iniciação Científica em Gestão Ambiental de 05 a 09 de setem-bro, no CEFET, em Pelotas/RS;

- I Workshop “Obtenção e aplicação de enzimas de interesse para indústria de alimentos”, 20 de março, na FURG, Rio Grande/RS.

12. palestrasDurante o ano foram realizadas 36 pa-

lestras distribuídas em diversas univer-sidades e escolas técnicas do Estado. O foco das apresentações foi a questão do CRQ e os profissionais da química, orien-tando os estudantes para o ingresso no Conselho. Além disso, a importância do registro aos profissionais foi destacada e explicada o seu funcionamento. Em mé-dia cerca de 4 mil estudantes assistiram as palestras apresentadas pelos Conse-lheiros do CRQ-V ou representantes.

13. FormatUrasO Conselho Regional de Química da

5ª Região garante presença nas forma-

turas dos acadêmicos dos cursos ligados à química. Formam elas:

- Química Industrial e Licenciatura – URI, Erechim

- Técnico em Química - Fundação Es-cola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, Novo Hambrugo (RS)

- Química Industrial, Licenciatura e Bacharel – Ulbra, Canoas (RS)

- Química Industrial, Licenciatura e Bacharel – UFRGS, Porto Alegre (RS)

- Licenciatura – FURG, Rio Grande (RS)- Engenharia Química - FURG, Rio

Grande (RS)- Química Industrial e Licenciatura –

UFSM, Santa Maria (RS)- Química Industrial – Unisc, Santa

Cruz do Sul (RS)- Química Ambiental – UFPel, Pelotas (RS)- Bacharel e Licenciatura – UFPelol-

tas, Pelotas (RS)- Química Ambiental – UCPelotas (RS)- Química Industrial e Licenciatura –

URI, Erechim (RS)- Química Industrial e Licenciatura –

PUC, Porto Alegre (RS)- Bacharel e Licenciatura – UPF, Passo

Fundo (RS)- Licenciatura – URI, Santo Ângelo (RS)- Química e Licenciatura – URI, Frede-

rico Westphalen (RS)- Química – Ulbra, Canoas (RS)- Química Industrial – Unisc, Santa

Cruz do Sul (RS)- Química Industrial de Alimentos –

Unijuí, Ijuí (RS)- Técnico em Química – Colégio Dom

Feliciano, Gravataí (RS)- Engenharia de Bioprocessos e Tec-

nologia - UERGS, Bento Gonçalves (RS)- Técnico em Química - Colégio Lute-

rano Concórdia, Canoas (RS)- Técnico em Química – Fundação

Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, Novo Hambrugo (RS)

- Química Industrial, Bacharel e Li-cenciatura – UFRGS, Porto Alegre (RS)

- Técnico em Meio Ambiente - Colé-gio Coração de Maria, Esteio (RS)

- Técnico em Química – Colégio Con-temporâneo, Camaquã (RS)

- Técnico em Química – Escola Técni-ca Municipal Farroupilha, Triunfo (RS)

- Técnico em Química – Colégio Dom Feliciano, Gravataí (RS)

- Química – URI, Erechim (RS)- Técnico em Meio Ambiente - Colé-

gio Coração de Maria, Esteio (RS)- Licenciatura – URI, Santo Ângelo, (RS)

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eventos

O auditório do Conselho Re-gional de Química está pronto para abrigar cursos, palestras, ple-nárias e outros eventos. A inaugu-ração ocorrerá no dia 18 de junho, quando é comemorado o Dia do Químico, e contará com palestras de profissionais de renome.

Com capacidade para 100 lu-gares, o espaço foi construído para melhorar o atendimento aos profissionais. O local foi elabo-rado pensando na segurança do ambiente, facilidade de acesso e comodidade.

As novas instalações intensi-ficarão o fluxo de cursos na área da química, auxiliando na qualifi-cação profissional. Além disso, o CRQ-V estabelecerá parcerias com entidades ligadas à área científica para ampliar a oferta de eventos e integração entre as disciplinas.

crQ-v tem novo auditório

Em comemoração ao Dia do Quí-mico, o Conselho Regional de Quími-ca da 5º Região promoverá as pales-tras “Nanopartículas em cosméticos: preparação, caracterização físico-química e aplicações”, com a doutora em Ciências Farmacêuticas Renata Raffin, “Oportunidades profissionais no âmbito da produção mais limpa”, o engenheiro químico e consultor em legislação ambiental Eduardo Mc-Mannis Torres, e “Utilização de blogs na pesquisa científica”, com o PhD em Lógica e Teoria da Computação, Luis da Cunha Lamb.

As palestras têm o objetivo de reunir os profissionais e estudantes da área para o debate acerca da valo-rização da profissão. A ocasião servirá

palestras marcam dia do Químico

também para inaugurar o novo audi-tório do CRQ-V.

O encontro será realizado no dia 18 de junho na sede do Conselho. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail [email protected]. As vagas são limitadas e destinadas a profissionais, estudantes, técnicos e demais interessados pela área quí-mica. Mais informações no site www.crqv.org.br ou pelo telefone (51) 3330 5659

serviço:

Quando : 18 de junhoOnde: sede do CRQ-VQuanto: gratuitoInformações: (51) 3330 5659 ou [email protected]

Depois da criação da delega-cia de Farroupilha, agora é a vez do município de Passo Fundo sediar os serviços do Conselho Regional de Química.

Os registrados no Conselho podem utilizar os serviços de protocolo e entrega de docu-mentos, informações e pedidos variados

Desde o dia quatro de maio a delegacia está atendendo no en-dereço General Neto n° 386, sala 607. Mais informações pelo te-lefone (54) 3312 0124 ou e-mail [email protected] .

Passo fundo sedia nova delegacia do crQ-v

Afetada pelos efeitos da crise mundial, a indústria gaúcha so-freu sua maior retração em quase 20 anos. A comparação foi feita entre os resultados do primeiro trimestre de 2009 e o mesmo pe-ríodo do ano passado.A área quí-mica do Rio Grande do Sul teve o maior recuo segundo o Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS).

A queda gaúcha foi de 14,2%. De um total de 17 diferentes atividades industriais analisa-das no trimestre, 15 apontaram baixas. No acumulado do ano, todas as variáveis avaliadas indi-cam quedas expressivas. Devido ao desempenho das exporta-ções, o faturamento da indústria apresentou recuo de 16,4%. No

cenário nacional, os números são preocupantes. A produção industrial também reduziu o rit-mo em março: 0,7% se comparar com o mês anterior. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ainda mostram que a queda de 14,7%, em rela-ção ao mesmo período de 2008, foi a maior desde o primeiro tri-mestre de 1991.

Confira a tabela das duas in-dústrias que tiveram mais:

RECUO – Química > -28,6%Metalurgia básica > -26,5%

AVANÇO –Têxtil > +2,5%Vestuário > +0,7%

indústria Química foi a Que mais recuou

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agenda 2009

JUnho20

IX CURSO DE TRANSPORTE •DE CARGAS PERIGOSAS

Rua Dr. Flores, 307 – 6º andar Centro – Porto Alegre/RSInformações: (51) 3072 6508 ou [email protected]

26 e 27COSMETOLOGIA•

Rua Dr. Flores, 307 – 6º andar Centro – Porto Alegre/RSInformações: (51) 3225 9461 ou [email protected]

JUlho10 e 11

GERENCIAMENTO DE •RESÍDUOS SÓLIDOS

Rua Dr. Flores, 307 – 6º andar Centro – Porto Alegre/RSInformações: (51) 3225 9461 ou [email protected]

17 X CURSO DE TRANSPORTE •DE CARGAS PERIGOSAS

Rua Dr. Flores, 307 – 6º andar Centro – Porto Alegre/RSInformações: (51) 3072 6508 ou [email protected]

18TECNOLOGIA DE PRODUÇãO •MAIS LIMPA NA INDÚSTRIA

Rua Dr. Flores, 307 – 6º andar Centro – Porto Alegre/RSInformações: (51) 3225 9461 ou [email protected]

academia riograndense de Química tem seus Primeiros

condecorados

A Academia Riograndense de Química lançada em 2008, marcará presença no Dia do Químico deste ano. Com o intuito de valorizar os diferentes segmentos da atividade química, a Academia vai condeco-rar profissionais e/ou empresas que se destacaram no setor em 2008.

Os premiáveis farão parte das

seguintes categorias: profissionais, professores, pesquisadores, estu-dantes e empresas. No dia 19 de junho serão concedidos os títulos de acadêmicos ao engenheiro quí-mico Nelson Calafate, o engenheiro químico Jair Foscarini, o químico industrial e empresário Paulo Velhi-nho, e o geneticista Flávio Lewgoy.

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